o rico -TOCO TEU MESTRE Ê OTEU GRANDE AMIGO

ANNO XX

PUBLICA-SE ASQUARTAS FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 30 DE DEZEMBRO DE 1925

c O R Â

NUM, 1.056

5EfMA-.ARIOS_A_»tr,EAr«-A5

l----------^~-s--------_--___--_-___-________»-»------»----»-" -________-_--__--¦ mi ___-__----------__--__---^---_--________

— Menino feio, chorão!Vamos p'ra escola, manhoso!Que vergonha pela ruaBatendo o pé, seu teimoso!

ÓTICO TICO Fn___.K_A«R_TRAT06DETOOOSosSEUS LEITORES

— Quero brincar com o totó,Não quero mais soletrar.

E lá se vae o PedrinhoDe bocea aberta, fl chorar.

Que feio, um menino assim,Pelas ruas ir chorando,As horas de dar liçõesUm cachorrinho puxando!...

NimOMO/l-ULiO 300 REISHiiMi_nA7r^'!-rri -iC"" ."HS

INVEJA DO JAVALIÃO sc contentava com a sorte o javali

invejoso e por isso vivia solitário, iso-lado de todos os animaes. Era o so-litario da floresta. Aos porcos domes-ticos invejava a sorte, dizendo queelles viviam a tripa forra, sem preoc-cupaçoes, tinha quem lhe desse os

alimentos, viviam numbom chiqueiro, esquecen-do, entretanto-que, a trocodesse bem estar, o porcodoméstico acabaria na fa-ca e na panella. Invejavaas aves que tinham o po-der de voar, as girafasmuito altas que comiam osbrotos das mimosas e daspalmeiras, esquecendo-seque se as girafas alcan-çam muito com o seu lón-go pescoço, em compensa-ção, têm difficuldade dedeitar-se e, para isso, fazem uma manobra complicada.O javali nada via nos outros, de mau, só invejava oque havia de bom.

Um bello dia, viu-se perseguido por cães de caçaque depois de fazel-o correr muito, cercaram-no. O ja-vali não sabia o que fazer, não sabia, como sahir da-quella situação. Fizera vida solitária, não tinha umamigo que lhe valesse naquelle momento. Então, com-

prehendeu o valor das ami-zades, a inconveniência* davida solitária, mas, era tar-de. Uma bala certeiraatravessou-lhe o peito eera uma vez um javardosolitário, soberbo e inve-joso.

"RocN .

30 mm Dezembro a— 1925 — . O TICÒ-TICO

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O TICO-TICO — 2 — 30 — Dezembro — 1925

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ANNO XX

Redactor-chefe : Carlos ManhãesGírente: Léo Osório

RIO DE JANEIRO, QUARTA- FEIRA. 30 DE DEZEMBRO DE 1925 N. 1.056

iy@®©@ ©b ^©^®ANNO VELHO — ANNO BOM

Meus netinhos: ,

Amanhã é o ultimo dia ido anno e to-dos vocês sentem a mais risonha das ale-grias porque, como já aconteceu no Na-tal, o papae não esquecerá de dizer aobondoso Pae Noel que traga para todosos meninos gostosos bombons, lindosbrinquedos, bellos presentes.

Essa alegria de todos vocês é, tam-bem, a felicidade maior dos pães porque,como disse um poeta, quando a alegriaillumina os rostos dos filhos já fez trans-bordar de felicidade os corações dos.

pães.Mas não é só com a satisfação, com

o riso significativo de que se sentem di-tosos que vocês podem fazer a felicidadedo papae e da mamãe. A applicação aosestudos, o trabalho executado com me-thodo e perfeição, a docilidade, o bomcomportamento são outros motivos dealegria que os meninos com muita facili-dade podem prodigalizar aos pães. E

nada custa menos a um menino do queestudar, ser applicado aos livros, obedi-ente aos pães e aos mestres, amigo dotrabalho e da ordem. Cada anno que pas-sa devem vocês aproveital-o estudando,trabalhando, dando exemplo* de apri-moração da intelligencia e do caracter.,Um menino estudioso, trabalhador, obe-diente, tem, sem duvida alguma, de serno futuro um bom cidadão, útil á fami-lia, á Pátria.

Vocês souberam aproveitar o annoque amanhã finda estudando e traba-lhando, amando o próximo e alegrandoá familia.

No anno que vae entrar, tão cheiode sonhos de felicidade, procurem, maisainda, aproveitaf o tempo utilmente, noconvívio dos livros, na dedicação ao tra-balho, no amor e no respeito a seus pãese a seus mestres. São os votos que pela5felicidade de todos vocês faz o

VOVÔ.,

TICO-TICO

OTTDCO

^_ 4 — 30 — Dezembieo rx_5

TTDCq^^kl.QJOtIl-sÍiÍ _L° • o o. \ x PPvV|f / A V t__P e e£j | Jçjf

[D&QKNASCIMENTOS

*í> ^ Lygia é o nome do novo encanto dolar do escriptor Mario Hora e de sua esposa D, SebastianaGondim Hora.

-í> <S> Alberto foi o nome escolhido para o robusto me-nino que, desde o dia 20 do corrente mez, é a alegria novado lar do Sr. Alberto de Carvalho e de sua esposa D. Ve-ridiama Mendes Carvalho.

ANNIVERSARIOS

<S> <í> Dario Bittencourt, nosso prezado leitor, festejoua 13 do corrente a data de seu anniversario natalicio.

S> <** Ruth Vieira reuniu no dia de Natal as suas ami-

guinhas numa linda festa comniemoratlva da passagem doseu anniversario natalicio.

? Faz annos hoje o estudioso joven Arthur Vieira,nosso amiguinho e assignante.

? Esteve hontem em festas o lar do Sr. ArmandoCosta e de sua esposa D. Virginia Campos da Costa, pormotivo da passagem do anniversario natalicio de sua fi-Jhinha EugciMa Maria.

Q> $> Passou ante-hontem a data natali-cia da graciosa Almeria, nossa amiguinha,filha do Dr. Carlos Barreto de Almeida.

NA BERLINDA..,,

*í> <$> Estão na berlinda as seguintessenhorinhas de Paracamby, C, B. I.,secção de fiação: Cecy, por ser sin-cera; Iracema, por ser graciosa;Alayde, por ser bonita; Ernestina,por ser bella; Fernandina, por serfaceira; Hilda P., por ser retrahida;

Dulce, por ser meiga; Floripes, porser risonha; Santa, por ser engraçadi-

nha; Nenzinha, por ser applicada; Dul-icini-a, por ser lympsthicaj Zelita, por ser meiga; Natinha,por ser rosada; Carolina, por ser mimosa; Gilda, por seraltiva; Floripes L., por ser calma; Marietta, por ser tra-vessa; Lindonéa, por ser linda; Maria, por ser calada;Nadyr, por ser fascinante; e eu, finalmente, por 6cr ovagabundo do deserto.

£1CÇAO DA DOCEIRA...

? ? Para preparar-se um delicioso bolo, precisou-sedos seguinte! preparos fornecidos pelas mocinhas e rapazesdc AnchíeU: 200 grammas da alegria da Klvira; 300 cri'"-

da America; 101) gnunmu das mrda .,' 400 grammas da ingenuidade da Pantoja; 300grair- -Ivia; 200 grammas dos belloscabellos da Cliiquinh.-»; 600 grammas do gênio da I

'lix; 200 grau

u da

do AKi.1 Kl gramm

150 grammai bondade 500 ti

• .om .

soa «j> Hini'1'i c* ji-<-|J-, « »•>« ao (>m

EM LEILÃO

S> <S> Estão em leilão as seguintes moças erapazes de Quintino Bocayuva: Quanto dão pelos fascina-dores olhos de Nina? pelo andar de Moacyr? pelo sorrisode Emilinha? pela intelligencia de Dolores? pela brincalhonaMaria? pela sinceridade de Aguiar? pelo espirito de Zézé?

pela bondade de Walkiria? pelas conversas engraçadas deTuti? e, finalmente, quanto dão pelo meu espirito?—I. C. S.

<S> ? Estão em leilão, as seguintes meninas e meninosda Escola Celestino da Silva, 3* turma do 4o anno: Quanto

-dão pelo estudo de Deolinda ? pelas brincadeiras de Rober-to? pela letra de Alda? pelo acanhamento de Mario? pelovestido curto de Cremilda? pela elegância de Aguiar? peloscabellos de Yeda? pela seriedade de Antônio R. ? pelo com-

portamento de Zelda? pela belleza de Joaquim? pelo bomcomportamento de Maria? pela gordura de Alfredo? pelabondade de Ludovina? pela graça de Mauriciò? pela sym-pathica Magdalena? pelos olhos de Archimedes? pela de-licadeza de Ermelinda? pela altura de Morella? e pelo an-dar de Mercedes?

<S> ? Leilão de meninas e meninos da Tijuca: Quantodão pela sympathica Devanaghi? pela graciosa Lenyra?

pelos olhos castanhos do Dirceu Arruda? pelaintelligencia do Lilico Corrêa? pelos cabelloslouros da Lucy Hiltner? pela vivacidade do Al-ceu? pelos vestidos da Jacy? pela delicadeza daYvette? pelo bom pianista que é o Luiz Hil-tner? pela graça da Jucyra? pela amabilidadedo Paulo? pelo sorriso da Lourdes Coutinho?pela bondade da Jacyra Santafé? pelos olhosverdes dq Diony Corrêa? pelas travessuras doJoel? pela sinceridade da Maria Celeste? pelaelegância da Vera? pelos lindos dentes doJoâozinho? pela distineção da Yolanda? pelasmaneiras do Octavio Augusto? pela sympathi.ida Joanna d'Arc? pela belleza da Semiramis?pelo bom gosto da Regina Lúcia? pelo andardo Heroizo Aguiar? pelo ar tristonho da Gralda? pela affectividade da Maria R.? e pelo chie do Ne. eu?

NO C I N E MA...

? Querendo concorrer p:tra o melhoramento do ti-mina no Brasil, apresento algniU rapazes c senhoritas doRiachuelo capazes dc substituir os seguintes artistas airicanos: Alice I\, Alice Tcrrv; Kdmar B., Ramotl No-varro; Yorovyl (Vivi), Adolph Mcnjou; Krnestina M. B. O.,Greta Nissen; Zilda M 1?.. Nita Naldi; Célia M.. V

¦r; Syivio M., Jack Deinpsry; Juvcncio C.i John (iilrt; Almci: ; Durvalina G., <

lccn Moore; Amélia 1 "•'«rt. Ben Lyon;Mix; All>erto M. 11., Lnrrv Sem.

? Rapazes e NÉborHâa dr <|iv<aptos a competir com os mais da tela

:r, a flr i R., o•'i V.. a lnwk»

li; Roboi querido Va-no; Jandyra. a tre i-au-

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La B., a'

i»rd Banbehi UaiUra La M.

<n; Edgard P ,

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í)ezèffiBf8fS 1925 ¦;?—•§ i-w m Ticcr^TiTrir

* - _! t&^**^^^ c*\ •¦ \t C\a_?JVÍv_) A)/_./)/» \ * <5*K^^K"^>yuSX)^_>_J _ __ "^—^

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O PORCO EGOÍSTA

HICÃO era oporco mais sa-bido do lote.Deixava d emamar e pu-nha-se a dis-

cutir com a velha por-ca, assumptos de todas asoccasiões.

Eram oito irmãos, nascidosno mesmo dia. Chicão era omais bonito e por isso, julga-va-se superior aos outros ir-mãos.

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CONTO DE A. ROCHA

Aquella vaidade seria acausa de desgraças futuras eo porco nada via mais que asua superioridade sobre osirmãos. E, emquanto, dis-cutia, os outros iam maman-do e engordando o elle iaemmagrecendo e tornando-sefeio.

Um dia Chicão deliberou

que não seria mais porco, erademais viver junto aos seussemelhantes naquella immun-dice.

Procurou um emprego. Foiao reino das aves, dirigiu-se aRainha Águia.

Naquelle dia havia uma re-

pçio no Palácio da Águia,Os deputado! e senadores fo-rim cumprimentar a Rainha,

rco grunhiu. grunhiue nâo foi ouvido. Não lhe 11-

garnm importância.

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- '»* —*í^_l r-A^ - . 1_

Por isso, Chicão resolveu ir,ao reino dos quadrúpedes edirigiu-se ao Rei Leão.

Aconteceu, porém, que ha-via no Palácio, tambem, umareunião de deputados e sena-dores e por isso, nem deramcom a presença do porco.

Chicão, entretanto, nessalide emmagrecia a olhos vis-tos e assim foi encerrado liaseva para engordar, perdendoa sua liberdade, emquanto oaoutros» irmãos, gozavam oapastos verdejantes em liber>dade.

J li

O TICO-TICO — 6 -, 30 — Dezembro — 1925

Q U E B RPublicamos hoje a solução do

enigma n.° 9 a que concorreram:

Soluções certas 1.901Soluções erradas 609Fora do regulamento 17

Total 2.527.

!_7_r_._ffflL_f_L_LÜy__L_í_:F1 ° -Lüft,?i AFg^c.Ty

A'. 9

A-CABEÇASNome e edade , #,

Rua 11.

Cidade e Estado

Tico-Tico Solução

7 ii i Tuo

Foram sorteados:

TONTON CORRÊA DO LAGO,residente á Avenida Ligação, 20, Ca-pitai Federal.

MURILLO DE O. PAIVA, re-sidente á rua Santo Antônio, 66, Ilhade Paquetá, Capital Federal, respe-eti vãmente, assignaturas de um annot de seis meezs do "O Tico-Tico".

Apresentamos um novo enigmacom prêmios eguacs e nas mesmascondições já fartamente divulgadas.;

N. 14 30-12-925

CHAVEHORiZONTAES

— Tem oito faces.— Bica.

VERTICAES

— Entrada.— Supportc.— Relativa á uva (plural).— Idolatra.

AVISONão acceitamos collaboração.;

HISTORIAS DA VELHA CHINAii

O BURACO NO MUROO MENINO QUE ENCONTROU A LUZ

Nas províncias da China ha muitagente pobre, tão pobre que nem luz

tem depois que o sol se esconde.Essa gente vae dormir logo que

escurece. Um moço chamadoYama, que estudava para fa-zer exames, viu que necessi-tava dé algumas horas danoite para estudar mais, e ser

approvado. A íamiiia era pobre, não podia comprarazeite. Que havia de fazer? Tinha cahido muita nevee Yama lembrou-se de que, á noite, os reflexos dalua na neve allumiavam. Por isso sahiu para forade casa e sentado no chão gelado collocava os livro*de modo que dessem sobre ellés os reflexos da lua.Assim fez Yama durante todo o inverno; mas ycio overão e a neve derreteu-sé. Que havia dé fazer opobre Yama?

Lembrou-se de que os pyrilampoa dio luz, apesarde muito fraca, e apanhou uma grande quantidadedaquelles insectos e delles se servil como se fossemcommodas lanternas.

Um pobre moço chamado SangLing, gostava muito dos livros e doestudo mas a sua pobreza impedia-ode comprar azeite para a candeia,e, assim, á noite, não tinha aluz precisa para estudar. SangLing trabalhou para varias pessuasque lhe pagaram em livros, cm vez de dinheiro enunca ninguém ficou tão contente com o séu orde-nado como o pobre moço.

Mas os livros não eram sufficiente para o seuestudo pois não tinha luz que o allumiasse á noitee sem isso Sang^Llng não podia passar.

Um dia o moço teve uma idéa. O visinho dolado tinha luz. Sang Ling fez um pequeno buraco naap sorej so mb «jpireui ap oiAir o uqimd a apsjcdluz que entravam pelo buraco cahissem sobre elle,

E assim Sang Ling poude continuar semestudos.

90 — Dezembro — 1925 _ 7 O T I C O - T I G Q

ESCOTEIRISM Jbj.

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V -2t-s*

A PATRULHA D'0 TICO-TICO

(Continuação)a— JtESlrl/O — Ortavio, Paulo, JíímiJ,

João Osvraldo e Armando, seis camarodi-nhos que moravam próximos, organizaramuma patrulha de escoteiros. Dirigia-os,como chefe, Luis Vost», homem recto apatriota que, de começo, nada entendiaie escoterismo, mas lendo um manual««jrendera 6«sm aa idéas de B. Powel e1:0,,. muito acerto guiava os seus câmara-dtnhas. Depois de um anno de vida acti-*j, em excursões e "bivaes", a p«»írul*asoffreu uma brusca interrupção com asahida do Rio, do chefe e de mais trêsescoteiros. Agora todos regressam. O Dr.ileneres, pae de Paulo e Raul aguarda achegada de truiz Costa no Cães do Porto,onda o navio deve atracar e aproveita pa.ra explicar o nosso movimento de impor-,tação * exportação.

— "Para fazerem uma idéia do pa-pel que a importação e a exporta-ção representam para a fortuna pu-blica imaginem..." proseguio o Dr.Menezes," uma familia na qual cadamembro tivesse, como curioso, umofficio: alfaiate, sapateiro, carpintei-ro, pedreiro, horteleiro, agricultor,etc, e que, nas horas vagas, se ap-plicassem a executar trabalhos paracasa. O alfaiate faria as roupas, o•apateiro os sapatos, o horteleiro e oagricultor forneceriam a maior partedos legumes e gêneros.. Qual seria oresultado disso ?

O dinheiro que a profissão exteriorlhes rendesse Cearia flua si todo na

própria familia pois não teriam neces-sidade de pagar verdadeiras fortunas,como nos acontece, por uma roupa, umsapato, pelos gêneros, etc. Em poucoseriam ricos e poderiam introduzir nasua propriedade todos os melhoramen-tos precisos.

Agora uma familia que viva,como a maioria, escravisada ao ven-deiro, ao alfaiate, ao sapateiro. Tudoquanto ganha sahe para satisfazer aesses compromissos externos.

Pois a mesmissima cousa se dá comos paizes. Os que produzem pou-co, só têm um caminho a seguir —comprar ao extrangeiro. Toda a rique-za que produza vae canalisada para sa-tis fazer as dividas exteriores.;

Os que produzem muito, pelo con-trario, não só não têm necessidade deimportar, o que significa que a rique-za nacional não sahe do paiz mas ficadividida pelos naturaes, como podeexportar, canalisando para o paizmaiores riquezas.

Assim o paiz quanto mais exportamais rico é. Si ha equilíbrio entre aexportação e a importação — ha es-tabilidade na riqueza nacional. Si aimportação torna-se maior que a ex-portação — ha empobrecimento.

Comprehendem porque devemos sergratos sobretudo ás classes .produeto-ras? São ellas que desenvolvem e as-seguram as riquezas do paiz. E porisso os escoteiros devem se prepararpara applicar a energia e iniciativa queadquirem nessa vida forte que levam,principalmente" n'uma profissão pro-duetora — agricultura, industrias,qualquer ramo da engenharia, etc.São esses que levam o paiz á prospe-ridade.

"Agora eu compreliendo porqueo Papae diz muitas vezes que devemospreferir sempre os produetos nado-naes..., observou Oswaldo.

"Por força, proseguio o Dr.. Me-

'Sr^ ¦V, ~L+*

*.VUzw

Csí,

nezes, entre um produeto nacional cum extrangeiro, não ha a duvidar —

pelo nacional! E* um incentivo á in-dustria, á producção nacional que as-sim amparada por todos tende a me-lhorar. E' um gesto de patriotismoessa preferencia pelo que é nosso"..,

SYMBOLIÍ-MO DA NOSSA BANDEIRA

"La vem o "Prudente de Mo-raes", exclamou próximo um carrega-dor. Um movimento geral de attençãopercorreu toda aquella gente — fami-lias, carregadores, estivadores, queaguardavam o navio.

Realmente, lá para as bandas daIlha das Enchadas, demandando o ca-nal do cães do porto, approximava-seum "lloyd", bandeira linda pannejandoá brisa que cahira cedo aquella manhã.

"Como é bella a nossa bandeira-!"exclamou Paulo. "Bella e expressiva".

"Expressiva como? indagou Ar-mando.

"Puis não vês? Não te recordasdas explicações tão vivas que nos deuo nosso querido chefe? E' uma ban-deira expressiva porque eilas, nas suascores e composição, exprime o que so-mos e o que queremos. Olha e vê-:

No verde — as nossas incompara-veis riquezas vegetaes das quaes pa-pae acaba de fallar de um modo tãopratico que ficamos fazendo d'ellasuma segura idéia; no amarello — osnossos prodigiosos thesouros tnineraes,caracterisados pela côr do ouro; noccul — o nosso céo, sempre límpido,expressando a benignidade do nosno

.clima, onde não ha fome, onde nin-guem morre de frio nem de calor; obranco é a paz, a p:\z que desejamossempre, ardentemente, e dentro daqual temos realisado todas as grandesevoluÇ(~>es da nossa existência poliíica;representa a rectidão, a pureza, quedevem existir em nossos espíritos para

SJ TICO-TICO p>8^

DESENHO" PAR 1r'50 £3 Dezembro

C"OX"0"RI R

192!?

Os nossos amiguinhos deve-rão colorir este desenho a lápisde côr ou a aquarella e em se-guida envial-o ao Tico-Tico,que com o máximo prazer pu-blica o nome do concorrente.

Merecem elogios pelos dese-nhos que nos enviaram ultima-mente os seguintes amiçuinhos:— Antônio Pereira de Moraes,Eunyce Conte Legey, Aroidode Azevedo, Thelio Bravo Bo-gado, Isa Bogado, Emilia Con-te Legey, Francisco SeabraCaminha da Silva, NathanielBello, Francisco de Marchi, Ci-cero Campos, Lilian Thau-maturgo Souza Carvalho, Waldemar de S. Bello, José Cal-das, Maria de Lourdes Couto Vieira, Sylvio Seixas, Otto Wal-ter, Elza de Paula, Nair Coelho Rebello, Fernando Raphael,Dinéa Vaz, Orestes Piza de I. e Silva, Maria Lydia Neves,Jandyra Guilherme da Costa, Eriberto Magalhães, Zamira P.Pereira da Costa, Nilton de Souza Batinga, Edina EspiritoSanto, Ruth Toledo de Souza Nilo, Odette Braghetto, MariaHelena Diniz do Pinho, Nogovino de Oliveira, Celyl Tinoco,

Paulo Patrina da Silva, Antônio Mendes, Lauro do Nascimen-to, Octagildo Fernandes Lopes, Dinah da Cunha, AntoniettaBenedetti, Jurema Belém Fonseca, Moacyr Fernandes Lopes.Elisiario Marques, Carolina Dulce da Fonseca, Luiz Griffaldi,Rugusto Macedo, Sebastião da Silva Vieira, Risctte Pinto deSouza Moço, Mario Ribeiro Guimarães c Edy Ferreira deMoraes, Carlos Passos Taveira e Maria Helena Bruzzaca Ta-veira.

que possamos fazer o Brasil grande erespeitado; o lemnia ordem e progres-so é uni apelo seguido, aos sentimen-tos- de disciplina e obediência que de-vemos ter si desejarmos ver a naçãoprogredir; finalmente estão ali repre-sentados pelas estrellas os vinte Esta-dos.e o Districto Federal que, reunidospor laços indissolúveis constituem agrande Federação Brasileira".,

O Dr. Menezes ouvia com satisfa-ção o filho discorrer com tanto en-thusiasmo.

"A facha branca representa avia láctea?', perguntou ainda Arman-do.

"Não.. A facha representa a-eclyptica ou o zodiaco. A eclyptica éuma linha inclinada de 23 gráos so-bre o equador, é o caminho descriptopelo sol na sua marclia annual.

Zodiaco é uma zona limitada pordois círculos parallelos contendo aeclyptica. Isso foi desenhado na ban-deira para exprimir que o nosso terri-torio se extende por duas vastas zo-nas dos dois hemispherios...

Nesse ponto o grupo topou com amãe e a irmã de Luiz Costa.. A con-versa foi interrompida.

O navio já estava próximo do cães,um escaler, possantemente remado,trazia as espias para terra. A agglo-meraçao era grande, gritos, risos,uma alegria bôa cercava aquelle am-biente dc chegada.

Meia hora depois Luiz Costa erarecebido pela familia e pelos seusqueridos escoteiros com efusivas de-moitstrações. As perguntas e respos-ta» trocavam-se entre risos e laçri-mas de sincero prazer.

Luiz Costa, como bom escoteiro,despachou-se rápido D'«hí a pouco.

na porta do armazém, despediam-setomando cada um seu rumo não semhaverem antes combinado a primeirareunião dos escoteiros, na sede, parad'ahi a dois dias.

Luiz Costa vinha desejoso de re-tomar quanto antes áquella actividadebenéfica do escoteristno.

(Con/í»ii5a) -

NOTrCIARIO

Depois de uma permanência de 10dias em São Paulo e 16 no Rio deJaneiro, regressaram á pátria os es-coteiros e delegados paraguayos quevieram ao Brasil em visita de confra-ternisação.

Foi uma embaixada de escól. Os150 jovens escoteiros que a acompa-nham deram durante todo esse tempoas mais largas demonstrações de umespirito fino, educado, escoteiro.. Ossete delegados, representantes daselites sociacs de Assumpção, deixa-ram no espirito dos chefes e directo-res dc escoteiros do Rrasil uma inde-levei recordação.

No Brasil tiveram os illtistres hos-pedes carinhosa recepção. A Asso-ciação Brasileira de Escoteiros, de S.Paulo, mandou um dos seus directo-res, o Dr. Adhemar Stort, recebel-osem Porto Esperança. Na capitalpaulista foram os escoteiros alojadosna sede da A. B. E. e os delegadosno Esplanada Hotel, um dos mais lu-xuosos de São Paulo.

No Rio a União dos Escoteiros"do Brasil preparou-lhes confortávelacantonamento no Pavilhão Italiano,na Avenida da.; Nações.

Alojamento, refeitório, sala de jo-gos, sala de recepção, bibliothcca, salade correspondência, intendencia, cruzvermelha, privadas, banheiros, reser-vadas, ludo foi cuidadosamente adap-tudo para que os jovens visitantes ti-vessem o máximo de conforto. Osdelegados foram alojados no HotelGloria, em apartamentos especiaes.

Tanto os directores da A. B. E.como os da União dos Escoteiros doBrasil desdobraram-se em justas at-tenções. Passeios aos prineipaespor.tos da cidade foram realisallos.Os escoteiros encantaram-se ante odeslumbrante espectaculo que se des-cortina do Pão de Assucar, Corcova-do, Tijuca e Gávea. As companhiasLloyd Nacional e Navegação Costeiraproporcionaram-lhes um encantadorpasseio marítimo pela bahia, com"lunch" e almoço a bordo e na Ilhade Santa Cruz. Em barca especialforam á Paqttetá, a pérola incompa-ravel das nossas águas. Copacabana,Quinta da Bôa Vista, Jardins, nadafoi esquecido.

Os brindes trocados por varias ve-zes, a despedida em[>o1gante do dia dapartida, disseram bastante das im-prcswes que os nossos irmãos levarado Brasil c as benéficas consequen-cias resultantes dessa grata visita dosEscoteiros do Paraguay.

Que ellas se repitam a miúdo entretodos os povos americanos para quesejam cada vez maiores e sinceros oslaços de fraternidade entre as pátriasdo Novo-Mundo..

— Os nossos escoteiros devem:manter carinhosamente, por corres-pondencia, a bôa camaradagem feitaoom os seus irmãos paraguayos -

30 — Dezembro — 1925

OS NOSSOS

— D O TICO-TICO

EOUENOS LEITORES

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1) O not.so amiguinho Orlando; 2) Wilson dc Carvalho; 3) .Varia Custodia Fragoso; 4) Waldemar Siqueira; 5) Be-ncdicto R. S. Motta; 6) Laura Macedo; 7) Conceição Macedo; 8) Joaquim Figueiredo; 9) Sérgio Diogo de Macedo;

10) Roberto B. M. de Moraes 11) /címí Cotai; 12) Djalma Lisboa.

ESTRELLA DE BETHLÉMNa noite em que Jesus Christo nasceu lém, onde estava Herodes, rei dos judeus. Ao

uns humildes pastores guardavam seus re- ouvil-os, Herodes julgou que se tratava dobanhos num campo solitário perto da cidade nascimento de um menino que viesse aspirarde Bethlém, na Palestina. De repente appa- a sua coroa de rei e resolveu matal-o. Por

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receu-lhes um anjo e lhes deu a grata noticiade ter nascido naquelle dia em Bethlém o Sal-vador do mundo. Os pastores resolveramentão ir a Bethlém e, de facto, ali encon-traram, numa pobre mangedoura o MeninoJesus, aos cuidados de sua Mãe, a VirgemMaria, e de São Jo3é.

Ao mesmo tempo que o Anjo dava aospastores tâo fausta noticia apparecia no céolima estrella, que foi vista por tres reis doOriente: Melchior, Gaspar e Balthazar. Es-ses reis viram na estrella um signal do nasci-mento do Salvador da humanidade. Como a es-trella caminhasse, elles a seguiram até Jerusa-

íbso, para encontrar com segurança o meni-no, reuniu os doutores e sacerdotes da lei eperguntou-lhes onde devia nascer o Messiasannunciado pelos prophetas. Responderam-lhe estes que em Bethlém. Herodes então pe-diu aos reis do Oriente que quando voltassemviessem lhe dar conta do que viram. Mas osreis do Oriente foram até Bethlém e ali ado-raram o Menino Jesus, a quem offereceramouro, incenso e myrrha. Depois, pensaramem voltar á presença do rei Herodes, masDeus, em sonho, os aconselhou que não regres-sassem a Jerusalém. E assim elles fizeram,salvando-se da ira do rei Herodes.

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Collem em cartolina as duas peças, recortando-as depois. Retirem os espaços negros e branco central da peç»inferior. Formam, assim, a grade de uma jaula. Por traz da peça'-inferior enfiem nas r.nhuras A Be C D as nletasca figura superior. Movam em seguida, horizontalmente, as aletas è verão na jaula o tigre e seus cães.

O TICO-TICO

OS N S S O S•- i» #-*.._•:¦. 30 — Dezembro — 1925

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it f»^1) _/an'_ Myrthes; 2) José Luciano; 3) F/ora r /fac/iW __»«*; 4) João Pedro de Loyola Neto; 5) Julieta Ferreira

Chaves; 6) Jair Monçôres; 7) Eugenia Ceni; 8) O. Pereira Ramos.

SO sã DezemHrtf = "Í925">=1S u "t r üo . t i c a

ARCARÁ NA GAIOLAUm linrl

pas satenipo f ferecemoaos leitoresnesta pag-imiÀ arara qivs e encontr;no cartão ;direita pódc

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BB^ouüSam^aa^aaaiato^^^

outro a arará.iIsso f e i t o,atem dois pé-daços de bar-bànte, tal co-mo explica odesenho abai-xo. Faça iridepois gi-

num instante, ficar na graciosa gaiofa Tar os barbantes de modo a que o car-

que vocês vêem vasia. K issoacontecerá se vocês cortarem um

pedaço de cartão e sobre elle col-Iarem, de um lado a gaiola e no

*té?=1

mc s** d»svatar os barbantes

aos lados do cartão

tão também gire e verão aa arara presa na linda gaioli-nha. E ahi têm os amiguinhosuma distracção.<i> ' c» ÍN <»

I '***V*^S***'*r^,*S*-r***>S\S*S,-********S^*^

CLINICA MEDICA D*0 TICO-TICOCONSULTAS DA SEMANA

G. REZENDE (S. Paulo) — Pelamanhã e á noite, use uma colher (das de•opa) de Stafiiylasia Uoyen. No meio decada refeição principal, tome 10 gottas delodalóse Galbmn, num cálice de água as-sucarada. Externamente lave a região to-dni os dias, com água morna e Sabone-

• Ccdrocadinol 1'igier e, depois deenxugal-a, aippliqiK em uneções a li?*

"ausse, — uma parte d-> reme-dio, para dias partes de fino azeite dejoliveira.

O P. (Cândido Mctta) — A pessoarida deve usar, pela manhã e á

noite, raia pastilha de Ncurodóse. Aj-tes de cada refeição principal, tomaráuma colher (das de sopa) de Panhemol,dissolvendo o remédio em meio copo d'a-gua fria. Fará, por semana, 3 injec-ções Iiypodermicas, empregando a Temi-teme Chevretin.

P. CORREIA (Bagé) — Interna-«nente use: glycero-phosphato de sódio10 gre., extracto fluido de abacateiro100 grs.,

"— uma collier (das de

café), cm meio copo d'agua assucarada,trez vezes por dia. Pela manhã e á noí-te, frioclone a região dolorida com oBatsamo dt Bengui.

E. C. (Victoria, S. Paulo) — Igno-rando a espécie de tratamento applicado,bem como si houve intervenção cirurgi-ca e retirada total ou parcial de órgãos,não é possível imittir opinião

O. C. (Rio) — Será proveitoso fa-zer uso das águas mincraes, na própriafoo'e. Durante as crise.» hemorrhii;

use pela manhã e á noite um comprimi-do de Proveináse Midy. Dominadas ascrises, passe a uíar os comprimidos deAtophan, seguindo um regimen alimen-tar em que não haja excesso de carne.Use também, no meio de cada refeiçãoprincipal 12 gottas de lodalóse Galbrun,ncim cálice d'agua assucarada.

I. G. S. (S. Carlos do Pinhal) —Use, pela manhã e á noite, um compri-mido de Cercbrlue Lcmattc- As refeições,tome, como reconstituinte o Dynamoge-nol. A" noite, ao deitar-se, empregue 2comprimidos de Purgatil.

C. L. e N. Y. P. S. (Rio) — Usem:bromureto de sódio 2 grs., bromureto destroncio 2 grs., bromoreto de ammonio2 grs., tintura etherca de valeriana 3grs., extracto fuido de mulungu/ 10 grs.,hydrolato de louro cereja 10 grs., xa-rope da cascas de laranja amargas 300grs., — 3 colheres por dia. Alimentaçãoleve, banhos mornos geraes, exercíciosmoderados e longos passeios a pé, cm-pletarão o tratamento.

POLY (Minas) — Pela manhã e ánoite, use Extracto fluido de salva es-tabilisada, — uma coiherinha (das decafé), numa chicara de infuso de me-lissa. Tome diariamente banhos mornosgeraes, empregando sabonete de ácidocarbolico. Polvilhe as regiões onde oincommodo se manifestar, empregandoo seguinte absorvente: amido 100 grs.,ácido Salicylico 10 grs.

A. S. B. JÚNIOR - (Amparj - 3.Paulo) — O jogo de foot-ball nio éconveniente. Usari. pela manhã, banhosmomos çcvi.s. sido iiiira.

igual á do corpo. A alimentação deverástr forte: — boas carnes assadas, leite,ovos, peixes, ostras, miolos, ovas.de pei-xe, massas alimentícias, doces c compotasde fruetas, etc Antes do almoço, tomará,num cálice d'agua assucarada, 15 gottasde Sanas. No meio do jantar, usará tam-bem num cálice d'agua assucarada, umacolher (das de café) de Biocalcóse Gra-nulada. Fará, de 3 em 3 dias, uma in-jecção hypodermica, empregando uma am-pola de 30 centímetros cúbicos de Oceani-ne (água do mar isotonica)

I. C. (S. Paulo) — Use. pola manhã,um comprimido de Hypophysine Lemattee, á noite, um comprimido do Ovarine Le-matte. Ames de cada refeição principal,teme uma colher (das de sopa) de Pa-nhemol, dis-otvendo o remédio em meiocopo d'agua fria. Ao se recolher ao leito,use uma colher (das de chá) de Sacerol,num pouco d'agua assucarada. .

RI NA (Rio) — O menino díve teralirmtitação leve e de fácil digestão. An-tes de cada refeição, deve tomar uma co-lher (das d<: sobremesa) do " Elixir dePopsina Mialhe". Quaivlo ãpparecereni asdorei alludidas em sua carta, dar-lhe-á,de 3 em 3 horas, uma colher (das de ca-fé) do Calmante Aubriot- Sua amiguinhadeve, á noite ao d iur-se, friccíonar asarticulações com o Balsamó de Bengué <susar internamente: glycero-phosphato de.'Híio 10 grs., .extracto fluido de abaca-

-Uma colher (das de ca-in meio 1 >i>> d'agua assucarada, tre»

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DR. DURVAL DE BRITO

O TICO-TICO — 14 — 30 -- Dezembro -- 1925

0 SORTEIO DOS PREMIOS DO

6mi m.11011.ATAL»'". li-ii ))

Conforme noticiámos, realisou-sequarta-feira ultima no Theatro Lyri-co, o sorteio dos premios do GrandeConcurso de Natal d'0 Tico-Tico. To-das as dependências do sumptuoso thea-tro encheram-se desde cedo de milha-res de creanças, leitores e amigos d'0Tico-Tico e ás 13 horas, quando o di-rector deste semanário deu inicio áfesta, sauilando as pessoas presentes,uma salva de palmas ecoou por todoo theatro, até que o educador brasileiroDr. Lafayette Cortes, director do In-stituto Lafayette e doador do primeiropremio do concurso, recebendo a pala-vra, encantou a asssitencia brindando-ae falando sobre a significação moral doacto a que se ia dar inicio. As pa-lavras do Dr. Lafayette Cortes tiveramcomo remate prolongados applausos daasssitencia.

A antecendencia com que é feito OTico-Tico, não nos perniitte dizer o quefoi a brilhante festa do sorteio dos pre-mios do Grande Concur.o de Natal, oque faremos detalhadamente no proxi-mo numero. Damos a seguir o resul-tado do sorteio dos premios de 1 a' 20.

i« PREMIOUMA MATRICULA GRATUITA DE

ALUMNO INTERNOno maior e maia conhecido Collegio Iirasl-leiro. o INSTITUTO LAFAYETTE, destaCapital, para os sexos masculino ou fen.i-nino. Curso elementar <4 annos) ou cursogymnasial (5 arnios) ou curso com inércia](4 annos).

O ENXOVAL COMPLETO PARA MENI-NO OU MENINA, constitue tambem o pri-meiro premio e 6 offerecido pelo PareRoyal, a maior e melhor casa do Brasil.Bate valiosissimo premio tem o valor de13:800$, sendo 12:u00* a matricula •1:800$ o enxoval completo.

Coube ao n. 4.920

MARIA EDY FERREIRA DA SIL-VA, de 5 annos de idade e residenteá rua Marquez do Herval n. 38, em.Taubaté, Estado de São Paulo.

2* PREMIOUMA MATRICULA GRATUITA DE

ALUMNO INTERNO

no conceituado e Importante Gymnasio Sol-Mlnalro, situado am Itanhandú, cidade doEstado de Minas que se recommenda peia¦ua altitude que é de 914 metros.

Um uniforme completo(blusa, cullote e kept) constitua lambera oI* premio a 4 offerecido pela conceituada,firma Ptnto Scarpa _k C, de ItanhandQ.

Este premio tem o valor de 6 :300t. «ando6 :0003 a matricula a 300$ o uniforma.

Coube ao n. 1.744

HOMERO DE ANDRADE AGUIAR,de 14 annos de idade e residente á

Praça 21 de Abril, em Sertãozinho,Estado de São Paulo.

3« PREMIOEstrada de Ferro electrica

Este raagnif) .o premio do valor de 1:590$,é quasi uma estrada de ferro authentiea:Longos trilhos, estação, tunnei, desvios,postes de illuininação e, finalmente, a looo-motiva e carros de passageiros movidos aeleetricidade, tudo cuidadosamente construi-do nos Estados Unidos e a noa offerecidopela leise.lasi.s casa Óptica Inglese, A ruado Ouvidor n. 127. estabelecimento de arti-gos de óptica, material photographlco, ma-chinas falantes "Sonora", artigos dentaria*e outros.

Coube ao n. 7.908

MARIO RODRIGUES DE SOUZA,de 7 annos de idade e morador á ruaBoaventura da Silva n. 28. em Belémdo Pará.

4» PREMIO

Apparelho cinematographico Pathé-BabyPremiu interessante, e de grande utilida-

de, pois através seus films naturaes e co-médias de grande moralidade, 6 um grandeensinamento para a juventude. O cinemaPalhé-üaby, movido a eleetricidade, éacompanhado de cinco magníficos films sobos títulos: Arrojada descida em paraquédús— Os cães amestrados — O lobo t a cego-nha — As aljorrecaa e As cataratas ioKiayara — Este excellente premio do valordo 4753000, é offerta da Société FraticoBrésiüenne PatM-Baby, k rua Rodrigo Sil-va n. 36.

Coube ao n. 7.S22

PAULO AUGUSTO DE CARVA-LHO, de 7 annos de idade e residenteá rua Olavo Barreto Vianna, em Por-to Alegre, Est. do Rio Grande do Sul.

6* PREMIOUm grande abat-jour

Lindo abat-jour com lâmpada, artística-mente confeccionado, do valor da 4203, eofferecido pela conhecida casa _. . It. Mo-reira & C, estabelecimento de materialelectrlco, lnsta_açCes de forca e luz, moto-res, dynamos, etc, com sede principal aAvenida Rio Branco ns. 107 e 109.

Coube ao n. 3.8906» PREMIO

Um fardamento completo de escoteiroEste útil premio, do valor de 3003 offe-

recido paios oommerclantes Antônio Mi-dei * C., proprietários da cosa especial«m artigos para creanças • oollegiaes VU-Ia de Paria. A rua dos Ourives, 36 a Bue-nos Aires, 76-78, se compOe de fardamentocompleto para escoteiro, oom o respectivoequipamento chapéo, lenço, etc.

Coube ao n. 6.703

7» PREMIOUm terno da casemin

Feito sob medida • em magnífica casa-mira, este valioso premio do valor de 100),t) da oonheclda Alfaiataria Alberto, A ruada Carioca n. 60, tei. C. 1.

Conbe ao d. 2.838

8« PREMIOUma cama de ferro com gradil

Solida e elegante construcção, do valorde 200J, da fabrica em Porto Alegre, Wal-lig é C. e offerecido pela sua filial nestaCapital 4 rua Marechal Floriano Peixotoa. S.

Coube ao n. 1.124»•, 10* e 11» PRÊMIOS

Tres elegantes chapéos para meninasCuidadosa e elegante confecção do valor

de 703 cada um, e offerecido pela CosaCastro, A rua Uruguayana n. 11, da pro-priedade dos dlstlnctos commerciantes Ir«mãos Castro.Couberam aos ns. 7.843, 6.612 e 5.570

12* PREMIOUm apparelho de chicaras

Completo e lindo apparelho do chicaras,do valor de 65$, era alumínio e acondicio-nado em caixa apropriada. Este lnteres-jante premio a os 30 que se seguem abai-_o, sâo offerecidos pelo O Tico-Tico.

Coube ao n. 5.70313" PREMIO

Um piano de caudaEste original e bem acabado plano de

cauda, do valor dc 633, constituo um pre-mio magnífico para os que gostam de mu-sica.

Coube ao n. 6 51214» PREMIO

Uma estrada de FerroMenor que a que constitue o 3* Premio

e do valor de 603 í, entretanto, muito In-teressantes tendo trilhos e vários wagone. '

Coube ao n. 7.84115* PREMIO

Uma caixa de ferramentasCompleto estojo de ferramentas emmagnífica caixa de madeira, do valor de603000.

Coube ao n. 2.13216» PREMIOUm cupido

Original e interessante boneco, de gran-de tamanho e em celluloide, do valor de5S3000.Coube ao n. 2.171

17* PREMIOUm fogão de folha

interessante brinquedo, tendo vários trensde cozinha e do valor de .23000.Coube ao n. 4.944

18°. 1»« e 20« PREMIOSTres cavallos

De cerca de melo metro de altura, sOomovidos por quatro pequenas rodas que os•upportam. Estes permlos teem o valor detOJuOO cada um.Couberam aos ns. 5.309, 1.424 e 3.822

No próximo numero daremos deta-lhadamente o resultado geral do coo-curso, o que hoje não poude ser feito,repetimos, dada a grande antecedência,(uma semana) com que i impressoO Tico-Tico.

30 — Dezembro — 11)25 15 O TICQ-TICQ

R(D _5 &mlÊ^®mmm§>RESULTADO DO CONCURSO

N. 2.075

tíoluciv,iiòta.-i: — Nino Alencastre Reis,Marina Rosa Azarany, Ary Paulo da S.Pinto, Humberto Buchenu', Paulo SampaioGuimarães, Maria de Lourdes Fernandes,Sylvio Gonçalves, Reginaldo Pereira deAraujo, Antônio Murade Sobrinho, AluysioAste, Antônio Pereira Moraes, Irene Schu-mann, Nelson Figueiredo, Antônio LopesPinto, Elpidio Marini, Luzia Medeiros,José V.eetti, Walter Borges do Amaral,Ruy Lustosa Lauzini, Adherwal Costa,Odetto Piazza, Ajdelmar Paim Brascher,Heraldo Palm Brascher. Helmar FalaiBrasoher, Djalma Duràea Fer-reira, Mario F. Coulomb, Pedro Brandide Moura, Zario Soares, Jofto Jacob FercliFurtado, Escoaatlca Barbosa, MoacyiAmorosino, Nery Corrêa, Maria do Car-mo da Silva e Silveira, Virgílio Rets Ta-borda, Manoel J. Jansen Mui. r, AntônioAbreu, Semiramis Damasceno, Mario Jea-vanln, Maria Esther Teielra, Alfredo TltoCaldas, Armando Xavier Vieira, AntônioSalema, Rosina. Noce, Slmeão Jos* Bentode Carvalho, Willy Hortje, Pedro Emy-,dio Germano, Armando Aguiar, DurvalBarros, José Plzzl, Marcelino Campanera,Aurélio Ferreira, Paulo rs. Assumpção,Nair Ferreira Franco, Júlio André Morei-ra, Osmundo Lodi, Moacyr Guimarães,Oswaldo Santos, Juarez Oliveira da Silva,Alm. Luiz Ramos. Jerson Dias, Alayde daFonse<M. Coechiarale. Carolina Veira deFreitas. Paulo de Araujo, Luis Aires daCosta Pilho. Antônio «ia Fonseca Pinto,Varia da Conceituo Palmeira, Alba Zar-lana, Ama«ry Verdlnl, Horário Gulda FI-lho, Moacyr Luiz da Coner;içâo, José Ma-ahado Beelas, Ernesto Marra, Oswaldo

Caruso, Fernanda Vlllela, Mabel Peack,Synesio Reis, Carlos Melchiades Garcia,Domingos Badolato, José Nobrega, Aida,Motta, Ruy Nazareth Gomes, Miguel Ar-cancJio, Bdgar Maesse Neves, Maurino deBarros, Paulina de Oliveira Barros, Wal-mor Alves Coelho, Valdemlro MarquesCardoso, Benedlcta Almeida Figueirdo,Maria de Lourdes Diniz, Wilson de Limae Silva, Waldemar Valladio, Delia Pao-

A solução exacta 8o concurso

lettl, Oswaldo Alves Bastos, André Diniz,Alice Porto, Alfonso Costa, Iria Lobo,Ione Maciel Monteiro^ Manoel Carlos Dan-tas M.arlo Tavares Filho, HenrlQue Ca-niso, Hilda Maria Seabra, Alberico Gar-cia de Amorim, Antônio Lopes Pinto, VI-ctar de Mello Schubnel, Oscar Faustino daSilva, Newton Cortez, Maria José Lima,Anyslo da Cruz, Elze F. Rangel, Adal-berto Eduardo da Silva, Mario R. de

Carvalho, Maria de Lourdes Pereira daSilva, Janina Wanda Gembarowsky, DivaLygia do Livramento, Maria Ramos deOliveira, Francisquinho Pontes CorrSa,Aloysio Câmara de Paula Barros, DulceLeite Gomes do Pinho, Anahyde de Sou-les, Acyr Moraes Garcia, Stossel Alves,Francisco Teixeira Soarez, Antônio Men-des Filho, Rubens Voss. Fequenin» Ro-drigues, João Homero Cardoso, ConsueloBrandão, Marion Aragão, Maria SaloméLagia Baratta, João B. de M. PradoJúnior, Adhemar Marighette, Lygia B.

. Serra, Eduardo Pedro Paulo Salvatore,Noomia Alves da Qicarnaçao, NelsonStopalla Coutinho, Alice Magio, CarlosJúlio Amaral da Cunha, Sylvinha VI©è,_.s,Euzis Villas BÔas, José Romano Filho,Adoí_ ho Macedo, João Barcellos Olive ra,Lázaro de Oliveira, José de Barro» Poy-ares, Rodolpho de Abreu Bhering, HélioPrado, Hugo Untl, Ddgard Nobre, An-selmo MoTganti, Geralda de Mello, Au-gusto Pliger, Maria José Forjas Couti-nho, José Lia, Viniclo Gravina, DinorahSeixas Pereira, Romeru Calabrez, IriileAWrigfil, Dario Bittencourt, Adecle Mi-gon, Maria Georgina da Siiva, ErnestoMatera, Luiz Augiisto Barroso, RomeuFravet, Rubens Maluf, Buju de Mello,Vvone C. de A. Corrêa, Eva das MercêsMoreira, Francisco Nunes, José CarlosFereira, Rita Brasil, Alvino Cunha An-tonio da Fonseca, Lucinda Lesaa CVrdui-.ro, Pauio Sores, Ary de Almeida Prado,Rodolpho Melardi, Hernani Yabarelli,Roberto Luiz de Almeida, Luiz Rossi,Olympío Abrahão, Affonso Alves d.>_Santos. Amaniry da Silva Alves, A. deSá Lfnhare.. Tedda Ferreira da Silva,ITblrajara Faria, Rubens Peres Barreto,Julia Marques dos Santos. Paulo Patri-ma da Silva, Jo.é Coutinho, Regina Ce-

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"Augusto Alves. Zenaide Mar-quês, Acyldo Nascimento, Ethol dos flan-toa de Moraes, Abel dos Santos Moraes,Burloo Costa Macedo, Alfredo Mello, Ar-mando Camargo, Moor. Silva, Ruy Barbo.sa Ferreira. Cyro D. M_r_aes. Dedé Ser-ra, Olavo Jos6 Boach, Aslrls Mendes Cal-flaa, MaurUlo do Abrou, Dlnah da Cunha,Jos. Maria Azevedo, Maria José Hoenow,Odette Soares, Manoel Ney, Osmlna Bue-no de Jorge, Maria Arlette Martins dsMair.ore. Adhemar Mesquita Rocha, LulaWorner. Deusa Soares, Renato H. Grego-rr. Llno Kr._r.aner. Sylvio Ferreira da

Silva. Jo_o de Oliveira. Francisco Camar-go, Bernardo N. mirowsky, Eva Tavarea,W andy Braga Coelho. Waldir Barreto. Vi-ricio Fonseca de Moraes, Maria Luizaadvetra, Sylvio de Azevedo, Geraldo Nln-pert, Judith Branco, Christina S. de Sou-za, Oswaldo Cumelll, Raymundo AyresSummer, Yüra Gama Lobo d'E_a, WalterLa as, Sobastiao de So,uza Castro, AlfredoLopes Garrido, Dulce Martins da Cunha.Jorge Henrique Ribeiro. Dagmar de An-drade Ura .y, ZoIh <lo Macedo Brum, An-tonio Alberto Ribeiro, Oswaldo da Oon-

-ii,;a Lopes Pereira, Fiavio Mon-teiro. Walter SoarpeUlnrl Ghezzl, Sylyi»

... Adclio Ferreira. Joí. no de (JuadrosRezende, Jair Martins Ferreira, LysettoRezende, Lygia Monteiro Ramos, Guilher-

Monteiro, Cléa de Mello, Gesner dsde Wilton Morgado. Geraldo Lopes doaSantos, Emmanuel . Coelho, Jullo MoreiraCarvalho. Ernani Valente, Isolina Barros,

auro Moreira Das. Cid Etienne DesHounne, Sablno von Roudow, J. CamerlnoMendonça de Sâ, Rubens Rodrigues Haia,Edir liarbedo, Armando Pentai.na, Quei-ma, Alfredo Cusin, Isaac Cook, José So-phocles Albuquerque, Hcloysa de OUvel-ra Lima. João C. da Silva, Mls<uel Anacyr,Carmen Carneiro, Renato Cezar de Car-valho. Carmclio Santos Vilella, GlanclaSardeuberg .--"ilva. Luiz Cândido B. Mar-tins. Alfredo M. ttwrGK, Dulclo WlUlans.Manoel Bonifácio da Costa Netto. JoséÁureo Ferreira Filho, Luiz Werner, írisda Silva Santo.-. Ta>;so ..ilistro, AdolphoGroth, Cedia Carvalho, Olga Villa Real,Juracy Constando, Emilia Conte Legey.Danillo Piazza. Hilza Maria Mutel, Chris-tina Férolo, I'aulo Cunha Mello. SylviaReis Porto, Francisco Lucarelli. OscarLlndeman, Illlma Corrêa. Ary G. de Sou-za, Justo Reis. Jo.-é Affonso Ruzzl Júnior.Beatriz da Rocha Garcez, Marina da Ro-cha Garcez, Dolorus Nunes Brandão, Ca-rollna Magalhães Carvalho. Lamartin,Rorlz, Jorge Gondín. Joaquim F. Mllano.Alfrc-do Alves de Farias. Jandyra Mon-dogo, G lberto Fundão. Diamantina Silvei-ra de Almeida, Savlo do Paula Martins.Durvnl de Alrwida Moreira, Budoxla G.de Oliveira, Xnlhanael Bello, Franciscode Albuquerque Pajuaba Netto, Maria deLourdes Petra_lia. Bdy Fonseca, CarlosTereira <V Carvalho. Antônio Pinto Ca-bral, Elady Silva, Leonel Augusto deFreitas. Orlando Gtramer, Ernani F. Car-doso, Fernando Coelho, Delmlro Mendesde Sá, Antônio de Souza Barros Júnior,Heloísa C. Novaes, Jair Pacheco. Luisdos Santos Alvares, Isaura Leal. AltayrLeSo Corrêa, Arldlth Nogueira, Sueli Re-nault Nogueira, Mary von Sohsten, Lou-rival de Oliveira Lima, Carlos AlbertoCabral Ribeiro, Zilda Segadilha MacielRenato Serra e Silva, Lourival Medeiros,Hilda .=_hrocher. Olavo Pire* de Arruda.Hélio Nascimento Pinto, Hello Palm,Lettcia de Assis Mattos. Jandy Bapt_ta.Yolanda Wlechers de Mesquita, Aldo S.Bastos, Nair Pimenta. L>-_:ia Pereira daWlva, Bdgard Pinto de Campos. Jo&o da

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•<a, Cclanlra Olivê Bttencourt, Vir-rillo Ix»nes Fagundes. Mnrla Isabel deCouta, Frnncsoo ili Marchi, Dinéa deOliveira Franco Vaz, Francisco SeabraCaminha a Silva, Cecilia Pontual, JoséMoreira da Silva, Lul» Gonzaga de LI-ma, Nlcanor José de Carvalho, EritertoMagalhães, Froderco de Beauclalr, Se-jttaatlSo eimOciv Danilo Costa, Maria de

Louroes Moraes, Djalma Lasma de An-drade, Luiz Antônio Otero, Hilda Olivei-Manoel Pereira Reis, Glaucia Ungarettl,Dunas C. Maia, Luiz Comes Ribeiro,Dagoberto Rodrigues, Dolores Bphlgeniados Santos, Cicero de Carvalho, LybertoFidalgo, Haydéa da Fonseca Walker, Pellta Rodrigues, João Carlos Lima Morei-ra, Jesus Moral Zamora. Luiz de Azeve-do Cavalcante, José Petronillo SantaCruz, Maria Carneiro Monteiro, AlbertoPereira, Estella Villa Pitalugft, AlcindoNeves, Hélio Barbosa de Albuquerque,Lima Salvatore, Paulo Gusmão Horta eRubem da Silva Vianna.

FOI O SEGUINTE O RESULTADO FINAL BOCONCURSO

1* Prêmio:

GESNIER MORGADO

de io annos de idade e residente á niaDr. Manoel Victorino n. 509, neãta ca-pilai.

8° Prêmio:

ROS1NA NOGE

de 9. annos de idade e moradora á ruaGuarany n° 345, «m Bello Horizonte, Ei-tado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSON. 2.082

Respostas certas:

1* — Pitanga.2* — Itália.3* — Alicate.4* — Rio-Ria.

5* — Roma-Amor.

iSoIiiefonlstas: — Angelina Canezedo,Welllngton da Silva Vasconcellos, Guilher-mina Bamblno, Ildefonso Domingues,Consuelo da Silva Mesquita, Arnaldo Bet-ti, Cicero Campos, Tone Lana Lopes.Lu'z Antônio Otero, Janina Wanda Gem-barowfika, Asdenbal Sodré Júnior, Arm niade Lima Câmara. João Augusto Filho,Alba de Figueiredo Lobo, Carmen Car-neiro, Yolanda Câmara da Silva, MozartTavares. Consantheuno L. Braga. Mariado Carmo da Silva e Silveira, Bernardo

COCEIRAS E TUMORESBahia. 2) de

Agosto de 1Í17— limos. Sra.Viuva Silveira& Filho —Rio de Janel-ro — Amigose Sra. — Ve-nho por meiodesta agrade-cer-vos a ouraque o Tossoefflcaz ELI-XIR DE NO-GUEIRA. d oPharmaceutlcoChimico Joãoda Silva SU-veira, operoutui um mez

na mlnna fllhlnr.a Amelln, de doíaitnnoa de edade, a qual tinha umpadeclmento de eoeelra» • temo-im em todo o corpli.ko.

Vendo pelos Jornaes a* curasprodigiosas qua o vosso ELIXIRDT NOGUEIRA tem feito, oom-prel um vidro a vi logo em pou-ces dias o resultado desejado ahoje dou graças a Deui, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'esta mal. Aconselho a todamãe que tiver seus filhos do ea-lado em Que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creança». Juotoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publical-a. — De VV.Att. Cra. Obda. Judiia da Carva-Ias, residente A rua do Pilar n. 77.

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Nermsovsk, Luoia Alvarenga Sepulveda,José Maria de Paiva Ronco, Nair CoelhoRebello, Nilton Araújo Das, José CarlosPereira, Maria José Forjaz Coutinho,Waldir Henrique de Souza, Léa LanaLopes, Amtonio Faig Torres, Renato Lom-ba, Amory Pampilio da R. Moreira,Waldemar Walladão, Murillo PJres, Ma-ria das D&res da Rocha Dias, LúciaShachnick, Irita Villa Bella, José Fer-nandes Leite, Manoel Franca Campos,Dina de Almeida, Florencio _ de Aibreu,Arinda Penha Henriques, Roberto Fer.reira Flores, Maria de Lourdes Rumbels-derger, José Aracaty Tavares, Sebastiãode Souza Castro, Maria Antonietta LeiteCruz, Orlando Alves Pereira, Aldo Tole-dano, Maria Auxiliadora Guimaroes, Hil-da de Souza Neves, Adalberto EduardoSilva, Airy Baeta, Luiz Gonzaga Cer-queira, Dario Bittencourt, Zezé Soares,Marianna Pacheco Pimenta, Lourival Me-deiros, Alberto Vieira Nardy, CarolinaFirme, Eugenia Costa, Francisco Augus-to de Almeida Barros, ítalo Naoghettinl,Maria Perera das Neves, Gelta Pereira,Hilma Pereira, Gilda de A. Travassos,ísa de Abreu Travassos, Maria Idy Pe-reira da Silva, Teimo do Couto Teixeira,,Carlos Braz Lavoura, Maria José Koe-now, Ernani Vieira da Cunha, Elza Ge-rida, Margarida R. Duarte, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal, RubensDias Lea» Amaury da Silva Alves, Ru-bens Desmaris Costa, Belalva Villar, NI-lo Ribeiro Guimarães, Marina FerreiraLma, Jocella Menezes de Castro, Aloy-slo Leonel Horta de Rezende, José Ma-ria Romaguera, Maria Amely Leão Silva,Arthur C. P. Tavares, Dejaval de V.Rosa, Carlos Alberto de Carvalho Arman-do, Edmar N. de Mattos Lima, NânãVillela, Maria de Lourdes da Fonseca eSilva, Dermeval Braga Carvaho, MercedesRibeiro, Claubella dos Reis, Herm niaVlsetti, Olavo José Bosch, Bdmar No-gueira de Mattos, Irüda Rodr gues Alves,Nildio Caruso Nara, Cecilia Dores,Clovis de Brito, Annibal Couto, HélioDelduque, Benedicto Roque Serôa Motta,Alfredo Alves de Par'as, Nina Barbosada Costa, Roberto Luiz de Almeida,Waldemar Braz de Oliveira, Eugenia Lopes Terra, Izabel Valle dos Santos, Da-goberto Rodrigues, Zllda Delduque, Fia-vio d'Aqulno, Hernani Portella, AloysioTeixera, Cicetina de Carvalho, AryldoJansen de Mello, Lucinda Lessa Corde'.-ro, Edith Vieira da Cunha, AbelardoRocas, Izaura Leal e João Machado deOliveira.

FOI PREMIADA A CONCORRENTE

MARIA ANTONIETA LEITE CRUZ

de 7 annos de idade e residente em Ihar-ra, linha Araraouarense, Estado de SãoPaulo.

CONCURSOS ATRAZADOS

2.069— 3ydenisio Moura Gottschalke Zolla Zulmlra Reis.

2.071 — N2a Caruso Nasa, EdgardBorja Castro, Sydenislo Moura Gotts-chalk e Maria Borges Chaves.

2.073 — Izabel Pereira, Manoel Reis,Lucy Beranger Pereira, Aírton jo El'aíSanta Cruz, José Petronillo Santa Cruz,Da goberto Rodrigues, Maria Adelia Car-neiro. Alclnda Neves, Daisy Passos, Po-titã Rodrigues, Antônio Sisto, Ruy Bran-dão e Nildo Carueo Nara.

2.076 — Maria das Dores Mendonça,Newton Cordovil e Wanda Barbedo.¦2.078 — Alfredo Alves de Fartaa,João da Costa Pinto, Durvallno Junquel-ra Pimentel, Jesus Moral Zamora, Cl-nilda de Carvalho, Newton Cordovil,Rodolpho Abreu Bhering e Maria dasDores Mendonça.

2.080 1— A. Couto, Laurenfna Costa,José Gabriel Fagundes, Alice Mllet Ri-beiro, Nathanael Bello, Nila Caruso Na-ra. Oswaldo Santas, Leonor Maciel, Ma-noel Bonifácio da Costa Netto, Francis-co de Albuquerque Pajuaba Netto,Frlda Rodrigues Alves, Maria das Dorea

'onqc, Odo Cazzulo, Osslan Franca,Oswaldo Prates da Fonseca. Alfredo Al-ves de Farias, Newton Cordovil, AnitaMazzleri, Darcy Merelles da Frota,Alayde Gonçalves, João de Oliveira^Hup-o Nogueira de Mattos L'ma, RobertfliPerez, Achlles Brito Cardoso, MoacyrMoreira da Costa Lima, Lella GalvSoi,Carloa Leite dos Santo» Mala. Nana Vil-

O TICO-TICO

leia, Lula Gome» Ribeiro, Dervalino Jun-queira Pimentel, Judith Cunha, Waldlrda Fonseca e Silva, Alice Chaves daMello, Regina S. Tavares, Anton.eta deGóes Valerlano, Fernando Lopes DInixGonçalves, Ro«lolpho de Abreu Bherlng,Lygia Wlllans Gerbasi, Carlos da Silvat Castra Amazoninhas, Waldemar doCarmo Figueiredo, Arthemon Mazeron,Nair Seberath, Jorge Pereira Braga,Mathilde Rodrigues Alves, Cyníra Pire»dos Santos, Al-iysio Qu;ntella, CornelloRosenburg Ghlsh, Inar Marques Lisboa»Lyra de Vilhena, Flávio d*Aqulno, L«url-nha Mendes Samargo, Feimanda M. Jor-íão, Paulo Cintra Leite, Nina Barbo?a daCosta, Maro Dias de Castro Vergara, An-tonto Pereira Moraes, Ayrton Camargo,Myrthes Mendes Pereira Cardoso, ClaraCunha Dias, José Borges, Cintra de Car-?alho, Alice Borges e Maria Geraldlna D.Pinto.

CONCURSO N. 2.oç)0

PA*A 08 LEITORES DESTA CAPITAL í D08

ESTADOS PR0XIUOS

Ptrgvnias:

I» — Qual o movei formado por doiitempos de verbo? (4 syllabas).

Américo Vianna.

2» — Qual a ave domestica que é so»brenome? (2 syllabas)

Odette Mello.

3* — Qual o movei que se lhe inter-calarmos uma letra, nelle veremos duasnotas musicaes? (2 syllabas).

Helena Cunha Nunes.

4« — Qual o golpho que tem nome dcfera? (a syllabas).

José B. Carvalho.

5' — Qual a bebida formada pelo ad-verbio e pela virtude? (2 syllabas)

Moacyr Silva.

As soluções devem ser enviadas a estaredacçâo acompanhadas das declarações deIdade e residência, assignatura do própriopunho do concorrente e einda do vale quevae publicado a seguir e que tem o nu-mero 2.090.

Para este concurso, que será encerradolio dia 20 de Janeiro próximo, daremosoomo premio, por sorte, um rico livro{Ilustrado.

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COnC URx/OnunERO

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CONCURSO N. 2ogi

PARA 08 LEITORES DESTA CAPITAI. E DO» E8TAD08

QjsâUm concurso mais fácil do que... be-

ber água. Com os pedaços do clichê aci-

ma vocês vão fazer a cabeça do Cachim-bo, um velhote que nunca deixa de

fuimar o seu inseparável tabaco.

As soluções devem ser enviadas a estaredacçâo acompanhadas das declaraçõesde idade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda dovale que vae publicado a seguir e tem on. 2091. Para este concurso, que será en-cerrado no dia 23 de Fevereiro vindouro,daremos como prêmios de i* e 2* logares,

por sorte, dois ricos livros de historias.

AVISO

Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecçãode correspondência, escrever sempre porfora do enveloppe onde enviarem suassoluções Concurso. Melhor será ter oendereço: Redacçâo d'0 Tico-Tico —Rua do Ouvidor 164 — Rio.

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Atteeto que tenho feito uso do xarope Peitoral de An-gtco Pelotense colhendo sempre os melhores resultadosque se possa obter com um excellente preparado: Emtosse rebelde ainda nâo conheci preparado alg*um que selhe possa avantajar. Por ser verdade, _>asso a presentedeclaraçfio a bem dos quo soffrem.Taquarombô, município do D. Pedrito, 7 de Maio de 1907.

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CONFIRMO este attestado. Dr.Araujo. (Firma reconhecida).

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RELATÓRIO HAMBLOCH - 1924 I

LIVRO VERDE N. 2• PUBLICAÇÃO ANNUAL INGLEZA

Acaba de apparecer traduzido para o porta*guez mais um Relatório sobre as Condições Eco-nomicas e Financeiras do Brasil publicado emLondres pelo Departamento de Ultramar e corres»pondente ao anno de 1924. Como o anterior, jáconhecido do publico, está cheio do informaçõsspreciosas e verdadeiras a respeito de todos osnossos negócios: finanças, commercio, Industria,lavoura, etc. Valioso trabalho de vulgarisação opropaganda. — Consignatarios: Livraria Pimentade Mello & C. — Hua Sachet, 34 — Próximo iR. do Ouvidor. — Preço 5$000..

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A MARTA, A COBRA E O GAVIÃO

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OI n'uma tarde de verão. O sol á pinodardejava sobre a pedreira núa e osanimaes resguardavam-se na sombradas arvores. Apenas as aves de rapinase expunham aquelles ardores do ve-rão. Nessa epocha de calor também as

cobras vivem bem e appa-recém com mais frequen-cia nas arvores e nas pi-cadas da matta. A águia eoutras rapinas quando apa-nham um coelho levam-n'opara o alto penedo onde di-visam as suas victimas e.de lá com a sua vista pene*trante, descobrem o que sepassa no interior da matta.Uma vez, uma marta, de-

pois de devorar os ovos de uns passarinhos descia deuma arvore quando encontrou uma cobra.

Esta armou o bote e ia desferir o golpe fatal.Nesse momento surgiu um gavião. A marta fugiu,suppondo que o gavião ia matal-a e a cobra foi apa-nhada pelo gavião que a partiu pelo meio.

O gavião foi depois atraz da marta, mas, esta quedesconfiou da esmola, met-teu-se num buraco deixan-do o gavião com cara detolo.

Nunca se deve ficar nacomplacência do i n i m i -go.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINltllO. «— A ronqjueâra do dia de S. João

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Chiquinho foi passar fora as festas de Junho. Na véspera de S. João, ánoite, houve grossa festança, muitos fogos, cannas, batatas e aipins assadosá fogueira de S. João e, os rapazes deram varias salvas com um cano de...

...ferro á guisa de canhão No dia seguinte Chiquinho, acordou e íingin.do que ia levar milho ás gallinhas, foi para o quintal, arranjou um tição defogo, carregou a ronqueira e... fogo! Ao fugir, porém, deixou cahir o .

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...saquinho de milho que levava para as gallinhas. Estas, assim que o sa-quinho cahiu, correram para elle Nesse momento a ronqueira detonou, isto é,arrebentou, porque a carga era demasiadamente grande e os quatro patinhosque ali estavam comendo milho foram projectados ao ar, cahindo mortos

Chiquinho e Benjamin. que haviam fugido, voltaram para medir a exten-são do sinistro e — ó barbaridade — no chão jaziam os quatro patinhos Ja-gunço, que havia fugido, não voltou mais e os dois: Ckufumho e Beuja-nun. . quem quizer que adivinihe o resto.