thomas entrevista afrfb 2012

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www.pontodosconcursos.com.br Mais um exemplo de candidato aprovado no AFRFB/2012! A história do Thomas Jorgensen é uma daquelas que a gente ouve e já imagina: Esse menino nasceu para vencer!. Natural da Dinamarca, porém no Brasil desde os dois anos de idade, o Thomas Jorgensen (27) é formado em Engenharia de Aquicultura e em 2009 já havia sido aprovado para Analista Tributário da Receita Federal do Brasil, onde assumiu o cargo em 2010, na cidade de Uruguaiana. Já exercendo a função de analista, decidiu estudar para o cargo de Auditor Fiscal e em 2012 conseguiu essa tão sonhada colocação, que, segundo ele, nem imaginava. Estudando dez horas por dia, tendo que conciliar horários de trabalho e lazer, o Thomas montou uma eficaz rotina de estudos que atendia às particularidades de cada disciplina. Ele acredita que a metodologia que cada estudante deve seguir é algo bastante pessoal, mas o que todos devem ter em comum é a disciplina para manter um aprendizado contínuo e a consciência limpa de que deram o seu melhor. O candidato aprovado ainda deu valiosas dicas sobre como melhor organizar sua rotina de estudos, como se preparar para provas discursivas e a importância de conhecer bem sua banca examinadora. Após ler a entrevista que ele nos concedeu, você vai perceber que disciplina e organização foram fundamentais para esse resultado. O Ponto buscou, por meio da nossa página no facebook, algumas dúvidas de quem ainda continua na batalha e se inspira com histórias de grandes conquistas como a do Thomas. Confira a entrevista completa a seguir: Ponto dos Concursos - Thomas, aqui vai uma pergunta básica, mas que todo mundo quer saber: qual foi a sua metodologia e horas de estudo? Quanto tempo antes da prova começou a estudar?

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Page 1: Thomas Entrevista AFRFB 2012

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Mais um exemplo de candidato aprovado no AFRFB/2012!

A história do Thomas Jorgensen é uma daquelas que a gente ouve e

já imagina: “Esse menino nasceu para vencer!”. Natural da Dinamarca, porém no Brasil desde os dois anos de idade, o Thomas

Jorgensen (27) é formado em Engenharia de Aquicultura e em 2009 já havia sido aprovado para Analista Tributário da Receita Federal do

Brasil, onde assumiu o cargo em 2010, na cidade de Uruguaiana. Já

exercendo a função de analista, decidiu estudar para o cargo de Auditor Fiscal e em 2012 conseguiu essa tão sonhada colocação, que,

segundo ele, nem imaginava.

Estudando dez horas por dia, tendo que conciliar horários de trabalho e lazer, o Thomas montou uma eficaz rotina de estudos que atendia

às particularidades de cada disciplina. Ele acredita que a metodologia que cada estudante deve seguir é algo bastante pessoal, mas o que

todos devem ter em comum é a disciplina para manter um aprendizado contínuo e a consciência limpa de que deram o seu

melhor.

O candidato aprovado ainda deu valiosas dicas sobre como melhor

organizar sua rotina de estudos, como se preparar para provas discursivas e a importância de conhecer bem sua banca examinadora.

Após ler a entrevista que ele nos concedeu, você vai perceber que disciplina e organização foram fundamentais para esse resultado.

O Ponto buscou, por meio da nossa página no facebook, algumas dúvidas de quem ainda continua na batalha e se inspira com histórias

de grandes conquistas como a do Thomas. Confira a entrevista completa a seguir:

Ponto dos Concursos - Thomas, aqui vai uma pergunta básica,

mas que todo mundo quer saber: qual foi a sua metodologia e horas de estudo? Quanto tempo antes da prova começou a

estudar?

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Thomas - A minha metodologia foi baseada na crença de que

aprendemos mais quando coordenamos o estudo de diversas disciplinas simultaneamente. Desta forma, o verdadeiro desafio seria

aplicar um esquema de ciclos de disciplinas de forma eficiente, para

que eu não ficasse muito tempo sem estar em contato com cada matéria do extenso conteúdo programático desse concurso. Antes de

entrar em detalhes, gostaria de dizer que a metodologia adotada foi baseada em depoimentos de concurseiros aprovados e no manual

escrito pelo Alexandre Meirelles, mas eu adaptei tudo isso à minha realidade. Não vou conseguir nenhuma comprovação científica de que

esse método específico seja o melhor, ou sequer eficiente, fora a primeira colocação no certame. Apenas bolei algo que fez sentido

para mim.

Comecei a estudar para AFRFB no começo de 2011. Naquela época

acreditava-se que o concurso seria no segundo semestre de 2012, o que significava que eu teria aproximadamente um ano e meio até a

prova. Para mim, aquela projeção era ideal, pois sempre acreditei que, para uma preparação sólida e consistente, o prazo necessário

seria algo em torno de um a um ano e meio. No começo dos estudos para AFRFB eu já exercia o cargo de ATRFB, pois havia sido aprovado

nesse concurso em 2009. Como trabalhava em área aduaneira, o meu horário de trabalho era diferenciado, uma vez que o regime era

em plantões. Trabalhava mais horas por dia (12 horas), mas, em compensação, tinha uma folga para cada dia de trabalho. Assim, nos

dias em que folgava, eu acordava às 07h20 e estudava dez horas por dia, cinco horas na parte da manhã (com pequenos intervalos), mais

cinco horas na parte da tarde (novamente, com intervalos). Nos dias em que trabalhava, eu estudava quando aguentava, pois chegava em

casa muito cansado.

Nessas dez horas eu estudava duas horas cada disciplina. À noite, ao

menos três vezes por semana eu ia para a academia ou jogava futebol. Esta parte de exercícios físicos é essencial para dar

resistência ao nosso corpo, tornando possível a maratona do dia seguinte, seja de trabalho ou de estudos. Além disso, é bom ter um

momento do dia em que não precisamos pensar em nada, mesmo que seja um período muito curto (risos). Fora esse pequeno momento

de descanso do dia-a-dia, acho importante tirar uma tarde inteira na semana para descansar (de preferência aos domingos).

Ponto - Qual a sua estratégia de estudos pós-edital?

Conseguiu estudar todo o conteúdo divulgado?

Thomas - No momento em que sai o edital você precisa estar bem afiado nas matérias antigas para conseguir deixá-las um pouco de

lado e partir em busca das novidades. Uma das partes mais difíceis

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de todo o processo é confiar em nossa memória nesse momento.

Depois de passar mais de um ano estudando as disciplinas, precisamos acreditar que tudo aquilo está em algum lugar do nosso

cérebro e que virá à tona quando precisarmos. Pensando dessa

forma, no pós-edital eu dediquei 80% do meu tempo às novidades. 20% do tempo serviu para revisar as matérias antigas por meio de

exercícios comentados, leitura da Constituição e das leis mais relevantes.

Não posso dizer que estudei todo o conteúdo divulgado. Estudei todas as disciplinas, mas há certos pontos do conteúdo programático que eu fui obrigado a abandonar, baseado em determinados critérios de

custo/benefício, como o peso de uma matéria no edital ou a complexidade do assunto, considerando que a ESAF muitas vezes

coloca coisas complicadas no edital mas não tem o hábito de cobrá-

las.

Ponto - Qual o fator considerado decisivo que você acredita que tenha te levado ao êxito?

Thomas - Disciplina e consciência limpa de que eu estava dando o

meu melhor.

Ponto - Como conciliar a rotina de estudos e o descanso?

Thomas - Quando bolei uma rotina para mim, eu já tinha em mente

que o meu rendimento era melhor durante o dia. Então procurava acordar cedo para conseguir estudar dez horas, até umas 20h30. As

últimas horas do dia eram dedicadas aos exercícios físicos e descanso. Além disso, tirava uma tarde por semana para descansar.

Ponto - Quantos meses de preparação você acredita que são necessários para quem estuda três horas por dia?

Thomas - Essa pergunta é muito pessoal. Se uma pessoa estudar de

segunda a domingo, durante três horas por dia, ela atinge a marca das 21 horas semanais. É uma quantidade significativa, mas acho

que o ideal para quem trabalha seria atingir umas 30 horas semanais. De qualquer forma, creio que, com esta rotina, um ano e

meio seria um bom tempo de estudo.

Ponto - O que é mais difícil: organizar os estudos ou seguir a

programação elaborada?

Thomas - Para mim, o mais difícil foi organizar os estudos de maneira eficiente, pois, quando precisei me empenhar, nunca tive

problemas de disciplina.

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Ponto - Algumas pessoas questionam: como um pai ou mãe de

família, que trabalha o dia todo, deve fazer para estudar e se organizar para passar em um concurso público?

Thomas - Eu não sou a pessoa que tem essa resposta. Eu abri mão de muitas coisas para conseguir seguir esse planejamento, mas não

tenho filhos, nem muitas coisas que demandem inevitavelmente o meu tempo, fora o trabalho. Se existe alguém com essa resposta é a

nossa querida Núbia Oliveira. Mãe dedicada de dois filhos, casada, e recém-aprovada no concurso de AFRFB. Depois de conversar um

pouco com ela, descobri que ela fazia reviravoltas em seus horários para conseguir dar conta de tudo. Uma das coisas que fazia era

estudar de madrugada. A Núbia realmente é um grande exemplo para todos nós e tem a minha admiração. Algo me diz que ela não vai

largar o mundo dos concursos tão cedo, então ainda teremos muitas

notícias dela (risos).

Ponto - Qual a sensação de ser um aprovado em 1º lugar para AFRFB?

Thomas - É um pouco surreal. O meu objetivo era simplesmente

passar, não tinha exigências com relação à colocação. É claro que,

tratando-se de um concurso federal, o ideal é passar nas primeiras colocações para poder escolher uma lotação melhor, mas nunca

imaginei ser o primeiro colocado.

Ponto - O que você acha mais importante, conhecer a banca examinadora ou apenas se concentrar em aprender todas as

disciplinas do edital?

Thomas - Conhecer a banca examinadora é, sem dúvida,

importantíssimo. Entretanto, acho que já foi o tempo em que fazer apenas questões da ESAF era suficiente para um bom desempenho.

Outras bancas estão inovando, como CESPE, FGV e FCC, então precisamos acompanhá-las, já que a ESAF não faz tantas provas

assim. As únicas matérias em que me contentei em resolver apenas questões da ESAF foram português e matemática financeira, pois as

provas da ESAF, nessas disciplinas, são bastante peculiares.

Ponto - Como foi o seu estudo para as provas discursivas?

Thomas - Com relação às discursivas, o mais importante é tentar

entender como se dá a correção das provas. No colégio, nós tentávamos fazer redações enfeitadas com palavras difíceis para

impressionar a professora (risos). Para concursos públicos é exatamente o oposto. Pense em uma pessoa que está sentada em

uma cadeira às 17h15, louca para ir para casa, corrigindo a centésima redação do dia. Tudo que ela quer é uma redação simples,

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objetiva e que responda a todos os tópicos perguntados. Devemos

estudar bastante a tabela fornecida pelo edital para entendermos quantos pontos são tirados para os mais variados erros

cometidos. Devemos evitar esses erros, as fugas aos temas e as

omissões de tópicos. Nos casos em que o erro for inevitável, devemos escolher aquele que resulte em um menor desconto.

Como eu sabia que o meu horizonte temporal seria confortável (algo

em torno de um ano e meio), estudei para as discursivas ao mesmo tempo em que estudava para as objetivas. Isso facilitou bastante as

coisas, de modo que, quando o edital saiu, eu já havia feito várias redações. Durante os meus estudos, eu quase sempre estava

matriculado em algum curso de discursivas com correção individual. Assim, separava uma tarde por semana para elaborar as redações

exigidas pelo curso e/ou para ler as aulas teóricas, que fornecem

valiosas dicas sobre aquilo que orientará o corretor na hora de avaliar uma prova.

Ponto - Qual a diferença na preparação da sua primeira

aprovação e nessa de agora? Você mudou de tática ou permaneceu no mesmo ritmo?

Thomas - Bom, a diferença foi o planejamento. No primeiro concurso que prestei, para ATRFB, eu comecei totalmente do zero e tinha

apenas 6 meses para a prova. Isso é horrível. A sensação de estar sempre correndo contra o tempo torna o estudo muito improdutivo, e

tive a sensação de que todas as disciplinas estavam embaralhadas na minha cabeça. Sinto que não aprendi muito nessa etapa, mas mesmo

assim consegui a aprovação e uma boa base para continuar os estudos para AFRFB.

Quando estudei para AFRFB, adotei outra tática. Como dito

anteriormente, a minha recomendação para quem vai estudar para

um concurso como o de AFRFB é um horizonte de um a um ano e meio. Muitas pessoas irão dizer que aplicando técnicas otimizadas

você consegue aprender as coisas mais rapidamente e conseguir um bom resultado mais rápido. Respeito muito quem diz isso, mas acho

que o objetivo é ter um tempo para chegar com as matérias bastante amadurecidas e solidificadas na cabeça, com muita calma. Para isso,

o cérebro precisa de um tempo. No caso do concurso de AFRFB, são aproximadamente 20 disciplinas. O ideal é que você esteja muito

bem preparado em todas elas, de modo que quando sair o edital você possa dedicar 80% do seu tempo para as novidades. Os outros 20%

ficam para a revisão das outras matérias.

Apesar de ser necessário um domínio das 20 disciplinas, é muito

importante ter em mente o fato de que a ESAF, na prova para AFRFB, não está procurando o candidato que saiba TUDO sobre as 20

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matérias. Isso é humanamente impossível. O que a ESAF quer é um

candidato que saiba lidar bem com essas adversidades e consiga uma boa nota final, priorizando os aspectos mais importantes.

Como diria um grande professor meu, o objetivo do concurseiro é estudar até o ponto em que a sorte não seja um fator decisivo na sua

aprovação. Ela é sempre bem vinda, mas não pode ser ela o fator que irá determinar se o seu nome estará ou não na lista de

aprovados. Para ficar em primeiro lugar, podem ter a certeza de que eu tive sorte. Mas sem a sorte, acredito que ainda estaria entre os 15

primeiros.

Ponto - Se pudesse ter feito algo diferente, o que seria?

Thomas - Acho que um dos maiores erros que cometi foi começar a

estudar sem me informar antes. Adquiri materiais de péssima qualidade e perdi bastante tempo com isso. Hoje existem diversos

sites que possibilitam uma boa orientação para o candidato que está iniciando seus estudos.

Ponto - Muitas pessoas têm medo de dedicar muito tempo aos estudos e serem reprovadas, alegando que toda a dedicação e

"tempo perdido" poderiam vir a ser em vão. O que você pensa sobre isso?

Thomas - Eu conheço muitas pessoas que pensam assim, e isso é

muito perigoso. Felizmente, eu penso de maneira completamente diferente. Para mim, o mais importante era ficar com a consciência

limpa sobre ter feito o meu melhor. Assim, eu estudei o máximo que

eu pude e fiz a prova relativamente tranquilo. Para mim, o pior cenário possível não é estudar muito e não passar. É estudar pouco e

não passar por uma questão. Se eu desse o meu máximo e não passasse, eu saberia que aquilo não era para ser. Afinal, eu havia

feito o que estava ao meu alcance. Além disso, o tempo não seria perdido. Caso não passasse (o que seria algo perfeitamente normal),

eu poderia aproveitar todos aqueles meses de estudo para um próximo certame.

É realmente uma pena esse pensamento existir, pois tenho certeza

de que muitas pessoas que poderiam ser excelentes servidores não

vão encarar essa maratona com medo de não conseguirem a aprovação.

Ponto - Quando tirava suas horas de lazer e descanso, você

sentia algum “peso na consciência”?

Thomas - Eu estabeleci a rotina de estudos baseada naquilo que o

meu corpo aguentaria. Não se pode pensar apenas em estudar o

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máximo em um dia, pois o corpo precisa estar renovado para o dia

seguinte. Assim, quando descansava (seja nas últimas horas da noite, ou numa tarde de domingo) eu sabia que havia um motivo

para aquilo. Então relaxava de consciência limpa.

Ponto - Porque escolheu esse concurso? Pensa em continuar

tentando outras oportunidades?

Thomas - Além de oferecer uma boa remuneração, o cargo de AFRFB é muito atrativo, pois possibilita o trabalho em inúmeras áreas

diferentes. Gosto muito da área aduaneira, que envolve a análise dos

processos de importação e exportação, e do setor de fiscalização. Além disso, com o passar do tempo, existe a possibilidade de

conseguir remoção para outros lugares do Brasil. Essa mobilidade com certeza foi um dos principais fatores que me levaram a escolher

este cargo.

Quanto à segunda pergunta, creio que atingi o meu objetivo. Não tenho intenção de prestar mais nenhuma prova de concurso. É claro

que tudo pode mudar, vai saber (risos).

Ponto - Agora, gostaríamos que você contasse um pouco da

sua história de aprovações...

Thomas - Amigos, eu acredito que o primeiro passo para passar em um bom concurso é definir o quanto você deseja esta aprovação. Eu

sempre me colocava no lugar de uma pessoa casada, com dois filhos para criar, em um emprego de baixa remuneração, e que aproveitava

cada minuto do pouco tempo disponível para ler algumas palavras de

conteúdo para conseguir uma aprovação. Para que você tire a vaga de uma pessoa como essa, você realmente deve merecer isto,

abrindo mão de muitas coisas boas da vida para ler e se aperfeiçoar nas matérias em busca de um bom desempenho. Poucos entendem o

quanto de dedicação é necessário para isso.

A decisão de prestar um concurso significa que você está querendo mudar de vida e definir os próximos 80 anos da sua existência.

Assim, é uma decisão importantíssima e que merece ser tratada com muito respeito e seriedade. É por isso que, até hoje, eu não entendo

as pessoas que ficam correndo de um lado para o outro atrás de

editais completamente diferentes uns dos outros e reclamando das reprovações. É lógico que temos que estudar de maneira otimizada, e

é claro que gênios existem, mas, para mim, quem quer passar em um concurso TOP estudando apenas três meses precisa rever seus

conceitos.

Eu decidi que iria estudar para a Receita Federal em junho de 2009. Eu fazia mestrado na minha área e não me identifiquei muito com a

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carreira acadêmica. Passei a estudar para a RFB paralelamente, e

consegui ser aprovado para ATRFB em 2009 mesmo. Essa foi a minha prova prestada e primeira aprovação. Desde essa conquista, eu já

sabia que iria continuar estudando para AFRFB.

Depois desta primeira aprovação, fui para Uruguaiana exercer o cargo

de ATRFB em julho de 2010. Fiquei curtindo a cidade e aprendendo as novas atribuições do trabalho até o início de 2011, quando retomei

os estudos para AFRFB. Na hora de iniciar os estudos, vi que estava olhando para um horizonte temporal de aproximadamente um ano e

meio, pois muitos achavam que o concurso seguinte seria em 2012. Eu acredito que este prazo seja ideal para atingir um bom nível de

conhecimento para uma prova do nível de AFRFB. Menos do que isso torna a sorte um fator importante demais para o meu gosto (risos), e

mais do que um ano e meio causa um desgaste muito grande no

candidato. Depois de seguir todo o planejamento, prestei a minha segunda prova e obtive a segunda aprovação. Acredito que cumpri

minha missão.