texto narrativo

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EXERCCIOS PIO XI 1 BIMESTRE / 2011 1 BLOCO

Disciplinas: Lngua Portuguesa, Redao e Geografia Valor: 2,0 pontos

9 Ano do Ensino Fundamental

Nome: _______________________________________________________ turma _________

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9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TEXTO: DETALHES

LNGUA PORTUGUESA

O velho porteiro do palcio chega em casa, trmulo. Como faz sempre que tem baile no palcio, sua mulher o espera com caf da manh reforado. Mas desta vez ele nem olha para a xcara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto aguardente. Atira-se na sua poltrona perto do fogo e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo. - Helmuth, o que foi? - Espera, Helga. Deixe eu me controlar primeiro. Toma outro gole de aguardente. - Conta, homem! O que houve com voc? Aconteceu alguma coisa no baile? - Co-comeou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, claro, o filhinho de papai sem convite que quer me levar na conversa, mas j estou acostumado. Comigo no tem conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu j vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por trs parelhas de cavalos brancos. Cavales! Elefantes! De dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada no entra em baile do palcio. Mas essa dona to bonita, to, sei l, radiante, que eu no digo nada e deixo ela entrar. - Bom, Helmuth. At a... - Espera. O baile continua. Tudo normal. s vezes rola um bbado pela escadaria, mas nada de mais. E ento bate a meia-noite. H um rebulio na porta do palcio. Olho para trs e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o prncipe atrs dela. - O prncipe?! - Ele mesmo. E gritando para eu segurar a esfarrapada. Segura! Segura! Me preparo para segur-la quando ouo uma espcie de vum acompanhado de um claro. Me viro e... - E o qu , meu Deus? O porteiro esvazia a garrafa com um ltimo gole. - Voc no vai acreditar. - Conta! - A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abbora. - Numa o qu?! - Eu disse que voc no ia acreditar. - Uma abbora? - E os cavalos em ratos. - Helmuth... !!! - No tem mais aguardente? - Acho que voc j bebeu demais por hoje. - Juro que no bebi nada! - Esse trabalho no palcio est acabando com voc, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.Lus Fernando Verssimo

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9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Questo

LNGUA PORTUGUESA

01

O texto uma nova viso de que tradicional histria infantil? (A) (B) (C) (D) (E) A Bela Adormecida Cinderela (ou A Gata Borralheira) Joo e Maria Chapeuzinho Vermelho A Branca de Neve

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O velho porteiro do palcio chega em casa, trmulo. Como sabemos no se tratar de um palcio no Brasil? (A) (B) (C) (D) Porque em nosso pas no h palcios; Porque todos os palcios brasileiros j se transformaram em museus; Porque nossos palcios j se encontram desabitados; Porque em nossos palcios no pode haver eventos de nenhum tipo, pois se trata de reparties pblicas administrativas; (E) Pela situao global da histria, com referncias a prncipes, carruagens de ouro, nomes dos personagens etc.

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03

Como faz sempre que tem baile no palcio, sua mulher o espera com caf da manh reforado. Pelo trecho, entendemos que... : (A) (B) (C) (D) normalmente, o porteiro no tomava caf da manh; diariamente, o porteiro tomava um caf da manh bastante nutritivo; s nos dias de trabalho noturno, o porteiro tomava caf da manh; em alguns dias de trabalho extraordinrio, o caf da manh do porteiro era mais nutritivo que habitualmente; (E) em alguns dias, o porteiro tomava caf da manh mais de uma vez.

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04

Comigo no tem conversa Com esta frase o porteiro queria dizer que...: (A) (B) (C) (D) (E) ele respeitava as leis; os convidados no conversavam com os porteiros; ele no podia falar em servio; ele no se deixava enganar por ningum; o porteiro no fazia intrigas.

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LNGUA PORTUGUESA

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Segundo o porteiro, rolar um bbado pela escadaria,era: (A) (B) (C) (D) (E) Fato no comum em bailes do palcio; Fato incomum nos bailes reais; Fato que deveria ser evitado; Um incidente de pequena importncia; Fato que poderia perturbar a festa do palcio.

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... vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria.... O termo maltrapilha significa no texto: (A) (B) (C) (D) (E) despida; bem vestida; miseravelmente vestida; maltratada; sem roupa de gala.

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Como a mulher interpreta a histria do marido? (A) (B) (C) (D) (E) Uma fantasia de quem estava bbado; Uma mentira do marido; Uma prova da loucura do marido; Uma prova de que o marido estava lendo histrias infantis; Um fato verdadeiro difcil de ser acreditado.

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Na frase: Me preparo para segur-la, (10 pargrafo) o temo em destaque tem como referente: (A) (B) (C) (D) (E) carruagem; xcara fumegante; mulher maltrapilha; abbora garrafa de aguardente.

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Quantas oraes h no perodo seguinte e como podemos classific-lo? Atira-se na sua poltrona perto do fogo e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo. (A) (B) (C) (D) (E) duas oraes - perodo simples duas oraes perodo composto trs oraes - perodo simples trs oraes perodo composto quatro oraes perodo composto

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9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Questo

LNGUA PORTUGUESA

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(Fuvest SP) Em Queria que me ajudasses, o trecho destacado pode ser substitudo por: (A) (B) (C) (D) (E) a sua ajuda a vossa ajuda a ajuda de vocs a ajuda deles a tua ajuda

9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Leia o texto para responder s questes de 01 a 05.

REDAO

Dois velhinhosDois invlidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela do asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijes e esticando a cabea, apenas um consegue espiar l fora. Junto porta, no fundo da cama, para o outro a parede mida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, pergunta o que acontece. Deslumbrado, anuncia o primeiro: Um cachorro ergue a perninha no poste. Mais tarde: Uma menina de vestido branco pulando corda. Ou ainda: Agora um enterro de luxo. Sem nada ver, o amigo remorde-se no seu canto. O mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela. No dorme, esperando pela manh. O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo mgico do cachorro, da menina, do enterro de rico. Cochila um instante dia. Senta-se na cama, com dores espicha o pescoo: no beco, muros em runa, um monte de lixo.(Dalton Trevisan, com adaptao)

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01

O texto apresentado (A) exclusivamente narrativo. (B) exclusivamente descritivo. (C) exclusivamente dissertativo. (D) essencialmente descritivo, com caractersticas narrativas. (E) essencialmente narrativo, com caractersticas descritivas. 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL REDAO5

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Em relao a quem conta a histria, pode-se afirmar que (A) participa dos acontecimentos. (B) interfere nos acontecimentos. (C) um narrador em 1 pessoa. (D) observa os acontecimentos. (E) um narrador-personagem.

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03

Assinale a opo que apresenta o momento mais importante do texto, tanto para o leitor quanto para o segundo velhinho. (A) Cochila um instante dia. (B) No dorme, esperando pela manh. (C) ... no beco, muros em runa, um monte de lixo. (D) O mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo, ... (E) ... para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

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No conto, o autor identifica os dois velhinhos por meio de numerais (um/dois, primeiro/segundo), pronomes (um/outro) e um comparativo de superioridade (o mais velho). Ele faz uso desses recursos porque (A) (B) (C) (D) no sabe o nome dos dois idosos. os seres envolvidos na histria so velhos conhecidos dos leitores. no deseja mant-los no anonimato, referindo-se a eles de forma bem especfica. sem identific-los com nomes prprios, reflete sobre indivduos especficos, destacando a realidade de cada um. (E) sem identific-los, no reflete sobre indivduos especficos, e sim sobre a condio humana de modo geral.

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Assinale a opo INCORRETA em relao s descries feitas pelo velhinho ao lado da janela. (A) (B) (C) (D) O segundo velhinho supervaloriza o que velhinho ao lado da janela v. O velhinho do fundo da cama s conhece o mundo exterior pelas descries que o outro faz. H uma evidente relao de semelhana entre o mundo sonhado, idealizado, e o mundo real. Para o segundo velhinho, cenas banais (como o cachorro fazendo xixi ou a passagem de um enterro) passam a ter um significado muito especial. (E) Como o segundo velhinho no tem acesso ao mundo l fora, as descries, verdadeiras ou no, servem para aguar a sua curiosidade e despertar a sua inveja. REDAO6

9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia os textos para responder questo 06. I Era um aposento amplo, quadrado, parecendo ainda maior pelo fato de no ter moblia alguma. Diante da porta, havia uma lareira aparatosa, encimada por um parapeito de falso mrmore branco. Num dos cantos desse parapeito estava grudado um toco de vela vermelha.(Conan Doyle, com adaptao)

II Na sala havia uma galeria de retratos: arrogantes senhores de barba em colar se perfilavam enquadrados em imensas molduras douradas, em doces perfis de senhoras (...); mas, daquelas velhas coisas, sobre as quais a poeira punha mais antiguidade e respeito, a que gostei mais de ver foi um belo jarro de porcelana da China, aquela pureza de loua (...).(Lima Barreto, com adaptao)

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Em relao ao tipo de descrio realizada nos textos acima, pode-se afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) os dois textos apresentam descrio objetiva. os dois textos apresentam descrio subjetiva. o texto II apresenta descrio subjetiva, e o texto I, objetiva. o texto I apresenta descrio objetiva, e o texto II, subjetiva. no texto I, predomina a descrio subjetiva, apesar de apresentar caractersticas de objetividade.

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Na descrio objetiva, (A) o autor elabora uma seleo de caractersticas pertinentes, de tal modo que, reunidas, transmitam ao leitor a sua viso pessoal do objeto descrito. (B) o autor enumera as caractersticas do objeto ou dos elementos que o constituem, evitando incluir suas impresses pessoais; o centro de interesse o objeto em si mesmo. (C) predomina a linguagem conotativa, figurada, adjetivos antepostos aos substantivos e substantivos abstratos. (D) a realidade retratada a partir dos sentimentos e/ do ngulo de viso do sujeito que a descreve. (E) o centro de interesse o estado de esprito do observador, seu modo de ver o mundo.

Leia o texto para responder s questes 08 e 09. A luta contra a poluio e em favor da preservao do meio ambiente mundial. Em todo o planeta, multiplicam-se as associaes e grupos de pessoas conscientes de que, se no houver uma interrupo do processo poluidor e uma recuperao das zonas, tanto na terra, quanto no ar e no ambiente aqutico, j devastados, o mundo se tornar inexequvel dentro de muito pouco tempo. O tema vem crescentemente ganhando adeptos e motivando a formao de uma conscincia crtica em relao ao fenmeno, embora esteja ainda longe de poder produzir resultados compatveis com as necessidades.(Revista Interior)

9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

REDAO7

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Assinale a opo que NO corresponde ao texto lido. (A) (B) (C) (D) (E) Se o processo poluidor no for interrompido, breve ser impossvel habitar-se este mundo. Mesmo havendo interrupo do processo poluidor, breve o mundo se tornar inabitado. O que se vem realizando atualmente no combate poluio ainda no satisfatrio. Embora j se combata a poluio, ainda vai demorar o seu desaparecimento. H uma preocupao ecolgica para que o mundo continue exequvel.

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09

O texto apresentado um texto (A) dissertativo, porque reflete sobre um determinado assunto. (B) descritivo, porque apresenta caractersticas de uma situao. (C) narrativo com caractersticas descritivas. (D) descritivo com caractersticas narrativas. (E) narrativo, porque relata um fato.

Leia os perodos para responder questo 10. I. II. III. O que os cientistas j sabem, no entanto, que os dois fenmenos tiveram a mesma origem: o aquecimento da gua no norte do Oceano Atlntico. Quando se fala em seca na Amaznia ou nos furaces no Sul dos Estados Unidos, a primeira coisa que vem cabea o aquecimento global. A Terra est de fato ficando mais quente, mas, segundo os especialistas, impossvel demonstrar um vnculo causal entre esse aquecimento e fenmenos particulares, como os furaces e a seca. Ao lado do aquecimento, o desmatamento tambm contribui para a seca. Assim, as duas causas podem se encontrar em um ponto comum: ao sequestrar gs carbono, a floresta contribui para conter o efeito estufa e, com ele, o aquecimento global. Onde h floresta, a maior parte da gua da chuva interceptada pela copa das rvores. A gua evapora rapidamente e causa mais chuva. Em reas desmatadas, com o solo pobre em matria orgnica, essa gua escorre para os rios, indo para longe.

IV. V. VI. VII.

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Os perodos acima foram apresentados sem ordem alguma. Assinale a opo que os organiza em uma sequncia lgica. (A) II, III, I, IV, VI, VII, V. (B) III, IV, VI, VII, II, I, V. (C) II, I, III, IV, VI, V, VII. (D) I, II, III, IV, V, VI, VII. (E) V, VII, VI, IV, I, III, II. 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL GEOGRAFIA8

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A locomotiva a vapor de Stephenson, o telgrafo eltrico de Morse e o processo Bessemer de fabricao do ao correspondem: (A) (B) (C) (D) (E) Revoluo Industrial antes de 1760; Revoluo Industrial entre 1860 e 1900; s inovaes tcnicas anteriores a 1860; s inovaes tcnicas posteriores a 1860; esses inventos ocorreram j no sculo XX, portanto, na 3 Revoluo Industrial.

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"Para ele, os fatos econmicos e a luta de classes so o motor da Histria; o triunfo do proletariado e a implantao de uma sociedade sem classes so o objetivo final. Esse objetivo, contudo, s ser alcanado com a unio de todos os proletrios." O texto acima refere-se ao criador do socialismo cientfico: (A) Karl Marx (B) Vladimir Lenin (C) Saint-Simon (D) Pedro Kropotkin (E) Adam Smith

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O primeiro pas a se industrializar na Europa depois da Inglaterra foi: (A) (B) (C) (D) (E) a Frana a Itlia a Rssia a Blgica a Alemanha

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O produto da atividade humana separado de seu produtor e aambarcado por uma minoria: a substncia humana absorvida pelas coisas produzidas, em lugar de pertencer ao homem." A partir do texto, pode-se afirmar que a Revoluo Industrial: (A) produziu a hegemonia do capitalista na produo social; (B) tornou a manufatura uma alternativa para o artesanato; (C) introduziu mtodos manuais de trabalho na produo; (D) tornou o homem mais importante que a mquina; (E) valorizou o produtor autnomo. 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL GEOGRAFIA9

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05

A revoluo industrial ocorrida no final do sculo XVIII transformou as relaes do homem com o trabalho. As mquinas mudaram as formas de trabalhar, e as fbricas concentraram-se em regies prximas s matrias primas e grandes portos, originando vasta concentrao humana. Muitos dos operrios vinham de reas rurais e cumpriam jornadas de trabalho de 12 a 14 horas, na maioria das vezes em condies adversas. A legislao trabalhista surgiu muito lentamente ao longo do sculo XIX e a diminuio da jornada de trabalho para oito horas dirias concretizou-se no final do sculo XIX. Pode-se afirmar que as conquista do incio do sculo XX, decorrentes da legislao trabalhista, esto relacionadas com: (A) A expanso do capitalismo e a consolidao dos regimes monrquicos constitucionais. (B) A expressiva diminuio da oferta de mo-de-obra, devido a demanda por trabalhadores especializado. (C) A capacidade de mobilizao dos trabalhadores em defesa dos seus interesses. (D) Crescimento do estado ao mesmo tempo em que diminua a representao operria nos parlamentos. (E) A vitria dos partidos comunistas nas eleies das principais capitais europias.

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Identifique entre as afirmativas a baixo, a que se refere consequncia da revoluo industrial: (A) Reduo do processo de urbanizao, aumento da populao dos campos e sensvel xodo humano. (B) Maior diviso tcnica do trabalho, utilizao constante de mquinas e afirmao di capitalismo como modo de produo dominante. (C) Declnio do proletariado como classe na nova estrutura social, valorizao das corporaes e manufaturas. (D) Formao, nos grandes centros de produo, das associaes de operrios. Denominados trade unions, que promoveram a conciliao entre patres e empregados. (E) Manuteno da estrutura das grandes propriedades, com as terras comunais, e da garantia plena dos direitos dos arrendatrios agrcolas.

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Nas fabricas Toyota, no Japo, um quarto dos operrios de montagem foi substitudo por robs. Na Citroen, na Frana, a soldagem das carrocerias dos CX realizada por robs que faz o trabalho de trinta operrios. Na mesma fabrica, cinquenta motorista de empilhadeira foram substitudos por cinco programadores sentados diante de suas mesas: os distribuidores de peas isolados so automatizados e os carros que apanham e distribuem as peas so comandados por computador.[...]. Andr Grz

9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

GEOGRAFIA10

Sobre o texto acima incorreto afirmar: (A) Na poca da automao, a maior parte das indstrias, na verdade, pode ou poder produzir mais com menos operrios. (B) Em pases industrializados como a Blgica, Alemanha e EUA, a reduo progressiva da jornada de trabalho para 36, 35 ou 30 horas semanal, sem reduo salarial, j um fato consumado. (C) Devido ao avano recente da informtica, nas telecomunicaes, na pesquisa cientfica e tecnolgica, o setor tercirio o que mais vem crescendo nas ltimas dcadas, em especial nos pases desenvolvidos. (D) Desde os anos de 1980, os nveis de desemprego esto diminuindo nos pases desenvolvidos. Devido as mudanas econmicas, o setor secundrio est empregando cada vez mais operrios, evitando assim a crise do desemprego. (E) Os novos setores e ponta em tecnologia e na indstria representam aplicaes de conhecimentos cientifico da microfisica, da ecologia, da gentica, pois a importncia da cincia e da tcnica avanada mudou radicalmente das dcadas de 1970 e 1980. Questo

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No mundo contemporneo marcado pela globalizao, a expresso Fbrica Global busca sintetizar os novos processos de ordenamento do territrio fabril, cuja caracterstica principal : (A) a concentrao da produo de bens em grandes unidades fabris para administrar melhor as relaes de trabalho e integrar todas as tarefas tcnico-produtivas; (B) a segmentao do processo produtivo de bens em diferentes lugares, tendo como suporte de realizao as redes tcnicas de informao, financiamento e comercializao; (C) a centralizao do processo produtivo em um nico ponto do territrio, para evitar a diviso tcnica do trabalho e impedir o desperdcio de energia; (D) a integrao estratgica de vrios ramos e setores em uma nica regio, com o objetivo de monopolizar os mercados mundiais de consumo; (E) a produo industrial nacional sofre forte protecionismo para fortalecer as relaes industriais internas aos pases. Questo

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"Nova Ordem Mundial: com a queda do muro de Berlim o mundo finalmente se v livre do perigo vermelho, a democracia triunfou uma nova era na economia , na qual, as barreiras protecionistas foram derrubadas. O livre trnsito de mercadorias e a internet fazem a felicidade dos consumidores. Viva a globalizao. " Sobre o processo citado no texto acima, assinale a afirmao INCORRETA: (A) utiliza-se de progresses tecnolgicas na produo para facilitar a circulao de mercadorias, (B) um fenmeno de integrao internacional e de redistribuio da renda que diminui as diferenas entre pases ricos e pobres, (C) um fenmeno internacional multidimensional que engloba aspectos ambientais, econmicos, sociais e culturais, (D) um processo que se confunde com a prpria marcha capitalista e que torna os EUA um dos pases mais beneficirio. (E) um processo atual que se originou na 3 Revoluo Industrial e no apresenta flexibilidade em seu processo produtivo. 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL GEOGRAFIA11

Questo

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A partir da dcada de 1970, o panorama produtivo mundial comeou a ser alterado, dando incio ao que se convencionou chamar de Terceira Revoluo Industrial, que tem como bases: (A) a busca de mo-de-obra abundante e barata, a proximidade dos mercados consumidores e a volta ao padro energtico do carvo. (B) o desenvolvimento das indstrias eletromecnicas e a estreita dependncia da localizao industrial prxima s matrias-primas. (C) o desenvolvimento da microeletrnica e da transmisso de informaes, a automao e a robotizao. (D) a padronizao dos produtos para a homogeneizao dos mercados consumidores e o estabelecimento de linhas de montagem com operrios especializados. (E) a concentrao da concepo e execuo dos produtos em um s local e a confirmao do padro energtico termeltrico.

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