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Petar : O Paraíso da Biodiversidade Um planeta chamado “Terra” CUSTOMIZAR: A nova onda sustentavél E MAIS: SWU 2011 sustentabilidade e bem estar

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revista realizada pelos alunos do 4º semestre de jornalismo do Ceunsp: Aline Costa, Paula Pires, Marcela Cortez e Murilo Denardi.

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Petar : O Paraíso daBiodiversidade

Um planetachamado “Terra”

CUSTOMIZAR:A nova onda

sustentavél

E MAIS: SWU 2011

sustentabilidade e bem estar

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011 20:33:49

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Nascemos!

Chegamos tímidos, observando, analisando. Assim surge nosso projeto ex-perimental para um veículo de comunicação, a The Green.

Como uma onda mais que modista, buscamos temas sustentáveis, ideias sustentáveis e ações sustentáveis. Não, não é passageiro. O tema é principal pauta em debate nos principais Fóruns do mundo. Seja no SWU, realizada sua segunda edição em Paulínia, interior de São Paulo, que agregou diversos artistas e bandas para uma mega manifestação cultural. Gente jovem, mentes abertas para revoluções, diga-se!

Se preferir, temos também dicas sobre o que vestir. Recriar e reutilizar uma peça de roupa guardada aí, na sua gaveta. Temos a recomendação de uma ex-pert no assunto. Confira!

Paraíso. Sim, ele existe. Tá ali, no sul do estado de São Paulo O Petar. O pa-raíso se torna mais que um destino de viagem para os ‘naturebas’ e proporciona admiráveis imagens sobre um roteiro turístico natural.

Nascemos assim, pequenos, curiosos. Como no útero, fomos nos desenvol-vendo... Criando, e: nascemos. Fizemos uma edição cheia de matérias susten-táveis para você, leitor: Amante da natureza, do mundo, do ar, água. O clichê: Planeta Terra!

Equipe The Green

www.thegreen.com.brDezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1the greenVida Verde

O nascimento do The GreenEXPEDIENTE

ESTA REVISTA É PRODUTO DE

ALUNOS DO 4º SEMESTRE DE

COMUNICAÇÃO SOCIAL –

JORNALISMO – DA FACULDADE DE

COMUNICAÇÃO, ARTES E DESIGN

(FCAD) DO CENTRO UNIVERSITÁRIO

NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO – CEUNSP / SALTO.

PRODUÇÃOAline Costa

Marcela CortezMurilo Denardi

Paula Pires

Matérias e sugestões, envie

email para:

[email protected]

Sumário

Projetos sustentáveis são estimu-lados por empresas multinacio-nais, entre eles o Ciclo Verde, no interior do Estado de São Paulo.

Um planeta chamado “Terra”

Pg. 4

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é uma aréa rica em representantes da fauna e da flora brasileiras.

Petar: O Paraíso da Biodiversidade

Pg. 8

Você sabe o que significa? Para fazer uma peça única é preciso ideias, panos que serão recon-struidos e Ação!

Customizar : A nova onda sustentavél

Pg. 6

Evento de sustentabilidade ocor-reu na cidade de Paulínia, interior de São Paulo, feita em um espaço de 1,7 milhões de m².

FestivalSWU 2011

Pg. 10

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Um planeta chamado “Terra”

Você já assistiu a filmes como “2012” ou “O dia depois de ama-nhã”? Se não assistiu pelo menos já ouviu falar que eles mostram os efei-tos do aquecimento global. De tão realista, é de dar medo...

Ainda em 2010 o mundo terá sete bilhões de habitantes. Com tanta gente assim fica claro que a água, por exemplo, será mais escassa a cada dia que se passa.

Você usa o carro como meio de transporte, compra roupas e sapatos, produz lixo dentro da própria casa... Tudo isso somado ao número da população e empresas que poluem, resultam em pontos negativos para onde vivemos. E como fazer então para preservar a vida existente e não exterminar totalmente a vida?

A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um estudo que diz haver uma pequena redução da fome no mundo. “A nova estimativa sobre o número de pessoas que sofrem de fome crônica este ano é de 925 mi-lhões: 98 milhões a menos em com-paração com os 1,023 bilhões calcu-lados em 2009”. Mostrando que esse número é grande, pois temos acesso a vários recursos tecnológicos para combatê-lo.

E pensar na terra seca, impro-dutiva... Ainda mais preocupação! Com o solo degradado, um bilhão de vidas está em risco. Calculados são 135 bilhões deixando de viver nas suas terras! 135 bilhões... Gran-de quantidade concorda?

Com todas essas informações está na hora de deixarmos nosso lado egoís-ta e pensar em quem precisa de ajuda. Basta querer, que capazes somos!

Evolua!Quantas ações nós podemos pra-

ticar dentro de casa? Inúmeras! Fechar a torneira, separar o lixo para reciclar, desligar aparelhos eletrônicos da toma-da e várias outras. Podem ser bem pe-

quenininhas, mas só deixa o lugar em que você mesmo vive melhor.

Não se limite a praticar apenas na sua casa, pois, várias empresas fa-zem concursos para colocar em práti-ca boas idéias onde, qualquer pessoa pode participar.

Projeto “Ciclo Verde”Uma empresa multinacional

produtora de borracha resolveu inves-tir pesado em projetos de sustentabili-dade. Com uma das suas filiais na cida-de de Porto Feliz, interior de São Paulo, a preocupação com o meio ambiente se tornou prioridade, pois ela está lo-calizada às margens do Rio Tietê.

“A origem desse projeto está no desejo de compartilhar nosso espíri-to ambiental com nossas comunida-des e também possibilitar projetos ambientais próximos a essas unida-des, com o dinheiro obtido por meio da reciclagem realizada na empresa”, explica o projeto.

Foi então que se criou o concur-so “Ciclo Verde”, que patrocina proje-tos de ações viáveis de serem aplica-das por escolas, ongs, associações. O foco é desenvolver a sustentabilidade no ambiente em que estão. “Com o “Ciclo Verde” buscamos estimular a conscientização ambiental das pes-soas que vivem nas proximidades di-retas da empresa”, declaram.

Mãe e filha juntasCom as inscrições abertas para

o concurso, Sonia Jaqueline da Silva Oliveira e Caroline Camilo de Oliveira decidiram colocar no papel e mostrar que querem ajudar o meio ambiente.

Trabalhando na mesma escola, as duas criaram um parque infantil 100% ecológico. ” Nossa proposta é construir uma arquitetura sustentável tendo como princípio transformar pro-blema em solução. Além do parque também projetamos a realização de uma horta medicinal, jardim ao redor do parque promovendo uma educa-ção sustentável as crianças”, contam.

Qualidade de vidaPensando em como melhorar

a vida da população, a prefeitura da cidade criou a Secretaria de Desenvol-vimento Social e Sustentável, iniciado este ano. “Em Porto Feliz a sustentabili-dade é vista como um componente es-sencial e permanente de todas as ações planejadas e executadas pelo governo”, diz o biólogo João Francisco Sana.

O projeto “Ciclo Verde” conta com apoio da administração municipal. “Neste segundo semestre, a parceria junto com a empresa LANXESS distri-buirá 40 mil reais entre os melhores projetos apresentados. Teremos tam-bém a realização da II Conferência Mu-nicipal de Meio Ambiente”, revela João.

Projetos sustentáveis são estimulados por empresas multinacionais, entre eles o Ciclo Verde, no interior do Estado de São Paulo

www.thegreen.com.brDezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1the greenVida Verde

por Marcela Cortez

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Dezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1

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Customizar : A nova onda sustentavél

A origem da palavra está no inglês customer , que sig-nifica cliente. Verbo utilizado largamente no vocabulário da moda a partir do final dos anos 90. Refere-se à adaptação ou modificação de peças do vestu-ário segundo o gosto do clien-te. Customizar é tornar a sua peça única, individual, ou seja, com a sua cara.

O customizar dos anos 90 e inicio do século XXI nada mais é do que um processo resga-tado dos anos 70, quando, em plena era hippie, as pessoas modificavam suas roupas colo-cando nesgas de tecidos con-trastantes nas partes laterais externas das calças e cobriam de broches, botões, bordados e enfeites suas jaquetas, chapéus e casacos.

Hoje ter roupas customiza-das é ter estilo - A melhor parte de se customizar roupas (além de ter uma roupa que só você tem) é a economia. Você pode trans-

formar peças antigas, usadas, fu-radas, rasgadas, em peças atuais e cheias de personalidade. E me-lhor ainda, tudo pode ser custo-mizado, sapatos, bolsas, etc.

Quando você for fazer aquela “faxina” no armário, de uma olhada nas peças que so-braram se tem alguma que você

gostaria de customizar. São muitas as técnicas que podem valorizar a sua roupa, deixá-la cheia de charme. Bordados, aplicações, pinturas, descolo-ração, tingimento, recortes, todas essas técnicas juntas ou separadas podem ser ótimas aliadas a você e suas roupas.

Você sabe o que significa? Para fazer uma peça única é preciso ideias, panos que serão reconstruidos e Ação!

www.thegreen.com.brDezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1the greenVida Verde

por Juliana Thomé

Já que estamos falando sobre customização, #FicaDica#

Veja como é fácil - A moda no artesanato é fazer algo diferente. Então, porque não personalizar as suas roupas com florzinhas de tecido? Apresentamos aqui uma idéia muito legal e muito simples para você mesma personali-zar as suas roupas costuran-do detalhes em flores.

Pegue um te-cido, dobre ao meio e corte em um forma-to parecido com o da foto ao lado.

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Dezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1

Corte vários pedaços com o mesmo formato, de acordo com o tamanho do adorno desejado.

Costure as fl ores como mostrado nas fotos. Vá franzindo para dar um efeito legal.

Por fi m basta costurar as fl ores na roupa que você deseja personalizar. Vá costu-rando várias fl ores e de diferentes for-mas. Use a criati vidade e tenha roupas customizadas. Você pode até pensar em fazer algumas peças para vender.

Customizar é reviver.

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Petar: O Paraíso da Biodiversidade

A imaginção do leitor pode a partir de agora deixar a mente se levar para um lu-gar onde só o verde e o som da natureza é valido.

O Petar: Parque Estadu-al Turístico do Alto Ribeira é considerado uma das Unida-des de Conservação mais im-portantes do mundo. Abriga hoje a maior porção de Mata Atlântica preservada no Bra-sil com mais de 300 cavernas conservadas.

É considerado um patri-mônio da humanidade e reco-nhecido pela Organização das Nações Unidas (UNESCO).

O parque fica localizado no Sul do Estado de São Pau-lo, entre as cidades de Apiaí e Iporanga, tem mais de 300 cavernas, dezenas de cacho-eiras, trilhas, comunidades tradicionais, sítios arqueoló-gicos, paleontólogicos e é re-almente um paraíso escondi-do no sul da capital paulista.

O Petar foi criado diante á um decreto em 1958 do Go-verno do Estado de São Paulo, com cerca de 35 mil hectares de aréa preservada.

Tornou-se depois da dé-cada de 90 um dos locais mais procurados para a prática de esportes radicais e algumas atividades como educação ambiental, sustentabilidade e fotografia de natureza.

Palavras de Aziz Ab´Saber - “Garantir a existência de um ambiente sadio para toda a humanidade implica uma cons-cientização realmente abran-gente, que só pode ter resso-nância e maturidade através da educação ambiental. Um processo educativo que envol-

va ciência, ética e uma renovada filosofia de vida; um processo re-almente amplo, um chamamen-to à responsabilidade planetária dos membros de uma assem-bléia de vida dotados de atribu-tos e valores essenciais, ou seja, uma capacidade de escrever sua própria história, informar-se permanentemente do que está acontecendo em todo o mundo, criar culturas e recuperar valores essenciais da condição humana

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é uma aréa rica em representantes da fauna e da flora brasileiras.

www.thegreen.com.brDezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1the greenVida Verde

por Aline Costa e acima de tudo refletir sobre o futuro do planeta”.Complemento - Aziz Nacib Ab’Saber é geógrafo e pro-fessor universitário brasileiro, considerado referência em as-suntos relacionados ao meio ambiente e impactos ambien-tais decorrentes das atividades

humanas. Cientista polivalen-te, laureado com as mais altas honrarias da ciência em arque-ologia, geologia e ecologia. Ga-nhou o Prêmio Internacional de Ecologia de 1998 e Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente. É o atual Presidente de Honra da Sociedade Brasilei-ra para o Progresso da Ciência. Embora tenha se aposentado compulsoriamente, ainda se mantém em atividade.

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Dezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1

Eco TurismoO ecoturismo é o segmento da

atividade turística que mais tem se desenvolvido. Segundo a Embratur e o Ibama, ecoturismo é um segmen-to da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua con-servação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promo-vendo o bem-estar das populações.

Dados da Organização Mun-dial do Turismo indicam que ele já apresenta 10% do turismo mun-dial. Em São Paulo (capital), maior emissor de ecoturistas do país mo-vimenta cerca de US$ 9,5 milhões ao ano, através de setenta agên-cias especializadas.

O Petar busca viabilizar a sus-tentabilidade do seu projeto utili-zando-se de diversos veículos de divulgação, como escolas, redes so-ciais e universidades. Algumas das atividades econômicas do PETAR criam uma grande fonte de gera-ção de emprego e renda para a co-munidade local, podem ser visivel-mente encontradas nos serviços de guardas (porteiros), faxineiros que trabalham com a limpeza local e os guias turísticos. Associações Locais - As ongs locais tem sido de grande importancia na es-tuturação do tursimo na região. A ASA (Associação Serrana Ambientalista) é

um exemplo na elaboração dos cursos para formação de monitores do local.

Recentemente a ABETA (Asso-ciação Brasileira das Empresas de Tu-rismo de Aventura) em parceria com o Ministério do Turismo tem incen-tivado a criação de uma Associação das empresas do turismo local, tudo isso para tranformar o parque em um dos roteiros de turismo de excelência para o Brasil e no mundo, com aplica-ções das novas normas de turismo sustentavél e de aventura que estão sendo elaboradas pela ABNT (Associa-ção Brasileiras de Normas e Técnicas).

Hoje, o parque conta com duas Associações de Monitores locais e uma de Pousadas e Campings.

Joaquim Justino é guia mais antigo do Petar e ele descobriu de-zenas de cavernas e é também o criador do “Leite de Onça”.

Justino nasceu em Iporanga e

tem 17 filhos, trabalha atualmente na recepção dos turistas no Núcleo de Santana. Descobriu 32 caver-nas no parque sendo que 27 são cadastradas pela SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia).

Ele conta que com a ajuda de outro funcionário que já trabalhava no parque e por ter um conhecimen-to em espeleologia ficou mais facíl conseguir o emprego no Petar.

Segundo Joaquim se os moni-tores se unissem e formassem uma cooperativa, poderiam garantir um futuro melhor para eles mesmos e também para o parque. “ O Petar no futuro será um pólo turístico e agora está mudando o perfil dos turistas, hoje todos só pensam em preserva-ção e sustentabilidade e isso é muito bom”, observa justino.

Características do Parque Turístico:• No parque você encontra várias espé-

cies de aves, mamíferos e mutias espécies de bormélias, orquídias, além de uma imensa quantidade de córregos e rios com águas cristalinas.

• O turismo utilizado no PETAR é pe-dagógico e ecológico, pois o parque tem como um de seus objetivos reeducar a po-pulação local e os turistas.

• O Parque tenta alcançar o desenvolvi-mento sustentável através do eco-turismo. O turismo é muito importante para a pre-servação do lugar e principalmente por incorporar a população local como alterna-tiva econômica.

• A educação da população local tem como objetivo que se aprenda como pre-servar a área de vegetação remanescente, ao mesmo tempo proporciona a esta po-pulação novas funções profissionais, como guardas locais e guias turísticos.

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Festival SWU 2011 Talvez a ideia inicial pudesse até ter parecido

uma espécie de Woodstock Tupiniquim, mas, sem sombra de dúvidas, o que se realizou foi um festival robusto e que entrou para o calendário brasileiro das grandes atrações musicas. O SWU (com seu primeiro em 2010), que na verdade são as siglas da expressão “Starts With You” (algo como “começa com você”) tinha com princípio, um tripé que alavancou ações e não decepcionou: música, arte e sustentabilidade. E o SWU 2011 faz questão de manter isso.

Foram três dias de festival, onde a consciência am-biental/social pareciam ser os astros principais... Além de um Fórum de Sustentabilidade - onde personalida-des do mundo todo se reuniram para discutir o Planeta Terra, com a presença e a abertura para o próprio públi-co entrasse na conversa - o SWU 2011 ainda se gabou de tentar criar um festival “verde”, com reciclagem de latas e separação de todo lixo que foi produzido. Talvez na tentativa mais que válida de conscientizar quem fos-se lá apenas pelas atrações musicais.

E mais uma das novidades: além das atrações especiais, o festival mais sustentável do Brasil já que agora será feito em um espaço maior que a primeira edição, contando com 1,7 milhões de m² em Pau-

línia, interior de São Paulo. O novo local, o Parque Brasil 500 comportará todo festival e ainda garante manter sob funcionamento toda estrutura do even-to e fazer dela o primeiro Distrito de Sustentabilida-de, Tecnologia e Entretenimento do Brasil.

E para quem, por um acaso, achava que SWU 2011 pudesse ser menor que o primeiro ano, se viu redondamente errado, surpreso e feliz com o Lineup que já está se formando.

Três dias, quatro palcos e as mais diversas atrações do mundo da música. As batidas eletrônicas são quem man-dam no Heineken Greenspace e as novidades da música brasileira e mundial fazem a festa no New Stage, mas am-bos para preparar o público pras as grandes atrações do fes-tival divididos em dois palcos: Consciência e Energia.

O número de ações, no entanto, não pode ser com-parável ao que foi o Rock in Rio, em setembro, quando mais de 20 marcas chegaram a investir R$ 33 milhões em ativações, além dos R$ 55 milhões em patrocínios.Crystal ECO - A Coca-Cola, junto com a Fiat, a Melitta, a Ipiranga e a LPL, é patrocinadora do festival, como foi na edição de 2010. A plataforma é uma boa ocasião para a empresa dar continuidade a sua já estabelecida estraté-gia de reforçar o conceito de sustentabilidade.

O grupo fez um lançamento exclusivo para o evento, que somente estará no resto do mercado em janeiro de 2012. Trata-se da nova garrafa de água da marca Crystal, a Crystal ECO, que utiliza 20% menos PET que as versões anteriores, além de ter 30% de sua matéria-prima origi-nária da cana de açúcar, e não do petróleo.

Evento de sustentabilidade ocorreu na cidade de Paulínia, interior de São Paulo, feita em um espaço de 1,7 milhões de m²

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por Murilo Denardi

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Dezembro de 2011 • Edição nº 1 • Ano 1

O local foi palco de uma campanha da empresa para estimular os consumidores a retorcer a embalagem após beber, divulgando que isto diminui em quase 40% o volu-me transportado para a reciclagem, facilitando o processo.Cafezinho sustentável - A Melitta também aproveitou o SWU, este ano, para reforçar seus valores de proteção ao meio ambiente e de conscientização ambiental. A em-presa terá ações em dois pontos. No Fórum de Sustenta-bilidade, que ocorre durante o evento, a marca distribuiu cerca de 800 cafés expressos e da linha Região Brasileiras.

A organização teve ainda um stand no acampamen-to do festival, onde distribuiu de 5 a 8 mil cafezinhos, além de divulgar seu novo Cappucino de chocolate. As placas de orientação e localização do camping tiveram o logotipo da Melitta.

Também foram exibidos vídeos institucionais mostran-do as ações da empresa em relação à sustentabilidade du-rante o Fórum. Entre elas, a parceria com o Instituto Ecoar, com foco em preservação e reflorestamento, para imple-mentar programas de educação. A empresa também refor-çou que usa somente matéria-prima com o selo FSC (Forest Stewardship Council), que assegura que o papel cartão é re-tirado de florestas manejadas de forma responsável.Algodão orgânico - A empresa da Califórnia (EUA) Hurley teve um espaço exclusivo no festival. A marca de roupas

esportivas teve como objetivo dar continuidade a parce-rias que envolvem o assunto de sustentabilidade, como com a ONG Waves for Water.

A companhia lançou no evento, em associação com o SWU, uma edição limitada de camisetas confeccionadas com algodão orgânico. A linha teve ainda a temática musi-cal, com ícones de música e também de proteção ao meio ambiente. Entre os produtos, estão camisetas e bonés.

A Levi’s também se engajou com o evento e fez ati-vação de marca com um caminhão com atrações dentro do festival. O Levi’s Truck teve um lounge com jogos de Band Hero e photobooth para o público tirar fotos diverti-das. Para não fugir da temática sustentável que permeia o festival, o caminhão teve as emissões de carbono neutrali-zadas, ao ajudar diretamente o projeto de Gás Aterro Ana-conda, situado em Santa Isabel (SP). Para cada tonelada de carbono não emitido, um crédito de carbono é gerado.Combustível - A Ipiranga, como a Fiat, ambas patrocinado-ras, é uma marca que tem a ganhar com o foco sustentável do festival, especialmente pelo produto que vende. A rede teve uma arquibancada vip exclusiva no evento para 8 mil pessoas, o que foi uma novidade, e que também serviu para a empresa divulgar seu “Cartão km de vantagem Ipiranga”.

O local foi coberto e teve uma vista privilegiada dos dois

palcos principais. Os ingressos tiveram o preço de R$ 450 para o público ou R$ 200 mais 100 km para os clientes do cartão. Para reforçar seu patrocínio, a empresa investiu prin-cipalmente em concursos que deram entradas como prêmio.

A maioria das ações foi realizada na página da mar-ca no Facebook, chamada “Km de vantagens”. O concur-so cultural premiou 30 internautas com dois ingressos, cada. Os participantes tinham que criar uma frase des-crevendo uma ação sustentável que praticavam no dia a dia, proposta que também esteve presente em quase todos os sites de música que fizeram sorteios. A Ipiranga também ofereceu mais 120 pares de ingressos no site de leilão Lances de Vantagens, para clientes cadastrados. Música - A Heineken mantém seu posto de marca com o maior envolvimento com o SWU, novamente detendo os direitos de venda de cerveja e chopp e com o Heineken Greenspace, palco de música eletrônica. O patrocínio aos eventos musicais é um grande braço da empresa, que apoia mais de 100 festivais no mundo e já fechou com o Loolapalooza 2012, no Brasil.

Como fez no Rock in Rio, a ação principal da mar-ca foi de divulgar sua plataforma musical “Human Equa-lizer”, um aplicativo de MP3 focado nos jovens adultos. Para a divulgação do conceito, a empresa também orga-niza “aquecimentos”, com festas em casas noturnas em

São Paulo, Campinas e Americana, no estado de São Pau-lo. Os eventos são registrados e os vídeos publicados na fan page da marca.

Na área de sustentabilidade, a Heineken lançou no Bra-sil, no evento, a plataforma “Brewing a Better Future”, que têm três objetivos: melhorar o impacto ambiental dos negó-cios da organização, capacitar as pessoas e comunidades em que opera e divulgar o impacto positivo da cervejaria.Consumo de álcool - Em Paulínia, a empresa utilizou ape-nas 70% da sua operação com o serviço Chopp Heineken, para diminuir o impacto ambiental, e espalhou containers de lixo e mensagens para incentivar os consumidores a rea-lizarem o descarte dos resíduos de maneira adequada para a reciclagem.

Outro ponto é um assunto com o qual as produtoras de bebidas alcoólicas de todo o mundo vem se preocu-pando: o incentivo ao consumo responsável de álcool. A marca apresentou a plataforma de conscientização “En-joy Heineken Responsibly”, que esteve exposta em forma de vídeos em todas as ações no evento, em apoio à cam-panha do Governo do Estado de São Paulo.

Para complementar e adicionar diversão às medidas, a cervejaria teve uma parede de escalada de 7 metros de al-tura, com visão privilegiada dos palcos, e bares na área VIP.

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