texto david christian parte 2

4
8/19/2019 Texto David Christian Parte 2 http://slidepdf.com/reader/full/texto-david-christian-parte-2 1/4 (16) A história universal, a mais ambiciosa destes grandes narrativas, permanece fora de foco. No entanto, nós estamos começando a ver os contornos de um moderno, reencarnação scientifica da história universal. !istem ho"e v#rios cursos em $ue % muitas ve&es descrito como 'grande história', nos A, Austr#lia, olanda e *+ssia. uma pe$uena literatura sobre grande história % emergente $ue e!plora temas em muitas disciplinas orientadas historicamente diferentes da história biologia para a geologia e cosmologia. -or $ue % istória niversal fa&endo um retorno m uma história sentido, como o gato de /heshire, nunca realmente desapareceu de $ual$uer maneira. 0 como espreita. m um artigo not#vel, publicado em 'istória e eoria' em 1223, $uando a história universal parecia mais segura do $ue nunca sepultado, 4er5in ee 4lein argumentou $ue o cai!ão tinha sempre va&ou. 'A partir de %vi78trauss para 9otard, de /lifford para :u;u9ama, permanecemos assombrados pela história, retornando sempre e novamente para a grande história assim como nós an!iouslog9 afirmar a nossa ruptura com os males da maestria narrativa.' <esmo $uando parece mais ausente, história universal muitas ve&es sobreviveu como a sombra de todas essas passado nós tentamos e!cluir. , como a sombra em psicologia "unguiana, pode ser $ue o $ue e!clui 7 o $ue definimos como o 'outro' no pensamento histórico 7 define nosso pensamento tão poderosa $uanto o $ue nós inclu=mos. 8e a história % recuperar sua totalidade como uma disciplina, ele pode ter $ue olhar mais uma ve& para as muitas histórias de sombra $ue tem negligenciado ou reprimidos, os muitos 'outros' da história universal. A segunda ra&ão para a re7emerg>ncia da história universal % $ue um s%culo de investigação detalhada na história e disciplinas vi&inhas tem transformede o banco de dados em $ue os historiadores podem desenhar. No final do s%culo ?@?, os historiadores mundo europeus, como <ar! simplesmente não dispunha de informaçes confi#vel o suficiente para generali&ar de forma convincente sobre a história da Bsia ou da Bfrica. /om a pouca informação dispon=vel dentro de bolsa de estudos ocidental, parecia óbvio $ue o 'Criente' do 'modo de produção asi#tico' de <ar! era um reino de estase. (1D) o"e, % evidente $ue a historiografia do s%culo ?@? estava pro"etando em uma tela historiogr#fica $uase va&io uma esp%cie de sombra identidade da uropa. o"e, os historiadores de todo o mundo t>m melhor acesso s tradiçes historiogr#ficas regionais tradicionais e podem recorrer a uma grande $uantidade de estudos modernos, e isso torna mais f#cil para detectar e combater tais bruto, pro"eçes ligadas cultura. Ee fato, uma das grandes con$uistas do mundo moderno bolsa de estudos histórica tem sido as refutaçes de imagens euroc>ntricas de um Criente est#tica. <udanças an#logas dentro de ar$ueologia e pr%7história t>m transformado nossa compreensão das 1FF.FFF7GFF.FFF anos da história humana antes do aparecimento dos primeiros documentos escritos. <udanças semelhantes ocorreram tamb%m na mais histórica das ci>ncias naturais. -articularmente importante foi o desenvolvimento de novas t%cnicas de datação durante o $ue eu descrevi em outros lugares como a '*evolução cronom%tricos.' -or 'cronometria' Huero di&er as t%cnicas pelas $uais atribu=mos datas absolutas para eventos passados. /ronometria % fundamental para o conhecimento histórico. /omo <@ :inle9 coloc#7loI 'Eatas e um regime coerente de namoro são tão essenciais para a história como medida e!ata % a f=sica'. Na verdade, tão fundamental % cronometria $ue os historiadores, muitas ve&es, % um dado ad$uirido. No entanto, no +ltimo meio s%culo (e em grande parte despercebido por historiadores profissionais) uma profunda revolução chronometric transformou muitas disciplinas orientadas historicamente. 0 f#cil es$uecer $ue antes de meados do s%culo registros escritos ?? fornecer $uase a +nica maneira confi#vel de atribuir datas absolutas para eventos passados. /omo /olin *enfre5 escreveI 'Antes da 8egunda Juerra <undial para grande parte da ar$ueologia praticamente as +nicas datas absolutas confi#veis foram os históricos 7 utancKmon reinou no s%culo 1L a/, /%sar invadiu a Jrã7Mretanha em 33 M/.' (1) J Oells confessou em um ap>ndice cronológico para a história universal da tentativa em 'm sboço da

Upload: vanessa-albuquerque

Post on 07-Jul-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Texto David Christian Parte 2

8/19/2019 Texto David Christian Parte 2

http://slidepdf.com/reader/full/texto-david-christian-parte-2 1/4

(16) A história universal, a mais ambiciosa destes grandes narrativas, permanece fora de foco. Noentanto, nós estamos começando a ver os contornos de um moderno, reencarnação scientifica dahistória universal. !istem ho"e v#rios cursos em $ue % muitas ve&es descrito como 'grandehistória', nos A, Austr#lia, olanda e *+ssia. uma pe$uena literatura sobre grande história %emergente $ue e!plora temas em muitas disciplinas orientadas historicamente diferentes da história biologia para a geologia e cosmologia.

-or $ue % istória niversal fa&endo um retorno

m uma história sentido, como o gato de /heshire, nunca realmente desapareceu de $ual$uermaneira. 0 como espreita. m um artigo not#vel, publicado em 'istória e eoria' em 1223,$uando a história universal parecia mais segura do $ue nunca sepultado, 4er5in ee 4leinargumentou $ue o cai!ão tinha sempre va&ou. 'A partir de %vi78trauss para 9otard, de /liffordpara :u;u9ama, permanecemos assombrados pela história, retornando sempre e novamente para agrande história assim como nós an!iouslog9 afirmar a nossa ruptura com os males da maestrianarrativa.' <esmo $uando parece mais ausente, história universal muitas ve&es sobreviveu como asombra de todas essas passado nós tentamos e!cluir. , como a sombra em psicologia "unguiana,

pode ser $ue o $ue e!clui 7 o $ue definimos como o 'outro' no pensamento histórico 7 define nossopensamento tão poderosa $uanto o $ue nós inclu=mos. 8e a história % recuperar sua totalidade comouma disciplina, ele pode ter $ue olhar mais uma ve& para as muitas histórias de sombra $ue temnegligenciado ou reprimidos, os muitos 'outros' da história universal.

A segunda ra&ão para a re7emerg>ncia da história universal % $ue um s%culo de investigaçãodetalhada na história e disciplinas vi&inhas tem transformede o banco de dados em $ue oshistoriadores podem desenhar. No final do s%culo ?@?, os historiadores mundo europeus, como<ar! simplesmente não dispunha de informaçes confi#vel o suficiente para generali&ar de formaconvincente sobre a história da Bsia ou da Bfrica. /om a pouca informação dispon=vel dentro debolsa de estudos ocidental, parecia óbvio $ue o 'Criente' do 'modo de produção asi#tico' de <ar!era um reino de estase. (1D) o"e, % evidente $ue a historiografia do s%culo ?@? estava pro"etandoem uma tela historiogr#fica $uase va&io uma esp%cie de sombra identidade da uropa. o"e, oshistoriadores de todo o mundo t>m melhor acesso s tradiçes historiogr#ficas regionais tradicionaise podem recorrer a uma grande $uantidade de estudos modernos, e isso torna mais f#cil paradetectar e combater tais bruto, pro"eçes ligadas cultura. Ee fato, uma das grandes con$uistas domundo moderno bolsa de estudos histórica tem sido as refutaçes de imagens euroc>ntricas de umCriente est#tica. <udanças an#logas dentro de ar$ueologia e pr%7história t>m transformado nossacompreensão das 1FF.FFF7GFF.FFF anos da história humana antes do aparecimento dos primeirosdocumentos escritos.

<udanças semelhantes ocorreram tamb%m na mais histórica das ci>ncias naturais. -articularmenteimportante foi o desenvolvimento de novas t%cnicas de datação durante o $ue eu descrevi em outroslugares como a '*evolução cronom%tricos.' -or 'cronometria' Huero di&er as t%cnicas pelas $uaisatribu=mos datas absolutas para eventos passados. /ronometria % fundamental para o conhecimentohistórico. /omo <@ :inle9 coloc#7loI 'Eatas e um regime coerente de namoro são tão essenciaispara a história como medida e!ata % a f=sica'. Na verdade, tão fundamental % cronometria $ue oshistoriadores, muitas ve&es, % um dado ad$uirido. No entanto, no +ltimo meio s%culo (e em grandeparte despercebido por historiadores profissionais) uma profunda revolução chronometrictransformou muitas disciplinas orientadas historicamente. 0 f#cil es$uecer $ue antes de meados dos%culo registros escritos ?? fornecer $uase a +nica maneira confi#vel de atribuir datas absolutaspara eventos passados. /omo /olin *enfre5 escreveI 'Antes da 8egunda Juerra <undial para

grande parte da ar$ueologia praticamente as +nicas datas absolutas confi#veis foram os históricos 7utancKmon reinou no s%culo 1L a/, /%sar invadiu a Jrã7Mretanha em 33 M/.' (1) J Oellsconfessou em um ap>ndice cronológico para a história universal da tentativa em 'm sboço da

Page 2: Texto David Christian Parte 2

8/19/2019 Texto David Christian Parte 2

http://slidepdf.com/reader/full/texto-david-christian-parte-2 2/4

istória' $ue '/ronologia só começa a ser preciso o suficiente para especificar o ano e!ato de$ual$uer evento após o estabelecimento das eras da -rimeira Climp=ada (DD6) ea construção de*oma (D3P). sta barreira chronometric fundamentais confinado erudição histórica emp=rica parauma escala de milhares de anos e eu pratico para o estudo das sociedades letradas e as suas elites.Apesar de geólogos do s%culo ?@? havia determinado dat relativo para muitas eras geológicas,datas absolutas eram inating=veis. @sso por$ue o surgimento de t%cnicas de datação radiom%trica na

d%cada de 123F era tão revolucion#rio.

C princ=pio b#sico da datação radiom%trica foi entendido na primeira d%cada do s%culo ??. Atrav%sda deterioração de um #tomo radioactivo indiv=duo % imprevis=vel, a velocidade de decaimento deum grande n+mero de #tomos pode ser previsto com uma grande precisão. /ada isótopo radioativotem uma meia7vida medido precisamente, um per=odo durante o $ual metade dos seus #tomos terãodeca=do. /arbono71L, por e!emplo, tem uma meia7vida de 3.DPF anos anos, ao passo $ue o urKnio7GP decai para um isótopo de chumbo com uma semi7vida de cerca de L,3 mil milhes de anos. @stosignifica $ue % poss=vel determinar $uando uma protuberKncia de material contendo materialradioactivo foi formado, medindo as proporçes relativas do material original e os materiais em $uese tinha deteriorado. As dificuldades pr#ticas são consider#veis, no entanto, % por isso $ue esses

m%todos não poderiam ser utili&ados na rotina, antes de 123F, $uando Oillard ibb9 estabelecerm%todos fi#veis para utili&ar o decaimento do carbono71L para datar materiais ar$ueológicos. m123P, /laire -aterson utili&ada a semi7vida muito mais longa ou urKnio para determinar, pelaprimeira ve&, a idade da terra a cerca de L,36 mil milhes de anos.

*enfre5, um dos primeiros a demonstrar as implicaçes revolucion#rias dessas t%cnicas para a pr%7história europeia, escreveI

QA segunda metade do s%culo ?? grandes mudanças sae na nature&a da pr%7história. (...) Cdesenvolvimento de m%todos de datação radiom%trica, incluindo radiocarbono, permitiu aconstrução de uma cronologia para a pr%7história em todas as partes do mundo. :oi, ali#s, umacronologia para a pr%7história livre de $uais$uer hipóteses sobre a evolução das relaçes culturais, e$ue poderia ser aplicado tamb%m a sociedades não letradas como para a$ueles com registrosescritos. -ara ser pr%7histórico não pretende ser histórico no sentido cronológico. /omoconse$R>ncia direta, uma nova esp%cie de pr%7história mundial tornou7se poss=vel. le era vi#vel at% data, de forma totalmente independente uma da outra, todas as antigas civili&açes do mundo ...ornou7se poss=vel, por fim, at% data os fósseis $ue documentam as v#rias fases da evoluçãohumana, e seus artefatos de acompanhamento.S

As implicaçes da revolução chronometric vão muito al%m de ar$ueologia. Eesde a d%cada de 123F,tem sido poss=vel a criação de uma linha de tempo $ue se baseia em datas absolutas fi#veis e se

estende para al%m do aparecimento da escrita, al%m at% mesmo o aparecimento da escrita, al%m at%mesmo a apar>ncia de nossa esp%cie, para as origens da terra e do universo. Ee repente, nóspodemos fa&er a pr%7história, paleontologia, geologia, cosmologia e at% mesmo com o tipo deprecisão cronom%trica anteriormente confinada ao estudo das civili&açes humanas.

(12) A revolução chronometric foi um elemento em uma outra mudança importante, a historiciationdas ci>ncias naturais. Cs paleontólogos, geólogos, e cosmólogos começaram a perceber $ue eles,como historiadores, estavam no negócio complicado de construir um desaparecido, e muitas ve&esaltamente contingente, passado usando as poucas pistas $ue hapened ter dei!ado a presente dat. Eerepente, parecia $ue a história foi apenas um de uma fam=lia inteira de disciplinas acad%micas $ueestudaram o passado com rigor cronológica. C $ue distinguia não era a sua preocupação com a

mudança no tempo, nem a sua preocupação com a precisão cronológica, mas apenas o fato de $ue, "untamente com ar$ueologia e pr%7história, centrou7se sobre a história de uma +nica esp%cie, a nossaprópria.

Page 3: Texto David Christian Parte 2

8/19/2019 Texto David Christian Parte 2

http://slidepdf.com/reader/full/texto-david-christian-parte-2 3/4

@T 7 C impacto da istória niversal em estudos históricosC gato se limitou a sorrir $uando viu Alice. -arecia bem7humorada, ela pensouI ainda tinha clavesmuito longos e um grande n+mero de dentes, de modo $ue ela sentia $ue eu deveria ser tratado comrespeito.Alice no pa=s das <aravilhas, /ap=tulo 68e nós vemos um retorno história universal em um novo, cient=fico, disfarce, como ela vai afetar

erudição históricaTendo as grandes -atternsm reavivamento da história universal afetar# o conte!to dos estudos históricos muito mais $ue asua pr#tica. Afinal de contas, a pes$uisa emp=rica rigorosa % a carne e beber de bolsa de estudos emtodas as #reas, incluindo as ci>ncias naturais. ntão, eu suspeito $ue, para a maioria doshistoriadores 'história normal' continuar# independentemente. <as o conte!to da pes$uisa históricaser# transformado. Tendo a história humana como parte de uma história muito maior afetar# o modocomo os historiadores pensam sobre investigação, as perguntas $ue fa&em, as maneiras $ue elescolaboram, ea forma como eles "ulgar o significado do aprendi&ado. @sso ocorre por$ue umadisciplina de história $ue se v> como parte de uma história universal maior, interdisciplinarcertamente ir# ad$uirir algumas caracter=sticas de um paradigma ;uhniana. # certamente ir#

emergir um consenso losse sobre os grandes padres aparentes na história, e isso vai mudar a formacomo pensamos sobre os problemas $ue estudam em escalas mais convencionais.A primeira ra&ão para di&er isto % $ue a história universal ir# incentivar a colaboração entrehistoriadores e cientistas. /ada ve& mais, os historiadores vão encontrar7se trabalhar com osestudiosos historicamente ocupados nas ci>ncias naturais $ue tomam como certo $ue a boa pes$uisaemp=rica est# sempre ligada de alguma forma para, id%ias semelhantes a paradigmas grandes. Acolaboração ser# particularmente importante na fronteira entre a história humana e biologia (GF) C$ue torna a história humana diferente da história de, digamos, nossos primos biológicos, os grandess=mios Afinal, como indiv=duos $ue são $uase tão inteligentes $uanto nós. -or $ue temos uma ricahistória de mudança a longo pra&o $uando, aparentemente, não -ara enfrentar essas $uestes as%rio, os historiadores terão de negociar a fronteira complicado $ue eles compartilham com ci>nciascomo a biologia $ue são organi&ados em torno de paradigmas de 4uhn.m segundo lugar, a escala da história universal ir# incentivar historiadores para começar a olharmais uma ve& ou grandes, padres de v=nculo paradigma na história da humanidade. u gostaria dediscutir este ponto com mais detalhes.C foco estreito ou erudição histórica moderna esconde os grandes padres. Na escala de alguns anosou d%cadas, ou at% mesmo de alguns s%culos, os aspectos contingentes da história humana sedestacam, assim como as conse$u>ncias imprevis=veis da ação humana. <esmo com as escalas dehistória demogr#fica ou económica, conting>ncias avultamI pensar na pol=tica do filho +nico dogoverno chin>s, por e!emplo. C nascimento de Jengis 4han foi um evento contingente $uereverberaram por toda a ur#sia por muitos s%culos. ntão conting>ncia e ag>ncia de dominar todo

histórico, mesmo em escalas do longue dur%e braudeliana. @sso, eu acho, % por isso $ue, em palavrasde o9nbee, tantos historiadores 'sacrificado todas as generali&açes para patch5or;, oconhecimento relativo, e ... o pensamento da e!peri>ncia humana como o caos incompreens=vel'.Algo semelhante aconteceu tamb%m em ar$ueologia. *enfre5 escreve $ue para muitos ar$ueólogos'C mundo .. % constru=do por meio de açes individuais por pessoas individuais. 0 um palimpsestorico, atestando a criatividade humana, e talve& pouco mais % de se esperar $ue a colecção ecompilação de narrativas regionais.' No entanto, como muitos outros historiadores e ar$ueólogos,*enfre5 encontra a id%ia de $ue não h# um padrão de profundidade história humanaprofundamente insatisfatório. Agter a passagem acabo de referir, ele acrescentaI '-ara a$ueles $uev>em a ci>ncia como a busca de padres e de e!plicação, essa ri$ue&a se ramificando decomple!idade dei!a algo a dese"arU 8er# $ue não e!istem perspectivas de simplificação $ue,

apesar de não negar a ag>ncia individual e criatividade, ir# revelar alguma ordem sub"acente 'm retorno história universal vai mostrar $ue e!istem de facto '8implificar perspectivas' $ue orevelam uma ordem profunda da história humana. No entanto, os grandes padres podem ser vistos

Page 4: Texto David Christian Parte 2

8/19/2019 Texto David Christian Parte 2

http://slidepdf.com/reader/full/texto-david-christian-parte-2 4/4

claramente apenas em escalas de muitos mil>nios, ou nas escalas ainda maiores da história dahumanidade como um todo. A mudança de perspectiva como uma move7se para escalas maiores %similar e!peri>ncia de deslocamento f=sicos como eles se movem de n=vel $uKntico, ondeprocessos como a desagregação radioativa são imprevis=veis, escala da vida cotidiana, onde omesmo rendimento processe poderoso, lei7 como padres como a$ueles $ue fa&em a dataçãoradiom%trica vi#vel. (G1) Eois s%culos, atr#s 4ant "# havia entendido $ue na história, como nas

ci>ncias, os processos contingentes pode dar origem a padres de lei semelhanteI 'o $ue parececomple!o e caótico no +nico indiv=duo pode ser visto do ponto de vista da raça humana como umtodo para ser uma constante e progressiva, embora lenta evolução da sua dotação original'. 4antilustrou seu argumento observando como as escolhas demogr#ficas livres de milhes de fam=liasresultou em padres demogr#ficos altamente previs=veis. m grandes escalas, os pi!els das açeshumanas geram padres claros, ea consci>ncia destes padres, inevitavelmente, mudar a formacomo pensamos sobre a história em escalas menores. Apesar de conting>ncia pode avultam mesmoem escalas muito grandes (pense no impacto de um asteróide $ue levou os dinossauros e!tinção eabriu um caminho para nossa própria evolução), /olling5ood estava faltando parada a história$uando ele insistiu $ue a história era essencialmente sobre as açes livres atores individuais.Na escala da história humana como um todo, tr>s grandes padres, destacam7se inter7relacionados.

C primeiro est# a aumentar (e, eventualmente, acelerando) o controle dos recursos da biosfera pelahumanidade como um todo. Cs resultados são palp#veis ho"e, em uma era em alguns geólogos estãoa começar a descrever como o 'Anthropocene'. <as a tend>ncia "# estava presente na erapaleol=tica como os nossos antepassados aprenderam a !polit muitos ambientes diferentes, desdeflorestas tropicais a tundra #rtica, at% $ue, eventualmente, eles tinham coloni&ado todos oscontinentes da erra. Na história da vida na erra $uase $uatro bilhes de anos, nenhuma outraesp%cie de solteiro demonstrou tal adaptabilidade sustentado. C segundo padrão, tornada poss=velpela primeira, % um aumento lento e acelerando na n+mero total de seres humanos. C terceiro,intimamente ligada aos dois primeiros, % um eventuais increas na comple!idade, diversidade e inter7relação das sociedades humanas uma ve& $ue o crescimento da população dei!ou de assumir aforma de migraçes, e começou, em ve& disso, para gerar comunidades maiores e mais densas. lefoi o aparecimento da agricultura, froam 1F.FFF anos atr#s, $ue permitiu essa mudançafundamental. Nenhum destes grande tend>ncia eram aparentes para a$ueles $ue viveram throughteles, nem eles podem ser vistos nas escalas da pes$uisa histórica convencional. m escalas smal %as flutuaçes $ue se destacam. A tend>ncia de longo pode ser visto apenas em grandes escalas e emretrospectoI 'A coru"a de <inerva leva o seu voo apenas $uando as sombras da noite estão sereunindo'.Hue estas tend>ncias estão ligadas un alguns aspectos, a própria nature&a da nossa esp%cie resultado fato de $ue eles podem ser vistos nas histórias de comunidades $ue não tinham contato um como outro. C melhor e!emplo desses estranhos paralelos %, talve&, a evolução das sociedades agr#rias.Na maioria das regies agr#rias (-apua7Nova Juin%, com culturas de ra=&es $ue desencora"aram o

arma&enamento prolongado, % uma e!ceção interessante), a propagação da agricultura condu&iu deforma totalmente independente para o surgimento das grandes comunidades, muitas ve&es descritoscomo civili&açes agr#rias.