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Chains of Affection The Structure of Adolescent Romantic and Sexual Networks Matheus Arrais e Vinícius Miranda {mbas, vmc} at cin.ufpe.br

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Chains of AffectionThe Structure of Adolescent Romantic and Sexual Networks

Matheus Arrais e Vinícius Miranda{mbas, vmc} at cin.ufpe.br

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Roteiro

Introdução Modelos de Difusão de Doenças Contexto e Dados Rede Observada Simulação Conclusão

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Introdução

Rede de relacionamentos entre adolescentes de uma escola dos EUA

Avaliar a estrutura de uma rede desse tipo ajuda o estudo da transmissão de DSTs

O comportamento de uma rede global mostra mais informações sobre a propagação de um determinada doença do que um rede local de um grupo de risco

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Introdução

A cada ano, nos EUA, cerca de 12 milhões de pessoas descobrem portar alguma DST

Cerca de 50% de adolescentes com 15 anos reportam serem sexualmente ativos

Os relacionamentos entre adolescentes geralmente têm curta duração

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Modelos de Difusão de Doenças

Difussão Aleatória A doença é transmitida de forma

aleatória Esse modelo gera um gráfico em

forma de “S”, começo lento, fase exponencial e saturação

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Modelos de Difusão de Doenças

Difussão Aleatória Esse tipo de transmissão é

observado em várias doenças de contágio aéreo (ex: gripe)

Para DSTs a utilização puramente aleatória não consegue aproximar bem a estrutura da rede

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Modelos de Difusão de Doenças

Modelo de Núcleo Parte da rede com alto risco

de transmissão e interconectada

Retransmissão e propagação para o resto da rede

Muitos ciclos Pequena distância entre os

nós DSTs causadas por bactérias

geralmente seguem esse modelo

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Modelos de Difusão de Doenças

Modelo de Núcleo Invertido Parte da rede com alto

risco de transmissão sem interconexões

Caminhoneiros e prostitutas

Muitos ciclos Pequena distância entre

os nós Menos densa que a rede

com modelo de núcleo

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Modelos de Difusão de Doenças

Modelo de Ponte entre Populações Conexão entre duas redes que

representam comportamento distintos

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Modelos de Difusão de Doenças

Spanning Tree Rede longa que se estende entre os

indivíduos Poucos ciclos e densidade espaçada Maior distância entre os nós do que

nos modelos anteriores

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Modelos de Difusão de Doenças

Spanning Tree não são geradas por meio de difusão aleatória

O uso de restrições na formação de relacionamentos pode gerar uma Spanning Tree

A estrutura que melhor se aproxima da rede observada na escola é Spanning Tree

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Contexto e Dados

Os dados são parte The National Longitudinal Study of Adolescent Health (Add Health)

Em 1994 cerca de 90.000 estudantes de 140 escolas responderam questionários

Quase um ano depois 20.000 desses estudantes foram selecionados para entrevistas mais extensivas realizadas em domicílio

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Contexto e Dados

Os estudantes identificaram os seus parceiros em uma lista dos estudantes da escola

Relacionamentos dos últimos 18 meses

Através desses dados foi possível montar a rede de relacionamentos da escola

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Contexto e Dados

Jefferson High School 832 estudantes participaram das

entrevistas Incentivo de $20 para cada

entrevistado Pouca opção de diversão na cidade Cidade distante de outras cidades

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Rede Observada

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Rede Observada

Jefferson High School 573 alunos se relacionaram com

outros alunos da escola 63 duplas 12 trios - 1 homens e 2 mulheres 9 trios – 2 homens e 1 mulher 288 alunos conectados por um

componente gigante

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Rede Observada

Jefferson High School A maior distância observada entres

duas pessoas é 37 passos O componente gigante se assemelha

a uma spanning tree Observando a rede é possível notar

que o risco de adquirir uma DST não depende exclusivamente do número de parceiros

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Rede Observada

Ordem Temporal A transmissão de DSTs segue uma

ordem Dependendo da época em que cada

relação ocorreu

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Rede Observada

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Rede Observada

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Rede Observada

Fragilidade da Rede A quebra de uma conexão ou a retirada

de um nó pode gerar componentes desconexos

Característica de Spanning Trees

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Rede Observada

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Simulando a estrutura de Jefferson High

A rede Jefferson pode ser um caso particular de uma rede randômica?

Através de simulações, podemos saber como a rede Jefferson foi criada e assim inferir sua estrutura.

Foram simuladas 1000 redes com várias restrições a fim de verificar se tinham as mesmas características da rede Jefferson.

A primeira simulação foi de uma rede randômica

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Random mixing

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Random mixing

A rede Jefferson não se assemelha a uma rede randômica.

Devido a densidade de alcance máximo, os estudantes são mais propensos a ter parceiros na escola que já tiveram outros parceiros na escola que tiveram outro parceiro na escola… Facilita a dessiminação de DSTs.

A rede é mais centralizada sugerindo que alguns atores desempenham um papel central em clusters disjuntos.

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Random mixing

O alta distância geodésica mostra uma estrutura de uma spanning tree. Além disso desfavorece que doenças de

curto tempo de infecciosidade e baixa probabilidade de contágio se espalhem nesse tipo de rede

Indíviduos estão distantes na rede Poucos caminhos alternativos entre

dois indíduos e poucos ciclos curtos Rede frágil

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Preferência de parceiros

Está claro que a rede Jefferson não pode ser aleatória porque os estudantes não escolhem seus parceiros aleatoriamente

Sites de relacionamento mostram as pessoas buscam parceiros com atributos em comum ser fumante, gosto musical, tatuagem, QI, etc. Alguns atributos são diferentes como sexo e idade

Isso se confirmou na pesquisa feita em Jefferson High.

Simulação incluindo uma proibição: formação de díades isoladas

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Preferência de parceiros

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Preferência de parceiros

Com tal restrição, concluímos que pessoas que já tiveram mesmo número de parceiros tendem a se aproximarem.

A rede ficou mais próxima da rede Jefferson Presença do componente gigante Mas ainda possui muitos ciclos curtos

Mas ainda não caracteriza uma spanning tree

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Rewiring

A diferença entre a nossa rede e a observada é o número de ciclos Pode haver uma restrição que impeça a

rede de formar ciclos Quando aplicado a técnica rewiring à

5% dos nós das redes simuladas, o número de ciclos aumentou muito

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Rewiring

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Rewiring

É como se a rede fosse propensa a formar muitos ciclos, mas algo a proíbe de fazê-lo

A questão é: por que eles estão ausentes na rede Jefferson?

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Proibição de ciclos de tamanho 4 Uma hipótese para que não haja ciclos é que

o menor ciclo possível não seja permitido O menor ciclo possível entre indivíduos

heterossexuais tem tamanho 4

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Simulação

Simulando 1000 redes novamente com a restrição de ciclos de tamanho 4.

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Simulação

Em todas as métricas, as redes geradas se aproximam da rede Jefferson

A explicação para ausência de ciclos de tamanho 4 está no comportamento dos adolescentes Numa escola todos se conhecem Esse tipo de ciclo pode estar relacionado

a uma “perda de status”

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Conclusão

É preciso entender a difusão de DSTs entre os adolescentes

Isso pode ser feito analisando a rede de relacionamento deles

Nessa análise percebemos que a rede de adolescente é bem diferente das dos adultos

E por isso devem ser observadas diferentemente para uma intervenção

Não temos que tratar principalmente os nós mais influentes ou com maior grau

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Referência

Bearman PS, Moody J, Stovel K. Chains of Affection: The Structure of Adolescent Romantic and Sexual Networks. American Journal of Sociology. 2004;110:44–91.