testes e resolução ba1
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RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 2
Índice
1º TESTE 22/11/2007 ................................................................................ 3
RESOLUÇÃO ..................................................................................................... 6 A) ARMADURAS LONGITUDINAIS: ...................................................................... 7 B) ARMADURAS TRANSVERSAIS: ....................................................................... 9 C) DISPENSA DE ARMADURAS LONGITUDINAIS: ................................................... 13
2º TESTE 18/01/2008 .............................................................................. 19
RESOLUÇÃO ................................................................................................... 21 D) ARMADURAS LONGITUDINAIS: .................................................................... 23 E) A ESTRUTURA É CONSIDERADA DÚCTIL?......................................................... 25 F) ARMADURAS TRANSVERSAIS: ..................................................................... 25 G) ARMADURAS DEVIDO AO MOMENTO TORSOR:................................................... 26 H) VERIFICAÇÕES:...................................................................................... 28 I) DISPENSAS: ......................................................................................... 33
EXAME 21/01/2008 .................................................................................. 36
RESOLUÇÃO ................................................................................................... 38 a) ARMADURAS LONGITUDINAIS EM B: ............................................................. 40 B) ARMADURAS TRANSVERSAIS: ..................................................................... 41 C) VERIFICAÇÕES:...................................................................................... 43 D) DISPENSA DE ARMADURAS:........................................................................ 46
2º EXAME 3/02/2004................................................................................. 48
RESOLUÇÃO ................................................................................................... 51 a) ARMADURAS LONGITUDINAIS EM B: ............................................................. 51 B) ARMADURAS TRANSVERSAIS: ..................................................................... 52
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 3
1º Teste 22/11/2007
GRUPO 1
ACÇÕES: CP = 40 kN/m (γCP=1,5) MATERIAIS: C25/30
SC = 20 kN/m (γSC=1,5) A500NR
Rec = 4 cm
a) Dimensione as armaduras necessárias à verificação do estado limite
último de flexão nas secções de esforços condicionantes. Comente as
respectivas secções quanto à sua ductilidade.
b) Verifique o estado limite último de esforço transverso na secção
condicionante. Dimensione e pormenorize as suas armaduras
(transversais e longitudinais obtidas na alínea anterior). Considere
θ=26,7º; concentre a armadura do banzo inferior na largura de 1,0m.
c) Defina os pontos onde pode dispensar metade da armadura principal
longitudinal e pormenorize em alçado. Efectue as verificações que achar
necessárias.
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GRUPO 2
a) Porque razão é que a resistência do betão obtido em provetes cúbicos é
superior à obtida em provetes cilíndricos? Qual desses valores melhor
representa a resistência do material nas estruturas?
b) Porque razão e em que aspectos é que o excesso de armaduras pode ser
prejudicial para uma estrutura de betão armado?
c) O que entende por largura efectiva de uma viga sujeita à flexão? De que
forma pode ser calculada essa largura? Enumere as vantagens e
desvantagens para o cálculo em betão armado?
d) O que entende por torção de compatibilidade e equilíbrio? De exemplos
dos 2 tipos de torção.
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Resolução
GRUPO 1
Cálculo dos esforços e diagramas:
� psd= γCP x CP + γSC x SC =1,5 x 40 + 1,5 x 20 = 90 kN/m
Esforços:
=
−=⇔
=××
=+⇒
=
⋅=
∑
∑
kN1620R
kN540R
02
2190-4R
kN1080RR
0M
pF
Bsd
Asd
2B
sd
Bsd
Asd
A
,vLtotalsd
kN.m28802
809M
kN0092076201VkN207809V
kN405V
2-
sd
esqB,sd
dirB,sd
Asd
=×=
=−=→=×=
=
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a) ARMADURAS LONGITUDINAIS:
Para o cálculo da altura útil vamos supor que se utilizarão dois patamares de
varões longitudinais no banzo, logo o valor da altura útil neste caso será:
m0,800,10-0,902
0,20-hd ===
Determinar o valor de momento flector reduzido:
2-32
cd2rd 108,982
107,610,8000,32880
fdbM
×=×××
=⋅⋅
=µ
Determinar o valor da percentagem mecânica de armadura necessária:
i) -2-2-2 109,789)108,982(1108,982)1( ×=×+××=+×= µµω
ii) 2-2-
109,5321,21
108,9822,421121,1
42,211×=
××−−=
×−−=
µω
iii) 2-2-
109,4351,028
108,9822,055111,028
2,05511×=
××−−=
×−−=
µω
Determinar o valor do valor de k e da posição da L.N.:
m0,1151,13950,109dkx
0,144109,7891,471,47k -2
=×=⋅=
=××=⋅= ω
Como a posição da Linha Neutra situa-se no banzo, o modelo de cálculo
utilizado está em conformidade, ou seja, as armaduras podem ser calculadas
supondo que a viga é rectangular maciça.
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Cálculo das armaduras longitudinais:
22
syd
cdsL cm,1909
43516,7
0,803,00109,789ff
dbA =××××=⋅⋅⋅= −ω
Visto que k <0,5 e x <0,26d (≈0,21m) a secção é considerada dúctil, ou seja,
as armaduras entram em cedência antes do betão.
b) ARMADURAS TRANSVERSAIS:
Determinação do valor do esforço transverso para o cálculo das
armaduras:
θθ cotgzpV)cotg(zV sdsdsd ⋅⋅−=⋅
i) Escolha do ângulo θ quando não é dado: segundo o Eurocódigo 2, o valor da
co-tangente de ângulo θθθθ deve estar compreendido entre 1 e 2,5; se
escolhermos o valor médio temos que cotgθθθθ =1,75 que equivale a um ângulo
θ=30°, neste caso o valor é dado θθθθ=26,7°.
ii) 0,72m0,800,9d0,9z =×=⋅=
kN,1671726,7cotg0,7290900)cotg(zV esqB,sd =°××−=⋅ θ
kN,1659126,7cotg0,7290207)cotg(zV dirB,sd =°××−=⋅ θ
Cálculo das armaduras transversais:
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/mcm12,381043526,7cotg0,72
771,16fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sdesqB,
sw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθ
/mcm9,491043526,7cotg0,72
591,16fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sddirB,
sw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθ
Como é uma secção em “T” invertido, há necessidade de colocar armadura de
suspensão.
sydsuspensão
sw
fF
sA
=
i) Calculo de F:
( )
kN/m82,88F
1,520250,400,200,102
0,200,400,200,40-40F
F
=
×
+
×
×+×++×=
⋅+−= ialma SCpppp γ
/mcm1,9143500082,88
fF
sA 2
sydsuspensão
sw ===
ii) Armadura total na alma:
m10//0,102REST
/mcm14,291,9112,38s
As
As
A 2
suspensão
swesqB,
swesqB,
Total
sw
φ→
→=+=+=
m10//0,102REST
/mcm11,401,919,49s
As
As
A 2
suspensão
swA
swdirB,
Total
sw
φ→
→=+=+=
Cálculo das armaduras transversais no banzo:
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i) Ligação banzo-alma:
/mcm6,192
12,382
As
A 2swesqB,
sf ===
/mcm4,752
9,492
As
A 2swdirB,
sf ===
i) Flexão no banzo:
Supondo que se trata de uma viga invertida que suporta uma laje, vamos
calcular a carga permanente no banzo da viga (subtrair às cargas
permanentes, CP, o valor do peso próprio da alma da viga) e distribuí-la pelo
beff, fazendo o mesmo com as sobrecargas:
( )[ ]
2d
d
effd
kN/m,6372S3
1,520250,400,200,102
0,200,400,200,40-40
S
bS
=
×
+
×
×+×++×
=
⋅+−= ialma SCpppp γ
kN.m5,602
0,902
27,63
M
2
-sd =
×=
2-
32cd
2sd
101,396
1016,70,1551,005,60
fdbM
×=
×××=
⋅⋅=
µ
µ
2-
-2-2
101,415
)101,396(1101,396
×=×+××=
ωω
/m0,84cmA
43516,7
0,1551,00101,415A
2s
2s
=
××××= −
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m//0,20012REST/mcm3,940,842
6,19A
2s
A
sA 2
s
sfesqB,
Total/Ramo
sf φ→=+=+=
m//0,20012REST/mcm3,220,842
4,75A
2s
A
sA 2
s
sfdirB,
Total/Ramo
sf φ→=+=+=
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c) DISPENSA DE ARMADURAS LONGITUDINAIS:
Para a dispensa das armaduras neste caso não será considerada a alternância
de sobrecargas.
( ) ( )2efsL,
2efsL, cm,1054A2510cm90,20A2520 =→= φφ
i) Momento resistente:
( ) ( )
kN.m1524,31104,7541016,70,803,0fdbM
104,754104,8950,5881104,895588,01
104,8951016,70,803,0104351045,10
fdb
fA
Mcm,1045A
232cd
2Rd
222
23
34
cd
sydefsL,
Rd2
efsL,
=×××××=⋅⋅⋅=
×=××−××=⋅−⋅=
×=××××××=
⋅⋅⋅
=
→→→=
−
−−−
−−
µ
ωωµ
ω
µω
ii) Comprimento de translação:
m0,62cotg302
0,72cotg
2z
aL =×=⋅= oθ
iii) Determinação das coordenadas “x”:
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Consola:
( ) 2880720x-45xMxV2x
pxM 2dirB,Sd
dirB,sd
2
sdSd ++=+⋅−⋅=
m2,18x2880720x45x1524,31 12 =⇒+−=
Vão:
( ) 28800x09-45xMxV2x
pxM 2esqB,Sd
dirB,sd
2
sdSd ++=+⋅−⋅=
m1,64x288000x945x1524,31 22 =⇒+−=
iv) Calculo dos comprimentos para dispensa de armadura:
MPa2,71,51,8
112,25fηη2,25faderenciadeTensão ctd21bd =×××=⋅⋅⋅=
MPa5,17235490,2045,10
fA
Aσ syd
totalsL,
dispsL,sd =×=⋅=
m0,502,70217,5
40,025
fσ
4l
bd
sdrqdb, =×=⋅= φ
m0,50lll rqdb,rqdb,54321bd ==⋅⋅⋅⋅⋅= ααααα
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m3,30m3,300,500,622,18laxX bdL11 →=−+=++=
m2,80m2,760,500,621,64laxX bdL22 →=++=++=
v) Verificações:
Armaduras longitudinais:
i) Armadura mínima:
2t
syk
ctmmín sL, cm,3340,800,40
5002,6
0,26dbff
0,26A =×××=⋅⋅⋅=
ii) Armadura máxima:
2máx sL,
máx sL,
cm163A
1,02
0,200,400,200,4020,203,00,04Ac0,04A
=
×++××+××=⋅=
iii) Espaçamento entre varões:
( )
( ) m0,04415
0,02550,0120,0420,40s
1nAnestribo2c2b
s sL
=−
×−×−×−=
=−
⋅−⋅−⋅−=
φφ
{ }
{ } m0,044m0,0350,02m5mm;0,0250,035m;0,025m;máx
2cm5mm;dg;;Amáxs, maioreq,,
maiorsL,mín
<=+=
=+= φφ
iiii) Armaduras nos apoios de extremidade:
2máx sL,
2efsL,
2mín sL, cm163Acm,2009Acm4,33A =<=<=
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Considerando o efeito mais desfavorável de um apoio pontual com b=0 e z≈2b
temos:
2
syd
Tapoios,sdT cm14,90
435000648
fF
AkN6480451,2V1,2F ===⇒=×=⋅= +
Armaduras transversais:
i) Armadura mínima:
/mcm1,600,20500
250,08bw
f
f0,08,
sA 2
syk
ckmín
sw =××=⋅⋅
=
ii) Diâmetro mínimo dos estribos:
{ } { }{ }6,25mm6mm;estribo
250,256mm;A0,256mm;estribo sL
≥
×≥⋅≥
φφφ
iii) Espaçamento máximo entre estribos:
( )z
Vcomcotg1d0,7s sd
estribo =+⋅⋅≤ αα
Em geral o espaçamento deve ser inferior a 0,5d, neste caso inferior a 0,40m.
Verificação das compressões:
i) Devido ao esforço transverso:
Bielas comprimidas
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VerificaNãoMPa10,6MPa13,34σ
1016,725025
-10,6cos26,7sen26,70,20,800,9
771,16σ
f250
f-10,6
cossenbd0,9)cotg(zV
σ
BCc,
3BCc,
cd
ck
w
sdBCc,
MPaem
⇒≥=
××
×≤××××
=
⋅
⋅≤⋅⋅⋅⋅
⋅=
θθθ
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2º Teste 18/01/2008
PARTE A - GRUPO 1
ACÇÕES: CP = 60 kN/m (γCP=1,5) MATERIAIS: C30/37
SC = 20 kN/m (γSC=1,5) A500NR
Rec = 4 cm
d) Dimensione as armaduras necessárias à verificação do estado limite
último de flexão na secção de esforço condicionante.
e) Comente a respectiva secção quanto à sua ductilidade.
f) Verifique o estado limite último de esforço transverso na secção
condicionante e dimensione as suas armaduras.
g) Verifique o estado limite último relativo ao momento torsor na secção
condicionante e dimensione as suas armaduras.
h) Efectue as verificações que achar necessárias (tensões e armaduras) e
pormenorize a secção transversal sobre o pilar da esquerda (armaduras
transversais e longitudinais obtidas nas alíneas anteriores).
i) Defina os pontos onde pode dispensar metade da armadura principal
longitudinal e a armadura transversal para a armadura mínima.
j) Pormenorize a viga em alçado.
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PARTE A – GRUPO 2
e) Explique como faria para calcular a armadura de um tirante à tracção?
Predimensione a sua secção de aço e betão considerando 4% de área de
aço em relação ao betão e uma carga de tracção de 600 kN.
f) Complete os gráficos abaixo e explique as suas fases e a que se referem
os respectivos eixos.
g) Como pode ser calculada a largura efectiva de uma viga com banzo à
compressão? Enumere as vantagens e desvantagens para o cálculo de
betão armado.
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Resolução
PARTE A – GRUPO 1
Cálculo dos esforços e diagramas:
� psd= γCP x CP + γSC x SC =1,5 x 60 + 1,5 x 20 = 120 kN/m
Esforços:
kN7202
121202
LpVV sdB
sdA
sd =×=⋅
==
kN.m21608
121208
LpM
22sd
sd =×=⋅
=+
kN.m63TT
20,201203
2eLS
TT
Bsd
Asd
Bsd
Asd
==
××=⋅⋅
== sdC
Caracterização da secção:
−=
=
=
2-rec-hd
m0,40b
m1,20b
Asestribo
w
φφ
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Características de cálculo dos materiais:
MPa3541,15500f
f
MPa201,530f
f
s
syksyd
c
ckcd
≅==
===
γ
γ
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d) ARMADURAS LONGITUDINAIS:
Para o cálculo da altura util vamos supor que se utilizarão dois patamares de
varões longitudinais no banzo, logo o valor da altura útil neste caso será:
m1,125,0750-1,202
0,15-hd ===
Determinar o valor de momento flector reduzido:
2-32
cd2rd 107,1111
10201,1251,22160
fdbM
×=×××
=⋅⋅
=µ
Determinar o valor da percentagem mecânica de armadura necessária:
i) -2-2-2 107,6168)107,1111(1107,1111)1( ×=×+××=+×= µµω
ii) 2-2-
107,44661,21
107,11112,421121,1
42,211×=
××−−=
×−−=
µω
iii) 2-2-
107,38821,028
107,11112,055111,028
2,05511×=
××−−=
×−−=
µω
Determinar o valor do valor de k e da posição da L.N.:
m0,1261,13950,109dkx
0,112107,61681,471,47k -2
=×=⋅=
=××=⋅= ω
Como a posição da Linha Neutra situa-se no banzo, o modelo de cálculo
utilizado está em conformidade, ou seja, as armaduras podem ser calculadas
supondo que a viga é rectangular maciça (sem aberturas).
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
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RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
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Cálculo das armaduras longitudinais:
22
syd
cdsL cm47,28
43520
1,1251,20107,1111ff
dbA =××××=⋅⋅⋅= −ω
e) A ESTRUTURA É CONSIDERADA DÚCTIL?
Visto que k <0,5 e x <0,26d (≈0,29m) a secção é considerada dúctil, ou seja,
as armaduras entram em cedência antes do betão.
f) ARMADURAS TRANSVERSAIS:
Determinação do valor do esforço transverso para o cálculo das
armaduras:
θθ cotgzpV)cotg(zV sdsdsd ⋅⋅−=⋅
i) Escolha do ângulo θ quando não é dado: segundo o Eurocódigo 2, o valor da
co-tangente de ângulo θθθθ deve estar compreendido entre 1 e 2,5; se
escolhermos o valor médio temos que cotgθθθθ =1,75 que equivale a um ângulo
θ=30°.
ii) 1,0125m1,1250,9d0,9z =×=⋅=
kN509,5630cotg1,0125120720)cotg(zVsd =°××−=⋅ θ
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
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Cálculo das armaduras transversais:
/mcm6,681043530cotg1,0125
509,56fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sdsw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθ
Como é uma secção oca há necessidade de colocar estribos de ligação banzo-
alma, neste caso o valor da área dessa armadura é metade do valor da
armadura calculada anteriormente.
/mcm3,342
6,682
As
A 2swsf ===
g) ARMADURAS DEVIDO AO MOMENTO TORSOR:
Definição da secção oca eficaz:
==×
=
=+×=+×=⋅
≤≤⋅m0,30
4,801,44
1,2041,20
uA
m0,0960,008)(0,042estribo)(rec2c'2
uA
hc'22ef
φ
Considerando hef = 0,15 m temos:
==
=×=⇒
=−=
=−=
22ef
ef
m
m
m1,10251,05A
m4,201,054u
m1,050,151,20b
m1,050,151,20h
A área “A” e a área efectiva “Aef”, para efeitos de cálculo das armaduras devido
ao momento torsor é calculada independentemente de haver ou não aberturas
na viga, como é o caso da viga em estudo. Isto pode ser constatado no
capítulo 6.6 do Eurocódigo 2.
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RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
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Cálculo das armaduras:
i) longitudinais:
2º
sydef
efsdsL cm2,73
4350001,10252cotg304,2036
fA2cotguT
A =××
××=⋅⋅
⋅⋅=
φ
ii) transversais:
/mcm1,44435000cotg300,151,10252
36fcotghA2
Ts
A 2º
sydefef
sdst =××××
=⋅⋅⋅⋅
=φ
h) VERIFICAÇÕES:
i) Armaduras longitudinais Flexão + Torção:
( )22sL cm49,722144cm,6584
22,73
47,28A φ⇒=+=+
( )22sL cm22,601202cm21,73
22,73
20,36A φ⇒=+=−
ii) Armaduras transversais devido ao Esforço Transverso:
m8//0,304REST.
/mcm1,674
6,68,
sA
/mcm6,68s
A 2ramo
swramos4deEstribos2sw
φ⇒
== →=
iii) Armaduras transversais devido à Torção:
m8//0,30/mcm1,44s
A único Ramo2st φ →=
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 29
Armaduras longitudinais:
i) Armadura mínima:
2t
syk
ctmmín sL, cm,36201,1251,20
5002,9
0,26dbff
0,26A =×××=⋅⋅⋅=
ii) Armadura máxima:
( ) 22máx sL, cm2880,80,91,200,04Ac0,04A =×−×=⋅=
iii) Espaçamento entre varões:
( )
( ) m0,04122
0,012220,00820,0421,20s
1nAnestribo2c2b
s sL
=−
×−×−×−=
=−
⋅−⋅−⋅−=
φφ
{ }
{ } m0,04m0,030,02m5mm;0,025-;-0,012m;-máx
2cm5mm;dg;;Amáxs, maioreq,,
maiorsL,mín
<=+=
=+= φφ
iiii) Armaduras nos apoios de extremidade:
Considerando o efeito mais desfavorável de um apoio pontual com b=0 e z≈2b
temos:
2
syd
Tapoios,sdT cm19,86
435000864
fF
AkN8647201,2V1,2F ===⇒=×=⋅= +
{ } { }{ } 2
apoios,
sLmíns,apoios,
cm20,367,0920,36;A
47,280,1520,36;A0,15;AA
⇒≥
×≥⋅≥−
−
2máx sL,
2efsL,
2mín sL, cm288Acm49,76Acm20,36A =<=<=
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 30
Armaduras transversais:
i) Armadura mínima:
/mcm3,510,40500
300,08bw
f
f0,08,
sA 2
syk
ckmín
sw =××=⋅⋅
=
ii) Diâmetro mínimo dos estribos:
{ } { }{ }4mm6mm;estribo
210,256mm;A0,256mm;estribo sL
≥
×≥⋅≥
φφφ
iii) Espaçamento máximo entre estribos:
( )z
Vcomcotg1d0,7s sd
estribo =+⋅⋅≤ αα
Em geral o espaçamento deve ser inferior a 0,5d, neste caso inferior a 0,57m.
Verificação das compressões:
i) Devido ao esforço transverso:
Bielas comprimidas
VerificaMPa10,6MPa2,9σ
100225030
-10,6cos30sen300,41,13950,9
506,84σ
f250
f-10,6
cossenbd0,9)cotg(zV
σ
BCc,
3BCc,
cd
ck
w
sdBCc,
MPaem
⇒≤=
××
×≤××××
=
⋅
⋅≤⋅⋅⋅⋅
⋅=
θθθ
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 31
ii) Devido ao momento torsor:
Bielas comprimidas
VerificaMPa10,6MPa0,251σ
100225030
-10,6cos30sen300,151,10252
36σ
f250
f-10,6
cossenhA2T
σ
BCc,
3BCc,
cd
ck
efef
sdBCc,
MPaem
⇒≤=
××
×≤××××
=
⋅
⋅≤⋅⋅⋅⋅
=θθ
ii) Devido à interacção do esforço transverso e do momento torsor:
Bielas comprimidas
VerificaMPa10,6MPa3,1510,2512,9σ
f250
f-10,6σσσ
BCc,
cd
ck
BCc,BCc,BCc,
MPaem
⇒≤=+=
⋅
⋅≤+= TorsorTransverso
Verificação nas armaduras devido à Torção:
i) Espaçamento das armaduras longitudinais: smáx = 35 cm
ii) Espaçamento das armaduras transversais:
{ } m0,5250,8551,20;1,20;0,525;míns,
1,13950,751,20;1,20;4,20;81
mínd0,75h;b;;u81
míns,
máx
efmáx
==
××=
⋅⋅=
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 32
Pormenorização:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 33
i) DISPENSAS:
Armaduras longitudinais:
i) Armaduras longitudinais:
( ) ( )22 cm24,862122cm49,722144 φφ →
ii) Momento resistente:
( ) ( )
kN.m1187,94103,910910201,1251,2fdbM
103,9109104,00520,5881104,0052588,01
104,005210201,1251,2104351024,86
fdb
fA
Mcm24,86A
232cd
2Rd
222
23
34
cd
sydefsL,
Rd2
efsL,
=×××××=⋅⋅⋅=
×=××−××=⋅−⋅=
×=×××
×××=⋅⋅⋅
=
→→→=
−
−−−
−−
µ
ωωµ
ω
µω
iii) Comprimento de translação:
m0,88cotg302
1,0125cotg
2z
aL =×=⋅= oθ
iv) Determinação das coordenadas “x”:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 34
720x-60xxV2x
pM 2Asd
2
sdRd +=⋅+⋅−=
m10,03xm1,97x720x-60x1187,94 212 =∨=⇒+=
v) Calculo dos comprimentos para dispensa de armadura:
MPa3,151,52,1
112,25fηη2,25faderenciadeTensão ctd21bd =×××=⋅⋅⋅=
MPa5,17235449,7224,86
fA
Aσ syd
totalsL,
dispsL,sd =×=⋅=
m0,213,15217,5
40,012
fσ
4l
bd
sdrqdb, =×=⋅= φ
m0,21lll rqdb,rqdb,54321bd ==⋅⋅⋅⋅⋅= ααααα
m0,90m0,8921,088,097,1laX bdL11 →=−−=−−= x
m,1011m,111121,088,003,10laX bdL22 →=++=++= x
Armaduras transversais:
i) Cálculo do Esforço Transverso resistente:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 35
kN267,76V
10435cotg301,0125103,51fsydcotgz,s
AV
V/mcm3,51,s
A
Rd
34mín
swRd
Rd2
mínsw
=
×××××=⋅⋅⋅=
⇒=
−θ
ii) Determinação dos pontos de dispensa:
m3,77x
120267,76207
pVV
x
1
sd
Rdsd1
=
−=−
=
m6//0,304REST.
/mcm0,884
3,51,
sA
/mcm3,51s
A 2ramo
sw4REstribos2sw
φ⇒
== →=
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 36
Exame 21/01/2008
GRUPO 1
ACÇÕES: CP = 30 kN/m (γCP=1,5) MATERIAIS: C30/37
SC = 24 kN/m (γSC=1,5) A500NR
Rec = 3 cm
a) Dimensione as armaduras necessárias à verificação do estado limite
último de flexão na secção B. Comente quanto à sua ductilidade.
b) Verifique o estado limite último de esforço transverso na secção
condicionante e dimensione as suas armaduras.
c) Efectue as verificações que achar necessárias (tensões e armaduras) e
pormenorize a secção B (armaduras transversais e longitudinais obtidas
nas alíneas anteriores).
d) Defina os pontos onde pode dispensar metade da armadura principal
longitudinal e a armadura transversal para a armadura mínima.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 37
e) Pormenorize a viga em alçado.
GRUPO 2
a) A classe de um betão é indicada pela letra C seguida de dois números
(C30/37, por exemplo). O que representam estes dois números e como
são obtidos?
b) Diga porque razão, para a pormenorização das armaduras longitudinais
em vigas, se deve efectuar uma translação de diagramas de momentos
flectores de “al=z/2cotgθ”.
c) Explique porque razão na análise dos esforços de uma estrutura de
betão armado se pode, em geral, desprezar a rigidez de torção.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 38
Resolução
GRUPO 1
Cálculo dos esforços e diagramas:
� psd= γCP x CP + γSC x SC =1,5 x 30 + 1,5 x 24 = 81 kN/m
Esforços:
=
=⇔
=××
=+⇒
=
⋅=
∑
∑
kN04,691R
kN66,184R
0213,781
-11R
kN1109,7RR
0M
pF
Bsd
Asd
2B
sd
Bsd
Asd
A
,vLtotalsd
kN.m88,299295,258
1181M
kN.m295,2522,781
M
kN472,34218,70691,04VkN218,702,781V
kN418,66V
2
sd
2-
sd
esqB,sd
dirB,sd
Asd
=−×=
=×=
=−=→=×=
=
+
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 39
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 40
a) ARMADURAS LONGITUDINAIS EM B:
m956,02012,0
,008003,0-00,12
rec-hd Asestribo =
++=
++=φφ
Determinar o valor de momento flector reduzido:
2-32
cd2
w
sd 104,038210200,9560,4
295,25fdb
M×=
×××=
⋅⋅=µ
Determinar o valor da percentagem mecânica de armadura necessária:
i) -2-2-2 104,2012)104,0382(1104,0382)1( ×=×+××=+×= µµω
ii) 2-2-
104,14201,21
104,03822,421121,1
42,211×=
××−−=
×−−=
µω
iii) 2-2-
104,12361,028
104,03822,055111,028
2,05511×=
××−−=
×−−=
µω
Determinar o valor do valor de k e da posição da L.N.:
0,059m0,9540,062dkx
0,062102196,41,471,47k -2
=×=⋅=
=××=⋅= ω
Como a posição da Linha Neutra situa-se na alma, o modelo de cálculo
utilizado está em conformidade, ou seja, as armaduras podem ser calculadas
supondo que a viga é rectangular maciça com b=bw=0,40m.
Visto que k <0,5 e x <0,26d (≈0,25m) a secção é considerada dúctil, ou seja,
as armaduras entram em cedência antes do betão.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 41
Cálculo das armaduras longitudinais:
22
syd
cdsL cm39,7
43520
956,040,0102196,4ff
dbA =××××=⋅⋅⋅= −− ω
b) ARMADURAS TRANSVERSAIS:
Determinação do valor do esforço transverso para o cálculo das
armaduras:
θθ cotgzpV)cotg(zV sdsdsd ⋅⋅−=⋅
i) θ=30°.
ii) 0,8604m0,9560,9d0,9z =×=⋅=
kN351,6230cotg0,860481472,34)cotg(zV esqB,sd =°××−=⋅ θ
kN97,9930cotg0,860481218,70)cotg(zV dirB,sd =°××−=⋅ θ
Cálculo das armaduras transversais:
/mcm5,421043530cotg0,8586
351,62fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sd,
sw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθesqB
/mcm1,511043530cotg0,8586
97,99fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sd,
sw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθdirB
Como é uma secção em “T” há necessidade de colocar estribos de ligação
banzo-alma, neste caso o valor da área dessa armadura é metade do valor da
armadura calculada anteriormente.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 42
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 43
c) VERIFICAÇÕES:
Armaduras longitudinais:
i) Armadura mínima:
2t
syk
ctmmín sL, cm14,390,9541,0
5002,9
0,26dbff
0,26A =×××=⋅⋅⋅=−
ii) Armadura máxima:
( ) 2máx sL, cm2320,70,40,31,000,04Ac0,04A =×+××=⋅=−
2sL
2mín sL, cm7,40Acm14,39A =>= −−
Utilizando varões de 12mm serão necessários 13 varões para verificar o E.L.U.
de Flexão AsL, ef (13 φφφφ 12) = 14,69 cm2.
iii) Espaçamento entre varões:
( )
( ) m0,06131
0,016310,00820,0321,00s
1nAnestribo2c2b
s sL
=−
×−×−×−=
=−
⋅−⋅−⋅−=
φφ
{ }
{ } m0,06m0,030,02m5mm;0,025-;-0,012m;-máx
2cm5mm;dg;;Amáxs, maioreq,,
maiorsL,mín
<=+=
=+= φφ
{ } { } 2míns,apoios, cm,394114,39;;AA ⇒−≥−≥−
Armaduras transversais:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 44
i) Armadura mínima:
/mcm3,510,40500
300,08b
f
f0,08,
sA 2
wsyk
ckmín
sw =××=⋅⋅
=
ii) Diâmetro mínimo dos estribos:
{ } { }{ }4mm6mm;estribo
610,256mm;A0,256mm;estribo sL
≥
×≥⋅≥
φφφ
iii) Espaçamento máximo entre estribos:
( )z
Vcomcotg1d0,7s sd
estribo =+⋅⋅≤ αα
Em geral o espaçamento deve ser inferior a 0,5d, neste caso inferior a 0,48m.
Verificação das compressões:
i) Devido ao esforço transverso:
Bielas comprimidas
VerificaMPa10,6MPa2,4σ
102025030
-10,6cos30sen300,400,9560,9
351,62σ
f250
f-10,6
cossenbd0,9)cotg(zV
σ
BCc,
3BCc,
cd
ck
w
sdBCc,
MPaem
⇒≤=
××
×≤××××
=
⋅
⋅≤⋅⋅⋅⋅
⋅=
θθθ
Pormenorização:
i) Armaduras longitudinais Flexão:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 45
( )22sL cm14,701231cm14,39A φ⇒=−
ii) Armaduras transversais devido ao Esforço Transverso:
m8//0,152REST.
/mcm2,712
5,42,
sA
/mcm5,42s
A 2ramo
swramos2deEstribos2,
sw
φ⇒
== →=esqB
m8//0,252REST.
/mcm1,782
3,51,
sA
/mcm51,3,s
As
A 2ramo
sw2REst2mín
sw,
sw
φ⇒
== →==dirB
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 46
d) DISPENSA DE ARMADURAS:
Armaduras longitudinais:
Não é possível dispensar armaduras longitudinais superiores, pois esta
armadura é a mínima e indispensável para o bom funcionamento da estrutura
quer ao nível da resistência, quer ao nível do controlo da fendilhação.
Armaduras transversais:
i) Cálculo do Esforço Transverso resistente:
kN227,54V
10435cotg300,8604103,51fsydcotgz,s
AV
V/mcm3,51,s
A
Rd
34mín
swRd
Rd2
mínsw
=
×××××=⋅⋅⋅=
⇒=
−θ
ii) Determinação do ponto de dispensa:
m3,02x
81227,54472,34
pVV
xsd
RdesqB,
sd
=
−=−
=
m8//0,252REST.
/mcm1,762
3,51,
sA
/mcm3,51s
A
2ramo
sw
2REstribos2sw
φ⇒
==
→=
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 47
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 48
2º Exame 3/02/2004
2ª PARTE
ACÇÕES: CP = 48 kN/m (γCP=1,5) MATERIAIS: C30/37
SC = 36 kN/m (γSC=1,5) A500NR
Rec = 3 cm
a) Verifique a segurança da viga ao E. L. U. de flexão no apoio B.
b) Verifique a segurança ao E. L. U. de esforço transverso na zona do apoio
B e dimensione as armaduras transversais necessárias.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 49
c) Pormenorize as armaduras calculadas na secção B Pormenorize as
armaduras transversais ao longo do troço AB (não considere alternância
de sobrecargas).
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 50
1ª PARTE
a) Represente o diagrama momento-curvatura de uma secção de betão
armado identificando os fenómenos físicos que nesse diagrama ficam
patentes. Identifique o que entende por ductilidade em flexão e explique
porquê pode avaliar esse parâmetro através da posição da Linha Neutra
no E. L. U.
b) Explique porque razão se devem adoptar armaduras longitudinais
distribuídas numa viga sujeita à torção. Explique porque razão se trata o
E. L. U. de resistência à torção de secções rectangulares com um modelo
de secção oca.
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 51
Resolução
GRUPO 1
Cálculo dos esforços (tabelas):
( )
kN.m00818
8261M
kN306812685
V
kN783812683
V
kN/m12636481,50p
2-
sd
esqB,sd
Asd
sd
=×=
=××=
=××=
=+×=
a) ARMADURAS LONGITUDINAIS EM B:
m95,02025,0
,008003,0-00,12
rec-hd Asestribo =
++=
++=φφ
Determinar o valor de momento flector reduzido:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 52
2-32
cd2
w
sd 105,584510200,951,00
1008fdb
M×=
×××=
⋅⋅=µ
Determinar o valor da percentagem mecânica de armadura necessária:
i) -2-2-2 105,8964)105,5845(1105,5845)1( ×=×+××=+×= µµω
ii) 2-2-
105,78711,21
105,58452,421121,1
42,211×=
××−−=
×−−=
µω
iii) 2-2-
105,73741,028
105,58452,055111,028
2,05511×=
××−−=
×−−=
µω
Determinar o valor do valor de k e da posição da L.N.:
0,083m0,950,087dkx
0,087102196,41,471,47k -2
=×=⋅=
=××=⋅= ω
Como a posição da Linha Neutra situa-se no banzo, o modelo de cálculo
utilizado está em conformidade, ou seja, as armaduras podem ser calculadas
supondo que a viga é rectangular maciça com b=bw=1,00m.
Visto que k <0,5 e x <0,26d (≈0,25m) a secção é considerada dúctil, ou seja,
as armaduras entram em cedência antes do betão.
Cálculo das armaduras longitudinais:
22
syd
cdsL 25,75cm
43520
0,951,00105,8964ff
dbA =××××=⋅⋅⋅= −− ω
b) ARMADURAS TRANSVERSAIS:
Determinação do valor do esforço transverso para o cálculo das
armaduras:
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 53
θθ cotgzpV)cotg(zV sdsdsd ⋅⋅−=⋅
i) θ=30°
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 54
ii) 0,855m0,950,9d0,9z =×=⋅=
kN,4191130cotg0,855261783)cotg(zV Asd =°××−=⋅ θ
kN,4143430cotg0,860481218,70)cotg(zV esqB,sd =°××−=⋅ θ
Cálculo das armaduras transversais na alma:
/mcm2,971043530cotg0,855
191,41fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sdsw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθA
/mcm6,881043530cotg0,855
443,41fcotgz
)cotg(zVs
A 23
syd
sd,
sw =××°×
=⋅⋅
⋅=
θθesqB
Como é uma secção em “T” invertido, há necessidade de colocar armadura de
suspensão.
sydsuspensão
sw
fF
sA
=
i) Calculo de F:
( ) ( )[ ] NSCpppp alma k,631161,536251,000,15-48F =×+××=⋅+−= γ
/mcm2,68435000116,63
fF
sA 2
sydsuspensão
sw ===
ii) Armadura total na alma:
m8//0,102REST
/mcm9,562,686,88s
As
As
A 2
suspensão
swesqB,
swesqB,
sw
φ→
→=+=+=Total
m8//0,152REST
/mcm5,652,682,97s
As
As
A 2
suspensão
swA
swA
sw
φ→
→=+=+=Total
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 55
RESOLUÇÃO DE TESTES E EXAMES DE BETÃO ARMADO
JOÃO SIDÓNIO SOUSA DE FREITAS 56
Cálculo das armaduras transversais no banzo:
i) Ligação banzo-alma:
/mcm3,442
6,882
As
A 2sw,
sf ===esqB
/mcm1,492
2,972
As
A 2swsf ===A
i) Flexão no banzo:
kN.m1,2720,37518
M2
-sd =×=
2-
32cd
2sd
100,441
10200,121,001,27
fdbM
×=
×××=
⋅⋅=
µ
µ
2-
-2-2
100,443
)100,441(1100,441
×=×+××=
ωω
/m0,24cmA
43520
0,121,00100,443A
2s
2s
=
××××= −
m8//0,202REST/mcm1,960,242
3,44A
2s
A
sA 2
s
sfesqB,
Total/Ramo
sf φ→=+=+=
m8//0,302REST/mcm0,990,242
1,49A
2s
A
sA 2
s
sfA
Total/Ramo
sf φ→=+=+=