test rider n.10

38
Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013 Chegando O novo Mitsubishi Outlander desembarca no Brasil Avaliações . Lançamentos . Dicas . Opiniões . Experiências . E muito mais... . Fotos Passeios . H-D Street Glide: uma estradeira legítima Honda Transalp: para todo terreno Automóvel As novidades do Salão de Frankfurt Superesportiva Avaliamos a poderosa BMW S 1000 RR Kombi A hora do adeus

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Revista de motos, carros e afins. Magazine of cars, motorcycles and more.

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Page 1: Test Rider n.10

Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013

Chegando O novo Mitsubishi Outlander desembarca no Brasil

Avaliações . Lançamentos . Dicas . Opiniões . Experiências . E muito mais... . Fotos Passeios .

H-D Street Glide: uma estradeiralegítimaHonda Transalp: para todo terreno

AutomóvelAs novidades do Salão de Frankfurt

SuperesportivaAvaliamos a poderosa BMW S 1000 RR

KombiA hora

do adeus

Page 2: Test Rider n.10

Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013

3

14

8

20

30

32

34

Fotografia criativae com qualidade

Uma foto para

ser boa depende

principalmente da

visão do fotógrafo.

Se a visão é boa,

é só aplicar a

criatividade e a melhor

imagem está pronta!

Visite o site e conheça-nos melhor

www.miraeclica.com.br

O boneco e a motocicleta usados nesse anúncio foram criados pelo artista Frederico David Sena com sucatas de informática recicladas

Capa do mês: A Harley-Davidson Street Glide com as locomotivas da Estação Anhumas em Campinas

E+6 Vitrine11 H-D com motor

refrigerado a água12 Prepare-se para o

Salão Duas Rodas17 Doutor das máquinas20 Avaliação:

Kawasaki Z 100022 Salão de Frankfurt26 O adeus da Kombi29 Em cartaz36 Radar37 Na fama

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Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013

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Fotografia criativae com qualidade

Uma foto para

ser boa depende

principalmente da

visão do fotógrafo.

Se a visão é boa,

é só aplicar a

criatividade e a melhor

imagem está pronta!

Visite o site e conheça-nos melhor

www.miraeclica.com.br

O boneco e a motocicleta usados nesse anúncio foram criados pelo artista Frederico David Sena com sucatas de informática recicladas

Capa do mês: A Harley-Davidson Street Glide com as locomotivas da Estação Anhumas em Campinas

E+6 Vitrine11 H-D com motor

refrigerado a água12 Prepare-se para o

Salão Duas Rodas17 Doutor das máquinas20 Avaliação:

Kawasaki Z 100022 Salão de Frankfurt26 O adeus da Kombi29 Em cartaz36 Radar37 Na fama

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Anúncio

Motociclista já sofre com a chuva, com o frio e, pior ainda, com chuva em dias frios. Mas tem situações que pilotos e garupas poderiam ser poupados do sofrimento.

Sem cerimônia nenhuma, o motorista fumante trafega pela estrada e, com o veículo em alta velocidade, coloca o cigarro para fora da janela e bate as cinzas, que, junto com fagulhas da brasa, voam na direção do motociclista quem vem atrás. Depois das baforadas, novamente, sem a menor culpa na consciência, joga a bituca do famigerado cigarrinho pela janela. Aquela brasa voando parece que tem imã para acertar o coitado do motociclista. Já falei para muito motorista que não sou fumante e não quero desfrutar do resto de cigarro que ele dispensou. Alguns pedem desculpas e outros chegam ao cúmulo de ficarem irritados.

Tem também os literalmente “espíritos de porco”. O sujeito está no ônibus, na boleia do caminhão ou mesmo no seu veículo e depois de puxar seus excrementos do pulmão, escarra pela janela e logo atrás está seu alvo sobre duas rodas. Além de nojento, é perigoso, pois pode atingir a viseira e acabar com a visibilidade.

Andando de moto já fui atingido por lenço de papel sujo, casca de banana, saco plástico e todo tipo imaginável de sujeira que pode ser arremessada para fora dos veículos. Também dei sorte de conseguir desviar de latas de refrigerante e cerveja e até garrafas que estouraram no asfalto depois de serem jogadas pelas janelas dos veículos que dividem ruas e estradas brasileiras.

A solução é simples e vem com apenas uma palavra: educação. Companheiros de trânsito, a rua é de todos, inclusive dos motociclistas e ciclistas.

A sujeiranossa decada dia

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As imagens, fotografias, desenhos e/ou ilustrações contidos nas páginas que compõem a revista Test Rider são protegidos pelas leis de direitos autorais e tratados internacionais de propriedade intelectual. A reprodução ou distribuição não autorizada destas imagens, fotografias, desenhos e/ou ilustrações ou de qualquer parte delas, poderá resultar em severas punições civis e criminais, e os infratores serão punidos dentro do máximo rigor permitido por lei. As imagens, fotografias, desenhos e/ou ilustrações são de propriedade de seus devidos idealizadores e/ou criadores, os quais detêm os direitos descritos acima. Qualquer reprodução e/ou cópia das mesmas deve ser autorizada pelo detentor legal de seus direitos.

© Copyright. Todos os direitos reservados. Todo material que compõe a revista Test Rider em todo ou em parte não pode ser copiado, publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização formal dos devidos autores.

facebook.com/revistatestrider

Revista Test Riderwww.testrider.com.br

Conselho editorial

Edimarcio Augusto MonteiroEditor

Johnny InselspergerEditor

Osvaldo Furiatto JrEditor de Fotografia e Design

[email protected]

Page 5: Test Rider n.10
Page 6: Test Rider n.10

7

A Alpinestars, fabricante de equipamentos de proteção para atletas profissionais, vai lançar uma nova linha de produtos que promete surpreender os consumidores. Quer saber tudo em primeira mão? Faça seu cadastro em www.staracer.com.br/lifestyle

Em primeira mão

O envelopamento em motos e carros vai além do preto fosco. Hoje existe uma grande variedade de cores e o cliente ainda pode personalizar a película que será aplicada. Além de proteger a pintura, você torna o veículo único e personalizado. Confira mais em www.publicamp.com.br

Proteção

Tudo bem que o correto é não pilotar motocicletas em estradas durante a noite. Os faróis não evoluíram na mesma velocidade que o restante dos equipamentos para as motos. Para amenizar o problema existem os faróis auxiliares. Confira alguns em www.lojadomotociclista.com.br

Veja bem

Quer publicar seu produto na coluna Vitrine da revista Test Rider? Então envia e uma foto juntamente de um texto falando sobre o produto para o endereço de e-mail [email protected]

6

Fotos: R

eprodução

Vitrine

Page 7: Test Rider n.10

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A Alpinestars, fabricante de equipamentos de proteção para atletas profissionais, vai lançar uma nova linha de produtos que promete surpreender os consumidores. Quer saber tudo em primeira mão? Faça seu cadastro em www.staracer.com.br/lifestyle

Em primeira mão

O envelopamento em motos e carros vai além do preto fosco. Hoje existe uma grande variedade de cores e o cliente ainda pode personalizar a película que será aplicada. Além de proteger a pintura, você torna o veículo único e personalizado. Confira mais em www.publicamp.com.br

Proteção

Tudo bem que o correto é não pilotar motocicletas em estradas durante a noite. Os faróis não evoluíram na mesma velocidade que o restante dos equipamentos para as motos. Para amenizar o problema existem os faróis auxiliares. Confira alguns em www.lojadomotociclista.com.br

Veja bem

Quer publicar seu produto na coluna Vitrine da revista Test Rider? Então envia e uma foto juntamente de um texto falando sobre o produto para o endereço de e-mail [email protected]

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Fotos: R

eprodução

Vitrine

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Matéria de capa

8

Harley-Davidson Street Glide:na medida certa para as estradas

Modelo touring tem estilo, conforto e muita força e desempenho para belas viagens

Apesar de batizada com um

nome que indica uma

utilização urbana, a Street

Glide modelo 2013 é uma Harley-

Davidson concebida para fazer

sucesso nas estradas. Mas a

primeira surpresa ocorreu logo na

saída com a moto. Mesmo

pesando 368 quilos

com tanque Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

cheio e 2.430 mm de

comprimento, ela mostrou muita

facilidade para superar o trânsito

complicado de São Paulo. A moto

é bem equilibrada e não exige

colocar sempre os pés no chão nas

manobras em baixas velocidades.

O guidão largo alivia o peso da

enorme roda dianteira e a moto vai

embora passando entre os carros

parados na Marginal Pinheiros,

mas sempre com a atenção

redobrada para as bolsas laterais.

Mas foi no momento

que entrei na

Rodovia

dos Bandeirantes que o modelo

touring revelou suas maiores

qualidades. O ronco forte do motor

que sai dos longos escapamentos

cromados se transforma em música

na sexta marcha – overdrive - da

Street Glide. Mas se piloto e

garupa preferirem, a moto vem

equipada com toca CD, rádio

AM/FM e uma saída auxiliar para

MP3 com dois auto-falantes de 20

watts suficientes para ouvir as

músicas mesmo em altas

velocidades.

O motor Twin Cam com dois

cilindros em V e 1.690cm³ tem

refrigeração a ar e entrega muita

força mesmo em baixas rotações.

O torque máximo de 13,8 kgf.m já

é alcançado aos 3.500 giros. Nas

estradas, a moto praticamente não

pede marcha nunca. Além disso,

ainda tem o sistema de piloto

automático que mantém a moto na

velocidade programada pelo piloto.

Ligada apenas na marcha lenta a

moto vibra bastante, mas basta

acelerar para desaparecer e a moto

rodar suave.

Fora da Bandeirantes e rodando

por estradas sinuosas, a Street

Glide foi novamente

surpreendente. Mesmo com o

longo entreeixos de 1.625mm, a

moto se comporta muito bem nas

curvas, sendo obediente aos

comandos, e ciclística que permite

boa inclinação antes das pedaleiras

rasparem no chão alertando que o

piloto chegou ao limite.

Conforto

Uma das principais características

da Street Glide é o conforto e o

número de itens para alcançar esse

objetivo é extenso. Começando

pelo para-brisa do tipo asa de

morcego, que corta parte do vento.

As bolsas laterais são rígidas e têm

capacidade para carga de até 30

litros. O assento do piloto é

enorme e os pés descansam sobre

plataformas. A posição de

pilotagem é bastante confortável

com o corpo que fica reto e os

braços relaxados.

A altura do assento ao solo é de

apenas 715mm, que permite até

mesmo os pilotos mais baixos

colocarem os dois pés no chão com

firmeza. A suspensão dianteira é

bem calibrada e assimila as

imperfeições. Já a traseira tem

ajuste a ar para suportar e dar

conforto nas variadas

situações. Afinal, o peso da

moto com piloto, garupa

e bagagens pode

chegar próximo aos

550 kg.

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Malas são sempre bem-vindas e

na Street Glide são muito boas.

Com capacidade para

aproximadamente 30 litros, leva

muita coisa. A regulagem a ar na

suspensão traseira garante o

conforto da coluna, mas o banco

poderia ser mais confortável –

algo semelhante ao do piloto – e

um encosto para as costas é

sempre agradável.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

A ciclística é muito boa e permite manobras que

aparentemente este modelo de moto teria

dificuldade para executar.

O calor emitido pelo motor nas pernas incomoda bastante em casos de

congestio-namento.

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Matéria de capa

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Harley-Davidson Street Glide:na medida certa para as estradas

Modelo touring tem estilo, conforto e muita força e desempenho para belas viagens

Apesar de batizada com um

nome que indica uma

utilização urbana, a Street

Glide modelo 2013 é uma Harley-

Davidson concebida para fazer

sucesso nas estradas. Mas a

primeira surpresa ocorreu logo na

saída com a moto. Mesmo

pesando 368 quilos

com tanque Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

cheio e 2.430 mm de

comprimento, ela mostrou muita

facilidade para superar o trânsito

complicado de São Paulo. A moto

é bem equilibrada e não exige

colocar sempre os pés no chão nas

manobras em baixas velocidades.

O guidão largo alivia o peso da

enorme roda dianteira e a moto vai

embora passando entre os carros

parados na Marginal Pinheiros,

mas sempre com a atenção

redobrada para as bolsas laterais.

Mas foi no momento

que entrei na

Rodovia

dos Bandeirantes que o modelo

touring revelou suas maiores

qualidades. O ronco forte do motor

que sai dos longos escapamentos

cromados se transforma em música

na sexta marcha – overdrive - da

Street Glide. Mas se piloto e

garupa preferirem, a moto vem

equipada com toca CD, rádio

AM/FM e uma saída auxiliar para

MP3 com dois auto-falantes de 20

watts suficientes para ouvir as

músicas mesmo em altas

velocidades.

O motor Twin Cam com dois

cilindros em V e 1.690cm³ tem

refrigeração a ar e entrega muita

força mesmo em baixas rotações.

O torque máximo de 13,8 kgf.m já

é alcançado aos 3.500 giros. Nas

estradas, a moto praticamente não

pede marcha nunca. Além disso,

ainda tem o sistema de piloto

automático que mantém a moto na

velocidade programada pelo piloto.

Ligada apenas na marcha lenta a

moto vibra bastante, mas basta

acelerar para desaparecer e a moto

rodar suave.

Fora da Bandeirantes e rodando

por estradas sinuosas, a Street

Glide foi novamente

surpreendente. Mesmo com o

longo entreeixos de 1.625mm, a

moto se comporta muito bem nas

curvas, sendo obediente aos

comandos, e ciclística que permite

boa inclinação antes das pedaleiras

rasparem no chão alertando que o

piloto chegou ao limite.

Conforto

Uma das principais características

da Street Glide é o conforto e o

número de itens para alcançar esse

objetivo é extenso. Começando

pelo para-brisa do tipo asa de

morcego, que corta parte do vento.

As bolsas laterais são rígidas e têm

capacidade para carga de até 30

litros. O assento do piloto é

enorme e os pés descansam sobre

plataformas. A posição de

pilotagem é bastante confortável

com o corpo que fica reto e os

braços relaxados.

A altura do assento ao solo é de

apenas 715mm, que permite até

mesmo os pilotos mais baixos

colocarem os dois pés no chão com

firmeza. A suspensão dianteira é

bem calibrada e assimila as

imperfeições. Já a traseira tem

ajuste a ar para suportar e dar

conforto nas variadas

situações. Afinal, o peso da

moto com piloto, garupa

e bagagens pode

chegar próximo aos

550 kg.

Por Cláudia Ramos

Na garupa

Malas são sempre bem-vindas e

na Street Glide são muito boas.

Com capacidade para

aproximadamente 30 litros, leva

muita coisa. A regulagem a ar na

suspensão traseira garante o

conforto da coluna, mas o banco

poderia ser mais confortável –

algo semelhante ao do piloto – e

um encosto para as costas é

sempre agradável.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

A ciclística é muito boa e permite manobras que

aparentemente este modelo de moto teria

dificuldade para executar.

O calor emitido pelo motor nas pernas incomoda bastante em casos de

congestio-namento.

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Harley adota motorrefrigerado a água

Ele está para a Ultra Glide e Tri-Glide; linha 2014 traz outras novidades

Alinha 2014 da Harley-

Davidson foi apresentada

nos Estados Unidos com

importantes mudanças. No ano em

que completa 110 anos de história,

a principal alteração é o

lançamento do inédito motor com

refrigeração mista líquida/ar, o

Twin-Cooled Output Twin Cam

103, com 1.690 cilindradas. Ele

equipa os modelos Ultra Limited e

Tri-Glide e melhora o desempenho

e o conforto do motociclista, pois

esquenta menos. De acordo com a

fabricante, o novo motor oferece

10,7% mais torque do que a versão

básica do mesmo motor sem essa

nova tecnologia.

A linha V-Rod já possuía motores

com refrigeração mista, mas no

caso da Muscle Night Rod trata-se

de outro motor e sistema. Os

outros modelos da marca

ganharam uma atualização do

motor, mantendo a refrigeração a

ar forçado. O High Output Twim

Cam 103 foi otimizado e oferece

5% a mais de força.

Asa de morcego

A HD também alterou o visual da

proteção dianteira, a tradicional

“asa de morcego”. A marca

apresentou ainda o “Projeto

Rushmore”, que inclui freios mais

eficientes, melhorias na ergonomia

e alterações no visual da Road

King Classic, Street Glide, Electra

Glide Ultra Classic, Electra Glide

Ultra Limited, Tri Glide Ultra

Classic. Os modelos touring, além

dos freios ABS (antitravamento),

passam a contar com sistema que

distribui eletronicamente a força

entre as rodas.

O sistema combinado é ativado

após o veículo passar dos 30 km/h.

Ele é de série na Street Glide

Special, Electra Glide Ultra

Classic e Ultra Limited. Na Road

King e Street Glide, é oferecido

como opcional. As motos também

passam a ser equipadas, pela

primeira vez, com um sistema

multimídia com dispositivo

sensível ao toque (touch screen) e

com reconhecimento de voz. Entre

os sistemas oferecidos, estão rádio,

GPS e Bluetooth.

Fat Bob

A Harley-Davidson também

apresentou a nova Fat Bob, que

tem mudanças no design e

equipamentos. A linha 2014 do

modelo tem novo para-lama

traseiro, suspensão com novo

ângulo e o grafismo do tanque foi

alterado para dar um ar mais

agressivo. Os detalhes contrastam

com as rodas pretas.

O formato do assento foi

modificado para torná-lo mais

esportivo e confortável. Toda a

parte cromada da moto teve

alterações: motor, tampa do filtro

de ar, cobertura dos amortecedores

traseiros, faróis, painéis, console e

tampa da bateria. O logotipo da

Harley-Davidson é gravado a laser.

A Dyna passa a ter enormes freios

dianteiros com disco duplo e

sistema ABS. O motor Twin Cam

103 entrega 13,46 kgf.m de torque,

é equipado com injeção eletrônica

de combustível e câmbio Cruise

Drive de seis velocidades.

A moto ganha lanterna traseiras de

LED e novo selim ergonômico

com costura prata e forro em

contraste, novo console com chave

de ignição integrado e velocímetro

eletrônico com display multi-

função de luzes de LED e LCD.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Os pneus Dunlop aro 18 com

130mm na dianteira e o traseiro

com aro 16 e 180mm também são

grandes responsáveis pelo conforto

da Street Glide. A composição

prioriza a rigidez no centro e

maciez nas laterais. A moto ainda

tem os mimos de oferecer tomada

12V para GPS, celular e outras

necessidades e as luzes indicadoras

de direção desligam

automaticamente de forma muito

inteligente pela inclinação ou pelo

tempo que a moto está em

movimento sem fazer a curva para

o lado que a seta indica. Parado no

semáforo, a seta não desliga. Tem

ainda o sistema de som que sobe o

volume conforme a moto aumenta

a velocidade. Por fim, basta o

piloto se aproximar da moto que o

sistema de segurança contra roubos

é desativado. Não sendo necessário

tirar chaves do bolso para dar

partida na moto.

Segurança

O sistema de freios

é Brembo e mesmo como

duplo disco de 300mm com

quatro pistões na dianteira e o

disco simples também com quatro

pistões na traseira, tem situações

que se mostra ‘borrachudo’, mas

graças ao ABS (sistema

antitravamento) é só forçar um

pouco mais a mão que respondem

mais prontamente. Já o farol tem

excelente iluminação noturna e

superou as expectativas.

A Harley-Davidson Street Glide

tem um visual único e imponente.

O desenho da carenagem é

marcante por esconder os espelhos

retrovisores e está em harmonia

com o para-lama que cobre a maior

parte da grande roda dianteira

acentuando o visual clássico retrô.

As bolsas laterais com os

compridos escapamentos

encorpam e alongam a

motocicleta. A traseira também

tem um para-lama cobrindo a roda

e formas minimalistas, onde a

tradicional lanterna traseira no

meio foi eliminada. As luzes dos

freios e lanterna funcionam dentro

das setas. Muitos cromados

espalhados por todas as partes da

moto deixam o

visual ainda mais

sedutor.

O painel parece de um avião.

Relógios analógicos, entre eles o

velocímetro e o conta giros, estão

espalhados frontalmente ao piloto

agradam aos olhos. O piloto ainda

tem a luz de overdrive, hodômetro

total e dois parciais, relógio e o

indicador de autonomia de

combustível.

Consumo

Durante os oito dias de avaliação

foram percorridos 631 quilômetros

sempre em uso misto

cidade/estrada. A média foi de 15,3

km/l, sendo a mínima de 13,85

km/l e a máxima de 16,77 km/l.

Lembrando sempre que a média de

consumo pode variar muito

dependendo das condições de uso,

mas principalmente pela dosagem

do acelerador de cada piloto.A

Harley-Davidson Street Glide

2013 está disponível nas cores

preta, amarela e vermelha, com

preço sugerido pelo fabricante a

partir de R$ 62.900

Harley-Davidson ElectraGlide Ultra Limited 2014

Harley-DavidsonCVO Softail Deluxe 2014

Harley-DavidsonFat Bob 2014

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 11: Test Rider n.10

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Harley adota motorrefrigerado a água

Ele está para a Ultra Glide e Tri-Glide; linha 2014 traz outras novidades

Alinha 2014 da Harley-

Davidson foi apresentada

nos Estados Unidos com

importantes mudanças. No ano em

que completa 110 anos de história,

a principal alteração é o

lançamento do inédito motor com

refrigeração mista líquida/ar, o

Twin-Cooled Output Twin Cam

103, com 1.690 cilindradas. Ele

equipa os modelos Ultra Limited e

Tri-Glide e melhora o desempenho

e o conforto do motociclista, pois

esquenta menos. De acordo com a

fabricante, o novo motor oferece

10,7% mais torque do que a versão

básica do mesmo motor sem essa

nova tecnologia.

A linha V-Rod já possuía motores

com refrigeração mista, mas no

caso da Muscle Night Rod trata-se

de outro motor e sistema. Os

outros modelos da marca

ganharam uma atualização do

motor, mantendo a refrigeração a

ar forçado. O High Output Twim

Cam 103 foi otimizado e oferece

5% a mais de força.

Asa de morcego

A HD também alterou o visual da

proteção dianteira, a tradicional

“asa de morcego”. A marca

apresentou ainda o “Projeto

Rushmore”, que inclui freios mais

eficientes, melhorias na ergonomia

e alterações no visual da Road

King Classic, Street Glide, Electra

Glide Ultra Classic, Electra Glide

Ultra Limited, Tri Glide Ultra

Classic. Os modelos touring, além

dos freios ABS (antitravamento),

passam a contar com sistema que

distribui eletronicamente a força

entre as rodas.

O sistema combinado é ativado

após o veículo passar dos 30 km/h.

Ele é de série na Street Glide

Special, Electra Glide Ultra

Classic e Ultra Limited. Na Road

King e Street Glide, é oferecido

como opcional. As motos também

passam a ser equipadas, pela

primeira vez, com um sistema

multimídia com dispositivo

sensível ao toque (touch screen) e

com reconhecimento de voz. Entre

os sistemas oferecidos, estão rádio,

GPS e Bluetooth.

Fat Bob

A Harley-Davidson também

apresentou a nova Fat Bob, que

tem mudanças no design e

equipamentos. A linha 2014 do

modelo tem novo para-lama

traseiro, suspensão com novo

ângulo e o grafismo do tanque foi

alterado para dar um ar mais

agressivo. Os detalhes contrastam

com as rodas pretas.

O formato do assento foi

modificado para torná-lo mais

esportivo e confortável. Toda a

parte cromada da moto teve

alterações: motor, tampa do filtro

de ar, cobertura dos amortecedores

traseiros, faróis, painéis, console e

tampa da bateria. O logotipo da

Harley-Davidson é gravado a laser.

A Dyna passa a ter enormes freios

dianteiros com disco duplo e

sistema ABS. O motor Twin Cam

103 entrega 13,46 kgf.m de torque,

é equipado com injeção eletrônica

de combustível e câmbio Cruise

Drive de seis velocidades.

A moto ganha lanterna traseiras de

LED e novo selim ergonômico

com costura prata e forro em

contraste, novo console com chave

de ignição integrado e velocímetro

eletrônico com display multi-

função de luzes de LED e LCD.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Os pneus Dunlop aro 18 com

130mm na dianteira e o traseiro

com aro 16 e 180mm também são

grandes responsáveis pelo conforto

da Street Glide. A composição

prioriza a rigidez no centro e

maciez nas laterais. A moto ainda

tem os mimos de oferecer tomada

12V para GPS, celular e outras

necessidades e as luzes indicadoras

de direção desligam

automaticamente de forma muito

inteligente pela inclinação ou pelo

tempo que a moto está em

movimento sem fazer a curva para

o lado que a seta indica. Parado no

semáforo, a seta não desliga. Tem

ainda o sistema de som que sobe o

volume conforme a moto aumenta

a velocidade. Por fim, basta o

piloto se aproximar da moto que o

sistema de segurança contra roubos

é desativado. Não sendo necessário

tirar chaves do bolso para dar

partida na moto.

Segurança

O sistema de freios

é Brembo e mesmo como

duplo disco de 300mm com

quatro pistões na dianteira e o

disco simples também com quatro

pistões na traseira, tem situações

que se mostra ‘borrachudo’, mas

graças ao ABS (sistema

antitravamento) é só forçar um

pouco mais a mão que respondem

mais prontamente. Já o farol tem

excelente iluminação noturna e

superou as expectativas.

A Harley-Davidson Street Glide

tem um visual único e imponente.

O desenho da carenagem é

marcante por esconder os espelhos

retrovisores e está em harmonia

com o para-lama que cobre a maior

parte da grande roda dianteira

acentuando o visual clássico retrô.

As bolsas laterais com os

compridos escapamentos

encorpam e alongam a

motocicleta. A traseira também

tem um para-lama cobrindo a roda

e formas minimalistas, onde a

tradicional lanterna traseira no

meio foi eliminada. As luzes dos

freios e lanterna funcionam dentro

das setas. Muitos cromados

espalhados por todas as partes da

moto deixam o

visual ainda mais

sedutor.

O painel parece de um avião.

Relógios analógicos, entre eles o

velocímetro e o conta giros, estão

espalhados frontalmente ao piloto

agradam aos olhos. O piloto ainda

tem a luz de overdrive, hodômetro

total e dois parciais, relógio e o

indicador de autonomia de

combustível.

Consumo

Durante os oito dias de avaliação

foram percorridos 631 quilômetros

sempre em uso misto

cidade/estrada. A média foi de 15,3

km/l, sendo a mínima de 13,85

km/l e a máxima de 16,77 km/l.

Lembrando sempre que a média de

consumo pode variar muito

dependendo das condições de uso,

mas principalmente pela dosagem

do acelerador de cada piloto.A

Harley-Davidson Street Glide

2013 está disponível nas cores

preta, amarela e vermelha, com

preço sugerido pelo fabricante a

partir de R$ 62.900

Harley-Davidson ElectraGlide Ultra Limited 2014

Harley-DavidsonCVO Softail Deluxe 2014

Harley-DavidsonFat Bob 2014

+ no site

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Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

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12 13

Prepare-se para a 12ª ediçãodo Salão Duas Rodas Maior evento motociclístico da

América Latina espera 260 mil visitantes e 450 expositores

durante os cinco dias

Faltam poucos dias para a

abertura da 12ª edição do

Salão Duas Rodas, que

ocorre entre os dias 8 e 13 de

outubro. O evento, que reúne todo

o setor ligado as duas rodas, espera

um público de 260 mil pessoas,

que devem conferir as novidades

do setor entre os 450 expositores

espalhados pelos 110 mil m² do

Pavilhão de Exposições do

Anhambi.

E o que não vai faltar são

novidades de peso para os

apaixonados por motos. A Ducati,

Triumph e a Polaris assumiram o

controle das operações no País e

fazem a estreia no Salão Duas

Rodas 2013. As outras montadoras

também prometem muitas

novidades para os participantes. A

Suzuki é uma delas e já anunciou

que trará a nova GSX R1000 2014

para o delírio dos amantes das

superesportivas.

Mas o evento, que existe há 24

anos, vai muito além de lançar

novos modelos de motocicletas. O

Salão também aquece toda cadeia

produtiva ligada ao setor com a

incrementação da venda dos

veículos, peças, acessórios,

equipamentos, vestuários e

serviços. A exposição é bienal e na

última edição, em 2011,

movimentou R$ 80

milhões.

O evento também atua como um

agregador e além de ser um ponto

de encontro para os diferentes

estilos de motociclistas, também

acaba reunindo os amantes da

motovelocidade, motocross,

motoclubes, whelling e trail

com diversas atrações ao

longo dos dias. Um dos

objetivos do Salão Duas

Rodas também é

conquistar novos

consumidores e, para

isso, oferece uma das

melhores estruturas

de eventos de São

Paulo. Os visitantes

poderão contar com

transporte gratuito,

estrutura de

hospedagem,

estacionamento, além de

atendimento médico

dentro do pavilhão, centro

de informações – afinal, são

110 mil m² de exposição -,

segurança, guarda-malas e a

praça de alimentação.

Deficientes terão à disposição

cadeiras de rodas motorizadas,

área reservada de estacionamento,

preferencial no credenciamento,

banheiros adaptados e rampas de

acesso, além da permissão para

entrada de cães-guia, é lógico.

Atrações

E se engana quem pensa que a

exposição existe

apenas para os amantes

das motos. O Salão Duas Rodas

tem atrações para toda família com

shows de alta performance,

simuladores de alta velocidade e

tardes de autógrafo com os

maiores ídolos

do motociclismo

mundial, além de test drive.

Expositores

Outra boa notícia veio da divisão

de motocicletas do BMW Group,

que anunciou em janeiro de 2013 o

Brasil como seu 5º maior mercado. A

marca já confirmou sua presença e tem

espaço garantido.

Atentas a este crescente interesse

do público por motos mais

potentes, as principais marcas do

segmento investem no Brasil.

Antes participantes do Salão

apenas com representação

comercial, as marcas Harley-

Davidson, Ducati, Triumph,

Polaris e Grupo Bramont

(com Benelli e Keeway)

veem para o evento com

operação própria, o que

significa áreas maiores e

mais proximidade e

oportunidade para o público

visitante.

Todos esses dados preparam um

cenário de otimismo para este

ano. Entretanto, nem só de motores

e arrancadas será feita a exposição.

Segundo Paulo Octávio Pereira de

Almeida, vice-presidente da organização

do evento, “o Salão Duas Rodas

promove uma importante

confraternização, unindo entidades do

setor, expositores, empresários, pilotos,

compradores, fornecedores, veículos de

mídia e público, em um dos eventos mais

importantes do setor na América Latina.

Com sua popularidade, o Salão Duas

Rodas tornou-se também um dos eventos

com maior público da cidade de São

Paulo”, complementa o executivo.

Eventos

Confira os setores do

evento:

n Motocicletas

n Scooters

n Motociclos

n Bicicletas elétricas

n Equipamentos

n Acessórios

n Óleos e lubrificantes

n Publicações

n Serviços

especializados

Periodicidade: Bienal

Edição: 12ª Edição

Realização: De 08 a 13

de outubro de 2013

Local: Pavilhão de

Exposições do Anhembi,

Avenida Olavo Fontoura,

1.209 - São Paulo / SP

Horários

Trade: Terça a sexta:

13:00 às 14:00

Público: Terça a sábado:

14:00 às 22:00 (entrada

até às 21:00);

Domingo: 11:00 às

19:00 (entrada até às

17:00)

Serviço

Texto: Johnny Inselsperger | Test Rider

Foto: D

ivulgação

Page 13: Test Rider n.10

12 13

Prepare-se para a 12ª ediçãodo Salão Duas Rodas Maior evento motociclístico da

América Latina espera 260 mil visitantes e 450 expositores

durante os cinco dias

Faltam poucos dias para a

abertura da 12ª edição do

Salão Duas Rodas, que

ocorre entre os dias 8 e 13 de

outubro. O evento, que reúne todo

o setor ligado as duas rodas, espera

um público de 260 mil pessoas,

que devem conferir as novidades

do setor entre os 450 expositores

espalhados pelos 110 mil m² do

Pavilhão de Exposições do

Anhambi.

E o que não vai faltar são

novidades de peso para os

apaixonados por motos. A Ducati,

Triumph e a Polaris assumiram o

controle das operações no País e

fazem a estreia no Salão Duas

Rodas 2013. As outras montadoras

também prometem muitas

novidades para os participantes. A

Suzuki é uma delas e já anunciou

que trará a nova GSX R1000 2014

para o delírio dos amantes das

superesportivas.

Mas o evento, que existe há 24

anos, vai muito além de lançar

novos modelos de motocicletas. O

Salão também aquece toda cadeia

produtiva ligada ao setor com a

incrementação da venda dos

veículos, peças, acessórios,

equipamentos, vestuários e

serviços. A exposição é bienal e na

última edição, em 2011,

movimentou R$ 80

milhões.

O evento também atua como um

agregador e além de ser um ponto

de encontro para os diferentes

estilos de motociclistas, também

acaba reunindo os amantes da

motovelocidade, motocross,

motoclubes, whelling e trail

com diversas atrações ao

longo dos dias. Um dos

objetivos do Salão Duas

Rodas também é

conquistar novos

consumidores e, para

isso, oferece uma das

melhores estruturas

de eventos de São

Paulo. Os visitantes

poderão contar com

transporte gratuito,

estrutura de

hospedagem,

estacionamento, além de

atendimento médico

dentro do pavilhão, centro

de informações – afinal, são

110 mil m² de exposição -,

segurança, guarda-malas e a

praça de alimentação.

Deficientes terão à disposição

cadeiras de rodas motorizadas,

área reservada de estacionamento,

preferencial no credenciamento,

banheiros adaptados e rampas de

acesso, além da permissão para

entrada de cães-guia, é lógico.

Atrações

E se engana quem pensa que a

exposição existe

apenas para os amantes

das motos. O Salão Duas Rodas

tem atrações para toda família com

shows de alta performance,

simuladores de alta velocidade e

tardes de autógrafo com os

maiores ídolos

do motociclismo

mundial, além de test drive.

Expositores

Outra boa notícia veio da divisão

de motocicletas do BMW Group,

que anunciou em janeiro de 2013 o

Brasil como seu 5º maior mercado. A

marca já confirmou sua presença e tem

espaço garantido.

Atentas a este crescente interesse

do público por motos mais

potentes, as principais marcas do

segmento investem no Brasil.

Antes participantes do Salão

apenas com representação

comercial, as marcas Harley-

Davidson, Ducati, Triumph,

Polaris e Grupo Bramont

(com Benelli e Keeway)

veem para o evento com

operação própria, o que

significa áreas maiores e

mais proximidade e

oportunidade para o público

visitante.

Todos esses dados preparam um

cenário de otimismo para este

ano. Entretanto, nem só de motores

e arrancadas será feita a exposição.

Segundo Paulo Octávio Pereira de

Almeida, vice-presidente da organização

do evento, “o Salão Duas Rodas

promove uma importante

confraternização, unindo entidades do

setor, expositores, empresários, pilotos,

compradores, fornecedores, veículos de

mídia e público, em um dos eventos mais

importantes do setor na América Latina.

Com sua popularidade, o Salão Duas

Rodas tornou-se também um dos eventos

com maior público da cidade de São

Paulo”, complementa o executivo.

Eventos

Confira os setores do

evento:

n Motocicletas

n Scooters

n Motociclos

n Bicicletas elétricas

n Equipamentos

n Acessórios

n Óleos e lubrificantes

n Publicações

n Serviços

especializados

Periodicidade: Bienal

Edição: 12ª Edição

Realização: De 08 a 13

de outubro de 2013

Local: Pavilhão de

Exposições do Anhembi,

Avenida Olavo Fontoura,

1.209 - São Paulo / SP

Horários

Trade: Terça a sexta:

13:00 às 14:00

Público: Terça a sábado:

14:00 às 22:00 (entrada

até às 21:00);

Domingo: 11:00 às

19:00 (entrada até às

17:00)

Serviço

Texto: Johnny Inselsperger | Test Rider

Foto: D

ivulgação

Page 14: Test Rider n.10

15

Avaliação

Honda Transalp: ágile forte em todo terreno

XL 700 V é esperta para o uso urbano e responde com desempenho

em todo tipo de estrada

ATransalp é uma daquelas

motocicletas para quem

gosta de pilotar todos os

dias, seja para ir ao trabalho,

estudos e nos finais de semana

curtir aventuras. O modelo big trail

oferece agilidade, conforto,

segurança, desempenho e prazer de

pilotar sozinho ou com a garupa.

Equipada com motor bicilíndrico

em V de 680,2 cm³ com oito

válvulas e refrigeração líquida, o

funcionamento é suave e quase

sem vibração, que oferece conforto

na estrada. Todo bom desempenho

vem dos poderosos 60 cavalos de

potência a 7.750rpm e seu torque

máximo que atinge 6,12 kgf.m a

6.000 giros.

O conforto também é resultado da

posição do corpo de piloto e

garupa, que ficam eretos e com as

pernas pouco flexionadas. Tem

também as suspensões altas, onde

o garfo telescópico conta com

longos 200mm de curso na

dianteira e sistema monochoque

com 173mm de curso e regulagem

de peso na traseira.

O sistema de freios C-ABS, que

evita o travamento e divide a força

de frenagem entre as rodas, faz

enorme diferença neste modelo de

moto. A parte de trás é leve e alta e

por isso, a roda traseira arrasta o

pneu nas frenagens mais bruscas

com mais facilidade. Neste caso o

sistema inteligente mostra sua

importância na eficiência para

reduzir a velocidade ou parar.

O câmbio com cinco velocidades

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

tem um equilíbrio no

escalonamento das marchas que

agrada nas diferentes condições de

pilotagem, com trocas suaves e

justas. A embreagem é leve durante

os acionamentos.

O design é sóbrio e imponente e o

modelo 2013 ganhou a enigmática

cor, denominada como laranja

metálica, mas também existe a

opção da tradicional cor branca. O

grafismo também mudou, mas

ainda transmite esportividade ao

modelo. O farol oval, que tem

sido pouco utilizado nas motos que

rodam pelo País, está integrado à

bolha e a carenagem, que formam

um conjunto robusto e harmônico.

O painel tem o necessário, com

conta-giros analógico, velocímetro

digital, indicador de temperatura,

hodômetro total e dois parciais e

relógio. O indicador do nível de

combustível tem um chamativo

sistema para alertar o condutor

para a necessidade de abastecer a

XL 700V. As seis barras digitais do

nível de combustível, que ficam

em pé no canto esquerdo,

começam a se movimentar quando

a gasolina entra na reserva. Na

primeira passada de olho pelo

painel o piloto já percebe. Tem

momentos que chega a dar

desespero pela rapidez que as

barras fazem um movimento de

cima para baixo alertando o piloto.

Durante os 13 dias de avaliação da

Translap foram percorridos 1.382

quilômetros, sempre em uso misto

entre cidade e estrada. A média de

consumo ficou na casa dos 18,5

km/l. A autonomia do tanque com

capacidade para 17,5 litros, sendo

3 litros na reserva, é de pouco mais

de 320 quilômetros. Lembrando

sempre que o consumo sofre a

influência de vários fatores,

principalmente da forma como

cada um conduz a moto.

O assento tem densidade da

espuma confortável e fica mais

estreito perto do tanque, o que

facilita a vida dos pilotos mais

baixos, já que a distância do banco

até o chão é de 837mm.

Cidade

Na cidade, a moto é muito esperta

graças a um conjunto de fatores

que passa pela grande roda

dianteira com 19”, que facilita o

controle da direção, e o chassi de

berço duplo em aço, que oferece a

rigidez necessária para o

equilíbrio. Além disso, apesar da

aparência encorpada, a Transalp

tem apenas 907mm de largura e a

altura de 1.307mm, que deixa a

moto estreita na hora de passar

entre os carros e na maioria dos

casos os retrovisores da passam

acima dos espelhos dos outros

veículos. Para fechar o conjunto

com chave de ouro, o motor

mostra vigor nas respostas aos

comandos do acelerador. Outra boa

característica do modelo são as

mudanças de direção rápidas e

precisas.

Estrada

Na pista, a XL 700V gera ao piloto

e garupa muitas sensações de

prazer. As respostas do motor

garantem a segurança nas

ultrapassagens. A moto ganha

velocidade muito rápido e nas

estradas sinuosas, o pneu traseiro

(aro de 17”) é largo (130/90) e por

ser radial, transmite mais conforto

e segurança nas curvas mais

velozes. Demora para o corpo

pedir uma parada para alongar. A

carenagem e a bolha dianteira

ajudam a diminuir a briga entre o

vento e o peito do piloto. Mesmo

com a frente alta, a moto não fica

instável em altas velocidades, que

podem chegar na casa dos

180km/h.

Terra

Prazer, prazer e muito prazer. Não

tenho muito o espírito off-road,

mas o comportamento da Transalp

nas estradas de terra é agradável.

Com desenho para uso misto, os

pneus passam segurança nas

manobras, curvas e mudanças de

direção. A suspensão absorve

grande parte das imperfeições da

pista e pouco do chacoalho chega

ao corpo de piloto e garupa. O

peso concentrado na parte de baixo

possibilita exatidão nas manobras e

a embreagem leve reduz possíveis

dores pelo cansaço nas mãos.

14

Page 15: Test Rider n.10

15

Avaliação

Honda Transalp: ágile forte em todo terreno

XL 700 V é esperta para o uso urbano e responde com desempenho

em todo tipo de estrada

ATransalp é uma daquelas

motocicletas para quem

gosta de pilotar todos os

dias, seja para ir ao trabalho,

estudos e nos finais de semana

curtir aventuras. O modelo big trail

oferece agilidade, conforto,

segurança, desempenho e prazer de

pilotar sozinho ou com a garupa.

Equipada com motor bicilíndrico

em V de 680,2 cm³ com oito

válvulas e refrigeração líquida, o

funcionamento é suave e quase

sem vibração, que oferece conforto

na estrada. Todo bom desempenho

vem dos poderosos 60 cavalos de

potência a 7.750rpm e seu torque

máximo que atinge 6,12 kgf.m a

6.000 giros.

O conforto também é resultado da

posição do corpo de piloto e

garupa, que ficam eretos e com as

pernas pouco flexionadas. Tem

também as suspensões altas, onde

o garfo telescópico conta com

longos 200mm de curso na

dianteira e sistema monochoque

com 173mm de curso e regulagem

de peso na traseira.

O sistema de freios C-ABS, que

evita o travamento e divide a força

de frenagem entre as rodas, faz

enorme diferença neste modelo de

moto. A parte de trás é leve e alta e

por isso, a roda traseira arrasta o

pneu nas frenagens mais bruscas

com mais facilidade. Neste caso o

sistema inteligente mostra sua

importância na eficiência para

reduzir a velocidade ou parar.

O câmbio com cinco velocidades

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

tem um equilíbrio no

escalonamento das marchas que

agrada nas diferentes condições de

pilotagem, com trocas suaves e

justas. A embreagem é leve durante

os acionamentos.

O design é sóbrio e imponente e o

modelo 2013 ganhou a enigmática

cor, denominada como laranja

metálica, mas também existe a

opção da tradicional cor branca. O

grafismo também mudou, mas

ainda transmite esportividade ao

modelo. O farol oval, que tem

sido pouco utilizado nas motos que

rodam pelo País, está integrado à

bolha e a carenagem, que formam

um conjunto robusto e harmônico.

O painel tem o necessário, com

conta-giros analógico, velocímetro

digital, indicador de temperatura,

hodômetro total e dois parciais e

relógio. O indicador do nível de

combustível tem um chamativo

sistema para alertar o condutor

para a necessidade de abastecer a

XL 700V. As seis barras digitais do

nível de combustível, que ficam

em pé no canto esquerdo,

começam a se movimentar quando

a gasolina entra na reserva. Na

primeira passada de olho pelo

painel o piloto já percebe. Tem

momentos que chega a dar

desespero pela rapidez que as

barras fazem um movimento de

cima para baixo alertando o piloto.

Durante os 13 dias de avaliação da

Translap foram percorridos 1.382

quilômetros, sempre em uso misto

entre cidade e estrada. A média de

consumo ficou na casa dos 18,5

km/l. A autonomia do tanque com

capacidade para 17,5 litros, sendo

3 litros na reserva, é de pouco mais

de 320 quilômetros. Lembrando

sempre que o consumo sofre a

influência de vários fatores,

principalmente da forma como

cada um conduz a moto.

O assento tem densidade da

espuma confortável e fica mais

estreito perto do tanque, o que

facilita a vida dos pilotos mais

baixos, já que a distância do banco

até o chão é de 837mm.

Cidade

Na cidade, a moto é muito esperta

graças a um conjunto de fatores

que passa pela grande roda

dianteira com 19”, que facilita o

controle da direção, e o chassi de

berço duplo em aço, que oferece a

rigidez necessária para o

equilíbrio. Além disso, apesar da

aparência encorpada, a Transalp

tem apenas 907mm de largura e a

altura de 1.307mm, que deixa a

moto estreita na hora de passar

entre os carros e na maioria dos

casos os retrovisores da passam

acima dos espelhos dos outros

veículos. Para fechar o conjunto

com chave de ouro, o motor

mostra vigor nas respostas aos

comandos do acelerador. Outra boa

característica do modelo são as

mudanças de direção rápidas e

precisas.

Estrada

Na pista, a XL 700V gera ao piloto

e garupa muitas sensações de

prazer. As respostas do motor

garantem a segurança nas

ultrapassagens. A moto ganha

velocidade muito rápido e nas

estradas sinuosas, o pneu traseiro

(aro de 17”) é largo (130/90) e por

ser radial, transmite mais conforto

e segurança nas curvas mais

velozes. Demora para o corpo

pedir uma parada para alongar. A

carenagem e a bolha dianteira

ajudam a diminuir a briga entre o

vento e o peito do piloto. Mesmo

com a frente alta, a moto não fica

instável em altas velocidades, que

podem chegar na casa dos

180km/h.

Terra

Prazer, prazer e muito prazer. Não

tenho muito o espírito off-road,

mas o comportamento da Transalp

nas estradas de terra é agradável.

Com desenho para uso misto, os

pneus passam segurança nas

manobras, curvas e mudanças de

direção. A suspensão absorve

grande parte das imperfeições da

pista e pouco do chacoalho chega

ao corpo de piloto e garupa. O

peso concentrado na parte de baixo

possibilita exatidão nas manobras e

a embreagem leve reduz possíveis

dores pelo cansaço nas mãos.

14

Page 16: Test Rider n.10

1716

Customização deriva da

palavra custom (em inglês), que

em seu adjetivo significa “feito sob

encomenda”.

A customização significa

transformar uma peça a fim de

deixá-la nova e única. Pode ser

uma personalização mais simples,

feita através de pintura especial,

cromeação, acessórios ou uma

modificação mais radical, com

trabalhos de performance,

modificação de peças e formatos,

ou alteração completa da

motocicleta.

Com o crescimento do mercado de

motocicletas estão surgindo a cada

dia novos artistas, personalizadores

e customizadores que transformam

motos em verdadeiras obras de

arte, lindas, únicas que fazerem

seus donos sentirem um enorme

prazer em sair com suas máquinas

para exibir e ver a reação das

pessoas.

Os motociclistas sempre desejaram

deixar suas motos com sua própria

característica e identidade. Para

atender os mais variados pedidos

dos clientes as customizações

podem ser feitas com inspirações

nos mais inusitados temas, do

vintage ao futurista, do clássico ao

inovador, da beleza ao brega, da

simplicidade ao excesso.

Não há marca ou estilo de motos

que não possa ser customizada:

chopper, boober, street, vintage.

Até mesmo as motos para uso

urbano podem ser criadas ou

transformadas de acordo com o seu

gosto, e às vezes a customização

da moto se estende ao corpo com

tatuagens e vestuário.

As edições seguintes vamos tratar

da customização em várias formas.

Já falamos sobre performance, se

perdeu veja as edições anteriores.

Customização

Por Paulinho Henn

Doutor das

máquinas

Dicas, truques,

melhorias, desempenho e

mecânica em motocletas

análises,

Foto: A

rquivo Pessoal de P

aulinho Henn

Mesmo em subidas bem

acentuadas o motor mostra

força nas respostas. Mas

também não adianta exagerar e

colocar uma moto com 201 kg

- do modelo standart e 205 kg

com ABS - para fazer trilhas

fechadas.

A big trail produzida em

Manaus mira despertar o

desejo em novos

consumidores, mas

principalmente ser uma opção

de upgrade para motociclistas

que possuem modelos com

inspiração fora de estrada de

menor cilindrada, como a

XRE-300. Apesar de oferecer

poucos recursos tecnológicos,

como o controle de tração ou

potência, a Transalp é garantia

de sentir aquela sensação de

liberdade ao pilotar uma

motocicleta.

Concorrentes

O mercado das big trails de

média cilindrada é grande e

as principais concorrentes da

Transalp modelo 2013 são as

Yamahas Ténéré XT 660Z

(R$ 29.920) e XT 660R (R$

27.290), as BMWs G 650

GS (R$ 32.800) e F 800 GS

(R$ 42.900), a Kawasaki

Versys (R$ 30.716) e a

Triumph Tiger 800 XC (R$

39.900). O modelo 2013 da

Honda XL 700V teve uma

redução de preço em relação

ao anterior. O standart

custava R$ 31.800 e teve o

preço reduzido pelo

fabricante para R$ 29.900 e

com C-ABS, que custava R$

34.800, o modelo 2013 está

sugerido pela fábrica por R$

31.990.

Seguro

O preço de seguro para a

Transalp pode variar de R$

4.500 a R$ 5.000, com perfil

para homem de 45 anos

morador em Campinas (SP).

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Por Cláudia Ramos

Na garupa A Honda Transalp é mesmo uma

moto muito amigável para quem vai

de passageiro também. Além da

posição confortável do corpo, o

banco é largo para a garupa e a

espuma densa. O assento em dois níveis permite ver todo caminho

sem pender o corpo para os lados e provocar desequilíbrios para o

piloto. As alças para as mãos são grandes e estão bem

posicionadas. O bagageiro integrado é grande e pode carregar um

bom tanto de bagagens na hora de pegar estrada. Sorte das minhas

costas que sempre precisam carregar as mochilas.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Indiscutivelmente, a

versatilidade da

Transalp é o grande

ponto forte. A moto é

prazerosa em qualquer

terreno.

Senti falta do indicador

de marcha no painel e

a moto poderia ser

oferecida com o

cavalete central.

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 17: Test Rider n.10

1716

Customização deriva da

palavra custom (em inglês), que

em seu adjetivo significa “feito sob

encomenda”.

A customização significa

transformar uma peça a fim de

deixá-la nova e única. Pode ser

uma personalização mais simples,

feita através de pintura especial,

cromeação, acessórios ou uma

modificação mais radical, com

trabalhos de performance,

modificação de peças e formatos,

ou alteração completa da

motocicleta.

Com o crescimento do mercado de

motocicletas estão surgindo a cada

dia novos artistas, personalizadores

e customizadores que transformam

motos em verdadeiras obras de

arte, lindas, únicas que fazerem

seus donos sentirem um enorme

prazer em sair com suas máquinas

para exibir e ver a reação das

pessoas.

Os motociclistas sempre desejaram

deixar suas motos com sua própria

característica e identidade. Para

atender os mais variados pedidos

dos clientes as customizações

podem ser feitas com inspirações

nos mais inusitados temas, do

vintage ao futurista, do clássico ao

inovador, da beleza ao brega, da

simplicidade ao excesso.

Não há marca ou estilo de motos

que não possa ser customizada:

chopper, boober, street, vintage.

Até mesmo as motos para uso

urbano podem ser criadas ou

transformadas de acordo com o seu

gosto, e às vezes a customização

da moto se estende ao corpo com

tatuagens e vestuário.

As edições seguintes vamos tratar

da customização em várias formas.

Já falamos sobre performance, se

perdeu veja as edições anteriores.

Customização

Por Paulinho Henn

Doutor das

máquinas

Dicas, truques,

melhorias, desempenho e

mecânica em motocletas

análises,

Foto: A

rquivo Pessoal de P

aulinho Henn

Mesmo em subidas bem

acentuadas o motor mostra

força nas respostas. Mas

também não adianta exagerar e

colocar uma moto com 201 kg

- do modelo standart e 205 kg

com ABS - para fazer trilhas

fechadas.

A big trail produzida em

Manaus mira despertar o

desejo em novos

consumidores, mas

principalmente ser uma opção

de upgrade para motociclistas

que possuem modelos com

inspiração fora de estrada de

menor cilindrada, como a

XRE-300. Apesar de oferecer

poucos recursos tecnológicos,

como o controle de tração ou

potência, a Transalp é garantia

de sentir aquela sensação de

liberdade ao pilotar uma

motocicleta.

Concorrentes

O mercado das big trails de

média cilindrada é grande e

as principais concorrentes da

Transalp modelo 2013 são as

Yamahas Ténéré XT 660Z

(R$ 29.920) e XT 660R (R$

27.290), as BMWs G 650

GS (R$ 32.800) e F 800 GS

(R$ 42.900), a Kawasaki

Versys (R$ 30.716) e a

Triumph Tiger 800 XC (R$

39.900). O modelo 2013 da

Honda XL 700V teve uma

redução de preço em relação

ao anterior. O standart

custava R$ 31.800 e teve o

preço reduzido pelo

fabricante para R$ 29.900 e

com C-ABS, que custava R$

34.800, o modelo 2013 está

sugerido pela fábrica por R$

31.990.

Seguro

O preço de seguro para a

Transalp pode variar de R$

4.500 a R$ 5.000, com perfil

para homem de 45 anos

morador em Campinas (SP).

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Por Cláudia Ramos

Na garupa A Honda Transalp é mesmo uma

moto muito amigável para quem vai

de passageiro também. Além da

posição confortável do corpo, o

banco é largo para a garupa e a

espuma densa. O assento em dois níveis permite ver todo caminho

sem pender o corpo para os lados e provocar desequilíbrios para o

piloto. As alças para as mãos são grandes e estão bem

posicionadas. O bagageiro integrado é grande e pode carregar um

bom tanto de bagagens na hora de pegar estrada. Sorte das minhas

costas que sempre precisam carregar as mochilas.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Indiscutivelmente, a

versatilidade da

Transalp é o grande

ponto forte. A moto é

prazerosa em qualquer

terreno.

Senti falta do indicador

de marcha no painel e

a moto poderia ser

oferecida com o

cavalete central.

Foto: O

svaldo Furiatto Jr.

Page 18: Test Rider n.10

18 19

Avaliação BMW S 1000 RR deixa tudo mais fácilAlta tecnologia facilita o controle dos 193 cavalos de potência do motor tetracilindrico de 1000 cm³

As motos superesportivas

têm os motores

preparados para atingir

altas velocidades. Por isso,

geralmente reclamam, muitas

vezes, com engasgos e solavancos

quando é preciso rodar em baixas

velocidades. E foi essa a principal

característica que chamou a

atenção durante a avaliação da

superesportiva BMW S 1000 RR.

O arsenal tecnológico permite

extrair o máximo da sua

performance com segurança em

poucos segundos, mas também

rodar em baixas velocidades com

um funcionamento suave e

retilíneo, mesmo em marchas mais

altas. Isso torna muito mais fácil a

tarefa de conduzir a superesportiva

no trânsito urbano, além de

permitir acertar a moto para os

diferentes tipos de piso e das

habilidades de cada piloto. Desde

2012, o modelo ganhou nova curva

de torque tornando a entrega de

força mais linear e harmoniosa

desde as baixas e médias rotações,

além de novo mapeamento do

motor e o acelerador mais sensível

à resposta.

Equipada com motor com quatro

cilindros em linha de 999cc, a S

1000RR alcança 193 cavalos de

potência a 13.000 rpm e o torque

máximo de 11,42 kgf.m já a 9.750

rpm. Mesmo nascida para as

pistas, o sistema eletrônico permite

um funcionamento plano e com

força em todas as rotações. Um

gerenciador central faz toda

comunicação entre o controle de

potência, tração e freios ABS

(antitravamento).

No modo Rain, a entrega de

potência está limitada em apenas

163 cavalos, o ABS fica mais

sensível ao acionamento e o

controle de tração entra em ação

com menor ângulo de inclinação

da moto. É ideal para conhecer as

características da moto, pilotos

iniciantes, chuva, pista

escorregadia e mesmo em passeios

por estradas sinuosas. Um ponto

acima, a moto entra no módulo

Sport, com a entrega de toda

potência dos 193 cavalos, mas com

bastante interferência do ABS e o

controle de tração. Já o módulo

Race torna a viagem bem

esportiva, onde o ABS tem o

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

acionamento retardado e permite

grandes inclinações. Para as pistas

ainda existe o Slick, que exige

pneus de competição e praticamen-

te desliga todo aparato eletrônico.

Estrada

Os 453 quilômetros foram

percorridos meio a meio entre

cidade e estradas e a BMW S

1000RR sempre se mostrou uma

moto segura, que adora longas

retas, mas também vai bem em

trechos sinuosos. As respostas são

rápidas aos comandos do guidão e

o amortecedor de direção tem dez

níveis que passam segurança. O

câmbio de seis marchas tem a troca

de marcha assistida (Shift Assist),

que permite a redução das marchas

de forma macia e rápida sem a

necessidade de acionar a

embreagem ou mexer no

acelerador. Isso reflete em saídas

de curva com um maior giro do

motor e uma impressionante

entrega de torque.

A maior surpresa foi a facilidade

de rodar com a superesportiva - de

202 quilos com óleo e tanque cheio

- entre os carros. Ajustando

controle de potência, a entrega fica

suave e linear, essencial para

domar a superesportiva no trânsito

lento. Ajustando o controle de

tração, tem melhores saídas de

curvas em esquinas sujas ou

molhadas e até mesmo o

destracionamento causado pelas

imperfeições das ruas e avenidas.

Já o conjunto ciclístico fecha o

pacote dando o equilíbrio

necessário para ‘espremer’ a moto no

corredor entre os carros parados.

A posição do piloto é boa e tem espaço

suficiente para se ajeitar e conduzir em

posições mais agressivas com o peito colado

no tanque ou relaxado com as pernas menos

flexionadas e os braços bem posicionados

graças ao duplo guidão que não fica tão

baixo. No semáforo, o motor também

esquenta as pernas, mas também é exigir

demais quando se coloca a moto

completamente fora do seu habitat natural, as

pistas.

A suspensão é firme, mas não é

desconfortável. Além disso, tem vários

ajustes. Na dianteira tem curso de 120mm e

130 na traseira, que utiliza

monoamortecimento. O painel tem uma

infinidade de informações, entre elas o

importante indicador de marcha e pode

ser programado para uso nas ruas ou na

hora de colocar nas pistas.

A BMW S 1000 RR está disponível nas

cores vermelha, cinza e preta, com preço

sugerido pelo fabricante de R$ 72.300 e a

tricolor branca, azul e vermelha por

R$ 74.800.

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Por Cláudia Ramos

Na garupaApesar da perna

muito dobrada e da

posição do corpo

meio solta lá no

alto, o ajuste da suspensão deixa a moto mais

confortável e transmite pouco das imperfeições do

solo para quem vai atrás. Na verdade, a S 1000 RR

não é para garupa, mas ainda assim, foi a melhor

das superesportivas que já andei. Nota 4.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

A emoção ao dar partida e ouvir o ronco encorpado,

garantia de muita adrenalina com segurança.

Vamos relevar que estamos tratando de um modelo superesportivo, mas o pouco esterço sempre

dificulta as manobras de estacionamento.

Page 19: Test Rider n.10

18 19

Avaliação BMW S 1000 RR deixa tudo mais fácilAlta tecnologia facilita o controle dos 193 cavalos de potência do motor tetracilindrico de 1000 cm³

As motos superesportivas

têm os motores

preparados para atingir

altas velocidades. Por isso,

geralmente reclamam, muitas

vezes, com engasgos e solavancos

quando é preciso rodar em baixas

velocidades. E foi essa a principal

característica que chamou a

atenção durante a avaliação da

superesportiva BMW S 1000 RR.

O arsenal tecnológico permite

extrair o máximo da sua

performance com segurança em

poucos segundos, mas também

rodar em baixas velocidades com

um funcionamento suave e

retilíneo, mesmo em marchas mais

altas. Isso torna muito mais fácil a

tarefa de conduzir a superesportiva

no trânsito urbano, além de

permitir acertar a moto para os

diferentes tipos de piso e das

habilidades de cada piloto. Desde

2012, o modelo ganhou nova curva

de torque tornando a entrega de

força mais linear e harmoniosa

desde as baixas e médias rotações,

além de novo mapeamento do

motor e o acelerador mais sensível

à resposta.

Equipada com motor com quatro

cilindros em linha de 999cc, a S

1000RR alcança 193 cavalos de

potência a 13.000 rpm e o torque

máximo de 11,42 kgf.m já a 9.750

rpm. Mesmo nascida para as

pistas, o sistema eletrônico permite

um funcionamento plano e com

força em todas as rotações. Um

gerenciador central faz toda

comunicação entre o controle de

potência, tração e freios ABS

(antitravamento).

No modo Rain, a entrega de

potência está limitada em apenas

163 cavalos, o ABS fica mais

sensível ao acionamento e o

controle de tração entra em ação

com menor ângulo de inclinação

da moto. É ideal para conhecer as

características da moto, pilotos

iniciantes, chuva, pista

escorregadia e mesmo em passeios

por estradas sinuosas. Um ponto

acima, a moto entra no módulo

Sport, com a entrega de toda

potência dos 193 cavalos, mas com

bastante interferência do ABS e o

controle de tração. Já o módulo

Race torna a viagem bem

esportiva, onde o ABS tem o

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

acionamento retardado e permite

grandes inclinações. Para as pistas

ainda existe o Slick, que exige

pneus de competição e praticamen-

te desliga todo aparato eletrônico.

Estrada

Os 453 quilômetros foram

percorridos meio a meio entre

cidade e estradas e a BMW S

1000RR sempre se mostrou uma

moto segura, que adora longas

retas, mas também vai bem em

trechos sinuosos. As respostas são

rápidas aos comandos do guidão e

o amortecedor de direção tem dez

níveis que passam segurança. O

câmbio de seis marchas tem a troca

de marcha assistida (Shift Assist),

que permite a redução das marchas

de forma macia e rápida sem a

necessidade de acionar a

embreagem ou mexer no

acelerador. Isso reflete em saídas

de curva com um maior giro do

motor e uma impressionante

entrega de torque.

A maior surpresa foi a facilidade

de rodar com a superesportiva - de

202 quilos com óleo e tanque cheio

- entre os carros. Ajustando

controle de potência, a entrega fica

suave e linear, essencial para

domar a superesportiva no trânsito

lento. Ajustando o controle de

tração, tem melhores saídas de

curvas em esquinas sujas ou

molhadas e até mesmo o

destracionamento causado pelas

imperfeições das ruas e avenidas.

Já o conjunto ciclístico fecha o

pacote dando o equilíbrio

necessário para ‘espremer’ a moto no

corredor entre os carros parados.

A posição do piloto é boa e tem espaço

suficiente para se ajeitar e conduzir em

posições mais agressivas com o peito colado

no tanque ou relaxado com as pernas menos

flexionadas e os braços bem posicionados

graças ao duplo guidão que não fica tão

baixo. No semáforo, o motor também

esquenta as pernas, mas também é exigir

demais quando se coloca a moto

completamente fora do seu habitat natural, as

pistas.

A suspensão é firme, mas não é

desconfortável. Além disso, tem vários

ajustes. Na dianteira tem curso de 120mm e

130 na traseira, que utiliza

monoamortecimento. O painel tem uma

infinidade de informações, entre elas o

importante indicador de marcha e pode

ser programado para uso nas ruas ou na

hora de colocar nas pistas.

A BMW S 1000 RR está disponível nas

cores vermelha, cinza e preta, com preço

sugerido pelo fabricante de R$ 72.300 e a

tricolor branca, azul e vermelha por

R$ 74.800.

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Por Cláudia Ramos

Na garupaApesar da perna

muito dobrada e da

posição do corpo

meio solta lá no

alto, o ajuste da suspensão deixa a moto mais

confortável e transmite pouco das imperfeições do

solo para quem vai atrás. Na verdade, a S 1000 RR

não é para garupa, mas ainda assim, foi a melhor

das superesportivas que já andei. Nota 4.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

A emoção ao dar partida e ouvir o ronco encorpado,

garantia de muita adrenalina com segurança.

Vamos relevar que estamos tratando de um modelo superesportivo, mas o pouco esterço sempre

dificulta as manobras de estacionamento.

Page 20: Test Rider n.10

20 21

AvaliaçãoKawasaki Z1000 está verde novamenteVersão 2013 volta às origens na cor e mantém as mesmas qualidades de uma legítima streetfighter

Como em time que está

ganhando não se mexe, a

Kawasaki manteve as

características visuais e de motor e

a versão da naked Z1000 2013

ganhou a tradicional cor verde da

fabricante japonesa. Se o visual

agressivo já seduz os olhos,

quando a partida é acionada, o

ronco mexe com as entranhas dos

apaixonados por motos. O motor

continua o mesmo potente quatro

cilindros em linha com

arrefecimento líquido de 1.043 cc,

capaz de gerar 138 cv de potência

a 9.600 rpm e o torque máximo de

11,2 kgf.m a 7.800 rpm. Força de

sobra para respostas rápidas e altas

velocidades.

Na rua, ninguém passa

despercebido com a Kawasaki

Z1000. O design agressivo e o

porte musculoso atraem os olhares.

Com o desenho da bolha frontal

com declive acentuado e o farol de

feixes alinhados à seção traseira, a

nova Z1000 apresenta uma

imagem muito compacta. Esse

desenho dinâmico é reforçado

pelas tampas das bengalas frontais

e amplas aletas evidenciando a

admissão do sistema Cool Air.

Essa motocicleta de estilo

agressivo, praticamente desprovida

de carenagem, que é classificada

como uma streetfighter, harmoniza

o desempenho de uma moto

esportiva com o conforto

de uma naked. Apesar do

grande porte (218 kg e

221 kg com ABS), o modelo tem

uma dirigibilidade que impressiona.

É uma moto ideal para quem gosta

de elevar a adrenalina nas estradas,

mas também sente prazer em dar

uma volta na cidade sem o

desconforto do guidão baixo e a

perna muito flexionada.

As pedaleiras não são muito

recuadas e ideais para o uso urbano.

Na estrada, em altas velocidades

começa a briga entre o peito e o

vento. Mas a vocação da Z1000

para uma pilotagem mais radical

não fica restrita ao desempenho do

motor. A ciclística do modelo foi

desenvolvida para ultrapassar os

200 km/h nas retas e raspar os

joelhos no chão nas

curvas. O

quadro de

dupla

trave

superior e as

eficientes

suspensões dianteira e

traseira seguram essa naked

na trajetória em curvas de

alta.

Uma moto segura e

cheia de estilo

Para frear todo ímpeto

dessa fera, a roda

dianteira tem

discos

ventilados

de 300 mm

gripados por

pinças radiais de

quatro pistões. Um cilindro master

com bomba radial do freio dianteiro

também contribui para bom

controle e resposta, oferecidos pelas

novas pinças. O freio traseiro

apresenta um disco de 250 mm com

único pistão, com uma pinça radial.

O opcional ABS (sistema de

antitravamento dos freios) oferece

ainda mais segurança.

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

O escapamentos estilo quad

mantém-se com um elemento de

design vindo dos modelos

anteriores. O desenho mais curto

do escapamento (cada um 2/3 do

volume do modelo 09MY) permite

que a silhueta da roda seja vista. O

painel completamente digital é

compacto e chama a atenção pelo

charme da lente em tom alaranjado

que cobre a tela de cristal líquido

com velocímetro, conta-giros

com barras, o importante

marcador de combustível

e as luzes de alerta.

A Kawasaki

Z1000 2013

está disponível

nas cores verde e

preta com preço sugerido

pelo fabricante de R$ 46,990

e R$ 49,990 com ABS.

Por Cláudia Ramos

Na garupa A Z1000 é uma moto legal para viagens rápidas. Ela é

praticamente uma superesportiva sem carenagem. O

banco da garupa é estreito e com pouca espuma, mas tem

um desenho que ajuda a evitar que o corpo seja projetado

frequentemente sobre o piloto. O grip também é bom e mantém o corpo no lugar. A

suspensão é firme, mas não chega a ser desconfortável. A posição das pernas é

intermediária, nem muito flexionadas, mas nem tanto relaxadas. A visibilidade da garupa

é boa e não é preciso se movimentar para ver o que está acontecendo na frente. Nota 7.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Uma moto

para gerar

muitas

sensações de

prazer, seja pelo

visual, desempenho

e a harmonia do

conjunto. A Z1000

convida a piloto a altas

acelerações.

Mesmo sendo uma moto pensada

para ser versátil para estrada ou

cidade, a Z1000 esterça pouco e

as vezes fica difícil realizar

as manobras em baixa

velocidade.

Page 21: Test Rider n.10

20 21

AvaliaçãoKawasaki Z1000 está verde novamenteVersão 2013 volta às origens na cor e mantém as mesmas qualidades de uma legítima streetfighter

Como em time que está

ganhando não se mexe, a

Kawasaki manteve as

características visuais e de motor e

a versão da naked Z1000 2013

ganhou a tradicional cor verde da

fabricante japonesa. Se o visual

agressivo já seduz os olhos,

quando a partida é acionada, o

ronco mexe com as entranhas dos

apaixonados por motos. O motor

continua o mesmo potente quatro

cilindros em linha com

arrefecimento líquido de 1.043 cc,

capaz de gerar 138 cv de potência

a 9.600 rpm e o torque máximo de

11,2 kgf.m a 7.800 rpm. Força de

sobra para respostas rápidas e altas

velocidades.

Na rua, ninguém passa

despercebido com a Kawasaki

Z1000. O design agressivo e o

porte musculoso atraem os olhares.

Com o desenho da bolha frontal

com declive acentuado e o farol de

feixes alinhados à seção traseira, a

nova Z1000 apresenta uma

imagem muito compacta. Esse

desenho dinâmico é reforçado

pelas tampas das bengalas frontais

e amplas aletas evidenciando a

admissão do sistema Cool Air.

Essa motocicleta de estilo

agressivo, praticamente desprovida

de carenagem, que é classificada

como uma streetfighter, harmoniza

o desempenho de uma moto

esportiva com o conforto

de uma naked. Apesar do

grande porte (218 kg e

221 kg com ABS), o modelo tem

uma dirigibilidade que impressiona.

É uma moto ideal para quem gosta

de elevar a adrenalina nas estradas,

mas também sente prazer em dar

uma volta na cidade sem o

desconforto do guidão baixo e a

perna muito flexionada.

As pedaleiras não são muito

recuadas e ideais para o uso urbano.

Na estrada, em altas velocidades

começa a briga entre o peito e o

vento. Mas a vocação da Z1000

para uma pilotagem mais radical

não fica restrita ao desempenho do

motor. A ciclística do modelo foi

desenvolvida para ultrapassar os

200 km/h nas retas e raspar os

joelhos no chão nas

curvas. O

quadro de

dupla

trave

superior e as

eficientes

suspensões dianteira e

traseira seguram essa naked

na trajetória em curvas de

alta.

Uma moto segura e

cheia de estilo

Para frear todo ímpeto

dessa fera, a roda

dianteira tem

discos

ventilados

de 300 mm

gripados por

pinças radiais de

quatro pistões. Um cilindro master

com bomba radial do freio dianteiro

também contribui para bom

controle e resposta, oferecidos pelas

novas pinças. O freio traseiro

apresenta um disco de 250 mm com

único pistão, com uma pinça radial.

O opcional ABS (sistema de

antitravamento dos freios) oferece

ainda mais segurança.

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

O escapamentos estilo quad

mantém-se com um elemento de

design vindo dos modelos

anteriores. O desenho mais curto

do escapamento (cada um 2/3 do

volume do modelo 09MY) permite

que a silhueta da roda seja vista. O

painel completamente digital é

compacto e chama a atenção pelo

charme da lente em tom alaranjado

que cobre a tela de cristal líquido

com velocímetro, conta-giros

com barras, o importante

marcador de combustível

e as luzes de alerta.

A Kawasaki

Z1000 2013

está disponível

nas cores verde e

preta com preço sugerido

pelo fabricante de R$ 46,990

e R$ 49,990 com ABS.

Por Cláudia Ramos

Na garupa A Z1000 é uma moto legal para viagens rápidas. Ela é

praticamente uma superesportiva sem carenagem. O

banco da garupa é estreito e com pouca espuma, mas tem

um desenho que ajuda a evitar que o corpo seja projetado

frequentemente sobre o piloto. O grip também é bom e mantém o corpo no lugar. A

suspensão é firme, mas não chega a ser desconfortável. A posição das pernas é

intermediária, nem muito flexionadas, mas nem tanto relaxadas. A visibilidade da garupa

é boa e não é preciso se movimentar para ver o que está acontecendo na frente. Nota 7.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Uma moto

para gerar

muitas

sensações de

prazer, seja pelo

visual, desempenho

e a harmonia do

conjunto. A Z1000

convida a piloto a altas

acelerações.

Mesmo sendo uma moto pensada

para ser versátil para estrada ou

cidade, a Z1000 esterça pouco e

as vezes fica difícil realizar

as manobras em baixa

velocidade.

Page 22: Test Rider n.10

Eventos

22 23

Com os pés na realidadeSalão de Frankfurt foi marcado por investimentos que buscam retorno rápido

Antecipa uma nova linha premium

da montadora para o mercado

europeu, prevista para ser lançada

em 2015. O sedã tem como a versão

Titanium X e tem acabamento

especial para público que busca mais

sofisticação. O modelo ganha novo

Fotos: Divulgação

BMW i8Apresenta visual futurista,

portas que se abrem para cima

e semelhanças com outros

modelos da montadora. O

esportivo híbrido plug-in é

feito com materiais de liga

leve e alimentado por um

motor de 1.5 litro turbo, de

três cilindros, e outro elétrico,

entregando uma potência

combinada de 362 cavalos de

potência e 58,12 kgf.m de

torque.

OSalão do Automóvel de

Frankfurt, na Alemanha,

foi marcado pelas

montadoras buscando estar

próximas dos consumidores em

uma Europa marcada pela crise

econômica. Até mesmo os carros-

conceito apresentados antecipam

novidades que vão chegar logo ao

mercado ou antecipam novas

linguagens de design. Ao contrário

de edições anteriores, não houve

apostas em protótipos que

instigavam a reação do público e, a

partir dessa receptividade, é que se

decidirá pela produção. Os

investimentos feitos estão com os

pés na realidade e buscam retorno

rápido. O evento também marcou

a entrada da Volkswagen e a BMW

no segmento dos carros elétricos.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Ford Mondeo Vignale Concept

para-choque dianteiro, grade

cromada, acabamento interno

cromado para dar a sensação

premium e rodas exclusivas de

20”. Os bancos, console central e

painéis das portas, painel central

e volta são revestidos em couro.

Porsche 918 SpyderO primeiro superesportivo

híbrido da marca associa um

motor a gasolina V8 de 4.6

litros na traseira e dois

elétricos, um no eixo

dianteiro e outro na traseira.

Eles fornecem a potência

combinada e 899 cavalos e

torque de 93,51 kgf.m. O

carro faz o sprint 0-100

km/h em 2,8 segundos e

chega aos 337 km/h de

velocidade máxima. O carro

bateu o recorde no Circuito

de Nürburgring

Nordschleife, na Alemanha,

percorrendo os 20,6 km em

6 minutos e 57 segundos.

Ducati 899 PanigaleA Ducati apresentou a inédita 899 Panigale, a irmã

menor da 1199 Panigale. Ela é equipada com um motor

de dois cilindros e 899 cilindradas, que desenvolve 150

cavalos de potência e 101 kgf.m de torque. O visual das

duas motos é parecido, com o novo modelo sendo a

versão de entrada das superesportivas da marca. Ela

utiliza motor Superquadro e chassi monocoque da 1199,

mas as dimensões do propulsor são menores. A 899 tem

peso seco de 169 quilos e é equipada com freios ABS

(antitravamento), controle de tração, acelerador

eletrônico e outros itens. Ela começará a ser vendida a

partir do próximo mês no mercado europeu, com preço

sugerido de 15.790 euros (R$ 47,65 mil), com

duas opções de cores, vermelho e branco.

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

BMW I3O BMW i3, primeiro carro elétrico da

marca, será lançado no Brasil no

próximo ano. O hatch, que pode ter as

baterias recarregadas em uma tomada

convencional, será vendido, a partir de

novembro próximo, por 34.950 euros

na Alemanha (R$ 105,8 mil). O i3 é

equipado com motor que entrega o

equivalente a 170 cavalos de potência

e 25,5 kgfm de torque, capaz de levá-

lo de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos,

com velocidade máxima de 150 km. A

autonomia é de 130 a 160 km.

Page 23: Test Rider n.10

Eventos

22 23

Com os pés na realidadeSalão de Frankfurt foi marcado por investimentos que buscam retorno rápido

Antecipa uma nova linha premium

da montadora para o mercado

europeu, prevista para ser lançada

em 2015. O sedã tem como a versão

Titanium X e tem acabamento

especial para público que busca mais

sofisticação. O modelo ganha novo

Fotos: Divulgação

BMW i8Apresenta visual futurista,

portas que se abrem para cima

e semelhanças com outros

modelos da montadora. O

esportivo híbrido plug-in é

feito com materiais de liga

leve e alimentado por um

motor de 1.5 litro turbo, de

três cilindros, e outro elétrico,

entregando uma potência

combinada de 362 cavalos de

potência e 58,12 kgf.m de

torque.

OSalão do Automóvel de

Frankfurt, na Alemanha,

foi marcado pelas

montadoras buscando estar

próximas dos consumidores em

uma Europa marcada pela crise

econômica. Até mesmo os carros-

conceito apresentados antecipam

novidades que vão chegar logo ao

mercado ou antecipam novas

linguagens de design. Ao contrário

de edições anteriores, não houve

apostas em protótipos que

instigavam a reação do público e, a

partir dessa receptividade, é que se

decidirá pela produção. Os

investimentos feitos estão com os

pés na realidade e buscam retorno

rápido. O evento também marcou

a entrada da Volkswagen e a BMW

no segmento dos carros elétricos.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

Ford Mondeo Vignale Concept

para-choque dianteiro, grade

cromada, acabamento interno

cromado para dar a sensação

premium e rodas exclusivas de

20”. Os bancos, console central e

painéis das portas, painel central

e volta são revestidos em couro.

Porsche 918 SpyderO primeiro superesportivo

híbrido da marca associa um

motor a gasolina V8 de 4.6

litros na traseira e dois

elétricos, um no eixo

dianteiro e outro na traseira.

Eles fornecem a potência

combinada e 899 cavalos e

torque de 93,51 kgf.m. O

carro faz o sprint 0-100

km/h em 2,8 segundos e

chega aos 337 km/h de

velocidade máxima. O carro

bateu o recorde no Circuito

de Nürburgring

Nordschleife, na Alemanha,

percorrendo os 20,6 km em

6 minutos e 57 segundos.

Ducati 899 PanigaleA Ducati apresentou a inédita 899 Panigale, a irmã

menor da 1199 Panigale. Ela é equipada com um motor

de dois cilindros e 899 cilindradas, que desenvolve 150

cavalos de potência e 101 kgf.m de torque. O visual das

duas motos é parecido, com o novo modelo sendo a

versão de entrada das superesportivas da marca. Ela

utiliza motor Superquadro e chassi monocoque da 1199,

mas as dimensões do propulsor são menores. A 899 tem

peso seco de 169 quilos e é equipada com freios ABS

(antitravamento), controle de tração, acelerador

eletrônico e outros itens. Ela começará a ser vendida a

partir do próximo mês no mercado europeu, com preço

sugerido de 15.790 euros (R$ 47,65 mil), com

duas opções de cores, vermelho e branco.

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

BMW I3O BMW i3, primeiro carro elétrico da

marca, será lançado no Brasil no

próximo ano. O hatch, que pode ter as

baterias recarregadas em uma tomada

convencional, será vendido, a partir de

novembro próximo, por 34.950 euros

na Alemanha (R$ 105,8 mil). O i3 é

equipado com motor que entrega o

equivalente a 170 cavalos de potência

e 25,5 kgfm de torque, capaz de levá-

lo de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos,

com velocidade máxima de 150 km. A

autonomia é de 130 a 160 km.

Page 24: Test Rider n.10

24 25

Mercedes-Benz GLA 2014Forte candidato a ser produzido no

Brasil na nova fábrica da montadora,

o Mercedes-Benz GLA fez a sua

estreia. O utilitário esportivo tem

4,42 metros comprimento, 1,80 de

largura e 1,49 de altura. Ele será

oferecido inicialmente no mercado

europeu com duas opções de motor,

ambas sobrealimentadas, de 1.6

litro, com 156 cavalos, e 2.0, de

211cv (leia reportagem completa

na página 35).

Fotos: D

ivulgação

Opel Monza ConceptA divisão alemã da

General Motors ressuscita

nesse protótipo o nome de

modelo que fez sucesso no

Brasil entre os anos de

1980 e 1990. O conceito

tem o perfil alongado,

com uma traseira curta. O

design é marcado pelas

grandes portas asas de

gaivota, que permitem

acesso aos bancos da

frente e de trás. Ele

antecipa a linguagem de

design a ser usada pelos

futuros carros da marca.

Renault Initiale Paris Concept

O conceito Initiale Paris

antecipa a linha premium

que a Renault lançará no

próximo ano. Os modelos

serão baseados em modelos

europeus da marca, mas que

terão acabamento

sofisticado e cores distintas.

O primeiro carro a ter uma

versão da linha será o Clio.

O jipinho ganha seu primeiro facelift,

sendo apresentado na mostra alemã pela

Dacia, a subsidiária romena da Renault.

O SUV compacto traz uma nova frente,

com grade com desenho de diamante e

frisos cromados. As entradas de ar

Dacia Duster 2014também foram redesenhadas e há novos

faróis com luzes diurnas de LED. Há

ainda novas barras de teto e rodas de

liga leve de 16”. Na traseira, o facelift é

menor, incluindo detalhes cromados e

saída de escapamento redesenhada.

Audi A3 CabrioletÉ outro modelo que desembarcará no Brasil em 2014. O novo modelo é

baseado na nova versão sedã e é maior do que o antecessor, tendo 4,42

metros de comprimento (um ganho de 18 centímetros), 1,79 de largura

(+2 cm) e distância entreeixos de 2,60 metros (+ 2 cm), enquanto a altura

diminui em 15mm, ficando em 1,41 metro. A mudança nas dimensões

resulta em maior espaço para os passageiros do banco de trás e também no

porta-malas, que passa a oferecer 287 litros, com um ganho de 60 litros. O

modelo quatro lugares e será inicialmente comercializado na Europa com

três opções de motor, sendo a mais potente a 2.0 turbo de 304 cavalos.

Kia Soul 2014As mudanças estéticas são tímidas, mas o modelo

ficou maior. Isso resulta em maior distância

entreeixos e largura, melhorando o conforto para os

ocupantes, que têm mais espaço para as pernas,

cabeças e ombros. A capacidade do porta-malas

passa de 340 para 354 litros. O interior é

totalmente novo, com material de melhor qualidade

e o painel é mais funcional para o motorista.

Volkswagen na era dos carros elétricosA Volkswagen apresenta, na Alemanha, os seus

dois primeiros carros 100% elétricos, o e-up! e

o e-Golf. O e-Golf é alimentado por um motor

de 115 cv e 27,51 kgf.m. O sprint 0-100 é feito

em 10,4 segundos, com a velocidade máxima

sendo de 140 km/h. O carro roda até 190 km

com uma carga na bateria. As vendas começarão

no final deste ano, mas a Volkswagen

não revelou os preços dos modelos.

Page 25: Test Rider n.10

24 25

Mercedes-Benz GLA 2014Forte candidato a ser produzido no

Brasil na nova fábrica da montadora,

o Mercedes-Benz GLA fez a sua

estreia. O utilitário esportivo tem

4,42 metros comprimento, 1,80 de

largura e 1,49 de altura. Ele será

oferecido inicialmente no mercado

europeu com duas opções de motor,

ambas sobrealimentadas, de 1.6

litro, com 156 cavalos, e 2.0, de

211cv (leia reportagem completa

na página 35).

Fotos: D

ivulgação

Opel Monza ConceptA divisão alemã da

General Motors ressuscita

nesse protótipo o nome de

modelo que fez sucesso no

Brasil entre os anos de

1980 e 1990. O conceito

tem o perfil alongado,

com uma traseira curta. O

design é marcado pelas

grandes portas asas de

gaivota, que permitem

acesso aos bancos da

frente e de trás. Ele

antecipa a linguagem de

design a ser usada pelos

futuros carros da marca.

Renault Initiale Paris Concept

O conceito Initiale Paris

antecipa a linha premium

que a Renault lançará no

próximo ano. Os modelos

serão baseados em modelos

europeus da marca, mas que

terão acabamento

sofisticado e cores distintas.

O primeiro carro a ter uma

versão da linha será o Clio.

O jipinho ganha seu primeiro facelift,

sendo apresentado na mostra alemã pela

Dacia, a subsidiária romena da Renault.

O SUV compacto traz uma nova frente,

com grade com desenho de diamante e

frisos cromados. As entradas de ar

Dacia Duster 2014também foram redesenhadas e há novos

faróis com luzes diurnas de LED. Há

ainda novas barras de teto e rodas de

liga leve de 16”. Na traseira, o facelift é

menor, incluindo detalhes cromados e

saída de escapamento redesenhada.

Audi A3 CabrioletÉ outro modelo que desembarcará no Brasil em 2014. O novo modelo é

baseado na nova versão sedã e é maior do que o antecessor, tendo 4,42

metros de comprimento (um ganho de 18 centímetros), 1,79 de largura

(+2 cm) e distância entreeixos de 2,60 metros (+ 2 cm), enquanto a altura

diminui em 15mm, ficando em 1,41 metro. A mudança nas dimensões

resulta em maior espaço para os passageiros do banco de trás e também no

porta-malas, que passa a oferecer 287 litros, com um ganho de 60 litros. O

modelo quatro lugares e será inicialmente comercializado na Europa com

três opções de motor, sendo a mais potente a 2.0 turbo de 304 cavalos.

Kia Soul 2014As mudanças estéticas são tímidas, mas o modelo

ficou maior. Isso resulta em maior distância

entreeixos e largura, melhorando o conforto para os

ocupantes, que têm mais espaço para as pernas,

cabeças e ombros. A capacidade do porta-malas

passa de 340 para 354 litros. O interior é

totalmente novo, com material de melhor qualidade

e o painel é mais funcional para o motorista.

Volkswagen na era dos carros elétricosA Volkswagen apresenta, na Alemanha, os seus

dois primeiros carros 100% elétricos, o e-up! e

o e-Golf. O e-Golf é alimentado por um motor

de 115 cv e 27,51 kgf.m. O sprint 0-100 é feito

em 10,4 segundos, com a velocidade máxima

sendo de 140 km/h. O carro roda até 190 km

com uma carga na bateria. As vendas começarão

no final deste ano, mas a Volkswagen

não revelou os preços dos modelos.

Page 26: Test Rider n.10

2726

História A Kombi dá adeusNovas exigências de segurança marca o fim do modelo, que fez história

Ela já foi tema de músicas,

já transportou gerações de

estudantes para a escola, se

tornou um ícone da indústria

automobilística mundial e agora

está se despedindo. A Volkswagen

Kombi, o primeiro veículo de

transporte de carga da marca

alemã, se aposenta aos 63 anos,

com uma longa ficha de trabalho

cumprida. Ela tem ainda muitos

fãs, vende bem, é muito usada,

mas foi vencida pelo tempo e

novas exigências de segurança. O

fim da Kombi ocorre com a

exigência de freios ABS

(antitravamento) e airbag duplo

para todos os carros novos

vendidos no Brasil a partir de

2014.

No dia 2 passado fez exatamente

56 anos que ela começou a ser

produzida no Brasil. Mas o projeto

do modelo, que começou a ser

concebido no final dos anos 1940 e

ganhou as ruas da Alemanha pela

primeira vez em 8 de março de

1950, mostrou o sinal da idade

avançada e não comporta os novos

equipamentos. O seu nome vem do

alemão Kombinationsfahrzeug,

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

que quer dizer “veículo

combinado” (ou “veículo

multiuso", em tradução mais livre).

Chegada ao Brasil

O modelo teve mais de 10 milhões

de unidades vendidas em todo o

mundo. A Kombi chegou ao Brasil

em 1953 ainda importada da

Alemanha e começou a produzida

por aqui quatro anos depois. Ela

foi idealizada pelo holandês Ben

Pon na década de 1940, que queria

usar o conjunto mecânico do Fusca

num veículo de carga. A produção

teve início na Alemanha, com um

motor de 1.1 litro de quatro

cilindros, que entregava 25 cv de

potência. A velocidade máxima era

de 97 km/h.

Em 1957, as primeiras unidades

foram montadas no Brasil, com um

índice de nacionalização de 50%.

Na época, era equipada com um

motor de 1.200 cc. Ao longo de

seis décadas, a Kombi passou por

cinco gerações diferentes, mas

manteve as linhas originais do

primeiro modelo, sendo facilmente

reconhecida em qualquer país. O

design se mantém como uma

identidade própria, o que é algo

raro hoje em dia, quando muitos

modelos de marcas diferentes são

facilmente confundidos.

Última mudança

A versão mais moderna da Kombi

no Brasil surgiu em 1985 – lá se

vão 28 anos – com o nome de

Carat, quando ganhou teto mais

alto, porta lateral corrediça e

perdeu a parede divisória do banco

dianteiro. No final de 2005, o

modelo passou a ser equipado com

motor 1.4 8V Total Flex

(arrefecido a água), quando ficou

cerca de 20% mais potente

quando abastecido com álcool.

A planta de São Bernardo do

Campo, na Grande São Paulo,

era a responsável por sua

produção em quatro versões:

Standard (nove passageiros),

Furgão (dois ou três passageiros),

Lotação (12 passageiros) e

Escolar (15 passageiros). A

Standard era responsável por

79,8% das vendas, de acordo

com a Volkswagen. A Furgão

representa 8,9% e os demais

modelos, 11,3%.

Fotos: R

eprodução

Page 27: Test Rider n.10

2726

História A Kombi dá adeusNovas exigências de segurança marca o fim do modelo, que fez história

Ela já foi tema de músicas,

já transportou gerações de

estudantes para a escola, se

tornou um ícone da indústria

automobilística mundial e agora

está se despedindo. A Volkswagen

Kombi, o primeiro veículo de

transporte de carga da marca

alemã, se aposenta aos 63 anos,

com uma longa ficha de trabalho

cumprida. Ela tem ainda muitos

fãs, vende bem, é muito usada,

mas foi vencida pelo tempo e

novas exigências de segurança. O

fim da Kombi ocorre com a

exigência de freios ABS

(antitravamento) e airbag duplo

para todos os carros novos

vendidos no Brasil a partir de

2014.

No dia 2 passado fez exatamente

56 anos que ela começou a ser

produzida no Brasil. Mas o projeto

do modelo, que começou a ser

concebido no final dos anos 1940 e

ganhou as ruas da Alemanha pela

primeira vez em 8 de março de

1950, mostrou o sinal da idade

avançada e não comporta os novos

equipamentos. O seu nome vem do

alemão Kombinationsfahrzeug,

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

que quer dizer “veículo

combinado” (ou “veículo

multiuso", em tradução mais livre).

Chegada ao Brasil

O modelo teve mais de 10 milhões

de unidades vendidas em todo o

mundo. A Kombi chegou ao Brasil

em 1953 ainda importada da

Alemanha e começou a produzida

por aqui quatro anos depois. Ela

foi idealizada pelo holandês Ben

Pon na década de 1940, que queria

usar o conjunto mecânico do Fusca

num veículo de carga. A produção

teve início na Alemanha, com um

motor de 1.1 litro de quatro

cilindros, que entregava 25 cv de

potência. A velocidade máxima era

de 97 km/h.

Em 1957, as primeiras unidades

foram montadas no Brasil, com um

índice de nacionalização de 50%.

Na época, era equipada com um

motor de 1.200 cc. Ao longo de

seis décadas, a Kombi passou por

cinco gerações diferentes, mas

manteve as linhas originais do

primeiro modelo, sendo facilmente

reconhecida em qualquer país. O

design se mantém como uma

identidade própria, o que é algo

raro hoje em dia, quando muitos

modelos de marcas diferentes são

facilmente confundidos.

Última mudança

A versão mais moderna da Kombi

no Brasil surgiu em 1985 – lá se

vão 28 anos – com o nome de

Carat, quando ganhou teto mais

alto, porta lateral corrediça e

perdeu a parede divisória do banco

dianteiro. No final de 2005, o

modelo passou a ser equipado com

motor 1.4 8V Total Flex

(arrefecido a água), quando ficou

cerca de 20% mais potente

quando abastecido com álcool.

A planta de São Bernardo do

Campo, na Grande São Paulo,

era a responsável por sua

produção em quatro versões:

Standard (nove passageiros),

Furgão (dois ou três passageiros),

Lotação (12 passageiros) e

Escolar (15 passageiros). A

Standard era responsável por

79,8% das vendas, de acordo

com a Volkswagen. A Furgão

representa 8,9% e os demais

modelos, 11,3%.

Fotos: R

eprodução

Page 28: Test Rider n.10

2928

Em cartazOs vídeos mais vistos no site da Test Rider

Um motociclista saiu vivo após ser atingido por um caminhão na Rodovia BR-116, em Vitória da Conquista (BA). testrider.com.br/?p=35601

Três estudantes de cinema da Alemanha produziram uma propaganda usando o Mercedes-Benz Classe C que gerou muita polêmica. testrider.com.br/?p=36563

O teste com o Can-Am Spyder Roadster RSSA atraiu a curiosidade. É um veículo diferente, tem duas rodas na frente e uma na traseira. testrider.com.br/?p=35119

Um estranho veículo é usado para transporte poste de energia elétrica na cidade de Wenzhou, na província de Zhejiang, na China. testrider.com.br/?p=36411

A cidade de Nara, no Japão, teve as suas ruas invadidas pelo uma manada de veados da raça sika. testrider.com.br/?p=36166

+ no site

Veja esses e outros vídeos no site testrider.com.br

Fotos: R

eproduções

Para marcar o final da Kombi, a

Volkswagen inicia este mês a

venda da edição limitada Last

Edition, com apenas 1.200

unidades produzidas, com preço de

R$ 85 mil. A versão tem a pintura

tipo saia e blusa, que marcou as

primeiras unidades produzidas no

Brasil, acabamento interno de luxo

e elementos de design que

remetem às inúmeras versões do

veículo. As unidades serão

numeradas e terão placa de

identificação.

A Last Edition tema cor azul, com

teto, colunas e para-choques

brancos, com uma faixa decorativa

nessa cor circundando todo o

veículo, logo abaixo da linha

cintura. As rodas e as calotas são

pintadas de branco, remetendo aos

modelos mais antigos. A grade

dianteira superior também é

pintada na cor azul, assim como as

molduras das setas e aros dos

faróis. Outro detalhe retrô da Last

Edition é o pneu com faixa branca.

Os vidros são escurecidos e o vigia

traseiro tem desembaçador

elétricos. As setas dianteiras têm

lentes de cristal branco. A edição

será identificada ainda pelos

adesivos “56 anos – Kombi Last

Edition”.

Edição limitadaF

otos: Divulgação

Page 29: Test Rider n.10

2928

Em cartazOs vídeos mais vistos no site da Test Rider

Um motociclista saiu vivo após ser atingido por um caminhão na Rodovia BR-116, em Vitória da Conquista (BA). testrider.com.br/?p=35601

Três estudantes de cinema da Alemanha produziram uma propaganda usando o Mercedes-Benz Classe C que gerou muita polêmica. testrider.com.br/?p=36563

O teste com o Can-Am Spyder Roadster RSSA atraiu a curiosidade. É um veículo diferente, tem duas rodas na frente e uma na traseira. testrider.com.br/?p=35119

Um estranho veículo é usado para transporte poste de energia elétrica na cidade de Wenzhou, na província de Zhejiang, na China. testrider.com.br/?p=36411

A cidade de Nara, no Japão, teve as suas ruas invadidas pelo uma manada de veados da raça sika. testrider.com.br/?p=36166

+ no site

Veja esses e outros vídeos no site testrider.com.br

Fotos: R

eproduçõesPara marcar o final da Kombi, a

Volkswagen inicia este mês a

venda da edição limitada Last

Edition, com apenas 1.200

unidades produzidas, com preço de

R$ 85 mil. A versão tem a pintura

tipo saia e blusa, que marcou as

primeiras unidades produzidas no

Brasil, acabamento interno de luxo

e elementos de design que

remetem às inúmeras versões do

veículo. As unidades serão

numeradas e terão placa de

identificação.

A Last Edition tema cor azul, com

teto, colunas e para-choques

brancos, com uma faixa decorativa

nessa cor circundando todo o

veículo, logo abaixo da linha

cintura. As rodas e as calotas são

pintadas de branco, remetendo aos

modelos mais antigos. A grade

dianteira superior também é

pintada na cor azul, assim como as

molduras das setas e aros dos

faróis. Outro detalhe retrô da Last

Edition é o pneu com faixa branca.

Os vidros são escurecidos e o vigia

traseiro tem desembaçador

elétricos. As setas dianteiras têm

lentes de cristal branco. A edição

será identificada ainda pelos

adesivos “56 anos – Kombi Last

Edition”.

Edição limitada

Fotos: D

ivulgação

Page 30: Test Rider n.10

3130

Enfim, o Novo Golf chegouBrasil passa a receber a sétima geração do modelo e fica em pé de igualdade com a Europa

AVolkswagen lança o Novo

Golf, com o Brasil

finalmente ficando em

igualdade com o modelo vendido

na Europa. A sétima geração do

hatch chega às concessionárias

com muitas novidades em relação

à geração 4,5 fabricada em São

José dos Pinhais (PR). Esse salto

de fases resulta em um carro

totalmente novo não apenas no

design, mas também em tecnologia

e projeto.

Lançando mundialmente há um

ano, o hatch foi o primeiro modelo

da marca a usar a nova plataforma

modular MQB, ganhando 59

milímetros de distância de

entreeixos, com 6mm a mais de

espaço para os passageiros da

frente e 6mm atrás. As mudanças

nas dimensões são para melhorar a

dirigibilidade e o conforto. A

capacidade do porta-malas

aumentou de 350 para 380 litros.

Agora, ele tem 4.255 milímetros

de comprimento, 1.799 de largura

e 1.452 de altura. O carro

também está 100 quilos mais

leve graças ao o uso maior de aço

ultrarresistente, o que contribui

na economia de combustível.

Versões

O novo Golf chega importado da

Alemanha em duas versões, a

Highline e a GTI, equipadas com

motor TSI a gasolina, o que

significa que são

turbocomprimidos e com injeção

direta de combustível, com quatro

cilindros e 16 válvulas (quatro por

cilindro). A Highline é

impulsionada por um motor 1.4

com a tecnologia BlueMotion, que

busca garantir desempenho,

potência e ao mesmo tempo

reduzir o consumo e as emissões.

O bloco entrega 140 cavalos de

potência, associado a um câmbio

manual de seis velocidades ou

automática DSG de sete marchas

com função Tiptronic (trocas

sequenciais).

A segunda versão é a

esportiva GTI, que

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

tem um motor 2.0 de 220 cavalos

entre 4.500 e 6.200 rpm, acoplado

a uma transmissão automática

DSG de seis velocidades também

com função Tiptronic. Na Europa,

há o Golf R, um versão de 300 cv,

mas que não virá para o Brasil.

Equipamentos

A sétima geração traz para o

mercado nacional uma série de

equipamentos inéditos em seu

segmento. Entre eles está o sistema

Start&Stop, que desliga

momentaneamente o motor quando

o carro para num semáforo, por

exemplo. Para ligar, basta acelerar,

a resposta é imediata. Essa

tecnologia busca essencialmente a

redução de consumo de gasolina.

O hatch também é recheado de

tecnologia e equipamentos de

segurança. Entre eles está o Pro

Active. No caso de uma frenagem

forte, o sistema aumenta a pressão

dos cintos de segurança antevendo

o possível acionamento dos

airbags. Diante de uma situação

crítica, o teto solar e as janelas

laterais são fechados. No caso das

janelas, é deixada uma pequena

abertura.

Todas as versões serão

equipadas de série com sete

airbags (dois frontais, dois

laterais, dois do tipo cortina

e um de joelho, para o

motorista) e controle

eletrônico de

estabilidade (ESC). Há

ainda rádio CD player,

freios com sistema

Multicollision Brake,

freio de

estacionamento

eletromecânico com

função Auto Hold,

bloqueio eletrônico

do diferencial XDS e

alerta de perda de

pressão dos pneus.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Lançamento

Foto: D

ivulgação

Page 31: Test Rider n.10

3130

Enfim, o Novo Golf chegouBrasil passa a receber a sétima geração do modelo e fica em pé de igualdade com a Europa

AVolkswagen lança o Novo

Golf, com o Brasil

finalmente ficando em

igualdade com o modelo vendido

na Europa. A sétima geração do

hatch chega às concessionárias

com muitas novidades em relação

à geração 4,5 fabricada em São

José dos Pinhais (PR). Esse salto

de fases resulta em um carro

totalmente novo não apenas no

design, mas também em tecnologia

e projeto.

Lançando mundialmente há um

ano, o hatch foi o primeiro modelo

da marca a usar a nova plataforma

modular MQB, ganhando 59

milímetros de distância de

entreeixos, com 6mm a mais de

espaço para os passageiros da

frente e 6mm atrás. As mudanças

nas dimensões são para melhorar a

dirigibilidade e o conforto. A

capacidade do porta-malas

aumentou de 350 para 380 litros.

Agora, ele tem 4.255 milímetros

de comprimento, 1.799 de largura

e 1.452 de altura. O carro

também está 100 quilos mais

leve graças ao o uso maior de aço

ultrarresistente, o que contribui

na economia de combustível.

Versões

O novo Golf chega importado da

Alemanha em duas versões, a

Highline e a GTI, equipadas com

motor TSI a gasolina, o que

significa que são

turbocomprimidos e com injeção

direta de combustível, com quatro

cilindros e 16 válvulas (quatro por

cilindro). A Highline é

impulsionada por um motor 1.4

com a tecnologia BlueMotion, que

busca garantir desempenho,

potência e ao mesmo tempo

reduzir o consumo e as emissões.

O bloco entrega 140 cavalos de

potência, associado a um câmbio

manual de seis velocidades ou

automática DSG de sete marchas

com função Tiptronic (trocas

sequenciais).

A segunda versão é a

esportiva GTI, que

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

tem um motor 2.0 de 220 cavalos

entre 4.500 e 6.200 rpm, acoplado

a uma transmissão automática

DSG de seis velocidades também

com função Tiptronic. Na Europa,

há o Golf R, um versão de 300 cv,

mas que não virá para o Brasil.

Equipamentos

A sétima geração traz para o

mercado nacional uma série de

equipamentos inéditos em seu

segmento. Entre eles está o sistema

Start&Stop, que desliga

momentaneamente o motor quando

o carro para num semáforo, por

exemplo. Para ligar, basta acelerar,

a resposta é imediata. Essa

tecnologia busca essencialmente a

redução de consumo de gasolina.

O hatch também é recheado de

tecnologia e equipamentos de

segurança. Entre eles está o Pro

Active. No caso de uma frenagem

forte, o sistema aumenta a pressão

dos cintos de segurança antevendo

o possível acionamento dos

airbags. Diante de uma situação

crítica, o teto solar e as janelas

laterais são fechados. No caso das

janelas, é deixada uma pequena

abertura.

Todas as versões serão

equipadas de série com sete

airbags (dois frontais, dois

laterais, dois do tipo cortina

e um de joelho, para o

motorista) e controle

eletrônico de

estabilidade (ESC). Há

ainda rádio CD player,

freios com sistema

Multicollision Brake,

freio de

estacionamento

eletromecânico com

função Auto Hold,

bloqueio eletrônico

do diferencial XDS e

alerta de perda de

pressão dos pneus.

+ no site

Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

Lançamento

Foto: D

ivulgação

Page 32: Test Rider n.10

3332

Novo Outlanderchega ao

BrasilSUV da Mitsubishi

tem versões de cinco e sete lugares

e nova plataforma

AMitsubishi lança no

mercado brasileiro a

nova geração do

Outlander, apresentada no

final do ano passado durante o

Salão do Automóvel de Los

Angeles. O SUV, que já foi

vendido por aqui como Airtrek

em sua primeira geração,

começará a ser vendido em

setembro, com preço a partir

de R$ 102.990. Importado do

Japão, o utilitário esportivo

usa uma nova plataforma, a

RE, e tem 4.655 milímetros de

comprimento, 1.800 de

largura, 1.680 de altura e a

distância entreeixos é de 2.67

milímetros.

Comecei falando das

dimensões porque o modelo é

vendido em duas

configurações, de cinco e de

sete lugares, sendo mais uma

opção no mercado nacional

para quem precisa de espaço

para mais duas pessoas. O

Outlander 2014 é equipado

com vários itens de conforto e

segurança. Um deles é o

controle de cruzeiro

adaptativo, que funciona a

partir de 60 km/l. Ele acelera

ou reduz a velocidade sempre

mantendo uma distância pré-

determinada do veículo à

frente, o que dá uma folga para

o motorista.

O SUV conta ainda com o

Forward Collision Mitgation,

um sistema de frenagem

automática que entra em

operação com o veículo

rodando até 40 km/h.

Sensores instalados na parte

da frente identificam um

obstáculo e acionam os freios,

além de alertar o motorista

através de um sinal sonoro no

painel.

Versões

O utilitário esportivo é bem

equipado desde a sua versão

de entrada, a 2.0. Ela tem

como itens de série nove

airbags, freios com ABS

(antitravamento) e EBD

(distribuidor eletrônica da

força de frenagem), controles

de tração e estabilidade, ar-

condicionado digital de duas

zonas, faróis de LED e de

neblina e sistema multimídia

digital com tela sensível ao

toque (touch screen), chave

presencial, partida por botão,

bancos de couro elétrico e

outros itens. Essa versão é

alimentada por um motor a

gasolina de 2.0 litros, o

mesmo da geração anterior, de

quatro cilindros, que entrega

160 cavalos de potência e 20,1

kgf.m de torque, associado a

um câmbio CVT (que simula

seis marchas) e tração 4×2.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

A versão intermediária é a V6

GT 4×4, que, como o próprio

nome diz, tem propulsor de

seis cilindros, com 3 litros, que

desenvolve 240 cavalos e 31

kgf.m de torque. A transmissão

é automática de seis

velocidades com opção de

trocas sequenciais através de

borboletas no volante e a

tração é integral. Esse modelo

incorpora faróis bixenônios,

controle de cruzeiro

adaptativo, terceira fileira de

bancos, sensores de chuva e

crepuscular, câmeras de ré e

outros equipamentos.

O top de linha é o V6 GT 4×4

com Full Technology Pack,

que tem a mesma mecânica da

intermediária e acrescenta na

parte de equipamento o

Forward Collision Mitigation e

o Hill Start Assistance (auxílio

automático para partidas em

rampa, para frente ou para

trás).

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Lançamento

Os preços sugeridos são:

2.0 CVT = R$ 102.990

V6 GT 4×4 = R$ 130.990

V6 GT 4×4 Full Technology

Pack = R$ 139.990

n

n

n

Foto: D

ivulgação

Page 33: Test Rider n.10

3332

Novo Outlanderchega ao

BrasilSUV da Mitsubishi

tem versões de cinco e sete lugares

e nova plataforma

AMitsubishi lança no

mercado brasileiro a

nova geração do

Outlander, apresentada no

final do ano passado durante o

Salão do Automóvel de Los

Angeles. O SUV, que já foi

vendido por aqui como Airtrek

em sua primeira geração,

começará a ser vendido em

setembro, com preço a partir

de R$ 102.990. Importado do

Japão, o utilitário esportivo

usa uma nova plataforma, a

RE, e tem 4.655 milímetros de

comprimento, 1.800 de

largura, 1.680 de altura e a

distância entreeixos é de 2.67

milímetros.

Comecei falando das

dimensões porque o modelo é

vendido em duas

configurações, de cinco e de

sete lugares, sendo mais uma

opção no mercado nacional

para quem precisa de espaço

para mais duas pessoas. O

Outlander 2014 é equipado

com vários itens de conforto e

segurança. Um deles é o

controle de cruzeiro

adaptativo, que funciona a

partir de 60 km/l. Ele acelera

ou reduz a velocidade sempre

mantendo uma distância pré-

determinada do veículo à

frente, o que dá uma folga para

o motorista.

O SUV conta ainda com o

Forward Collision Mitgation,

um sistema de frenagem

automática que entra em

operação com o veículo

rodando até 40 km/h.

Sensores instalados na parte

da frente identificam um

obstáculo e acionam os freios,

além de alertar o motorista

através de um sinal sonoro no

painel.

Versões

O utilitário esportivo é bem

equipado desde a sua versão

de entrada, a 2.0. Ela tem

como itens de série nove

airbags, freios com ABS

(antitravamento) e EBD

(distribuidor eletrônica da

força de frenagem), controles

de tração e estabilidade, ar-

condicionado digital de duas

zonas, faróis de LED e de

neblina e sistema multimídia

digital com tela sensível ao

toque (touch screen), chave

presencial, partida por botão,

bancos de couro elétrico e

outros itens. Essa versão é

alimentada por um motor a

gasolina de 2.0 litros, o

mesmo da geração anterior, de

quatro cilindros, que entrega

160 cavalos de potência e 20,1

kgf.m de torque, associado a

um câmbio CVT (que simula

seis marchas) e tração 4×2.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

A versão intermediária é a V6

GT 4×4, que, como o próprio

nome diz, tem propulsor de

seis cilindros, com 3 litros, que

desenvolve 240 cavalos e 31

kgf.m de torque. A transmissão

é automática de seis

velocidades com opção de

trocas sequenciais através de

borboletas no volante e a

tração é integral. Esse modelo

incorpora faróis bixenônios,

controle de cruzeiro

adaptativo, terceira fileira de

bancos, sensores de chuva e

crepuscular, câmeras de ré e

outros equipamentos.

O top de linha é o V6 GT 4×4

com Full Technology Pack,

que tem a mesma mecânica da

intermediária e acrescenta na

parte de equipamento o

Forward Collision Mitigation e

o Hill Start Assistance (auxílio

automático para partidas em

rampa, para frente ou para

trás).

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Lançamento

Os preços sugeridos são:

2.0 CVT = R$ 102.990

V6 GT 4×4 = R$ 130.990

V6 GT 4×4 Full Technology

Pack = R$ 139.990

n

n

n

Foto: D

ivulgação

Page 34: Test Rider n.10

34 35

Lançamento

Mercedes apresenta o GLA, que pode ser feito aqui

Novo SUV de entrada da marca chega para brigar com Audi Q3, BMW X1 e é cotado para ser produzido no Brasil

AMercedes-Benz revelou o

inédito GLA, seu novo

SUV de entrada que

chega para competir com o Audi

Q3, BMW X1 e Range Rover

Evoque. O modelo é cotado para

ser produzido no Brasil em uma

nova fábrica da montadora no país.

O utilitário esportivo usa a mesma

plataforma MFA utilizada pelo

Classe A, Classe e CLA. A versão

final do utilitário esportivo é bem

parecida com o conceito revelado

há quatro meses, durante o Salão

de Xangai na China.

Apenas as linhas foram atenuadas,

o que é comum em carros de série,

principalmente na dianteira e

traseira, mas o resultado final

ainda é um veículo com ar

esportivo, aparência dinâmica e em

linhas com os outros modelos da

marca. O GLA tem 4.417

milímetros de comprimento, 1.805

de largura e 1.494 de altura, sendo

125 milímetros maior do que o

Classe A, no qual se baseia,

embora a distância entreeixos dos

dois modelos seja a mesma, 2.699

milímetros.

Ele será vendido no mercado

europeu a partir do início do

próximo ano com opções de motor

a gasolina, de quatro cilindros, e a

diesel, com tração dianteira ou

4×4. A versão de entrada terá um

motor de 1.6 litro turbo com 156

cavalos de potência. Em 2014, será

lançada a versão mais potente do

SUV, a GLA 45 AMG, equipada

com motor turbo de 2.0 litros de

360 cavalos de potência. O

modelos com tração dianteira

terão câmbio automático de sete

velocidade de dupla embreagem,

que será oferecida como

opcional no caso de tração

integral. Os modelos com tração

4×4 serão equipados com o

sistema 4Matic, com distribuição

de 50% de torque para as rodas

dianteiras e traseiras em

condições normais.

A posição de dirigir é mais alta

do que do hatch Classe A. A

altura do banco do motorista é de

549 milímetros, contra 276 no

Classe A. O visual interno segue

a linha dos outros veículos da

Mercedes, com três entradas de

ar circulares, tela multimídia no

painel e o mesmo painel de

instrumentos do Classe A. O

SUV oferece cinco lugares,

com porta-malas com

capacidade para 421 litros,

que sobre para 836 litros

com o banco traseiro

rebatido. Todas as

versões contarão com

a função Downhill

Speed, que controla a

velocidade em descidas

mais inclinadas. A

transmissão contará

com o modo off-

road, que altera

o desempenho

do motor.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

+ no site

Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Fotos: D

ivulgação

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Lançamento

Mercedes apresenta o GLA, que pode ser feito aqui

Novo SUV de entrada da marca chega para brigar com Audi Q3, BMW X1 e é cotado para ser produzido no Brasil

AMercedes-Benz revelou o

inédito GLA, seu novo

SUV de entrada que

chega para competir com o Audi

Q3, BMW X1 e Range Rover

Evoque. O modelo é cotado para

ser produzido no Brasil em uma

nova fábrica da montadora no país.

O utilitário esportivo usa a mesma

plataforma MFA utilizada pelo

Classe A, Classe e CLA. A versão

final do utilitário esportivo é bem

parecida com o conceito revelado

há quatro meses, durante o Salão

de Xangai na China.

Apenas as linhas foram atenuadas,

o que é comum em carros de série,

principalmente na dianteira e

traseira, mas o resultado final

ainda é um veículo com ar

esportivo, aparência dinâmica e em

linhas com os outros modelos da

marca. O GLA tem 4.417

milímetros de comprimento, 1.805

de largura e 1.494 de altura, sendo

125 milímetros maior do que o

Classe A, no qual se baseia,

embora a distância entreeixos dos

dois modelos seja a mesma, 2.699

milímetros.

Ele será vendido no mercado

europeu a partir do início do

próximo ano com opções de motor

a gasolina, de quatro cilindros, e a

diesel, com tração dianteira ou

4×4. A versão de entrada terá um

motor de 1.6 litro turbo com 156

cavalos de potência. Em 2014, será

lançada a versão mais potente do

SUV, a GLA 45 AMG, equipada

com motor turbo de 2.0 litros de

360 cavalos de potência. O

modelos com tração dianteira

terão câmbio automático de sete

velocidade de dupla embreagem,

que será oferecida como

opcional no caso de tração

integral. Os modelos com tração

4×4 serão equipados com o

sistema 4Matic, com distribuição

de 50% de torque para as rodas

dianteiras e traseiras em

condições normais.

A posição de dirigir é mais alta

do que do hatch Classe A. A

altura do banco do motorista é de

549 milímetros, contra 276 no

Classe A. O visual interno segue

a linha dos outros veículos da

Mercedes, com três entradas de

ar circulares, tela multimídia no

painel e o mesmo painel de

instrumentos do Classe A. O

SUV oferece cinco lugares,

com porta-malas com

capacidade para 421 litros,

que sobre para 836 litros

com o banco traseiro

rebatido. Todas as

versões contarão com

a função Downhill

Speed, que controla a

velocidade em descidas

mais inclinadas. A

transmissão contará

com o modo off-

road, que altera

o desempenho

do motor.

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

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Fotos: D

ivulgação

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36

Vamos falar agora de um dos mais míticos carros do mundo, os Cadillacs. São usados no cinema como carros fúnebres, como no exemplo, um Cadillac Fleetwood Funeral Coach que aparece no filme U.S. Marshals. Os carrões inspiram tanto a criatividade artística que a dupla Macklemore e Ryan Lewis, que vem fazendo muito sucesso no mundo do rap e já chegou ao primeiro lugar na Billboard norte-americana, lançou uma nova música dedicada à Cadillac. A homenagem se chama “White Walls”, uma referência aos pneus com faixa branca.

U.S. Marshals

37

White Walls

A coluna Na fama vai mostrar os vídeos, filmes, clips, e outras situações onde são usadas motos, carros, aviões, entre outros. Confira mais veículos famosos acessando o site testrider.com.br

Sugira você também um veículo famoso.

Escreva pra [email protected]

ou pelo Facebook.facebook.com/testrider

XC60 reestilizado desembarca no BrasilA Volvo iniciou as vendas do XC60 reestilizado no mercado brasileiro. O SUV ganhou nova frente, com para-choque, grade e faróis redesenhados. Por enquanto, ele é vendido apenas na versão Dynamic T5, que é equipado com ar-condicionado de duas zonas, seis airbags e controle de cruzeiro. Ele é impulsionado por um motor turbo de 2.0 litros de 240 cavalos de potência. O Dynamic T5 tem o preço sugerido de R$ 154.900.

Punto BlackMotion é lançadoO Fiat Punto ganha a série especial Blackmotion, que aposta no pacote de equipamentos. Com preço sugerido de R$ 49,9 mil, ele oferece ar-condicionado, para-brisa degradê, banco do motorista com regulagem de altura, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, bancos dianteiros com regulagem milimétrica do encontro, bancos em tear esportivo com identificação borda, freios ABS (antitravamento) e kit aerodinâmico. O motor é 1.8 flex de 132 cv.

RadarRadarF

otos: Divulgação

Fotos: R

eprodução

Triumph Street Triple em nova corA Triumph lança uma nova cor, a verde (cosmic green), para a Street Triple 675. Ela se junta às outras opções: azul, branca e preta. A moto tem o preço sugerido de R$ 31,9 mil, com freios ABS (antitravamento) e frete incluso. Montada em Manaus (AM), a Street Triple é equipada com motor refrigerado a água de 675 cc, três cilindros, que entrega 85,2 cv de potência, associado a um câmbio de seis velocidades.

S10 e Trailblazer ganham mais potênciaA linha 2014 da Chevrolet S10 e Trailblazer chega com motor mais potente e novos equipamentos. A versão turbodiesel ganha a segunda geração do motor de 2.8 litros, que está mais potente, entregando 200 cavalos a 3.600 rpm, contra os 180 cv anteriores a 3.800 giros. O torque também aumentou, passando de 47,9 kgf.m a 2.000 rotações para 51,0 kgf.m a 2.000 rpm, sendo que 90% já estão disponíveis a partir dos 1.700 giros.

Peugeot traz novo câmbio automáticoO Peugeot 408 Allure 2014 ganha um novo câmbio automático de seis marchas em substituição ao de quatro. É a mesma caixa da versão top de linha Griffe, o que aumentou o preço da versão intermediária em R$ 2 mil, que passa a ser de R$ 65.990. O motor continua sendo o mesmo 2.0, que entrega 151 cavalos de potência e 22kgf.m de torque quando abastecido com etanol, ou 143 cv e 20 kgf.m com gasolina.

Page 37: Test Rider n.10

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Vamos falar agora de um dos mais míticos carros do mundo, os Cadillacs. São usados no cinema como carros fúnebres, como no exemplo, um Cadillac Fleetwood Funeral Coach que aparece no filme U.S. Marshals. Os carrões inspiram tanto a criatividade artística que a dupla Macklemore e Ryan Lewis, que vem fazendo muito sucesso no mundo do rap e já chegou ao primeiro lugar na Billboard norte-americana, lançou uma nova música dedicada à Cadillac. A homenagem se chama “White Walls”, uma referência aos pneus com faixa branca.

U.S. Marshals

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White Walls

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XC60 reestilizado desembarca no BrasilA Volvo iniciou as vendas do XC60 reestilizado no mercado brasileiro. O SUV ganhou nova frente, com para-choque, grade e faróis redesenhados. Por enquanto, ele é vendido apenas na versão Dynamic T5, que é equipado com ar-condicionado de duas zonas, seis airbags e controle de cruzeiro. Ele é impulsionado por um motor turbo de 2.0 litros de 240 cavalos de potência. O Dynamic T5 tem o preço sugerido de R$ 154.900.

Punto BlackMotion é lançadoO Fiat Punto ganha a série especial Blackmotion, que aposta no pacote de equipamentos. Com preço sugerido de R$ 49,9 mil, ele oferece ar-condicionado, para-brisa degradê, banco do motorista com regulagem de altura, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, bancos dianteiros com regulagem milimétrica do encontro, bancos em tear esportivo com identificação borda, freios ABS (antitravamento) e kit aerodinâmico. O motor é 1.8 flex de 132 cv.

RadarRadar

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Triumph Street Triple em nova corA Triumph lança uma nova cor, a verde (cosmic green), para a Street Triple 675. Ela se junta às outras opções: azul, branca e preta. A moto tem o preço sugerido de R$ 31,9 mil, com freios ABS (antitravamento) e frete incluso. Montada em Manaus (AM), a Street Triple é equipada com motor refrigerado a água de 675 cc, três cilindros, que entrega 85,2 cv de potência, associado a um câmbio de seis velocidades.

S10 e Trailblazer ganham mais potênciaA linha 2014 da Chevrolet S10 e Trailblazer chega com motor mais potente e novos equipamentos. A versão turbodiesel ganha a segunda geração do motor de 2.8 litros, que está mais potente, entregando 200 cavalos a 3.600 rpm, contra os 180 cv anteriores a 3.800 giros. O torque também aumentou, passando de 47,9 kgf.m a 2.000 rotações para 51,0 kgf.m a 2.000 rpm, sendo que 90% já estão disponíveis a partir dos 1.700 giros.

Peugeot traz novo câmbio automáticoO Peugeot 408 Allure 2014 ganha um novo câmbio automático de seis marchas em substituição ao de quatro. É a mesma caixa da versão top de linha Griffe, o que aumentou o preço da versão intermediária em R$ 2 mil, que passa a ser de R$ 65.990. O motor continua sendo o mesmo 2.0, que entrega 151 cavalos de potência e 22kgf.m de torque quando abastecido com etanol, ou 143 cv e 20 kgf.m com gasolina.

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