test rider n.9

38
Ano 1 - Edição nº9 - Agosto de 2013 Honda XRE 300 Flex Avaliamos esta verdadeira esportiva urbana Avaliações . Lançamentos . Dicas . Opiniões . Experiências . E muito mais... . Fotos Passeios . H-D Heritage: de volta ao passado H-D Heritage: de volta ao passado BMW: na era da eletricidade Tesouro As concessionárias que escondiam raridades Kawasaki Ninja 1000 A moto que “veste” como uma luva Carros Uma paixão até em miniatura

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Revista de motos, carros e afins. Magazine of cars, motorcycles and more.

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Page 1: Test Rider n.9

Ano 1 - Edição nº9 - Agosto de 2013

Honda XRE 300 Flex Avaliamos esta verdadeira esportiva urbana

Avaliações . Lançamentos . Dicas . Opiniões . Experiências . E muito mais... . Fotos Passeios .

H-D Heritage:de volta ao passadoH-D Heritage:de volta ao passado

BMW: na era da eletricidade

TesouroAs concessionárias queescondiam raridades

Kawasaki Ninja 1000A moto que “veste”como uma luva

CarrosUma paixão até

em miniatura

Page 2: Test Rider n.9

Ano 1 - Edição nº9 - Agosto de 2013

3

12

8

20

24

28

32

Fotografia criativae com qualidade

Uma foto para

ser boa depende

principalmente da

visão do fotógrafo.

Se a visão é boa,

é só aplicar a

criatividade e a melhor

imagem está pronta!

Visite o site e conheça-nos melhor

www.miraeclica.com.br

O boneco e a motocicleta usados nesse anúncio foram criados pelo artista Frederico David Sena com sucatas de informática recicladas

Capa do mês: A H-D Heritage com a pin-up Sandrinha Rezende

E+6 Vitrine

16 Nova Honda CG18 Avaliação: Yamaha

XTZ 250 Ténéré22 Ducati no Brasil30 Novo Honda Fit34 Citroën C4 Lounge36 Radar37 Na fama

11 Doutor das máquinas15 Em cartaz

Page 3: Test Rider n.9

Ano 1 - Edição nº9 - Agosto de 2013

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20

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32

Fotografia criativae com qualidade

Uma foto para

ser boa depende

principalmente da

visão do fotógrafo.

Se a visão é boa,

é só aplicar a

criatividade e a melhor

imagem está pronta!

Visite o site e conheça-nos melhor

www.miraeclica.com.br

O boneco e a motocicleta usados nesse anúncio foram criados pelo artista Frederico David Sena com sucatas de informática recicladas

Capa do mês: A H-D Heritage com a pin-up Sandrinha Rezende

E+6 Vitrine

16 Nova Honda CG18 Avaliação: Yamaha

XTZ 250 Ténéré22 Ducati no Brasil30 Novo Honda Fit34 Citroën C4 Lounge36 Radar37 Na fama

11 Doutor das máquinas15 Em cartaz

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Anúncio

Qual a primeira coisa que se pensa quando se fala em pneus para motos? Custam caro e duram pouco, principalmente os traseiros. Mas eles representam um dos itens de maior importância na segurança para os motociclistas.

Os pneus radiais começam a substituir os diagonais (convencionais) nas motos modelos street de 250cc e 300cc. E tudo caminha mesmo para a radialização, até mesmo para os modelos de 125cc e 150cc.

Na hora da compra dos ‘calçados’ novos para a moto, o consumidor que aplica a lei do custo x benefício pode ficar surpreso e descobrir que pneus radiais de primeira linha podem custar menos que os ‘baratinhos’ quando calculado o preço x quilômetro rodado x manutenção. Pneus de boa qualidade têm vida útil mais longa. Inclua também na conta os gastos com o borracheiro, com as trocas constantes dos pneus e balanceamento, além do tempo parado da moto. Afinal, tempo é dinheiro.

Já para a segurança, o espaço de frenagem é menor graças aos compostos dos pneus, que recebem investimentos milionários no desenvolvimento em laboratórios. Além disso, boa parte desses investimentos é direcionada para pesquisas de pneus com boa performance na chuva, a maior inimiga dos motociclistas.

Em outra situação de perigo, durante a curva, os pneus radiais têm menor deformação que os convencionais e o controle da manobra é mais preciso. Se ainda assim a economia imediata lhe seduz, reflita também que as suas costas agradecem se mudar de ideia, pois pneus de baixa qualidade são duros e toda vibração causada pelas imperfeições do solo são transmitidas para suas costas.

Não se esqueça de apertar sempre os parafusos da sua moto, porque pneu barato é duro e, além de deixar a moto uma 'carroça'. ainda vibra muito. Fica a dica.

A importância decalçar bem sua moto

Os artigos e colunas assinados na Test Rider são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.

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© Copyright. Todos os direitos reservados. Todo material que compõe a revista Test Rider em todo ou em parte não pode ser copiado, publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização formal dos devidos autores.

facebook.com/revistatestrider

Revista Test Riderwww.testrider.com.br

Conselho editorial

Edimarcio Augusto MonteiroEditor

Johnny InselspergerEditor

Osvaldo Furiatto JrEditor de Fotografia e Design

[email protected]

Page 5: Test Rider n.9
Page 6: Test Rider n.9

Vitrine

7

Mais seguros e esportivos, a Pirelli começou a fabricar no Brasil pneus

radiais para motos naked e carenada de média cilindrada de 250cc e

300cc. O Diablo Rosso II mostrou na pista melhor performance e a fabricante garante que os novos

compostos proporcionam maior vida útil e segurança, principalmente em

piso molhado.

A Pirelli investiu até agora R$ 3 milhões no desenvolvimento e

aplicou a tecnologia tirada de motos de alta cilindrada e do Campeonato Mundial de Superbike. Diferente da carcaça convencional, o pneu radial

deforma menos nas curvas, o que aumenta a precisão na manobra,

além de absorver melhor as irregularidades do solo.

Pirelli fabrica no Brasil radialpara motos street de 250 e 300cc

A Alpinestars acaba de lançar a bota para off-road nova Tech 7. A novidade recebeu novos compostos de alta tecnologia que deixaram o produto mais leve e com perfil anatômico. A bota oferece estabilidade e flexibilidade através de pivots biomecânicos e proteção para o tornozelo. O chassi da bota permite maior sensibilidade e interação com os comandos da moto. Além disso, tem novo sistema de fechos com fechamento simples e preciso. Mais detalhes em www.staracer.com.br/linha-off-road/2013/08/nova-tech-7/21908

Off-road fashion

Imagine um local com tudo que os aficcionados por motos procuram. Pois ele já existe em São Paulo. Um ponto para curtir sozinho, ou em grupo, o Rocket Riders oferece boutique, lava-motos, oficina especializada e um bar temático com cardápio requintado e mesa de bilhar aberta ao público no horário de funcionamento. Com espaço amplo, conforto e qualidade no atendimento, moto e cliente podem ter acesso à manutenção, segurança e serviços.

Localizada em Santana, na Rocket Riders o cliente ainda pode conferir da sua casa todo o trabalho que está sendo realizado em sua moto em tempo real, tudo isso através da internet com um simples cadastro online. Para saber mais acesse o site www.rocketriders.com.br

Novo conceito de loja para aficcionados por motos

Quer publicar seu produto na coluna Vitrine da revista Test Rider? Então envia e uma foto juntamente de um texto falando sobre o produto para o endereço de e-mail [email protected]

6

Medidas disponíveis 100/80 R 17 M/C 52H TL (R) DIABLO ROSSO II Dianteiro 110/70 R 17 M/C 54H TL (R) DIABLO ROSSO II Dianteiro 130/70 R 17 M/C 62H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 140/60 R 17 M/C 63H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 140/70 R 17 M/C 66H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 150/60 R 17 M/C 66H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro

nnnnnn

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Fotos: D

ivulgação

Page 7: Test Rider n.9

Vitrine

7

Mais seguros e esportivos, a Pirelli começou a fabricar no Brasil pneus

radiais para motos naked e carenada de média cilindrada de 250cc e

300cc. O Diablo Rosso II mostrou na pista melhor performance e a fabricante garante que os novos

compostos proporcionam maior vida útil e segurança, principalmente em

piso molhado.

A Pirelli investiu até agora R$ 3 milhões no desenvolvimento e

aplicou a tecnologia tirada de motos de alta cilindrada e do Campeonato Mundial de Superbike. Diferente da carcaça convencional, o pneu radial

deforma menos nas curvas, o que aumenta a precisão na manobra,

além de absorver melhor as irregularidades do solo.

Pirelli fabrica no Brasil radialpara motos street de 250 e 300cc

A Alpinestars acaba de lançar a bota para off-road nova Tech 7. A novidade recebeu novos compostos de alta tecnologia que deixaram o produto mais leve e com perfil anatômico. A bota oferece estabilidade e flexibilidade através de pivots biomecânicos e proteção para o tornozelo. O chassi da bota permite maior sensibilidade e interação com os comandos da moto. Além disso, tem novo sistema de fechos com fechamento simples e preciso. Mais detalhes em www.staracer.com.br/linha-off-road/2013/08/nova-tech-7/21908

Off-road fashion

Imagine um local com tudo que os aficcionados por motos procuram. Pois ele já existe em São Paulo. Um ponto para curtir sozinho, ou em grupo, o Rocket Riders oferece boutique, lava-motos, oficina especializada e um bar temático com cardápio requintado e mesa de bilhar aberta ao público no horário de funcionamento. Com espaço amplo, conforto e qualidade no atendimento, moto e cliente podem ter acesso à manutenção, segurança e serviços.

Localizada em Santana, na Rocket Riders o cliente ainda pode conferir da sua casa todo o trabalho que está sendo realizado em sua moto em tempo real, tudo isso através da internet com um simples cadastro online. Para saber mais acesse o site www.rocketriders.com.br

Novo conceito de loja para aficcionados por motos

Quer publicar seu produto na coluna Vitrine da revista Test Rider? Então envia e uma foto juntamente de um texto falando sobre o produto para o endereço de e-mail [email protected]

6

Medidas disponíveis 100/80 R 17 M/C 52H TL (R) DIABLO ROSSO II Dianteiro 110/70 R 17 M/C 54H TL (R) DIABLO ROSSO II Dianteiro 130/70 R 17 M/C 62H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 140/60 R 17 M/C 63H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 140/70 R 17 M/C 66H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro 150/60 R 17 M/C 66H TL (R) DIABLO ROSSO II Traseiro

nnnnnn

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Fotos: D

ivulgação

Page 8: Test Rider n.9

9

Matéria de capa

8

Harley-Davidson Heritage:uma volta ao passado

Modelo combina a aparência das motos dos anos 1920

com tecnologia atual

ostalgia e modernidade são

duas palavras que definem Nbem a Harley-Davidson

Heritage Softail Classic. Essa herança

clássica remete a uma viagem ao

passado. Começando pela aparência

hardtail dos anos 1920, mas o

amortecedor traseiro fica escondido e

funciona muito bem. O conjunto se

completa graças aos pneus com faixa

branca, os para-lamas longos e

envolventes, a roda com os raios

cruzados, a bolha frontal, o painel sobre

o tanque, as bolsas laterais e uma

quantidade infinita de cromados

espalhados por todas as partes, além do

acabamento impecável.

Mas basta ligar o motor para perceber

que a Heritage esbanja tecnologia. O

sistema contra roubo é acionado quando

o piloto se afasta da moto. Os freios

saem com o eficiente sistema ABS

(antitravamento) e no painel o modelo

ganhou o conta-giros e o marcador de

marcha. Muitos motociclistas esquecem

de desligar as luzes indicadoras de

direção. Na Harley, as setas desligam-se

automaticamente após encerrar a

inclinação da curva ou quando aumenta

a rotação do motor.

Os assentos são confortáveis tanto para

o piloto como para o garupa, que ainda

tem o apoio nas costas. A moto roda

macio graças à transmissão secundária

por correia.

Motor

O motor Twin Cam 96B tem 1600cc de

dois cilindros refrigerados a ar sobra

potência. Na estrada é colocar a sexta

marcha e controlar o acelerador para

curtir a paisagem. Tudo isso embalado

pelo ronco inconfundível e patenteado

das HDs. A Heritage Softail Classic está

disponível nas cores preta, prata,

amarela, vermelha, azul, roxa e verde,

com preços a partir de R$ 51.900.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

Page 9: Test Rider n.9

9

Matéria de capa

8

Harley-Davidson Heritage:uma volta ao passado

Modelo combina a aparência das motos dos anos 1920

com tecnologia atual

ostalgia e modernidade são

duas palavras que definem Nbem a Harley-Davidson

Heritage Softail Classic. Essa herança

clássica remete a uma viagem ao

passado. Começando pela aparência

hardtail dos anos 1920, mas o

amortecedor traseiro fica escondido e

funciona muito bem. O conjunto se

completa graças aos pneus com faixa

branca, os para-lamas longos e

envolventes, a roda com os raios

cruzados, a bolha frontal, o painel sobre

o tanque, as bolsas laterais e uma

quantidade infinita de cromados

espalhados por todas as partes, além do

acabamento impecável.

Mas basta ligar o motor para perceber

que a Heritage esbanja tecnologia. O

sistema contra roubo é acionado quando

o piloto se afasta da moto. Os freios

saem com o eficiente sistema ABS

(antitravamento) e no painel o modelo

ganhou o conta-giros e o marcador de

marcha. Muitos motociclistas esquecem

de desligar as luzes indicadoras de

direção. Na Harley, as setas desligam-se

automaticamente após encerrar a

inclinação da curva ou quando aumenta

a rotação do motor.

Os assentos são confortáveis tanto para

o piloto como para o garupa, que ainda

tem o apoio nas costas. A moto roda

macio graças à transmissão secundária

por correia.

Motor

O motor Twin Cam 96B tem 1600cc de

dois cilindros refrigerados a ar sobra

potência. Na estrada é colocar a sexta

marcha e controlar o acelerador para

curtir a paisagem. Tudo isso embalado

pelo ronco inconfundível e patenteado

das HDs. A Heritage Softail Classic está

disponível nas cores preta, prata,

amarela, vermelha, azul, roxa e verde,

com preços a partir de R$ 51.900.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

Page 10: Test Rider n.9

Embora o movimento para

cima e para baixo é óbvio, o que

acontece dentro é que realmente

define a diferença entre o bom ou

não funcionamento da suspensão.

A correta calibração da suspensão

para o uso desejado muda

completamente o comportamento e

desempenho do conjunto

moto/piloto.

A suspensão pode ser dividida em

dois componentes básicos. A mola,

cuja função é simplificada para

transportar a carga e absorver o

impacto, e um amortecedor, que

dissipa a energia criada pela

compressão da mola e extensão

resultante.

A mola pode ter variações de

força, isso pode trazer uma

pilotagem mais confortável ou

mais esportiva.

Amortecedores - Agora que a sua

moto absolveu um solavanco, a

mola comprimida armazenou a

energia e sem amortecedor essa

energia voltaria em sentido

contrário. Um amortecedor utiliza

óleo, que flui através de válvulas

para controlar o retorno da energia

da mola.

Existem várias viscosidades de

óleo para suspensão. O ideal é usar

uma especifica para seu uso, pois

essa diferença fará toda a diferença

nessa energia dissipada pelo

amortecedor.

Algumas suspensões tem pré-carga

ajustável. Apesar de projetar um

amortecedor para atender uma

motocicleta específica, não temos

como saber se o piloto terá 50 kg

ou 140kg além da carga e de

passageiros. Isso complica ainda

mais o problema. Uma solução

óbvia é um ajuste no amortecedor

que permita ao condutor configurar

rapidamente para sua combinação

de peso moto/piloto. Onde o ajuste

preload entra .

Choque de Ajuste Sag - OK,

então agora você sabe que seus

choques podem ser ajustados de

acordo com a sua moto e peso, mas

por onde começar?

Um amortecedor comprime uma

pequena quantidade do peso da

moto e do piloto, antes mesmo de

andar. Isso é chamado de Sag, e é

ajustado através do Preload.

Existem duas medições do Sag, o

primeiro é Sag Free, ideal a partir

do centro do eixo traseiro, para um

ponto, o para-lamas, por exemplo.

A próxima medida crítica é Sag

Rider e isso é feito com o piloto

sobre a moto. A medição é de novo

feita a partir do centro do eixo

traseiro para o mesmo ponto. A

diferença entre as duas medidas é o

seu Sag final.

Suspensão

Por Paulinho Henn

Doutor das

máquinas

Dicas, truques,

melhorias, desempenho e

mecânica em motocletas

análises,

Foto: D

ivulgação

10 11

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Motocicletas com bolsas são

sempre bem-vindas, pois

sempre sobra para a garupa

carregar a mochila nas

viagens. A suspensão faz

bem seu papel e não castiga

muito das costas. Por fim, o

sissy-bar passa segurança nas

arrancadas, mas o banco da

garupa poderia ser só um

pouquinho mais largo.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Apesar do

peso, a boa

ciclística facilita a

vida do piloto.

Manobrar a moto com o

motor desligado ou dar uma

ré é uma tarefa

complicada por causa

do peso da moto.

Agradecimento especial ao

bar Woolly Bully e a pin-

up Sandrinha Rezende

Fotos: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 11: Test Rider n.9

Embora o movimento para

cima e para baixo é óbvio, o que

acontece dentro é que realmente

define a diferença entre o bom ou

não funcionamento da suspensão.

A correta calibração da suspensão

para o uso desejado muda

completamente o comportamento e

desempenho do conjunto

moto/piloto.

A suspensão pode ser dividida em

dois componentes básicos. A mola,

cuja função é simplificada para

transportar a carga e absorver o

impacto, e um amortecedor, que

dissipa a energia criada pela

compressão da mola e extensão

resultante.

A mola pode ter variações de

força, isso pode trazer uma

pilotagem mais confortável ou

mais esportiva.

Amortecedores - Agora que a sua

moto absolveu um solavanco, a

mola comprimida armazenou a

energia e sem amortecedor essa

energia voltaria em sentido

contrário. Um amortecedor utiliza

óleo, que flui através de válvulas

para controlar o retorno da energia

da mola.

Existem várias viscosidades de

óleo para suspensão. O ideal é usar

uma especifica para seu uso, pois

essa diferença fará toda a diferença

nessa energia dissipada pelo

amortecedor.

Algumas suspensões tem pré-carga

ajustável. Apesar de projetar um

amortecedor para atender uma

motocicleta específica, não temos

como saber se o piloto terá 50 kg

ou 140kg além da carga e de

passageiros. Isso complica ainda

mais o problema. Uma solução

óbvia é um ajuste no amortecedor

que permita ao condutor configurar

rapidamente para sua combinação

de peso moto/piloto. Onde o ajuste

preload entra .

Choque de Ajuste Sag - OK,

então agora você sabe que seus

choques podem ser ajustados de

acordo com a sua moto e peso, mas

por onde começar?

Um amortecedor comprime uma

pequena quantidade do peso da

moto e do piloto, antes mesmo de

andar. Isso é chamado de Sag, e é

ajustado através do Preload.

Existem duas medições do Sag, o

primeiro é Sag Free, ideal a partir

do centro do eixo traseiro, para um

ponto, o para-lamas, por exemplo.

A próxima medida crítica é Sag

Rider e isso é feito com o piloto

sobre a moto. A medição é de novo

feita a partir do centro do eixo

traseiro para o mesmo ponto. A

diferença entre as duas medidas é o

seu Sag final.

Suspensão

Por Paulinho Henn

Doutor das

máquinas

Dicas, truques,

melhorias, desempenho e

mecânica em motocletas

análises,

Foto: D

ivulgação

10 11

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Motocicletas com bolsas são

sempre bem-vindas, pois

sempre sobra para a garupa

carregar a mochila nas

viagens. A suspensão faz

bem seu papel e não castiga

muito das costas. Por fim, o

sissy-bar passa segurança nas

arrancadas, mas o banco da

garupa poderia ser só um

pouquinho mais largo.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Apesar do

peso, a boa

ciclística facilita a

vida do piloto.

Manobrar a moto com o

motor desligado ou dar uma

ré é uma tarefa

complicada por causa

do peso da moto.

Agradecimento especial ao

bar Woolly Bully e a pin-

up Sandrinha Rezende

Fotos: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 12: Test Rider n.9

12

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Uma moto extremamente

esperta para superar o trânsito

com muito conforto aliado ao desempenho

e agilidade

Rodando com etanol, o marcador de combustível vira um pesadelo, ainda mais rodando na estrada. As barras

descem rapidamente e não precisa de muito para

chegar na última barra e ficar piscando

Por Cláudia Ramos

Na garupa Durante todo tempo, o que mais chama atenção na

XRE 300 é mesmo o conforto e segurança. A garupa

vai praticamente na mesma posição do piloto, com

corpo bem reto, pernas pouco flexionadas e com boa

visibilidade da frente, pois o assento tem dois níveis

que deixam a garupa mais alta. O pouco que segurei nas alças traseiras passou a

impressão de estarem bem posicionadas. Pouco do chacoalho dos buracos nas ruas

chega ao corpo e nem trepidações da moto nas pedaleiras ou pelo banco. A moto

passa sensação de segurança para a garupa mesmo em curvas e nas frenagens mais

bruscas, quando o sistema C-ABS é acionado.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

13

AHonda XRE 300R já era

uma moto recheada de

qualidade e na versão

2013 ganhou um importante

atributo: o motor bicombustível,

que roda com gasolina, etanol ou

os dois misturados. A revista Test

Rider avaliou durante 30 dias o

modelo on/off-road e a conclusão é

de que a moto proporciona

conforto e segurança na cidade,

estrada e também na terra.

Mas as mudanças do modelo, que

é o sexto da Honda equipado com

motor flex, também foram

visuais e deixaram a XRE

300 mais moderna após 5

anos de fabricação. A

moto continua equipada

com motor

monocilíndrico de 291 cm³, DOHC

(Double Over Head Camshaft),

quatro tempos, arrefecido a ar e

com radiador de óleo, que,

associado à injeção eletrônica,

possibilita respostas precisas ao

comando do acelerador. A moto

mostrou durante um mês de uso

agilidade e

desempenho em

qualquer

situação de

uso.

Já a potência e o torque sofreram

alterações apenas quando

abastecida apenas com etanol.

Com gasolina, a XRE 300 continua

desenvolvendo potência máxima

de 26,1 cv a 7.500 rpm e torque de

2,81 kgf.m a 6.500 giros. Com

etanol, a potência máxima sobe

para 26,3 cv com as mesmas 7.500

rotações e o torque aumenta

para 2,85 kgf.m também

com 6.500 rpm. Na

prática, não senti maior

força ou velocidade

final quando a moto

estava rodando

somente com

etanol.

A XRE 300 é uma

opção para quem

necessita de um meio de

locomoção para o dia a

dia nas cidades e que

deseja viajar ou se

aventurar por

estradas de terra, geralmente nos

finais de semana. Falar sobre

média de consumo é sempre com-

plicado, ainda mais quando a moto

praticamente zero quilômetro.

Mesmo rodando abaixo da rotação

normal na maioria do tempo para

respeitar o amaciamento do motor,

que ainda está “amarrado”.

Durante um mês foram percorridos

1.154 quilômetros, praticamente

metade com cada tipo de

combustível, sempre em situação

de uso misto em cidade e estradas,

sem colocar a moto em uso na

terra. Com etanol , a média foi de

18,2km/l. Já com gasolina, a média

ficou em 25,6km/l.

Na cidade, a moto é muito esperta

e necessita de poucas trocas de

marchas. Os retrovisores passam

por cima da maioria dos carros e a

moto esterça bem nas manobras

mais lentas. O guidão largo e o

peso bem dividido facilita o

equilíbrio. Na estrada, a moto tem

estabilidade e a frente não fica

estável mesmo em altas veloci-

dades. O desempenho permite

rodar com segurança e sem forçar

o motor na velocidade de 120km/h.

A moto percorreu um trecho de 50

quilômetros na terra. O que mais

chama a atenção é a eficiência do

C-ABS (sistema antitravamento e

com distribuição de força entre as

rodas) na terra. Mesmo nas curvas

as frenagens são seguras e

eficientes. O desempenho do

motor atende bem as necessidades.

O para-lama baixo não permite

investidas ousadas como pilotar

em trilhas. Mas na estrada de terra

a moto é segura nas mais variadas

situações. As rodas raiadas de 21

polegadas na dianteira e 18

polegadas na traseira, pneus de uso

misto e o chassi semiduplo

mantém a moto estável.

XRE 300 flex:a esportiva urbana

Test Rider roda por um mês com o sexto modelo de moto bicombustível da Honda

Avaliação de 30 dias

Page 13: Test Rider n.9

12

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Uma moto extremamente

esperta para superar o trânsito

com muito conforto aliado ao desempenho

e agilidade

Rodando com etanol, o marcador de combustível vira um pesadelo, ainda mais rodando na estrada. As barras

descem rapidamente e não precisa de muito para

chegar na última barra e ficar piscando

Por Cláudia Ramos

Na garupa Durante todo tempo, o que mais chama atenção na

XRE 300 é mesmo o conforto e segurança. A garupa

vai praticamente na mesma posição do piloto, com

corpo bem reto, pernas pouco flexionadas e com boa

visibilidade da frente, pois o assento tem dois níveis

que deixam a garupa mais alta. O pouco que segurei nas alças traseiras passou a

impressão de estarem bem posicionadas. Pouco do chacoalho dos buracos nas ruas

chega ao corpo e nem trepidações da moto nas pedaleiras ou pelo banco. A moto

passa sensação de segurança para a garupa mesmo em curvas e nas frenagens mais

bruscas, quando o sistema C-ABS é acionado.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

13

AHonda XRE 300R já era

uma moto recheada de

qualidade e na versão

2013 ganhou um importante

atributo: o motor bicombustível,

que roda com gasolina, etanol ou

os dois misturados. A revista Test

Rider avaliou durante 30 dias o

modelo on/off-road e a conclusão é

de que a moto proporciona

conforto e segurança na cidade,

estrada e também na terra.

Mas as mudanças do modelo, que

é o sexto da Honda equipado com

motor flex, também foram

visuais e deixaram a XRE

300 mais moderna após 5

anos de fabricação. A

moto continua equipada

com motor

monocilíndrico de 291 cm³, DOHC

(Double Over Head Camshaft),

quatro tempos, arrefecido a ar e

com radiador de óleo, que,

associado à injeção eletrônica,

possibilita respostas precisas ao

comando do acelerador. A moto

mostrou durante um mês de uso

agilidade e

desempenho em

qualquer

situação de

uso.

Já a potência e o torque sofreram

alterações apenas quando

abastecida apenas com etanol.

Com gasolina, a XRE 300 continua

desenvolvendo potência máxima

de 26,1 cv a 7.500 rpm e torque de

2,81 kgf.m a 6.500 giros. Com

etanol, a potência máxima sobe

para 26,3 cv com as mesmas 7.500

rotações e o torque aumenta

para 2,85 kgf.m também

com 6.500 rpm. Na

prática, não senti maior

força ou velocidade

final quando a moto

estava rodando

somente com

etanol.

A XRE 300 é uma

opção para quem

necessita de um meio de

locomoção para o dia a

dia nas cidades e que

deseja viajar ou se

aventurar por

estradas de terra, geralmente nos

finais de semana. Falar sobre

média de consumo é sempre com-

plicado, ainda mais quando a moto

praticamente zero quilômetro.

Mesmo rodando abaixo da rotação

normal na maioria do tempo para

respeitar o amaciamento do motor,

que ainda está “amarrado”.

Durante um mês foram percorridos

1.154 quilômetros, praticamente

metade com cada tipo de

combustível, sempre em situação

de uso misto em cidade e estradas,

sem colocar a moto em uso na

terra. Com etanol , a média foi de

18,2km/l. Já com gasolina, a média

ficou em 25,6km/l.

Na cidade, a moto é muito esperta

e necessita de poucas trocas de

marchas. Os retrovisores passam

por cima da maioria dos carros e a

moto esterça bem nas manobras

mais lentas. O guidão largo e o

peso bem dividido facilita o

equilíbrio. Na estrada, a moto tem

estabilidade e a frente não fica

estável mesmo em altas veloci-

dades. O desempenho permite

rodar com segurança e sem forçar

o motor na velocidade de 120km/h.

A moto percorreu um trecho de 50

quilômetros na terra. O que mais

chama a atenção é a eficiência do

C-ABS (sistema antitravamento e

com distribuição de força entre as

rodas) na terra. Mesmo nas curvas

as frenagens são seguras e

eficientes. O desempenho do

motor atende bem as necessidades.

O para-lama baixo não permite

investidas ousadas como pilotar

em trilhas. Mas na estrada de terra

a moto é segura nas mais variadas

situações. As rodas raiadas de 21

polegadas na dianteira e 18

polegadas na traseira, pneus de uso

misto e o chassi semiduplo

mantém a moto estável.

XRE 300 flex:a esportiva urbana

Test Rider roda por um mês com o sexto modelo de moto bicombustível da Honda

Avaliação de 30 dias

Page 14: Test Rider n.9

14

Em cartazOs vídeos mais vistos no site da Test Rider

O flagrante do acidente entre um ônibus e um trem em Natal (RN) foi um dos mais vistos. As câmeras de segurança mostram o momento exato da batida. testrider.com.br/?p=31151

A sátira a um ponto fraco do ForTwo, o off-road, garantiu à agência BBDO o Leão de Ouro no Festival de Cannes, o Oscar da publicidade mundial. testrider.com.br/?p=29000

Em sua edição de julho, a Test Rider colocou a Triumph Rocket III no dinamômetro. A moto mostrou toda a sua força e potência. testrider.com.br/?p=29359

Um brasileiro mostrou toda a sua criatividade ao criar um novo sensor de estacionamento, barato e eficiente. testrider.com.br/?p=29950

Para escapar de um predador, vale qualquer coisa. Um impala pulou dentro de uma Toyota Land Cruiser para fugir de um par de guepardos no Parque Nacional de Kruger, na África do Sul. testrider.com.br/?p=31281

+ no site

Veja esses e outros vídeos no site testrider.com.br

Fotos: R

eproduções

15

Visual

O modelo 2013 da XRE 300

ganhou mudanças visuais que

deixaram o modelo mais

musculoso. O tanque de

combustível está um litro maior,

com capacidade para 13,4 litros. Ele

forma um novo conjunto com a

carenagem dianteira, que ganhou

aletas maiores e também são

responsáveis pela aparência maior

da versão flex.

Vários sensores são os responsáveis

pela quantidade injetada de etanol,

gasolina ou os dois misturados. A

leitura é feita pelo Engine Control

Module (ECM), que controla o bico

injetor para fornecer a quantidade

ideal de combustível necessário

para o desempenho exigido pelo

piloto. Para atender ao maior

consumo de etanol, o bocal do

injetor tem maior vazão e um filtro

secundário retém a sujeira que pode

entupir a bomba, que recebeu

tratamento interno para suportar o

etanol. Para suportar as

partidas a frio com etanol, o

gerador está mais

potente. O fabricante

recomenda sempre

abastecer 20%

com gasolina.

Conjunto

O conjunto valoriza o conforto de

piloto e garupa. A posição de

pilotagem é bem relaxada, onde a

coluna fica praticamente ereta,

com braços pouco elevados e

pernas pouco flexionadas e bem

juntas ao tanque. As suspensões

transformam os piores pisos em

um passeio agradável. Seja na

terra, nas ruas de paralelepípedo ou

mesmo com o asfalto remendado e

esburacado, a traseira

monoamortecida do tipo Pro-Link,

com tensão de mola ajustável e

balança de alumínio, em conjunto

com a dianteira com garfo

telescópico de longo curso,

assegura elevada capacidade de

absorção de impactos, robustez e

resistência a torções. Mesmo com

a traseira alta e leve, o contato

constante do pneu traseiro com

amplia a capacidade de tração e a

eficiência nas frenagens.

O câmbio de cinco velocidades

tem um escalonamento

que permite o

aproveitamento da

potência e do torque,

exigindo menos trocas

de marchas,sendo

ideal para o uso

urbano. Além disso,

a injeção eletrônica garante

respostas rápidas.

O modelo também está disponível

com o sistema C-ABS, que

proporcionam mais segurança a

XRE 300. A força de frenagem

dividida entre as rodas aliada ao

sistema de de antitravamento

funciona bem até na terra e reduz

com segurança e eficiência o

espaço necessário para frenagens.

A XRE 300 2013 está disponível

nas cores preta, vermelha metálica

e branca e preço público sugerido

pelo fabricante de R$ 13.290

(versão Standard) e R$ 14.990,00

(versão C-ABS). Os valores têm

como base o Estado de São Paulo e

não incluem despesas com frete e

seguro.

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 15: Test Rider n.9

14

Em cartazOs vídeos mais vistos no site da Test Rider

O flagrante do acidente entre um ônibus e um trem em Natal (RN) foi um dos mais vistos. As câmeras de segurança mostram o momento exato da batida. testrider.com.br/?p=31151

A sátira a um ponto fraco do ForTwo, o off-road, garantiu à agência BBDO o Leão de Ouro no Festival de Cannes, o Oscar da publicidade mundial. testrider.com.br/?p=29000

Em sua edição de julho, a Test Rider colocou a Triumph Rocket III no dinamômetro. A moto mostrou toda a sua força e potência. testrider.com.br/?p=29359

Um brasileiro mostrou toda a sua criatividade ao criar um novo sensor de estacionamento, barato e eficiente. testrider.com.br/?p=29950

Para escapar de um predador, vale qualquer coisa. Um impala pulou dentro de uma Toyota Land Cruiser para fugir de um par de guepardos no Parque Nacional de Kruger, na África do Sul. testrider.com.br/?p=31281

+ no site

Veja esses e outros vídeos no site testrider.com.br

Fotos: R

eproduções

15

Visual

O modelo 2013 da XRE 300

ganhou mudanças visuais que

deixaram o modelo mais

musculoso. O tanque de

combustível está um litro maior,

com capacidade para 13,4 litros. Ele

forma um novo conjunto com a

carenagem dianteira, que ganhou

aletas maiores e também são

responsáveis pela aparência maior

da versão flex.

Vários sensores são os responsáveis

pela quantidade injetada de etanol,

gasolina ou os dois misturados. A

leitura é feita pelo Engine Control

Module (ECM), que controla o bico

injetor para fornecer a quantidade

ideal de combustível necessário

para o desempenho exigido pelo

piloto. Para atender ao maior

consumo de etanol, o bocal do

injetor tem maior vazão e um filtro

secundário retém a sujeira que pode

entupir a bomba, que recebeu

tratamento interno para suportar o

etanol. Para suportar as

partidas a frio com etanol, o

gerador está mais

potente. O fabricante

recomenda sempre

abastecer 20%

com gasolina.

Conjunto

O conjunto valoriza o conforto de

piloto e garupa. A posição de

pilotagem é bem relaxada, onde a

coluna fica praticamente ereta,

com braços pouco elevados e

pernas pouco flexionadas e bem

juntas ao tanque. As suspensões

transformam os piores pisos em

um passeio agradável. Seja na

terra, nas ruas de paralelepípedo ou

mesmo com o asfalto remendado e

esburacado, a traseira

monoamortecida do tipo Pro-Link,

com tensão de mola ajustável e

balança de alumínio, em conjunto

com a dianteira com garfo

telescópico de longo curso,

assegura elevada capacidade de

absorção de impactos, robustez e

resistência a torções. Mesmo com

a traseira alta e leve, o contato

constante do pneu traseiro com

amplia a capacidade de tração e a

eficiência nas frenagens.

O câmbio de cinco velocidades

tem um escalonamento

que permite o

aproveitamento da

potência e do torque,

exigindo menos trocas

de marchas,sendo

ideal para o uso

urbano. Além disso,

a injeção eletrônica garante

respostas rápidas.

O modelo também está disponível

com o sistema C-ABS, que

proporcionam mais segurança a

XRE 300. A força de frenagem

dividida entre as rodas aliada ao

sistema de de antitravamento

funciona bem até na terra e reduz

com segurança e eficiência o

espaço necessário para frenagens.

A XRE 300 2013 está disponível

nas cores preta, vermelha metálica

e branca e preço público sugerido

pelo fabricante de R$ 13.290

(versão Standard) e R$ 14.990,00

(versão C-ABS). Os valores têm

como base o Estado de São Paulo e

não incluem despesas com frete e

seguro.

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 16: Test Rider n.9

16 17

Uma CG totalmente novaA Honda lança a linha 2014 da moto mais vendida no País, que está mais leve e tem novo visual

Alinha CG da Honda,

formada pelas motos que

mais vendem no Brasil,

chega à oitava geração totalmente

nova. Composta pela 125 Fan, 150

Fan e 150 Titan, chama a atenção

logo de cara pelo novo visual, mas

a mudança importante não é

percebida apenas com um olhar. O

chassi é completamente novo, foi

redesenhado e usa novos materiais,

deixado a moto cerca de 4 quilos

mais leve. Isso muda sua

dirigibilidade, reduz o consumo,

mas a Honda não divulgou a

média, e a torna mais ágil nas

manobras urbanas.

Essa alteração também implica em

mudanças na suspensão. A

inclinação da suspensão dianteira

foi alterada e as suspensões dos

modelos de 150 cilindradas estão 5

milímetros mais altas e foram

recalibradas. Os amortecedores

têm 135 mm de curso na dianteira,

e 106 mm na traseira. A linha 125

traz amortecedores com curso de

115 mm na dianteira, e 82 mm na

traseira.

Outras mudanças

A CG 125 Fan ESD também passa

a ter freio a disco na dianteira

como itens de série. O sistema

conta com disco de 240 mm de

diâmetro, tendo ainda dispositivo

de acionamento progressivo,

tornando as frenagens mais suaves.

Na traseira, o conjunto recebe

freios a tambor, com 130

mm de diâmetro.

Toda a linha CG também abandona

os faróis redondos e passa a ser

envolto por uma carenagem que

acompanha as linhas do tanque,

que tem novo design. A versão top

da Titan, a 150 EX, também ganha

rodas de liga leve com desenho

exclusivo. O novo painel de

instrumentos está integrado à

carenagem, totalmente digital, com

aferição eletrônica de velocidade, a

partir de sensor instalado no

câmbio.

Os comandos de

seta e buzina são

novos e mais

modernos, para

dar agilidade na

utilização. O

banco também

tem novo

formato, com

espuma de densidade

mais macia, e há a

incorporação de um novo

pedal para o garupa. Todos os

modelos estão equipados com a

nova lanterna traseira com visual

inspirado em motocicletas de alta

cilindrada da marca.

Motor

O motor continua o mesmo, não

sofreu alterações. O modelo CG

125 Fan traz o motor do tipo OHC

(Over Head Camshaft), de 124,7

cm3, monocilíndrico, quatro

tempos e arrefecido a ar, com

carburador. Ele entrega 11,6

cavalos de potência a 8.250 rpm e

torque de 1,06 kgf.m a 6.000 giros.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Já a linha CG

150 está

equipada com

motor flex OHC

(Over Head

Camshaft) ,

monocilíndrico, quatro

tempos, com injeção

eletrônica de combustível, de

149,2 cm3, arrefecido a ar, com

comando de válvula no cabeçote e

balancins roletados. O conjunto

fornece 14,2 cv a 8.500 rotações e

torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500

rpm quando abastecido com

abastecido com gasolina. No caso de

estar com etanol no tanque, a potência é de

14,3 cv a 8.500 giros e torque máximo de 1,45

kgf.m a 6.500 rotações. A transmissão é de

cinco velocidades. A partida é elétrica. A linha

CG 150 2014 estará na rede de concessionárias

a partir da segunda quinzena de agosto. Já a

CG 125 Fan começará a ser comercializada na

segunda quinzena do mês de setembro.

Os preços sugeridos da nova linha são:

CG 125 Fan KS: R$ 5.490

CG 125 Fan ES (partida elétrica): R$ 6.100

CG 125 Fan ESD (partida elétrica + freio a disco): R$ 6.250

CG 150 Fan ESDi: R$ 6.750

CG 150 Titan ESD: R$ 7.320

CG 150 Titan EX: R$ 7.830

n

n

n

n

n

n

Lançamento

Fotos: D

ivulgação

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Page 17: Test Rider n.9

16 17

Uma CG totalmente novaA Honda lança a linha 2014 da moto mais vendida no País, que está mais leve e tem novo visual

Alinha CG da Honda,

formada pelas motos que

mais vendem no Brasil,

chega à oitava geração totalmente

nova. Composta pela 125 Fan, 150

Fan e 150 Titan, chama a atenção

logo de cara pelo novo visual, mas

a mudança importante não é

percebida apenas com um olhar. O

chassi é completamente novo, foi

redesenhado e usa novos materiais,

deixado a moto cerca de 4 quilos

mais leve. Isso muda sua

dirigibilidade, reduz o consumo,

mas a Honda não divulgou a

média, e a torna mais ágil nas

manobras urbanas.

Essa alteração também implica em

mudanças na suspensão. A

inclinação da suspensão dianteira

foi alterada e as suspensões dos

modelos de 150 cilindradas estão 5

milímetros mais altas e foram

recalibradas. Os amortecedores

têm 135 mm de curso na dianteira,

e 106 mm na traseira. A linha 125

traz amortecedores com curso de

115 mm na dianteira, e 82 mm na

traseira.

Outras mudanças

A CG 125 Fan ESD também passa

a ter freio a disco na dianteira

como itens de série. O sistema

conta com disco de 240 mm de

diâmetro, tendo ainda dispositivo

de acionamento progressivo,

tornando as frenagens mais suaves.

Na traseira, o conjunto recebe

freios a tambor, com 130

mm de diâmetro.

Toda a linha CG também abandona

os faróis redondos e passa a ser

envolto por uma carenagem que

acompanha as linhas do tanque,

que tem novo design. A versão top

da Titan, a 150 EX, também ganha

rodas de liga leve com desenho

exclusivo. O novo painel de

instrumentos está integrado à

carenagem, totalmente digital, com

aferição eletrônica de velocidade, a

partir de sensor instalado no

câmbio.

Os comandos de

seta e buzina são

novos e mais

modernos, para

dar agilidade na

utilização. O

banco também

tem novo

formato, com

espuma de densidade

mais macia, e há a

incorporação de um novo

pedal para o garupa. Todos os

modelos estão equipados com a

nova lanterna traseira com visual

inspirado em motocicletas de alta

cilindrada da marca.

Motor

O motor continua o mesmo, não

sofreu alterações. O modelo CG

125 Fan traz o motor do tipo OHC

(Over Head Camshaft), de 124,7

cm3, monocilíndrico, quatro

tempos e arrefecido a ar, com

carburador. Ele entrega 11,6

cavalos de potência a 8.250 rpm e

torque de 1,06 kgf.m a 6.000 giros.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Já a linha CG

150 está

equipada com

motor flex OHC

(Over Head

Camshaft) ,

monocilíndrico, quatro

tempos, com injeção

eletrônica de combustível, de

149,2 cm3, arrefecido a ar, com

comando de válvula no cabeçote e

balancins roletados. O conjunto

fornece 14,2 cv a 8.500 rotações e

torque máximo de 1,32 kgf.m a 6.500

rpm quando abastecido com

abastecido com gasolina. No caso de

estar com etanol no tanque, a potência é de

14,3 cv a 8.500 giros e torque máximo de 1,45

kgf.m a 6.500 rotações. A transmissão é de

cinco velocidades. A partida é elétrica. A linha

CG 150 2014 estará na rede de concessionárias

a partir da segunda quinzena de agosto. Já a

CG 125 Fan começará a ser comercializada na

segunda quinzena do mês de setembro.

Os preços sugeridos da nova linha são:

CG 125 Fan KS: R$ 5.490

CG 125 Fan ES (partida elétrica): R$ 6.100

CG 125 Fan ESD (partida elétrica + freio a disco): R$ 6.250

CG 150 Fan ESDi: R$ 6.750

CG 150 Titan ESD: R$ 7.320

CG 150 Titan EX: R$ 7.830

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Lançamento

Fotos: D

ivulgação

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Page 18: Test Rider n.9

18 19

Novo grafismo da XTZ Ténéré 2013

deixa modelo mais esportivo

Modelo da Yamaha tem cara de off-road, mas é preparada para oferecer muito conforto na cidade e estrada

AYamaha XTZ Ténéré 250

causa mais saudosismo

da extinta Ténéré 600,

fabricada até os anos de 1990. O

novo grafismo aplicado nas cores

areia metálica e preta reforçou o

espírito de aventura do

modelo.Apesar da cara de modelo

off-road, o para-lama dianteiro

rente ao pneu denuncia que a

Ténéré 250 tem a proposta de

oferecer muito conforto para rodar

no trânsito urbano. Ainda assim, a

moto se comporta extremamente

bem em estradas de terra.

Olhando de frente, a XTZ 250 é

imponente pela altura de 1.370

mm e o conjunto ótico integrado

integrado ao parabrisa e a roda

raiada de 21 polegadas na

dianteira. Tudo isso ligado a

suspensão telescópica com

220mm de comprimento.

O tamanho do tanque também

reforça as grandes medidas do

modelo de entrada das Ténérés.

Com capacidade para 16 litros de

gasolina, a moto é capaz de

percorrer quase 400 quilômetros

sem abastecer. E por falar em

grandes números, a distância entre

o assento e o solo é de 865mm e

pode dificultar a vida dos pilotos

mais baixos. Apesar disso, a moto

é leve, pesando 150 quilos pronta

para rodar.

Se o ponto mais forte do modelo é

o conforto, o guidão alto e largo é

um dos grande responsáveis,

principalmente na hora de pegar

estrada. A posição de pilotagem

não cansa. Os braços ficam

relaxados, o corpo fica reto e as

pernas pouco flexionadas.

Na traseira, a suspensão

monoamortecida transmite pouco

das imperfeições do solo. Outro

ponto forte da Ténéré 250 é a

segurança. Tanto na dianteira

como traseira, a moto é equipada

com freios a disco, que são

eficientes e respondem bem aos

comandos. Na dianteira tem disco

de 245mm e na traseira, de

203mm

Agilidade

A XTZ 250 esterça bem e também

obedece bem as manobras,

graças ao peso concentrado na

parte de baixo da motocicleta. O

motor de apenas um cilindro de

250cc tem refrigeração a ar com

radiador de óleo e duas

válvulas, que desenvolve 21

cavalos de potência a 8.000rpm

e o torque máximo 2,10 kgf.m a

6.500 giros. Traduzindo os

números, uma moto esperta para

superar o trânsito urbano e

também para rodar bem na

estrada. O câmbio tem bom

escalonamento entre as cinco

marchas, com trocas justas e

suaves.

Painel

O painel de cristal líquido tem

velocímetro digital e conta-giros

analógico, além do marcador e

hodômetro de combustível

digitais, além dos hodômetros

total e dois parciais. A XTZ 250

Ténéré 2013 está disponível nas

cores areia metálica e preta com

os novos grafismos e a azul

tradicional. O preço sugerido

pelo fabricante é de

R$ 13.490.

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Excelente custo x

benefício, modelo é ideal para uso no dia a dia e também em

passeios nos finais de semana

A altura do assento e a largura do banco dificulta

a vida dos pilotos mais

baixos

Avaliação

Page 19: Test Rider n.9

18 19

Novo grafismo da XTZ Ténéré 2013

deixa modelo mais esportivo

Modelo da Yamaha tem cara de off-road, mas é preparada para oferecer muito conforto na cidade e estrada

AYamaha XTZ Ténéré 250

causa mais saudosismo

da extinta Ténéré 600,

fabricada até os anos de 1990. O

novo grafismo aplicado nas cores

areia metálica e preta reforçou o

espírito de aventura do

modelo.Apesar da cara de modelo

off-road, o para-lama dianteiro

rente ao pneu denuncia que a

Ténéré 250 tem a proposta de

oferecer muito conforto para rodar

no trânsito urbano. Ainda assim, a

moto se comporta extremamente

bem em estradas de terra.

Olhando de frente, a XTZ 250 é

imponente pela altura de 1.370

mm e o conjunto ótico integrado

integrado ao parabrisa e a roda

raiada de 21 polegadas na

dianteira. Tudo isso ligado a

suspensão telescópica com

220mm de comprimento.

O tamanho do tanque também

reforça as grandes medidas do

modelo de entrada das Ténérés.

Com capacidade para 16 litros de

gasolina, a moto é capaz de

percorrer quase 400 quilômetros

sem abastecer. E por falar em

grandes números, a distância entre

o assento e o solo é de 865mm e

pode dificultar a vida dos pilotos

mais baixos. Apesar disso, a moto

é leve, pesando 150 quilos pronta

para rodar.

Se o ponto mais forte do modelo é

o conforto, o guidão alto e largo é

um dos grande responsáveis,

principalmente na hora de pegar

estrada. A posição de pilotagem

não cansa. Os braços ficam

relaxados, o corpo fica reto e as

pernas pouco flexionadas.

Na traseira, a suspensão

monoamortecida transmite pouco

das imperfeições do solo. Outro

ponto forte da Ténéré 250 é a

segurança. Tanto na dianteira

como traseira, a moto é equipada

com freios a disco, que são

eficientes e respondem bem aos

comandos. Na dianteira tem disco

de 245mm e na traseira, de

203mm

Agilidade

A XTZ 250 esterça bem e também

obedece bem as manobras,

graças ao peso concentrado na

parte de baixo da motocicleta. O

motor de apenas um cilindro de

250cc tem refrigeração a ar com

radiador de óleo e duas

válvulas, que desenvolve 21

cavalos de potência a 8.000rpm

e o torque máximo 2,10 kgf.m a

6.500 giros. Traduzindo os

números, uma moto esperta para

superar o trânsito urbano e

também para rodar bem na

estrada. O câmbio tem bom

escalonamento entre as cinco

marchas, com trocas justas e

suaves.

Painel

O painel de cristal líquido tem

velocímetro digital e conta-giros

analógico, além do marcador e

hodômetro de combustível

digitais, além dos hodômetros

total e dois parciais. A XTZ 250

Ténéré 2013 está disponível nas

cores areia metálica e preta com

os novos grafismos e a azul

tradicional. O preço sugerido

pelo fabricante é de

R$ 13.490.

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

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Excelente custo x

benefício, modelo é ideal para uso no dia a dia e também em

passeios nos finais de semana

A altura do assento e a largura do banco dificulta

a vida dos pilotos mais

baixos

Avaliação

Page 20: Test Rider n.9

20

A força de sobra em qualquer marcha

torna a moto muito agradável de rodar

tranquilamente.

Pela vocação touring, o banco da garupa poderia

ter um pouco mais de conforto

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Mesmo com as pernas bem

posicionadas, o assento da

garupa fica muito alto e o

ponto de equilíbrio fica mais

complicado. A suspensão a

gás na traseira é firme, mas

não chega a ser

desconfortável. A grande

vantagem é que com a Ninja

1000 você chega rápido em

qualquer local.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

21

Equilibrada,Ninja 1000 une

qualidade das irmãsZX-10R e Z1000

Equilibrada,Ninja 1000 une

qualidade das irmãsZX-10R e Z1000

Sabe aqueles modelos que o

piloto monta e encaixa na

moto. A Kawasaki Ninja

1000 2013 é um desses casos. A

longa carenagem indica que a

moto é ideal para estrada. Os semi-

guidões estão presos na parte

superior da mesa e permitem

dirigir sem deitar muito sobre o

tanque.

A posição das pernas também é

confortável e elas encaixam bem

no tanque de 19 litros. Mesmo

grande, com 2.105mm de

comprimento e pesando 231 kg no

modelo com ABS (freio

antitravamento), a moto

fica leve com bom ponto

de equilíbrio. A Ninja

1000 roda com suavidade tem boa

ciclística e mostra força em todas as

faixas de rotação, condição

importante para circular no trânsito

urbano. Mas o retrovisor fixado na

carenagem sempre atrapalha na hora

de passar entre os carros.

O motor de quatro cilindros em

linha respeita o nome que tem, com

1.043cm³ chega a 138 cavalos de

potência a 9.600 rpm e um torque

máximo de 11,2 kgf.m a 7.800

giros. O modelo sport-touring

entrega toda força e potência de

forma suave e linear em todas as

faixas de rotações. Mas basta

acelerar mais forte para sentir a

resposta imediata de força e

desempenho da Ninja 1000.

Durante a avaliação de 30 dias, foram

percorridos 2.200 kms em uso misto

de cidade e estrada. Utilizando

gasolina premium, a média de

consumo foi de 15,6km/l, sendo que

a mínima foi de 14,5 e a máxima de

17,5. O tanque permite rodar quase

300 km. Lembrando que as médias

de consumo variam por região e

principalmente de cada piloto.

Na estrada, a carenagem faz toda

diferença. A viagem fica menos

cansativa, pois a aerodinâmica exige

menos força do piloto. Além disso, a

bolha frontal pode ser ajustada e

cortar boa parte do vento até da

garupa.

As pedaleiras do piloto e garupa

estão bem posicionadas e deixam as

pernas confortáveis. O corpo do

piloto fica levemente inclinado para

frente e os braços em posição

relaxada.

As suspensões priorizam o conforto.

Na dianteira tem garfo telescópico

invertido com um curso de 41mm,

que reduz com eficiência os trancos

nos braços e na traseira o

monoamortecimento a gás com a

mola na horizontal que fica bem a

vista. Além de eficiente, transmite

muita agressividade ao visual.

Destaque também para o câmbio

de seis velocidades, que tem

engates suaves e precisos. Ainda

bem que a Ninja 1000 quase não

exige trocas de marchas, pois a

embreagem é um pouco pesada.

O modelo testado veio equipado

com o sistema de freios ABS, que

realiza com perfeição o difícil

trabalho na hora de reduzir ou

parar a moto, que ultrapassa os

250km/h. A Kawasaki Ninja 1000

está disponível na cor verde e o

preço sugerido pelo

fabricante é R$ 51.990

com ABS.

Avaliação de 30 dias

Modelo sport-touring da Kawasaki percorreu 2.200 kms: boa

ergonomia e força para ir longe

Page 21: Test Rider n.9

20

A força de sobra em qualquer marcha

torna a moto muito agradável de rodar

tranquilamente.

Pela vocação touring, o banco da garupa poderia

ter um pouco mais de conforto

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Mesmo com as pernas bem

posicionadas, o assento da

garupa fica muito alto e o

ponto de equilíbrio fica mais

complicado. A suspensão a

gás na traseira é firme, mas

não chega a ser

desconfortável. A grande

vantagem é que com a Ninja

1000 você chega rápido em

qualquer local.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

21

Equilibrada,Ninja 1000 une

qualidade das irmãsZX-10R e Z1000

Equilibrada,Ninja 1000 une

qualidade das irmãsZX-10R e Z1000

Sabe aqueles modelos que o

piloto monta e encaixa na

moto. A Kawasaki Ninja

1000 2013 é um desses casos. A

longa carenagem indica que a

moto é ideal para estrada. Os semi-

guidões estão presos na parte

superior da mesa e permitem

dirigir sem deitar muito sobre o

tanque.

A posição das pernas também é

confortável e elas encaixam bem

no tanque de 19 litros. Mesmo

grande, com 2.105mm de

comprimento e pesando 231 kg no

modelo com ABS (freio

antitravamento), a moto

fica leve com bom ponto

de equilíbrio. A Ninja

1000 roda com suavidade tem boa

ciclística e mostra força em todas as

faixas de rotação, condição

importante para circular no trânsito

urbano. Mas o retrovisor fixado na

carenagem sempre atrapalha na hora

de passar entre os carros.

O motor de quatro cilindros em

linha respeita o nome que tem, com

1.043cm³ chega a 138 cavalos de

potência a 9.600 rpm e um torque

máximo de 11,2 kgf.m a 7.800

giros. O modelo sport-touring

entrega toda força e potência de

forma suave e linear em todas as

faixas de rotações. Mas basta

acelerar mais forte para sentir a

resposta imediata de força e

desempenho da Ninja 1000.

Durante a avaliação de 30 dias, foram

percorridos 2.200 kms em uso misto

de cidade e estrada. Utilizando

gasolina premium, a média de

consumo foi de 15,6km/l, sendo que

a mínima foi de 14,5 e a máxima de

17,5. O tanque permite rodar quase

300 km. Lembrando que as médias

de consumo variam por região e

principalmente de cada piloto.

Na estrada, a carenagem faz toda

diferença. A viagem fica menos

cansativa, pois a aerodinâmica exige

menos força do piloto. Além disso, a

bolha frontal pode ser ajustada e

cortar boa parte do vento até da

garupa.

As pedaleiras do piloto e garupa

estão bem posicionadas e deixam as

pernas confortáveis. O corpo do

piloto fica levemente inclinado para

frente e os braços em posição

relaxada.

As suspensões priorizam o conforto.

Na dianteira tem garfo telescópico

invertido com um curso de 41mm,

que reduz com eficiência os trancos

nos braços e na traseira o

monoamortecimento a gás com a

mola na horizontal que fica bem a

vista. Além de eficiente, transmite

muita agressividade ao visual.

Destaque também para o câmbio

de seis velocidades, que tem

engates suaves e precisos. Ainda

bem que a Ninja 1000 quase não

exige trocas de marchas, pois a

embreagem é um pouco pesada.

O modelo testado veio equipado

com o sistema de freios ABS, que

realiza com perfeição o difícil

trabalho na hora de reduzir ou

parar a moto, que ultrapassa os

250km/h. A Kawasaki Ninja 1000

está disponível na cor verde e o

preço sugerido pelo

fabricante é R$ 51.990

com ABS.

Avaliação de 30 dias

Modelo sport-touring da Kawasaki percorreu 2.200 kms: boa

ergonomia e força para ir longe

Page 22: Test Rider n.9

22 23

Ducati acelera forte no BrasilFabricante italiana lança novos modelos, a Monster 796 e a Panigale, e abre duas concessionárias no Interior de São Paulo

italiana Ducati acelerou

forte no último mês para

marcar presença no Amercado brasileiro. Ela lançou dois

novos modelos, a Monster 796 e a

Panigale, e inaugurou duas novas

concessionárias no Interior

paulista, em Ribeirão Preto e em

Campinas, a maior exclusiva da

marca em todo o mundo. A

Monster é montada em Manaus

(AM) e é o modelo de entrada da

marca italiana, com preço sugerido

de R$ 37.900. A naked tem motor

de dois cilindros e 803 cilindradas,

com injeção eletrônica e que

entrega 87 cavalos de potência e

7,95 kgf.m de torque. O câmbio é

de seis marchas. A moto tem chassi

do tipo treliça feito de aço tubular

e balança tipo monobraço e freio

com disco duplo na dianteira, com

ABS (sistema antitravamento) de

série.

Já a Panigale é o modelo mais caro

da marca no País, chegando a R$

114.900. Como curiosidade, o

piloto de Fórmula 1 Jenson Button

tem uma. A moto é equipada com o

motor de dois cilindros mais

potente já fabricado em série, 195

cavalos. A esportiva possui ABS,

controle de tração, suspensões com

ajustes eletrônicos,

acelerador eletrônico,

controle de freio motor e

quick-shift — sistema que otimiza

as trocas de marchas. Seu chassi é

do tipo monocoque. Diversos

componentes da Panigale são

derivados das motos de

competição da Ducati.

Concessionárias

Com a inauguração de mais duas

lojas, a marca passa a ter três

revendedores oficiais no País – a

terceria fica em São Paulo. A

concessionária de Campinas é a

maior da marca em todo o planeta.

É o resultado de investimento de

R$ 3 milhões, ocupando uma área

de 1.023 metros quadrados, com

showroom, serviço de pós-venda,

boutique com toda a linha da grife

da marca e café.

A loja segue padrão de layout da

Ducati, com 15 funcionários

treinados para garantir a qualidade

dos serviço da famosa fabricante

italiana, que em 2012 foi adquirida

pelo Grupo Audi. De acordo com o

diretor comercial da Ducati

Campinas, Eduardo Bruno Lelis,

todos os modelos estarão

disponíveis para test ride e haverá

serviço completo de pós-venda,

com mecânicos especializados e

treinado pela fábrica em Bolonha,

na Itália. A concessionária

oferecerá ainda acessórios

originais, peças de reposição e

linha de crédito com a própria

montadora, denominado Ducati

Financial Service

A unidade tem em seu showroom

seis modelos da marca italiana, que

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test RiderFoto: Osvaldo Furiatto Jr.

estão disponíveis para test ride:

Monster 796, Diavel, Multistrada,

Panigale 1199, Streetfighter 848 e

Evo 848. Uma das novidades é que

o cliente poderá acompanhar

online em tempo real o serviço

executado em sua moto através do

site da concessionária

(www.ducaticampinas.com.br),

mediante o uso de senha pessoal.

“O grande receio hoje do cliente é

se ele vai comprar um produto e

depois encontrará o serviço de pós-

venda e peças”, disse o diretor

comercial da Ducati Campinas,

Eduardo Bruno Lelis, ao explicar o

investimento feito na parte de

assistência técnica. A loja tem 15

funcionários, com mecânico

treinado na Itália pela própria

Ducati.

Serviço

n

n

n

Lojas Ducati no Brasil

Campinas

Avenida Brasil, 342,

Guanabara

Ribeirão Preto

Avenida Braz Olaia Acosta,

520, Jardim Califórnia

São Paulo

Avenida Brigadeiro Faria

Lima 2.690, Cidade Jardim

Expectativas

A previsão é que a nova

concessionária comercialize de 25

a 30 motos por mês, com a

Monster 796, modelo de entrada

da Ducati, representando em torno

de 50% desse volume. De acordo

com Lelis, os clientes terão à

disposição um curso de pilotagem,

com dicas de segurança e de

condução das motos. O executivo

disse que o objetivo é formar

grupos de ducatisti, como são

chamados os fãs da marca, através

de encontros regulares e eventos

na loja, além de passeios de motos.

Mercado

Preços sugeridos:

Montadas no Brasil

Monster 796: R$ 37.900

Diavel Black: R$ 58.900

Diavel Cromo: R$ 63.900

Diavel Carbon: R$ 69.900

Importadas

Streetfighter: R$ 52.900

Multistrada ABS: R$ 67.900

Multistrada Touring: R$ 79.900

Multistrada Pikes Peak: R$ 89.900

Panigale ABS: R$ 79.900

Panigale S: R$ 94.900

Panigale Tricolore: R$ 102.900

Panigale R: R$ 114.900

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Ducati acelera forte no BrasilFabricante italiana lança novos modelos, a Monster 796 e a Panigale, e abre duas concessionárias no Interior de São Paulo

italiana Ducati acelerou

forte no último mês para

marcar presença no Amercado brasileiro. Ela lançou dois

novos modelos, a Monster 796 e a

Panigale, e inaugurou duas novas

concessionárias no Interior

paulista, em Ribeirão Preto e em

Campinas, a maior exclusiva da

marca em todo o mundo. A

Monster é montada em Manaus

(AM) e é o modelo de entrada da

marca italiana, com preço sugerido

de R$ 37.900. A naked tem motor

de dois cilindros e 803 cilindradas,

com injeção eletrônica e que

entrega 87 cavalos de potência e

7,95 kgf.m de torque. O câmbio é

de seis marchas. A moto tem chassi

do tipo treliça feito de aço tubular

e balança tipo monobraço e freio

com disco duplo na dianteira, com

ABS (sistema antitravamento) de

série.

Já a Panigale é o modelo mais caro

da marca no País, chegando a R$

114.900. Como curiosidade, o

piloto de Fórmula 1 Jenson Button

tem uma. A moto é equipada com o

motor de dois cilindros mais

potente já fabricado em série, 195

cavalos. A esportiva possui ABS,

controle de tração, suspensões com

ajustes eletrônicos,

acelerador eletrônico,

controle de freio motor e

quick-shift — sistema que otimiza

as trocas de marchas. Seu chassi é

do tipo monocoque. Diversos

componentes da Panigale são

derivados das motos de

competição da Ducati.

Concessionárias

Com a inauguração de mais duas

lojas, a marca passa a ter três

revendedores oficiais no País – a

terceria fica em São Paulo. A

concessionária de Campinas é a

maior da marca em todo o planeta.

É o resultado de investimento de

R$ 3 milhões, ocupando uma área

de 1.023 metros quadrados, com

showroom, serviço de pós-venda,

boutique com toda a linha da grife

da marca e café.

A loja segue padrão de layout da

Ducati, com 15 funcionários

treinados para garantir a qualidade

dos serviço da famosa fabricante

italiana, que em 2012 foi adquirida

pelo Grupo Audi. De acordo com o

diretor comercial da Ducati

Campinas, Eduardo Bruno Lelis,

todos os modelos estarão

disponíveis para test ride e haverá

serviço completo de pós-venda,

com mecânicos especializados e

treinado pela fábrica em Bolonha,

na Itália. A concessionária

oferecerá ainda acessórios

originais, peças de reposição e

linha de crédito com a própria

montadora, denominado Ducati

Financial Service

A unidade tem em seu showroom

seis modelos da marca italiana, que

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test RiderFoto: Osvaldo Furiatto Jr.

estão disponíveis para test ride:

Monster 796, Diavel, Multistrada,

Panigale 1199, Streetfighter 848 e

Evo 848. Uma das novidades é que

o cliente poderá acompanhar

online em tempo real o serviço

executado em sua moto através do

site da concessionária

(www.ducaticampinas.com.br),

mediante o uso de senha pessoal.

“O grande receio hoje do cliente é

se ele vai comprar um produto e

depois encontrará o serviço de pós-

venda e peças”, disse o diretor

comercial da Ducati Campinas,

Eduardo Bruno Lelis, ao explicar o

investimento feito na parte de

assistência técnica. A loja tem 15

funcionários, com mecânico

treinado na Itália pela própria

Ducati.

Serviço

n

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Lojas Ducati no Brasil

Campinas

Avenida Brasil, 342,

Guanabara

Ribeirão Preto

Avenida Braz Olaia Acosta,

520, Jardim Califórnia

São Paulo

Avenida Brigadeiro Faria

Lima 2.690, Cidade Jardim

Expectativas

A previsão é que a nova

concessionária comercialize de 25

a 30 motos por mês, com a

Monster 796, modelo de entrada

da Ducati, representando em torno

de 50% desse volume. De acordo

com Lelis, os clientes terão à

disposição um curso de pilotagem,

com dicas de segurança e de

condução das motos. O executivo

disse que o objetivo é formar

grupos de ducatisti, como são

chamados os fãs da marca, através

de encontros regulares e eventos

na loja, além de passeios de motos.

Mercado

Preços sugeridos:

Montadas no Brasil

Monster 796: R$ 37.900

Diavel Black: R$ 58.900

Diavel Cromo: R$ 63.900

Diavel Carbon: R$ 69.900

Importadas

Streetfighter: R$ 52.900

Multistrada ABS: R$ 67.900

Multistrada Touring: R$ 79.900

Multistrada Pikes Peak: R$ 89.900

Panigale ABS: R$ 79.900

Panigale S: R$ 94.900

Panigale Tricolore: R$ 102.900

Panigale R: R$ 114.900

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Page 24: Test Rider n.9

Fotos: D

ivulgação

24 25

Uma paixão (compacta) por carrosEstúdio de design se especializa em fazer e personalizar miniaturas de carros

Aminiatura é uma maneira

de expressar de forma

compacta a paixão por

carros, motos, aviões etc. É uma

forma de reproduzir em escala o

objeto dos sonhos. Quanto mais os

detalhes se aproximarem da

realidade, mais tocarão fundo e

farão a paixão fluir.

É isso que buscam três designers

de produto - Fábio Garcia, Leandro

Tomazati e Emerson Polaquini –

ao criarem a BR118, empresa que

se especializou em produzir

miniaturas em resina na escala

1:18 de carros nacionais ou que

fizeram sucesso no Brasil e

modelos personalizados.

A produção une a sofisticação do

desenvolvimento do projeto no

computador, como em um

automóvel real, e o refinamento do

trabalho manual no cuidado com o

acabamento de cada peça. O mais

recente lançamento é a miniatura

do Chevrolet Tigra, modelo

importado por um curto período

entre o final de 1998 e o início de

1999, mas tempo suficiente para

conquistar muitos fãs por aqui.

Apoio do clube

A miniatura foi criada com o apoio

do Tigra Clube, dando origem a

uma série especial com 31

exemplares. A reprodução tem

aproximadamente 21,5 centímetros

de comprimento, 10cm de largura

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

e 7,5cm de altura, com o cliente

podendo customizá-la. Ele pode

escolher a cor, rodas, altura da

suspensão, dois modelos de

aerofólio, spoiler e optar pelos

logos da Chevrolet, Opel Vauxhall

e Holden, subsidiárias da General

Motors que comercializaram o

carro.

O carro é vendido por R$ 450, com

os sócios do Tigra Clube tendo um

desconto de R$ 50. A BR118 tem

ainda em seu portfólio a linha dos

anos 1980 da família Gol, o

chamado Gol quadrado, que inclui

a Parati e a Saveiro, em todas as

suas versões, incluindo o Gol GTi,

o primeiro carro nacional com

injeção eletrônica de combustível e

que marcou época na sua primeira

cor, o azul com a barra lateral

cinza.

Desenvolvimento

As miniaturas são criadas a partir

de um processo semelhante ao de

desenvolvimento de um carro real.

Desenhos (sketchs), fotos, scanner,

projeto em computador e o toque

artístico com trabalho feito à mão.

O desafio é reproduzir em escala

os elementos e detalhes do

automóvel.

Itens como faróis, lanternas,

maçanetas e interior, como banco e

painel, têm características próprias

da miniatura. Uma atenção

especial é dada às rodas para que

reproduza os detalhes,

respeitando a escala em relação à

peça original. É um trabalho

minucioso, lento, que exige

dedicação. “É preciso cerca de

nove meses para se criar um novo

modelo e disponibilizá-lo para

encomenda com qualidade que os

nossos clientes esperam”, diz

Fábio Garcia.

Acabamento

As miniaturas são produzidas em

resina de alta qualidade e cada

parte – carroceria, faróis, rodas,

pneus, interior etc – tem suas

propriedades específicas. A

pintura é feita com tinta

automotiva e segue o catálogo de

cores das fabricantes para que

sejam fiéis ao modelo real e seu

ano de fabricação.

A BR118 oferece ainda a

possibilidade de criar uma

miniatura personalizada para o

cliente, com características

exclusivas. A criação é feita a

partir do portfólio de acessórios

que ela oferece ou de uma foto do

carro real. Uma das criações do

estúdio foi um Volkswagen Gol da

geração conhecida como Gol

quadrado que reproduz

internamente os equipamentos de

som do carro customizado. A

equipe prepara uma nova linha de

miniaturas e antecipa a chegada do

Volkswagen Passat, Chevrolet

Opala e a geração 3 do Gol.

Exclusiva

Page 25: Test Rider n.9

Fotos: D

ivulgação

24 25

Uma paixão (compacta) por carrosEstúdio de design se especializa em fazer e personalizar miniaturas de carros

Aminiatura é uma maneira

de expressar de forma

compacta a paixão por

carros, motos, aviões etc. É uma

forma de reproduzir em escala o

objeto dos sonhos. Quanto mais os

detalhes se aproximarem da

realidade, mais tocarão fundo e

farão a paixão fluir.

É isso que buscam três designers

de produto - Fábio Garcia, Leandro

Tomazati e Emerson Polaquini –

ao criarem a BR118, empresa que

se especializou em produzir

miniaturas em resina na escala

1:18 de carros nacionais ou que

fizeram sucesso no Brasil e

modelos personalizados.

A produção une a sofisticação do

desenvolvimento do projeto no

computador, como em um

automóvel real, e o refinamento do

trabalho manual no cuidado com o

acabamento de cada peça. O mais

recente lançamento é a miniatura

do Chevrolet Tigra, modelo

importado por um curto período

entre o final de 1998 e o início de

1999, mas tempo suficiente para

conquistar muitos fãs por aqui.

Apoio do clube

A miniatura foi criada com o apoio

do Tigra Clube, dando origem a

uma série especial com 31

exemplares. A reprodução tem

aproximadamente 21,5 centímetros

de comprimento, 10cm de largura

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

e 7,5cm de altura, com o cliente

podendo customizá-la. Ele pode

escolher a cor, rodas, altura da

suspensão, dois modelos de

aerofólio, spoiler e optar pelos

logos da Chevrolet, Opel Vauxhall

e Holden, subsidiárias da General

Motors que comercializaram o

carro.

O carro é vendido por R$ 450, com

os sócios do Tigra Clube tendo um

desconto de R$ 50. A BR118 tem

ainda em seu portfólio a linha dos

anos 1980 da família Gol, o

chamado Gol quadrado, que inclui

a Parati e a Saveiro, em todas as

suas versões, incluindo o Gol GTi,

o primeiro carro nacional com

injeção eletrônica de combustível e

que marcou época na sua primeira

cor, o azul com a barra lateral

cinza.

Desenvolvimento

As miniaturas são criadas a partir

de um processo semelhante ao de

desenvolvimento de um carro real.

Desenhos (sketchs), fotos, scanner,

projeto em computador e o toque

artístico com trabalho feito à mão.

O desafio é reproduzir em escala

os elementos e detalhes do

automóvel.

Itens como faróis, lanternas,

maçanetas e interior, como banco e

painel, têm características próprias

da miniatura. Uma atenção

especial é dada às rodas para que

reproduza os detalhes,

respeitando a escala em relação à

peça original. É um trabalho

minucioso, lento, que exige

dedicação. “É preciso cerca de

nove meses para se criar um novo

modelo e disponibilizá-lo para

encomenda com qualidade que os

nossos clientes esperam”, diz

Fábio Garcia.

Acabamento

As miniaturas são produzidas em

resina de alta qualidade e cada

parte – carroceria, faróis, rodas,

pneus, interior etc – tem suas

propriedades específicas. A

pintura é feita com tinta

automotiva e segue o catálogo de

cores das fabricantes para que

sejam fiéis ao modelo real e seu

ano de fabricação.

A BR118 oferece ainda a

possibilidade de criar uma

miniatura personalizada para o

cliente, com características

exclusivas. A criação é feita a

partir do portfólio de acessórios

que ela oferece ou de uma foto do

carro real. Uma das criações do

estúdio foi um Volkswagen Gol da

geração conhecida como Gol

quadrado que reproduz

internamente os equipamentos de

som do carro customizado. A

equipe prepara uma nova linha de

miniaturas e antecipa a chegada do

Volkswagen Passat, Chevrolet

Opala e a geração 3 do Gol.

Exclusiva

Page 26: Test Rider n.9

26

A ideia de se criar a BR118

nasceu em 2004 entre dois

alunos, Fábio Garcia e Leandro

Tomazati, de Desenho

Industrial - Projeto do Produto,

hoje Design do Produto, da

Universidade Estadual Paulista

(Unesp) em Bauru (SP).

Naquela época, foi criada a

primeira miniatura, seis réplicas

da Volkswagen Saveiro

Summer 1997, na escala 1:18.

Um exemplar, na cor verde nice

perolizado, acompanha Garcia

até hoje. Isso depois dele ter

trabalhado na CAIO, fabricante

de ônibus de Botucatu (SP), e

na Volkswagen, sempre na área

de design, experiências que lhe

deram mais bagagem para

trabalhar com as miniaturas.

Ele atua no desenvolvimento de

novos projetos com modelagem

manual de carrocerias e

execução dos projetos de

ferramentaria e moldes.

Leandro Tomazati é o

responsável pela modelagem

virtual, projetos CAD e criação

de conceitos da BR118. O time

é formado ainda por Emerson

Polaquini, que trabalha no

desenvolvimento de rodas e

divide as tarefas de

interpretação e criação dos

sketchs e fotos.

O nome BR118 busca enfatizar

a origem brasileira do estúdio e

resgatar a história dos carros

que fizeram sucesso por aqui.

BR também remete à sigla

usada para identificação das

rodovias federais. O número

118 é uma referência à escala

1:18, que é o foco de atuação da

equipe.

Como surgiu

Vendido em vários países

O Tigra é cupê produzido pela Opel, o

braço alemão da General Motors, entre

1994 e 2000. Em 2004, voltou na

versão conversível. O carro também

foi vendido em outros países por

outras subsidiárias da GM, como

Vauxhall (Reino Unido), Holden

(Austrália) e Chevrolet (Brasil e

México). Ele é baseado no Corsa, com

um design totalmente diferente e

alterações também no interior,

ganhando a configuração 2+2 lugares.

A versão comercializada no mercado

brasileiro teve como base a versão

esportiva Corsa GSi, que traz sob o

capô um motor de 1.6 litro, 16

válvulas, com injeção eletrônica, que

entrega 106 cavalos de potência.

Mas ele teve uma vida curtíssima,

apenas alguns meses entre o final de

1998 e início de 1999. Uma forte

desvalorização do real fez o preço do

carro ficar proibitivo.

27

A BR118 comercializa as miniaturas

através de contatos pelos e-mails:

[email protected]

[email protected]

ou pelos sites:

www.facebook.com/Br118Miniaturas

www.mercadolivre.com.br

n

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Fotos: D

ivulgação

Page 27: Test Rider n.9

26

A ideia de se criar a BR118

nasceu em 2004 entre dois

alunos, Fábio Garcia e Leandro

Tomazati, de Desenho

Industrial - Projeto do Produto,

hoje Design do Produto, da

Universidade Estadual Paulista

(Unesp) em Bauru (SP).

Naquela época, foi criada a

primeira miniatura, seis réplicas

da Volkswagen Saveiro

Summer 1997, na escala 1:18.

Um exemplar, na cor verde nice

perolizado, acompanha Garcia

até hoje. Isso depois dele ter

trabalhado na CAIO, fabricante

de ônibus de Botucatu (SP), e

na Volkswagen, sempre na área

de design, experiências que lhe

deram mais bagagem para

trabalhar com as miniaturas.

Ele atua no desenvolvimento de

novos projetos com modelagem

manual de carrocerias e

execução dos projetos de

ferramentaria e moldes.

Leandro Tomazati é o

responsável pela modelagem

virtual, projetos CAD e criação

de conceitos da BR118. O time

é formado ainda por Emerson

Polaquini, que trabalha no

desenvolvimento de rodas e

divide as tarefas de

interpretação e criação dos

sketchs e fotos.

O nome BR118 busca enfatizar

a origem brasileira do estúdio e

resgatar a história dos carros

que fizeram sucesso por aqui.

BR também remete à sigla

usada para identificação das

rodovias federais. O número

118 é uma referência à escala

1:18, que é o foco de atuação da

equipe.

Como surgiu

Vendido em vários países

O Tigra é cupê produzido pela Opel, o

braço alemão da General Motors, entre

1994 e 2000. Em 2004, voltou na

versão conversível. O carro também

foi vendido em outros países por

outras subsidiárias da GM, como

Vauxhall (Reino Unido), Holden

(Austrália) e Chevrolet (Brasil e

México). Ele é baseado no Corsa, com

um design totalmente diferente e

alterações também no interior,

ganhando a configuração 2+2 lugares.

A versão comercializada no mercado

brasileiro teve como base a versão

esportiva Corsa GSi, que traz sob o

capô um motor de 1.6 litro, 16

válvulas, com injeção eletrônica, que

entrega 106 cavalos de potência.

Mas ele teve uma vida curtíssima,

apenas alguns meses entre o final de

1998 e início de 1999. Uma forte

desvalorização do real fez o preço do

carro ficar proibitivo.

27

A BR118 comercializa as miniaturas

através de contatos pelos e-mails:

[email protected]

[email protected]

ou pelos sites:

www.facebook.com/Br118Miniaturas

www.mercadolivre.com.br

n

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Fotos: D

ivulgação

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2928

Mercado BMW entra na era elétricaMontadora lançará i3, seu primeiro carro elétrico, que

chegará ao Brasil no próximo ano

ABMW revelou detalhes de

seu primeiros carros

híbrido e elétrico, o i3 e

i8. Esses segmentos ainda são um

incerteza. Em 2012, foram

comercializados 150 mil carros

elétricos em todo o mundo, o que

representa apenas 0,2% de todo

das vendas de carros, mas

montadora bávara aposta pesado

nesse segmento. Nos últimos anos

ela destinou um investimento de 3

bilhões de euros (R$ 9,57 bilhões)

em sua submarca “i” destinada a

carros elétricos e híbridos.

O primeiro a chegar ao mercado é

elétrico BMW i3, que começará a

ser vendido no final do ano e está

programado para desembarcar no

Brasil já em 2014. Ele será lançado

no Salão de Frankfurt, na

Alemanha, no dia 10 de setembro.

O hatch, que pode ter as baterias

recarregadas em uma tomada

convencional, será vendido por

34.950 euros na Alemanha (R$

104,5 mil).

O i3 é equipado com motor que

entrega o equivalente a 170

cavalos de potência e 25,5 kgfm de

torque, capaz de levá-lo de 0 a 100

km/h em 7,2 segundos, com

velocidade máxima de 150 km. A

autonomia é de 130 a 160 km. Ele

terá como opcional um motor a

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

gasolina de dois cilindros, de 650

cm³, que terá a função de

recarregar as baterias e ampliar a

autonomia para 300 km. O hatch

tem plataforma de fibra de carbono

e alumínio, freios ABS

(antitravamento), assistente de

frenagem e controle de tração.

Esportivo híbrido

O i8 é um cupê esportivo híbrido

2+2 lugares que começará a ser

vendido no próximo ano. Ele será

alimentado por um motor de 1.5

litro turbo, de três cilindros, e um

motor elétrico de 13, com potência

combinada de 362 cavalos de

potência e 58,12 kgf.m de torque.

De acordo com a BMW, o i8

poderá rodar no modo elétrico por

até 35 km. A bateria leva 3 horas e

meia para ser recarregada em uma

tomada normal de 120 volts. A

autonomia é de 500 km usando o

modo de condução Conforto,

chegando aos 600 km no modo

ECO PRO.

O carro é feito com materiais leves

e de alta tecnologia. O chassi tem a

estrutura de fibra de carbono e

subquadros de alumínio nas partes

dianteira e traseira. As portas são

no estilo borboleta. A carroceria é

em CFRP (polímero reforçado com

fibra de carbono), que resulta em

uma redução de 50% no peso em

relação ao uso de aço e em cerca

de 30% no caso de alumínio.

O cupê esportivo vai da inércia

aos 100 km/h em 4,5 segundos,

com a velocidade máxima

limitada eletronicamente a 250

km/h. De acordo com a

montadora, o consumo

médio do carro é de 40

km/l de gasolina, com

emissão de apenas 59

gramas de CO² por

quilômetro

rodado no ciclo

de ensaio da

União Europeia

pra veículo

híbridos

plug-in.

No destaque o i8 é um cupê esportivo híbrido 2+2 lugares

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeos em testrider.com.br

Fotos: D

ivulgação

Page 29: Test Rider n.9

2928

Mercado BMW entra na era elétricaMontadora lançará i3, seu primeiro carro elétrico, que

chegará ao Brasil no próximo ano

ABMW revelou detalhes de

seu primeiros carros

híbrido e elétrico, o i3 e

i8. Esses segmentos ainda são um

incerteza. Em 2012, foram

comercializados 150 mil carros

elétricos em todo o mundo, o que

representa apenas 0,2% de todo

das vendas de carros, mas

montadora bávara aposta pesado

nesse segmento. Nos últimos anos

ela destinou um investimento de 3

bilhões de euros (R$ 9,57 bilhões)

em sua submarca “i” destinada a

carros elétricos e híbridos.

O primeiro a chegar ao mercado é

elétrico BMW i3, que começará a

ser vendido no final do ano e está

programado para desembarcar no

Brasil já em 2014. Ele será lançado

no Salão de Frankfurt, na

Alemanha, no dia 10 de setembro.

O hatch, que pode ter as baterias

recarregadas em uma tomada

convencional, será vendido por

34.950 euros na Alemanha (R$

104,5 mil).

O i3 é equipado com motor que

entrega o equivalente a 170

cavalos de potência e 25,5 kgfm de

torque, capaz de levá-lo de 0 a 100

km/h em 7,2 segundos, com

velocidade máxima de 150 km. A

autonomia é de 130 a 160 km. Ele

terá como opcional um motor a

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

gasolina de dois cilindros, de 650

cm³, que terá a função de

recarregar as baterias e ampliar a

autonomia para 300 km. O hatch

tem plataforma de fibra de carbono

e alumínio, freios ABS

(antitravamento), assistente de

frenagem e controle de tração.

Esportivo híbrido

O i8 é um cupê esportivo híbrido

2+2 lugares que começará a ser

vendido no próximo ano. Ele será

alimentado por um motor de 1.5

litro turbo, de três cilindros, e um

motor elétrico de 13, com potência

combinada de 362 cavalos de

potência e 58,12 kgf.m de torque.

De acordo com a BMW, o i8

poderá rodar no modo elétrico por

até 35 km. A bateria leva 3 horas e

meia para ser recarregada em uma

tomada normal de 120 volts. A

autonomia é de 500 km usando o

modo de condução Conforto,

chegando aos 600 km no modo

ECO PRO.

O carro é feito com materiais leves

e de alta tecnologia. O chassi tem a

estrutura de fibra de carbono e

subquadros de alumínio nas partes

dianteira e traseira. As portas são

no estilo borboleta. A carroceria é

em CFRP (polímero reforçado com

fibra de carbono), que resulta em

uma redução de 50% no peso em

relação ao uso de aço e em cerca

de 30% no caso de alumínio.

O cupê esportivo vai da inércia

aos 100 km/h em 4,5 segundos,

com a velocidade máxima

limitada eletronicamente a 250

km/h. De acordo com a

montadora, o consumo

médio do carro é de 40

km/l de gasolina, com

emissão de apenas 59

gramas de CO² por

quilômetro

rodado no ciclo

de ensaio da

União Europeia

pra veículo

híbridos

plug-in.

No destaque o i8 é um cupê esportivo híbrido 2+2 lugares

+ no site

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Fotos: D

ivulgação

Page 30: Test Rider n.9

A Honda confirmou a construção de

uma nova fábrica de automóveis e de

um novo modelo no Brasil. Ela será

instalada em Itirapina, interior de São

Paulo, e entrará em operação em 2015,

com capacidade de produzir 120 mil

unidades/ano. A unidade fica a 200 km

da Capital e a 100 km da outra fábrica

de automóveis da marca, em Sumaré. O

investimento será de R$ 1 bilhão, com a

planta ocupando um terreno de 5,8

milhões de metros quadrados e

empregará 2 mil funcionários.

A nova unidade irá fabricar um “veículo

Nova fábrica

3130

Novo Fit chegaráem 2014

AHonda revelou por inteiro

a nova geração do Fit,

que será produzida no

Brasil a partir do próximo ano, na

fábrica de Sumaré (SP). A minivan

ganha um design moderno e

esportivo, com a frente e a traseira

totalmente redesenhadas, além de

fortes vincos laterais.

O novo Fit, que na Europa é

vendido como Jazz, é influenciado

pelo Insight 2012, com novo para-

choque dianteiro, grande

frontal inteiriça e faróis

angulares. Na traseira,

há novas lanternas que descem ao

lado da porta e avançam pelas

laterais, como na nova geração do

CR-V, lançada recentemente no

mercado brasileiro. Além disso,

ganha uma barra cromada

horizontal ligando as duas

lanternas.

Novos esportivo e híbrido

As fotos mostram ainda a chegada

de uma versão esportiva RS, que

tem um para-choque frontal mais

agressivo e aerofólio incorporado à

tampa traseira. O interior também

foi totalmente redesenhado. O

painel central é dominado por uma

tela multimídia sensível ao toque

(touch screen) e o painel de

instrumento também é novo. A

versão automática ganha uma nova

alavanca de câmbio, pequena e

moderna, que lembra a da BMW.

A nova versão híbrida é equipada

com um motor a gasolina de 1.5

litro, de quatro cilindros, e outro

elétrico, acoplados a um câmbio

automático de sete velocidades de

dupla embreagem. Ele faz, em

média, 36,4 km/l, segundo a

montadora.

O motorista pode

escolher entre três modos

de condução: totalmente

elétrico, misto ou apenas

a gasolina. A montadora

não revelou dados

técnicos do restante da

linha 2014. A nova

geração do Fit será

lançado em setembro,

durante o Salão de

Tóquio, no Japão.

Honda revelou no Japão a nova geração do monovolume, que será produzida no Brasil no próximo ano

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

compacto, da categoria do Honda Fit,

considerando a forte demanda neste

segmento”, divulgou a montadora, sem

entrar em detalhes. Entre os planos da

Honda está a produção de SUV

compacto baseado no Fit. O modelo

vai concorrer com o Ford EcoSport,

Renault Duster e os futuros Chevrolet

Tracker, Volkswagen Taigun e Peugeot

2008. Com a nova fábrica, a

montadora japonesa irá dobrar a

capacidade produtiva no País. A Honda

começou a produzir automóveis no

Brasil em há 16 anos, fabricando em

Sumaré o Civic, o Fit e o City.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Foto: D

ivulgação

Lançamento

Page 31: Test Rider n.9

A Honda confirmou a construção de

uma nova fábrica de automóveis e de

um novo modelo no Brasil. Ela será

instalada em Itirapina, interior de São

Paulo, e entrará em operação em 2015,

com capacidade de produzir 120 mil

unidades/ano. A unidade fica a 200 km

da Capital e a 100 km da outra fábrica

de automóveis da marca, em Sumaré. O

investimento será de R$ 1 bilhão, com a

planta ocupando um terreno de 5,8

milhões de metros quadrados e

empregará 2 mil funcionários.

A nova unidade irá fabricar um “veículo

Nova fábrica

3130

Novo Fit chegaráem 2014

AHonda revelou por inteiro

a nova geração do Fit,

que será produzida no

Brasil a partir do próximo ano, na

fábrica de Sumaré (SP). A minivan

ganha um design moderno e

esportivo, com a frente e a traseira

totalmente redesenhadas, além de

fortes vincos laterais.

O novo Fit, que na Europa é

vendido como Jazz, é influenciado

pelo Insight 2012, com novo para-

choque dianteiro, grande

frontal inteiriça e faróis

angulares. Na traseira,

há novas lanternas que descem ao

lado da porta e avançam pelas

laterais, como na nova geração do

CR-V, lançada recentemente no

mercado brasileiro. Além disso,

ganha uma barra cromada

horizontal ligando as duas

lanternas.

Novos esportivo e híbrido

As fotos mostram ainda a chegada

de uma versão esportiva RS, que

tem um para-choque frontal mais

agressivo e aerofólio incorporado à

tampa traseira. O interior também

foi totalmente redesenhado. O

painel central é dominado por uma

tela multimídia sensível ao toque

(touch screen) e o painel de

instrumento também é novo. A

versão automática ganha uma nova

alavanca de câmbio, pequena e

moderna, que lembra a da BMW.

A nova versão híbrida é equipada

com um motor a gasolina de 1.5

litro, de quatro cilindros, e outro

elétrico, acoplados a um câmbio

automático de sete velocidades de

dupla embreagem. Ele faz, em

média, 36,4 km/l, segundo a

montadora.

O motorista pode

escolher entre três modos

de condução: totalmente

elétrico, misto ou apenas

a gasolina. A montadora

não revelou dados

técnicos do restante da

linha 2014. A nova

geração do Fit será

lançado em setembro,

durante o Salão de

Tóquio, no Japão.

Honda revelou no Japão a nova geração do monovolume, que será produzida no Brasil no próximo ano

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

compacto, da categoria do Honda Fit,

considerando a forte demanda neste

segmento”, divulgou a montadora, sem

entrar em detalhes. Entre os planos da

Honda está a produção de SUV

compacto baseado no Fit. O modelo

vai concorrer com o Ford EcoSport,

Renault Duster e os futuros Chevrolet

Tracker, Volkswagen Taigun e Peugeot

2008. Com a nova fábrica, a

montadora japonesa irá dobrar a

capacidade produtiva no País. A Honda

começou a produzir automóveis no

Brasil em há 16 anos, fabricando em

Sumaré o Civic, o Fit e o City.

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Lançamento

Page 32: Test Rider n.9

3332

História Concessionárias guardam tesourosDuas revendas fechadas há muitos anos, uma Volkswagen no Brasil e outra Chevrolet nos Estados Unidos, têm relíquias que o tempo não apagou

Duas concessionárias de

carros fechadas há muitos

anos, uma no Brasil e

outra nos Estados Unidos,

guardaram um tesouro e uma

história que o tempo não apagou.

São veículos que há muito tempo

saíram de linha, mas foram

preservados longe dos olhos das

pessoas, alguns ainda zero

quilômetro, como se tivessem

acabado de sair da linha de

produção.

Vamos começar nossa viagem no

tempo com uma revendedora

Volkswagen fechada há 11 anos

em Estrela, no Rio Grande do Sul,

a 115 km da Capital Porto Alegre.

Ela guarda carros nacionais como

Fuscas, Santanas, Quantuns ainda

zero quilômetros, alguns ainda

com plástico nos bancos e

hodrômetros marcado com 1 ou 10

km. A poeira se acumula em cima

das carrocerias, mas estão bem

conservados, embora a parte

mecânica necessite de uma revisão

após tanto tempo parado. A história

tornou-se conhecida em todo o

País pelas fotos de Reginaldo, de

Campinas, um especialista em

vender carros para colecionadores.

Parece um museu

Os veículos estão na Comercial

Gaúcha, ou Covipa, e foi fechada

pelo dono depois que a

Volkswagen aumentou a cota de

vendas de 25 para 60 carros por

mês. O proprietário, Otmar Walter

Essig, hoje com 79 anos,

considerou a meta impossível de

ser atingida e demitiu todos os 33

funcionários e fechou o local. Os

carros permaneceram lá intocados.

Há também peças de reposição,

partes de carrocerias, como de um

Gol, o chamado Gol quadrado, e

um Voyage, da mesma época.

Otmar vai lá todos os dias

dirigindo também uma relíquia,

um SP-2, que é o seu xodó. Toma

seu tradicional chimarrão, passa

algumas horas por ali e depois vai

embora. Ele considera essa rotina

um prazer, um passatempo. O local

virou um museu particular.

A concessionária guarda ainda

material de escritório,

computadores, impressoras,

quadros, cartazes, quadro de

serviço, além, é claro, os carros.

História se repete

Uma concessionária Chevrolet na

cidadezinha norte-americana de

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Pierce, no Estado de

Nebraska, guardou um

tesouro por 17 anos.

Ela foi fechada em

1996 e foi aberta em

meados de junho,

sendo encontrados cerca

de 500 veículos, modelos das

décadas de 1950 a 1970, sendo que

50 com menos de 20 km rodados.

Entre as relíquias estão um

Chevrolet Bel Air 1959, com

apenas 1 milha (pouco mais de 1,6

km) e um Chevrolet Corvette 25th

Anniversary 1978. Os carros foram

descobertos agora por conta do

inventário da família de Ray e

Mildred Lambrecht, os antigos

donos da loja.

+ no site

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Fotos: R

eprodução

Page 33: Test Rider n.9

3332

História Concessionárias guardam tesourosDuas revendas fechadas há muitos anos, uma Volkswagen no Brasil e outra Chevrolet nos Estados Unidos, têm relíquias que o tempo não apagou

Duas concessionárias de

carros fechadas há muitos

anos, uma no Brasil e

outra nos Estados Unidos,

guardaram um tesouro e uma

história que o tempo não apagou.

São veículos que há muito tempo

saíram de linha, mas foram

preservados longe dos olhos das

pessoas, alguns ainda zero

quilômetro, como se tivessem

acabado de sair da linha de

produção.

Vamos começar nossa viagem no

tempo com uma revendedora

Volkswagen fechada há 11 anos

em Estrela, no Rio Grande do Sul,

a 115 km da Capital Porto Alegre.

Ela guarda carros nacionais como

Fuscas, Santanas, Quantuns ainda

zero quilômetros, alguns ainda

com plástico nos bancos e

hodrômetros marcado com 1 ou 10

km. A poeira se acumula em cima

das carrocerias, mas estão bem

conservados, embora a parte

mecânica necessite de uma revisão

após tanto tempo parado. A história

tornou-se conhecida em todo o

País pelas fotos de Reginaldo, de

Campinas, um especialista em

vender carros para colecionadores.

Parece um museu

Os veículos estão na Comercial

Gaúcha, ou Covipa, e foi fechada

pelo dono depois que a

Volkswagen aumentou a cota de

vendas de 25 para 60 carros por

mês. O proprietário, Otmar Walter

Essig, hoje com 79 anos,

considerou a meta impossível de

ser atingida e demitiu todos os 33

funcionários e fechou o local. Os

carros permaneceram lá intocados.

Há também peças de reposição,

partes de carrocerias, como de um

Gol, o chamado Gol quadrado, e

um Voyage, da mesma época.

Otmar vai lá todos os dias

dirigindo também uma relíquia,

um SP-2, que é o seu xodó. Toma

seu tradicional chimarrão, passa

algumas horas por ali e depois vai

embora. Ele considera essa rotina

um prazer, um passatempo. O local

virou um museu particular.

A concessionária guarda ainda

material de escritório,

computadores, impressoras,

quadros, cartazes, quadro de

serviço, além, é claro, os carros.

História se repete

Uma concessionária Chevrolet na

cidadezinha norte-americana de

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Pierce, no Estado de

Nebraska, guardou um

tesouro por 17 anos.

Ela foi fechada em

1996 e foi aberta em

meados de junho,

sendo encontrados cerca

de 500 veículos, modelos das

décadas de 1950 a 1970, sendo que

50 com menos de 20 km rodados.

Entre as relíquias estão um

Chevrolet Bel Air 1959, com

apenas 1 milha (pouco mais de 1,6

km) e um Chevrolet Corvette 25th

Anniversary 1978. Os carros foram

descobertos agora por conta do

inventário da família de Ray e

Mildred Lambrecht, os antigos

donos da loja.

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eprodução

Page 34: Test Rider n.9

35

Citroën lançou

oficialmente o C4 Lounge,

o substituto do C4 Pallas. AA pré-venda terá início a partir do

próximo dia 26 em cinco versões,

com preço a partir de R$ 59.990. As

entregas começarão em setembro. O

sedã chega com a missão de

recuperar o mercado da marca nesse

segmento e brigar com Honda

Civic, Toyota Corolla, Chevrolet

Cruze, Ford Focus Sedan,

Volkswagen Jetta,

Renault Fluence e outros.

Fabricado na Argentina, o C4

Lounge aposta no conforto para

os ocupantes e espaço, com um

porta-malas com 450 litros de

capacidade. Ele também oferece

mais equipamentos que o

antecessor e acabamento com

materiais de melhor qualidade. O

painel é emborrachado e o carro

tem melhor isolamento acústico.

Motor

O carro é equipado com motor de

alumínio flex de 2.0 litros, que

desenvolve 151 cavalos de

potência e 21,7 kgf.m de torque

quando abastecido com etanol e

143 cavalos com gasolina. O

câmbio pode ser manual de cinco

velocidades ou automático com

seis marchas. A versão top de

linha, a Exclusive Turbo, com

motor de 1.6 litro com

turbocompressor, o mesmo que

equipa a linha importada DS e que

foi desenvolvido em parceria com

a BMW. O bloco é a gasolina, com

injeção direta sequencial de

combustível e entrega 165 cavalos

de potência e 24,5 kgf.m de torque

já a partir de 1.400 rpm.

O C4 Lounge foi desenvolvido

para os chamados mercados

emergentes e desde o ano passado

já é vendido na China. Este ano

ele chegou à Rússia e agora

desembarca na América do Sul,

principalmente no Brasil e

Argentina. O sedã tem um design

bonito, que agrada. Os faróis têm

luzes diurnas de LED.

Preços

O modelo compartilha a mesma

plataforma do Peugeot 408. O

carro foi apresentado no Salão de

Buenos Aires em junho. O modelo

tem 4,62 metros de comprimento,

sendo 15 centímetros menor do

que o Pallas, mas a distância

entreeixos é a mesma, 2,71 metros.

A largura é de 1,78 metro e a

altura, 1,50 metro.

A frente ampla dá a impressão de o

sedã ser maior. A produção na

planta de Palomar começou em

meados de maio. As laterais têm

fortes vincos. No quesito

equipamento, o pacote inclui,

dependendo da versão, seis

airbags, faróis bixenônio

direcionais, central multimídia

com tela de 7 polegadas, sensor

de ponto cego, ar-condicionado

digital com saídas na

parte traseira, teto

solar eletrônico, GPS

e outros. 34

Citroën na briga dos sedãsC4 Lounge chega para recuperar o espaço perdido pelo Pallas

Lançamento

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Os preços sugeridos são:

n Origine 2.0 Flex Manual: R$ 59.990

n Tendence 2.0 Flex Manual: R$ 62.490

n Tendence 2.0 Flex Automático: R$ 66.990

n Exclusive 2.0 Flex Automático: R$ 72.490

n Exclusive Turbo THP 165 Automático: R$ 77.990

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Foto: D

ivulgação

Page 35: Test Rider n.9

35

Citroën lançou

oficialmente o C4 Lounge,

o substituto do C4 Pallas. AA pré-venda terá início a partir do

próximo dia 26 em cinco versões,

com preço a partir de R$ 59.990. As

entregas começarão em setembro. O

sedã chega com a missão de

recuperar o mercado da marca nesse

segmento e brigar com Honda

Civic, Toyota Corolla, Chevrolet

Cruze, Ford Focus Sedan,

Volkswagen Jetta,

Renault Fluence e outros.

Fabricado na Argentina, o C4

Lounge aposta no conforto para

os ocupantes e espaço, com um

porta-malas com 450 litros de

capacidade. Ele também oferece

mais equipamentos que o

antecessor e acabamento com

materiais de melhor qualidade. O

painel é emborrachado e o carro

tem melhor isolamento acústico.

Motor

O carro é equipado com motor de

alumínio flex de 2.0 litros, que

desenvolve 151 cavalos de

potência e 21,7 kgf.m de torque

quando abastecido com etanol e

143 cavalos com gasolina. O

câmbio pode ser manual de cinco

velocidades ou automático com

seis marchas. A versão top de

linha, a Exclusive Turbo, com

motor de 1.6 litro com

turbocompressor, o mesmo que

equipa a linha importada DS e que

foi desenvolvido em parceria com

a BMW. O bloco é a gasolina, com

injeção direta sequencial de

combustível e entrega 165 cavalos

de potência e 24,5 kgf.m de torque

já a partir de 1.400 rpm.

O C4 Lounge foi desenvolvido

para os chamados mercados

emergentes e desde o ano passado

já é vendido na China. Este ano

ele chegou à Rússia e agora

desembarca na América do Sul,

principalmente no Brasil e

Argentina. O sedã tem um design

bonito, que agrada. Os faróis têm

luzes diurnas de LED.

Preços

O modelo compartilha a mesma

plataforma do Peugeot 408. O

carro foi apresentado no Salão de

Buenos Aires em junho. O modelo

tem 4,62 metros de comprimento,

sendo 15 centímetros menor do

que o Pallas, mas a distância

entreeixos é a mesma, 2,71 metros.

A largura é de 1,78 metro e a

altura, 1,50 metro.

A frente ampla dá a impressão de o

sedã ser maior. A produção na

planta de Palomar começou em

meados de maio. As laterais têm

fortes vincos. No quesito

equipamento, o pacote inclui,

dependendo da versão, seis

airbags, faróis bixenônio

direcionais, central multimídia

com tela de 7 polegadas, sensor

de ponto cego, ar-condicionado

digital com saídas na

parte traseira, teto

solar eletrônico, GPS

e outros. 34

Citroën na briga dos sedãsC4 Lounge chega para recuperar o espaço perdido pelo Pallas

Lançamento

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Os preços sugeridos são:

n Origine 2.0 Flex Manual: R$ 59.990

n Tendence 2.0 Flex Manual: R$ 62.490

n Tendence 2.0 Flex Automático: R$ 66.990

n Exclusive 2.0 Flex Automático: R$ 72.490

n Exclusive Turbo THP 165 Automático: R$ 77.990

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Foto: D

ivulgação

Page 36: Test Rider n.9

36

E parece mesmo que os super-heróis estão sempre ao lado de supermotos. Um bom exemplo é o mutante Wolverine. No filme X-Men Origens: Wolverine, ele pilota uma Harley-Davidson Hydra Glide durante uma fuga. Já no novo filme do herói, Wolverine Imortal, a máquina da vez que aparece é uma Ducati Diavel Chromo.

X-Men Origens: Wolverine

37

Wolverine Imortal

A coluna Na fama vai mostrar os vídeos, filmes, clips, e outras situações onde são usadas motos, carros, aviões, entre outros. Confira mais veículos famosos acessando o site testrider.com.br

Sugira você também um veículo famoso.

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Novo Golf chega em setembro em duas versõesA Volkswagen confirmou o lançamento da sétima geração do Golf no mercado brasileiro em setembro. O hatch será importado da Alemanha em duas versões, Highline e GTI, ambas com motor turbo (TSI) a gasolina. A primeira é equipado com propulsor de 1.4 litro, 16 válvulas, com 140 cavalos de potência. A esportiva GTI tem um bloco 2.0 de 220 cv.

Yamaha anuncia lançamento moto flex de 150ccA Yamaha anunciou que irá lançar uma moto flex de 150 cilindradas no mercado brasileiro. Ela contará com injeção eletrônica e ainda não tem nome definido. A fabricante não deu mais detalhes do modelo inédito. O anúncio ocorreu apenas alguns dias após a concorrente Honda lançar a nova geração da linha CG, formada pela 125 Fan, 150 Fan e 150 Titan.

RadarRadarF

otos: Divulgação

Fotos: R

eprodução

Linha 2014 do Suzuki Gran Vitara começa a ser vendidaA principal novidade do Suzuki Grand Vitara 2014 é a adoção de um câmbio automático como opcional. Traz ainda piscas nos retrovisores e rodas maiores de 18” e com novo desenho. Ela tem ainda a versão especial Grand Vitara Limited Edition em comemoração aos 25 anos do SUV. O motor é em alumínio de 2.0 litros a gasolina, 16V, com 140 cavalos de potência a 6.000 rpm e torque de 18,7 kgf.m a 4.000 giros.

Honda CR-V ELX ganha versão com tração simplesO novo Honda CR-V comercializado no Brasil ganha versão top de linha com tração simples. A ELX 2WD é equipada com o mesmo motor dos outros modelos, o 2.0 flex de 155 cavalos de potência e 19,5 kgf.m de torque com etanol, associado a um câmbio automático de cinco

velocidades. O preço sugerido da nova versão é R$ 109,9 mil e tem os mesmo equipamentos do modelo 4x4.

Fiat Bravo ganha série especial WolverineO Fiat Bravo Wolverine tem como base a versão Essence 1.8 e traz faixas laterais com a logomarca do filme, minissarias laterais na cor do veículo, aerofólio, faróis com máscara negra, rodas de liga leve de 17”, soleiras nas portas, emblema com logo Wolverine nos

bancos e é mais recheado. O preço sugerido é de R$ 57.640.

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E parece mesmo que os super-heróis estão sempre ao lado de supermotos. Um bom exemplo é o mutante Wolverine. No filme X-Men Origens: Wolverine, ele pilota uma Harley-Davidson Hydra Glide durante uma fuga. Já no novo filme do herói, Wolverine Imortal, a máquina da vez que aparece é uma Ducati Diavel Chromo.

X-Men Origens: Wolverine

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Wolverine Imortal

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Novo Golf chega em setembro em duas versõesA Volkswagen confirmou o lançamento da sétima geração do Golf no mercado brasileiro em setembro. O hatch será importado da Alemanha em duas versões, Highline e GTI, ambas com motor turbo (TSI) a gasolina. A primeira é equipado com propulsor de 1.4 litro, 16 válvulas, com 140 cavalos de potência. A esportiva GTI tem um bloco 2.0 de 220 cv.

Yamaha anuncia lançamento moto flex de 150ccA Yamaha anunciou que irá lançar uma moto flex de 150 cilindradas no mercado brasileiro. Ela contará com injeção eletrônica e ainda não tem nome definido. A fabricante não deu mais detalhes do modelo inédito. O anúncio ocorreu apenas alguns dias após a concorrente Honda lançar a nova geração da linha CG, formada pela 125 Fan, 150 Fan e 150 Titan.

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Fotos: R

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Linha 2014 do Suzuki Gran Vitara começa a ser vendidaA principal novidade do Suzuki Grand Vitara 2014 é a adoção de um câmbio automático como opcional. Traz ainda piscas nos retrovisores e rodas maiores de 18” e com novo desenho. Ela tem ainda a versão especial Grand Vitara Limited Edition em comemoração aos 25 anos do SUV. O motor é em alumínio de 2.0 litros a gasolina, 16V, com 140 cavalos de potência a 6.000 rpm e torque de 18,7 kgf.m a 4.000 giros.

Honda CR-V ELX ganha versão com tração simplesO novo Honda CR-V comercializado no Brasil ganha versão top de linha com tração simples. A ELX 2WD é equipada com o mesmo motor dos outros modelos, o 2.0 flex de 155 cavalos de potência e 19,5 kgf.m de torque com etanol, associado a um câmbio automático de cinco

velocidades. O preço sugerido da nova versão é R$ 109,9 mil e tem os mesmo equipamentos do modelo 4x4.

Fiat Bravo ganha série especial WolverineO Fiat Bravo Wolverine tem como base a versão Essence 1.8 e traz faixas laterais com a logomarca do filme, minissarias laterais na cor do veículo, aerofólio, faróis com máscara negra, rodas de liga leve de 17”, soleiras nas portas, emblema com logo Wolverine nos

bancos e é mais recheado. O preço sugerido é de R$ 57.640.

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