teste cavaleiro dinamarca (7º)

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1. Lê o texto com atenção: Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezou no lugar onde a Virgem, São osé, o !oi, o !urro, os pastores, os pastores, os "eis #agos e os An$os tinham adorado a crian%a aca!ada de nascer. &, 'uando na torre das (gre$as !ateram as doze !adaladas da meia-noite, o )avaleiro $ulgou ouvir um c*ntico alt+ssimo cantado por multides inumerveis, a ora%ão dos An$os/0l1ria a 2eus nas alturas e paz na terra aos homens de !oa vontade./ &ntão desceu so!re ele uma grande paz e uma grande confian%a e, chorando de alegria, !ei$ou as pedras da gruta. "ezou muito, nessa noite, o cavaleiro. "ezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. 3ediu a 2eus 'ue o fizesse um homem de !oa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. & pediu tam!ém aos an$os 'ue o protegessem e guiassem na viagem de regresso , para 'ue, dai a um ano, el e pudess e comemorar o Natal na sua casa com os seus. 3assado o Natal o cavaleiro demorou-se ainda mais dois meses na 3alestina visitando os lugares 'ue tinham vist o passar A!raão e 2avid, os lugares 'ue tinham visto passar a arca da alian%a, o corte$o da "ainha do Sa! e seus camelos carregados de perfumes, os e4ércitos da Ba!il1nia, as legies romanas e )risto pregando 5s multides. 2ep ois, em fin s de 6evere iro, des ped iu- se de er usa lém e, na compan hia de outros peregrinos, partiu para o porto de afa. &nt re esses per egrinos havia um mer cador de Veneza com 'ue m o cavaleiro tra vou grande amizade. &m afa foram o!rigados a esperar pelo !om tempo e s1 em!arcaram em meados de 6evereiro. #as uma vez no mar foram assaltados pela tempestade. 7 navio ora su!ia na crista da vaga ora reca+a pesadamente estremecendo de ponta a ponta. 7s mastros e os ca!os estalavam e gemiam. As ondas !atiam com f8ria no casco e varriam a popa. 7 navio ora virava todo para a es'uerda, ora virava todo para a direita, e os marinheiros davam 5 !om!a para 'ue ele não se ench esse de gua . 7 vent o rasg ava as velas em peda%os e nave gava m sem govern o ao sa!or do mar. - Ah9 - pensava o cavaleiro. - Não voltarei a ver a minha terra. #as passados cinco dias o vento amainou, o céu desco!riu-se, o mar alisou as suas guas. 7s marinheiros i%aram velas novas e com a !risa soprando a favor puderam chegar ao porto de "avena, na costa do Adritico, nas terras de (tlia. in 7 )avaleiro da 2inamarca, Sop hia de #ello Bre:ner ;Ao &ncontro das 3alavras <==> - htt p? ?vanda@ - emportugues.!logspot.com? adapta%ãoC. . )onte4tualiz a este e4c erto na estrutura da o!r a a 'ue per tenc e. <. 7 t+tulo da o!ra - 7 )avaleiro da 2inamarca - d-n os de imed iato duas i nforma%es a respeito da personagem principal. Indica-as. D.  Indica  o local para onde se dirigiu o )avaleiro da 2inamarca no dia de Natal e o 'ue a+ foi fazer. E.  Explicita  os sentimentos e4peri mentados pelo cavaleiro ao ouvir as doze !adalada s na gruta de Belém, na noite de Natal. Ano lectivo 2011 /2012 Prof. Paulo Escola E.B 2,3 Dr. António Francisco Colaço Ln!ua Portu!uesa " #$ ano %este&'o(elo

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1. L o texto com ateno: Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belm. Ali rezou no lugar onde a Virgem, So Jos, o boi, o burro, os pastores, os pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criana acabada de nascer. E, quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir um cntico altssimo cantado por multides inumerveis, a orao dos Anjos:Glria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Ento desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiana e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.

Rezou muito, nessa noite, o cavaleiro. Rezou pelo fim das misrias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu tambm aos anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso, para que, dai a um ano, ele pudesse comemorar o Natal na sua casa com os seus.

Passado o Natal o cavaleiro demorou-se ainda mais dois meses na Palestina visitando os lugares que tinham visto passar Abrao e David, os lugares que tinham visto passar a arca da aliana, o cortejo da Rainha do Sab e seus camelos carregados de perfumes, os exrcitos da Babilnia, as legies romanas e Cristo pregando s multides.

Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalm e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de Jafa.

Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o cavaleiro travou grande amizade.

Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e s embarcaram em meados de Fevereiro.

Mas uma vez no mar foram assaltados pela tempestade. O navio ora subia na crista da vaga ora recaa pesadamente estremecendo de ponta a ponta. Os mastros e os cabos estalavam e gemiam. As ondas batiam com fria no casco e varriam a popa. O navio ora virava todo para a esquerda, ora virava todo para a direita, e os marinheiros davam bomba para que ele no se enchesse de gua. O vento rasgava as velas em pedaos e navegavam sem governo ao sabor do mar.

- Ah! - pensava o cavaleiro. - No voltarei a ver a minha terra.

Mas passados cinco dias o vento amainou, o cu descobriu-se, o mar alisou as suas guas. Os marinheiros iaram velas novas e com a brisa soprando a favor puderam chegar ao porto de Ravena, na costa do Adritico, nas terras de Itlia.

in O Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner Ao Encontro das Palavras 2009 - http://vanda51-emportugues.blogspot.com/ (adaptao).1. Contextualiza este excerto na estrutura da obra a que pertence.2. O ttulo da obra - O Cavaleiro da Dinamarca - d-nos de imediato duas informaes a respeito da personagem principal. Indica-as. 3. Indica o local para onde se dirigiu o Cavaleiro da Dinamarca no dia de Natal e o que a foi fazer.4. Explicita os sentimentos experimentados pelo cavaleiro ao ouvir as doze badaladas na gruta de Belm, na noite de Natal.5. Caracteriza psicologicamente o cavaleiro. Justificando a tua resposta.6. Indica o motivo pelo qual, em Jafa, o Cavaleiro ficou impossibilitado de prosseguir viagem.7. - Ah! - pensava o Cavaleiro. - No voltarei a ver a minha terra. 7.1. Explica os motivos da afirmao do Cavaleiro.8. Refere os locais por onde passou o cavaleiro.9. Depois de a tempestade ter passado, refere o local onde os marinheiros aportaram.10. Cntico altssimo cantado por multides.

10.1. Identifica o adjectivo presente nesta frase e diz em que grau se encontra.10.2. Indica um antnimo do adjetivo da frase no grau superlativo absoluto analtico

11. Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalm e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de Jafa.

Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o cavaleiro travou grande amizade.

11.1. Indica o modo e o tempo das formas verbais a negrito na frase.11.2. Coloca a primeira frase no pretrito mais-que-perfeito do indicativo e a segunda frase no condicional.11.3. Classifica as palavras sublinhadas.

12. Na descrio da tempestade, so utilizadas vrias personificaes.

12.1. D um exemplo, justificando a tua resposta e indicando o seu valor expressivo.

13. Indica o hipernimo das seguintes palavras: Jerusalm, Veneza e Ravena

14. Imagina que s dono da livraria e que um cliente gostaria de saber um resumo da parte inicial de O Cavaleiro da Dinamarca. Reconta a histria, tendo em conta o provrbio popular Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Deves usar dois modos de representao do discurso (descrio e narrao) e recursos expressivos (metforas, personificaes, comparaes, enumeraes e adjetivao expressiva).Ano lectivo

2011 /2012

Prof. Paulo

EMBED MSPhotoEd.3

Escola E.B 2,3 Dr. Antnio Francisco Colao

Lngua Portuguesa 7 anoTeste-modelo

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