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Ano Letivo 2013 / 2014 Ficha de avaliação de Português 5º Nome:______________________________________________________ Nº _____ Turma: 5º ___ Avaliação: ______________ Professor: __________ Enc. de Edu.:__________ A Princesa e a Ervilha Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa que teria de ser uma princesa verdadeira. Assim, deu a volta ao mundo inteiro à procura de uma; porém, qualquer coisa estava errada: encontrou imensas, mas não conseguia ter a certeza se elas eram princesas de verdade. Havia sempre um pormenor que não batia certo. Regressou a casa triste, como a noite, porque desejava mesmo casar com uma princesa verdadeira. Uma noite, houve um temporal terrível, com trovões, relâmpagos, vento fortíssimo e chuva torrencial. Era mesmo medonho! Alguém bateu ao imponente portão e o velho rei foi abrir. Do lado de fora encontrava-se uma princesa, mas, coitada, em que estado lastimável ela estava com a chuva e o terrível temporal! A água escorria do seu cabelo e das suas roupas, entrando pela biqueira dos sapatos e saindo de novo pelos calcanhares. Mas afirmava que era uma princesa de verdade! “Bem”, pensou a velha rainha, “em breve saberemos isso!” – No entanto, nada disse e dirigiu-se ao quarto. Uma vez ali, tirou todas as roupas da cama e pôs uma ervilha em cima da armação. Em seguida, pegou em vinte colchões e colocou-os em cima da ervilha, e depois pôs vinte fofos edredons em cima dos colchões. Era ali que a princesa iria passar a noite. Na manhã seguinte, perguntou-lhe como é que ela tinha dormido. - Oh, muito mal! – respondeu a princesa. – Praticamente não preguei olho em toda a noite! Deus sabe o que a minha cama tinha! Estive deitada sobre uma coisa tão dura que fiquei toda pisada. Foi horrível! Então, sim, chegaram à conclusão de que ela era mesmo uma princesa verdadeira, porque tinha sentido a ervilha através dos vintes

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Page 1: Testes

Ano Letivo 2013 / 2014

Ficha de avaliação de Português 5º

Nome:______________________________________________________ Nº _____ Turma: 5º ___

Avaliação: ______________ Professor: __________ Enc. de Edu.:__________

A Princesa e a Ervilha

Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa que teria de ser uma princesa verdadeira. Assim, deu a volta ao mundo inteiro à procura de uma; porém, qualquer coisa estava errada: encontrou imensas, mas não conseguia ter a certeza se elas eram princesas de verdade. Havia sempre um pormenor que não batia certo. Regressou a casa triste, como a noite, porque desejava mesmo casar com uma princesa verdadeira.

Uma noite, houve um temporal terrível, com trovões, relâmpagos, vento fortíssimo e chuva torrencial. Era mesmo medonho! Alguém bateu ao imponente portão e o velho rei foi abrir.

Do lado de fora encontrava-se uma princesa, mas, coitada, em que estado lastimável ela estava com a chuva e o terrível temporal! A água escorria do seu cabelo e das suas roupas, entrando pela biqueira dos sapatos e saindo de novo pelos calcanhares. Mas afirmava que era uma princesa de verdade!

“Bem”, pensou a velha rainha, “em breve saberemos isso!” – No entanto, nada disse e dirigiu-se ao quarto. Uma vez ali, tirou todas as roupas da cama e pôs uma ervilha em cima da armação. Em seguida, pegou em vinte colchões e colocou-os em cima da ervilha, e depois pôs vinte fofos edredons em cima dos colchões. Era ali que a princesa iria passar a noite.

Na manhã seguinte, perguntou-lhe como é que ela tinha dormido.

- Oh, muito mal! – respondeu a princesa. – Praticamente não preguei olho em toda a noite! Deus sabe o que a minha cama tinha! Estive deitada sobre uma coisa tão dura que fiquei toda pisada. Foi horrível!

Então, sim, chegaram à conclusão de que ela era mesmo uma princesa verdadeira, porque tinha sentido a ervilha através dos vintes colchões e dos vinte edredons. Só uma princesa de verdade poderia ser assim tão sensível!

O príncipe casou com ela, pois finalmente sabia que tinha encontrado uma princesa autêntica, e a ervilha ficou exposta num museu onde ainda hoje a poderão ver, se ninguém a tiver tirado.

Aqui têm uma história verdadeira!

Hans Christian Andersen, Contos de Andersen, trad. De Cristina Pinto, Edinter, 3ª ed.,1998,(texto com adaptações)

Page 2: Testes

Grupo I

Depois de leres o texto, responde:

“Era uma vez um príncipe que tinha um desejo.”

1. O desejo do príncipe era:

a) □ dar a volta ao mundo.

b) □ casar com uma princesa verdadeira.

c) □ ser rei.

2. Para o príncipe concretizar esse desejo:

a) □ colocou um anúncio na internet.

b) □ deu a volta ao mundo inteiro.

c) □ pediu autorização aos seus pais.

3. Explica por que é que o príncipe voltou para casa muito triste.____________________________

____________________________________________________________________________

4. Dá um título ao segundo parágrafo.________________________________________________

“Do lado de fora estava uma princesa”.

5. Mas não parecia uma princesa. Explica porquê. ________________________________________

____________________________________________________________________________

6. Indica o sentido da expressão:

“pregar olho” _______________________________

7. Faz o retrato da rainha:

retrato físico_____________________ retrato psicológico____________________________

Page 3: Testes

“A princesa dormiu muito mal.”

8. Indica o motivo que provocou mau dormir à princesa._________________________________

__________________________________________________________________________

“Era mesmo uma princesa verdadeira”

9. Depois desta certeza, deram-se dois acontecimentos. Indica-os.________________________

________________________________________________________________________

Grupo II

OS RATOS REUNIDOS EM CONSELHO

Há muito tempo, os ratos reuniram em conselho para decidir a maneira de se verem livres do gato que andava permanentemente à caça deles. Porque o gato era muito esperto. Deslocava-se furtivamente, sem fazer barulho, e, quando atacava, era mais rápido e mortífero do que o relâmpago.

Vários ratos expuseram as suas ideias, e a reunião prolongou-se pela noite fora. Nenhum dos planos parecia resultar, até que um rato muito novo pediu a palavra.

- Proponho – disse ele – que se pendure um guizo ao pescoço do gato. E, assim, cada vez que ele se mexer, o guizo toca e avisa-nos do perigo. Ouvimos o som e temos tempo de fugir.

Os outros ratos acharam que era uma ótima ideia e foi uma chiadeira de entusiasmo e aplausos. Então, um velho rato, que tinha ficado calado durante todo o tempo, levantou-se e disse com gravidade.

- É uma excelente proposta, e tenho a certeza de que vai dar resultado. Mas pergunto uma coisa.

- O que é? Faça a pergunta – chiaram os outros ratos.

- Quem – disse o velho rato – vai pendurar o guizo ao pescoço do gato?

Desta vez, nenhum dos ratos teve mais nada a dizer.

É mais fácil ter ideias que realizá-las.

Fábula de Esopo; Versão de Ricardo Alberty

10. Descobre, pelo contexto, o sinónimo de cada uma das quatro palavras seguintes.

10.1 esperto(linha 2) 10.2 furtivamente (linha 3)

esforçado sorrateiramente

inteligente ruidosamente

Page 4: Testes

preguiçoso rapidamente

11. Indica se as afirmações são verdadeiras ou falsas de acordo com o sentido do texto

V F

1. Os gatos reuniram-se para se verem livres do rato.

2. O gato raramente caçava.

3. O gato era rápido como um relâmpago.

4. Chegaram a uma conclusão rapidamente.

5. Tiveram a ideia de colocar um guizo ao gato.

6. Ninguém gostou da ideia.

7. O rato mais velho elogiou a ideia.

Grupo III

“Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa (…) verdadeira.”

1. Retira da frase uma palavra e regista-a no lugar certo da grelha.

Aguda Grave Esdrúxula Monossílabo Dissílabo Polissílabo

2. Nos dois primeiros parágrafos do primeiro texto, encontras dois recursos expressivos.

Identifica-os e transcreve-os.

2.1. No primeiro parágrafo encontro uma ___________________________________________

_____________________________________________________________________________

2.2 No segundo parágrafo encontro uma ___________________________________________

_____________________________________________________________________________

3. “Aqui têm uma história verdadeira. Contem-na e recontem –na!”

Page 5: Testes

3.1. Destas frases, retira uma palavra derivada

por sufixação _____________________

por prefixação _____________________

4. Indica uma família de palavras a partir da palavra terra (escreve pelo menos quatro e não mais

de seis palavras).

_________________ ________________

_________________ __________________

__________________ ___________________

5. Indica onomatopeias que sugiram o som de:

a) chuva a cair _______________________________________________________________

b) trovoada __________________________________________________________________

6. Repara na frase: “Uma noite, houve um temporal terrível, com trovões, relâmpagos, vento fortíssimo e

chuva torrencial. Era mesmo medonho!”

Inscreve no respetivo retângulo a palavra da frase acima transcrita que pertence à classe ou à

subclasse indicada.

Um adjetivo Um verbo Um nome comum

Uma preposição Um determinante artigo indefinido

7. Indica a subclasse dos pronomes sublinhados nas frases seguintes:

Terra

Page 6: Testes

a. Ela era encantadora.b. Aquilo que o príncipe sentiu era tristeza.c. Vão buscar os colchões! São nossos!d. A água escorria do seu cabelo. Isso deixava-a

num estado lastimável.e. Nós desconfiamos da princesa.f. Esta é uma história verdadeira!

8. Identifica o sujeito e o predicado das frases seguintes, colocando-os no respetivo lugar do quadro.

a. Aquele príncipe sentia-se muito triste.b. O príncipe procurou ansiosamente a sua noiva.c. A rainha era muito matreira. d. A Rainha pegou em vinte colchões e colocou-os em cima da ervilha

Grupo III

Faz o resumo da história do primeiro texto.

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Pronomes pessoais

Pronomes possessivos

Pronomes demonstrativos

Sujeito Predicado

a.

b.

c.

d.