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Fundação Carlos Chagas TEXTOS FCC Departamento de Pesquisas Educacionais

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Fundação Carlos Chagas

TEXTOS FCC

Departamento de Pesquisas Educacionais

hmaglio
N.º 16/97 RESUMOS ANALÍTICOS EM EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Centro Coordenador
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DEPARTAMENTO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS

FUNDAÇÃOCARLOSCHAGAS

1 6/97 RESUMOS ANALíTICOS EM EDUCAÇÃO

Centro Coordenador FUNDAÇÃOCARLOSCHAGAS

São Paulo, 1997

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FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS

DIRETORIA

Rubens Murillo Marques Diretor-Presidente

Gerhard Malnic Diretor Vice-presidente

Nelson Fontana Margarido Diretor Secretário Geral

Catharina Maria Wilma Brandi Diretora Secretária

Magid lunes Diretor Tesoureiro Geral

Eugênio Aquarone Diretor Tesoureiro

DEPARTAMENTO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS

Coordenação Benardete Angelina Gatti

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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Ana Maria Poppovic

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (coord.). F977r Resumos analíticos em educação / Fundação Carlos Chagas (coord.).

197p. - ( Textos FCC; 16) São Paulo : FCC/DPE, 1997.

Trabalho produzido com apoio financeiro do Proyecto BID Convenio sobre Cooperación Técnica no Reembolsable ATNBF-4206-RG entre BID- CIDE- REDUC e contribuições dos Centros

Inclui índices

1. Educação 2. Resumos Analíticos 3. Brasil I. Red Latinoamericana de Documentación y Información en Educación - REDUC II. Título III. Série

CDU: 37(81)(048.3)

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RESUMOS ANALíTICOS EM EDUCAÇAO

RED LATINOAMERICANA DE DOCUMENTACION Y WFORMACION EN EDUCACION - REDUC

REDE BRASIL

Centro Coordenador Nacional Fundação Carlos Chagas - FCC

Coordenadora: Elba S. de Sa Barretto Supervisora: Angela Maria Martins Resp. Técnica: Maria da Graça C. Vieira

Centros Conveniados que colaboraram neste número Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais - FAE/UFMG

Coordenadora: Maria do Carmo Lacerda Teixeira

Fundação para o Desenvolvimento da EducaSão - FDE Coordenadora: Maria Salles Tramonti

Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho - Campus Marília - UNESP/MA

Coordenadora: Maria Sylvia Simões Bueno

Este trabalho foi realizado com apoio do Proyecto BID Convenio sobre Cooperación Técnica no Reembolsable ATN/SF-4206-RG entre BD-CIDE- REDUC.

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SUMÁRIO

Apresentação: Breve Histórico da REDUC

Resumos Analíticos

índices Autor Descritores Tipos de Documentos Centros Conveniados

09

13

179 183 195 197

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Apresentaçao

Breve histórico da REDUC

A Rede Latino-americana de Informação e Documentação em Educação foi criada em 1977 com o propósito de funcionar como um sistema voltado h preservação da memória da produção latino-americana em educação. Adota um modelo cooperativo, tendo como Centro Coordenador o CIDE (Centro de Investigación y Desarolio Educativo), situado em Santiago do Chile.

A partir de um pequeno número de centros a REDUC cresceu, vindo a se converter na maior rede regional de informações educacionais do mundo. Em meados dos anos 90, conta com 26 centros filiados em 19 países, incluindo Estados Unidos e Canadá.

Além do Centro Coordenador, a rede possui três categorias de centros: - Centros Associados - encarregados de colecionar, resumir, sistematizar e colocar ii

disposição dos usuários os documentos m a i s significativos da produção nacional. Em cada país existe, via de regra, apenas um Centro Associado, embora no Brasil dois centros estejam incluidos nessa categoria;

- Centros Especializados - voltados h sistematização de temas específicos; - Centros Difusores - voltados h divulgação de informação e h capacitação de usuários.

Os centros são organismos estatais ou privados sem fiis lucrativos. A maior parte das filiações h rede até 1994 foi de Centros Associados, uma minoria de Especializados e somente a partir desse período iniciou-se a expansão dos Centros Difusores. A interação entre o Centro Coordenador e os Centros Associados baseia- se na autonomia de critérios e na flexibilidade de atividades, dependendo do seu caráter institucional, da integração com a comunidade de pesquisadores e das relações com os diversos agentes educacionais, bem como da orientação temática.

A REDUC tem contado com diversos apoios financeiros, entre os quais o da Fundação Ford e da Canadian International Development Agency, que contudo, nunca chegaram a satisfazer as necessidades crescentes da rede.

Os recursos repassados aos Centros Associados foram sobretudo destinados ii publicação de Resumos Analíticos de Educação (RAE), bibliografias temáticas e estados da arte, sendo que no Brasil a REDUC ficou conhecida sobretudo pela elaboração destes Últimos. Dado o volume da produção de pesquisas educacionais no país, o recorte previlegiado foi o temático, sendo o INEP o articuiador da produção de mais de dua dezenas desses estudos, sobre os assuntos de maior relevância na área.

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O redirecionamento do papel da REDUC nos países consorciados

A REDUC a partir de 1994, deu um salto qualitativo em termos dos objetivos, dirigindo a atuação fundamentalmente para aumentar sua visibilidade e acesso no que se refere às atividades que desenvolve e ao acervo que acumulou, de modo a atingir mais usuários e introduzir atividades e produtos que lhe permitam participar de modo mais incisivo na solução dos problemas educacionais da região, incrementando a capacidade de utilização de informações pelos Órgãos decisores.

Dentro dessa orientação foi feito um Convênio REDUCíBID, do qual resultou a realização de cursos de formação de analistas e a expansão das redes nacionais

A rede REDUC no Brasil

A Fundação Carlos Chagas assumiu a coordenação do projeto de expansão da rede no Brasil em 1994 e vem firmando convênios com instituições dedicadas k pesquisa e à formação e aperfeiçoamento de docentes, com essa finalidade.

Atualmente há 14 Centros REDUC no país, sendo que 13 deles são universidades com cursos de pós-graduação em educação, localizadas em diferentes regiões do país, e um é a Fundação para o Desenvolvimento da Educação, situada em São Paulo. Entre as universidades, nove são federais a saber: UF do Rio de Janeiro, UF Fluminense, UF de Minas Gerais, UF de Uberlândia, UF do Rio Grande do Norte, UF de Mato Grosso do Sul, UF de Goiás, UF de Santa Catarina e UF de Pernambuco. Está ainda em tramitação o convênio com a UF do Ceára. Na região sudeste filiaram-se também as universidades estaduais paulistas: USP, UNICAMP e UNESP, bem como a PUC/SP. A maior concentração de convênios com instituições no Estado de São Paulo se deve às facilidades de acesso, em vista da escassez de recursos que cubram despesas de viagem do projeto.

Os anos de 1995 e 1996 foram dedicados sobretudo à instalação da base de dados REDUC nesses centros, ao treinamento de pesquisadores e técnicos para sua utilização, à definição do perfil da base REDUC no país e h elaboração de resumos analíticos. Duas reuniões nacionais foram realizadas com os centros conveniados, uma em 1994 e outra em 1996. Nessas ocasiões, evidenciou-se um entusiasmo em relação h rede, sobretudo por conta de sua interface com os demais pake da América Latina, ao mesmo tempo em que se ponderou o papel dos centros para torná-la representativa do esforço que tem sido feito no país em matéria de pesquisa educacional,

Tendo em vista as dificuldades apontadas pelos responsáveis para a alimentação da base de dados nos diferentes centros conveniados e, frente à complexidade, heterogeneidade e volume da produção acadêmica em nível nacional, alguns encaminhamentos foram assumidos através de deliberação conjunta, objetivando consolidar um perfil para a REDUC, no Brasil, que expresse essa realidade.

Dessa forma, decidiu-se incluir na base toda a produção dos professores dos centros conveniados e dos alunos dos programas de pós-graduação que, no mais das vezes também são professores universitários. Sempre que houver possibilidade, sugeriu-se

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que um comitê local indique as publicações prioritárias, com vistas 3 elaboração dos RAEs. Ressaltou-se, ainda, a obrigatoriedade do depósito dos documentos ou publicações indexados, nos referidos centros.

Reafirmou-se que o foco deverá estar centrado nas políticas píibiicas da área de educação, observando-se a flexibilidade necessária para os recortes a serem feitos nas diferentes instituições sobre a produção docente e discente, bem como sobre outros trabalhos realizados, tais como dossiês e estados da arte. Acordou-se que seriam arroladas informações elaboradas somente a partir de 1990, a não ser em casos excepcionais ajuízo do próprio comitê.

Apesar dos problemas enfrentados, a REDUC começa a se configurar como uma rede brasileira de acordo com os objetivos propostos inicialmente, dentre os quais convém destacar: a promoção do acesso & informação sobre a produção da área educacional, o enriquecimento do diálogo e o intercâmbio de propostas aventadas para o enfrentamento dos graves problemas de ensino.

Finalmente, a consolidação do perfil da rede REDUC no Brasil, se fará mediante a implementação dos esforços até agora realizados pelos próprios centros conveniados. A despeito dasdificuldades, as instituiçííes envolvidas estão produzindo os RAEs de acordo com suas possibilidades e limites.

Esta publicação reune 127 resumos de documentos existentes no Centro Coordenador e em outros 3 Centros Conveniados: Faculdade de Educação da UF de Minas Gerais, Fundação para o Desenvolvimento da Educação e a UNESP Campus Marília. Os resumos irão juntar-se Base de Dados REDUC que atualmente acumula 12890 registros, com informações de todos os centros da América Latina e Caribe.

Os resumos foram organizados em ordem numérica de chegada e apresentam no final os seguintes índices: Autor, Descritores, Tipos de Documentos e Centros Conveniados.

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Resumos Analíticos

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BD REDBR UNESP/MA 96.001 96.001

BrasiYSPMariiia Dissertação

...................................................................... Autor: ARENA, Dagoberto Buim Título: Supervisão e alfabetização: novas concepções para uma nova prática Editora: UNESPMarília Local: Marília Data de Publ.: 1991 p.: 172 Descritores: <Orientação educacional> <ALfabetização> <Leitura> <Formação de

professores> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: A pesquisa tem como eixo básico a discussão do papel do supervisor educacional do Estado de São Paulo na formação continuada de professores aifabetizadores. Faz, também, com base nos estudos de Emííia Ferreiro, análise do processo de aquisição da escrita de uma aluna durante os dois primeiros anos de escolaridade, em uma escola da cidade de Garça, SP.

Fontes: 47 referências nacionais e 10 referências internacionais.

Conteúdo: O trabalho analisa inicialmente a organização da Escola Pública no Estado de São Paulo, especialmente o Ciclo Básico. Situa, posteriormente, o supervisor de ensino nessa organização e propõe a ruptura das funções que lhe são tradicionalmente destinadas para, em contrapartida, colocar o seu conhecimento na elaboração de um trabalho coletivo, com professores, que tenha como eixo as concepções teóricas e práticas de alfabetização. Com base nos fundamentos da pesquisa-ação, o trabalho desenvolveu-se na Delegacia de Ensino de Garça, SP, durante dois anos (1989-1990), envolvendo professores e assistentes pedagógicos. A alfabetização, compreendida como um processo construído socialmente, mereceu estudos históricos, teóricos e práticos. Foram discutidas práticas de professores e analisada a evolução de uma criança no processo de alfabetização durante esses dois anos. O trabalho aponta a possibilidade de se realizar uma intervenção de qualidade, embora recomende a necessidade do desenvolvimento de novas formas de pensamento para dar conta dos limites das instituições e das mudanças conceituais em alfabetização.

Metodologia: A investigação obedece aos princípios da pesquisa-ação. Durante dois anos (1 989- 1990), em Garça, SP, pesquisador e professores alfabetizadores encontraram-se periodicamente para discutir o objeto de suas relações: a alfabetização. Foram feitas coletas de escritas de alunos, anotações e gravações em áudio e vídeo de encontros e de aulas Autor

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BD REDBR UNESPMA 96.002 96.002

BrasiYSP/Manlia Dissertação

...................................................................... Autor: BATISTELA, Lucinéia Francisco Título: Inibição intelectual e fracasso escolar: estudo de caso Editora: UNESPMarília

Descritores: <Terapia> <Ludoterapia> eracasso escolar> <Psicanálise> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado em Educação, cujo objetivo principal foi apresentar aspectos da teoria psicanalítica como um caminho possível para se compreender o fracasso escolar, através da leitura do desejo de saber. O trabalho está dividido em cinco capítulos precedidos pela apresentação e finalizado pelo glossário, anexos e bibliografia.

Local: Marília Data de Publ.: 1996 p.: 102

Fontes: 37 referências nacionais e 02 referências internacionais.

Conteúdo: A escolha do objeto de pesquisa foi permeada pela nossa experiência profissional enquanto terapeuta infantil. Várias crianças fracassadas na escolaridade foram atendidas pôr nós em ludoterapia de base psicanalítica Kleiniana e conseguiram resgatar o desejo de saber, de conhecer e aprender o que a instituição escolar lhe propunha. Fomos, portanto, levados a acreditar que questões escolares, no caso fracasso escolar, podem ser explicadas pôr construtos da teoria psicanalítica. Começamos pôr uma revisão das principais teorias do desenvolvimento e aprendizagem sob a ótica de Vygotsky, e apontamos como o fracasso escolar foi historicamente explicado desde meados da década de 40 até a década de 80. As características do nosso sujeito diferenciam-se das até então consideradas nas pesquisas: não se tratava de criança marginalizada, pobre e carente culturalmente. Enfocamos a psicanálise como uma possibilidade para se compreender o fracasso escolar, através da leitura do desejo de saber e da inibição intelectual. Apontamos, pôr meio de citações de Freud, porque a psicanálise toma-se difícil de ser aceita e entendida pôr alguns leitores. Percorremos o caminho da gênese do desejo no homem e de como se instala o saber dentro de três referenciais psicanalíticos: Freud, Lacan e Melanie Klein. Expusemos de acordo com esses três teóricos porque o saber é bloqueado, inibido, OU ainda, porque a curiosidade sexual infantil não é sublimada para o saber escolar. Analisamos as fantasias inconscientes de uma criança fracassada na escolaridade, através da leitura projetiva das técnicas psicológicas utilizadas.

Metodologia: A abordagem qualitativa através do Método de Estudo de Caso possibilitou a coleta de dados. O sujeito, aluno fracassado na escolaridade, estuda em uma escola particular da cidade de Assis, SP, Brasil, e pôr não demonstrar quaisquer outras dificuldades, foi escolhido aleatoriamente entre outros alunos e os professores não entendiam o porque dessa não aprendizagem. Foram utilizadas as seguintes técnicas psicológicas: Entrevista Livre e de Anamnese; Entrevista com a professora; Escala de Maturidade Colambia; Teste Gestáltico Viso-motor Bender; Fábulas de Duss; Children's Apperception Test; H.T.P. (house, tree, person). A leitura diagnostica dos resultados das técnicas foi feita sob a ótica do referencial psicanalítico Kleiniano.

Conclusão: Concluímos que questões do ensino, no caso específico do fracasso escolar, podem ser explicadas pela teoria psicanalítica. Longe de se propor uma pedagogia psicanalítica, apontamos para a necessidade de se incluir na formação do educador o

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conhecimento sobre a psicanálise, enquanto teoria da aprendizagem, especialmente no que se refere ao desejo de saber, e 2 inibição intelectual como conseqüência de dificuldades no desenvolvimento psicosexual da criança. Sugerimos mais pesquisas que entrelacem pedagogia e psicanálise, visando um enriquecimento recíproco. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR U N E S P W BrasiVSPMarilia 96.003 96.003 Dissertação

Autor: BUENO, Maria Sylvia Simões Título: A Política educacional paulista para o ensino de 2". grau (1968-1988): expansão, contenção ou descompromisso? Editora: UNESP/Maríília Local: Marília Data de Publ.: 1993 p.: 478 Descritores: cPolíticas educacionais> <São Paulo> e n s i n o de 2". grau> e n s i n o

......................................................................

público> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado. O objetivo central do trabalho foi a reconstrução da trajetória do ensino de 2"- grau na rede escolar mantida pelo poder público estadual paulista, no período de 1968 a 1988. Procurou-se explicitar as políticas que orientaram ações institucionais relativas a esse nível de ensino e recuperar, nos documentos e no discurso de seus idealizadores e condutores, bem como nos registro e memórias de escolas e educadores que viveram essa história, as condições concretas de sua realização.

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BD REDBR UNESPíMA BrasiUSPIMarilia 96.004 96.004 Livro

Autor: GHIRALDELLI JR., Paulo; MARRACH, Sônia Alem; BTJENO, Maria Sylvia Simões; SILVA JR., Celestino Alves da Título: Infância, educação e neoliberalismo Editora: Cortez

Descritores:. <Educação> <Crianças> <Liberalismo> <Neoliberalismo> <Pedagogia>

......................................................................

Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 p.: 93

<Políticas educacionais> -=Democracia>

Descriçiio: Livro da Coleção: Questões da Nossa época, v. 61. Coletânea de textos críticos cujo objetivo é discutir questões educacionais brasileiras, postas nestes tempos neoliberais. São análises desenvolvidas sob perspectivas diversas cujo ponto comum é a rejeição ao pensamento Único, num exercício de articulação entre educação e democracia.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 49 referências nacionais e 02 referências internacionais.

Conteúdo: Ghiraldelli Júnior apresenta ao leitor suas idéias a respeito das relações atuais entre a pedagogia, a infância e o ideário neoliberal. Num primeiro momento esboça uma interpretação sobre o caminho da pedagogia moderna em sua relação com as vicissitudes da noção de infância. Em seguida, esquematiza três momentos da história das idéias, relacionando-os à noção de infância e às alterações do pensamento pedagógico: época do humanismo liberal clássico, época das críticas ao liberalismo e do surgimento dos programas que lhe fEeram oposição e, por fim, a época atual, à qual pertencem as críticas ?i "civilização industrial", por um lado, e o neoliberalismo, por outro. Marrach faz uma análise do discurso neoliberal, focalizando as propostas de reforma educacional e examinando a retórica da qualidade total do ensino. Bueno discute os fundamentos das políticas brasileiras atuais para a educação básica consubstanciados no Plano Decenal de Educação para Todos, de 1993. Esse documento, apresentado por seus difusores como "matriz de política e projeto de educação para a modernidade", orienta-se pelos receituários neoliberais de organismos internacionais de fomento e financiamento. Nessa perspectiva, a preocupação com a garantia da igualdade de direitos e com a justiça social é redimensionada pela ética do mercado e delegada 2 "sociedade civil", a grande parceira do "Estado combalido". A autora questiona tal encaminhamento e procura mostrar a fragilidade e os equívocos de sua base de sustentação. Fechando a discussão, Silva Júnior reflete sobre as decorrências do "Consenso de Washington", que convergem para o incremento de uma constelação de ideologias de conveniência responsáveis pela sustentação de um projeto econômico instrumentalizador do Estado e da sociedade. A apologia do "Estado mínimo" corresponde, em realidade, ?i sua instrumentalização máxima em favor da solução dos problemas criados no interior do capitalismo por força de suas atuais condições de desenvolvimento. Nessa perspectiva, a ação do Estado no campo educacional vai sendo progressivamente impregnada por ideologias de conveniência que encaminham a busca de soluções "inovadoras" que "flexibilizam" as formas de apoio estatal às "criativas" propostas das entidades privadas. Esse quadro gera um sem número de questões que desafiam hoje os educadores brasileiros.

Metodologia: Reflexões fundamentadas em pesquisa bibliográfica e documental. Autores

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESPMA BrasiYSPManlia 96.005 96.005 Dissertação

Autor: KERBAUY, Leila Maria Homsi Título: Escola-padrão: uma experiência em processo Editora: UNESP/Marília Local: Marília Data de Publ.: 1994 p.: 174 Descritores: <Reforma do ensino> <Ensino público> <São Paulo> <Qualidade do ensino>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado dedicada 2 análise da experiência introduzida pelo Programa de Reforma do Ensino Público do Estado de São Paulo, do Governo Fleury Filho (1991-1994), intitulada "Escola-padrão". Tomando por base uma escola onde O projeto foi implantado, procurou-se estudar e avaliar suas principais medidas, voltadas para a melhoria da qualidade de ensino e recuperação da escola pública.

<Escola-padrão> <Prática de ensino> <Pedagogia>

Fontes: 57 referências nacionais.

Conteúdo: A instituição da "Escola-padrão", em 1991, pelo Decreto Estadual n. 34.035, de 22 de outubro de 1991, tem sido objeto constante de análise e crítica por parte de todos aqueles que de algum modo se interessam pela educação, incluindo aí os especialistas de educação, professores, pais e entidades de classe. Colocando como foco central "a recuperação da escola pública e a melhoria da qualidade de ensino" essa iniciativa governamental vem reafirmar a ineficiência do sistema educacional brasileiro frente 2 sua própria razão de existir: o ensino de boa qualidade destinado 2 formação crítica e consciente de crianças e jovens em idade escolar e propõe-se ao desafio de em quatro anos de governo, alcançar os objetivos proclamados. Pretendeu-se, no presente trabalho, analisar se a reforma proposta concentrou-se apenas na qualidade técnica - meios, recursos e métodos, preocupou-se com a qualidade política da ação educacional ou se privilegiou esses dois aspectos de forma integrada. Procurou-se, ainda, discutir se as horas de trabalho pedagógico (HTP) - tomadas como elemento referencial de análise - ao propiciarem um trabalho coletivo, encaminharam a melhoria da qualidade de ensino. Buscando apreender o significado da reforma num contexto social mais amplo, foi feito, no primeiro capítulo, um apanhado da política educacional brasileira e paulista nas últimas décadas. O segundo e terceiro capítulos foram dedicados ao Programa de Reforma do Ensino: proposta educacional proclamada pelo governo, aspectos relacionados i sua elaboração, processo de implantação e orçamento, avanços, retrocessos e repercussão na imprensa. Foram ressaltadas as contradições entre as intenções declaradas e a prática governamental. No quarto capítulo, ao retratar a escola, procurou-se aprofundar a discussão sobre as ações desenvolvidas nas HTP, pela relevância que adquiriram no contexto da escola pública. Esse retrato revelou que a implantação do projeto parece ter proporcionado maior dinamização da vida escolar e facilitado, em certa medida, a melhoria da qualidade (técnica e política) do ensino realizado. Por outro lado, dificuldades na implantação do projeto mostram a necessidade de repensar questões ligadas i organização escolar e explicitar o real compromisso e a efetiva vontade política dos governos em priorizar a educação.

Metodologia: O estudo de caso constituiu a opção metodológica da pesquisa tendo em vista o objetivo central de avaliar a concretização da proposta educacional em pauta num campo bem delimitado e de contornos definidos - uma escola onde a experiência foi

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vivenciada. A observação direta, fundamentada no estudo de documentos e legislação, foi facilitada pelo cargo de Diretor de escola exercido pela pesquisadora e complementada pela análise de depoimentos dos professores e funcionários e artigos publicados na imprensa riopretense. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR 96.006

UNESP/MA 96.006

BrasiVSP/Manía Dissertação

Autor: MACHADO, Lourdes Marcelino Título: Ensino Agrícola no Estado de São Paulo: introdução ao estudo da relação trabalho-educação Editora: UNESPMaríiia Local: Marília Data de Publ.: 1992v.:2 p.: 455 Descntores: <História da educação> <Ensino técnico> dns ino agrícola> e n s i n o

profissional> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado. Analisa a evolução do Ensino Am'cola Paulista com ênfase na relação trabalho-educação. Inclui: recorte histórico dessa modalidade de ensino no Estado de São Paulo e uma periodização construída a partir de mudanças na gestão do sistema. Discute a organização e funcionamento do ensino agrícola sob a ética da incorporação do trabalho agrícola as propostas pedagógicas das escolas, em especial no Sistema Escola-Fazenda, Modelo de Projetos Agropecuários e Reorganização Curricular e reflete sobre a relação teórico-prática.

Fontes: 245 referências nacionais e 12 referências internacionais.

Conteúdo: A evolução do ensino agrícola paulista dá-se irregularmente em face de interesses alheios aos de ensino. A institucionalização do ensino agrícola paulista dá-se por iniciativas isoladas, orientações diversas (Secretarias da Agricultura e da Educação), e não constitue um movimento ou tendência de estruturação da rede. O ensino ap'cola ganha sentido no contexto global do desenvolvimento social, no projeto do Estado autoritário dos anos 30, quando é necessária a adesão da massa popular emergente ao projeto modernizador da sociedade. A criação da Diretoria do Ensino Agrícola, em 1942, 2 um passo importante na estruturação do ensino agrícola, quando são implantados os dispositivos da Lei Orgânica do Ensino Agrícola. A expansão e consolidação da rede de ensino médio agrícola dá-se no âmbito da Secretaria de Educação, na vigência da Lei 4.024J61, notadamente a partir da Lei 10.038J68 que dispõe sobre a organização do Sistema de Ensino do Estado de São Paulo. Há mudanças na gestão da rede. Nos aspectos técnico-pedagógicos, implanta-se o Sistema Escola-Fazenda. Com a Lei 5.692/7 1, as escolas técnicas agrícolas pouco alteram seus currículos, sua organização e funcionamento; os aspectos estruturais são mantidos quase intactos. A maior crise no ensino agrícola paulista decorreu da implantação da Reforma do I" e 2" graus e foi O móvel para sua reorganização no final dos anos 70. Esforços são concentrados no reúimensionamento da relação ensino-produção, mediante a implantação do Modelo de Projetos Agropecuários. No ano de 1984, é criado junto ?i Secretaria da Educação, o Grupo Executivo de Trabalho - Ensino Agrícola - GEAGRI. Posteriormente, em 1985, 6 criada a Divisão de Supervisão e Apoio as Escolas Técnicas Estaduais - DISAETE. As diversas reformas e transformações não se traduziram em mudanças estruturais de vulto. A face legal do ensino agrícola paulista mostra a indefinição política, a fragilidade dos Órgãos responsáveis pela sua gestão e o surgimento e consolidação de uma encastelada burocracia educacional. A clássica divisão - trabalho intelectual x trabalho manual - parece ter sido retomada pela DISAETE ao propor a organização da escola em dois turnos distintos: um para aprendizagem e um para produção. A reunião das representações de gestores e operadores torna evidente a distância entre as duas instâncias do pensamento e ação

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educacionais: a dos órgãos centrais e a da unidade escolar. Ratifica a existência do profundo fosso entre o proposto e o executado.

Metodologia: Pesquisa qualitativa. Procedimentos adotados: pesquisa bibliográfica e de legislação; análise de documentos e entrevistas semi-estruturadas. As entrevistas buscaram colher as representações de gestores (formuladores da política adotada para o setor) nos últimos 30 anos e operadores (profissionais vinculados h Escola Técnica Agrícola de 2". Grau "Paulo Guerreiro Franco" de Vera Cruz, SP) nos últimos 20 anos. As categorias teóricas utilizadas na interpretação baseiam-se, principalmente, em Gramsci.

Conclusão: Os problemas do ensino agrícola assemelham-se aos problemas da educação em geral pela sua própria natureza de prática social e pelas suas raizes firmadas no fato histórico. O superdimensionamento dessas especificidades funciona como componente ideológico que oculta as dimensões que o aproximam e o tomam semelhante aos demais ramos do ensino, o que não contribui para a solução de seus problemas. A questão das especificidades é dominante nos discursos de gestores e operadores do sistema. As contradições da sociedade geral presentes nas formas históricas de organização e funcionamento das escolas, reforça, ao invés de superar, as clássicas dicotomias educação geral x formação especial, teoria x prática e ensino x produção. Identificam-se como cruciais os seguintes pontos: I) A formação de professores, em especial, no que se refere ?i

relação teoria x prática; 2) Papel do Estado no custeio e manutenção dos serviços de ensino médio; 3) As questões de gestão, autonomia da unidade escolar x burocratização do sistema; 4) O impacto do avanço tecnológico nos processos produtivo e educacional; 5 ) As dificuldades conceituais e metodológicas; 6) A ausência de uma política e filosofia educacionais claramente definidas. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESPMA BrasiYSPhMarilia 96.007 96.007 Tese

Autor: MACHADO, Lourdes Marcelino Título: Teatralização do poder: o público e o publicitário na reforma de ensino paulista Editora: UNESP/Marília Local: Marília Data de Publ.: 1996 p.: 167 Descritores: <Políticas educacionais> <História da educação> <Administração escolan

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Tese de Doutoramento. O objeto desta pesquisa é o Programa de Reforma do Ensino Público Paulista, proposto pelo Governo do Estado em 199 1. A análise parte do texto oficial e do primeiro ano de implantação que intitulo "a cena", para tentar chegar ao processo de elaboração pelo Núcleo de Gestão Estratégica, considerado como "os bastidores". O objetivo dessa análise é desvendar os procedimentos, as influências e o ideário que deram tom e colorido 2i proposta e aos quais ela se vincula de modo mais forte.

Fontes: 56 referências nacionais e 07 referências internacionais. Fontes: documentos oficiais da Secretaria da Educação; Programas de governo; documentos de políticas de Organizações Internacionais e respectivas análises; documentos internos do Núcleo de Gestão Estratégica tais como: as versões preliminares de documentos produzidos pelo Núcleo, anotações de reuniões, atos oficiais, reflexões teóricas e manifestações da imprensa.

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defo rma do ensino> <São Paulo>

Conteúdo: O trabalho apresenta o Programa de Reforma imbricado no contexto educacional da década e reconhece nas políticas adotadas traços populistas e neoliberais. Considera que os fundamentos da reforma foram ocultados, prevalecendo os aspectos publicitários, o que contribui para a resistência as propostas ou adesão ingênua por parte dos profissionais da rede. Considera ainda que interesses contraditórios inviabilizaram parte da reforma, sobretudo em relação á reforma administrativa. Quanto ao financiamento da reforma, aponta que algumas controvérsias cercaram o empréstimo contraído junto ao Banco Mundial. Entretanto os recursos oriundos do acordo foram utilizados em pequena monta, o que pode ter retardado o ritmo de implantação das escolas-padrão. Indica que os aspectos que prevaleceram foram os operacionais em detrimento da revisão das concepções que o projeto envolvia, apesar destes terem sido fartamente mencionados. Reconhece, por fim, que alguns dos aspectos da reforma significam avanços na organização do ensino de 1". grau e como tal, devem ser preservados. A primeira parte, descreve o Programa de Reforma do Ensino Público Paulista de I99 1, como a cena, o acontecimento que se desenrolou aos olhos do grande público da educação e os procedimentos adotados. A segunda parte trata da contextualização dos fatos, tomando como cenário os anos 90, enraizados na década anterior. A terceira parte, intitulada "Enredos e Bastidores", apresenta os discursos e propostas veiculadas, bem como as questões mais estreitamente vinculadas ao Núcleo de Gestão Estratégica, enquanto a quarta parte cuida das histórias paralelas ao Núcleo, as quais apesar de figurarem como secundárias tiveram algum protagonismo no episódio. Finalmente, a quinta parte é destinada as questões conceituais indicadas no próprio texto oficial. Essas questões são tratadas num capítulo 2i paste por se entender que, o ignorar as reflexões teóricas talvez tenha sido um dos elementos determinantes de grande parte das dificuldades de implantação do programa. A conclusão retoma as discussões com a intenção de apontar

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que, apesar das dúvidas, inconsistências e aparente fracasso da reforma, houve avanços que devem ser preservados. Ao mesmo tempo, destaca algumas cautelas que, a meu ver, poderiam ter facilitado a implantação da reforma. Os conceitos prioritariamente mobilizados como elementos interpretativos são as concepções de populismo, cidadania e autonomia.

Metodologia: Pesquisa qualitativa e exploratória, baseada em dois pressupostos: a) as questões educacionais são melhor compreendidas se vistas sob perspectiva histórica e contextualizadas; b) uma postura interdisciplinar evita abordagens muito fragmentadas e possibilita a superação dos limites disciplinares. Procedimentos: análise de documentos, pesquisa bibliográfica e entrevistas.

Conclusão: A idéia de criação do Núcleo de Gestão Estratégica seguiu a diretriz de incorporação de outros atores ao cenário das políticas públicas, como expresso em documentos de organismos internacionais, cuja influência se fez sentir no desenho da política anunciada. O desenrolar dos acontecimentos e os rumos tomados pela implantação da reforma autorizam a interpretação de que tudo não passou de um grande teatro. Confrontando-se os relatórios preliminares elaborados pelos grupos de trabalho e o texto que veio a público, fica patente uma distância enorme. O documento veio a público empobrecido. Pode-se deduzir com boa margem de segurança que a reforma não avançou o quanto poderia ter avançado, perdendo-se no meio do caminho sem desatar os nós iniciais. Também é possível, através dos depoimentos, c o n f i a r a hipótese de que prevaleceram interesses corporativisias e o conservadorismo da rede. Pode-se chegar a afirmar que, no limite, não foi o Núcleo de Gestão Estratégica que elaborou o Programa de Reforma apesar de toda a publicidade a seu respeito. Entretanto, a despeito de todas as inconsistências, houve avanços, que se não foram extensivos a toda rede, evidenciaram que poderiam representar algum alivio e melhoria nas condições de trabalho da escola.

Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESP/MA BrasiVSP/Manlia 96.008 96.008 Dissertação

Autor: MARTINEZ, Vinício Carrilho Título: Política, tecnologia e educação na formação do cidadão Editora: UNESPMarilia Local: Marília Data de Publ.: 1996 p.: 115 Descritores: <Cidadania> <Educação político <Tecnologia educacional> ****************~**************************%*************~***%**** Descrição: Nesta Dissertação de Mestrado, em seu sentido mais geral, reconhecemos que é necessária a análise sócio-política das "novas tecnologias". Propomos como objeto central do trabalho analisar a formação do cidadão sob a ética da política, da tecnologia e da educação, uma vez que muitos indicadores atuais obrigam-nos a rever os planos e as teorias que relutam em admitir a tecnologia como um fator preponderante na vida moderna e como um poder que hoje é onipresente - muitas vezes em nome de um certo "classicismo" e "humanismo".

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Fontes: 87 referências nacionais e 08 referências internacionais.

Conteúdo: O objetivo proposto nos leva a crer na urgência do debate entre tecnologia e política. Após a Terceira Revolução Industrial, década de 50, o "saber" tomou-se o "meio de poder" mais forte. Daí concluirmos que a política não 6 suficiente para explicar a cidadania hoje. é necessária a tecnologia, que não sendo neutra, tem um pressuposto político. Essa reflexão nos remete para a análise política. A política, por sua vez, sendo balizada pelo conflito de interesses individuais, de grupos ou de classes, tem na violência o seu ceme de sustentação. Uma vez que a tecnologia tem um conteúdo político, ela também é violenta Metodologia: Nossa intenção original foi desenvolver cada um dos temas em capítulos separados. Mas não nos pareceu viável um tratamento isolado, porque, no dizer de diversos autores e nas discussões atuais, tem predominado a referência as ligações entre política, tecnologia e educação. Entendemos também que é desta maneira que os temas se apresentam na realidade. Contudo, procurando evitar repetições e confusões desnecessárias, enfatizamos aspectos dos temas em capítulos separados. O estudo de tipo "bibliográfico" justificou nossa intenção original de buscar estas relações. Mesmo não encontrando trabalhos que abarcassem os temas em conjunto, pudemos dispor de análises que indicavam as mediações necessárias que deveríamos desenvolver ao longo do trabalho. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESPiMA BrasiUSPMaríiia 96.009 96.009 Dissertação

Autor: OLIVEIRA, Ely Francina Tannuri de Título: O Ensino das disciplinas instrumentais para análises quantitativas no cum’culo do curso de graduação em biblioteconomia Editora: UNESP/Marília Local: Mm’lia Data de Publ.: 1995 p.: 130 Descritores: <Cum’culos> <Ensino de biblioteconomio <Análise quantitativo

<Formação profissional> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Trata-se de uma Dissertação de Mestrado cujo objeto é o ensino das disciplinas instrumentais para análises quantitativas, no cum’culo do curso de graduação em Biblioteconomia. O cerne da investigação refere-se i seleção e organização dos conteúdos programáticos, sua articulação com as demais disciplinas e com os objetivos do curso em questão, sua relevância no contexto cumicular e sua contribuição para a formação do futuro profissional bibliotecário.

Fontes: 67 referências nacionais e 08 referências internacionais.

Conteúdo: O presente estudo centrou-se na área de cum’culo e no ensino .das disciplinas instrumentais para análises quantitativas, quais sejam, Matemática, Estatística e Bibliometria, disciplinas estas que integram o cum’culo do curso de graduação em Biblioteconomia. Nos primeiros capítulos foram apresentados os referenciais teóricos que têm oferecido suporte i construção do conceito de currículo, evidenciando-se o pensamento de alguns autores que valorizam o conhecimento e o entendimento de CUKíCUlO, como organização de conteúdos. Resgataram-se, ainda, historicamente, as principais tendências que têm dominado os cum’culos dos Cursos de Biblioteconomia, contemplando-se especialmente a presença das disciplinas para análises quantitativas nos cum’culos plenos dos diferentes cursos existentes no país. A seguir, fez-se a revisão do debate quantidade-qualidade no campo da pesquisa em geral e, mais especificamente, em Biblioteconomia, analisando-se suas implicações para o currículo escolar. A partir do levantamento feito nos principais periódicos nacionais da área de Biblioteconomia, foram analisados 132 (cento e trinta e dois) artigos e 97 (noventa e sete) resumos de teses e dissertações, no período de 1984 até 1993, em um total de 229 (duzentos e vinte e nove) documentos. A análise da produção científica buscou identificar os tratamentos quantitativos mais utilizados, partindo do pressuposto de que eles podem indicar os conteúdos programáticos relativos ao ensino das disciplinas instrumentais para análise quantitativas, mais adequados e inerentes 3 área de Biblioteconomia. Nessa análise, os documentos foram distribuídos em categorias de conformidade com as três matérias do cum’culo mínimo e depois classificados segundo o tratamento quantitativo utilizado. Com base nesse referencial, na legislação e na teoria cumcular, procurou-se avaliar o ensino praticado nas disciplinas instrumentais para análises quantitativas dos cursos de Biblioteconomia do Estado de São Paulo, através da análise dos seus Planos de Ensino. Os resultados apontam para uma necessária revisão dos conteúdos no que se refere i sua sistematização, organização e articulação com as outras disciplinas do currlculo.

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Metodologia: Para a coleta dos dados, utilizou-se a análise documental, a qual contemplou três tipos de documentos: Currículo Mínimo em vigor; Produção Cientifica e os Planos de Ensino das disciplinas instrumentais.

Conclusão: Para finalizar são traçadas algumas considerações sobre os conteúdos mais relevantes e a prática docente das disciplinas instrumentais para análises quantitativas. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESPMA BrasiVSPMarília 96.010 96.010 Livro

Autor: OLIVEIRA, Irani Sebastião de Título: Educação e cooperativismo: administração, pedagogia e política na Cooperativa de Ensino Editora: Coopermédia, Comunicação, Gráfica Local: Erasília Data de hbl . : 1994 p.: 146 Descritores: <Cooperativismo> <Escolas> cPedagogi0 <Ensino particular> <Ensino

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público> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro publicado sobre a Dissertação de Mestrado defendida na UNESP/Campus de Maríía/SP/Brasil. A obra tem como objetivo principal analisar o Cooperativismo de Ensino implantado a partir de 1987 como alternativa de Educação encontrada pelos pais para fugir dos altos preços da escola particular e das condições precárias da escola pública.

Fontes: 110 referências nacionais e 10 referências internacionais.

Conteúdo: A pesquisa procura, no cotidiano da escola, encontrar respostas que se aproximem dos questionamentos e reflexões sobre o tema. é desenvolvida em quatro momentos, de forma descritiva, caminhando do geral para o específico, através da análise dos aspectos administrativos, pedagógicos e políticos na cooperativa de ensino. Mostra, inicialmente, uma visão panorâmica sobre o cooperativismo, abordando seu surgimento e princípios. Discute a questão da cooperação como ponto fundamental e direcionador do cooperativismo enquanto movimento social. Reforça a importância da educação no âmbito das cooperativas do Estado de Goiás. Num segundo momento, procura-se verificar como o cooperativismo conviveu com o populismo nos limites da Educação Brasileira, principalmente a partir dos anos 30. Discute-se o Cooperativismo Educacional e sua classificação em: Cooperativa-Escola, Cooperativa Escolar, Cooperativa de Professores e Cooperativa de Ensino. A sequência trata o Cooperativismo de Ensino no Estado de Goiás. Descreve seu surgimento e identifica as cooperativas de ensino do Estado que fomentam a educação como atividade específica da cooperativa. O capítulo IV, considerado como parte central da pesquisa, é dedicado h administração, pedagogia e política na Cooperativa de Ensino de Itubiara e na Cooperativa de Ensino de Goiânia. A primeira por ser a pioneira do movimento e situar-se no interior do Estado e a segunda - situada na capital do Estado - por ser a mais recente e ter se pautado na experiência das demais e trabalhar com propostas mais avançadas.

Metodologia: Para análise do Cooperativismo de Ensino, foi utilizado o estudo de caso. Numa abordagem qualitativa buscaram-se os dados através de entrevista, observação, depoimento e análise documental das duas escolas selecionadas, sendo uma na capital e a outra no interior do Estado de Goiás. Foram entrevistados pais, alunos, professores, equipe técnica e administrativa, diretores e presidentes das cooperativas mantenedoras das escolas. Autor

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BD REDBR UNESPMA BrasiYSPMarilia 96.011 96.01 1 Dissertação

Autor: RAPHAEL, Hélia Sônia Título: As Práticas de avaliação em salas de aulas públicas: tentando sua compreensão Editora: UNESPMarília Local: Marília Data de Publ.: 1993 p.: 230 Descritores: <Avaliação da educação> <Avaliação da aprendizagem> <Prática de ensino>

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<Sala de aula> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado. Descrição, análise e interpretação das representações que os professores têm da avaliação.

Fontes: 100 referências nacionais e 06 referências internacionais.

Conteúdo: Tendo como ponto de partida a ética do professor sobre a avaliação de rendimento escolar e os instrumentos utilizados para tal, emergem, na análise dos dados, obtidos em entrevista semi-estruturada, quatro categorias: a classificação, a reprodução, a fragmentação e a ausência de projeto. Estas categorias nortearam a análise por se fazerem presentes durante todo o tempo das entrevistas. Os dados obtidos determinaram também os quatro focos de problemas analisados: as atividades de sala de aula, a prova, os critérios de correção e atribuição de conceitos, a representação que os docentes fazem sobre a legislação escolar. Os resultados e sua interpretação apontaram para a necessidade de redimensionar conceitos e práticas, sob pena de se manter uma escola desarticulada e em fase desorganizada de reflexão e de decisão.

Metodologia: Estudo de caso com abordagem antropológica. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR UNESP/MA 96.012 96.012

BrasiUSPManía Dissertação

...................................................................... Autor: TERUYA, Teresa Kazuko Título: Um estudo sobre a representação da escola numa classe de 5. série Editora: UNESPNm'lia Local: Maríiia Data de Publ.: 1995 p.: 115 Descritores: &mino de 1". grau> <Linguagem> <Prática de ensino> <Sala de aula>

<Repetência> <Evasão escolar> <Relações professor-aluno> * * *X t *~* *%** * * * * *X* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Descrição: Dissertação de Mestrado. Este estudo descreve e analisa a leitura que os alunos de uma 5- série (5. D) do período diurno fazem da escola e das aulas que freqüentam. A consciência individual e a linguagem são analisadas com base nas teorias de Vygotsky, Piaget e Peirce, numa perspectiva interdisciplinar.

Fontes: 50 referências nacionais.

Conteúdo: Os alunos, especialmente das camadas pobres de nossa sociedade, enfrentam sérias dificuldades, confirmadas através do grande número de reprovações e evasões. Pretende-se com esse estudo fornecer alguns elementos de reflexão aos professores que trabalham na rede pública de ensino de 1". grau e contribuir para o trabalho em sala de aula, visando & criação de um ambiente favorável no relacionamento e na comunicação entre o professor e os alunos. Para a maioria dos alunos da 5. D, a escola representa o caminho necessário para assegurar uma vida melhor no futuro, o que constitui as representações coletivas que se tem da instrução escolar e do universo urbano de nossa sociedade. Os problemas apontados pelos professores, como "o desinteresse, a indisciplina, muita distração e a falta de pré-requisito", parecem ter suas raízes no modelo de ensino mecânico implantado nas escolas públicas. O aumento das disciplinas, com a passagem da 4. para a 5. série, força os alunos a se adaptarem ao novo estilo de ensino ao conviver com vários professores e várias maneiras de ensinar. Além disso, a linguagem escolar nem sempre é compreendida, dificultando a assimilação dos conteúdos. No processo de ensino e aprendizagem, especialmente no desenvolvimento do raciocínio formal, a compreensão da linguagem é fundamental para ampliar o universo subjetivo do indivíduo. A escola deve possibilitar o desenvolvimento do raciocínio formal dos alunos e criar condições para que os mesmos encontrem respostas para os grandes desafios que a sociedade lhes impõe. Neste sentido, & luz das teorias de Vygotsky, Piaget e Peirce foi possível uma melhor compreensão e esclarecimento sobre o que estava acontecendo com a turma da 5. D.

Metodologia: Foi escolhida, como objeto da pesquisa, uma sala de 5- série do período diurno, de uma Escola-Padrão da periferia de Marília, considerada a mais problemática em termos de comportamento e também de assimilação dos conteúdos escolares. Os dados empíricos foram coletados no ambiente natural de sala de aula para observar os comportamentos juvenis e obter algumas impressões gerais. Instrumentos utilizados: a) alunos: questionários, relatos e avaliações sobre os docentes; b) professores: questionários e avaliações dos alunos. Autor

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BD REDBR UNESPíMA 96.013 96.013

Brasii/SP/Marilia Dissertação

Autor: VILLANI, Viviane Galvão Título: A Evolução conceitual de alunos submetidos a uma proposta metodológica de ensino na área das Ciências Biológicas Editora: UNESP/Marília Local: Marília Data de Publ.: 1992 p.: 317 Descritores: <Processo de ensino-aprendizagem <Ciências biológicas> <Fisiologia>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Dissertação de Mestrado. O objetivo da pesquisa foi a análise da evolução conceitual de estudantes do curso de Foiioaudiologia, os quais se submeteram a uma metodologia de ensino ao cursarem a disciplina Fisiologia Geral, oferecida no primeiro termo do curso. As possíveis relações entre o conhecimento dos estudantes universitários e os aspectos organizacionais dos conteúdos instrucionais, antes e após a implementação da proposta metodológica de ensino também foram investigadas.

<Construtivismo>

Fontes: 12 referências nacionais e 35 referências internacionais.

Conteúdo: Este estudo demonstrou a efetividade da aplicação dos pressupostos construtivistas do conhecimento humano na organização do trabalho pedagógico. No processo de seleção e implementação dos conteúdos programáticos da disciplina Fisiologia levou-se em consideração princípios e pressupostos teóricos da aprendizagem humana. Assim, a estrutura hierárquica dos conceitos a serem aprendidos e/ou transformados, foi organizada com base no nível de generalidade dos conceitos e de seus graus de inclusividade na estrutura cognitiva dos estudantes. Vários recursos facilitadores da aprendizagem, de acordo com o referencial teórico utilizado na pesquisa, foram aplicados durante a implementação da proposta metodológica no trabalho pedagógico. Os resultados de aprendizagem dos sujeitos constituem fortes indícios da validade do emprego dos pressupostos construtivistas do conhecimento humano na organização de conteúdos programáticos escolares quando se pretende ensinar para que os estudantes aprendam.

Metodologia: O trabalho foi desenvolvido com a elaboração e implementação de uma proposta metodológica de ensino, na área das Ciências Biológicas, fundamentada em pressupostos construtivistas do conhecimento humano. Esta proposta teve o objetivo de facilitar a aprendizagem dos estudantes (construção e/ou transformação de conceitos, identificados previamente como errôneos, de acordo com a lógica científica). Para a identificação do conhecimento dos estudantes, antes e após a implementação da proposta metodológica de ensino, utilizou-se um "corpus" de conhecimento considerado fundamental (conceitos chaves) para a aprendizagem da disciplina Fisiologia. Para a identificação do conhecimento dos sujeitos a respeito do "corpus" de conhecimento uma amostra de estudantes (50 dos alunos que cursavam a disciplina) foi entrevistada, individualmente, com roteiro específico de perguntas. A fala dos sujeitos foi gravada em fita k7 e transcrita para o papel. Também foi aplicado, em 100 dos estudantes, um teste avaliativo (pré-teste e pós-teste) constituído de 34 questões de múltipla escolha. A análise da evolução conceitual dos sujeitos foi realizada levando-se em conta os resultados (nível de acerto) obtidos nos pré e pós-teste, nos resultados das entrevistas individuais e das

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avaliações (provas disseriativas) aplicadas durante a implementação dos conteúdos da disciplina Fisiologia.

Conclusão: Os resultados da pesquisa mostram a interferência dos aspectos organizacionais do ambiente escolar na forma de conceituação e na transformação conceitual dos estudantes. Além disso, explicitam características estruturais e funcionais do conhecimento dos sujeitos antes e após a implementação da proposta metodológica de ensino, as quais refletem a influência dos aspectos interacionistas no processo ensino- aprendizagem. Fornecem fortes indícios de efetividade do emprego dos pressupostos construtivistas na organização do ambiente de aprendizagem escolar uma vez que a aplicação prática desses pressupostos na organização e na implementação do programa de ensino da disciplina Fisiologia Geral, resultou em: a) aumento significativo dos níveis de dom’nio de conceitos e relações investigados na pesquisa; b) construção de significados identificados inicialmente como ausentes; c) transformação de significados identificados inicialmente como errôneos; d) aprendizagem significativa dos sujeitos. Autor

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FCCBAMP 96.001

BrasiVSP/São Paulo Artigo de periódico

...................................................................... Autor: GATTI, Bernardete A Título: <A> Avaliação do rendimento escolar para diferentes segmentos socioeducacionais: um balanço Periódico: Bahia Análise & Dados Editora: CEI

Descritores: <Avaliação da educação> <Pesquisa educacional> <Ensino de 1". grau>

Descrição: Artigo de periódico editado pelo CEI. Analisa e comenta resultados de pesquisas sobre a avaliação do rendimento escolar desenvolvido pelos professores no cotidiano escolar e avaliações realizadas a partir de um processo externo as escolas.

Local: Salvador Data de Publ.: mar. 1995v.:4 n.: 4 p.: 45-57

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 10 referências bibliográficas nacionais.

Conteúdo: Abrangendo sistemas escolares ou parcelas dos sistemas, as pesquisas citadas procuravam obter informações sobre o nível de aprendizagem dos alunos através de instrumentos e formas de coleta que tomassem relativamente comparáveis seus dados, bem como os das escola. O texto destaca a ausência de uma concepção mais clara da vocação social do ensino fundamental, dos seus componentes básicos e da seqüência e encadeamento das aprendizagens desejadas como principais aspectos comprometedores das práticas avaliativas, resultando em práticas seletivas e não-construtivas. Demonstra a relação entre condições sociais e rendimento escolar, presente na heterogeneidade de desempenhos na escola pública e privada nas diversas regiões do pais.

Metodologia: Relata pesquisa realizada por Davis e Esposito (1992), centrada em classes com crianças de nível sócio-econômico baixo, adotando procedimentos etnográfícos. Foram observadas atitudes relativas aferição do rendimento escolar por parte dos docentes. Apresenta, ainda, três experiências de avaliação do rendimento escolar no 1". grau, desenvolvidas no Brasil, por iniciativas governamentais.

Conclusão: Destaca a importância da estruturação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Público de 1". grau pelo MEC/INEP, abrangendo três eixos: universalização do ensino, eficiência e qualidade; valorização do magistério; e gestão no campo educacional. Segundo a autora, esse Sistema permitirá o cruzamento de variadas informações, dos aspectos de gestão da escola, as características dos professores e ao custo-aluno. Aponta para a necessidade de uma disseminação ampla e conseqüente dos dados das avaliações, objetivando subsidiar não apenas os administradores educacionais mas todos aqueles envolvidos com O processo de educação escolar. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.015 96.002 Capítulo de Livro

Autor: GA"I, Bernardete A; Davis, Cláudia Título: & Dinâmica da sala de aula na escola rural Cap. em: THERFUEN, Jacques; DAMACENO, Maria N (coord). Educação e escola no campo Editora: Papirus

Descritores: <Escolas> <Educação> <Conhecimentos> <Pesquisa>

DescriçQo: Capítulo de livro editado pela Papirus. Analisa os processos individuais e histórico-sociais envolvidos na construção do conhecimento, discutindo o papel da escola como instituição cuja função social extrapola a transmissão exclusiva de conhecimentos.

......................................................................

Local: Campinas Data de Publ.: 1993 p.: 75-135

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: O capítulo realiza descrição inicial sobre o cotidiano da escola, destacando a precariedade dos aspectos físicos e a improvisação pedagógica. Ressalta, ainda, a ausência de profissional com formação adequada para enfrentar os desafios da aprendizagem, o que transforma o exercício da docência em processo extremamente vulnerhvel diante de disposições oficiais abruptas ou mal estruturadas. O estudo prossegue descrevendo dados relativos h clientela escolar quanto & distribuição por série e sexo, bem como quanto ao tempo de escolaridade. Em relação 2 disposição física dos alunos, por se tratar de classe multisseriada, as autoras inferem que a professora estabeleceu maior identidade com aqueles pertencentes ?i 1". série, gerando certa indisciplina no comportamento da clientela de 3% e 4. séries. As observações realizadas quanto 2 apresentação do conhecimento transmitindo pela escola e as atividades de leitura, são precedidas e contextualizadas a partir da análise sobre os fluxos da rotina escolar e dos procedimentos adotados para a comunicação em sala de aula. As atividades de leitura e escrita, bem como aquelas relativas as áreas de matemática, ciências e estudos sociais, são analisadas a partir das atividades desenvolvidas pelas crianças.

Metodologia: Estudo de caso realizado em uma escola rural isolada, no interior do estado do Piauí. Utiliza procedimentos etnográficos para observar a sala de aula, de forma a mostrar, de um lado, como relações e práticas ganham vida em seu dia -a-dia. De outro lado, pretende verificar em que medida, a partir dessas relações e práticas, os alunos caminhavam para se apropriar dos conhecimentos básicos das séries iniciais que incidem, prioritamente, sobre a leitura e escrita.

Conclusão: Destaca as principais dificuldades e aspectos críticos em relação ao processo de ensino-aprendizagem observados em sala de aula, quais sejam: precariedade nas instalações; formação inadequada da docente; prevalência de atividades burocríticas sobre as pedagógicas stricto sensu; prioridade para atividades de leitudescrita e matemática, em detrimento das áreas de estudos sociais e ciências; adoção de esquemas predefinidos que caricaturavam a proposta de livros didáticos; passividade dos alunos no desenvolvimento das atividades e conseqüente ausência de consideração e respeito quanto h experiência deles na rotina escolar; não utilização dos demais espaços sociais, estando as atividades centradas em sala de aula. No entanto, as autoras concluem que a escola rural representava, nesta localidade, o único meio de acesso & instrumentalização da leitura e da

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escrita, principalmente diante da possibilidade de manusear livros, uma vez que estes se encontravam ausentes na região. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP Brasii/SP/São Paulo 96.016 96.003 Artigo de periódico

Autor: GATTI, Bernardete A Título: cA> Formação dos docentes: o confronto necessário professor x academia. Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: Fundação Carlos Chagas

Descritores: <Formação de professores> <Universidades> <Licenciatura> e n s i n o

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Local: São Paulo Data de Publ.: maio 1992 n.: 8 1 p.: 70-4

superion . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Discute questões relativas 5 formação inicial e continuada do professor considerando seus aspectos idiossincríticos. Tece considerações sobre o papel do ensino superior na referida formação.

Fontes: 02 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: A partir de breve análise sobre alguns estudos realizados no Brasil sobre a formação docente, a autora se propõe a indicar alguns pontos para reflexão em direção 5 alteração atual, enfocando a função possível da universidade na referida formação e o confronto entre os professores em exercício nas redes de ensino e a academia. Critica a ausência de uma política de ensino superior no âmbito das universidades públicas que efetivamente priorize a formação inicial dos docentes e implemente programas de formação continuada. Considera que num país com dimensões continentais deve haver diversidade de ofertas que contemplem as diferenças regionais. A atuação do ensino superior vem sendo pautada pelo setor privado que, sistematicamente, tem desconsiderado as práticas dos profissionais envolvidos na docência ou nos procedimentos burocrático- administrativos. Para que mudanças substanciais ocorram na formação inicial e continuada dos educadores suas práticas e experiências devem compor o horizonte que fundamenta a política do ensino superior na área. Propõe sair de uma fase espontaneista de iniciativas isoladas para uma fase de organização racional, procurando soluções que alcancem efetividade didática e aderência 5 lógica particular de construção da disciplina objeto-de- ensino.

Metodologia: Apresenta e compara dados sobre o número de funções docentes no Brasil e cursos de licenciatura disponíveis, confrontando-os com diagnósticos e estudos acadêmicos sobre a formação.

Conclusão: Questiona as estuturas institucionais nas quais repousa a formação de professores e aponta a necessidade de que as análises feitas se traduzam em propostas concretas de ação e de instrumentação profissional. Destaca a importância de trazer para o primeiro plano a especificidade do ato de ensinar, enquanto atividade com características muito próprias e diferentes do ato de aprender, embora interrelacionadas. Propõe que as análises feitas sejam traduzidas em propostas de ações, com a participação de toda a universidade e dos professores para o enfrentamento do conforto necessário entre instâncias AMM

diferentes entre si.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.017 96.004 Capítulo de Livro

Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: <O> Ensino básico no Brasil visto do ângulo das políticas públicas Cap. em: FRANCO, Maria Laura P. B (org.); ZIBAS, Dagmar (org.). Final do século: desafios da educação na América Latina Editora: Cortez

Descritores: <Políticas públicas> <Educação básico <Descentralização>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Capítulo de livro editado pela Cortez. Analisa tendências do ensino fundamental na política pública brasileira, destacando o caráter eminentemente político da luta pela universalização desse grau de ensino.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 299-320

<Democratização da educação> <Qualidade do ensino>

Fontes: 08 referências bibliográficas nacionais e 02 referências internacionais. Utiliza fontes secundárias do Censo Demográfico de 1980, do Programa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1986 e do Anuário Estatístico do Brasil, também de 1986.

Conteúdo: Apresenta as principais tônicas das políticas brasileiras na área educacional, durante o período autoritário. Destaca a política de expansão da oferta de vagas de um lado, e de outro lado, discute os projetos destinados 2 melhoria da qualidade do ensino centrados no investimento de tecnologia educacional, nas propostas de reformulação curricular, nas novas metodologias de ensino e na estruturação de sistemas de informação. No entanto, ressalta que as propostas de mudança, de um modo geral, estiveram restritas a áreas endógenas ao poder executivo, alimentando e multiplicando equipes técnicas e recebendo apoio de funcionários do próprio Estado. Para os anos 80 destaca as mudanças das relações na sociedade e dentro do próprio Estado em função das alterações no modelo econômico e político, apontando para uma maior permeabilidade deste em relação as demandas sociais. Analisa as proposições referentes 2 descentralização de encargos administrativos e financeiros e discute a relação dessas medidas político-administrativas com a democratização do ensino fundamental. No âmbito da discussão sobre a municipalização de ensino, aborda todos os intervenientes postos para efetivação desse processo diante da manutenção de uma cultura local que não tem priorizado o item "educação" no planejamento de suas políticas públicas.

Conclusão: Discute as dificuldades do processo de municipalização. Aponta para a precária capacidade de pressão das camadas majoritárias reivindicando um ensino de qualidade, bem como para a necessidade de organização e participação da sociedade civil como forma de garantir a efetividade das políticas sociais na área. Novas formas de relacionamento entre as instâncias político-administrativas federal, estadual e municipal devem conformar um processo de ação conjunta que não se reduza a um mero arranjo de procedimentos burocráticos, superando mecanismos tradicionais de manipulação da vontade popular e viabilizando a universalização do ensino fundamental e a sua melhoria. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RED REDBR FCC/BAMP BrasiVSPBão Paulo 96.018 96.005 Artigo de periódico

Autor: COSTA, Albertina de Oliveira Título: <Os> Estudos da mulher no Brasil ou a estratégia da corda bamba Periódico: Revista Estudos Feministas Editora: CIECLJFRJ

Descritores: <Estudos de gênero> Movimento Feminista, <Universidades> <Brasil> Local: Rio de Janeiro Data de Publ.: out.1994 p.: 401-09

<Mulheres> ***n*****************************************~*******************~

Descrição: Artigo de peri6dico editado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apresenta uma retrospectiva dos estudos realizados no Brasil sobre mulher/gênero e os desafios que enfrentam na virada do século.

Fontes: 02 referências nacionais e 02 referências internacionais.

Conteúdo: Analisa o impacto dos movimentos de liberação das mulheres nos países centrais e a emergência do tema para o olhar científico, no Brasil, a partir da década de 70. Discute o contexto social, econômico, político demográfico que ira alterar fundamentalmente o estatuto social das mulheres e modificar a estrutura universitária. A forte expansão do sistema educacional iguala o contingente de estudantes do sexo feminino ao do masculino, concentrado, porém, na área das humanidades onde serão desenvolvidos os estudos sobre as relações de gênero. Destaca a importância dos núcleos de pesquisa sobre mulher na consolidação da área e na formação e treinamento dos pesquisadores. Metodologia: Apresenta um levantamento dos estudos e eventos acadêmicos realizados sobre a mulher, no Brasil, a partir da década de 70. Analisa historicamente os elementos que colaboram para a emergência de uma problemática relativa % questão de gênero, buscando no contexto social mais amplo as razões para compreender porque esses estudos se consolidaram como uma área de pesquisa.

Conclusão: Destaca a fragilidade presente nesta área de estudo, como dependência de financiamentos externos e a disparidade da produção regional. Aponta para os principais temas que desafiam os estudos de gênero no Brasil, em especial o das relações entre gênero e raça num país de maioria não branca, a questão das diferenças entre mulheres e o dilema da igualdade e da diferença. Ressalta que a abertura, a flexibilidade e a institucionalização mínima têm constituído o ponto forte de uma estratégia de estar em toda a parte. Porém, pode se constituir, também, no seu ponto fraco: não estar em parte alguma, correndo o risco da diluição, e até o de desaparecimento pela falta de emblemas de distinção num país de forte tradição corporativa. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR 96.019

FCC/BAMP Brasii/SP/São Paulo 96.006 Artigo de Coletânea

...................................................................... Autor: COSTA, Albertina de Oliveira Título: Prisma sobre o feminismo Cap. em: Natureza, história e cultura Editora: UFRGS/Sociedade Brasileira de Sociologia

Descritores: <Relações de gênero> <Feminismo> <Igualdade> <Movimento feministo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Capítulo de coletânea editada pela Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Sociedade Brasileira de Sociologia. Discute os riscos exaltação da diferença realizada pelo movimento feminista.

Conteúdo: O capítulo discute a ênfase contida nas análises mais recentes sobre a questão feminista no que diz respeito ii diferença, categoria que passa a substituir o ideal da igualdade. Destaca o postulado clássico do movimento feminista - como fenômeno da modernidade - que defendia a igualdade das mulheres em relação aos homens quanto capacidade de raciocínio, direito de acesso ao mundo público, ii educação, ao trabalho e A política. Afirma que, embora a questão da desigualdade entre os sexos nunca tenha conquistado a cena política, identificam-se dois momentos históricos onde se manifestam uma febre legislativa sobre a mulher nos anos 10/20 e nos anos 70/80. A proteção maternidade ganha a centralidade do debate, redundando, muitas vezes, na exclusão das mulheres no mundo do trabalho. Dessa forma, verifica-se que, nos periódicos citados, os ganhos dizem mais respeito A proteção do que h igualdade. Ressalta que a grande vitória do movimento feminista, no entanto foi descolar a explicação das diferenças que marcam as relações entre os sexos do reino da natureza para o domínio da cultura.

Conclusão: A autora conclui que a defesa intransigente da especificidade feminina pode reforçar noções de senso comum. Embora crítico do escamoteamento do gênero na teoria clássica da separação da esfera pública e privada, o feminismo que prioriza a diferença parece retomar esta separação de forma execessivamente literal: público, igual razão, igual masculino; privado igual emoção, igual feminino, numa altura em que esta oposição analítica parece estar se esgotando, em que o foco explicativo tende a se voltar para O S

níveis de articulação e interpenetração entre estes dois espaços. Destaca que é desolador pensar que proteção e exclusão possam vir a ser o saldo das vigorosas mobilizações feministas da segunda metade do século XX.

Local: Rio Grande do Sul Data de Publ.: 1993 p.: 99-104

AMM

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BD REDBR FCCBAMP 96.020 96.007

Brasii/SP/São Paulo Artigo. de Coletânea

Autor: COSTA, Albertina de Oliveira Título: <O> Campo de estudos da mulher no Brasil: período de formação Cap. em: Mulher e relações de gênero Editora: Loyola

Descritores: <Relações de gênero> <Mulheres> @esquis0 e s t u d o s de gênero>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Capítulo de coletânea editado pela Editora Loyola. Discute o questionamento sobre o sexismo nas ciências sociais, a partir da década de 70.

Fontes: O9 referências bibliográficas nacionais e 07 referências bibliográficas internacionais

Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 161-70

<Brasil>

Conteúdo: Destaca o modo empírico como os estudos sobre a condição feminina foram encaminhados, mais preocupados com respostas a indagações do que com definições teóricas. Até o final da década de 60, a variável "sexo" não havia sido destacada como objeto possível de pesquisa e erigida em área temática. O capítulo ressalta a dificuldade para recortar a própria denominação para a área de estudo que, em princípio se constitui como "estudos de mulheres" para, em seguida, receber designações tais como "papéis sexuais" e "divisão sexual do trabalho". A autora, no entanto, afirma que a denominação mais adequada é a de "relações de gênero", porque supera o estágio de conhecimento prejudicado por uma perspectiva sexuada. No âmbito da configuração da área temática, do contorno dos estudos e da institucionalização da pesquisa, o texto enfatiza o corte histórico proporcionado pelo movimento organizado de mulheres e que representou uma ruptura nos seus rumos. Os novos estudos sobre a mulher, ainda em busca de identidade própria, estão marcados pela existência do feminismo como parâmetro simbólico. O texto busca contextualizar, no entanto, essa crise de identidade nos estudos sobre a mulher e relações de gênero, no âmbito de outras "crises de identidade" da esquerda em geral, do socialismo, da descoberta de novos terrenos de conflitos não redutíveis da classe, da existência de classes sem consciência de classe. No bojo do processo de expansão das instituições financiadoras de pesquisas, dos programas de pós-graduação e dos institutos de pesquisa, dois veios se configuram em relação i análise da condição feminina: um originado nos estudos demográficos e outro na análise da população economicamente ativa. A relação entre a crescente incorporação das mulheres no mercado de trabalho e suas práticas reprodutivas suscitou o mais amplo grau de aprovação e reconhecimento. A tradição européia e americana centrou os estudos em problemáticas bem diversas tais como maternidade, sentimento e corpo. No Brasil, o processo de legitimação do tema se deu através dos paradigmas dominantes, provavelmente, em função da forte tradição intelectual marxista

Conclusão: A autora conclui que houve cautela: para tema novo, velhas abordagens. Destaca o ano de 1978 como fundamental para o processo de legitimação dos estudos sobre a mulher. A partir desse período, a área entra numa fase de consolidação onde as questões passam a ser de outra ordem. & recuperada a visibilidade do sexo feminino para o olhar científico. Resta, no entanto, evitar que seja autonomizado bem como enfatizar sua reelaboração teórica. AMM

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Autor: BRUSCHINI, Cristina Título: <O> Uso de abordagens quantitativas em pesquisas sobre relações de gênero Cap. em: COSTA, Albertina de Oliveira (org.); BRUSCHINI, Cristina (org.) <Uma> questão de gênero Editora: FCCRosa dos Ventos

Descritores: cMulheres> cMetodologia> cFeminismo> <Relações de gênero>

Descrição: Capítulo de livro editado pela Fundação Carlos Chagas e Rosa dos Ventos. Analisa historicamente o uso de abordagens quantitativas nos estudos sobre mulher e as dificuldades na utilização de estatísticas oficiais.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 p.: 289-309

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 15 referências bibliográficas nacionais e 1 1 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Destaca o importante papel desempenhado pelas pesquisas fundamentadas em dados quantitativos, nos estudos de relações de gênero. Apresenta críticas aos procedimentos oficiais de coleta de dados e denuncia a subestimação do trabalho feminino, mostrando a presença de vieses ideológicos no momento de obtenção das informações. Entende que a crítica feminista aos dados e as fontes pode e deve ser feita em várias etapas. A primeira delas é a própria busca de informações a partir de um referencial teórico básico que incorpore as questões de gênero. Nesse caso, só os avanços teóricos dos estudos de gênero são capazes de apontar lacunas de informações, dados desagregados por sexo, subestimações, e vieses. Só eles são capazes de indicar quais são os dados necessários para o conhecimento mais adequado da condição feminina. Um segundo aspecto refere-se 3 não publicação dos dados coletados e o acesso a eles acaba ficando restrito i3 solicitação de tabulações especiais aos orgãos geradores dos dados, processo este, lento e oneroso, embora não impossível. O maior problema ocorre quando informações essenciais ao tema não são nem mesmo incluídas nos questionários de coleta de dados, o que as tomam impossíveis de serem obtidas. Sugere que uma alteração substantiva nos procedimentos de coleta de dados, com contribuições relevantes para os estudos de gênero, requer uma atuação sistemática dos pesquisadores da área junto aos órgãos geradores. Somente então será possível planejar estratégias para realmente vizibilizar a contribuição econômica feminina ii sociedade. As atividades informais domiciliares, por exemplo, poderiam ser apreendidas a partir de questões que aprofundassem o uso diário do tempo de todos os moradores do domicilio pesquisado. OS afazeres domésticos poderiam ser mantidos, nas informações publicadas, numa categoria i3 parte. Ao não ocultá-la na categoria mais ampla de inatividade econômica, restaria ao usuário dos dados a possibilidade de discutir a questão do trabalho doméstico a partir de seu próprio referencial teórico, com base em dados empíricos confiáveis.

Metodologia: Realiza exame crítico do conceito de atividade econômica e sua adequação ao caso feminino, nos levantamentos de dados secundários de estatísticas oficiais coletadas pelo IBGE, como os Censos Demográficos e a PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio

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Conclusão: Destaca que independentemente do método adotado, a atenção para a questão do gênero deverá estar presente em todas as etapas da pesquisa. Aponta para a reformulação das formas convencionais de coleta de dados. Sugere que a adoção de lentes feministas é que levará o pesquisador 2 crítica de inúmeras questões importantes para as relações de gênero nas teorias, nos conceitos e nos dados. Qualquer que seja o método adotado, porém, a atenção para a questão do gênero deverá estar presente em todas as etapas da pesquisa: na definição teórica e operacionai dos conceitos; na formulação de questionários, no caso dos surveys; no melhor aproveitamento possível de dados secundários publicados ou na sugestão de tabelas especiais. A longo prazo, para determinados levantamentos como os que aqui foram analizados, a maior contribuição dos estudos de gênero poderá ser uma proposta de coleta, visando contribuir para um conhecimento menos enviesado da condição feminina e das relações entre os sexos, pois desconsiderar as relações de gênero, no atual estágio da produção sociológica, é favorecer um conhecimento parcial e incorreto das relações sociais. IMF

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BD REDBR 96.022

FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.009 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: ZIBAS, Dagmar Título: <La> Agenda Iatinoamericana de modernización educativa y Ia privatización de la enseiianza media Periódico: Novedades Educativas Editora: FLACSO

Descritores: <Privatização do ensino> e n s i n o de 2". Grau> <Modernização>

Descrição: Artigo de periódico publicado pela FLACSO que discute as linhas de políticas para o ensino médio desenhadas a partir de documentos de agências internacionais, como o Banco Mundial e a CEPAL.

Local: Buenos Aires Data de Publ.: ago.1996 n.: 14 p.: 32-9

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Conteúdo: O conteúdo está dividido em duas partes distintas. Na primeira, discutem-se as interpretações do atual cenário sócio-político e econômico. Tais interpretações são, grosso modo, classificadas como "otimistas" e "pessimistas". As primeiras desenhariam um cenário promissor para a humanidade a partir das vertiginosas mudanças políticas, econômicas e tecnológicas da atualidade. Entre as posições "otimistas" são colocadas as definições e recomendações do Banco Mundial e da CEPAL,. No entanto, o texto traça as diferenças fundamentais entre as posições dos dois organismos internacionais, embora saliente também os pontos convergentes. As posições "pessimistas" são descritas a partir de análises como as de Noam Chomsky. Aqui são enfatizadas as contradições entre as "ilhas de excelência" criadas pela globalização e o constante aumento da marginalidade social em todos os países, inclusive no Primeiro Mundo. A segunda parte discute a atual agenda de reformas educacionais que chega como caudatária das transformações macro estruturais. Os fundamentos das reformas são resumidos, destacando-se as recomendações dos Órgãos internacionais quanto 2 privatização e 2 de adoção de leis de mercado para a gestão do sistema educacional.

Metodologia: A partir da descrição das diferentes interpretações sobre o atual contexto internacional, analisa as propostas de reformas educacionais - principalmente aquelas que se referem & privatização do ensino médio.

Conclusão: Para concluir, o texto traz argumentos que se contrapõem as propostas internacionais de privatização, enfatizando o fato de que o modelo chileno, sempre citado como exemplo a ser seguido por toda a América Latina, tem registrado fracassos significativos quanto k melhoria da qualidade e da equidade, fracassos esses que não têm sido suficientemente divulgados por analistas internacionais, os quais têm preferido salientar a economia de recursos efetuada através da privatização. Autor

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BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.023 96.010 Artigo de periódico

Autor: ZIBAS, Dagmar Título: Quem tem medo de novas propostas para o ensino médio?: algumas notas sobre o relatório do Banco Mundial Periódico: Educação e Sociedade Editora: CEDESPapims

Descritores: <Banco Mundial> <Ensino de 2". grau> <Políticas educacionais> <Escolas

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Local: Campinas Data de Publ.: dez. 1992 n.: 43 p.: 495-593

técnicas> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico que pretende ampliar a discussão realizada pelo Banco Mundial acerca dos problemas que afetam o ensino médio.

Fontes: 07 referências bibliográficas nacionais e 03 referências internacionais

Conteúdo: Discute as sugestões do Banco Mundial com relação do ensino médio no Brasil, abordando os seguintes temas: descentralização da gestão educacional; uso regular de testes padronizadas de medição de rendimento dos alunos como base para avaliar o sistema: introdução do conceito de "accountability", ou seja, a sistemática de prestação de contas dos agentes públicos 2i comunidade; incentivo para aumento gradual de matriculas em escolas privadas com concessão de bolsas de estudo patrocinadas pelo governo; transformação das escolas federais e das escolas secundárias do SENAI em centros de excelência em ciências e matemática, com cobrança de taxas e instalação de sistema crédito educativo para os alunos economicamente desfavorecidos. As diversas facetas de cada tema são problematizadas, por meio de contraposição de aspectos positivos e negativos. A adoção de "accountability", por exemplo, é analisada como uma antiga aspiração de educadores; no entanto, é questionada a vinculação desse conceito, pelo Banco Mundial, k estratégia de introdução de incentivos salariais diferenciados. A proposta de privatização é contestada através da análise de resultados de pesquisas. Dados da experiência chilena são discutidos. Ainda é destacado que, de acordo com o resultado de diversas investigações, a qualidade do ensino público pode ser recuperada quando o conjunto da comunidade escolar tem real autonomia para estabelecer objetivos próprio s e para organizar os meios necessários para alcançá-los.

Metodologia: Destaca e analisa tópicos constantes no Relatório do Banco Mundial intitulado "Brasil: issues in Secundary Education" de agosto de 1989.

Conclusão: O texto argumenta que os dados de pesquisa, embora muito importantes, não são suficientes para embasar decisões frente as sugestões colocadas pelo Banco Mundial. O caráter político-ideológico dessas propostas tem ocasionado que um mesmo conjunto de dados de investigação tenha interpretações divergentes, de acordo com a posição dos analistas. Conclui que a construção do saber na área de educação, e das ciências sòciais em geral, começa a partir do reconhecimento de que o campo teórico-metodológico e o campo político-ideológico estão em constante interação, constituindo uma dificuldade a ser enfrentada de modo aberto em ambas as frentes. AP

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMF' BrasiVSP/São Paulo 96.024 96.01 1 Artigo de periódico

Autor: ZIBAS, Dagmar Título: <O> Reverso da medalha: administração participativa, sociedade do conhecimento e seus limites Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCICortez

Descritores: <Educação> <Trabalho> <Administração> <Recursos humanos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico que discute alguns tipos de relações que se desenvolvem em uma indústria, considerada de ponta, de porte médio e subsidiána de multinacional. A referida empresa adotou, com grande sucesso, novas técnicas organizacionais genericamente demominadas "administração participativa".

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Local: São Paulo Data de Publ.: 1997 n.: 99 p.: 21-9

Fontes: 06 referências nacionais e 02 referências internacionais

Conteúdo: O artigo descreve o novo tipo de organização industrial adotada por empresa de ponta. As principais características do modelo, configurando o que se convencionou chamar de "produção enxuta", podem ser assim sumarizadas: o maior número possível de tarefas e responsabilidades é transferido para aquelas pessoas que realmente agregam valor ao produto na linha; a existência de um sistema para detectar imediatamente defeitos e problemas e rastreá-los até sua origem; a existência de um sistema de informação compreensivo de modo que todos possam responder rapidamente a quaisquer problemas e entender a situação geral da fábrica. Discute a organização de toda a força de trabalho em grupos (times) treinados para executar todos os serviços de sua área, o que inclui sua participação no processo de admissão e demissão de colegas de time. Ressalta, ainda, o diálogo constante entre direção e representantes dos grupos de produção no que concerne a reivindicações dos empregados. Tal intercâmbio é concebido, inclusive, como processo de enfraquecimento da atividade sindical dentro da organização. Os trabalhadores consideram que as relações estabelecidas na fábrica são muito democráticas, havendo poucas queixas quanto ao ritmo intenso da produção e ao acúmulo das funções sem a correspondente remuneração. No entanto, foi registrado que o controle do grupo sobre o comportamento individual é muito intenso, sendo estendido até fora dos muros da fábrica. Isso é possível porque os trabalhadores identificam os interesses da empresa como sendo seus próprio s interesses. A autora ainda salienta a importância da escolarização para o desempenho no trabalho nas novas formas organizacionais, mas constata que a continuação dos estudos em nível universitário tem sido desestimulada pela empresa.

Metodologia: A análise foi realizada a partir de dados de uma pesquisa mais ampla, realizada pela Fundação Carlos Chagas e que procurou focalizar, no setor secundário, empresas que estariam superando a crise gerada pelo acirramento da competição industrial. A primeira intenção foi verificar quais exigências, quanto 2 qualificação, tais organizações estão colocando para seu quadro funcional e como explicam a necessidade de tais exigências. Os trabalhadores também foram ouvidos, como contraponto ao discurso dos dirigentes.

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Conclusão: A ausência de controles ostensivos do trabalho e da disciplina não é de molde a iludir um exame mais atento das relações estabelecidas na fábrica, pois o controle grupal 6 mais eficiente do que o hierarquizado. A direção pode delegar controles porque detém o supra-controle não somente material (salários, benefícios, promoções), mas, também, principalmente, aquele que diz respeito 2 cooptação psicológica. O resultado tem sido uma mudança radical na solidariedade entre os trabalhadores, a qual não gira mais em torno de seus interesses específicos, mas forma-se em consonância com interesses da empresa. Registrando o desestímulo, por parte da direção, do prosseguimento dos estudos de seus funcionários para além do nível secundário, ressalta que um maior grau de escolaridade pode perturbar a harmonia do modelo, despertando ambições que dificilmente serão concretizadas. Conclui que a chamada "sociedade do conhecimento" tem limites muito claros colocados pelos interesses da produção.

AMM

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Autor: FERRETTI, Celso João; ZIBAS, Dagmar; MADEIRA, Felícia R; FRANCO, Maria Laura P. B Título: Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar Editora: Vozes Local: Petrópolis Descritores: -=Educação> <Trabalho> <Tecnologia> <Conhecimentos>

Descrição: Coletânea editada pela Vozes. O livro é resultado de Seminário organizado pela Fundação Carlos Chagas e intitulado "Trabalho e Educação", com financiamento de Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos/INEP, em 1992. Discute as diferentes abordagens sobre o trabalho humano e o papel que cabe 2i educação desempenhar frente modernização produtiva.

Data de Publ.: 1996

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: Os textos de Mário Sérgio Salermo e Maria Tereza Leme Fleury salientam que as formas de flexibilização e integração desenvolvidas por diferentes empresas variam em função do produto, do processo de produção, do mercado, da estratégia competitiva adotada, bem como da organização e das relações de trabalho privilegiadas. Há um reforço na hipótese de que está se consolidando uma modernização limitada a alguns setores, diversificada no interior de cada um, com uma incorporação apenas pontual das inovações tecnológicas e organizacionais. Helena Hirata corrobora essa afirmação, demonstrando, através de dados de pesquisas internacionais, que mesmo na França a coexistência de novas figuras produtivas com o fordismo é uma constante. Marco Antônio de Oliveira, debatedor no Seminário, afírma que faz mais sentido falar, a médio prazo, de um processo de "desestruturação" do que propriamente de reestruturação do processo produtivo. A perspectiva de incorporação apenas marginal da modernização produtiva justifica a afirmação de que as demandas do campo educacional poderiam ser facilmente atendidas através de reciclagem desenvolvida pelas própria s empresas. Maria Tereza Leme Fieury divulga resultados de investigação que permitem traçar um panorama menos pessimista. A autora constata que, mesmo nos casos de modernidade produtiva melhor estabelecida, o poder continua ainda concentrado na cúpula diretiva das empresas. Apesar disso, os dados apresentados permitem que se vislumbre uma tendência de adoção do modelo de produção integrado, flexível e participativo, onde as relações de poder se inclinariam lentamente para a democratização. No entanto, como operários não foram entrevistados, resta a dúvida sobre as reais possibilidades de mudança nas relações de poder. Ruy de Quadros Carvalho afirma que as condições de baixa remuneração e alta rotatividade da mão-de-obra industrial são amplamente majoritárias no Brasil, caracterizando a predominância e a estabilidade de um padrão predatório do uso da força de trabalho. Márcia de Paula Leite discute o conceito de "modernização conservadora", e, historiando brevemente OS esforços de atualização da indústria brasileira, ressalta que, ao lado da adoção de novas técnicas e novos métodos, têm predominado relações de trabalho retrógradas, baseadas em baixos salários e na recusa de procedimentos de estabilização da mão-de-obra. Nesse aspecto, Henrique Rattner, como debatedor questionou o que seria uma "modernização conservadora", denominando todos processos de modernização empresarial como conservadores. O autor aprofunda o debate ao explicitar a necessidade de se examinar a questão dos novos paradigmas organizacionais não só a partir do contexto fabril, mas levando-se em conta a pluralidade de racionalidades que permeia o tecido social e cultural

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mais amplo. Marisa de Assis e Horácio Penteado de Faria e Silva discutem as expectativas dos empresários quanto i formação de mão-de-obra. Assis lembra que a educação não deve ser tratada a reboque da produção. Os dados da pesquisa apresentados por Assis mostram que o setor produtivo indica relação de habilidades e atitudes mencionadas por empregadores como necessárias para o moderno trabalho produtivo. Faria e Silva, porém, explica que o Programa de Competitividade Industrial foi estabelecido por uma parcela diminuta do empresariado como instrumento para sensibilizar a categoria para as vantagens do investimento em modernização industrial. O autor deixa entrever que há pouca adesão tanto ao novo modelo produtivo quanto as sugestões de valorização educacional que constam do programa. Nassim Mehedff afirma que as grandes agências internacionais de financiamento são atores da maior importância, que certamente participam e vão continuar participando da definição das regras do jogo em quase tudo o que diz respeito A nossa sociedade. Demerval Saviani e Lucília Regina de Souza Machado incorporam a concepção de que o trabalho na empresa integrada e flexível demandará uma formação mais sofisticada e complexa e percebem, neste fato, uma dimensão contraditória do capitalismo que, afinal, beneficia os trabalhadores. Para Aparecida Joly Gouveia duas indagações se colocam. A primeira diz respeito A função de uma educação democrática diante da segmentação da mão-de-obra, constituída pelas condições estruturais do novo modelo que exigiria maior qualificação dos trabalhadores, mas não de todos, criando, então, um contingente de desempregados e trabalhadores menos qualificados inseridos em trabalhos por conta própria ou em pequenas empresas. A segunda é relativa ao papel que a educação pode desempenhar para alterar os desdobramentos indesejáveis das novas tecnologias, tais como novos controles do trabalho.

Conclusão: Reconhecendo o valor social da educação, os organizadores ressaltam, porém, que a questão da qualidade de ensino tende a ser colocada como panacéia para o desenvolvimento e para a superação da crise econômica. Concluem que os textos reunidos no livro sugerem a seguinte interrogação: em que medida a relevância agora conferida i educação corresponde efetivamente as necessidades da moderna produção ou serve apenas como legitimadora de um modelo econômico excludente? AMM

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BD REDBR 96.026

FCC/BAMP 96.013

BrasWSP/São Paulo Tese

...................................................................... Autor: BRITO, Maria do Socorro Taurino Título: Comparação entre os efeitos da avaliação por critério e norma no desempenho escolar em matemática Local: São Paulo Descritores: <Avaliação da educação> <Aprendizagem> <Ensino de matemático ****b************************************.*********b*************b*

Descrição: Tese de doutorado defendida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Compara processos diferenciados de avaliação a fim de verificar sua efetividade e aplicabilidade na escola regular e, ainda, sua influência nos resultados da aprendizagem em matemática.

Data de Publ.: 1990

Fontes: 45 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: A tese analisa as formas de avaliação de aprendizagem e seu papel na ação pedagógica, bem como os equívocos cometidos no ensino regular intermediados pelos processos avaliativos. Destaca a utilização da norma e do critério de desempenho como parâmetros da avaliação de aprendizagem, bem como a influência das variáveis atitude e inteligência na aprendizagem de matemática.

Metodologia: O objetivo central estava voltado para a investigação da possibilidade de aplicar, em situação regular de ensino, uma forma estruturada e coerente de avaliar a aprendizagem com base nos padrões teóricos que envolvem a metodologia de análise de resultados por norma e critério. O plano de estudo foi estruturado de forma a atender aos três grupos de alunos: controle, norma e critério que, estatisticamente, foram iguais no pré-teste, no pós-teste e no teste de retenção de conhecimento de 2"- grau.

Conclusão: Destaca que foram constatados melhores desempenhos para os dois grupos que vivenciaram avaliações sistemáticas por Norma ou Critério. Embora o Grupo Controle tenha apresentado, em termos de média, melhor resultado no pré-teste, não conseguiu assegurar a mesma posição nas fases posteriores. Os Grupos Norma e Critério freqüentemente o ultrapassaram e o Grupo Critério demonstrou sempre algum acréscimo quando as análises consideraram o dom'nio de objetivos, base para a avaliação referenciada a critério. Conclui, ainda que, os alunos, apesar de todo o processo desenvolvido, não conseguiram perceber a avaliação em todo o seu raio de ação, que abrange o levantamento de informações; a sistematização, discussão e divulgação dessas informações; até o levantamento de soluções alternativas e a adequação das decisões as necessidades de melhoria do trabalho pedagógico. Aponta a importância da avaliação baseada em critério para o acompanhamento e melhoria do trabalho pedagógico. Face aos resultados e considerando tanto as características da amostra quanto o reduzido tempo destinado ii prática de tipos diferenciados de avaliação, fica a sugestão de que novos estudos sejam realizados com amostras mais diversificadas e para outras disciplinas do currículo em outras séries e graus do ensino regular. Ah4M

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BD REDBR FCCíBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.027 96.014 Artigo de periódico

Autor: CAMPOS, Maria Malta Título: <As> Lutas sociais e a educação Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: <Movimentos sociais> e e s q u i s o cEducação> <Qualidade do ensino>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas e editora Cortez. Descreve os dados de pesquisas disponíveis sobre os movimentos sociais urbanos que lutam por educação e os impasses presentes nos projetos de reforma da escola brasileira.

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Local: São Paulo Data de Publ.: nov.1991 n.: 79 p.: 56-64

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 25 referências bibliográficas nacionais e O 1 referência bibliográfica internacional

Conteúdo: Realiza uma revisão da literatura disponível, produzida especialmente a partir do início da década de 80 e comenta os resultados das pesquisas sobre os movimentos sociais por educação no Brasil. Contesta a visão corrente que desquaiifica a demanda popular, mostrando como as questões sobre as quais se manifesta o descontentamento da população incidem também sobre a qualidade das escolas que chegam até os bairros pobres das cidades brasileiras. Nesta perspectiva não se opõe inteiramente i3 posição daquelas que identificam em setores da elite brasileira-intelectuais, segmentos do empresariado, grande imprensa, universidades, etc - a fonte de pressões mais capacitada a influir nas decisões necessárias para se adotar uma prioridade nacional para o ensino. Rejeita, no entanto, o postulado daqueles que desqualificam a demanda popular por educação, calcados no argumento de que ao pressionarem os políticos por mais prédios e não por melhor ensino, a sociedade brasileira estaria manifestando a pouca importância que confere ?i educação. Discute a fosma como parte do pensamento educacional brasileiro tem entendido a "educação popular", Adota a posição defendida por Vanilda Paiva para quem a educação popular englobaria "toda a educação que se destina as classes populares, inclusive a que é organizada pelo Estado através do sistema escolar formal".

Metodologia: A primeira versão deste texto foi apresentada no Seminário "O retorno do Ator" realizado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo por ocasião da visita do Prof. Alain Touraine, em julho de 1989. Posteriormente o trabalho foi reformulado e atualizado para o Simpósio "Movimentos sociais urbanos e a educação: balanço crítico", realizado na 6. Conferência Brasileira de Educação, em setembro de 1991, na Universidade de São Paulo. Na presente versão foram incorporadas muitas das críticas e sugestões colocadas neste Simpósio.

Conclusão: O exame da bibliografia sobre os movimentos sociais que reivindicam educação formal permite apontar alguns aspectos comuns a essas mobilizações. Mostra que as questões sobre as quais incide o descontentamento popular também dizem respeito i3 qualidade do ensino público ofertado. A extrema rigidez e a centralização do sistema escolar constituem obstáculos poderosos ao amadurecimento dos grupos que lutam por uma educação melhor para todos. Sugere que o maior fechamento do setor educacionakao tipo de mobilização que a população usuária da escola pública tem adotado, em comparação com outras áreas sociais, como a saúde e a promoção social, pode ajudar a

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explicar a invisibilidade dessas demandas junto aos escalões decisórios do sistema educacional e até mesmo nos trabalhos acadêmicos que analisam a sempre presente crise da escola brasileira. Destaca que, se é verdade os movimentos de luta por educação ressentem-se de uma grande segmentação, dificilmente conseguindo manter estruturas de representação que atuem sobre níveis mais altos da burocracia escolar. Também é verdade que a extrema centralização do sistema educacional, seu funcionamento opaco, que permanece oculto e ininteligível ao público em geral, inclusive com a colaboração do discurso acadêmico, não favorecem o amadurecimento dos grupos que atuam isolada e heroicamente nos bairros que cercam as escolas das cidades brasileiras. IMF

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Autor: CAMPOS, Maria Malta Título: <A> Questão da creche: história de sua construção na cidade de São Paulo Periódico: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos Editora: MECmJEP

Descritores: <Creches> <História> cMovimentos sociais> <políticas sociais> <São

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Local: Brasilia Data de Publ.: 1990v.:71 n.: 169 p.: 212-31

Paulo> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pelo INEP. Discute os resultados de uma pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas que procurou reconstituir o processo de expansão da rede de creches municipais em São Paulo, na década de 70.

Fontes: 50 referências nacionais e 1 O referências internacionais

Conteúdo: Reconstrói o processo histórico da criação das creches no município de São Paulo, analisando a atuação e a articulação que houve entre os grupos populares e as instâncias burocráticas do Estado. Analisa as atitudes tomadas pelo Estado perante a realidade política e social dada naquele momento bem como os problemas e conflitos que surgem durante e após o programa de implantação da rede de creches, desenvolvido pela Prefeitura da cidade de São Paulo. Analisa a atuação dos principais protagonistas da história da luta por creches na cidade de São Paulo. Destaca o papel da Secretaria de Bem- Estar Social da Prefeitura que, com o processo de descentralização iniciado a partir de 1976, favorece a interação das assistentes sociais com os movimentos sociais nos bairros, contribuindo para dar forma ?i reivindicação que surge. Da mesma forma no interior do orgão técnico, começa a ganhar corpo a proposta de implantação de uma rede municipal de creches, diretamente gerida pelo Estado. Outros dois protagonistas, o movimento popular nos bairros e o movimento feminista, vão se somar, a partir do final da década de 70, dando origem ao Movimento de Luta por Creches. Cada um desses parceiros irá contribuir para a formulação da questão que fundamenta a pauta de reivindicações comum, trazendo, por sua vez, a marca da história dos vários grupos envolvidos, suas diferenças e contradições. O contato com mulheres vinculadas a grupos feministas, muitas das quais eram também ligadas a grupos políticos de esquerda, reforça a opção pela reivindicação por creches diretamente administradas pela Prefeitura e ajuda a conformar ideologicamente a questão. Nesse caminho, a creche de necessidade da mãe moradora da periferia, passa a ser vista como infra-estrutura para a mulher trabalhadora, inicialmente sem uma preocupação específica com a educação dessa criança.

Metodologia: Aborda as questões referentes as políticas sociais, analisando as relações entre o Estado e os movimentos populares nas sociedades capitalistas. As principais fontes de dados foram depoimentos colhidos junto a representantes dos movimentos sócias, documentos, folhetos, panfletos, jornais alternativos e noticiários da imprensa diária.

Conclusão: A história revela que a implantação de uma rede de creches, diretamente administrada pela Prefeitura, a partir do final da década de 70, resultou da pressão do movimento popular, que foi capaz de conferir prioridade a um projeto que já vinha sendo amadurecido no interior da Secretaria. O movimento feminista, nesse contexto,

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desempenhou um papel importante na formulação dessa demanda, negando o estigma tradicionalmente ligado ii creche e reafirmando os direitos das mulheres e das crianças a esse tipo de atendimento. Destaca algumas questões que permanecem em aberto: por que a proposta de participação da comunidade na creche optou pela contratação das pessoas do bairro e não pela constituição de conselhos de pais, nos moldes do que o movimento de saúde conquistou para os postos de saúde do Estado? Não teria sido isso um erro, contribuindo para o refluxo do movimento no âmbito dos bairros? Ressalta, no entanto, que os governos municipais que se sucederam revelam que a manutenção da expansão da rede e das condições minímas de funcionamento das creches encontraram obstáculos poderosos no momento da definição de prioridades. Apesar de tudo, a rede ainda se mantém, assim como a creche continua a fazer parte da agenda de questões socialmente reconhecidas como legítimas. TMF

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BD REDBR FCCBAMP 96.029 96.016

BrasiiíSP/São Paulo Capitulo de Livro

...................................................................... Autor: CAMPOS, Maria Malta Título: Infância abandonada: o piedoso disfarce do trabalho precoce Cap. em: MARTINS, José de Souza (org.). O Massacre dos inocentes: a criança sem infância no Brasil Editora: Hucitec Local: São Paulo Data de Publ.: 1991 p.: 117-53 Descritores: <Meninos de rua> &fânciar <Políticas sociais> <Trabalho> <Brasil> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Capítulo de livro editado pela Hucitec. Discute a questão da infância abandonada e o trabalho informal realizado pelas crianças.

Conteúdo: Compara estimativas e resultados de várias pesquisas desenvolvidas, ressaltando que a dificuldade em calcular a quantidade de crianças e adolescentes "de rua" deve-se tanto & falta de precisão na definição do grupo considerado - menores "abandonados", desabrigados, trabalhadores de rua ou simplesmente "carentes" - como também as própria s condições reais de vida desses meninos e meninas, bastante instáveis no tempo e no espaço. Analisa os dados apresentados pela PNAD - 85 sobre a relação das crianças com suas famílias e os principais motivos declarados para explicar o fato de os filhos não estarem morando com as mães; as taxas de ocupação de crianças e adolescentes; e a freqüência & escola.

Metodologia: Analisa os dados produzidos pelo IBGE na PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, de 1985, onde foram incluídas várias perguntas que procuraram trazer informações mais acuradas a respeito do problema do "menor abandonado". Estas questões foram aplicadas nas amostras de 10 regiões metropolitanas do Brasil e se referem ao universo da população com até 18 anos de idade.

Conclusão: Destaca que os dados estatísticos analisados confirmam o fato de que, para uma parcela significativa de meninos e meninas das regiões metropolitanas, não existe uma separação entre trabalho e infância. Ao mesmo tempo indicam que, se estas crianças estão impossibilitadas de viver integralmente sua infância, estão também impedidas de ser tratadas como trabalhadores plenos. Apesar da legislação brasileira reservar o período até catorze anos para a escolaridade básica, permitindo o ingresso na força de trabalho após essa idade, para as crianças entre dez e catorze anos de idade, a taxa de participação na força de trabalho aumenta conforme se considere as faixas de renda mais baixas. As ocupações disponíveis para essas criança estão, em grande parte, situadas no setor informal da economia, seja no esforço doméstico ou na rua. Nos casos extremos, algumas crianças são encontradas sozinhas, sem nenhum vínculo familiar, "abandonadas". Na maior parte das vezes, porém, contribuem significativamente para a sobrevivência de suas famílias. Para elas, a infância não se define como espaço preservado das responsabilidades dos adultos. IMF

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Autor: CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, Isabel M Título: Creches e pré-escolas no Brasil Editora: FCCKortez Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 p.: 134 Descntores: <Creches> <Educação pré-escolan <Educação infantil> <Educação>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . <Pesquisa> <Brasil>

Descrição: Livro editado pela Cortez e Fundação Carlos Chagas. Realiza um balanço do atendimento 2 criança pequena no Brasil, no período da chamada Nova República.

Fontes: 85 referências bibliográficas nacionais e 03 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Realiza um diagnóstico sobre o atendimento 2 criança de zero a seis anos, incluindo uma descrição analítica do quadro institucional e uma avaliação da cobertura do atendimento através das estatísticas disponíveis. Apresenta uma revisão da política e avalia o impacto da Constituição de 1988 sobre a definição das políticas sociais que incidem nesta faixa etária. Reconhece que pela primeira vez, uma lei, no caso aquela que prevalece sobre todas as outras, reconhece como um direito da criança pequena o acesso 2 educação em creches e pré-escolas. Esse direito, confirmado em partes diversas da Constituição, encontra-se incluindo no capítulo sobre a Educação, ou seja, o dever do Estado em relação 2 educação efetiva-se também mediante a garantia do "atendimento em creches e pré- escolas as criança de zero a seis anos de idade" (Cap. m, Art.208, inciso IV). Discute a questão conceitual e propõe como diretriz para as definições a serem adotadas na legislação complementar e para a organização de uma política nacional que inclui a criança de zero a seis anos em sua população alvo, a denominação de creche para toda instituição com objetivos de educação, guarda a assistência que atenda crianças de O a 3 anos e 11 meses; e a denominação de pré-escola para toda instituição, com os objetivos, que atenda crianças entre 4 e 6 anos e 11 meses.

Metodologia: Apresenta versão resumida do relatório de pesquisa apresentado ao IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e UNICEF em fevereiro de 1989, sob o Título aspectos sócio-educativos e sugestões para uma política nacional de educação da criança de zero a seis anos no Brasil.

Conclusão: Apresenta sugestões para uma política nacional de educação de crianças de zero a seis anos e propõe definição de áreas de competência e nlveis de responsabilidade entre as esferas federal, estaduais e municipais. IMF

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Autor: GATTI, Bemardete A; ESPOSITO, Yara L; SILVA, Tereza Roserley N. Da Título: Características de 10s professores de primer grado en Brasil: perfil y expectativas Periódico: Boletin Proyecto Principal de Educación

Descritores: <Formação de professores> <Magistério> e n s i n o de 1". grau> <Condições econômicas> <Condições sociais> <Perfil profissional> <professores> CBrasib

Data de hbl . : ago. 1994 n.: 34 p.: 36-44

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela UNESCO. Analisa a profissão docente e suas profundas transformações a partir de uma conjugação de fatores: o aumento e a heterogeneidade da clientela escolar; o impacto de novas metodologias no processo ensino-aprendizagem; a ausência de prioridade político-econômica para a educação fundamental e média e a manutenção de estruturas hierárquicas e burocráticas centralizadas e inoperantes.

Conteúdo: O texto destaca, a partir de informações iniciais, as condições de vida e trabalho dos professores, sua formqão e como escolheram a profissão docente. Ressalta, ainda, as questões relativas 2i realização pessoal e imagem social. Em relação as condições de vida, o estudo aponta que o salário do professor tem importância fundamental para o padrão de vida familiar. Como 94 do conjunto analisado é do sexo feminino, o estudo avalia a relevância da contribuição das mulheres para o sustento da casa. Quanto as condições de trabalho, os professores declaram utilizar, em média, 4 horas semanais para preparar aulas e 3 horas para correção de provas e tarefas. Proporcionalmente, pouco tempo é gasto, mensalmente, para preenchimento de formulários e papéis administrativos, contrariando uma tradição oral existente na área que se refere ao prejuízo do trabalho docente devido ao volume de trabalho burocrático. Constatou-se uma heterogeneidade em relação as horas extras de atividades pedagógicas, consideradas fundamentais para o desempenho docente. Em São Paulo, 77 declaram recebê-las; em Minas Gerais, 42 e no Maranhão, apenas 27. Os aspectos mais deficientes apontados quanto ?t formação são: dificuldades na relação teoria-prática e na compreensão de aspectos psicológicos das crianças, bem como na elaboração de materiais didáticos e a preparação para enfrentar a relação escola-comunidade. Outros problemas, ainda, foram apontados: a falta de habilidade para adequar os conteúdos 2 realidade vivida pela clientela escolar e aos avanços do conhecimento; dificuldades no domínio da sala de aula. O artigo a f i i a que a desvalorização social da profissão é sentida nas regiões industrializadas e de maior nível sócio-econômico. A maioria declarou que suas expectativas profissionais não se cumpriram ou se cumpriram apenas parcialmente em função dos baixos salários que repercutem em sua situação social. A não realização das expectativas também encontra explicação na ausência de responsabilidade do Estado que não prioriza investimentos na área e não dá continuidade as ações e programas governamentais devido 2 sucessão de administradores. Quanto Zt repetência escolar, o texto ressalta a tendência em atribuir ao próprio aluno as razões do fracasso na escola. De um modo geral, os professores o atribuem 2i desnutrição, aos problemas de maturidade e conflitos familiares.

Metodologia: O estudo está fundamentado nos marcos do "Proyecto Magistério: características de Ia Profesión Maestro"(OREALC/CEE/FLACSO/FCC), realizado em

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vários países da América Latina. Os dados apresentados neste trabalho são os referentes ao professorado do fundamental no Brasil. Para o desenvolvimento da pesquisa foi elaborado um questionário com perguntas abertas e fechadas, compatibilizado com os diferentes países participantes. Foram escolhidos 304 professores ativos de 1"- a 8. séries da rede pública dos Estados de Maranhão, Minas Gerais e São Paulo. Para analisar a posição social, cultural e econômica dos professores foram construídos dois índices a partir da seleção e ponderação de sete indicadores: trabalho do pai, trabalho da mãe, escolaridade do pai, escolaridade da mãe, escolaridade do cônjuge, trabalho do cônjuge e escolaridade do informante.

Conclusão: O texto afirma que, se por um lado, os dados revelam uma situação pouco alentadora em relação as condições de trabalho e 5 qualificação desses profissionais, por outro, é necessário compreender que esta situação é produto do tipo de gestão dos legisladores e administradores públicos da educação nos anos 70/80. Destaca a "antipolítica" educacional vigente nessas décadas, sobretudo quanto 2 formação desses profissionais, sua situação funcional e salarial. Ressalta, ainda a necessidade de avaliar as políticas de Estado a partir de suas iniciativas e responsabilidades para que a avaliação não fique restrita a alunos e professores.

AMM

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BD REDBR FCCiBAMP 96.032 96.019

BrasiVSP/São Paulo Artigo de periódico

...................................................................... Autor: MADEIRA, Felícia R. Título: Planejamento educacional e o novo padrão demográfico brasileiro: qualidade x quantidade Periódico: Revista da ANDE Editora: Cortez

Descritores: <Planejamento da educação> <Demografia> <Fecundidade> <Educação Local: São Paulo Data de Publ.: 1992v.: 11 n.: 18 p.: 31-5

básica, dtepetêncio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Associação Nacional de Educação. Analisa as características do novo padrão demográfico brasileiro apontando para a necessidade de adequação da política e do planejamento educacional.

Fontes: 14 referências bibliográficas nacionais e O1 referência bibliográfica internacional.

Conteúdo: O Brasil passa por um processo de transição populacional. Nos Últimos vinte anos constata-se uma queda acelerada da fecundidade da mulher brasileira, o que configura a existência de um novo padrão demográfico no Pais (ainda que tal redução não seja determinada por nenhuma política governamental explicita). Segundo a autora "são raras entretanto as análises de atuação do Estado que absorvem as complexas relações entre a dinâmica populacional e política governamental". No entanto, "muito recentemente setores técnicos e acadêmicos envolvidos com a definição de políticas educacionais têm sido estimulados a retomar a questão da dinâmica demográfica. A queda no ritmo de crescimento populacional, se por um lado pode levar a acreditar num arrefecimento da crise e dos problemas educacionais - visto que a diminuição do número de alunos possibilitana o deslocamento do eixo de preocupação com a quantidade de estabelecimentos educacionais para uma atenção mais voltada para a qualidade do ensino - por si s6 não resolve o problema. Restam entraves internos ao sistema de educação que precisam ser sanados, como, por exemplo, os altos índices de repetência escolar que congestionam o fluxo do atendimento nas primeiras séries. "é evidente que com tal volume de repetência a diminuição da clientela decorrente dos novos padrões demográfkos que vêm se instalando no Brasil pouco ou nada pode contribuir para resolver nosso problema educacional". Além disto, as enormes diferenças regionais em todo o País nem sempre permitem afirmar que o problema do acesso e da oferta de vagas esteja plenamente resolvido. A má distribuição dos equipamentos públicos conduz atualmente 2 carência de vagas em algumas regiões e a uma certa ociosidade de prédios escolares em outras.

Metodologia: Com base em dados demográficos a autora analisa as diferenças regionais no país, buscando propor iniciativas de planejamento educacional.

Conclusão: "O fracasso escolar no Brasil pode ser resolvido com um rol de medidas onde a ampliação da carga horária diária e anual é o ponto de destaque", ainda que a ampliação do período diário possa pressionar a demanda por novas construções. No entanto, o problema do sistema educacional atualmente consiste na sua qualidade e não na quantidade de prédios e vagas. A queda de fecundidade contribui para a diminuição dessa demanda. CAFM

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BD REDBR 96.033

FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.020 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: GA'ITI, Bemardete A Título: Em busca de uma problemática própria Periódico: Revista Debate Editora: UNIMEP

Descritores: d)ducação> <Pós-graduação> <Pesquisa educacional> <Brasil> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Universidade Metodista de PiracicabaJNIMEP. Analisa questões histórico-institucionais, de teoria e método e responsabilidade social relativas 2 pesquisa educacional no Brasil.

Local: Piracicaba p.: 36-44

Fontes: 26 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: O texto destaca que a pesquisa em educação no Brasil começou a despontar no final dos anos 30, com a criação do Instituto Nacional de Estudos PedagógicosmVEP. Dentro das universidades, no entanto, a produção dessa pesquisa começou a ser divulgada a partir do final da década de 50. Citando GOUVEIA (1971/1976), a autora ressalta os diferentes ciclos temáticos do pensamento educacional brasileiro que, num primeiro momento tiveram caracter psicopedagógico para, a partir da década de 60, ganharem estudos no âmbito econômico. Dos anos 70 em diante, os estudos se distribuíram eqüitativamente a partir de diferentes enfoques: currículos, avaliação de programa, caracterização de redes e recursos educativos, relações entre educação e trabalho, características de alunos, famílias e ambiente de que provêm, nutrição e aprendizagem, validação e crítica de instrumentos de diagnóstico e avaliação, estratégias de ensino, entre outros. Ressalta que houve maior distribuição quanto aos temas e modos de enfocá-los, passando-se a utilizar instrumentos quantitativos mais sofisticados de analise, como também, um referenciai teórico mais crítico. Destaca, ainda, o caráter pragmatista que aparece como tendência de pesquisa, buscando soluções imediatas para problemas do cotidiano. Afirma que o pesquisador deve ser um antecipador, refletindo sobre problemas que poderão ganhar configuração num prazo futuro de 8 ou 10 anos. Assinala que as discussões sobre as questões de objeto e método e seus consequentes na produção de uma investigação científica em educação, aparecem em muitos trabalhos na década de 80. A construção de modelos mais abertos e abrangentes pode ser interpretada, de um lado, como reflexo de uma certa independência intelectual e, de outro, como uma resposta histórica é necessidade de um novo tipo de compreensão para a problemática educacional. No entanto, as universidades não oferecem condições favoráveis de apoio ?i pesquisa educacional. Permanecem estruturas universitárias burocráticas que dificultam o espaço de investigação e as condições de realização da produção científica. Prevalecem pesquisas individuais, de escopo limitado, o que prejudica a acumulação de experiência e a continuidade de investigaçiio dos temas. O artigo se refere, também, ?i expansão da pesquisa qualitativa, em busca de métodos alternativos aos modelos experimentais. Eles compõem um universo que passa por estudos de caso, pesquisa participante, estudos etnográficos, antropológicos etc.

Metodologia: Utiliza estudos sobre o desenvolvimento da pesquisa em educação no Brasil.

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Conclusão: A autora conclui que houve um avanço nas discussões de base sociológica e filosófica, mas pouco se caminhou em direção 2 produção de teorias educacionais. Constata a ausência de bons interlocutores na área que apontem soluções para problemas de massa, pois atingem comunidades inteiras. Destaca a necessidade de superar as questões de teoria e método e incentivar, naqueles que hoje freqüentam os cursos de pós- graduação, reflexões sobre sua prática. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiYSP/São Paulo 96.034 96.021 Artigo de periódico

Autor: BRITO, Maria do Socorro Taurino Título: <O> ensino e a aprendizagem da matemática no 1". e 2". graus: avaliação por educadores e alunos Periódico: Estudos em Avaliação Educacional Editora: Fundação Carlos Chagas Local: São Paulo Data de Publ.: jan./jun. 1990v.:01 n.: O1 p.: 29-46 Descritores: <Ensino de matemático <Ensino de 1". e 2". graus> alvaliação da

educação> <Currículos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Discute o ensino e a aprendizagem de matemática no 1". e 2". graus.

Fontes: 14 referências bibliográficas nacionais e O 1 referência bibliográfica internacional.

Conteúdo: O artigo discute os resultados obtidos pelos estudos e pesquisas realizados pelo Departamento de Pesquisas Educacionais na Fundação Carlos Chagas no período de 87/89 no que diz respeito ao rendimento e aprendizagem em matemática dos alunos de escolas de 1"- grau e 3. anos do 2". grau. Constata que os resultados obtidos "refletem menos o fracasso individual do que o comprometimento de todo o processo educacional". Os conteúdos tratados em desacordo com a realidade prática do aluno e a escassez de tempo para sua integral aplicação (fixação de conceitos e repetição) levam a uma situação em que o ensino de Matemática - "condição de possibilidade de conhecimento", ao lado da Linguagem - não atinge os resultados satisfatórios em função dos quais foi idealizado. A autora passa, então, a analisar "o papel da Matemática no currículo"; "Matemática e Linguagem"; "propostas para o desenvolvimento de programas de Matemática no Estado de São Paulo"; "avaliação de professores de matemática e de alunos de 2".grau".

Metodologia: Com base em pesquisa e estudos de avaliação do rendimento de alunos de 1". e 2". graus na disciplina de Matemática, bem como em questionário aplicado a alunos e professores, reflete o processo de aprendizado e as dificuldades do ensino de matemática.

Conclusão: A autora conclui que a "matemática, como é desenvolvida nos currículos escolares, pouco tem a ver com raciocínio e desenvolvimento da inteligência, como se faz supor. Na realidade a matemática é ensinada na escola regular, com aparência de acabada, de forma mecânica e formal, visando uma síntese impossível de ser conseguida inteligentemente tendo em vista a pressa requerida pelo cum'culo escolar". O próprio processo de avaliação, conforme opinião de professores e alunos, precisa ser revisto, ao mesmo tempo em que o programa possibilita a utilização de "recursos múltiplos para explicação da matéria, meios para a resolução conjunta e individual de exercícios práticos; formas diversificadas de verificação aula a aula, para detectar falhas e buscar a eliminação de todas as dúvidas". CAFM

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BD REDBR FCCBAMP BrasiYSP/São Paulo 96.035 96.022 Artigo de periódico

Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: Desafios da expansão da pré-escola nos municípios paulistas Periódico: Revista da Faculdade de Educação Editora: FEUSP Local: São Paulo Data de Publ.: jan./jun. 1995v.:21 n.: 1 p.: 37-60 Descritores: <Educação pré-escolar> 43unicipalização do ensino> <Políticas públicas>

......................................................................

<São Paulo> <Município> d a d o s Estatísticos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Analisa a expansão do atendimento pré-escolar nas décadas de 70 e 80 no estado de São Paulo.

Fontes: 10 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: Tendo como foco principal de análise a relação entre estado e municípios na oferta de serviços educacionais, discute os asranjos que determinam a assunção da responsabilidade pela expansão da pré-escola por esses Últimos, enquanto o estado assume o primeiro e segundo graus. Caracteriza as diferenças de atendimento entre os municípios e a evolução da participação das redes municipais, estadual e privada na oferta de pré- escola. Examina a qualificação dos docentes e as condições em que trabalham.

Metodologia: Utiliza-se de elementos colhidos em estudos de caso realizados em alguns municípios do interior e da Região Metropolitana da capital, dados secundários e documentos legais.

Conclusão: A despeito da sensível democratização do acesso através da ampliação das matrículas municipais, conclui que parcela considerável das crianças concentradas no anel de pobreza em torno da metrópole e dos pequenos municípios do interior ainda não dispunham de qualquer atendimento ou recebiam-no em proporção absolutamente insuficiente, assegurado, via de regra, pela administração estadual. Sugere a necessidade do apoio de outras instâncias a fim de que se consolide a oferta do atendimento pré- escolar a essa faixa etária no nível municipal. IMF

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP Brasii/SP/São Paulo 96.036 96.023 Relat. de pesquisa

Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá (coord.) Título: <As> Propostas curriculares oficiais: análise das propostas cumculares dos Estados e de alguns municípios das capitais para o ensino fundamental Editora: MEC/UNESCO/FCC

Descritores: <Currículos> e n s i n o de l0.grau> <Ciclo básico> <Brasil> Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 p.: 144

cInterdisciplinaridade> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Relatório de pesquisa produzida pela Fundação Carlos Chagas. No âmbito do Projeto MECíüNESCOlFCC referente 2 subsídios i% elaboração dos parâmetros curriculares nacionais. Analisa as propostas curriculares para o ensino de 1". grau de 21 Estados do Brasil e de 3 municípios de capitais, abrangendo um período de 10 anos: 1985/1995. Fontes: Utiliza como fontes os textos oficiais das Propostas Curriculares, prescrições legais relativas ao núcleo comum obrigatório e regimentos de algumas redes de ensino. Recorre a material bibliográfico sobre o tema.

Conteúdo: Apresenta, na primeira parte, uma análise das proposições gerais sobre cum'culo do primeiro grau nos respectivos sistemas de ensino, buscando contextuaiiza-Ias em relação ao período histórico em que as reformas curriculares foram desencadeadas. A discussão sobre a estrutura curricular considerou: a configuração formal das propostas, os processos utilizados na sua elaboração e as influências sofridas, os pressupostos teóricos em que se baseiam, a relação entre objetivos e conteúdos, as características das orientações metodológicas, o aparecimento ou não de orientações para a avaliação e as experiências de flexibilização das áreas de conhecimento e dos tempos curriculares. Destaca as propostas curriculares dos municípios de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Na segunda parte, equipe de especialistas dos componentes do núcleo comum discute as mudanças operadas em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, ao longo do período histórico em pauta.

Conclusão: Nos anos 80, as propostas curriculares tentam dar respostas as críticas feitas pelo reprodutivismo colocando em destaque 2 função social da escola. Há um esforço de ruptura com as tendências dos anos 70, emque os guias curriculares foram produzidos por especialistas e se apresentavam como exclusivamente técnicos e sistêmicos. O novo modelo de produção das propostas curriculares busca uma legitimidade no envolvimento do conjunto de educadores e de segmentos da academia por meio de uma combinação de procedimentos, atitudes e compromissos políticos que resgatam o papel sócio-cultural da educação. Em relação aos municípios, verifica-se esforço inovador, sobretudo quanto i% flexibilização da seriação e da abordagem interdisciplinar. AMM

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BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.037 96.024 Artigo de periódico

Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: <O> Novo diálogo com a privatização na área da educação Periódico: Em Aberto Editora: MEC/INEP Local: Brasííia Data dehbl . : abr./set. 1991 v.:10 n.: 50/51 p.: 81-8 Descritores: <Privatização do ensino> <Constituição> <Escolas públicasi <políticas

......................................................................

educacionais> <Políticas públicas> <Ensino de 1". grau> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pelo INEP/Ministério da Educação. Analisa o estímulo as políticas de corte privatista pelas novas tendências liberaiizantes que predominam no ideário político educacional.

Fontes: 07 referências nacionais e 03 referências internacionais

Conteúdo: Discute as propostas de novas parcerias com o Estado na oferta dos serviços educacionais envolvendo o setor privado lucrativo e não lucrativo e a ampliação do conceito de público para "não estatal". Analisa também a proposta de incorporação da lógica do setor privado nos sistemas públicos de ensino. A aproximação com a iniciativa privada passa a intensificar-se no momento mesmo em que os novos marcos legais estabelecidos pela Constituição de 1988 impõem claros limites ao repasse de recursos públicos as escolas privadas. Nas áreas em que a cobertura dos serviços educacionais é feita extensamente pelo setor estatal, como no ensino de 1". grau, a empresa privada está sendo chamada a colaborar com a rede pública diretamente na manutenção de prédios escolares. Em áreas menos institucionalizadas como a da educação de adultos, em que a grande máquina montada pelo governo central através do MOBRAL foi desativada sem que nenhuma iniciativa com abrangência relevante a tenha substituído pelo poder público, as empresas privadas vêm sendo estimuladas a realizar a escolarização de seus funcionários por iniciativa própria . No âmbito das grandes redes estaduais de ensino de 1". e 2". graus, cogita-se de outorgar maior autonomia 5 escola. Liberada das excessivas amarras burocráticas, a idéia é a de que a escola comece a deter maior margem de negociação no trato contratual com seus professores e a elaborar o próprio projeto educacional sem grande ingerência da ação supervisora. A contrapartida da pretendida autonomia é a avaliação externa do desempenho dos alunos, que se não for acompanhada de certos cuidados, pode aumentar a segmentação da rede pública.

Conclusão: Questiona os argumentos que evocam a maior eficácia das parcerias com a iniciativa privada na oferta dos serviços públicos e aponta para os riscos da intensificação dos severos mecanismos de seletividade que já operam na escola pública brasileira. Destaca que a recuperação do crescimento econômico, não pode prescindir de uma qualificação escolar básica do conjunto da população, exigindo esforços no sentido de reverter o caráter fortemente regressivo das políticas da área. IMF

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BD REDBR 96.038

FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.025 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: <O> Planejamento educacional e as novas demandas sociais Periódico: São Paulo em Perspectiva Editora: Fundação SEADE

Descritores: <Políticas públicas> <Demografia> <Planejamento da Educação>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados. Analisa a relação entre a ampliação dos direitos 2 educação assegurada pela Constituição Federal de 1988 e a retomada do planejamento, tendo em vista a identificação das necessidades educacionais dos segmentos majoritários em favor dos quais não atuam os lobbies poderosos que disputam recursos nas áreas sociais.

Local: São Paulo Data de hb l . : jul./set. 1989v.:3 n.: 3 p.: 36-9

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 05 referências nacionais

Conteúdo: Considera que a diminuição do crescimento relativo da população com menos de 15 anos na próxima década, implicando o aumento proporcional da população em idade produtiva, fará, em tese, crescer a disponibilidade de recursos para investimento nas áreas sociais. Adverte, porém, que antes de defender-se o remanejamento desses recursos para a população de idosos cujo crescimento no período se mostra significativo, é preciso considerar que as demandas educacionais das crianças e jovens ainda estão insatisfatoriamente atendidas. Mesmo que a população até 10 anos deixe de crescer, em virtude de uma queda vertiginosa da natalidade, a demanda por creches e pré-escolas reclama grandes investimentos. Em relação ao ensino fundamental, a ampliação da cobertura do sistema escolar nas últimas décadas, faz com que os problemas a serem enfrentados para a sua universalização, não se coloquem de forma visível. Porém, da distribuição desigual de escolas nas redes oficiais, resulta que em certas áreas haja excesso de alunos nas salas de aulas e, outras, falta de vagas, como no caso da região metropolitana. Prevê a expansão de matrículas nas 5. e 8. séries do 1". grau, em virtude das medidas políticas adotadas pelos governos de transição democrática, tendo em vista a melhoria do fluxo de alunos ao longo das 8 séries do ensino fundamental. Destaca o grande contingente de analfabetos com mais de 15 anos no Estado, em face do fluxo migratório decorrente dos desequilíbrios regionais, apontando para a invisibilidade desses dados nos municípios que recebem tal população, em particular na região metropolitana da capital. Para o ensino superior, a próxima década prevê a necessidade de uma política articulada pelo Estado de expansão das oportunidades que busque formas não convencionais de atendimento, capazes de otimizar a utilização de recursos pela ampliação da oferta de vagas nos cursos públicos, ao lado da adoção do credenciamento dos cursos superiores privados, que possibilitem assegurar padrões de qualidade que atendam as novas exigências sociais.

Metodologia: Utiliza projeções de crescimento demográfico do Estado de São Paulo, realizadas pela Fundação SEADE, abrangendo o período de 1980 ao ano 2000, que apontam para o mudança na sua distribuição etária.

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Conclusão: Conclui que as múltiplas destinações propostas para um pretenso aumento de recursos mostram que estes se tornam, de antemão, escassos. Isso significa que deverá acirrar-se o embate para a definição de prioridades na área envolvendo a respectiva alocaçáo de verbas. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP Brasii/SP/São Paulo 96.039 96.026 Artigo de periódico

Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: Políticas públicas de educação: atuais marcos de análise Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: <Políticas públicas> cEducação> <Políticas sociais>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Apresenta uma revisão dos pressupostos teóricos utilizados na análise das políticas públicas por autores europeus. Recoloca a questão no exame das políticas sociais brasileiras, dando destaque ao setor da educação a partir da década de 60.

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Local: São Paulo Data de Publ.: ago. 1994 n.: 90 p.: 5-14

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Fontes: 14 referências nacionais e O4 referências internacionais

Conteúdo: Destaca a emergência de uma nova ética de interpretação da política educacional que permite situá-la entre outras políticas voltadas para as áreas sociais, ao mesmo tempo que leva em consideração a posição relativa que elas ocupam no seio das políticas gevernamentais. Essa abordagem recoloca a discussão entre educação e Estado, tendo como objeto de preocupação as demandas da sociedade em relação a uma série de serviços públicos e a maneira como o Estado interage com essas demandas e com os interesses dos grupos hegemônicos com os quais está associado, na busca de sua legitimação. Por aí se pode avançar no estudo das formas pelas quais o Estado distribui os recursos por ele arrecadados, de modo a identificar os segmentos que arcam com tais recursos e os que deles se beneficiam. A reflexão sobre o papel do Estado e das políticas públicas tem se desenvolvido sobretudo nos países de capitalismo avançado, onde se consolidaram as políticas de Welfare State. O artigo ressalta a contribuição de Claus Offe que analisa as sociedades contemporâneas de Capitalismo tardio em que o Estado assume papel crescente, não só como agente da produção econômica, mas como regulador da ordem econômica e social. Considerando as políticas sociais como importantes instrumentos do Estado na regulamentação do trabalho assalariado, procura abordá-las a partir das condições estruturais que as determinam. Desloca assim a questão da relação Estado x política e, consequentemente, Estado x política pública, do eixo ideológico em que ela vinha girando na tradição do determinismo estruturalista de Althusser e Poulantzas e na vertente gramsciniana, para cravá-la ainda enquanto elaboração política propriamente dita, no seio da relação do Estado com o desenvolvimento das forças produtivas. Além dos constrangimentos externos, Offe procura demostrar que o móvel das políticas do Estado é também fortemente determinado a partir do interior do próprio Estado, por meio dos agentes do aparelho político-administrativo, ao qual o autor atribui ampla margem de autonomia relativa. O artigo analisa ainda a contribuição dos escritos mais recentes de Poulantzas para a compreensão das funções do Estado, que se aproximam das posições de Offe, e lançam mais luzes sobre a dinâmica da participação das diferentes classes e segmentos de classe nas tensões que caracterizam o Estado e que terminam por configurar as políticas públicas. As análises dos autores em aprêço contribuem para o melhor entendimento das limitações do Estado de Bem-Estar, mas os esquemas teóricos de que se valem mostram-se insuficientes para explicar a emergência das mudanças nessas sociedades. No caso da América Latina, a tradição de estudo dessas questões pauta-se

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menos pelas grandes generalizações teóricas e orienta-se sobretudo para a consideração das condições histórico-específicas em que o Estado se constituiu e sucessivamente se reformulou, o que tem contribuido para evidenciar a insuficiência dos grandes sistemas na explicação da dinâmica dos processos históricos. O Estado, na América Latina tem assumido, sob certos aspectos, feições dos Estados de capitalismo avançado, mas sua atuação na oferta de serviços voltados ao atendimento das necessidades básicas da população é de todo insuficiente. No Brasil, o paradigma de desenvolvimento sustentado pela expansão do Estado e pela sua atuação promotora do crescimento, mostra evidências de esgotamento a partir da década de 70. De agente privilegiado do desenvolvimento, o Estado passa a ser demonizado na entrada dos anos 90. As políticas de corte neoliberal, que atribuem a fonte de todos os males 6 sua excessiva presença na economia e no setor público e ao excesso de regulamentação, propõem o corte nos gastos públicos e a recuperaçáo do livre jogo das forças de mercado. Procura-se introduzir a lógica do setor privado nos sistemas de ensino de massas, agravando os aspectos regressivos das políticas públicas na área e tendendo a criar ilhas de excelência para poucos. O artigo aponta também a descentralização como uma tendência de mudança na forma de atuação do Estado nesse contexto. Ao discutir as relações entre o poder local e as políticas sociais, pondera que a descentralização pode implicar apenas em novo arranjo das forças hegemônicas entre as várias esferas de poder, feito a partir de políticas patrimonialistas que procuram barganhar a assunção de novas responsabilidades pelo poder local em troca de concessões a interesses de alcance reduzido. Aponta para os desafios a serem enfrentados pelos municípios com o processo de descentralização e o aumento de suas atribuições nas áreas sociais, considerando o contexto recessivo do país, a ausência de quadros técnicos dos governos municipais e a inexistência de tradição de incorporação dos setores populares 5 vida política. Não obstante, como a descentralização reflete também uma vontade política de participação, independentemente das eventuais posturas dos grupos dirigentes, considera que ela pode gerar a busca de modalidades mais democráticas de gestão dos interesses dos mais variados segmentos sociais. No caso dos setores majoritários, se eles têm a perder com uma descentralização meramente atrelada a interesses particularistas, podem vir a ter a ganhar com o aumento da efetividades das pressões que são capazes de exercer sobre um poder local mais autônomo, dadas as dificuldades maiores que enfrentam para se fazerem representar nas outras esferas.

Metodologia: Faz uma revisão dos referenciais teóricos utilizados por Claus Offe, Poulantzas, Oszlak, ODonnell e orienta-se para a consideração das condições histórico- específicas em que se desenvolveram as políticas sociais no Brasil. AMM

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BD REDBR 96.040

FCC/BAMP Brasii/SP/São Paulo 96.027 Livro

________________________________________------------------------------ Autor: SILVA, Tereza Roserley N. da; ESPOSITO, Yara L; SAMPAIO, Maria das Mercês; QUINTEIRO, Jucirema Título: Formação de professores no Brasil (1960-1980): um estudo analítico e bibliográfico Editora: REDUCFCC Local: São Paulo Data de Publ.: 1991 p.: 274 Descritores: <Formação de professores> <Qualidade do ensino> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Publicação conjunta REDUCFCC. Elabora uma análise dos Resumos Analíticos do estudo "Formação de professores no Brasil (1960 - 1980); resumos analíticos em educação" realizada pela REDUCLNEP.

Conteúdo: Os capítulos da 1". parte têm como eixo norteador encontrar resposta5 para as seguintes indagações; "quem forma o professor?" "como ele se forma?" como tem sido sua atuação profissional?" e finalmente, "quem é este professor?". Identifica os aspectos privilegiados nas diferentes perspectivas e possíveis lacunas do levantamento da produção sobre a formação de professores realizado pelo estudo da REDUCííNEP. A 2- parte realiza um levantamento bibliográfico, reunindo 660 trabalhos que têm como foco principal a problemática de formação de professores. As obras estão organizadas em ordem alfabética por autor. Caracteriza os temas mais comumente encontrados, a periodicidade dessa produção e sua distribuição geográfica, além de identificar as tendências teórico-pedagógicas, analisando criticamente o movimento da reflexão sobre a formação do educador.

Metodologia: A primeira parte do trabalho faz uma análise crítico-descritiva sobre 164 resumos analíticos dos 3 1 1 documentos que compõem o estudo. A partir daí, caracteriza os temas mais comumente encontrados.

Conclusão: Conclui como sendo muito difícil imaginar que modificações significativas possam vir a ocorrer no campo educacional sem a participação e a transformação do professorado. É representativo que a reflexão realizada nos últimos 30 anos sobre a formação do professor das séries iniciais do 1". grau, confirme uma série de restrições 2 própria profissão, pois a maior parte da produção examinada nesta área contém críticas ao exercício do magistério.

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BD REDBR 96.041

FCC/BAMP BrasiiíSP/São Paulo 96.028 Artigo de periódico

Autor: DAVIS, Cláudia; ESPOSITO, Yara L Título: Papel e função do erro na avaliação escolar Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: eracasso escolar> 4valiação da educação> <Rendimento escolar> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Propõe uma reflexão sobre o papel da avaliação e as condições necessárias para que esta se efetue de maneira conseqüente.

Local: São Paulo ata de Publ.: ago. 1990 n.: 74 p.: 71-5

Fontes: 13 referências bibliográficas nacionais e O1 referência internacional

Conteúdo: O texto desenvolve o conceito de avaliação destacando o seu sentido e papel em propiciar uma visão mais abrangente da realidade escolar. Para que se compreenda O significado da avaliação propõe esclarecer o termo "aproveitamento escolar", uma vez que é sobre ele que a avaliação incide. O aproveitamento escolar remete aos objetos do ensino, incidindo sobre a forma como se concebe o problema geral da aquisição de conhecimentos, como são selecionados e organizados os métodos e estratégias de ensino, sendo necessário ter claro qual é a teoria de ensino-aprendizagem que fundamentaria esse processo. A perspectiva analítica escolhida para discutir a questão da avaliação escolar é elaborada a partir da teoria psicogenética de Piaget. A proposta de ensino-aprendizagem derivada da teoria psicogenética na avaliação do aproveitamento escolar exige que O

docente tenha discernimento entre erros construtivos e aqueles que não sinalizam avanços na forma da criança pensar.

Metodologia: Adota abordagem crítico-analítica sobre a Teoria Psicogenética e sua possível apropriação e desenvolvimento no processo de aprendizagem.

Conclusão: A avaliação do aproveitamento escolar, na ética piagetiana, deve distinguir o tipo de erro cometido pelas crianças, fornecendo-lhes condições para superá-los. Estas condições, que se referem aos métodos, técnicas e procedimentos de ensino devem ser selecionadas com cuidado, em função da avaliação que se faz da natureza dos erros de aprendizagem. Nesse aspecto, a contribuição pessoal dos professores para reduzir O fracasso escolar consiste em fazer da avaliação algo mais produtivo, discutindo a natureza dos erros cometidos a partir do desenvolvimento cognitivo dos alunos. ¶ luz de uma teoria de ensino-aprendizagem, o professor deve avaliar o processo de construção de conhecimento reformulando os procedimentos de ensino, de modo a alcançar os objetivos da escolarização: Crianças bem informadas, que raciocinam com independência e são capazes de tomar decisões. O reenquadramento do papel do erro na escola é defendido enquanto uma alternativa de combate ao fracasso escolar, desde que compatível com as possibilidades da ação docente: avaliar de forma conseqüente para que os alunos não sejam excluídos da escola e nem passem por ela inocuamente.

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FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.029 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: SILVA, Tereza Roserley N. da; DAVIS, Cláudia; ESPOSITO, Yara L; hELL0, Guiomar N. de Título: Descompromisso das políticas públicas com a qualidade de ensino Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: <Políticas educacionais> <Políticas públicas> <Qualidade do ensino> <Ciclo Local: São Paulo Data de Publ.: fev. 1993 n.: 84 p.: 5-16

básico> <EDURURAL> &ROFIC> <CIACs> <CIEPs> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Apresenta os principais programas educacionais das décadas, mapeando os condicionantes sociais e políticos para a melhoria da qualidade do ensino público no país.

Fontes: 12 referências bibliográficas nacionais e O 1 referência bibliográfica internacional

Conteúdo: A partir de uma breve apresentação dos principais programas educacionais lançados nos Últimos anos (Edurural, Ciclo Básico, Jornada Única, Cieps, Profic, Ciacs), voltados fundamentalmente às populações das periferias urbanas e zonas rurais, este artigo analisa como tais inovações foram afetadas tanto pelo funcionamento de variáveis endógenas ao próprio sistema educacional quanto por características que marcam a gestão da coisa pública no Brasil: instabilidade e ambigüidade políticas. Encaminha, como contraproposta, uma discussão sobre a necessidade de implementação de mecanismos de avaliação e informação por parte da sociedade civil para que esta exerça pressão mais efetiva sobre os governos.

Metodologia: Adota abordagem comparativa e analítica de programas educacionais. Vale- se de diagnóstico para realizar uma discussão sobre a qualidade de ensino no Brasil.

Conclusão: O problema chave a ser enfrentado pelo Brasil é sobretudo o de conseguir oferecer educação de qualidade ?i sua população. Ainda que os vários programas educacionais tenham procurado criar condições para um bom ensino, os resultados alcançados estão sempre muito aquém do esperado. O insucesso desses programas está determinado por fatores institucionais que interagem permanentemente com a gestão educacional, tais como a instabilidade político-institucional que se expressa em desorganização, insatisfação social, rupturas decorrentes de mudanças de governo, e a ambigüidade política que se perpetua frente 2 ausência de mecanismos de avaliação e socialização de informações para a sociedade civil. Avaliar significa indicar porque determinadas medidas produziram, ou não, os efeitos proclamados, esclarecendo se as condições necessárias a seu sucesso encontravam-se presentes. As propostas de avaliação devem, portanto, incluir a oferta de dados confíáveis e acessíveis 2 população a respeito dos conhecimentos que os alunos já detém, informando sobre resultados apresentados e como aperfeiçoá-los. A avaliação deve abranger diversos conjuntos de dados que variam em sua complexidade. Discutir a avaliação possibilita encontrar soluções, assim como consolida o fortalecimento da sociedade civil para esta expresse a sua vontade por um ensino de melhor qualidade.

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BD REDBR 96.043

FCC/BAMP Brasil/SP/São Paulo 96.030 Relatório de Pesquisa

...................................................................... Autor: DAVIS, Cláudia; SILVA, Tereza Roserley N. da; ESPOSITO, Yara L Título: Inovações no Ciclo Básico: avaliação do impacto Editora: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Local: São Paulo Descritores: <Qualidade do ensino> <Evasão escolar> <Repetência> dvaliação da

Data de Publ.: 1994

educação> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Texto publicado pela SEE/SP. Contém a síntese do relatório da Avaliação do Processo de Inovações no Ciclo Básico e seu impacto sobre a situação da aprendizagem na Região Metropolitana de São Paulo. Estudo feito pela Fundação Carlos Chagas para o Projeto Inovações no Ensino Básico - IEB - da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Conteúdo: Relata a avaliação do impacto das diferentes políticas educacionais sobre os níveis de aprendizagem dos alunos matriculados em escolas da rede estadual de ensino. Ressalta as dificuldades desse tipo de estudo diante da inexistência de uma tradição em estudos avaliativos no Brasil. Enquanto avaliação de impacto, a pesquisa buscou aferir os efeitos das medidas decorrentes das macro políticas da SEE - Escola Padrão 92; Escola Padrão 93; com jornada única ou sem jornada única - verificando e compreendendo o impacto no rendimento escolar dos alunos em escolas onde as inovações educacionais haviam sido implantadas. Também são detalhadas as justificativas e os procedimentos que determinam a definição da metodologia estatística para análise de dados. Os instrumentos utilizados na avaliação: antecedentes sociais dos escolares, estrutura e dinâmica da experiência escolar e rendimento escolar, foram elaborados a partir da sistematização de um conjunto de indicadores relacionados com os processos de ensino aprendizagem, agrupados em duas grandes categorias: atores do sistema educacional e dimensões do sistema educativo. A pesquisa desenvolveu-se durante o período de setembro 1992 a abril de 1995.

Metodologia: Analisa dados fornecidos pela SEE, através do CIE. A amostra foi constituída a partir de um sorteio que contemplou as escolas pertencentes aos 4 grupos eleitos (escolas com Jornada Única, escolas que se tomaram Padrão no início de 1992, e escolas que se tomariam Padrão em 1993). Foram consideradas no processo de estratificação informações relativas ti movimentação escolar do fluxo escolar, ao tamanho das escolas e sua localização geográfica; ao todo foram sorteadas 60 escolas. Todos os alunos que em 1992 estavam matriculados nas 120 classes - cerca de 3.600 crianças - passaram a fazer parte do estudo, e todos os que continuavam freqüentando uma das escolas sorteadas foram acompanhados nos dois anos subsequentes (1993 e 1994) independentemente da classe para onde haviam sido transferidos. Utilizou um modelo de análise de variância hierárquico com dois fatores: estrato, como fator principal e escola como fator secundário.

Conclusão: Constata-se que, nos diferentes domínios cognitivos avaliados no processo de crescimento dos alunos, variáveis como renda e ambiente cultural não se mostraram estatisticamente significantes, e se tais variáveis influem nos resultados alcançados pelos alunos, elas não interferem na taxa de crescimento e aprendizagem. 6 possível afirmar,

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também, que são muitas as escolas que vêm se aproximando do ideal de um ensino mais democrático e de melhor qualidade, ainda que seja evidente o muito que deve ser feito para a melhoria da qualidade de ensino,

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.044 96.03 1 Capítulo de Livro

Autor: FRANCO, Maria Laura P. B Título: Possibilidades e limites do trabalho enquanto princípio educativo Cap. em: FRANCO, Maria Laura P. B (org.); ZIBAS, Dagmar (org.). Final do século: desafios da educação na América Latina Editora: CLACSO/REDUC/Cortez

Descritores: e n s i n o de 2"- grau> <Trabalho> <LDB> <Ensino profissional>

Descrição: Capítulo de Livro editado pela Cortez. Analisa os textos produzidos em defesa da proposta pedagógica para o ensino de 2"- grau a partir do trabalho, com vistas 2 formulação da nova LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação.

......................................................................

Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 277-97

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 07 referências bibliográficas nacionais e 03 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Discute a concepção de trabalho que fundamenta a proposta pedagógica e analisa as implicações, especialmente no que diz respeito 2 hipótese de superação da fragmentação do 2". grau, via ensino politécnico, visto como síntese superadora tanto do academicismo clássico, quanto da profissionalização estreita, analisando suas decorrências de ordem prática. Destaca as possibilidades de uma proposta que viabilize a organização do 2". grau centrada no trabalho enquanto princípio educativo passando pela reestnituração curricular e pela seleção de conteúdos. O mundo do trabalho deve estar articulado 2 escola, mas em sua dimensão real e concreta que tem significado para o aluno, por ser a expressão de suas condições de subsistência. O conteúdo objetivo do trabalho do aluno deve ser a pedra fundamental para o desvelamento das contradições que ihe são inerentes: para a análise dos processos básicos de cada área do trabalho no contexto do modelo econômico e político brasileiro; para a compreensão do desenvolvimento histórico da humanidade; e finalmente para o entendimento de como a ciência e seus princípios se articulam ao processo produtivo facilitando ou dificultando o acesso dos trabalhadores aos benefícios decorrentes das inovações tecnológicas. Considera que essa é uma concepção radicalmente diferente daquela que propõe um 2". grau profissionalizante centrado no adestramento de determinadas habilidades sem o conhecimento delas e, menos ainda, das articulações dessas habilidades com o conjunto do processo produtivo. Mas, também, não implica o recurso as oficinas nas quais os alunos manipulem processos práticos da produção para compreender a relação entre ciência e produção, via transformação de objetos e instrumentos pelo trabalho humano. Instalando-se um procedimento como esse (em unidades produtivas) dificilmente deixará de se reproduzir, na escola, a fragmentação, especialização e segmentação que ocorrem no processo produtivo. Citando Kuenzer, afirma que as grande áreas, identificadas a partir dos processos de trabalho considerados socialmente relevantes, deverão abandonar as suas características desmotivadas e desprovidas de significação, para "serem traduzidas em uma proposta curricular que viabiliza: - a compreensão das relações sociais que dado trabalho gera, em articulações com as relações sociais, através de conteúdos históricos críticos não tomados em si, mas ?t luz do trabalho em questão; - a aquisição dos princípios científicos subjacentes a cada forma tecnológica específica do processo de trabalho em discussão; - a aquisição dos códigos e das formas de comunicação específicas de cada esfera produtiva; - a discussão

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das formas de participação na vida social e política, a partir da participação no processo produtivo". Os conteúdos que encontram ressonância na vivência do estudante trabalhador representam instrumentos Úteis para a compreensão da sua prática atual e importantes elementos para a revisão e transformação dessa prática.

IMF

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BD REDBR FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.045 96.032 Artigo de periódico

Autor: FRANCO, Maria Laura P. B Título: Porque os conflitos entre tendências metodológicas não é falso Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez

Descritores: Metodologia> <Epistemologia> Métodos de pesquisa>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Estabelece um debate com o artigo de Sérgio V. de Luna; "O falso conflito entre tendências metodológicas", publicado neste mesmo número da revista, na perspectiva das novas posturas metodológicas no enfrentamento das questões humanas e sociais.

Local: São Paulo Data de Publ.: ago. 1988 n.: 66 p.: 75-80

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 05 referências nacionais e O 1 referência internacional

Conteúdo: Questiona o tratamento dado 2 palavra metodologia no texto de Sérgio Luna, identificando as diferentes conceituações quando vinculada h filosofia da ciência, 2 sociologia do conhecimento, ou 2 estatística. Estabelecer essa diferença não significa reeleger as atividades ligadas h definição das sistemáticas adotadas para a coleta, análise e interpretação de um determinado objeto de estudo a um segundo plano. A adequação desses procedimentos ao delineamento de uma problemática e h formulação de um problema específico é uma questão fundamental. No entanto, é importante demarcar os diferentes campos em que se situa o significdo da palavra metodologia, pois no bojo de sua conceituação instala-se o ponto de partida para reais conflitos entre tendências metodológicas. Discute os significados por ele atribuídos aos termos "objetivo" e subjetivo" e usa concepção entre sujeito e objeto do conhecimento, efetua uma transposição mecânica para as ciências sociais dos métodos científicos originalmente construídos para investigar a natureza física. Destaca que ao atribuir h teoria uma função integradora, concebendo-a "a partir de conhecimentos parciais obtidos pela limitação do homem como uma possibilidade de integra-los", Sérgio Luna incorre em mais uma dicotomia separando teoria e prática. Define teoria como uma aquisição histórica construída e produzida na interação que se estabelece entre os homens e o mundo. Nesta concepção não há como separar o sujeito cognoscente do objeto a ser conhecido. Esse sujeito, ou seja o homem, não pode ser concebido como ser meramente especulativo, que deve controlar sua "subjetividade" e sair de si mesmo" para poder produzir uma série de conhecimentos e oferta de subsídios para as transformações sociais, buscando uma síntese entre o militante de base e o participante, sem sacrificar nenhum dos dois pólos desta relação. IMF

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BD REDBR 96.046

FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.033 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: FRANCO, Maria Laura P. B Título: Qualidade do ensino: velho tema, novo enfoque Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez Local: São Paulo Data de Publ.: nov. 1992 n.: 83 p.: 64-70 Descritores: <Qualidade do ensino> <Crises econômicas> <Programas governamentais> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas e editora Cortez. Discute o conceito de "modemidade" propondo o reexame dos indicadores de qualidade de ensino médio.

Fontes: 07 referências nacionais e 03 referências internacionais

Conteúdo: Discute as controvérsias conceituais que se edificam em torno do conceito de "modernidade", apontando para a importância de investigar a verdadeira dimensão dessa "modemidade" e das "novas tecnologias" frente: - ao processo de seleção para o mercado de trabalho; - 2 exigência de determinadas qualificações profissionais; - 2 reformulação dos cum'culos de escolas técnicas; - ao desenvolvimento cognitivo de jovens e crianças; - as alterações dos valores e costumes; - e direta ou indiretamente, ao cotidiano de todos os indivíduos, especialmente daqueles que vivem nos centros urbanos mais desenvolvidos. Citando Verônica Risopatron, destaca alguns aspectos a serem observados quando a tarefa é definir qualidade de ensino e seus respectivos indicadores considerando que o conceito de qualidade enquanto significante, e não significado, é um conceito historicamente produzido e não pode ser definido em termos absolutos. Pressupõe uma análise processual, uma dinâmica, a recuperação do específico e o respeito as condições conjunturais. é, portanto, um conceito fixado a partir de um arbitrário sócio-cultural e orientado por diferentes expectativas que incorporam demandas diversificadas e mutáveis ao longo dos tempos. Além disso, não é um conceito neutro. Ao contrário, reflete um posicionamento político e ideológico perceptível tanto na definição de qualidade do ensino quanto no encaminhamento de propostas que se corporificam na explicação de seus indicadores. Acredita que tanto a educação, quanto a formação profissional serão obrigadas a se posicionar para que possam atender as demandas - sem dúvida mais complexas - adivindas do setor produtivo. Assim, ao lado do compromisso de uma oferta qualificada em termos de propiciar ao jovem o acesso aos bens culturais e aos conhecimentos sistematizados e disponíveis na nossa época, objetiva-se o desenvolvimento de habilidades cognitivas e atitudinais mais abrangentes. Dito de outra forma, os atributos mais valorizados - criatividade, capacidade de resolver problemas, espírito empreendedor, capacidade de tomar decisões, habilidade de trabalhar em equipe, atitude de cooperação, solidariedade - são qualitativamente mais complexos do que aqueles embutidos nas propostas tradicionais de formação profissional. Finalizando, propõe duas reflexões importantes sobre o tema: por um lado, não resta nenhuma dúvida em relação 5 necessidade de formação profissional mais flexível e polivalente dos estudanteskrabalhadores, de maneira a capacitá-los a enfrentar melhor os desafios de seu tempo demarcado, por hipótese, por uma modemidade que cada vez mais impregna o cotidiano. Ou seja, pela necessidade de relações trabalhistas mais democráticas, pela busca do consenso, da participação, do espírito de iniciativa, da capacidade de trabalho em

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equipe, em prol da eficiência e tendo como horizonte o desenvolvimento do pais. De outro, o sensível enfraquecimento dos sindicatos e das associações de classe e, em conseqüência, as novas estratégias que se implantam nas empresas ou que se preconizam para as escolas (autonomia administrativa, livre negociação entre patrões e empregados, salário diferencial e sigiloso etc.) passam a exigir um novo princípio regulador: a ética.

Conclusão: Questiona até que ponto as tão decantadas modificações decorrentes da introdução de novas tecnologias e da "modernização" estariam, igualmente, apontando para modificações mais substanciais nas relações de trabalho e nas demandas por habilidades educacionais mais sofisticadas. Considera que tais demandas continuam sendo elitistas e excludentes, já que permanecem restrítas a um acesso diferencial aos novos requisitos. Mais grave ainda é perceber que, a partir dos novos padrões delineados em relação ao embricamente entre educação e setor produtivo (via integração escola- empresa), o fosso entre as desigualdades aí existentes tende a se alargar. Ou seja, a concretização das novas propostas educacionais provavelmente fortalecerá ainda mais os já fortalecidos e perpetuará as condições de habilidade daqueles que, preconceituosamente, já são vistos como "inviáveis". IMF

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FCC/BAMP BrasiYSP/São Paulo 96.034 Capítulo de Livro

Autor: FRANCO, Maria Laura P. B Título: Pressupostos epistemológicos da avaliação educacional Cap. em: SOUSA, Clarilza Prado de (org.). Avaliação do rendimento escolar Editora: Papirus Local: Campinas Descritores: <Metodologia> <Avaliação da educação> <Epistemologia>

Descrição: Capítulo de Livro editado pela Papirus. Recupera a trajetória histórica da amliação educacional no Brasil, especialmente quanto ii compreensão dos pressupostos teóricos-metodológicos que fundamentam os diferentes modelos ou paradigmas de avaliação.

Data de Publ.: 1991

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Conteúdo: Analisa o modelo objetivista que efetuou uma transposição mecânica para as ciências sociais dos métodos científicos, originariamente construídos para investigar a natureza física. Destaca que uma das conseqüências mais importantes desse modelo diz respeito ao tratamento dado ao fato social, que, para ser convertido em "científico", deve ser isolado do sujeito que o estuda. Ou seja, no contexto dessa conceituação, para fazer ciência é necessário lidar com fatos "objetivos" e "objetivo" passa a ser somente aquilo que pode ser observado, medido, palpado. Em contraposição aos equívocos e as limitações observadas em relação a este modelo, muitos estudiosos optaram pela postura técnico- metodológica radicalmente oposta, ou seja, os modelos subjetivistas ou idealistas. Destaca que apesar da relevância de vários elementos, a matriz subjetivista mostrou-se ainda hoje, insuficiente para a explicação da realide educacional. Isso porque também fragmenta a realidade uma vez que permanece no âmbito das análises "abstratas" e universais e perpetua conclusões centradas no indivíduo e em seus vínculos intimistas determinados por suas respectivas trajetórias pessoais, sem que o caráter histórico dessas trajetórias seja recuperado. Considera que a redefinição da avaliação educacional deve ter como unidade de análise o vínculo indivíduo-sociedade numa dimensão histórica. Para isso, em primeiro lugar, é necessário conhecer a realidade social e em especial a realidade brasileira. Além disso, é necessário apreender a rede de relações sociais e de conflitos de interesse imbricados na dinâmica social, superar o nível descritivo e factual, para captar as contradições que imprimem um dinamismo permanente sociedade e, principalmente, explorar as brechas que abrem caminho para as rupturas e mudanças. Daí ser fundamental para a avaliação da aprendizagem, em todos os níveis, o entendimento da atividade humana, da ação política dos homens, o que pressupões a análise do motivo e da finalidade dessa ação. As ações humanas não são atos isolados. São atos engendrados no conjunto das relações sociais, impulsionados por motivos específicos e orientados por um finalidade consciente. A prática desintegrada da motivação serve para perpetuar a fragmentação implícita de uma sociedade perpassada pela divisão social e técnica do trabalho e marcada pelas relações alienantes, desmotivadoras e carentes de significado. IMF

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FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.035 Capítulo de Livro

Autor: MACHADO, Maria Lúcia de A Título: Educação infantil e sócio-interacional Cap. em: OLIVEIRA, Zilma de Moraes R. de. Educação infantil: muitos olhares Editora: Cortez

Descritores: cEducação infantil> <Vygotsky> <Educação pré-escolar> <Relações cnança- Local: São Paulo Data de F'ubl.: 1994 p.: 25-50

criança> <Relações sociais> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descriçrío: Capítulo de Livro editado pela Cortez. Analisa a forma como a criança e o conhecimento interagem, transformando-se na instituição de educação infantil. O artigo baseia-se na dissertação de mestrado da autora: "Exclamações, interrogações e reticências na instituição infantil: uma análise a partir da teoria sócio-interacionista de Vygotsky, defendida em agosto de 1993 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no programa de Psicologia da Educação.

Fontes: 17 referências bibliográficas nacionais e 06 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Aborda a teoria sócio-interacionista e a interação criançdconhecimento criados e transformados na dinâmica social. Analisa a natureza dessa interação, investigando seus componentes cognitivos, afetivos, interpsicológicos e intrapsicológicos. Investiga algumas das interações que se evidenciam na instituição de educação infantil, na tentativa de clarear como se mesclam, neste espaço, componentes cognitivos e afetivos, conceitos cotidianos e científicos, permitindo aos sujeitos envolvidos uma elaboração peculiar. Assumindo a perspectiva sócio-interacionista pretende justificar a necessidade de propiciar as crianças interações das mais diferentes naturezas, pois acredita serem a diversidade e a heterogenidade elementos privilegiados no enriquecimento do universo infantil. Destaca que ao discurso que vincula o cuidar da criança com sua educação acrescenta-se, neste momento, a premência de definir a prioridade e o enfoque que devem ser dados as dimensões desenvolvimento/aprendizagem/ensino, & forma como estas dimensões articulam-se com uma concepção de conhecimento e com a ação de conhecer, determinantes na formulação de uma abordagem educativa que se concretize em projetos educacionais-pedagógicos. Para tanto, a escolha dos refereciais teóricos e o estudo de seus pressupostos mostra-se crucial atualmente.

Metodologia: A partir de pressupostos veiculados pela perspectiva sócio-internacionista, especialmente em textos de L. Vygotsky, realiza um levantamento bibliográfico sobre o tema, buscando uma articulação entre aspectos teóricos e as observações realizadas no cotidiano da sala de aula.

Conclusão: A perspectiva sócio-interracionista requer a redefinição de papéis dos adultos/profissionais de educação infantil e as criançadeducandas. A vinculação da dimensão do cuidar e do educar crianças menores de 6 anos implica o resgate da intecionalidade educativa nela contida. A não-fragmentação do conhecimento e, mais que isso, sua apropriação e articulação no grupo, por todas as crianças, só serão garantidas mediante a presença e articulação dos diferentes tipos de interações discutidos no presente texto, sendo as de cunho pedagógico a próxima meta a ser explicitamente assumida na

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educação infantil. A concepção de conhecimento como uma totalidade que engloba aspectos sociais, individuais, cognitivos, afetivos, a presença dos conceitos advindos da experiência direta e daqueles que são fruto de uma elaboração complexa, conferem valor e sentido ao espaço institucional dirigido a crianças de O a 6 anos. Considera que a articulação destes conceitos será a principal tarefa das interações pedagógicas, não fazendo sentido sua restrição, como propõe Saviani, aos conhecimentos tidos como clássicos ou eruditos, especialmente na instituição de educação infantil. Os conteúdos de trabalho com crianças pequenas não se limitam ao conhecimento lógico-matemático ou lingiiístico, devendo incluir temas relativos ao conhecimento de si, do outro e das questões na sociedade contemporânea.

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Autor: MACHADO, Maria Lúcia de A Título: Pré-escola é não é escola: a busca de um caminho Editora: Paz e Terra Local: São Paulo Data de Publ.: 1991 p.: 167 Descritores: <Currículos> <Crianças de 0-6 anos> <Ensino particular> <Desenvolvimento

da criança> <Espaço físico> <Ideologia> <Famílias> <Educação pré- escolar>

......................................................................

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela Paz e Terra. Discute a função da pré-escola, através da experiência da autora na Pré-escola Dominó, uma instituição particular localizada na cidade de São Paulo.

Fontes: 42 referências bibliográficas nacionais e 05 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Inicia abordando a necessidade de viabilizar administrativamente o projeto pedagógico idealizado. Inclui o debate da função social da instituição privada, no que se refere h produção e divulgação dos conhecimentos relativos ao fazer pedagógico cotidiano. Explicita o projeto da Pré-Escola Dominó: a fdosofia; a delimitação de funções; a organização do espaço, dos equipamentos e materiais. Define cum'culo como "o conjunto de todas as experiências de aprendizagem oferecidas pela escola" e, nesse sentido, aprender, por exemplo, a dividir um brinquedo, ou esperar pela vez, pode ser visto como um conhecimento a ser adquirido, tão importante quanto ler ou contar. Nesta perspectiva, buscando encontrar uma maneira de estabelecer algumas diretrizes que obedecessem forma como os interesses e atividades da criança se organizam a partir de seu desenvolvimento, e tentando evidenciar o que se pretende numa escola de primeiro grau, por exemplo, propõe os seguintes pontos para pré-escola: 1. Autonomia: a criança se empenha em conquistar sua independência com relação ao adulto. 2. Rotina, regras, limites: a criança atravessa uma fase de adaptação na passagem de um ambiente familiar para o escolar, passando a conviver com outros ritmos, possibilidades e limitações. 3. Interações: a criança versus o outro - relacionando-se com outras crianças e adultos na pré-escola. A criança - desenvolvendo-se fisicamente, tomando consciência de seu corpo, percepção, motricidade, sexualidade; a criança versus o mundo inserida num contexto social e físico e portanto em contato com a natureza e seus diversos elementos, vivenciando, situações e acontecimentos sobre os quais vai construindo suas hipóteses, fazendo conjecturas e julgamentos. 4. A linguagem: a criança se expressa e representa formas de seus pensamentos, conhecimentos, sentimentos. Seja qual for a linguagem utilizada, ela envolve expressão e compreensão, podendo ser verbal ou não verbal (Língua Portuguesa - Artes Plásticas - Música - Dança - Jogo SimbólicoDramático). 5. Matemática: ela realiza continuamente jogos e brincadeiras, quando então classifica, ordena e seria objetos e materias atingindo passo a passo os primeiros indícios de abstração, quatificando, estabelecendo relações, fazendo cálculos.

Conclusão: Nas propostas que defendem que a pré-escola é escola, adota-se o modelo da escola de primeiro grau e direciona-se o trabalho para a alfabetização. Estas duas posturas são inadequadas quando se pretende a formação integral da criança menor de 6 anos. Por outro lado, quando assume-se que a pré-escola não é escola, observa-se, frequentemente a

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transposição do modelo de organização familiar para o espaço institucional. Esta perspectiva também é inadequada do ponto de vista da autora, que busca delimitar a função pedagógica e social da instituição de educação infantil. IMF

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FCCBAMP 96.037

Brasii/SP/São Paulo Dissertação

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Autor: MACHADO, Maria Lúcia de A Título: Exclamações, interrogações e reticências na instituição de educação infantil: uma análise a partir da teoria sócio-interacionalista de Vygotsky Local: São Paulo Descritores: <Educação pré-escolar> <Relações sociais> <Psicologia da educação>

Data de Publ.: 1993

<Socialização> <Crianças de 0-6 anos> <Centros de educação infantil> ***************%************************************************** Descriçáo: Dissertação de mestrado, defendida na área de Psicologia da Educação, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Analisa o modo como a instituição de educação infantil identifica e atende as necessidades de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, a partir de pressupostos localizados na teoria de L. S. Vygotsky.

Fontes: 52 referências bibliográficas nacionais e 1 O referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Considerando que, para a criança na idade de O a 6 anos estar numa instituição de caráter educativo, pelo menos por algumas horas do dia constitui-se um direito, uma necessidade ou um desejo legitimo, assume a tarefa de pesquisar como a instituição identifica e atende as necessidades de desenvolvimento e aprendizagem desta criança. Para tanto opta por um referencial teórico que auxilie a elucidar a relação desenvolvimentofaprendizagem, pois da compreensão das implicações decorrentes desta relação dependerão as opções de postura do adulto frente ?i criança. Nesta perspectiva, tomando a instituição de educação infantil como unidade de contexto, definem-se as atividades instrumentais que se dão em torno do conhecimento via interações adulto x crianças como unidade de análise, configurando os objetos da pesquisa como sendo: 1. Circunscrever o conceito de interação e a relação interaçãofconhecimento proposta por L. Vygotski efou colaboradores diretos. 2. Definir qual a concepção de criança que se tem, a partir dos pressupostos vygotskianos, a fim de delimitar o campo de investigação: de que criança se está falando e em quais situações. 3. Circuncrever a especialidade das interações educacionais, lúdicas e pedagógicas da análise das unidades constitutivas da atividade instrumental que se dá na e pela interação criança x criança, adulto x criança. 4. Explorar algumas perspectivas que se delineiam, para a instituição de educação infantil, a partir das análises previamente efetuadas.

Metodologia: Pesquisa que correlaciona aspectos da teoria sócio-interacionista com a concepção de infância e de função educativa do atendimento institucional prestado ?i criança de 0 a 6 anos. Parte da análise das unidades constitutivas da atividade instrumental, que se dá na ou pela interação adulto(s)/criança, criançdcrianças, por entender que diferentes tipos de interações levam a elaborações mentais diversas e, consequentemente, a níveis de conhecimento distintos.

Conclusão: As exclamações referem-se as conquistas no campo da educação infantil: o reconhecimento, cada vez mais generalizado, da competência da criança, desde bebê, bem como da formação adequada do profissional de educação infantii. As interrogações se remetem ZI vinculação dos pressupostos evidenciados na teoria sócio-interacionalista, com as necessidades e características da criança e do trabalho instituicional. As reticências se

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expliciiam através das incoerências que se verificam no cotidiano da instituição de educação infantil.

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BD REDBR 96.051

FCCiBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.038 Artigo de periódico

Autor: ROSEMBERG, Fúlvia Título: Relações raciais e rendimento escolar Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: Fundação Carlos Chagas

Descritores: cEducação> d a d o s estatísticos> <Rendimento escolan <Relações raciais>

Descriçáo: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Apresenta e discute dados sobre rendimento escolar dos segmentos raciais negro e branco.

Local: São Paulo Data de Publ.: nov. 1987 n.: 63 p.: 19-23

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 06 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: Define população negra como o conjunto da população auto-classificada nas pesquisas realizadas pelo IBGE como sendo de cor preta e parda. A partir da análise dos dados, destaca: o aiunado negro apresenta índices de exclusão e de repetência superiores ao aluno branco; a trajetória escolar das crianças negras é mais acidentada que a das crianças brancas, isto é, as negras enfrentam um maior número de saídas e voltas para o sistema escolar. Destaca, ainda, que ao se comparar segmentos que apresentam rendimentos familiares equivalentes, a porcentagem de estudantes negros sem atraso escolar é inferior ii dos brancos, diferença que vai aumentando h medida que aumenta a idade do aluno.

Metodologia: Analisa e compara dados coletados pelo Censo de 1980 e pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD/82, através de tabulações especiais elaboradas pelo Departamento de Indicadores Sociais - DEISO, da Fundação IBGE.

Conclusão: Apresenta três aspectos a Título de Conclusão ou reflexão: 1- o sistema escolar interpõe ao alunado negro uma trajetória escolar mais difícil do que interpõe a crianças brancas, sendo destacável a persistência desse segmento de população na procura de níveis melhores da escolaridade. 2. observa que os estudos brasilerios sobre o sistema de ensino não incorporam, em seus diagnósticos ou em suas propostas de transformação, os aspectos específicos vinculados aos segmentos racias. Considera que enquanto não se assumir, teórica e praticamente, a questão das desigualdades raciais na sociedade em geral, e no sistema de ensino em particular, dificilmente se terá condições de diminuir significativamente as taxas de repetência e exclusão escolar. 3. apresenta reflexões sobre os mecanismos que estariam levando o alunado negro a vivenciar uma trajetória escolar mais curta e mais acidentada, sugerindo a hipótese de que o sistema escolar empurraria o alunado negro preferencialmente para equipamentos destinados ii população pobre e que este mecanismo poderia encontrar ressonância entre certas famílias negras, configurando- se um quadro de segregação espacial dos segmentos raciais. Apresenta sugestão de política pública para a área educacional. IMF

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Autor: ROSEMBERG, Fúlvia; PIZA, Edith Título: Analfabetismo, gênero e raça no Brasil Periódico: Revista USP Editora: CCSAJSP

Descritores: <Analfabetismo> <Relações de gênero> <Desigualdades educacionais> Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 n.: 28 p.: 11 1-21

d a d o s Estatísticos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela USP. Analisa as relações de gênero e raça na produção das desigualdades educacionais no Brasil.

Fontes: 25 referências nacionais e 02 referências internacionais; censos demográficos brasileiros

Conteúdo: Propõe-se a ultrapassar o modelo analítico associativo, baseando-se no argumento de que as subordinações de gênero e raça não causam o mesmo tipo de impacto nas oportunidades educacionais. Privilegia anáIises que atentem para a complexidade das interações entre relações de gênero e de raça na produção das desigualdades educacionais. Sintetiza um panorama atual, descritivo, do analfabetismo no Brasil, e descreve e interpreta a tendência secular do analfabetismo, numa perpectiva de raça e gênero.

Metodologia: Seleciona e compara informações sobre analfabetismo, raça e gênero presentes nos censos demográficos brasileiros entre 1872 e 1991. Destaca ser possível construir séries históricas censitárias sobre analfabetismo no Brasil, sem interrupção, a partir de 1872, adotando conceituação e recortes etários que permitem comparações razoáveis. Ocorre, porém, que a desagregação dos dados por cor e sexo simultaneamente só é viável nos censos de 1940, 1950 e 1980. Por essa razão, este estudo se ajusta as limitações impostas pelos dados publicados nos censos, comparando o analfabetismo na população tendo 5 anos ou mais por sexo e raça em séries históricas com extensões diferentes: desde 1872, sem interrupção, até 1991 para os sexos; entre 1940 e 1980 para as raças.

Conclusão: Explica os diferenciais raciais observados nos índices de analfabetismo através de dinâmicas na esfera da vida reprodutiva (padrão de casamento inter-racial). Sugere relações entre a dinâmica demográfica e a diminuição do número absoluto de analfabetismo entre os pretos. Aponta para a maior discriminação da população preta, do que da parda e da branca, no sistema educacional brasileiro.

IMF

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Autor: ROSEMBERG, Fúlvia; PIZA, Edith; MONTENEGRO, Thereza Título: Mulher e educação formal no Brasil: estado da arte e bibliografia Editora: REDUC/íNEP Local: Brasília Data de Publ.: 1990 Descritores: -=Mulheres> <Educação> aibl iograf io e s t a d o da arte> <Brasil>

Descrição: Livro editado pelo INEP e REDUC. Apresenta um balanço crítico da produção acadêmica sobre mulher e educação formal no Brasil, apoiado em levantamento bibliográfico cobrindo o periódo de 1975 a 1989.

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Conteúdo: A publicação divide-se em duas partes: estado da arte e bibliografia. O texto relativo ao estado da arte, organiza-se em quatro tópicos: - história: analisa estados da arte e balanços da produção recente nas áreas correlatas da pesquisa em educação, em história da mulher e em história educacional, que abordem, em uma perspectiva histórica, a educação feminina como foro central. Apresenta subdivisões para os seguintes períodos: Colonial; império e 1. República, e de 1930 em diante. - escolaridade: subdividido em diagnóstico e papéis e estereótipos sexuais. Neste último, partindo da perspectiva de reforçamento de estereótipos sexuais na escola, analisa as pesquisas brasileiras que focalizam três temas principais: os livros didáticos; estereótipos sexuais entre estudantes e estereótipos sexuais sobre estudantes entre adultos. - trabalho: propõe uma reflexão sobre a associação gênero-trabalho-educação, em torno de dois eixos; o trabalho doméstico e o impacto da escolaridade no mercado de trabalho. - Corpo: objetiva analisar como as pesquisas e os estudos vêm discutindo questões relacionadas ao corpo, subdividindo em três abordagens: educação física e esportes; saúde e reprodução; e sexualidade. A 2- parte da publicação, referente & bibliografia, relaciona estudos e pesquisas publicadas entre 1975 e 1989 que informam, discutem ou apenas mencionam a educação formal da mulher brasileira.

Metodologia: Realiza um levantamento bibliográfico de estudos e pesquisas publicados que informam, discutem ou apenas mencionam o tema. Os procedimentos utilizados para localização das referências foram múltiplos e complementares, no intuito de abarcar o maior número possível de Títulos de pesquisa bibliográfica para 26 bibliotecas, 38 Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Mulher, 24 Coordenadorias Estaduais do Programa Mulher-Educação, 14 Núcleos de Estudos sobre Mulher, localizados em diferentes Universidades, 29 Secretarias e 25 Delegacias do Ministério da Educação. Foram consultadas fontes de referência como fichários de teses, catálogos e bibliografias especializadas. Coletaram-se, também, as referências bibliogrUicas dos textos consultados.

Conclusão: Sugere que, da mesma forma que textos produzidos por outros, este estado da arte reflete idiossincrasias, preferências e lacunas decorrentes da formação das autoras. Indica que o típico sobre saúde e reprodução é o mais frágil, não dando conta da complexidade da reflexão que vem sendo desenvolvida no Brasil, para o que teriam necessitado a contribuição direta de especialistas na área. Destaca que a proposta de trabalho inicial - a de ultrapassar a perspectiva de estudar educação formal da mulher e pensar a educação também sob a ética das relações de gênero mostrou-se enriquecedora,

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necessária e factível, desde que assumida, de fato, uma estratégia de trabalho interdisciplinar. IMF

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Autor: ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta Título: Creches e pré-escolas no hemisfério norte Editora: CorteflCC

Descritores: <Creches> eormação profissional> <EUA> <Europa> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro co-editado pela Cortez e Fundação Carlos Chagas. Reúne textos escritos por especialistas estrangeiros e brasileiros sobre educação infantil em cinco países do hemisfério norte.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 355

Fontes: 43 referências bibliográficas nacionais e 248 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Reúne textos que descrevem experiências de educação e cuidado infantil em cinco países do Hemisfério Norte - Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália e Suécia - e um balanço sobre a formação de profissionais de educação infantil em 11 países da Europa. Alguns textos foram escritos por autoreslas estrangeiroslas, outros por autoras brasileiras que passaram períodos em países do Hemisfério Norte, especializando-se no tema. O relato e a reflexão sobre as experiências de países desenvolvidos no cuidado e na educação de crianças pequenas objetiva trazer uma contribuição para o momento atual das discussões brasileiras, quando se tentam implantar as diretrizes da Constituição de 1988, a serem regulamentadas por projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Conclusão: Na conclusão é destacada a impressão de que quase tudo resta por fazer, neste campo, no Brasil. As condições políticas que permitem a consolidação da experiência da região da Emilia-Romagna, na Itália, parece um sonho longínquo e inatingível. As alternativas de apoio financeiro e também político, que cercam o desenvolvimento da proposta High Scope (EUA) encontram-se, talvez, distantes de nosso alcance. Aprioridade efetivamente conferida à infância pela social-democracia sueca perde-se nas brumas nórdicas próximas do Círculo Ártico. No entanto, todas essas sociedades passam por crises e correm o risco de sofrer retrocessos, como o exemplo da Grã-Betanha. Em todas elas, o objetivo de educação e cuidaddo de qualidade precisa ser constantemente reafirmado na arena política, defendido com argumentos que às vezes nos soam até mesmo inapropriados, como no caso da avaliação do Projeto Peny (EUA). Do lado de baixo do Equador, o percurso encontra-se mais no início, tudo ganha ares de utopia, de fantasia ou ilusão. Conhecer a situação e partilhar da experiência de quem já andou mais, talvez nos ajude a acreditar na possiblidade da construção de uma qualidade nossa para o atendimento à criança pequena no Brasil. IMF

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Autor: ROSEMBERG, Fúlvia Título: Estimativa de crianças e adolescentes em situação de rua na cidade de São Paulo Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez

Descritores: <Meninos de r u o <São Paulo> <Pobreza> <Dados Estatísticos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Relata pesquisa desenvolvida pela Secretaria da Criança, Família e Bem-Estar Social, que estimou, através de contagem direta, o número de crianças e adolescentes em situação de rua na cidade de São Paulo, em 1993.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 n.: 91 p.: 30-45

Fontes: 34 referências bibliográficas nacionais e 06 referências bibliográfcas internacionais.

Conteúdo: Apresenta e discute quadro de estimativas indiretas sobre o número de menores de rua no Brasil e América Latina, produzida na década de 80, com objetivo, na maioria das vezes, de denunciar a pobreza urbana subdesenvolvida, elaboradas a partir de raciocínios dedutivos que apresentam uma relação linear entre pobreza e sobrevivência na ou da rua. Em contraposição a essas estimativas, discute procedimentos de 15 pesquisas que efetuaram contagens de crianças e adolescentes em situação de rua, em período diurno e/ou noturno, em 11 capitais brasileiras. Indica que a grande diversidade das estimativas indiretas que circularam durante os anos 80 no Brasil e no mundo, sobre crianças e adolescentes em situação de rua, tem sido justificada na literatura de natureza mais acadêmica por duas razões principais: pela complexidade e falta de unanimidade na conceituação desse grupo populacional; pela inadequação, para estimativa dessa população, dos procedimentos habitualmente usados pelos organismos censitários que elegem o domícilio como local de investigação. Propõe outra conceituação de criança de rua, destacando a dimensão temporal e a diversidade de condições familiares e domiciliares de crianças e adolescentes que usam o espaço da rua para além da circulação, identificando uma variedade de combinações entre vínculo familiar, domicílio e trabalho. Frente a essa diversidade, a conceituação empregada na pesquisa desenvolvida pela Secretaria da Criança, Família e Bem Estar Social do Estado de São Paulo, foi a de crianças e adolescentes encontrados como estando "em situação de rua" na cidade de São Paulo, designando aqueles que encontram na rua "o espaço principal ou secundário do cotidiano na garantia da subsistência e do lazer, ou de ambos simultaneamente". Apresenta os resultados da pesquisa que computou 4.520 criançadadolescentes em situação de rua durante o dia e 895 durante a noite, além dos 468 em algum tipo de albergue os dados coletados sobre onde se localizam, quem são e o que fazem. Frente aos resultados apresentados destaca quatro aspectos principais: 1, o número relativamente reduzido de criançasiadolescentes em situação de rua diante da extensão da pobreza na cidade e na região metropolitana de São Paulo e a ausência de programas que dê em conta das necessidades desse grupo populacional; 2. a configuração de um padrão no uso das ruas por crianças e adolecentes, evidenciada tanto pela composição demográfica do grupo, quanto pela divisão sexual de atividades ai desenvolvidas; 3. a diversidade de situações em que se encontram, porém com predomínio do trabalho e a presença residual de atividades

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infracionais; 4. uma presença na rua de um pequeno contingente de filhos e filhas de famílias pobres, sugerindo que se atende para generalizações abusivas sobre o descuido, o abandono ou a "anomia" de tais famílias.

Metodologia: Detalha os procedimentos utilizados na pesquisa, inspirados em metodologia desenvolvida pelo BASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, do tipo de identificação através de observação, que consiste em dividir e delimitar o espaço urbano pesquisado, que é percorrido por várias equipes de contagem no mesmo horário, segundo um roteiro predeterminado. Avalia precisão dos procedimentos. Apresenta cinco passos principais na definição da estratégia para contagem, a fim de que não se superestime ou subestime o número de crianças e adolescentes que usam as ruas da cidade como espaço principal de socialização: 1. efetuar o levantamento de pontos de circulação e permanência de crianças e adolescentes, junto a informantes privilegiados; 2. dividir a cidade em setores que contenham pontos de concentração e circulação de meninos em situação de rua: 3. esses setores devem ser descritos por roteiros que permitam efetuar seu percurso em período de tempo relativamente curto, procurando-se controlar os efeitos da mobilidade espacial, evitando-se assim, a recontagem de crianças; 4. equipes treinadas saem a campo simultaneamente, percorrendo o trajeto estipulado, de carro e a pé, e iniciam a identificação e contagem; 5. os dados obsevados são inscritos em planilha de registro que prevê um número reduzido de variáveis, geralmente sexo e atividade, por vezes idade e raça. A identificação de crianças e adolescentes em situação de rua, para fins desta pesquisa, é a resultante de uma configuração que integra três dimensões: a aparência da criançdadolescente, o espaço em que se encontra e a atividade que está exercendo.

Conclusão: Sugere as seguintes linhas de ação para enfrentar a questão dos meninos de rua no Brasil: 1. a necessidade de investir-se na produção de conhecimentos que dõem conta das determinaqões não apenas estruturais, mas também culturais e psicossuciais que favorecem a permanência de criançasladolescentes nas ruas da cidade gerando renda e socializando-se; 2. a necessidade de escapar da armadiiha da busca de uma compreensão única para o fenômeno e procurar a multiplicidade de determinações que levam diferente crianças e adolescentes a usarem as ruas como espaço fundamental de sobrevivência e lazer; 3. a necessidade de iniciativas que desfaçam os estereótipos que vêm alimentando nosso imaginário sobre esse grupo criançasladolescentes, que endurecem ainda mais as condições de vida nas ruas; 4. necessidade de programas que respondam já as necessidades destas crianças e adolescentes que trabalham, comem, brincam e esmolam nas ruas. IMF

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCLBAMP BrasiUSP/São Paulo 96.056 96.043 Artigo de periódico

Autor: CAMPOS, Maria Malta; FAVERO, Osmar Título: <A> Pesquisa em educação no Brasil Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: d'esquisa educacional> <Pós-graduação> ent idade financiador0 <Centro

......................................................................

Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 05-17

de pesquisa> *****~************+%****~*****~*~~~**~~***~***$**************~**** Descrição: Artigo de periódico publicado pela Fundação Carlos Chagas e editora Cortez. Analisa a situação da pesquisa educacional no Brasil, desde o início da década de 70, abordando suas características, sistema de financiamento e a produção e disseminação de resultados de pesquisa.

Fontes: 14 referências bibliográficas nacionais e 02 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Analisa a trajetória e as características dos programas de pós-graduação em educação no Brasil, a partir da década de 70, identificando neste periódo a maior expansão dos cursos de mestrado. Identifica como o principal objetivo, dos programas de p6s- graduação, a formação de docentes para o ensino superior que, após as reformas do início da década de 70, passou a exigir titulação para admissão na carreira universitária A formação de pesquisadores constitui-se quase em subproduto desta preparação para a carreira docente, por estar subordinada ao ensino e porque nem todos os titulados participam de pesquisas em pós-graduação. Descreve o sistema nacional de avaliação e acompanhamento dos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, implantados desde 1976 e coordenados pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, ligado ao Ministério da Educação. Identifica os principais centros independentes de pesquisa existentes no país, inclusive os vinculados as organizações não- governamentais que se destacam, especialmente, a partir da década de 80. Analisa as principais agências de apoio aos programas de pós-graduação e aos centros de pesquisa, em nível federal estadual e internacional. Sobre a disseminação e uso de resultados de pesquisa no país, considera que ainda atinge um setor restrito de profissionais. Isso ocorre não só pelo fato de que nem todos os trabalhos são publicados em livros e periódicos de ampla circulação, mas também pelo acesso desigual que profissionais de diferentes regiões e setores de atividade conseguem ter ao material produzido. Destaca como espaço importante na divulgação de informações e intercâmbio, os congressos e reuniões da área, especialmente os promovidos pela ANPED e as Conferências Brasileiras de Educação- CBEs. Considera de difícil avaliação a repercussão dos resultados de pesquisa nas políticas sociais e na atuação de educadores. Afirma que nos últimos anos houve um esforço grande, de parte das Universidades e centros de pesquisa, no sentido de estabelecer maior comunicação com Órgãos públicos, grupos de educadores e público em geral. Muitas vezes, no caso de órgãos públicos, a pressão para essa aproximação tem origem nas agências internacionais que financiam seus projetos, as quais exigem assessoria de especialistas na implantação e avaliação dos programas apoiados. Cita como exemplo interessante de diálogo entre políticos, especialistas e organizações da sociedade civil, o que ocorreu durante o período de elaboração da nova Constituição do Brasil, promulgada em 1988.

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Conclusão: Indica que em relação 2 formação de novos quadros seria necessário que a pós-graduação incorporasse efetivamente a pesquisa em sua estrutura de funcionamento. Quanto as condições de trabalho nas universidades e centros de pesquisa, restrições orçamentarias e maior competição pelos recursos disponíveis deverão ainda perdurar. A realidade tem demonstrado que os núcleos e instituições com maior autonomia de ação, públicos ou privados, situados nas regiões mais desenvolvidas, têm garantido condições mais favoráveis para um trabalho de melhor qualidade e maior abrangência. Considera que encontrar fórmulas de assessoria e apoio financeiro que reforcem os centros mais consolidados, garantindo ao mesmo tempo que suas esferas de influência se ampliem no país e que suas prioridades não os afastem dos problemas mais urgentes que afetam a sociedade brasileira, é o grande desafio que se coloca hoje para o futuro da pesquisa educacional no país e para o papel que ela pode assumir na transformação dessa realidade. IMF

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.057 96.044 Artigo de periódico

Autor: CAMPOS, Maria Malta; HADDAD, Lenira Título: Educação Infantil: crescendo e aparecendo Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCCKortez

Descritores: <Educação infantil> <Desenvolvimento cognitivo> <Crianças> <Creches> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Descrição de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas e editora Cortez. Analisa a presença do tema educação infantil nos últimos 20 anos da revista Cadernos de Pesquisa.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 n.: 80 p.: 11-20

Fontes: 80 referências bibliográficas nacionais e 02 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: O tema da criança menor de 7 anos surgiu nos Cadernos de Pesquisa de forma intimanente relacionada aos interesses de um dos grupos de pesquisa que atuava na intituição, no início dos anos 70, liderado pela psicóloga Ana Maria Poppovic. A proposta de intervenção precoce, através da pré-escola, emerge da evidência do fracasso escolar de um determinado contingente da população infantil: aquelas crianças consideradas "culturamente marginalizadas", que não desenvolveram as habilidades e competências necessarias para a realização das tarefas propostas pela escola. O "currículo oculto" 'é citado como um forte elemento que diferencia a criança culturamente marginalizada da criança de classe média. Analisa as intersecções entre os conceitos de privação cultural e privação materna, considerando que ambos definem-se em oposição a duas situações consideradas como ideais: a convivência intensa entre a mãe e a criança pequena e o ambiente pleno de estímulos de uma família padrão, ocidental, de classe média. Da mesma forma que a pré-escola é justificada como o espaço em que seria possível compensar esse déficit ambiental, a creche só pode ser considerada como uma instituição não nociva ao desenvolvimento infantil na medida em que promova interações entre a criança e um adulto substituto que compense a ausência da mãe. Identifica, na virada da década, o impacto de duas áreas diferentes e contraditórias sobre a produção que se dedica ii educação infantil: de um lado a divulgação das teorias da reprodução, no campo educacional, haviam suscitado uma reação que recuperava para a escola básica um papel importante na democratização da sociedade, reforçando a tendência que se opõe A expansão da pré-escola, a partir da análise critica sobre a teoria da privação cultural. A outra vertente que influi na temática nesse periódo é aquela que incide mais especificamente sobre a questão da creche, com origem nos movimentos sociais e nas posições feministas. Essa tendência que redefine a educação da criança pequena em creches e pré-escolas enquanto direito, é evidentemente contraditória em relação 2 primeira e vai fornecer ao desenvolvimento do tema não só um novo espaço, mas também, novas metodologias e abordagens teóricas. Aponta como características presentes nos artigos do final da década de 80 a análise das políticas públicas que incidem sobre a faixa etária de O a 6 anos e o uso de dados históricos sobre esse atendimento no país. Avaliar o impacto das políticas sociais, fazer a crítica das concepções que as norteiam, propor mudanças desejáveis na direção julgada mais adequada, são tarefas que se impõem a várias pesquisadoras da área, direta ou indiretamente relacionadas aos órgãos oficiais que atuam no campo.

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Metodologia: Analisa, classifica e quantifica os artigos sobre educação infantil publicados nas décadas de 70 e 80. Delimita uma área temática composta por textos que tratam dos seguintes conteúdos: - pré-escolas: incluindo as matérias que discutem diretamente a pré- escola, pesquisas sobre pré-escolares que exploram aspectos diretamente a ela ligados, como desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar: - creche refere-se a textos que trabalham diretamente com o tema; - Pré-escola e creche: inclui trabalhos que discutem as duas modalidades de atendimento. - Indiretos: denominaram assim um conjunto de textos que analisam temas indiretamente relacionados com os dois primeiros, mencionando explicitamente dados sobre crianças na faixa de idade de O a 6 anos e 11 meses ou sobre os dois tipos de atendimento.

Conclusão: Constata que, na produção analisada, o conhecimento de práticas modernas de cuidado e educação da criança pequena ficou em segundo plano, sendo pouco debatidas e aprofundadas as questões relacionadas 2 qualidade do atendimento, aos cum'culos adotados explicita ou implicitamente, ao tipo de formação dos educadores e técnicos, 2 organização interna dos serviços existentes, ou seja, questões que incidem diretamente sobre a natureza das experiências vividas pelas crianças nas creches e pré-escolas. Por outro lado, o esforço de compreender criticamente os contextos históricos e políticos que forjavam as políticas sociais para a infância, permitiu a construção de um concenso a respeito de posições básicas, fundamentais para uma revisita aos teóricos do desenvolvimento infantil. IMF

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FAE/TJFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.058 96.001 Dissertação

Autor: FORTES, Maria de Fátima Ansaloni Título: A Constituição da prática docente na trajetória profissional de professoras da rede municipal de Belo Horizonte Editora: FAEKJFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 267 Descritores: <Professores> e n s i n o primário> <Prática de ensino> <Formação

profissional> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Estudo que procura identificar e analisar os diferentes fatores presentes na constituição da prática pedagógica de seis professoras das séries iniciais do primeiro grau da rede municipal de Belo Horizonte, ao longo de suas carreiras, bem como em situações de mudança.

Fontes: 67 referências bibliográficas nacionais e 1 referência bibliográfica internacional

Conteúdo: O trabalho teve como objetivo identificar e analisar os diferentes fatores presentes na constituição da prática pedagógica de seis professoras das séries iniciais do primeiro grau da Rede Municipal de Belo Horizonte. Busca identificar q u i s as principais dificuldades que as docentes enfrentam no início e no desenvolvimento da carreira; quais as estratégias que utilizam para superar tais dificuldades; de que forma as experiências, que vivenciam ao longo de suas trajetórias profissionais, demandam e até propiciam a construção ou a apropriação de novos saberes; como tais experiências e saberes influenciam a prática atual das professoras; e como elas enfrentam situações de mudança na instituição escolar.

Metodologia: Partindo-se do pressuposto de que a prática docente é um processo de construção permanente, onde estão presentes diferentes tipos de experiências, nesse trabalho procedeu-se 3 observação das aulas de seis professoras de duas escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte. Foram feitas, também, entrevistas semi-estruturadas com essas profissionais, buscando obter dados que possibilitassem a reconstituição do processo de desenvolvimento de suas práticas. Foram, também, entrevistadas as coordenadores de ensino das escolas pesquisadas, objetivando ter acesso & versão dessas profissionais a respeito da organização das escolas, das relações que se estabeleciam nas instituições, e das práticas que ali se concretizavam. Analisaram-se ainda documentos diversos das escolas tais como, projetos de trabalho, fichas avaliativas do desenvolvimento dos alunos e fichas de auto-avaliação dos alunos, dentre outros.

Conclusão: Concluiu-se que as práticas dos professores resultam de um processo de construção, no qual três perspectivas se apresentam e se interpenetram: o desenvolvimento pessoal, representado pelo crescimento individual do docente; a profissionalização que diz respeito ii aquisição de competências referentes ?i organização do processo de ensino; a socialização profissional, que envolve a adaptação do docente as normas institucionais e a sua participação nos processos interacionais do seu meio profissional. No caso das professoras informantes dessa investigação, merecem ser destacados os seguintes fatores que influenciaram e influenciam suas práticas: os traços pessoais, a formação inicial, as fases da carreira, o contato com os pares, o investimento individual, o contexto

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institucional e os desafios desencadeados pelo processo de mudança institucional. Autor

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Autor: FONSECA, Thais Nívia de Lima e Título: Os Combates pelo ensino da história: novas questões, velhas estratégias Editora: FAE/UFMG Local: Belo Horizonte Data de hb l . : 1996 p.: 237 Descritores: <Ensino de história> <Escolas primárias> CAvaliação da educação>

<Currículos> * * * * * * X * ~ * * * * * * * * * * ~ * * * * * * * * * * * * * ~ * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Descrição: O trabalho trata de alguns aspectos do ensino de História na escola fundamental - de 5. a 8- séries - analisando as distorções sofridas pelo programa curricular desta disciplina em 1987, no contexto de sua aplicação junto a alunos de origem social favorecida, em escolas particulares de Belo Horizonte, com a manutenção de práticas pedagógicas e concepções de História herdadas de uma visão tradicional, contrárias aos objetivos do dito programa.

Fontes: 52 referências bibliográficas nacionais e 3 referências bibliográfkas internacionais

Conteúdo: A análise foi feita & luz da Sociologia do Currículo, compreendendo pesquisa de campo em quatro escolas particulares de classe média de Belo Horizonte. Buscou confrontar as propostas curriculares com as práticas pedagógicas realizadas em sala de aula; e observar alguns dos mecanismos promotores das distorções sofridas pelo programa curricular de história de 1987.

Metodologia: A metodologia definida para a realização do trabalho foi a de uma pesquisa de natureza empírica, cujos instrumentos de coleta de dados utilizados foram a observação direta de aula e as entrevistas com os professores observados. A observação levou em consideração a dinâmica das aulas ministradas, as atividades desenvolvidas pelo professor, o material utilizado e suas formas de utilização, a participação dos alunos nas aulas, etc., tudo em função dos conteúdos e metodologias propostos pelo programa adotado. Após a observação das aulas foram realizadas duas entrevistas com cada professor observado: uma delas, chamada de “caráter geral”, versou sobre o ensino de História de uma maneira geral, procurando captar as posições de cada um no contexto mais global da área, tanto do ponto de vista de suas concepções teórico-metodológicas, quanto de sua vivência prática em sala de aula. A segunda entrevista focalizou mais especificamente as aulas observadas e suas características, procurando fazer com que o professor fizesse uma análise de seu próprio trabalho. A análise dos dados foi realizada através da confrontação das observações com os pressupostos do programa de História de 1987, procurando identificar as distorções suspeitadas.

Conclusão: A análise desenvolvida pelo trabalho demonstrou que são diversos os mecanismos que impedem o pleno desenvolvimento do programa curricular de História, tal e qual ele foi originalmente concebido. As práticas pedagógicas dos professores observados são muito semelhantes, bem como os problemas por eles enfrentados no cotidiano escolar. Mesmo tentando atingir os objetivos propostos pelo programa, a ação dos professores no cotidiano da sala de aula retornou muitas vezes ao padrão tradicional do ensino da história, desvirtuando os pressupostos teóricos-metodológicos do programa adotado. As diferentes formações acadêmicas dos professores, as diferentes estruturas dos

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livros didáticos adotados, não explicam sozinhos a semelhança das práticas pedagógicas e dos problemas vividos no cotidiano. A questão chave é o espaço da saia de aula, ou seja, pode estar a i o fator mais importante dos desvirtuamentos observados no processo de ensino da História nas escolas pesquisadas. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FAENFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.060 96.003 Dissertação

Autor: ALBURQUEQUE, Maria Betânia Barbosa Título: Filosofia da educação: uma abordagem entre a dispersão de conteúdos e a busca de uma identidade Editora: FAE/UFNG Local: Belo Horizonte Descritores: <Cum‘culos> <Filosofia da educação> <Formação de professores>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Esta dissertação tem como objeto central a análise da disciplina Filosofia da Educação oferecida como matéria obrigatória nos cum’culos dos cursos de Pedagogia.

<Pedagogia>

Fontes: Possui bibliografia

Conteúdo: Tomou-se como universo de estudo dez( 1 O ) universidades públicas, situadas em diferentes regiões brasileiras. Buscou-se compreender a Filosofia da Educação através de uma perspectiva legal, e através dos textos de intelectuais que, no Brasil, escrevem a seu respeito. A análise do currículo formal desta disciplina foi baseada em alguns estudos da Sociologia do cum’culo, visando 2 compreensão do processo de seleção dos conteúdos de ensino e 3 existência de hierarquias neste cum’culo. Com base na teoria do campo científico de Bourdieu, analisa também a formação acadêmica dos professores que trabalham com este cum’culo e os investimentos intelectuais que têm feito no campo da Filosofia da Educação.

Metodologia: Utilizou-se como procedimento metodológico a análise de trinta(30)programas de filosofia da Educação, obtidos através do sistema de correios; a análise de curriculum vitae dos professores que trabalhavam com tais programas e uma entrevista com cinco intelectuais brasileiros que possuem publicações no campo da Filosofia da Educação. Os dados foram analisados i3 luz de alguns estudos situados no campo da Sociologia do currículo, principalmente os relativos 2 questão da seleção e hierarquização do conhecimento escolar.

Conclusão: Os resultados da pesquisa revelaram a existência, no Brasil, de limitada produção acadêmica destinada a investigar as relações entre Filosofia e Educação; que OS conteúdos dos programas são dispersos; que os conteúdos são selecionados em estreita relação com a formação acadêmica do professor; a carência de investimentos intelectuais feitos pelos professores de Filosofia da Educação no seu campo de trabalho; a impossibilidade de se falar, com precisão, de um campo da Filosofia da Educação. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FAEíüFMG BrasiVMG/Belo Horizonte 96.061 96.004 Dissertação

Autor: COSTA VAL, Maria da Graça Título: Entre a oralidade e a escrita: o desenvolvimento da representação de discurso narrativo escrito em crianças em fase de alfabetização Editora: FAENFMG

Descritores: <Escrita> <Desenvolvimento da linguagem <Alfabetização> <Crianps>

Descrição: Este trabalho estuda a gênese do discurso narrativo escrito em duas crianças em fase de alfabetização, alunas de uma escola pública de Belo Horizonte, Minas Gerais. Inspirando-se fundamentalmente na teoria da enunciação de Bakhtin e no modelo sócio- histórico da psicologia cognitiva de Vygotsky, esta pesquisa parte de uma compreensão da língua como sistema integrado pelos subsistemas gramatical, semântico e discursivo e de uma concepção da cognição humana como processo de construção subjetiva socialmente mediada, para tomar como objeto o desenvolvimento da representação do discurso narrativo escrito, em crianças que ainda não têm o dom'nio do sistema gráfico' da escrita.

......................................................................

Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 435

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 95 referências bibliográficas nacionais e 80 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: O objetivo do trabalho foi contribuir para a compreenssão da " teoria" de discurso escrito que as crianças constrõem no início da escolarização. O objetivo específico foi a gênese do discurso narrativo escrito em dois alunos da 1". série do 1". grau de uma escola da rede pública de Belo Horizonte. A pesquisa faz uma "pré-história" do discurso narrativo escrito, tomando como pressupostos teóricos: (i) uma concepção de língua como um sistema organizado na e para a interação social;(ii) a compreensão da enunciação discursiva como um processo ativo de decisões e escolhas do sujeito em função de seu trabalho de "situação" e "cognição", (iii) a compreensão do desenvolvimento linguístico como processo gradual de construção, que se faz em função da ação intelectual do sujeito na interação com o objeto, socialmente mediada.

Metodologia: Adotou-se como metodologia a realização de três entrevistas gravadas (no começo e no fim do ano letivo), de narrativas ditadas pelos sujeitos para a pesquisadora escrever, e de narrativas compostas a partir de ilustrações de livros de história que eles "faziam de conta" que estavam lendo. No segundo semestre letivo, realizaram-se

' atividades didáticas de intervenção, como a leitura e conto de histórias escritas. O quadro teórico se compas pelo recurso: (i) na área da linguística, as teorias da enunciação (Benveniste, Bakhtin e Ducrot) as teorias pragmáticas do texto e do discurso, 2 análise da conversação e aos estudos da língua oral; (ii) na área da Psicolinguística, aos estudos sócio-construtivistas do desenvolvimento da linguagem (cf. de Lemos, 1986b e 1989) e as abordagens interacionais do aprendizado da escrita e da inter-relação oralidade-escrita; (ii) na área da Psicologia cognitiva, ao modelo sócio-histórico de Vygotsky.

Conclusão: No final do período de duração da pesquisa, os dois sujeitos da pesquisa se mostraram capazes de produzir discursos narrativos pensados como escritos (ditados ou "lidos") com uma configuração semântica e formal comunicativamente eficientes, apesar das suas condições materiais de vida que lhes possibilitaram acesso restrito aos bens

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culturais valorizados no mercado simbólico. Esses resultados são indicativos de seu sucesso no trabalho de construção subjetiva de um gênero discursivo que não foi objeto específico de ensino formal e sistemático em seu primeiro ano escolar, mas com o qual puderam interagir, principalmente, nas própria s entrevistas e nas atividades de intervenção. Um dos sujeitos trazia um conhecimento de narrativas orais populares estruturado já antes da escola, construído pela interação com esse gênero nos serões familiares; o outro trazia uma concepção intuitiva de história como drama, teatro em que se faz falar os personagens. Partindo de pontos diferentes, as duas crianças em sua trajetória durante o ano letivo, em linhas gerais, caminharam para a produção de narrativas centradas, articuladas, com maior grau de explicitação, pela lexicalização e sintaticização de informações antes expressas predominantemente por recursos prosódios. Autor

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96.062 96.005 Dissertação

Autor: SANTANA, Luciene Título: Usos e funções da leitura e da escrita para analfabetos e recém-alfabetizados Editora: FAE/UFMG Local: Belo Horizonte Descritores: <Alfabetização> <Educação de adultos> <Leitura> <Escrita>

Descrição: Esta dissertação tem como objetivos: investigar os usos e funções da leitura e da escrita, as motivações e necessidades de jovens e adultos analfabetos para suprir o seu analfabetismo, bem como aquelas incorporadas ao cotidiano dos recém-alfabetizados; identificar as imagens que os sujeitos de pesquisa têm de si mesmos. Para atingir esses objetivos, foram feitas entrevistas, através do método da história oral, com oito alunos analfabetos e recém-alfabetizados, distribuídos conforme o gênero.

Data de Publ.: 1996

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: Possui bibliografias nacionais e internacionais.

Conteúdo: Pretendeu-se realizar um estudo baseado em entrevistas de história de vida de oito alunos do projeto de Educação de Jovens e Adultos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, tendo como centro de interesse o indivíduo, a sua trajetória, a sua infância e demais experiências, que proporcionassem o aprofundamento dos assuntos relevantes, conforme os propósitos da pesquisa. Privilegiou-se nesta pesquisa, o discurso dos sujeitos envolvidos como fonte de informação, para se chegar as representações sociais sobre a alfabetização, o seu papel social e ideológico. Buscou-se as representações sociais ou os conjuntos de conceitos, afirmações e explicações desenvolvidos na vida cotidiana dos sujeitos de pesquisa, a partir de cinco categorias propostas: (a) motivações de jovens e adultos para se alfabetizarem; (b) usos e funções da leitura e da escrita na vida dos analfabetos e recém-alfabetizados; (c) imagens que os analfabetos e os recém-alfabetizados têm de si mesmos; (d) escola x trabalho: expectativas de mudanças e (e) ditados x ideologia.

Metodologia: A pesquisa utilizou o método da história oral, para desvendar o jogo complexo das ideologias com a ajuda dos instrumentos que nos são oferecidos pela própria ideologia. O número de entrevistados foi definido, levando-se em consideração aspectos qualitativos, que possibilitassem a articulação e a comparação entre os depoimentos e que, dessa forma, permitissem inferências significativas sobre os objetivos da pesquisa. Foram feitas entrevistas, através do método da história oral com oito alunos, analfabetos e recém- alfabetizados, distribuídos conforme o gênero e a idade. Os fatores: localidade de nascimento (rural ou interior) , estado civil (casados com filhos) e escolaridade (no máximo 1 ano de escola quando criança) foram homogeneizados.

Conclusão: As motivações dos alunos adultos entrevistados estão relacionadas aos usos das habilidades de leitura e de escrita presentes no cotidiano. Dos alunos recém- alfabetizados, os mais novos desejam resolver seus próprio s problemas e arrumar um serviço melhor, os mais velhos acreditam que a mudança de emprego implica em melhoria salarial. Quanto aos usos e funções da leitura e da escrita, as experiências dos analfabetos se identificam, porque todos dependem de outras pessoas, utilizam-se das capacidades de visualização e memorização. Em relação as imagens que os analfabetos fazem de si

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mesmos; percebe-se que eles se vêem como ignorantes, cegos, dependentes e que possuem "a cabqa dura". Os recém-alfabetizados modificam o conceito sobre si mesmos, não se sentem humilhados como antes, e demonstram a alegria de poder "enxergar" e de não precisar de "muleta". Autor

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BD REDBR 96.063

FAEAJFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.006 DissertaLão

...................................................................... Autor: DINIZ, Suzana de Oliveira Título: Relações de saber e de poder no espaço pedagógico da Imprensa Sindical Editora: FAE/üFMG Local: Belo Horizonte p.: 140 Descritores: <Imprensa> <Sindicatos> <Trabalho> <Poden <Relações sociais>

Descrição: Esta dissertação teve por objetivo geral recuperar o significado sócio-educativo da imprensa sindical, salientando as características fundamentais da sua trajetória no contexto brasileiro e os principais problemas que emergem, na atualidade do movimento sindical, face 2 reestruturação capitalista.

Fontes: I 11 referências bibliográficas nacionais e 8 referências bibliográficas internacionais.

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Conteúdo: Buscou verificar, através de um estudo de caso, a produção da imprensa sindical no sindicato dos Metaiúrgicos de Belo Horizonte e Contagem; as características básicas desta imprensa enquanto mediação pedagógica; e as relações que estabelecem diretores sindicais e jornalistas, enquanto sujeitos de saberes com motivações e interesses específicos e socialmente determinados.

Metodologia: Para efetuar este estudo, procurou-se contemplar, enquanto caminho metodológico três abordagens. Primeiro, a pesquisa bibliográfica e de dados secundários, com vista ii recuperação do debate teórico e da trajetória histórica desta imprensa no contexto brasileiro. Em segundo lugar, a análise documental do Boletim Geral, O Metalúrgico, tendo em vista conhecer sua estrutura morfológica e de conteúdo temático. E, por último, a análise das relações com o saber sindical e de saberes, estabelecidas por diretores sindicais e jornalistas envolvidos na construção desta imprensa a partir de dados obtidos por questionários e entrevistas.

Conclusão: O trabalho permitiu conhecer os nexos das relações de saber e poder que ocorrem no espaço pedagógico da imprensa sindical e também conhecer as dificuldade que surgem na relação social interna aos sindicatos, que comprometem a realização da função educativa desta imprensa. Autor

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FAEAJFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.007 Dissertação

...................................................................... Autor: MENDONÇA FILHO, João Batista Título: Ensinar: do mal entendido ao inesperado da transmissão Editora: FAE/üFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 148 Descritores: <Conhecimentos> <Prática de ensino> d i d á t i c o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Tomando como pressuposto a afirmação de ser a educação uma das três profissões impossíveis, a dissertação considera que a ausência de uma referência teórica com a qual a educação lide com esta condição, com a certeza de serem alcançados sempre resultados insuficientes, tem velado, daquele que ensina, qual é a posição por ele assumida que realmente sustenta a passagem do seu conhecimento ao aluno.

Fontes: 122 referências bibliográficas nacionais e 24 referências bibliográfícas internacionais.

Conteúdo: A Pesquisa busca estudar a transmissão do conhecimento, tomando como ponto de partida a proposição de Freud, de que o educar, juntamente com o psicanalisar e o governar, constituem as três profissões impossíveis, investigando quais as consequências para a educação desta condição de impossibilidade. Em especial, procura analisar como a transmissão do conhecimento é compreendida pelo universo educacional. Ao mesmo tempo, observa que as teorias da comunicação que de modo geral prevalecem para a explicação deste fenômeno, não vão além da nomatização de certas regras para tentarem contornar o mal-entendido causado pela própria estrutura da língua que não permite dizer com precisão o que o sujeito quer dizer.

Metodologia: O impossível, tal como foi descrito, é algo que não se deixa apreender diretamente mas apenas indiretamente, por uma aproximação, por um artifício, por um corte. Esse irredutível & razão faz com que dele, o impossível, só tenhamos noção na medida em que se manifesta, produzindo um corte na simetria de nosso discurso, e criando mal-estar justamente onde havia a esperança da explicação plena. Foi então, no discurso, no registro da transmissão de um saber, que o objeto de análise desta dissertação foi construído. Foram pontuadas três dimensões: o mal-estar (provocado pela transmissão do conhecimento não se realizar em totalidade), o mal-entendido (decorrente da degeneração a que a transmissão está submetida na passagem de um a outro) e a modificação na concepção de mestre (a existência de vários nomes para qualificar aquele que ensina). Para colocar esse tema em articulação a pesquisa baseou-se na Psicanálise, enquanto uma teoria montada a partir do impossível, e na literatura, enquanto registro da manifestação de outras dimensões que escapam à didática.

Conclusão: A educação tem desenvolvido ao longo de sua história várias formas para tentar lidar com a transmissão do conhecimento, mas na atualidade, fica cada vez mais difícil àquele que ensina perceber que, na realidade, o aluno apreende muito mais com o professor do que o conteúdo que lhe é ensinado. Esta condição,levou a educação a cunhar uma diversidade de nomes para aquele que ensina, sendo que todos eles, de algum modo, são definidos pela posição que ele assume diante da transmissão. Autor

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Autor: BATISTA, Antônio Augusto Gomes Título: Sobre o ensino de Português e sua investigação: quatro estudos exploratórios Editora: FAEAJFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 396 Descritores: cEnsino de línguas> <Língua matem- <Professores> <Leitura> <Livros>

<Pierre Bourdieo d í n g u a portuguesa> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: É objetivo deste trabalho reunir elementos para a invetigação do ensino de Português (como língua materna), particularmente dos saberes transmitidos na disciplina, e de seu processo de produção. Para isto, são desenvolvidos quatro estudos exploratórios, baseados num ponto de vista construído em torno de contribuições de estudos (i) de história e sociologia dos saberes escolares,(ii) de análise do discurso e (iii) de história e sociologia do livro e de práticas de leituras, reunidos no quadro mais geral (iv) da sociologia de Pierre Bourdieu.

Fontes: 2 1 O referências bibliográficas nacionais e 137 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: O primeiro dos estudos exploratórios descreve e analisa a interlocução desenvolvida entre uma professora de Português e sua turma de 5 . série do 1". grau, buscando apreender o processo pelo qual, organizam-se a dispersão e a heterogeneidade das possibilidades de enunciação em sala de aula, e se define um conjunto de saberes como objetos privilegiados de ensino. A segunda investigação constitui-se de um estudo inicial da sociologia de Pierre Bourdieu, por meio da análise da gênese, em sua produção, do conceito de habitus e da problemática sociológica em torno da qual são contruídas as condições de possibilidade e de uso do conceito. A terceira investigação analisa dados relativos a uma amostra de professores de Português da rede estadual de ensino de Minas Gerais, e procura traçar seu perfil descritivo, enfatizando, a discussão daqueles indicadores que podem fornecer subsídios para a compreensão, de suas relações com a cultura legítima. A quarta e última investigação, analisa um caso de construção, ao longo das décadas de 70 e 80, de um texto escolar, levando em conta as diferentes mediações pressupostas pela produção do texto didático.

Metodologia: Os quatro estudos apresentados caracterizam-se como estudos exploratórios, desenvolvidos a partir de diferentes procedimentos de escolha e análise de dados. No primeiro deles, foram observados em diferentes momentos do ano letivo, 42 aulas, e recolhida grande parte do material escrito e impresso nela utilizado. A análise desses dados foi feita com base em procedimentos da análise do discurso. A segunda investigação trabalha com o Posfácio, de Pierre Bourdieu, ii edição francesa de dois estudos do historiador de arte Érwin Panofsky. Utilizam-se procedimentos da análise do discurso, da sociologia e história do impresso e da leitura, e da própria sociologia de Bourdieu, levando em conta, ainda, o conjunto da produção deste autor. A terceira investigação analisa dados relativos a uma amostra de 299 professores de Português da rede estadual de ensino de Minas Gerais, com base em procedimentos de descrição estatística e de um quadro de referências constituído pela sociologia de Bourdieu. A quarta e Última investigação, analisa a constituição, de um poema de Vinicius de Moraes

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como texto escolar, através do estudo de seu emprego e exploração em diferentes edições de livros didáticos,e sua leitura, em sala de aula, pela professora cujas aulas são estudadas no primeiro capítulo. Para isso, a investigação leva em conta procedimentos fornecidos pela análise do discurso, e pelo estudo do impresso e da leitura, situados no quadro mais geral da sociologia de Pierre Bourdieu.

Conclusão: Os primeiros resultados das quatro investigações podem ser identificados ao levantamento de um conjunto de hipóteses sobre a construção social do ensino de Português no Brasil, em sua história recente, particularmente sobre os processos de produção dos saberes que tende a transmitir, e de um mapeamento daqueles fenômenos que, relacionados a esses processos, podem permitir sua futura investigação. Autor

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BD REDBR FAEKJFMG BrasiiiMG/Belo Horizonte 96.066 96.009 Tese

Autor: ALVARENGA, Lídia Título: A Institucionalização da pesquisa educacional no Brasil; estudo bibliométrico de artigos publicados na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos: 1944-1974 Editora: FAEKJFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 243 Descritores: cPesquisa científica> <Brasil> <Educação> <Pesquisa educacional>

<Periódico> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Estudo bibliométrico envolvendo artigos da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos - RBEP, pertinentes ao processo de institucionalização da pesquisa educacional no Brasil, no período anterior h pós-graduação em Educação. As categorias de análise utilizadas foram: originalidade e ineditismo; produtividade de conhecimento, por autores, temáticas e fases de governo; influência ou impacto; sistema de exclusão na produção de conhecimento; dispersão do conhecimento.

Fontes: 8 1 referências bibliográficas nacionais e 34 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: Os objetivos da pesquisa se caracterizam, fundamentalmente, pela sua vinculação h Ciência da Informação e h área da pesquisa educacional: desenvolver uma análise bibliométrica dos artigos da RBEP; usar conceitos e princípios da Arqueologia do Saber de Michel Foucault, como suporte a estudos de artigos de periódicos e citações pertinentes a um campo específico de conhecimento; conhecer o comportamento de uma publicação periódica segundo análise de 206 artigos nela publicados e seus padrões de citações; levantar elementos para a descrição do processo de institucionalização da pesquisa educacional, via literatura periódica anterior ?i implantação da pós-graduação em Educação no BrasiLMetodologix Como referencial teórico-metodológico foram trabalhados princípios e categorias da Ciência da Informação e da Arqueologia do Saber de Michel Foucault, ressaltando-se a intercomplementação entre o conhecimento de ambas as área, como aportes aos estudos de desenvolvimento de um campo de saber. O estudo envolveu, além de outros elementos textuais e paratextuais, 2384 citações, ocorridas em 206 artigos da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos - RBEP, artigos esses obtidos como pertinentes ao processo de institucionalização da pesquisa educacional no Brasil, no período anterior h pós-graduação em Educação. Organizados em dois estratos complementares - os artigos e as citações neles ocorridas - os dados foram analisados, seguindo as categorias empíricas e gnoseológicas de análise. O período da pesquisa circunscreve-se entre 1944 a 1974 e foi dividido nas fases de governo nele compreendidas: Estado Novo, Dutra, Vargas, Kubitschek, Quadros-Goulart, parte do governo dos Militares.

Conclusão: Os resultados fizeram emergir enunciados novos sobre o objeto de estudo, e sobre a análise da literatura, visando aos estudos de desenvolvimento de um campo de saber, destacando-se que: a área da Pesquisa Educacional porta traços de uma “formação discursiva“, na qual não se identifica uma unidade, uma “ciência“, um dom’nio de objetividade mas, um campo amplo, descontínuo e polifônico de saberes no qual foram identificados traços de poder e exclusão, como reflexos do pensamento de autores e das

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ideologias estatais vigentes. Dentre outras recomendações ressaltam-se o aprofundamento do trabalho de análise, tendo como objeto as redes de relacionamento extra-discursivos; pesquisas que tenham como objeto a produção monográfica publicada por outros centros editoriais brasileiros, no período, nas instâncias pública e privada, tanto restritas ii área da Educação como das Ciências Humanas e Sociais. Autor

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BD REDBR FAE/UFMG BrasiYMGBelo Horizonte 96.067 96.010 Dissertação

Autor: SOUZA JR., Hormindo Pereira de Título: Inovação pedagógica e formação do sujeito: a concepção da "Escola do Futuro" da USP Editora: FAE/üFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 141 Descritores: <Inovação pedagógico arabalho> <Educação> <Relações Educação-

Trabalho>

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: A presente dissertação tem por objetivo geral refletir acerca das relações entre trabalho, subjetividade e formação dos sujeitos, no âmbito das atuais transformações que vêm ocorrendo na base material da produção social. Quanto aos objetivos específicos, procurou-se identificar e analisar as concepções de sujeito e de sua formação presentes no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas da USP, denominado "ESCOLA DO FUTURO" e discutir, a partir desta reflexão, novos problemas relativos 2 formação dos sujeitos na atualidade.

Fontes: 87 referências bibliográficas nacionais e 3 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: A investigação, procurou identificar os autores, tanto os explicitados quanto os ocultos, o suporte dos documentos e reflexões teóricas elaborados pelos principais mentores intelectuais da "Escola do Futuro" da USP, os quais chegam a recomendações de como implementar, na prática, as idéias propostas. Mereceu especial atenção, a análise das concepções de sujeito e de sua formação. Para tal, foram identificados os principais módulos categoriais presentes nas concepções de sujeito de Gardner, Reich, Pierre Lévy e Habermas, já que são autores sobre os quais as reflexões dos conceptores da "Escola do Futuro" se apóiam.

Metodologia: Procurou-se efetuar este estudo segundo a perspectiva ontológica marxiana que, em suas linhas básicas e essenciais, demarca diferenças significativas com as abordagens gnoseológicas de análise da realidade social. Para tanto, o objeto dessa investigação foi tratado a partir de um mecanismo de inversão, pelo qual os procedimenos gnoseológicos foram guiados, orientados, pelos procedimentos ontológicos. Foram feitas entrevistas com os profissionais que vêm contribuindo teórica e operacionalmente na sistematização do projeto educacional em foco, e através delas procuraram-se novos elementos de análise que permitissem compreender em profundidade como a problemática da questão da formação do sujeito está sendo trabalhada e focalizada por este projeto, seja em formulações teóricas ou em recomendações práticas.

Conclusão: Ao final, procurou-se estabelecer um contraponto entre o significado histórico- concreto das concepções analisadas e o da perspectiva apresentada pela ontologia marxiana, com o objetivo de evidenciar o que estas representam enquanto entendimento dos desafios postos ao problema da formação do sujeito, questão crucial para a compreensão dos processos educativos. Autor

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Autor: GRIFFO, Clenice Título: Dificuldades de aprendizagem na alfabetização: perspectivas do aprendiz Editora: FAEAJFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 198 Descritores: <Alfabetização> <Dificuldade de aprendizagem> eracasso escolao

Descrição: Tendo como objetivo estudar a perspectiva do aluno, considerado pela escola como portador de dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da linguagem escrita, foram realizados quatro estudos de caso com alunos de uma turma de primeira série do ensino fundamental de uma escola da rede pública estadual de Belo Horizonte.

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Fontes: Possui bibliografia nacional e internacional.

Conteúdo: Buscou-se estabelecer relações entre as abordagens teóricas que explicam as dificuldades de aprendizagem e a forma como são utilizadas no meio escolar. Para tanto, foram inicialmente analisadas as teorias que explicam o Fracasso escolar para, posteriormente, identificá-las nos casos estudados, tendo como parâmetro o discurso utilizado pelas profissionais da escola em se realizou a pesquisa de campo. Foi possível verificar que os alunos, considerados pela escola como portadores de dificuldades de aprendizagem na aquisição da linguagem escrita, encontravam-se submersos em uma série de circunstâncias desfavoráveis ao aprendizado, uma vez que encontravam-se excluídos dos processos pedagógicos dentro da escola. Constatou-se também que, entre esses alunos, o silêncio a respeito da situação escolar era forma comum de expressão.

Metodologia: A metodologia utilizada constituiu-se de quatro estudos de caso para apreender as situaçõcs do cotidiano escolar, principalmente dentro da sala de aula, atentando-se para as especificidades de cada aluno. Esses alunos foram observados, entrevistados e acompanhados em sessões individuais e coletivas bem como na saia de aula que frequentavam. Realizaram-se entrevistas com as profissionais da escola, com os familiares das crianças e com os seus colegas de turma.

Conclusão: Considerando que o preconceito cultural e linguístico é um dos grandes responsáveis pelo fracasso de crianças em processo de aquisição da linguagem escrita na escola, verificamos a existência de ligações arbitrárias entre as características apontadas nos alunos e o suposto comprometimento dos processos de aprendizagem das crianças na escola em decorrência desses aspectos. Autor

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BD REDBR FAEAJFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.069 96.012 Tese

Autor: GONÇALVES, Francisca dos Santos Título: Vida, trabalho e conhecimento: metodologia para a elaboração coletiva e interdisciplinar do conhecimento fundado no trabalho como princípio educativo - uma contribuição para a formação do professor Editora: USP

Descritores: <Interdisciplinaridade> <Formação de professores> <Pesquisa-ação> Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 p.: 443

<Conhecimentos> <Prática de ensino> <Trabalho> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . DescriçZío: Investigação empírica. Este estudo buscou reunir contribuições teoricas de vários autores, com a preocupação de explicitar os princípios epistemológicos da pesquisa- ação, desenvolvida durante nove anos, com a participação de professores e alunos das quatro primeiras séries de escolas da rede pública, visando a elaboração do conhecimento na perspectiva sociopolítica.

Fontes: 104 referências bibliográficas nacionais e 26 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: Dentro da premissa de que o educador precisa ser educado, este estudo reune elementos essenciais da formação do professor na perspectiva histórico-cultural. Sob esta ética, a elaboração do saber avança na linha sócio-política, em busca da alteração das circunstâncias que prejudicam o desenvolvimento e a auto-realização do homem. Esta Orientação teórico-metodológica funda-se em contribuições de Marx, Gramsci e Vygotsky, tendo como eixos o papel do homem como sujeito social; o sentido teológico do conhecimento orientado para fins a serem alcançados; a concepção científica do real e a descoberta de sua potencialidade a ser ativada através de uma atitude racional.

Metodologia: Dentro da linha teórica que orienta o raciocínio dialético, buscou-se captar os problemas e questões que demandavam uma explicação científica e geravam a necessidade do aprofundamento teórico realizado neste trabalho. A partir de diversos autores, entre os quais destacam-se Marx, Gramsci e Vygotsky, foram reunidos princípios epistemológicos para o aprofundamento da pesquisa, inclusive, para a releitura do trabalho já sistematizado. Dentro desta concepção, os capítulos desta tese nascem das questões concretas colocadas pela pesquisa e se voltam para ela. As reflexões e análises críticas desenvolvidas buscam associar o conhecimento teórico 3 realidade, apreendendo-a como conteúdo de experiência que incorpora a problemática do conhecimento numa dimensão interdisciplinar, e redescobre o seu significado para a evolução da consciência histórica.

Conclusão: O esforço empreendido durante a pesquisa e nos estudos realizados neste trabalho visam, em última instância, a abrir caminhos para a prática pedagógica voltada para a formação omnilateral, o desenvolvimento de todas as dimensões do ser humano. Esse objetivo converge para uma finalidade maior, que consiste no desenvolvimento da consciência histórica, o foco no aluno como ser sujeito que se descobre um eterno aprendiz empenhado em elaborar, assimilar e socializar o conhecimento associado 3 vida, ao trabalho, em busca de soluções para os problemas concretos, e de alternativas para a construção de uma nova ordem social, fundada na liberdade, na solidariedade, na luta pela

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autonomia, no uso da ciência e dos avanços tecnológicos para a conquista de condições dignas de existência para todos. Nessa linha, a unidade entre vida, trabalho e conhecimento indica direções possíveis para o redirecionamento da prática pedagógica e a redescoberta do papel do aluno como ser sujeito empenhado em elaborar o saber voltado para o ser humano e a conquista de uma nova ordem social. Autor

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BD REDBR 96.070

FAEAJFMG Brasii/MG/Belo Horizonte 96.013 Tese

...................................................................... Autor: SOUZA, Eustáquia Salvadora de Título: Meninos, 2 marcha! meninas, à sombra! a história do ensino de educação física em Belo Horizonte (1 897- 1994) Editora: UNICAMP Local: Campinas Data de Publ.: 1994 p.: 265 Descritores: <Atividades esportivas> aiferença de sexo> <História da educação>

CBrasib M i n a s Gerais> <Educação f ís ico <Relações de gênero> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Investigação histórica. O estudo tem por objetivo construir a história do ensino da Educação Física na cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais - aí compreendidas questões políticas e socioculturais - buscando entender a distinção entre as qualidades atribuídas 3 representação masculina e feminina.

Fontes: 1 42 referências bibliográficas nacionais e 14 referências bibliográficas internacionais. Foram utilizadas fontes escritas, orais e iconográficas.

Conteúdo: O estudo está estruturado em duas partes. A primeira delas constrói a história do ensino da Educação Física em Belo Horizonte nos cursos Primário, Secundário e Normal, tendo por referência as relações de gênero neles estabelecidos, no período de 1897 a 1952. A segunda parte, contrói a história do ensino - no período 1952-1994 - buscando compreender as relações de gênero, a partir dos cursos de formação do professor e da professora de Educação Física.

Metodologia: Gênero foi a categoria central de análise do estudo e foi entendido como um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças entre o sexo e um modo de dar significado às relações de poder. A sua compreensão implicou na inter- relação de símbolos culturais: conceitos normativos, instituições e organizações sociais e a identidade subjetiva dos sujeitos masculinos e femininos. Tendo os credos e as classes sociais como fatores que interferem nas relações de gênero, o estudo contemplou quatro escolas públicas de 1". e 2"- graus e três particulares, sendo duas católicas e uma metodista. Contemplou-se, ainda, uma escola de Educação Física, buscando compreender as relações de gênero na formação do professor e da professora de Educação Física.

Conclusão: Os documentos revelaram que a escola vem mantendo a separação e a hierarquização entre homens e mulheres, através de diferentes mecanismos. E a Educação Física - ao determinar turmas separadas por sexo, conteúdos diferenciados para homens e mulheres, professor para alunos e professora para alunas e ao caracterizar sexualmente os gestos, entre outras normas - explicita valores sacralizados pelo patrimônio cultural de nossa sociedade. A ação pedagógica da Educação Física, contribuindo para a coisificação do corpo, participa da construção social dos sujeitos masculinos e femininos e da castração do sentido de totalidade corpo dos sujeitos - homens e mulheres. A história construída, ao mesmo tempo que mostra sinais de perpetuação das relações de gênero hierarquizadas, como dominação masculina, revela, também, lentas mudanças, nessas mesmas relações, e, ainda, as resistências por elas geradas. Autor

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FAERJFMG BrasiVMGBelo Horizonte 96.014 Dissertação

...................................................................... Autor: BAPTISTA, Mônica Correia Título: A (De) formação da professora alfabetizadora Editora: FAEíüFMG Local: Belo Horizonte Data de Publ.: 1996 p.: 241 Descritores: <Alfabetização> <Orientação pedagógico <Formação de professores>

Descrição: A investigação analisa a forma como professoras alfabetizadoras, formadas de acordo com preceitos teóricos apontados pelos recentes estudos ligados ?i alfabetização, percebiam o seu fazer pedagógico cotidiano dentro das instituições de ensino onde atuavam, instituções essas que não compartilhavam dos mesmos pressupostos teóricos que norteavam as suas ações pedagógicas.

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Fontes: 47 referências bibliográficas nacionais e 8 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: O trabalho procurou ressaltar a necessidade de se levar em consideração a organização das estruturas escolares, ao se pensar nas formações pré-serviço ou nas formações em serviço. é imprescindível que a formação esteja articulada com a escola e seus projetos. Destaca-se, ainda, a necessidade de se aprofundarem os estudos que buscam compreender como os docentes contrõem a profissão magistério no dia-a-dia. Propõem- se, dentre outras possibilidades de aprofundamentos das questões abordadas nesse trabalho de dissertação, pesquisas que busquem analisar as relações vividas por profissionais com maior tempo de trabalho docente.

Metodologia: A metodologia empregada foi o método de história oral ou de depoimentos pessoais. A escolha dessa metodologia relacionou-se ao fato de que nos interessava analisar as concepções das própria s professoras, a sua maneira de analisar e interpretar os fatos que narravam. O que pretendíamos era dar voz aos sujeitos sobre OS quais as pesquisas falam de forma abstrata e idealizada. A partir das narrativas sobre as experiências profissionais de seis professoras alfabetizadoras da rede municipal de ensino de Belo Horizonte, consideradas bem formadas, buscamos compreender as relações que estabeleciam com seu universo profissional e a influência que atribuíam a essas relações nas suas práticas como alfabetizadoras.

Conclusão: Através dos depoimentos das seis professoras alfabetizadoras, foi possível constatar que essas profissionais, apesar de uma sólida formação teórica e prática, nem sempre conseguiram exercer sua função docente de forma coerente com os preceitos teóricos que embasavam sua concepções acerca de alfabetização e da Educação. A partir dos seus depoimentos, percebeu-se que essas profissionais entraram em choque com uma estrutura escolar rígida. Os conflitos vivenciados por essas professoras no cotidiano pedagógico relacionavam-se ora a aspectos ligados ?i ortodoxia da escola, ora a aspectos relativos 2 cultura da escola. Autor

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Autor: CALDEIRA, Anna Maria Salgueiro Título: La Práctica docente cotidiana de una maestra y e1 proceso de apropriacion y construccion de su saber: un estudio etnográfico Editora: Universidad de Barcelona Local: Barcelona Data de Publ.: 1993 p.: 350 Descritores: <Formação de professores> <Prática de ensino> <Conhecimentos>

<Espanha> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Estudo descreve e analisa a prática docente cotidiana de uma professora de quinta série de uma escola pública fundamental da cidade de Barcelona (Espanha). Busca identificar e rescontruir, nesta prática, o processo de constituição de seus saberes, que foram produzidos elou apropriados por ela durante sua trajetória profissional e pessoal, no intento de recuperar a realidade escolar nos projetos de formação e aperfeiçoamento de docentes.

Fontes: Contém referências bibliográficas, sendo a maioria publicada na Europa, em espanhol e inglês.

Conteúdo: O trabalho apoiou-se em três eixos de análise: a) as condições materiais da escola, que funcionam como elementos possibilitadores ou limitadores do trabalho docente; b) as dimensões históricas que dão sentido A prática docente e a explicam; c) os processos de produção elou apropriação dos saberes que a constituem em seus momentos de continuidade e ruptura. Esta descrição analítica foi ordenada em torno de três dimensões: "estruturando a situação de ensino"; "interatuando com o alunado"; "articulando os conteúdos". Considero o trabalho da professora com os diferentes conteúdos escolares nas diferentes disciplinas. Na análise de cada uma das três dimensões tento reconstruir o processo de conformação histórica da prática e <saber docente> da professora, destacando os elementos de continuidade e ruptura deste processo.

Metodologia: Adotei o enfoque etnográfico como uma posição que considera que a teoria vai se construindo paralelamente ao processo de pesquisa. Neste sentido, as categorias de análise não foram pré-estabelecidas mas se contruiram durante o processo da pesquisa. O trabalho de campo se estendeu de forma continuada e a tempo integral por todo um ano escolar (de setembro de 1991 a junho de 1992) e seu principal foco de informação foram as observações das aulas da professora, complementadas por entrevistas com ela, com alguns dos docentes da escola. Durante o trabalho de campo realizei também observações da vida escolar em praticamente todos seus espaços. Para compreender e construir o processo de conformação da prática e do saber docente da professora, reconstruí diferentes histórias (história de vida da professora, história da escola e do contexto educacional mais amplo onde se inscrevem as duas anteriores) através da memória oral e documentada.

Conclusão: Concluindo, os pontos mais marcantes no estudo: 1 . Os docentes em trabalho cotidiano produzem um saber "valioso". A professora em seu trabalho docente cotidiano se apropria e constrói uma quantidade de saberes, que constituem os fundamentos de sua prática profissional. 2. a prática construída pelos docentes no cotidano escolar é histórica e

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social. 3. As práticas e saberes construídos pelos docentes no cotidiano de seu trabalho são o resultado de um processo de reflexão realizado coletivamente na escola. 4. As “Condições materiais e institucionais” das escolas podem operar elementos possibilitadores ou limitadores da prática docente. Apesar de seu caráter determinante, essas condições não se definem sem a participação dos docentes, que, enquanto sujeitos ativos, podem interferir na concretização das condições de seu trabalho. Autor

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Autor: FRANÇA, Gisela Wajskop (coord.) Título: A Educação básica no Brasil e na América Latina: repensando sua história a partir de 1930 Editora: FDE

Descritores: <Políticas educacionais> <Alfabetização> <Brasil> 4mérica Latina>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias na 1, que reúne textos buscando ampliar a reflexão sobre alfabetização do ponto de vista sócio-histórico, trazendo a diversidade das concepções e experiências que têm sido desenvolvidas com vistas a orientar soluções para a questão.

Fontes: Inclui bibliografia

Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 101

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: Apresenta os seguites trabalhos: Política social e educação, por Evaldo Amaro Vieira; Política educacional e programas de alfabetização, por Celso de Rui Beisiegel; Questões para debates, por Maria P. Spósito; Anotações sobre a educação no Brasil, por Maurício Tragtenberg; Alfabetização na América Latina: notas de leitura, por Angelina T. Peralva; Educação de adultos em instituições governamentais: o caso de São Paulo, por Nereide Saviani; Espaço cultural reinventando (e outros espaços): "De pé no chão também se aprende a ler", por Moacyr de Góes; O ciclo básico em São Paulo: algumas considerações, por Lisete R. G. Arelaro; A experiência de Minas Gerais, por Lusia R. Pereira; Movimento de alfabetização na zona leste/São Paulo: uma experiência fora da escola, por Marcos Mendonça; Projeto de alfabetização com seringueiros no Acre, por Sérgio Haddad; O sistema público de ensino em Lages: a escola do povo, por Manuel Nunes da Silva Neto; O sistema público de ensino na proposta pedagógica dos CIEPs - Rio de Janeiro, por Lia Ciomar M. de Faria; O sistema público de ensino na Escola de Aplicação da USP, por Nívea Gordo; O sistema público de ensino no ensino vocacional de São Paulo, por Maria Nilde Masellani.

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Autor: MARQUES, Waldemar (coord.) Título: A Pré-escola, e a criança hoje Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1988 p.: 83 Descritores: dogos educativos> <Assistência 5 infância> <Papel da escola> <Educação

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pré-escolar> **********%**********~******~****~******~*********~*~******~****** Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 2, que apresenta um panorama das diversas concepções e propostas pedagógicas para a educação pré-escolar, enfatizando os aspectos do papel do professor, recursos financeiros e funções pedagógicas.

Fontes: Inclui bibliogrdia

Conteúdo: Apresenta os seguites trabalhos: A pré-escola como direito social, por SÔnia Kramer; Pré-escola e democratização do ensino, por Tizuko Morchida Kishimoto; Pré- escola e sociedade: determinantes históricos, por Maria Machado Malta Campos; Atendimento 5 criança pequena no Brasil, por Euclides Redin; Revendo a função pedagógica da pré-escola, por Telma Weisz; Pré-escola, para quê?, por Euclides Redin; L. S. Vygotsky: algumas idéias sobre desenvolvimento e jogo infantil, por Zilma de Moraes Ramos de Oliveira; A perspectiva de Jean Piaget, por Lino de Macedo; O trabalho do professor na pré-escola, por Regina Alcântara de Assis; O jogo e a criança, por Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima; Reflexões sobre a prática, por Laura Moreira Barboza; O cotidiano na pedagogia de Freinet, por Ruth J. Dias.

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BD REDBR 96.075

FDE 96.003

BrasiVSP/São Paulo Livro

Autor: FRANÇA, Gisela Wajskop (coord.) Título: Recursos humanos para a alfabetização Editora: FDE

Descritores: <Formação de professores> ensino de 1". grau> <Alfabetização> <Políticas Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 102

educacionais> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 3, que reúne trabalhos com a finalidade de situar, a partir de 1930, a questão da formação e do desenvolvimento dos educadores para as 1". séries, fornecendo subsídios teóricos que possibilitem a reflexão sobre o desenvolvimento do pessoal docente para a alfabetização e mapeando as questões de funcionamento da escola.

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguites trabalhos: Tendências históricas do treinamento em educação, por José Cerchi Fusari; A formação do professor da 1". a 4. série do 1". grau a partir de 1930, por Tirsa Regazzini Peres; Funções sócio-históricas da formação de professores da 1". série do 1". grau, por Selma Garrido Pimenta; Estratégias de desenvolvimento de pessoal no interior da escola, por Sonia T. S. Penin; Desenvolvendo a palavra k criança e ao seu professor, por Maria da Graça A. Bautzer Santos; O cotidiano do professor: a contribuição de uma prática, por Beatriz Cardoso; Pesquisa-ação: um método particular de pesquisa educacional?, por Lígia Chiappini M. Leite; Questões do conhecimento da leitura e da escrita (relativas ao professor), por Lair Levi Buarque; A propósito de leitores e de escribas, por Maria Bernadete Marques Abaurre.

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Autor: ALhEIDA, Maria Christina de (coord.) Título: Informática e educação ditora: FDE

Descritores: <Tecnologia educacional> <Informática> <Educação> <Didático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 4, que reúne trabalhos apresentados no "workshop" sobre a didática da informática que teve como tema central a necessidade de se criar um conjunto de materiais e procedimentos que, didaticamente, possam expressar conceitos básicos e indispensáveis pertinentes ?i área.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1988 p.: 109

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguites trabalhos: Síntese das exposições; Propostas de projetos.

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Autor: MAGNANI, Maria Aparecida Ceravolo (coord.) Título: Leitura: caminhos da aprendizagem Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 92 Descritores: <Leitura> <Material didático> <Cartilhas>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n- 5, que documenta as múltiplas fases da leitura, constituindo um painel de reflexões sobre o tema. Aborda desde as relações entre leitura e contexto social até os modos de utilização do material escrito no cotidiano escolar.

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguites trabalhos: Leitura: história e sociedade, por Regina Zilberman; A cartilha e a leitura, por Luiz Carlos Cagliari; A formação do professor e a literatura infanto-juvenil, por Marisa Lajolo; Literatura infantil: um objeto ainda pouco identificado, por Equipe Técnica da Gerência de Livros e Bibliotecas da FDE; Conceitos de leitura, por Adilson Odair Citelli; Análise e avaliação de livros para crianças, por Cláudia de Arruda Campos; A leitura no contexto escolar, por Ezequiel Theodoro da Silva; A leitura enquanto prática social e a intervenção da escola, por Maria Lúcia Hage Masini e Suzana Magaihães Maia; A leitura na sala de aula: as muitas faces de um leitor, por João Wanderley Geraidi; De como tirar o medo do escuro e outros medos, por Maria Lúcia do Amorim Soares.

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Autor: FRANCA, Gisela Wajskop (coord.) Título: Toda criança é capaz de aprender? Editora: FDE

Descritores: ,<Ensino de 1"- grau> <Fracasso escolar> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 6, que reúne textos que fornecem subsídios para o aprofundamento da questão da educação de primeiro grau, como o processo de construção da escola pública no seu cotidiano, enfocando os pontos relativos ao fracasso e ao sucesso escolares, e como se processa a contrução do conhecimento pelos alunos.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 118

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Fracasso escolar: mito e realidade, por Anna Maria Bianchini Baeta; Ajudando a desmistificar o fracasso escolar, por Cecília Azevedo Lima Collares; Fracasso escolar: uma questão médica?, por Maria Aparecida Affonso Moysés; Algumas contribuições da psicologia cognitiva, por Martha Kohl de Oliveira; A escolarização do processo de construção de conhecimento, por Elvira C. A. Souza L h q Alfabetização: dentro ou fora de escola?, por Sarita Maria A. Moysés; Contextualizando o currículo escolar, por Tereza Roserley Neubauer da Silva; Marcos da atual reformulação curricular do Estado de São Paulo, por Maria das Mercês F. Sampaio; Pesquisando sobre avaliação na escola básica, por Menga Liidke; Ensina, hoje, na escola de primeiro grau: desafios e possibilidades, por Vera Candau; Organização do trabalho escolar no Ciclo Básico na perspectiva da superação do fracasso escolar, por Elba Siqueira de Sá Barreto.

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Autor: CONHOLATO, Maria Conceição (coord.) Título: A Construção do projeto de ensino e a avaliação Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 182 Descritores: ens ino de 1"- grau> 4valiação da educação>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias na 8, que reúne textos que visam refletir sobre a construção do projeto pedagógico na escola de primeiro grau destacando a avaliação da aprendizagem como elemento integrante deste projeto.

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Fontes: inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: A construção do projeto pedagógico na escola de 1"- grau, por Selma Garrido Pimento; Uma reflexão conjunta sobre o cotidiano da escola de 1". grau, por Elaine Maria S. L. de Moura; A importância dos conteúdos sócioculturais no processo avaliativo, por Terezinha Azerêdo Rios; O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas, por José Cerchi Fusari; Avaliação participativa, por Jacobo Waiselfisz; Verificação ou avaliação: o que pratica a escola?, por Cipriano Carlos Luckesi; O professor e o supervisor ante a avaliação da aprendizagem, por Zélia D. Mediano; Avaliando uma escola de 1"- grau, por Menga Lüdke; Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no cotidiano de escolas de 1". grau, por Sandra Maria Zákia Lian Sousa; Subsídios para uma reflexão teórica acerca da prática avaliativa, por Maria Laura P. Barbosa Franco; Algumas considerações sobre a teoria psicogenética na escola, por Cláudia Davis e Yara L. Espósito; Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude, por Cipriano Carlos Luckesi; Medidas referenciadas a critério: uma introdução, por Heraldo Marelim Vianna; Avaliação da aprendizagem do ponto de vista técnico-científico e filosófico-político, por Léa Depresbiteres.

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Autor: FRANCA, Gisela Wajskop (coord.) Título: O Cotidiano da pré-escola Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 118 Descritores: aducação pré-escolar> <Creches> <Formação Profissional> <Profissionais

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de Educação Infantil>

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Ciranda, faz-de-conta e companhia: reflexões acerca da formação de professores para a pré-escola, por Zilma de Moraes Ramos de Oliveira; Aspectos práticos e teóricos da formação do educador de crechelpré-escola, por Maria Noemi de Araújo; O brinquedo na educação: considerações históricas, por Tizuko Morchida Kishimoto; O papel do jogo na educação das crianças, por Gisela Wajskop França; Jogos tradicionais, por Adriana Friedmann; O jogo na educação matemática, por Manoel Orisvaldo de Moura; Brinquedoteca: o espaço da criança, por Edda Bomtempo; A importância da atividade artística na construção da representação na criança, por Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima; A condição humana ou leitores e escritores na pré- escola, por Monique Deheinzelin; O ensino da arte na pré-escola: o desenho como construção, por Rosa Iavelberg; Literatura infantil e pré-escola: caminhos possíveis, por Lídia Izecson de Carvalho.

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BD REDBR FDE BrasiVSP/São Paulo 96.081 96.009 Livro

Autor: TRUFFI, Ymair Helena (coord.) Título: Multimeios aplicados 2 educação: uma leitura crítica Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1990 p.: 103 Descritores: m e i o s de comunicação de massa> <Pedagogia> cTelevisão>

Descriçgo: Livro editado pela FDE na Série Idéias n.9, que reúne textos que tratam da educação ante os meios de comunicação de massa, particularmente A televisão

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Educação, comunicação e meios de comunicação, por José Manuel Moran; Os meios de comunicação na escola, por José Manuel Moran; Senso crítico: uma preocupação educacional, por Pedro Gilberto Gomes; Técnicas para análise da televisão, por José Manuel Moran; Que pode a eçcola diante do fascínio da TV?, por Maria Thereza Fraga Rocco; Comunicação social no currículo de 1". e 2". graus, por Ismar de Oliveira Soares; Desenhos animados na história de nossas estórias para crianças?, por Maria Felisminda de Rezende e Fusxi; Vídeo ilustração, por Taunay Daniel.

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Autor: CONHOLATO, Maria Conceição (coord.) Título: O Jogo e a construção do conhecimento na pré-escola Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 199 1 p.: 129 Descritores: cEducação pré-escolar> <Jogos educativos>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 10, que aborda o tema em questão através de dois blocos: a criança e a importância do jogo para a construção do conhecimento na pré-escola e o jogo no que se refere a aspectos específicos da educação pré-escolar.

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: A atividade da criança na idade pré-escolar, por Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima; A utilização do jogo na pré-escola, por Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima; A atividade da criança e o ensino de ciências, por Marisa Ramos Barbieri; O jogo e a construção do conhecimento matemático, por Manoel Orisvaldo de Moura; O jogo, a construção e o erro: considerações sobre o desenvolvimento da linguagem na criança pré-escolar, por Ester Miriam Scarpa; Criança: evitando a perda de sua capacidade de figurar, por Siivio Dworecki; O ovo que mergulhou até o estrangeiro para se esconder na galinha, por Alexandre Luiz Mate; A expressão musical para crianças de pré-escola, por Leda Maria Giuffrida Silva; O corpo e O

conhecimento: dança educativa, por Lenira Peral Rengel e Maria Mommensohn; Corpo e fantasia no processo do conhecimento, por Eugênia Thereza de Andrade.

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Autor: CONHOLATO, Maria Conceição (coord.) Título: A Didática e a escola de 1". grau Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1991 p.: 173 Descritores: <Didática> <Ensino de 1"- grau> <Pedagogia> <Prática de ensino>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 1 1, que reúne trabalhos apresentados no Seminário "A didática e a escola de 1". grau" organizados pelos seguintes temas: histórico e concepções da didática, o trabalho pedagógico na escola e as relações entre o ensino e a aprendizagem na sala de aula.

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: A trajetória histórica da didática, por Amélia Domingues de Castro; A didática e as tendências pedagógicas, por José Carlos Libâneo; O estatuto epistemológico da didática, por Mirian Jorge Warde; A escola de 1"- grau: organização e funcionamento, por Antônio Joaquim Severino; Questões do cotidiano na escola de 1". grau, por Marli E. D. A. de André; A construção da didática na prática dos professores, por Ivani Catarina Arantes Fazenda; Subsídios para a organização do trabalho docente, por Cipriano Carlos Luckesi; A noção de construção de conhecimento e a didática, por Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima; Novas perspectivas do ensino da língua portuguesa no 1". grau, por Magda B. Soares; O ensino de ciências no 1"- grau, por Marisa Ramos Barbieri; Considerações sobre uma abordagem do ensino de arte, por Ana Cristina R. Pereira de Almeida, O desafio metodológico na relação ensino-aprendizagem, Mmlia Claret Geraes Duran.

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Autor: CONHOLATO, Maria Conceição (coord.) Título: O Papel do diretor e a escola de 1". grau Editora: FDE Local: São Paulo Data de hbl . : 1992 p.: 140 Descritores: <Administração da educação> <Ensino de 1"- grau> <Diretor>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 12, que reúne trabalhos apresentados no Seminário "O papel do diretor e a escola de 1". grau", abordando os temas: formação dos profissionais na escola, o trabalho escolar e a comunidade, a organização do trabalho na escola numa direção participativa e a administração da escola pública

Fontes: Inclui bibliografia

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Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Diretor de escola. Profissão: esperança e paixão, por Abel Silva Borges; A formação continuada de professores no cotidiano da escola fundamental, por José Cerchi Fusari; Participação da comunidade na gestão democrática da escola pública, por Vitor Henrique Paro; Relações de trabalho no interior da escola, por Maurício Tragtenberg; A escola e a ambigüidade da violência, por Áurea M. Guimarães; Conselho de escola em São Paulo: etnografía da participação de pais e alunos, por Sérgio Luis Avancini; O diretor e o cotidiano na escola, por Antônio Joaquim Severino; Planejamento e currículo na escola, por Regina Leite Garcia; O diretor de escola: ou como ser mestre-de-obras na construção de uma Torre de Babel, por Paolo Nosella; Alteridade e organização: a associação contra a hierarquia, por Fernando Cláudio Prestes Motta; A escola e seu diretor: algumas reflexões, por Elvira de Azevedo Souza Lima.

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BD REDBR 96.085

FDE BrasiVSP/São Paulo 96.013 Livro

...................................................................... Autor: MAGNANI, Maria Aparecida Ceravolo (coord.) Título: Leitura, escola e sociedade Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 p.: 127 Descritores: -Leitura> <Hábito de leitura> <Prática de ensino> =&teratura infanto-

juvenil> <Professores> * * * * * * * * * ~ * * * X * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ~ * * * * * * * * s * ~ * * * * * * * * * *

Descrição: Livro editado pela FDE, na Série Idéias n- 13, que apresenta uma coletânea de textos que discutem aspectos da leitura e do ato de ler, as implicações e experiências do uso literário em sala de aula, análises de obras literárias para o leitor infanto-juvenil e uma discussão sobre a articulação entre o administrativo e o pedagógico

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Formação de leitores: um salto necessário para a escola pública, por Maria Aparecida Ceravolo Magnani; Leitura: entre o fascínio e o pensamento, por Davi Arrigucci Jr.; Pragas da leitura, por Sírio Possenti; A importância da leitura na sociedade contemporânea e o papel da escola nesse contexto, por Maria Thereza Fraga Rocco; Jogos de leitura, por Luiz Percival Leme Britto; Os limites e as possibilidades do trabalho com literatura em sala de aula, por Equipe Técnica de Língua Portuguesa da Delegacia de Ensino de Garça; Um guia de leitura para professores, por Maria Célia Rua de Aimeida; Teatro: um espaço para literatura (um percurso do texto literário ao universo cênico), por Alexandre Luiz Mate; Prosas e narrativas: Ruth Rocha e Mana Heloisa Penteado, por Claúdia de Arruda Campos; Tijolos, casas e pontes: a obra de Lygia Bojunga Nunes, por Sylvia Maria Corrêa da Rocha Homem de Bittencourt; Leitura e formação do gosto: por uma pedagogia do desafio do desejo, por Maria do Rosário Mortatti Magnani; O conto de tradição e a aprendizagem do professor, por Regina Machado; A questão administrativa e a questão pedagógica: uma articulação possível, por Eleny Mitrulis.

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Autor: FARES, Jacyra (coord.) Título: Experiências de desenvolvimento de pessoal na área do ensino pré-escolar no Estado de São Paulo Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 p.: 72 Descritores: <Papel da escola> <Papel do diretor> <Papel do professor> <Alfabetização>

<Psicologia genético <Desenho infantil> <Ensino de matemático LFormação profissional> 4Profissionais de educação infantil> <Educação pré-escolar> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 14, que documenta a coletânea de artigos referentes 2 capacitação de educadores, abrangendo tanto a função da pré-escola e o papel dos profissionais que nela trabalham como questões relativas 2 proposta pedagógica, tais como: ensino da escrita, ensino da matemática e desenho infantil

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: O papel de diretor de pré-escola, por Waídemar Marques; Uma reflexão sobre o papel do professor de pré-escola, por Bemard Huet; Uma perspectiva para o ensino da matemática na pré-escola, por Rosa Maria Maciel e Maria Luiza do Canto Benedetti; A capacitação do professor e a questão da língua escrita na pré-escola, por Teresa Cristina R. Rego; O desenho na pré-escola: o olhar e as expectativas do professor, por Izabel Galvão.

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Autor: CUNHA, Maria Cristina Amoroso A. da (coord.) Título: O Diretor-articulador do projeto da escola Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1992 p.: 143 Descritores: <Administração escolar> <Ensino de 1". grau> a i r e t o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 15, que reúne trabalhos apresentados no seminário "O diretor-articulador do projeto da escola", organizados em três temas básicos: impactos tecnológicos nos setores educacionais, possibilidades e limites de uma ação intencional de um projeto educacional e formas de organização de educadores para o enfrentamento dos desafios do cotidiano e do futuro

Fontes: inclui bibliografía

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: O impacto das novas tecnologias e a educação, por Cláudio Salm; Relações entre produção, conhecimento e educação, por Henrique Rattner; Do fetichismo da tecnologia ii modernização da escola, por Ana Maria Rezende Pinto; A construção da proposta pedagógica: possibilidades e limites, por Helenice Maria Sdrogio Muramoto; Diretor dirigente: a construção de um projeto pedagógico na escola pública, por Madza Julita Nogueira; Significado e pressupostos do projeto pedagógico, por Terezinha Azerêdo Rios; Considerações sobre a autonomia da escola, por Mirian Jorge Warde; Modernidade e educação: tópicos para discussão, por Neidson Rodrigues; Planejamento e avaliação na escola; articulação e necessária determinação ideológica, por Cipriano Carlos Luckesi.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FDE BrasiVSP/São Paulo 96.088 96.0 16 Livro

Autor: BORGES, Abel S. et. al Título: A Autonomia e a qualidade do ensino na escola pública Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1993 p.: 169 Descritores: <Escolas> <Ensino público> <Qualidade do ensino> <Políticas educacionais> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n- 16, que enfoca a qualidade do ensino e a autonomia da escola recuperando questões fundamentais como a importância do processo de construção de um projeto educacional coerente para a sociedade e, consequentemente, para o profissional da educação

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Autonomia como projeto: horizonte ético- político, por Terezinha Azerêdo Rios; A qualidade do sistema de ensino e a autonomia da escola, por Rose Neubauer da Silva; O ensino fundamental e 21 busca da qualidade, por Elba Siqueira de Sá Barreto; Autonomia da escola, um reexame, por José Mario Pires Azanha; Perspectivas para a educação brasileira: as entranhas da modemidade, por Neidson Rodrigues; A construção da proposta educacional e do trabalho coletivo na unidade escolar, por José Cerchi Fusari; Questões sobre a organização do trabalho na escola, por Selma Garrido Pimenta; Relações família e escola: continuidadefdescontinuidade no processo educativo, por Jerusa Vieira Gomes; Em busca da organicidade na escola pública de 1". grau, por Paolo Nosella; Administração educacional e escolar, por José Mizael Ferreira do Vale; A organização do trabalho como fundamento da administração escolar: uma contribuição ao debate sobre a gestão democrática da escola, por Romualdo Portella de Oliveira; Relações de trabalho e teorias administrativas, por Lúcia E. N. Barreto Bruno; Alternativa para a administração do trabalho de supervisão, por Helenice Maria Sbrogio Muramoto; A supervisão no sistema de ensino, por Aparecida Barco Soler Huet; Funções múltiplas compartilhadas, por Marilena Rissuto Malvezzi.

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BD REDBR 96.089

FDE 96.017

BrasiVSP/São Paulo Livro

...................................................................... Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Linguagem e linguagens Editora: FDE

Descritores: <Literatura> Linguagem <Meios de comunicação de massa

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 17, que reúne trabalhos apresentados no Seminário "Linguagem e Linguagens: a Faia, a Escrita, a imagem" que abordaram os temas comunicação escrita, falada e televisada

Fontes: Inclui bibliografia

Local: São Paulo Data de Publ.: 1993 p.: 99

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Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Linguagem: trampolim do escrito, por Ignácio de Loyola Brandão; Literatura nunca é apenas literatura, por João Alexandre Barbosa; Rock: um garoto sem vaga na escola, por Jorge Miguel Marinho; Similaridade entre artes plásticas e outras linguagem, por Maurício Nogueira Lima; Pensando em ilustrações de livros, por Ricardo Azevedo; indústria cultural e comunicação de massa, por Anamaria Fadul; A linguagem do futuro, por José Alberto Lovetro; Oficina de notícias: os bastidores das redações, por Manoel Canabarro; Por dentro da Globo, por Paulo Markun.

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BD REDBR 96.090

FDE Brasii/SP/São Paulo 96.01 8 Livro

Autor: MARTINS, Ângela Maria (coord.) Título: O Tempo e o cotidiano na história Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1993 p.: 87 Descritores: <Ensino de história> cPrática de ensino>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 18, que reúne trabalhos apresentados no Seminário "Cotidiano e História" que teve como objetivo estabelecer o elo fundamental entre a produção historiográfica contemporânea e a prática do ensino de história

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Memória e história, por Antonio Torres Montenegro; História e cotidiano: o lugar de uma categoria conceitual na pesquisa histórica, por Alcir Lenharo; Memória e ideologia: contaminações, por Suzi Frankl Sperber; Concepções do cotidiano no livro didático, por Luiz Carlos Villalta; Cotidiano história e memória: exercício profissional e responsabilidade docente - algumas reflexões, por Elza Nadai; Trabalhando com a história da ciência: a revolta da vacina, por Cláudio Bertolli Filho; Abordagens, métodos e historiografia na história da ciência, por Roberto de Andrade Martins; Alguns apontamentos sobre a historiografia em história da ciência, por Ana Maria Aifonso-Goldfarb.

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BD REDBR 96.091

FDE BrasiVSP/São Paulo 96.019 Livro

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Autor: A L E S , Mana Leila (coord.) Título: Alfabetização: passado, presente, futuro Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1993 p.: 148 Descritores: <Alfabetização> <Psicologia genética> <Construtivismo> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descriçâo: Livro editado pela FDE na Série Idéias na 19, que reúne produção de professores e educadores para o Seminário "Alfabetização: Presente, Passado, Futuro", realizado pela FDE, em 1993. Revê o conceito de alfabetização na perspectiva do construtivismo

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Sobre alguns preconceitos no cotidiano escolar, por Maria Aparecida Affonso Moysés e Cecila Azevedo Lima Collares; O aprendizado escolar: reflexões sobre alguns aspectos neurológicos, por Saul Cypel; O discurso do antimétodo. por Monique Deheinzelin; Método clínico de Piaget e avaliação escolar, por Lino de Macedo; Considerações sobre as perspectivas construtivista e interacionista em Psicologia: o papel do professor por Luci Banks Leite; A construção do conhecimento na escola: pontos para reflexão, por Elvira Souza Lima; O ensino de ciências no ciclo básico, por Vinícius Ítalo Signorelli; O construtivismo e o sociointeracionismo: as outras áreas do conhecimento - Educação Física, por João Batista Freire; Do gesto 3 escrita: origem da escrita em sua apropriação pela criança, por Angel Pino; Avaliando a avaliação escolar, por Luiz Carlos Cagliari; Subordinação de gênero e alfabetização no Brasil, por Fúlvia Rosemberg.

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Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Construtivismo em revista Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1993 p.: 113 Descritores: <Psicologia genético <Escrita> <Construtivismo>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n- 20, que apresenta reflexões acerca dos pressupostos do construtivismo e do sociointeracionismo, bem como o confronto das várias perspectivas de análise adotadas em relação às teorias em discussão e as formas de incorporação destas ao trabalho em sala de aula

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Epistemologia, Psicologia e Educação, por Antônio Joaquim Severino; Desafios construtivistas ao professor, por Lino de Macedo; Uma reflexão sobre o pensamento pedagógico de Henri Wailon, por Izabel Galvão; As interaçks sociais na perspectiva Piagetiana, por Luci Banks Leite; A interação social: perspectiva sócio-histórica, por Angel Pino; O desenvolvimento da moralidade na teoria de Jean Piaget, por Lisandre Maria Castello Branco; A dimensão ética na obra de Jean Piaget, por Yves de La Taille; O que é construtivismo?, por Fernando Becker; A língua escrita numa perspectiva interacionista: embates e similaridades, por Maria Alice Setúbal Souza e Silva; Alfabetização: teoria e prática, por Marilia Claret Geraes Duran.

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Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Violência um retrato em branco e preto Editora: FDE

Descritores: <Direitos da criança e do adolescente> <Violência> <Escolas> <Segurança>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 21, que apresenta pontos de vista de especialistas sobre as diferentes faces da violência e da violação dos direitos fundamentais assegurados pela nossa Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente

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Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 93

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Cidadania e justiça, por Maria Victória Benevides; Violência: um retrato em branco e preto, por Sérgio Adorno; Violência na escola, por Dulce Whitaker; Estudo de caso de segurança nas escolas públicas estaduais de São Paulo, por Lia Fukui; Escola, violência e trabalho infantil no Brasil, por Dulce Whitaker A socialização incompleta: os jovens delinqüentes expulsos da escola, por Sérgio Adorno; O Estatuto da Criança e do Adolescente e a quesqo educacional, por Celso João Ferretti; Direitos humanos, por Paulo Afonso Garrido de Paula.

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Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Avaliação do rendimento escolar Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 90 Descritores: <Avaliação do aluno> <Rendimento escol- <Qualidade do ensino>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n- 22, que apresenta o resultado de discussões entre especialistas de várias áreas sobre a avaliação do rendimento escolar

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Avaliação do rendimento escolar, por Clarilza Prado de Souza e Vera Maria Nigro de Souza Placco; Um olhar sociológico sobre a avaliação escolar, por Menga Lüdke; A avaliação do rendimento escolar: algumas considerações motivadas pela Deliberação CEE n. 03/9 1, por João Cardoso Palma Filho; Participação e avaliação em uma sociedade democrática multicultural, por Mere Abramowicz; Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento, por Jussara Maria Lerch Hoffmann; A avaliação educacional, por Ana Mana Avela Saui; Significado de avaliação para mães de uma escola estadual da região central de São Paulo, por Heloisa Szymanski; Qualidade de ensino: critérios e avaliação de seus indicadores, por Maria Laura P. Barbosa Franco; Avaliação escolar: limites e possibilidades, por Clarilza Prado de Souza.

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Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Cultura e saúde na escola Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 137 Descritores: <psicopatologio <Educação> <Inovação pedagógico d u l t u r o <Saúde>

cEscolas> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 23, que apresenta reflexões sobre a escola enquanto objeto de conhecimento a partir da perspectiva dos elementos que a constituem, enfocando questões culturais e de saúde na escola

Fontes: Inclui bibliografía

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Fracasso escolar e a democratização da escola pública, por Victor Vincent Valia; A transformação do espaço pedagógico em espaço clínico (a patologização da educação), por Cecília Azevedo Lima Collares e Maria Aparecida Affonso Moysés; A psicologia no imaginário da escola, por Marilene Proença Rebello de Souza; A família, a escola e a questão educacional, por Letícia Bicalho Canêdo; Novos desafios, velhas desigualdades no mundo do trabalho: subsídios para a análise da relação educação-desenvolvimento tecnológico, por Liliana Rolfsen Petrilli Segnini; Educação e cultura: linguagem e cultura na moderna sociedade oral de imagem e som, por Milton José de Almeida; Carecas de subúrbio, por Maurício Tragtenberg; Quem quer melhorar a escola?, por Paulo C. Miceii; Agentes interlocutores da escola, por Marisa Ramos Barbieri; A escola: seus atores e interlocutores - o diretor no contexto da aprendizagem, por Célia Pezzolo de Carvalho; Do legítimo direito de punir, por Gueda B. Uhle; Vida na escola: o intrigante jogo de aparências, por Regina Leite Garcia; O cotidiano da escola: para além das aparências, por Corinta Maria Grisolia Geraldi

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BD REDBR 96.096

FDE BrasiVSP/São Paulo 96.024 Livro

Autor: ALVES, Maria Leila (coord.) Título: Escola: espaço de construção da cidadania Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 173 Descritores: <Cidadania, <Supervisão escolan <Poden <Relações sociais>

<Burocracia> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n- 24, que aborda a questão da escola como espaço da construção da cidadania (participação ativa do conjunto de cidadãos). Nesta perspectiva, a direção participativa é vista como alternativa de gestão escolar, o que pressupões o redimensionamento das relações de poder, da burocracia, da autonomia na escola e o fortalecimento do trabalho em equipe

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Cidadania, democracia e educação, por Carlos Nelson Coutinho; Formação da cidadania no Brasil, por Francisco Weffort; Educação, direito e cidadania, por Paulo Afonso Garrido de Pauia; Educação, produção do conhecimento e a função social da escola, por Antônio Joaquim Severino; O trabalho industrial como princípio pedagógico contemporâneo: esboço de uma teoria da história da educação da São Carlos/SP, por Paolo Nosella e Ester Buffa; Participação popular na rnelhoria do ensino público, por Celso de Rui Beisiegel; Desafios para a construção coletiva da ação supervisora: uma abordagem histórica, por Dermeval Saviani; Contextualizando a ação supervisora, por Helena Machado P. Albuquerque; Organização do trabalho na escola pública: o pedagógico e o administrativo na ação supervisora, por Celestino Alves da Silva Júnior; Ação/reflexão/diálogo: o caminhar transformador, por Helenice Maria Sbrogio Muramoto; O trabalho solidário na supervisão de ensino, por Maria Inês Sani Franco; Redefinição do público e do privado: contribuição para a reflexão educacional, por Roseli Fischmamm.

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BD REDBR 96.097

FDE Brasii/SP/São Paulo 96.025 Livro

Autor: TOZZI, Devanil A (coord.) Título: Ensino no período noturno: contradições e alternativas Editora: FDE Local: São Paulo Data de mibl.: 1995 p.: 184 Descritores: <Curso noturno> cEnsino de 1". grau>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 25, que reúne textos contendo algumas questões sobre o curso noturno: uma abordagem histórica sobre o ensino noturno no Estado de São Paulo; a atuação do conselho de classe; o papel do grêmio estudantil; a avaliação da aprendizagem; capacitação dos coordenadores

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Curso noturno: uma abordagem histórica, por Laurinda Ramalho de Aimeida; Autonomia escolar e o curso noturno: a construção do projeto coletivo, por Marcos Antônio Lorieri; Conselho de classe: um ritual burocrático ou um espaço de avaliação coletiva?, por Sandra M. Zákia Lian Sousa; O papel do grêmio estudantil e a qualidade do ensino no curso noturno, por Elie Ghanem; Alternativas metodológicas para o trabalho pedagógico voltado ao curso noturno, por Célia Pezzolo de Carvalho; O jogo: uma sugestão de trabalho para o curso noturno, por Maria Ângela Barbato Carneiro; O aluno trabalhador e os meios de comunicação, numa perspectiva pedagógica, por João Baptista Winck; Repensando a avaliação da aprendizagem no curso noturno, por Mere Abramowicz; Interdisciplinaridade: um "surto" ou uma "tendência" pedagógica?, por Maria Isabel Serrão e Jucirema Quinteiro; O espaço escolar e a produção de cultura no curso noturno, por Áurea M. Guimarães; CENP: projeto de semestraiidade, por Equipe do Projeto Noturno: SEEENP; Capacitação dos coordenadores do curso noturno, por Equipe Técnica da FDE.

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BD REDBR FDE Brasil/SP/São Paulo 96.098 96.026 Livro

Autor: TOZZI, Devanil A (coord.) Título: Currículo, conhecimento e sociedade Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 p.: 173 Descritores: <Currículos> <Escolas públicas>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 26, que reúne textos de subsídios teórico-metodológicos no processo de construção coletiva do projeto educacional da unidade escolar. Centra-se em questões referentes k relação entre cum’culo e conhecimento, problematizando os fundamentos que nortearam a construção das atuais propostas curriculares da.. escolas públicas

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Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Cum’culo e matérias escolares: a importância de estudar sua história, por Nereide Saviani; Os novos mapas culturais e o lugar do cum’culo numa paisagem pós-modema, por Tom= Tadeu da Silza; Currículo: questões de seleção e de organização do conhecimento, por Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos e Antonio Fíavio Moreira; Currículo e conhecimento: os impactos da Psicologia, por Mirim Jorge Warde; Construtivismo e currículo, por Odair Sass; Currículo, disciplina e interdisciplinaridade, por Alfredo José da Veiga-Neto; Currículo e didática, por Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos e Maria Rita Neto Sales Oliveira; Problemas da elaboração e realização do currículo, por Maria das Mercês F. Sampaio; Currículo e autonomia da escola, por Maria Alice Setúbal, Maria das Mercês F. Sampaio e Marta Wolak Grosbaum; Formação de professores: cum’culo como forma de representação de um projeto, por Maria do Rosário Mortatti Magnani.

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FDE 96.027

________________________-__________----_------------------------------ Autor: RAMOS, Ítalo (coord.) Título: A Luta contra o racismo na rede escolar Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1995

BrasiYSP/São Paulo Livro

p.: 90 Descritores: <Racismo> <Ensino público> <Livros didáticos> <Negros>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 27, que reúne textos sobre a questão do negro na sociedade brasileira, especificamente na rede escolar

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: O tráfico negreiro nos manuais escolares, por 'Íris Kantor; Diferenças raciais e educação: problemas e perspectivas, por Regina Pahim Pinto; Nomeando as diferenças: a construção da idéia de raça no Brasil (1870-1930), por Lilia K. Moritz Schwarcz; Imagem do negro nos livros didáticos, por Mauro de Aimeida; A cultura material de Palmares: o estudo das relações sociais de um quilombo pela arqueologia, por Pedro Paulo A. Funari; Quilombos e cidadanis, por Carlos Magno Guimarães; Kalunga: ontem e hoje, por Cleyde Rodrigues Amorim; O tráfico negreiro, por Kabengele Munanga; Comunicação e educação, por Arnaldo Xavier; Ideologia racista chora: o DNA ditador é uma miragem, por Fátima Oliveira.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FDE BrasiYSP/São Paulo 96.100 96.028 Livro

Autor: TOZZI, Devanil A (coord.) Título: Papel da educação na ação preventiva ao abuso de drogas e as DST/AIDS Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 p.: 173 Descritores: <DST> 4 I D S > <Drogas> <Prevenção> <Sexualidade> <Educação>

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<Comunicação> <Gravidez> <Adolescência> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela FDE na Série Idéias n. 29, que reúne coletânea de textos com o objetivo de subsidiar o Projeto de Prevenção as DST/AIDS e ao Uso/Abuso de Drogas na Rede Pública Estadual de São Paulo. Agrupam os textos em cinco blocos temáticos, dispostos da seguinte maneira: Prevenção nas Escolas, Sexualidade, AIDS, Drogas e Comunicação e Relacionamento

Fontes: Inclui bibliografia

Conteúdo: Apresenta os seguintes trabalhos: Prevenção também se ensina, por Rosemeire Munhoz e José Ricardo Pio Marins; O jovem que buscamos e o encontro que queremos ser: a vulnerabilidade como eixo de avaliação de ações preventivas do abuso de drogas, DST e A I D S entre crianças e adolescentes, por José Ricardo de C. M. Ayres; Educação preventiva e vulnerabilidade as DST/AIDS e abuso de drogas entre escolares: como avaliar a intervenção, por José Ricardo de C. M. Ayres; Educação preventiva nas escolas, por Teresinha C. Reis Pinto; Gravidez na adolescência: prevenção X fatores de risco, por Maria Ignez Saito; A educação preventiva em sexualidade na adolescência, por Maria Helena Brandão Vilela Gherpelli; Humm! Smack! Aahnn!: erotismo, jovens e mediação, por Anna Maria Balogh; AIDS na escola, por Ione Aquemi Guiber; Doença e saúde são uma questão ecológica, por Fábio Araújo; Drogas uma questão de liberdade, por Lídia Rosemberg Aratangy; Drogas nas escolas: quem consome o quê?, por Elson S. Lima; Realidade escolar e uso de drogas, por Andrea Domanico e Cristina Maria Brites; A questão da droga na escola, por Gilda Maria Pompéia Soares; Comunicação também se aprende, por Maria Teresinha Lello de Castro; Vivência de técnicas de comunicação com adolescente, por Lígia Maria M. P. Santos, Nayara Soares de Oliveira e Maria Sílvia Coutinho Carvalhal.

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BD REDBR 96.101

FCCBAMP BrasiYSP/São Paulo 96.045 Aftigo de periódico

Autor: VIANNA, Heraldo Marelim Título: Avaliação educacional: uma perspectiva histórica Periódico: Estudos em Avaliação Educacional Editora: Fundação Carlos Chagas Local: São Paulo Data de Publ.: jul./dez. 1995 n.: 12 p.: 7-24 Descritores: <Avaliação da educação> <História da educação> <Fatores econômicos>

<Pesquisa educacional> <Brasil> as tados Unidos> <Inglaterra> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas, na série Estudos em Avaliação Educacional. Procura divulgar resumos de dissertações e teses na área de avaliação.

Fontes: 2 1 referências bibliográficas nacionais e O8 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: O trabalho ressalta a importância da avaliação para o delineamento de processos decisórios em educação, examinando de forma criteriosa os tipos de avaliação realizados no contexto educacional. O texto indica que nos EUA existe uma grande preocupação com a qualidade dos trabalhos de avaliação. Ainda que as teorias e modelos norte-americanos dêem margem a grandes controvérsias, este é um campo definitivamente dinâmico naquele país, visando atender às múltiplas exigências da qualidade em educação. Na Inglaterra, predominam abordagens sociológicas e em sua maioria, opositoras a avaliações somativas. Com relação ao Brasil, tais atividades são bastante incipientes, mesmo após o esforço realizado a partir da década de 60 com base em fontes norte- americanas.

Metodologia: Utiliza informações de pesquisas internacionais, particularmente realizadas nos EUA, Brasil e Grã-Bretanha, procurando identificar a influência dos diversos fatores sociais, econômicos e políticos no surgimento de amplos programas de avaliação.

Conclusão: O texto indica que o tema é de interesse dos educadores e a produção é diversificada, tendo ocorrido uma ampliação da discussão sobre a importância de sua prática que começa a criar uma cultura da avaliação na sociedade brasileira. AMM

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BD REDBR 96.102

FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.046 Artigo de periódico

Autor: VIANNA, Heraldo Marelim Título: Medida da qualidade em educação: apresentação de um modelo Periódico: Estudos em Avaliação Educacional Editora: Fundação Carlos Chagas Local: São Paulo Data de Publ.: jul./dez. 1990 n.: 02 p.: 99-104 Descritores: <Qualidade do ensino> <Prática de ensino> <Rendimento escolar>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas, na série Estudos em Avaliação Educacional. Trabalho debatido no Encontro sobre Qualidade da Educação, realizado por iniciativa da Coordenação de Planejamento Setorial - MEC, da Secretaria de Ciência e Tecnologia - PR e da Oficina Regional de Educação para a América Latina e Caribe - UNESCO, em Brasília no ano de 1990. Apresenta um modelo de medição da qualidade da educação.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: O texto problematiza a qualidade da educação afirmando ser fundamental a participação da comunidade educacional e de elementos da sociedade nas propostas da viabilização das soluções para esse problema. é ressaltada a importância da análise do contexto nacional (características da população, valores culturais, os investimentos financeiros em educação) na avaliação da qualidade da educação, considerando-se também a organização do sistema escolar. O texto descreve o modelo sugerido para medição da qualidade explicando o tipo de abordagem e análise de variáveis que serão utilizadas na sua aplicação.

Metodologia: Utiliza modelo de investigação sobre a qualidade da educação. Afirma que é desejável identificar as seguintes variáveis: tamanho e tipo de escolas, extensão do ano letivo e jornada escolar; tamanho, características e experiências do pessoal docente, qualidade das instituições escolares, organização dos programas escolares e participação dos pais na vida escolar. a variável “processo“ está centrada na avaliação do cum’culo e práticas institucionais. AMM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP BrasiYSP/São Paulo 96.103 96.047 Artigo de periódico

Autor: VIANNA, Heraldo Marelim Título: Avaliando a avaliação: da prática 2 pesquisa Periódico: Estudos em Avaliação Educacional , Editora: Fundação Carlos Chagas

Descritores: aval iação da educação> <Pesquisa educacional> <Prática de ensino>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas, na série Estudos em Avaliação Educacional. Procura divulgar a importância da avaliação na identificação dos resultados de medidas pedagógicas.

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Local: São Paulo Data de Publ.: jan./jun. 1992 n.: 05 p.: 55-61

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Fontes: 04 referências bibliográficas nacionais e 06 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: Discute a avaliação escolar no pats, buscando os problemas inerentes & construção de uma cultura de avaliação, a partir de projetos e experiências desenvolvidas nessa área. Com este objetivo problematiza a incipiente formação de professores e analisa as possíveis influências de novas concepções de aprendizagem, discutindo a validade dos instrumentos atualmente utilizados para medir "compreensão e aplicação".

Metodologia: Copara as diferentes formas de utilização educacional tais como avaliação da eficiência dos professores, a avaliação de currículos, sistemas e programas a partir de uma abordagem crítica sobre os instrumentos usados para essa finalidade. Utiliza, para tanto, alguns estudos de caso. Avaliação da Jornada Única e das Escolas Padrão em São Paulo, Avaliação do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em Minas Gerais e dos estudos da Fundação Brasileira para o Ensino de Ciências-FUNBEC nos anos 60 e 70, além da experiência da Fundação Getúlio Vargas em 1970.

Conclusão: Aponta a necessidade de expansão das pesquisas no âmbito da avaliação, visando criar uma cultura sobre o tema, destacando seu papel fundamental no contexto das políticas educativas. AMM

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Autor: VIANNA, Heraldo Marelim Título: <Os> novos modelos de vestibular: preocupações metodológicas Periódico: Estudos em Avaliação Educacional Editora: Fundação Carlos Chagas

Descritores: <Concurso vestibulo <Testes> <Provas> dfetodologie <FUVEST>

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas, na Série Estudos em Avaliação Educacional. Procura divulgar resumos de dissertações e teses na área de avaliação - intervenções realizadas no Debate sobre Vestibulares da FUVEST ocorrido em maio de 1992.

Local: São Paulo Data de Publ.: jan./jun. 1995 n.: 11 p.: 47-52

<Ensino superion

Fontes: 10 referências bibliográficas nacionais

Conteúdo: A discussão se dá em torno do tipo de técnicas a serem adotadas para a concretização do vestibular enquanto exame de massa, examinando em profundidade as questões concernentes às formas de organização do vestibular. Também são as vantagens e desvantagens relativas ao teste de múltipla escolha e às perguntas dissertativas, 2s provas de redação, influências dos exames vestibulares na Orientação dos estudos de segundo grau e uma eventual volta de testes de nível intelectual.

Metodologia: Compara o desempenho de testes simulados realizados pela Fundação Carlos Chagas, e pesquisa sobre as relações de candidatos ao 3". grau, adotando uma abordagem dedutiva que busca inferir sobre a validade de redação no vestibular.

Conclusão: O texto faz uma crítica severa do exame em duas fases usada pela FUVEST. Para tanto discute a validade e fidedignidade de qualquer processo decisório de um exame de acesso. AMM

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BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.105 96.049 Artigo de periódico

Autor: VIANNA, Heraldo Marelim Título: Atitude em relação 2I ciência: um questionário Periódico: Estudos em Avaliação Educacional Editora: Fundação Carlos Chagas Local: São Paulo Data de Publ.: jul./dez. 1994 n.: 10 p.: 137-59 Descritores: <Ensino de ciências> <Avaliação da educação> <Questionário>

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<Conhecimentos> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Artigo ditado pela Fundação Carlos Chagas, na série Estudos em Avaliação Educacional. Este artigo analisa os resultados de uma pesquisa sobre a atitude de alunos em relação 21 ciência, integrante do Programa de Avaliação do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais.

Fontes: 02 referências bibliográfhs internacionais

Conteúdo: A partir de informações obtidas pelo questionário aplicado, são apontados problemas que caracterizam a crise do ensino das ciências. O texto explicita todo o processo de pré-testagem e testagem do questionário de atitudes em relação 2I ciência. As informações remetem necessariamente ao questionamento do ensino de ciências nos moldes em que este vem ocorrendo, indicando que é preciso refletir sobre o baixo desempenho na área e revelando a necessidade da busca de novos caminhos metodológicos para sua renovação.

Metodologia: Pesquisa realizada com alunos da 2"- série do Ensino Médio, como parte integrante do Programa de Avaliação do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais. O questionário foi aplicado em 42.100 alunos de ambos os sexos, representativos das escolas estaduais do 756 municípios dos turnos diurno e noturno.

Conclusão: Em ambos os turnos, os alunos consultados possuem "posições altamente favoráveis 21 ciência" quando essa disciplina é adequadamente ensinada. No entanto, os resultados apresentam indicativos de que é reduzido o número de alunos que atribui 2 tecnologia a causalidade de problemas mundiais. AMM

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BD REDBR 96.106

FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.050 Livro

...................................................................... Autor: MARTINS, Ângela Maria: AMARAL, C. L; TAVARES, T. A Título: Algumas considerações sobre o projeto "construindo a noção de tempo e espaço" Editora: FDE Local: São Paulo Descritores: <Ensino de história> <Educação>

Descrição: Livro editado pela FDE na Série Diário de Classe-A Criança e o Tempo n. 1. Apresenta e analisa os resultados obtidos pelo Projeto "A noção de tempo espaço em crianças de ciclo básico a 4. série".

Data de Publ.: 1994

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Conteúdo: Discute a importância da construção do conceito de tempo com alunos de ciclo básico a 4. série da rede pública do Estado de São Paulo, tendo em vista às tendências mais recentes no âmbito das Propostas Curriculares de História que têm apontado a ruptura necessária com a visão linear de tempo histórico. O projeto contou a participação de 10 escolas, envolvendo mais de 100 professores e 2.200 alunos, distribuídos em sete municípios do Estado de São Paulo. O texto analisa os dados obtidos através do questionário de avaliação, destacando que 5 1,4& por cento dos professores pesquisados declararam buscar no Projeto o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica. A maior dificuldade apontada refere-se à aplicação da proposta curricular de história (33,62 por cento). No item sugestão para a continuidade do Projeto, 69,12 por cento das respostas solicitaram a manutenção e ampliação para as demais escolas, indicando a importância da existência de projetos especiais desse porte para a formação contínua dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo.

Metodologia: Analisa os dados coletados através de instrumento de avaliação para verificar o desempenho dos profissionais envolvidos no projeto. A avaliação tinha como principal objetivo verificar: o impacto da capacitação oferecida às professoras, a compreensão sobre a Proposta Curricular de História para o 1". grau; as possíveis mudanças nas práticas pedagógicas dos professores envolvidos e as alterações no processo de aprendizagem.

Conclusão: Conclui que apesar dos problemas de formação do professor de 1" a 4 séries - aliados às questões salariais e às precárias condições de trabalho - há possibilidade de mudanças na prática pedagógica usual quando são realizados investimentos em projetos de capacitação contínua. O trabalho em equipe e as reflexões permanentes sobre as atividades desenvolvidas entre parceiros com formação diferenciadas, permitiram ampliar a compreensão sobre os pressupostos da Proposta Curricular de História. IMF

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BD REDBR 96.107

FCC/BAMP BrasiUSP/São Paulo 96.05 1 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: FERRETTI, Celso João Título: Modernização tecnológica, qualificação profissional e sistema público de ensino Periódico: São Paulo em Perspectiva Editora: Fundação SEADE Local: São Paulo Data de Publ.: jan./mar. 1993v.:07 n.: O1 p.: 84-91 Descritores: <Educação> <Trabalho> <Qualificação profissional>

Descrição: Artigo publicado em periódico da Fundação Seade. Discute o papel da educação no contexto do processo de modernização econômica e tecnológica.

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Fontes: 12 referências bibliográfícas nacionais

Conteúdo: O debate a respeito das relações entre trabalho e a educação, como em períodos anteriores, volta a se acirrar. Embora a importância da educação para o atual padrão de desenvolvimento tecnológico pareça consensual entre os diversos setores e fatores sociais, o artigo procura relativizar esse papel: "Se não houver cuidado, o debate pode lançar todos nós, de novo, no tempo das suposições fantasiosas. é necessário, pois, andar com cautela nesse terreno pantanoso (...) o discurso sobre as novas tecnologias e os novos modelos organizacionais, bem como sobre seus impactos para a qualificação profissional, está gerando um outro discurso na ou sobre a área educacional, que tende a superdimensionar as contribuições que a educação formal teria a oferecer para o processo de modernização da produção, tendo em vista tomá-la competitiva, subsidiando o ponto de vista de que tal modernização depende, fundamentalmente, da melhoria da qualidade do ensino oferecido pelas redes públicas". Neste ponto o autor busca analisar o discurso de um setor de elite do empresariado que se posiciona a favor de uma educação geral básica em detrimento do ensino de preparação profissional de caráter técnico e específico. Para o autor a inserção do Brasil na moderna economia mundial não depende apenas e essencialmente da educação, outras questões igualmente importantes precisam, também ser revistas, tais como: a modernização da produção e a posição do Brasil na economia mundial; as concepções do empresariado sobre as relações capital x trabalho no Brasil; a contribuição da educação para a modernização produtiva, e, então o conceito de qualificação profissional.

Metodologia: O autor analisa as preocupações de empresários no que diz respeito & importância da educação em relação ao processo de globalização. Baseia-se no documento Mudar para competir: a nova relação entre competitividade e educação. (IEDI, São Paulo, jan. 1992)

Conclusão: Conclui que sem uma análise mais profunda sobre a questão, os educadores podem incorrer no erro do discurso "que tende a descarregar sobre a área educacional uma responsabilidade que não lhe cabe pelo desenvolvimento econômico e para a modernização da produção no país". Conforme o texto, "sem uma análise mais aprofundada, os educadores podem embarcar numa cruzada pela melhoria da qualidade do ensino, ou em defesa da formação geral apenas porque, supostamente, esse é o tipo de requeri-mento prévio h modernização tecnológica". CAFM

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.108 96.052 Artigo de coletânea

Autor: FERRETTI, Celso João Título: Educação para o trabalho Cap. em: O trabalho no Brasil no limiar do século X X I . FERNANDES, Reginaldo (org.) Editora: LTR

Descntores: cEducação> <Trabalho> <Tecnologia>

Descrição: Artigo publicado por pesquisador da Fundação Carlos Chagas em coletânea a respeito do trabalho no Brasil. Analisa a educação para o trabalho na perspectiva de diferentes fatores sociais.

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Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 p.: 61-82

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Fontes: 25 referências bibliográficas nacionais e 02 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: Inicialmente faz algumas considerações sobre a expressão "educação para o trabalho'' que vem sendo alvo de crítica de alguns pesquisadores, supondo-se que o termo carrega o significado de uma educação que deve essencialmente destinar-se 2 formação técnica dos trabalhadores. O autor rapidamente recupera a discussão entre ensino propedêutico x ensino técnico (profissionalizante). Em seguida o texto procura discutir e analisar os enfoques que têm direcionado as relações entre educação e trabalho com objetivo de abordar a questão a partir de variadas perspectivas considerando as análises que têm sido produzidas nos últimos anos quer sejam do ponto de vista empresarial, da perspectiva dos trabalhadores, ou da ética dos educadores.

Metodologia: Análise de textos e discursos produzidos por empresários, trabalhadores e educadores referentes 5 educação para o trabalho no Brasil vis-2-vis o processo de modernização produtiva.

Conclusão: Conclui que "existem pontos de convergência e de divergência entre empresários, trabalhadores e educadores, bem como no interior de cada grupos, a respeito das relações entre educação e trabalho no atual momento brasileiro". O novo padrão de desenvolvimento econômico e tecnologia impõe a diversos autores a necessidade de uma nova reflexão a respeito da formação do trabalhador e do papel do sistema educacional. O padrão taylorista-fordista, ultrapassado, primava por um ensino profissionalizante e específico; o atual estágio requer uma educação mais generalista e um trabalhador polivalente. Contudo, o autor alerta também para o "caráter altamente excludente das novas formas de organização da produção". No que diz respeito 2 atual elaboração de uma parcela do empresariado voltado para a necessidade da educação universalizante e de qualidade, o texto indica que seria no d n i m o apressada a conclusão de que "o capital está preocupado com esse mesmo trabalhador como homem e como cidadão". Tal preocupação vincula-se principalmente 2 "imposição das novas formas de sociabilidade capitalista, tanto para estabelecer um novo padrão de acumulação quanto para definir as formas concretas de integração dentro da nova reorganização da economia mundial". CAFM

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Autor: ZIBAS, Dagmar Título: Ensino de 2". grau: a voz do corpo docente Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCUCortez Local: São Paulo Data de Publ.: ago. 1991 n.: 78 p.: 41-50 Descritores: dlnsino de 2". grau> <Curso noturno> <Prática de ensino>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Focaliza curso noturno de ensino médio em escola estadual da região metropolitana de São Paulo, traçando o perfil de seus professores. Compara a prática escolar atual com outra desenvolvida durante a implementação de um projeto especial para cursos noturnos.

Fontes: 12 referências bibliográficas nacionais

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Conteúdo: Há uma discussão inicial sobre as características e a função social do ensino médio no Brasil, sendo destacadas as controvérsias teóricas e políticas que dificultam a formulação de diretrizes para esse nível de ensino. A partir dessa contextualização, são justificados os objetivos da pesquisa que deu origem ao texto. É especificado que o artigo se refere apenas a uma parte dos resultados da investigação, privilegiando o discurso dos professores e sua atuação no cotidiano escolar. A metodologia e os procedimentos adotados são brevemente expostos. O estudo dos dados obtidos começa uma descrição sucinta de diversos episódios registrados na observação do cotidiano escolar. Contra esse pano de fundo, são analisados: a formação dos professores, sua prática em sala de aula, o relacionamento com colegas, administração e alunos e as opiniões que emitem sobre determinados temas pedagógicos, sociais e políticos. Esse procedimento permite classificar os docentes em quatro grupos, delineando-se um perfil bastante nítido da equipe que atua na escola. é destacado o fato de que a pesquisa acabou registrando um dado não previsto, mas de grande relevância para a compreensão da atividade docente: o entusiasmo dos professores por uma experiência pedagógica já descontinuada, mas que, enquanto durou, deu condições para que os participantes se sentissem valorizados e trabalhassem de modo criativo, reflexivo e crítico. Esse entusiasmo contrasta com a apatia dos professores em relação ao seu trabalho como desenvolvido atualmente.

Metodologia: Com base em um arcabouço teórico explicitado, são discutidos dados de pesquisa levantados através de entrevistas e observações do cotidiano escolar.

Conclusão: O atendimento das necessidades educativas dos trabalhadores passa pela decisão política de conferir ao magistério o "status" de atividade eminentemente intelectual. Isso só será possível por meio da valorização integral dos docentes quanto & formação, autonomia, condições de trabalho e progressão funcional. Autor

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BD REDBR 96.110

FCCíBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.054 Artigo de periódico

Autor: ZIBAS, Dagmar Título: Ser ou não ser: o debate sobre o ensino médio Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez

Descritores: <Ensino de 2"- grau> <LDB> <Estado>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Enfoca O desenvolvimento dos estudos e pesquisa sobre o ensino médio no Brasil.

Fontes: 23 referências bibliográficas nacionais e 02 referências bibliográficas internacionais

Conteúdo: É feita revisão crítica dos artigos sobre ensino médio publicados nos 20 anos anteriores por Cadernos de Pesquisa. O texto inicia com uma breve história da pesquisa sobre o tema e adianta que há coincidência entre o desenvolvimento da investigação na área e a seqüência dos trabalhos publicados. Os artigos enfocados são classificados em três grupos principais. Os primeiros números da revista trazem trabalhos que se estruturam em torno da constatação de discrepâncias entre a legislação e a realidade educacional do país. Esses estudos valem-se de referenciais que relacionam linearmente - em um encadeamento de causa e efeito - os diversos componentes da problemática. Em um período posterior, surgem artigos que estudam a escola secundária a partir de um instrumental de análise mais crítico, aproximando-se das teorias da reprodução, sem, no entanto, ir até as últimas consequências daquelas abordagens. Essa é considerada uma fase de transição dos estudos sobre o ensino médio, que 15 logo substituída por uma nova etapa, quando os artigos publicados trazem a postura teórico-metodológica que procura mais claramente as raízes históricas - econômicas e sociais - como caminho para a compreensão da realidade educacional. Destacam-se, nesse período, os estudos que propõem o rompimento da dicotomia histórica do ensino médio (sempre dividido entre a opção propedêutica e a exigência de profissionalização) por meio da adoção do trabalho humano como princípio organizador de todo o currículo. Essa proposta radical é, porém, sempre relativizada por análises de raiz reprodutivista, que apontam que a lamentada esquizofrenia da escola média apenas reflete as contradições macroestruturais dadas. No meio desse embate teórico, ganham corpo as propostas conciliatórias que delineiam o ensino médio como continuidade da escola básica no que diz respeito & formação intelectual e cultural dos jovens, de forma à compreensão científica e histórico-social do mundo, mas que mantenha as especializações técnicas para atender as demandas de determinada clientela.

Local: São Paulo Data de Publ.: fev. 1992 n.: 80 p.: 56-62

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Metodologia: Faz um levantamento de artigos sobre o ensino médio, publicados em Cadernos de Pesquisa entre 1971 e 1990, com base nesses subsídios, discute a história da pesquisa sobre o segundo grau no período em pauta.

Conclusão: O artigo pontua - com exemplos de trabalhos publicados em Cadernos de Pesquisa - toda a descrição da evolução dos estudos sobre o ensino médio. Termina afirmando a necessidade de nova direção às investigações, de modo a dar conta das propostas para a escola secundária que chegam à América Latina de organismos internacionais. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.111 96.055 Artigo de periódico

Autor: ZIBAS, Dagmar Título: <A> Função social do ensino médio na América Latina: é sempre possível o consenso? Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez

Descritores: <Ensino de 2". grau> <políticas educacionais> <América Lat ino

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Analisa as dificuldades e os impasses historicamente colocados para o ensino médio na América Latina no que diz respeito 2i função social que deve desempenhar.

Fontes: 1 O referências bibliográficas nacionais e 06 referências bibliográficas internacionais.

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Local: São Paulo Data de Publ.: maio 1993 n.: 85 p.: 26-32

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: O texto enfatiza que a falta de recursos e os precários resultados do ensino médio têm sido uma constante na América Latina. São discutidos os casos do Brasil (onde a escola média expandiu-se principalmente através de cursos de educação geral) e do Chile (aonde foram mais desenvolvidos os cursos profissionalizantes), concluindo-se que, em que pesem as diferenças, houve empobrecimento da qualidade de ensino em ambos os países. Diante desse histórico, discute-se se as atuais mudanças no mundo do trabalho são de molde a exigir, finalmente, a adoção de políticas de qualidade para a escola secundária. Dados de pesquisa sobre o trabalho em indústrias são discutidos, ficando evidente o fato de que, no Brasil, tem sido possível a adoção de novas tecnologias e de novas formas organizacionais em um cenário de precarização das relações de trabalho. Destaca-se, então, que os interesses da produção podem não coincidir com a formação de cidadãos autônomos e críticos.

Metodologia: Traz dados sobre o ensino médio na América Latina, compara o histórico desse nível de ensino no Brasil e no Chile. Tendo como pano de fundo os resultados de diversas pesquisas sobre o mundo do trabalho, discute a tradicional dicotomia latino- americana entre ensino propedêutico e profissionalizante e a possibilidade de consenso sobre o papel social que o ensino médio deve desempenhar.

Conclusão: O tradicional dilema entre "ensino profissionalizante" ou "ensino propedêutico", que tem marcado o ensino médio, deve ser minimizado em favor de uma educação que propicie formação intelectual, cultural, profissional, social e política do jovem, de forma que venha a se tornar tanto um trabalhador produtivo quanto um ativo agente na construção da equidade social. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.112 96.056 Tese

Autor: KUHLMA" JR., M Título: <As> grandes festas didáticas: a educação brasileira e as exposições internacionais (1862/1922) Editora: USPfiFLCHíDepartamento de História Local: São Paulo p.: 246 Descritores: <Exposições e feiras> <Congressos e seminários> <História da educação> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Tese de doutorado defendida na FFLCWDepartamento de História da USP. Estuda as relações entre a educação brasileira e as Exposições Internacionais, Nacionais e Congressos ocorridos em sua órbita, no período de 1862 (Exposição de Londres) a 1922 (Exposição do Centenário da Independência, Rio de Janeiro).

Fontes: 163 referências bibliográficas nacionais e 33 referências bibliográficas internacionais.

Conteúdo: Na primeira parte do trabalho, verifica-se como, no interior das Exposições Internacionais, foi sendo atribuído 2 educação o signo de civilização, de progresso, de sociedade moderna, e a participação brasileira neste processo. Na segunda parte, verifica como se exibia à. educação, principalmente nos Congressos internacionais e nacionais ocorridos durante as Exposições, quando vários setores discutiam e formulavam propostas para as instituições educacionais, especialmente quanto 2 educação popular. As ênfases na ciência e na infância, os interesses religiosos e a influência do pan-amencanismo são aspectos destacados. Na terceira parte, identificam-se as propostas pedagógicas veiculadas nas Exposições e nos Congressos, as idéias relativas 2i educação moral e ao ensino religioso, e também os novos métodos e materiais pedagógicos, que se referenciavam em uma "pedagogia do processo", e sua influência na organização das Exposições.Metodo1ogia: O material básico da pesquisa são publicações relativas aos eventos citados: álbuns, catálogos, regulamentos, relatórios, atas e anais.

Conclusão: Nas conclusões, analisam-se as ambigüidades presentes nesse processo, que resultava, entre outros aspectos, na configuração da educação popular como elemento ordenador de uma estrutura social com altos graus de exclusão - como é o caso da sociedade brasileira. Segundo o autor, as Exposições deixaram 2 sombra, ou mascaravam com cores, exotismo e instituições, a luta de classes e a exploração.

Autor

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BD REDBR 96.113

FCCBAMP BrasiUSP/São Paulo 96.057 Artigo de periódico

...................................................................... Autor: KUHLMANN JR., Moyses Título: Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil (1 899/1922) Periódico: Cadernos de Pesquisa Editora: FCC/Cortez

Descritores: <Educação pré-escolar> <Creches> <História da educação>

Descrição: Artigo de periódico editado pela Fundação Carlos Chagas. Apresenta e analisa as influências vigentes no processo de constituição das instituições pré-escolares no Brasil durante a Primeira República.

Local: São Paulo Data de Publ.: ago. 1991 n.: 78 p.: 17-27

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fontes: 30 referências bibliográficas nacionais e 03 referências bibliogrXicas internacionais

Conteúdo: O autor analisa a elaboração, no Brasil, da proposta assistencialista para as instituições pré-escolares (creches, asilos, jardins de infância), situando a assistência ?i

infância como fruto de uma articulação de forças jurídicas, empresariais, políticas, médicas, pedagógicas e religiosas, em torno de interesses sustentados por três influências básicas: a médico-higienista, a jurídico-policial e a religiosa. O artigo aborda, ainda, os temas da maternidade, da infância e do trabalho feminino, presentes na história dessas instituições. Subjacente ao conjunto dessas influências, a questão econômica é vista pelo autor - enquanto processo de constituição da sociedade capitalista, da urbanização e da organização do trabalho industrial - como um fator determinante para a elaboração das propostas pré-escolares.

Metodologia: Análise histórica de fontes relativas ao tema e ao período em pauta.

Conclusão: Na perspectiva de superar a já tradicional polarização entre assistência e educação, presente nas análises sobre as instituições pré-escolares em nosso país, identifica que a concepção assistencialista se caracterizava como uma proposta educacional para as crianças pobres. AMM

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BD REDBR 96.114

FCC/BAMP BrasiVSP/São Paulo 96.058 Capítulo de Livro

...................................................................... Autor: K U H L M A " JR., Moyses Título: Assistência e pan-americanismo: o dia da criança e a comemoração da descoberta da América Cap. em: DAYRELL, E. G. Z. M. (org). América Latina contemporânea: desafios e perspectivas Editora: EDUSP/Expressão e Cultura

Descritores: <Exposições e feiras> <Congressos e seminários> <História da educação>

Descrição: Capítulo de Livro editado pela Expressão e Cultura e EDUSP. Discute OS

setenta anos da realização do 1"Congresso Brasileiro de Proteção L Infância e do 3. Congresso Americano da Criança, em 1992, destacando aspectos importantes de algumas das raízes e trajetórias brasileiras.

Local: São Paulo/Rio de Janeiro

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Data de Publ.: 1997 p.: 97-1 11

Fontes: 18 referências bibliográficas nacionais e 5 referências bibliográfícas internacionais.

Conteúdo: O artigo parte da idéia de fraternidade americana expressa quando da definição do Dia da Criança na data de 12 de outubro, que associava infância com sociedade moderna e Novo Mundo. Analisa a emergência do pan-americanismo e a organização dos congressos pan-americanos no contexto de relações que envolvem, além da política diplomática e os interesses de ordem econômica, mediaGões e representações da congregação continental, nos planos científico e cultural. Os Congressos Pan-americanos da Criança são caracterizados em seu aspecto de atuação específica para a pobreza, interesses constituídos internacionalmente. Considera-se que a discussão sobre a história da infância envolve diferentes elementos que se combinam. Assistência, os direitos, a saúde e a educação da criança, têm como referência a construção de padrões comuns para a intervenção na vida social, identificados como componentes de nações modernas.

Metodologia: Utiliza como fontes, atas e anais de congressos realizados no continente americano; e se apóia em bibliografía sobre pan-americanismo. Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCCBAMP BrasiVSP/São Paulo 96.115 96.059 Capítulo de Livro

Autor: KUHLMA" JR., Moyses Título: <As> Exposições internacionais e a utopia do controle social Cap. em: BLAJ, I (org.); MONTERO, J. M (org.). História e utopias Editora: ANPUH

Descritores: <Exposições e feiras>

Descrição: Capítulo de Livro editado pela ANPUH. Analisa como as exposições universais, vitrinas de exibição das maravilhas da indústria, foram também palco de representação de uma utopia peculiar, que buscava se realizar pelo fortalecimento da ordem social, e não por sua transformação.

,Fontes: 6 referências bibliográficas nacionais e 8 referências internacionais.

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Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 p.: 164-83

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo: O artigo identifica como as exposições internacionais atribuíram um grande destaque às questões da assistência, bem como a muitos outros aspectos da vida social, especialmente no sentido de difundir propostas voltadas para a população pobre e trabalhadora, postuladas como "modernas", "adequadas" para solucionar problemas no âmbito da manutenção e reprodução da força de trabalho que está se constituindo na divisão internacional do mundo capitalista. Enfocando a exposição de i 867, organizada por F. Le Play, analisa que essas propostas pretendiam abranger o conjunto das relações sociais em que os trabalhadores e a população pobre das cidades estariam envolvidos. Dessa forma, procurava-se prever a educação da infância e do adulto; a casa em que iriam morar, os móveis que lá estariam, e o alimento que iriam morar, os móveis que lá estariam, e o alimento que iriam comer; pensava-se também na disciplina e na organização do trabalho nas oficinas.

Metodologia: Analisa relatórios de exposições internacionais ocorridas entre 1867 e 1910, e bibliografia sobre o tema.

Conclusão: Indica um processo, ao longo das exposições, do deslocamento de uma posição mais paternalista, como poderia ser caracterizada a "escola da paz social", de Le Play, para uma atitude mais "científica" especializada movimento que ocorre no conjunto das medidas preconizadas ?I classe trabalhadora. Dessa forma, determinados aspectos da vida dos operários - tais como a habitação, a educação das crianças, etc - apresentam-se não como direitos do trabalhador, mas como mérito dos que se mostrarem mais subservientes; segmenta-se preconceituosamente a pobreza, procurando dificultar seu acesso aos bens sociais.

Autor

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FCC/BAMP Brasii/SP/São Paulo 96.116 96.060 Artigo de Livro

Autor: KUHLMANN JR., Moyses Título: <O> Jardim da infância Caetano de Campos Cap. em: REIS, M. C. D (org). "Caetano de Campos": fragmentos da história da instrução pública Editora: Associação de ex-alunos do IECC

Descritores: <Educação pré-escolar> <Jardim de infância> <História da educação> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Capítulo de Livro editado pela Associação de ex-alunos do Instituto de Educação Caetano de Campos. Analisa os primeiros anos do Jardim de Infância, criado em 1896, seu prédio, sua clientela e aspectos da sua organização e proposta pedagógica.

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Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 p.: 61-71

Fontes: 10 referências bibliográficas nacionais.

Conteúdo: Partindo de uma análise histórica sobre o período de construção do prédio da Escola Normal Caetano de Campos, em 1894, o autor discute os diferentes condicionantes sociais, econômicos e políticos que influenciaram para a emergência do jardim de infância enquanto projeto político e pedagógico. Analisa a composição da clientela demandatária e usuária da instituição, sua organização bem como as propostas pedagógicas que a fundamentaram. Destaca a concepção da criança como ser passivo, dentro de um esquema teórico definido de antemão, em que a linguagem aprisionava o diálogo, gerando insegurança. No entanto, ao lado do que o autor conceitua como "controle moral", havia, no jardim da infância, um ambiente propício para o exercício da fantasia e da imaginação artística e estética.

Metodologia: Estudo histórico de fontes impressas e documentos relativos ao Jardim de Infância.

Conclusão: O artigo conclui que, mesmo fundamentada numa perspectiva disciplinada e moralista, o jardim da infância Caetano de Campos proporcionava 2 sua clientela um ambiente muito mais rico e estimulante frente ao conservadorismo das demais escolas tradicionais. Autor

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BD REDBR 96.117

FDE BrasiVSP/São Paulo 96.029 Livro

Autor: ALMEIDA, Maria Christina de (coord.) Título: Informática: Orientação para o uso de microcomputador na educação Editora: FDE

Descritores: <Computadon <Informática> ***********+***********%*******~***~***~*****~******************** Descrição: Manual que apresenta sugestões para a criação de um ambiente de trabalho na escola, favorável ao uso do microcomputador. Orienta os usuários quanto A instalação e cuidados que se deve ter com os equipamentos e acessórios.

Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 p.: 44

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BD REDBR 96.118

FDE BrasiVSP/S ão Paulo 96.030 Catálogo

...................................................................... Autor: BOCALINI, Marilena (coord.) Título: Catálogo da Base de Dados: pré-escola Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 v.:3 Descritores: <Bibliografia> educação Pré-escolan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Catálogo da série Apoio n. 7, que reúne 200 títulos de autores nacionais e internacionais incorporados h base de dados informatizada da FDE, sobre educação pré- escolar (crianças de zero a seis anos). Os documentos estão agrupados em quatro grandes categorias: Teoria e Prática na Pré-escola. Contexto Escolar, Propostas Curriculares, Política da Pré-Escola. Todos os documentos se apresentam com a referência bibliográfica completa, resumo, indexação e localização.

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BD REDBR 96.119

FDE 96.03 1

Brasii/SP/São Paulo Catálogo

...................................................................... Autor: BARBOSA, José Juvêncio (coord,) Título: Catálogo da Base de Dados: adolescentes, sexualidade e drogas Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1996 v.:2 Descritores: <Bibliografia> <Adolescência> <Sexualidade> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Catálogo da série Apoio n. 9, que reúne 200 Títulos de autores nacionais e internacionais incorporados 2i base de dados informatizada da FDE, sobre adolescentes, sexualidade e drogas. Os documentos estão agrupados em cinco grandes categorias: adolescentes, sexualidade humana, adolescentes e sexualidade, drogas, adolescentes e drogas. Todos os documentos se apresentam com referência bibliográfica completa, resumo, indexação e localização.

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Autor: HERRERA, Amilcar O; RAMOS, Angelo; MACHADO, Arlindo Título: Tecnologia em exercício Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 p.: 103 Descritores: <Tecnologia Educacional> <Computadon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Coletânea que reúne textos didáticos e introdutórios para subsidiar os usu5rios das novas tecnologias, nas áreas de informática e vídeo.

Fontes: Inclui bibliografia

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BD REDBR 96.121

FDE BrasiVSP/São Paulo 96.033 Catálogo

Autor: BARBOSA, José Juvêncio (coord.) Título: Catálogo da Base de Dados: alfabetização Editora: EDE Local: São Paulo v . 5 Descritores: <Bibliografia> <Alfabetização> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Catálogo da série Apoio n. 1, que reúne 300 Títulos de autores nacionais e internacionais incorporados 2 base de dados informatizada da FDE, sobre alfabetização. Os documentos estão agrupados em oito grandes categorias: Pedagogia e Alfabetização, Psicologia e Alfabetização, Psiconeurologia e Alfabetização, Lingüística e Alfabetização, Sociolingüística e Alfabetização, Psicohngüística e Alfabetização, Sociologia e Alfabetização e Políticas e Alfabetização. Todos os documentos se apresentam com a referência bibliográfica completa, resumo, indexação e localização.

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BD REDBR FDE BrasiVSP/São Paulo 96.122 96.034 Coletânea

Autor: MARTINS, Ângela Maria (coord.) Título: Física Periódico: Diário de Classe Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 n.: 4 Descritores: e n s i n o de física> <Ensino de 2"- grau> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Coletânea de textos que analisa práticas e metodologias de ensino de professores de Física, da rede estadual de ensino.

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BD REDBR 96.123

FDE BrasiYSPíSão Paulo 96.035 Catálogo

Autor: MAGNANI, Maria Aparecida Ceravolo (coord.) Título: Guia de leitura Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1995 v.:3 Descritores: <Guia> S i t e ra tu re d e i t u r e

Descrição: Catálogo que reúne 783 resenhas referentes ao conteúdo dos vários Títulos literários do acervo dos Centros de Informação e Criação - CICs enviados às escolas públicas, visando orientar coordenadores e professores em seu trabalho com leitura. As resenhas apresentadas têm como preocupação dar uma visão geral de cada livro, sem julgar criticamente a qualidade das obras.

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Autor: BARRETTO, Elba S. de Sá Título: <O> Ensino fundamental na confluência das políticas públicas em São Paulo Editora: FFLCHAJSP Local: São Paulo Data de Publ.: 199 1 Descritores: <Ensino de 1 grau> dlescentralização da educação> <políticas públicas>

<São Paulo> <Ensino Público> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Estudo que analisa as condições de atendimento ao ensino fundamental no Estado de São Paulo entre as décadas de 60 e 80, tendo em conta: a divisão de atribuições quanto 21 manutenção dos diferentes níveis de ensino, com destaque à participação dos municípios; a interação das esferas de governo entre si, com diferentes segmentos sociais e com os segmentos internos do aparato administrativo do Estado.

Fontes: Utiliza dados documentais, legislação pertinente, estatísticas provenientes de censos demográficos e educacionais e informações colhidas em estudos de caso e entrevistas com agentes educacionais, usuários do ensino, representantes de entidades civis e do governo.

Conteúdo: As condições sócio-econômicas privilegiadas de que desfruta o estado propiciam que este desenvolva o maior e mais bem equipado sistema de ensino do país. A tendência à tradicional divisão de responsabilidades entre as esferas administrativas, que atribui o ensino fundamental a municípios e estados, o ensino médio à esfera estadual e o superior à federal, dilui-se em São Paulo. A administração estadual constitui-se na principal provedora, seja do ensino de massas, seja do ensino superior qualificado, mesmo tendo havido forte concentração de recursos na esfera federal durante o regime militar. A expansão do ensino fundamental pela rede estadual termina por liberar parcialmente os municípios de uma participação mais direta no seu provimento. Assim sendo as municipalidades expandem a oferta de pré-escolas no período, vindo a constituir a maior rede de educação infantil do país e várias delas passam a atuar no ensino superior, mostrando-se bastante sensíveis às demandas das classes médias pela ampliação de suas oportunidades educacionais. Um número muito reduzido de administrações locais oferece também ensino de primeiro grau próprio . Na década de 80, o movimento de rearticulação dos esquemas de poder, procura superar os moldes altamente concentradores esgotados com o regime autoritário e desencadeiam um processo de descentralização que ocorre paripassu com outras mudanças que visam a restabelecer a ordem democrática no país. Como em princípio as demandas populares por escola estão razoavelmente atendidas no estado, porque a cobertura escolar no primeiro grau é satisfatória, coloca-se a necessidade de melhorar a qualidade do ensino diminuindo as perdas decorrentes da evasão e repetências, que impedem cerca da metade dos alunos de concluir a escola básica. Nesse contexto começa a circular o argumento de que a transferência da gestão do primeiro grau para os municípios contribuirá para melhorar sua qualidade, pela proximidade da administração local em relação 3t população usuária. A delegação de maiores atribuições aos municípios passa a ocorrer a partir de 1983, quando assumem o poder nos estados os governos de oposição ao regime central, mas se faz através de funções subsidiárias, como a assistência ao educando, a construção e manutenção de escolas da rede estadual e a contratação de pessoal operacional. A transferência desses serviços para a esfera local

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passa por várias dificuldades, sendo mais exitosa em municípios médios e de pequeno porte do que nos demais. Quanto à participação mais ampla da população nas decisões relativas às políticas sociais, observa-se completo alheamento dos usuários dos serviços educacionais em relação às propostas de municipalização do ensino. Nos casos em que há escolas estaduais e municipais na localidade, os pais apreciam as que funcionam melhor quanto aos aspectos externamente observáveis. A questão da qualidade do ensino encontra mais dificuldade de se transformar em demanda política das grandes massas. Quando as aspirações ii melhoria da qualidade do ensino se expressam mais explicitamente, a escola costuma responder, sobretudo aos grupos que têm maior acesso ao corpo dirigente, em geral os de melhor posição social relativa. No embate sobre a descentralização do ensino fundamental, além das tensões de poder entre as três esferas administrativas, os novos atores que entram em cena são os professores através de suas associações. Estas vêm sistematicamente se mobilizando contra as propostas de municipalização. A resistência dos professores tem contribuído para lançar luz sobre a incapacidade real que a maioria dos municípios demonstra para assumir integralmente as responsabilidades referentes i manutenção do ensino de primeiro grau. Contribui também para refrear interesses imediatistas do governo do estado e particularistas dos governos locais.

Metodologia: Revisa as matrizes teóricas dos estudos europeus e latino-americanos sobre as políticas públicas nas áreas sociais e, em particular, na educação. Busca traçar a trajetória do ensino fundamental no país e no Estado de São Paulo adotando uma abordagem empírico-indutiva, centrada na dinâmica das transformações sociais. Essa abordagem implica a consideração de uma questão - no caso a expansão da escola básica de 4 para 8 anos e sua universalização - desde o processo através do qual ela se converte em tema a ser tratado pelas políticas públicas, passando pelo seu desenvolvimento e transformações no decorrer da implementação e pelos resultados a que chega.

Conclusão: Ainda que a resistência dos professores coloque questões importantes a serem ponderadas, ela não deve servir de óbice ii experimentação de novas formas de atuação das diferentes instâncias que assegurem uma melhor repartição dos recursos que tendem a crescer na esfera municipal, para o ensino público de primeiro grau. Assim se evitará que estes sejam distribuídos somente em função dos grupos com maior poder de barganha que pressionam pelos níveis mais elevados de escolarização e que tendem a ser melhor contemplados pelas várias esferas de governo. A diversidade de situações no estado sugere a necessidade de adoção de estratégias diferenciadas para o processo de descentraiização, sendo fundamental assegurar a função redistributiva da administração estadual com vistas

manutenção de um bom padrão de ensino em todas as escolas públicas e a efetiva universalização da escolaridade obrigatória. Autor

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Autor: MARTINS, Ângela M. (Org) Título: Matemática Periódico: Diário de Classe Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 n.: 5 Descritores: <Ensino de Matemáticai <Ensino de 1". Grau> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Publicação editada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Reúne textos sobre metodologia e prática do ensino em Matemática.

Conteúdo: Os textos da publicação problematizam os conteúdos apresentados pela Proposta Cumcular de Matemática do Estado de São Paulo, a saber: do conceito de número ao trabalho com o sistema de numeração decimal; o trabalho com as situações- problema e as operações; a abordagem dos números racionais; primeiras explorações geométricas; a passagem da 4- para a 5. série: identificação de problemas; resolução de problemas como metodologia de ensino; dos corpos redondos ii circunferência; potenciação; divisibilidade; uso da calculadora; o trabalho com ângulos: uma abordagem diferente; o trabalho com os números racionais; o trabalho com números inteiros na 6. série; geometria: dos poliedros aos polígonos; seminário dos trabalhos produzidos pelas equipes de AAPs referentes aos conteúdos desenvolvidos nos módulos; avaliação em matemática.

IMF

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BD REDBR FDE BrasiVSP/São Paulo 96.126 96.037 Coletânea

Autor: MARTINS, Ângela M. (Org) Título: Língua portuguesa Periódico: Diário de Classe Editora: FDE Local: São Paulo Data de Publ.: 1994 n.: 3 Descritores: <Ensino da língua portuguesa> <Ensino de 1"- grau>

Descrição: Publicação editada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Reúne textos sobre metodologia e prática de ensino em Língua Portuguesa.

......................................................................

***~****~***~**********************~********%~********************

Conteúdo: Os textos da publicação problematizam a linha apontada na Proposta Curricular de Língua Poriuguesa do Estado de São Paulo, cuja fundamentação teórica está baseada no dialogismo da comunicação, ou seja, na concepção da língua materna não apenas como meio de comunicação, mas também como meio de participação social. Discutiu-se as possibilidades de transposição desse pressuposto teórico em prática de sala de aula de 1". grau. IMF

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BD REDBR FDE BrasiVSP/São Paulo 96.127 96.038 Coletânea

Autor: MARTiNS, Ângela M. et a1 Título: PROFIC: avaliação de um projeto Editora: Secretaria da Educação/CENP Local: São Paulo Data de hbl . : 1992 p.: 119 Descritores: e n s i n o público> <Políticas públicas> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Descrição: Livro editado pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Apresenta avaliação do PROFIC - Programa de Formação Integral da Criança, instituído na rede pública de ensino do Estado de São Paulo em 1986.

Conteúdo: Discute as perspectivas de ação da Secretaria de Educação, tendo em vista que o PROFIC foi concebido com o intuito de sanar deficiências em 2 áreas: a educação e a promoção social. Na primeira buscaram-se soluções alternativas para o fracasso escolar, representado pelas altas taxas de evasão e repetência;na segunda, as ações pretendiam buscar compensações para o abandono das crianças, sua carência alimentar e sanitária e possível marginalidade. Apresenta histórico da implantação do programa e perfil dos alunos do PROFIC. Comenta os dados sobre as atividades desenvolvidas pelo PROFIC nas escolas, destacando a distância que reza entre estas e o discurso do programa analisando o reforço escolar como reprodução do que foi dado em sala de aula. Discute, ainda, as demais atividades diversificadas de enriquecimento curricular: lazer, canto, dança, teatro, pintura, esportes, jardinagem, higiene e saúde, apontadas, pela pesquisa, como difusas, pouco amadurecidas pedagogicamente, e bastante heterogêneas de escola para escola.

Metodologia: Apresenta e analisa os resultados de questionários aplicados durante o mês de setembro de 1991, em 193 escolas que adotaram o PROFIC, no âmbito de 2 Divisões Regionais de Ensino - DREs, sendo uma do interior e outro na região da Grande São Paulo. Discute, ainda o estudo de caso realizado em 5 escolas, através de observação e entrevistas abertas com diretores de escola, dirigentes municipais de educação, professores e comunidade.

Conclusão: Conclui que o trabalho de atendimento às crianças carentes é o que de fato vem sendo realizado pelo PROFIC, através de uma extensão da escolaridade, seja pela permanência das crianças em período integral nas escolas, ou pelo atendimento fora do horário normal de aulas. Acredita-se, porém, que a simples extensão da jornada diária nas condições precárias em que as escolas funcionam não é a melhor solução, na medida em que as escolas tendem a reproduzir, no horário complementar, as atividades de ensino regular, porque não dispõem de outros recursos ou mesmo de verbas para adquiri-los. DO ponto de vista da gestão financeira do programa nas escolas, o estudo indica sinais de redução de investimentos por parte do Estado, contribuindo para que as escolas envolvidas deixem de olhar com otimismo para o programa e as perspectivas de sua continuidade, comprometendo a qualidade das atividades. IMF

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ÍNDICES

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Autor

ALBURQUEQUE. Maria Betânia Barbosa - 96.060

ALMEIDA, Maria Christina de - 96.076 - 96.1 17

ALVARENGA, Lídia - 96.066

ALVES, Maria Leila -

AMARAL, C. L. -

ARENA, Dagoberto Buim - BAPTISTA, Mônica Correia - BARBOSA, José Juvêncio - BARRETTO, Elba S. de Sá -

BATISTA, Antônio Augusto Gomes - BATISTELA, Lucinéia Francisco - BOCALINI, Marilena - BORGES, Abel S. -

BRITO, Maria do Socorro Taurino - BRUSCHINI, Cristina - BUENO, Maria Sylvia Simões - CALDEIRA, Anna Maria Salgueiro - CAMPOS, Maria Malta -

96.089 - 96.091 - 96.092

96.093 - 96.094 - 96.095

96.096

96.1 06

96.001

96.071

96.119 - 96.121

96.01 7 - 96.035 - 96.036

96.037 - 96.038 - 96.039

96.124

96.065

96.002

96.118

96.088

96.026 - 96.034

96.021

96.003 - 96.004

96.072

96.027 - 96.028 - 96.029

96.030 - 96.054 - 96.056

96.057

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CONHOLATO, Maria Conceição -

COSTA VAL, Maria da Graça -

COSTA, Albeitina de Oliveira - CUNHA, Maria Cristina Amoroso A. da - DAVIS, Cláudia -

DINIZ, Suzana de Oliveira - ESP~SITO, Yara L. -

FARES, Jacyra -

FAVERO, Osmar - FERREIRA, Isabel M. - FERRETI, Celso João - FONSECA, Thais Nívia de Lima e - FORTES, Maria de Fátima Ansaloni -

FRANÇA, Gisela Wajskop -

FRANCO, Maria Laura P. B. -

GATTI, Bernardete A. -

GHIRALDELLI JR., Paulo - GONÇALVES, Francisca dos Santos - GRIFFO, Clenice -

HADDAD, Lenira -

96.079 - 96.082 - 96.083

96.084

96.061

96.01 8 - 96.01 9 - 96.020

96.087

96.01 5 - 96.041 - 96.042

96.043

96.063

96.031 - 96.041 - 96.042

96.040 - 96.043

96.086

96.056

96.030

96.025 - 96.1 07 - 96.1 08

96.059

96.058 - 96.073 - 96.075

96.078 - 96.080

96.073 - 96.075 - 96.078

96.080

96.025 - 96.044 - 96.045

96.046 - 96.047

96.014 - 96.015 - 96.016

96.031 - 96.033

96.004

96.069

96.068

96.057

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HERRERA, Amilcar O. - KERBAUY, Leila Maria Homsi - KUHLMANN JR., Moyses -

MACHADO, Arlindo - MACHADO, Lourdes Marcelino - MACHADO, Maria Lúcia de A. -

MADEIRA, Felícia R. -

MAGNA", Maria Aparecida Ceravolo - MARQUES, Waldemar -

MARRACH, Sônia Alem - MARTINEZ, Vinício Carrilho - MARTINS, Angela Maria -

MELL0,Guiomar N. de - MENDONÇA FILHO, João Batista - MONTENEGRO, Thereza - OLIVEIRA, Ely Francina Tannuri de - OLIVEIRA, Irani Sebastião de - PIZA, Edith -

QUINTEIRO, Jucirema - RAMOS, Angelo - RAMOS, Italo - RAPHAEL, Hélia Sônia - ROSEMBERG, Fúlvia -

96.1 20

96.005

96.1 12 - 96.1 13 - 96.1 14

96.1 15 - 96.1 16

96.120

96.006 - 96.007

96.048 - 96.049 - 96.050

96.025 - 96.032

96.077 - 96.085 - 96.123

96.074

96.004

96.008

96.090 - 96.1 06 - 96.122

96.125 - 96.126 - 96.127

96.042

96.064

96.053

96.009

96.01 O

96.052 - 96.053

96.040

96.120

96.099

96.01 1

96.030 - 96.051 - 96.052

96.053 - 96.054 - 96.055

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SAMPAIO, Mana das Mêrces - SANTANA, Luciene -

SILVA, Tereza Roserley N. da -

SILVA JR., Celestino Alves da - SOUZA, Eustáquia Salvadora de -

SOUZA JR., Hormindo Pereira de -

TAVARES, T. A. -

TERUYA, Teresa Kazuko - TOZZI, Devanil A. - TRUFFI, Yrnair Helena - VIANNA, Heraldo Marelirn -

VILLANI, Viviane Galdo - ZIBAS, Dagrnar -

96.040

96.062

96.031 - 96.042 - 96.040

96.043

96.004

96.070

96.067

96.106

96.012

96.097 - 96.098 - 96.1 O0

96.081

96.101 - 96.102 - 96.103

96.104 - 96.105

96.01 3

96.022 - 96.023 - 96.024

96.025 - 96.109 - 96.110

96.1 11

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Descritores

Administração da educação - Administração escolar - Administração - Adolescência - AIDS -

Alfabetização -

América Latina - Analfabetismo - Análise quantitativa - Aprendizagem - Assistência a infância - Atividades esportivas - Avaliação da aprendizagem

Avaliação da educação -

Avaliação do aluno - Banco Mundial - Bibliografia -

96.084

96.007 - 96.087

96.024

96.100 - 96.119

96.1 O 0

96.001 - 96.061 - 96.062

96.068 - 96.071 - 96.073

96.075 - 96.086 - 96.091

96.121

96.073 - 96.1 11

96.052

96.009

96.026

96.074

96.070

96.01 1

96.01 1 - 96.014 - 96.026

96.034 - 96.041 - 96.043

96.047 - 96.059 - 96.079

96.101 - 96.103 - 96.105

96.094

96.023

96.053 - 96.1 18 - 96.1 19

96.121

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Brasil -

Burocracia - Cartilhas - Centro de pesquisa -

Centros de educação infantil - CIACS - Ciências biológicas -

Ciclo básico -

Cidadania - CIEPS -

Computador - Comunicação - Concurso vestibular - Condições econômicas - ,

Condições sociais -

Congressos e seminários - Conhecimentos -

Constituição - Construtivismo - Cooperativismo -

Creches -

96.01 8 - 96.020 - 96.029

96.030 - 96.031 - 96.033

96.036 - 96.053 - 96.066

96.070 - 96.073 - 96.101

96.096

96.077

96.056

96.050

96.042

96.01 3

96.036 - 96.042

96.008 - 96.096

96.042

96.1 17 - 96.1 20

96.1 O0

96.1 04

96.031

96.031

96.1 12 - 96.1 14

96.015 - 96.025 - 96.064

96.069 - 96.072 - 96.1 05

96.037

96.013 - 96.091 - 96.092

96.010

96.028 - 96.030 - 96.054

96.057 - 96.080 - 96.1 13

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Crianças - Crianças de 0-6 anos - Crises econômicas - Cultura -

Currículos -

Curso noturno - Dados estatísticos -

Democracia - Democratização da educação - Demografia - Descentralização - Descentralização da educação - Desenho infantil -

Desenvolvimento cognitivo - Desenvolvimento da criança - Desenvolvimento da linguagem - Desigualdades educacionais -

Didática - Diferença de sexo - Dificuldade de aprendizagem - Direitos da criança e do adolescente -

Diretor - Drogas -

96.004 - 96.057 - 96.061

96.049 - 96.050

96.046

96.095

96.009 - 96.034 - 96.036

96.049 - 96.059 - 96.060

96.098

96.097 - 96.1 O9

96.035 - 96.051 - 96.052

96.055

96.004

96.017

96.032 - 96.038

96.017

96.124

96.086

96.057

96.049

96.061

96.052

96.064 - 96.076 - 96.083

96.070

96.068

96.093

96.084 - 96.087

96.1 O0

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96.1 O0 DST - Educação -

Educação básica - Educação de adultos - Educação física - Educação infantil - Educação política - Educação pré-escolar -

EDURURAL - Ensino -

Ensino agrícola - Ensino de 1: e 2g graus -

Ensino de lP grau -

Ensino de 2P grau -

96.004 - 96.015 - 96.024

96.025 - 96.027 - 96.030

96.033 - 96.039 - 96.051

96.053 - 96.066 - 96.067

96.076 - 96.095 - 96.1 O0

96.106 - 96.107 - 96.108

96.017 - 96.032

96.062

96.070

96.030 - 96.048 - 96.057

96.008

96.048 - 96.030 - 96.035

96.049 - 96.050 - 96.074

96.080 - 96.082 - 96.086

96.113 - 96.116 - 96.118

96.042

96.01 O

96.006

96.034

96.012 - 96.014 - 96.031

96.036 - 96.037 - 96.075

96.078 - 96.079 - 96.083

96.084 - 96.087 - 96.097

96.124 - 96.125 - 96.126

96.003 - 96.022 - 96.023

96.044 - 96.109 - 96.1 10

96.1 11 - 96.122

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Ensino de biblioteconomia - Ensino de ciências - Ensino de física - Ensino de história - Ensino de línguas - Ensino de matemática -

Ensino particular - Ensino público -

Ensino primário - Ensino profissional - Ensino superior - Ensino técnico - Entidade financiadora - Epistemologia - Escola-padrão -

Escolas -

Escolas públicas - Escolas primárias -

Escolas técnicas - Escrita - Espaço físico -

96.009

96.1 05

96.122

96.059 - 96.090 - 96.106

96.065

96.026 - 96.034 - 96.086

96.125

96.01 O - 96.049

96.003 - 96.005 - 96.010

96.088 - 96.099 - 96.124

96.127

96.058

96.006 - 96.044

96.016 - 96.104

96.006

96.056

96.045 - 96.047

96.005

96.01 O - 96.01 5 - 96.088

96.093 - 96.095

96.037 - 96.098

96.059

96.023

96.061 - 96.062 - 96.092

96.049

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Espanha -

Estado - Estado da arte - Estados Unidos - Estudos de gênero - EUA - Europa - Evasão escolar -

Exposições e feiras - Famílias - Fatores econômicos -

Fecundidade - Feminismo - Filosofia da educação -

Fisiologia - Formação de professores -

Formaqão profissional -

Fracasso escolar -

FUVEST -

Gravidez - Guia -

Hábito de leitura -

96.072

96.1 10

96.053

96.101

96.020 - 96.01 8

96.054

96.054

96.012 - 96.043

96.1 12 - 96.1 14 - 96.1 15

96.049

96.101

96.032

96.021 - 96.019

96.060

96.013

96.001 - 96.016 - 96.031

96.040 - 96.060 - 96.069

96.071 - 96.072 - 96.075

96.009 - 96.054 - 96.058

96.080 - 96.086

96.002 - 96.041 - 96.068

96.078

96.104

96.100

96.123

96.085

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História - História da educação -

Ideologia -

Igualdade - Imprensa - Infância - Informática - Inglaterra -

Inovação pedagógica -

Interdisciplinaridade - Jardim de infância -

Jogos educativos - LDB -

Leitura -

Liberalismo -

Licenciatura - Linguagem -

Literatura - Literatura infanto-juvenil - Livros didáticos - Livros - Língua materna -

96.028

96.006 - 96.007 - 96.070

96.101 - 96.112 - 96.1 13

96.1 14 - 96.1 16

96.049

96.01 9

96.063

96.029

96.076 - 96.117

96.101

96.067 - 96.095

96.036 - 96.069

96.116

96.074 - 96.082

96.044 - 96.1 1 O

96.001 - 96.062 - 96.065

96.077 - 96.085 - 96.123

96.004

96.016

96.01 2 - 96.089

96.089 - 96.1 23

96.085

96.099

96.065

96.065

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Língua portuguesa - Ludoterapia - Magistério - Material didático - Métodos de pesquisa - Meios de comunicação de massa -

Meninos de rua -

Metodologia -

Minas Gerais - Modernização -

Movimento feminista -

Movimentos sociais - Mulheres -

Municipalização do ensino - Município -

Negros - Neoliberalismo -

Orientação educacional -

Orientação pedagógica - Papel da escola -

Papel do diretor -

Papel do professor -

Pós-graduação -

96.065

96.002

96.031

96.077

96.045

96.081 - 96.089

96.029 - 96.055

96.021 - 96.045 - 96.047

96.104

96.070

96.022

96.01 8 - 96.019

96.027 - 96.028

96.01 8 -96.020 - 96.021

96.053

96.035

96.035

96.099

96.004

96.001

96.071

96.074 - 96.086

96.086

96.086

96.033 - 96.056

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Pedagogia -

Perfil profissional - Periódico -

Pesquisa científica - Pesquisa educacional -

Pesquisa - Pesquisa-ação - Pierre Bourdieu - Planejamento da educação -

Pobreza - Poder - Políticas educacionais -

Políticas públicas -

Políticas sociais - Prática de ensino -

96.004 - 96.005 - 96.01 O 96.060 - 96.081 - 96.083

96.031

96.066

96.066

96.014 - 96.033 - 96.056 96.066 - 96.1 O1 - 96.1 03

96.01 5 -96.020 - 96.027 - 96.030 96.069

96.065

96.032 - 96.038 96.055

96.063 - 96i096 96.003 - 96.004 - 96.007 96.023 - 96.037 - 96.042 96.073 - 96.075 - 96.088 96.1 11

96.017 - 96.035 - 96.037 96.038 - 96.039 - 96.042 96.124 - 96.127

96.028 - 96.029 - 96.039

96.005 - 96.01 1 - 96.012 96.058 - 96.064 - 96.069 96.072 - 96.083 - 96.085 96.090 - 96.1 02 - 96.1 03 96.1 O9

Prevenção - 96.1 O 0

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Privatização do ensino -

Processo de ensino-aprendizagem

Professores -

PROFIC -

Profissionais de educação infantil - Programas governamentais - Provas - Psicanálise -

Psicologia da educação - Psicologia genética - Psicopatologia -

Qualidade do ensino -

Qualificação profissional - Questionário - Racismo - Recursos humanos - Reforma do ensino -

Relações criança-criança -

Relações de gênero -

Relações educação-trabalho - Relações professor-aluno -

96.022 - 96.037

96.013

96.031 - 96.058 - 96.065

96.085

96.042

96.080 - 96.086

96.046

96.1 04

96.002

96.050

96.086 - 96.091 - 96.092

96.095

96.005 - 96.017 - 96.027

96.040 - 96.042 - 96.043

96.046 - 96.088 - 96.094

96.102

96.107

96.1 05

96.099

96.024

96.005 - 96.007

96.048

96.01 9 - 96.020 - 96.021

96.052 - 96.070

96.067

96.012

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Relações raciais - Relações sociais -

Rendimento escolar -

Repetencia - Saúde - Sala de aula - Segurança - Sexualidade - Sindicatos -

SãoPaulo -

Socialização -

Supervisão escolar - Tecnologia educacional - Tecnologia - Televisão - Terapia - Testes - Trabalho -

Universidades - Violência -

96.051

96.048 - 96.050 - 96.063

96.096

96.041 - 96.051 - 96.094

96.102

96.012 - 96.032 - 96.043

96.095

96.01 1 - 96.012

96.093

96.100 - 96.119

96.063

96.003 - 96.005 - 96.007

96.028 - 96.035 - 96.055

96.124

96.050

96.096

96.008 - 96.076 - 96.120

96.025 - 96.108

96.081

96.002

96.1 04

96.024 - 96.025 - 96.029

96.044 - 96.063 - 96.067

96.069 - 96.107 - 96.108

96.01 6 - 96.01 8

96.093

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vygotsky - 96.048

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Tipo de Documento

Artigo de Coletânea -

Capítulo de livro -

Artigo de Periódico -

Catálogo -

Coletânea -

Dissertação -

96.01 9 - 96.020 - 96.1 08

96.015 - 96.017 - 96.021 - 96.029

96.044 - 96.047 - 96.048 - 96.1 14

96.115-96.116

96.014 - 96.016 - 96.018 * 96.022

96.023 - 96.024 - 96.027 - 96.028

96.031 - 96.032 - 96.033 - 96.034

96.035 - 96.037 - 96.038 - 96.039

96.041 - 96.042 - 96.045 - 96.046

96.051 - 96.052 - 96.055 - 96.056

96.057 - 96.101 - 96.102 - 96.103

96.104 - 96.105 - 96.107 - 96.109

96.110-96.111 -96.113

96.118-96.119-96.121 -96.123

96.025 - 96.120 - 96.122 - 96.125

96.126 - 96.127

96.002 - 96.003 - 96.005 - 96.006

96.008 - 96.009 - 96.01 1 - 96.012

96.013 - 96.050 - 96.058 - 96.059

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Livro -

Relatório de Pesquisa -

Tese -

96.060 - 96.061 - 96.062 - 96.063

96.064 - 96.067 - 96.068 - 96.071

96.001

96.004 - 96.010 - 96.030 - 96.040

96.049 - 96.053 - 96.054 - 96.073

96.074 - 96.075 - 96.076 - 96.077

96.078 - 96.079 - 96.080 - 96.081

96.082 - 96.083 - 96.084 - 96.085

96.086 - 96.087 - 96.088 - 96.089

96.090 - 96.091 - 96.092 - 96.093

96.094 - 96.095 - 96.096 - 96.097

96.098 - 96.099 - 96.100 - 96.106

96.117

96.036 - 96.043

96.007 - 96.026 - 96.065 - 96.066

96.069 - 96.070 - 96.072 - 96.1 12

96.124

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Centros Conveniados

FAUUFMG -

FCC/BAMP -

FDE -

UNESP/MA -

96.058 - 96.059 - 96.060 - 96.061 - 96.062 - 96.063

96.064 - 96.065 - 96.066 - 96.067 - 96.068 - 96.069

96.070 - 96.071 - 96.072

96.014 - 96.015 - 96.016 - 96.017 - 96.018 - 96.019

96.020 - 96.021 - 96.022 - 96.023 - 96.024 - 96.025

96.026 - 96.027 - 96.028 - 96.029 - 96.030 - 96.031

96.032 - 96.033 - 96.034 - 96.035 - 96.036 - 96.037

96.038 - 96.039 - 96.040 - 96.041 - 96.042 - 96.043

96.044 - 96.045 - 96.046 - 96.047 - 96.048 - 96.049

96.050 - 96.051 - 96.052 - 96.053 - 96.054 - 96.055

96.056 - 96.057 - 96.101 - 96.102 - 96.103 - 96.104

96.105 - 96.106 - 96.107 - 96.108 - 96.109 - 96.110

96.1 11 - 96.112 - 96.1 13 - 96.1 14 - 96.115 - 96.1 16

96.124

96.073 - 96.074 - 96.075 - 96.076 - 96.077 - 96.078

96.079 - 96.080 - 96.081 - 96.082 - 96.083 - 96.084

96.085 - 96.086 - 96.087 - 96.088 - 96.089 - 96.090

96.091 - 96.092 - 96.093 - 96.094 - 96.095 - 96.096

96.097 - 96.098 - 96.099 - 96.100 - 96.1 17 - 96.1 18

96.119 - 96.120 - 96.121 - 96.122 - 96.123 - 96.125

96.126 - 96.127

96.001 - 96.002 - 96.003 - 96.004 - 96.005 - 96.006

96.007 - 96.008 - 96.009 - 96.01 O - 96.01 1 - 96.012

96.013

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