thereza christina nahas - fgvprojetos.fgv.br · tentação de gastar dinheiro que não foi ganho...
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• 1929 – investimentos do Estado em obras públicas – Estado abre-se para indústria ereimpulsiona o pêndulo da economia (Keynes)
• Estado Social• Gloriosos 30 anos• Anos 70 – progresso pára de funcionar – desemprego crescente – inflação
incontrolável – Estado incapaz de cumprir suas promessas –desregulamentação,privatização, subsidiariazação em substituição ao regulamentação, nacionalizaçãoe empreendimentos dirigidos pelo Estado deixaram de ter: deslocamento dasfunções do Estado: transferidas, terceirizadas ou contratadas (espaço do Estadosem politica): 30 anos seguintes: gloriosos: orgia consumista e aumento do PIB:descoberta dos bancos e das empresas emissoras de cartões de credito – “culturada caderneta de poupança e ainda escravas do mandamento puritano de resistir àtentação de gastar dinheiro que não foi ganho pelo trabalho” (BAUMAN, Z. EBORDONI, C, Estado de Crise, Ed. Zahar, RJ, 2016, p.19)
CRISE ATUAL: Estado é insuficiente Capital é insuficiente
Falência Queda no padrão de vida Aumento da desigualdade Desemprego Probabilidade de degradação Falta de confiança no Estado Estado expropriado de parte de seu poder: finanças, mercado de
trabalho, capitais de investimentos, circulação de mercadorias –competência das forças supraestatais (globais) politicamenteincontroláveis
(2)Paises afetados pelacrise estao endividadose nao possuem vigorou instrumentos parainvestir
(1)Crise de 1929 –industrialCrise atual - financeira
(3)Empresas naoquerem investir empaises que passampor dificuldades
(4)Denominador comumdas crises: confiançanas agencias;desconfiança popularnas virtudesdemocráticas
(5)Independentemente dosEstados e dos tipos desoberania as unidades locaisestão fadadas a buscarsoluções locais paraproblemas causados a nívelglobal
Fundamentos das reformas trabalhistas na maioria dospaíses ocidentais:① Crise econômica② Segurança jurídica③ Aumento dos postos de trabalho④ Redução da desigualdade social⑤ TENTATIVA DO ESTADO EM DAR UMA RESPOSTA: i)
aos eleitores; ii) aos espaços de fluxos globais que sãolivres para circular sem nenhuma restrição
ESTADO
INCAPACIDADE : i) DE TOMAR DECISOES
CONCRETAS NO ÂMBITO ECONOMICO;
ii) DE PROVER SERVIÇOS ESSENCIAIS
EMPREGADOS
PESSOAS QUE TRABALHAM POR CONTA PROPRIA (SOZINHA OU COM AJUDA DA FAMILIA)
MEMBROS DA FAMILIA QUE AJUDAM O CABEÇA DA FAMILIA EM SUA OCUPAÇAO
PESSOAS QUE RECEBEM SALÁRIO OU SOLDOS
LIGA DAS NAÇOES- 1938:
SITUAÇAO PESSOAL
TRABALHADORES PARA EMPREGADORES PÚBLICOS OU PRIVADOS
EMPREGADORES
PESOAS QUE TRABALHAM POR CONTA PRÓPRIA SEM EMPREGADOS
TRABALHADORES FAMILIARES NAO EMPREGADOS
6ª CIET: 1947 Incluir na estatística
de emprego e desemprego
GRUPOS SUBGRUPOS (base: natureza da propriedade de exploração agrícola dos empregadores e dos trabalhadores por conta própria
UNIDADE DE PRODUÇAO COOPERATIVA
EMPREGADORES
DESEMPREGADOS TRABALHADORES POR CONTA PRÓPRIA
FORÇAS ARMADAS ASSALARIADOS
PESSOAS CUJA SITUAÇAO É DESCONHECIDA OU DESCRITA DE MANEIRA INADEQUADA
DESEMPREGADOS
+ AS OUTRAS CATEGORIAS JÁ EXISTENTES
CATEGORIAS SEPARADAS: APRENDIZES E TRABALHADORES A DOMICILIO
CIET : 1957 –RESOLUÇAO
OIT: CLASSIFICAÇAO INERNACIONAL
SEGUNDO A SITUAÇAO NO
EMPREGO
EMPREGADOR
TRABALHADOR POR CONTA PRÓPRIA
ASSALARIADO
TRABALHADOR FAMILIAR
MEMBROS DE COOPERATIVA DE PRODUTORES
TRTABALHADOES QUE NÃO PODEM SE CLASSIFICAR SEGUNDO A SITUAÇAO NO EMPREGO
INDEPENDENTE: TRABALHADORES E EMPREGADORES POR CONTA PRÓPRIA
TRABALHADOR FAMILIAR: TRABALHA NO MINIMO 1/3 DAS HORAS NORMAIS COM OU SEM REMUNERAÇAO EM EMPRESA ECONOMICA DIRIGIDA POR MEMBRO DE SEU LAR
Comissão de estatística da
ONU: Princípios e
Recomendações para os censos de população
nacional - 1958
1970 – as mesmas de 1958 + revisou a categoria dos trabalhadores familiares não remunerados – exclusão da exigência de viverem na mesma
casa –Reiterado em 1980
1982 – sem, novidade – exceto a dificuldade de distinguir empregado assalariado e emprego independente no contexto de discussão sobre
emprego, desemprego e subemprego (CIET 13)
CISE – 1993 – CLASSIFICAÇAO POR NIVEL
EMPREGADOR
TRABALHADOR POR CONTA PRÓPRIA
ASSALARIADO
TRABALHADOR AUXILIAR DA FAMILIA
TRABALHADOES QUE NÃO PODEM SE CLASSIFICAR SEGUNDO A SITUAÇAO NO EMPREGO
EMPREGADOS (países precisam criar grupos separados para trabalhadores com contratos estáveis)
1. Regular2. Diretores executivos3. Outros empregados
EMPREGADORES 1. Empregador de empregados regulares
2. Outros empregadores
TRABALHADOR POR CONTA PRÓPRIA
1. Típicos2. Outros trabalhadores
por conta própria
MEMBROS DE COOPERATIVAS DE PORDUTORES SEGUNDO AS NECESSIDADES NACIONAIS
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CONSEQUENCIA DA DINÂMICA DA ECONOMIA E DA ORGANIZAÇAOPRODUTIVA – RELAÇOES MARGINAIS QUE REAPARECERAM E SEMULTIPLICARAM
CONTEXTO (CEPAL):1. Mudança na descentralização e mercantilização das organizações2. Mudanças na gestão interna das organizações e nas técnicas produtivas
2.1. flexibilização funcional2.2 flexibilização numérica2.3. flexibilização produtiva
SUBORDINAÇAO AUTONOMIA
Empregado protegido Autogestao
Estável Semi-dependência
Asssalariado Ganhos variáveis (ou não)
ContratoTípico
RelaçãoMarginal
o DIVERSIDADE DE CONTRATOS (ex. ETT, EPS, prazo determinado eindeterminado)
o DIVERSIDADE DO LOCAL DE TRABALHO (ex. Teletrabalho)o DIVERSIDADE DE JORNADA (ex. Tempo parcial)o DIVERSIDADE DE DISTRIBUIÇAO DE TEMPO (ex parcial e intermitente)o DIVERSIDADE DE RELAÇOES (ex. Subcontratos, intermediação)o DIVERSIDADE DE CONTROLE (ex., subordinação direta, produção etc)
Cualquier actividad destinada a producir bienes o a prestar servicios a cambio de unaremuneracion o beneficios y la introduccion de dos formas distintas de trabajo, a saber,el trabajo de produccion para el autoconsumo y el trabajo voluntario, con el fin deabarcar plenamente todas las actividades laborales.
CISE-93: “conjunto de tareas y obligaciones desempenadas por una persona, o que sepreve que esta desempene, para una sola unidad economica”. PONTO CHAVE:“clasifica las personas en funcion de las relaciones actuales y potenciales que guardancon los empleos” “un empleo se clasifica con arreglo al tipo de contrato explicito oimplicito de trabajo del titular con otras personas u organizaciones”. los criteriosbasicos utilizados para definir los grupos de la clasificacion son:
a) El tipo de riesgo economico (al que esta expuesto el titular de un empleo), unelemento relacionado con la solidez del vinculo entre la persona y el empleo, yb) El tipo de autoridad que tienen o tendran los titulares de un empleo sobre los establecimientos y sobre otros trabajadores”.
O QUE É O TRABALHO PRECÁRIO?
asalariados con contratos estables ante quienesla organizacion empleadora es responsable por elpago de las cargas fiscales y de las contribucionesde la seguridad social y/o aquellos cuya relacioncontractual se rige por legislacion nacional deltrabajo. Aquellos asalariados que han tenido ycontinuan teniendo, un contrato de trabajoimplicito o explicito ... con el mismo empleadorde manera continua
TRABALHADORREGULAR:a)questões fiscais econtribuição para aSS; b) razoes derompimentocontratual, segundoa legislação nacional
a) Contrato de curta duraçãob) Contrato ocasionalc) Contratos por estações ou eventos
TRABALHADORESPRECÁRIOSObs: o limite entre elese os regularesdependem dalegislação nacional
Trabalhadores contratos por agências de emprego – são precários?
“La identificacion de los asalariados con acuerdos contractuales de empleoocasional, a corto plazo y estacional por separado respecto de aquellos concontratos regulares, puede aportar un indicador util para las situaciones de empleoprecario. Tambien puede reflejar la reticencia de los empleadores a contratarasalariados regulares en epocas de recesion economica. Podria ser mas adecuadoidentificar a este grupo como una categoria unica y no tratar de distinguir entreestas diversas formas de empleo no regular sobre una base coherente. Sinembargo, la necesidad de establecer un limite coherente entre estos asalariados yaquellos con contratos “regulares” requerira que se le preste considerable atenciona este asunto, especialmente respecto del empleo informal en el que los contratospor lo general no son ni escritos ni explicitos” (Revision of the InternationalClassification of Status in Employment (ICSE-93)
CONSIDERAÇOES SOBRE A REVISAO DA CISE-93 EM 2003 PELA OIT
TRABALHADOR INDEPENDENTE TRABALHADOR ASSALARIADO
EMPREGADOR:a) Empresa própria constituída em sociedadeb) Empresa própria não constituída em sociedade
ASSALARIADO REGULAR
TRABALHADOR POR CONTA PRÓPRIA:a) Empresa própria constituída em sociedadeb) Empresa própria não constituída em sociedade
ASSALARIADO OCASIONAL, A PRAZO CERTO EESTACIONAL
TRABALHADOR FAMILIAR AUXLIAR ASSALARIADO EM FORMAÇAO:a) Remunerado em dinheirob) Remunerado em espéciec) Sem remuneração
CONTRATISTA ASSALARIADO DOMÉSTICO
MEMBRO DE COOPERATIVA DE PRODUÇAO
1ª estrutura: inclui os contratados e os gerentes de empresas constituídas emsociedades como trabalhadores independentes
TRABALHADOR INDEPENDENTE ASSALARIADO
Empregador Na própria empresa constituída emsociedade:a) Com assalariadosb) Sem assalariados
Trabalhador por conta própria Assalariado Regular
Trabalhador familiar auxiliar Assalariado ocasional, com prazo certo ou estacional
Membro de cooperativa de produção Empregado contratado por uma agência de emprego
Assalariado em formação
Assalariado doméstico
Contratados
2ª estrutura: inclui os contratados e os gerentes proprietários de empresasconstituídas em sociedade como assalariados
3ª estrutura: abandono da dicotomia entre emprego assalariado eindependente
Empregadores:a) Na própria empresa constituída em sociedadeb) Na própria empresa nao constituida em sociedade
Trabalhadores por conta própria:a) Na própria empresa constituída em sociedadeb) Na própria empresa nao constituida em sociedade
Contratados
Trabalhadores familiares auxiliares
Assalariados:a) Regularb) Ocasional, a prazo certo ou estacionalc) Contratado por uma agência de empregod) Em formação: remunerado em dinheiro; remunerado em espécie; sem
remuneração
Assalariado Doméstico
ASSALARIADOS INDEPENDENTES OUTRAS FORMAS DE EMPREGO
Assalariados regulares Empregadores:a) empresa constituída emsociedadeb) empresa nao constituidaem sociedade
Trabalhadores familiares auxiliares
Assalariados temporais: acurto prazo; estacional;ocasional; por chamado
Trabalhadores por conta própria:a) empresa constituída emsociedadeb) empresa nao constituidaem sociedade
Membros de cooperativa de produtores
Assalariados em formaçao:remuenraçao em dinheiro;remuneraçao em espécie;sem remuneraçao
Contratados Outras formas de emprego nao classificadas em outra parte
Assalariado doméstico
4ª estrutura: Manter os conceitos de emprego independente e de empregoassalariado reconhecendo que algumas formas de emprego não se adequam aestas categorias
É muito difícil elaborar estatísticas e categorias que possam atender atodos os países
Dificuldades:① inexistente de dados,② diferenças regionais muito acentuadas não só entre os países mas
dentro das próprias regiões③ em todas as regiões ha diferenças de gênero, sendo que os homens
tem mais oportunidades de trabalho do que as mulheres
No Brasil ainda seguimos com carência de regulamentação e deinclusão de trabalhadores no sistema legal de tutela laboral, o queviabiliza a precarização e vulnerabilidade do trabalhador e contribuipara relações marginalizadas
Distinguiu entre subordinado e autônomo Teletrabalhador Trabalhador intermitente EPS e ETT – cadeias de produçao
Cooperativa – L. 8949 de 1994 – mudança do art. 442, CLT*
Leis especiais – ex: LC nº 150/2015 (doméstica)*
Mas deus certamente não fez o mercado – nem deus nem o espírito dahistória. E se nós, seres humanos, o fizemos, não podemos nósmesmos desfaze-lo sob forma mais amigável? Por que o mundo temde ser um anfiteatro de gladiadores do tipo matar ou morrer , em vezde, vamos supor uma colmeia ou um formigueiro ativamentecooperativo (J.M.COETZEE, in BAUMAN, Zygmunt e BORDONI,Estado de Crise, Carlo, Zahar Editora, Rio de Janeiro, 2016, p.38)