tgp - ponto 01 - introduÇÃo e princÍpios

UNIVERESIDADE UNIVERESIDADE FEDERAL DE MS – FEDERAL DE MS – TEORIA GERAL DO TEORIA GERAL DO

PROCESSOPROCESSO

Ponto 01 – Teoria Geral do Ponto 01 – Teoria Geral do Ordenamento Jurídico Ordenamento Jurídico Processual; Princípios Processual; Princípios

ProcessuaisProcessuais

Princípios de Direito Princípios de Direito Processual CivilProcessual Civil

Noções preliminaresNoções preliminares..– Sociedade e direito.Sociedade e direito.– Formas de solução dos conflitos.Formas de solução dos conflitos.– Direito objetivo.Direito objetivo.– Do direito subjetivo, da obrigação, do Do direito subjetivo, da obrigação, do

direito potestativo e da sujeição.direito potestativo e da sujeição.– Sujeitos e objetos da relação jurídica.Sujeitos e objetos da relação jurídica.– Da pretensão e da lide.Da pretensão e da lide.– Das finalidades do processo ou da Das finalidades do processo ou da

jurisdição: pacificação; educativa; jurisdição: pacificação; educativa; preservação da liberdade; atuação do preservação da liberdade; atuação do direito.direito.


Noções preliminaresNoções preliminares..– Do acesso à justiça: problemas a serem Do acesso à justiça: problemas a serem

enfrentados: admissão ao processo; enfrentados: admissão ao processo; modo de ser do processo; justiça das modo de ser do processo; justiça das decisões; efetividade das decisões.decisões; efetividade das decisões.

– Do processoDo processo– Do direito processual.Do direito processual.– Divisões do direito processual.Divisões do direito processual.– Do direito processual civilDo direito processual civil– Da instrumentalidade do processo.Da instrumentalidade do processo.


Princípios de Direito Processual Princípios de Direito Processual Civil.Civil.

– Distinção entre Sistema, norma, princípio Distinção entre Sistema, norma, princípio e regra.e regra.

SISTEMA: ordenação – unidade – interação.SISTEMA: ordenação – unidade – interação.– O sistema jurídico é bastante amplo e engloba a O sistema jurídico é bastante amplo e engloba a

norma, o valor e o fato – teoria tridimensional.norma, o valor e o fato – teoria tridimensional. NORMA JURÍDICA: é um comando abstrato NORMA JURÍDICA: é um comando abstrato

para dizer como o homem deve atuar.para dizer como o homem deve atuar.– Estudos mais recentes revelam que a norma Estudos mais recentes revelam que a norma

abarca o princípio e a regra.abarca o princípio e a regra.



– PRINCÍPIOPRINCÍPIO Origina-se do termo latino Origina-se do termo latino principiumprincipium, ,

que significa início, começo, raiz.que significa início, começo, raiz. É espécie de norma jurídica.É espécie de norma jurídica. Possui forte índice de abstração, com Possui forte índice de abstração, com

uma referência direta de valor, e tem uma referência direta de valor, e tem caráter genérico.caráter genérico.



– PRINCÍPIO.PRINCÍPIO. É, por definição, mandamento nuclear de É, por definição, mandamento nuclear de

um sistema, verdadeiro alicerce dele, um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e exatamente por definir a lógica e racionalidade do sistema normativo, no racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico” – Celso Antônio Bandeira de harmônico” – Celso Antônio Bandeira de Mello.Mello.



– PRINCÍPIOPRINCÍPIO Princípios e regras são espécies de Princípios e regras são espécies de

normas, mas há a profunda diferença normas, mas há a profunda diferença entre eles, porque o primeiro tem sempre entre eles, porque o primeiro tem sempre caráter fundante, constituindo, pois, a caráter fundante, constituindo, pois, a base para o surgimento das regras.base para o surgimento das regras.

A colisão entre princípios leva o juiz à A colisão entre princípios leva o juiz à opção por um deles, segundo os valores opção por um deles, segundo os valores consagrados na ordem jurídica, mas não consagrados na ordem jurídica, mas não significa a eliminação do outro do sistema, significa a eliminação do outro do sistema, como ocorre em relação às regras.como ocorre em relação às regras.



– PRINCÍPIOPRINCÍPIO No conflito entre princípios deve-se ter No conflito entre princípios deve-se ter

em conta o peso relativo de cada um em conta o peso relativo de cada um deles. Esse peso não é passível de um deles. Esse peso não é passível de um cálculo exato, mas é preciso sempre cálculo exato, mas é preciso sempre verificar a sua ocorrência. É o verificar a sua ocorrência. É o balanceamento dos princípios. Robert balanceamento dos princípios. Robert Alexy.Alexy.



– REGRA.REGRA. O vocábulo tem origem latina em O vocábulo tem origem latina em regularegula, ,

que significa aquilo que regula, rege, que significa aquilo que regula, rege, governa ou que esta com a razão.governa ou que esta com a razão.

Tem forte carga de concreção, isto é traz Tem forte carga de concreção, isto é traz a descrição de um estado de coisas, que a descrição de um estado de coisas, que é constituído por um fato ou uma espécie é constituído por um fato ou uma espécie ((fattispéciefattispécie).).



– REGRA.REGRA. As regras são válidas ou inválidas, o que As regras são válidas ou inválidas, o que

evidencia que o conflito entre elas evidencia que o conflito entre elas acarreta, necessariamente o abandono acarreta, necessariamente o abandono ou o desprezo de uma delas.ou o desprezo de uma delas.– Ex.: a regra que estabelece que um Ex.: a regra que estabelece que um

testamento não é válido se não está testamento não é válido se não está assinado por três testemunhas.assinado por três testemunhas.



– REGRA.REGRA. Canotilho apresenta alguns critérios para Canotilho apresenta alguns critérios para

distinguir princípios de regras:distinguir princípios de regras:– Grau de abstração;Grau de abstração;– Grau de determinabilidade na aplicação do Grau de determinabilidade na aplicação do

caso concreto: os princípios, por serem caso concreto: os princípios, por serem vagos e indeterminados, carecem de vagos e indeterminados, carecem de mediações concretizadoras ( legislador ou mediações concretizadoras ( legislador ou juiz ), enquanto as regras são susceptíveis juiz ), enquanto as regras são susceptíveis de aplicação direta;de aplicação direta;

– Caráter de fundamentabilidade.Caráter de fundamentabilidade.



– Espécies de princípios processuaisEspécies de princípios processuais ConstitucionaisConstitucionais Informativos Informativos FundamentaisFundamentais

Princípios Princípios Constitucionais do Constitucionais do

processoprocesso Princípio do Devido Processo Princípio do Devido Processo

Legal e garantia do acesso à Legal e garantia do acesso à ordem jurídica justa.ordem jurídica justa.

– É o princípio fundamental sobre o É o princípio fundamental sobre o qual todos os outros se sustentam.qual todos os outros se sustentam.

– Expressão oriunda da inglesa Expressão oriunda da inglesa due due process of law.process of law.

– Consagrado expressamente na Consagrado expressamente na Constituição federal no art. 5º, LIV: Constituição federal no art. 5º, LIV: “ninguém será privado da liberdade “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido ou de seus bens sem o devido processo legal”.processo legal”.


processoprocesso Princípio do Devido Processo Legal e Princípio do Devido Processo Legal e

garantia do acesso à ordem jurídica garantia do acesso à ordem jurídica justa.justa.

– São manifestações do princípio: o princípio São manifestações do princípio: o princípio da publicidade dos atos processuais; da da publicidade dos atos processuais; da proibição de prova ilícita; o juiz natural; o proibição de prova ilícita; o juiz natural; o contraditório e o procedimento regular.contraditório e o procedimento regular.

– Na sua origem americana, em diversas Na sua origem americana, em diversas constituições estaduais, passou a ser constituições estaduais, passou a ser expressado pelo trinômio vida-liberdade-expressado pelo trinômio vida-liberdade-propriedade, como direitos fundamentais, propriedade, como direitos fundamentais, protegidos pela LEI DA TERRA ( protegidos pela LEI DA TERRA ( law of the law of the land )land )..




– Em sentido genérico, o princípio Em sentido genérico, o princípio caracteriza-se pelo trinômio vida-caracteriza-se pelo trinômio vida-liberdade-propriedade, ou seja, tem-liberdade-propriedade, ou seja, tem-se o direito de tutela àqueles bens da se o direito de tutela àqueles bens da vida em seu sentido mais amplo.vida em seu sentido mais amplo.

– Tudo o que disser respeito à tutela da Tudo o que disser respeito à tutela da vida, liberdade ou propriedade está vida, liberdade ou propriedade está sob a proteção da due process clause.sob a proteção da due process clause.




– E foi nesse sentido genérico, amplo, que E foi nesse sentido genérico, amplo, que a locução vem expressamente adotada a locução vem expressamente adotada na CF de 1988, que fala na proteção da na CF de 1988, que fala na proteção da liberdade e dos bens, com nítida liberdade e dos bens, com nítida inspiração na Emendas 5ª e 14ª da inspiração na Emendas 5ª e 14ª da Constituição Americana.Constituição Americana.

– Na origem, quando foi instituído ( Magna Na origem, quando foi instituído ( Magna Carta de 1215 ), tinha um aspecto Carta de 1215 ), tinha um aspecto protetivo no âmbito do processo penal.protetivo no âmbito do processo penal.




– Com o tempo, o conceito foi-se Com o tempo, o conceito foi-se modificando, de modo a permitir modificando, de modo a permitir interpretação elástica, o mais interpretação elástica, o mais amplamente possível, em nome dos amplamente possível, em nome dos direitos fundamentais do cidadão.direitos fundamentais do cidadão.

– No seu aspecto substancial, se No seu aspecto substancial, se manifesta em todos os campos do manifesta em todos os campos do direito, como no princípio da direito, como no princípio da legalidade do direito administrativolegalidade do direito administrativo




– Os limites do poder de polícia.Os limites do poder de polícia.– A imperatividade do legislativo A imperatividade do legislativo

produzir leis razoáveis, que produzir leis razoáveis, que satisfaçam o interesse público.satisfaçam o interesse público.




– São exemplos de aplicação do Direito São exemplos de aplicação do Direito americano, que se aplicam ao Brasil:americano, que se aplicam ao Brasil:

A liberdade de contratar; a garantia do A liberdade de contratar; a garantia do direito adquirido; a proibição da direito adquirido; a proibição da retroatividade da lei penal; o princípio da retroatividade da lei penal; o princípio da anualidade e da incidência única dos anualidade e da incidência única dos tributos; a garantia dos direitos tributos; a garantia dos direitos fundamentais; a proibição de preconceito fundamentais; a proibição de preconceito racial.racial.




– Devido processo legal em sentido Devido processo legal em sentido processual (procedural due process) é processual (procedural due process) é como vem sendo empregada a cláusula pela como vem sendo empregada a cláusula pela doutrina, na enumeração que se faz das doutrina, na enumeração que se faz das garantias oriundas: direito à citação e ao garantias oriundas: direito à citação e ao conhecimento da acusação; direito de conhecimento da acusação; direito de rápido e público julgamento; direito ao rápido e público julgamento; direito ao contraditório; direito de não ser processado contraditório; direito de não ser processado ou condenado com base em provas ou condenado com base em provas ilícitas;direito à assistência judiciáriailícitas;direito à assistência judiciária




– Quanto ao processo civil, já se afirmou Quanto ao processo civil, já se afirmou ser manifestação do princípio: o acesso ser manifestação do princípio: o acesso à justiça (direito de ação e de defesa) a à justiça (direito de ação e de defesa) a igualdade das partes;regularidade do igualdade das partes;regularidade do procedimento; contraditório e ampla procedimento; contraditório e ampla defesa, realização de provas, julgamento defesa, realização de provas, julgamento por juiz imparcial (natural e por juiz imparcial (natural e competente), julgamento de acordo com competente), julgamento de acordo com provas lícitas, e fundamentação das provas lícitas, e fundamentação das decisões.decisões.




– Em resumo, a cláusula procedural Em resumo, a cláusula procedural due process É A POSSIBILIDADE due process É A POSSIBILIDADE EFETIVA DE A PARTE TER ACESSO À EFETIVA DE A PARTE TER ACESSO À JUSTIÇA, DEDUZINDO PRETENSÃO E JUSTIÇA, DEDUZINDO PRETENSÃO E DEFENDENDO-SE DO MODO MAIS DEFENDENDO-SE DO MODO MAIS AMPLO POSSÍVEL ( AMPLO POSSÍVEL ( his day in Courthis day in Court, , na denominação genérica da na denominação genérica da Suprema Corte dos Estados Unidos).Suprema Corte dos Estados Unidos).




– A garantia do acesso à ordem A garantia do acesso à ordem jurídica justa.jurídica justa.

Tutela jurisdicional efetiva e tempestiva.Tutela jurisdicional efetiva e tempestiva. As tutelas jurisdicionais diferenciadas.As tutelas jurisdicionais diferenciadas. As tutelas de urgência – periculum in As tutelas de urgência – periculum in

moramora


processoprocesso PRINCÍPIO DA ISONOMIA.PRINCÍPIO DA ISONOMIA.

– O art. 5º, O art. 5º, caputcaput, e o inciso I da CF , e o inciso I da CF estabelecem que todos são iguais perante a estabelecem que todos são iguais perante a lei.lei.

– Relativamente ao processo civil, o princípio Relativamente ao processo civil, o princípio significa que todos devem receber do juiz significa que todos devem receber do juiz tratamento idêntico.tratamento idêntico.

– A norma do art. 125, I, do CPC, foi A norma do art. 125, I, do CPC, foi recepcionada pela CF.recepcionada pela CF.

– Dar tratamento isonômico às partes significa Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.os desiguais.



– O art. 4º, I, do CDC, reconhece o consumidor O art. 4º, I, do CDC, reconhece o consumidor como parte mais fraca na relação de como parte mais fraca na relação de consumo.consumo.

– Por isso, ou seja, para que se tenha a Por isso, ou seja, para que se tenha a isonomia real entre o consumidor e o isonomia real entre o consumidor e o fornecedor, é preciso que sejam adotados fornecedor, é preciso que sejam adotados mecanismos como o da inversão do ônus da mecanismos como o da inversão do ônus da prova, previsto no art. 6º, VIII, do CDC.prova, previsto no art. 6º, VIII, do CDC.

– Essa norma não é inconstitucional, pois trata Essa norma não é inconstitucional, pois trata desigualmente os desiguais.desigualmente os desiguais.



– O benefício do prazo do art. 188 do CPC, O benefício do prazo do art. 188 do CPC, para a Fazenda Pública e para o Ministério para a Fazenda Pública e para o Ministério Público – STF (RTJ 106/217 e 106/1036).Público – STF (RTJ 106/217 e 106/1036).

– Não é inconstitucional diante da Não é inconstitucional diante da desigualdade dos beneficiários em relação desigualdade dos beneficiários em relação ao litigante comum, visto que fundado no ao litigante comum, visto que fundado no interesse maior que a fazenda pública e o interesse maior que a fazenda pública e o Ministério Público representam no Ministério Público representam no processo.processo.



– Os direitos defendidos pela fazenda Os direitos defendidos pela fazenda pública são direitos públicos, vale pública são direitos públicos, vale dizer, de toda a coletividade, e, dizer, de toda a coletividade, e, portanto, meta-individuais. O mesmo portanto, meta-individuais. O mesmo ocorre em relação ao MP, visto que ocorre em relação ao MP, visto que defende no processo os interesses defende no processo os interesses públicos, sociais e individuais.públicos, sociais e individuais.

– Trata-se de uma prerrogativa e não Trata-se de uma prerrogativa e não de um privilégio.de um privilégio.



– O art. 188 do CPC aplica-se ao Ministério O art. 188 do CPC aplica-se ao Ministério Público quando atua como Público quando atua como custos legiscustos legis..

– O significado do vocábulo contestar do art. O significado do vocábulo contestar do art. 188.188.

– Aplica-se a todas as modalidades de resposta, Aplica-se a todas as modalidades de resposta, inclusive quanto à impugnação dos embargos inclusive quanto à impugnação dos embargos do devedor.do devedor.

– Aplica-se à ação declaratória incidental, Aplica-se à ação declaratória incidental, quando a fazenda ou MP forem réus.quando a fazenda ou MP forem réus.

– E quando forem autores, qual o prazo para E quando forem autores, qual o prazo para ADI?ADI?



– A locução fazenda pública deve ser A locução fazenda pública deve ser entendida como referente à entendida como referente à administração pública por qualquer administração pública por qualquer de suas entidades de administração de suas entidades de administração direta, e as autarquias.direta, e as autarquias.

– Não se aplica às sociedades de Não se aplica às sociedades de economia mista e às empresas economia mista e às empresas públicas.públicas.



– A lei 7871/89 acrescentou o § 5º ao A lei 7871/89 acrescentou o § 5º ao art. 5º da Lei da Assistência art. 5º da Lei da Assistência Judiciária, 1060/50, concedendo ao Judiciária, 1060/50, concedendo ao Defensor Público o prazo em dobro Defensor Público o prazo em dobro para praticar atos processuais e a para praticar atos processuais e a prerrogativa de ser intimado prerrogativa de ser intimado pessoalmente de todos os atos pessoalmente de todos os atos processuais.processuais.



– O § 4º do art. 20 do CPC determina ao juiz O § 4º do art. 20 do CPC determina ao juiz que fixe os honorários por apreciação que fixe os honorários por apreciação equitativa, quando vencida a fazenda, o equitativa, quando vencida a fazenda, o que implica em possibilidade de haver que implica em possibilidade de haver condenação na verba honorária abaixo do condenação na verba honorária abaixo do mínimo legal que é de 10% ( CPC, art. 20, mínimo legal que é de 10% ( CPC, art. 20, § 3º). Essa norma é constitucional?§ 3º). Essa norma é constitucional?

– E a isenção dos honorários ao beneficiário E a isenção dos honorários ao beneficiário da assistência judiciária é inconstitucional?da assistência judiciária é inconstitucional?



– A condenação de honorários em A condenação de honorários em mandado de segurança deve seguir mandado de segurança deve seguir a regra da condenação a regra da condenação secundum secundum eventum litis? eventum litis? Análise das Súmulas 512 do STF, e 105 Análise das Súmulas 512 do STF, e 105

do STJ: “Na ação de mandado de do STJ: “Na ação de mandado de segurança não se admite condenação segurança não se admite condenação em honorários advocatícios”.em honorários advocatícios”.



– A não-necessidade de adiantamento A não-necessidade de adiantamento das despesas judiciais pela Fazenda das despesas judiciais pela Fazenda Pública e pelo MP deve se limitar às Pública e pelo MP deve se limitar às custas do processo, e não às demais custas do processo, e não às demais despesas, como verba pericialdespesas, como verba pericial



– A remessa necessária em favor da A remessa necessária em favor da fazenda pública, art. 475, não é fazenda pública, art. 475, não é inconstitucional.inconstitucional.

– É inconstitucional a Súmula 45 do STJ, É inconstitucional a Súmula 45 do STJ, que diz não poder haver piora da que diz não poder haver piora da situação da fazenda pública no situação da fazenda pública no julgamento da remessa necessária, por julgamento da remessa necessária, por criar um efeito translativo criar um efeito translativo secundum secundum eventum litiseventum litis??



– O foro privilegiado da mulher fere o princípio da isonomia?O foro privilegiado da mulher fere o princípio da isonomia?– "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações" "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações"

(art. 5.º, inc. I). (art. 5.º, inc. I). – Yussef Said Cahali entende que: "Temos para nós que Yussef Said Cahali entende que: "Temos para nós que já já

não mais prevalece o foro privilegiadonão mais prevalece o foro privilegiado, assim estabelecido , assim estabelecido a benefício da mulher casada, porquanto conflita com a benefício da mulher casada, porquanto conflita com princípio da igualdade entre os cônjuges, proclamado no princípio da igualdade entre os cônjuges, proclamado no art. 226, § 5.º, da Constituição Federal de 1988" ("Divórcio art. 226, § 5.º, da Constituição Federal de 1988" ("Divórcio e Separação", tomo 1, 8a edição, RT, p. 594).e Separação", tomo 1, 8a edição, RT, p. 594).

– Entretanto, nossos tribunais continuam firmes no sentido Entretanto, nossos tribunais continuam firmes no sentido de que o foro da residência da mulher é o competente de que o foro da residência da mulher é o competente para o pedido de conversão da separação judicial em para o pedido de conversão da separação judicial em divórcio (divórcio (e.g., e.g., STJ, REsp 27.483/SP, Rel. Ministro Waldemar STJ, REsp 27.483/SP, Rel. Ministro Waldemar Zveiter, DJ de 07.04.1997, p. 11.112), deixando de Zveiter, DJ de 07.04.1997, p. 11.112), deixando de observar a incongruência entre a norma ordinária e a observar a incongruência entre a norma ordinária e a norma constitucional.norma constitucional.



– AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL – Propositura no foro de domicílio de seu AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL – Propositura no foro de domicílio de seu autor, o varão – Exceção declinatória foi apresentada pelo cônjuge autor, o varão – Exceção declinatória foi apresentada pelo cônjuge feminino, com base no artigo 100, caput, I do Código de Processo Civil – O feminino, com base no artigo 100, caput, I do Código de Processo Civil – O foro privilegiado da mulher não mais subsiste, ante a atual Constituição foro privilegiado da mulher não mais subsiste, ante a atual Constituição Federal – Mas a exceção havia que ser acolhida à luz da norma geral do Federal – Mas a exceção havia que ser acolhida à luz da norma geral do artigo 94, caput, do Código de Processo Civil – Agravo de instrumento do artigo 94, caput, do Código de Processo Civil – Agravo de instrumento do autor insistindo no processamento da causa no foro de seu domicílio que se autor insistindo no processamento da causa no foro de seu domicílio que se improvê, tornando insubsistente a liminar da fls. 61" (Tribunal de Justiça de improvê, tornando insubsistente a liminar da fls. 61" (Tribunal de Justiça de São Paulo, Agravo de Instrumento n. 358.2502-4/1 – 9ª Câmara de Direito São Paulo, Agravo de Instrumento n. 358.2502-4/1 – 9ª Câmara de Direito Privado – Relator: Marco César – 15/03/2005 – v.u.). Privado – Relator: Marco César – 15/03/2005 – v.u.).

– "COMPETÊNCIA – Ação de conversão de separação consensual em divórcio "COMPETÊNCIA – Ação de conversão de separação consensual em divórcio – Propositura pela mulher em seu alegado foro de domicílio, distinto o foro – Propositura pela mulher em seu alegado foro de domicílio, distinto o foro de domicílio do réu – Exceção de incompetência apresentada por este, de domicílio do réu – Exceção de incompetência apresentada por este, declinando pelo foro de seu domicílio, a par de sustentar ser este o real declinando pelo foro de seu domicílio, a par de sustentar ser este o real domicílio da autora – Acolhimento em primeiro grau que se mantém, domicílio da autora – Acolhimento em primeiro grau que se mantém, desprovido agravo de instrumento da autora – O artigo 100, "caput", I do desprovido agravo de instrumento da autora – O artigo 100, "caput", I do CPC, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, e resolve-se CPC, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, e resolve-se a matéria pela regra geral do artigo 94, importando apenas perquirir qual o a matéria pela regra geral do artigo 94, importando apenas perquirir qual o foro de domicílio do réu, aqui incontroverso" (Tribunal de Justiça de São foro de domicílio do réu, aqui incontroverso" (Tribunal de Justiça de São Paulo, Agravo de Instrumento n. 328.152-4/0 - Campinas - 9ª Câmara de Paulo, Agravo de Instrumento n. 328.152-4/0 - Campinas - 9ª Câmara de Direito Privado - Relator: Sérgio Gomes - 11.05.04 - v. u.) Direito Privado - Relator: Sérgio Gomes - 11.05.04 - v. u.)


processoprocesso PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA

JURISDIÇÃOJURISDIÇÃO– O art. 5º, nº XXXV, da CF, “a lei não O art. 5º, nº XXXV, da CF, “a lei não

excluirá da apreciação do Poder Judiciário excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.lesão ou ameaça a direito”.

– Não se confunde com o direito de petição, Não se confunde com o direito de petição, previsto no inciso XXXIV, letra previsto no inciso XXXIV, letra aa, da CF., da CF.

O direito de petição é um direito político que O direito de petição é um direito político que pode ser exercido por qualquer um, sem forma pode ser exercido por qualquer um, sem forma rígida, basta a identificação do peticionário e o rígida, basta a identificação do peticionário e o conteúdo sumário do que se pretende do órgão conteúdo sumário do que se pretende do órgão público. Não se postula tutela jurisdicional, e público. Não se postula tutela jurisdicional, e não há necessidade de lesão de direito.não há necessidade de lesão de direito.



JURISDIÇÃOJURISDIÇÃO– O art. 5º, XXXV, não pode ser visto apenas O art. 5º, XXXV, não pode ser visto apenas

como um simples direito à tutela da como um simples direito à tutela da prestação jurisdicional.prestação jurisdicional.

– Deverá também ser visto como um direito à Deverá também ser visto como um direito à tutela adequada, tempestiva e efetiva.tutela adequada, tempestiva e efetiva.

– Não se deve confundir a prestação Não se deve confundir a prestação jurisdicional que é simples exercício da jurisdicional que é simples exercício da atividade jurisdicional, com a tutela atividade jurisdicional, com a tutela jurisdicional, que tem o sentido de proteção jurisdicional, que tem o sentido de proteção judicial aos direitos.judicial aos direitos.



JURISDIÇÃOJURISDIÇÃO– A tutela jurisdicional deve ser qualificada e A tutela jurisdicional deve ser qualificada e

tempestiva.tempestiva.– Tutela qualificada e tempestiva é aquela que Tutela qualificada e tempestiva é aquela que

protege adequadamente o direito violado ou protege adequadamente o direito violado ou confere a segurança jurídica objetivada sem confere a segurança jurídica objetivada sem retardamento indevidoretardamento indevido

– Temos, então, duas grandes tutelas: a comum e a Temos, então, duas grandes tutelas: a comum e a diferenciadadiferenciada

– Mas nem sempre um processo célere garante a Mas nem sempre um processo célere garante a efetividade. Noção de prazo razoável, com respeito efetividade. Noção de prazo razoável, com respeito ao direito das partes.ao direito das partes.


processoprocesso PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE

DA JURISDIÇÃO.DA JURISDIÇÃO.– A noção de ameaça de direito.A noção de ameaça de direito.– Os atos ilícitos sem dano.Os atos ilícitos sem dano.

A prevenção do dano versus reparação.A prevenção do dano versus reparação. Visão prospectiva em contraposição a Visão prospectiva em contraposição a

uma visão retrospectivauma visão retrospectiva


processoprocesso PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃOPRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO

– Os pressupostos processuais atingem o princípio Os pressupostos processuais atingem o princípio constitucional?constitucional?

– O princípio assegura assistência judicial gratuita e O princípio assegura assistência judicial gratuita e integral aos necessitados – Art.5º, LXXIV.integral aos necessitados – Art.5º, LXXIV.

– Qualquer expediente destinado a dificultar ou mesmo Qualquer expediente destinado a dificultar ou mesmo impedir que a parte exerça sua defesa no processo civil impedir que a parte exerça sua defesa no processo civil atenta contra o princípio e deve ser rechaçado.atenta contra o princípio e deve ser rechaçado.

A exigência de taxa judiciária para a cumprimento da A exigência de taxa judiciária para a cumprimento da sentença, é inconstitucional, por ferir o princípio?sentença, é inconstitucional, por ferir o princípio?

E a interpretação de que o prazo da multa, fixado no art. E a interpretação de que o prazo da multa, fixado no art. 475-J, conta-se da intimação da sentença, fere o princípio, 475-J, conta-se da intimação da sentença, fere o princípio, por afetar o direito de recorrer?por afetar o direito de recorrer?



JURISDIÇÃOJURISDIÇÃO– Afigura-se inconstitucional o prazo de 120 Afigura-se inconstitucional o prazo de 120

fixado na LMS para a impetração?fixado na LMS para a impetração?– E a exigência de prova pré-constituída para E a exigência de prova pré-constituída para

o o habeas data habeas data fere o disposto no art. 5º, fere o disposto no art. 5º, LXXII, e atinge o princípio?LXXII, e atinge o princípio?

– A integração de lacunas e a justiça A integração de lacunas e a justiça alternativa.alternativa. Art. 4º da LICC, e art. 126 do CPCArt. 4º da LICC, e art. 126 do CPC A equidade, art. 127 do CPC, jurisdição voluntária A equidade, art. 127 do CPC, jurisdição voluntária

– 1.109, CPC; 8º CLT; art. 7º CDC– 1.109, CPC; 8º CLT; art. 7º CDC


processoprocesso PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE

DA JURISDIÇÃO.DA JURISDIÇÃO.– Competência do órgão colegiado e Competência do órgão colegiado e

decisão de magistrado singular.decisão de magistrado singular. Art. 557 do CPC;Art. 557 do CPC; Art. 544, § 3º do CPC.Art. 544, § 3º do CPC.



JURISDIÇÃOJURISDIÇÃO– O mandado de injunção e a omissão legislativa – O mandado de injunção e a omissão legislativa –

Distinção com a ação declaratória de Distinção com a ação declaratória de inconstitucionalidade por omissão.inconstitucionalidade por omissão.

– Análise do MI 107, que definiu o writ: “ação Análise do MI 107, que definiu o writ: “ação outorgada ao titular do direito, garantia ou outorgada ao titular do direito, garantia ou prerrogativa dos quais o exercício está inviabilizado prerrogativa dos quais o exercício está inviabilizado pela falta de norma regulamentadora, e ação que pela falta de norma regulamentadora, e ação que visa a obter do Poder Judiciário a declaração de visa a obter do Poder Judiciário a declaração de inconstitucionalidade dessa omissão se estiver inconstitucionalidade dessa omissão se estiver caracterizada a mora em regulamentar por parte do caracterizada a mora em regulamentar por parte do Poder, órgão, entidade ou autoridade de que ela Poder, órgão, entidade ou autoridade de que ela dependa, com a finalidade de que se lhe dê ciência dependa, com a finalidade de que se lhe dê ciência dessa declaração, para que adote as providências dessa declaração, para que adote as providências necessárias. – Rel. Min. Moreira Alves, 23.11.89. necessárias. – Rel. Min. Moreira Alves, 23.11.89.


processoprocesso PRINCÍPIO DO JUIZ NATURALPRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

– Os incisos XXXVII e LIII do art. 5º da Os incisos XXXVII e LIII do art. 5º da Constituição Federal estabelecem, Constituição Federal estabelecem, respectivamente, “não haverá juízo ou respectivamente, “não haverá juízo ou tribunal de exceção” e “ninguém será tribunal de exceção” e “ninguém será processado senão pela autoridade processado senão pela autoridade competente”.competente”.

– O juiz natural é o órgão monocrático ou O juiz natural é o órgão monocrático ou colegiado indicado na Constituição ou na colegiado indicado na Constituição ou na legislação processual para dirigir o legislação processual para dirigir o processo, presidir a colheita de provas e processo, presidir a colheita de provas e solucionar a causa ou o recurso.solucionar a causa ou o recurso.



– O juiz natural é o escolhido com base em critérios O juiz natural é o escolhido com base em critérios objetivos preexistentes ao nascimento do objetivos preexistentes ao nascimento do processo.processo.

– O que se pretende coibir com o princípio é a O que se pretende coibir com o princípio é a criação de órgãos judicantes para o julgamento de criação de órgãos judicantes para o julgamento de questões ( civis e criminais ) questões ( civis e criminais ) ex post factoex post facto ou ou ad ad personampersonam, salvo as exceções estatuídas na própria , salvo as exceções estatuídas na própria constituição.constituição.

– Preconstituído significa constituído primeiro do que Preconstituído significa constituído primeiro do que o fato a ser julgado.o fato a ser julgado.

– Este postulado é conseqüência do princípio do Este postulado é conseqüência do princípio do estado de direito.estado de direito.



– A cláusula vale tanto para o processo A cláusula vale tanto para o processo penal quanto para o processo civil.penal quanto para o processo civil.

– O princípio do juiz natural tem o seguinte O princípio do juiz natural tem o seguinte conteúdo: a) exigência de conteúdo: a) exigência de determinabilidade, consistente na prévia determinabilidade, consistente na prévia individualização dos juízes por meio de leis individualização dos juízes por meio de leis gerais; b) garantia de justiça material gerais; b) garantia de justiça material (independência e imparcialidade dos (independência e imparcialidade dos juízes); c) fixação da competência com a juízes); c) fixação da competência com a fixação de critérios objetivos; d) fixação de critérios objetivos; d) observância de procedimento referentes à observância de procedimento referentes à divisão funcional interna.divisão funcional interna.



– Não se pode confundir tribunal de exceção Não se pode confundir tribunal de exceção com prerrogativa de foro. Esta se dá quando com prerrogativa de foro. Esta se dá quando a lei favorece alguém em razão de interesse a lei favorece alguém em razão de interesse público, como com as ações de separação público, como com as ações de separação judicial, divórcio e anulação do casamento, judicial, divórcio e anulação do casamento, ação de alimentos, o poder jurisdicional dado ação de alimentos, o poder jurisdicional dado ao Senado para julgar o Presidente nos ao Senado para julgar o Presidente nos crimes de responsabilidade.crimes de responsabilidade.

– O foro de eleição não fere o princípio, salvo O foro de eleição não fere o princípio, salvo quando versar sobre competência absoluta.quando versar sobre competência absoluta.



– O art. 87, do CPCO art. 87, do CPC– O juiz natural no âmbito dos Tribunais e o O juiz natural no âmbito dos Tribunais e o

art. 557,e § 1º-A.art. 557,e § 1º-A.– A modificação de competência, por A modificação de competência, por

prorrogação, derrogação por foro de prorrogação, derrogação por foro de eleição, prevenção, conexão ou eleição, prevenção, conexão ou continência.continência.

Análise dos arts. 112, par. ún., e 253, II e III,do Análise dos arts. 112, par. ún., e 253, II e III,do CPC, na redação da Lei 11.280/06CPC, na redação da Lei 11.280/06



– Art. 112 . ...Art. 112 . ... Parágrafo único. A nulidade da cláusula Parágrafo único. A nulidade da cláusula

de eleição de foro, em contrato de de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.para o juízo de domicílio do réu.

Não existia antes da reforma.Não existia antes da reforma.



– Art. 253. ...Art. 253. ... II – quando, tendo sido extinto o processo, sem II – quando, tendo sido extinto o processo, sem

julgamento de mérito, julgamento de mérito, for reiterado o pedidofor reiterado o pedido, , ainda que em litisconsórcio com outros autores ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;demanda;

– Redação anterior – quando, tendo havido Redação anterior – quando, tendo havido desistência, o pedido for reiterado, mesmo desistência, o pedido for reiterado, mesmo que em litisconsórcio com outros autores.que em litisconsórcio com outros autores.

II – quando houver ajuizamento de ações II – quando houver ajuizamento de ações idênticas, no juízo prevento.idênticas, no juízo prevento.

– Não existia antes da reformaNão existia antes da reforma..


processoprocesso PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO

E DA AMPLA DEFESAE DA AMPLA DEFESA– Previstos no inciso LV do art. 5º da Previstos no inciso LV do art. 5º da

CF, que dispõe: “aos litigantes, em CF, que dispõe: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.ela inerentes”.


processoprocesso PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIOPRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO

– Encerra o princípio do contraditório a certeza Encerra o princípio do contraditório a certeza de que as partes devem ser de que as partes devem ser cientificadascientificadas de de todos os atos processuais praticados ou a todos os atos processuais praticados ou a serem praticados; da garantia de serem praticados; da garantia de comunicação entre as partes e entre comunicação entre as partes e entre estas e o juiz, proporcionando, desse estas e o juiz, proporcionando, desse modo, o diálogomodo, o diálogo franco e aberto até a franco e aberto até a prolação da sentença; do tratamento igual prolação da sentença; do tratamento igual das partes, possibilitando, assim, que tenham das partes, possibilitando, assim, que tenham a chamada a chamada “paridade de armas”;“paridade de armas”; da da concessão dos concessão dos meios necessáriosmeios necessários para que para que as partes possam impugnar as decisões.as partes possam impugnar as decisões.



– A doutrina mais recente confere ao A doutrina mais recente confere ao contraditório amplo elastério.contraditório amplo elastério.

– O binômio informação-reação é O binômio informação-reação é substituído pelo trinômio informação substituído pelo trinômio informação necessária-reação possível e diálogo necessária-reação possível e diálogo permanente.permanente. Princípio da cooperaçãoPrincípio da cooperação, que seria o , que seria o

princípio do contraditório inserido no princípio do contraditório inserido no ambiente dos direitos fundamentais.ambiente dos direitos fundamentais.



– O terceiro aspecto do contraditório é o diálogo entre o juiz O terceiro aspecto do contraditório é o diálogo entre o juiz e as partes. e as partes.

– Ao contrário do modelo tradicional, em que o juiz era Ao contrário do modelo tradicional, em que o juiz era mero espectador do conflito, limitando-se a aplicar as mero espectador do conflito, limitando-se a aplicar as regras legais, o processo civil contemporâneo exige um regras legais, o processo civil contemporâneo exige um juiz integrado na relação jurídica processual.juiz integrado na relação jurídica processual.

– Ou seja, é um participante efetivo do processo, Ou seja, é um participante efetivo do processo, cumprindo-lhe manter contato permanente com as partes cumprindo-lhe manter contato permanente com as partes para ouvir sua alegações, examinar corretamente os para ouvir sua alegações, examinar corretamente os fatos e dar a cada um o que é seu.fatos e dar a cada um o que é seu.

– A visão moderna do processo impõe ao juiz a participação A visão moderna do processo impõe ao juiz a participação em atos de em atos de direção do processo, de prova e de direção do processo, de prova e de diálogo. diálogo. Art. 16 do Art. 16 do nouveau code de procedure civile: “o nouveau code de procedure civile: “o juiz deve, em todas as circunstâncias, fazer observar e juiz deve, em todas as circunstâncias, fazer observar e observar ele próprio o princípio do contraditório”.observar ele próprio o princípio do contraditório”.

O processo não é um negócio – é uma instituição estatal.O processo não é um negócio – é uma instituição estatal.



– A doutrina apresenta como conteúdo mínimo A doutrina apresenta como conteúdo mínimo do contraditório:do contraditório: Igualdade das partes, não apenas em sentido formal Igualdade das partes, não apenas em sentido formal

mas também substancial;mas também substancial; Possibilidade de defesa técnica, mediante Possibilidade de defesa técnica, mediante

assistência de defensor profissionalmente assistência de defensor profissionalmente qualificado;qualificado;

Adequação qualitativa das possibilidades de Adequação qualitativa das possibilidades de alegação e produção de provas capaz de influenciar alegação e produção de provas capaz de influenciar a formação do convencimento do juiz;a formação do convencimento do juiz;

Direito a adequada informação dos atos processuais;Direito a adequada informação dos atos processuais; Direito a motivação das decisõesDireito a motivação das decisões



– Os processualistas modernos referem-se Os processualistas modernos referem-se com freqüência à necessidade de efetivo com freqüência à necessidade de efetivo acesso à justiça e de participação popular acesso à justiça e de participação popular na administração.na administração.

– Ressalta-se a importância dos chamados Ressalta-se a importância dos chamados direitos novos, como a proteção da pessoa direitos novos, como a proteção da pessoa física, e de sua saúde, a circulação das física, e de sua saúde, a circulação das informações e a proteção do aspecto informações e a proteção do aspecto moral da pessoa, o direito a participação moral da pessoa, o direito a participação administrativa, os direitos dos administrativa, os direitos dos consumidores, a proteção ambiental entre consumidores, a proteção ambiental entre outros.outros.


processoprocesso PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO

– Por meio do diálogo, um dos aspectos do Por meio do diálogo, um dos aspectos do contraditório, pode o juiz garantir efetiva contraditório, pode o juiz garantir efetiva participação das partes no processo.participação das partes no processo.

– Dinamarco destaca: “Instaurado o processo, cresce Dinamarco destaca: “Instaurado o processo, cresce hoje a tendência a reforçar os poderes do juiz e hoje a tendência a reforçar os poderes do juiz e seus deveres de participação – mas ainda assim seus deveres de participação – mas ainda assim todo sistema processual é constituído de modo a todo sistema processual é constituído de modo a oferecer a cada uma das partes, ao longo de todo o oferecer a cada uma das partes, ao longo de todo o procedimento, oportunidades para participar procedimento, oportunidades para participar pedindo, participar alegando, participar provando. pedindo, participar alegando, participar provando. Oferecer-lhes Oferecer-lhes his day in courthis day in court é abrir-lhes portas é abrir-lhes portas para participação”.para participação”.

– PEDIR, ALEGAR E PROVARPEDIR, ALEGAR E PROVAR



– O princípio se manifesta em todos os O princípio se manifesta em todos os três tipos de processo: conhecimento, três tipos de processo: conhecimento, execução e cautelar.execução e cautelar.

– Na jurisdição voluntária não se aplica o Na jurisdição voluntária não se aplica o princípio no seu sentido técnico-princípio no seu sentido técnico-processual, porque não existem partes processual, porque não existem partes e o princípio inquisitório é que preside e o princípio inquisitório é que preside os procedimentos de jurisdição os procedimentos de jurisdição voluntária.voluntária.



– A proibição de falar nos autos da ação A proibição de falar nos autos da ação principal, até a purgação do atentado (art. principal, até a purgação do atentado (art. 881, 881, caputcaput, CPC) não fere o princípio., CPC) não fere o princípio.

– Nas liminares Nas liminares inaudita altera parsinaudita altera pars há há limitação imanente à bilateralidade da limitação imanente à bilateralidade da audiência, quando a natureza e finalidade audiência, quando a natureza e finalidade do provimento jurisdicional almejado do provimento jurisdicional almejado ensejarem a necessidade de concessão da ensejarem a necessidade de concessão da medida, como é o caso da antecipação da medida, como é o caso da antecipação da tutela de mérito – art. 273.tutela de mérito – art. 273.

– A admissão da prova A admissão da prova leviores vincula o leviores vincula o juiz juiz ao deferimento da liminar.ao deferimento da liminar.



– A nomeação de curador especial – art. 9º, II, nos A nomeação de curador especial – art. 9º, II, nos casos de citação ficta e revelia.casos de citação ficta e revelia.

– A prova emprestada e o princípio.A prova emprestada e o princípio. Produzida em processo com sentença transitada em Produzida em processo com sentença transitada em

julgada deve ser admitida.julgada deve ser admitida. Nos processos em andamento deve ficar vinculada ao Nos processos em andamento deve ficar vinculada ao

contraditório.contraditório. Não afeta o subprincípio da imediatidade, pois o Não afeta o subprincípio da imediatidade, pois o

mesmo ocorre com a inquirição de testemunhas por mesmo ocorre com a inquirição de testemunhas por precatório.precatório.

O juiz deve lhe dar o valor adequado à causa sob seu O juiz deve lhe dar o valor adequado à causa sob seu julgamento.julgamento.


processoprocesso PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESAPRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

– O princípio deve ser bem compreendido: E a O princípio deve ser bem compreendido: E a defesa necessária e adequada, que muitas vezes é defesa necessária e adequada, que muitas vezes é limitada pela lei, como acontece na limitada pela lei, como acontece na desapropriação, na ação renovatória, na ação desapropriação, na ação renovatória, na ação possessória não se admite discussão do domínio, possessória não se admite discussão do domínio, na ação alimentos, o réu não pode questionar a na ação alimentos, o réu não pode questionar a paternidade.paternidade.

– Ampla defesa também se aplica ao autor. Ampla defesa também se aplica ao autor. – O réu, ainda que tenha limitação na defesa O réu, ainda que tenha limitação na defesa

material, sempre poderá se valer das defesas material, sempre poderá se valer das defesas processuais.processuais.

– Algumas limitações ao princípio podem ser Algumas limitações ao princípio podem ser inconstitucionais, como no caso do Dec.lei 911/64.inconstitucionais, como no caso do Dec.lei 911/64.


processoprocesso PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA

ILÍCITASILÍCITAS– O inciso LVI do art. 5º da CF dispõe que: “são O inciso LVI do art. 5º da CF dispõe que: “são

inadmissíveis, no processo as provas obtidas por inadmissíveis, no processo as provas obtidas por meios ilícitos”.meios ilícitos”.

– Apesar do texto, há grande divergência na doutrina Apesar do texto, há grande divergência na doutrina a respeito da admissibilidade das provas obtidas a respeito da admissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos.por meios ilícitos.

– Há dois sentidos para a locução “provas ilícitas”. Há dois sentidos para a locução “provas ilícitas”. No sentido lato: todas as provas contrárias à No sentido lato: todas as provas contrárias à Constituição, às leis ordinárias e aos costumes. No Constituição, às leis ordinárias e aos costumes. No sentido estrito: ofensa às disposições sentido estrito: ofensa às disposições constitucionais e legais.constitucionais e legais.


processoprocesso PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA ILÍCITASPRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA ILÍCITAS

– Há distinção entre prova ilegal, ilegítima e ilícita Há distinção entre prova ilegal, ilegítima e ilícita (CPC, art. 332).(CPC, art. 332).

– Ilegal é aquela obtida violando norma ou princípio Ilegal é aquela obtida violando norma ou princípio geral.geral.

– Ilegítima ofende norma de direito processual e sua Ilegítima ofende norma de direito processual e sua ilegalidade no momento de sua produção no ilegalidade no momento de sua produção no processo.processo.

– Ilícita será a prova quando sua proibição for de Ilícita será a prova quando sua proibição for de ordem material, ou seja, quando for obtida ordem material, ou seja, quando for obtida ilicitamente, com ofensa ao direito material.ilicitamente, com ofensa ao direito material.

Prova ilegal poderá ser ilegítima ou ilícita.Prova ilegal poderá ser ilegítima ou ilícita.– Outra classificação: a ilicitude material diz respeito Outra classificação: a ilicitude material diz respeito

ao momento formativo da prova (violação domiciliar, ao momento formativo da prova (violação domiciliar, escuta clandestina). A ilicitude formal relaciona-se ao escuta clandestina). A ilicitude formal relaciona-se ao momento de produção da prova.momento de produção da prova.


processoprocesso PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA

ILÍCITASILÍCITAS– A questão que se coloca diz respeito à A questão que se coloca diz respeito à

conciliação entre a busca da verdade e a conciliação entre a busca da verdade e a proteção do ser humano em face de proteção do ser humano em face de eventual abuso que possa ou venha a ser eventual abuso que possa ou venha a ser praticado pelo Estado.praticado pelo Estado.

– Assim, a ausência de autorização judicial ou Assim, a ausência de autorização judicial ou de motivação razoável determinam, de motivação razoável determinam, irremediavelmente, a ilicitude da prova irremediavelmente, a ilicitude da prova obtida.obtida.

– A invocação do princípio da A invocação do princípio da proporcionalidade é pertinente na hipótese. proporcionalidade é pertinente na hipótese.


processoprocesso PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA ILÍCITASPRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DAS PROVA ILÍCITAS

– Ante a prova ilícita, o juiz ficará diante de dois Ante a prova ilícita, o juiz ficará diante de dois princípios: o da proteção da vida privada e o do princípios: o da proteção da vida privada e o do efetividade da jurisdição.efetividade da jurisdição.

– A gravação de conversas telefônicas e sua utilização A gravação de conversas telefônicas e sua utilização no processo civil. As várias posições jurisprudenciais no processo civil. As várias posições jurisprudenciais diante do art. 5º, XII, da CF: diante do art. 5º, XII, da CF:

““é inviolável o sigilo da correspondência e das é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”.instrução processual penal”.

A lei 9.296/96, regulamenta o dispositivo constitucional.A lei 9.296/96, regulamenta o dispositivo constitucional. Prova emprestada no cível.Prova emprestada no cível.


processoprocesso PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS

DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– O princípio está expresso no inc. IX do art. O princípio está expresso no inc. IX do art.

93 da CF: “todos os julgamentos dos órgãos 93 da CF: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, do Poder Judiciário serão públicos, fundamentadas todas as decisões, fundamentadas todas as decisões, SOB SOB PENA DE NULIDADEPENA DE NULIDADE, podendo a lei, se o , podendo a lei, se o interesse público o exigir, limitar a presença interesse público o exigir, limitar a presença em determinados atos, às próprias partes e em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes”.a seus advogados, ou somente a estes”.



DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– A fundamentação das decisões judiciais A fundamentação das decisões judiciais

surge como manifestação do estado de surge como manifestação do estado de direito, anterior, portanto, à letra da norma direito, anterior, portanto, à letra da norma constitucional que a refira expressamente.constitucional que a refira expressamente.

– Além de previsto em todas as legislações Além de previsto em todas as legislações anteriores, desde as ordenações, está anteriores, desde as ordenações, está expresso no art. 458, II, do CPC.expresso no art. 458, II, do CPC.



DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– O princípio pode ser analisado por vários aspectos:O princípio pode ser analisado por vários aspectos:

Necessidade de comunicação judicial;Necessidade de comunicação judicial; Exercício de lógica e atividade intelectual do juiz;Exercício de lógica e atividade intelectual do juiz; Submissão da decisão ao estado de direito e às Submissão da decisão ao estado de direito e às

garantias constitucionais do art. 5º da CF;garantias constitucionais do art. 5º da CF; A imparcialidade do juiz;A imparcialidade do juiz; A publicidade e legalidade das decisões;A publicidade e legalidade das decisões; Princípio constitucional de independência jurídica do Princípio constitucional de independência jurídica do

magistrado, que pode decidir de acordo com sua livre magistrado, que pode decidir de acordo com sua livre convicção, desde que motive as razões de seu convicção, desde que motive as razões de seu convencimento – princípio do livre convencimento convencimento – princípio do livre convencimento motivado. motivado.



DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– Há ainda o aspecto do controle externo Há ainda o aspecto do controle externo

das decisões judiciais, visto que por meio das decisões judiciais, visto que por meio da fundamentação a comunidade toma da fundamentação a comunidade toma conhecimento do conteúdo da sentença, conhecimento do conteúdo da sentença, garantindo a transparência da atividade garantindo a transparência da atividade jurisdicional.jurisdicional.

– O dever constitucional de fundamentação O dever constitucional de fundamentação significa que a justiça não é mais uma significa que a justiça não é mais uma manifestação da vontade do soberano, manifestação da vontade do soberano, mas resulta de um poder que o povo mas resulta de um poder que o povo delegou ao juiz.delegou ao juiz.



DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– Fundamentar significa dar as razões, de Fundamentar significa dar as razões, de

fato e de direito, que o convenceram a fato e de direito, que o convenceram a decidir a questão.decidir a questão.

– Tem implicação substancial e não apenas Tem implicação substancial e não apenas formalformal

– O juiz deve analisar as questões postas a O juiz deve analisar as questões postas a seu julgamento, exteriorizando a base seu julgamento, exteriorizando a base fundamental de sua decisão.fundamental de sua decisão.



DECISÕES JUDICIAISDECISÕES JUDICIAIS– Seriam, pois, inconstitucionais decisões do Seriam, pois, inconstitucionais decisões do

tipo:tipo: ““segundo os documentos e testemunhas ouvidas no segundo os documentos e testemunhas ouvidas no

processo, o autor tem razão, motivo por que julgou processo, o autor tem razão, motivo por que julgou procedente o pedido”;procedente o pedido”;

“ “indefiro por falta de amparo legal”.indefiro por falta de amparo legal”. ““ausentes os pressupostos legais, revogo a liminar”.ausentes os pressupostos legais, revogo a liminar”.

– O deferimento ou indeferimento de tutelas O deferimento ou indeferimento de tutelas antecipadas, arts. 273 e 461, bem como a antecipadas, arts. 273 e 461, bem como a revogação devem ser fundamentadas.revogação devem ser fundamentadas.


processoprocesso PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO

DAS DECISÕES JUDICIAISDAS DECISÕES JUDICIAIS– Sanção ao descumprimento do Sanção ao descumprimento do

princípio.princípio. NulidadeNulidade do ato judicial, conforme do ato judicial, conforme

expressamente previsto no art. 93, expressamente previsto no art. 93, IV.IV.


processoprocesso O princípio da publicidade dos O princípio da publicidade dos

atos processuais – inc. LX do art. atos processuais – inc. LX do art. 5º da CF.5º da CF.– Art. 155.Art. 155.

Princípios informativos Princípios informativos do processo civil.do processo civil.

Lógico, jurídico, político e econômico.Lógico, jurídico, político e econômico.– Lógico – a seqüência e a ordem dos atos Lógico – a seqüência e a ordem dos atos

processuais.processuais.– Jurídico – o processo deve tramitar de Jurídico – o processo deve tramitar de

acordo com um sistema previamente acordo com um sistema previamente concebido pelo legislador.concebido pelo legislador.

– Político – o processo deve atender a idéias Político – o processo deve atender a idéias e valores consagrados na ordem jurídica.e valores consagrados na ordem jurídica.

– Econômico – deve-se obter o máximo de Econômico – deve-se obter o máximo de resultados com o mínimo de esforço na resultados com o mínimo de esforço na atividade processual.atividade processual.

Princípios fundamentais Princípios fundamentais do processo civil.do processo civil.

Princípio da lealdade processual.Princípio da lealdade processual.– Arts. 214, 326, 398, 804 (exceção – Arts. 214, 326, 398, 804 (exceção –

contraditório diferido)contraditório diferido) Princípio da bilateralidade da audiência.Princípio da bilateralidade da audiência. Princípio do impulso oficial.Princípio do impulso oficial.

Art. 262.Art. 262.

Princípio da oralidade.Princípio da oralidade. Subprincípios da concentração, da imediatidade e Subprincípios da concentração, da imediatidade e

da identidade física do juiz.da identidade física do juiz.

Princípio Dispositivo.Princípio Dispositivo.

tgp - ponto 01 - introduÇÃo e princÍpios

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