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Ano XLIV • Nº 2279 • quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 The Castelo Group ERA Castelo Real Estate, Inc. Castelo Insurance Agency, Inc. Castle Mortgage Brokerage, Inc. José S. Castelo presidente Joseph Castelo NMLS 19243 MA Broker Lic. MB1271 508-995-6291 (ext. 22) SOCIAL SECURITY DISABILITY Falamos Português • Hablamos Español • No ta fala Creole de Cabo Verde 508-588-9490 JOEL H. SCHWARTZ, P.C. Advogados SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva BARTON GILMAN RUI P. ALVES Attorney At Law [email protected] 401-273-7171 (Providence) 617-654-8200 (Boston) CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 SANTO CRISTO FÁTIMA 401-421-0111 EXCURSÕES DE 1 DIA • Cruzeiros • Passagens aéreas • Excursões • Viagens de núpcias www.cardosotravel.com Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações do Dia de Portugal em RI Nuno Brito, embaixador de Portugal em Washin- gton, será o convidado de honra das celebrações do Dia de Portugal em Rhode Island, cujo programa está a ser elaborado e incluirá uma exposição do escultor José Carlos Almeida na Assembleia Estadual em Providence. As celebrações principiam a 12 de abril com o já tradicional festival de gastronomia e folclore no Clube União Madei- rense, em Central Falls. O embaixador Nuno Brito volta este ano às celebra- ções do Dia de Portugal em Rhode Island, onde esteve em 2011. • 06 Sophia Fernandes, aluna da escola do Clube Juven- tude Lusitana, fala da importância do Dia de Por- tugal para os lusodescen- dentes. • 07 Igreja de Nossa Senhora de Fátima 62 anos de apoio à comunidade lusa Miquelina Neves, 83 anos, que foi secretária dos padres José Barbosa, Victor Vieira e Dennis Kieton, com a mensagem do Papa Francisco que lhe foi enviada a pro- pósito do 62.º aniversário da igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Cumberland. • 08 E o Carnaval continua... O bailinho “Religião sem Moral”, da Banda de Santo António, Cambridge, foi um dos cinco bailinhos que se apresentaram domingo na Irmandade do Espírito Santo do Pico, em New Bedford. • 10 Mensagem da Quaresma do Bispo de Fall River “Durante esta época quaresmal desafio-vos a enveredar por caminhos não apenas de sacrifício ou a renunciar a qualquer coisa, mas também a encontrar algo extra para fazer” • 03

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Ano XLIV • Nº 2279 • quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

Taunton508-828-2992

Advogada

Gayle A. deMelloMadeira

• Assuntos domésticos• Acidentes de automóvel• Acidentes de trabalho

• Defesa criminal• Testamentos e Escrituras

— Consulta inicial grátis —

Providence401-861-2444

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Daniel da PontePresident & Chief Compliance Officer

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Embaixador Nuno Brito estará nascelebrações do Dia de Portugal em RI

Nuno Brito, embaixadorde Portugal em Washin-gton, será o convidado dehonra das celebrações doDia de Portugal em RhodeIsland, cujo programa estáa ser elaborado e incluiráuma exposição do escultorJosé Carlos Almeida naAssembleia Estadual emProvidence. As celebraçõesprincipiam a 12 de abrilcom o já tradicional festivalde gastronomia e folcloreno Clube União Madei-rense, em Central Falls.

O embaixador Nuno Britovolta este ano às celebra-ções do Dia de Portugalem Rhode Island, ondeesteve em 2011. • 06

Sophia Fernandes, alunada escola do Clube Juven-tude Lusitana, fala daimportância do Dia de Por-tugal para os lusodescen-dentes. • 07

Igreja de Nossa Senhora de Fátima62 anos de apoio à comunidade lusa

Miquelina Neves, 83 anos, que foi secretária dos padres José Barbosa, Victor Vieirae Dennis Kieton, com a mensagem do Papa Francisco que lhe foi enviada a pro-pósito do 62.º aniversário da igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Cumberland.

• 08

E o Carnaval continua...

O bailinho “Religião sem Moral”, da Banda de Santo António, Cambridge, foi umdos cinco bailinhos que se apresentaram domingo na Irmandade do Espírito Santodo Pico, em New Bedford. • 10

Mensagem da Quaresmado Bispo de Fall River“Durante esta época quaresmaldesafio-vos a enveredar porcaminhos não apenas desacrifício ou a renunciara qualquer coisa, mas tambéma encontrar algo extrapara fazer” • 03

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Mensagem quaresmal de D. Edgar Moreira da CunhaBispo da Diocese de Fall RiverCaros amigos,As cinzas que recebemos na passada quarta-feira (18

de fevereiro) lembram-nos da jornada de 40 dias quenos leva até ao Mistério Pascal. Todos os outros símbolosrituais que recebemos tornam-se invisíveis. Ao sairmosda igreja ninguém sabe que fomos marcados com osímbolo. Na Quarta-Feira de Cinzas, mantemos durantehoras a marca visível nas nossas testas. Todos sabemonde estivemos, o que fizemos e o que somos. Só aQuarta-Feira de Cinzas nos demonstra isso. Contudo,após algumas horas, as cinzas esvanecem-se. O quepermanece não é a marca externa das cinzas nas nossastestas, mas a marca do nosso compromisso gravada nasnossas mentes e corações, para viver o espírito daQuaresma, o espírito da penitência, oração, caridade econversão. Não precisamos do sinal nas nossas testasdurante este tempo quaresmal porque nós própriospersonificamos o sinal.

As cinzas não nos foram concedidas como umafórmula mágica para proteger-nos ou para forçar-nos afazer qualquer coisa, nem tão pouco elas são recebidassó pelo facto de ser um hábito na Quarta-Feira de Cinzas.Isto seria um grande prejuízo para algo que nos é queridoe tão importante para a nossa fé e para os nossos valores.Contudo, não podemos viver na Igreja sem as cinzas datransformação. As cinzas são para aquelas pessoas quetêm vontade de abraçar profundamente a tal chamadapara a conversão e apostolado.

Durante a Quaresma somos inclinados a dar ênfase àrenúncia de coisas que gostamos — comida, doçaria,bebidas, etc., mas essa é a parte fácil de fazer penitência.Talvez uma maneira mais desafiadora e frutífera de fazerpenitência durante a Quaresma seria renunciarmos acoisas que verdadeiramente nos transformarão e quebeneficiarão a nossa vida espiritual e as vidas daquelesem nosso redor. Podemos fazer desta Quaresma umtempo de renúncia a coisas, tais como criticar o próximo,egoísmo, ociosidade, indiferença, muito tempodispendido a ver televisão e dedicar mais tempo com afamília.

Como disse o Papa Francisco na sua mensagemquaresmal: “Como uma forma de superar a indiferençae a nossa pretensão de autosuficiência, convido todos aviverem nesta Quaresma como uma oportunidade paraseguirmos o que Benedict XVI chamou de uma formaçãodo coração (cf. Deus Caritas Est, 31). Um coraçãobondoso não significa um coração fraco. Alguém quedeseja ser benigno deve ter um coração forte e firme eaberto a Deus. Um coração que deixa ser gravado peloEspírito para levar amor nesta caminhada ao encontrodos nossos irmãos e irmãs”.

O Papa Francisco afirma ainda: “Hoje, esta atitudeegoísta de indiferença ganhou proporções globais, detal forma que podemos falar de uma globalização deindiferença. É na realidade um problema que nós, comoCristãos, devemos confrontar”.

Em termos práticos, os Católicos frequentementeescolhem renunciar à sua comida favorita ou atividadedurante este período de 40 dias. Contudo, durante estaépoca quaresmal, desafio-vos a enveredar por caminhosnão apenas para fazer um sacrifício ou “renunciar aqualquer coisa”, mas também encontrar algo extra parafazer. Como indivíduos ou famílias, devemos compro-meter-nos a assumir algo em que podemos ajudar opróximo. Desta forma, não nos motivaremos apenas poruma devoção interior, mas a nossa caridade serádirecionada para benefício do próximo.

Neste tempo santo da Quaresma voltamo-nos paraDeus e prestamos mais intensamente atenção para apresença de Cristo nas nossas vidas. Durante este tempo,a Igreja convida-nos a examinar as nossas ações, asnossas atitudes e a qualidade da nossa fé. Através dosnossos atos de generosidade, sacrifício, serviço ecaridade, redescobriremos o verdadeiro significado destetempo de penitência. Preparamo-nos a participarplenamente na esperança gloriosa da Ressurreição. Quea nossa jornada através da Quaresma nos prepare para amaior festa anual da Igreja — a Páscoa — para assimrecebermos as bênçãos da nova vida prometida.

Sinceramente vosso em Cristo,

Reverendíssimo Edgar M. da Cunha, S.D.V., D.D.Bispo de Fall River

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Perigo da neve nos telhadosUm metro cúbico de neveconvertida em gelo pesa 64 libras

Uma fábrica de New Bedford perdeu parte do telhadoprovavelmente por causa do peso da neve molhada.Segundo o chefe dos bombeiros, Michael Gomes, partedo telhado da Rodney Metals, no West Rodney FrenchBoulevard, desabou domingo à noite, mas as pessoas quese encontravam na fábrica nada sofreram uma vez que aderrocada foi uma área remota da fábrica.

Foi a primeira derrocada de um telhado este invernoem New Bedford, mas noutras localidades têm sidofrequentes devido à neve que se acumula nos telhados ecujo peso aumenta com a chuva.

A chuva transforma a neve em gelo que pesa oito vezesmais. Um metro cúbico de neve que pesa cerca de 8 librastorna-se num bloco de gelo com 64 libras.

A Agência de Gestão de Emergências de Massachusettsrecebeu a semana passada cerca de 90 participações decolapsos de telhado e nem todos têm sido participados.Mas apesar da neve que tem caído, não tem havidocolapsos de telhados como em 2011 porque não temchovido tanto.

A maioria dos colapsos ocorrem em edifícios de telhadoplano, mas mesmo telhados inclinados não estão a salvoe as autoridades recomendam às pessoas que saiamimediatamente de casa e liguem para o 911 se acharemque o telhado está prestes a ruir.

Joseph & Anna Dias Family Foundation doou $235.000às escolas de LudlowComité Escolar atribuiu o nome dos beneméritos à biblioteca da Ludlow High School

Em cerimónia realizadadia 10 de fevereiro, durantea reunião do Comité Es-colar de Ludlow, a direçãoda Joseph & Anna C. DiasFamily Foundation entre-gou um cheque com$235.000, montante desti-nado a modernizar as cincobibliotecas escolares exis-tentes na cidade.

Participaram na reuniãoo superintendente escolarTodd Gazda, o presidentedo Comité Escolar MichaelKelliher, os biliotecáriosZack Richer, Paul R. Baird,Jordan Funke, JamisonHedin e Kate Marciano, eos representantes dafundação, Armand Dias eMaria Gomes.

Numa demonstração dereconhecimento pelo gene-roso donativo, o ComitéEscolar votou por unani-

midade atribuir à bibliotecada Ludlow High School umnome em honra da Joseph& Anna C. Dias FamilyFoundation.

Maria Gomes explicouque o falecido Joseph Diasprezava grandemente aeducação e por isso a DiasFamily Foundation tem

orgulho de honrar a suamemória apoiando inicia-tivas que possam ajudar oensino das crianças deLudlow.

Fila da frente: Armand Dias, representante da Fundação Dias, Kate Marciano,bibliotecária (East e Chapin Street Schools), Maria Gomes, representante da fundaçãoe Michael Kelliher, presidente do Comité Escolar. Fila de trás: Todd Gazda,superintendente escolar e os bibliotecários Zachary Richer (Veterans Park), JordanFunke (Baird Middle School) e Jamison Hedin (Ludlow High School).

Foto: Susan Santos

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04 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

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Uma sessão pública informativa foi originalmente marcada para o passado dia 09de Fevereiro mas foi cancelada devido ao encerramento da biblioteca por motivosda tempestade de neve. A sessão informativa foi marcada dia 09 de Março, 2015,pelas 6h00 da tarde no “Little Meeting Room”, na Bridgewater Public Library (15South Street).

Formulários preenchidos devem ser enviados por correio, ou por fax ou por emailou entregues pessoalmente e estes formulários preenchidos e documentaçãocomprovativa do rendimento devem ser recebidos até às 2h00 da tarde do dia 12de Março, 2015.

A lotaria realiza-se dia 01 de Abril pelas 6h00 da tarde no mesmo local da sessãoinformativa acima.

Para requerimentos e pormenores sobre a lotaria ou para acomodações razoáveispara pessoas fisicamente incapacitadas, telefonar para: 617-782-6900 ou consultar:www.s-e-b.com/lottery. Para serviços TTY ligar 711. Serviço de intérprete gratuito.

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Iwo Jima foi há 70 anos

Veteranos dos marinesque há 70 anos desembar-caram na ilha de Iwo Jima,durante a II Guerra Mun-dial, foram homenageadosem vários pontos do paísem reconhecimento pelasua bravura, nomeada-mente numa cerimóniarealizada no Memorial Hallof Flags, na Casa Branca.

Depois de terem gradual-mente vencido os japone-ses em vários pontos doOceano Pacífico, os ameri-canos avançaram sobre IwoJima, com o propósito deestabelecer ali as pistas deaterragem para lançar osataques contra o Japão.Mas as forças japonesasofeceram dura resistênciaao longo de 36 dias e19.000 japoneses e 6.800americanos perderam avida.

Finalmente, a 23 de feve-reiro de 1945, os america-nos conquistaram o MonteSuribachi, e seis homensergueram ali a bandeiraamericana, substituindouma bandeira mais peque-na que já lá tinha sidocolocada. Eram cinco ma-rines e um marujo: sar-gento Michael Strank, caboHarlon Block, soldadosRene Gagnon, Ira Hayes eFranklin Sousley, e o

marinheiro farmacêuticoJohn Bradley.

Joe Rosenthal, fotógrafoda Associated Press,registou o momento, umdos mais marcantes da IIGuerra Mundial e em 1947Horace W. Peaslee dese-nhou um monumento quefoi fundido em bronze peloescultor Feliz de Weldon.

O monumento principalencontra-se no CemitérioNacional de Arlington, maso falecido escultor Felix deWeldon criou três protó-tipos menores antes deelaborar o memorial e umadessas réplicas está em FallRiver e foi oferecida àcidade pelo advogadoBrian Cunha.

Em 1997, quando BrianCunha comprou a proprie-

dade de Felix de Weldonem Newport, adquiriutambém a estátua e doou apeça a Fall River. O custototal foi cerca de $900.000,sendo a comparticipaçãofederal e estadual de$400.000.

Originalmente, o memo-rial era para ser colocadono Kennedy Park, masoptou-se depois peloParque do Bicentenário,próximo do BattleshipCove e foi ali que a semanapassada cerca de umadezena de veteranos evários políticos locaisevocaram os 70 anos deIwo Jima, cujo significadofoi relembrado num brevediscurso pelo veteranoManny Menezes.

Solidariedade com Manuel OliveiraRealizou-se dia 21 de fe-

vereiro no Grémio Lusita-no, em Ludlow, um con-vívio de solidariedade comManuel Oliveira, conhe-cido popularmente peloBeijocas e que sofre deesclerose lateral múltipla,conhecida como doençaLou Gehrig, uma enfer-

midade degenerativa dosistema nervoso que acar-reta paralisia motora pro-gressiva irreversível.

Oliveira é conhecido nacomunidade de Ludlow porter sido mais de 20 anosempregado de balcão doRestaurante Mateus. Oli-veira e a esposa, Teresa,

têm três f ilhas, VanessaLeandro, que vive em Lud-low, e Miriam e Raquel,que vivem em Portugal.

Destinada a ajudar afamília nas despesas médi-cas, a festa foi organizadapor Patrícia Ferreira eIsabel Fernandes, amigasde Vanessa.

Famosa fotografia da bata-lha de Iwo Jima, tirada porJoe Rosenthal.

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

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A festa consta de jantar de sopa, salada, filetes de peixe,lombinhos de porco com batata, doces e café.

O donativo é de $30.00 por pessoa adulta e de $15.00para crianças até aos 12 anos.

O entretenimento estará a cargo de um DJ. Haveráarrematações e muitas surpresas.

Para bilhetes contactar: em West Warwick, EduardoCorreia, 401-821-8798, José de Sousa, 401-623-0878 ouNorberto Costa, 401-265-8251. Em East Providence,Agência Paiva, 401-438-0111. José Albano, 401-330-0354ou José Nunes, 401-332-7679. Em Fall River, ElviraRaposo, 508-676-0481 ou Teresa Santos, 774-526-3562.

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SANTO CRISTOFÁTIMA

MAY 5TH, 2015

In MemoriamLouis S. Alves

1969 - 2003Vítima do incêndio

noThe StationWarwick, RI

Filho meu, já se passaram12 anos a viver sem ti.

É impossível esquecer-te.Como sabes, as saudadesvão crescendo e sempre

vamos te amar até ao fim.Paz à tua alma

Maria e Luís AlvesLincoln, RI

FalecimentoGil Mendes

Luís

Após breve doença,faleceu dia 12 de feve-reiro, em New Bedford,Gil Mendes Luís, 79 anos.Natural das Doze Ri-beiras, Terceira, residiaem New Bedford desde1979 tendo trabalhadodurante vários anos na In-ternational Dryer.

Filho de Manuel Luís ede Natalina da ConceiçãoMendes, ambos já fale-cidos, deixa uma irmã,Maria de Fátima José,casada com Osvaldo Cu-nha José, e uma cunha-da, Odete Luís, para alémde vários sobrinhos esobrinhas.

VAGAFull-time, com pelo me-nos 1 ano de experiênciaem jardinagem. Deve sermotivado, responsável epossuir licença válida decondução. Deve ter trans-porte próprio.

Falar com Joe:508-252-5439

Matrículas para o Kindergartenem New Bedford

As escolas públicas de New Bedford iniciarão em marçopróximo as matrículas no jardim-escola (Kindergarten)para setembro de 2015.

O local das matrículas é no Centro de Boas Vindas àsFamílias, escritório 105, edifício Paul Rodrigues, 455County Street, das 8:30 da manhã à 1:30 da tarde.

As matrículas só serão feitas à hora marcada e osinteressados poderão começar a marcar a hora emfevereiro telefonando para (508) 997-4511, ext. 3375 ouext. 3418.

As crianças deverão estar presentes na altura da ma-trícula porque terão que fazer uma avaliação.

As crianças deverão ter feito cinco anos antes do dia 1de setembro para que se possam matricular no ano letivo2015-2016.

Os pais devem ser portadores da certidão denascimentos das crianças ou dos passaportes se foremnascidas noutro país.

É exigido um exame físico a todas as crianças 12 mesesantes de entrarem no jardim-escola ou 30 dias após oingresso.

Os pais ou encarregados de educação devem serportadores de carta de educação ou outro documento deidentif icação com foto e documentos legais quecomprovem a tutela ou guarda legal da criança.

Homem morto num incêndioem Fall River

Domingo, 22 de fevereiro, deflagrou num apartamentoda Rolling Green Drive, em Fall River, um incêndio queprovocou a morte de um homem.

Os bombeiros foram chamados às 12:15 da tarde, porvizinhos da vítima, identificada como Jesse Silvia Jr., 63anos, encontrado já sem vida na sala de estar.

O incêndio começou na cozinha do apartamento,vizinhos ouviram Silvia pedir ajuda e tentaram entrar noapartamento para o resgatar, mas foram impedidos pelaschamas.

Segundo Neil Furtado, porta-voz do corpo debombeiros, um vizinho viu o homem envolto em chamase arrombou a porta do apartamento, mas teve que sairdevido à fumaça.

O corpo de Silvia foi encontrado na sala de estar e osseus animais de estimação, dois periquitos e um papagaio,também morreram no incêndio.

Dezasseis indivíduos detidospor roubo em Cranston

Assaltantes detidos em Fall RiverA polícia de Fall River deteve um casal por suspeita de

envolvimento num assalto a uma agência da União deCrédito Saint Anne na Oliver Street, na passada quinta-feira às 11:0 da manhã.

Um indivíduo branco, de óculos escuros, abeirou-se deuma caixa com uma nota indicando ser um assalto e fugiucom o dinheiro recebido. Mas através das imagens colhidaspelo sistema de vídeo vigilância a polícia identificou osuspeito como sendo Keith Santerre, 37 anos, cujo últimoendereço conhecido era na Ash Street.

No prosseguimento das investigações, no sábado apolícia deteve Santerre quando tentatava fugir por umajanela de um apartamento da Hicks Street.

Na ocasião foi também detida Kristen Carvalho, 31 anos,da Third Street em Somerset, que foi acusada decumplicidade e declarações falsas.

Ainda em Fall River, a polícia deteve dois indivíduospor suspeita de terem assaltado segunda-feira, às 6:30, aloja Tedeschi na Pleasant Street. Os assaltantes mascaradosentraram na loja brandindo uma faca e fugiram, masquando a polícia chegou testemunhas oculares disseramter visto os assaltantes entrar em 1280 Pleasant Street.

Quando a polícia chegou ao endereço referido, doishomens vinham a sair, mas não com a mesma roupadescrita pelas testemunhas. Os investigadores seguiramos dois suspeitos, enquanto outros procuraram no corredorda casa e encontraram roupas e máscaras com aberturaspara os olhos, bem como uma faca.

A polícia deteve então os dois suspeitos, identificadoscomo David P. Campos, 22 anos, da Locust Street, e TylerFerreira, 24 anos, da Wilson Street, que foram acusadosde assalto à mão armada. Campos já tinha três mandadosde prisão pendentes por agressão.

A polícia de Cranston,reforçada com membros daPolícia Estadual de RhodeIsland, deteve 16 pessoasenvolvidas em váriosroubos e no âmbito de umainvestigação que seprolongou por dois meses.

Entre os suspeitos con-tam-se Edward Cabral, 25anos, de Elmwood Avenue,em Cranston e Nicole de

Oliveira, 28 anos, RiverRoad, em Amesbury, Mass.

Os detetives recuperarammais de 200 artigos suspei-tos de serem roubados eavaliados em cerca de$23.610.

Moradores de Cranstonsão convidados a ver asfotografias da mercadoriae deverão entrar em contac-to com a polícia pelotelefone 401-477-5056 sereconhecerem qualquer dosartigos como sendo deles.

Acusado de conduzir embriagadoUm homem de Cumberland acusado de conduzir sob a

influência de álcool quatro vezes em menos de 48 horascompareceu perante o juiz do Tribunal Distrital deProvidence.

João Lourenço, 53 anos, acabou por declarar-se culpado.Os investigadores disseram que o suspeito caiu três

vezes ao dirigir bêbado em setembro - uma vez emProvidence e duas vezes em Cumberland.

Lourenço deve voltar ao tribunal para julgamento a 24de março.

Page 6: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

CCCCCOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADES

Augusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaRepórter

T. 401.728.4991 • C. 401.837.7170

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Notice is hereby given that the Pawtucket School District(PSD), Pawtucket, RI will receive sealed proposals forarchitectural and engineering services for “District WideHealth and Safety Program”.

This project consists of phased renovations to PotterBurns and Greene Elementary Schools, as well asrepairs to additional schools in the district.All Proposals are requested no later than March 6, 201510:00 a.m. EST to the PSD at:

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Dia de Portugal/RI/2015

Embaixador de Portugal em Washinghtoné o convidado de honra às celebraçõesdo Dia de Portugal em ProvidenceJosé Carlos Almeida, o escultor do busto de João Teixeira deMedeiros, vai expor na State House e no arraial do Dia de PortugalPresidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo já confirmoua sua presença nas celebrações

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Nuno Brito, embaixadorde Portugal em Washin-gton, será o convidado dehonra às celebrações doDia de Portugal/RI/ 2015,o que já não acontece pelaprimeira vez, constituindouma distinção ao cuidadodas ativas comissões empreparar um programa quese desenrola em local deexcelência, atraindo gentesde outros estados.

Gradualmente temosapresentado o desenvol-vimento do programa dascelebrações, único emtermos de atividades,pavilhões de gastronomia,elenco artístico, paradas,sessões solenes e grandesarraiais no centro da cidadede Providence no CityCenter ladeado por hotéise prédios do distritoadministrativo.

Uma nota saliente tem aver a exposição de arte doescultor José CarlosAlmeida. Para quem não serecorda, foi o autor daescultura do busto do poetaJoão Teixeira de Medeiros,que se encontra no parquedebaixo da ponte de Braga.O poeta traz com ele obusto em gesso que dariaorigem ao atual, expostoem Fall River e cujacerimónia de entrega faráparte do programa dascelebrações em RhodeIsland. O convite foi feitopela presidente da co-missão organizadora dascelebrações, FernandaSilva, natural de Penalva doCastelo, mas com casa deférias na ilha de SãoMiguel, período durante oqual viu uma exposição doescultor José CarlosAlmeida, onde lhe surgiu aideia de o trazer aos EUA,dentro da componente cul-tural das celebrações emRhode Island.

Durante a reunião surgi-ram opiniões sobre o localque dará guarida ao bustodo grande poeta, sendo adecisão final de FernandaSilva e de quem partiu aideia do convite para oescultor vir expor emProvidence.

Mas os convidados jáconfirmados não se ficam

por aqui. E sendo assim,vamos ter entre nós opresidente da CâmaraMunicipal de Penalva doCastelo, Francisco Car-valho, que se desloca aosEUA pela primeira vez naqualidade de autarcadaquele município beirão.

Independentemente detudo isto temos uma co-munidade atenta ao desen-rolar do programa dascelebrações, através dopoder associativo que dáum contributo meritório aoêxito das celebrações.

Entretanto para o mês demarço foi agendado umtorneio de sueca, comcoordenação de João Patita,ao que surgiu Victor Santosa abrir as portas dosAmigos da Terceira, para arealização do evento e comalmoço incluído.

No dia 29 de março terálugar o pequeno-almoço doDia de Portugal/RI, comcoordenção de Al Nunes. Olocal escolhido foi o salãoda igreja de Nossa Senhorade Fátima, em Cum-berland.

No dia 12 abril terá lugaro Festival de Gastronomiae Folclore no Clube SportUnião Madeirense emCentral Falls. A coor-denação estará a cargo dadireção daquele clube.

No dia 18 de maio,segunda-feira, terá lugar oTorneio de Tiro aos Pratosno Pawtucket CountryClub, no 900 ArmisticeBoulevard em Pawtucket.Aqui a coordenação estaráa cargo de Al Nunes. Este

torneio é anualmente omaior apoio financeiro àorganização das celebra-ções.

No dia 5 de junho, sexta-feira, terão lugar as ceri-mónias oficiais do Dia dePortugal na State House emProvidence. A coordenaçãoestá a cargo do senadorDaniel da Ponte, onde sedeve contar com a presençado embaixador de Portugalem Washington, NunoBrito, governadora doestado de Rhode Island,Gina Raimondo, entre osmais diversos políticos,entre os quais os luso-eleitos.

No dia 6 de junho, sá-bado, terá lugar o FestivalÉtnico, no Bank of Ame-rican City Center, 2 Ken-nedy Plaza, centro dacidade de Providence.

Aqui a coordenação é daresponsabilidade de Jimmy“Jam” Ferreira, Lidia e JoeAlves e ainda João Patita.

No dia 7 de junho, do-mingo, pelas 2:00 da tarde,terão lugar as cerimóniasoficiais que antecedem agrandiosa parada quedesf ila desde a StateHouse, para o centro dacidade de Providence(Bank of America CityCenter, Kennedy Plaza),onde terá entrada apo-teótica, tendo por exemploos anos anteriores.

Esta cerimónia terá apresença de 3 bandas demúsica, assim como detodas as associações quedesfilarão em seguida parao centro de Providence.

No centro da cidade, emlocal de excelência, haveráum concerto pelas bandasque desfilarão na parada.Bandas do Clube Juven-tude Lusitana, Nova Alian-ça de Santo António,Pawtucket e São FranciscoXavier de East Providence.

Segue-se a atribuição dosprémios aos carros ale-góricos, assim como àsrepresentações dos clubese associações.

Mas se estas atividades játêm datas agendadas, hámais que estão ainda comfalta de datas de realização,mas que por certo se infor-mará a partir da próximareunião de assembleiageral.

O certame Miss e Mr.Dia de Portugal, entregue àresponsabilidade da jovemVictoria Cabral, que já focoroada Miss Dia dePortugal/Rhode Island emediçao anterior, terá a suarealização no dia 31 demaio no Clube JuventudeLusitana, em Cumberland.

Haverá um Torneio de

Tiro aos Pratos, sob aresponsabilidade doCranston Portuguese Rodand Gun Club, 423 GardnerRoad, Exeter.

Rali de Clássicos, sob aresponsabilidade deAugusto Pessoa e quepoderá ter a sua realizaçãopelo princípio do mês demaio.

Fernanda Silva com Francisco Carvalho, presidente daCâmara Municipal de Penalva do Castelo.

Nuno Brito, embaixador de Portugal em Washington, comHélio Melo e Daniel da Ponte, aquando da visita à StateHouse em Providence, em 2011.

Page 7: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 07

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O programa das celebrações do Dia de Portugal/RI/2015, que embora comece a 23 de março com umpequeno-almoço no salão da igreja de Nossa Senhora deFátima em Cumberland, tem em cada reunião umacomponente cultural que torna estes encontros únicos emuito frutíferos.

Na passada quinta-feira a reunião teve por palco o salãodo Clube Social Português em Pawtucket, sobtemperaturas de arrepiar desafiando o mais arrojado adeslocar-se durante a noite.

Mesmo assim, a agenda da reunião tinha uma surpresa,que seria desvendada quando Sophia Fernandes, aluna daescola portuguesa do Clube Juventude Lusitana, usou dapalavra, na qualidade de convidada, para falar sobre otema:

“Será que a herança é importante”?“O que seria a comunidade portuguesa em RI sem a

sua herança?”, perguntou, tendo logo respondido destaforma:

“Eu não tenho dúvida nenhuma que é importantecontinuar com as tradições e cultura portuguesa para osjovens luso-descendentes como eu.

“É a única maneira de nos podermos identificar?”E a jovem aluna da escola portuguesa do Clube

Juventude Lusitana, pergunta.“Mas afinal, como é que um jovem se vai identificar?”Não será através dos valores que herdamos dos nossos

pais e avós?”E a resposta surge em forma muito clara.“Os nossos valores têm a ver com o ser e estar num

mundo em que vivemos, neste caso no estado de RhodeIsland”.

E a jovem vai mais à frente.“E quais são esses valores? Os nossos valores têm a ver

com a nossa fé, a nossa família, etnia, as nossas tradiçõese a nossa língua. Tudo isto é cultura portuguesa que nosrodeia todos os dias na nossa vivência.

Nós somos comos as plantas. Alimentamo-nos pelasraízes e tal como as plantas só assim podemos sobreviver.Nós somos o que somos hoje devido aos nossosantepassados, que passaram por guerras e tormentas paraque pudéssemos ter liberdade e justiça. A guerra é vista

frequentemente como uma coisa negativa mas overdadeiro significado tem que ver com aquilo em quecada um acredita. Tal como a liberdade ninguém tem odireito de nos tirar, mas por vezes as pessoas esquecem.Isto funciona da mesma maneira com a identidade culturalde uma pessoa. Portanto, não podemos esquecer quemsomos ou do que representamos. Porque se o não fizermosnão sabemos quem somos... de onde viemos... e para ondevamos. Somos como uma folha, caída de uma árvore, àmercê do vento.

Sem identidade cultural somos pessoas irrelevantes, semvalor, sem orientação na vida e somos literalmente pessoasperdidas, sem sonhos e sem aspirações. A importância dacultura e herança portuguesa faz-nos abraçar as nossasraízes, os nossos valores e as nossas tradições.

Creio que tanto eu, como muitos outros jovenslusodescendentes, temos a responsabilidade de não deixardesaparecer a nossa herança portuguesa. Temos todos quelutar para que ela continue a existir, tanto para o nossobem, como para o bem da futura geração.

A missão da juventude é não deixar a herançaportuguesa morrer. Eu faço parte da juventude e com todoo meu coração adoro ser portuguesa e tenho orgulho daminha cultura.

Eu creio, que haja mais crianças que têm a mesmamissão que eu, e me ajudam a viver e alargar a nossaherança.

Afinal, voltando à minha pergunta”, acrescenta a jovemaluna da escola portuguesa do Clube Juventude Lusitana.

“O que seria a comunidade portuguesa em Rhode Island,sem a sua herança portuguesa?

Não haveria bacalhau, filhoses, pastéis de nata, pasteisde Belém. Não haveria o Clube Social Português e asoutras organizações lusas, não haveria as festas de SãoJoão, não haveria as festas do Espírito Santo. Não haveriaa matança do porco, a festa de Nossa Senhora de Fátima.Não haveria ranchos folclóricos, cavaquinhos... efinalmente, não haveria pessoas trabalhadoras a enriquecereste país. E seriamente, não estariamos aqui a organizar oDia de Portugal e a Herança Portuguesa.

Obrigado pela vossa atenção e viva a nossa herançaportuguesa no estado de Rhode Island”, concluiu SophiaFernandes.

Como se depreende, há uma grande preocupação emintegrar as segundas gerações nas celebrações do Dia dePortugal em Rhode Island. E quem melhor o pode fazer,se não for a presidente da comissão de celebrações doDia de Portugal/RI 2015, Fernanda Silva, professora ediretora pedagógica da escola portuguesa do ClubeJuventude Lusitana?

E também não é menos verdade que a atração dajuventude tem a ver com o local de excelência onde asmesmas se desenrolam.

Veja-se por exemplo o local único da abertura do fimde semana do Dia de Portugal em Rhode Island, em plenoparque do WaterFire. O rancho folclórico (tirado emsorteio) que se exibe em palco ladeado por água esumptuosas torres, quer comerciais, como o ProvidencePlace, quer habitacionais de luxo, junta ao seu palmarésuma exibição única, que não vai conseguir em partealguma. São 35 mil pessoas a aplaudir a juventude que alisente orgulho em ser de ascendência portuguesa. E aquirealçamos acima as palavras de Sophia Fernandes. Nãose coloca em causa o poder associativo das nossasassociações, sem dúvida relevante em todos os sentidos.Mas quando todas elas descem a Providence e sãorecebidas no State Room da State House pelo governadore luso eleitos é quadro único, que copiar é difícil e realizarem outro local, impossível, não só pelas infraestruturasde que se dispõe, como pela digna representação que édado pelo incomparável poder associativo. Perdoem asadjetivações, mas contra factos não há argumentos.

Esta surpresa, na reunião do Dia de Portugal/RI/2015,não vai ser única dado que a presidente tem mais trunfosna manga, que não vai deixar de trazer a público, mantendoa juventude ativa não só na aprendizagem da línguaportuguesa, como no orgulho nos valores étnicos, jádemonstrados, pelos jovens e que oportunamente realçamgraças ao programa único das celebrações em RhodeIsland.

Sophia Fernandes, aluna da escola portuguesa do ClubeJuventude Lusitana, Cumberland, no momento em quefazia o seu discurso referente à importânca de preservare afirmar os costumes e tradições da terra de origempelos Estados Unidos, principalmente durante o períododas celebrações do Dia de Portugal.

Page 8: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

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paroquianos da igreja de NossaSenhora de Fátima, no decorrer

das celebrações dos 61 anos destadigna presença religiosa

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Igreja de Nossa Senhora de Fátima celebrou 62 anos deapoio espiritual à comunidade portuguesa de Cumberland• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Nos 62 anos da igreja deNossa Senhora de Fátimavira-se uma página espiritualno seio de numa comunidadeque se preza dos seus valorese da sua étnia.

Uma étnia que identificacom um forte poder associa-tivo baseado no Clube Ju-ventude Lusitana, repre-sentado pelo presidenteHenrique Craveiro e esposa.Foi ali que se celebrou missaantes da construção daquelaigreja, facto que honra aque-la presença lusa nos EUA.

Entre o poder espiritual daigreja de Nossa Senhora deFátima em Cumberland e opoder associativo do ClubeJuventude Lusitana existeum elo de ligação fortissimoque tem sido cantado bemalto pela voz e pena do pro-fessor Amadeu CasanovaFernandes, que marcoupresença na passagem dos62 anos daquela relevantepresença religiosa.

No âmbito do aniversáriofoi homenageada MiquelinaNeves que, nos seus 83 anos,desempenhou relevante ser-viço de secretária, aquandoda administração dos padresJosé Barbosa, DennisKietton e Victor Vieira.

A igreja de Nossa Senho-ra de Fátima é uma presençaque, só por si, identifica umacomunidade nos seus valoresespirituais, ao mesmo tempoque os valores associativosestão bem patentes no ClubeJuventude Lusitana. Foi alina “catedral erguida em

nome de Portugal” que secelebrou missa após oincêndio que destruiu aMissão de Nossa Senhora deFátima. Desde então aproximidade além de físicaé de um valor sentimental,indistrutivel.

O salão encheu numa de-monstração de apoio à suaigreja. A comunidade lusa deCumberland tem ao longodos anos sabido acarinharaquele local de oração, assimcomo os párocos que por alitêm passado.

O saudoso padre JoséBarbosa, monsenhor VictorVieira, padre Dennis Kietone atualmente o padre Fer-nando Cabral, são os pas-tores que têm desempenhadoo seu apostolado junto da

igreja de Nossa Senhora deFátima.

Entre as mais de três cen-tenas de presentes, destaca-va-se Henrique Craveiro,presidente do Clube Juven-tude Lusitana, que se encon-trava acompanhado pela es-posa. Esteve também pre-sente a advogada Susan Pa-checo, que tem dado grande

apoio legal àquela presençareligiosa em Valley Falls.

O mestre de cerimónias foiJack Costa, que tem sido umdos grandes apoiantes da-quela igreja. Agora que éconterrâneo do padre Fer-nando Cabral tem a respon-sabilidade redobrada, mas seo trabalho for muito podechamar Tony Costa, que évizinho de Penalva do Cas-telo, com quem pode repartiras responsabilidades.

Houve corte de bolo deaniversário, discursos deocasião e elogios ao novopároco, pelo trabalho quetem desenvolvido.

De sublinhar, ainda, asboas relações entre a igrejade Nossa Senhora de Fátima,

o Clube Juventude Lusitanae o Clube Sport União Ma-deirense. Ambas as organi-zações tomam parte naprocissão anual em honra deNossa Senhora de Fátima. OClube Juventude Lusitanaleva à procissão o andor deSão João e o Clube SportUnião Madeirense o andorde Nossa Senhora do Monte.

A comissão responsável pelo aniversário constituída por Alize Sheppard, Maria Caetano, padre Fernando Cabral,Cristina Agonia, Dominic Shiavone, Amélia Agonia, Eduardo Pereira, Susana Saraiva e Alfredo Saraiva.

O padre Fernando Cabral com Miquelina Neves,homenageada da noite.

Maria Caetano e Jack Costa, que foi mestre decerimónias.

Manuel Costa recebeu em nome de António Constantinoum quadro com a foto do Papa Francisco, ladeado pelopadre Fernando Cabral e Dominic Shiavone.

Padre Fernando Cabral, Dominic Shiavone, a advogado Susan Pacheco e esposo, James McLaughlin e ManuelCosta, durante o jantar de aniversário da igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Cumberland.

Page 9: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 09

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62 anos de história da Igreja de Nossa Senhora de Fátima em CumberlandA igreja de Nossa Se-

nhora de Fátima emCumberland RI, quesucedeu à Missão deNossa Senhora de Fáti-ma destruída por umincêndio, tem servido aolongo dos anos de apoioespiritual à numerosacomunidade lusa radica-da naquela vila de RI.

Construída pelosnaturais de Penalva doCastelo e Mangualde,que ainda hoje sãopedra base no apoioàquela presença religio-sa em Cumberland, aigreja de Nossa Senhorade Fátima é mais um pi-lar comunitário em RI.

A história afalar por si:

- A Missão de NossaSenhora de Fátimasurge em 1930 depoisdos portugueses come-çarem a “descobrir”estas paragens poraltura de 1920.

- O primeiro recantoespiritual portuguêssurge nas esquinas daBroad e Meeting Streetcom o nome de Missãode Nossa Senhora de

Fátima, e que era ummodelo único de arqui-tetura anterior à PrimeiraGuerra Mundial.

- Um incêndio reduz acinzas aquele que era orecanto dominical dosportugueses de “ValleyFalls”.

- O então padre JoséBarbosa, com uma visãomais alargada da comu-nidade, quer passar daMissão de Nossa Se-nhora de Fátima, des-truída pelas chamas,para uma igreja dignados portugueses.

- O edifício onde seergueu a Missão deNossa Senhora de Fát-ima tinha sido compradopelo padre Vicente em1942.

- Em 1942 o reverendoSilvino Raposo recons-truiu o interior da igrejacom genufletórios, ima-gens e um altar adqui-rido à igreja de SantoEduardo em Pawtucket.

- Em 1950 o padreJosé Barbosa passa achefiar a missão depoisde ter prestado apoioespiritual em East Provi-dence, Providence eWest Warwick.

- A autorização para a

construção da novaigreja foi dada pelo PapaPio XII a 24 de Fevereirode 1953.

- Ida Ramos, presi-dente das Senhoras doRosário, efetuou umarifa que deu um lucro de$7.00 (estávamos em1953).

- A 19 de Julho de 1964o então bispo Russel J.McVinney dá autoriza-ção (não muito fácil,como nos dizia o saudo-so padre José Barbosa)para a construção daigreja de Nossa Senhorade Fátima.

- A 24 de Junho de1965 é lançada a pri-meira pedra do que viriaa ser uma das maisbonitas e significativasigrejas portuguesas.

Mesa do professor Amadeu Casanova Fernandes e família.

Mesa de Jack Costa que foi mestre de cerimónias, com um grupo de amigos.

Na foto em baixo, o padre Fernando Cabral ladeado por Henrique Craveiro, presidentedo Clube Juventude Lusitana e esposa.

Page 10: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

IRMANDADE ESPÍRITOSANTO DO PICO

2056 Acushnet Avenue, New Bedford, MA

Irmandade do Espírito Santo do Pico abriu as portas ao Carnavalno prosseguimento de uma tradição com 42 anos de existência• Fotos e texto de Augusto Pessoa

A Irmandade do EspíritoSanto do Pico abriu asportas ao carnaval no pas-sado domingo, dando as-sim a possibilidade àsdanças e bailinhos, que nãose exibiram no fim de se-mana anterior, devido aotemporal de neve que as-solou toda esta região.

As danças foram subindoao palco no viver de umatradição com 42 anos deexistência que movimentamais de 10.000 pessoas.

A variedade e qualidadedos bailinhos e danças depandeiro, que uma vez

mais desf ilaram pelospalcos da Nova Inglaterra,entre os quais, o da Irman-dade do Pico, mostraramentusiasmo e especial-mente muita juventude,como forma de uma iden-tidade e prosseguimento deuma tão rica tradição tea-tral.

Mais uma vez esta regiãodos EUA, mostrou que aquise vivem as origens, comtodo o fervor e dedicação,dado que e neste casoespecífico do carnaval, tevea sua origem em “catedrá-ticos” do assunto.

Nunca é de mais realçarJosé Valadão, José Martins,o “Sapateiro”, os pilares datradição que trouxeram dailha Terceira e que aqui“semearam”, e cujos frutossão bem visíveis, com oaparecimento já mais tardede Victor Santos, SteveAlves, José Messias Sousa,que apostaram na continui-dade do reviver de umatradição teatral consideradaúnica no mundo.

O que se viveu no salãoda Irmandade do Pico emNew Bedford não foi maisdo que o mostrar que estaregião dos EUA é um au-têntico paraíso de tradi-ções, que Portugal muitasvezes desconhece.

Quando já se fazia tardefomos comer uma bifanaacompanhada por um su-mol (não nos parece que es-te, escolhemos ananás,tenha alcool, para sossegodos diretores, quando fo-ram interrogados sobre acomposição da bebida).

Mas as danças carnava-

lescas foram desfilandopelo palco para deleite dospresentes na Irmandade doPico.

Os bailinhos “Concursoquem quer Casar” de NewBedford, “A manha do ve-lho Augusto” de Stougton,“Religião sem Moral” deCambridge, e a dança depandeiro “Dois ladrões emterra alheia” de Taunton,encheram de boa disposi-ção e alegria um salãoacolhedor, que recebeu ocarnaval, numa tradição de42 anos vivida pelos EUA.

Manuel Sequeira, presi-dente da Irmandade doPico, New BedfordMomento teatral do bailinho “Concurso quem quer Casar” de New Bedford.

Foto em cima e lado es-querdo, bailinho “Con-curso quem quer Casar”de New Bedford.

Fotos em cima, abaixo elado esquerdo, dança dopandeiro “Dois ladrões emterra alheia”, de Taunton.

Lurdes Lemos e Susana Silva.

Page 11: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

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Sociedade da Banda de São João de Stoughton trouxe ao Picoem New Bedford o bailinho “A manha do velho Augusto”A Sociedade daBanda de São Joãode Stoughton tem-se mantido noCarnavalterceirense graçasao empenho ededicação deFernando Rocha, aquem não obstantea saúde lhe terpregado umapartida, no últimoano, não impediu oseu regresso aospalcos dos salõesdas associações daNova Inglaterra.

Crisinta Rocha e o Fernando Rocha foram os puxadores do bailinho “A manha dovelho Augusto” da banda de São João de Stoughton.

As fotos ilustram mo-mentos da atuação dobailinho “A manha do ve-lho Augusto” da banda deSão João de Stoughton.

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12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nos 25 dos 42 anos de Carnaval

“Religião sem Moral” foi assunto para mais um bailinho de sucessode José Messias Sousa da Banda de Santo António de Cambridge• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

A Sociedade da banda deSanto António de Cambri-dge já há muito nos vemhabituando com bailinhosque acabam por ser umagrande achega ao sucessodo carnaval por estasparagens.

Aqui por esta costa dosEUA, o carnaval já fezhistória nos seus 42 anos deexistência.

Tudo começou com JoséValadão em 1973, nacidade de Lowell. E daípara cá, o que de melhorhavia pela ilha Terceira foichegando àquela cidade anorte de Boston, que bemse pode considerar o berçodo carnaval terceirensepelos EUA. Veio JoséMartins em 1976. No anode 1978 chega JoãoFernandes “O Sapateiro”.Em 1981 foi a vez de VictorSantos, a sul, mais precisa-mente na cidade dePawtucket. Em 1989 Cam-bridge vê chegar LeonelXavier.

Tudo isto são vultos quegradualmente vêm fazendocom que o carnaval sedesenvolva e enraize porestas paragens.

Em 1990 surge JoséMessias Sousa, que nosseus 25 anos de tradição,entre os 42 do apareci-mento do carnaval por estasparagens, rápido seguindou à posição de umdos melhores nestasandanças carnavalescas.

José Messias Sousainiciou-se no carnaval aos12 anos na ilha Terceira,freguesia de Santa Bárbara.Em 1990 começou a sairem danças em Lowell comDélio Valadão e estariaainda nove anos, com osimãos Martins, também emLowell. Começou a dar nasvistas pela orquestraçãomusical, tocando váriosinstrumentos. Mas comocandeia que vai à frenteilumina duas vezes,começou a escrever os seusassuntos para os bailinhosda Filarmónica da Socieda-de de Santo António deCambridge, onde este anocompleta 25 anos deatividade.

Os assuntos que escrevesão sempre para bailinhoscómicos, tal como sucedeu,uma vez mais, este ano,com “Religião sem Moral”.

Usa linguagem susceptí-vel de ser compreendida,alegre e que tem o condãode ter sempre quem a tragaa palco, como graça ealegria.

“Este bailinho é pratica-mente familiar. São casais

com f ilhos. Veja-se oexemplo do Messias, pilardo sucesso dos bailinhos dasociedade, que tem com eleos filhos e a esposa. Asfilhas puxam com mestriae como são dotadas deexcelente voz, não lhes édíf icil arrancar os maisvivos e estridentes aplau-sos”, disse Manuel Car-reiro, o grande timoneiroda Sociedade da Banda deSanto António de Cambri-dge, que tinha no bailinhoa esposa e a nora e queacompanhou o bailinho asua digressão.

O acompanhamento mu-sical era na sua quase tota-lidade elementos daquelabanda o que facilita o tra-balho de José MessiasSousa, que não necessita deperder tempo à procura demúsicos, dado que os temem casa.

A apresentação tendo porfundo um excelente instru-mental foi para a voz deNicole Sousa e que emseguida apresentaria oassunto. O desenrolar doassunto entre três freiras etrês frades foi de manter aassistência de olhos eouvidos no palco. Semesquecer a madre superiore o coronel.

Seguiu-se a despedidanovamente para a voz deNicole Sousa, dado que airmã, Raquel Sousa, quetambém puxava a dança játinha regressado à universi-dade. E aqui veja-se o

entusiasmo desta juventu-de, que não obstante aresponsabilidade dos estu-dos, ainda arrajam tempopara decorar as letras dotexto e das canções e estarpresentes nos ensaios.

Esta região dos EUA éuma lição em cada ativi-dade que vem a palco.

A cidade de Fall Riverdetém a realização dasGrandes Festas do DivinoEspírito Santo da Nova In-glaterra que movimentammais de 200 mil pessoas.

O estado de Rhode Islanddetém as mais relevantescelebrações do Dia dePortugal, com a abertura dofim de semana das festi-vidades, após o início doprograma em março, como WaterFire no centro dacidade de Providence, comuma presença na ordem das35 mil pessoas.

O carnaval movimentaanualmente, em condiçõesatmosféricas normais, maisde 10.000 pessoas entresalões e danças.

Este ano as sucessivastempestades de neve,dificultaram o desenrolardo itinerário, mas já com otempo a melhorar um pou-co, a Irmandade do EspíritoSanto do Pico em NewBedford, abriu domingo assuas portas e por ali pas-saram oito danças, entre asquais o bailinho “Religiãosem moral” da Sociedadeda Banda de Santo Antóniode Cambridge.

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 13

Filarmónica Santo António Inc.Centro Cultural

Agradecemos a todos que contribuiram para o êxito que foio bailinho “Religião sem Moral”, numa especial referência

a José Messias Sousa responsável pelo bailinho!

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“Religião sem Moral” foi o assunto do bailinhoda Banda de Santo António de Cambridge

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14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DYNASTY GUNITE POOLS“We do it start to finish leaving our customers happy”

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Isabel Amaral AntónioAmaral

Saudamos asdanças deCarnaval

pela forma comopreservam estatradição popular

por terrasamericanas!

Victor Santos, dos Amigos da Terceirae Nélia Alves, da Casa dos Açores, no cursomundial de Dirigentes Associativos da Diáspora

Victor Santos

Victor Santos, do CentroComunitário Amigos daTerceira, área consular deProvidence, e Nélia Alves,da Casa dos Açores daNova Inglaterra, áreaconsular de New Bedford,estarão presentes no IIIencontro mundial de diri-gentes associativos dadiáspora, a realizar-se emLisboa de 5 a 7 de março.

O encontro, organizadopela Confraria dos Saberese Sabores da Beira, GrãoVasco, com o patrocínio dogabinete do secretário deEstado das ComunidadesPortuguesas, José Cesário,irá reunir 30 dirigentesassociativos da diásporaportuguesa, oriundos dediversos países europeus e,ainda, dos Estados Unidos,Brasil, África do Sul,Argentina, Venezuela eCanadá, reunindo dife-rentes experiências, sabe-res e conhecimentos, dasdiversas associações ondeos participantes realizamtrabalho comunitário.

O que se pretende nesteFórum de três dias detrabalho é a partilha detodas estas experiências,inserido num curso de

formação de dirigentesassociativos.

Este curso, além da suaimportância ao nível da“in”formação, conheci-mentos e competências,que irão apreender e quecada um dos participantesirá levar para as suascomunidades e associa-ções, permitirá tambémque levem na “bagagem”uma motivação acrescida,novas ideias e projetos, e,ainda, uma nova ambição,para incentivar uma maioração e dinâmica dasassociações.

De salientar ainda queeste curso de formação teráainda a virtualidade doreforço da ligação dePortugal à sua diáspora,além de também permitirserem portadores de umamensagem positiva e deesperança de Portugal.

Pretende-se que seja umespaço de debate e partilhaentre os participantes sobreas temáticas propostas euma plataforma congrega-dora, capaz de aumentar osníveis de participaçãocomunitária, resultando emnovos desafios e sinergias,em prol das comunidades

da diáspora portuguesa e dePortugal.

Ainda no âmbito desteencontro tomarão posse osórgãos da Federação dasAssociações da Diáspora,que nasceu fruto da ediçãodo ano passado.

Nélia Alves

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 15

Saudamos as danças de Carnavalpela forma como preservam esta tradição

popular por terras americanas!

Obrigado pelo vosso patrocínio e lealdade!Honestamente,

Rosemary, Manuel, Stephen Neto e funcionários

Nicole Resendes, uma das puxadorasmais jovens das danças de Carnaval

Nicole Resendes é uma jovem luso-descendente natural de New Bed-ford, Mass., que preserva, divulga e cultiva as tradições da terra de seuspais, neste caso concreto as danças de Carnaval à moda da ilha Terceira,terra da sua mãe (Celestina Couto Resendes; o pai, António Resendes, énatural da ilha de São Miguel) e de seus avós, à semelhança de outrasjovens aqui pela Nova Inglaterra e Califórnia, onde esta tradição encontraeco e é cultivada com todo o entusiasmo por estes jovens “made in USA”.

Para além de excelente puxadora e dotada de segura e bem timbradavoz, deu os primeiros passos para a música aprendendo a viola regionalaçoriana pela mãodo seu falecido avô,Celestino Couto, queviu na sua neta umtalento invulgar paraa música.

Nicole aprendeu atocar a viola regionalquando passavaférias em Porto Mar-tins, em casa dosavós em poucassemanas. De vez emquando, sobretudona época do verão,na ambiência dospiqueniques emcasa de familiares eamigos, anima en-tusiasticamente osserões executando oseu violão e interpretando sucessos da música de hoje, em todos os gé-neros. Mas é executando ao som da viola regional temas do folcloreaçoriano que mais desperta a curiosidade e admiração da família eamizades que vêem nela uma jovem dotada de sensibilidade e talentoinvulgares para a música.

É puxadora este ano da dança de pandeiro “Dois ladrões em terra alheia”,cujo enredo é de autoria de Hélio Costa, tendo em Paulo Borges o seuresponsável e representando o Taunton Sports Club.

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De norte a sul, milhares saíramà rua para festejar o Carnaval

De norte a sul do país, milhares de pessoas participamem entrudos ou em corsos de Carnaval que vão dos maistradicionais às inspirações brasileiras, nos quais a crítica e asátira social são reis.

Em Lindoso, Ponte da Barca (Viana do Castelo), os cercade 170 habitantes mantêm o “Enterro do Pai Velho”, o entrudotradicional daquela aldeia.

No distrito de Aveiro, o Carnaval de Ovar (foto abaixo) éum dos mais afamados do país, atraindo milhares devisitantes.

Na Mealhada, o Carnaval Luso-Brasileiro abdicou, pelaprimeira vez em 40 anos, de um ator brasileiro como rei doscorsos e promoveu um desfile trapalhão aberto a toda apopulação.

Em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, nodistrito de Viseu, forasteiros e cabeçudos dançam ao longodos três dias a tradicional “dança dos cús”, ao som da valsada Filarmónica.

Em Canas de Senhorim (Nelas, Viseu), os bairros rivaisPaço e Rossio mostraram nas ruas da vila toda a suacriatividade em desfiles no domingo e na terça-feira e emLazarim (Lamego, Viseu) máscaras carrancudas de madeira,esculpidas por artesãos da aldeia, são nesta época utilizadaspor jovens de ambos os sexos, os caretos e as senhorinhas.

Em Torres Vedras (foto abaixo), o tema foi o “amor”:deitados numa cama gigante, bonecos representando PassosCoelho e Paulo Portas fazem o “casal perfeito” desteCarnaval, a que se junta António Costa, todos com óculosde três dimensões, a ver outras realidades diferentes das dopaís. A recente prisão do ex-primeiro-ministro José Sócrates,também, não foi esquecida pelos foliões.

A chanceler alemã Angela Merkel foi também uma dasconvidadas para os corsos deste ano.

Em Loulé, distrito de Faro, (foto abaixo) o corso teve comotema o desporto e foi animado por 800 figurantes, 10 gruposde animação, em representação de vários clubes ecoletividades do concelho, quatro escolas de samba,bailarinas, cabeludos e banda a tocar em direto.

III Fórum Mundial dos Luso-eleitos

Governo rejeita acusação do PSde favorecimento partidárioem encontro de luso-eleitos

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário,rejeitou sexta-feira a acusação do PS de “favorecimentopartidário” na organização de um encontro de luso-eleitos,afirmando que esta iniciativa era uma promessa socialistaque o governo está a cumprir.

O deputado socialista Paulo Pisco acusou na quinta-feirao executivo de “favorecimento partidário com utilizaçãodos recursos do Estado” na organização do III FórumMundial dos Luso-eleitos, que decorreu em Lisboa no fi-nal de janeiro, por a “esmagadora maioria” dosparticipantes serem de partidos da direita.

Em declarações à Lusa, José Cesário disse não poderfazer “essa análise”, alegando desconhecer a filiaçãopartidária dos políticos portugueses ou lusodescendentesque participaram no encontro, oriundos de França,Luxemburgo, Estados Unidos da América e África do Sul.

“Não me parece que essa acusação seja correta”, disse.O secretário de Estado referiu que os convites aos

participantes foram feitos pelo jornal Mundo Português,que organiza o encontro, após consulta ao executivo.

“Há uma lista de eleitos, tenta-se escolher pessoas que,tanto quanto possível, não tenham estado noutros fórunsanteriores, mas alguns são repetentes para asseguraralguma continuidade”, explicou, afirmando que o critériode escolha é entre aqueles que “estão mais ligados à vidados consulados”.

Cesário salientou que o anterior governo socialistaprometera organizar uma iniciativa deste género, masnunca “a concretizou” e acrescentou: “Estamos a suprimiressa lacuna”.

Na pergunta que dirigiu ao secretário de Estado e queentregou na quinta-feira no parlamento, Paulo Pisco referiaque 13 dos participantes são “de direita (11 de França edois do Luxemburgo), entre os quais vários militantes doPSD”. “Estamos perante uma situação intolerável deviolação dos equilíbrios democráticos e favorecimentopartidário com utilização dos recursos do Estado”, criticouo socialista, eleito pelo círculo da Europa.

Tratando-se de “eleitos portugueses ou descendentes deportugueses, exige-se que a organização de uma iniciativadesta natureza preserve a sua imparcialidade e equilíbriodemocrático e que abranja mais países”, considerou Pisco,lamentando que tal não tenha acontecido neste caso.

“Aprender português vale a penapara todos os galegos”, dizpresidente da Junta da Galiza

O presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo,afirmou que “aprender português vale a pena para todosos galegos”, considerando uma sorte que a língua irmãportuguesa seja a “sexta que mais se fala no mundo”.

Alberto Núñez Feijóo discursava, dia 19, na RealAcademia Galega, na Corunha, Espanha, durante acerimónia de assinatura do memorando de entendimentopara adoção do português como língua estrangeiraopcional na Comunidade Autónoma da Galiza, na qualesteve presente o Presidente da República Portuguesa,Aníbal Cavaco Silva.

Aníbal Cavaco Silva e Alberto Núñez Feijóo.

PR

“Aprender português vale a pena para todos os galegos”,considerou Alberto Núñez Feijóo, acrescentando que estavantagem é “não só para os estudantes mas também paraos empresários, para as pessoas do mundo da cultura, paraquem goste de viajar”.

Na opinião do presidente da Junta da Galiza, “os galegostêm uma enorme vantagem que é o facto de haver umaponte que já termos praticamente construída de antemão,uma ponte com lusofonia”. “Somos uns sortudos porquea nossa língua irmã é a sexta que mais se fala no mundo,a quinta mais utilizada na internet e a terceira mais utilizadano Facebook e no Twitter”, disse.

O presidente da Junta da Galiza considerou ainda queos galegos são uns sortudos porque têm “muita facilidadepara comunicar com mais de 200 milhões de pessoas emPortugal, no Brasil, em Angola, em Moçambique, em CaboVerde e em muitos outros países do mundo lusófono”.“Um cidadão que fale português, galego e castelhano sabeusar as línguas maternas de mais de 730 milhões depessoas. Nos tempos da aldeia global isto é um autênticoprivilégio”, enfatizou.

Único português em Summerside na ilha canadianado Príncipe Eduardo é vereador da câmara

O vereador da CâmaraMunicipal de Summerside,Frank Costa, é o únicoportuguês a residir naquelacidade localizada no este doCanadá.

Frank Costa, de 58 anos,vai já no segundo mandatocomo vereador da câmarade Summerside, pelo círcu-lo eleitoral de St. Eleanor’s- Slemon Park (Ward 2),após ter sido eleito em2010. “Emigrei para oCanadá com apenas doisanos de idade. Cresci emToronto, mas quando fuiestudar para a universidadede Mount Alisson em NovaBrunswick, graduei-me econheci lá a minha mulherElizabeth. Ela é natural deSummerside, na Ilha doPríncipe Eduardo”, expli-cou o português.

Frank Costa, natural deFajã de Cima, ilha de SãoMiguel, contou que em1980 foi residir “tempora-riamente” para a terra natalda sua atual mulher. A ideiaera depois irem para o oestedo Canadá à procura detrabalho, mas acabaram“por lá ficar”.

O português trabalhanum centro de apoio apessoas com deficiências, eexplicou que o afastamentode Toronto, onde existeuma grande comunidadeportuguesa, levou-o adistanciar-se da língua ma-terna, visto que naquelaárea das denominadasprovíncias marítimas nãoexistem muitos lusodescen-dentes. “Sou o único portu-guês em Summerside.Quando falo em portuguêsé ao telefone com os meuspais que estão em Toronto.Desliguei-me da língua.Nos primeiros 20 anos emque aqui estive não encon-trei na cidade nenhumportuguês”, disse.

Summerside é a segundamaior cidade da provínciamarítima canadiana da Ilhado Príncipe Eduardo, temcerca de 14 mil habitantese tem como principaisatividades a agricultura,pesca e o turismo. “Oturismo triplica o númerode pessoas na cidade noverão, mas há outrasoportunidades de negóciocomo é o caso da indústria

aeroespacial, uma área queestá a crescer muito rapida-mente. Depois há tambémuma escola de navegaçãoque forma oficiais para amarinha”, disse FrankCosta, enaltecendo ainda,que as “opções existentes”para uma pequena cidade,numa província com cercade 142 mil habitantes, “sãomuito boas”.

Frank Costa

16 Portugal PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Moda portuguesano mercadonorte-americano

Portugal participou, pelaprimeira vez, numa dasmaiores feiras de moda domundo, a EDIT, em NovaIorque, com sete empresas,realizada de 23 a 25 de feve-reiro.

Babash Design, Luís Bu-chinho, Diogo Miranda, JoãoMelo Costa, Daniela Barros,Katty Xiomara, Pé de Chum-bo e Susana Bettencourtconstituem a comitiva portu-guesa de oito ‘designers’.

No que respeita ao vestuá-rio, em 2014 as exportaçõesportuguesas para os EUAascenderam a 57,6 milhõesde euros (crescimento de14,7 por cento face a 2013 ede 150 por cento comparati-vamente a 2010.

Incluindo toda a indústriatêxtil, estas exportações cres-ceram 11 por cento no anopassado e representam agora5% do total das exportaçõesdo setor.

A presença nesta feira fazparte do projeto “Estratégiapara o Mercado Global”, quecomeçou em janeiro comduas presenças em Berlim,nos certames Seek eShow&Order, e termina a 15de abril no Alter Showroom,em Xangai, na China.

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Vime do artesanato na ilha de São Miguel é cozidonas águas quentes das caldeiras das Furnas

João Andrade é um dos poucos artesãos que restam nailha de São Miguel que trabalha o vime.

É nas águas quentes das caldeiras das Furnas, que osartesãos da ilha de São Miguel vão cozer o vime que depoistrabalham para fazer as suas peças.

João Andrade, um dos poucos artesãos que restam nailha, explica, contudo, que não era apenas no vale dasFurnas que se cozia o vime, uma vez que na CaldeiraVelha, na Ribeira Grande, este processo também tinhalugar até 2013.

A Caldeira Velha, situada no vulcão do Fogo, maisconhecido como lagoa do Fogo, é um ‘spa’ naturalalimentado por águas quentes férreas, que atrai milharesde turistas e locais, constituindo uma das principaisatrações turísticas de São Miguel.

João Andrade, natural de Água de Pau, concelho daLagoa, trabalha o vime como matéria-prima para peçasde artesanato desde os nove anos de idade e refere que,em vários locais do país, o vime também é cozido, masem panelas de grande dimensão colocadas ao lume.

Mas em São Miguel, “o vime é cozido durantes trêshoras” nas caldeiras de águas quentes naturais.

“Depois é descascado e trabalhado, bem comoenvernizado, mantendo-se assim por mais tempo”, explicao artesão, que possui os seus fornecedores regulares.

O artesão, que cultiva igualmente o vime, de preferênciaem terrenos férteis em pedra pomes, o que aumenta a suaqualidade, recorda que o acesso à Caldeira Velha, com osmolhos de vime às costas, era no passado feito por umoutro caminho, acidentado, alternativo ao que permite hojeo acesso fácil aos banhos.

João Andrade recorda-se do tempo em que os trabalhosem vime desempenhavam um papel importante no apoioà atividade agrícola, sendo hoje, predominantemente, umproduto procurado pelos turistas e emigrantes açorianosradicados nos EUA e Canadá.

O artesão explica que o vime é atualmente trabalhadopara fazer revestimentos para garrafas de vinho e licores,cestos para piqueniques, cestinhas de mesa para apoio aopequeno-almoço, cestos para transporte de produtosagrícolas ou peças de mobiliário (sofás e mesas).

Rosa Machado, técnica superior do Centro Regional deApoio ao Artesanato, explica, por seu turno, que o vimeexiste nos Açores desde o início do povoamento das ilhase constituía uma fonte de rendimento, de formapredominante, para os mais desfavorecidos, no trabalhoagrícola.

De acordo com Rosa Machado, as primeiras peças eramassim direcionadas, preferencialmente, para a agriculturae só mais tarde surgem as peças com outro formato,vocacionadas para uso doméstico.

O artesanato baseado em vime, que ainda mantém

alguns artesãos no ativo em São Miguel, é muito escoadonas feiras regionais, nacionais e no mercado norte-americano, junto da diáspora, muito embora se vendatambém no local de trabalho dos artesão, segundo RosaMachado.

A produção do vime, que decresceu entretanto, segundoRosa Machado, gerava no passado, por exemplo, cestospara as vindimas nos Açores, a par da cesta redonda comasa, que tinha como função levar o almoço.

Produzia-se também a cesta da roupa, o cesto do peixeutilizado pelos vendilhões para vender pelas ruas opescado e os balaios, um cesto grande de forma circular,muito caraterístico das ilhas Faial e Graciosa, entre muitosoutros produtos.

O artesanato com base em vime pode ser encontradonos Açores nos postos de turismo das diferentes ilhas, nocomércio tradicional, em lojas da especialidade, no própriovale das Furnas, junto às caldeiras, durante as festas doSanto Cristo dos Milagres, em São Miguel e nas feiras.

Lusa

Madeira:De região subdesenvolvidaao crescimento económicoem quatro décadas

Analfabetismo, subnutrição, um rendimento porhabitante metade da média nacional, e falta deacessibilidades internas e externas são característicasreconhecidas na Madeira de há 40 anos, na transiçãopara o Portugal democrático.

A estas, o economista João Abel de Freitas, natural daMadeira, soma a “concentração dos meios de produçãoe distribuição nas mãos da burguesia local,predominantemente residente no Funchal, assim como a“larga taxa de dependência do exterior”.

Dez anos antes, em 1964, com a inauguração doaeroporto, o turismo conheceria um novo ciclo que “asacessibilidades para o exterior abriram”, assinala oeconomista, exemplificando que em 1962 havia na ilha1.628 camas, que passaram para quase nove mil em1974.

Após a ascensão ao poder do social-democrata AlbertoJoão Jardim, em 1978, a Madeira conhece um períodode crescimento a todos os níveis, da educação à saúde,da área social ao turismo ou nas vias de comunicação,permitindo à população um melhor nível de vida, de acordocom diversos indicadores estatísticos.

Porém, nota João Abel de Freitas, que foi diretor-geraldo Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério daEconomia, houve atividades que quase desapareceram,como “os bordados, os vimes, as pescas ou a cana-de-açúcar”.

“É evidente que todas as atividades têm os seus ciclos,o problema é perceber os ciclos para tentar adaptá-losaos nossos dias e isso não aconteceu na Madeira,exatamente porque houve sempre falta de visãoestratégica”, considera o economista, observando que,“de algum modo, desindustrializou-se o pouco que havia”,o que é, no seu entender, a “grande falha” deste período.

A este propósito explica que “a fragilidade do tecidoempresarial é quase a mesma, na medida em que secanalizaram todos os apoios, mesmo financeiros, paraas obras e muito pouco para o sustentar”.

Referindo que o crescimento da Madeira está em linhacom o registado no continente português, o economistaressalva que neste último caso “houve investimento notecido empresarial”.

Para João Abel de Freitas, que de abril a setembro de1975 integrou a Junta de Planeamento da Madeira e, an-tes, fez parte da Comissão do Salário Mínimo para a Ma-deira e Açores, o desenvolvimento da Madeira nestasquatro décadas teve dois pilares, o turismo e as obraspúblicas, sendo que estas foram “fundamentais paramanter o ritmo de crescimento” da região.

“Tinha-se dinheiro, foi-se apostando, como costumodizer na brincadeira, na segunda volta [rodoviária] à ilha,esta através de túneis, fazendo um queijo furado. Notempo do Estado Novo, fez-se a primeira volta, comestradas aos ziguezagues, e esta foi a segunda volta paraendireitar, de algum modo, os ziguezagues do EstadoNovo”, afirma à agência Lusa.

Lamentando a “falta de visão estratégica” para a região,liderada nos últimos 36 anos pelo social-democrata AlbertoJoão Jardim, o economista refere que, “ao longo destesanos todos, foi uma governação que andou ao sabor dasondas”, para especificar: “Tinha dinheiro fazia, não tinhadinheiro, não fazia”.

Vista geral da Cidade do Funchal

Caça proibida em sete ilhas dosAçores devido a doença noscoelhos-bravos

O governo regional dos Açores decidiu proibir a caçaem Santa Maria e no Faial, alargando esta interdição asete ilhas do arquipélago, por causa de uma doença queestá a afetar os coelhos-bravos.

Em causa está a Doença Hemorrágica Viral (DHV) doscoelhos, que desde dezembro matou milhares de animaisnas ilhas Graciosa, São Jorge, Terceira, Flores, São Miguel,Faial e Santa Maria.

Num comunicado, o executivo açoriano informa quealém de proibir a caça, vai adotar para Santa Maria e parao Faial as mesmas “medidas preventivas” que já aplicounas outras ilhas afetadas e que “têm revelado resultadospositivos”.

Na Graciosa, a primeira ilha onde foi detetado oproblema, não são encontrados coelhos mortos desde ofinal de dezembro, diz o governo regional, sublinhando aimportância da adoção destas “medidas preventivas”.

Até agora, foram encontrados 144 coelhos mortos emSanta Maria, sete no Faial, 1.371 na Terceira, 1.620 emSão Jorge, 6.860 nas Flores e 196 em São Miguel. Nãosão encontrados coelhos mortos na Terceira e nas Floresdesde o dia 11 de fevereiro e em São Jorge desde o dia 02,segundo a mesma nota. No caso de São Miguel, as análiseslaboratoriais ainda não confirmaram que os coelhosmorreram com a DHV.

Por outro lado, o executivo açoriano lembra que a doençaé muito contagiosa entre os coelhos, mas não se transmiteaos seres humanos ou a outras espécies animais. No entan-to, a carne dos animais infetados não deve ser consumida.

Meloa de Santa Mariacom certificação europeia

A Comissão Europeia atribuiu sexta-feira à Meloa deSanta Maria, a classificação de Indicação GeográficaProtegida (IGP), passando o fruto a integrar uma lista queconta já com quase 1.200 produtos regionais.

A meloa cultivada na ilha de Santa Maria foi classificadadevido ao seu sabor doce e suculento quando madura e aoelevado teor de vitamina C, muito superior à média dasmeloas comuns. Anualmente, são produzidas cerca de 150toneladas de meloa, que são vendidas no mercado regionale do continente a mais de um euro por quilo. Existematualmente entre 12 a 14 produtores desta fruta na ilha.

Com um peso médio que se situa entre os 800 gramas e01 quilograma, a meloa de Santa Maria é produzida ao arlivre e está, habitualmente, no mercado entre julho esetembro.

A IGP é a classificação ou certificação oficial regula-mentada pela União Europeia atribuída a produtosgastronómicos ou agrícolas tradicionalmente produzidosnuma região. Nos Açores, além da meloa de Santa Maria,também a carne de vaca já foi certificada como IGP.

Por outro lado, têm classificação de Denominação deOrigem Protegida (DOP) o Queijo de São Jorge, o Ananásde São Miguel, o Maracujá de São Miguel, o Mel dosAçores e o Queijo do Pico.

Para um produto obter a classificação de IGP, tem deficar demonstrado que pelo menos uma parte do seu cicloprodutivo tem origem no local que lhe dá o nome e quetem uma “reputação” associada a essa mesma região, detal forma que é possível ligar algumas das característicasdo produto aos solos, ao clima, às raças animais, àsvariedades vegetais ou ao saber fazer das pessoas dessaárea.

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Açores/Madeira 17

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EEEEEXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDES

Eurico Mendes

18 Portuguese Beat PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Os portugueses e o OscarA noite dos Oscars teve no passado domingo a

87ª edição e um toque mexicano: o grande laureadofoi Birdman, com o mexicano Alejandro GonzálezIñárritu a arrecadar os prémios de melhor realizador,melhor argumento, melhor fotografia e melhor filme,afirmando-se como grande vencedor. Em 2007,Iñárritu foi o primeiro mexicano nomeado ao Oscarde melhor realizador, por Babel, mas na alturaperdeu para Martin Scorsese. No ano passado,Alfonso Cuarón vingou o México, ao tornar-se noprimeiro realizador mexicano a ganhar o Oscar porGravidade. Este ano, o Oscar voltou a ser ganho porum mexicano, o que levou Iñárritu a desejar nodiscurso de agradecimento que a Academia deCiências e Artes Cinematográficas de Hollywoodnão altere para o ano as regras quanto à nomeaçãode imigrantes.

A Academia não é xenófoba, desde 1948 quepremia todos os anos longas metragens que falemuma língua não inglesa. Além disso, váriasproduções estrangeiras já receberam a estatueta demelhor filme e o caso mais recente foi O Artista em2008, produção da França que já conquistou 13Oscars num total de 27 nomeações em diferentescategorias, ultrapassando a Itália com 12 Oscars em36 nomeações.

E Portugal? Bem, os portugueses e os Oscars têmandado de costas viradas e não se pode dizer quePortugal não tente, uma vez que submeteanualmente um filme candidato ao troféu de melhorfilme estrangeiro, até à data sem sucesso.

As únicas nomeações têm sido de portugueses quetrabalham no estrangeiro, caso de Eduardo Serra,um dos melhores diretores de fotografia daatualidade que assinou por exemplo a fotografia dosdois últimos Harry Potter e já foi nomeado para oOscar pelo seu trabalho em As Asas do Amor (1997)e Rapariga com Brinco de Pérola (2003), mas nuncaganhou.

O ano passado tivemos Daniel Sousa nomeado nacategoria de melhor curta-metragem de animaçãocom Feral. Trata-se de um português de origem cabo-verdiana que vive desde os 16 anos nos EUA. Nãoganhou o Oscar, mas o filme continua a fazer ocircuito dos festivais de cinema e a nomeação nãoalterou a vida de Sousa, que é professor da RhodeIsland School of Design, em Providence.

Este ano voltámos a ter outro pintor nos Oscars.Trata-se de Gonçalo Jordão, que integrou a equipavencedora do prémio de melhor direção artísticapelo filme Grand Budapest Hotel, realizado por WesAnderson e com atores como Ralph Fiennes, AdrienBrody, Murray Abraham e Jude Law. O filme retratao dia a dia de um hotel da capital húngara do pontode vista do porteiro e as filmagens decorreram naAlemanha, nos estúdios Babelsberg.

O Oscar foi entregue a Adam Stockhausen, diretorartístico e Anna Pinnock, chefe da equipa de que oportuguês fez parte tendo sido responsável porpintar as paredes do cenário do lóbi do hotel compaisagens da Bavária. É a terceira experiênciacinematográfica de Gonçalo Jordão, que já trabalhounos cenários do filme franco-alemão The Beauty andthe Beast e no filme sobre Julian Assange, O QuintoPoder.

Gonçalo Jordão reside em Mourão, distrito deÉvora, mas nasceu em Lisboa há 41 anos. Temformação em pintura decorativa e licenciatura emperitagem em arte/mobiliário, e concilia a pinturacom a atividade profissional de conservador-restaurador de património, tendo já trabalhado noPalácio Nacional de Queluz.

Até ver, o único português premiado com o Oscar,e por sinal duas vezes, continua sendo Carlos deMatos, nascido há 63 anos em Luanda e residentedesde os 18 anos na Califórnia, onde esteve ligado

à empresa Matthews Studios Equipment. Em 1983,Matos recebeu o Oscar de Technical Achievementem parceria com Con Tresfons, Adrian De Rooy e EdPhillips pela criação de uma grua de filmagens, aTulip Crane, e em 1986 voltou a receber um Oscartécnico em parceria com Ernest F. Nettman e EdPhillips, desta vez pela criação de uma câmara decontrole remoto.

Matos deixou a Matthews para fundar a sua própriaempresa de aluguer de equipamento de iluminaçãopara filmagens e televisão, CMC Cinemills Corp. e,até ver, é o único português com o Oscar, mas paraque não se sinta sozinho podemos juntá-lo a cincolusodescendentes que já foram premiados.

Um deles é o realizador de cinema e encenadorteatral inglês Samuel Alexander “Sam” Mendes, 50anos. É filho de Peter Mendes, professor universitário,natural de Trinidad e Tobago e neto do escritor AlfredHubert Mendes, de ascendência portuguesa. Noteatro, em Londres e na Broadway, Mendes já dirigiu,entre outras peças, os musicais Cabaret, Oliver,Gypsy, Charlie e Chocolate Factory. Em 1998, StevenSpielberg convidou-o para realizar o filme AmericanBeauty e Mendes acabou recebendo o Oscar demelhor diretor. Fã dos filmes de James Bond, Mendesdirigiu Skyfall, que foi nomeado para cinco Oscarsem 2012 e venceu dois. Nesta altura, dirige o 24º filmeJames Bond.

Tom Hanks, ator, produtor, argumentista erealizador de sucesso, e descendente de açorianospelo lado materno (é bisneto de um tal Manuel Rosae trineto de Francisco Gonçalves e Bárbara Fraga),ganhou dois Oscars de melhor ator por Philadelphia(1994) e Forrest Gump (1995). Ultimamente tem sidoesquecido pela Academia, mas o ano passado a suainterpretação em Capitão Phillips merecia o Oscar,segundo alguns críticos.

Também a bela e legendária Mary Astor, nascida(1906) Lucile Vasconcellos Laghanke em Quincy,Illinois. Era filha de um imigrante alemão e de umaamericana, Helen Marie Vasconcellos, descendentede portugueses e irlandeses. Iniciou a carreira nocinema em 1920 e participou em 31 filmes, mas aconsagração só veio em 1941, com o Oscar de melhoratriz secundária pela atuação no filme A GrandeMentira. Teve uma vida agitada: um tempestuoso casocom John Barrymore, quatro casamentos e problemasde alcoolismo. Já retirada dos estúdios, escreveu duasautobiografias (My Story e Life on Film) e cinconovelas. Morreu em 1987, aos 81 anos.

Durante os anos da adolescência em Portugal vi onome de Hal Pereira em dezenas de filmes daParamount como art director (diretor artístico) esempre tive curiosidade em saber mais sobre estecineasta de apelido português, mas só nos EUA vima saber de quem se tratava. As suas biografias dizemapenas ser descendente de portugueses, nascido emChicago em 1905 e com um irmão, William LeonardPereira, nascido em 1909 e ainda mais famoso doque ele.

Os irmãos Pereira diplomaram-se ambos pelaUniversidade de Illinois e o primeiro trabalho deWilliam foi na firma Holabird & Root, trabalhandono plano mestre da Feira Mundial de Chicago, em1933. Depois da feira, William juntou-se ao irmão nafirma Pereira & Pereira, especializada na conceção econstrução de salas de cinema e interiores em todo opaís, entre os quais o famoso Esquire Theatre, em1938, na East Oak Street, em Chicago, consideradodos mais representativos da arte Deco.

Hal Pereira destacou-se também como cenógrafoteatral e no final dos anos 30 era o responsável pelodesign de interiores da cadeia de cinemas daParamount. O irmão evidenciava-se na arquiteturae, concluído o Esquire Theatre, William abalou paraLos Angeles com a primeira esposa, MargaretMcConnel, que era atriz e modelo. Foi contratadopara projetar os primeiros edifícios da Motion Picture& Television Country and Hospital, o lar da terceiraidade do pessoal do cinema. Nesse período, enquantonão se afirmava como arquitecto, William trabalhoutambém algum tempo no cinema. Começou por serdiretor de efeitos visuais de This Gun for Hire, aprimeira longa metragem de Alan Ladd, produçãoda Paramount. Produziu depois meia dúzia de filmespara a RKO, entre os quais Jane Eyre (1944), aprimeira adaptação ao cinema do famoso romancede Charlotte Bronté, com Orson Wells e Joan

Fontaine, e Since You Went Away, com ClaudetteColbert e Shirley Temple, mas acabou por serpremiado com o Oscar pelo seu trabalho numabatalha submarina entre uma lula gigante e RayMilland e John Wayne no filme Reap the Wild Wind(1942), de Cecil B. DeMille.

A carreira cinema-tográfica de WilliamPereira terminou aoconseguir empregocomo professor dearquitetura na Univer-sity of SouthernCalifornia (FrankGehry, Gin Wong eWilliam Blurock fo-ram seus alunos) elançar-se como arqui-teto cujo traço futu-rista marcou a Améri-ca dos anos 50-60.

Hal Pereira conti-nuava cenógrafo emChicago, mas em1950, quando a novalei antitruste forçou aParamount a vender os seus cinemas, a empresaconvidou-o para trabalhar como diretor de arte nosestúdios em Hollywood e Hall foi fazer companhiaao irmão. Trabalhou uns tempos sob a tutela dochefe do departamento, Hans Dreier, mas quandoeste se aposentou, em 1950, assumiu a direção.

No período 1950-1968, em que chefiou a direçãode arte da Paramount, o nome de Hal Pereira emconjunto com o dos cenógrafos do momento,figurou em 253 filmes, entre os quais A JanelaIndiscreta (Alfred Hitchcock, 1954), Férias emRoma (William Wyler, 1953), Os Dez Mandamentos(Cecil B. DeMille, 1956), Boneca de Luxo (BlakeEdwards, 1961), Shane (George Stevens, 1953) eSabrina (Billy Wilder, 1954). Embora seja difícildizer qual foi a sua contribuição pessoal para cadaum destes filmes, não há dúvida que o dedo de HalPereira está em muitos clássicos de Hollywood.

Quando a concorrência da televisão começou aafetar o cinema, Hal Pereira foi um dos arquitetosda estratégia dassuper-produções daParamount, que tinhaacabado de lançar osistema de projeçãoVistaVision, mas elepróprio acabou poraderir à televisão e,juntamente com EarlHedrick, foi diretorartístico da popularsérie Bonanza.

Em quinze anos naParamount, Hal Pe-reira foi nomeado 23vezes para o Oscar,devendo ser recor-dista de nomeações, mas recebeu apenas umaestatueta, em 1955, por The Rose Tattoo, filme ba-seado na peça homónima de Tennessee Williams eque também valeu o Oscar de melhor actriz à italia-na Anna Magnani.

Em 1968, quando deixou a Paramount, Hal Pereiravoltou para Chicago, trabalhou como designer parao irmão e lecionou na Faculdade de Belas Artes eComunicação da Loyola Marymount University.Faleceu em 1983, com 78 anos.

William Pereira tornou-se um dos mais impor-tantes arquitetos dos EUA e chegou a ter mais de300 arquitetos trabalhando sob as suas ordens eassinou mais de 400 importantes projetos como aspistas da NASA, os aeroportos de Los Angeles, SanDiego e Rio de Janeiro, a Disneylândia em LosAngeles, os estúdios da CBS e o Museu de Cinemade Hollywood, o plano mestre das cidades de Irvinee Woodlands, a Prudential Tower em Boston e afamosa Transamerica Pyramid Tower em SanFrancisco.

William Pereira morreu em 1985, com 76 anos,devido a cancro. No momento da sua morte, alguémobservou que ele e o irmão tinham sido génios, cadaum à sua maneira.

William Pereira

Hal Pereira

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 19

CCCCCRÓNICARÓNICARÓNICARÓNICARÓNICA DODODODODO A A A A ATLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICO

Osvaldo Cabral

A CA CA CA CA CONSCIÊNCIAONSCIÊNCIAONSCIÊNCIAONSCIÊNCIAONSCIÊNCIA DEDEDEDEDE

UMUMUMUMUM A A A A AÇORIANOÇORIANOÇORIANOÇORIANOÇORIANOManuel S. M. Leal

Uma crise de governo

A posição que nesta coluna se tomou em relação àpostura do presidente do Governo Regional dos Açorese do Presidente do Conselho de Ministros do Governoda República (Expresso das Nove, edição de 26-01-2015)para com a decisão dos Estados Unidos de diminuírema sua presença nas Lajes tem sido posteriormente credi-bilizada. A crítica cáustica que nos órgãos da comunica-ção social da Metrópole e dos Açores se fez ao conteúdodas declarações de Vasco Cordeiro e Pedro Passos Coe-lho, na fronteira da irresponsabilidade naquele contexto,puseram em causa a fiabilidade daqueles governantescomo responsáveis em futuras negociações.

A falta de tato de ambos e a insensatez na linguagemde censura aos EUA eram incompatíveis com a sereni-dade e a acuidade intelectual necessárias à resolução deconflito. Nas circunstâncias atuais, poderão ter-lhes li-mitado a confiança imprescindível na persuasão dos re-presentantes dos Estados Unidos. A decisão do Pentá-gono, coerente com as suas necessidades militares noâmbito da OTAN e da assistência a outros aliados, teráconsequências de difícil resolução para a economia daTerceira e dos Açores. Mas não se trata de um problemados Estados Unidos, aos quais as entidades portuguesaspretendem atribuir a responsabilidade para encobrirema sua inaptidão flagrante para fins eleitorais.

É cedo ainda, no entanto, para se dizer perentoria-mente que os americanos se foram embora sem cortesia.Os Açores necessitam da ajuda americana, que poderáconcretizar-se ao longo de várias vertentes. Mas visionaresta ajuda como uma ação direta do governo deWashington no domínio financeiro demonstra um gravedesconhecimento do processo político dos EstadosUnidos. Na magnitude mencionada pelo presidente doGoverno Regional, o auxílio financeiro é inviável nascircunstâncias atuais da situação militar internacionale, ainda, da realidade política americana de um Con-gresso republicano, apostado na oposição à política dopresidente democrata, Barack Obama.

De um modo geral, a reação de Pedro Passos Coelhoe Vasco Cordeiro com o recurso à China numa tentativade chantagem projetou de modo abjeto uma tibiezaaleivosa, inconsistente com o envolvimento dos doispaíses no sistema defensivo do mundo ocidental. Hámesmo razões para se crer que a China nem sequer teriasido um participante ativo naquele imbróglio deva-neado. Pequim informou Washington não ter qualquerinteresse naquela base.

O presidente do executivo regional não teria conse-guido a aquiescência do presidente da China na visitaaos Açores, no momento exato e com uma mensagempolítica inegável, sem a colaboração do Ministério dosNegócios Estrangeiros. Em última análise, teve dereceber a tutela do chefe do Governo da República.Ambos terão sido responsáveis, assim, por uma manobraimprudente de desrespeito pela amizade e o apreço mú-tuo que se impõem, para além das relações de dois paísesaliados. Os dois Estados mantêm fortes laços de afeiçãoe cooperação em muitas outras áreas, desde o intercâm-bio científico à segurança dos mares. Portugal fora aliásinformado há vários anos da probabilidade da decisãoamericana agora na fase de implementação.

Nos órgãos de comunicação social a censura à incon-sideração de Vasco Cordeiro e Pedro Passos Coelho foienquadrada numa política de sensibilização dos EUApara o apoio ao direito histórico de Portugal sobre asIlhas Selvagens, incorporadas à Região Autónoma daMadeira.

A pretensão espanhola da usurpação que lhe dariaacesso ao gás e petróleo que se julga existirem ali repre-senta um ato óbvio de agressão. A proximidade destasilhotas inabitadas com as Canárias, porém, é suscetívelde conceder uma vantagem à Espanha, se não foremtomadas em conta as circunstâncias históricas das reivin-dicações portuguesas.

Não é a primeira vez que nuestros vecinos se tentamapoderar de território português sob um pretexto ma-

vórcio. Em 1975, como muitas vezes antes, argumentou-se em Madrid que a independência de Portugal, umaentidade política de direito internacional que antecedea Espanha por mais de três séculos, fere numa dimensãopolítica o que seria a suposta realidade geográfica e“natural” da Península Ibérica. Naquele ano, o governode Madrid chegou mesmo a solicitar a concordância deWashington no sentido de não interferir num assaltoplaneado contra Portugal.

Com a aquiescência da Alemanha, já durante a Segun-da Guerra Mundial o caudillo Francisco Franco ordenaraao seu “Alto Estado Mayor” um outro plano de invasão,completado no último mês de 1940. Contudo, Antóniode Oliveira Salazar, ainda não se sabe como, obteve co-nhecimento daquelas preparações bélicas, pedindo logoauxílio ao Reino Unido. O historiador espanhol ManuelRos Agudo divulgou este segredo, encontrado nosarquivos militares do seu governo, com a revelação novolume da sua autoria La Gran Tentación. (2008. Bar-celona: Styria de Ediciones y Publicaciones). O planoespanhol foi delineado enquanto os dois países firmavamum acordo de amizade e não-agressão, o Pacto Ibéricode 1939.

As ambições territoriais da Espanha têm sido duranteséculos a maior apreensão da política externa e do planea-mento militar de Portugal. Em 1479, já o povoamentodos Açores procedia por cerca de meio século, Castelaassumia-se com direitos ao arquipélago. Na Metrópole,depois da conquista de Granada em 1492, a Espanharenovou, intermitentemente, o desejo de unificar a Pe-nínsula Ibérica à custa da eliminação de Portugal, nãoobstante a realidade política e cultural que em 1385 seafirmara com a vitória espetacular sobre Juan I emAljubarrota.

Ainda que a posição portuguesa nas Selvagens possabeneficiar das negociações com os EUA àcerca da Basedas Lajes, não seria justo associar as duas questões demaneira a obter a ajuda do peso convincente daquelepaís nas Nações Unidas. A defesa dos direitos portu-gueses nas Selvagens é um assunto exclusivo das com-petências do Governo da República.

Todavia, nos relacionamentos internacionais, as situa-ções de quid pro quo não são raras para se conseguir umacordo. Foi isto o que ocorreu com a “neutralidade cola-borante” em que o Major Humberto Delgado teve umpapel proeminente em Londres a fim de afastar o desem-barque americano durante a Segunda Guerra Mundial.Os aliados estavam certos então de que a resistênciaportuguesa não duraria mais de 24 horas. WinstonChurchill temia, contudo, que se os americanos ocu-passem os Açores os ingleses teriam de regressar à foz doMondego, como Sir Arthur Wellesley em 1809, parasalvaguardar Portugal contra a ameaça de Hitler e Franco.O primeiro-ministro britânico deixou nas suas memóriasque Londres queria ainda evitar uma catástrofe da fomeem Portugal porque os ingleses não poderiam abastecero seu mais antigo aliado.

No que se refere aos Açores na atual conjuntura, oEstatuo Político-Administrativo da Região especificauma função que cabe ao Governo Regional nos acordosque o Governo da República possa negociar envolvendoo arquipélago. O Governo da República negligenciou aproteção dos direitos futuros dos açorianos no acordocom os Estados Unidos, como o neocolonialismo prati-cado no arquipélago tem sido responsável pela carênciade meios no seu desenvolvimento, desde a política daeducação à economia. O Governo Regional, por seulado, descurou a promoção da economia na antecipaçãode que a decisão americana continuaria assente na noçãoerrada de que a importância da posição geoestratégicados Açores não mudara.

Confronta-se nos Açores, assim, uma crise de compe-tência do governo. O desempenho do executivo Regionalfoi de tal modo grave e comprometedor da sua idonei-dade para um desfecho cabal da situação da Base dasLajes, que se tornou dispensável à governação e talvezmesmo num obstáculo à reconciliação necessária em faceda colaboração que se solicita aos americanos. A repre-sentação dos Açores em quaisquer negociações comentidades americanas no que se refere ao plano derevitalização da economia terceirense seria mais eficienteentregue a uma comissão empoderada pela AssembleiaRegional, tendo ao cimo uma figura terceirense decredibilidade intacta e com a participação, pelo menos,dos dois maiores partidos da oposição.

Um governo trapalhão

Vasco Cordeiro tornou-se nestes dias num bombeirocheio de pesadelos. Não sabe para onde se virar paraapagar tantos fogos, graças às inúmeras trapalhadas dealguns dos seus principais secretários. O Presidente doGoverno, de repente, vai a todas, aparece em todo olado, e o que dá em fartura não corresponde, por vezes,a boa cozedura... Os casos nos transportes e turismosucedem-se com uma regularidade estonteante, maisparecendo um ritmo padrão que tem tanto de firmezacomo as ondas onde navega a Atlânticoline.

O anterior Presidente da SATA bateu com a porta, oda Atlânticoline segue-lhe o rasto e não tarda nada ovírus hemorrágico pega nas restantes empresas públicaspericlitantes. Só não pega – claro – nas cabeças res-ponsáveis pelo cabeço do Pico...

A Saúde tornou-se noutro sector onde todos já perce-bemos que também navega em mar grego.

O debate no “Grande Plano”, da RTP-A, foi a confir-mação de que temos um secretário regional sério – écerto – mas politicamente inexperiente e sem mão nosector. Rui San-Bento ministrou-lhe uma injecção tãoparalisante que até Vasco Cordeiro vai requisitar, aposto,o respectivo genérico para aplicar nalguns cronistas...

Os resultados em tantas áreas deste governo têm sidomuito pobres e não admira a série de vozes de algunssocialistas a manifestarem-se incomodados com tantatrapalhada. A remodelação do governo a meio do man-dato revelou-se pouco eficaz e, a esta hora, o respectivolíder deve estar arrependido de não ter envolvido maisalguns no mesmo embrulho. Contrapor estes sinais nãoé fácil e os conselheiros do Palácio de Santana nemsempre acertam.

A ânsia de querer mostrar resultados positivos, emcontraponto com estas trapalhadas, resulta às vezes emespectáculos desagradáveis. Foi o caso do anúncio dossubsídios para os desempregados de longa duração.

Quem seguiu pelas imagens o nível de estrelato a quealcançou a classe desempregada da nossa região, deveter ficado com a noção do destino que aguarda estanova geração autonómica. Reunir centenas de desem-pregados numa sala de espectáculos e prometer-lhes aluz que ilumina as trevas, nem nas “50 sombras deGrey”... O comício açórico parecia uma antecipaçãodos enredos dos bailinhos terceirenses. Para que é queum empresário açoriano se há-de preocupar em pro-curar mão de obra no mercado de trabalho, se tem àperna um governo que resolve fazer-lhe concorrência edistribuir salários pelos desempregados de longaduração, com funções certas em organismos públicos?

E para que é que um desempregado se há-de aplicarna procura de trabalho, habilitar-se à formação pro-fissional ou empreeendedorismo e sair da sua zona deconforto, se tem todos os meses um pecúlio de mãobeijada sem mexer uma palha? Em troca só tem decomparecer num auditório pejado de outros na mesmasituação, expor-se à chamada para assinar o ponto,mostrar às televisões e aos fotógrafos a sua condição decidadão escolhido para a bem-aventurança e, no final,ouvir profeticamente a boa nova discursiva, seguida deaplausos mais ou menos contidos e apertos de mãosubmissos. De ora em diante deixaremos de ouvir falarem “flagelo social”, em “exclusão”, em “custos de con-texto”, em “estágios”, em “contratações a termo certo”,a “majorações”, “isenções” e contribuições”. O futuro égarantido neste quadro de esplendor social, escrito nodesígnio das carteiras escolares: “Quando fores grandehás-de ser desempregado de longa duração!”

****DESAPROVEITADOS – José Medeiros Ferreira foi

desaproveitado pelo país, é verdade, mas também pelaregião. Tal e qual os ex-Presidentes dos GovernosRegionais dos Açores, que não são aproveitados pelaregião depois de tantos anos de experiência política egovernativa. Deviam ser investidos em funções derepresentação regional em fóruns internacionais ou nosórgãos institucionais das ilhas ultraperiféricas, numaespécie de diplomacia paralela. Mas nos Açores somosassim, em quase tudo. Cada um á sua sorte...

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20 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

NNNNNASASASASAS D D D D DUASUASUASUASUAS M M M M MARGENSARGENSARGENSARGENSARGENS

Vamberto Freitas

AAAAASSSSS P P P P PALAVRASALAVRASALAVRASALAVRASALAVRAS DODODODODO J J J J JOÃOOÃOOÃOOÃOOÃO

João Gago da Câmara

A concordância da discordância

Continuam a sair primeiras páginas nos órgãos deinformação portugueses sobre o diferendo, que seprolonga no tempo, entre a Grécia e a Alemanha, maispropriamente entre os ministros das finanças de ambosos países. O alemão Wolfgang Shauble a dizer que aAlemanha quer Varoufakis substituído por não ter qua-lidades de ministro das finanças, o grego a responder-lhe à letra com um redondo não ao hegemónico sentidoeuropeu de uma Alemanha que só olha para o seuumbigo e que, sem dó nem piedade, teima em continuar

a enriquecer à custa dos países mais pobres da União. Eenquanto Juncker, presidente da Comissão Europeia,perante a irredutibilidade dos gregos, vem amenizar odiferendo reconhecendo que a União pecou contra gregos,portugueses e irlandeses, a ministra das Finanças portu-guesa, Maria Luís Albuquerque, contra os interesses dePortugal, permite-se desfazer a tendência do colaboracio-nismo do presidente continuando, prazenteira, a receberelogios aproveitadores de Shauble que vai persistindo noelogio a Portugal – pudera não - ao considerar em Bruxelasestar este miserável país periférico do sul “no caminho desucesso”. Isto quando, em nome de uma morte anunciada,se grita na Assembleia da República que um governoinsensível ao sofrimento dos portugueses teimou até hápouco tempo em não comparticipar um medicamentovendido pela indústria farmacêutica a preços proibitivos,quando crianças vão verdes de fome para as escolas

transportando com elas o insucesso escolar, quandobancos roubam descaradamente poupanças de anos dosseus clientes, quando a corrupção dos poderosos passoua ser a notícia do dia a dia… E o senhor Shauble con-corda que discorda que os países do sul estejam a discor-dar das suas concordâncias, quando quer é sacar massaa esses países economicamente frágeis para encher a mulaà galinha mãe, a chanceler. Emprestam sabendo que ospaíses não vão conseguir pagar e ainda por cima sobem-lhes os juros. E agora fincam o pé no chão na certeza deque esta intransigência não traz consequências?!

E concordam que discordam que poderá dar-se umdia o efeito dominó. Puro engano! Talvez, porque aindatêm na trupe alguns hipnotizados que vão acreditandoque conseguem pagar dívidas impagáveis. À custa damiséria dos povos!

A vida é demasiado curta para ser um sacrifício viver.

De José Medeiros Ferreira e de nós*

O passado não está morto. Nem sequer é passado.William Faulkner

Permitam-me começar, antes de falar em influênciasintelectuais e afectos pessoais, pela sua presença em nossacasa aqui no Pópulo, em São Miguel, de janelas viradaspara oeste e para leste, para as nossas (minhas e da Ade-laide) duas pátrias no outro lado do horizonte, aqui emtudo presentes em pé de total igualdade, Portugal e aAmérica do Norte. No espaço de trabalho que era o daAdelaide está emoldurada uma foto a preto e branco deMedeiros Ferreira em conversa com ela, e deduzo queo entusiasmo dos dois sobre questões açorianas estavaentão ao rubro, pois tudo era ainda uma promessa depoesia e literatura numa terra liberta, anos antes aindada queda e depressão do nosso país a todos os níveis,deveriam estar a falar nas esferas de actividade humana,tal como alguns outros entre nós, em que estavam pro-fundamente envolvidos — a cultura como via para adignificação dos povos, e muito especialmente de povoscomo o nosso, que durante quase cinquenta anos sótinha conhecido um cativeiro ilhéu e miséria. Adelaideparece estar a pontificar. Poderia ser sobre uma destassuas paixões literárias, Moby Dick, The Great Gatsby ouGente Feliz Com Lágrimas, ou sobre os Açores e a Amé-rica em geral. Medeiros Ferreira, a sua mão segurandoEmersos Vestígios, de E. Bettencourt Pinto, olha-a atenta-mente, com um leve sorriso na cara, que se adivinha deconcordância ou cumplicidade. Em qualquer dos casos,é de mundos comuns que falam, mesmo que ele nuncatenha vivido nos Estados Unidos – era um açorianoculto e descomplexado, e só isso bastaria para que elenão só estivesse consciente da pertinência das conversasde então, como as incentivava e nelas participava. Maisdo que isso, identificava-se por inteiro com as nossasobsessões identitárias e literárias, essa nossa tentativasempre em curso de conjugar os mundos múltiplos danossa gente, essas duas pátrias de salvação e regeneração,a literatura como elo superior do nosso passado ememória, da íntima dualidade que tem sido, quer anossa elite entenda ou não, o primeiro e mais poderosovector da história de toda a comunidade açoriana dis-persa pelo mundo. Tudo isto tinha vivido MedeirosFerreira ele próprio, desde que saiu da ilha de S. Miguelrumo ao continente português, e pouco depois à Europado Centro, de onde só voltaria como homem formadoe cidadão comprometido com a libertação do seu país.Tinha vivido a liberdade e a cidadania na Suíça, en-quanto muitos dos seus colegas e compatriotas o haviamtambém feito cá dentro, mas só olhando sobre o ombroe baixando a voz. Na foto, ela falava, e ele ouve – o queera mais um exemplo da sua maneira de ser e estar entrenós aqui nas ilhas. Quando pensávamos que umaconversa havia sido passageira e esquecida por ele, enga-

návamo-nos. Num ensaio, num livro, numa conferênciatempo depois, ele citava, contextualizava, concordava ourespondia. Era, para nós, um professor e intelectual pú-blico de referência, um amigo e, sempre, um distinto com-panheiro de estrada na longa e infindável viagem açoriana,os regressos e juras de pertença à nossa Ítaca atlântica partetambém do seu destino.

Conheci José Medeiros Ferreira primeiro através dosseus livros, assim como da leitura apaixonada de jornaisque eu fazia nos meus esconderijos e anonimato sul-californiano logo depois do 25 de Abril, que vivi tão co-movidamente como se estivesse nos passeios da Rua doOuro naquela manhã a acompanhar as chaimites rumoao Largo do Carmo. Um pouco mais tarde, sempre nalonjura do Pacífico, identificava-o como Ministro dosNegócios Estrangeiros e eventual co-dinamizador (eteorizador) da nossa entrada na então CEE. Inteiramenteformado numa universidade pública do estado da Califór-nia, para onde eu tinha emigrado com a minha famíliaem 1964 aos treze anos de idade (as circunstâncias domeu regresso à cidadania portuguesa com a Revoluçãode Abril não são chamadas para aqui), direi apenas quefiguras como José Medeiros Ferreira eram-me mais míticasdo que reais, por serem os libertadores e novos constru-tores de uma pátria agora livre, pela imensa admiração erespeito que por eles nutria. Mesmo depois de MárioMesquita, por sugestão do nosso comum amigo OnésimoTeotónio Almeida, me ter convidado para escrever para oDiário de Notícias, em 1979, o meu pouco à-vontade emeventualmente conversar com eles deixava-me inseguro,não me permitia senão ouvir em silêncio, e com todoseles reaprender a ser português. Naquela altura, ser “emi-grante”, particularmente para as nossas elites políticas eletradas, mantinha-se num estatuto dúbio, respeitáveltalvez pela possibilidade de remessas que representávamos,mas um mundo à parte e perspectivado, a partir de Lisboa,e não só, através de lentes toldadas por certos preconceitose estereótipos, abordados que éramos quase sempre comcondescendência. A visão sobre nós que viria a clarearradicalmente com o passar dos anos – pela presença epelo trabalho consistente de figuras precisamente comoMário Mesquita e José Medeiros Ferreira. A miticidadecom que eu os olhava era apenas mais um sinal da minhaamericanização, da minha ignorância de outros mundosem revolução, do meu próprio chão natal – fundadoresou libertadores de uma pátria eram para mim “monu-mentos”, como se de tempos idos fossem, moradores sódas páginas de livros. Que dois deles eram açorianosdeveria ter-me sido esclarecedor – não é em vão que senasce e se pertence a ilhas que mais não são do que osviveiros que Vitorino Nemésio afirmava ser o solo ondesomos plantados, só para noutra terra sermos replantadose crescer. O exílio agudiza a saudade, não nos permiteesquecer com quem nascemos e onde nos formamos comohomens e mulheres, a pequenez também se traduz emsolidariedade e sentido agudo, uma vez mais, de pertença.Se eu “via” Medeiros Ferreira como figura “distante” paraqualquer diálogo ou convivência, ele via-me, a mim e atodos os nossos colegas e amigos, com a mesma com-preensão e aconchego de quem também havia experimen-

tado a solidão de sercidadão em terrasdistantes, com a mesmavontade, a mesmanecessidade interior, decomunicar sobre asnossas andanças, sobreas consequências determos sido – ou sermos– o outro no além-fronteiras.

Olho de novo a fotoda Adelaide a falar como nosso amigo MedeirosFerreira. Eram os anosda nossa euforia inte-

lectual e — porque não? — sentimental, o tempo detodos os regressos a casa, a imagem captada no 4º En-contro de Escritores Açorianos, em 1994 na Praia daVitória, fazendo-me agora recordar que muitos outroslá estavam, vindos do continente, de quase todas as ilhasaçorianas, e, inevitavelmente, das Américas. MedeirosFerreira nunca (nos) faltava. Eu já tinha ultrapassado aminha reserva de “súbdito” em volta de, e olhando oOlimpo daqueles que eu entendia e entendo ter sido osque me permitiram regressar a uma pátria livre. Era agorao início de uma amizade que em qualquer encontro,cada vez mais frequentes devido à sua vida política eparticipação académica e cultural em quase todos osnossos projectos virados para a açorianidade, nos levavaprimeiro a perguntar pela saúde dos que eram e nos sãopróximos, ou divagar sobre outros “pessoalismos” deigual relevância para a nossa (in)felicidade. Continueisempre a olhar o nosso amigo com o todo o afecto, ecom o respeito de sempre pelo historiador, pelo político,pelo comentador, pelo leitor das nossas literaturas não-canónicas das ilhas e da Diáspora, pelo escritor que numensaio tanto podia citar a mais autorizada voz em qual-quer campo académico como um poeta ou prosadoraçoriano desconhecido na capital, mas que ele sabia valerintelectualmente mais do que outros sempre na ribaltapor favores ou traficâncias diversas. Pensar os “novos”Açores para Medeiros Ferreira era pensar todos aquelesque, da política à literatura, reinterpretavam o passadoe reinventavam uma comunidade real e imaginária, umaregião portuguesa que raramente tinha conhecido aliberdade e a dignificação de todo o seu povo, dentro efora do arquipélago.

Olho mais uma vez a foto pendurada no antigo redutode estudo e escrita da Adelaide. Ela nunca soube da suamorte, nem nunca saberá. Está comigo aqui a minhacompanheira sentada e com os seus olhos fixos num infi-nito que é só dela, o seu cérebro corroído pela mais trai-çoeira das doenças, que mata a vida antes de matar docorpo. Representam, para mim, ela e o Medeiros Ferreira,um mundo que está rapidamente a desaparecer, mas nãome permite senão honrá-los com a crença no futuro, nosonho. Resta a memória. Não há mais nada senão osilêncio perante o mistério.

*Texto incluído no livro comemorativo José Medeiros Ferreira: A Liberdade Interventiva,Lisboa, Tinta-Da-China, 2015.

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 21

RRRRREGRESSOEGRESSOEGRESSOEGRESSOEGRESSO AAAAA C C C C CASAASAASAASAASA

Um Diário açoriano de

Joel S. Neto

Ficou tudo que consola a ver

Ponta Delgada, 15 de Fevereiro de 2015O Chico envia-me fotografias dos escoadouros da

varanda. Já concluiu os retoques nas paredes, mas foinaqueles escoadouros que pôs tudo o que tinha. “Obrade arte”, exclama.

Sempre que viajo, deixo-lhe um pedido ou dois. En-tretanto, volta e meia vem cá o Assis, reerguer um muroou pavimentar um recanto. Na Primavera, o Carlinhospassou um mês a pintar a casa toda, betões, madeiras emetais. O José Domingos refez a cozinha há dois anos,acrescentou uns armários no Verão e qualquer dia vaiter de se ocupar das janelas.

O Anselmo das canalizações, o sr. Leonel do esquen-tador, o sr. Dimas das podas, o sr. Osvaldo dos colchões,a Zélia uma vez por semana – perco a conta aos serviçosque temos contratado, e também ao dinheiro que jágastámos.

E ainda falta tratar do salitre, obra para que ninguémme propõe uma boa solução.

Uma casa no campo é assim: há sempre alguma coisapara fazer. E, se não há, inventamo-la. De vez em quandodamos por nós a ver sofás. Fazemos projectos para mudaro quarto de hóspedes. Imaginamos um pequenoapartamento na cave, para as visitas. Ou um segundoandar sobre a cozinha, com uma suite panorâmica.

Só aos planos para estender a cozinha jardim dentro,como um conservatory, é que continuamos a adiar. Asobras exequíveis são as mais perigosas.

De resto, não nos move tanto a mudança como a lutapelo espaço. É mais do que inquietude das brumas, isto.Uma casa no campo está sempre em obras porque estásempre em risco. A natureza vem por ela dentro.

A hera trepa as paredes. O bicho-sapateiro invade-apor debaixo das portas. A humidade e o carunchocorroem-na devagar.

Uma casa no campo está sempre em obras porqueessa é a sua maneira de sobreviver. A nossa. Habitamosum território de fronteira, e há poucas coisas tão viciantescomo essa.

Terra Chã, 17 de Fevereiro de 2015Havia algo no quarto dos meus pais que o tornava

sagrado. Nunca percebi exactamente o que fosse, emborapudesse ser um silêncio.

Visitávamo-lo amiúde, eu para roubar meias lavadas,a Laura para se enfeitar com batons e colares. Entrávamose saíamos furtivos, como se não soubessem todos queentrávamos e saíamos.

Lá dentro, guardávamos reverência.Era o único quarto da casa que tinha sempre a cama

feita, e isso já o distinguia um pouco. Mas aos domingosentrava-lhe a luz pelas janelas, os carros passavam espar-sos lá fora, muito devagar, e tudo aquilo me parecia bome conforme.

As bugigangas em cima da cómoda. O reloginho preto.As janelas a arejar. As cadeiras de camurça. Os puxadoresdas mesinhas de cabeceira.

O silêncio.Às vezes eu já trazia o saque na mão, muito aflito, e

no último instante sentava-me sobre a colcha aveludada,aquecida pelo sol, a aspirar aquele cheiro doce que aindahoje confundo com uma tarde de domingo.

Havia algo no quarto dos meus pais que era trabalho,honestidade férrea, modéstia. Que era o lastro da pessoasconcretizadas e, no entanto, com o tempo todo pelafrente ainda. Que era tudo aquilo que eu queria ser,mesmo que a mim próprio atribuísse futuros, glórias,galáxias.

Sempre fui mais ambicioso do que inteligente. Aminha salvação foi acreditar.

No outro dia, pareceu-me detectar o mesmo cheirodoce no meu próprio quarto. Era domingo, e o Invernotornara a abençoar-nos com sol. Os carros passavam

esparsos lá fora e, de vez em quando, um cão latia nohorizonte.

Deitei-me sobre a colcha quente e fechei os olhos.Mas não. Não era aquele silêncio. Àquele silêncio,

nunca mais o encontrei. Acho que é sobre ele que escrevotodos os dias.

Terra Chã, 18 de Fevereiro de 2015São mais as vezes que me lembro do sr. Manuel Isaque

do que aquelas que encomendo botijas ao Luís. Masainda hoje o Luís veio cá a casa, entregar mais duas, evoltei a lembrar-me dele.

O sr. Manuel Isaque era o senhor do gás. Também erao pai do Luís e da Ana Cristina, com quem estudei anos.Mas, ao longo da minha infância, andava o dia inteiroaí fora, abaixo e acima, no seu triciclo. Entrava-nos emcasa num nozinho, vergado ao peso daquelas grandesgarrafas amarelas. Fazia parte, por direito próprio, donosso dia-a-dia – do dia-a-dia de todas as famílias dafreguesia.

Tinha uma ética de trabalho, e eu nunca respeitei nadacomo isso. Mas, até me mudar de volta, continuava aser sobretudo o senhor do gás, de cujo o nome só nãome esquecera porque tudo o que faço é lembrar.

Há dois anos e meio, quando regressei, fui à Câmaralançar um livro, com aquela coisa dos autógrafos no fim.A certa altura, apareceu a Ana Cristina. Fiquei feliz. Traziadois exemplares e imaginei que um deles fosse paraoferecer. Mas não: tinha sido encomendado pelo sr.Manuel Isaque, que gostava de ler.

O sr. Manuel Isaque já só voltou cá a casa mais meiadúzia vezes, a trazer botijas. Tinha um cancro. Mas, atéao fim, parou sempre um instante a conversar. No seujeito tímido, contou-me dos tempos do meu avô, dadesactualização do seu próprio negócio e também dosseus padecimentos, de que a doença nem era o maior.

Numa das últimas vezes, disse-me que lera o livro emdois dias. Perguntei-lhe o que achara. Fez um olharmalandro: «Um bocadinho picante...», e riu-se.

Morreu na última Primavera. Eu estava fora e não pudeassistir ao seu enterro. Sentir-me-ei sempre em falta.Devo-lhe uma lição fundamental: nenhum homem éapenas o homem do gás.

Terra Chã, 19 de Fevereiro de 2015Na quarta-feira nasceu a Charlotte, filha de Bailey e

de Ben. Por razões que Brad nunca explicou, mas quetalvez tenham a ver com Ben ser militar da marinhaamericana, o casal mudou-se há algum tempo para Gri-cignano di Aversa, perto de Nápoles, e foi lá que quisque a miúda nascesse.

Bailey é a mais nova dos cinco filhos de Brad e Karen,mas apenas a segunda a dar-lhes um neto. Por isso, osavós anunciaram há meses que, chegada a altura, estariamfora quinze dias. Na semana passada, Karen deixou achave da sua loja de velharias, em Los Angeles, com aempregada. Brad pediu mais algumas horas de trabalhodiário a Mother Miriam, a velha colaboradora, e sugeriuaos ouvintes que enviassem mensagens gravadas, para ocomputador editar e passar entre canções.

Charlotte nasceu com oito libras e algumas onças. Éum bebé grande e bonito. Vi-a porque Brad publicouuma foto no Facebook, e tenho pena. Preferia tê-la ima-ginado, como imaginei que Ben fosse militar da marinha.Na verdade, os ouvintes da Martini In The Morningnem a visitam no Facebook. Uma rádio de um pequenopaís como Portugal chega a ter um milhão e meio deseguidores. Na Martini In The Morning, os ouvintespodem vir do mundo inteiro e menos de 14 mil subscre-veram a página.

A Martini In The Morning é um pequeno negóciofamiliar. Foi fundada por Brad, quando a Fabulous 690Xetra o despediu para se tornar uma rádio hispânica, epassa Billie Holiday, Sarah Vaughn, Dinah Washington– aquilo que Brad e Mother Miriam tenham na estante.Existe apenas na Internet e nós ouvimo-la no nossoRoberts, aqui na Terra Chã, à noitinha, inclusive quandoBrad nos fala da mulher, dos filhos e dos netos, Charlotteagora incluída. Fazemos parte da família e temos imensosplanos para a garota.

* alguns destes textos são originalmente publicados no “Diário de Notícias”

DDDDDOOOOO T T T T TEMPOEMPOEMPOEMPOEMPO EEEEE DOSDOSDOSDOSDOS H H H H HOMENSOMENSOMENSOMENSOMENS

Manuel Calado

Sol, areia e mar

Caros amigos, cá estou nesta orla atlântica ondeo sol, água e areia fazem farinha. É uma espéciede refúgio onde as gentes do norte, da costaatlântica e do Canadá, vêm repousar das fadigasdos anos e dos estragos do tempo. A idade e ofrio são o nervo motor que impele estes velhotesa procurarem um pouco de conforto nestas areiasmarinhas que a Natureza um dia trouxe àsuperfície e designaram como Flórida, semacento, que é povoada por gente americana ecanadiana.

A aldeia onde me encontro, onde para entrar épreciso utilizar uma pistola electrónica, é povoadapor gente idosa dos dois países. A maioria sãoveraneantes de torna-viagem que vão passar overão com as famílias e, como as andorinhas,voltam quando o frio e a neve os expulsam dasterras do norte do continente. E este ano temsido fértil por lá em tempestades de frio e neve.

Esta pequena paróquia sem igreja tem comocapataz de manutenção, o Ernesto Ferreira, umsimpático e prestável açoriano de New Bedforde entre os habitantes há uma dúzia de ex-residentes da cidade baleeira, entre os quais cincoou seis polícias rerformados, tambem luso-americanos.

Este ano tive sorte em vir quando vim, poisfugi à brutal tempestade de frio e neve que assoloua Nova Inglaterra, se bem que por aqui astemperaturas têm estado também abaixo donormal para esta época do ano. Ontem, durantea noite, desceram até 32 graus, subindo duranteo dia para 65 graus. Amanhã esperam-se 75 graus.

Esta comunidade onde me encontro dá pelagraça de Rockledge. Não sei porquê, visto nãohaver por aqui qualquer tipo de rocha, além deareia, lagos e crocodilos. Felizmente há sol echuva, pois quando chove, chove mesmo a sério.O meio de deslocação dentro da vila é o carrinhode golfe. Desporto de milionários que umagrande parte dos idosos residentes deram emexperimentar e lá vão em grupos para os várioscampos que existem na região e no regresso fazempiqueniques.

Quase todas as casas da comunidade seencontram habitadas. E as que continuam comas janelas encerradas é sinal de que algo im-portante aconteceu na vida dos seus donos. Queesta é uma vila de sonhos realizados. O sonhohumano do comum dos mortais, de sonhar comuns dias de repouso final, aspirando no sol quebanha estas areias, um pouco do sumo da vidaque lhe vai faltando. E tudo isto é o produto davisão dos homens bons que conceberam umasociedade capitalista com “face humana”, comoo grande apóstolo humanista Franklin DelanoRoosevelt. “O pai dos pobres”, na designaçãohumana e cristã, dos crentes nos poderes doEspírito Santo e do Santo Cristo dos Milagres.E com esta “oração” me fico hoje por aqui. E atodos a quem a Natureza envolveu num mantode neve e frio os meus lamentos e votos de breverecuperação.

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ZÉ DA CHICA

GAZETILHAHá 40 anos

QUINTA-FEIRA, 26 FEV

18:00 -TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - ESPAÇO MUSICAL

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 27 FEV

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL

Programação doPortuguese

Channel

SÁBADO, 28 FEV

19:00 - FIM DE SEMANA

20:00 - TELEDISCO

21:00 - COMUNIDADE

EM FOCO

22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 01 MAR

14:00 - INSENSATO CORAÇÃO

OS EPISÓDIOS DA SEMANA

19:00 - MISSA DOMINICAL

20:00 - TELEDESPORTO

20:45 - VARIEDADES

SEGUNDA, 02 MAR

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 03 MAR

18:00 - TELEJORNAL

18:30 TELENOVELA

19:30 - TELEDISCO

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 04 MAR

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VOCÊ E A LEI/

DAQUI E DA GENTE

20:00 - VARIEDADES

20:30 - INSENSATO CORAÇÃO

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois

da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

Ter boa saúde... Como?!...A saúde é um suporte,Dela, odos recisamosE por vezes estragamos.Mas,muita gente acredita,Qu’a saúde é uma sorte.A saúde é muito bela,Temos que tratar bem dela,P’ra que nos seja bendita!...

Escrevo vezes seguidas,Sobre este assunto importante,Porque é ever constanteSer a saúde cuidada.Faz parte das nossas vidas,Todo o nosso bem estarE quem dela não cuidar,Sem ela não somos nada!

Os meios de informação,Tentam-nos esclarecer,Do que devemos fazerNos cuidados principais.Com a recomendação,De olhar constantementePara a saúde presente.Pois lembrar nunca é demais!

Para ter boa saúde,Primeiro há que pensar,Não se tentar abusar,Cuidar de forma direita.Sendo ela a nossa virtude,Requer e é necessárioTer um cuidado diário,P’ra ter saúde perfeita!

O aviso todos cobre,Todos somos pecadores,Comedores e bebedores,Donos de certas noitadas.Não há ricos nem há pobres,Gente velha, gente moça,Todos põem o pé na poça,E fazem coisas erradas!

Eu não falo por ser santo,Fui e sou um ser igual,A outro qualquer mortalE assim tenho vivido!Mas eu vivo no entantoPagando alguma maldade.Não foi muita, na verdade,Mas estou arrependido!...

O nosso corpo inteiro,Órgão por órgão marcado,Tem que ser bem vigiado,Cuidado continuamente.O corpo é sempre o herdeiroDe tudo quanto lhe damos,E quando mal o tratamos,Há sempre um órgão que sente!

Hábito, é uma virtude,Quando ele é aplicado,Ao uso de um cuidadoPara o bem e não p’ró mal.Tratando a nossa saúde,Fugindo a certas loucuras,Como o sal e as gorduras,E açúcares em geral!...

O álcool, tabaco e drogas,Que não sejam receitadasPor conta própria tomadas,Levam-nos à morte lenta.Qualquer santo que tu rogas,Não te irá por a mão.Se não deitares atenção,É tarde, ninguém te aguenta!

E não vale discutir,Porque o livre arbítrio dadoFaz-te ser sempre o culpado.Portanto, pensando bemVale mais o prevenir,Do que nos remediar,Assim temos que pensar,De tratar o corpo bem!

O nosso corpo é um cofre,Que, conforme vegetamosAbsolve o que lhe damos.Ele é o que ingerimos,Com o mau trato ele sofre,Mas, quando ele é bem tratado,Vive alegre, animado,Ele é o que nós sentimos!...

Eu sei que estou repetindo,Sempre na saúde às trelas,Mas, vejam nestas vielasAs desgraças estampadas.Isto não é exigindo,Mas existe tantas provas,Pessoas velhas e novas novasPor estas ruas drogadas!...

Na minha idade, os projetos,Não têm nenhum horizonte,Já secou a minha fonte,De nada estou interessado.Mas, tenho filhos e netosQue prolongam, na verdade,A minha Eternidade.Meu ADN marcado!...

Talvez, antes que eu morra,Haja uma muda no mundo,Hoje vil, tão nauseabundo,Em direção deprimente,Duma Sodoma e Gomorra,Numa história repetida,Que teimam a ser cumpridaDe novo... Deus não consente!

P.S.

Amigo...

Eu digo, com muita mágoa,Aos quatro ventos eu berro,Se tens saúde de ferroFoge destes que te intrujem.Tem cuidado com a água,Porque o ferro oxida,Vai-te atrapalhar a vida,Ferro e água, dá ferrugem!

P’ra não seres enferrujado,Trata de ti com carinho,Em vez d’ água, bebe vinho,Mas dentro da sua conta.Tudo precisa cuidado,Toma, p’ra não teres revezes,Pouquinho e muitas vezes,Conforme o médico te aponta!

Não tenhas mulheres na rua,A tua é sempre a mais bela,Mas, antes pergunta a ela,Se é de ti qu’ela gostaE se é somente tua!Pergunta, mas devagarE se ela gaguejarDeve haver mouro na costa!

Quanto à mulher, as contendas,Se tu és mulher casadaE andas desconfiadaQu’ele faz o chichi fora,E anda te dando prendas,Já não tem tanta vileza,Tem amante, com certezaHá que lhe marcar a hora!

São uns descartes antigos,Falar em reuniões,Ter que fazer uns serões,Porque o patrão lhe obriga,Ou, esteve com amigos,Vai tu mesmo observar,Aí vais acreditarQue é tudo uma cantiga!

E há homens,aqui p’ra nósQue têm umalinda voz!

Raptos políticosnos EUA

Na edição 157 de 28 de fevereiro de 1974, Portu-guese Times destacava em primeira página com otítulo: “Raptos políticos nos EUA... Depois de PatriciaHearst, o advogado Reg Murphy, proprietário do jornal“San Francisco Examiner”, era vítima desse actoreivindicado por um grupo denominado AmericanRevolutionary Army.

VINHO português proibido na África do Sulconstituia outro destaque de primeira página do PT.As autoridades sul-africanas alegavam que duasconhecidas marcas de vinho português possuiamquantidades extremamente elevadas de dióxidosulfúrico, tornando-os perigosos para a saúde.

PESCADORES protestam contra o baixo preço dopeixe. Dezenas de pescadores de New York e New Jer-sey entravam em greve de protesto contra os preçosultimamente atribuídos. O New York Times ocupou-se do assunto em reportagem no porto de Belford, NewJersey, que juntamente com os portos de Point Pleas-ant e Freeport, L.I., abastecem as cidades de New Jer-sey e New York em cerca de 75 por cento do peixe queconsomem.

CONGRESSISTA Phillip Crane visita Lisboa. Nassuas declarações na chegada à capital portuguesa,Crane sublinhava a falta de informação sobre asrealidades portuguesas que prevalece nos EUA.

TERMINOU o julgamento do padre Mário. O pa-dre Mário de Oliveira, pároco de Macieira de Lixa,era ilibado das acusações (traição por atividadessubversivas contra a segurança do Estado).

A C.O.P.A. (Cambridge Organization Portuguese-American) mudava de instalações. Os novos escritóriossituavam-se em 1 Hampshire Street.

PHILIP NOEL, governador de Rhode Island, falavaaos portugueses. “Tenho grande orgulho dosportugueses de Rhode Island”, afirmava aquando dareceção a um grupo de portugueses, incorporados nosmembros da Associação dos Trabalhadores de RhodeIsland (R.I.W.A.).

ANTÓNIO Augusto Carvalho Faria assumia asfunções de cônsul geral de Portugal em Boston.

CARAVANA de artistas portugueses, onde sedestacava Tristão da Silva (já falecido) em digressãopelos EUA, com atuações em New Bedford, Fall River,Waterbury, CT e Newark, NJ.

NELSON NED, artista brasileiro (já falecido) emdigressão pela Nova Inglaterra, atuava no programade televisão “Passaporte para Portugal”, transmitidopelo Canal 6 de New Bedford.

Pensamentos“A solidão mostra o original, a beleza ousada e

surpreendente. E também mostra o avesso, o despro-porcionado, o absurdo e o ilícito”.

Thomas Mann (1875-1955), escritor alemão

“Olho por olho e o mundo acabará cego”.Mahatma Gandhi (1869-1948), líder indiano.

“O nosso verdadeiro lugar de nascimento é aqueleonde lançamos pela primeira vez um olhar de inteli-gência sobre nós próprios”.

Marguerite Yourcenar (1903-87), escritora belga

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,/muda-se o ser, muda-se a confiança;/ todo o Mundo écomposto de mudança,/ tomando sempre novasqualidades”.

Luís Vaz de Camões (1524-80), poeta português

“Um pintor não tem outros inimigos sérios senãoos seus piores quadros”.

Henri Matisse (1869-1950), pintor francês

22 Gazetilha PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

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SAÚDE

Presidente da Fundação Professor Fernando de Pádua e do InstitutoNacional de Cardiologia Preventiva — R. Dr. Nicolau de Betencourt nº45 - 1050-078 Lisboa - Tel: 21 791 01 66; Fax: 21 791 01 69 • E-mail:[email protected] / Site: www.fundacaofernandopadua.pt • www.incp.pt

Doutor Fernando PáduaCardiologista

CONVERSAS NO MEU CONSULTÓRIO

IX - DoutorVENHO FAZER UM CHECK-UP AO CORAÇÃO

O advogado Gonçalo Rego apresenta esta coluna como um serviçopúblico para responder a perguntas legais e fornecer informações deinteresse geral. A resolução própria de questões depende de muitosfactores, incluindo variantes factuais e estaduais. Por esta razão, aintenção desta coluna não é prestar aconselhamento legal sobreassuntos específicos, mas sim proporcionar uma visão geral sobrequestões legais e jurídicas de interesse público. Se tiver algumapergunta sobre questões legais e jurídicas que gostaria de veresclarecida nesta coluna, escreva para Portuguese Times — O Leitore Lei — P.O. Box 61288, New Bedford, MA 02740-0288, ou telefone para(508) 678-3400 e fale, em português, com o advogado Gonçalo Rego.

OLEITOR

E ALEI

ADVOGADO GONÇALO REGO

Paciente: Senhor Doutor, desculpe-me por lhe virroubar o seu precioso tempo, uma vez que julgo “estarem forma”. Mas sabe, nasceu-nos o primeiro filho e,agora, queria ter a certeza de que viverei para ver osmeus netos. Por isso, vim fazer um check-up ao coração!

Eu não fumo, nem bebo, faço ténis aos fins de semanae só me queixo desta barriguinha. Ouço sempre os seusconselhos e procuro segui-los o melhor que posso!

Médico: Então, se bem percebo, é um discípuloconvicto e quer merecer uma medalha de “bom coração”,para poder viver até ao casamento do seu bebé, e vernascer os filhos dele. É isto??

Paciente: Exatamente, senhor Doutor.

Médico: Para além de agradecer as suas palavras deapresentação, deixe-me dizer-lhe que, às vezes, até mesinto vaidoso ao ver como a comunicação direta com aspessoas, olhos nos olhos, graças à televisão - o que eufaço há quase 40 anos - deu tantos resultados positivos!Cada qual (como me tinham recomendado na Universi-dade de Harvard) aprendeu assim a tomar conta da suasaúde! Só tenho pena de não ter começado mais cedo, ede começar tarde na vida das pessoas: agora não possovoltar atrás, mas é cada vez mais imperioso que toda ainformação seja dada a conhecer a todas as crianças(os sub-20) para que elas possam desejar evitar tantos etantos problemas dos adultos. Demos-lhes o conhecimen-to e o poder de decidirem, atempadamente, o que queremfazer da sua saúde (e da sua própria vida, afinal).

Fossem eles intelectuais ou pessoas do povo,doutorados ou iletrados1, nos anos 70, toda a populaçãorecebeu verdadeiras lições sobre “o seu motor”, atravésda RTP, canal único de TV nesse tempo! E aprenderamque, com alguns cuidados, poucos mas fundamentais,poderiam infletir a trajetória da sua vida, melhorandosozinhos, sem grande esforço, a sua própria saúde.

Em dez anos de uma “década gloriosa”, dezenas senãocentenas de milhar de pessoas que nunca tinham pensadona sua saúde, em termos de poderem cuidar dela, foramcorrigindo algumas atitudes e comportamentos emodificando aos poucos o seu estilo de vida e, com isso,no nosso País, conseguiram reduzir espetacularmenteo número de mortes por ano por acidente vascular cere-bral e por enfarte do miocárdio2!

O meu amigo (e meu admirador, já me disse), com osseus 27 anos, não viveu nesses tempos, mas já refleteesta nova cultura de saúde que, no século XXI e novomilénio, já está felizmente generalizada. E, por isso, seme apresentou logo de entrada como não fumador (e nãobebedor), adepto do exercício físico e do desporto, e, senão citou o peso, pelos menos olhou para a saliência doabdómen, o que quer dizer que já sabe que ela é mais umfator de risco para as doenças do coração, a acrescentarao peso ou ao índice de massa corporal: o perímetro doabdómen ao nível da cintura3.

Paciente: Não é para me gabar, mas a verdade é quetenho 1,77 e peso 77 quilos - e, pegando na tabela doíndice de massa corporal, vi que ainda estou dentro doslimites do normal!

Médico: Então, pronto, vamos lá tratar do seu check-up. Começo pela história familiar - é importante saberse houve doenças ou mortes prematuras na sua família,notadamente por doenças cardiocerebrovasculares, asmais prevalentes nos países desenvolvidos4: pessoas defamília próxima (pais, irmãos, tios ou avós) que sãodoentes ou faleceram, precocemente, por hipertensão,AVC, enfarte ou diabetes.

Paciente: Aí estou “vacinado”, senhor Doutor, porqueos meus pais estão vivos e saudáveis, bem como as mi-nhas avós; e um avô morreu com AVC, mas foi aos 80.

Médico: Parabéns, isso são garantias muito boas deque não será de esperar que apareçam prematuramentena sua pessoa, mas aproveito para lhe dizer que se é mauter um familiar próximo que faleceu ou está doente comuma das doenças citadas, a verdade é que elas não deixamde lhe poder aparecer também, pois cada um de nós pode“fabricar” essas doenças em si próprio (são doenças madeby man - feitas pelo homem), simplesmente porqueadotou um estilo de vida notoriamente errado (sem preci-sar de atribuir culpas aos genes dos seus antepassados!).

Mas também quero insistir na ideia inversa: quem tiveresses antecedentes familiares tem maior risco de doença,mas o conhecimento desse risco pode servir para ter maisconsciência do perigo; e fica de facto nas mãos dessapessoa o ser mais cuidadosa, pois sabe onde está o inimi-go e pode lutar contra ele! Se numa estrada difícil estiverassinalada “curva perigosa” (ou, por exemplo, “passagemde nível sem guarda”), o facto de se ser avisado daexistência do perigo é só por si uma esplêndida ajudapara evitar essas ameaças e sobreviver com boa saúde.

P. — Irei submeter um pedido ao meu empregador nopróximo mês, quando viajar para o exterior, para proce-der a uma adoção. O que permite a lei atual relativamenteà ausência do trabalho por causa de uma adoção?

R. — A Massachusetts Maternity Leave Act facltaoito semanas de licença do trabalho não remuneradaspara empregados femininos para nascimento ou adoçãode uma criança; a licença só é aplicável a empregadosfemininos. A lei também só se aplica a empregadorescom 6 ou mais empregados. No entanto, relembro queo governador de Massachusetts assinou recentementeuma nova lei, que vai substituir a acima referenciada. Anova lei entra em vigor a partir do mês de abril.

1Analfabetos.2De 277 mortes por ano por AVC, em cada 100 000 pessoas, e

94 por enfarte do miocárdio, em dez anos baixaram, respetiva-mente, para 184 e para 74 (dados de mortalidade padronizada,publicados pela Direção Geral da Saúde).

3IMC - índice de massa corporal - o melhor meio de avaliar asua estatura: manter IMC entre 18 e 25 - menos de 18 é magreza,mais de 25 é excesso de peso, e obesidade acima dos 39!! A cinturanão deverá ser maior que 82, nas mulheres, e 94, nos homens. Oaumento da gordura abdominal parece um risco major.

4De notar que irão aumentar nos países em desenvolvimento:a melhoria das condições económicas acaba por se traduzir, paracada pessoa, em mais tabaco, mais álcool, mais alimentação e...menos atividade física (por recurso a transportes e redução dosesforços no dia a dia: ascensores, TV, computadores, comandosà distância, etc., etc. e com isso...muito mais hipertensão, AVC,enfartes do miocárdio, diabetes, obesidade, etc., etc., etc.

5Ainda estudante já o Professor Arsénio Cordeiro ensinava quequem quiser ter boa saúde e vida longa, deve escolher os pais.

6A Organização Mundial da Saúde aconselha que quem fumadeve parar de fumar (mas o melhor é não começar); contudo, aquem bebe, não precisamos de pedir tolerância zero, se quermanter esses hábito, não exeda 3 dl de vinho (de preferênciatinto) ou 1 cerveja.

Reobservei há dias um doente (ADDS 88 anos), aquem, há uns 50 anos, fiz o diagnóstico de doençaisquémica do coração (doença coronária). Há poucosanos, num programa de TV, ele recordou que a irmãmorrera de enfarte e, três anos depois, outro irmão,e explicou aos telespetadores que, depois da conversacomigo, e de uma nova crise, decidira assumir mesmoo controlo da sua vida: reduziu o peso, baixou o coles-terol, parou o tabaco, aumentou a atividade física comum passeio diário (que ainda hoje nunca falha) e faza medicação recomendada, passando a procurar-me2 ou 3 vezes/ano para vigilância médica. Ao dizerque mudara a vida e que levava tudo à risca, há maisde 4 décadas, apresentou-se à audiência dizendo: “eestou como veem, magro, saudável, ativo e com boacabeça!!!”

Paciente: Ó senhor Doutor, estou certo de que aindahá de contar a minha história na televisão. Vou fazertudo o que me disser!

Médico: Sim senhor, admito que sim, mas o meuamigo está em melhores condições do que aquele meudoente estava: não tem doença de coração, nem as temna família5. Mas não deixo por isso de o cumprimentarpois, como já disse, não fuma, nem bebe6, controla opeso e faz exercício. Tudo bem! Mas esqueceu-se dedizer se controla também as “doenças silenciosas”, quevão minando (ou enferrujando) as nossas artérias desdeos primeiros anos de vida (tal como a água nos canosda nossa casa) até que um dia algo se estraga brusca-mente (ou entope ou rompe), lá pelos 80 ou 90 anos,com morte digamos “natural”! Ou, então, tudo acontecemuito mais cedo (a partir dos 20!!!), se essa doençavascular tiver acelerado o seu processo de aterosclerose!E isso acontece com essas coisas tão simples - mas tãoperigosas a longo prazo - que se chamam tabaco,hipertensão, diabetes, obesidade, hipercoleste-rolémia ou, então, síndrome metabólica (nome dadoao conjunto das alterações silenciosas, somadas aindaà intolerância à glicose e à obesidade abdominal, istoé, cintura maior do que 94 cm nos homens e 82 nasmulheres).

(Continua)

✞NECROLOGIAFevereiro 2015✞

Carlos C. Sardinha, 83, Fall River; dia 10. Naturalde Água Retorta, era casada com Margarida (Soares)Sardinha. Deixa, ainda, os filhos gémeos Daniel S.e David S. Sardinha; irmãos e sobrinhos.

José A. Palrão, 77, Providence; dia 12. Natural deRabo de Peixe, S. Miguel, era viúvo de MariaEtelvina (Sebastiao) Palrão. Deixa os filhos Ana P.Cidalia M. Sebastião, Etelvina Andrade, Lucy F.DaRosa, Rosária P. Tavares, M. Goretti Dias,JessicaL. Alves, José A., Paul A. e Steven J. Palrão; netos;bisnetos e irmãos.

Jerome Almeida, 102, Bristol; dia 12. Natural deLisboa, era casado com Elizabeth (Cardoza)Almeida. Deixa, ainda, sobrinhos.

Maria Fátima (Pimentel) Bento, 61, Stoughton;dia 13. Natural de São Miguel, era viúva de DavidP. Bento. Deixa as filhas Michelle B. Gomes eDorothy T. Direnzo; netos; irmãos e sobrinhos.

José Correia DaPonte, 89, Bristol; dia 13. Naturaldo Pico da Pedra, S. Miguel, era viúvo de MariadaConceição (Cabral) DaPonte. Deixa os filhos JoséC. DaPonte Jr. e Frank DaPonte; netos e bisnetos.

Mário Adelino Ferreira, 54, Fall River; dia 14.Natural de Ponta Delgada, era casado com Ana(Medeiros) Ferreira. Deixa, ainda, os filhos Michael,Mario, Nicholas e Kelly Ferreira e SamanthaPedro; netos; bisneta; irmão e sobrinhos.

António S. Melo, 72, East Providence; dia 14.Natural do Pico, era casado com Iva Damião. Deixa,ainda, os filhos Délio Melo, Fábio e Márcio Damião;netos e irmão.

Júlia A. Silveira, 101, East Providence; dia 15.Natural da Praia do Norte, Faial, era viúva de JoséD. daSilveira. Deixa os filhos Mary Peixoto, ConnieSilveira, Angelina Simões, Emily Marie Silveira,Lucy Forloney, João, Manuel e Sérgio Silveira;netos e bisnetos.

Lidwina Sousa, 85, New Bedford; dia 15. Naturalde São Miguel, era viúva de Arthur N. Sousa. Deixaos filhos Lidwina M. Paiva, Linda M. Ashley eArthur N. Sousa, Jr.; entos; bisnetos; irmão esobrinhos.

Gilberto S. Martins, 70, Fall River; dia 15. Naturaldas Capelas, S. Miguel, era casado com Ana Maria(Medeiros) Matins. Deixa, ainda, os filhos AnaCantelmo, Carlos M. e Robert Martins; neta; irmã esobrinhos.

(Continua na página 24)

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Informação Útil 23

Page 24: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

24 Telenovela/Horóscopos PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR

LEÃO - 23 JUL - 22 AGO

CAPRICÓRNIO - 22 DEZ-19 JAN

TOURO - 21 ABR - 20 MAI

PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET

BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL

HORÓSCOPO SEMANAL POR MARIA HELENALIGUE JÁ (EUA): 1-514-461-7285 / 11-351-213182599

CAPÍTULO Nº. 066 – 02 de março

Saulo confirma para Pedro que ele conseguiu oemprego com facilidade devido a intervenção deVitória. Leila mostra a foto de André para Douglas edescobre o sobrenome dele. Roni conta para Natalieque Clarice pediu o divórcio por causa do DVD.Pedro procura Marina para esclarecer a contrataçãona CTA. Os dois se entendem e ele reconhece queprecisava de ajuda. Henrique avisa Cortez que ossaques aumentaram. Cortez liga para Rubens epede um serviço. Rafael e Cecília visitam Claricena casa de Vitória. Natalie vai ao Banco e fala paraCortez que irá espera-lo para sempre. Clarice seencontra com Nelson e os dois vão ate o escritóriode um advogado. Rubens sabota o freio do carrode Clarice. Clarice sofre um acidente de carro emorre. Cortez é avisado por Oscar sobre o acidentee pede dispensa do interrogatório com Rossi. Vitóriadá a notícia da morte de Clarice para Rafa. Daysesai para uma entrevista e Kléber a segue. Sueli eEduardo visitam um apartamento novo. Dayse éaprovada na entrevista e sai conversando com oentrevistador. Kléber vê Dayse limpando o rosto dorapaz e arma um escândalo, fazendo Dayse perdero emprego. Cortez avisa Rubens que o carro deClarice foi levado para o pátio do Detran e pedeque ele vá até lá tirar as marcas do serviço que fez,para que não existem provas contra ele.

CAPÍTULO Nº. 067 – 03 de março

Vitória consola Rafael no velório de Clarice. Haidêproíbe Natalie de ir ao enterro. Rossi prometedescobrir se Cortez tem alguma ligação com a mortede Clarice. Pedro pergunta se Léo se incomoda dehospedar Raul em seu apartamento e ele aceita.Kléber pede desculpar a Dayse pelo emprego queela perdeu por causa do ciúmes dele. Olívia escutaa discussão dos dois e fala para Dayse que já sabiaque ela estava namorando escondido com seu pai.Léo pede ajuda para Marina para encontrar um outroemprego. Wanda vende os objetos de sua casa coma ajuda de Tia Neném. Douglas vai até oapartamento de Bibi e fala que a perdoa e que querser amigo dela. Bibi coloca Douglas para fora. Roniconsegue um emprego para Dayse na Barão daGamboa como recepcionista. Wagner pergunta seum dia terá uma chance com Natalie e ela afirmaque sim. Cortez dá alguns telefonemas e arma umencontro com um político de Brasília. Carol volta aotrabalho e deixa seu filho com a babá. Raul vai atéa casa de Wanda se despedir. Wanda conta paraRaul que teve um caso com Umberto quando osfilhos eram pequenos. Raul desconfia que não é paide Léo, mas Wanda afirma que é. Carol fica sabendoque Claudia não correspondeu as expectativas docargo durante o tempo que a substituiu. Marinaconsegue um emprego de gerente de hotelaria paraLéo no Cruzeiro Delamare. Léo odeia a ideia, masdisfarça. Cortez se encontram com João no clubede golfe e fazem um acordo. Raul chega noapartamento de Léo.

CAPÍTULO Nº. 068 – 04 de março

Raul chega ao apartamento de Léo e os doisconversam. Léo pede desculpas por tudo que fezno passado e Raul aceita. Vitória consola Rafaelpela morte de Clarice. Rafael pergunta para Isidorocomo foram os últimos dias de vida de Clarice.Isidoro conta sobre a conversa entre Wagner eClarice. Cortez acerta o pagamento de propina parase livrar da prisão com Wagner e Henrique. Rafapergunta para Wagner sobre a conversa comClarice. Wagner mente. Cortez mente que Clariceestava tomando calmantes com anti depressivos.Lídia fala que Clarice não queria morrer. Haidê levaum bolo pra Sueli e dá as boas vindas ao novoprédio. Claudia se desculpa com Carol por um erroque cometeu no trabalho. Henrique prepara escutase câmera para gravar Cortez entregando dinheiroao político. Kléber escuta Olívia falando para Haidêque Dayse trabalha na boate. Henrique instala a

câmera no carro de Cortez. Raul faz uma entrevistade emprego, mas não é aceito por causa da idade.Cortez entrega o dinheiro ao político, sem perceberque está sendo filmado. Raul procura Vitória e pedeuma ajuda para conseguir emprego. Vitória mandaCarol demitir Claudia e colocar Raul no lugar damoça. Carol fica indignada com a atitude de Vitória,mas é obrigada obedecer. Kléber vai até a boateonde Dayse está trabalhando e faz um escândalo.Henrique faz cópias da gravação de Cortezentregando a propina. Carol demite Claudia epromete ajuda-la a encontrar outro emprego. Raulentra na sala de Carol para conversar sobre oemprego e é recebido com hostilidade pela moça.

CAPÍTULO Nº. 069 – 05 de março

Carol recebe Raul com hostilidade e o manda lerum dossiê antes de conversarem. Carol e Eduardose despedem de Claudia. Eunice aceita contratarHaidê como diarista com medo de Paula descobrirque ela está fazendo faxina na casa. Dayse discutecom Kléber e pede que ele se afaste dela. Marinafica feliz por Vitória ter conseguido um emprego paraRaul. Cortez dá uma cortesia do Cruzeiro Delamarepara Wagner. Wagner planeja ir com Natalie aoCruzeiro. Raul termina de ler o dossiê e vai falarcom Carol, que continua fria. Serginho atende aligação de uma mulher que não se identifica, e queestá a procura de Oscar. Gilda não gosta. Daysefala para Gabino que sairá de casa por causa deKléber, mas Gabino não aceita e manda Kléber irembora. Paula leva Cortez para a Barão da Gamboa.Léo reclama com Manolo do trabalho no navio.Marina e Pedro encontram Carol na Barão daGamboa. Carol começa a falar mal de Raul semsaber que é pai de Pedro. Raul chega de surpresana Boate e vê Carol na mesa. Carol vai emborairritada. Leila beija Beto na boate e vai para oapartamento dele. Natalie vai falar com Cortez sobrea morte de Clarice. Leila transa com Beto e vaiembora em seguida. Cecília não aprova as atitudesde Leila. Beto vai até o escritório de Marina e falade Leila para André. Júlio escuta a conversa semsaber que falam de sua filha. Raul lê uma notícia noJornal e fica nervoso.

CAPÍTULO Nº. 070 – 06 de março

Raul lê uma notícia sobre Cortez e fica indignadocom a falta de caráter do Banqueiro. Norma mostrao retrato falado de Léo para Cida. Júlio não gostade ouvir os comentários que Willian, Beto e Andréfazem sobre uma moça, sem imaginar que se tratade sua filha. O trabalho de Rafa é elogiado por Hugo,o professor. Bibi fica nervosa com Milton ao saberque ele vendeu o apartamento que ela comprou paraele morar. Milton vai morar com Fabíola. Gabino levaflores para Fabíola, mas fica sem graça ao ver queMilton está morando com ela. Gabino fala que asflores são para enfeitar o bar. Natalie sai com Wagnere ela a convida para ir num cruzeiro. Eunice passeiacom Gilda pelo shopping e encontra Leila trabalhan-do como vendedora em uma loja de sapatos. Júliodefende Leila. Wagner avisa Cortez que o processocontra ele foi arquivado. Cortez comemora com osfilhos. Raul avisa os filhos que alugou um apart hotele que irá se mudar. Léo oferece o apartamento paraPedro ficar com Marina a sós enquanto ele está nonavio fazendo treinamento. Cortez procura Natalie.Haidê pede que Cortez se afaste de sua filha. Cortezentrega uma flor para Douglas e pede que ele dêpara Natalie escondido de Haidê. Douglas entregaa flor para Natalie e ela corre para encontrar Cortezno hotel. Pedro e Marina vivem juntos no aparta-mento de Léo e planejam um lugar para os dois.Oscar atende uma ligação e marca um telefone. Gil-da desconfia do marido. Olivia ensina Kléber a criarum blog. Cortez dá uma entrevista onde apenas falaque tudo está bem eu seu Banco. Kléber fica indigna-do com a mentira do Banqueiro. Raul não consegueentender o motivo de Carol trata-lo tão mal. Carolconta para Marina que tem raiva de Raul porqueteve que demitir Claudia e coloca-lo no lugar. Natalieavisa Cortez que não ficará no hotel, mas que osdois poderão se encontrar lá para namorar. Gildasegue Oscar e o vê entrando em uma casa velhacom uma mulher. Henrique faz uma ligação anônimapara Cortez, disfarçando a voz, e o ameaça.

Amor: Saberá notíciasatravés de um amigo.

Saúde: Atenção com asnoitadas e os excessos

Dinheiro: Um amigo irá pedir-lhe ajuda financeira.

Números da Sorte: 8, 17, 11,4, 2, 3

Amor: Sente-se perdi-do e em busca de si.

Saúde: Faça yoga emeditação.

Dinheiro: Prepare trabalhodesenvolvendo novas ideias.

Números da Sorte: 8, 1, 14, 11,31, 22

Amor: Confiante.Saúde: Problemas no

sistema nervoso.Dinheiro: Aposte na projeção

profissional.Números da Sorte: 8, 11, 6, 36,

22, 4

Amor: O amor acontecequando menos se espera.

Saúde: Durma mais.Dinheiro: Bom desempenho:

ajuda para cargo de chefia.Números da Sorte: 8, 17, 14,

10, 2, 3

Amor: Deixe de exigirtanto do seu par.

Saúde: Não coma gor-duras. Consulte cardiologista.

Dinheiro: Organize-se paraevoluir na carreira.

Números da Sorte: 9, 6, 5, 4,7, 1

Amor: Resolva desen-tendimentos dialogando.

Saúde: Dor de garganta.Dinheiro: Tenha atitude mais

confiante no seu desempenho.Números da Sorte: 1, 8, 14, 10,

11, 6

Amor: Discussão compessoa amada.

Saúde : Dedique-se aatividades que lhe dêem prazer.

Dinheiro: Desempenhe assuas tarefas o melhor possível.

Números da Sorte: 18, 11, 14,27, 47, 49

Amor: Ansiedade ori-ginará discussões.

Saúde: Descontrolo.Dinheiro: Seja fiel a si mesmo

e siga à risca os seus planos.Números da Sorte: 3, 36, 25,

14, 7, 8

Amor: Resolva di-vergências conjugais.

Saúde: Descanse.Dinheiro: Acredite na com-

petência dos colaboradores.Números da Sorte: 9, 10, 20,

30, 4, 7

Amor: Passe maistempo com amigos.

Saúde: Faça tratamento.Dinheiro: Empenho e dedi-

cação, alcançará os seus desejos.Números da Sorte: 6, 15, 23,

32, 40, 51

Amor: Par demasiadoexigente consigo.

Saúde: Selecione ali-mentos saudáveis.

Dinheiro: Aproveite a ajudade um colega.

Números da Sorte: 2, 6, 19, 20,27, 42

Amor: Mudança deplanos afetará a relação.

Saúde: Procure paz.Dinheiro: Não gaste mais do

que o necessário.Números da Sorte: 9, 7, 1, 10,

20, 33

150 capítulosCarlos M. Saraiva, 63, Ludlow; dia 16. Natural das

Caldas da Pena, Portugal, era pai de David e JoannaSaraiva. Deixa, ainda, irmãos e sobrinhos.

Victorino deSousa, 90, New Bedford; dia 17. Naturalda Ribeira Funda, S. Miguel, era viúvo de Maria doEspírito Santo (Mota) deSousa. Deixa os filhos António,José, Carlos deSousa, Maria J. e Eduarda deSousa, MariadeMelo, Fernanda Couto, Ceceila Leite, Helena Farpeae Natália Ciricello; netos; bisnetos; irmãos e sobrinhos.

Eduardo Isidório, 81, New Bedford; dia 17. Naturalde São Miguel, era casado com Maria F. (Paiva) Isidorio.Deixa os filhos Fernando J. , Eduardo M., John e PeterIsidório e Luisa Lavra; netos; bisnetos; irmã e sobrinhos.

José Alberto, 87, Tiverton; dia 17. Natural das Furnas,S. Miguel, era casado com Maria de Lourdes (Chaves)Alberto. Deixa, ainda, os filhos Peggy Gaughan, Josephe Edward Alberto; netos; irmãos e sobrinhos.

Mariana Raposo, 77, Fall River; dia 17. Natural daAjuda Bretanha, S. Miguel, era viúva de ManuelRaposo. Deixa os filhos Fátima Medeiros, MarianaSousa, Joe e Ramiro Raposo; netos; bisnetos; irmãos esobrinhos.

Maria “Sofia” (Rodrigues) Faustino, 93, Ludlow; dia17. Natural da Lourinhã, era viúva de JoaquimFaustino. Deixa os filhos Orlando Faustino, LourdesCarvalho, Maria “São” Malone-Busquets; netos ebisnetos.

Manuel D. Cordeiro, 69, Fall River; dia 18. Naturaldos Arrifes, S. Miguel, era casado com Jorgina (Frizado)Cordeiro. Deixa, ainda, a mãe Maria (Silva) Cordeiro;filhos Ricardo J., Sergio, Edward M. e Jessie Cordeiro;netos; irmãos e sobrinhos.

Maria dos Santos, 90, Dartmouth; dia 18. Natural deLisboa, era viúva de José dos Santos. Deixa o filhoManuel Belchior; neta; bisnetos; irmã e sobrinhos.

Glória Gonçalves Costa, 74, Ludlow; dia 18. Naturalde Soutelo de Aguiar, Vila Pouca, era casada comGonçalo Costa. Deixa, ainda, os filhos ElizabethSulewski e Tony Costa; netos; irmãos e sobrinhos.

✞NECROLOGIAFevereiro 2015

(continuação página 23)

Page 25: The Castelo Group Embaixador Nuno Brito estará nas celebrações

Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Artes/Espetáculos 25

Fado no Zeiterion Theatre em New BedfordFadistas Camané e Carminho atuam dia 7 de marçoAna Vinagre sobe ao palco dia 5

Ana Vinagre

Carminho

Camané

A casa de espetáculosde New Bedford, ZeiterionTheatre, promove umasemana de fado, com doisespetáculos, a cargo deCamané e Carminho e dafadista local Ana Vinagre.

Fado”, regressa a NewBedford para mais umainterpretação mágica, divi-dindo a atuação com afadista Carminho, uma dasnovas estrelas do fado em

baleeira. O concerto estámarcado para sábado,dia 7 de março, pelas 8horas da noite.

Dando também voz atalentos locais, o Zei-terion Theatre apresentaquinta-feira, dia 5 demarço, pelas 7:30 danoite, no Stage Door, afadista Ana Vinagre,imigrante portuguesa, aresidir em New Bedforde que interpretará o seuhabitual fado tradicional,acompanhada por JoséSilva, na guitarra portu-guesa, Viriato Ferreira naviola de fado e PedroPimentel no contrabaixo.

ascensão e que atua pelaprimeira vez na cidade

Após o sucesso do es-petáculo do ano passado,Camané, o “princípe do

Rodrigo assinala mais de 50 anosde carreira com concerto no CCB

O fadista Rodrigo, aassinalar mais de 50 anosde carreira, atuou sexta-feira no grande auditório doCentro Cultural de Belém(CCB), tendo convidadopara partilhar consigo opalco, os fadistas Carminhoe Ricardo Ribeiro.

Em declarações à Lusa,falando sobre a sua carreirade mais de meio século,Rodrigo afirmou sentir-se“um cantador de fados, mastambém um cantador dehistórias”, e mostrou-sepreocupado com a impor-tância de não se esque-cerem as raízes.

Rodrigo, de 73 anos, ex-plicou que gosta essencial-mente da poesia descritiva.

“O que me interessa écontar bem uma história, eque me permita dar-lheforça para quem meescuta”, explicou.

“Se for uma história bemcontada, bem posta emverso, para que eu poderdar-lhe a força que gosto dedar aos poemas para ospassar a quem os escuta, eugosto. Os fadistas sãoatores, já lá dizia AlfredoMarceneiro”, rematou.

Ao longo da carreira, ocriador de “Coentros erabanetes” editou 40 ál-buns, dos quais destacou “Aúltima tourada real emSalvaterra”, “Só para quemgosta de fado”, “Pérolas,asas e raízes”, “Histórias,baladas e lendas”, “Marésde saudade” e, em 2010,celebrando o cinquente-nário artístico, “Rodrigo –Cantador de Histórias”.

Rodrigo começou acarreira “por mero acaso”,quando entrou certa noitena casa de fados A Cesária,no bairro lisboeta deAlcântara. Hoje, afirmou,

“é o que mais amo”.Anteriormente, ainda

sem ter completado 18anos, Rodrigo integrou oconjunto de música latino-americana Cinco Réis.

“Na véspera de partirpara França, fui comamigos dar uma volta pelascapelinhas, como se diziana época, e fomos parar àCesária. Desafiaram-mepara cantar e cantei umfado que estava muito emvoga na altura, que era doCarlos Ramos, que eumuito apreciava, ‘A biogra-fia do fado’”, disse.

“Depois de cantar, fiqueimuito surpreendido comi-go mesmo e virou paixão,como se tivesse levado umamartelada. Nunca maispensei noutra coisa”,explicou.

Gravou pouco tempodepois o primeiro disco, “Aúltima tourada real”, umtema de Maria Manuel Cid,na música do Fado Freirade Casimiro Ramos.

Desde então Rodrigo temvivido “um amor condi-cional ao fado” que lhe tempermitido coisas que “nemsonhara”. “Por exemplo,fui convidado da rainhaIsabel II para um bebereteno iate Britannia. De queoutra forma, que não pelofado, eu teria esseconvite?”, declarou.

Quanto a poetas, JoãoDias é o seu favorito, autor,entre outros fados, de “Aúltima fragata”, “Cantar doamor negado” ou “Estasolidão de monge”. Cogno-minado “o poeta maldito”,de quem foi amigo,Rodrigo recordou que“Epigrama” foi “a primeiraletra dele” que interpretou.

Segundo Rodrigo, “osegredo do fado é senti-loe respeitar as suas raízes”.“Não há fado novo, o fadoé sempre o mesmo, novossão os que aparecem”,defendeu. “O fado é o mes-mo, eu também já fui ofado novo, não porque fos-se melhor ou pior, eradiferente. Porque o fadocontinua o mesmo”, afir-mou Rodrigo, recordando opapel social do fado como“alerta e crítica social”, quehoje se esquece.

Rui Vieira Nery

Conferência sobre fadona Universidade de Brown

O departamento de Estu-dos Brazileiros e Portugue-ses, da Brown University,em parceria com a JohnCarter Brown Library,promove segunda-feira, dia02, a conferência “Fado: APortuguese Genre from itsAfro-Brazilian Roots toWorld Music”.

A palestra terá comoorador o diretor do pro-grama de Língua e CulturaPortuguesas da FundaçãoCalouste Gulbenkian, RuiVieira Nery, musicólogo ehistoriador cultural, comuma licenciatura sobreFado.

À sessão, marcada para as5:30 da tarde, na Mac-Millan Reading Room, da

John Carter Brown Library(esquina da Brown eGeorge Streets), seguir-se-à uma receção.

O escritor açoriano Vito-rino Nemésio foi homena-geado, sexta-feira, emCoimbra, com umprograma cultural e com odescerramento de umalápide na sua campa nocemitério dos Olivais, nosábado. Vitorino Nemésio,autor de “Mau tempo nocanal”, nasceu na Praia daVitória, ilha Terceira, em19 de dezembro de 1901,e morreu em Lisboa, em20 de fevereiro de 1978.Em 1926, em Coimbra,onde viveu 10 anos,casou-se com GabrielaMonjardino de Azevedo

«Birdman» é o grande vencedorda 87ª edição dos Óscares

«Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)», reali-zado pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, foi o grandetítulo consagrado na 87ª edição dos Óscares: foi distinguidocomo melhor filme, melhor realização (Alejandro GonzálezIñárritu), argumento original (Iñárritu com NicolásGiacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo) e fotografia(Emmanuel Lubezki ).

O «The Grand Budapest Hotel» também comquistou quatroÓscares: direção artística, banda sonora (Alexandre Desplat),caracterização e guarda-roupa (a lendária Milena Canonero,que recebeu o quarto prémio da sua carreira). Os quadrosdeste filme, parte do cenário, foram pintados pelo portuguêsGonçalo Jordão.

O drama musical “Whiplash”, pequeno filme rodado em19 dias, conquistou três estatuetas, incluindo o de MelhorAtor Secundário para J.K. Simmons. Nate Lang (no papel deCarl Tanner), filho do antigo mayor de New Bedford, ScottLang, é um dos atores do filme.

O galardão de Melhor Ator foi para o britânico EddieRedmayne pela sua interpretação do astrofísico StephenHawking em “The Theory of Everything”, enquanto JulianneMoore conquistou a estatueta para Melhor Atriz pelo seupapel em “Still Alice”.

Apesar de favorito, “Boyhood”, um filme realizado aolongo de 11 anos e que acompanha o crescimento da persona-gem principal da infância até à idade adulta, só conquistouum dos seis prémios para que estava nomeado, o de MelhorAtriz Secundária, entregue a Patricia Arquette.

«The Imitation Game» recebeu o prémio pelo MelhorArgumento Adaptado; «Selma» ganhou pela canção «Glory»e «American Sniper» a montagem de efeitos sonoros.

O filme polaco “Ida”, sobre uma jovem freira que descobreum segredo de família que remonta ao tempo da ocupaçãonazi, venceu o prémio de Melhor Filme Estrangeiro.

“Big Hero 6”, de Don Hall e Chris Williams, venceu oÓscar para Melhor Longa-metragem de Animação, com aprimeira adaptação animada da Disney para o grande ecrãsobre as bandas desenhadas da Marvel.

“CitizenFour”, da jornalista Laura Poitras, sobre as denún-cias de Edward Snowden, conquistou o Óscar de MelhorDocumentário de Longa-Metragem.

Os Óscares foram apresentados pelo ator Neil PatrickHarris, numa cerimónia marcada pelos comentários políticos.Patricia Arquette apelou à igualdade salarial para mulheres ehomens nos Estados Unidos e o músico John Legend, querecebeu um prémio pela canção “Glory” do filme “Selma”,criticou a descriminação racial no país.

Alejandro González Iñárritu, o segundo mexicano aconseguir, de seguida, o Óscar para Melhor Realizador depoisde Alfonso Cuaron com “Gravity” no ano passado, dedicouo prémio aos seus compatriotas, desejando que sejam tratadoscom “dignidade e respeito” nos Estados Unidos.

Lusa

O 28.º aniversário damorte de José Afonso foiassinalado em Grândola,distrito de Setúbal, com adeposição, segunda-feira,de cravos nas duas está-tuas do músico, junto aoedifício da Cooperativa eao Pavilhão MunicipalJosé Afonso. Realiza-se,dia 28, um concerto decanção de Coimbra, no dia28, no Cineteatro Grando-lense.

A sua canção “Grân-dola, vila morena” viria aser a segunda senhautilizada na Revoluçãodos Cravos, a 25 de Abrilde 1974.

José Afonso nasceu emAveiro, a 2 de agosto de1929, e faleceu em Setú-bal, a 23 de fevereiro de1987, com 57 anos, vítimade esclerose lateral amio-trófica.

Gomes, de quem tevequatro filhos, um dosquais, Manuel Nemésio,de 84 anos, participou nahomenagem com outrosfamiliares.

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26 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Afonso Costa

OPINIÃO

C L A S S I F I C A Ç Ã O

J V E D Gm-Gs P1 CHAVES 29 14 11 04 40-28 532 FREAMUNDE 29 14 09 06 34-18 513 TONDELA 29 13 12 04 38-26 514 BENFICA B 29 13 08 08 54-40 475 OLIVEIRENSE 29 13 08 08 36-36 476 U. MADEIRA 29 12 09 08 40-25 457 SPORTING B 29 13 06 10 37-36 458 FC PORTO B 29 13 05 11 47-35 449 GUIMARÃES B 29 13 04 12 54-40 4310 SP. COVILHÃ 29 12 07 10 40-29 4311 PORTIMON. 29 11 10 08 37-35 4312 FEIRENSE 29 12 07 10 37-35 4313 AC. VISEU 29 10 09 10 36-34 3914 BEIRA-MAR 29 10 09 10 32-33 3915 ORIENTAL 29 09 09 11 28-33 3616 DESP. AVES 29 08 11 10 34-39 3517 FARENSE 29 08 11 10 27-34 3518 LEIXÕES 29 10 05 14 31-41 3519 ATLÉTICO 29 07 09 13 38-44 3020 OLHANENSE 29 07 09 12 30-41 3021 SANTA CLARA 29 05 13 11 22-31 2822 MARÍTIMO B 29 08 04 17 27-52 2823 SP. BRAGA B 29 06 11 12 33-42 2724 TROFENSE 29 06 06 17 26-51 24

28.ª jornadaAc. Viseu-Tondela .............. 1-0U. Madeira-Desp. Aves ...... 1-1Sp. Covilhã-Benfica B ........ 3-0Sporting B-Beira Mar ......... 3-2Leixões-Chaves ................. 1-2Oliveirense-Freamunde ..... 1-2Oriental-V. Guimarães B .... 1-0Atlético-Trofense ................ 0-3Sp. Braga B-Farense ......... 0-0Feirense-Portimonense ...... 2-1Marítimo B-Olhanense ....... 1-0Santa Clara-FC Porto B ..... 1-0

C L A S S I F I C A Ç Ã O

R E S U L T A D O SI LIGA - 22ª JORNADA

J V E D Gm-Gs P

01 BENFICA 22 18 02 02 51-10 56

02 FC PORTO 22 16 04 02 53-10 52

03 SPORTING 22 13 08 01 42-17 47

04 SP. BRAGA 22 13 04 05 37-14 43

05 V. GUIMARÃES 22 10 07 05 35-20 37

06 BELENENSES 22 09 07 06 22-22 34

07 P. FERREIRA 22 08 06 08 28-33 30

08 RIO AVE 22 07 08 07 28-28 29

09 NACIONAL 22 08 04 10 26-32 28

10 MARÍTIMO 22 08 03 11 29-32 27

11 MOREIRENSE 22 06 07 09 19-25 25

12 ESTORIL 22 06 07 09 24-33 25

13 BOAVISTA 22 06 03 13 16-37 21

14 AROUCA 22 05 04 13 15-34 19

15 V. SETÚBAL 22 05 04 13 16-36 19

16 ACADÉMICA 22 02 12 08 14-28 18

17 GIL VICENTE 22 03 08 11 17-37 17

18 PENAFIEL 22 04 04 14 19-42 16

P. Ferreira-V. Guimarães ......... 2-2 (1-1 ao intervalo)Sp. Braga-Nacional ........................................ 3-1 (0-1)V. Setúbal-Penafiel ......................................... 0-1 (0-0)Moreirense-Benfica ........................................ 1-3 (1-0)Arouca-Rio Ave .............................................. 1-0 (1-0)Marítimo-Belenenses ..................................... 1-2 (1-1)Estoril-Académica .......................................... 1-2 (0-1)Sporting-Gil Vicente....................................... 2-0 (0-0)Boavista-FC Porto .......................................... 0-2 (0-0)

PRÓXIMA JORNADA (23.ª)Sexta-feira, 27 de fevereiro

V. Guimarães-Marítimo (3:30 PM, SporTV)Sábado, 28 de fevereiro

Gil Vicente-Boavista (11:00 AM)Nacional-V. Setúbal (11:00 AM)Benfica-Estoril (Meio-dia, BTV)

Rio Ave-Sp. Braga (3:15 PM, SporTV)Domingo, 01 de março

Académica-Arouca (11:00 AM)Penafiel-Moreirense (11:00 AM)

FC Porto-Sporting (2:15 PM, SporTV)Segunda-feira, 02 de março

Belenenses-Paços Ferreira (3:00 PM, SporTV)

29.ª jornadaPortimonense-Sporting B . 0-1Olhanense-Santa Clara ... 0-0Trofense-Braga B ............. 1-1Tondela-Oliveirense ......... 0-0Beira Mar-Marítimo B ....... 2-1Ac. Viseu-Atlético ............. 0-1Freamunde-Feirense ....... 2-0Guimarães B-U. Madeira . 0-1Aves-Leixões ................... 3-2Chaves-Sp. Covilhã ......... 1-0FC Porto B-Farense ......... 2-1Benfica B-Oriental ............ 3-0

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II LIGA

30.ª JORNADA(Quarta-feira, 25 fev.)

Oliveirense – AvesFarense – Beira-MarSporting B – ChavesLeixões – Freamunde

U. Madeira – OlhanenseSanta Clara – Portimonense

Atlético – Benfica BBraga B – Ac. Viseu

Sp. Covilhã – Guimarães BMarítimo B – TrofenseOriental – FC Porto BFeirense – Tondela

31.ª JORNADA(Domingo, 01 mar.)

Aves-Sp. CovilhãFC Porto B-Beira MarTondela-Marítimo BOlhanense-OrientalTrofense-LeixõesAtlético-Braga BChaves-Feirense

Portimonense-FarenseAc. Viseu-OliveirenseBenfica B-U. Madeira

Guimarães B-Santa ClaraFreamunde-Sporting B

Parlamentodá honrasde PanteãoNacionala Eusébio

Os grupos parlamentaresda maioria PSD/CDS-PP,PS, PCP, BE e “Os Verdes”foram unânimes em con-ceder honras de PanteãoNacional ao futebolistaEusébio, aprovando a re-solução conjunta naAssembleia da República.

“Conceder honras dePanteão Nacional aos restosmortais de Eusébio da SilvaFerreira, homenageando osímbolo nacional, o homemsolidário o futebolista e odesportista excecional,evocando o seu estatuto deverdadeiro marco na di-vulgação e na globalizaçãoda imagem e da importân-cia de Portugal no Mundo”,lê-se no documento.

O texto prevê a constitui-ção de “um grupo de tra-balho, composto por repre-sentantes de cada grupoparlamentar com a incum-bência de determinar a data,definir e orientar o progra-ma da trasladação, em arti-culação com as entidadespúblicas”.

Qatar em vésperas de NatalUma Comissão Especial da FIFA saiu a semana

passada com uma proposta que visa a alteração dasdatas do Mundial de futebol 2022, como se sabeagendado para o apetrolado e mui-caliente solo doQatar.

Segundo a proposta, o mês dedicado à com-petição, princípios de Junho a princípios de Julho,passava para o final de Novembro, com a final a

calhar muito próximo do Natal,ou seja a 22 ou 23 de Dezembro.

A ideia é fugir ao infernal calor,descoberta feita agora pelosambiciosos e corruptos diri-gentes do futebol mundial, atéagora de costas viradas para osmilhões de vozes contrárias àescolha do lugar para tão me-diático e importante evento.

A alteração, a votar em Marçopróximo, vai encontrar na Federação inglesa umaforte oposição, a ver pela voz do seu vice-presidenteexecutivo Richard Scudamore, alertando para osprejuízos financeiros advindos de tal decisão. “Nãoestou a ver um país como Inglaterra semcampeonato nacional no mês de Novembro” – dissea determinada altura o dirigente inglês.

Para mim, pobre e insignificante adepto damodalidade, aqui e ali desgostoso por ver umcampeonato nacional tão desnivelado e tãoescandalosamente trabalhado nos bastidores, digoque o Mundial do Qatar é uma fantochada e a únicaesperança que me resta, a mim e a outros como eu,é que daqui até 2022 muita coisa pode acontecer,entre elas o desaparecimento do presidente da FIFA(também para lá vou mas recuso-me a ser parceirode quarto dele) estou plenamente consciente de quemais tarde ou mais cedo as federações nacionais eos próprios jogadores vão ter de se juntar e emconjunto voltar as costas ao petróleo.

Primeiro, justifica-se uma forte intervenção dosdirigentes dos principais clubes europeus que sãoos mais prejudicados com os jogos internacionaisa nível de seleção. São eles que pagam os jogadores,os mesmos que passam demasiado tempo por conta

de federações endinheiradas à custa do esforçodesses mesmos clubes. Depois, os própriosjogadores têm urgente necessidade de formar umgénero de sindicato continental, para em conjuntodefenderem a presença, ou não, de jogadores emtermos de calendários e do próprio excesso detempo que passam por conta de um patrão que nãoé deles.

Imaginem, por exemplo, que o mesmo se passavacom a NFL, cujos donos das equipas são os únicosresponsáveis por todas as decisões a assumir emtermos de calendarização, lugar e espaço para afinal. Juntos, numa só voz, traçam o seu própriodestino ao contrário do futebol que é dirigido porgente que pouco tem a ver com o idealismodesportivo e tudo a ver com o mercado monetárioe subjectiva ganância.

E porque estou com a mão na massa, fiquei muitodesiludido com a apresentação oficial de Luís Figocomo candidato a presidente da FIFA.

Primeiro porque não foi suf icientementeagressivo na defesa dos valotes do futebol, segundoporque se mostrou favorável a um aumento deequipas presentes na fase final dos mundiais.Quarenta ou mais – defendeu.

E eu a pensar que o mais sensato seria a redução...

SupersticiosoMas do que mais gostei deste fim-de-semana

futebolístico foi ver o Vítor Pereira, agora treinadordo Olympiakos, a correr campo fóra na frente dosadeptos do Panathinaikos. Primeiro esteve em viasde apanhar com uma cadeirada, depois foi um verse te avias na frente de um pelotão de adeptos quequeriam chegar-lhe a roupa ao pêlo.

Então não é que o arrogante treinador português,que ia atirando com o meu querido Santa Clara dePonta Delgada para a II Divisão B, é incrivelmentesupersticioso ao ponto de entender que tem de irtocar as redes das duas balizas antes do jogocomeçar?

Não creio que seja das coisas piores, verdade sejadita, mas que o gajo é tolo, lá isso é!

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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 PORTUGUESE TIMES Desporto 27

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PALPITES - 12ª EdiçãoI LIGA

FC Portox

Sporting

Penafielx

Moreirense

1-2 1-0

1-1 0-0

2-1 1-0

2-1 1-2

1-1 1-0

1-1 1-2

1-2 1-0

90

84

83

79

82

79

76

77

73

71

Classi-fica-ção

JoãoSoares

Emp. fabril

RuiHenriques

Mecânico

DinaPires

Ag, Seguros

0-0 0-1

70 3-1

2-1

0-1

1-2

1-2

0-2

1-1

Rio AveX

Sp. Braga

Benficax

Estoril

3-0

2-0

2-0

2-0

3-1

2-01-1

1-2 3-0

FernandoBenevides

Industrial

2-1 1-1 1-2 2-1

2-1 1-2 1-2 2-0

2-1 0-1 1-1 3-0

1-1 1-0 2-1 3-1

0-22-071 3-01-2

62

VictorMendesDetective

CarlosMoraisEmp. bar

HermanMelo

Comerciante

Terryda PonteEmpregadacomercial

JoãoBarbosaEmpregadoComercial

ElísioCastro

Moses Brown

José MariaRego

Empresário

ErmelindaZito

Professora

RicardoFariasLocutor

SÉRIE AP. Salgadas-Limianos ..... 2-3Santa Maria-Bragança .... 3-3Cerveira-Vieira ................ 2-2Vilaverdense-Vianense ... 3-3

CLASSIFICAÇÃO1 PEDRAS SALGADAS ... 162 VILAVERDENSE ........... 163 VIANENSE .................... 154 BRAGANÇA .................. 145 LIMIANOS ..................... 136 CERVEIRA .................... 137 SANTA MARIA .............. 118 VIEIRA .......................... 09

3ª JORNADA (01 março)P. Salgadas-Santa Maria

Bragança-CerveiraVieira-VilaverdenseLimianos-Vianense

SÉRIE BTirsense-Amarante .......... 2-1Santa Eulália-Felgueiras . 1-1Vila Real-Vizela ............... 1-2Oliveirense-Ribeirão ....... 2-1

CLASSIFICAÇÃO1 VIZELA .......................... 262 FELGUEIRAS ............... 193 OLIVEIRENSE .............. 154 TIRSENSE .................... 135 AMARANTE .................. 136 RIBEIRÃO ..................... 087 SANTA EULÁLIA ........... 088 VILA REAL .................... 05

3ª JORNADA (01 março)Tirsense-Santa EuláliaFelgueiras-Vila RealVizela-OliveirenseAmarante-Ribeirão

SÉRIE CGondomar-P. Rubras ...... 2-1Espinho-Moimenta .......... 1-0Cinfães-Lourosa .............. 2-2Coimbrões-Sobrado ........ 6-0

CLASSIFICAÇÃO1 CINFÃES ...................... 202 COIMBRÕES ................ 183 GONDOMAR ................ 184 L. LOUROSA ................ 125 SOBRADO .................... 126 ESPINHO ...................... 117 PEDRAS RUBRAS ....... 118 MOIMENTA DA BEIRA.. 09

3ª JORNADA (01 março)Gondomar-Espinho

Moimenta da Beira-CinfãesL. Lourosa-Coimbrões

P. Rubras-Sobrado

SÉRIE DSanjoanense-S. João Ver 1-1Camacha-Marítimo C ...... 2-0Gouveia-Gafanha ............ 0-3Estarreja-Anadia ............. 0-0

CLASSIFICAÇÃO1 ESTARREJA ................. 192 SANJOANENSE ........... 163 ANADIA ......................... 154 CAMACHA .................... 145 GAFANHA ..................... 136 MARÍTIMO C ................ 127 GOUVEIA ...................... 108 S. JOÃO VER ............... 09

3ª JORNADA (01 março)Sanjoanense-Camacha

Marítimo C-GouveiaGafanha-EstarrejaS. João Ver-Anadia

CAMPEONATO NACIONAL DE SÉNIORESFASE DE MANUTENÇÃO — 2ª Jornada

SÉRIE EPampilhosa-Sourense ..... 1-0Sernache-Tourizense ...... 1-1Naval-O. Hospital ............ 1-2Mortágua-Pombal ........... 2-0

CLASSIFICAÇÃO1 PAMPILHOSA ............... 172 O. HOSPITAL ................ 163 V. SERNACHE .............. 164 SOURENSE .................. 145 TOURIZENSE ............... 136 POMBAL ....................... 137 MORTÁGUA ................. 128 NAVAL ........................... 12

3ª JORNADA (01 março)Pampilhosa-Sernache

Tourizense-NavalO. Hospital-Mortágua

Sourense-Pombal

SÉRIE FOuriense-U. Leiria ........... 1-3Alcanenense-Eléctrico .... 1-0Torreense-Fátima ............ 1-1

Folga: Sertanense

CLASSIFICAÇÃO1 U. LEIRIA ...................... 202 SERTANENSE .............. 193 TORREENSE ................ 154 ALCANENENSE ........... 155 ELÉCTRICO ................. 156 FÁTIMA ......................... 137 OURIENSE ................... 06

3ª JORNADA (01 março)Sertanense-OurienseU. Leiria-Alcanenense

Eléctrico-TorreenseFolga: Fátima

SÉRIE GU. Montemor-F. Barreiro . 2-2C. Piedade-Loures .......... 1-1Pinhalnovense-Sintrense 3-1Malveira-Sacavenense ... 0-0

CLASSIFICAÇÃO1 LOURES ....................... 162 SACAVENENSE ........... 163 MALVEIRA .................... 164 COVA PIEDADE............ 155 U. MONTEMOR ............ 146 PINHALNOVENSE ....... 147 SINTRENSE ................. 148 FABRIL BARREIRO ...... 08

3ª JORNADA (01 março)U. Montemor-C. PiedadeLoures-Pinhalnovense

Sintrense-MalveiraFabril Barreiro-Sacavenense

SÉRIE HReguengos-Ferreiras ...... 2-2Moura-Lusitano VRSA .... 1-0Angrense-Quarteirense ... 0-0Aljustrelense-Praiense .... 2-1

CLASSIFICAÇÃO1 ANGRENSE .................. 182 PRAIENSE .................... 163 LUSITANO VRSA .......... 154 ALJUSTRELENSE ........ 125 MOURA ......................... 126 FERREIRAS ................. 107 QUARTEIRENSE .......... 088 A. MONSARAZ ............. 07

3ª JORNADA (01 março)A. Reguengos-Moura

Lusitano VRSA-AngrenseQuarteirense-Aljustrelense

Ferreiras-Praiense

CAMPEONATO NACIONAL DE SÉNIORESFASE DE SUBIDA — 2ª Jornada

ZONA NORTE

Salgueiros-Vildemoinhos .. 2-1Fafe-Cesarense ................ 3-1Sousense-Famalicão ........ 0-2Mirandela-Varzim .............. 1-2

CLASSIFICAÇÃO1 FAMALICÃO .............. 062 VARZIM ...................... 063 SALGUEIROS 08 ....... 044 FAFE .......................... 035 VILDEMOINHOS ....... 036 CESARENSE ............. 017 MIRANDELA .............. 008 SOUSENSE ............... 00

3ª JORNADA(01 de março)

Salgueiros 08-FafeCesarense-SousenseFamalicão-Mirandela

L. Vildemoinhos-Varzim

ZONA SUL

1º Dezembro-Bf.C. Branco 2-1Operário-Nogueirense ...... 2-0Louletano-Caldas .............. 1-1Mafra-Casa Pia ................. 1-0

CLASSIFICAÇÃO1 1º DEZEMBRO .......... 062 OPERÁRIO ................ 043 BF.C. BRANCO .......... 034 MAFRA ...................... 035 CASA PIA ................... 036 CALDAS ..................... 027 LOULETANO.............. 018 NOGUEIRENSE ........ 00

3ª JORNADA(01 de março)

1º Dezembro-OperárioNogueirense-Louletano

Caldas-MafraBf.C. Branco-Casa Pia

Palpites da Semana

Ermelinda Zitoa seis pontos do líder

Ermelinda Zito, isolada em segundo lugar, reduziua distância para o líder, Elísio Castro, mercê dos trêspontos conquistados, contra os dois do primeiro. JoãoBarbosa, por sua vez, subiu para terceiro lugar,enquanto que José Maria Rego vai de mal a pior, éagora quinto, com 79 pontos, os mesmos que temFernando Benevides.

Terry da Ponte foi a concorrente que melhor pon-tuou esta semana, obteve seis pontos e ocupa agoraa quarta posição, com 82 pontos, pelo que tem direitoao prémio semanal novamente: uma galinha, ofertada Mr. Chicken, em Fall River.

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Favorcortar pelotracejado

✁✁

1. Moreirense - AcadémicaResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Sporting - PenafielResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Boavista - V. GuimarãesResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. V. Setúbal - BelenensesResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Rio Ave - NacionalResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Sp. Braga - FC PortoResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Marítimo - Paços FerreiraResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Arouca - BenficaResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Estoril - Gil VicenteResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. União da Madeira - Desp. ChavesResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Sp. Covilhã - FreamundeResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Santa Clara - Benfica BResultado ao intervalo ...................................................

Resultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

Concurso TOTOCHUTO

John Couto firme no comandoJohn Couto mantém-se destacado no comando, com

297 pontos, mais 23 pontos de vantagem sobre osegundo classificado, Carlos M. Melo, com 274 pontos.Guilherme Moço é terceiro, com 273 pontos. LuísLourenço, quarto na tabela, com 271 pontos, foi ovencedor semanal, ao conseguir 11 pontos, tendo porisso direito a uma refeição gratuita no Inner Bay Res-taurant, em 1339 Cove Road, no sul de New Bedford.

CLASSIFICAÇÃO

John Couto.................. 297Carlos M. Melo........... 274Guilherme Moço ........ 273Luís Lourenço ............ 271Pedro Almeida ........... 267Daniel Peixoto ............ 266

Joseph Braga .............. 263Alfredo Moniz ............ 263Mena Braga ................ 260Norberto Braga .......... 259Fernando L. Sousa ..... 259Felisberto Pereira ...... 257

Manuel Cruz .............. 255João Baptista .............. 253Dália Moço ................. 252José Leandres ............. 251Odilardo Ferreira ...... 249José M. Rocha ............ 248Hilário Fragata .......... 247John Terra .................. 244António Oliveira ........ 243Natacha Ferreira ....... 242José C. Ferreira .......... 240Gilda Ferreira ............ 238Alex Quirino .............. 238José A. Lourenço ........ 238Alexandra Ferreira.... 236Emanuel Simões ........ 233António de Jesus ........ 229Domingos G. Costa..... 227Ana Ferreira .............. 227

Amaro Alves .............. 224José Vasco ................... 224Maria Moniz .............. 223António B. Cabral ...... 220Fernando Romano ..... 216Rui Maciel .................. 212Dennis Lima ............... 210Mariana Romano ....... 210Humberto Soares ....... 209Maria L. Quirino........ 205Carlos Seródeo ........... 203António F. Justa ......... 199Antonino Caldeira ..... 197Tiago Pacheco ............ 178Walter Araújo ............ 170Ana Costa ................... 163Higino Bonito ............. 134Élio Raposo ................ 110Ildeberto Gaipo .......... 105

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Restaurante/casa de 1 família

28 Publicidade PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

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