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Texto Livre Patrícia Rafaela Lopes Cardoso 7-12-12 Era uma manhã quente de verão, ainda era cedo mas a Daniela, o João e o Marco estavam nas mesas, perto da entrada do parque de campismo, onde costumavam passar férias, à espera que uns amigos chegassem. Marco – Tenho fome, vamos tomar o pequeno-almoço? – dizia ele aborrecido João – Espera só mais uns minutos, de certeza que não vão demorar a chegar – respondia o João olhando para o relógio Mal o João tinha acabado de falar, a Cátia, a Teresa e o Pedro chegaram. João – Bom dia, então correu tudo bem? Marco – Olá, já comeram? – perguntava o Marco que estava esfomeado Pedro – Não ainda não comemos, o quê que têm ai que se possa comer? – perguntava o Pedro que ainda era capaz de ter mais fome que o Marco Enquanto isso, a Daniela e a Cátia estavam a falar de como tinha sido o início das férias. Passados vinte minutos depois de terem chegado, já estavam todos a comer na cantina do parque, foi pequeno- almoço junto com almoço e preparam também o lanche. À tarde passaram pela praia, mas como não tinham levado os fatos de banho não puderam ir à água. Sentaram-se na areia, por baixo do calor imenso que se fazia sentir. Cátia – Vamos embora porque aqui está muito calor João – Isto até nos faz mal, estarmos aqui parados Enquanto eles iam a caminho do parque, ainda na praia, viram um rapaz e uma rapariga a jogar à bola, como gostavam de futebol foram ter com eles. Marco – Olá, querem jogar? – perguntava o Marco empolgado - Fazemos equipas, somos cinco, convosco sete – continuava

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Descubra porque o cão dos amigos do grupo morreu ..

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Texto Livre

Patrícia Rafaela Lopes Cardoso

7-12-12

Era uma manhã quente de verão, ainda era cedo mas a Daniela, o João e o Marco estavam nas mesas, perto da entrada do parque de campismo, onde costumavam passar férias, à espera que uns amigos chegassem. Marco – Tenho fome, vamos tomar o pequeno-almoço? – dizia ele aborrecidoJoão – Espera só mais uns minutos, de certeza que não vão demorar a chegar – respondia o João olhando para o relógioMal o João tinha acabado de falar, a Cátia, a Teresa e o Pedro chegaram.João – Bom dia, então correu tudo bem? Marco – Olá, já comeram? – perguntava o Marco que estava esfomeadoPedro – Não ainda não comemos, o quê que têm ai que se possa comer? – perguntava o Pedro que ainda era capaz de ter mais fome que o MarcoEnquanto isso, a Daniela e a Cátia estavam a falar de como tinha sido o início das férias. Passados vinte minutos depois de terem chegado, já estavam todos a comer na cantina do parque, foi pequeno-almoço junto com almoço e preparam também o lanche. À tarde passaram pela praia, mas como não tinham levado os fatos de banho não puderam ir à água. Sentaram-se na areia, por baixo do calor imenso que se fazia sentir.Cátia – Vamos embora porque aqui está muito calorJoão – Isto até nos faz mal, estarmos aqui paradosEnquanto eles iam a caminho do parque, ainda na praia, viram um rapaz e uma rapariga a jogar à bola, como gostavam de futebol foram ter com eles.Marco – Olá, querem jogar? – perguntava o Marco empolgado - Fazemos equipas, somos cinco, convosco sete – continuava eleRafael – Olá eu chamo-me Rafael e esta é a Teresa, somos primos e sim podemos jogar – respondia com um sorriso enormeFicaram a jogar até escurecer, como era verão escurecia tarde.João – Se calhar é melhor irmos andando porque já está a ficar escuroPedro – Acho que é melhor porque também já está mais que na hora de jantarA Teresa que tinha ficado bastante amiga da Cátia e da Daniela perguntou: - Vocês estão onde?Cátia – Estamos no parque de campismo e vocês?Rafael – Estamos também no parque de campismoDepois de descobrirem que eram vizinhos de tendas foram juntos para o parque.Jantaram todos juntos, ficaram a jogar às cartas até tarde e fizeram pipocas, para

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acompanhar o jogo.Na manhã seguinte depois de terem tomado banho e comido, foram fazer um piquenique na mata, perto do parque. Passou-se a tarde e eles nem deram conta das horas passarem. Antes de irem embora decidiram passear pela mata. Alguns minutos de estarem a andar, viram uma senhora e um senhor. Cátia – Têm um cão lindo – dizia com os olhos a brilhar ao olhar para o cão A Cátia adorava cães e foi ter com os senhores para perguntar se podia dar umas festas no cão. Ficaram muito amigos, tanto o cão com a Cátia, como o grupo com a Sr. Madalena e o Sr. Fernando. A Sr. Madalena convidou-os para jantar, era frango no churrasco, mas eles estavam um pouco indecisos, conheciam-se à pouco tempo.Marco – Sim, por mim podemos cá jantar – respondia ele com água a crescer-lhe na bocaPor fim todos aceitaram lá jantar, correu tudo bem e o frango estava delicioso. Voltaram às tentas, arrumaram as coisas e foram para um sitio meio escondido perto dos balneários onde havia bastantes troncos e era bastante escuro. Encontraram o cão do Sr. Fernando morto. Mas o que terá sido ? – perguntava a Cátia com os olhos cheios de lágrimas. Enquanto uns contavam ao Sr. Fernando e à Sr. Madalena outros levaram o cão dali para o veterinário. A olho nu não detetavam nada, também não mostrava nenhum sinal de maus tratos, porém, estava morto. Deixaram o cão com a veterinária que iria demorar alguns dias para fazer a autopsia e voltaram para o esconderijo.- Au, senti qualquer coisa a picar. – dizia o Rafael- Deve ter sido aí nos troncos – retorquia a DanielaIsso passou-se, o Rafael já não sentia dor. Ficaram a contar anedotas e a Teresa a cantar, ela era muita animada e extrovertida. O Marco e o Pedro sempre com fome, o Rafael que também costumava querer sempre comer, desta vez já nem os podia ouvir falar de comida. Estava super enjoado e a ficar tonto.- Isso deve ter sido do sol! – exclamava a Cátia- Não sei, é capaz – gaguejava o Rafael- É melhor irmos à enfermaria – afirmava o João já preocupadoAinda ficaram na conversa, ninguém dava importância ao sucedido a não ser o Rafael, que estava mal disposto e a ficar com dores e o João que estava preocupado.- Teresa! – chamou-a o Rafael – Vamos embora - continuavaDecidiram ir todos, porque não fazia sentido o Rafael estar mal e estarem todos a divertirem-se. Quando chegaram a uma zona com luz, o João e a Teresa que eram quem ia com o Rafael viram que o braço dele estava a com imenso sangue.

- Rafael – exclamou o João e a Teresa ao mesmo tempo – O que é que se passou? – perguntava a Teresa – Onde é que sentiste picar? – perguntava o João

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Todos aflitos, começaram a falar muito rápido, uma trapalhada total. Depois de terem levado o amigo ferido para a enfermaria, chamaram uma ambulância. Fizeram mil e uma perguntas e o primo de Teresa só se sentia cada vez pior. Rafael , Rafael – gritava a Teresa para que ele não adormecesse Os paramédicos finalmente tinham chegado.- Que bicho te mordeu? – perguntavam eles com a esperança que soubesse e que agissem perante a situaçãoQuando disseram bicho ficaram todos boquiabertos - Não sei – respondeu o rapaz ferido ‘comendo’ as palavrasVamos imediatamente para o hospital – afirmou um dos médicosOs amigos encontraram-se depois todos nas urgências do hospital, estavam tristes e assustados. Nesse momento chega a mãe do Rafael, apavorada com o sucedido, perguntava a todos o que tinha acontecido. Pelo que os médicos disseram foi mordido por um bicho – respondia TeresaO médico que o estava a observar saiu da sala, todos o abordaram à porta de imediato.- Ele já está bem, trouxeram-no a tempo. Ele foi mordido por um animal que ainda não sabemos qual foi. Tiramos sangue ao Rafael e está em observação. – dizia o médico satisfeito – Ele pode sair hoje – continuava- Não lhe digam que tive aqui – pedia a mãe de Rafael O rapaz saiu da sala e dirigiu-se de imediato ao grupo. Todos assustados, tiveram imensa calma com ele. Já estou bem, vamos é jogar às cartas – dizia Rafael em tom sarcástico Voltaram todos para o parque. Foi como se nada tivesse acontecido. Todos felizes, não foram jogar às cartas, mas foram comer pipocas. Dias mais tarde, Rafael recebe um telefonema do hospital a dizer que já tinham os resultados. Na manhã seguinte ao telefonema pegaram todos nas suas malas e foram ao hospital. Os resultados tinham sido bons e maus. Bons, que os efeitos no corpo de Rafael desapareceram e maus que o animal era raro e venenoso. - Este procedimento terá de ser resolvido por um assistente especializado. Terão de dizer onde foi que sentiste picar. – dizia o médicoÀ tarde, foram todos, incluindo o técnico, ao local e na verdade descobriram lá o animal mais esperado. Era um animal feio gordo e de cor amarelada.Tenho de levar o animal para o laboratório e examiná-lo, mas vou chamar já uns colegas meus para ver se não há mais nenhum por aqui.No dia seguinte estava lá a equipa de técnicos, eram muitos, mas não encontraram nada. Felizmente que aquele era único.O grupo passou o resto das férias animado, muito feliz e comiam pipocas todos os dias.