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TÍTULO: USO ESTRATÉGICO DA CARTA DE CONTROLE E ANÁLISE DE CAPABILIDADE COMOIMPORTÂNCIA GERENCIAL EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO.TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAISÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAISSUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINOINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ERNEST REGALADO, ANDRÉ JONAS LUCENA, DANILO SANCHES FRANCISQUETTI,MATHEUS DA SILVA OLIVEIRAAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): NILSON MOZAS OLIVARESORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): SILVIA IBIRACI DE SOUZA LEITECOLABORADOR(ES):

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Uso estratégico da carta de controle e análise de capabilidade como importância

gerencial em uma linha de produção.

1. Resumo:Em um ambiente de competição acirrada entre os produtos, as

empresas devem estar atentas e compromissadas com a redução de custos e

aumento da sua lucratividade. Muitas vezes, o local de trabalho, o meio ambiente a

falta de pessoal qualificado e o descompromisso com o trabalho interferem

diretamente na qualidade e na produtividade. Diante de tais desafios, o presente

trabalho apresenta como objetivo principal a importância em adotar técnicas

estatísticas que abordem a variação, estrategicamente no gargalo do processo em

uma linha de produção de cadeiras tubolares. Para isso, o método de estudo

baseou-se primeiramente em mapear um fluxograma do processo e fazer a coleta

dos dados, através de medições de seus tempos de produção, para que através da

aplicação de das cartas de controle e a análise da capabilidade, possam identificar a

sua variabilidade e robustez. Espera-se que através dos resultados obtidos,

soluções de melhorias sejam propostas e que para que reduzam as causas da

variabilidade exatamente no ponto do gargalo, uma vez que esse é o responsável

por ditar toda a capacidade de produção. Deseja-se com isso incentivar que novas

linhas de pesquisa adotem técnicas estatísticas focando estrategicamente o gargalo

do sistema, aprimorando a abordagem dessa pesquisa.

2. Introdução: Provost e Norman (1990), descrevem que no início do século XIX os

produtos tinham a sua manufatura feita de forma bem simples, assim sendo, as

variações dos processos eram facilmente corrigidas. Atualmente, suas linhas de

montagens e de fabricação tornaram-se bem mais complexas; fato esse que levou

ao surgimento de novas técnicas mais eficientes para conseguir um controle sobre

suas variações. As variações estão sempre ligadas aos processos, tornando-se

justificável que se obtenha métodos que atuem sobre o seu monitoramento com o

propósito de diminuir a amplitude da sua variação e consequentemente aumentar a

qualidade de seus produtos. Qualidade e variabilidade são duas grandezas

inversamente proporcionais; aquela é descrita através dos métodos estatísticos que

desempenham um papel fundamental nos programas de melhoria da qualidade

(MONTGOMERY, 2004).

Goldratt (1998), relata que o gargalo seria o recurso com a menor capacidade de

produção e, portanto, não conseguiria atender em quantidade necessária para

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satisfazer a demanda de mercado. Entretanto, a ausência de conhecimento por

parte das organizações em geral, não costumam de maneira estratégica, analisar o

gargalo de seus processos utilizando cartas de controle e tão pouco fazendo

análises de sua capabilidade, ou seja, desconhecem os impactos que essas

variações ocasionam diretamente no desempenho da produção.

Quando a gerência olha a variação, ela consegue ver melhor o desempenho real do processo. É muito comum empresas que ainda medem e descrevem seus projetos e esforços em termos de “médias”, tais como custos médios, os tempos médios de entrega, a dimensão média de uma peça. Isso pode ser muito perigoso, pois esconde o problema da variação (ROTONDARO, 2008, p. 77).

3. Objetivos: Mostrar a importância do uso das cartas de controle e da análise da

capabilidade, no gargalo da produção, como ferramentas estratégicas para se

conhecer a variabilidade de um processo, auxiliando na gestão estratégica do seu

desempenho.

4. Metodologia: A pesquisa será realizada em uma empresa de móveis localizada

na cidade de Itajobi – SP, com abordagem qualitativa em função de uma análise

mais detalhada, e terá base, dados observacionais a fim de que se possa

compreender melhor as ferramentas de qualidade que serão adotadas.

Naoum, citado por Gonçalves (2007) defende que certos assuntos serão melhor

estruturados e analisados em detalhes pelo pesquisador se a pesquisa for

qualitativa, oferecendo uma maior flexibilidade no que se diz respeito à coleta dos

dados e maior estruturação de suas hipóteses.

A primeira visita à empresa teve como objetivo conhecer algum processo que

ainda não teve nenhum tipo de medição referente a controle estatístico sendo o

objeto de apreciação para o artigo. As demais visitas realizadas in loco serviram

para a coleta de dados e posteriores estudos de suas variações usando as cartas de

controle e análises de capabilidade estrategicamente no gargalo da produção.

5. Desenvolvimento: Entre as sete ferramentas da qualidade, a carta de controle é

a mais utilizada, uma vez que é a melhor técnica para captar as informações de

como um processo está. Utilizada para verificar se um processo está operando em

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controle estatístico, a carta de controle basicamente é representada por um gráfico

com seus limites inferiores e superiores (SILVEIRA, 2014).

Ao se adotarem técnicas de controle estatístico, paralelamente com os estudos

de índices de capabilidade, as empresas terão parâmetros sobre a variabilidade de

seus processos. A diferença entre essas duas técnicas está em que a primeira

permite que se conheça a estabilidade do processo, consequentemente prevendo

seu comportamento. Já a capabilidade busca resposta para a seguinte questão:

“Uma vez já conhecido o comportamento de um processo, até quanto ele é capaz de

produzir/prestar serviços de acordo com as especificações do cliente?

(ROTONDARO, 2008).

6. Resultados Preliminares: Logo após a coleta dos dados e análise dos gráficos,

discussões de propostas de melhorias serão abordadas através de brainstorming e

apresentadas para a gerência da empresa.

7. Fontes Consultadas

GOLDRATT, E. M. Corrente crítica. São Paulo: Nobel, 1998. 260 p.

GONÇALVES, B.S.O. A importância do processo de alinhamento da estratégia com

projetos seis sigma: um estudo multicasos e operadores logísticos. 2007.

Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Escola de Engenharia de

Produção de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007.

MONTGOMERY, D.C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 4. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2004.

PROVOST, L. P.; NORMAN, C.L. Variation through the ages. Quality Progress, p.

39-44, 1990. Disponível em : < http://www.apiweb.org/VariationThroughAges.pdf >.

Acesso em 04 mar. 2014, às 15h12min.

ROTONDARO, R. Seis Sigma: estratégia gerencial para melhoria de processos,

produtos e serviços. 5. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVEIRA, C.B. Cartas de Controle. Revista Banasqualidade. Disponível em:

<http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/conteudo.asp?codigo=17291&secao

=Artigos>. Acesso em 04 mar. 2014, às 21h02min.