texto para blog

9
A representação do espaço geográfico: linguagem cartográfica e leitura de mapas N a hora de viajar é sempre útil ter um mapa da região que vamos visitar ou das estradas que vamos percorrer. Muitas vezes no dia a dia também precisamos consultar um mapa ou um guia da cidade para localizar uma rua ou um bairro. Para ler um mapa ou uma carta, precisamos conhecer a linguagem cartográfica. IjTipos de mapas ou cartas Os mapas e as cartas são o resultado visível da re- presentação do espaço geográfico pela cartografia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís- tica (IBGE), "mapa é a representação no plano, normal- mente em escala pequena, dos aspectos geográficos, natu- rais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfí- cie de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos ou político-administrativos, destinada aos mais va- riados usos temáticos, culturais e ilustrativos". O IBGE considera "carta a representação no pla- no, em escala média ou grande, dos aspectos artifi- ciais e naturais de uma área tomada de uma super- fície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais paralelos e meridianos —, com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, em grau compatível com a escala".

Upload: ticslivramento

Post on 06-Jul-2015

3.134 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Texto Sobre Escala e Cartografia Texto Base do Blog:ALMEIDA, Lucia Marina Alves de, RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da Globalização. São Paulo: Ática, 2010, p 67 – 75

TRANSCRIPT

Page 1: Texto para blog

A representação do espaço geográfico: linguagem cartográfica e leitura de mapas

Na hora de viajar é sempre útil ter um mapa da região que vamos visitar ou das estradas

que vamos percorrer. Muitas vezes no dia a dia também precisamos consultar um mapa

ou um guia da cidade para localizar uma rua ou um bairro. Para ler um mapa ou uma carta,

precisamos conhecer a linguagem cartográfica.

IjTipos de mapas ou cartas Os mapas e as cartas são o resultado visível da re

presentação do espaço geográfico pela cartografia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís

tica (IBGE), "mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos ou político-administrativos, destinada aos mais variados usos — temáticos, culturais e ilustrativos".

O I B G E considera "carta a representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais — paralelos e meridianos —, com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, em grau compatível com a escala".

Page 2: Texto para blog

Portanto, basicamente a diferença entre as duas representações está na escala utilizada para a sua construção. Os mapas são desenhados em escala menor e contêm representações mais generalizadas. Essas características podem ser observadas, por

Mapa geral: Brasil político

OCEANO ATLÂNTICO

EQUADOR

exemplo, no mapa do Brasil, no mapa-múndi, no mapa da Europa. As cartas são construídas em escalas maiores. Por isso, são mais precisas e mostram muito mais detalhes, como as cartas náuticas, as cartas cadastrais urbanas e as de navegação aérea.

Quanto a finalidade, os mapas e as cartas podem ser classificados em:

» Gerais: contêm informações sobre temas variados (divisão política, cidades, rios, montanhas, etc). Geralmente são elaborados em escala pequena.

» Temáticos: fazem referência a um determinado aspecto da geografia. Em geral, os mais utilizados são os mapas topográficos, que mostram detalhes do relevo terrestre. Entre outros mapas temáticos, podemos citar os mapas climáticos, demográficos, geológicos e os que representam impactos ambientais. Veja, por exemplo, o mapa abaixo.

» Especiais: atendem às necessidades de profissionais de diferentes áreas, como geólogos e meteorologistas, fornecendo informações técnicas bastante específicas, como as cartas náuticas, aeronáuticas, militares, e os mapas meteorológicos, entre outros.

Page 3: Texto para blog

Quanto à representação, os mapas e as cartas po

dem ser:

» Planimétricos: sem representação do relevo.

» Planialtimétricos: com representação do relevo.

De acordo com a escala, podemos classificar os ma

pas e as cartas em:

» Cadastrais: com escala até 1:25 000.

» Topográficos: com escala de 1:25 000 até 1:250 000.

» Geográficos: com escala de 1:1 000 000 e escalas

menores.

2)A linguagem dos mapas Na representação da superfície terrestre, os cartó

grafos usam uma linguagem própria — a linguagem

dos mapas ou linguagem cartográfica. Por meio dos

mapas podemos obter informações sobre o fenó

meno geográfico representado e tirar nossas pró

prias conclusões.

Leitura e reflexão CARTOGRAFIA, T E R R I T Ó R I O E PODER: DIMENSÃO T É C N I C A E P O L Í T I C A NO USO DE MAPAS

Imagem representativa da natureza visível, o

mapa é a construção mais lógica e rigorosa do

mundo das imagens. Há, contudo, quem pense que

seja obra apenas de especialistas e acessível a

poucas pessoas. Mas, ao longo da História, o mapa

tem sido objeto de usos mais diversos, sobretudo

no campo político e militar. Não é, portanto, de

estranhar que o mapa também sirva para fazer a

guerra. Sua maior utilidade, porém, é para

promover a paz, diminuir a discórdia e informar a

todos os cidadãos indistintamente sobre a

especificidade do território que eles habitam.

0 mapa tem, portanto, várias d imensões e,

entre elas, a que mais inibe as pessoas quanto ao

seu uso e leitura é a sua dimensão técnica.

Quaisquer que sejam os recursos util izados na

sua confecção — se desenhados à mão ou em

computadores, pela cartografia multimídia

interativa —, os mapas são um precioso recurso

para muitas áreas do conhecimento.

Para as pessoas, de modo geral, quando se

fala em mapa, imediatamente um mundo

misterioso e fantasioso lhes vem à mente.

Provavelmente seja por causa das muitas lendas

que ainda estão associadas aos mapas. Nesse

universo imagético, o mapa é um dos atores mais

interessantes e não menos misteriosos. Quem já

não ouviu falar do mapa da "Ilha do Tesouro"

Ique inspirou o escr i tor escocês Robert Louis

Stevenson a redigir uma das obras de ficção mais

lidas do f inal do século XIX), do "mapa da mina" ,

do "mapa do mundo encantado" ou até mesmo

do "mapa do mundo da utopia* " ?

Por causa dessa aura que envolve o mapa é

que se criou em torno dele e, sobretudo, em torno

da cartografia, uma série de estereótipos, dentre

os quais o mais difundido é o que diz que o mapa

"é uma coisa ao alcance de pouca gente". Isso

decorre talvez do fato de serem muitas as

histórias que têm o mapa como personagem cheio

de enigmas e mistérios. E, sobretudo, do fato de o

mapa ser um documento que, realmente, pode

esconder tesouros ao alcance de poucas pessoas

— aquelas que, conhecendo o seu valor político e

informacional, monopolizam-no. Nesse sentido,

e le ja não é mais apenas um desenho, mas um

precioso instrumento que testemunha a existência

de riquezas incalculáveis, geográficas e não

geográficas. Apenas por esse lado, o mapa já

fascina mais que mi l palavras.

Page 4: Texto para blog

Mapa, tesouro inestimável 0 mapa — principal produto da cartografia

— sempre despertou em todo o tempo, em todos

os lugares e em todas as pessoas interesses

diversos, dentre os quais o mais almejado foi fazer

dele um poderoso instrumento de poder, conquista

e dominação. Essa talvez seja a sua dimensão

política mais conhecida. E não poderia ser

diferente. Tanto no passado como no presente,

nos livros didáticos, nos atlas escolares

mais simples, nas publicações de grande

prestígio, como os atlas nacionais e regionais

luxuosamente publicados em países ricos como

Suécia, Suíça, Estados Unidos, entre outros, nas

revistas especial izadas e, sobretudo, nos

gabinetes dos altos comandos, militares ou não,

o mapa adquire as mais diversas feições: por

momentos não passa de um simples croqui

pedagógico aparentemente " ingénuo", mais

adiante já é um documento "técnico" reservado

a "especial istas", na surdina é segredo de

Estado, que só pode ser visto e utilizado por

comandantes e executivos de grandes

corporações militares ou civis.

Qualquer que seja a utilidade que se

lhe atribua, o mapa conserva, contudo, uma

virtude que ninguém pode lhe subtrair: ser um

tesouro inestimável nas mãos de quem quer que

seja. Isso porque ele tem o dom de mistificar,

criando em torno de si uma aura de mistério e

mito, que poucos meios de comunicação são

capazes de fazê-lo. 0 mapa encanta e

desencanta as pessoas ao mesmo tempo. Encanta

quem, através dele, "viaja" pelos mais recônditos

confins, cheios de mistérios jamais imaginados;

desencanta quem só quer vê-lo apenas como um

instrumento de poder e cobiça; encanta, quando é

elaborado como se fosse uma obra de arte;

desencanta, quando é portador de mensagens

falsas, mesmo que graciosamente elaborado.

Nesse caso, o mapa é uma faca de dois gumes:

serve como instrumento de dominação para quem

o criou; desinforma e desorienta quem o utiliza.

(Adaptado de texto de Antonio Teixeira Neto,

publicado no Boletim Goiano de Geografia,

v. 26, n. 2, jul./dez. 2006, p. 50.)

Agora responda às questões:

Os mapas podem ser utilizados tanto para

fazer a guerra como para fazer a paz. Justi

fique essa afirmativa através de exemplos.

H Identifique três áreas do conhecimento

que usam mapas para realizar suas

pesquisas.

Além da projeção e da escala, para a interpre

tação cartográfica, devemos considerar a orientação

indicada e a legenda.

A escala no mapa A escala pode vir expressa em um mapa de duas

maneiras:

Escala numérica. Representada por uma fração,

na qual o numerador indica a distância no mapa, e o

denominador indica a distância na superfície real.

Por exemplo, a escala 1:100 000 (lê-se: escala um por

cem mil) significa que a superfície representada foi

reduzida 100 mi l vezes. Nesse caso, então, 1 cm no

mapa = 100 000 cm = 1 km, na realidade.

Escala gráfica. Linha reta graduada, na qual se

indica a relação da distância real com as distâncias re

presentadas no mapa. Por exemplo:

0 100 200 300 400 km

1 c m - 100 k m

A fórmula para calcular a distância real entre dois

pontos em um mapa é:

D = E • d

D: distância real

d: distância no mapa

E: escala

Portanto, em um mapa cuja escala é 1: 200 000, a

distância em linha reta entre dois pontos é de 20 cm

(pode ser medida com a régua). Qual a distância real

entre esses pontos?

D = 200 000 • 20 = 4 000 000 cm ou 40 km

Page 5: Texto para blog

Para saber a distância no mapa, usamos a fórmula a seguir:

d = D : E

d = 4 000 000 : 200 000 = 20 cm

Quanto maior a escala, menor a área representada, o que permite a visualização de maior quantidade de detalhes. A s escalas grandes (por exemplo, 1:5 000) geralmente são usadas para representar a planta de uma cidade, de uma propriedade rural , de u m prédio. Já o mapa-múndi e os mapas murais são elaborados em escala pequena (1:5 000 000). Os mapas com escala média (1:100 000) representam regiões, estados ou países.

O mesmo lugar pode ser representado em escalas diferentes, como nos mapas ao lado.

Conforme a escala utilizada, podemos ler uma maior ou menor quantidade de detalhes em um mapa. Observe.

Orientação, legenda e símbolos usados nos mapas

A maior parte dos mapas apresenta a rosa dos ventos ou uma seta indicando o norte. De modo geral, quando não há essa indicação, convencionou-se que o norte está na parte superior do mapa.

A legenda é a chave para a leitura dos símbolos ou convenções cartográficas, que são o conjunto de sinais, figuras e cores que aparecem nos mapas e por meio dos quais podemos interpretar as informações que eles contêm.

Os símbolos cartográficos são estabelecidos por convenção universal. Podem representar aspectos físicos, humanos, sociais e económicos e outras realizações do ser humano no espaço geográfico. Permitem estabelecer relações entre esses aspectos e chegar a importantes conclusões.

Veja a seguir como se convencionou representar nos mapas aspectos físicos importantes como as condições atmosféricas, a hidrografia e o relevo.

Para representar as condições atmosféricas, são utilizadas várias linhas, como as isotermas, que unem pontos de igual temperatura, e as isoietas, que unem pontos de igual precipitação. O comportamento das temperaturas e das chuvas em um lugar pode ser representado por gráficos denominados climogramas*, que veremos com mais detalhes no capítulo 12.

Londres em diferentes escalas

L i Okm 10 km /

Onhiles \10

' Wktford Enfield n

\Bartfiet D

Edgware Finchley

Wembley

Trafale

Walthamsíow

" ' City Greenwich Buckinghao

Richmond Wahdsworth r> , Bexley

^ Kingston upon Thames

Epsom Croydon

Places of hiterest i Regions/si)bu»bS^*<—S~~*yff!>

' B

Este mapa foi elaborado em escala pequena. Por isso, mostra poucos detalhes — apenas nomes de oceanos, mares, ilhas e das cidades

J maiores.

E S C A L A 0 10

Este mapa está numa escala muito maior. Podemos ver as principais estradas que saem de Londres e os nomes de muitos subúrbios, locais de interesse e aeroportos.

Ctapi-Í kl

Esta é uma planta das ruas do centro de Londres. A escala é suficientemente grande para mostrar pormenores.

Page 6: Texto para blog

Temperatura em julho

As cores planimétricas (preto, vermelho, azul e verde) representam elementos que não envolvem altitude.

» O preto indica cidades, casas, vilas, limites políticos e ferrovias.

» O vermelho indica rodovias e correntes marítimas quentes.

» O azul indica presença de água ou a hidrografia: oceanos, lagos, rios, mares, correntes marítimas frias.

» O verde indica todos os tipos de vegetação.

Tanto o relevo terrestre como o relevo submarino podem ser representados de várias formas — por cores (altitude), hachuras, blocos-diagramas —, porém as mais usadas são as curvas de nível e o perfil topográfico.

As cores convencionadas pela CIM (Carta Internacional do Mundo) para mostrar as altitudes são as hipsométricas (verde, amarelo, marrom, violeta, violeta escuro e branco), que indicam as cotas acima do nível do mar, e as batimé-tricas (tons de azul), que indicam as cotas abaixo do nível do mar.

Page 7: Texto para blog

Topografia e curvas de nível A técnica utilizada para analisar o relevo do solo

e que representa as diferenças de altitude por meio de curvas de nível é chamada de topografia. A imagem resultante desse processo é a carta topográfica, muito usada em projetos de engenharia, agronomia, ar-quitetura e urbanismo.

As curvas de nível, também chamadas isoípsas, são linhas que unem pontos de igual altitude na superfície representada. Os intervalos existentes entre essas linhas são equidistantes, isto é, têm sempre a mesma medida.

A interpretação das curvas de nível exige o conhecimento de algumas noções básicas: » Quanto maior a declividade* do terreno representa

do, mais próximas são as curvas de nível; na representação de terrenos pouco íngremes ou planos elas são mais afastadas.

» Entre duas curvas de nível há sempre a mesma diferença de altitude.

» Pontos situados na mesma curva de nível têm a mesma altitude.

» Os rios nascem nas áreas mais altas e correm para as áreas mais baixas.

Curvas de nível

/

Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007.

Carta topográfica

Fonte: Adaptado de Atlante Geográfico Metódico De Agostini, 2007-2008. Novara: Istituto Geográfico De Agostini, 2007.

Page 8: Texto para blog

Perfil topográfico A interseção da superfície do solo com o plano ver

tical que passa em determinada região é o perfil topográfico. Esse tipo de representação possibilita perceber os altos e baixos do relevo no corte horizontal da carta que representa a região.

É possível desenhar o perfil topográfico de uma área com base nas curvas de nível traçadas. Os perfis mostram mais detalhes do que os mapas porque utilizam uma escala horizontal e outra vertical.

Em um perfil estão representadas: » a altura: dimensão vertical; » a forma das encostas e a declividade: dimensão hori

zontal;

» a orientação: indicada pelos pontos cardeais; » a escala horizontal: geralmente igual à do mapa re

presentado; » a altitude: escala vertical.

Veja as representações a seguir.

Região Norte: relevo

Formas de relevo | | Planalto [ 1 Depressão • Planície

Tipos de rocha

Ff±3 Cristalina 1.*. Sedimentar Planaltos 1 - Amazónia oriental 2 - Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba 3 - Planalto e chapada dos Parecis 4 - Planaltos residuais Norte-Amazônicos 5 - Planaltos residuais Sul-Amazônicos

Depressões 6-Amazón i a ocidental 7 - Norte-Amazônica 8 - Sul-Amazônica 9 - Araguaia-Tocantins

10 - Tocantins Planícies 11 - Rio Amazonas 12 - Rio Araguaia 13 - Planície e Pantanal do rio Guaporé 14 - Planícies e tabuleiros l itorâneos

Região Norte: perfil do relevo

Altitude Planaltos residuais ( m ) N o r t e - A m a z ô n i c o s

2 000 '

1 500

| Rochas cristalinas

I Rochas sedimentares I antigas I Rochas sedimentares i recentes

1 000

Fonte: Adaptado de Ross, Jurandyr. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, n. 4, 1990.

Page 9: Texto para blog

Questões para reflexão

"Uma vez que a geografia é uma ciência que se preocupa com a organização do espaço, para ela o mapa é utilizado tanto para a investigação quanto para a constatação de dados. A cartografia, a geografia e outras disciplinas, como a geologia e a biologia, caminham paralelamente para que as informações colhidas sejam representadas de forma sistemática e, assim, se possa ter a compreensão 'espacial' do fenómeno investigado."

(Adaptado de Rosângela Doin de Almeida e

Elza Y. Passini. O espaço geográfico: ensino e

representação. São Paulo: Contexto, 2006. p. 16.)

a) Apresente duas situações em que você utilizou mapas geográficos para alcançar seus objetivos.

b) Que importância têm os mapas para a geografia?

A Diferencie mapas gerais de mapas temáticos.

£^ "Um conjunto de curvas de nível define corretamente o relevo quando a sua densidade é tal que a altitude de qualquer ponto do terreno pode ser obtida, com a precisão desejada, através de uma simples interpolação linear entre duas curvas contíguas."

(Maria dei Carmen Granell-Pérez. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. Ijuí:

Ed. Unijuí, 2001. p. 54.)

a) Que outro nome recebem as curvas de nível?

b) O que as curvas de nível permitem definir?

c) Que tipo de profissional está associado ao uso das curvas de nível?

2̂ Identifique elementos do mapa abaixo e

responda às questões:

a) Dê um título ao mapa.

b) Tipo de escala

c) O que o mapa representa? d) Distância real entre Salvador e Fortaleza

e) Um estado situado a leste e um estado situado a sudeste em relação ao Piauí

f) É um mapa geral ou temático? Explique.

^ Sobre escalas, responda:

a) De que forma podemos representá-las? b) Por que não podemos representar um

continente na mesma escala que representamos uma cidade?

^ Imagine que uma construtora pretenda construir um parque de diversões na c i dade onde você mora. Caso ela precise conhecer uma área pequena com muitos detalhes, será mais adequado usar uma escala pequena ou grande? Justifique.

Glossário

Climograma: gráfico que uti l iza as coordenadas cartesianas para representar a quantidade de precipitação e as temperaturas de uma localidade, medidas em uma estação meteorológica.

Declividade: grau de inclinação de u m a superfície.

Utopia: projeto que é fruto de u m ideal ou de u m sonho, que se torna impraticável.