texto sobre cefope na folha 670

1
Anápolis, 24 de fevereiro a 1º de março de 2012 FOLHA 670 [email protected] Juscelino Polonial A batalha judicial no Sindicato dos Professores No dia 17 de dezembro de 1992 foi criado o SINPROR (Sindicato dos Profes- sores em Estabelecimentos Privados de Ensino de Anápolis e Região), com uma diretoria composta de professores, é verdade, mas também de donos ou rep- resentantes de escolas privadas, o que é uma contradição. Foi ação patronal, de cunho político, para anular a força do SINTEEA (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Anápolis e Região), que na época era um sindicato combativo e que, realmente, defendia os interesses dos professores. Essa condição irritava o setor empresarial da educação, o que levou a uma ação inusitada, a criação de out- ro sindicato que dizia, na época, ser o legítimo representante dos professores. Esse fato conseguiu anular a força política do sindicato original. Essa ação patronal prejudicou a mobilização dos professores, que tentaram na justiça a anulação do SINPROR. Sem sucesso na vara judicial, os professores tentaram uma ação política, fundando em 1995, o SINPROANA (Sindicato dos Professores de Anápolis), mas este não teve vida longa, sendo cancelado pela Justiça em 2003. Em agosto do mesmo ano, a FITEE (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), apoiada pela CUT e pelo SINPRO de Goiânia, reconheceram uma assembléia de docentes na cidade que criou o SINPMA (Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis), que funciona até hoje, representando os professores da rede pública municipal. Mas como foi essa história? Primeiro, porque foi criado o SINPROR? Com a palavra o próprio sindicato, através da sua página eletrônica: sua fundação se deu através de uma manobra do patronato que se sentia incomodado com a atuação do SINTEEA, que na época representava os trabalhadores dos estabelecimentos de ensino, tanto professores como auxiliares públi- cos e privados. O site do sindicato ainda completa: os patrões cooptaram alguns profes- sores e patrocinaram a criação do SINPROR que durante muito tempo serviu aos inter- esses do patronato. Cabe lembrar que o ponto central utilizado pelos patrões para criação do SIN- PROR e que foi acatado pela justiça, é que o SINTEEA representava os trabal- hadores na educação, enquanto o SINPROR representaria os professores. Na ver- dade foi uma questão de pressão política por parte dos patrões, afinal, administra- tivos e professores, somos todos trabalhadores da educação. Ou será que professor não é trabalhador? Não vive ele do seu salário? Não tem carteira de trabalho assina- da? Pelo que se observa, foi uma ação política do setor patronal para anular a luta política dos professores no sindicato e podemos dizer que eles conseguiram o seu objetivo, prejudicando a organização da categoria. Apenas em 2003 a demanda judicial foi resolvida e hoje em Anápolis temos três sindicatos para representar os trabalhadores em educação no município: o SINTEEA, que representa o setor administrativo da rede privada e pública municipal; o SIN- PROR, que representa o professor da rede privada; o SINPMA, que tem como base sindical o professor da rede pública municipal. Já os professores da rede estadual são representados pelo SINTEGO. Depois de uma batalha judicial que durou duas décadas, houve um acordo en- tre os sindicatos e cada um ficou com uma base de representação. Ao SINPROR cabe defender os interesses dos professores da rede privada e ao SINPMA, a defe- sas dos professores da rede pública municipal. Com a origem do sindicato dos professores apenas no final nos anos oitenta, e o conflito judicial nos anos noventa e entrando pelo século XXI, podemos afirmar que a categoria foi prejudicada pela interferência política do patronato no sindicato de trabalhadores. Foi uma perda política e financeira que ficou na história. Agora os dois sindicatos, SINPROR e SINPMA, estão livres para a luta em defesa dos inter- esses dos professores, pois hoje são os legítimos representantes dos docentes. Juscelino Polonial Katielle Rodrigues da Silva Cardoso 22 A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secre- taria Municipal de Educação, iniciou na quin- ta-feira, 15, os cursos de aperfeiçoamento ofereci- dos aos docentes e administrativos da pasta. O evento aconteceu no auditório do Centro de For- mação de Profissionais em Educação, onde foi re- alizada a aula inaugural do curso de Prática de Letramento e o Processo de Alfabetização. Todos os professores do 1° e 2° anos iniciais foram orientados a participar deste curso. O objeti- vo é garantir que os mesmos tenham habilidade e desenvoltura na sala de aula para ensinar aos alunos todos os códigos escritos, a leitura, codifi- cação e decodificação. Além disso, dentro do processo de letramento, dotar o professor de ca- pacidade para refletir, ler, interpretar os textos e conhecer as práticas sociais que utilizam à escrita. O Centro de Formação de Profissionais em Educação oferece dezenove cursos neste se- mestre, sem qualquer ônus aos servidores do- centes e não docentes da Secretaria Municipal de Educação. Feira A Prefeitura de Anápolis, através da Secre- taria Municipal de Educação, orienta as escolas quanto à participação na Feira Nacional de Ciên- cias, prevista para o mês de outubro. Primordial- mente, cada unidade deve realizar uma edição local, quando os trabalhos serão selecionados. Para participar as unidades escolares de- vem se inscrever junto à secretaria, que é a re- sponsável pela avaliação dos trabalhos dos alunos. Os três melhores serão escolhidos para representar as escolas municipais na Feira Nacional de Ciências. A proposta é expandir o ensino ligado as ciências da natureza, exatas e suas tecnolo- gias, evidenciando nos trabalhos a criativi- dade, o raciocínio lógico, a capacidade de pesquisa e de conhecimento científico. Entre outros objetivos, as feiras pretendem estimular e socializar as práticas de investi- gação científica nas escolas da rede pública, valorizar as escolas que se destacam por ini- ciativas e experiências inovadoras destinadas ao desenvolvimento da formação científica e incentivar o desenvolvimento de projetos es- colares de investigação nas diferentes áreas do conhecimento. (Secom) Município investe na formação de professores Evento aconteceu no auditório do Centro de Formação de Profissionais em Educação

Upload: luciana

Post on 20-Jul-2015

211 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Texto sobre cefope na folha 670

Anápolis, 24 de fevereiro a 1º de março de 2012FFOOLLHHAA [email protected]

Juscelino Polonial

A batalha judicial noSindicato dos Professores

No dia 17 de dezembro de 1992 foi criado o SINPROR (Sindicato dos Profes-sores em Estabelecimentos Privados de Ensino de Anápolis e Região), com

uma diretoria composta de professores, é verdade, mas também de donos ou rep-resentantes de escolas privadas, o que é uma contradição. Foi ação patronal, decunho político, para anular a força do SINTEEA (Sindicato dos Trabalhadores emEstabelecimentos de Anápolis e Região), que na época era um sindicato combativoe que, realmente, defendia os interesses dos professores. Essa condição irritava osetor empresarial da educação, o que levou a uma ação inusitada, a criação de out-ro sindicato que dizia, na época, ser o legítimo representante dos professores. Essefato conseguiu anular a força política do sindicato original.

Essa ação patronal prejudicou a mobilização dos professores, que tentaramna justiça a anulação do SINPROR. Sem sucesso na vara judicial, os professorestentaram uma ação política, fundando em 1995, o SINPROANA (Sindicato dosProfessores de Anápolis), mas este não teve vida longa, sendo cancelado pelaJustiça em 2003. Em agosto do mesmo ano, a FITEE (Federação Interestadualdos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), apoiada pela CUT e peloSINPRO de Goiânia, reconheceram uma assembléia de docentes na cidade quecriou o SINPMA (Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino deAnápolis), que funciona até hoje, representando os professores da rede públicamunicipal. Mas como foi essa história?

Primeiro, porque foi criado o SINPROR? Com a palavra o próprio sindicato, atravésda sua página eletrônica: sua fundação se deu através de uma manobra do patronatoque se sentia incomodado com a atuação do SINTEEA, que na época representava ostrabalhadores dos estabelecimentos de ensino, tanto professores como auxiliares públi-cos e privados. O site do sindicato ainda completa: os patrões cooptaram alguns profes-sores e patrocinaram a criação do SINPROR que durante muito tempo serviu aos inter-esses do patronato.

Cabe lembrar que o ponto central utilizado pelos patrões para criação do SIN-PROR e que foi acatado pela justiça, é que o SINTEEA representava os trabal-hadores na educação, enquanto o SINPROR representaria os professores. Na ver-dade foi uma questão de pressão política por parte dos patrões, afinal, administra-tivos e professores, somos todos trabalhadores da educação. Ou será que professornão é trabalhador? Não vive ele do seu salário? Não tem carteira de trabalho assina-da? Pelo que se observa, foi uma ação política do setor patronal para anular a lutapolítica dos professores no sindicato e podemos dizer que eles conseguiram o seuobjetivo, prejudicando a organização da categoria.

Apenas em 2003 a demanda judicial foi resolvida e hoje em Anápolis temos trêssindicatos para representar os trabalhadores em educação no município: o SINTEEA,que representa o setor administrativo da rede privada e pública municipal; o SIN-PROR, que representa o professor da rede privada; o SINPMA, que tem como basesindical o professor da rede pública municipal. Já os professores da rede estadual sãorepresentados pelo SINTEGO.

Depois de uma batalha judicial que durou duas décadas, houve um acordo en-tre os sindicatos e cada um ficou com uma base de representação. Ao SINPRORcabe defender os interesses dos professores da rede privada e ao SINPMA, a defe-sas dos professores da rede pública municipal.

Com a origem do sindicato dos professores apenas no final nos anos oitenta, eo conflito judicial nos anos noventa e entrando pelo século XXI, podemos afirmarque a categoria foi prejudicada pela interferência política do patronato no sindicatode trabalhadores. Foi uma perda política e financeira que ficou na história. Agora osdois sindicatos, SINPROR e SINPMA, estão livres para a luta em defesa dos inter-esses dos professores, pois hoje são os legítimos representantes dos docentes.

Juscelino PolonialKatielle Rodrigues da Silva Cardoso

22

A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secre-taria Municipal de Educação, iniciou na quin-

ta-feira, 15, os cursos de aperfeiçoamento ofereci-dos aos docentes e administrativos da pasta. Oevento aconteceu no auditório do Centro de For-mação de Profissionais em Educação, onde foi re-alizada a aula inaugural do curso de Prática deLetramento e o Processo de Alfabetização.

Todos os professores do 1° e 2° anos iniciaisforam orientados a participar deste curso. O objeti-vo é garantir que os mesmos tenham habilidade edesenvoltura na sala de aula para ensinar aosalunos todos os códigos escritos, a leitura, codifi-cação e decodificação. Além disso, dentro doprocesso de letramento, dotar o professor de ca-pacidade para refletir, ler, interpretar os textos econhecer as práticas sociais que utilizam à escrita.

O Centro de Formação de Profissionais emEducação oferece dezenove cursos neste se-mestre, sem qualquer ônus aos servidores do-centes e não docentes da Secretaria Municipalde Educação.

FeiraA Prefeitura de Anápolis, através da Secre-

taria Municipal de Educação, orienta as escolasquanto à participação na Feira Nacional de Ciên-cias, prevista para o mês de outubro. Primordial-mente, cada unidade deve realizar uma ediçãolocal, quando os trabalhos serão selecionados.

Para participar as unidades escolares de-vem se inscrever junto à secretaria, que é a re-sponsável pela avaliação dos trabalhos dosalunos. Os três melhores serão escolhidospara representar as escolas municipais naFeira Nacional de Ciências.

A proposta é expandir o ensino ligado asciências da natureza, exatas e suas tecnolo-gias, evidenciando nos trabalhos a criativi-dade, o raciocínio lógico, a capacidade depesquisa e de conhecimento científico.

Entre outros objetivos, as feiras pretendemestimular e socializar as práticas de investi-gação científica nas escolas da rede pública,valorizar as escolas que se destacam por ini-ciativas e experiências inovadoras destinadasao desenvolvimento da formação científica eincentivar o desenvolvimento de projetos es-colares de investigação nas diferentes áreasdo conhecimento. (Secom)

MMuunniiccííppiioo iinnvveessttee nnaaffoorrmmaaççããoo ddee pprrooffeessssoorreess Evento aconteceu no auditório do Centro

de Formação de Profissionais em Educação

No Brasil, somando-se homicídios e trânsito, temos umamédia superior a 300 mortes por dia; é a maior matança na fa-

ce da Terra. Já nos acostumamos com isso; já banalizamos a mor-te, desde que não esteja perto de nós. Além disso, autoridadescostumam mostrar estatísticas abaixo da realidade e jornalistascostumam noticiar dados parciais, como apenas os mortos nas ro-dovias federais. Durante o carnaval, não foi diferente. E a bebedei-ra ajudou a matar.

Nas proximidades de Belo Horizonte, um pequeno Fiat pilotadopor um grande bêbedo, entrou na contramão de uma rodovia esta-dual e mandou cinco para o hospital. Em Bertioga, um menino de14 anos, pilotando ilegalmente um jet-ski, conseguiu a mórbida fa-çanha de matar uma menina de três anos que brincava na beira domar. Matou, deixou o jet-ski e fugiu. Na Belém-Brasília, o motoristade um ônibus que vinha ultrapassando em alta velocidade colidiucom outro ônibus, matando 15 e deixando 60 feridos, alguns emestado grave. São exemplos de que a maior parte das tragédiassão previsíveis.

Exemplo de tragédia doméstica aconteceu às vésperas do car-naval, em São Paulo. O filho de 22 anos da ex-jogadora de vôleiMagda apareceu em casa acompanhado do traficante a quem eledevia dinheiro. Exigiu da mãe 400 reais e ela, ao ver o traficante,encheu-se de justa ira. O traficante atingiu-a com uma faca e o filhoacabou de matá-la com mais facadas. Parece história de terror senão fosse assim o cotidiano que fere famílias brasileiras. Os jovensesqueceram-se do prazer dos livros, que promovem viagens aluci-nantes e enriquecedoras, para se escravizarem ao álcool e outrasdrogas, na viagem pobre e destruidora.

Como jornalista, eu tenho a lamentar também o descaso com averdade. Leio nos jornais que o Cordão da Bola Preta, no Rio, ti-nha 2 milhões e 300 mil foliões. E o Galo da Madrugada, do Recife,2 milhões. Pelas fotos feitas de cima, conto as cabeças e, commuito favor, admito que possa haver 10% desse número na rua.Olho uma foto aérea do imenso espaço do mall de Washington,em que o reverendo Moon reinvindica ter batido o recorde de públi-co por lá: 300 mil pessoas. Até onde dizem, o recorde mundial depúblico está calculado em 1 milhão de pessoas, no enterro do Aia-tollá Khomeini. Por que não nos satisfazermos com 50 mil, 100 milpessoas? Isso já é muita gente; um Maracanã cheio. É o país dosexageros. E estamos exagerando na tragédia.

Tragédias de carnaval

Anápolis, 24 de fevereiro a 1º de março de 2012FFOOLLHHAA 670

AAlleexxaannddrree Garcia*Jornalista

3

LLuucciivvaann [email protected]

“Gostaria de fazer uma reclamação. Moro na Santa Maria deNazaré há 8 meses e ate hoje não veio a minha casa agente de sa-úde.Moro Rua Elias Gomes, tenho um filho de 3 anos e preciso fi-car sabendo sobre vacina e pesagem”. (Cristiane - moradora daSanta Maria de Nazaré).

“Tenho um tio com câncer no esôfago, e não consegue inici-ar o tratamento, por que não tem médico para assinar o laudoda tomografia no Hospital Municipal. Ele não consegue se ali-mentar, nem beber água. O nome dele é Andrade Rodrigues Al-ves. Por favor tornem público este problema, que várias pesso-as passam”. (Renata)

PPAAIINNEELL ddooLeitor

‘FRASES

ParabénsProjeto de Lei de autoria do vereador

Pedro Mariano, que retira o parágrafo úni-co, inciso 10, artigo 228, da Lei Orgânica doMunicípio, foi aprovado por unanimidade, naCâmara Municipal de Anápolis. Com isso, osabortos permitidos pelo Código PenalBrasileiro, aqueles em que a gravidez colocaem risco a vida da mulher ou originada deestupro, não poderão ser mais realizadospela rede pública de saúde de Anápolis.Parabéns pela iniciativa vereador!

TrânsitoA CMTT - Companhia Municipal de Trânsito e Trans-

portes - realizou estudos e confirmou mudança nocruzamento da Avenida Goiás com a Rua 10 de marçono setor central. Em breve, motoristas que estiverem naAvenida Goiás poderão fazer a conversão á esquerda, oque atualmente não é permitido. Vem em boa hora.

Justiça feitaMinistério Público Estadual questionou e a Justiça

determinou a suspensão do pagamento dos chamados14º e 15º salários aos 41 deputados goianos. Com essadecisão, a casa de leis vai economizar R$ 1,6 milhão,que é o custo anual deste benefício. O povo agradece!

CâncerAs doações voluntárias para a Associação de Combate

ao Câncer, em Goiás, reduziram de forma drástica apósdenúncias de irregularidades apresentadas pelo MinistérioPúblico Estadual. Em dez dias, A ACCG perdeu cerca de R$100 mil reais. E as conseqüências já podem ser notadas. Pa-cientes estão sendo dispensados por falta de medicamentos.

SaúdeDevido à grande demanda de atendimento, a Santa

Casa de Misericórdia de Anápolis vem enfrentando proble-mas com a falta de leitos. Mensalmente são realizadas 650cirurgias. Pessoas de 40 municípios são atendidas sem adevida pactuação, ou seja, o município assume as despe-sas de pacientes de outras cidades.

Pré-candidatoWilson Oliveira, Presidente da ACIA, é o pré-candidato do

DEM para a disputa da prefeitura de Anápolis. A intenção é fort-alecer o seu nome em reuniões que serão realizadas a partir domês de março. Caso o partido defina em não ter candidaturaprópria, a tendência é de apoiar a candidatura do atual prefeitoAntônio Gomide. Na eleição proporcional o partido não devefazer coligação, portanto, deve ir de chapa pura.

AliançaHoje o DEM participa do atual governo com apenas uma

diretoria. Para uma possível aliança, o partido deverá exigirparticipação maior, incluindo a indicação de algumas secre-tarias. No mês de março deverá ser realizado um semináriopara levantar os problemas existentes na cidade e apresentarà população Anapolina a solução dos mesmos.

Centro de InternaçãoNa última semana, a Folha 670 trouxe

uma entrevista com o juiz da Infância e Ju-ventude, Carlos Limongi. Ele falava sobre anecessidade urgente de licitação para aconstrução do Centro de Internação de Ado-lescentes. Em encontro com o governadorMarconi Perillo, na quinta-feira, dia 23, rece-bemos o anúncio de que a obra vai sair. Ojornal apresentou o problema, que pode sero novo bárril de pólvora na segurança públi-ca, caso esta nova estrutura não seja cons-truída. O local é insalubre e não oferece op-ção de ressocialização aos menores. A ex-pectativa é de que ainda neste ano, o projetosaia do papel. Pelo menos é o que o gover-nador Marconi Perillo garantiu...