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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Jean Felipe Dias Tipos de Protocolos PONTA GROSSA 2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Jean Felipe Dias

Tipos de Protocolos

PONTA GROSSA

2011

ARP - Address Resolution Protocol

O endereço IP é utilizado para roteamento, ou seja, a escolha do caminho ideal em

determinada circunstância e o instante para a conexão entre dois nós.

Para solucionar o problema de mapear o endereço de nível superior (IP) para

endereço físico (Ethernet) foi proposto (e aceito) através da RFC826 o Address

Resolution Protocol (ARP). O ARP permite que um host encontre o endereço físico de

um host destino, tendo apenas o seu endereço IP.

Apesar de ter sido criado especificamente para uso com IP sobre Ethernet, devido à

forma que foi implementado, seu uso não está restrito a este ambiente.

O mapeamento de endereços pode ser feito de duas maneiras:

o mapeamento direto

o mapeamento dinâmico

O ARP é dividido em duas partes: a primeira determina endereços físicos quando

manda um pacote, e a segunda responde os pedidos de outros hosts. Geralmente antes

de enviar, o host consulta seu cache ARP procurando o endereço físico. Se encontrar o

endereço, anexa-o no frame e envia acrescentando os dados. Se o host não encontrar o

endereço, é realizado um broadcast de pedido ARP.

A segunda parte do código do ARP manuseia os pacotes recebidos da rede.

Quando chega um pacote, o programa extrai e examina o endereço físico e IP para

verificar se já existe a entrada no cache e atualiza novamente sobreescrevendo os

endereços. Depois, o receptor começa a processar o resto do pacote.

O receptor processa dois tipos de entrada de pacotes ARP:

pedido ARP de um outro host : o receptor envia o endereço físico ao emissor e

armazena o endereço do emissor no cache. Se o endereço IP do pacote recebido

não for igual do receptor, o pacote ARP é ignorado.

resposta de um pedido ARP: Após verificar a entrada no cache ARP, o receptor

verifica primeiro a resposta com o pedido ARP enviado anteriormente. Enquanto

o receptor espera pela resposta, as aplicações podem gerar outros pacotes que

geralmente esperam na fila. Após verificar o endereço IP, o receptor atualiza os

pacotes com o mesmo. O ARP retira os pacotes da fila depois de fornecer os

endereços.

Se durante o broadcast o destinatário não puder aceitar um pedido, o host emissor

deve armazenar o pacote enviado para retransmiti-lo. Pode acontecer, também, de o

hardware de um host ter sido substituído. Se algum host tentar enviar dados para ele,

utilizará um endereço não existente na rede, por isso é importante atualizar e remover os

endereços no cache em períodos regulares.

BROWSER

O browser é o lado cliente na arquitetura cliente-servidor definida pelo WWW.

Existem diversos servidores WWW, que, através do protocolo HTTP fornecem páginas

(documentos hipermídia) escritas em HTML. A forma de visualizar estas páginas é

através de browsers e eles são muitos (NCSA Mosaic, Lynx, MacWeb, WinWeb, Cello,

Netscape ...). Na verdade, os browsers WWW conhecem não somente o protocolo

HTTP, mas outros como Gopher e NNTP (news), para dar suporte a outras aplicações

de rede.

DB-LSP-DISC

DHCPV6

DHCP é uma tecnologia de cliente-servidor que permite que os servidores de

protocolo DHCP atribuam, ou concedam endereços IP a computadores e a outros

dispositivos habilitados como clientes DHCP. Com o DHCP, você pode fazer o

seguinte:

Conceder endereços IP por um tempo específico aos clientes DHCP e, em

seguida, renovar automaticamente os endereços IP quando o cliente solicitar

uma renovação.

Atualizar automaticamente os parâmetros de cliente DHCP alterando uma opção

de servidor ou escopo no servidor de protocolo DHCP, em vez de fazer isso

individualmente em todos os clientes DHCP.

Reservar endereços IP para computadores específicos ou outros dispositivos, de

forma que eles sempre tenham o mesmo endereço IP e também recebam as

opções DHCP mais atualizadas.

Excluir endereços IP ou intervalos de endereços da distribuição feita pela

servidor de protocolo DHCP, para que esses endereços IP e intervalos possam

ser usados para configurar estaticamente os servidores, os roteadores e outros

dispositivos que exigem endereços IP estáticos.

Fornecer serviços DHCP para várias sub-redes, se todos os roteadores entre o

servidor de protocolo DHCP e a sub-rede para a qual deseja fornecer serviço

estiverem configurados para encaminhar mensagens DHCP.

Configurar o servidor de protocolo DHCP para executar serviços de registro de

nome DNS para clientes DHCP.

Fornecer atribuição de endereços multicast a clientes DHCP baseados em IP.

DNS

O protocolo DNS (Domain Name System) especifica duas partes principais:

regras de sintaxe para a definição de domínios e o protocolo utilizado para a consulta de

nomes.

O DNS é basicamente um mapeamento entre endereços IP e nomes. A

abordagem inicial para este mapeamento era a utilização de nomes planos, ou seja, sem

hierarquia. Esta abordagem possui limitações intrínsecas quanto a escalabilidade e a

manutenção. O sistema de nomes utilizado na Internet tem o objetivo de ser escalável,

suportando a definição de nomes únicos para todas as redes e máquinas na Internet e

permitir que a administração seja descentralizada.

A estrutura de nomes na Internet tem o formato de uma árvore invertida onde a

raiz não possui nome. Os ramos imediatamante inferiores à raiz são chamados de TLDs

(Top-Level Domain Names) e são por exemplo .com, .edu., .org, .gov, .net, .mil, .br, .fr,

.us, uk, etc… Os TLDs que não designam países são utilizados nos EUA. Os diversos

países utilizam a sua própria designação para as classificações internas. No Brasil, por

exemplo, temos os nomes .com.br., .gov.br, .net.br, .org.br e outros.

Cada ramo completo até a raiz como, por exemplo, puc-rio.br, acme.com.br,

nasa.gov, e outros são chamados de domínios. Um domínio é a área administrativa

englobando ele próprio e os subdomínios abaixo dele. Por exemplo, o domínio br

engloba todos os subdomínios do Brasil. O domínio acme.com.br tem a

responsabilidade por todos os domínios abaixo dele.

HTTP

O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) é o protocolo mais utilizado

na Internet desde 1990. A versão 0.9 destinava-se unicamente a transferir dados na

Internet (em especial páginas Web escritas em HTML). A versão 1.0 do protocolo (a

mais utilizada) permite doravante transferir mensagens com cabeçalhos que descrevem

o conteúdo da mensagem utilizando uma codificação de tipo MIMO.

O objectivo do protocolo HTTP é permitir uma transferência de ficheiros

(essencialmente no formato HTML) localizados graças a uma cadeia de caracteres

chamada URL entre um navegador (o cliente) e um servidor Web (chamado de resto

httpd nas máquinas UNIX).

HTTP/XML

IPV6

Os dias do protocolo IP na sua forma actual (IPV4) estão contados. A rede

Internet era utilizada largamente pelas universidades, as indústrias de alta tecnologia, e

o governo a partir de meados dos anos 90, mas a Internet interessa cada vez mais as

empresas e as sociedades comerciais - será utilizada por um grande número de

indivíduos e sistemas que exprimem umas e outras necessidades diferentes. Por

exemplo: com a convergência iminente do computador, das redes, do audiovisual e da

indústria dos lazeres, cada posto de televisão tornar-se-á dentro de pouco tempo um

equipamento de acesso à Internet que permite a mil milhões de indivíduos praticar, por

exemplo, vídeo on demande, televendas ou comércio electrónico. Nestas circunstâncias,

o protocolo IPv6 (chamado igualmente IPng para IP new geração) deve oferecer mais

flexibilidade e eficácia, resolver qualquer variedade de problemas novos e não deveria

nunca entrar em ruptura de endereços.

Os objectivos principais deste novo protocolo foram:

Suportar mil milhões de computadores, libertando-se da ineficácia do espaço dos

endereços IP actuais,

Reduzir a dimensão das tabelas de encaminhamento,

Fornecer uma melhor segurança (autenticação e confidencialidade) que o actual

protocolo IP,

Atribuir mais atenção ao tipo de serviço, e nomeadamente aos serviços associados

ao tráfego em tempo real,

Facilitar a divulgação multi-destinatários permitindo especificar a envergadura,

Dar a possibilidade a um computador de se deslocar sem estar a alterar o seu

endereço,

Permitir ao protocolo uma evolução futura,

Atribuir ao antigo e ao novo protocolo uma coexistência pacífica.

O protocolo IPv6

O protocolo IPv6 responde razoavelmente aos objectivos estabelecidos. Mantém as

melhores funções de IPV4, afasta ou minimiza as más, e acrescenta novas quando são

necessárias.

ICMPV6

Protocolo ICMP para IPv6 (ICMPv6) permite que hosts e roteadores que usam a

comunicação IPv6 para relatório Erros e enviem mensagens de eco simples. ICMPv6 é

um exigido IPv6 padrão definido no RFC 2463.

IGMP

O protocolo de gerenciamento de grupo (IGMP - Internet Group Management Protocol)

é usado por hosts para reportar seus participantes de grupos de hosts a roteadores

multicast vizinhos. É um protocolo assimétrico e é especificado aqui do ponto de vista

de um host, ao invés do de um roteador multicast.

Como o ICMP, IGMP é uma parte integral do IP. É um requisito básico de

implementações a todos os hosts que desejem enviar e receber pacotes multicast. As

mensagens IGMP são encapsuladas em datagramas IP, com um número de protocolo IP

igual a 2

LLMNR

Conforme RFC 4795 (2007) as consultas do protocolo são enviadas e recebidas

usando a porta 5355. No caso do Ipv4 a solicitação é enviada para o endereço

224.0.0.252, em relação ao Ipv6 é usado o endereço FF02:0:0:0:0:0.

Em uma visão simplificada o processo de resoluçao de nomes dá-se da seguinte

maneira: primeiramente o host responsável pela consulta envia a solicitação para o

endereço multicast da rede, um destinatário somente responte a solcitiação se ele for

autoritativo para a consulta, caso seja verdadeiro a resposta da consulta é envida via

endereço unicast por meio do protocolo de transporte UDP.

Ao receber a respota o host de origem processa a solicitção e inicia-se o acesso

dos recursos desejados do usuário. RFC 4795 (2007).

O uso do endereço unicast pode ser usado nas seguintes situações: o host de origem

repete a consulta depois que ele recebeu do host de destino, ou o host de origem

consulta um registro para um endereço IP completo sendo a versão Ipv4 ou Ipv6. RFC

4795 (2007).

Por medidas de segurança as solicitações unicast deve ser realizadas pelo

protocolo de transportes TCP, consutas oriundas de conexões não TCP devem serem

descartadas. RFC 4795 (2007).

MSNMS

A partir do ano de 1999, foi publicado o protocolo, utiliza-se na camada de

aplicação, para serviços de envio de mensagens instantâneas via internet. Opera em

TCP/IP e oferece suporte a conexões na porta 1863. É um protocolo complexo fazendo

uso de mais de um protocolo ou porta por sessão.

SSDP

O Serviço SSDP Discovery implementa o protocolo SSDP (Simple Service

Discovery) como um serviço do Windows. O Serviço SSDP Discovery gerencia o

recebimento de comunicados de presença de dispositivo, atualiza o seu cache e passa

essas notificações para os clientes com solicitações de pesquisa pendentes. O Serviço

SSDP Discovery também aceita o registro de eventos de retorno de chamadas de

clientes, os transforma em solicitações de assinatura e monitora notificações de eventos.

Em seguida, passa essas solicitações para os retornos de chamadas registrados. Esse

serviço do sistema também fornece dispositivos hospedados com comunicados

periódicos. Atualmente, o serviço de notificação de evento SSDP usa a porta TCP 5000.

Ao iniciar o próximo service pack do Windows XP, ele confiará na porta TCP 2869

SSLV3

TCP

O TCP (que significa Transmission Control Protocol, em português: Protocolo de

Controlo de Transmissão) é um dos principais protocolos da camada transporte do

modelo TCP/IP. Permite, a nível das aplicações, gerir os dados em proveniência da (ou

com destino à) camada inferior do modelo (quer dizer, o protocoloIP). Quando os dados

são fornecidos ao protocolo IP, este encapsula-os em datagramas IP, fixando o campo

protocolo em 6 (para saber que o protocolo ascendente é TCP…).

O TCP é um protocolo orientado para a conexão, quer dizer que permite, a duas

máquinas comunicantes, controlar o estado da transmissão.

As principais características do protocolo TCP são as seguintes:

TCP permite entregar ordenadamente os datagramas provenientes do protocolo IP

TCP permite verificar a onda de dados para evitar uma saturação da rede

TCP permite formatar os dados em segmentos de comprimento variável a fim de os

"entregar" ao protocolo IP

TCP permite multiplexar os dados, quer dizer, fazer circular simultaneamente

informações que provêm de fontes (aplicações, por exemplo) distintas numa mesma

linha

TCP permite, por último, o começo e o fim de uma comunicação de maneira educada.

UDP

O protocolo UDP (User Datagram Protocol) é um protocolo não orientado para a

conexão da camada transporte do modelo TCP/IP. Este protocolo é muito simples já que não

fornece controlo de erros (não está orientado para a conexão…).

http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc787925(WS.10).aspx

http://www.gta.ufrj.br/~rezende/cursos/eel879/aulas-eel879/aula5/ppframe.htm

http://pt.kioskea.net/contents/internet/ipv6.php3

http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/aa916638.aspx

http://pt.kioskea.net/contents/internet/http.php3

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http://www.m8.com.br/antonio/redes/dns.htm

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http://www.filipefreitas.net/papers/filipefreitas_net_estudo_igmp_pim.pdf

http://penta2.ufrgs.br/redes296/multicast/igmp1.htm

http://www.webartigos.com/articles/52380/1/DEFINICAO-PROTOCOLO-LLMNR-

LINK-LOCAL-MULTICAST-NAME-RESOLUTION-E-DIFERENCAS-EM-

RELACAO-AO-PROTOCOLO-NETBIOS/pagina1.html#ixzz1NP6AkJpU

http://support.microsoft.com/kb/832017/pt-br

http://pt.w3support.net/index.php?db=so&id=385634

http://www3.iesam-pa.edu.br/ojs/index.php/computacao/article/viewFile/249/240

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http://penta2.ufrgs.br/redes296/multicast/igmp1.htm

http://www.webartigos.com/articles/52380/1/DEFINICAO-PROTOCOLO-LLMNR-

LINK-LOCAL-MULTICAST-NAME-RESOLUTION-E-DIFERENCAS-EM-

RELACAO-AO-PROTOCOLO-NETBIOS/pagina1.html