tie break - ed. 44
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Revista do Tabajara Tênis Clube, de Blumenau. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.TRANSCRIPT
44 Ano
5 •
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09
Puro glamour 15 meninas em noite de gala
lugares inesquecíveis
Gabriel Mathias Soares percorre a pé cidades palestinas e judaicas
gente que faz
O sucesso de Mauro Marchina publicidade
meu hobby
Roberto Buechler se livra do estresse com pescarias
Debutantes2009
As estrelas do Baile de Debutantes 2009 com a
patronesse CynthiaKaulich Baumgarten
: : NOSSA REVISTA
Debutantes 2009 // No ano do sesquicentenário do Tabajara, 15 meninas brilham em um dos mais tradicionais Bailes de Debutantes do Estado
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NEST
a ED
IÇÃo
08 // Nossa opinião
16 // Nossos direitos - Guilherme
Simões Barros
24 // Amigo do clube - Theo Kirchner
Falce
26 // Meu hobby - Roberto Buechler
30 // Bastidores - Thayze Moresco
32 // Gente que faz - Mauro Marchi
34 // Minha profissão - João de Góes
Neto
38 // Festas
42 // Portas abertas
45 // Esportes
47 // Relembrando
48 // Tabasco
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Lugares inesquecíveis // O estudante de História Gabriel Mathias Soares percorreu a pé cidades de Israel e dos territórios palestinos ocupados
20 Festas // Em uma parceria do Tabajara com a importadora Decanter, sócios puderam apreciar a volta dos grandes vinhos alemães
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Edemir G
arciaArquivo pessoal
Kakau Santos
IMÓVEIS DE CHARME | 2OO9
Balneário Camboriú6 grandes motivos para despertar o seu desejo.
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B a l n e á r i o C a m b o r i ú , S a n t a C a t a r i n a
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: : NOSSA OPINIÃO
Revista de divulgação do Tabajara Tênis Clube, com distribuição gratuita aos associados. Rua Alwin Schrader, 415 – Blumenau SC – Fone (47) 3221 2600 – www.tabanet.com.br / [email protected]
Muitos motivospara comemorar
A Primavera começou em 22 de setembro e outubro trás, logo no dia 1º, o início da Okto-berfest – a maior festa alemã das Américas –, que cultiva as tradições germânicas ligadas à história de Blumenau. História essa de 159 anos completados em 2 de setembro.
Se Blumenau tem 159 anos de colonização e o Tabajara Tênis Clube completará, em novem-bro, 150 anos, antão, não restam dúvidas de que o clube está, íntima e diretamente, ligado à história vencedora desta maravilhosa cidade.
E isso é motivo mais que suficiente para come-morar. Festejar na Münchenfest, realizada no dia 25 de setembro e que preparou os ânimos para a 26ª Oktoberfest. Celebrar nos desfiles oficiais, ocasiões em que os sócios do Tabaja-ra sempre dão show de criatividade, organiza-ção e bom gosto. E, é claro, viver intensamen-te novembro, mês em que o clube chega ao sesquicentenário.
Blumenau e região passaram por momentos de grande tragédia no final do ano passado, mas, alguns meses depois, já davam sinais da força que há mais de um século e meio impul-siona o nosso desenvolvimento.
Por isso, 2009, que já começa a se aproximar do fim, reserva motivos de sobra para que pos-samos evidenciar, a cada dia, a esperança e o orgulho que temos por essa sociedade. Ein Prosit! .
Bons momentos de leitura!
A Diretoria
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Conselho Editorial / Carlos Hering, Otávio Guilherme Margarida, Cynthia K. Baumgarten, Daniela S. Bogo e Rita Schürmann. Editor Executivo / Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) - [email protected]. Editora / Michele Wilke. Editora Assistente / Gisele Scopel. Reportagem / Ana Paula Lauth, Mariana Tordivelli e Kakau Santos (fotografias). Coordenador de Arte / Guilherme Faust Moreira. Revisor / Gervásio Tessaleno Luz 759JP (MTb/SC). Foto de Capa / Edemir Garcia. Gerente Comercial / Eduardo Bellidio - [email protected], (47) 3035-5500. Diretor Executivo / Niclas Mund - [email protected].
DIRETORIA
Presidente Otávio Guilherme Margarida Vice Presidente Alberto Stein • Diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • Vice-tesoureiro Carlos Roberto Dorigatti • Diretor do Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor do Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • Diretoras Sociais Cynthia K. Baumgarten - Daniela S. Bogo - Rita Schürmann - Lorna Stein • Diretor do Tênis André Germano Bürger • Vice-diretor do Tênis Edson Luiz Moser • Diretor de Esportes Clóvis Lenzi • Diretor do Futebol Ricardo Guedes Viotti • Diretor da Sauna Joaquim Teixeira Paulo Filho • Vice-diretor da Sauna Raul Kegel • Diretor do Tiro Carlos Péricas • Diretor da Bocha Valmor Cunha • Diretor do Bolão Traugot Kaestner • Vice-diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella • Diretora da Ginástica Rúbia Cunha • Diretor de Marketing Cao Hering • Diretor da Piscina Lúcio Flávio V. Simões • Diretor do Squash Caio Alexandre Wolff • Diretor de Esportes e Ouvidoria Clóvis Lenzi CONSElhO DElIBERATIVOAPóS A.G.O 2009
PRESIDENTEJorge Luiz BuechlerVICE-PRESIDENTETheo K. FalceSECRETáRIOJosé Roberto A. Santos
MEMBROS NATOS - Egon Alberto Stein - Adolfo Luiz Altenburg - Jorge Luiz Buechler - José Roberto A. Santos - Edson Pedro da Silva • EFETIVOS - MANDATO ATé A.G.O. de 2010 - Theo K. Falce, Bernd F. V. Meyer, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • SuPlENTES - Mandato até A.G.O de 2010 - Valter Ros de Souza, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi • EFETIVOS - Mandato até A.G.O de 2011 - José Carlos Müller, Walter Luiz Persuhn, Hilário Torresani, Ronaldo Reichow e Dênis Mário Locatelli • SuPlENTES - Mandato até A.G.O de 2011 - Jean Prayon, Evelásio Paulo Vieira e Roberto Carneiro Bauer • EFETIVOS - Mandato até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Márcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • SuPlENTES - Mandato até A.G.O de 2012 - Edmundo Wehmuth, Rolf D. Buhr e Renato Medina Pasquali CONSElhO FISCAlJaime Luiz Leite (Presidente)EFETIVOS - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto - SUPLENTES - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Fabricio A. Bogo
GERENTE Marcello Rubineck Pereira
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Mais um grande evento marcou a progra-mação do ano do sesquicentenário do Ta-bajara Tênis Clube: o Baile de Debutantes foi um grande sucesso. Convidada pela Diretoria Social do clube, a patronesse Cynthia Kaulich Baumgarten acompa-nhou as 15 meninas desde a preparação até a chegada do grande dia.
A 52ª edição do Baile de Debutantes do Tabajara foi realizada em 29 de agosto, mas Cyntia lembra que o primeiro contato com as adolescentes aconteceu em julho. “Passamos o mês todo juntas e foi maravi-lhoso. Aprendi muito com elas”, recorda.
Diversos eventos antecederam o baile e,
de acordo com a patronesse, esse con-tato entre as meninas é muito importante para criar laços de amizade. Além dos ensaios, as debutantes participaram de aulas com um médico ginecologista para tirar dúvidas comuns da adolescência. Ti-veram aulas de etiqueta, de passarela e postura, de moda e maquiagem.
Oferecida por Cynthia, a festa com o tema Mundo da Barbie reforçou o elo de amiza-de entre as debutantes, assim como uma divertida viagem ao Recanto das Águas, em Balneário Camboriú.
A patronesse explica que esse evento é marcante na vida das meninas. Para mui-
tas, é a primeira vez que põem um vestido longo ou participam de uma grande festa. Cynthia conta que sua filha debutou no ano passado e sabe que os pais também se envolvem em todo o processo. “Agra-deço a eles e ao clube que fizeram desse evento tradicional uma noite tão maravi-lhosa”, acrescenta.
O carinho que Cynthia cultivou pelas de-butantes vai ficar para sempre. A patro-nesse afirma que o tempo que passaram juntas a marcou e que já sente falta de se encontrar com as adolescentes. “A festa foi bela e a experiência foi inesquecível. Vou levar para sempre comigo”, conclui, já com um ar de saudade.
: : DEBUTANTES 2009
15 meninas brilham em noite de gala e mantêm a tradição dos grandes bailes do Tabajara
uma noite maravilhosa
Edemir G
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Enquanto se preparavam para o baile, as meninas participaram de eventos e passeios...
...que proporcionaram o fartalecimento dos laços de amizade, inclusive entre as famílias
Tabajara Tênis Clube
um Pouco Da hISTórIa
• O baile de debutantes é um rito de passagem para meninas ao completar 15 anos. As famílias nobres dos reinos europeus realizavam uma grande festa para apresentar oficialmente suas filhas à sociedade.
• A palavra francesa début significa estreia, início. Dessa forma, o evento também marcava o início de uma nova fase na vida da adolescente.
• A partir do seu début, a jovem passava a frequentar reuniões sociais, a usar roupas mais adultas e tinha permissão para namorar.
• Normalmente, na recepcão dos convidados, a garota usava um vestido bonito e simples, cheio de detalhes infantis, e depois da meia noite usava um lindo vestido de gala para dançar a valsa com seu pai; tudo para representar que ela deixava de ser menina para se tornar mulher.
Fotos divulgação
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: : DEBUTANTES 200912
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Alexia Bonatti Buhatem Tabajara Tênis Clube
Maria Eduarda Costa Pellizzaro Pinheiro Tênis Clube
Shirlei Thianá Buzzi Tabajara Tênis Clube
Maria Sganzerla Santa Mônica Clube de Campo
Mariana Soares Pöpper Tabajara Tênis Clube
Maria Eugênia Schmitt Rauh Tabajara Tênis Clube
Bruna louise Keller Bela Vista Country Club
Camilla Pfau Baruki Tabajara Tênis Clube
Carolina Nercolini Isberner Tabajara Tênis Clube
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Caroline Seidelmann Schweder Tabajara Tênis Clube
Juana Ghislea Pereira Tabajara Tênis Clube
Juliana Andrade Góes Tabajara Tênis Clube
Karen Audi Delaney Tabajara Tênis Clube
luana Carolina Beduschi Tabajara Tênis Clube
uara Buschermöhle Soc. Dram. Mus. Carlos Gomes
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: : DEBUTANTES 2009 Cenas da festa
Debutantes com as diretoras sociais, presidente e vice-presidente do clube e esposas e o casal de padrinhos da festa e a cerimonialista
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As debutantes participaram de uma série de eventos com convidados especiais que antecederam o dia do baile
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: : DEBUTANTES 200916
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Otávio Margarida (presidente do Tabajara) e a esposa Bettina, Aliciana e Alberto Stein (vice-presidente) com as debutantes de 2009
O clube recebeu decoração especial para o baile As meninas com Ronaldo Baumgarten Junior e a patronesse Cynthia
Debutantes dançam com seus pares... ...e com os padrinhos, em mais um momento de emoção
Em agosto desse ano, Gabriel Mathias Soares, graduado em História e mes-trando em Língua, Literatura e Cultura Áreabe, na USP, lançou-se numa aven-tura para conhecer a Palestina e Israel e tentar entender melhor o conflito entre árabes e judeus. Segundo Gabriel, a viagem é uma experiência que começa antes da chegada aos territórios de Is-rael. “Ao fazer a conexão São Paulo-Tel Aviv, via Paris, passei por uma sessão de interrogatório que durou uma hora”, conta o aventureiro. Durante o interro-gatório, Gabriel foi questionado repe-tidas vezes sobre qual o propósito da viagem e se conhecia alguém em Israel. Disseram-lhe que fora escolhido aleato-riamente para uma revista, mas, coinci-dentemente, ele era o único não-judeu presente no check in.
Durante a inquisição, disseram a ele que
aquele era um procedimento padrão e que acreditavam que alguém poderia tê-lo enganado para colocar uma bom-ba no avião. Após uma hora de revista e perguntas intimidadoras, o estudante foi escoltado até o assento no avião, que foi deslocado da janela para o meio da aeronave. Além disso, coloram um adesivo de segurança com várias letras, onde estava marcada a letra T.
Chegando a Tel Aviv, capital de Israel, Gabriel foi novamente selecionado para um interrogatório. Dessa vez, teve que esperar em uma sala cheia de pessoas na mesma situação, que eram chama-das em intervalos de tempo para uma sessão de perguntas. A maioria era de jovens latino-americanos viajando sozi-nhos e pessoas de nome ou ascendên-cia árabe. “Após três horas, fui liberado, mas não sem um último e rápido interro-
gatório pela agente de segurança, que fez a pergunta mais estranha – ‘Você está trazendo algum livro sobre o confli-to no Oriente Médio’”, conta Gabriel.
Terminada a fase mais tensa da via-gem, o estudante mergulhou de vez na odisseia. Durante os primeiros seis dias, participou do Walking in Palestine Summer 2009, uma jornada pelo interior da Palestina organizada pela iniciativa Caminhos de Abraão. A iniciativa busca a aproximação e o convívio pacífico de culturas e povos, propondo uma cami-nhada dentro dos territórios ocupados da Cisjordânia. Os caminhantes visitam vilas e são hospedados por famílias lo-cais. O passeio quase foi cancelado, pois os demais viajantes desistiram. Mas, de última hora, a francesa Sophie apareceu e se juntou a Gabriel e ao guia Hijazi na caminhada pela Palestina.
: : LUGARES INESqUECíVEIS
Estudante conhece territórios palestinos ocupados e cidades históricas e sagradas de Israel
No caminho de abraão
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A antiga cidade de Petra: ruínas magníficas e um calor escaldante
A viagem começou pela Vila de Sebastia, ruínas de uma cidade romana, e Nablus, conhecida pelo knafeh, sobremesa feita à base de queijo de cabra e trigo. À noite, foram para a Vila de Duma, onde permaneceram para dormir na laje da casa como no costume local. No dia seguinte, enfrentaram uma trilha de pastores, em Ein Samia, e, em seguida, foram à vila cristã de Taybeh, onde se produz cerveja. Depois partiram para Hebron. Na manhã seguinte, conheceram a cidade velha de Hebron, local que representa um microcosmo da ocupação israelense.
ruínas romanas
Campo de refugiados
Habib, Gabriel e Sophie
Igreja Natividade
Preparo do knafeh, sobremesa feita
à base de queijo de cabra e trigo
Fotos arquivo pessoal
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Gabriel notou que, diferente de todos os outros lugares, os assentamentos israelenses são urbanos, literalmen-te em cima das casas dos palestinos. Nas ruas de comércio há grades separando fisicamente o espaço onde ficam as janelas dos colonos. “A cena é chocante. O radicalismo religioso e a ausência de respeito desses israelenses pelos palestinos são manifestados já nas grades que ficam cheias de lixo arremessado para baixo”, aponta o viajante.
Os lojistas mostravam os estragos feitos pelos colonos e pela Força de Defesa de Israel. O arrombamento das lojas também é comum, seja para destruir ou roubar as mercadorias. Segundo Gabriel, as caixas de água dos palestinos são contaminadas de diversas maneiras, pois ficam acima dos andares ocupados pelos israelenses. Um comerciante chegou a mostrar-lhe uma garrafa cheia de urina jogada na caixa d’água acima da loja dele.
Após conhecer um pouco das indústrias de Hebron, como a fábrica de kefiya (manto usado na cabeça) e a de cerâmica, o grupo seguiu para Belém. No dia seguinte, partiram para Jericó, através do Wadi Qelt, um desfila-deiro que abriga o monastério de São Jorge, construído originalmente no período bizantino e reconstruído por monges gregos no século 19. Nas ruínas de Jericó, muros de mais de 8 mil anos ornamentam a paisagem. O grupo visitou um palácio do período omíada (primeira metade do século 8 d.C.), uma construção do início da era islâmica, onde foram achadas muitas imagens de seres humanos e animais, o que é proibido na doutrina do islã.
Casamento e brasileiros
Em Belém, foram à Igreja da Natividade e aos campos dos pastores. Dali, Gabriel e Sophie seguiram sem o guia para Kefar Malak, uma vila próxima, onde aconteceria um casamento para o qual eles foram convidados. Lá encontraram muitos brasileiros e palestinos que emigraram de lá para o Brasil e estavam de férias na re-gião. Depois, Gabriel seguiu sozinho e passou dois dias caminhando dentro da velha Jerusalém e visitando as igrejas locais, como a Igreja do Santo Sepulcro. Em seguida, foi para os territórios da Cisjordânia e visitou Herodion, antigo palácio de Herodes, onde se acredita que ele foi enterrado.
A viagem também incluiu lugares como Eilat, a antiga cidade de Petra com ruínas magníficas e calor intenso. No caminho de volta para Jerusalém, o estudante parou no sítio arqueológico de Massada, local conhecido como último bastião da primeira revolta judaica contra o Império Romano, no primeiro século da Era Cristã. Nos dias seguintes, ele esteve em Ramallah e Jerusalém novamente.
Gabriel relata que a volta, no dia 9 de agosto, foi inacreditavelmente tranquila. Como já conhecia as perguntas que os oficiais poderiam fazer e tudo aquilo que poderia trazer alguma suspeita, ele conseguiu contornar as desconfianças, apesar de levar uma série de folhetos da Palestina, além de um chaveiro e um broche com a bandeira. Como a conexão via Frankfurt demoraria 10 horas, ele ainda teve tempo suficiente de conhecer a cidade alemã.
Intolerância e desrespeito
Comércio em Hebron: telas seguram o lixo jogado dos andares superiores
Fotos arquivo pessoal
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: : AMIGO DO CLUBE
um dos fundadores dos Quarta-Feirinos da Bocha fala da relação de prazer com o Tabajara
Desde os três anos
Um dos fundadores do Grupo de quarta-Feirinos da Bocha do Tabajara, Theo Kir-chner Falce é sócio do clube há 45 anos. Ele começou a frequentar o Tabajara aos três anos, em 1963, quando o pai se as-sociou. Praticou esportes, entre eles tênis e natação. “Participei da inauguração da primeira piscina do clube”, recorda.
Na adolescência, frequentava as festas promovidas no antigo Bar da Piscina. “O gostoso daquela época eram as músicas, pois o som mecânico era desconhecido, dando vez aos conjuntos da região”. O período da faculdade e o início da carrei-ra profissional fizeram com que se ausen-tasse das atividades no clube, voltando a frequentá-lo após o término do curso.
Falce é um frequentador assíduo da sauna, desde a década de 1970. Nesta época, os amigos se reuniam quinze-nalmente, às segundas-feiras, para um churrasco, mas, aos poucos, os encon-tros cessaram. Então surgiu a intenção
de formar o grupo da bocha. Ele conta que o Grupo de quarta-Feirinos surgiu da vontade de alguns sauneiros praticarem mais atividades no clube. “A ideia nasceu dentro da sauna e o Tercílio Bernardi foi um dos maiores incentivadores”, descre-ve. Em setembro, o grupo comemorou 22 anos de atividades ininterruptas. “As reuniões de número 800, 900 e mil foram marcantes. E com elas, estamos também fazendo a história do clube”, orgulha-se.
Até pouco tempo, o grupo só pratica-va bocha e jogava conversa fora. Hoje, “alguns mais acomodados” passaram a praticar dominó. “O que vale é a confra-ternização”, observa. A cada quarta-feira, um integrante oferece um jantar. “A esco-lha do cardápio é livre e vai desde o chur-rasco até pratos mais elaborados”.
Os eventos sociais do Die Kneipe tam-bém atraem Falce. Além disso, ele costu-ma frequentar o restaurante com a família desde que era criança. “A cozinha do Ta-
bajara é uma referência. Os almoços ou jantares em família ou com amigos são muito prazerosos, pois o ambiente é gos-toso e a comida melhor ainda”, elogia. Empresário, Falce afirma que, quando recebe contatos comerciais, leva-os ao Tabajara para prestigiar o restaurante.
O sócio foi diretor de sauna nos anos 1980 e participa do Conselho Deliberati-vo do clube desde 1991. Ele considera fantástica a evolução do Tabajara com o passar dos anos. “Isso faz com que o de-sejo de vir ao clube sempre aumente. é uma satisfação ter acompanhado os me-lhores momentos do Tabajara e vê-lo da forma como está hoje”, afirma.
Ele conta que o filho mais novo já é só-cio do clube. “Há uma continuidade”. Já o filho mais velho mora fora da cidade, mas sempre que vem a Blumenau usufrui o clube com os pais. Para Falce, o Taba-jara é um lugar de lazer, que serve para ampliar e fortalecer amizades.
Kakau Santos
“Alguns amigos dizem que tenho a ten-dência de expressar tudo em números, então, defino o clube dessa forma: o Ta-bajara é o local ideal para aplicar as qua-tro operações aritméticas – somar experi-ências, diminuir tensões, dividir alegrias e multiplicar amigos”.
Theo Kirchner Falce
: : MEU HOBBy
Roberto Buechler descobriu na pescaria um refúgio longe da rotina
hobby antiestresse
Todos os anos o cardiologista Rober-to Buechler apanha a vara de pescar e embarca com um grupo de amigos rumo à pescaria. Tudo começou há 15 anos, quando foi pescar com alguns amigos e já na primeira vez fisgou um dourado de seis quilos. Depois disso, Buechler to-mou gosto pela atividade e desde então já viajou por diversos rios em busca de paz e sossego. Atualmente, o destino dos pescadores é o rio São Benedito que fica na divisa do Pará com Mato Grosso. Segundo o médico, a equipe costumava pescar no Pantanal, mas a pesca predatória acabou com os peixes da região. “O Rio Paraguai é o lugar mais bonito que já pesquei. A natureza é colorida e bela”, descreve. Praticante da pesca ecológica, o cardio-logista devolve os peixes ao rio e conta
que o maior exemplar que já pescou foi um pintado de 15 quilos.
O balanço do barco
Apesar de ser apreciador da atividade, Buechler não se considera um bom pes-cador porque só pesca em rios, já que o balanço do mar o deixa enjoado. “Esse ano viajamos para o Chile atrás de sal-mão e truta, mas não consegui pegar nada”, confessa. Até a Rússia já foi cogi-tada pelos companheiros como destino para a atividade, mas o passeio caiu fora dos planos por se tratar de um lugar mui-to frio e complicado para se comunicar.
A escolha por locais isolados e distantes é proposital. O cardiologista gosta de passar uma semana sem ser incomoda-do por telefonemas, chamados médicos
e telejornais. Ele conta que é uma rotina muito tranquila. A equipe formada por 18 amigos que sempre participam das ex-cursões acorda cedo, vai para o rio pes-car durante o dia e à noite jogam caxeta. “A convivência entre nós é muito boa. Se algum deles incomodar muito, é só jogar no rio para as piranhas que fica tudo cer-to”, brinca.
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“Sou sócio desde 1961 e aprecio o ambiente de confraternização que o clube oferece, assim como a beleza do lugar e a qualidade do restaurante. Entre as minhas atividades favoritas, estão as reuniões mensais do Clube do Vinho, a academia de muscu-lação, que frequento três vezes por semana e a natação durante o verão. O Tabajara também é lu-gar de jogar conversa fora com os amigos”.
Roberto Buechler
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história
de pescadorDepois de tantos anos participando de viagens, causos não faltam. Buechler lem-bra quando um dos companheiros deixou a vara de pescar cair no rio e pulou atrás para pegá-la. O motorista da embarcação, que acompanhava a pescaria, avisou para o pescador que havia jacaré naquela re-gião e que ele deveria sair da água. “Nun-ca vi uma pessoa subir tão rápido em um barco”, recorda aos risos.
Outro episódio inusitado foi quando um dos pescadores acabou engatando o an-zol nas costas de outro companheiro ao atirar a linha no rio. Buechler afirma que não foi nada grave e que com um kit de primeiros socorros resolveu a situação. Um fato é certo: Por onde quer que esses amantes da pescaria naveguem, é sem-pre bom ter um médico a bordo.
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Kakau Santos
A simpática Thayze Moresco trabalha há um ano e oito meses como secretária no Tabajara Tênis Clube e diz que ado-ra lidar com pessoas. Dentre as tarefas como auxiliar no setor financeiro e fazer a reserva dos espaços do clube, Thayze gosta mesmo é do contato com os só-cios. “Seja na secretaria, em eventos ou pelo telefone, procuro tratar as pessoas como gostaria que me tratassem. Sou muito calma, tranquila e sincera. Isso ajuda a atender bem o próximo”, afir-ma.
Na reta final para concluir o curso de Administração de Empresas pela FAE, Thayze conta que procura colocar em prática no clube o que aprende na facul-dade e vice-versa. Um exemplo é o Pro-jeto de Conclusão de Curso que Thayze precisa fazer antes de se formar. A se-cretária escolheu aplicar uma pesquisa de Clima Organizacional nos colabora-dores do Tabajara para obter queixas e sugerir melhorias. O resultado desse trabalho será entregue para a gerência do clube, que poderá fazer alterações de acordo com a pesquisa.
Ocupada, Thayze conta que para dar conta da dupla jornada – trabalho e estudar –, abusa do ânimo e da dedi-cação. “quando a gente faz aquilo que gosta, fica mais fácil. Encontramos força para seguir e nem sentimos o dia pas-sar”, ensina.
Taba Solidário
Thayze tem facilidade em fazer amigos por onde passa. Ela recorda com cari-nho da ajuda que recebeu quando, na tragédia de novembro do ano passado, teve a casa invadida por terra de um morro que desabou. A secretária conta que sua família perdeu muita coisa por causa do desabamento, mas conseguiu recuperar tudo graças aos associados que participaram do projeto Taba Soli-dário. Muito grata pelo o que recebeu, Thayze segue com o clima altruísta. Seja qual for a causa, a secretária se envolve e veste a camisa quando o assunto é amigos ou o Tabajara Tênis Clube.
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: : BASTIDORES
calor humanohá quase dois anos no Tabajara, Thayze Moresco é uma apaixonada pelo contato com as pessoas
Ana Paula [email protected]
A M. Marchi Representações comercia-liza publicidade para a Editora Abril. O proprietário, Mauro Marchi, trabalha para a editora há 21 anos. “Trabalha-mos com os 80 títulos da editora, desde Veja a Pato Donald”, aponta. quando a empresa iniciou, há 16 anos, a editora possuía 40 títulos.
Marchi sempre atuou no mercado pu-blicitário. Ele trabalhou na TV Coliga-das, teve experiência com agências de publicidade e outros veículos de co-municação. Na Editora Abril, começou como supervisor e passou a gerente
do escritório de Santa Catarina. “Cinco anos depois, a editora decidiu tercei-rizar o trabalho dos escritórios, então, comecei a ser representante”, conta.
A empresa trabalha exclusivamente com a Abril e atende empresas e agên-cias de publicidade e propaganda do Vale do Itajaí, região de Jaraguá do Sul e Oeste de Santa Catarina. Marchi aponta que o Vale se destaca em anún-cios nacionais. “Hoje, o Vale do Itajaí e Jaraguá do Sul formam um forte polo anunciante de mídia nacional. São aproximadamente 30 clientes ativos da região”, observa.
Segundo o empresário, para ser um
empreendedor de sucesso neste ne-gócio é necessário aplicar algumas técnicas, pois a publicidade é sensível e diversas vezes cortada das empre-sas quando o mercado está em crise ou mesmo quando está muito aqueci-do. “Trabalhar com publicidade requer presença constante nos clientes, co-nhecer a quantidade e qualificações dos leitores atingidos. é preciso levar aos clientes informações precisas para que se sintam seguros em fazer inves-timentos publicitários”, afirma. Marchi ressalta que o fato da Editora Abril ser o segundo maior grupo de comunica-ção do Brasil e líder em cada um dos seus segmentos, torna o trabalho mui-to mais fácil.
: : GENTE qUE FAz
Ex-gerente da Editora Abril, Mauro Marchi montou uma empresa que terceirizou as ações na região
Duas décadas de publicidade
Kakau Santos
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Ele destaca que as revistas femininas são as mais procuradas na região, porque há várias indústrias têxteis, com predomínio de confecção feminina. Indústrias de alimentos e cama, mesa e banho, também têm produtos finais voltados para as mulheres. Por isso, entre as publicações mais procuradas estão as revistas Cláudia, Contigo, Elle, Ana Maria e Gloss. “Na Gloss de setembro, há cinco empresas da região anunciando: Colcci, Malwee, Lez a Lez, Naguchi e Pakalolo. No mesmo mês, na Elle, há cinco anúncios de empresas da região e na Contigo quatro”, informa.
De acordo com Marchi, uma das maiores dificuldades do mercado é estimular uma empresa que não é anunciante nacional a passar a ser, pois os investimentos publi-citários são altos. Mas ele observa que depois que anunciam, as empresas mantêm a regularidade, porque percebem os benefícios.
A M. Marchi Representações possui dois vendedores internos, dois externos e um motorista. Também são vendidos espaços das revistas na internet. Marchi afirma apreciar esta ferramenta e analisa que há 10 anos a impressão é que a tecnologia acabaria com a mídia impressa, mas hoje a maturidade leva o consumidor a perce-ber de forma diferente o conteúdo editorial da internet. “Todas as revistas da abril tem um site aberto e isto não prejudica a venda de exemplares. Hoje, o principal canal de venda de assinaturas é a internet”, aponta.
revistas femininas são mais procuradas
Fotos Kakau Santos
“No Tabajara, eu pratico futebol, vou ao res-taurante e minha filha se casou no clube. Acredito que ele vai além de clube, é um testemunho da história de Blumenau. O Tabajara influencia a cidade e deve conti-nuar assim. Tem potencial de gerar ideias e iniciativas que visam ao desenvolvimento e à prosperidade do Município. O Tabajara Tênis Clube é muito importante, porque faz parte da história de Blumenau e vice-ver-sa”.
Mauro Marchi
Para quem decide seguir a carreira da odon-tologia, as faculdades têm de quatro anos e meio a cinco anos para a graduação. O di-ploma dá ao dentista o direito de atuar como clínico geral, cujas atividades incluem res-taurações, tratamento periodontal de baixa complexidade, próteses fixas e removíveis e exodontias (extração simples de dentes). O profissional também pode atuar na parte de prevenção da saúde bucal e está apto para elaborar um exame clínico, passar um diag-nóstico para o paciente e encaminhá-lo para um especialista, se necessário.
Com o título em mãos, o dentista pode op-tar entre as mais de 10 especializações re-gulamentadas. Entre elas estão ortodontia, periodontia, odontologia estética, implanto-dontia, prótese, endodontia, odontopediatria e patologia bucal. O tempo de duração de cada curso vai depender da área escolhida para atuação. O mercado de trabalho oferece vagas para esses profissionais em hospitais públicos e privados, consultório particular de odontologia e instituições de ensino.
A especialidade de cirurgia bucomaxilofacial exige dois anos de dedicação exclusiva entre parte teórica e prática. O curso começa com cirurgias pequenas e se abre em um leque que abrange até casos de maior complexida-de, em hospitais. Ela também envolve radio-grafias, estudos em modelos de gesso que posteriormente são aplicados diretamente no paciente. Essa área tem um grande vínculo com a ortodontia, que é usada para alinhar os dentes antes da cirurgia.
Todas as profissões exigem um perfil especí-fico. Na odontologia, segundo o especialista em cirurgia bucomaxilofacial, traumatologia e impantodontia João de Góes Neto, além da boa coordenação motora, o dentista também deve estar ciente de que precisa exercitar a paciência. Isso se deve ao fato de que ele faz muitos trabalhos manuais, o que requer tem-po e calma para trabalhar cada dente. é pre-ciso ter certa delicadeza para usar os instru-mentos. O profissional não deve se importar em trabalhar em um ambiente fechado, pois assim é a maioria dos consultórios.
: : MINHA PROFISSÃO
Profissão tem mais de 10 especializações regulamentadase cada uma delas pode ser o diferencial do dentista
as opções da odontologia
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Gilberto Viegas
A relação com o paciente é outro fator que vem sendo tra-balhado dentro das universidades. A primeira consulta vai determinar a afinidade entre o profissional e o cliente. Para Neto, esta preocupação é extremamente importante, pois traça um vínculo de confiança entre ambos. O dentista res-salta que, acima de tudo, está lidando com seres humanos e as habilidades dessa convivência vão se desenvolvendo no dia a dia. Existem casos de pacientes que carregam traumas de processos anteriores e, muitas vezes, o melhor caminho é procurar o auxílio psicológico para acabar com o medo.
Hoje, para tratamentos mais doloridos, a odontologia lança mão de analgésicos e outros remédios indicados para mini-mizar a dor. O que vai garantir o sucesso dessa relação e do tratamento é uma boa anamnese já na primeira consulta, o que irá traçar o perfil do paciente. Baseado nisso, o dentista irá buscar a solução para cada caso.
Devido ao grande número de universidades que, a cada se-mestre, formam centenas de novos profissionais, o merca-do da odontologia está bastante concorrido. Contudo, Neto acredita que, para o profissional dedicado e qualificado, há sempre um espaço a ser conquistado em longo prazo. Ele estima que a partir de 10 anos de trabalho acontece a es-
tabilidade profissional. Dentista há 22 anos, ele aconselha que o jovem saia da universidade e em seguida busque uma especialização, que será o diferencial na carreira.
relação com os pacientes
“Dos vários espaços que o clube proporciona, gosto da parte social, que é bem diver-sificada, das áreas de lazer como sauna, academia de ginástica, tênis, futebol, pisci-na e os espaços como canto da farofa e os restaurantes. O Tabajara para mim é mais um agradável local para relaxar, encontrar com os amigos, estar com minha família, con-sidero o clube como uma ex-tensão da minha casa”.
João de Góes Neto
Banco de im
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Noite destaca vinhos alemães
Angela Carneiro e hans Dieter Didjurgeit
Grupo de amigos aprecia os vinhos alemãesPúblico atento às palavras do sommelier
Banda típica animou o encontro entre os apreciadores dos vinhos alemães
Em mais um evento para comemorar seus 150 anos, o Taba-jara Tênis Clube, em parceria com a importadora De-canter, promoveu a Noite Alemã, com o tema O Renas-
cimento dos Grandes Vinhos da Alemanha. O evento foi composto
da degustação e palestra sobre vinhos alemães e do jantar harmonizado com vinhos alemães. O evento foi conduzido pelo sommelier bicampeão brasileiro Guilherme Corrêa. A Noite Alemã acor-reu em 10 de setembro e reuniu aprecia-dores de vinhos e da boa gastronomia.
Adolar hermann, Cristiano haake e Otávio Margarida
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Fotos Pedro Waldrich
liane e Egon Stein
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Juliana Finder, Daniela Righetto e Bettina Margarida
Vânia Faoro e Marlene Baumgarten Rosângela e Theo Falce com Nardim lemke
Além dos vinhos, evento tornou-se uma noite de boas conversas Carmen Gerner e liane Stein
Fotos Pedro Waldrich
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A banda Macchinna (Guto DeMaria, Fá-bio Valente, Leandro Marcucci e Digão Lima), uma reunião de músicos experien-
tes e amigos de longa data, foi a atração no Die Kneipe dia 15 de agosto. Relem-brando clássicos do pop e do rock dos
anos 1960 aos 1990, o grupo fez o públi-co viajar no tempo e recordar momentos marcantes das quatro décadas.
macchinna faz a festa no Die Kneipe
Maria Eduarda Raymundi e Rafael Fritzche
Foto
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Arno Bernardes Neto e Julia Dreher Taiana e Junior Justino
Banda Macchinna trouxe o som das quatro últimas décadas do século 20 André lobe e Karine
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Bruno hoeltgebaun Neto e Klara Kock Juliano ludwig e Mariane Waldir Righetto Filho e Daniela
Tatjana Grossenbacher, Daniela Wirth e Martina Eduardo Fiúza lima e Márcia, Eliana e José hélio Abreu
Fotos Edemir G
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Carlos Dantas e Paola Daniel hahn e Maria Fernanda Ana Paula e Marcelo Scartazzini
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Fernanda e Márcio Passold liane, Juliana e Fernando Fiúza lima
Fotos Edemir G
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Em reunião da Diretoria, no dia 24 de agosto, foi aprovada por unanimidade a
Resolução 01/2009, que dispõe sobre o tabagismo nas áreas do clube. A seguir, o
conteúdo completo da resolução:
Tabajara cria regras para cigarro no clube
rESoluÇÃo 01/2009
Considerando o Auto de Intimação n. 101715, expedido em 19 de agosto do corrente ano pela Vigilância Sanitária do Município de Blumenau, estabelecendo prazo de 15 dias para que esta Sociedade cumpra as exigências ali constantes, determinado a proibição do uso de produtos fumígeros em recinto coletivo fechado e identificando as áreas com placas com o símbolo internacional de “Proibido Fumar”.
Considerando a Lei Federal n. 9.294/1996, que em seu artigo 2º proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público;
Considerando o Decreto Federal n. 2.018/1996, que em seu artigo 2º, inciso I define o que é Recinto Coletivo: local fechado destinado a permanente utilização simultânea por várias pessoas, tais como casas de espetáculo, bares, restaurantes e estabelecimentos similares. São excluídos do conceito os locais abertos ou ar livre, ainda que cercados ou de qualquer forma delimitados em seus contornos e o artigo 3º do mesmo decreto, que proíbe o uso de produtos fumígeros em recinto coletivo;
Considerando a resultado da Pesquisa realizada pela Diretoria em julho do corrente ano, em que 75% dos sócios que a responderam são favoráveis a proibição de fumar em ambientes fechados desta Sociedade.
Considerando, finalmente, os vários estudos científicos publicados sobre o tema, haver consenso entre os pesquisadores de que a exposição de não fumantes à fumaça do cigarro (fumo passivo) em lugares fechados, a longo prazo, aumenta o risco de doença cardíaca, câncer, doenças respiratórias e síndrome da morte súbita do bebê, havendo clara necessidade de preservar a saúde dos sócios, dependentes e colaboradores do Clube e dos Ecônomos.
Resolve:
1-) é proibido o uso de produtos fumígeros (cigarro, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco) nos recintos fechados do Clube, a seguir relacionados:
a)Hall de entrada da Sede;b)Sala Presidencial;c)Restaurante;d) Salão Principal, Sala de Jogos, de Reuniões e Kaffestube;e) Die Kneipe, incluídos corredores e escadaria;f) Salão do Bolão e Bocha;g) Salão de Festas do Bar da Piscina, Espaço Gourmet, quadra 8 e área de atendimento, com exceção do deck; h) Piscina, na área cercada e Bar Molhado, conforme dispõe artigo 85, inciso I do Regimento Interno, com exceção do Deck;i) Complexo de Academia e Musculação;j) Fussballecke, com exceção do Deck;l) Canto da Farofa, com exceção do Deck;m) em todos os ambientes fechados, incluídos banheiros e vestiários;2) Serão instaladas em todos os ambientes acima relacionados placas com a indicação: “Proibido Fumar”.
3) O Clube irá disponibilizar a colocação de cinzeiros e lixeiras nos acessos a todas as dependências, principalmente nos locais e ambientes em que não há vedação ao fumo.
4) A presente Resolução gera efeito a partir da data abaixo fixada, em todos os eventos promovidos no Clube, sejam eles organizados pela Diretoria ou exclusivos dos associados.
5) O sócio e/ou dependente que desrespeitar a presente Resolução, estará sujeito as sanções previstas no Estatuto Social.
A presente Resolução entre em vigor no dia 04 de setembro do corrente ano.
Blumenau, 31 de agosto de 2009.A diretoria
Os programas de musculação devem desenvolver-se com base nas caracte-rísticas biológicas, sociais e psicológicas de cada etapa da vida, além de conside-rar as limitações de cada aluno.
Fazer atividade física significa olhar-se mais, perceber-se mais, sentir-se mais. Isso proporciona ao idoso a possibilida-de de sair de casa, pegar ônibus, conhe-
cer novas pessoas, fazer novos amigos. Significa dar novos rumos à vida, passar a cuidar mais de si.
Os maus hábitos de alimentação e vícios adquiridos durante a vida podem alterar a saúde. A musculação contribui muito para melhorar da saúde, aumentando a qualidade de vida e a satisfação em vi-ver.
musculaçãona terceira idade
Pode-se acrescentar a diminuição da gor-dura corporal, da F. C. em repouso e da pressão arterial, assim como o aumento da massa e força muscular.
Não somente a terceira idade deve prati-car musculação, mas todo adulto. A práti-ca adequada dessa atividade física ajuda a melhorar as funções orgânicas.
Projeto S21carta aos paisSeguem algumas normas e informações do Projeto S21, visando contínua melho-ria e sucesso desse trabalho. A diretoria do clube solicita a compreensão de to-dos os interessados. • Proibido o uso de celular durante as atividades• Horário do projeto S21 é das 14h às 18h – pedimos o cumprimento do horá-rio • As atividades vão até as 18h, após este horário, haverá monitor até 18h30min. Depois disso, o clube não se responsa-biliza pelas crianças• Cumprir as datas determinadas con-forme matrícula, evitando cobrança adicional no valor de R$ 40,00 por dia
extra• Horário exclusivo para atividades em inglês – contrato com a escola Teddy Bear • A partir de julho, o clube incluiu uma cesta de frutas no horário do lanche, contribuindo com a alimentação saudá-vel• Mudança para nova sala do Projeto S21, mais espaçosa e bem arejada, com TV, DVD, novos jogos e livros• Criança com algum sintoma de gripe, favor deixar em casa, para evitar contato com outras crianças• Para prática do tênis, é obrigatório o uso de tênis com sola lisa• Não é permitido calça jeans (clube oferece uniforme) na prática do tênis
A musculação para a terceira idade tem, portanto, vários objetivos:
• Bem estar físico;• autoconfiança;• aumento da flexibilidade;• fortalecimento da musculatura;• melhoria da respiração
• melhoria da circulação sanguínea;• aumento da capacidade de coorde-nação;• diminuição da depressão;• socialização.
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Art. 01- O clube oferece sete quadras de tênis, que estarão à dis-posição dos associados e seus dependentes. Parágrafo 01 – Os boleiros estão à disposição dos associados nos dias úteis das 07:00 às 21:00 horas, sábados 07:00 às 19:00 e domingos 07:00 às 12:00 horas. Parágrafos 02 – Os boleiros farão a contagem do jogo no placar da quadra. Parágrafo 03 – Os boleiros não poderão jogar com associados, exceto na falta de tenista e desde que haja boleiro disponível. Parágrafo 04 – é obrigatório o uso de boleiros após as 17:00 horas, nos dias úteis.
Art. 02- O uso das quadras deverá obedecer os seguintes crité-rios:
a) As quadras 01, 02, 03 e 04 estarão à disposição dos jovens até 18 anos até às 17: 00 horas de segunda a sextas-feiras.Parágrafo único: Após às 17:00 horas só poderão jogar quando: 1- Houver disponibilidade de quadra. 2- Convidados por adultos para completar a dupla.b) Adultos, jovens e crianças poderão jogar fora dos horários e das quadras determinadas sempre que estas estiverem vagas.c) Os professores ocuparão, para as aulas, as quadras 05, 06 e 07, de segunda-feira à sexta-feira, de acordo com escala previamente aprovada pela Diretoria do Tênis.
Art. 03 – As quadras somente poderão ser utilizadas após a veri-ficação de suas condições, por um diretor da área, professor ou zelador, principalmente após um período de chuva.
Art. 04 - Para a prática do tênis, é obrigatório o uso de uniforme próprio, constituído de calção ou bermuda, camisa, meias e tênis ( sola lisa ou favo de mel ). Parágrafo único – Nos dias muito quentes, é permitido jogar sem
camisa, exceto em campeonatos e competições oficiais.
Art. 05 – Nas quadras ou suas imediações os tenistas e associa-dos assistentes deverão ter comportamento adequado, conforme a ética do tênis.
Art. 06 – Deverão ser evitados os aquecimentos muito demorados ( mais de 5 minutos ) dentro das quadras de jogos. O aquecimento poderá ser feito no paredão próprio ao lado da quadra 07.
Art. 07 – quando todas as quadras estiverem ocupadas e houver tenistas esperando a vez , os ocupantes poderão jogar, no máxi-mo, dois sets na simples e três sets na dupla, utilizando o sistema “set curto” (tie break) quando necessário. Parágrafo 1 – quando estiverem sendo realizados campeonatos internos e externos e em função do evento estiverem disponíveis menos quadras para lazer, com sócios esperando, os tenistas po-derão jogar no máximo 40 minutos para uma partida em simples e (01)uma hora para dupla. Parágrafo 2 – Da mesma forma, nos dias de campeonato, as quadras de lazer terão a preferência pelos tenistas que não este-jam inscritos no campeonato. Parágrafo 3 - Todas as segundas feiras das 17:00 às 19:00 ho-ras, os jogos de dupla terão preferência nas quadras. Caso tenha quadra disponível, poderão acontecer jogos em simples, porém, ao chegar as duplas, a simples deverá liberar a quadra após o término do game já iniciado.
Art. 08 – Conforme quadro fixado na secretaria esportiva, todo as-sociado interessado em jogar tênis deverá apresentar-se unifor-mizado ao funcionário responsável, deixando seu nome, e este indicará a hora de entrada e a quadra disponível.
* Sugestões deverão ser encaminhadas à Secretaria Esportiva
mudanças no regimento Interno do Tênis
carta de agradecimento Prezado Otávio,
Foi com muita emoção que rece-bi a homenagem do clube no dia 14 de julho. Agradeço, sensibili-zado, pois todos os momentos que vivi no Tabajara sempre me trouxeram alegrias e realizações. Espero ainda continuar desfru-tando da companhia dos amigos e tenistas. Mais uma vez, o meu muito obrigado e um forte abra-ço.
Aldo Gonçalves
Kegelklub Elite
GEBUSTARG FEIERN HEUTENUR NOCH GANz BERUEHMTE LEUTE !
ALS BEISPIEL GEDENKEN WIR NOCH DIE FEIER,VON UNSEREM LIEBEN KEGELBRUEDER BAIER !
UND WEN SEHEN WIR NOCH STEHEN DA ?AUCH UNSERN FREUND KLAUS BERNAUER !WIR WUENSCCHEN DIR zU DEINEM FESTE,
VON HERzEN NUR DAS ALLERBESTE:GESUNDHEIT, FORTSCHRITT UND VIEL FREUDE,
IM KREISE ALLER DEINER LIEBEN FREUNDE.DASS BEI, VIEL BIER UND GUTEM WHISKy,BESTIMMT NINGUéM VAI FICKEN TRISTE !AUCH CAMARÃO UND LECKEREN FISCH,
FEHTEN HEUTE NICHT zU TISCH !WIR OFT NOCH WERDEN DIE GLAESER HEBEN,
UND LASSEN HOCH ALLE KEGELBRUEDER LEBEN !
Música cantada ao ensejo do aniversário de Klaus Bernauer, em outubro 1993, pelo grupo Kegelklub Elite, grupo de bolão fundado em 1937.
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: : ESPORTES43
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Festival de tênis do Projeto S21 No dia 15 de agosto, foi realizado mais um festival de tênis para as crianças do Projeto S21. O ob-jetivo desses eventos é colocar as crianças para jogar e assim fazer com que não tenham medo de entrar na quadra. Assim, as disputas tornam-se algo natural. Além dos jogos, as crianças se deliciaram com cachorro-quente, pipoca, refrige-rante e chocolate.
Crianças do Projeto S21 participaram do festivalde tênis programada exclusivamente para elas
Festival de tênis para damasNo dia 22 de agosto, as quadras de tênis foram reservadas para as tenistas do Tabajara. As parti-cipantes do festival de tênis para damas foram re-cepcionadas com um café da manhã, a partir das 8h30min. As tenistas participaram de uma agradá-vel manhã, com brindes para todas as participantes e premiação especial para as melhores colocadas.
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Campeã: Melissa LouresVice-campeão: Lúcia Haertel3º lugar: Gracielle Nebelung4º lugar: Ângela Tiepo
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: : ESPORTES44
5º Festival de Duplas de canastra
1º lugar:Adriana Bernardes e Cléia Nebelung
2º lugar:Daniela Bogo e Lia Freire
3º lugar:Marcela Odebrecht e Marlene Odebrecht
No dia 25 de agosto, 66 adep-tas da canastra reuniram-se no Bar da piscina para participar do quinto festival do ano. Confira a classificação:
2º Festival de canastra Individual
1º lugar:Rejane Passeti
2º lugar:Lilian Wanser
3º lugar:Rosangela Falce
4º lugar:Daniela Bogo
No dia 8 de setembro, ocorreu o 2º Festival de Canastra Indivu-dual, com 15 a participação de 15 jogadoras. No Festival Indi-vidual, as participantes trocam de parceria a cada rodada e, ao final, vence aquela que acumu-lar mais pontos. Confira a clas-sificação:
Fotos divulgação
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Equipe infanto-juvenil do Tabajara Tênis Clube, que disputava o Campeonato Inter-clubes de Blumenau. Neste dia de 1986, o time disputou uma partida amistosa no antigo campo de futebol do Tabajara. Em pé, da esquerda para a direita estão: Ivan Rizetto (técnico), Tiago Girolamo, Andreas Reichow, Emanuel Amaral e Silva, Otávio Margarida, Cristiano Buerger e Roberto Schloesser. Agachados: Leandro Praun, Fabiano Meinecke, Raphael Santhiago, Fabiano Kaestner e Luiz Fernando Costa.
Futebol infanto-juvenil
: : RELEMBRANDO
* Os sócios que possuam fotos antigas com referência de nomes e eventos e quiserem participar desta seção, podem encaminhar para a secretaria do clube.
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