tÍtulo: diagnÓstico das espÉcies arbÓreas no...

10

Click here to load reader

Upload: vanphuc

Post on 04-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO ESPAÇO URBANO DAS PRAÇAS PÚBLICASDE OLÍMPIA (SP).TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICASSUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETOINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LUIS GUILHERME RODRIGUES DA SILVA, LARISSA MARIA BRAGA, LUANA DE SOUZAMARTINS, SARAH BERTAZZI AUGUSTO, ZELIA APARECIDA VALSECHI DA SILVAAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): VALÉRIA STRANGHETTIORIENTADOR(ES):

Page 2: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

1

RESUMO

A arborização urbana colabora para a melhoria de vida nas cidades, pois age

simultaneamente sobre os aspectos físicos, sociais e psicológicos do ser humano,

reduzindo resíduos e o calor, criando efeitos estéticos e atenuando inclusive o

sentimento de opressão do homem frente aos problemas das grandes cidades. O

município de Olímpia apresenta diversos problemas com sua arborização, em

especial, de praças. O objetivo deste projeto consistiu em diagnosticar as espécies

arbóreas no espaço urbano das praças públicas de Olímpia. Durante os meses de

julho a agosto de 2011 foram coletados materiais botânicos, identificados e

agrupados, quanto à procedência (nativo ou exótico). Foram amostrados 2.215

indivíduos arbóreos vivos pertencentes a 123 espécies, distribuídos em 87 gêneros

e 40 famílias botânicas. As espécies mais frequentes foram Licania tomentosa - oiti

(19,18%), Syagrus romanzoffiana - coqueiro-jerivá (11,23%) e Tecoma stans - ipê-

de-jardim (4,75%), que juntas representam 35,16% da arborização total. Esse

resultado demonstra a falta de uma política municipal de arborização urbana.

INTRODUÇÃO

Áreas verdes é um termo geral que se aplica a diversos tipos de espaços

urbanos que têm em comum: serem abertos; acessíveis; relacionados com saúde e

recreação ativa e passiva e proporcionarem interação das atividades humanas com

o meio ambiente. As praças são espaços livres urbanos utilizados como local

público. São pontos de encontro cuja principal função é de incentivar a socialização

e o lazer (DEMATTÊ, 1997). Também são de grande importância numa

comunidade, sendo fundamental um planejamento urbano adequado e

tecnicamente bem executado, seguido de uma manutenção rigorosa, que levem à

preservação e satisfação de seus usuários (CARVALHO, 2001).

A arborização das praças do município de Olímpia contribui de forma

significativa para o total da área verde pública. Grande parte dessas áreas é

utilizada para lazer, principalmente por crianças e idosos, e apresentam, em sua

maioria, espécies arbóreas.

Avaliações periódicas são de extrema importância para determinar as

características atuais do espaço urbano das praças públicas de Olímpia.

Page 3: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

2

OBJETIVO

O objetivo deste projeto consistiu em diagnosticar as espécies arbóreas no

espaço urbano das praças públicas de Olímpia.

METODOLOGIA

O município de Olímpia localiza-se 20º 44' 13,20'' de latitude S e 48º 54'

54,00” de longitude W, tem área de 804,65 Km2 e está situado na região noroeste

do Estado de São Paulo, a 429 Km da capital. Apresenta topografia de conformação

Planalto Paulista suavemente ondulado, com 506 m de altitude.

O clima, de acordo com Köppen, é Aw, ou seja, clima tropical com duas

estações definidas, úmida e quente. Os solos da região do município de Olímpia

são do tipo arenito, podosol e latosol, originário dos sedimentos neocretácios da

formação Bauru, sendo o relevo suave, ondulado e uniforme (OLIVEIRA, 1999).

Formalmente, de acordo com o sistema de classificação do IBGE (VELOSO;

RANGEL FILHO; LIMA, 1991), a vegetação está caracterizada como estacional

semidecídual.

Durante os meses de julho a agosto de 2011 foram coletados materiais

botânicos, identificados e agrupados, quanto à procedência: nativas – plantas

originárias do território brasileiro e exóticas – plantas não originárias do território

brasileiro.

DESENVOLVIMENTO

Para a identificação das espécies, foram coletados materiais botânicos das

plantas, que foram comparados com a literatura específica sobre o assunto, além

de consulta a herbários e especialistas, sendo as famílias botânicas, classificadas

de acordo com o sistema APG II (2003).

Foi utilizado formulário para o diagnóstico das espécies arbóreas e também

foi feito um levantamento fotográfico das áreas em estudo, tendo como finalidade

retratar as situações descritas.

RESULTADOS

Foram amostrados 2.215 indivíduos arbóreos vivos pertencentes a 123

espécies, distribuídos em 87 gêneros e 40 famílias botânicas. Existem oito famílias

Page 4: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

3

indeterminadas com dez indivíduos e 12 famílias com 17 espécies indeterminadas,

31 árvores estão mortas em pé (1,37%) e seis possuem poda drástica (0,26%) que

não puderam ser identificadas, tabela 1.

Dentre as famílias, a que obteve maior número de espécies foi Fabaceae,

com 24 espécies, totalizando 282 indivíduos, dentre estes destaca-se Bauhinia

variegata (pata-de-vaca) com 56 indivíduos, tabela 1.

As espécies mais frequentes foram Licania tomentosa - oiti (19,18%),

Syagrus romanzoffiana - coqueiro-jerivá (11,23%) e Tecoma stans - ipê-de-jardim

(4,75%), que juntas representam 35,16% da arborização total, tabela 1.

Observa-se na tabela 1, 957 espécies exóticas e 1.234 espécies nativas, com

predominância de Licania tomentosa (oiti) com 432 indivíduos (19,18%), seguida de

Syagrus romanzoffiana (coqueiro-jerivá) com 248 indivíduos (11,01%) sendo estas

nativas. É notória a grande variabilidade de espécie, no entanto, 34 espécies

possuem um único indivíduo, como Anacardium microcarpum (caju-do-campo),

Sparattosperma leucanthum (caroba-branca) entre outras.

Tabela 1- Frequência das espécies presentes na arborização das praças públicas

de Olímpia (SP), no ano de 2011 (O – origem; N – nativa; E – exótica; SI – sem

identificação; NI – números de indivíduos e FR – frequência dos indivíduos).

Família Espécie Nome Popular O NI FR%

Chrysobalanaceae Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. oiti N 432 19,18

Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm. coqueiro-jerivá N 248 11,01

Bignoniaceae Tecoma stans (L.) Juss. ipê-de-jardim E 105 4,66

Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo ipê-roxo N 79 3,5

Arecaceae Caryota urens L. palmeira-toddy E 76 3,37

Arecaceae Roystonea oleracea (N.J.Jacquim) O. F.

Cook

palmeira-real E 75 3,33

Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus (Mart. Ex

DC) Mattos

ipê-amarelo N 71 3,15

Anacardiaceae Schinus molle L. aroeira-salsa N 67 2,97

Fabaceae Bauhinia variegata L. pata-de-vaca E 56 2,48

Fabaceae Pterocarpus violaceus Vogel aldrago N 53 2,35

Arecaceae Dypsis lutescens H. Wendl. areca-bambu E 48 2,13

Myrtaceae Callistemon viminalis (Sol. Ex Gaertn.)

G. Dn ex Loud

escova-de-

garrafa

E 48 2,13

Arecaceae Phoenix roebelenii O'Brien tamareira-de- E 47 2,08

Page 5: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

4

jardim

Rutaceae Murraya paniculata (L.) Jacq. falsa-murta E 45 1,99

Nyctaginaceae Bougainvillea glabra Choisy primavera N 41 1,82

Bignoniaceae Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand. ipê-branco N 40 1,77

Fabaceae Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. flamboianzinho E 32 1,42

Arecaceae Syagrus oleracea (Mart.) Becc. gabiroba N 31 1,37

Fabaceae Cassia fistula L. chuva-de-ouro E 31 1,37

Morta em Pé - - - 31 1,37

Lythraceae Lagerstroemia indica L. resedá E 29 1,28

Arecaceae Acromia aculeta (Jacq.) Lodd. Ex mart. macaúva N 27 1,19

Fabaceae Acacia sp. acássia E 26 1,15

Fabaceae

Bignoniaceae

Caesalpinia peltophoroides Benth.

Tabebuia pentaphylla Hemsl.

sibipiruna

ipê-rosa

N

E

26

23

1,15

1,02

Verbenaceae Calliacarpa reevesii Wall. Ex Waip. calicarpa E 23 1,02

Dilleniaceae Dillenia indica Blanco dilênia E 22 0,97

Apocynaceae Nerium oleander L. espirradeira E 16 0,71

Arecaceae Livistona sp. falsa-latânia E 16 0,71

Proteaceae Grevillea banksii R. Br. grevilha-anã E 16 0,71

Fabaceae Albizia lebbeck (L.) Benth. batata-frita E 14 0,62

Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira N 14 0,62

Apocynaceae Plumeria rubra L. jasmim-manga E 13 0,57

Malpighiaceae Malpighia glabra L. acerola E 13 0,57

Anacardiaceae Mangifera indica L. mangueira E 7 0,52

Cupressaceae Thuja orientalis L. tuia E 11 0,48

Fabaceae Delonix regia (Borjer ex Hook.) Raf. flamboiã E 11 0,48

Malvaceae Pachira aquatica Aubl. manguba N 11 0,48

Melastomataceae Tibouchina granulosa Cogn. quaresmeira N 11 0,48

Ruscaceae Dracaena marginata Lam. dracena E 10 0,44

Moraceae Ficus benjamina L. figueira E 9 0,39

Moraceae Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. amora N 9 0,39

Arecaceae Carypha umbraculifera L. talipot E 8 0,35

Fabaceae Senna macranthera (DC. Ex Collad.)

H.S. Irwin & Barneby

cassia-aleluia N 7 0,31

Myrtaceae Stenocalyx pitanga (Berg) Neid. pitangueira N 7 0,31

Rubiaceae

Mussaenda alicia Hort

mussaenda-

rosa

E 7 0,31

Arecaceae Roystonea sp. palmeira E 6 0,26

Fabaceae Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul. pau-ferro N 6 0,26

Poda drástica - - - 6 0,26

Araucariaceae Araucaria columnaris (Forst.) Hook. pinheiro-de- E 5 0,22

Page 6: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

5

natal

Arecaceae Sabal palmetto (Walter) Loddiges ex J.

A. & J. H. Schultes

sabal-da-flórida E 5 0,22

Bignoniaceae Spathodea nlotica Seem bisnagueira E 5 0,22

Cupressaceae Chamaecyparis lawsoniana (A.Murr.)

Parl.

cipreste-alumi E 5 0,22

Cupressaceae

Crupressus macrocarpa Hartw.

cipreste-de-

monterey

E 5 0,22

Cupressaceae Thuja sp2. tuia E 5 0,22

Myrtaceae Eucalyptus sp. eucalipto E 5 0,22

Myrtaceae Indeterminada 1 - - 5 0,22

Pinaceae Pinus elliotii Engel. pinheiro E 5 0,22

Ruscaceae Dracaena fragrans (L.) Ker-Gawl. dracena E 5 0,22

Anacardiaceae Anacardium occidentale L. cajueiro N 4 0,17

Arecaceae Livistona sp. palmeira-leque E 4 0,17

Bignoniaceae Tabebuia avellanedae Lorentz ex

Griseb.

ipê-roxo N 4 0,17

Lauraceae Persea americana Mill. abacateiro E 4 0,17

Moraceae Artocarpus intergrifolia Lf. jaqueira N 4 0,17

Muntingiaceae Muntingia calabura L. calabura E 4 0,17

Oleaceae Ligustro lucidum W. T. Aiton alfeneiro E 4 0,17

Apocynaceae Aspindosperma polyneuron Müll. Arg. peroba-rosa N 3 0,13

Bignoniaceae Jacaranda cuspidifolia Mart. caroba N 3 0,13

Bignoniaceae

Jacaranda mimosifolia D. Don

jacarandá-

mimoso

E 3 0,13

Cupressaceae Cupressus lusitanica Mill. cipreste E 3 0,13

Meliaceae Melia azedaroch L. santa-barbara E 3 0,13

Myrtaceae Melaleuca leucadendron (L.) L. melaleuca E 3 0,13

Myrtaceae Syzygium cumini (L.) Skeels jambolão E 3 0,13

Rubiaceae

Alibertia sp.

marmelo-do-

mato

N 3 0,13

Rutaceae Citrus sp1 laranjeira E 3 0,13

Rutaceae Citrus sp2 limoeiro E 3 0,13

Annonaceae Annona squamosa L. fruta-do-conde E 2 0,08

Apocynaceae Tabernaemontana divaricata (L.) R. Br.

Ex Roem. & Schult.

jasmim-café E 2 0,08

Arecaceae

Coccothrinax barbadensis (Lodd. Ex

Mart.) Becc.

palmeira-

prateada-de-

leque

E 2 0,08

Arecaceae Indeterminada 1 - - 2 0,08

Page 7: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

6

Arecaceae Livistona chinensis (N. J. Jacquim) R.

Brown ex Mart.

palmeira-de-

leque-da-china

E 2 0,08

Bignoniaceae Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.)

Standl.

ipê-roxo N 2 0,08

Combretaceae Terminalia catappa L. sete-copas E 2 0,08

Cupressaceae Thuja sp1. tuia E 2 0,08

Fabaceae Albiza niopoides (Benth.) Burkart var.

niopoides

farinha-seca N 2 0,08

Fabaceae Caesalpinia echinata Lam. pau-brasil N 2 0,08

Fabaceae Cassia grandis L. f. cassia-grande N 2 0,08

Fabaceae Myroxylon sp. cabriúva N 2 0,08

Fabaceae Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake guapuruvu N 2 0,08

Fabaceae Tamarindus indica L. tamarindo E 2 0,08

Indeterminada 1 Indeterminada 1 - - 2 0,08

Indeterminada 4 Indeterminada 4 - - 2 0,08

Punicaceae Punica granatum L. romãzeira E 2 0,08

Sapindaceae Sapindus saponaria L. saboneteira N 2 0,08

Anacardiaceae Anacardium microcarpum Ducke cajú-do-campo N 1 0,04

Anacardiaceae

Schinus terebinthifolia Rhaddi

aroeira-

pimenteira

N 1 0,04

Anacardiaceae Spondias purpurea L. ciriguela E 1 0,04

Apocynaceae

Thevetia thevetioides (Kunth) k. Schum

chapeu-de-

napoleão

E 1 0,04

Araliaceae Schefflera morototoni Aubl. morototó N 1 0,04

Araucariaceae Araucaria sp. pinheiro E 1 0,04

Arecaceae Attalea phalerata Mart. Ex Spreng. bacuri N 1 0,04

Arecaceae

Livistona australis (R. Brown) Mart.

palmeira-leque-

de-saia

E 1 0,04

Arecaceae Phoenix sp. palmeira E 1 0,04

Bignoniaceae Indeterminada 1 - - 1 0,04

Bignoniaceae Indeterminada 2 - - 1 0,04

Bignoniaceae Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Schum.

caroba-branca N 1 0,04

Bignoniaceae

Tabebuia alba (Cham.) Sandwith

ipê-amarelo-da-

serra

N 1 0,04

Bignoniaceae Tabebuia sp2 ipê N 1 0,04

Bignoniaceae Tabebuia sp1 ipê N 1 0,04

Boraginaceae Cordia sp. - N 1 0,04

Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand almecegueira N 1 0,04

Chrysobalanaceae Indeterminada 4 - 1 0,04

Page 8: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

7

Clusiaceae Garcinia brasiliensis Mart. bacupari N 1 0,04

Cycadaceae Cycas circinalis L. cica E 1 0,04

Fabaceae Anadenanthera macrorarpa (Benth.)

Brenan

angico E 1 0,04

Fabaceae Cassia javanica L. cássia-rosa E 1 0,04

Fabaceae Erythrina corallodendron L. eritrina-coral E 1 0,04

Fabaceae

Erythryna speciosa Andrews

eritrina-

candelabro

N 1 0,04

Fabaceae Hynenaea martiana Hayne jatobá N 1 0,04

Fabaceae Indeterminada 1 - - 1 0,04

Fabaceae Sclerolobium denudatum Vogel angá N 1 0,04

Indeterminada 1 Indeterminada 1 - - 1 0,04

Indeterminada 2 Indeterminada 2 - - 1 0,04

Indeterminada 3 Indeterminada 3 - - 1 0,04

Indeterminada 4 Indeterminada 4 - - 1 0,04

Indeterminada 5 Indeterminada 5 - - 1 0,04

Indeterminada 6 Indeterminada 6 - - 1 0,04

Magnoliaceae Michelia champaca L. magnólia E 1 0,04

Malvaceae Chorisia speciosa A. St.-Hil. paineira N 1 0,04

Meliaceae Cedrela fissilis Vell. cedro N 1 0,04

Meliaceae Indeterminada 1 - - 1 0,04

Moraceae Ficus lyrata Warb. figueira-lira E 1 0,04

Oxalidaceae Averrhoa caranbola L. carambola E 1 0,04

Plantanaceae Platanus acerifolia (Aiton) Willd. plátano E 1 0,04

Rosaceae Eriobotrya japonica Lindl. nespereira E 1 0,04

Rutaceae Indeterminada 1 - - 1 0,04

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fato de haver predominância de poucas espécies na arborização de uma

cidade traz consequências para a biodiversidade do ecossistema urbano,

considerando-se que a diversidade da vegetação é de suma importância para a

ampliação e fixação e a manutenção do equilíbrio biológico (PEREIRA et al., 2005,

citado por CADORIN et al., 2008).

De acordo com Melo e Romanini (2008), a diversificação de espécies

arbóreas recomendadas para o plantio deve ser selecionada de tal forma que

propicie mais cor, visibilidade, conforto térmico, alimento para a fauna e proteção,

possibilitando ao usuário desfrutar de um ambiente integrado à paisagem nativa, à

Page 9: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

8

conservação e preservação da vegetação, bem como comprometendo-o com a

responsabilidade social que tem em relação ao ambiente.

Grey e Deneke (1978) afirmam que o limite máximo de frequência é de 10 a

15% para uma mesma espécie dentro do espaço urbano, deste modo os riscos

ficam mais distribuídos, evitando que a arborização de uma cidade seja dizimada por

um surto de pragas e doenças.

A utilização de espécies exóticas desde o inicio de nossa colonização foi a

grande responsável pelo desaparecimento de grande parte dos animais dos centros

urbanos devido a não adaptação aos novos tipos de alimento (LORENZI, 2002).

Evidentemente nem todas as espécies de árvores da nossa flora prestam-se para

plantio em áreas urbanas. Muitas apresentam porte muito elevado ou raízes muito

volumosas, outras possuem frutos muito grandes ou quebram galhos facilmente com

o vento oferecendo risco à população (LORENZI, 2009).

FONTES CONSULTADAS

APG II. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders

and families of flowering plants: APG II. Botanical Journal of the Linnean Society

141: 399 – 436, 2003.

CADORIN, D. A.; SILVA, L. M.; HASSE, I.; BETT, C. F.; EMER, A.; OLIVEIRA, J. R.

Características da arborização dos bairros Cadorin, Parzianello e La Salle em Pato

Branco – PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v.3, n.4, p.

40-52, 2008.

CARVALHO, L. M. de. Áreas verdes da cidade de Lavras/MG: caracterização, usos

e necessidades. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de

Lavras, Lavras, 2001.115p.

DEMATTÊ, M. E. S. P. Princípio de paisagismo. Jaboticabal: Funep, 1997. 104p.

GREY, G.W & DENEKE, F.J. 1978. Urban forestry. New York: John Wiley, 279p.

MELO, E, F, R, Q.; ROMANI, A. Praça Ernesto Tocheto: Importância da sua

Preservação Histórica e Aspectos de sua Arborização. Revista da Sociedade

Brasileira de Arborização Urbana. Piracicaba, v.3, n.1, p. 54-72, 2008.

LORENZI, H. Árvores Brasileiras - manual de identificação e cultivo de plantas

arbóreas nativas do Brasil - Vol. 01 - 4. edição. Nova Odessa, SP: Instituto

Plantarum. 2002. 384 p.

Page 10: TÍTULO: DIAGNÓSTICO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NO …conic-semesp.org.br/anais/files/2013/trabalho-1000014341.pdf · Caesalpinia peltophoroides Benth. Tabebuia pentaphylla Hemsl. sibipiruna

9

LORENZI, H. Árvores Brasileiras - manual de identificação e cultivo de plantas

arbóreas nativas do Brasil - Vol. 03 - 1. edição. Nova Odessa, SP: Instituto

Plantarum. 2009.

OLIVEIRA, J. B. de. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes no mapa

pedológico. Campinas: Instituto Agronômico, IAC. Boletim Científico, 45, 112p.,

1999.

VELOSO, H. P., RANGEL FILHO, A. L. R. & LIMA, J. C. A. Classificação da

vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio de Janeiro, 1991.