teste de condutividade elétrica e tetrazólio para avaliação da qualidade fisiológica de...
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7/26/2019 Teste de Condutividade Eltrica e Tetrazlio Para Avaliao Da Qualidade Fisiolgica de Sementes de Jacaranda Pu
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TESTE DE CONDUTIVIDADE ELTRICA E TETRAZLIO PARA AVALIAODA QUALIDADE FISIOLGICA DE SEMENTES DE Jacaranda puberula
Cham. E Matayba elaeagnoidesRadlk.
I. Identificao do projetoIdentificao do aluno: Gabriela Fernanda Souza
Identificao do possvel orientador: Luciana Magda De Oliveira
II. ResumoOs testes de vigor so ferramentas rpidas e prticas para a indicao
da viabilidade de sementes florestais, permitindo a simulao de condiesadversas ocorridas durante a germinao e o crescimento das espcies. Os
testes de condutividade eltrica e de tetrazlio so testes bioqumicos de
determinao de vigor, com grande potencial de aplicao em sementes
florestais. Entretanto, so necessrias padronizaes das suas metodologias
relacionadas com a realidade de cada espcie. O objetivo do presente projeto
ser a avaliao da qualidade fisiolgica de sementes de Jacaranda puberula
Cham. e Matayba elaeagnoides Radlk, atravs do teste de condutividade
eltrica e tetrazlio, comparando-os com os resultados obtidos pelos mtodos
clssicos de qualidade e vigor de sementes. As sementes sero provenientes
de matrizes existentes em um fragmento de Floresta Ombrfila Mista,
localizada no municpio de Irani-SC, e em seguidas sero armazenadas em
condies de laboratrio. No teste de condutividade eltrica, as sementes
sero embebidas em gua destilada por diferentes perodos (6, 12, 24, 30 e 36
horas), assim como quantidades diferentes de gua destilada (75 e 100 ml por
repetio). Para o teste de tetrazlio sero utilizadas as concentraes de
0,2%, 0,5% e 1% de sal de tetrazlio, em tempos de embebio de 60,120 e
180 minutos. O teste de germinao ser realizado atravs do mtodo do
papel-filtro. Ser realizado delineamento inteiramente casualizado, seguido de
teste de Bartlett para testar a homogeneidade dos dados, teste F e, teste de
Tukey (p>5).
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III. Introduo
Para a grande maioria das espcies nativas ainda so incipientes os
trabalhos sobre caractersticas silviculturais, mtodos de propagao, bem
como a definio de metodologias para a anlise das sementes utilizadas. Para
a produo de mudas por sementes, a padronizao e o aperfeioamento do
teste de germinao visam avaliar o potencial das sementes para semeadura e
comparar a qualidade de diferentes lotes, o que deve ser conduzido sob
condies ambientais ideais e especficas para cada espcie (BRASIL, 2009).
Portanto, tornam-se urgentes e necessrios estudos sobre a qualidade
fisiolgica de sementes de espcies nativas, visando subsidiar formao de
mudas para plantios comerciais, recuperao de reas degradadas e
preservao ambiental (GUEDES et al., 2011).
A germinao e vigor das sementes dependem tanto de valores
intrnsecos da planta, como maturao fisiolgica e dormncia, quanto de
fatores extrnsecos, como temperatura, substrato, quantidade de gua e luz.
Deste modo, evidencia-se a necessidade do conhecimento de fatores
influenciadores da germinao e que possam ser controlados e manipulados,
visando melhores resultados em processos germinativos e consequentemente,diminuio de custos na produo de mudas nativas (AVELINO, 2014).
Os mtodos mais rpidos para determinao da qualidade das sementes
florestais so os mtodos de vigor, que permitem detectar diferenas na
qualidade fisiolgica de lotes de sementes semelhantes, mas que podem
apresentar comportamentos diferenciados em condies de armazenamento
ou de campo distintos (OLIVEIRA, 2012).
Caracterizao das espcies
Jacaranda puberula Cham.
Conhecida como caroba ou carobinha, a Jacaranda puberula uma
espcie arbrea pertencente famlia Bignoniaceae, classificada
ecologicamente como helifita e seletiva higrfita, encontrada tanto em
florestas primrias quanto secundrias, em solos midos de plancies, aclives
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suaves e terrenos pedregosos. Com potencial na utilizao em recomposio
de reas degradadas, devido ao seu rpido crescimento e adaptabilidade a
solos arenosos e argilosos degradados (REITZ, 1974).
A espcie apresenta altura de 4 a 7 metros, com 30 a 40 cm de
dimetro, folhas compostas bipinadas com fololos glabros medindo de 3 a 5
cm. A distribuio geogrfica da espcie se d do estado do Rio de Janeiro at
o Rio Grande do Sul. Seu florescimento ocorre nos meses de agosto e
setembro e a maturao dos frutos se d de fevereiro a maro (LORENZI,
2008).
De acordo com Kuniyoshi (1983), a espcie apresenta frutos do tipo
capsula lenhosa deiscente, de colorao castanha escura, com frutificao de
fevereiro a maro. As sementes, que no apresentam dormncia, so aladas e
sem endosperma, se dispem transversalmente a sutura longitudinal central. A
coleta das sementes deve ser realizada no incio da deiscncia dos frutos,
momento que os mesmos apresentam aspecto lenhoso e colorao escura, os
frutos devem ser secos ao sol, para finalizao da deiscncia.
Matayba elaeagno idesRadlk
De acordo com Lorenzi (2008), Matayba eleagnoides uma espcie
arbrea semidecdua, muito frequente em submatas de Floresta Ombrfila
Mista e matas semidecduas, ocorrendo de Minas Gerais at o Rio Grande do
Sul. Os indivduos adultos podem apresentar altura de 6 a 14 metros, com 30 a
50 cm de dimetro, sendo bastante importantes na recuperao de reas
degradadas.
Os frutos de Matayba elaeagnoides so classificados como capsulasglobosas, carnosas com colorao avermelhada, apreciados pela avifauna
(Kuniyoshi, 1983). As sementes, geralmente trs por fruto, so ariladas, de
forma oblonga e obovada, no necessitando de quebra de dormncia. Lorenzi
(2008) destaca que o florescimento da espcie se d nos meses de setembro a
novembro e o amadurecimento dos frutos, durante os meses de dezembro e
janeiro.
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Deteriorao x vigor de sementes
Logo aps o amadurecimento das sementes, inicia-se o processo de
deteriorao, que pode ser mais acentuado em algumas espcies. Isso
influencia diretamente o vigor germinativo das sementes florestais, fazendo
com que a semente perda sua capacidade de gerar uma plntula normal
(OLIVEIRA, 2012).
As condies ambientais so fatores determinantes na velocidade de
deteriorao de sementes, como temperatura, umidade, ao de fungos e
insetos, assim como o armazenamento podem tornar mais rpido e intenso
este processo. Sabe-se ainda, que alguns constituintes das sementes podem
torn-las mais ou menos resistentes deteriorao que outras sementes,
geralmente sementes com maiores teores de leos apresentam deteriorao
mais rpida. Entre as principais alteraes relacionadas com a deteriorao, se
destacam o esgotamento de reservas alimentares, alteraes da composio
qumica, alteraes nas membranas celulares, alteraes enzimticas e de
nucleotdeos (VILLELA; PERES, 2004).
O vigor compreende caractersticas do potencial fsico e fisiolgico das
sementes, revelando as alteraes oriundas do avano da deteriorao, que
nem sempre so identificadas pelos testes de germinao. Assim,
considerado o potencial de emergncia de plntulas normais em variadas
condies ambientais (MARCOS-FILHO, 1999).
Testes de vigor
A principal funo das sementes a multiplicao e perpetuao daespcie, fazendo com que a floresta aumente sua riqueza. Entretanto, para que
isso acontea, a semente deve apresentar algumas caractersticas, que
envolvem aspectos genticos, fsicos, fisiolgicos e sanitrios. S assim, a
espcie pode assegurar sua sobrevivncia em uma comunidade vegetal
(OLIVEIRA, 2012).
A aplicao de testes de vigor possibilita a comparao entre lotes de
sementes para diferentes objetivos, com eles possvel analisar a resistnciadas sementes de determinada espcie a condies adversas. Isto, pois, em
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algumas ocasies, as primeiras alteraes causadas pela deteriorao das
sementes ocorrem antes que se perceba o declnio da sua capacidade
germinativa (VIEIRA; KRZYZANOWSKI, 1999).
De acordo com Marcos-Filho (1999), os testes de vigor podem ser
divididos em quatro categorias: fsicos, bioqumicos, de resistncia e
fisiolgicos. Os testes fsicos avaliam aspectos morfolgicos das sementes,
como tamanho, peso, densidade e colorao. J os testes de resistncia levam
em considerao o desempenho das sementes quando expostas a condies
de estresse. Enquanto que, os testes fisiolgicos consistem no ndice de
velocidade de germinao das sementes. Quanto aos testes bioqumicos, so
avaliadas alteraes bioqumicas associadas ao vigor das sementes, como os
testes de condutividade eltrica e de tetrazlio.
De acordo com Pin-Rodrigues et al. (2004), os testes de vigor podem
ainda ser divididos em diretos e indiretos. Os testes diretos so aqueles
realizados em campo ou condies de laboratrio que simulem condies
adversas de campo. J os mtodos indiretos avaliam as caractersticas fsicas,
fisiolgicas e bioqumicas que expressam a qualidade e vigor das sementes.
Teste de condutividade eltrica
O teste de condutividade eltrica comeou a ser utilizado na dcada de
1920, como indicativo do vigor de sementes agrcolas, porm foi a partir da
dcada de 60 que se intensificaram as pesquisar acerca do mesmo (RAMOS,
2011).
Segundo Vieira e Krzyzanowski (1999), o teste de condutividade eltrica
segue dois princpios: um fsico, ligado com a avaliao da corrente eltrica,por meio da soluo de embebio, e um princpio biolgico, relacionado com a
perda de lixiviados do interior da clula para o meio exterior, como acares,
aminocidos, cidos graxos, enzimas e ons inorgnicos, envolvendo
processos bioqumicos inteiramente relacionados com a integridade das
membranas celulares.
Quanto maior for o nmero de lixiviados liberados para a soluo de
embebio, menor ser o vigor das sementes, devido a diminuio deresistncia de membranas e, consequentemente ao aumento da
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permeabilidade das sementes. Assim, o teste de condutividade considera que
com o envelhecimento das sementes, ocorre sua deteriorao e em
consequncia, aumenta-se sua permeabilidade e a lixiviao de exsudatos. Os
solutos exsudatos apresentam cargas positivas, e so detectados por
aparelhos como condutivmetros, fazendo com que a avaliao deste teste seja
simplificada (OLIVEIRA, 2012).
De acordo com Pia-Rodrigues et al. (2004), os testes de condutividade
eltrica podem ser realizados seguindo dois sistemas, o de condutividade em
massa, que analisa um conjunto de sementes, ou a anlise individual, onde se
analisam as sementes individualmente. Normalmente o mtodo mais utilizado
o de condutividade em massa. Entretanto, existem diversos fatores que
influenciam os valores de condutividade eltrica, como o tamanho e teor inicial
de gua das sementes, tempo e temperatura de embebio, nmero de
sementes da amostra, assim como o gentipo de cada espcie (RAMOS,
2011). O presente fato demonstra a necessidade de padronizao do teste
para cada espcie estudada, levando em considerao o nmero de sementes,
tempo e temperatura de embebio.
Teste de tetrazlio
Tratando-se de um teste tradicional na determinao da qualidade e do
vigor de sementes, o teste de tetrazlio consiste em um teste relativamente
rpido, com resultados confiveis e com a vantagem de no ser afetado pela
presena de fungos e bactrias, que podem mascarar outros testes de
germinao (PIN-RODRIGUES et al., 2004). Outra vantagem da utilizao
deste teste a possibilidade de utilizao em sementes que apresentamdormncia, o que fica dificultado em testes de germinao normais.
Baseado na alterao da colorao dos tecidos da semente como
consequncia da reao que ocorre entre o sal de tetrazlio e enzimas
desidrogenases oriundas da respirao das sementes, os testes de tetrazlio
podem ser realizados em sementes recm-colhidas ou armazenadas. Durante
o teste, o sal de tetrazlio difundido atravs dos tecidos. Quando ocorre a
formao da colorao vermelho carmim claro, subentende-se que existeatividade respiratria das mitocndrias, indicando viabilidade celular e dos
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tecidos. Quando da formao de colorao mais escura, indica-se um processo
de deteriorao do tecido, devido a maior difuso do sal de tetrazlio nesses
tecidos. J, quando o tecido apresenta-se morto, a colorao do mesmo
permanece original (FRANA NETO; KRZYZANOWSKI; COSTA, 1998).
Fatores como a preparao das sementes, e a concentrao de soluo
utilizada e tempo de colorao podem influenciar os resultados do teste de
tetrazlio. As sementes podem ser utilizadas inteiras ou realizando-se corte ou
puno do tegumento, seccionamento das sementes ou mesmo retirada do
tegumento ou embrio, visando facilitar o contato do sal com os tecidos da
semente. A concentrao de sal varia de acordo com a espcie avaliada,
oscilando entre 0 a 1% para sementes florestais. importante acondicionar as
sementes no escuro, uma vez que o sal de tetrazlio reage com a
luminosidade. fundamental o conhecimento das estruturas das sementes
para a correta avaliao do teste.
IV. Objetivos
Objetivo principal
Avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de Jacaranda puberula
Cham. e Matayba elaeagnoides Radlk, atravs da utilizao dos testes de
condutividade eltrica e do tetrazlio.
Objetivos especficos
Estabelecer um protocolo adequado para a realizao do teste de
condutividade eltrica para as sementes de Jacaranda puberula Cham.
e Matayba elaeagnoidesRadlk.
Estabelecer um protocolo adequado para a realizao do teste detetrazlio para as sementes de Jacaranda puberula Cham. e Matayba
elaeagnoidesRadlk.
Verificar e comparar a viabilidade econmica do teste de condutividade
eltrica e do tetrazlio em relao aos testes clssicos de germinao,
aplicados s sementes de Jacaranda puberula Cham. e Matayba
elaeagnoidesRadlk.
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V. Hiptese
O teste de condutividade eltrica e de tetrazlio analisam a viabilidade
de sementes florestais com a mesma exatido e confiabilidade de testes
clssicos.
VI. METODOLOGIA
Obteno de sementes
Tanto as sementes de Matayba elaeagnoides quanto as sementes de
Jacaranda puberula sero coletadas de dez indivduos, selecionados levando
em considerao aspectos como circunferncia altura do peito, altura total e
comercial, rea de copa, assim como sanidade, localizao, qualidade de copa
e de tronco, localizados em um fragmento de Floresta Ombrfila Mista no
municpio de IraniSC, com no mnimo 200 metros de distncia entre elas. O
clima da regio Mesotrmico Brando, com temperaturas mdias entre 10C e
15C, Supermido sem seca (IBGE, 2010 a). De acordo com Pandolfo (2002),
a regio apresenta pluviosidade mdia de 1700 a 1900 mm anuais.
Os solos da regio foram formados a partir de rochas baslticas, com
maior acidez. Apresentam saturao de bases menor que 50%, sendo
considerados como solo distrficos (CROCE, 2002). A regio apresenta altitude
entre 800 e 1200 m (IBGE, 2010 b).
Teste de condutividade eltrica
Para a avaliao de condutividade eltrica sero utilizadas 100
sementes por lote, divididas em quatro repeties, para a determinao domelhor tempo de embebio em gua destilada, sero utilizados os seguintes
tratamentos: 6 horas (T1), 12 horas (T2), 24 horas (T3), 30 horas (T4) e 36
horas (T5).
Para a determinao da quantidade de gua deionizada sero testados
75 e 100 ml. As solues sero mantidas em recipientes de vidro a temperatura
constante de 25C.
Ao final do perodo de embebio, a medio ser realizada comutilizao de condutivmetro. O resultado da leitura ser dividido pelo peso da
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subamostra, expresso em S cm1g1 de semente, seguindo metodologia
recomendada por Pin-Rodrigues et al. (2004).
Teste de tetrazlio
Para a realizao do teste de tetrazlio sero utilizadas as
concentraes de 0,2% (T1), 0,5% (T2) e 1% (T3) de sal de tetrazlio, com
sementes previamente umedecidas em papel filtro por 24 horas. Cada lote ser
composto de quatro repeties de 25 sementes, totalizando 100 sementes por
lote. Sero ainda testados os perodos de embebio de 60,120 e 180 minutos,
onde as sementes embebidas sero mantidas no escuro a temperatura
constante de 25C, conforme recomendam Pin-Rodrigues et al. (2004). Aavaliao das sementes ser realizada seguindo as recomendaes da Regra
para Anlise de Sementes (BRASIL, 2009).
Teste de germinao
O teste de germinao ser realizado em caixas plsticas do tipo
gerbox, utilizando-se como substrato papel-filtro umedecido. Cada lote ser
formado de quatro repeties de 25 sementes Os testes sero conduzidos em
sala de germinao com temperatura de 25C e fotoperodo de 12 h, com
avaliao da germinao aos sete e 14 dias.
A avaliao das plntulas ser realizada de acordo com o indicado por
Brasil (2009), classificando-as em plntulas normais, com pequenos defeitos,
plntulas anormais, e sementes no germinadas, como sementes duras,
sementes mortas e sementes dormentes.As variveis avaliadas sero primeira
contagem de germinao, germinao, tempo mdio de germinao e ndice
de velocidade de germinao.
Delineamento experimental
O delineamento experimental utilizado ser inteiramente casualizado,
com utilizao do teste de Bartlett para testar a homogeneidade dos dados, os
que se mostrarem homogneos, sero submetidos ao teste F e, pelo teste de
Tukey (p>5), suas mdias sero comparadas. Os dados que no apresentarem
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homogeneidade sero transformados em arco seno. Para a correlao linear
entre os testes de tetrazlio e de germinao, ser realizada a anlise de
correlao linear simples de Pearson.
VII. Cronograma
Atividade Referencialterico
Finalizaodo projeto
Coleta desementes
Teste degerminao
Teste detetrazlio
Teste decondutividade
Anliseestatstica
Finalizao doprojeto
Set/2016 xOut/2016 xNov/2016 xDez/2016 xJan/2017 xFev/2017 x
Mar/2017Maio/2017 x x xJun/2017 x x xJul/2017 xAgo/2017 xSet/2017 xOut/2017 xNov/2017 xDez/2017
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VIII. Referncias
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