teste de condutividade elétrica e tetrazólio para avaliação da qualidade fisiológica de...

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    TESTE DE CONDUTIVIDADE ELTRICA E TETRAZLIO PARA AVALIAODA QUALIDADE FISIOLGICA DE SEMENTES DE Jacaranda puberula

    Cham. E Matayba elaeagnoidesRadlk.

    I. Identificao do projetoIdentificao do aluno: Gabriela Fernanda Souza

    Identificao do possvel orientador: Luciana Magda De Oliveira

    II. ResumoOs testes de vigor so ferramentas rpidas e prticas para a indicao

    da viabilidade de sementes florestais, permitindo a simulao de condiesadversas ocorridas durante a germinao e o crescimento das espcies. Os

    testes de condutividade eltrica e de tetrazlio so testes bioqumicos de

    determinao de vigor, com grande potencial de aplicao em sementes

    florestais. Entretanto, so necessrias padronizaes das suas metodologias

    relacionadas com a realidade de cada espcie. O objetivo do presente projeto

    ser a avaliao da qualidade fisiolgica de sementes de Jacaranda puberula

    Cham. e Matayba elaeagnoides Radlk, atravs do teste de condutividade

    eltrica e tetrazlio, comparando-os com os resultados obtidos pelos mtodos

    clssicos de qualidade e vigor de sementes. As sementes sero provenientes

    de matrizes existentes em um fragmento de Floresta Ombrfila Mista,

    localizada no municpio de Irani-SC, e em seguidas sero armazenadas em

    condies de laboratrio. No teste de condutividade eltrica, as sementes

    sero embebidas em gua destilada por diferentes perodos (6, 12, 24, 30 e 36

    horas), assim como quantidades diferentes de gua destilada (75 e 100 ml por

    repetio). Para o teste de tetrazlio sero utilizadas as concentraes de

    0,2%, 0,5% e 1% de sal de tetrazlio, em tempos de embebio de 60,120 e

    180 minutos. O teste de germinao ser realizado atravs do mtodo do

    papel-filtro. Ser realizado delineamento inteiramente casualizado, seguido de

    teste de Bartlett para testar a homogeneidade dos dados, teste F e, teste de

    Tukey (p>5).

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    III. Introduo

    Para a grande maioria das espcies nativas ainda so incipientes os

    trabalhos sobre caractersticas silviculturais, mtodos de propagao, bem

    como a definio de metodologias para a anlise das sementes utilizadas. Para

    a produo de mudas por sementes, a padronizao e o aperfeioamento do

    teste de germinao visam avaliar o potencial das sementes para semeadura e

    comparar a qualidade de diferentes lotes, o que deve ser conduzido sob

    condies ambientais ideais e especficas para cada espcie (BRASIL, 2009).

    Portanto, tornam-se urgentes e necessrios estudos sobre a qualidade

    fisiolgica de sementes de espcies nativas, visando subsidiar formao de

    mudas para plantios comerciais, recuperao de reas degradadas e

    preservao ambiental (GUEDES et al., 2011).

    A germinao e vigor das sementes dependem tanto de valores

    intrnsecos da planta, como maturao fisiolgica e dormncia, quanto de

    fatores extrnsecos, como temperatura, substrato, quantidade de gua e luz.

    Deste modo, evidencia-se a necessidade do conhecimento de fatores

    influenciadores da germinao e que possam ser controlados e manipulados,

    visando melhores resultados em processos germinativos e consequentemente,diminuio de custos na produo de mudas nativas (AVELINO, 2014).

    Os mtodos mais rpidos para determinao da qualidade das sementes

    florestais so os mtodos de vigor, que permitem detectar diferenas na

    qualidade fisiolgica de lotes de sementes semelhantes, mas que podem

    apresentar comportamentos diferenciados em condies de armazenamento

    ou de campo distintos (OLIVEIRA, 2012).

    Caracterizao das espcies

    Jacaranda puberula Cham.

    Conhecida como caroba ou carobinha, a Jacaranda puberula uma

    espcie arbrea pertencente famlia Bignoniaceae, classificada

    ecologicamente como helifita e seletiva higrfita, encontrada tanto em

    florestas primrias quanto secundrias, em solos midos de plancies, aclives

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    suaves e terrenos pedregosos. Com potencial na utilizao em recomposio

    de reas degradadas, devido ao seu rpido crescimento e adaptabilidade a

    solos arenosos e argilosos degradados (REITZ, 1974).

    A espcie apresenta altura de 4 a 7 metros, com 30 a 40 cm de

    dimetro, folhas compostas bipinadas com fololos glabros medindo de 3 a 5

    cm. A distribuio geogrfica da espcie se d do estado do Rio de Janeiro at

    o Rio Grande do Sul. Seu florescimento ocorre nos meses de agosto e

    setembro e a maturao dos frutos se d de fevereiro a maro (LORENZI,

    2008).

    De acordo com Kuniyoshi (1983), a espcie apresenta frutos do tipo

    capsula lenhosa deiscente, de colorao castanha escura, com frutificao de

    fevereiro a maro. As sementes, que no apresentam dormncia, so aladas e

    sem endosperma, se dispem transversalmente a sutura longitudinal central. A

    coleta das sementes deve ser realizada no incio da deiscncia dos frutos,

    momento que os mesmos apresentam aspecto lenhoso e colorao escura, os

    frutos devem ser secos ao sol, para finalizao da deiscncia.

    Matayba elaeagno idesRadlk

    De acordo com Lorenzi (2008), Matayba eleagnoides uma espcie

    arbrea semidecdua, muito frequente em submatas de Floresta Ombrfila

    Mista e matas semidecduas, ocorrendo de Minas Gerais at o Rio Grande do

    Sul. Os indivduos adultos podem apresentar altura de 6 a 14 metros, com 30 a

    50 cm de dimetro, sendo bastante importantes na recuperao de reas

    degradadas.

    Os frutos de Matayba elaeagnoides so classificados como capsulasglobosas, carnosas com colorao avermelhada, apreciados pela avifauna

    (Kuniyoshi, 1983). As sementes, geralmente trs por fruto, so ariladas, de

    forma oblonga e obovada, no necessitando de quebra de dormncia. Lorenzi

    (2008) destaca que o florescimento da espcie se d nos meses de setembro a

    novembro e o amadurecimento dos frutos, durante os meses de dezembro e

    janeiro.

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    Deteriorao x vigor de sementes

    Logo aps o amadurecimento das sementes, inicia-se o processo de

    deteriorao, que pode ser mais acentuado em algumas espcies. Isso

    influencia diretamente o vigor germinativo das sementes florestais, fazendo

    com que a semente perda sua capacidade de gerar uma plntula normal

    (OLIVEIRA, 2012).

    As condies ambientais so fatores determinantes na velocidade de

    deteriorao de sementes, como temperatura, umidade, ao de fungos e

    insetos, assim como o armazenamento podem tornar mais rpido e intenso

    este processo. Sabe-se ainda, que alguns constituintes das sementes podem

    torn-las mais ou menos resistentes deteriorao que outras sementes,

    geralmente sementes com maiores teores de leos apresentam deteriorao

    mais rpida. Entre as principais alteraes relacionadas com a deteriorao, se

    destacam o esgotamento de reservas alimentares, alteraes da composio

    qumica, alteraes nas membranas celulares, alteraes enzimticas e de

    nucleotdeos (VILLELA; PERES, 2004).

    O vigor compreende caractersticas do potencial fsico e fisiolgico das

    sementes, revelando as alteraes oriundas do avano da deteriorao, que

    nem sempre so identificadas pelos testes de germinao. Assim,

    considerado o potencial de emergncia de plntulas normais em variadas

    condies ambientais (MARCOS-FILHO, 1999).

    Testes de vigor

    A principal funo das sementes a multiplicao e perpetuao daespcie, fazendo com que a floresta aumente sua riqueza. Entretanto, para que

    isso acontea, a semente deve apresentar algumas caractersticas, que

    envolvem aspectos genticos, fsicos, fisiolgicos e sanitrios. S assim, a

    espcie pode assegurar sua sobrevivncia em uma comunidade vegetal

    (OLIVEIRA, 2012).

    A aplicao de testes de vigor possibilita a comparao entre lotes de

    sementes para diferentes objetivos, com eles possvel analisar a resistnciadas sementes de determinada espcie a condies adversas. Isto, pois, em

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    algumas ocasies, as primeiras alteraes causadas pela deteriorao das

    sementes ocorrem antes que se perceba o declnio da sua capacidade

    germinativa (VIEIRA; KRZYZANOWSKI, 1999).

    De acordo com Marcos-Filho (1999), os testes de vigor podem ser

    divididos em quatro categorias: fsicos, bioqumicos, de resistncia e

    fisiolgicos. Os testes fsicos avaliam aspectos morfolgicos das sementes,

    como tamanho, peso, densidade e colorao. J os testes de resistncia levam

    em considerao o desempenho das sementes quando expostas a condies

    de estresse. Enquanto que, os testes fisiolgicos consistem no ndice de

    velocidade de germinao das sementes. Quanto aos testes bioqumicos, so

    avaliadas alteraes bioqumicas associadas ao vigor das sementes, como os

    testes de condutividade eltrica e de tetrazlio.

    De acordo com Pin-Rodrigues et al. (2004), os testes de vigor podem

    ainda ser divididos em diretos e indiretos. Os testes diretos so aqueles

    realizados em campo ou condies de laboratrio que simulem condies

    adversas de campo. J os mtodos indiretos avaliam as caractersticas fsicas,

    fisiolgicas e bioqumicas que expressam a qualidade e vigor das sementes.

    Teste de condutividade eltrica

    O teste de condutividade eltrica comeou a ser utilizado na dcada de

    1920, como indicativo do vigor de sementes agrcolas, porm foi a partir da

    dcada de 60 que se intensificaram as pesquisar acerca do mesmo (RAMOS,

    2011).

    Segundo Vieira e Krzyzanowski (1999), o teste de condutividade eltrica

    segue dois princpios: um fsico, ligado com a avaliao da corrente eltrica,por meio da soluo de embebio, e um princpio biolgico, relacionado com a

    perda de lixiviados do interior da clula para o meio exterior, como acares,

    aminocidos, cidos graxos, enzimas e ons inorgnicos, envolvendo

    processos bioqumicos inteiramente relacionados com a integridade das

    membranas celulares.

    Quanto maior for o nmero de lixiviados liberados para a soluo de

    embebio, menor ser o vigor das sementes, devido a diminuio deresistncia de membranas e, consequentemente ao aumento da

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    permeabilidade das sementes. Assim, o teste de condutividade considera que

    com o envelhecimento das sementes, ocorre sua deteriorao e em

    consequncia, aumenta-se sua permeabilidade e a lixiviao de exsudatos. Os

    solutos exsudatos apresentam cargas positivas, e so detectados por

    aparelhos como condutivmetros, fazendo com que a avaliao deste teste seja

    simplificada (OLIVEIRA, 2012).

    De acordo com Pia-Rodrigues et al. (2004), os testes de condutividade

    eltrica podem ser realizados seguindo dois sistemas, o de condutividade em

    massa, que analisa um conjunto de sementes, ou a anlise individual, onde se

    analisam as sementes individualmente. Normalmente o mtodo mais utilizado

    o de condutividade em massa. Entretanto, existem diversos fatores que

    influenciam os valores de condutividade eltrica, como o tamanho e teor inicial

    de gua das sementes, tempo e temperatura de embebio, nmero de

    sementes da amostra, assim como o gentipo de cada espcie (RAMOS,

    2011). O presente fato demonstra a necessidade de padronizao do teste

    para cada espcie estudada, levando em considerao o nmero de sementes,

    tempo e temperatura de embebio.

    Teste de tetrazlio

    Tratando-se de um teste tradicional na determinao da qualidade e do

    vigor de sementes, o teste de tetrazlio consiste em um teste relativamente

    rpido, com resultados confiveis e com a vantagem de no ser afetado pela

    presena de fungos e bactrias, que podem mascarar outros testes de

    germinao (PIN-RODRIGUES et al., 2004). Outra vantagem da utilizao

    deste teste a possibilidade de utilizao em sementes que apresentamdormncia, o que fica dificultado em testes de germinao normais.

    Baseado na alterao da colorao dos tecidos da semente como

    consequncia da reao que ocorre entre o sal de tetrazlio e enzimas

    desidrogenases oriundas da respirao das sementes, os testes de tetrazlio

    podem ser realizados em sementes recm-colhidas ou armazenadas. Durante

    o teste, o sal de tetrazlio difundido atravs dos tecidos. Quando ocorre a

    formao da colorao vermelho carmim claro, subentende-se que existeatividade respiratria das mitocndrias, indicando viabilidade celular e dos

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    tecidos. Quando da formao de colorao mais escura, indica-se um processo

    de deteriorao do tecido, devido a maior difuso do sal de tetrazlio nesses

    tecidos. J, quando o tecido apresenta-se morto, a colorao do mesmo

    permanece original (FRANA NETO; KRZYZANOWSKI; COSTA, 1998).

    Fatores como a preparao das sementes, e a concentrao de soluo

    utilizada e tempo de colorao podem influenciar os resultados do teste de

    tetrazlio. As sementes podem ser utilizadas inteiras ou realizando-se corte ou

    puno do tegumento, seccionamento das sementes ou mesmo retirada do

    tegumento ou embrio, visando facilitar o contato do sal com os tecidos da

    semente. A concentrao de sal varia de acordo com a espcie avaliada,

    oscilando entre 0 a 1% para sementes florestais. importante acondicionar as

    sementes no escuro, uma vez que o sal de tetrazlio reage com a

    luminosidade. fundamental o conhecimento das estruturas das sementes

    para a correta avaliao do teste.

    IV. Objetivos

    Objetivo principal

    Avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de Jacaranda puberula

    Cham. e Matayba elaeagnoides Radlk, atravs da utilizao dos testes de

    condutividade eltrica e do tetrazlio.

    Objetivos especficos

    Estabelecer um protocolo adequado para a realizao do teste de

    condutividade eltrica para as sementes de Jacaranda puberula Cham.

    e Matayba elaeagnoidesRadlk.

    Estabelecer um protocolo adequado para a realizao do teste detetrazlio para as sementes de Jacaranda puberula Cham. e Matayba

    elaeagnoidesRadlk.

    Verificar e comparar a viabilidade econmica do teste de condutividade

    eltrica e do tetrazlio em relao aos testes clssicos de germinao,

    aplicados s sementes de Jacaranda puberula Cham. e Matayba

    elaeagnoidesRadlk.

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    V. Hiptese

    O teste de condutividade eltrica e de tetrazlio analisam a viabilidade

    de sementes florestais com a mesma exatido e confiabilidade de testes

    clssicos.

    VI. METODOLOGIA

    Obteno de sementes

    Tanto as sementes de Matayba elaeagnoides quanto as sementes de

    Jacaranda puberula sero coletadas de dez indivduos, selecionados levando

    em considerao aspectos como circunferncia altura do peito, altura total e

    comercial, rea de copa, assim como sanidade, localizao, qualidade de copa

    e de tronco, localizados em um fragmento de Floresta Ombrfila Mista no

    municpio de IraniSC, com no mnimo 200 metros de distncia entre elas. O

    clima da regio Mesotrmico Brando, com temperaturas mdias entre 10C e

    15C, Supermido sem seca (IBGE, 2010 a). De acordo com Pandolfo (2002),

    a regio apresenta pluviosidade mdia de 1700 a 1900 mm anuais.

    Os solos da regio foram formados a partir de rochas baslticas, com

    maior acidez. Apresentam saturao de bases menor que 50%, sendo

    considerados como solo distrficos (CROCE, 2002). A regio apresenta altitude

    entre 800 e 1200 m (IBGE, 2010 b).

    Teste de condutividade eltrica

    Para a avaliao de condutividade eltrica sero utilizadas 100

    sementes por lote, divididas em quatro repeties, para a determinao domelhor tempo de embebio em gua destilada, sero utilizados os seguintes

    tratamentos: 6 horas (T1), 12 horas (T2), 24 horas (T3), 30 horas (T4) e 36

    horas (T5).

    Para a determinao da quantidade de gua deionizada sero testados

    75 e 100 ml. As solues sero mantidas em recipientes de vidro a temperatura

    constante de 25C.

    Ao final do perodo de embebio, a medio ser realizada comutilizao de condutivmetro. O resultado da leitura ser dividido pelo peso da

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    subamostra, expresso em S cm1g1 de semente, seguindo metodologia

    recomendada por Pin-Rodrigues et al. (2004).

    Teste de tetrazlio

    Para a realizao do teste de tetrazlio sero utilizadas as

    concentraes de 0,2% (T1), 0,5% (T2) e 1% (T3) de sal de tetrazlio, com

    sementes previamente umedecidas em papel filtro por 24 horas. Cada lote ser

    composto de quatro repeties de 25 sementes, totalizando 100 sementes por

    lote. Sero ainda testados os perodos de embebio de 60,120 e 180 minutos,

    onde as sementes embebidas sero mantidas no escuro a temperatura

    constante de 25C, conforme recomendam Pin-Rodrigues et al. (2004). Aavaliao das sementes ser realizada seguindo as recomendaes da Regra

    para Anlise de Sementes (BRASIL, 2009).

    Teste de germinao

    O teste de germinao ser realizado em caixas plsticas do tipo

    gerbox, utilizando-se como substrato papel-filtro umedecido. Cada lote ser

    formado de quatro repeties de 25 sementes Os testes sero conduzidos em

    sala de germinao com temperatura de 25C e fotoperodo de 12 h, com

    avaliao da germinao aos sete e 14 dias.

    A avaliao das plntulas ser realizada de acordo com o indicado por

    Brasil (2009), classificando-as em plntulas normais, com pequenos defeitos,

    plntulas anormais, e sementes no germinadas, como sementes duras,

    sementes mortas e sementes dormentes.As variveis avaliadas sero primeira

    contagem de germinao, germinao, tempo mdio de germinao e ndice

    de velocidade de germinao.

    Delineamento experimental

    O delineamento experimental utilizado ser inteiramente casualizado,

    com utilizao do teste de Bartlett para testar a homogeneidade dos dados, os

    que se mostrarem homogneos, sero submetidos ao teste F e, pelo teste de

    Tukey (p>5), suas mdias sero comparadas. Os dados que no apresentarem

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    homogeneidade sero transformados em arco seno. Para a correlao linear

    entre os testes de tetrazlio e de germinao, ser realizada a anlise de

    correlao linear simples de Pearson.

    VII. Cronograma

    Atividade Referencialterico

    Finalizaodo projeto

    Coleta desementes

    Teste degerminao

    Teste detetrazlio

    Teste decondutividade

    Anliseestatstica

    Finalizao doprojeto

    Set/2016 xOut/2016 xNov/2016 xDez/2016 xJan/2017 xFev/2017 x

    Mar/2017Maio/2017 x x xJun/2017 x x xJul/2017 xAgo/2017 xSet/2017 xOut/2017 xNov/2017 xDez/2017

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    VIII. Referncias

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