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1 Tópicos Avançados WEB Prof. Erwin Alexander Uhlmann SEM, SEO, Padrões WEB do W3C e SVG UHLMANN, Erwin Alexander. Tópicos Avançados Web. Instituto Siegen. Guarulhos, 2013.

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1

Tópicos Avançados WEB

Prof. Erwin Alexander Uhlmann

SEM, SEO, Padrões WEB do W3C e SVG

UHLMANN, Erwin Alexander. Tópicos Avançados

Web. Instituto Siegen. Guarulhos, 2013.

2

Agradecimentos

Agradeço à minha esposa Kátia por entender

minha ausência, meus pais Mirtes e Günter por

terem criado meu caminho, aos meus alunos que

viabilizaram este trabalho e a todos os autores

de livros e bibliotecas que consultei para que

pudesse devidamente embasar este.

3

Sumário

Introdução ....................................................................................................................... 5

Aula 1 ................................................................................................................................ 6

Pré-requisitos ............................................................................................................... 6

Fontes de referência................................................................................................ 6

Referências .............................................................................................................. 6

Os mecanismos de busca da internet ..........................................................................7

SEO ................................................................................................................................... 8

1º Escolha do servidor .................................................................................................. 8

2º Validação no W3C .................................................................................................... 9

3º Estruturação HTML ................................................................................................. 10

Título........................................................................................................................ 10

Palavras-chave ........................................................................................................ 10

Heading Tags .......................................................................................................... 12

Como escrever para web? ...................................................................................... 13

Relevância ............................................................................................................... 14

Imagens na Web ..................................................................................................... 15

URI ........................................................................................................................... 16

Exercício 1: Criar um modelo de site otimizado ........................................................ 16

Aula 2 ............................................................................................................................... 17

Black, Gray e White Hat .............................................................................................. 17

Black Hat ................................................................................................................. 17

SEM ................................................................................................................................. 20

Mensuração e criação de métricas ........................................................................... 20

Metas ....................................................................................................................... 21

Indicadores.............................................................................................................. 22

4

Padrões e recomendações do W3C .............................................................................. 24

Web Design e Aplicações .......................................................................................... 24

Arquitetura Web ........................................................................................................ 24

Web Semântica .......................................................................................................... 24

Tecnologia XML .......................................................................................................... 25

Web Services ............................................................................................................... 25

Web de Dispositivos ................................................................................................... 25

Navegadores e Ferramentas de Autoria ................................................................... 25

Web Design e Aplicações .......................................................................................... 26

Web Semântica ............................................................................................................... 27

Bibliografia ..................................................................................................................... 44

Tabelas

Tabela 1 - Tabela do Banco de Dados do buscador ....................................................... 10

Figuras

Figura 1 - Tempo de resposta do site .............................................................................. 8

Figura 2 - Legenda da figura 1 .......................................................................................... 9

Scripts

script 1 - HTML sem validação ......................................................................................... 9

5

Introdução

Tópicos Avançados Web refletem os aspectos que não compõem uma disciplina,

mas fragmentos para compô-la. Estes fragmentos tratam dos assuntos mais

recentes que poderão se tornar padrão ou moda na internet em pouco tempo.

O objetivo deste trabalho é demonstrar alguns dos assuntos mais importantes e

novos do mundo Web, como a otimização de sites para os mecanismos de busca, a

forma e as técnicas de publicação de textos, a indexação de imagens e o trabalho a

ser realizado para poder disponibilizá-las para os mais diversos dispositivos sem

perda de qualidade e ainda tratar dos padrões em estudo do W3C.

A partir destes estudos, para quem procura entender na prática a teoria

disponibilizada pelos livros e os órgãos de estudo, esta apostila poderá auxiliá-lo

nesta busca e quem sabe, na construção dos itens mais recentes para criar um site

dentro do que há de mais recente no mercado.

Viele Spass!

Divirta-se!

6

Aula 1

Pré-requisitos

Fontes de referência

Referências

GABRIEL, Martha. SEM e SEO: dominando o marketing de busca. Ed. NOVATEC. São

Paulo, 2009.

DEITEL, H. M. XML, como programar. Ed. Bookman. Porto Alegre, 2003.

SILVA, Maurício Samy. Fundamentos da SVG. Ed. Novatec. São Paulo, 2012.

ERL, Thomas. SOA: Princípios do design de serviço. Ed. Perason Prentice Hall. São

Paulo, 2009.

PRESSMAN, Roger S. LOWE, David. Engenharia Web. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2009.

CYBIS, Walter. Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. Ed.

Novatec. São Paulo, 2007.

Revista.br (http://www.cgi.br/publicacoes/revista/)

Revista Computação Aplicada

(http://revistas.ung.br/index.php/computacaoaplicada)

Tecnologia Web I

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia01.php?user_mat01=UnG%2

0-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20I

Tecnologia Web II

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia02.php?user_mat02=UnG%

20-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20II

7

Tecnologia Web III

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia03.php?user_mat03=UnG%

20-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20III

Tecnologia Web IV

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia05.php?user_mat05=UnG%

20-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20IV

Os mecanismos de busca da internet

De forma bem simples e rápida, os primeiros mecanismos de busca como o Yahoo!

eram simples repositórios de links de sites organizados por assunto. Isto dificultava

muito encontrar o assunto desejado, apesar de estar nele, o site que iria trazer

exatamente aquilo que você desejava poderia levar horas ou mais para ser

encontrado.

O Google percebeu isto e decidiu então levar a busca há um novo nível. A

relevância.

Se você gosta de tecnologia e recomenda o site X, ele pode ser interessante, mas se

ele for recomendado pelo site da Sociedade Brasileira da Computação (SBC), isto

terá muito mais peso, muito mais relevância!

Veja modelo de exemplo de Crawler.

E o Google se valeu deste raciocínio para criar seu algoritmo de busca.

Como então obter melhores posições nos mecanismos de busca?

Então vamos começar!

8

SEO

Search Engine Optimization (SEO) é uma técnica que auxilia a otimização de como

se construir um site. Vamos aos principais passos.

1º Escolha do servidor

O tempo de resposta do servidor é fundamental. De forma geral ele deve ser

inferior à 1 segundo, podendo até ser inferior à 2 segundos. O servidor deve ter

banda suficiente para suprir este tempo. Se estiver superior, troque de máquina, de

ip ou verifique se você não está na mesma máquina que muitos sites ou que sites

grandes. Alguns sites que podem te auxiliar: http://tools.pingdom.com/ ou ainda

http://webwait.com/

Figura 1 - Tempo de resposta do site

9

Figura 2 - Legenda da figura 1

Estar disponível também é fundamental, claro! Nunca deixe seu site fora do ar! Crie

um ambiente de produção não indexado, mas não o coloque como “em

construção”!

2º Validação no W3C

As páginas devem estar validadas, ou ao menos terem sido criadas dentro dos

padrões corretos do W3C. Verifique, valide!

http://validator.w3.org/

As tags do HTML são os metadados no documento de origem. Estes metadados

devem coincidir com os do banco de dados do buscador. Caso você crie uma página

de forma errada o buscador irá indexar seu site de forma errada. Isto poderá ter

algumas consequências graves como a desqualificação por estouro de relevância ou

falta de ordem das TAGs. Veja o exemplo:

<html>

<head>

<title>Título da Página</title>

</head>

<body>

<h1>Página XPTO

<p>Texto da página</p>

</body>

</html>

script 1 - HTML sem validação

Imaginando o Banco de Dados do Buscador:

10

Tabela 1 - Tabela do Banco de Dados do buscador

site_id title h1 p ...

231 Título da Página Página XPTO <p>Texto da página</p>

232 Site de Jogos... Bem vindo aos Jogos! Os melhores jogos... ...

3º Estruturação HTML

Título

<title>Seu site – slogan que descreva o site</title>

Utilize até 70 caracteres, podendo com alguma penalidade (O Google ignora) até 90

caracteres.

Palavras-chave

<meta name="keywords" content="Até 6 palavras, separadas por vírgulas

e não mais do que 200 caracteres">

Use as principais palavras também no título!

Poder das palavras-chave.

Você pode escolher até 6 palavras-chave, mas e se você escolher somente uma?

K = (1/Q)/P

onde: K é o poder da palavra, Q é a quantidade de palavras chave e P é o valor

posicional da palavra, ex.:

Site, Design, programação, software, web designer, inteligente.

O poder da palavra-chave Site:

K = (1/6)/1 | K = 0,166...

Para a palavra-chave Inteligente:

K = (1/6)/6 | K = 0,027...

Vamos supor então que outro site faça a palavra e-commerce como sua única

palavra chave:

K = (1/1)/1 | K = 1

O que se pode concluir é que se você tem uma única palavra-chave, ela tem força

total, se você tem 6, a posição determina seu potencial e se você decidir ocupar

todos os 255 caracteres legíveis dos buscadores com 20 palavras-chave...

Posição 1 Posição 2 Posição 3 Posição 4 Posição 5 Posição 6

11

K = (1/20)/1 | K = 0,05

E a 20ª palavra...

K = (1/20)/20 | K = 0,0025

Ok, e o que significa isto?

Se você escolheu uma palavra com coeficiente 0,05 e seu concorrente for 0,166,

adivinha quem ganha???

Se isto lhe ajudar, tente no Excel:

A fórmula em B1 é

=(1/B2)/B3

Entendi o poder da quantidade e o posicional. Mas quais palavras devo escolher?

Escolha das palavras

Você deve imaginar que a palavra carro deva ser bem concorrida, assim como

notebook, livro, CD, entre outras.

Comece pelas palavras menos genéricas e mais específicas, que te descrevam

melhor. Ex.:

Criação de sites, Software de Criação de Sites, Criar site sem

conhecer programação, Gerenciador de conteúdos, criar site sem web

designer.

Sim, elas podem ser duplas, triplas ou até frases!

Escolhidas as palavras-chave, inclua-as no início do título (title).

Outra fonte de pesquisa é o

https://adwords.google.com/select/KeywordToolExternal.

Verifique a análise da palavra chave “Criação de sites”. A primeira da seleção parao

site intersist.com.br:

12

O que é importante saber é como lidar com os dados retornados.

A palavra tem alta concorrência, então você será um em muitos, porém, se você

procurar a palavra “web designer” verá que tem concorrência média e alta busca

com mais de 3 milhões de buscas mensais, diferente da palavra criação que tem alta

concorrência e apenas 165 mil buscas, ou melhor ainda a palavra “sites” que tem

baixa concorrência e mais de 100 milhões de buscas mensais.

Heading Tags

As heading tags definem a importância do conteúdo. H1 é a mais importante e a h6

a menos. Você não pode pular heading tags, como de h1 para h3. Parece óbvio, mas

é pouco seguido! Você pode repetir e voltar níveis, mas pule!

H1 – O MAIS IMPORTANTE! H2 – MUITO IMPORTANTE

H2 – MUITO IMPORTANTE H3 - IMPORTANTE H4 – POUCO IMPORTANTE

H3

H3

H2 H3

H3

13

Na H1, utilize uma ou mais palavras-chave e seja claro e direto na construção da

frase. Ex.:

Palavras-chave:

Criação de sites, Software de Criação de Sites, Criar site sem

conhecer programação, Gerenciador de conteúdos, criar site sem web

designer.

<h1>O software de criação de sites mais simples!</h1>

Então, abaixo do H1, vem o H2

<h2>O software de criação de site sem que você tenha que conhecer

programação!</h2>

ATENÇÃO! VEJA A FORMA ERRADA!

<h2>O software de criação de site sem que você conheça

programação!</h2>

PNL! PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

Evite o uso da palavra NÃO e começar frases ou associar textos a

palavras negativas como INFELIZMENTE, NÃO FOI POSSÍVEL, TERRÍVEL,

entre outras.

E finalmente o h3

<h3>Instalou, logou e escreveu! Isto é criação de site simples!</h3>

Note que as palavras criação de site apareceram nas 3 frases e é uma palavra-chave

ATENÇÃO!

Cuidado com o uso repetido das palavras! Mais adiante vamos estudar o

cálculo de frequência de uso das palavras.

Passamos agora das heading tags para o texto.

Como escrever para web?

Escrever para Web não é diferente de escrever um texto comum. O problema é

quando escrevemos mal, de forma errada ou sem ordem no texto!

Veja o exemplo:

Ao procurar um texto na internet que falasse sobre como escrever um texto para

web.

14

Ao verificar foram encontrados textos que se iniciavam como "a internet tem sua

própria linguagem...", "um site deve ter seu conteúdo adequado com o que

oferece..." e "A história da escrita remete aos fenícios com a escrita cuneiforme...".

E qual o problema destes textos?

Nenhum deles começa com o que se deseja ler!

1. Comece com o foco no interesse. O primeiro exemplo nem trata do Como, o

segundo, além disso, é sobre um assunto específico e o terceiro começa com

a história, o que pode levar ao desinteresse;

2. Crie links(internos e externos!) no texto;

3. Faça de forma numerada, assim cria-se o sentido de começo meio e fim

claros;

4. Use imagens: Uma imagem vale mais do que mil palavras!;

5. Use as palavras chave, do <title> e do H1, H2, etc.;

6. Use o negrito, palavras simples e diretas e textos curtos;

7. Não mude de assunto. A página é sobre o que a pessoa buscou. Se quiser

falar além do texto, crie outra página e comece tudo de novo!

Relevância

Use palavras como Como e é claro Escrever e Web!

Também é importante o tamanho do texto!

Quantas vezes as palavras de busca constam no texto?

Se um texto tem uma palavra. A palavra Escrever.

Num texto de uma palavra, esta palavra tem peso 100%!

Então faça o exercício:

F = K/T

onde F = frequência, K é a quantidade de vezes que a palavra aparece no texto e T é

o número total de palavras do texto.

Então: neste texto de exemplo:

15

F = 1/1!

No outro texto.

Você pode escrever para jornalistas ou leigos. Escrever é a melhor

forma de registrar o que pensa!

F = K/T

F = 2/17 (Duas vezes a palavra escrever em 17 palavras)

F = 0,1176...(some 1 e ignore da segunda casa em diante. Se fosse 0,08563, teríamos

8%)

Ou seja, 11% de relevância.

E isto é bom ou ruim?

Pense o que seria ter um texto com frequência de 80%! Só teria a mesma palavra!

Os buscadores ignoram este tipo de texto. A isto se dá o nome de Black Hat e você

perderia posições.

A frequência segura está entre 3% e 8%.

Nosso texto de exemplo estaria fora!!!

E as imagens?

Imagens na Web

Uma imagem vale por mil palavras!

Analise o código:

<img src="imagens/IntersisT_320X240.png" title="O que é IntersisT?"

alt="O que é IntersisT?" longdesc="imagens/IntersisT_320X240.png"

border="0" width="200">

1. O nome da imagem contém o nome que descreve seu conteúdo, neste caso

IntersisT. Utilize as palavras-chave aqui!

2. Title = fundamental para indexação. Observe que contém o nome do

conteúdo. Utilize as palavras-chave aqui!

3. Alt = fundamental para validação. Utilize as palavras-chave aqui!

16

4. Longdesc = especifica o caminho da imagem para os navegadores textuais.

Claro que aqui enfrentamos alguns problemas. Não é possível utilizar tudo como

pretendemos. Isto seria perfeito! Mas acentos são impossíveis e as pessoas podem

escolher nomes já utilizados em outras imagens. Talvez o sistema deva atribuir o

nome corretamente.

URI

Os buscadores também se valem da URI para indexar os sites, por tanto, utilizar as

palavras-chave também na URI pode melhorar seu posicionamento. É claro que o

site não se resume às palavras-chave, mas ao conteúdo, e principalmente, também.

Veja os dois exemplos:

Não indexável

http://intersist.com.br/scs.php?pag_id=15

Indexável

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia02.php?user_mat02=UnG%

20-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20I

Na URI não indexável, nada além do nome do sistema é encontrável. SCS.

Na indexável, professor, metéria, UnG, Ciência (ops! Acento? Codificado pode!

Ci%EAncia), Computação, Tecnologia, Web. São sete palavras!

O conteúdo não é filtrado pelo id, como recomendável, mas pelo nome.

Mas exercitar?

Exercício 1: Criar um modelo de site otimizado

Uma empresa de consultoria empresarial, fundada em 1999, especializada em

análise de desempenho produtivo, vendas, inovação e financeiro, com 4 sócios, um

para cada área, 12 funcionários de administração, contabilidade, marketing e

engenharia de produção, atuante no mercado da grande São Paulo e eventuais

17

trabalhos em outros estados e teve como clientes indústrias de papel e celulose de

médio porte, indústrias de logística de pequeno, médio e grande porte,

concessionárias de montadoras de veículos, franquia brasileira de fast-food em

quiosques de shoppings, indústria de capacetes de médio porte e de materiais de

precisão para dentistas.

Sua Visão é: Ser uma empresa que busca atender seus clientes com melhores

retornos sobre seus investimentos, o crescimento de seus funcionários para a

excelência e retorno para a perenidade.

Sua missão (2010 – 2015) é: crescer 3 funcionários por ano.

Sua meta é aumentar 2% o faturamento acima do nº de funcionários.

Seu slogan é: Crescer para atender a crescimento

Elabore o trabalho da seguinte forma:

Busque as informações, Interprete-as, Execute-as e Armazene-as, ou

seja:

Pesquise, converta em algo executável, crie o site ou seu modelo e

escreva seu projeto.

Cada grupo deverá escolher outro grupo como a empresa que lhe

contratou.

Veja modelo de exemplo.

Aula 2

Black, Gray e White Hat

Black Hat

É simples e rápido pensar em melhorar ainda mais, extrapolar, tentar turbinar o SEO

de uma página.

Isto é o que a programação Black Hat faz.

Técnicas Black Hat:

Anti-link-Attack;

18

o As páginas podem melhorar seu posicionamento nos buscadores ao

indicar links de sites importantes. Um programador mal intencionado

manda um e-mail se passando pelo responsável dos sites linkados e

solicita a remoção do link, o que prejudica o posicionamento.

Disfarce;

o Apesar de ser um tanto inócuo como valor de site, o disfarce ou

cloacking, consiste em divulgar um conteúdo e de fato ter outro

atraindo usuários inadvertidos para seu site.

Duplicação de conteúdo;

o Os buscadores observam constantemente a relevância dos textos e

palavras. Se você duplicar, triplicar ou mais um site, irá aumentar de

tal forma a relevância que provocará a queda e desqualificação dos

buscadores por entenderem que é uma técnica black hat por parte da

vítima.

Doorway pages

o Criar a página index com um conteúdo diferente do resto do site.

Keyword Stuffing

o Abarrotar a página de palavras chave.

Link farm

o Criação de links falsos ou backlinks em que se geram sites falsos com

diversos links para uma única página para melhorar seu

posicionamento

Texto invisível

o Inserir repetidas vezes o mesmo texto para posicionamento nos

mecanismos de busca.

Denúncia de abuso

o Denuncie seu concorrente aos mecanismos de busca!

Grey Hat

19

As técnicas Grey Hat são itens que não deveriam acontecer, mas não são

penalizáveis pelos buscadores. Não se pode chama-los de éticos, mas também não

estão errados, ex.:

Duplicar conteúdo de um site concorrente.

Não há como saber que você o fez e te penalizar, mas também ninguém pode

penalizá-lo por ter um site igual a outro, ainda mais que na verdade se faz

propaganda do outro.

No entanto, isto derruba o concorrente por elevar a relevância das palavras!

White Hat

Estes são os mocinhos do SEO. Seguem as regras e buscam meios legais. Assim

como na vida o crime não compensa! As técnicas aplicadas pelos White Hats sempre

superam com o tempo as outras técnicas.

20

SEM

Search Engine Marketing ou marketing de busca se preocupa com o alinhamento

entre o que a empresa busca e o que será oferecido no site.

Você entra em uma mecânica e a percebe como um potencial cliente. Ao oferecer

um site o que você deve pensar para atender à mecânica?

O SEM deve pensar em entender a empresa, seus valores, produtos, cultura,

processos e principalmente sua missão e visão. Para trabalhar com eficácia o site

deve estar alinhado à empresa, à TI, aos produtos e às pessoas. Para tanto é preciso

fazer uma análise preliminar e documentar o status quo da organização e do site,

caso já exista.

Mensuração e criação de métricas

A criação das métricas parte da compreensão do que diz a empresa nos dados

levantados e convertê-los em algo quantificável, assim poderemos atender ao maior

item da administração científica: “Não se pode gerenciar o que não se pode medir!”

Peter Drucker.

Exemplo:

A visão é um retrato do que a empresa pretende ser e, em termos amplos, do que

pretende realizar.

Nossa visão é ser o melhor restaurante de

atendimento rápido. (McDonald’s).

A missão especifica o negócio no qual a empresa pretende competir e os clientes

aos quais pretende atender.

Ser o melhor empregador para nossos

funcionários em todas as comunidades do mundo

e oferecer excelência em todos nossos

restaurantes. (McDonald’s).

21

Interpretar e converter em métricas para gerenciar.

Ex.: Importância: Sistema de calculo de horas extras.

Uso:1 vez em 22 dias de trabalho = 4%

Utilidade: 98% dos funcionários

(98 + 4)/2 = 51% de importância

Ex. 2: Garantia: Uso até a falha.

De 100 vezes de uso, quantas funcionaram adequadamente? Ex. 73%

Se na visão da empresa fosse:

Ser uma empresa útil

E a missão :

Criar produtos confiáveis

Então:

Utilidade = (nº de usos + intensidade)/2

Garantia = (nº de usos/nº de falhas)

Estabeleça Metas (métricas a serem atingidas) e Indicadores (numéricos) que

possibilitem o gerenciamento.

Exemplo:

Um cliente espera...

Metas

1. Novos serviços

2. Fornecimento dos serviços

3. Customização

22

Indicadores

1. Do total de serviços existentes, quantos novos serviços foram criados por

ano, por mês? No último mês, quantos foram criados?

2. Qual o tempo de uptime que seu sistema oferece aos clientes? Quando não

atende, quanto tempo leva para voltar ao normal? Quais são os planos

alternativos? Etc.

3. Dos serviços existentes, quantos o cliente pode definir parâmetros? Dos

novos projetos, quantos são personalizáveis? Etc.

Com base nos dados levantados na empresa, você está atendendo a meta? Ao

mercado?

Na missão:

Ser uma empresa útil.

Isto significa: Que em x vezes de uso quantas ela foi utilizada? Exemplo: 73%

Isto significa que ao analisar os dados eles devem ser iguais ou superiores a estes

números.

E quanto aos concorrentes?

Transportando isto para o munda das buscas, vamos supor que a palavra seja

“como fazer um site”. (Com o termo de pesquisa keyword tool free entre no

Google Adwords e pesquise suas palavras!) Você encontrará que o mercada procura

mais 550.000 vezes por mês este termo, e localmente são mais de 450.000 (Brasil)

com alta concorrência (determinado pela frequência de ocorrência do termo nos

sites).

Sua empresa diz que isto é interessante, estará alinhado com seus valores, mas e o

mercado? Ou você deve superar estes números ou procurar novos termos.

Outro exemplo é o termo “Como se faz um site” com baixa concorrência, mas

também com baixo nº de pesquisas, porém isto poderá alavancar seu

posicionamento!

23

Neste documento, informe, (ANTES DE OTIMIZAR!) a validação junto ao w3C, os

termos as palavras chave, a concorrência e os termos de desejo. “Rankeie”o site.

Determine o objetivo da otimização. Vendas, visualizações, etc...

Analise o nº de links que apontem para o site (internos e externos) link:

www.seusite.com.br no campo de busca dos buscadores.

Veja modelo exemplo de SEM.

24

Padrões e recomendações do W3C

Por que desenvolver se valendo dos padrões estabelecidos pelo W3C?

(http://www.w3c.br/Padroes)

O W3C desenvolve especificações técnicas e orientações através de um processo

projetado para maximizar a consenso sobre as recomendações, garantindo

qualidades técnicas e editoriais, além de transparentemente alcançar apoio da

comunidade de desenvolvedores, do consórcio e do público em geral.

Web Design e Aplicações

(http://www.w3c.br/Padroes/WebDesignAplicacoes)

Web Design e Aplicações referem-se aos padrões para o desenvolvimento de

páginas Web, incluindo HTML5 CSS, SVG, Ajax, e outras tecnologias para Aplicações

Web (“WebApps”). Esta seção inclui também informações sobre como tornar

páginas acessíveis para pessoas com deficiências (WCAG), sobre

internacionalização, e ainda para dispositivos móveis.

Arquitetura Web

(http://www.w3.org/standards/webarch/)

A Arquitetura da Web tem o foco nos princípios e tecnologias fundantes e que

sustentam a Web, incluso URI e HTTP.

Web Semântica

(http://www.w3c.br/Padroes/WebSemantica)

Evoluindo a já clássica e conhecida “Web de documentos”, o W3C ajuda no

desenvolvimento de tecnologias que darão suporte à “Web dos dados”,

viabilizando pesquisas como num banco de dados. O objetivo final da Web de dados

é possibilitar com que computadores façam coisas mais úteis e com que o

desenvolvimento de sistemas possa oferecer suporte a interações na rede. O termo

“Web Semântica” refere-se à visão do W3C da Web dos Dados Linkados. A Web

25

Semântica dá às pessoas a capacidade de criarem repositórios de dados na Web,

construírem vocabulários e escreverem regras para interoperarem com esses

dados. A linkagem de dados é possível com tecnologias como RDF, SPARQL, OWL,

SKOS.

Tecnologia XML

(http://www.w3.org/standards/xml/)

As Tecnologias XML incluem XML, XQuery, XML Schema, XSLT, XSL-FO, Efficient

XML Interchange (EXI), e outros padrões relacionados.

Web Services

(http://www.w3.org/standards/webofservices/)

Web Services referem-se aos projetos de comunicações na Web entre aplicações e

baseiam-se em tecnologias como HTTP, XML, SOAP, WSDL, SPARQL, e outras.

Web de Dispositivos

(http://www.w3.org/standards/webofdevices/)

Um dos focos do W3C é desenhar tecnologias que possibilite o aceeso à Web por

todos, de qualquer lugar, a qualquer tempo e usando qualquer dispositivo.

Pressupõe portanto o acesso a partir de aparelhos celulares ou outros dispositivos

móveis, bem como de outros aparelhos eletrônicos, impressoras, televisões

interativas e até de automóveis.

Navegadores e Ferramentas de Autoria

(http://www.w3.org/standards/agents/)

Agentes da Web são pensados para atender aos usuários. Nesta seção você

encontrará informações úteis para projetos de navegadores e ferramentas de

autoria, bem como robôs para motores de busca, agregadores e motores de

inferência.

26

Web Design e Aplicações

Web Design e Aplicações referem-se aos padrões para o desenvolvimento de

páginas Web, incluindo HTML5 CSS, SVG, Ajax, e outras tecnologias para Aplicações

Web (“WebApps”). Esta seção inclui também informações sobre como tornar

páginas acessíveis para pessoas com deficiências (WCAG), sobre

internacionalização, e ainda para dispositivos móveis.

Use um servidor para destinar fontes que não pertençam ao sistema operacional ou

que não se espera que pertença para garantir que o design seja único para qualquer

usuário.

Fonte Ubuntu

Disponibilize o link na head

<link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Ubuntu+Mono' rel='stylesheet'

type='text/css'>

27

Web Semântica

Como funciona uma conversa?

Como se escreve uma frase?

O que é compreensão?

Como se traduz um texto?

Qual a diferença entre as línguas?

Semântica é o significado que as pessoas de uma determinada cultura atribuem a

um sinal, que pode ser um número, símbolo palavra, frase ou até mesmo expressão,

como Ω, , cuidado!, Pare, Olhe e Escute ou De ponta à cabeça.

Para a cultura ocidental moderna (pós revolução industrial), o sinal "A" pode

assumir diversos significados, dependendo do contexto em que se aplica, como a

letra A, um grupo sanguíneo, um segmento econômico social, um artigo, uma

preposição ou até mesmo a abreviação de uma palavra Ampère.

O que significa para você o sinal: β? Este sinal de alguma forma

pertence à sua cultura?

Um sinal pode mudar de significado dependendo do contexto, assim:

Sabe o que precisamos? Precisamos disto $!

Em outro contexto:

$var = $_POST[‘variavel’];

O mesmo sinal, dependendo do contexto muda de significado. Isto é a semântica!

Para se entender o CONTEXTO é preciso correlacionar dois ou mais sinais. Nos

exemplos anteriores podemos criar pequenos contextos como o sinal sangue + o

sinal A + o sinal +, ou seja "Sangue A +". Neste caso a somatória de três sinais

formam um pequeno contexto e este passa automaticamente a assumir um novo

sinal ou significado, o de um determinado tipo sanguíneo, específico. Ao agregar

este sinal "Sangue A +" a outros sinais, ampliam-se as significâncias e seus

contextos, como Sangue A + em falta ou Doação de sangue A +.

28

O sinal Sangue A + não mudou, mas o contexto sim, isto é, os novos sinais

agregados mudam o significado. Este novo significado muda por que os sinais se

ligam como em uma rede. Para que um sinal possa se ligar a outro é preciso que

haja coerência, como na construção de uma frase: O sujeito se liga ao verbo e este

ao complemento.

A rede semântica é a construção dos relacionamentos entre diversos significados e

os sinais ligáveis, isto é, aqueles que podem ser ligados aos sinais em estudo. A isto

se dá o nome de sintaxe que estuda a estrutura e não seu significado.

Estruturar uma língua pode ser o trabalho mais simples em uma tecnologia, pois

obedece às regras e sequências lógicas. Ex.:

Carro tem motor.

Sinal Carro + sinal (verbo) ter (tem - conjugação do verbo ter [terceira pessoas do

singular ter]) + sinal motor.

A semântica por sua vez se importa com o uso e os valores atribuídos a um sinal.

Carro automóvel automotor car auto...

O que é importante lembrar é que a língua é uso, assim as pessoas podem atribuir,

por uso, sua validade.

Não importa a língua de uso, mas o significado que ela possui para uma

determinada cultura, assim se as pessoas acreditam que é melhor utilizar a palavra

delete ao invés de apagar, ser inglês ou português não importa, mas o que elas

entendem por este sinal.

Como se pensa na criação de um sistema os dados podem mudar, seja de tempos

em tempos, seja de região para região. A palavra aipim pode ter outros significados

dependendo da região de quem lê, como mandioca ou macaxeira, mas quem vai

validar são as próprias pessoas que usam a língua.

Desta forma, se as pessoas pedirem uma sentença como o "O carro tem motor" o

sistema poderá trazer sentenças como "O auto have máquina", sendo que a

29

sentença ou o contexto deve sempre estar na mesma língua. O problema pode

surgir quando frases contiverem palavras estrangeiras., assim: "O software deve ter

segurança". Sistema naturalmente traria a frase como "O programa deve ter

segurança". Assim o sistema pode trazer as duas frases e as pessoas ao escolherem

uma delas irão validar como a de uso principal e podendo também alterar o

conteúdo de um site, assim as pessoas poderão escolher no lugar de "O auto have

máquina", “O carro tem motor”. A semântica que expressa a cultura local

determina o uso da língua.

Ao elaborar um site com sentenças mapeadas, vindas de um BD ao acessar de outro

local o sistema poderá alterar os sinais para que se adequem aos regionalismos e à

língua de uso.

Vamos imaginar um site com a seguinte frase:

Como comprar um carro?

ou

Como faço para formatar meu computador?

ou

Como foi criado o mundo?

Faça a análise sintática das frases:

As 3 começam pelo sinal "Como". Ele indica sempre uma pergunta. Em seguida vem

um verbo; Comprar, fazer e ser. Depois deveria ser o objeto da pergunta. Neste

ponto entram os sinais secundários da semântica: Um carro, formatar um

computador e criado o mundo.

A Inteligência Artificial (IA) pode auxiliar na construção de sistemas que permitam a

construção de sentenças por árvores de decisão binárias e com as técnicas de

Machine Learning (ML) estas sentenças possam ser aprimoradas para uso em sites

de diversas línguas. As pessoas, ao solicitarem as traduções no site tradutor

validarão os significados mais próximos ao uso e esta validação (ML) pode ser

aplicada aos sites auto traduzidos pela semântica criada no modelo do sistema.

Proposta de trabalho:

30

Elaborar um modelo de BD para rede semântica

Ok. Como resolver?

Todo conhecimento humano provém da comparação de um elemento à outro.

Exemplo: Aquele homem é tão alto quanto uma porta. Com isto podemos formar a

imagem de uma porta e associar sua altura à do homem.

Por tanto, para criarmos uma rede semântica precisamos ter claro qual é o assunto

a ser tratado e criar sua rede de associações. Como exemplo vamos criar uma

simples rede semântica para o site intersist.com.br.

O primeiro passo é compreendermos a descrição do site:

<meta name="description" content="Para criar seu site sem conhecer

programação, a IntersisT criou um sistema simples e fácil de usar!

Uma nova experiência em software de criar sites. O sistema SCS da

IntersisT permite você ter seu site sem depender de web designer!!!"

/>

Ok, e de onde partir? O item principal deve partir das palavras-chave, em especial da

primeira, pois ela deve indicar o elemento de maior relevância no site:

<meta name="Keywords" content="Criar sites, Software de Criar Sites,

Criar site sem conhecer programação, Gerenciador de conteúdos, criar

site sem web designer" />

Então vamos criar:

31

Para criar o conteúdo textual vamos elaborar da seguinte forma:

Precisamos separar o conteúdo textual de um site da formatação de um texto,

torná-lo legível aos humanos e processável pelos computadores, criar uma

estrutura reprodutível e presumível.

Existe uma linguagem capaz atender estas especificações. O XML.

O XML pode facilmente criar as marcações estruturantes e compreensíveis para

humanos e máquinas e pode adicionar significado e criar possíveis ligações. Veja o

exemplo:

Eu compro comida.

<texto>

<sujeito>Eu</sujeito>

<verbo>compro</verbo>

<complemento>comida</complemento>

<pontuacao>.</pontuacao>

</texto>

Para criar isto de forma simples, a conferência em Web Semântica de Dublin (1994),

deu origem ao Dublin Core e consequente a isto o Dublin Core metadata editor, o

Dcdot (http://www.ukoln.ac.uk/metadata/dcdot/), que auxilia na construção

do modelo RDF (Resource Description Framework) que veremos à diante.

No site dublincore há também as ferramentas para geração de metadados em RDF,

como http://www.dublincoregenerator.com/generator_nq.html ou

http://www.dublincoregenerator.com/generator.html.

<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>

<metadata

xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"

xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/">

<dc:title>IntersisT - Software Gerenciador de Conteúdos para

Internet</dc:title>

<dc:creator>Erwin Alexander Uhlmann</dc:creator>

<dc:subject>Gerenciador de Conteúdos para Internet</dc:subject>

<dc:description>Para criar seu site sem conhecer programação, a

IntersisT criou um sistema simples e fácil de usar!

Uma nova experiência em software de criar sites. O sistema SCS da

IntersisT permite você ter seu site sem depender de web designer!!!

</dc:description>

<dc:publisher>Amaya</dc:publisher>

<dc:contributor>Dreamweaver</dc:contributor>

<dc:date>21/10/2013</dc:date>

<dc:type>InteractiveResource</dc:type>

32

<dc:format>text</dc:format>

<dc:identifier>http://www.intersist.com.br/</dc:identifier>

<dc:source>Como funciona o gerenciador de conteúdo para internet da

IntersisT</dc:source>

<dc:language>pt-br</dc:language>

<dc:relation>software para criar sites</dc:relation>

<dc:coverage>-23.470433,-46.532821</dc:coverage>

<dc:rights>open source</dc:rights>

</metadata>

Veja o modelo extraído:

<?xml version="1.0"?>

<!DOCTYPE rdf:RDF SYSTEM

"http://dublincore.org/documents/2002/07/31/dcmes-xml/dcmes-xml-dtd.dt

d">

<rdf:RDF

xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"

xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/">

<rdf:Description rdf:about="http://www.intersist.com.br">

<dc:title>

Criar sites intuitivos sem webdesigner! - IntersisT

</dc:title>

<dc:creator>

IntersisT Web systems, Erwin Alexander Uhlmann

</dc:creator>

<dc:subject>

Criar sites; Software de Criar Sites; Criar site sem

conhecer programação; Gerenciador de conteúdos; criar

site sem web designer

</dc:subject>

<dc:description>

Para criar seu site sem conhecer programação, a IntersisT

criou um sistema simples e fácil de usar! Uma nova

experiência em software de criar sites. O sistema SCS da

IntersisT permite você ter seu site sem depender de web

designer!!!

</dc:description>

<dc:publisher>

</dc:publisher>

<dc:type>

Text

</dc:type>

<dc:format>

text/html

</dc:format>

<dc:format>

10226 bytes

</dc:format>

</rdf:Description>

</rdf:RDF>

Afinal, o que é o RDF?

33

Resource Description Framework

O Resource Description Framework (RDF) é um formato de arquivo baseado no

modelo XML, aplicável ao HTML, que serve para aplicações na Web Semântica ao

classificar cada elemento semântico do arquivo, veja o modelo:

<?xml version="1.0"?>

<!DOCTYPE rdf:RDF SYSTEM

"http://dublincore.org/documents/2002/07/31/dcmes-xml/dcmes-xml-dtd.dt

d">

<rdf:RDF

xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"

xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/">

<rdf:Description rdf:about="http://www.intersist.com.br">

<dc:title>

Criar sites intuitivos sem webdesigner! - IntersisT

</dc:title>

<dc:creator>

IntersisT Web systems, Erwin Alexander Uhlmann

</dc:creator>

<dc:subject>

Criar sites; Software de Criar Sites; Criar site sem

conhecer programação; Gerenciador de conteúdos; criar

site sem web designer

</dc:subject>

<dc:description>

Para criar seu site sem conhecer programação, a IntersisT

criou um sistema simples e fácil de usar! Uma nova

experiência em software de criar sites. O sistema SCS da

IntersisT permite você ter seu site sem depender de web

designer!!!

</dc:description>

<dc:publisher>

</dc:publisher>

<dc:type>

Text

</dc:type>

<dc:format>

text/html

</dc:format>

<dc:format>

10226 bytes

</dc:format>

</rdf:Description>

</rdf:RDF>

Modelo natural

Mas o que há de novo nisto?

A sintaxe!

34

Vamos construir três tabelas com os sujeitos e alguns verbos nos três tempos

verbais principais.

Presente Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

1 eu compro lavo gosto

2 tu compras lavas gastas

3 ele compra lava gasta

4 nós compramos lavamos gostamos

5 vós comprais lavais gastais

6 eles compram lavam gastam

7 você compra lava gasta

8 a gente compra lava gasta

Passado Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

1 eu comprei lavei gastei

2 tu compraste lavaste gastaste

3 ele comprou lavou gastou

4 nós compramos lavamos gastamos

5 vós comprastes lavastes gastastes

6 eles compraram lavaram gastaram

7 você comprou foi lavar* gastou

8 a gente comprou foi lavar* gastou

Futuro Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

1 eu comprarei lavarei gastarei

2 tu comprarás lavarás gastarás

3 ele comprará lavará gastará

4 nós compraremos lavaremos gastaremos

5 vós comprareis lavareis gastareis

6 eles comprarão lavarão gastarão

7 você comprará vai lavar* vai gastar

8 a gente comprará vai lavar* vai gastar

*Note que, como a língua é uso, os verbos tendem a perder a conjugação

e a adoção do verbo ir conjugado no tempo verbal mais o verbo

descritivo no infinitivo. Ex.: A gente vai comprar; Eles foram gastar.

Conseguinte a isto, a sentença vamos adicionar o complemento. O complemento

pode ser referente à quantidade (muitos, poucos, dois, etc.), à qualidade[adjetivo

ligado às coisassubstantivos] (bonito, alto, quebrado, etc.), tempo (ontem, agora,

depois, etc.) e/ou à coisas ou substantivos (carros, pessoas, livros, etc.).

Compl. adjetivo qte tempo coisas

bonita muitos agora carros

alto poucos ontem pessoas

mal vários amanhã livros

35

bem um depois celulares

rápido dois antes iatchies

simples três rápido remédios

quebrado quatro devagar casas

sujo n já aviões

Com uma função de busca condicional as seguintes frases foram formadas:

Sujeito Verbo Complemento Adjetivo

eu compro carros presente simples

você foi lavar ontem passado carros

a gente vai gastar vários futuro carros

eles gastaram celulares passado simples

36

Tesauros e Ontologias

Em computação a taxonomia é classificação de entidade de informação no formato

de uma hierarquia, de acordo com relacionamentos que estabelecem com

entidades do mundo real que representam. (BREITMAN, 2010)

Isto significa que uma palavra representa uma coisa:

Computador:

E são representadas numa hierarquia:

Computador tem mouse:

tem tem

Então compreendemos o sentido das coisas, por associações, pelas coisas que

fazem sentido, neste ponto Daconta criou a seguinte tabela:

Relacionamento

Semântico

Definição Exemplo

Sinônimo

Similaridade

Equivalência

Usado para

O termo X significa Y. Não

é igual exatamente, mas

similar, substituto,

equivalente.

Carro é um sinônimo de

automóvel;

Ele tem uma similaridade

com carroça;

É o equivalente à

automóvel;

37

Utilizado para locomoção;

Homônimo

Mesma grafia

O termo X tem a mesma

grafia que o termo Y,

porém não são sinônimos.

Tanque (guerra) é

diferente de tanque (de

armazenamento) e

tanque (lavar roupa).

Mais amplo do que

(objeto pai na hierarquia)

O termo X pertence ao

termo Y.

Institutição de Ensino

Superior (IES) é mais

amplo que Curso de

Ciência da Computação.

Mais restrito do que

(objeto filho na

hierarquia)

O termo X possui o termo

Y.

O Curso de Ciência da

Computação possui a

disciplina de Tópicos

Avançados em Web, por

tanto este termo é mais

restrito.

Associado

Associativo

Relacionado a

O termo X está

relacionado ao termo Y.

A roda está associada ao

carro. Ela também está

associada à ciranda,

moinho, etc

Exercício

Modelar um BD se valendo das regras da tabela de Daconta e da taxonomia.

38

Figura 3 - Modelo de BD semântico

Regra sintática

Sujeito Verbo Complemento.

39

Se valendo da notação posicional, da matemática, é possível compreender o

relacionamento e a influência da posição de uma palavra em relação à outra.

Na posição 1, o sujeito, determina o verbo, sua conjugação. Ex.:

eu comprei;

você lava;

a gente vai gastar;

eles gastaram.

O complemento, por sua vez, é determinado pelo tipo de verbo. Geralmente estão

associados à tempo, Quantidade ou Táteis como pessoas ou coisas. Ex.:

Tabela 2 - Tipos de complementos

Qte Tempo Coisas

Muitos Agora Carros

Poucos Ontem Pessoas

Vários Amanhã Livros

Um Depois Celulares

Dois Antes Iatches

Três Rápido Remédios

Quatro Devagar Casas

N Já Aviões

Ao juntarmos, poderíamos criar sentenças da seguinte forma:

Colecione o primeiro registro de cada parte.

Suj: 1 = Eu

Verbo 1 = comprei;

Complemento 1: muitos.

Eu comprei muitos.

Colecione o 2º registro de cada parte.

Suj: 1 = Você;

Verbo 1 = lava;

40

Complemento 1: Agora.

Você lava agora.

Desta forma podemos criar alguns verbos conjugados da seguinte forma:

Presente

Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

eu compro lavo gosto

tu compras lavas gastas

ele compra lava gasta

nós compramos lavamos gostamos

vós comprais lavais gastais

eles compram lavam gastam

você compra lava gasta

a gente compra lava gasta

Passado

Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

eu comprei lavei gastei

tu compraste lavaste gastaste

ele comprou lavou gastou

nós compramos lavamos gastamos

vós comprastes lavastes gastastes

eles compraram lavaram gastaram

você comprou lavou gastou

a gente comprou lavou gastou

Futuro

Sujeito verbo1 verbo2 verbo3

eu comprarei lavarei gastarei

tu comprarás lavarás gastarás

ele comprará lavará gastará

nós compraremos lavaremos gastaremos

vós comprareis lavareis gastareis

eles comprarão lavarão gastarão

você comprará vai lavar vai gastar

a gente comprará vai lavar vai gastar

Complemento

qte tempo coisas

muitos agora carros

41

poucos ontem pessoas

vários amanhã livros

um depois celulares

dois antes iatches

três rápido remédios

quatro devagar casas

n já aviões

Sentença

Sujeito Verbo Complemento Tempo

eu comprei carros passado

você lava ontem presente

a gente vai gastar vários futuro

eles gastaram depois passado

Semântica

O fato é que na semântica, diferente da sintática, as palavras podem ser alteradas e

o sentido continua igualmente compreensível. Exemplo:

Eu comprarei carros.

Eu comprarei automóveis (sinônimo de carro).

Eu comprarei transportes (elemento pai do carro).

Veja que interessante fica o seguinte texto:

Preciso comprar um automóvel.

Que tal um tanque?

Como a semântica é o contexto, o substantivo automóvel é o elemento pai do

texto, isto indica que tanque é o meio de transporte idealizado e não o tanque de

combustível ou o tanque de roupas.

Web Semantica e AJAX

Finalmente temos alguns elementos que nos permite a criação de um sistema que

auxilie na confecção de um software semântico.

Para saber mais profundamente como funciona o AJAX, recomendamos a leitura

prévia da apostila de Tecnologia Web IV indicada no início desta apostila.

Vamos imaginar um sistema que seja composto por uma interface gráfica simples,

em HTML, um de processo de negócio em PHP e um terceiro arquivo que faz a troca

42

assíncrona de mensagens entre os dois primeiros, o javascript. O método de troca

pode ser com XML ou texto puro, que é o nosso caso.

O HTML deve ter uma área para escrita e outra para gravar as palavras escolhidas,

por exemplo:

No segundo arquivo, devemos programar o PHP para se conectar os BD que

desenhamos anteriormente e seguir uma lógica de receber o que foi escrito no

HTML, enviado pelo JS via GET para o PHP, e este buscar no BD qualquer dado que

contenha o escrito, exemplo:

[...]

$rcb = $_GET['subst'];

[...]

$busca = mysql_query("SELECT * FROM substantivos WHERE

subst_substantivo LIKE '%$rcb%'");

[...]

E o PHP, por sua vez, deve retornar os dados encontrados:

[...]

echo "<span onclick='copiaNome(this);escolhePalavra(this)' title='$id'

id='$id'>$registro</span><br />";

[...]

As informações de manipuladores de evento encontradas são referentes ao

Javascript.

O Javascript então deve realizar a comunicação e os devidos disparos de ações, ex.:

43

Envio de dados para o PHP

function buscaDados(subst)

var subst=document.getElementById("subst").value;

if(subst)

var url = "taw.php?subst="+encodeURIComponent(subst);

requisicaoHTTP("GET", url, true);

Recepção de dados do PHP

function trataDados()

var respostaPHP = ajax.responseText;

var display = document.getElementById("display");

display.innerHTML = respostaPHP;

Para chamar cada parte da sentença é preciso a manipulação da tecla espaço, assim:

function tecla(btn)

var espaco = btn.keyCode;

if(espaco=="32")

script[...]

E para ler o que está escrito é preciso esta função:

function escolhePalavra(obj)

var local = document.getElementById("selecionados");

var escrito = obj.firstChild.nodeValue;

alert(escrito);

Note que eles foram previamente chamados pelo PHP na função echo.

Agora o mais importante!

Crie um sistema semântico!

44

Bibliografia

GABRIEL, Martha. SEM e SEO: dominando o marketing de busca. Ed. NOVATEC. São

Paulo, 2009.

DEITEL, H. M. XML, como programar. Ed. Bookman. Porto Alegre, 2003.

SILVA, Maurício Samy. Fundamentos da SVG. Ed. Novatec. São Paulo, 2012.

ERL, Thomas. SOA: Princípios do design de serviço. Ed. Perason Prentice Hall. São

Paulo, 2009.

PRESSMAN, Roger S. LOWE, David. Engenharia Web. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2009.

CYBIS, Walter. Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. Ed.

Novatec. São Paulo, 2007.

Revista.br (http://www.cgi.br/publicacoes/revista/)

Revista Computação Aplicada

(http://revistas.ung.br/index.php/computacaoaplicada)