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VAI HAVER UMA CAPA AQUI LOL OK

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VAI HAVER UMA CAPA AQUI LOL OK

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Takigawa Yosh ino e Fuwa Mahiro ,os protagonis tas de Zetsuen no Tempest

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TEMPESTShakeSpeare, BeeThoven e uM par

de rapaZeS a TenTar Salvar o Mundo. eiS a nova oBra do eSTúdio BoneS.

Um triângulo amoroso é terminado sob pressão e por conseguinte a lógica de todo o mundo é desfeita em meros

segundos. Pretensioso? Certamente que sim, mas, ao mesmo tempo, Zetsuen no Tempest é também uma das séries mais originais dos últimos tempos.

Produzida pelo Studio-D do estúdio BONES e realizada por Masahiro Ando (Hanasaku Iroha, Sword of the Stranger), Zetsuen no Tempest é uma adaptação do manga homónimo, autorado por Kyou Shirodaira. que começou a ser exibida em outubro de 2012. A adaptação para televisão, que possui 24 episódios, ficou a cargo da escritora Mari Okada (Hanasaku Iroha, Aquarion EVOL), e conta com música de Michiru Oshima, velha conhecida dos fãs da BONES pelo seu trabalho em séries como Fullmetal Alchemist e Bounen no Xamdou.

A história segue dois grupos que, por coin-cidência, acabam por ter seus destinos interligados. De um lado, a maga Kusaribe Hakaze, princesa do clã Kusaribe, que após ser injustamente exilada em

uma ilha deserta, utiliza o restante da sua magia para mandar uma espécie de comunicador ao oce-ano, numa garrafa. Do outro, Takigawa Yoshino e Fuwa Mahiro, dois jovens normais que têm a sua vida marcada por uma súbita tragédia – a morte de Fuwa Aika, irmã de Mahiro e namorada de Yoshino.

Após abandonar a sua cidade em busca de vingança, Mahiro encontra o comunicador que Hakaze lançou ao mar, e firma um contrato com a mesma. Se ele a ajudar a derrotar os seus inimigos e a salvar o mundo, a maga terá de utilizar a sua magia para encontrar o autor do crime que tirou a vida de Aika. Reunidos novamente, Mahiro e Yoshino partem em busca de respostas sobre magia, o mundo, e, é claro, sobre si mesmos.

O que acontece quando se mistura obras de Shakespeare, como Hamlet e The Tempest, a uma história de fantasia em que o futuro do mundo está em risco por conta da magia e de duas entidades

Zetsuen noAnime

Por Luis Gurgel

Anime | 3

Ser ou não ser

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divinas em forma de árvores? Algo bastante louco, certamente. Agora imagine-se essa mistura, com uma (grande) pitada de comédia romântica pelo meio.

Zetsuen no Tempest é uma sér ie que dificilmente pode ser explicada com palavras. No seu íntimo, talvez seja possível simplesmente descrevê-la como a história de um triângulo amoroso e as consequências de certas acções tomadas pelos integrantes do mesmo. Contudo, em lugar do comum aborrecimento de uma escola e o cotidiano de pessoas normais, temos aqui uma mescla incrível entre o mundano e o fantástico, onde até mesmo o simples facto de uma personagem possuir um interesse romântico por outra pode vir a ser a causa da destruição completa da civilização.

Detalhes deste tipo tornam o mundo de Tempest completamente absurdo. Analisando cada parte individual-mente, é complicado perceber como uma série com facetas e temas tão exagerados e distintos chegam a funcionar. Contudo, é exactamente aí que reside a maior força de Tempest: a sua convicção no que quer ser.

A série, desde o início, apresenta-se não como uma simples história, mas sim uma grande peça de teatro, onde os actores foram substituídos por personagens animadas. Isto é notável em todos os aspectos, desde a animação, onde não é incomum vermos movimentos rebuscados, pomposos,

até à música, que além da banda sonora completamente orquestral de Oshima, conta ainda com clássicos como “The Tempest” de Beethoven Graças a esse desligamento com o “real”, Tempest consegue o feito de ser uma série extremamente sér ia... que não se leva completamente a sér io, balanceando muito bem o cómico e o trágico, tal como as melhores tragicomédias.

Apesar de tudo o que foi dito até agora, é preciso apontar que este surrealismo não é para todos. Por se tratar de uma série que faz da própria falta de lógica um ponto importante da sua narrativa, os exageros e absurdos podem não agradar àqueles que não consigam mergulhar dentro das bizarras regras deste mundo. Desta feita, Tempest acaba por ser um daqueles casos em que as opiniões tendem a ser extremamente bipolares, em que ou se adora ou se odeia tudo o que a série faz.

Um exemplo claro desta divisão são os números alcançados pelos DVDs. Embora tenha aumentado conside-ravelmente a tiragem do manga, a média de 2 mil unidades vendidas por volume do anime ficou bastante aquém do ideal, em especial tratando-se de uma produção da BO-NES, que, fiel às suas origens, parecia ter um investimento considerável nos aspectos mais técnicos.

Ao fim e ao cabo, pode-se classificar Zetsuen no Tem-pest como uma série ambiciosa, e que está completamente ciente das suas qualidades. Para melhor apreciar esta obra, o espectador necessita de um certo desligamento do seu senso comum, de modo a mergulhar dentro das peculiar idades bastante distintas desta peça. Só assim é possível explorar ao máximo a sua insanidade e teatralidade, as duas principais fontes de entretenimento oferecidas por Tempest. Para aqueles que gostam, por exemplo, de Code Geass, têm aqui uma série que certamente deverá agradar.

a Série, deSde o início, apreSenTa-Se não coMo uMa SiMpleS hiSTória, MaS SiM uMa grande peça de TeaTro, onde oS acToreS ForaM SuBSTiTuídoS por perSonagenS aniMadaS.

4 | TenKO

Recepção

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Anime | 5

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luigi’sMANSION 2MaiS noBre que o propóSiTo de Salvar princeSaS, é o eSpíriTo deSTeMido de uM caça-FanTaSMaS. luigi eSTava coM Medo, MaS a Sua nova avenTura aSpirou chegar à 3dS.

Depois de ter exper imentado nos protótipos da 3DS uma versão de “Luigi’s Mansion”, aquele antigo

sucesso de vendas da saudosa GameCube, Shigeru Miyamoto ficou assombrado com a ideia de fazer uma sequela para a portátil estereoscópica da Nin-tendo. Mas ainda assim, não foi o suficiente para tornar a produção inteiramente japonesa, como aconteceu com o original. Com a Nintendo EAD ocupadíssima a criar outros títulos, coube à Next Level Games, uma produtora canadiana, a tarefa de pôr Luigi novamente numa mansão fantasma-górica. Depois do trabalho que fizeram nos bem pontuados títulos de “Mario Str ikers” e também

“Punch-Out!!” para a Wii, tiveram a confiança de Miyamoto para fazer a longa produção de 5 anos que é “Luigi’s Mansion 2”.

Cur iosamente, 5 é também o número de mansões que existe no jogo, ao contrário da única e original no primeiro jogo. Uma opção de desenvol-vimento que coloca Luigi numa variedade maior de ambientes, um factor importante num jogo de sustos como este. Mas é também um recurso com algumas fragilidades, onde podemos extrair mais forma do que substância. Isto porque a mecânica de jogo é sempre a mesma, quer estejamos na primeira ou na quarta mansão. Uma fragilidade que tenta esconder-se muito bem escondida atrás de tapetes

JOGOS

JOGOS | 7

Por Sérgio Moço

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e outros tipos de panos decorativos.

O Sugoespectro 5000, ou Poltergust 5000 (o que terá acontecido ao 4000?), é a única arma de defesa de Luigi, e serve para capturar os espetros irrequietos que fugiram do doutor A. Luado (ou E. Gadd). Mas o seu poder de sucção terá de ser utilizado também para puxar todo o tipo de ob-jectos que se encontram pelo cenário. Tudo reage ao vento provocado pelo aspirador de fantasmas, criando uma verdadeira interação com o cenário que nos rodeia. Mas só alguns objetos escondem tesouros, os tais tapetes e panos decorativos que falava.

Contamos ainda com a lâmpada de luz negra, que serve para descobrir coisas invisíveis, tanto fantasmas como outros segredos. Já a utilidade da lâmpada de luz normal é reduzida, ao contrário do que acontecia no jogo da GameCube, onde as salas estavam realmente escuras e era preciso algo para as iluminar. Neste caso, para além de estar sempre ligada, precisamos apenas de recorrer a um flash mais potente para atordoar os fantasmas antes de os sugar. Como a escuridão já não faz parte destas mansões, perdeu-se um dos elementos mais divertidos do jogo original, mas não deixou de ser possível cr iar ambientes moderadamente tenebrosos.

São estes mecânismos do Sugospectro 5000 que fazem o jogo desenrolar, sem espaço para grande variedade ou novidade. Para um jogo tão reminiscente a “The Legend of Zelda”, podiam muito bem ter recorr ido ao sistema de atr ibuir ferramentas novas por cada masmorra, que trazem consigo uma aprendizagem constante ao longo do jogo e também contribuem para uma re-explo-ração mais interessante de locais anter iormente visitados. É sempre mais divertido repetir um nível quando podemos fazer coisas novas.

Mas ser ia injusto infer ior izar “Luig i’s Mansion 2” por isso. Não pode um jogo ser constante na mecânica oferecida? Há desafios suficientes para testarmos a nossa capacidade em

jogar melhor, como por exemplo o quadro de estatísticas e pontuações revelado no final de cada nível. O jogo não peca em evidenciar as nossas proezas, recompensando também os mais exímios e empenhados.

Mas as comparações à GameCube não po-dem deixar um factor de fora, que é a diferença de controlos disponíveis. Para um jogo que utilizava os dois analógicos do comando da GC, há que dar mérito à forma como conseguiram não recorrer ao Circle Pad Pro neste jogo. O esquema de controlo é eficaz e funciona bem em todas as circunstân-cias, sendo um dos aspetos mais agradáveis desta aventura.

Uma característica que já não transitou tão bem para o mundo portátil foi o mecânismo de saves, que só guarda o jogo após completarmos uma missão. Contando com uns 20 minutos por missão, podemos nem sempre estar disponíveis para jogar continuamente durante esse período. É certo que existe o sleep mode, mas isso não abrange um grande número de situações em que somos forçados a desligar a consola, ou o jogo. É compreensível que queiram testar a nossa habili-dade de speed-runners, mas estamos a falar de uma consola portátil, convém não esquecer.

O modo multiplayer é também um dos gran-des trunfos do jogo, que coloca quatro jogadores

Fantasmas e aspiradores

8 | TenKO

o graFiSMo de luigi ’S ManSion uTil iZa o MÁXiMo do poTencial da 3dS

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em cooperação para atingir diferentes objectivos, sempre em mapas cr iados aleator iamente pelo sistema. Uma maneira eficaz de expandir a du-ração do jogo, e não haverá desculpas para não o utilizar. Para além do modo online com amigos ou desconhecidos, o local-play permite jogar com apenas um cartucho, anulando assim a dificuldade em encontrar outros Luigis com quem jogar. Para os que tiverem adorado a mecânica de jogo, en-contram na Torre de Sustos, nome dado ao modo online, um motivo muito forte para continuar a jogar durante muito tempo.

A história é semelhante à do jogo anterior em alguns pontos, colocando King Boo novamen-te no papel de mau da fita e recuperando o humor lunático característico dos jogos Mario. Luigi vê-se obrigado a ajudar o professor A. Luado, uma vez que os seus fantasmas de serviço ficaram descon-trolados e decidiram ser uns grandes malandros de novo. Fica bastante evidente que Luigi preferia não se meter nesta aventura, demonstrando a sua cobardia sem grandes medos, mas o professor tem um dom especial para o manipular e forçar a fazer o que for preciso para controlar os fantasmas. No fundo, ele sabe que Luigi tem o potencial de um herói, e é isso que caberá ao jogador provar.

Depois de serem recolhidas as 5 partes que constituem a lua sombria, espera-se que a paz seja restaurada. Mas isso terá de ficar para descobrirem, contando que não há muito espaço para surpresas, num jogo destes. Será que Luigi terá de pedir ajuda ao irmão?

É fácil concordar que os gráficos de “Luigi’s Mansion 2” possuem uma qualidade que coloca os limites da 3DS à prova, sendo por isso mesmo notórios alguns slowdowns, que em nada afectam a jogabilidade, felizmente. Dir ia mesmo que o que se nota mais são os momentos em que, por haver um número mais reduzido de elementos no cenário, a frame-rate parece subir. Quer estejamos em modo 3D ou não.

Essa estereoscopia, na verdade, não está muito bem aplicada. Seria de esperar que um jogo first-party, mesmo sendo produzido “por fora”, conseguisse aproveitar bem o principal atrativo da consola, mas não é o caso. Não existe muita motivação para manter o modo 3D ligado, nem

sequer uma mecânica qualquer que recorresse a esse modo. Parece que as br incadeiras com a perspectiva em “Super Mario 3D Land” não se irão repetir.

A banda sonora, por sua vez, confere um ambiente único ao jogo. O tema inicial ganhou um lugar especial no meu coração, por motivos que ainda não consigo perceber, talvez um misto de nostalgias devido à utilização do sintetizador Moog, um clássico em melodias de terror e para-normal. Já o resto do jogo é sempre acompanhado pela mesma melodia, mas em arranjos bastante diferentes. Uma aposta que arriscaria trazer uma sonoridade repetitiva, monótona e aborrecida, mas que conseguiu invocar a familiariedade envolvente de um leitmotif ao longo de todo o jogo. E a equipa de som não se ficou por aí, estando ainda incluídos outros brilharetes sonoros no jogo. Tal como no jogo da GameCube, Luigi também canta a música de fundo enquanto estamos a jogar, que-brando a quarta parede de uma forma hilar iante. É certo e sabido que também o iremos imitar a certa altura.

Num jogo onde o visual está claramente mais valorizado que a substância, é difícil não cair no julgamento de que, bom, pelo menos é bonito! Mas será apenas isso que merece uma sequela de “Luigi’s Mansion”?

Numa perspectiva de comparação, julgo que merecia muito mais, pois a simplicidade da mecânica de jogo torna a experiência de “Luigi’s Mansion 2” muito fugaz e incompleta.

Mas se, como eu, aguardavam ansiosamente por mais uma aventura de Luigi, de tão poucas que existem, o entertenimento proporcionado será suficiente e uma prova de que o irmão verde pode ser mais divertido que o vermelho.

O belo mundo dos espectros

Uma sequela espiritual

Luigi nunca aspirou a herói

JOGOS | 9

o proF.a.luado eSTÁ de

volTa para auXiliar luigi eM

ouTra avenTura