toolkit happy days para professores

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Tool-Kit para Professores Happ da s ) ) Promoção de uma saúde mental positiva para os jovens

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Tool kit de exercicíos e planos de aula para abordar questões psicológicas, sociais e emocionais que interferem na saúde mental dos jovens. Para professores de alunos entre os 13 e os 18 anos.

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Page 1: Toolkit Happy Days para professores

Tool-Kit para Professores

Happ da s))

Promoção de uma saúde mental positiva para os jovens

Page 2: Toolkit Happy Days para professores

2Happ da s))

GUIA DE TESTES PARA PROFESSORES ............................................................................................................. 3

PLANO DE AULA 1: BULLYING E COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL

PLANO DE AULA 2: RESPONSABILIDADE SOCIAL E CAPACIDADES PARA LIDAR COM PROBLEMAS

2.1. TRISTEZA E DEPRESSÃO, PREVENÇÃO DO SUICÍDIO ............................................. 7

2.2. CAPACIDADES PARA LIDAR COM PROBLEMAS ........................................................ 16

2.3. TOLERÂNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................................... 20

2.4. PREOCUPAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................. 25

2.5. ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS ................................................................................... 32

PLANO DE AULA 4: CRIAR AMBIENTES POSITIVOS NA ESCOLA

PLANO DE AULA 5: CYBERBULLYING

5.1. RECONHECER E LIDAR COM A CRUELDADE ONLINE NAS ESCOLAS ................... 56

5.2. COMO FAZER A DIFERENÇA EM SITUAÇÕES DE CYBERBULLYING. ...................... 63

3.1. PERSPECTIVAS DE MUDANÇA PARA UMA ESCOLA MAIS FELIZ E ...............................

ABRANGENTE ....................................................................................................................... 37

4.2. ALTERAR COMPORTAMENTOS - O CAMINHO PARA O COMPORTAMENTO SOCIAL

POSITIVO........................... ................................................................................................. 52

Índice

1.1. BULLYING ESCOLAR. BULLYING ENTRE COLEGAS................................................ .... 4

PLANO DE AULA 3: DIVERSIDADE, FAMÍLIA E GÉNERO

4.1. DISTÚRBIOS ALIMENTARES UMA MENTE SÃ NUM CORPO SÃO ...............................46

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3Happ da s))

Guia de Testes para ProfessoresCaro Professor,

● A equipa de apoio do Projeto Happy Days pode ajudá-lo, caso necessite de informações adicionais e poderá ser contactada da seguinte forma:

Instituto Politécnico de Beja - PortugalRua Pedro Soares Beja, 7800-295 PortugalContacto: Clara Rodrigues, [email protected], +351963639040

Krakowskie Centrum Zarzadzania i Administracji Spolka - Polónia10/3 Plac Matejki Krakow, 31-157 PolandContacto: Maria Francuz, [email protected], +48124294141

Universidade Vytautas Magnus - LituâniaK. Donelaicio g. 58, Kaunas, 44248 Lithuania. Contacto: Zymante Jokubauskaite, [email protected], +37037327986

1st EPAL Neas Ionias Magnesia Ellas - GréciaTerma Panagouli 38446 Volos Hellas Contacto: Maria Boura, [email protected], +306974730060

sua escola, seguindo os procedimentos descritos em cada plano.

County Meath Vocational Education CommitteeCounty Meath VEC Administrative Offices Abbey Road Navan Co. MeathContacto: Alan Larkin, [email protected], +35318359085

Gostaríamos de lhe apresentar o Programa Europeu de Aprendizagem ao Longo da Vida: o Projeto Happy Days, que procura criar um Toolkit útil para melhorar a saúde mental nos alunos. A equipa do projeto é liderada pelo County Meath Vocational Educational Committee (Comité de Educação Profissional do Condado de Meath) e é constituída: pelo Instituto Politécnico de Beja, Portugal; pelo 1st EPAL Neas Ionias Magnesia Ellas (Grécia); pelo Krakowskie Centrum Zarzadzania i Administracji. Sp. z o.o. (Polónia); pela Timesnap Productions Limited, da Irlanda e a Universidade Vytautas Magnus, da Lituânia. Através do Toolkit estamos a testar recursos nos países participantes do projeto para avaliar a sua aptidão e eficácia e que podem ser utilizados pelos alunos e restantes membros da comunidade escolar. O projeto Happy Days pesquisa as condições do ambiente escolar tendo em conta as atitudes, opiniões e posição dos alunos, professores e pais que afetam a sua paz e saúde mental, uma vez que esta é vital para o desenvolvimento de uma personalidade saudável. Para alcançar este objetivo, convidamo-lo a contribuir ativamente no processo através da realização de um mini curso de testes na sua escola.

● Além disso, no final deste guia, solicitamos que providencie o seu endereço de correio eletrónico para ter acesso à página do Happy Days possibilitando o contacto com os professores envolvidos no projeto através de um fórum online. Esta página contém ainda recursos eletrónicos de apoio para visualização ou descarga.

● Os resultados deste conjunto de testes serão facultados às escolas participantes e compilado num curso piloto sobre Saúde Mental que poderá ser utilizado por todas as instituições conforme as suas necessidades.

● As notas e avaliação que fizer são informações de retorno essenciais para este curso, por isso esteja à vontade para adicionar quaisquer informações ou apontamentos que considerar pertinentes.

● No final de cada plano de aula, por favor preencha a Ficha de Avaliação distribuída juntamente com o conjunto de testes.

Guia de utilização:● O conjunto de testes está dividido em seis grupos temáticos com planos de aula para cada categoria.● Convidamo-lo a escolher um plano de aula para cada categoria, conforme as necessidades do ambiente da

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PLANO DE AULA 1:Bullying e Comportamento Antissocial

1.1 School bullying for popularity

1.1. Bullying escolar. Bullying entre colegas.

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Informação geral:Definições

Recursos:● http://www.beatbullying.org

● Bullying in Schools: Lessons From Two Decades of Research, Peter K. Smith and Paul Brain, AGGRESSIVE BEHAVIOR ,Vol. 26, pages 1–9, 2000

pelo Professor

Sessão 1Hora: 45’

Exploração do Eu: “O mestre e o discípulo”

● Situações de domínio e obediência

● Dramatização aos pares

● Debate

● Papel para escrever sentimentos

● Uma tabela de sentimentos para cada situação

Sessão 2Hora: 45’

Mudar de ideias: “O que eu gosto em ti”

● Amizade e questões de popularidade

● Dramatização aos pares

● Debate em grupo

● Tabelas para escrever listas

● “Declaração de Regras para Amizade e Popularidade”

Bullying escolar. Bullying entre colegas.

O bullying é descrito como um comportamento agressivo, normalmente caracterizado pela repetição e desequilíbriode poder. O bullying entre colegas pode ser definido como a pressão por um colega, ou colegas, para agir ou adotar determinadas ações e valores de modo a ser aceite num grupo. A necessidade para se sentir aceite tem mais impacto durante a adolescência quando o desenvolvimento de uma identidade própria ainda não está completo, criando incertezas, e pode explicar o facto de muitos jovens sucumbirem a um certo nível de obediência e se conformarem. Apesar desta conformidade poder assumir várias formas (vestir ou falar de determinada maneira, ouvir certos tipos de música), em casos extremos os jovens podem agir de forma diferente da usual. Por exemplo, se um jovem quiser ser aceite por um determinado grupo de amigos que consomem droga, ele pode sentir-se pressionado a adotar o mesmo tipo de comportamento. O bullying entre colegas tem um papel importantena mentalidade dos alunos e pode ocorrer quando um jovem é identificado como “fraco” ou “diferente”. Os perpetuadores do bullying (bullies ou agressores) gostam de ser populares e aceites, por isso têm tendência a exibir este tipo de comportamento em alvos fáceis e que os outros alunos não defendam tão facilmente.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

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6Happ da s))

Sessão 1: Exploração do Eu

Resultado da aprendizagem:

Debate em Grupo: Peça aos alunos que descrevam o que sentiram quando lhes foram dadas as ordens pelo colega. Acharam bem? Sentiram-se pressionados a fazer alguma coisa que não queriam? Sentiram-se mais populares quando deram as ordens? Sentiram que o colega foi menos amigável? Peça aos alunos que relatem, e escrevam, na aula sobre as situações em que se sentiram desconfortáveis.

Trabalho de grupo – Resultados da equipa:Peça-lhes que escrevam uma tabela com os sentimentos mais comuns que sentiram enquanto desempenharam cada um dos papéis.

Sessão 2 : Mudar de ideias: “O que eu gosto em ti”

Resultado da aprendizagem:Ajudar os alunos a compreender como o seu comportamento ou atitude pode afetar os outros. Ajudar os alunos a compreender como as relações de amizade podem sucumbir, intencionalmente ou não, a comportamentos de bullying. Ajudar os alunos a reconhecer alguns dos fatores que podem influenciar os comportamentos de bullying numa amizade. Usar a empatia para reconhecer e ter em consideração os sentimentos dos outros.

Individualmente, os alunos tentam lembrar-se e tomar nota daquilo que o parceiro lhes disse sobre eles.

Resultados da equipa:Declaração de Regras para Amizade e Popularidade.

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

Durante 10 minutos, e em grupos de dois, os alunos dizem um ao outro algo de que gostem no parceiro.

Trabalho individual – Tomar notas: (10’)

Trabalho de grupo 1 - Dramatização: “O mestre e o discípulo”

Trabalho de grupo 2 – Debate 1:

Trabalho de grupo 2 – Debate 2:

Agrupe os alunos aos pares e peça-lhes que façam de mestre e de discípulo. Durante 5 minutos, o “mestre” deverá dar ordens ao “discípulo” (senta-te, traz-me uma caneta, abre a porta, etc.). No final desse tempo, invertem de papéis durante mais 5 minutos. As ordens devem ser breves e corresponder a necessidades reais.

Fazer os alunos considerar o impacto do bullying na escola e na vítima que não recebe a ajuda que precisa. Ajudar os alunos a compreender como as relações de amizade podem sucumbir, intencionalmente ou não, a comportamentos de bullying.

Trabalho de grupo 1 - Dramatização: (10’)

Os alunos discutem em conjunto se houve dificuldade em exprimir sentimentos pelo colega e o que sentiram quando o ouviram falar sobre si. Ouviram algo que desconheciam sobre si próprios? Qual foi a coisa que ouviram sobre si próprios e que lhes causou mais impressão?

Os alunos debatem em grupo quais os atributos que fazem um bom ou um mau amigo. Peça aos alunos que façam uma tabela e que definam os atributos que demonstram um comportamento de bullying. Peça-lhes que identifiquem alguns desses atributos ao colega. Peça-lhes que esbocem uma lista de atributos de popularidade que se também se apliquem à amizade.

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2.2 Sadness, Depression and Suicide Prevention

2.1. Tristeza e depressão. Prevenção do suicídio.

PLANO DE AULA 2Responsabilidade Social e

Capacidades para Lidar com Problemas

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8Happ da s))

Informação geral:

Definições:TristezaA condição ou qualidade de se sentir triste.

DepressãoExperiência prolongada de sentimentos profundos de desânimo e abatimento.

Condição mental caracterizada por graves sentimentos de desespero e desajuste, tipicamente acompanhados por falta de energia e interesse na vida.

SuicídioO ato intencional de terminar a própria vida.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Emoções e comportamentos

● Sentimentos pessoais

● Emoções

● Autoconceito

● Debate

● Trabalho de grupo

● Trabalho individual

● Ficha Mixed Media para alunos

● Ficha Mixed Media para pais/tutores

● Saco de feijões

pelo Professor

É normal as pessoas, por vezes, sentirem-se tristes. Mas quando estes sentimentos se tornam persistentes, as pessoas podem estar a sofrer de depressão. Os jovens correm o risco de sofrer de depressão e cometerem suicídio. Por isso é importante apoiar e informar os alunos sobre como vencer a depressão e compreender melhor os outros e a si próprio.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

Tristeza e Depressão. Prevenção do Suicídio.

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9Happ da s))

Sessão 1: Emoções e comportamentos

Exercício 1: “Mixed Media” 1

Resultado da aprendizagem: Ajudar os alunos a utilizar metáforas para descrever autoconceitos e comparar as perceções dos pais/tutores e colegas com as perceções do Eu.

Introdução: Esta aula permitirá aos alunos descreverem-se a si próprios utilizando recursos mediáticos como metáfora.

Pergunte aos alunos o que é uma metáfora. Utilize o dicionário se for necessário. Peça-lhes exemplos (descrever o seu dia, a sua vida na escola, em casa) utilizando metáforas.

Os alunos devem completar, individualmente, a ficha de Mixed Media. Em grupo, os alunos devem adivinhar as escolhas dos seus colegas, apoiando-se em factos.

1 Zark Vanzandt, Better Ann Buchan, Lessons for Life, Career Development Activities Library, Volume 2:

Secondary Grades, Mixed media , Self-Knowledge, “Self-Concept“, 1997, John Wiley & Sons, pp. 36 – 39.

Continuação:

Debate:

Trabalho de grupo 2:

Trabalho de grupo 1:

O que aprendeste sobre ti? Compara as tuas escolhas com as dos colegas. O que pensas sobre as suas escolhas? Como podes usar esta informação para compreender os outros?

Os alunos devem pedir aos pais/tutores que preencham a ficha e que debatam as respostas entre si. Na aula, peça aos alunos que debatam as respostas dos seus pais/tutores, se concordam (ou não) com elas e se as compreendem. (O mesmo pode ser feito entre amigos)

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Ficha Mixed media para alunos

Faz escolhas que descrevam bem como te sentes hoje contigo próprio. Defende as tuas escolhas (não as partilhes em voz alta).

Título da canção:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Título do vídeo:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Título do livro:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Instrumento musical:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Modelo do carro:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Orientações:

Page 11: Toolkit Happy Days para professores

11Happ da s))

Ficha Mixed media para pais/tutores

Pergunta aos teus pais/tutores como te descreveriam utilizando as categorias abaixo. Grava as suas respostas e argumentos.

Título da canção:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Título do vídeo:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Título do livro:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Instrumento musical:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Modelo do carro:………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Orientações:

Page 12: Toolkit Happy Days para professores

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Exercício 2: Eu fui um sensível!

Peça aos alunos que definam tato. Use um dicionário para referências.

Foco:Peça aos alunos que partilhem exemplos de situações que demonstrem falta de tato e registe-os.

Atividade: Volte a referir a definição e peça aos alunos que, em pequenos grupos, reescrevam os exemplos para que demonstrem um uso eficiente de tato.

Registe as diferenças entre exemplos.

Porque é importante ser diplomático? Qual o efeito da diplomacia em quem recebe a mensagem?

Introdução:

Objetivos: os alunos serão capazes de definir tato; identificar comunicações a que faltem tato e refazer a linguagem de modo a serem mais diplomáticos.

Debate:

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Ficha “Caro Editor”

Orientações: Classifique a sua “carta ao editor” da seguinte maneira:

4 3 2 1 Excelente Adequado Medíocre Inapropriado

Carta ao editor linha por linha:

1. TOLERANTE

........................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................

2. BASEADO EM FACTOS

........................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................

3. EXPRESSÃO DE EMOÇÕES

........................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................

4. ESCRITA APROPRIADA

........................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................

5. APRESENTA ALTERNATIVAS

........................................................................................................................................................................

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Ficha “Caro Editor” (exemplo)

Orientações:

Carta ao editor linha por linha:

1. TOLERANTE

2. BASEADO EM FACTOS

3. EXPRESSÃO DE EMOÇÕES

Apelou à ligação emocional com a “mãe natureza”. “A mãe natureza retaliou contra os campos desgastados e exaustos, fazendo-os desaparecer.”

5. APRESENTA ALTERNATIVAS

A alternativa é manter tudo como está.

Classifique a sua “carta ao editor” da seguinte maneira:

4 3 2 1 Excelente Adequado Medíocre Inapropriado

O autor não foi tolerante para com a mudança. “Queremos mais lojas de artesanato e mercados de Rua? Mais barulho e menos espaço? Não tivemos que chegue?”

argumentos.

4. ESCRITA APROPRIADA

Boas capacidades. Estilo de escrita interessante. Utiliza exemplos para fazer passar a mensagem.

Utilizou exemplos de outro estado - mais observação que factos. Não forneceu factos para apoiar os

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Exercício 3: “Um sítio onde me sinto feliz”

Peça aos alunos que escrevam uma pequena composição sobre o sítio onde se sentem felizes.

Transmita informação aos alunos.

Exercício 4: “Pensar positivo”

Divida os alunos em 5 grupos e peça-lhes que se lembrem de situações difíceis pelas quais tenham passado. Encoraje-os a encontrar algo de positivo em cada uma das situações.

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

Trabalho individual:

Debate:

Trabalho de grupo:

Debate: Os alunos terão que apresentar as suas situações e positivismo. Explique aos alunos que, apesar da situação ser complicada, pode sempre encontrar-se uma solução.

Page 16: Toolkit Happy Days para professores

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2.3 Coping Skills

PLANO DE AULA 2Responsabilidade Social e

Capacidades para Lidar com Problemas

2.2. Capacidades para lidar com problemas

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Informação geral:

Definições:Lidar, enfrentar (processo interno à pessoa)

Gerir eficazmente as situações difíceis.

CapacidadeA competência para realizar algo com eficiência; habilidade.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Sentimentos

● Comunicação

● Apoio

● Debate

● Trabalho individual

● Ficha Círculo de influência

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos pelo Professor

Os jovens passam por vários altos e baixos e todos os dias enfrentam desafios. Quando tal acontece, a capacidade para lidar com problemas ajuda-os a superar situações difíceis e a compreender o ambiente que os rodeia e a si próprios.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

Capacidades para lidar com problemas

Page 18: Toolkit Happy Days para professores

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Sessão 1: Emoções

Resultado da aprendizagem: Ajudar os alunos a reconhecer os seus sentimentos e reações emocionais.

Entregue a ficha aos alunos e peça-lhes para escrever uma palavra junto à frase que representa o seu estado emocional. Peça-lhes que usem uma palavra diferente para cada frase.

Pergunte aos alunos:

1. Escreveste emoções negativas ou positivas?

2. Tentaste identificar o que te deixou nesse estado?

3. O que devia ser alterado para melhorá-lo ou, no caso de ser positivo, para se manter assim?

2 Studentų karjeros valdymo kompetencijų ugdymo vadovas konsultantui, metodinė priemonė, projekto SFMIS numeris:

BPD 2004-ESF-2.4.0-03-05/0159, praktinės užduotys savęs pažinimo srityje, antra kompetencija - Tinkamos elgsenos

įgūdžiai, šešta užduotis – Emocinių reakcijų supratimas, 2007, Vilnius, pp. 52 – 53.

Exercício: “Reconhecer reações emocionais” 2

Trabalho individual:

Debate:

Tome atenção às palavras que os alunos escolheram para descrever o seu estado emocional e como estas palavras refletem os seus sentimentos. Transmita informação aos alunos.

Page 19: Toolkit Happy Days para professores

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Ficha de Estado Emocional

Quando estou sozinho sinto

(Eu estou)............................... ....................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou). ..................................................................................................................................................................

Quando estou com os meus amigos sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Quando estou com a minha família sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Quando estou com pessoas desconhecidas sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Quando estou na escola sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Quando estou com pessoas mais velhas sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Quando estou com pessoas mais novas sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Escola Happy Days.

Às vezes eu sinto

(Eu estou) ...................................................................................................................................................................

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio

Page 20: Toolkit Happy Days para professores

20Happ da s))

2.4 Tolerance & Social Responsibility

2.3. Tolerância e Responsabilidade Social

PLANO DE AULA 2Responsabilidade Social e

Capacidades para Lidar com Problemas

Page 21: Toolkit Happy Days para professores

21Happ da s))

Tolerância e Responsabilidade SocialInformação geral:

Definições:

TolerânciaA capacidade e a vontade em consentir a existência de opiniões ou comportamento de que se discorda ou não se gosta.

Social Relativo à sociedade e à sua organização.

ResponsabilidadeO dever de responder pelas próprias ações.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Aceitação dos outros

● Rotular

● Tolerância

● Comportamento

● Debate

● Trabalho de grupo ● Ficha “Caro

Editor” ● Papel,

Marcadores

● Papel ou moldes de papel

pelo Professor

É importante ensinar os jovens a ser tolerantes e responsáveis, por si próprios e pelos outros, de modo a prepará-los para serem cidadãos ativos que contribuem para a sociedade e o mundo. A responsabilidade social pode ser construída criando ambientes acolhedores, ensinando aos jovens a importância das suas ações e decisões e dos valores de respeito e preocupação para com os outros. Existem várias lições e oportunidades pela vida e os jovens precisam apenas de ser encaminhados na direção certa. É essencial estimular a curiosidade natural dos jovens e promover o seu desenvolvimento, aprofundando as suas reações e compreensão dos problemas que afetam a sua comunidade e o mundo.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

● Cartas ao editor do jornal local (uma carta diferente para cada grupo)

Page 22: Toolkit Happy Days para professores

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Sessão: Aceitação dos outros

Exercício 1 “Label talk” 3

Resultado da aprendizagem: Ajudar os alunos a compreender como a rotulagem promove expectativas comportamentais, limita a sua compreensão em relação aos outros e o seu próprio crescimento.

Peça aos alunos que debatam como se atribuem rótulos às pessoas e que troquem ideias sobre rótulos comuns entre colegas.

Pergunte aos alunos como é que os rótulos podem limitar a nossa compreensão dos outros, se é difícil alterá-los, como podemos fazê-lo e como é que limitam o crescimento.

3 Zark Vanzandt, Better Ann Buchan, Lessons for Life, Career Development Activities Library, Volume 2: Secondary Grades, Label talk, Life Roles, “Acceptance

of others“, 1997, John Wiley & Sons, pp. 94 – 95.

Debate 1:

Trabalho de grupo: Explique aos alunos que as pessoas são muitas vezes rotuladas erradamente. Convide os alunos a voluntariar-se para usar rótulos sem saber quais são e atribua-lhes as seguintes palavras: brincalhão, estendal de roupa, génio e bode-expiatório. A turma irá debater o tópico de angariar 1000 euros para uma visita de estudo. Os alunos deverão reagir às sugestões dos voluntários de acordo com o rótulo que estão a usar, dando-lhes pistas sobre o mesmo. Aofim de 10 minutos de debate, peça aos voluntários que tentem adivinhar qual é a sua palavra e o que os levou a essa conclusão. Peça aos voluntários que partilhem os seus sentimentos sobre como foram tratados durante o debate.

Debate 2:

Page 23: Toolkit Happy Days para professores

23Happ da s))

Exercício 2 “Caro Editor”

Resultado da aprendizagem: Ajudar os alunos a definir tolerância, a dar exemplos de atos de tolerância e como se aplicam às suas vidas; a aplicar capacidades de pensamento crítico para criticar expressões públicas de opinião.

Junte os alunos em pequenos grupos para debater cópias diferentes de três cartas ao editor de um jornal local. Ao fim de 10 minutos, distribua a ficha e peça aos alunos que critiquem cada carta individualmente. No final da tarefa, cada grupo regista o total para determinar qual a carta com mais classificação.

Follow-up:Sugira aos alunos que escrevam cartas ao editor sobre questões de tolerância na comunidade.

Peça aos alunos para definir tolerância e dêem exemplos de atos de tolerância baseados na sua experiência.Debate 1:

Trabalho de grupo:

Debate 2:Pergunte aos alunos em que situação da sua vida seria mais apropriado ser tolerante; como se podem praticar atos de tolerância diariamente e como é que a tolerância iria melhorar a qualidade de vida na comunidade escolar.

Page 24: Toolkit Happy Days para professores

24Happ da s))

Exercício 3 “Estabelecer o limite” 4

Resultado da aprendizagem:

Pergunte aos alunos o que aprenderam com esta aula e qual é a importância disso. Que tipo de consequências previu? Qual o grau de dificuldade em lidar com comportamentos incómodos?

Continuação: Da lista de atividades compilada para lidar com comportamentos invasivos, faça pequenas dramatizações para os alunos praticarem.

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

4 Zark Vanzandt, Better Ann Buchan, Lessons for Life, Career Development Activities Library, Volume 2: Secondary Grades, Drawing the line, Life Roles, “Acceptance of others“,

1997, John Wiley & Sons, pp. 100 – 101.

Defina os termos “invasivo” e “não invasivo” relacionados com comportamentos incómodos. Peça aos alunos que categorizem a lista que compilaram. No final da tarefa, peça que dêem sugestões sobre como lidar com comportamentos invasivos. Elabore uma tabela com exemplos (pedir educadamente à pessoa que pare, usar humor, fazer reparos educados).

Ajudar os alunos a identificar comportamentos incómodos, a decidir quando é preciso alterar este tipo de comportamentos e a identificar capacidades que ajudem a lidar com este tipo de comportamento.

Trabalho de grupo:

Debate 1:

Page 25: Toolkit Happy Days para professores

25Happ da s))

2.5 Money Worries

€ €€ €

2.4. Preocupações financeiras

PLANO DE AULA 2Responsabilidade Social e

Capacidades para Lidar com Problemas

Page 26: Toolkit Happy Days para professores

26Happ da s))

Preocupações financeiras

Informação geral:

Definições:

DinheiroMeio atual de efetuar trocas comerciais sob a forma de moedas e notas; qualquer moeda e nota.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Planear orçamento e poupanças

● Mesada

● Férias

● Dicas de poupança

● Debate

● Trabalho de grupo

● Apresentações

● Ficha para mesada

● Fichas para férias

● Caneta/Lápis

● Folhas de papel (A3/A2)

pelo Professor

Preocupações O sentimento de ansiedade ou preocupação em relação a problemas reais ou potenciais.

Com a crise económica que se vive na Europa, esta é uma questão que afeta os jovens. Os alunos estão bastante preocupados com o seu futuro, os seus estudos e todos os assuntos familiares - desemprego, hipotecas e outros problemas financeiros - também os afeta. É importante fazê-los compreender o valor do dinheiro; ensinar algumas competências sobre gestão financeira e sobre resolução de problemas, construindo o seu sentido de autovalorização.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

Page 27: Toolkit Happy Days para professores

27Happ da s))

Sessão 1: Planear a sua poupança e mesada

Exercício 1 “Mesada” 5Resultado da aprendizagem: Ajudar os alunos a lidar com recursos financeiros.

Os alunos são encorajados a debater as seguintes questões:

- Conheço realmente quanto dinheiro gasto e quais os gastos que não são contados?

- O meu rendimento atual corresponde aos gastos reais?

- Quanto deveria receber para alcançar o meu orçamento ideal?

- Quanto poderei ganhar depois de terminar a escola e que oportunidade terei para alcançar o nível de vida desejado?

- Onde poderei poupar para alcançar o orçamento ideal?

Tome atenção às capacidades de registo de despesas dos alunos.

Transmita informação aos alunos sobre os pontos fortes e menos favoráveis da sua planificação orçamental.

5 Studentų karjeros valdymo kompetencijų ugdymo vadovas konsultantui, metodinė priemonė, projekto SFMIS numeris:

BPD 2004-ESF-2.4.0-03-05/0159, praktinės užduotys savęs pažinimo srityje, antra kompetencija - Tinkamos elgsenos

įgūdžiai, keturiolikta užduotis – biudžeto planavimas, 2007, Vilnius, pp. 67-70.

Trabalho de grupo: Entregue aos alunos a ficha para mesadas e peça-lhes para definir qual o orçamento mensal ideal para si ou para a sua família, qual o orçamento mínimo suficiente para se sustentarem e peça-lhes que calculem os custos reais. De modo a assegurar um cálculo mais correto, a tarefa pode ser feita em casa.

Debate Individual:

Page 28: Toolkit Happy Days para professores

28Happ da s))

ÁREA RAZÃO DA DESPESA DESPESAS

Real Total

Alojamento

Transportes

Alimentação

Cuidados Pessoais

Vestuário

Despesas Sociais

Passatempos e

Mínimo ou ideal

Interesses

Outras despesas

Total das despesas

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Exercício 2 “Planear as férias” 6

Resultado da aprendizagem:

Apresentações: Cada grupo apresenta os resultados.

Em conjunto decide-se qual é o melhor plano.

Avaliação: Tenha em atenção as capacidades dos alunos em planear custos criativa e realisticamente e de conseguir um serviço de qualidade por pouco dinheiro. Transmita informação aos alunos sobre a viabilidade da sua planificação, criatividade e trabalho de grupo.

6 Studentų karjeros valdymo kompetencijų ugdymo vadovas konsultantui, metodinė priemonė, projekto SFMIS numeris:

BPD 2004-ESF-2.4.0-03-05/0159, praktinės užduotys savęs pažinimo srityje, antra kompetencija - Tinkamos elgsenos

įgūdžiai, penkiolikta užduotis – atostogų planavimas, 2007, Vilnius, pp. 70-71.

Trabalho de grupo:

Debate:

Ajudar os alunos a desenvolver capacidades de poupança, compreender o princípio do consumo racional e pensar criativamente para desenvolver ideias sobre como passar umas férias agradáveis gastando o mínimo possível.

Faça grupos de 3 a 5 alunos. Utilizando a ficha para as férias, peça aos alunos que elaborem um plano detalhado para 7 dias de férias com apenas 100 Euros. Peça-lhes que façam uma lista com tudo o que planeiam fazer nesses dias e como utilizariam o dinheiro disponível. Encoraje os alunos a serem criativos. Explique aos alunos que muitas pessoas estão convencidas de que a felicidade custa muito dinheiro mas, no entanto, as coisas mais importantes geralmente são de graça ou custam muito pouco.

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Fichas para férias

Transportes

Alimentação

Alojamento

Bilhetes

Outras

Outras

Outras

Outras

TOTAL:

TIPO DE DESPESAS DESCRIÇÃO SOMA

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Exercício 3 “Dicas de poupança”

Resultado da aprendizagem: Permitir aos alunos desenvolver capacidades de poupança.

Apresentações:

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

Trabalho de grupo: Faça grupos de 3 a 5 alunos. Distribua folhas de papel, marcadores e peça-lhes que troquem ideias sobre como poupar dinheiro. Todas as ideias são apontadas num papel por grupo.

Cada grupo apresenta as suas ideias. Em conjunto, a turma deverá escolher as melhores e executá-las. (Por exemplo: ter um mealheiro na sala, traçar um objetivo e diariamente guardar 20 cêntimos para depois gastar esse dinheiro; reduzir os custos nos transportes andando mais de bicicleta ou a pé).

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2.6 Alcohol and drug abuse

XXX

PLANO DE AULA 2Responsabilidade Social e

Capacidades para Lidar com Problemas

2.5. Abuso de álcool e drogas

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Abuso de álcool e drogas

Informação geral:

Definições:

Álcool

Denominações alternativas:

Etanol, álcool etílico; fórmula química: C2H5OH

Origem:

Meados do século XVI: do Francês (forma primitiva do termo álcool), ou termo do Latim Medieval, do Árabe al-kuḥl “o Kohl”. Na sua utilização inicial referia-se a pós, como o Kohl, especialmente aos obtidos por sublimação; mais tarde, em meados do século XVII, referia-se a “uma bebida destilada ou retificada”.

Droga Um medicamento ou substância que, quando ingerida ou introduzida no corpo, tem efeitos fisiológicos; substância tomada pelos seus efeitos narcóticos ou estimulantes, muitas vezes ilegalmente.

Origem:

Inglês Médio: do Francês Antigo, “drogue”, possivelmente do Holandês Médio, “droge vate”, que literalmente significava “bens secos”, referindo-se à sua substância.

Abuso de drogasO consumo habitual de drogas.

TabacoUm preparado de folhas secas, ricas em nicotina, da planta americana que é curada através de um processo de secagem e fermentação para fumar ou mascar.

Origem:

Meados do século XVI: do Espanhol “tabaco”; diz-se oriunda das Caraíbas referindo-se a um cachimbo ou de uma palavra Taino para um tipo primitivo de cigarro; talvez de origem Árabe.

Líquido volátil, incolor e inflamável que é o elemento intoxicante do vinho, cerveja, bebidas espirituosas e é também utilizado como solvente na indústria ou combustível.

Os jovens que abusam continuadamente deste tipo de substâncias sofrem com frequência de vários tipos de problemas, incluindo: dificuldades académicas, problemas de saúde, más relações sociais e complicações com a justiça. Por isso é importante que compreendam estes factos para poderem reduzir o seu consumo abusivo.

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Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Hábitos humanos

● Porque é que os humanos têm hábitos

● Hábitos pessoais (positivo, negativo, neutro)

● Organização de hábitos

● Trabalho de grupo

● PowerPoint com metodologia para apresentação de debates

● Cartão verde e vermelho

● Nomeação ou prémios para a apresentação mais criativa e para o melhor debate

Sessão 2Estilo de Vida Saudável

● Inquérito de grupo

● Realização de posters

● Dicas para deixar de fumar e beber

Sessão 3Comemoração de vários dias nacionais

● Sensibilização ● Várias atividades

pelo Professor

● Malefícios do tabaco, álcool e drogas

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

● Apresentações (formas criativas variadas)

● Debate (exemplos de temas: “As pessoas modernas fumam”, “As drogas deviam ser legalizadas”)

● PowerPoint com informação e indicação de recursos

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Sessão 1: Hábitos humanos

Resultado da aprendizagem:Ajudar os alunos a aprender e compreender quais os hábitos humanos positivos e negativos. Como estes hábitos influenciam as suas vidas e saúde mental? Avaliar como mudar os pensamentos pode alterar os hábitos humanos e melhorar o bem-estar mental.

DebateTema: “As pessoas modernas fumam”

● Os alunos preparam-se para o tema escolhendo uma posição, a favor ou contra, para defender

● O professor apresenta a metodologia do debate

● O professor pede voluntários para formar equipas

● Utiliza-se o formato de cinco contra cinco

● O resto da turma constitui o júri

● O professor mantém-se neutro e faz a contagem dos votos

● Os alunos votam utilizando um cartão verde ou vermelho

● No final do debate devem ser anunciados os resultados

● O professor prepara-se para os vários debates resultantes da votação (por exemplo: por que razão ganharam, qual a capacidade dos seus argumentos, que capacidades os alunos precisam ter para os debates, etc.)

Debate 1:

Trabalho de grupo:

Peça aos alunos que indiquem alguns dos seus hábitos e escreva-os no quadro. Peça aos alunos que indiquem quais são os positivos e quais os negativos. Pergunte aos alunos se acham que conseguem lidar com esses hábitos. Como e porquê? Inquira os alunos sobre o consumo de tabaco, álcool e drogas, perguntando sobre os efeitos nocivos que têm nas pessoas, indicando-os.

Peça aos alunos que partilhem as suas experiências e o que sentem sobre o assunto. Como podem deixar de consumir estas substâncias e porquê? Têm ou precisam de ajuda? Quem os pode ajudar? Pergunte se a família tem conhecimento sobre a situação.

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Sessão 2: Estilo de Vida Saudável

Resultado da aprendizagem:

Peça aos alunos que escrevam dicas para deixar de fumar e beber.

Resultado da aprendizagem: Encorajar a sensibilização, compreensão e criatividade dos alunos.

● 31 de Maio - Dia Mundial sem Tabaco (limpar o ambiente fora da escola - recolher maços de tabaco, garrafas - seguido de uma exposição: construindo uma figura com os maços recolhidos para sensibilizar para a quantidade de cigarros que são consumidos)

● 7 Abril - Dia Mundial da Saúde (exemplo: dia do sumo natural)

● Alternativas: manhãs saudáveis - desporto e pequeno-almoço saudável versus café e cigarros

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

Trabalho de grupo 1:

Trabalho de grupo 2:

Divida a turma em 3 grupos. Um grupo pesquisa e descreve os malefícios do tabaco. Outro sobre o álcool e o terceiro sobre as drogas. Os três grupos devem apresentar as suas descobertas.

Trabalho de grupo 3:

Sessão 3: Comemoração de dias oficiais (internacionais e nacionais).

Várias atividades realizadas nos dias oficiais (internacionais e nacionais).

Ajudar os alunos a desenvolver as suas capacidades de pesquisa, escrita e apresentação. É importante deixar os alunos encontrar a informação sozinhos de modo a aprofundar o seu conhecimento sobre o abuso de álcool e drogas.

De acordo com o exercício anterior, peça aos alunos que elaborem posters contra o uso do tabaco, álcool e drogas, representando as suas ideias e pendurem os posters na sala de aula.

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PLANO DE AULA 3Diversidade, Família e Género

3.1 Creating opportunities for non discriminating intercultural interactions

mais feliz e abrangente

3.1. Perspetivas de mudança para uma escola

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Informação geral:

Definição:

Orientação Sexual:

Diversidade Familiar:

1. Definição 2. Contexto para o professor3. Atividades na sala de aula4. Outros recursos e informação

Perspetivas de mudança para uma escola mais feliz e abrangente

A beleza da sociedade consiste na variedade - pessoas diferentes, estilos diferentes, famílias diversificadas e opiniões diferentes fazem do mundo um lugar melhor onde a criatividade e a inovação florescem. Porém, ser diferente ainda é considerado como algo negativo - uma pessoa diferente é alguém que não se insere num grupo, organização ou contexto social. O aspeto negativo da diferença, muitas vezes, faz com que surja a discriminação, violência e exclusão. Preservar e promover a diversidade é vital para se viver socialmente de uma forma pacífica esaudável. As escolas refletem as perspetivas sociais nos comportamentos dos alunos, mas podem ser um local de transformação para uma sociedade mais inclusiva. Na escola existem diferenças específicas como a orientação sexual e a diversidade familiar.

Orientação Sexual é uma identidade baseada na atração sexual de um indivíduo sobre outro do mesmo sexo, de sexo diferente ou de ambos os sexos (por exemplo, homossexual, heterossexual e bissexual). A sigla LGBT significa Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénica e é utilizada para denominar essa comunidade. As questões relacionadas com a comunidade LGBT incluem: o bullying ou assédio a alunos (professores ou outros elementos da comunidade escolar) que são ou parecem ser parte da LGBT; as elevadas taxas de abandono escolar, abuso de substâncias, de sem abrigo e suicídio entre os jovens LGBT; problemas relacionados com eventos escolares ou clubes de alunos LGBT; o direito de se identificar com a comunidade LGBT ou de assumir a sua sexualidade na escola; além de outros. Ser aceite pelos outros, quando um jovem tem uma orientação sexual diferente, pode ser um desafio que varia de intensidade consoante o contexto social em que está inserido. Assumir publicamente a sua sexualidade é outro dos desafios que os jovens enfrentam. Este processo é um período crítico na sua vida e, mais uma vez, as redes sociais desempenham um papel importante, pois podem proteger de problemas psicossociais. Para além disso, a divulgação da educação sexual nas escolas pode apoiar a tolerância e a segurança em relação a comportamentos sexuais, incluindo os do contexto LGBT.

Existem várias definições para o termo “família” por todo o mundo, o que demonstra não só a variedade de tipos de família que existem, mas também de ideias em relação ao que a família é ou deveria ser. Este facto facilita a abordagem do assunto na aula, pois todos já têm uma noção sobre ele e é difícil encontrar uma definição sem excluir as outras realidades. Para além disso, a ideia de “família” geralmente acarreta consigo um padrão moral, afetando os direitos dos jovens, o seu acesso a programas e serviços e, consequentemente, a maneira como se relacionam com a escola e o ensino. Portanto, os conceitos de “família”, “relações familiares” e “escolhas familiares” não devem ser abordados na aula sem se considerar as forças culturais e sociais que os constituem.

Para a maioria das pessoas, a família é o elemento base que os autoidentifica, formando e informando a maneira como compreendem o mundo em que vivem e a si próprios. A família tem uma grande importância, especialmente para as crianças e jovens, pois afeta o seu sentido de pertença e a maneira como se relaciona com os outros. Por isso, é importante que os jovens vejam um reflexo das suas famílias no mundo que os rodeia e que, desde cedo, sejam ensinados que existem diferentes tipos de famílias.

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Para o professor:

O professor inclusivoNão assume ideias sobre a orientação sexual dos alunos ou dos seus familiares.

Não cria rótulos. Muitas vezes os rótulos são demasiado assustadores e imprecisos (a orientação sexual não pode

● Ponha termo ao comportamento imediatamente.

Melhore a sua postura

● A nossa ideia de família enquanto indivíduos e o facto de, muitas vezes, querermos criar uma família diferente daquela em que fomos criados, não significa que se compreenda a diversidade familiar e as suas experiências na totalidade. É importante compreender que existem vários tipos de família para além da típica família nuclear (dois pais e filhos), pois muitas têm mais do que uma criança de relações diferentes, crianças adotadas e muitas não têm filhos. Os professores devem estar preparados para responder às questões dos alunos de forma franca e informada.

● O termo “família” é muitas vezes descrito como o local onde se é feliz e acarinhado, embora tal não aconteça constantemente e, nalguns casos, não aconteça de todo. Por essa razão, os professores devem desconstruir esta imagem de perfeição para não intimidar os alunos cujas famílias têm problemas. Assim promove-se um ambiente aberto onde os alunos se sentem à vontade para falar e ajudar o professor a identificar situações potencialmente perigosas

É importante garantir que os professores disponíveis para participar nos eventos pró-diversidade receberam formação sobre o assunto e estão à vontade consigo próprios para falar e explorar estas questões com os alunos. A sua postura servirá de exemplo e definirá a maneira como os alunos compreendem o assunto.

ser identificada pela aparência física ou gestos). O professor têm consciência que os alunos e as suas famílias querem, ou não, ver divulgada a sua orientação ou estrutura familiar. Os professores não devem influenciar as ideias dos alunos ou expor detalhes pessoais das suas famílias (Ex: peça aos alunos para falar sobre as suas famílias ou familiares e os seus sentimentos sobre relações fora do seio da família).

Escolha o tipo de linguagem: os professores devem ser abrangentes e inclusivos em vez de excluir, intencionalmente ou não, os alunos com a sua escolha de palavras. Altere formulários e documentos utilizados pela comunidade de modo a usar linguagem neutra e inclusiva. No dia de S. Valentim, da Mãe/Pai dê opções para se criar cartões/presentes alternativos. É importante utilizar linguagem neutra e inclusiva evitando expressões tipo como a “melhor família” (nuclear) ou “família normal”.

Apoia, normaliza e valida os sentimentos dos alunos sobre a sua sexualidade e tipo de família. Dê-lhes o seu apoio. Se não conseguir, redirecione-os para alguém disponível. Resolva as imparcialidades através da leitura, aprendizagem e conversas com pessoas que se sentem à vontade com o assunto. Lembre-se: o problema está sempre na discriminação.

Não passa juízos de valor quando responde às questões dos alunos - encoraja-os a sentirem-se seguros consigo próprios. Trabalha para construir alunos fortes e resistentes, tem conversas francas com eles, apoiando-os para sentirem orgulho de si próprios e das suas famílias.

Utiliza um programa imparcial que incorpora e trata das questões da comunidade LGBT. Professores inclusivos procuram programas e recursos que espelhem a inclusão, certificando-se assim de que todos os tipos de relações são abrangidos pelo programa e nos debates na sala de aula.

Garante confidencialidade com os alunos. Para os alunos serem totalmente honestos com estas questões eles precisam de saber que a sua privacidade será respeitada. Avise-os prontamente se, por razões legais, não puder manter a confidencialidade.

Trabalha contra a discriminação:

● Eduque! Não basta parar o comportamento. Para educar é necessário explicar aos alunos que comportamentos baseados no preconceito são errados e desrespeitosos. Decida se será melhor falar com o aluno, ou grupo de alunos, na aula ou em privado.

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Outras ações: ● Relate a situação ou encoraje o aluno visado a fazê-lo de modo a haver uma ação disciplinar.

● Mantenha-se atento. Fale com outros professores e auxiliares para se manterem atentos a este tipo de comportamentos.

● Promova atividades especiais, como o Dia da Diversidade, para desconstruir preconceitos e estereótipos;

● Seja o exemplo a seguir proporcionando uma política inclusiva.

● Se for possível, organize um serviço para a orientação sexual.

● Colabore com as associações e ONGs locais dedicadas aos direitos da comunidade LGBT.

Atividades na sala de aula:

1. Os meus modelos

Objetivos:● Os alunos irão refletir sobre os tipos de modelo prezados pela sociedade.

● Os alunos entenderão que a maioria das pessoas não está representada por esses modelos.

semanários, revistas temáticas) com assuntos diferentes (celebridades, desporto, beleza, carros, culinária) incluindo edições com questões específicas para homens e mulheres.

Cada grupo irá fazer um perfil e considerar a questão: Para a sociedade, o que é um homem ou uma mulher perfeita?

O professor pede aos alunos que recortem imagens e criem uma representação da pessoa ideal (dois grupos fazem a mulher ideal e outros dois, o do homem) enquanto tentam responder às questões:

● Qual é a aparência da pessoa?

● Que tipo de coisas tem?

● Como é que se sente?

Metodologia:A atividade consiste em fazer uma colagem da perceção dos alunos sobre o ideal social de homem e mulher.

O professor organiza a turma em 4 grupos e distribui algumas revistas e jornais de tipos diferentes (diários,

Debate:Normalmente os modelos construídos refletem uma realidade utópica: corpos perfeitos, itens luxuosos, personalidades heroicas. É importante debater com os alunos que a representação comum das pessoas pouco tem a ver com o que somos e conhecemos das pessoas. Como tal, a turma deverá refletir sobre qual a influência destes modelos nos nossos comportamentos e amizades. Eis algumas questões para ajudar ao debate:

● Consegues identificar algumas desvantagens em usar estes modelos como referência?

● O que gostas de ver em ti? (Corresponde às coisas que gostas nos outros?)

● Por que razão as pessoas têm dificuldades em aceitar todos os tipos de seres?

● Consegues identificar alguns preconceitos na tua vida diária?

● Por que devemos respeitar a diversidade?

● Etc.

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2. Não chamar nomes

Metodologia:Antes de começar a atividade, decida se será mais vantajoso para a sua turma em observar a dramatização de um grupo ou de a dividir em pequenos grupos.

Comece a atividade moderando um debate entre os alunos sobre os efeitos dos rótulos utilizando as seguintes questões:

● O que são rótulos? São bons ou maus?

● O que acontece quando se generaliza ideias baseadas em rótulos ou estereótipos (Ex.: marrões, que geralmente são muito inteligentes mas menos bons a desporto)

● Como te sentes quando te colocam um rótulo que não te agrada?

● Como te sentes quando as pessoas reagem de maneira diferente por causa de um rótulo que te foi posto?

Informe os alunos de que irão fazer uma dramatização durante esta atividade e peça-lhes para que mantenham o respeito.

Um Grupo:

Vários Grupos:

pessoas baseadas nos rótulos?

Debate:O professor pode moderar o debate usando as seguintes questões:

● Vês alguém ser tratado de maneira diferente na escola por causa dos rótulos?

● Como te sentes quando as pessoas reagem de maneira diferente por causa de um rótulo que te foi posto?

● Como podemos mudar esta situação na nossa escola?

● Podemos concordar em ser um modelo para a escola e deixar de usar ideias preconcebidas sobre as

Objetivos:● Os alunos terão uma maior compreensão em relação aos rótulos e estereótipos.

● Os alunos terão uma compreensão mais completa da pessoa como um todo.

● Os alunos concordarão em deixar de rotular os outros.

Antes de começar a atividade faça vários cartões com rótulos para os alunos utilizando as palavras marrão, gay, doido, maria-rapaz (ou outro tipo de nomes que sejam utilizados na sua escola.) Estes serão os rótulos que os alunos irão utilizar durante a atividade.

Peça à turma cinco voluntários e, deixando um em branco, cole os rótulos nas suas testas de modo a que não possam ver as palavras. Peça ao resto da turma que se mantenha em silêncio. Em seguida peça aos voluntários que conversem sobre um assunto importante, como ter um almoço saudável ou os uniformes escolares. Durante alguns minutos, os alunos deverão reagir de acordo com os rótulos dos colegas para poder demonstrar como a interação muda de acordo com os rótulos e estereótipos que atribuímos. Em seguida, com base no que os colegas lhes disseram durante a dramatização, peça-lhes para adivinhar quais os seus rótulos e o que sentiram ao usá-los.

Divida a turma em vários grupos de cinco alunos. Peça aos alunos que conversem sobre um assunto importante, como ter um almoço saudável ou os uniformes escolares. Peça aos alunos para reagir de acordo com os rótulos dos colegas para poder demonstrar como a interação muda de acordo com os rótulos e estereótipos que atribuímos. Deixe os alunos fazer o exercício durante alguns minutos enquanto caminha pela sala e observa a interação de cada grupo. Em seguida, com base no que os colegas lhes disseram, peça-lhes para adivinhar quais os seus rótulos.

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3. Existem muitas famíliasAdaptado de:

http://www.eycb.coe.int/compasito/chapter_4/4_33.asp

Informação geral:Usando imagens, desenhos, textos, os alunos debatem diferentes conceitos e estruturas de família.

Objetivos: ● Promover a diversidade e a tolerância para com a diferença;

● Fazer os jovens pensar em maneiras diferentes de educar e reconsiderar a definição de família;

● Falar sobre a discriminação contra jovens com famílias diferentes ou que não se sentem atraídos por pessoas de sexo diferente; considerar a definição de família;

● Explorar a ligação entre família e direitos humanos.

Tamanho do grupo: 8 a 30 jovens

Duração: 60 minutos

Materiais: Cartões ou papel (A3), marcadores e colas.

Preparação: ● Cada aluno deve ter papel suficiente para desenhar, colar ou escrever. Certifique-se que tem suficiente

material de colagem.

● Peça aos alunos para debater outros tipos de família que conheçam. Deixe-os apresentar os trabalhos sobre a sua família.

● Juntos, troquem ideias e façam uma lista do máximo de tipos de família que encontrarem. Mencione algum de que ainda não tenha sido falado.

● Peça a cada pessoa na sala de aula que desenhe ou cole imagens, escreva ou cole palavras-chave num papel que represente a família com que vivem. Encoraje-os a incluir detalhes se quiserem.

Palavras-chave: Diversidade, Família e Género.

Tipo de atividade: Desenho, trabalhar com imagens, debate.

● Prepare para cada pequeno grupo um conjunto de ilustrações, fotos ou artigos que representam e descrevem diferentes tipos de família. Certifique-se que tem o mesmo tipo de materiais para todos os grupos.

Instruções:● Apresente a atividade explicando que a mesma explora as diferentes maneiras como identificamos e

vivemos com as pessoas a que chamamos família. Sublinhe a importância do fato de nem todas as pessoas viverem com o mesmo tipo de família.

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● Separe os alunos em pequenos grupos de 4 ou 5 e distribua as ilustrações, fotos ou artigos que preparou anteriormente. Peça a cada grupo para debater sobre quais as principais diferenças ou o que é fora do comum em cada família representada. Peça aos grupos que debatam as representações das suas famílias e que procurem as semelhanças ou diferenças entre as imagens distribuídas

Debata a atividade fazendo perguntas como:

● O que aconteceu durante esta atividade?

● Foi difícil ou fácil descrever e apresentar a vossa família?

● Ficaram surpreendidos com os trabalhos dos outros alunos? Porquê?

● Ficaram surpreendidos pelos outros tipos de família representados? Porquê?

● O que aprenderam sobre as famílias?

● O que acham que as crianças sentem quando a sua família é “diferente”?

● Como podemos apoiar estas crianças?

Associe a atividade com os direitos humanos fazendo perguntas como:

● Todas as pessoas têm o direito de ter uma família?

● É importante ter uma família? Porquê?

● Que tipo de crianças não vivem em família? Onde vivem?

● Conhecem alguma criança assim? Como podemos apoiar estas crianças?

Sugestões para o professor:

● Certifique-se que os alunos se sentem à vontade e que não serão importunados por apresentar o seu tipo de família. Enquanto o exercício durar, sublinhe a importância da tolerância, dos sentimentos e valores que estão relacionados com o que constitui uma família.

4. Sou/Não sou eu

Objetivos:● Os alunos irão experimentar as diferenças entre estar numa minoria e estar em maioria.

● Os alunos irão descobrir as semelhanças e diferenças.

Metodologia:Prepare uma lista de palavras com perguntas começadas por Quem (por exemplo: Quem já experimentou fumar? Quem já andou de autocarro sem pagar? Quem já beijou uma rapariga ou mulher? Quem já beijou um rapaz ou homem? Quem conhece pessoalmente uma lésbica ou gay? Quem entraria num café de lésbicas? Quem iria a um bar gay? E outras perguntas sobre amor, sexualidade e relações.) Os participantes circulam pela sala e são-lhes

● É importante conhecer e ter em atenção as situações familiares dos alunos e adaptar a atividade de modo a não os deixar desconfortáveis sobre a sua situação.

Debate:

● De modo a encurtar a duração da atividade não utilize as ilustrações, fotos e textos adicionais. Quando separar os alunos em grupos mais pequenos, pode apenas pedir-lhes que debatam e pensem nas representações das suas famílias. Porém, continua a ser importante referir ou debater outros tipos de família que não estejam representados pelo grupo.

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Algumas questões para reflexão:

● Como é estar no lado que tem poucas pessoas? E se estivessem sozinhos?

● Onde é que as pessoas se sentem melhor - no meio da multidão ou com um grupo pequeno?

● Por que razão é mais confortável mentir a algumas perguntas?

5. Parcerias e famílias

Objetivos:● Os alunos irão identificar estereótipos, comparando diferentes formas de parceria.

● Os alunos apresentarão críticas sobre as ideias mais comuns de tipos de relacionamento.

Metodologia:

Debate:

Debate:Este exercício funciona melhor se os alunos usarem informações sobre as suas próprias relações ou do

Outras questões que se podem debater:

● Podem todos os tipos de relações ser positivos? Qual a opinião mais comum?

● Quais são as consequências deste assunto ou do conceito de família?

Os participantes têm que se separar em dois grupos depois de ser feita a pergunta: Num lado estão os que responde com “Sou eu” e no outro, os que respondem por “Não sou eu”. Cada participante presta atenção à imagem e aos que estão à sua volta, tendo em consideração o que podem estar a sentir. Em seguida voltam a circular pela sala até ser feita nova pergunta. Importante: aos alunos deve-lhes ser permitido mentir, pelo que ninguém é obrigado a responder verdadeiramente às questões colocadas. Por isso é que a última pergunta deve ser “Quem mentiu, pelo menos uma vez, durante o jogo?” A seguir às perguntas deve haver um debate em grupo que refira os sentimentos dos participantes durante o exercício.

feitas estas perguntas. Em duas paredes opostas estão folhas de papel com as respostas “Sou eu” e “Não sou eu”. Não é possível uma resposta intermédia. Aos participantes é-lhes pedido que escolham um lado. Tem que ser mantido silêncio durante o exercício. O objetivo é compreender a situação criada pela resposta a uma pergunta específica e a imagem das pessoas distribuídas pela sala.

Neste jogo, os alunos podem experimentar o que é estar no lugar das pessoas de orientação sexual diferentee que escondem uma parte da sua vida. É importante que o professor também entre no jogo, respondendo às perguntas. O professor deve também terminar a sessão respondendo que também ele mentiu pelo menos uma vez durante o jogo ou os alunos não se sentirão à vontade para o admitir.

Divida os alunos em pequenos grupos e distribua um papel com as seguintes categorias: relações entre homem e mulher, relações entre dois homens, relações entre duas mulheres. Aos alunos pede-se que pensem sobre as vantagens, desvantagens e estereótipos comuns para cada categoria. Os resultados devem ser escritos no papel e depois discutidos em sessão plenária.

que tiverem observado nos outros. O professor pode explorar as respostas dos alunos pedindo exemplos. Os estereótipos devem ser questionados construtivamente e as restrições da perceção humana devem ser explicadas.

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Outros recursos e informação

● Plano para Semana Sem Nomes - aqui poderá encontrar 20 planos de aula que pode usar na sua sala: www.nonamecallingweek.org

● Homofobia, Orientação Sexual e Escolas - uma crítica e implicações: https://www.education.gov.uk/publications/eOrderingDownload/RR594.pdf

● http://www.safeschoolscoalition.org/

● Acolher as escolas é um projeto da fundação dos direitos humanos. Esta ligação leva-o a um recurso que lida com a “diversidade familiar”. http://www.welcomingschools.org/family-diversity/

● Information on Family and Alternative Care - Aqui poderá encontrar ideias sobre diferentes tipos de família ou estruturas familiares que podem ser úteis para as atividades apresentadas. http://www.eycb.coe.int/compasito/chapter_5/6.htm

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

● Ser diferente em mais do que uma maneira. Fornecer apoio a adolescentes no seu caminho para a Identidade, Sexualidade e Respeito. http://www.diversity-in-europe.org

● Family Diversity Projects (FDP) é uma organização sem fins lucrativos que criou fotos, textos, exposições, livros e programas para ajudar a eliminar o preconceito, o estereótipo, o bullying, o assédio de pessoas que são discriminadas devido à sua orientação sexual, género, raça, origem, religião e deficiências de qualquer tipo. http://familydiv.org/about/

● It’s Elementary -Talking About Gay Issues in School - filme que considera o preconceito anti-gay oferecendo aos adultos lições práticas sobre como falar sobre os homossexuais com as crianças. Considerado “um modelo de realização inteligente”, It’s Elementary demonstra que as crianças são capazes de lutar contra os estereótipos e absorver novos factos sobre o que significa ser homossexual. http://groundspark.org/our-films-and-campaigns/elementary

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PLANO DE AULA 4Criar Ambientes Positivos na Escola

4.2 Eating Disorders

4.1. Distúrbios alimentares

Uma mente sã num corpo são.

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Distúrbios alimentaresUma mente sã num corpo são.Informação geral:

Este módulo tem como objetivo apresentar a questão dos distúrbios alimentares: as suas causas, consequências e meios de prevenção.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Uma mente sã num corpo são.

● Regras básicas para uma alimentação saudável

● O que é ser obeso, demasiado magro e o Índice de Massa Corporal

● Pirâmide de comida saudável

● Criar um menu

● Doenças derivadas de maus hábitos alimentares

● Anorexia, causas da bulimia, sintomas e consequências

● Debate acerca da aceitação da maneira como nos vemos

● Como podemos ajudar os outros e a nós

● Buffet de comida

● Debate

● Apresentação de PowerPoint

● Trabalho de grupo

● Exercício ativo

● Ligação para o IMC (como calculá-lo)

● http://en.wikipedia.org/wiki/Body_mass_index

● Ligação para a pirâmide de comida saudável

● http://kosamablog.com

● Pequeno questionário

● Tabela de IMC impressa

● Apresentação de PowerPoint

● Projetor e computador

● Folhas de papel

● Dois desenhos grandes de um rapaz e de uma rapariga

● Pequenos pedaços de papel com as consequências da bulimia e anorexia

● Cola

● Marcadores

● Lista de instituições, linhas de ajuda que podem ajudar com problemas de saúde

pelo Professor

Existe um provérbio que diz: “Ter uma mente sã num corpo são.” Para nos sentirmos totalmente saudáveis e felizes é necessário tratar tanto da nossa saúde física como psicológica. Este módulo trata de ambos os tópicos: as necessidades físicas do nosso corpo, que precisam ser satisfeitas para poder funcionar corretamente (dieta adequada, regras de alimentação, problemas que surgem quando se tem maus hábitos alimentares) e da saúde física (especialmente da anorexia e bulimia, que são consequências do que se passa na nossa mente). Muitas vezes é algo mais complexo do que mudar a aparência física para parecer mais atraente e pode ter origem em más experiências. Por isso é importante que as crianças sejam educadas sobre como ajudar estas pessoas e não estereotipá-las.

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

Page 48: Toolkit Happy Days para professores

48Happ da s))

Sessão 1: Uma mente sã num corpo são.

Introdução (opcional):

O professor...... apresenta o assunto do debate

Os alunos...... sentam-se à mesa e terminam a frase:

“Eu gosto/adoro comer_______ e acho que é saudável/pouco saudável.” Este exercício ajuda o professor a compreender o nível de entendimento e sensibilização dos alunos.

Debate :

● O que é o peso subnormal/ a menos (É o peso inferior ao que o IMC apresenta)

● Quem pode ajudar a controlar e medir o peso corporal na escola? (Pode-se sempre pedir à enfermeira da escola ou ao professor)

Pirâmide de alimentos saudáveis O professor deve apresentar à turma a pirâmide de alimentos saudáveis (impressa ou através de um projetor) e relembrar quais são os ingredientes nutricionais mais importantes para a dieta diária.

escolhe pequenas quantidades de:

escolhe qualquer um:

PÃO, CEREAIS E BATATAS

FRUTAS E VEGETAIS

LEITE, QUEIJO E IOGURTE

CARNE, PEIXE, OVOS, FEIJÕES E ERVILHAS

DOCES, GORDURAS, ÓLEOS

BEBE ÁGUA REGULARMENTE - PELO MENOS 8 COPOS POR DIA

escolhe qualquer um:

escolhe qualquer um:

escolhe qualquer um:

O professor pergunta aos alunos as seguintes questões:

● O que significa comer de forma saudável?

● O que é um obeso? (Os alunos podem calcular o seu IMC – Índice de Massa Corporal.) O professor deve

O professor e os alunos podem preparar um buffet com os produtos que trouxerem de casa. Seria ideal que na mesa estivessem delícias que as crianças gostam juntamente com comida saudável. Almoçar juntos é uma excelente maneira de começar a conversa sobre alimentação saudável. Caso seja muito complicado, o professor pode trazer uma folha de papel, que pode ser usada como mesa, e cada aluno pode desenhar ou escrever qualquer coisa de que gostem.

saber calcular o IMC e trazer uma tabela para que os alunos possam verificar (em casa também) se o seu IMC está dentro dos níveis corretos. http://en.wikipedia.org/wiki/Body_mass_index

Page 49: Toolkit Happy Days para professores

49Happ da s))

Trabalhar em grupos:

Mini palestra:

Teste rápido:

Questões:● Eu acho que sou..... (muito gordo, muito magro, estou bem)

● Alguma vez ouvi algum comentário dos meus amigos ou família sobre a minha aparência?

● Se sim, como reagi: não me preocupei, fiquei zangado ou incomodei-me.

● Se pudesse mudava.... (Ex.: o meu nariz, as minhas pernas, etc.)

● Teria coragem de dizer à turma que “estou totalmente satisfeito com a minha aparência e não mudava nada”?

Sintomas mais comuns: O professor pode preparar uma curta apresentação de PowerPoint com os sintomas mais comuns destas duas doenças.

Exemplos: ● Anorexia: perda de peso (até cerca de 60% do peso corporal normal); perda de apetite; fraqueza

As consequências da anorexia e da bulimia:

O professor deve compilar informação sobre bulimia e anorexia além das últimas informações científicas sobre as mesmas. A abordagem estereotipada de que quem sofre de anorexia é alguém vaidoso e preocupado com a sua imagem, já não corresponde totalmente à verdade.

O professor explica aos alunos as definições de bulimia e anorexia e explica também que os distúrbios alimentares não são causados apenas por uma dieta inadequada, mas também quando há problemas psicológicos. É por essa razão que quem sofre de bulimia ou anorexia deve ser tratado por um psicólogo.

2. Doenças psicossomáticas - bulimia e anorexia

O professor pode iniciar um debate rápido sobre a imagem ideal da mulher ou homem que é divulgada pelos meios de comunicação social. Como gostaríamos de ser? Os alunos podem preencher um questionário ou, caso não haja tempo, podem refletir sobre o assunto.

O professor pode dividir a turma em pequenos grupos. Baseando-se no que aprenderam sobre a pirâmide de alimentos saudáveis, cada grupo deve criar um menu semanal para um aluno do secundário. A tarefa deve ser preparada em casa e trazida para a escola e ser exposta na parede da sala de aula.

1. Doenças provocadas por maus hábitos alimentares O professor explica aos alunos que existem consequências negativas provocadas por uma má alimentação. Comer mal pode provocar várias doenças no sistema digestivo ou sintomas do mesmo, tais como: náuseas, flatulência, obstipação e dores abdominais.

Bulimia: consumo excessivo de comidas calóricas ou doces; sensação de perda de controlo quando se come; comer excessivamente e induzir o vómito ou diarreia pelo menos duas vezes por semana.

O professor pode preparar dois desenhos grandes (tamanho A3) de um rapaz e de uma rapariga (um para a bulimia outro para a anorexia) e colá-los no quadro. Em pequenos pedaços de papel devem estar as consequências de cada uma destas doenças de maneira a que os alunos venham ao quadro, escolham um papel ao acaso e colem no desenho correspondente.

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50Happ da s))

Exemplos de consequências:

Anorexia:

● perda da menstruação

● aumento do risco de fraturas ósseas

● aparecimento de pubescência

● a fome debilitante distorce seriamente a estrutura da personalidade. Uma influência destrutiva na psique,

Bulimia:

● danos progressivos nos rins

● refluxo (movimentos peristálticos inversos do trato gastrointestinal)

● podridão dentária

Como podemos ajudar? Como nos podemos ajudar?

Recomenda-se que o professor investigue e faça uma tabela de:● linhas de apoio telefónico na área dos distúrbios alimentares

● moradas de instituições e clínicas

Recursos de ensino:

dla-klasy-I-gimnazjum)

Debate acerca da aceitação da maneira como nos vemos:

Este cenário de aula foi criado com base nos materiais disponíveis nas seguintes páginas:

http://literka.pl/3/25688/wizerunek_idealnego_ciala_anoreksja_czyli_samotnosc_serca_http://profesor.pl/publikacja,

16044,Referaty,Anoreksja-i-bulimia-przyczyny-objawy-i-skutki

http://drzewozycia.prohost.pl/ela/przyczyny-anoreksji-i-bulimii/

e nas obras de Urszula Kraśkiewicz:

(http://www.profesor.pl/publikacja,10699,Scenariusze,Zdrowo-sie-odzywiam-scenariusz-godziny-wychowawczej-

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

tal como a malnutrição, causa mudanças bioquímicas que afetam o raciocínio, os processos emocionais e intelectuais, e o comportamento em geral.

A aparência é importante para o sucesso na nossa vida? Ajuda a arranjar emprego ou a personalidade e as nossas competências são suficientes?

O professor pode dar exemplos de pessoas bem-sucedidas no seu país e cuja aparência não se insere no ideal (um ator/atriz, cantor, político, empresário).

Depois de debatido o que aprenderam, o professor deve tentar convencer os alunos que não se deve pensar em termos estereotipados sobre pessoas que sofrem de bulimia, anorexia ou obesidade.Se virmos alguns destes sintomas nos nossos amigos ou colegas, devemos ser compreensivos, ser um amigo e oferecer ajuda.

Page 51: Toolkit Happy Days para professores

51Happ da s))

Páginas de Internet

Índice de Massa

Corporal http://en.wikipedia.org/wiki/Body_mass_index

Pirâmide de http://www.google.pl/imgres?q=food+pyramide&um=1&hl=pl&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pl:official&biw=1016&bih=584&tbm=isch&tbnid=Scyf54Xug4TRQM:&imgrefurl=http://www.eufic.org/article/en/expid/food-based-dietary-guidelines-in-europe/&docid=gXo-O3j8aSyvkM&imgurl=http://www.eufic.org/upl/1/default/img/Irish%252520foodpyramid.gif&w=691&h=457&ei=tparULGrKpH24QT1sIHADA&zoom=1&iact=rc&dur=652&sig=106454805415911045818&page=1&tbnh=138&tbnw=209&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:6,s:0,i:86&tx=142&ty=40

http://profesor.pl/publikacja,16044,Referaty,Anoreksja-i-bulimia-przyczyny-objawy-i-skutki

http://drzewozycia.prohost.pl/ela/przyczyny-anoreksji-i-bulimii/

http://literka.pl/3/25688/wizerunek_idealnego_ciala_anoreksja_czyli_samotnosc_serca_

http://www.profesor.pl/publikacja,10699,Scenariusze,Zdrowo-sie-odzywiam-scenariusz-godziny-wychowawczej-dla-klasy-I-gimnazjum

http://antyproana.blox.pl/2009/07/ED-ukacja.html

Anorexia, bulimia, causas, sintomas (em Polaco)

Cenários de ética de aula (em Polaco)

Alimentos Saudáveis

Page 52: Toolkit Happy Days para professores

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PLANO DE AULA 4Criar Ambientes Positivos na Escola

4.3 Bullies heading up a path towards positive social behaviour

4.2. Alterar comportamentos -

o caminho para o comportamento social positivo

Page 53: Toolkit Happy Days para professores

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Alterar comportamentos - o caminho para o comportamento social positivo

Informação geral:

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos disponibilizados Recrusos

Sessão 1Se não for o bullying, então...?

● Integração no grupo

● Estabelecer regras de trabalho em grupo

● Exercício - Coração

● Brainstorming/Debate

● Anexo 1 – Estória para o trabalho em equipa

● Papel

● Marcadores

pelo Professor

● Existe pressão entre colegas para que aprovem o que os outros no grupo estão a fazer;

● O bullying em grupo permite difundir e agrupar responsabilidade: a culpa pode ser atribuída a outros;

● A criança pode temer que, se não participar na agressão, ela própria pode tornar-se uma vítima;

● O trabalho com o grupo beneficia a sua reestruturação e, em especial, do papel de agressor.

Objetivo Geral:

● Encorajar os alunos a proporem soluções para o problema;

● Usar comunicação assertiva ao invés da agressão e passividade;

● Desenvolver empatia e sensibilidade;

● Adquirir outras fontes para a autoestima que não o comportamento agressivo.

Exercícios sobre resolução de conflitos

O seguinte material foi desenvolvido pelo Krakowskie Centrum Doskonalenia Kadr Oświatowych - KCDKO (Polónia) em cooperação com parceiros do projeto Leonardo da Vinci “Comparative analysis on methods successfully applied in the fight against bullying: training of trainers - Bullying project” (Análise comparativa de métodos aplicados com sucesso na luta contra o bullying: formação de formadores - projeto Bullying), n.º 2006-ES/006/B/F/PP-149.442.

Para prevenir ou reduzir o bullying é necessário ensinar às crianças algumas capacidades sociais. No caso dos bullies cabe ao formador separar (individualizar) os membros do grupo. Essencialmente, o processo assenta no pressuposto de que os pensamentos e sentimentos do grupo são mais simples do que os dos seus membros. Enquanto grupo, estes são apanhados num fenómeno coletivo: a agressão contra uma vítima. Mas dentro do grupo existem ansiedades e dúvidas individuais sobre o que está a acontecer. Por exemplo:

Título da Sessão Conteúdo Metodologia Recursos Recursos disponibilizados disponibilizados

Page 54: Toolkit Happy Days para professores

54Happ da s))

Sessão: Se não for o bullying, então...? Exercícios sobre resolução de conflitos

Resultado da aprendizagem:

Abertura:Apresentação do tema da atividade.

Dramatização integrada:O professor sugere que todos devem dizer o que conseguiram alcançar na semana passada.

Regras gerais:Por exemplo: respeitamos todos, não interrompemos quem está a falar, todos têm direito à sua opinião, etc.

Equipa que trabalha com o texto (Anexo 1): O professor divide a turma em equipas de 3 a 4 pessoas e cada equipa trabalha separadamente com o texto, criando a sua versão do final da estória. Em seguida, cada equipa apresenta os seus resultados e debatem em conjunto.

Dramatização sobre resolução de conflitos:

Exercício:

No final, todos apresentam o seu desenho ao grupo.

Conclusão:Terminar as frases:“Hoje descobri que...”

“Depois da aula senti que...”

● Desenvolver diferentes maneiras de resolução de conflitos; reconhecer as características de vítimas e agressores e os seus sentimentos;

● Promover regras anti-bullying tais como: Não agredir outros alunos. Ajudar alunos que estão a ser agredidos.

● Ter como regra a inclusão de todos os alunos que se sintam excluídos.

O professor divide o grupo em três partes. Cada parte prepara uma dramatização sobre resolução positiva de conflitos entre rapazes. O primeiro grupo só pode usar mímica. O segundo usa palavras e mímica. O terceiro grupo apenas mímica e palavras que comecem com uma determinada letra. Cada grupo faz a sua apresentação. Depois de cada apresentação, o professor pede opinião à turma sobre o que acabaram de ver. É aconselhável ajudar os alunos a nomear e expressar os seus sentimentos.

Corações - cada aluno recebe um pedaço de papel, um marcador e desenha um coração, dividindo-o em duas partes.

Numa parte escrever aquilo de que gosta mais na sua aparência, capacidades e comportamento. Na outra, aquilo de que gosta menos.

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days.

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Anexo 1.

Lê atentamente a estória seguinte e cria um final.

.......................................................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................................................

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.......................................................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................................................

Recursos de ensino:

Título Recursos

- Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the school , Batsche, G. M., & Knoff, H. M. ( 1994 )

-School Psychology Review, 23( 2 ), 165- 174, EJ 490 574, Olweus, D., A Research of Definition of Bullying; Ratliff, G., W.

- Bullies... Whom are they hurting?, Greene, B.

- Why weren’t you his friends?, Jewish world Review March 19, 2001; D. S. M IV.

Bibliografia relacionada com a metodologia

Do pátio da escola ouve-se barulho. Um grupo de rapazes joga futebol. De repente, e sem querer, um dos jogadores faz uma rasteira a outro. Ouvem-se palavrões. Contrariados, os rapazes voltam aos seus lugares e o jogo continua. Ao fim de algum tempo, voltam a marcar falta mas, desta vez, começam a lutar. Uns tentam separá-los, sem sucesso. Outros assistem, gritando dicas e incentivos. Quando o professor chega, todos ficam em silêncio. A chegada e intervenção do professor parou a luta mas... será uma solução para o problema?

Page 56: Toolkit Happy Days para professores

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PLANO DE AULA 5Cyberbullying

C Y B E R

B U L L Y

6.1 Dial It Down

5.1. Reconhecer e lidar com a crueldade online nas escolas

Page 57: Toolkit Happy Days para professores

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Reconhecer e lidar com a crueldade online nas escolas

Pergunta: O que é o Cyberbullying e o que podemos fazer para reduzir o seu impacto?

Informação geral: O módulo irá explicar aos alunos o conceito de cyberbullying e sugerir maneiras para diminuir esse tipo de comportamento.

Objetivos:Os alunos irão:

● Tomar consciência do que é o cyberbullying e a crueldade online

● Aprender que é errado magoar os outros

● Refletir nos fatores que intensificam a crueldade online e o cyberbullying

● Arranjar várias soluções para ajudar os outros em situações de cyberbullying

Materiais:● Folheto “Diminuindo a violência”

● Projetor, monitor ou portátil com ligação à Internet para mostra de vídeos

● Quadros (branco, negro), flipchart para registar os contributos do grupo

Preparação:● Faça cópias, uma por aluno, do folheto “Diminuindo a violência”

● Descarregue e prepare o vídeo: a estória da Stacey

Materiais e preparação:

Page 58: Toolkit Happy Days para professores

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ENSINAR 1. A estória da Stacey

Peça a um aluno para ler ou traduzir a estória da Stacey ou visualize o vídeo: http://www.commonsensemedia.org/videos/staceys-story-when-rumors-escalate

Stacey (15):

Para mais informações sobre a Commonsense Media visite: www.commonsense.org.

O que é o Cyberbullying?

é a utilização de ferramentas digitais, como a Internet ou os telemóveis, para deliberadamente prejudicar ou assediar alguém.

Peça aos alunos que preencham o formulário de Diminuindo a violência e debata o conteúdo com eles.

Ensinar as palavras-chave:

● Cyberbullying é a utilização de ferramentas digitais, como a Internet ou os telemóveis, para deliberadamente prejudicar ou assediar alguém

«Uma vez eu e uma rapariga tivemos uma discussão porque uma amiga dela ouviu-me a falar sobre o seu namorado. Ela pensou que se passava alguma coisa e ficou zangada. Então, a amiga dela começou a assediar-me. Elas começaram a publicar comentários a chamar-me estúpida. Elas só queriam começar uma briga e, como eu sou baixinha, é sempre a mim que chateiam porque acham que não vou responder. Ela começou por dizer para deixar o namorado da amiga em paz e depois começou a enviar-me mensagens a dizer para ter cuidado e a ameaçar-me. Elas eram duas, mas a rapariga que estava zangada comigo só fez um comentário e depois deixou a amiga exagerar. Fiquei zangada, tão zangada por ve alguém rebaixar-se daquela maneira. Eu fiquei tão frustrada que não consegui dizer nada porque todos sabiam de quem ela estava a falar. As pessoas publicaram imagens, puseram etiquetas e fizeram comentários estúpidos. É outra maneira de confrontar alguém porque elas têm medo de o fazer diretamente. As pessoas são capazes de dizer coisas horríveis se estiverem longe de ti mas, se estiverem frente a frente, são capazes de pensar no que dizem, ver a tua reação e como conseguem magoar os outros. Eu habituei-me a que as pessoas falassem mal de mim, que dissessem mentiras e fizessem suposiçõessobre quem e de onde eu era. Se não tivesse os meus amigos, provavelmente não conseguia aguentar. Lembro-me de ter contado à minha mãe e ela ficou furiosa. Ela disse que eu devia ter contado a alguém na escola e que devia ter feito isto ou aquilo, mas isso só ia tornar as coisas piores.»

● Alvo: é a vítima de cyberbullying

● Agressor: é a pessoa que magoa ou assedia os outros

● Intensificação: o aumento de intensidade de uma situação difícil, tornando-a pior

● Atenuação: diminuir ou tornar menos intenso

● Espectador: alguém que está presente e não faz nada

● Upstander: um espectador ativo, alguém que decide ajudar a vítima

Perguntar:

Explicar:

Perguntar: Quem esteve envolvido na estória e quais os papéis que desempenharam? Quem foi o alvo? Quem foram os agressores? (A rapariga que entendeu mal as intenções da Stacey, bem como os amigos dela que tiveram umcomportamento cruel online.) Quem foram os espectadores? (Todos os que podiam ter intervido mas não o fizeram.) Houve algum upstander? (Sim, a mãe da Stacey.)

Page 59: Toolkit Happy Days para professores

59Happ da s))

O que farias? O que dirias? Serias solidário?

O que dirias aos outros miúdos que estiveram envolvidos na situação?

ALVOS:

● Guarda provas, podes precisar delas mais tarde.

● Ajusta as definições de privacidade. Permite os comentários e visualização das tuas páginas apenas a pessoas que conheces.

● Conta o que se passa a amigos e adultos. Cria uma rede de apoio.

UPSTANDERS:

● Enfrenta o agressor sempre que for possível. Se vires algo de errado, diz qualquer coisa. Diz claramente ao agressor que não gostas de crueldade online.

● Demonstra à vítima a verdadeira motivação do agressor e consola-o explicando que muitos agressores são cruéis apenas para ter atenção ou ganhar posição.

● Ajuda o alvo a defender-se. Ajuda a pessoa a encontrar amigos ou alguém na escola que possa ajudar a diminuir a situação.

ENSINAR 2. Crie representações de “Diminuindo a violência”

Perguntar:

Perguntar: Será que as pessoas pensam que podem fazer o que quiserem porque estão online? É mais fácil ser cruel e atacar alguém à distância? O que pensam das pessoas que fazem este tipo de coisas? A tecnologia pode aumentar a dor e os danos causados por comentários desagradáveis.

Debata as seguintes maneiras de diminuir a intensidade da crueldade online:

Ignorar, bloquear ou reportar o agressor. Os agressores só procuram atenção e se lhe for retirada geralmente desistem.

Perguntar: Alguma vez tu, ou um amigo teu, esteve na mesma situação da Stacey? Naquela situação, como é que as estratégias mencionadas podem ajudar? (Faça os alunos aplicar o que aprenderam em experiências pessoais, mas sem usar nomes reais.)

Perguntar: Por que razão é mais importante ser um upstander do que um espectador? (Os alunos devem compreender que os espectadores estão a permitir que o alvo continue a ser magoado e humilhado.)

Explicar:

Distribuir: Um folheto “Diminuindo a violência” por aluno.

Explique aos alunos que irão representar duas estórias com diagramas de palavras (escritas em letras grandes, sublinhadas, coloridas ou ligadas por setas, etc. - deixe os alunos serem criativos). Uma mostrará como a violência online se intensificou na estória da Stacey. A outra irá demonstrar como poderia ter diminuído a intensidade se a Stacey tivesse tido ajuda de upstanders. Com alunos mais velhos poderá pedir que criem diagramas baseados em estórias de cyberbullying.

Page 60: Toolkit Happy Days para professores

60Happ da s))

Organize os alunos aos pares. Peça a um aluno para preencher a coluna esquerda do folheto da estória da Stacey para demonstrar como a situação se intensificou. Peça a outro que preencha o Diminuir o Cyberbullying da versão da estória da Stacey para demonstrar como a situação podia ter diminuído de intensidade.

Instruir os alunos para transformarem os seus folhetos em diagramas, utilizando cores e tamanho de letra para demonstrar a intensificação ou diminuição da situação e setas para indicar o desenrolar de eventos.

Rever e avaliar

Perguntar que tipo de papéis desempenham as pessoas numa situação de cyberbullying?

Trabalho para casa

Recursos

● Myspace – [email protected]

● Nimble – [email protected]

● Facebook – www.facebook.com/help

● Skype – http://support.skype.com

Convidar os alunos a comparar resultados com os colegas e a voluntariar-se para partilhar os diagramas com a turma.

Encorajar os alunos a debater meios para aplicar o que aprenderam com as suas experiências. Alguma vez assistiram a uma situação de cyberbullying e não interviram? O que os impediu de agir? Se voltarem a assistir a uma situação semelhante, o que poderão fazer de diferente? Por que razão é importante agir para diminuir a crueldade online?

Alvo: O objeto da crueldade online.

Agressor: A pessoa que tenta magoar ou assediar o alvo.

Espectador: Alguém que assiste sem reagir.

Upstander: Alguém que apoia o alvo.

Faça os alunos rever a política escolar sobre o bullying. Se a sua escola não tiver nenhuma, convide os alunos a pesquisar um modelo e adaptar uma. Ensine-os a analisá-la e averigue se existem linhas de conduta distintas para identificar e lidar com a crueldade online na escola. Encoraje-os a sugerir alterações ou adições. Partilhe estas sugestões com os administradores.

Aqui encontra alguns meios para canalizar as queixas, que deverão ser difundidos para que as potenciais vítimas tenham a noção de que o comportamento que lhes está a ser infligido não será tolerado:

Page 61: Toolkit Happy Days para professores

61Happ da s))

 

CONNECTED CULTURE > TURN DOWN THE DIAL ON CYBERBULLYING

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1DIGITAL LITERACY AND CITIZENSHIP IN A CONNECTED CULTURE

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Stacey!s StoryInitial incident (what happened first?):

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Turn Down the Dial on Cyberbullying Initial incident (what happened first?):

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Escalating incident #3

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Diminuindo a Violência

Orientações

Preencha os espaços depois de assistir à estória da Stacey. Um dos colegas deve preencher a parte esquerda para demonstrar como a situação se intensificou. O outro colega deve preencher a parte da direita, que mostra o incidente inicial, um episódio de intensificação, seguido de dois episódios de diminuição. Tenha em atenção que os incidentes podem não ocorrer de forma cronológica embora sejam dispostos dessa maneira.

Estória da Stacey Diminuir o Cyberbullying Situação inicial (o que aconteceu primeiro?) Situação inicial (o que aconteceu primeiro?)

Episódio de intensificação #1 Episódio de intensificação #1:

Episódio de intensificação #2 Episódio de diminuição #2:

Episódio de intensificação #3 Episódio de diminuição #3:

.

Agora transforma o que escreveste acima num diagrama. Demonstra como as situações podem-se intensificar ou diminuir utilizando cores, formas e setas.

 

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FOLHETO PARA ALUNOS DIMINUIR O CYBERBULLYING

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1DIGITAL LITERACY AND CITIZENSHIP IN A CONNECTED CULTURE

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Stacey!s StoryInitial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

Escalating incident #3

Turn Down the Dial on Cyberbullying Initial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

Escalating incident #3

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FOLHETO PARA ALUNOS DIMINUIR O CYBERBULLYING Diminuindo a Violência

Orientações

Preencha os espaços depois de assistir à estória da Stacey. Um dos colegas deve preencher a parte esquerda para demonstrar como a situação se intensificou. O outro colega deve preencher a parte da direita, que mostra o incidente inicial, um episódio de intensificação, seguido de dois episódios de diminuição. Tenha em atenção que os incidentes podem não ocorrer de forma cronológica embora sejam dispostos dessa maneira.

Estória da Stacey Diminuir o Cyberbullying Situação inicial (o que aconteceu primeiro?) Situação inicial (o que aconteceu primeiro?)

.

Agora transforma o que escreveste acima num diagrama. Demonstra como as situações podem-se intensificar ou diminuir utilizando cores, formas e setas.

 

CONNECTED CULTURE > TURN DOWN THE DIAL ON CYBERBULLYING

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STUDENT HANDOUT

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Stacey!s StoryInitial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

Escalating incident #3

Turn Down the Dial on Cyberbullying Initial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

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Stacey!s StoryInitial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

Escalating incident #3

Turn Down the Dial on Cyberbullying Initial incident (what happened first?):

Escalating incident #1:

Escalating incident #2:

Escalating incident #3

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O agressor julga que a Stacey está a flirtar com o seu namorado que, de fato, é primo dela

Episódio de intensificação #1

O agressor diz para se manter afastada do seu namorado e que dever ter cuidado

Episódio de intensificação #2

Os amigos do agressor publicam uma mensagem ameaçadora onde dizem que querem brigar com a

Stacey

Episódio de intensificação #3

A crueldade online torna-se pública através de publicações, etiquetas e comentários

O agressor julga que a Stacey está a flirtar com o seu namorado que, de fato, é primo dela

Episódio de intensificação #1:

Os amigos do agressor publicam comentários maliciosos sobre a Stacey\

Episódio de diminuição #2:

Um dos amigos da Stacey vê o que se passa e envia uma mensagem privada ao agressor para explicar o

mal-entendido e a forçá-lo a afastar-se.

Episódio de diminuição #3:

A Stacey altera as suas definições de privacidade de modo a que apenas os seus amigos possam enviar-lhe mensagens ou fazer publicações no seu perfil.

Page 63: Toolkit Happy Days para professores

63Happ da s))

PLANO DE AULA 5Cyberbullying

BLOG

6.2 Stand Up - Dont Stand By

5.2. Como fazer a diferença em situações de cyberbullying

Page 64: Toolkit Happy Days para professores

64Happ da s))

Não fique indiferenteComo fazer a diferença em situações de cyberbullying

Informação geral:Os alunos aprendem sobre os diferentes tipos de cyberbullying. Irão aprender a ser solidários com os alvos e saber a diferença entre ficar indiferente e alterar o rumo dos acontecimentos, tomando a iniciativa.

● Aprender o que é ser corajoso e defender os outros tanto online como offline.

● Aprender a ser solidário com as vítimas de cyberbullying.

● Arranjar várias soluções para ajudar os outros em situações de cyberbullying

Materiais:● Papel de desenho e marcadores para todos os alunos

● Quadros (branco, negro), flipchart para registar os contributos do grupo

Palavras-chave:

Plano de ensinoIntrodução

Perguntar : O que é o Cyberbullying?

Escutar: as respostas e debatê-las.

Explicar: É a utilização de ferramentas digitais, como a Internet ou os telemóveis, para deliberadamente prejudicar ou assediar alguém.

Explicar tipos diferentes de cyberbullying:

● Espectador: Alguém que assiste a situações de cyberbullying sem intervir

● Upstander: Alguém que ajuda a vítima de cyberbullying

● Ser solidário: Imaginar os sentimentos que os outros estão a sentir

Materiais e preparação:

• AssédioA difusão online de mensagens incomodativas e indesejadas. Quando levado ao extremo torna-se perseguição.

• PersonificaçãoO uso de uma identidade falsa para assediar ou denegrir alguém.

• ExclusãoExcluir propositadamente alguém de um grupo e com intenções maliciosas.

Insultos resultantes da publicação online ou mensagens eletrónicas de comentários difamatórios com o intuito de provocar uma reação e intensificar um conflito online.

• Provocação

Page 65: Toolkit Happy Days para professores

65Happ da s))

...as respostas e debatê-las.

... o significado destas palavras-chave.

o que significa ser um upstander?

...as respostas e debatê-las.

Sugerir:● Fazer algo que parece difícil para defender o que está certo.

● Resistir à pressão social de modo a ajudar quem precisa.

● Ultrapassar o medo para o bem comum.

… como te sentirias se fosses o alvo deste comportamento? É provável que respondam que se sentiriam mal.

Sugerir:

Os resultados desta sessão devem ser reportados ao Representante dos Alunos da Equipa de Apoio Escola Happy Days

… se os alunos compreendem as palavras-chave: espectador, upstander e ser solidário?

• Difamação Fazer o alvo sentir-se mal através de insultos e humilhação.

• Revelação e FraudeRevelação e exposição online de segredos. Geralmente implica trair um amigo o que provoca mais dor.

Perguntar:

Escutar:

Explicar:

Perguntar:

Escutar:

Perguntar:

Mas porquê? Porque seriam excluídos. Pergunte como se pode apoiar alguém que está a ser vítima de cyberbullying?

● Sentir empatia.

● Defender o alvo.

● Pedir ajuda a um adulto.

Page 66: Toolkit Happy Days para professores

Happ da s))

Promoção de uma saúde mental positiva para os jovens

não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.

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Projeto financiado com o apoio da Comissão Europeia.A informação contida nesta publicação vincula exclusivamente o autor,