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TERMO DE REFERÊNCIA N.º Revisão: 01 Revisão: 12/03/2012 Página 1 de 44 TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE BOMBEIROS CIVIS DE AERÓDROMOS, SERVIÇOS DE PREVENÇÃO, SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO EM AERONAVES E EDIFICAÇÕES PARA O AEROPORTO DE ARACAJU - SANTA MARIA/SE.

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TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE BOMBEIROS CIVIS DE AERÓDROMOS,

SERVIÇOS DE PREVENÇÃO, SALVAMENTO E COMBATE A INCÊNDIO EM AERONAVES E

EDIFICAÇÕES PARA O AEROPORTO DE ARACAJU - SANTA MARIA/SE.

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TERMO DE REFERÊNCIA

CONTROLE DE REVISÕES ELABORADOR: Milena Moreira de Souza dos Santos

MATRÍCULA: 15.787-02

RÚBRICA:

VALIDADOR: Pablo Petersen Santos Consuli

MATRÍCULA: 14.087-35

RUBRICA:

APROVADOR: Dênisson Salles Fontes

MATRÍCULA: 45.361-18

RUBRICA:

REV. DESCRIÇÃO DATA RESPONSÁVEL MATRÍCULA RUBRICA

01 Alteração da alínea “f” do subitem 9.1

16/05/2013 Milena Moreira 15.787-02

02 Inclusão de Obs.² no item 9.1 16/05/2013 Milena Moreia 15.787-02

03 Adequação dos seguintes itens a RES 279/2013 da ANAC: 1.2; 3.7; 3.9; 3.11; 3.19; 3.20; 3.41; 3.48; 4.2; 5.4.a; 5.5.a; 5.5.b; 5.5.c; 10.1.1; 10.2; 11.31; 11.43; 11.44; 14.4; 17.11;

31/07/2013 Pablo Consuli 14.087-35

04 Alteração da nota do subitem 6.1

22/08/2013 Pablo Consuli 14.087-35

05 Alteração no quadro nº 1 do subitem 6.1.2

06/09/2013 Milena Moreira 15.787-02

06 Alteração no texto do subitem 6.1

06/09/2013 Milena Moreira 15.787-02

07 Alteração do Índice. 06/09/2013 Milena Moreira 15.787-02

08 teração no quadro nº 1 do subitem 6.1.2

09/09/2012 Milena Moreira 15.787-02

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ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO 4

2 – OBJETO 4

3 – ABREVIATURAS, DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4

4 – DA DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS 8

5 – DA SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 8

6 – DA COMPOSIÇÃO DOS POSTOS 11

7 – DA DESCRIÇÃO DOS INSUMOS 12

8 – DA MÃO DE OBRA A SER EMREGADA NOS SERVIÇOS 13

9 – DOS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 16

10 – DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS BÁSICOS PROFISSIONAIS 16

11 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 18

12 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 24

13 – DOS CRITÉRIOS DE CONTROLE 26

14 – DOS CRITÉRIOS DE REGISTRO 27

15 – DA FISCALIZAÇÃO 27

16 – DAS NORMAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 29

17 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 30

18 – DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 34

19 - ANEXO I 44

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1 INTRODUÇÃO 1.1 O presente Termo de Referência estabelece os requisitos mínimos adequados a serem

observados e os parâmetros e diretrizes a serem adotadas pela CONTRATADA para prestação de forma contínua, dos serviços de prevenção, salvamento e combate a incêndio no Aeroporto de Aracaju – Santa Maria, de modo a oferecer um nível adequado de desempenho, atendendo às necessidades da CONTRATANTE, e ainda orienta, descreve e disciplina todos os procedimentos e critérios que deverão estabelecer o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE.

1.2 As atividades inerentes ao serviço em questão seguirão as prescrições da Lei 11.901,

de 12 de janeiro de 2009, ABNT NBR 14608 (última versão) e Resolução nº 279/2013 ANAC, de 10 de Julho de 2013, principalmente no que diz respeito aos cursos de qualificação dos Bombeiros Profissionais Civis. A CONTRATADA deverá ainda atender a legislação estadual sobre o assunto.

1.3 A CONTRATADA deverá comprovar por meio de Contrato Social se tratar de

Empresa Especializada e apresentar atestado de capacidade técnica compatível com o objeto do contrato.

2 OBJETO 2.1 Contratação de Empresa para execução de Serviços de Bombeiros Civis de

Aeródromos, Serviços de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em aeronaves e edificações para o Aeroporto de Aracaju - Santa Maria/Se.

3 ABREVIATURAS, DEFINIÇÕES E CONCEITOS 3.1 AERÓDROMO – Área definida sobre a terra ou água, destinada à chegada, partida e

movimentação de aeronave; 3.2 AEROPORTO – Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de

operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas; 3.3 SBAR – Aeroporto de Aracaju – Santa Maria; 3.4 AROP – Gerência de Operações e Segurança; 3.5 AROP-2 – Coordenação de Gestão de Segurança; 3.6 ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil;

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3.7 ÁREA DE ATUAÇÃO – A área de atuação do SESCINC deve abranger, no mínimo, a área operacional do aeródromo, ficando a critério do operador de aeródromo a ampliação desta área para um raio de até 8 km (oito quilômetros) em torno do Ponto de Referência do Aeródromo (ARP) ou, quando não designado, do centro geométrico da pista de pouso e decolagem;

3.8 ARP (Aerodrome Reference Point) – Ponto de Referência do Aeródromo; 3.9 ATEBA – Aperfeiçoamento Técnico de Bombeiros para Aeródromos; 3.10 CATCIS – Curso de Atualização Técnica em Contraincêndio e Salvamento; 3.11 NÍVEL DE PROTEÇÃO CONTRAINCÊNDIO REQUERIDO (NPCR) – É uma

classificação numérica ou alfanumérica, que se baseia no grau de risco peculiar às operações do aeródromo, e que corresponde à categoria do mesmo para fins de prevenção, salvamento e combate a incêndio;

3.12 CCI – Carro Contraincêndio de Aeródromo; 3.13 CCT – Convenção Coletiva de Trabalho; 3.14 CECIS – Curso de Especialização em Contraincêndio e Salvamento; 3.15 CEOCIS – Curso de Especialização para Oficiais em Contraincêndio e Salvamento; 3.16 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 3.17 CRS – Carro de Resgate e Salvamento; 3.18 CONDIÇÃO DE SOCORRO – Condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por

um grave e/ou iminente perigo e requer assistência imediata. A condição de SOCORRO também se aplica à situação de emergência em que o acidente aeronáutico é inevitável ou já está consumado.

3.19 CONDIÇÃO DE URGÊNCIA – condição que envolve a segurança da aeronave ou de

alguma pessoa a bordo, mas que não requer assistência imediata. Nessa situação a equipe de plantão deverá realizar os procedimentos de “posicionamento para intervenção”.

3.20 DEFASAGEM – é a situação eventual e transitória caracterizada quando o nível de

proteção contraincêndio existente (NPCE) em um aeródromo é menor que o nível de proteção contraincêndio requerido (NPCR) para o mesmo, em face da indisponibilidade

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de recursos materiais ou humanos. 3.21 DOSA – Superintendência de Segurança Aeroportuária da INFRAERO; 3.22 EABA – Estágio de Adaptação de Bombeiros para Aeródromos; 3.23 EPI – Equipamento de Proteção Individual; 3.24 EPR – Equipamento de Proteção Respiratória; 3.25 EQUIPAGEM – número de profissionais requerido para guarnecer, adequadamente, os

CCI, CRS, e outras viaturas de apoio nos SESCINC. 3.26 EQUIPE DE SERVIÇO – Número de bombeiros de aeródromo destacados para o

cumprimento de cada turno de trabalho especificado para o SESCINC e que seja suficiente para operar os veículos de apoio, CCI, mais o Chefe de Equipe (bombeiro líder) e o bombeiro responsável pela comunicação.

3.27 ESAIA – Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves; 3.28 ESAB – Exercício Simulado de Ameaça de Bomba; 3.29 ESEA – Exercício Simulado de Emergência em Aeródromo; 3.30 FTBA – Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromos; 3.31 IAC – Instrução da Aviação Civil; 3.32 INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária; 3.33 INSPEÇÃO PERIÓDICA – Verificação periódica, realizada de acordo com as

especificações técnicas do fabricante de veículos e equipamentos e orientações da ANAC/INFRAERO, com o objetivo de preservar a vida útil dos equipamentos e das viaturas especializadas em salvamento e combate a incêndios, e viaturas de apoio;

3.34 IOG – Inspeção Operacional Geral realizada pela INFRAERO para verificação das

condições operacionais dos CCI, do estado de conservação das edificações, dos mobiliários e dos utensílios da Seção Contraincêndio – SCI e funcionamento do SESCINC;

3.35 MGSO – Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional;

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3.36 MOPS – Manual de Operações do Aeródromo; 3.37 PCINC – Plano Contraincêndio de Aeródromo; 3.38 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; 3.39 PCM – Posto de Coordenação Móvel; 3.40 PLEM – Plano de Emergência Aeronáutica; 3.41 PTR-BA – Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromo; 3.42 PPAAI – Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da INFRAERO; 3.43 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; 3.44 PSA – Programa de Segurança Aeroportuária; 3.45 SCI – Seção Contraincêndio de Aeródromo; 3.46 SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho; 3.47 SESCINC – Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos

Civis; 3.48 Tempo-resposta – é considerado o intervalo de tempo desde o acionamento inicial do

SESCINC até o momento em que o(s) primeiro(s) CCI em linha esteja(m) posicionado(s) em condição(ões) de aplicar(em) solução de espuma a um regime de descarga de, no mínimo, 50% do estabelecido para o aeródromo, de acordo com seu NPCR;

3.49 TWR – Torre de Controle; 3.50 VEÍCULOS DE APOIO – são veículos de apoio às operações de salvamento, resgate e

combate a incêndios desempenhadas pelo SESCINC. Têm a denominação de CRS – Carro de Resgate e Salvamento, CACE – Carro de Apoio ao Chefe de Equipe, ou embarcações;

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4 DA DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS 4.1 Realizar os serviços especializados de prevenção, salvamento e combate a incêndio em

aeronaves, nas instalações dentro do sítio aeroportuário e na área de atuação, com o emprego de mão de obra habilitada com cursos específicos reconhecidos pela ANAC;

4.2 Atender as exigências do nível de proteção contraincêndio requerido do aeroporto,

conforme a Resolução n.º 279/2013 – ANAC, de 10 de Julho de 2013, evitando a situação de defasagem, ou a descontinuidade dos serviços por falta de efetivo habilitado;

4.3 Prioritariamente, salvar vidas humanas, prestar socorro e resgatar vítimas de acidentes

aeronáuticos no sítio aeroportuário, nas instalações aeroportuárias ou na área de atuação, promovendo o isolamento de áreas consideradas de risco durante operações de emergência e auxiliar na remoção dos destroços de aeronaves acidentadas e desinterdição na área de movimento de aeronaves;

4.4 Extinguir o fogo de aeronaves, instalações aeroportuárias ou na sua área de atuação,

garantindo o pronto atendimento, atendendo aos parâmetros exigidos pelas normas e aos procedimentos operacionais constantes do PCINC, PLEM, MGSO, PPAAI, MOPS e PSA;

4.5 Atuar em ocorrências que possam interferir na operacionalidade do aeroporto tais como:

fogo na vegetação circundante à área do aeródromo quando possível de interferência nas operações aéreas e possíveis danos aos auxílios a navegação aérea, desinterdição de pista, emergências nas edificações e instalações aeroportuárias, remoção de pessoas e animais, dispersão de avifauna, derramamento de combustível, emergência com material perigoso, etc.

5 DA SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 5.1 Na execução dos serviços, a empresa CONTRATADA deverá realizar os serviços

especializados de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio mediante ocupação de postos de serviço por turnos, com o fornecimento de mão de Obra, de acordo com o definido neste Termo de Referência.

5.2 Deverá ser observada a jornada diária de trabalho e o cumprimento dos intervalos para

almoço e descanso previsto por Lei e na Convenção Coletiva de Trabalho – CCT, sendo que o serviço funcionará ininterruptamente, H-24, inclusive sábados, domingos e feriados;

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Nota: Excetuam-se os postos de Bombeiro Civil de Aeródromo o Chefe do SESCINC e Auxiliar Administrativo, cujas jornadas serão administrativas, com expediente das 08h00 às 17h00;

5.3 Os postos não podem ficar descobertos, pois tal situação acarretará na aplicação das

cominações previstas no contrato a ser assinado, devendo a CONTRATADA prever reposição de pessoal em casos de faltas, férias, intervalos para refeições, atrasos, folgas, etc. conforme preconiza a legislação trabalhista sobre o assunto. Estes custos já constam da Planilha de Custos e Formação de Preços, padrão INFRAERO, no item “Encargos Sociais”;

5.4 Na situação de defasagem, quando constatada, o responsável pelo SESCINC ou, nos

horários fora do expediente, o Chefe de Equipe (bombeiro líder), deverá:

a) Determinar o nível de proteção contraincêndio existente, de acordo com a Resolução nº 279/2013, da ANAC;

b) Informar imediatamente à Administração Aeroportuária, por telefone ou qualquer outro meio estabelecido pelo Aeroporto, sempre que for constatada uma defasagem, para que sejam tomadas as providências cabíveis, visando seu pronto restabelecimento.

c) Informar, em coordenação com a Administração Aeroportuária, o nível de proteção contraincêndio existente ao Órgão de Controle de Tráfego Aéreo local.

5.5 Os relatórios das operações de salvamento e combate a incêndios e relatórios de quaisquer ocorrências deverão ser elaborados pela CONTRATADA e apresentados conforme a sistemática abaixo;

a) Sempre que ocorrer no aeródromo atendimento à emergência classificada

como CONDIÇÃO DE SOCORRO, os dados deverão ser compilados pelo Chefe do SESCINC ou pelo Chefe de Equipe e apresentados em relatório, de acordo com modelo/formulário disponível no sítio eletrônico da ANAC na rede mundial de computadores.

a.1) Os relatórios elaborados sob acionamentos na CONDIÇÃO DE SOCORRO deverão ser encaminhados à CONTRATANTE para que posteriormente esta encaminhe à ANAC, copiando a Superintendência Regional a qual o Aeroporto estiver vinculado e a DOSA.

b) Nos demais tipos de acionamento do SESCINC a CONTRATADA deverá elaborar relatório sucinto e, providenciar encaminhamento à CONTRATANTE, contendo no mínimo, as seguintes informações: identificação do aeródromo; tipo de emergência; tipo, prefixo e operador (pessoa física ou jurídica) da aeronave; pane ou situação que caracterizou

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o acionamento e uma descrição sucinta da emergência, contendo listagem dos recursos disponibilizados para atender a emergência ou ao acionamento do SESCINC, bem como, quanto à atuação da Equipe de Serviço;

c) Deverão também ser relacionados no formulário próprio pela CONTRATADA, os acionamentos do SESCINC para atendimento a todas as ocorrências não relacionadas com emergência envolvendo aeronaves, tais como: fogo na vegetação circundante à área do aeródromo quando da interferência nas operações aéreas e possíveis danos aos auxílios a navegação aérea, desinterdição de pista, vistoria de pista, emergências nas edificações e instalações aeroportuárias, remoção de animais e dispersão de avifauna, etc. para posterior encaminhamento à Administração Aeroportuária;

c.1) As ocorrências não aeronáuticas que não foram acionadas como CONDIÇÃO DE SOCORRO deverão ser encaminhadas com periodicidade trimestral, devendo a CONTRATADA manter cópia na SCI de todos os acionamentos e ocorrências;

5.6 Um dos principais equipamentos utilizados nas operações de emergência aeronáutica é

o Carro Contraincêndio de Aeródromo - CCI, portanto, cuidado especial deverá ser dado ao veículo, devendo a CONTRATADA observar o que segue com relação à conservação, limpeza e manutenção;

a) Os motoristas deverão ser habilitados segundo as exigências do Código de

Trânsito Brasileiro, com habilitação categoria “C”, no mínimo. Também deverão ser treinados e aprovados nos Curso de Operação de Carro Contraincêndio e Curso de Direção Defensiva, ministrados pela INFRAERO, tendo plena consciência dos seus recursos e limitações;

b) Os motoristas deverão operar os CCI e veículos de apoio para salvamento e combate a incêndios, mantendo-os sempre em ótimas condições de operacionalidade, fazendo gestão junto à Administração Aeroportuária para que os mesmos recebam a indispensável e conveniente manutenção;

c) Verificar, diariamente, a disponibilidade dos itens essenciais à operacionalidade dos CCI, veículos de apoio e equipamentos, tais como fluídos, pneus, superestrutura, sistemas contraincêndio, alimentação elétrica, alimentação pneumática, etc.

d) Executar ações de manutenção das condições de conservação e limpeza dos CCI, veículos de apoio e equipamentos,

e) Os motoristas deverão receber instrução específica, bem como avaliações periódicas, por meio de exames orais e práticos, abrangendo a forma correta de operação e os cuidados ao dirigir e;

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f) De preferência, os CCI deverão ser operados sempre pelas mesmas equipagens, estabelecendo-se assim maior responsabilidade delas em relação aos veículos;

g) Realizar deslocamentos com os CCI de 01 (um) a 02 (dois) km, pelo menos, de 02 (duas) ou 03 (três) vezes por semana, perfazendo um total de, no mínimo, 05 (cinco) km por semana, para que seus sistemas não se deteriorem pelo pouco uso;

h) As manutenções preventivas e corretivas dos CCI ficarão por conta da CONTRATANTE.

6 DA COMPOSIÇÃO DOS POSTOS 6.1 Com vista a atender às necessidades operacionais dos Aeroportos, os turnos e horários

de trabalho serão os seguintes:

- Turno A: das 08h00 às 20h00 - Turno B: das 20h00 às 08h00 - Turno C: das 08h00 às 20h00 - Turno D: das 20h00 às 08h00 - Horário Administrativo: das 08h00 às 17h00

Nota: Para elaboração da proposta comercial, a LICITANTE deverá, obrigatoriamente,

considerar o quantitativo de postos de trabalho/efetivo estabelecido no quadro nº 01 constante no subitem 6.1.2, sendo vedado apresentar efetivo menor do que o quantitativo ali estabelecido.

6.2 DOS POSTOS 6.1.1 Conforme as normas regulamentadoras da atividade do SESCINC, a quantidade mínima

de pessoal para compor o efetivo de uma SCI é calculada considerando-se a operação de um número mínimo de Carros Contraincêndio de Aeródromo – CCI equipados com uma quantidade mínima de agentes extintores para atender ao nível de proteção contraincêndio correspondente à categoria requerida de cada Aeroporto, durante todo o seu tempo de operação.

6.1.2 Desta forma, considerando o nível de proteção contraincêndio requerido do Aeroporto

(SBAR) em operacionalidade H-24; escala de serviço 12x36, os postos de serviço estão demonstrados no quadro a seguir;

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Quadro n.º 1- Composição do efetivo do SESCINC para 03 (três) CCI, escala 12 x 36:

Efetivo Jornada de Trabalho Número de Bombeiros Expediente

administrativo Escala 12x36 Por Escala/Expediente Nº total

Chefe do SESCINC (bombeiro mestre) X 1 1 Auxiliar Adm. X 1 1

Bombeiro Líder X 1 4 Motorista X 3 12

Salvamento X 6 24 Comunicações X 1 4

Total Folguistas rendição 4 Total Geral 50

7 DA DESCRIÇÃO DOS INSUMOS 7.1 EXPEDIENTE, SALÁRIO E BENEFÍCIOS 7.2 Para efeito de proposta comercial, o salário a ser pago deverá ser o estabelecido na

Convenção Coletiva de Trabalho/Acordo Coletivo de Trabalho (piso salarial), e na omissão dessa, ou ainda incompatibilidade dos valores fixados na mesmas e aqueles praticados no Mercado, a CONTRATANTE fixará o salário a ser pago, através de pesquisa de Mercado;

7.3 A CONTRATADA deverá ainda, responsabilizar-se pelo transporte de seu pessoal da

residência até as dependências da CONTRATANTE e vice-versa, conforme Lei 7.918; 7.4 O valor correspondente à hora extra poderá ser previsto na aba ADII (Adicional II) da

planilha eletrônica de custos e formação de preços disponível do SGCO tendo o valor da hora trabalhada acrescida de 50% (cinquenta por cento) ou conforme CCT e/ou ACT, com a incidência dos Empregados Sociais (Grupo A + Férias + Abono + 13º + as incidências do Grupo A sobre os itens (Férias + Abono + 13º)) e os Encargos Tributários, para eventualidades, desde que devidamente justificada.

Nota: Quando estipulada a possibilidade de pagamento de hora extra deverá constar no termo

de referência que os valores referentes a essa rubrica só serão repassados à contratada quando solicitados e autorizados previamente pela INFRAERO.

7.5 Fornecer os vales-transporte e os vales-refeição e/ou alimentação aos seus empregados

em atividade nas dependências da CONTRATANTE, rigorosamente no prazo estipulado no Acordo, e/ou Convenção Coletiva de Trabalho ou Dissídio Coletivo da Categoria funcional;

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8 DA MÃO DE OBRA A SER EMPREGADA NOS SERVIÇOS 8.1 Somente serão aceitos para execução dos serviços, Bombeiros de Aeródromos

devidamente habilitados para o exercício da profissão, conforme determina Lei n.º 11.901, Resolução n.º 279/2013 da ANAC, legislação vigente, e que atendam aos seguintes requisitos:

a) Estar em dia com as obrigações militares; b) Estar em dia com as obrigações eleitorais; c) Pertencer ao quadro de empregados da CONTRATADA; d) Ter instrução correspondente ao ensino médio (2º grau) completo ou

superior, por tratar-se de serviço que exige o conhecimento de várias normas e instruções, que serão aplicadas em um meio onde a tecnologia está sempre avançando, e considerando que os empregados estarão operando equipamento de alta tecnologia agregada;

e) Apresentar atestado ou declaração emitida por médico, com registro válido no Conselho Regional de Medicina, caracterizando a aptidão física e mental e a ausência de contraindicação do portador, para o exercício das atribuições inerentes às funções de bombeiro de aeródromo;

f) Apresentar atestado de bons antecedentes, conforme IAC 107-1006 - RES. item 3.7.4 letra (a), ou seja, “antecedentes sociais levantados na localidade de domicílio do credenciado, certidão negativa junto aos órgãos de justiça que comprovem a idoneidade do solicitante”;

g) Apresentar certificado de conclusão do curso de Formação de Bombeiro Profissional Civil, em atendimento à ABNT NBR 14608 (última versão) expedido por instituição de ensino devidamente credenciada pelo Corpo de Bombeiro Militar do Estado, ou outro órgão competente, ou certificado de curso de formação dos Corpos de Bombeiros Militares;

h) Apresentar certificado de aprovação no Curso, Estágio ou Treinamento de especialização técnica para atuar em Aeródromos (CATCIS, CECIS, CEOCIS, EABA ou FTBA);

8.2 Considerando que o salvamento de vidas é a principal atividade de um Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis, os Bombeiros de Aeródromos deverão, necessariamente, satisfazer determinados requisitos básicos para o desempenho satisfatório de suas missões, tais como:

a) Ter preparo físico e psicológico em alto nível, à altura da importância do

serviço, e a qualificação exigida nas normas vigentes; b) Ser resoluto, ter iniciativa, controle emocional e capacidade de raciocinar

com clareza durante as emergências, tomando as decisões mais adequadas em cada caso;

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c) Cada elemento deve ser capaz de avaliar corretamente a evolução dos acontecimentos, durante um acidente aeronáutico, e tomar a iniciativa necessária à ação, prescindindo de ser supervisionado a cada momento;

d) Senso de responsabilidade e disciplina são também importantíssimos uma vez que, durante as operações, há necessidade de pronta execução de variadas tarefas, sem hesitações e sem questionamentos;

e) Ter habilidade na convivência com seus pares e manter entre si um relacionamento sadio, em alto grau de cooperação, pois o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio é essencialmente uma atividade de equipe;

f) Ter, fundamentalmente, o conhecimento técnico e o(s) treinamento(s) necessários ao cumprimento de suas missões;

8.3 Bombeiro de Aeródromo (CBO 5171-05) correspondente à função do bombeiro salvamento, motorista/operador de CCI, comunicações, devendo atender aos requisitos do subitem 8.1;

8.4 Bombeiro Chefe de Equipe (CBO 5103-05) correspondente à função de bombeiro civil

líder, é o comandante das operações no local do sinistro, deverá ter formação como técnico em prevenção e combate a incêndio conforme a Lei n.º 11.901, além de ser capaz de liderar seus homens de forma a conseguir o melhor rendimento durante as ações, devendo atender aos requisitos do subitem 8.1;

8.5 Bombeiro Chefe do SESCINC (CBO 5103-05) correspondente à função de bombeiro

civil Mestre, deverá ser formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio conforme a Lei n.º 11.901, é o principal responsável pela organização e funcionamento do órgão, e como tal, deverá ter afinidade com as diversas atividades do setor e ser conhecedor dos equipamentos utilizados, das técnicas e táticas de salvamento e combate a incêndios empregados. Possui as seguintes atribuições:

a) Cumprir e fazer cumprir as cláusulas deste Termo de Referência; b) Supervisionar e orientar as Equipes de Serviço; c) Estabelecer a rotina de treinamento e escala de serviço; d) Atuar como interlocutor da CONTRATADA junto à autoridade designada

pela CONTRATANTE; e) Garantir a ordem junto aos seus comandados, exercendo diretamente a

autoridade administrativa, operacional e disciplinar sobre o seu pessoal; f) Desenvolver suas atividades em consonância com as orientações da

CONTRATADA, g) Propiciar condições para efetivo cumprimento das atribuições dos Fiscais

da CONTRATADA;

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h) Manter um Bombeiro para desempenhar as funções de comunicações, em local com monitoramento por câmeras ou de onde se tenha visualização de toda a pista, para acompanhamento dos pousos e da progressão dos voos;

i) Participar de IOG ou outras inspeções realizadas pela CONTRATADA ou pela ANAC, no próprio Aeroporto;

j) Cumprir e fazer cumprir as determinações contidas no(s) relatório(s) de inspeções da CONTRATADA e da ANAC;

k) Em conjunto com os representantes da área de Segurança da CONTRATADA, participar da confecção e atualização do Plano de Contraincêndio PCINC, Plano de Treinamento e colocação em prática dos mesmos;

l) Quando solicitado pela CONTRATANTE, designar instrutores e/ou monitores de seu efetivo, para ministrar instruções técnico-especializadas em combate a incêndio, resgate e primeiros socorros para a comunidade aeroportuária local;

8.6 Visando à obtenção de um adequado nível de desenvoltura no planejamento dos

trabalhos e maior desembaraço na coordenação de sua execução, bem como postura adequada no relacionamento com clientes internos e externos, a CONTRATADA deverá garantir que os empregados de serviço no Aeroporto:

a) Sejam pontuais e assíduos ao trabalho; b) Tenham boa apresentação pessoal, trajando sempre uniforme completo, do

mesmo padrão e limpo, e portando a Cédula de Credenciamento emitida pela INFRAERO de forma ostensiva;

c) Tenham princípios de urbanidade e cortesia; d) Utilizem os materiais e equipamentos de forma adequada; e) Utilizem os Equipamentos de Proteção Individual – EPI adequadamente; f) Cumpram com as orientações operacionais e de segurança emanadas da

INFRAERO; g) Cumpram as Normas e Regulamentações Internas, disponibilizadas no

endereço http://www.INFRAERO.gov.br/portal_licitaçao, e outras entregues pela Fiscalização.

NOTA: Outras normas operacionais, por terem caráter reservado, serão divulgadas somente à licitante adjudicatária, após a conclusão do processo licitatório. No entanto, estas instruções não são cerceadoras da proposta comercial a ser apresentada pelas licitantes. 8.7 O empregado que não possuir a formação exigida pela legislação pertinente estará

impedido de assumir as funções no Aeroporto, sendo a CONTRATADA responsável por sua substituição imediata, nos moldes definidos neste Termo de Referência, sem

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ônus à INFRAERO, sob pena de aplicação de cominações previstas no contrato, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades legais.

9 DOS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDU AL 9.1 Os Bombeiros de Aeródromo trabalharão uniformizados e identificados através do

credenciamento aeroportuário, emitido pela INFRAERO, mediante a comprovação de vínculo empregatício, de formação para a atividade, de solicitação formal e pagamento do valor cobrado pela emissão. O uniforme e o EPI serão fornecidos pela CONTRATADA, a cada um dos bombeiros (independente da função a ser exercida) bem como sua higienização e limpeza, sem custo para os empregados, de acordo com o modelo aprovado pela INFRAERO, adequado às condições de trabalho locais, conforme descritos a seguir:

a. 04 (quatro) camisetas de algodão manga curta – vermelhas; b. 02 (duas) calças de brim – cáqui; c. 02 (duas) camisas de brim de manga longa (gandola) – cáqui; d. 01 (um) boné – cáqui; e. 01 (um) cinto de náilon; f. 01 (uma) capa de chuva PVC – cor amarela; g. 01 (um) par de botas em couro, especial para Bombeiros – preto; h. 02 (duas) bermudas para prática de atividade física. i. 04 (quatro) camisetas de algodão branco para prática de atividade física. j. 12 (doze) protetores auriculares (tipo plug).

Obs: os itens “a”, “c” e “d” deverão conter o logotipo da INFRAERO e da Contratada.

9.1.1 Os itens acima deverão ser distribuídos e substituídos a cada 12 (doze) meses. Porém,

no caso de mau estado de conservação, deverão ser trocados, imediatamente. 9.1.2 Os uniformes devem ser aprovados pela INFRAERO, e serão utilizados,

exclusivamente, na execução dos serviços objeto do presente Termo de Referência. 9.2 Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI composto por capacete para combate a

incêndio, roupa de aproximação (calça e japona), luva de bombeiro, bota para combate a incêndio e balaclava serão fornecidos pela CONTRATANTE e são de uso obrigatório durante a execução dos serviços de salvamento e combate a incêndios.

10 DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS BÁSICOS PROFISSIONAIS 10.1 FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE PESSOAL

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10.1.1 Os bombeiros profissionais civis da CONTRATANTE realizarão, antes de assumirem o serviço, o Treinamento de Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromos – FTBA e o Curso de Operação de Carro Contraincêndios – CCI, caso não atendam previamente os requisitos contidos no item 13 do Anexo à Resolução n.º 279/2013 da ANAC com relação à habilitação técnica desses profissionais.

10.1.2 Os treinamentos de Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromos – FTBA e o

Curso de Operação de Carro Contraincêndio realizados antes de assumir o serviço, bem como os realizados posteriormente (incluindo o ATEBA), ocasionados pelo rodízio dos empregados, deverão ser ressarcidos pela CONTRATADA à CONTRATANTE, utilizando a composição da planilha de formação de preços e custos.

10.1.3 Caso, antes de um ano na empresa, o trabalhador se demita, ou seja demitido por justa

causa caracterizada, deverá o mesmo reembolsar o custo com treinamento, curso ou reciclagem à empresa na base de 1/12 (um doze avos) do piso atualizado por mês não trabalhado, assegurado o máximo de desconto de 50% (cinquenta por cento) do piso salarial.

10.1.4 Será exigido a todos os participantes dos treinamentos os seguintes requisitos:

a) sujeitar-se à aplicação de testes e conclusão integral; b) realizar todas as avaliações teóricas e práticas, atingindo a nota mínima de

aprovação; c) frequência de 100%;

10.1.5 A cada dois anos, havendo previsão em cronograma estabelecido pela INFRAERO, será

ministrado pela CONTRATANTE o Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Bombeiro de Aeródromo – ATEBA, visando assegurar que o nível de proficiência dos profissionais continua mantido após a realização do FTBA e do Curso de Operação de CCI. O ATEBA também será ressarcido pela CONTRATADA à CONTRATANTE, utilizando a composição da planilha de formação de preços e custos.

10.2 PROGRAMA DE INSTRUÇÃO

No SESCINC, a instrução dos Bombeiros Civis deverá ser de formação ou de rotina. A primeira diz respeito ao FTBA - exigido em norma da ANAC, e o Curso de Operação de CCI – ministrado pela INFRAERO adicionalmente ao curso FTBA. A instrução de rotina refere-se às atividades que deverão ser realizadas diariamente, conforme Quadro de Trabalho Semanal – QTS, inserido no Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromos (PTR-BA). Neste quadro deverão constar as atividades diárias das equipes, tais como: condicionamento físico, atividades práticas com CCI,

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utilização de equipamentos de resgate, visita às edificações, visita às aeronaves, estudo de planos e normas, etc.

10.2.1 Um programa de treinamento, bem planejado e executado, deverá atingir os seguintes objetivos para a instrução de rotina:

a) Desenvolvimento da capacitação profissional dos Bombeiros Civis de

Aeródromo, com ênfase na atuação do grupo e no conhecimento e uso dos equipamentos de combate a incêndio disponíveis;

b) Instruir o pessoal quanto à aplicação de métodos e procedimentos universalmente aceitos e reconhecidos e que possam contribuir para a eficácia do resgate e a sobrevivência das vítimas;

c) Criar oportunidade para a discussão, análise e experiências adquiridas com acidentes, incidentes ou emergências reais;

d) Elevação do espírito de corpo entre o pessoal, por meio da conscientização dos riscos e perigos que podem encontrar na condução de suas tarefas;

e) Manutenção permanente do elevado nível de alerta dos Bombeiros Civis de Aeródromo;

f) Promover integração e intercâmbio com demais órgãos de salvamento, saúde e resgate do entorno do Aeroporto em eventos promovidos pela INFRAERO.

11 DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 11.1 Sem prejuízo das disposições das cláusulas e anexos deste Termo de Referência e dos

documentos dele decorrentes, e em cumprimento às suas obrigações contratuais, além das decorrentes de lei e de normas regulamentares, constituem encargos específicos da CONTRATADA;

11.2 Responsabilizar-se integral e diretamente pelos serviços contratados, assumindo

responsabilidade legal, administrativa e técnica pela correta execução dos serviços e pela qualidade dos mesmos, nos termos da legislação vigente e das normas e procedimentos internos da CONTRATANTE;

11.3 Selecionar e preparar rigorosamente os empregados que irão prestar os serviços,

apresentando atestados de boa conduta e demais referências, tendo suas funções profissionais legalmente registradas em suas carteiras de trabalho;

11.4 Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem

confundidos com similares de propriedade da CONTRATANTE;

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11.5 Utilizar os CCI, veículos de apoio, equipamentos, ferramentas e qualquer outro instrumento disponibilizado pela CONTRATANTE exclusivamente para o fim a que se destinam e quando em serviço ou em treinamento. Qualquer outra forma de utilização somente poderá ocorrer se houver ordem ou autorização da CONTRATANTE;

11.6 Dispor de quadro de pessoal suficiente para garantir a execução dos serviços sem

interrupção, em escala de revezamento e para as devidas substituições, seja por qualquer motivo (férias, licenças, faltas ao serviço, demissão e outros análogos), obedecida as normas legais vigentes;

11.7 Submeter-se à fiscalização da CONTRATANTE na execução dos serviços contratados; 11.8 Guarnecer a SCI com efetivo composto de pessoal treinado em técnicas de salvamento e

combate a incêndio em aeronaves e edificações, conforme Programa de Treinamento a ser elaborado pelo Chefe do SESCINC (bombeiro civil mestre) e aprovado pela CONTRATANTE, de acordo com os critérios e normas da ANAC e INFRAERO;

11.9 Providenciar imediatamente a reposição dos faltosos, no período máximo de 02 (duas)

horas, a contar do início do turno de trabalho em que haja problema de efetivo, bem como a reposição de férias e demais ausências previstas na legislação, sob pena de aplicação das cominações contratuais;

NOTA: O Chefe de Equipe de Serviço (bombeiro líder) e o(s) Motorista(s) de CCI deverão

passar o serviço para os seus substitutos no próximo plantão, podendo ausentar-se somente após a chegada de seu substituto.

11.10 Apresentar relação nominal dos profissionais designados para atuarem nos SESCINC,

comunicando imediatamente quaisquer alterações, com comprovação da qualificação técnica. Nenhum empregado poderá iniciar suas atividades na SCI, sem que tenha cumprido todos os trâmites burocráticos e recebido a cédula de credenciamento fornecida pela CONTRATANTE. Em caso de substituição de empregados, até que sejam cumpridos os treinamentos obrigatórios, os novos contratados deverão cumprir expediente administrativo ou a função de bombeiro de comunicações. Nesse período, o Bombeiro Civil de Aeródromo que cumpre horário administrativo passará a laborar em escala de serviço;

11.11 Atender imediatamente às solicitações, verbal ou por escrito, da CONTRATANTE,

quanto às substituições de empregados considerados inadequados ou inconvenientes para a execução dos serviços, ficando vedado seu retorno para prestação de serviços à INFRAERO. Neste caso, a CONTRATADA é obrigada a efetuar a substituição por outro empregado que satisfaça às condições previstas, independentemente da possível glosa, do custo homem/hora, na fatura, se a substituição ultrapassar duas horas;

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11.12 Devolver imediatamente as cédulas de credenciamento dos empregados que foram desligados dos serviços por encerramento do contrato ou rescisão, sem o que, ficarão sustadas as novas emissões de credenciais, sem prejuízo das sanções legais pertinentes;

11.13 Providenciar junto aos órgãos competentes (municipal, estadual ou federal) as licenças

que se fizerem necessárias ao desempenho de suas atividades, correndo a expensas da CONTRATADA o pagamento de qualquer tributo ou custos pela licença;

11.14 Apresentar, sempre que solicitados, os cartões de saúde de seus empregados; 11.15 Não permitir que os Bombeiros Profissionais Civis de Aeródromo, quando em serviço,

se ausentem do local de trabalho; 11.16 Manter em dia e às suas expensas, Apólice de Seguro de Acidentes Pessoais de

Trabalho e Incapacidade Física de todo o seu pessoal, qualquer que seja sua categoria ou atividade, cobrindo, particularmente, os casos de morte e invalidez permanente, direta ou indiretamente vinculada ao objeto deste contrato, apresentando à CONTRATANTE sempre que solicitadas;

11.17 Efetuar o pagamento dos salários dos empregados abrangidos pelo Contrato no 5º

(quinto) dia útil do mês subsequente ao da prestação dos serviços, se outra não for a disposição prevista em Acordo, e/ou Convenção Coletiva de Trabalho ou Dissídio Coletivo da Categoria funcional, assim como fornecer os vales-transportes e os vale-refeição e/ou alimentação aos seus empregados em atividade nas dependências da CONTRATANTE, rigorosamente no prazo estipulado na legislação pertinente.

11.19 Relatar imediatamente à CONTRATANTE toda e qualquer irregularidade observada

nos locais de execução dos serviços, além de registrar em livro de ocorrências próprio; 11.20 Responsabilizar-se por danos ou desaparecimento de equipamentos e/ou outros bens da

CONTRATANTE, ou de terceiros, ocasionados por qualquer um dos seus empregados, em virtude de dolo ou culpa, quando na execução ou não do objeto contratado. Comprovada a responsabilidade, nos termos do Artigo 70, da Lei nº 8.666/93, os eventuais danos causados, inclusive por mau uso dos mesmos, serão glosados do pagamento da fatura mensal;

11.21 Cumprir as posturas do Município, e as disposições legais, estaduais e federais, que

interfiram na execução do contrato; 11.22 Responsabilizar-se pelas ações de preservação ambiental nas áreas ocupadas pelos seus

empregados;

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11.23 Fornecer à CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse e todos os elementos e informações necessários, quando solicitados;

11.24 Colocar todo o efetivo, independente da escala de serviço, à disposição da

CONTRATANTE para participar de quaisquer cursos e treinamentos ministrados pela CONTRATANTE;

NOTA: Considerando que uma parcela do efetivo labora exclusivamente no período noturno,

será exigido da CONTRATADA que todo o efetivo, independente do seu turno de serviço, esteja presente diariamente no período dos cursos ministrados pela CONTRATANTE, os quais ocorrem em período diurno. Nesse caso, haverá a necessidade de ajustes na escala de serviço, podendo ser necessário o pagamento de hora extra.

11.25 Providenciar para que o efetivo designado para guarnecer a SCI mantenha o nível de

proficiência, de acordo com as normas e instruções da ANAC; 11.26 Impedir o acesso de pessoas estranhas ao serviço nas Dependências da Seção Contra

Incêndio; 11.27 Garantir a participação dos seus empregados nos exercícios simulados e cursos

realizados no Aeroporto (ESAB, ESAIA, EXEAC, EXEAP, CVE e outros julgados necessários pela Administração Aeroportuária);

11.28 Conhecer todos os sistemas de prevenção e combate a incêndios existentes nas

edificações do Aeroporto (chuveiros automáticos, sprinklers, extintores, mangueiras, hidrantes, sistema de detecção e alarmes e etc.);

11.29 Zelar para que seus empregados conheçam e cumpram as atribuições estabelecidas

pela Administração Aeroportuária bem como o estabelecido nos planos PLEM, PSA, PCINC e demais normas e medidas adicionais de segurança;

11.30 Determinar que seus empregados, quando em trânsito pelas dependências do

Aeroporto, se submetam à fiscalização que a INFRAERO exerce sobre os serviços prestados, assim como inspeção de segurança para acesso às áreas restritas de segurança;

11.31 Não permitir que os profissionais alocados nos postos de trabalho executem

quaisquer outras atividades, não previstas neste Termo de Referência, durante o horário em que estiverem prestando serviço, salvo se forem expressamente determinadas pela CONTRATANTE.

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11.32 Remunerar o profissional alocado no posto de trabalho para cobertura de outro profissional, com o salário devido ao profissional substituído, recolhendo os encargos correspondentes e previstos contratualmente;

11.33 Estar à disposição dos profissionais alocados nos postos de trabalho, sempre que

necessário, visando resolver os problemas relativos ao trabalho; 11.34 Afastar os empregados que descumprirem as normas de trabalho da INFRAERO,

sobretudo, em razão de se apresentarem fora dos padrões de atendimentos exigidos ou causarem qualquer tipo de constrangimento por negligência, imprudência ou incompetência. Observar as solicitações da CONTRATANTE, nesse sentido;

11.35 A CONTRATADA exercerá fiscalização periódica e sistemática sobre os postos que

estejam sob sua responsabilidade, objetivando:

a) a solução dos problemas que eventualmente surgirem, devendo para isso manter permanentes contatos com a CONTRATADA, por meio da FISCALIZAÇÃO;

b) observar o cumprimento das escalas de serviço e das ordens emanadas aos empregados;

c) proceder às substituições de empregados faltantes, de modo a contemplar o efetivo mínimo estabelecido neste Termo de Referência;

d) treinar e orientar seu pessoal, de tal forma que a ocupação dos postos seja efetuada somente por profissionais qualificados para esse fim;

e) fiscalizar e auxiliar na limpeza em suas áreas de trabalho; f) informar à FISCALIZAÇÃO, de imediato, quaisquer irregularidades

observadas nas áreas de serviço, para adoção das providências que se fizerem necessárias.

11.36 Responsabilizar-se legal, administrativa, civil e criminalmente, pela ordeira execução

do serviço contratado, inclusive por todos os atos e omissões que seus empregados cometerem nas áreas da CONTRATANTE, indenizando a parte prejudicada, se for o caso;

11.37 Responsabilizar-se pelos pagamentos e encargos sociais, trabalhistas, previdenciários

e fiscais resultantes da execução do Contrato e quaisquer outros, em decorrência de sua condição de empregadora, apresentando, conforme cláusulas contratuais e sempre que solicitado pela CONTRATANTE, os respectivos comprovantes;

11.38 Protocolar, até o dia 25 do mês anterior, no protocolo da INFRAERO, as escalas de

trabalho do mês subsequente;

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11.39 Disponibilizar e manter na sua sala administrativa, um ou mais quadros afixados, que deverão conter avisos, normas, composição das equipes, intervalos para refeição, etc.;

11.40 Manter a biblioteca (ostensiva) existente para consulta de normas, apostilas de aulas,

manuais de operação de equipamentos, etc. disponível para uso de todos os Bombeiros Civis de Aeródromo na SCI;

11.41 Nas trocas de turno, deverá obrigatoriamente ocorrer a passagem formal do serviço,

sendo que a equipe que entra, deve receber formalmente todas as informações necessárias da equipe que sai, por meio do Chefe de Equipe (bombeiro líder);

11.42 Todos os materiais de escritório utilizados nas dependências da SCI serão de

responsabilidade da CONTRATADA. 11.43 Elaborar e Atualizar o Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de

Aeródromos (PTR-BA), o Quadro de Trabalho Semanal (QTS) e o Plano de Contraincêndio (PCINC), submetendo-os à aprovação da AAL.

11.44 Cumprir o contido no PTR-BA e QTS evidenciando o cumprimento por meio de

registro e arquivo. 11.45 Executar inspeção diária dos CCI, veículos de apoio e equipamentos, no que se refere

ao perfeito funcionamento e disponibilidade, devendo registrar em formulário próprio.

11.46 Promover e manter sempre limpas as instalações da Seção Contraincêndio (SCI),

assim como, os equipamentos e materiais ali guardados. 11.47 Fornecer uniformes e EPIS aos Bombeiros de acordo com as orientações descritas no

item 9 e 18 deste Termo de Referência. 11.48 CREDENCIAMENTO 11.48.1 O Credenciamento Aeroportuário será efetuado pela INFRAERO, mediante solicitação

formal da CONTRATADA, anexando cópias autenticadas dos documentos solicitados pelo setor competente do Aeroporto, de acordo com a legislação vigente.

11.48.2 A CONTRATADA deverá manter o controle do vencimento das Cédulas de

Credenciamento Aeroportuário e solicitar à INFRAERO com antecedência de, no mínimo, 10 (dez) dias úteis a renovação das mesmas.

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11.48.3 A CONTRATADA terá responsabilidade sobre a devolução das cédulas vencidas e de empregados desligados, sendo que a devolução deve ocorrer, no máximo, em até 02 (dois) dias úteis após o desligamento do empregado.

11.48.4 Os custos do credenciamento dos trabalhadores serão ressarcidos pela CONTRATADA,

conforme valores unitários do credenciamento, definido pela CONTRATANTE. 11.48.5 A CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento dos empregados alocados no

contrato antes do início dos serviços. 11.48.6 Será vedado o acesso ao local de trabalho dos empregados alocados ao contrato e que se

apresentarem para execução de suas atividades sem portar sua Cédula de Credenciamento Aeroportuário, mesmo estando devidamente uniformizados.

11.48.7 Nos casos de extravio ou perda da Cédula de Credenciamento Aeroportuário, a

CONTRATADA deverá encaminhar à INFRAERO solicitação formal de emissão de nova cédula, juntando Boletim de Registro de Ocorrência Policial ou Declaração registrada em cartório, tratando do extravio ou perda. Somente após a apresentação de um dos documentos mencionados será efetuada a emissão de nova credencial que ocorrerá às expensas da CONTRATADA.

Nota 1: O prazo para regularização é de 02 (dois) dias úteis. Nota 2: O Boletim de Registro de Ocorrência Policial deverá ser providenciado imediatamente

após o extravio ou perda da Cédula de Credenciamento Aeroportuário. 12 DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE : 12.1 Sem prejuízo das disposições das cláusulas e anexos deste Termo de Referência e dos

documentos dele decorrentes, e em cumprimento às suas obrigações contratuais, além das decorrentes de lei e de normas regulamentares, constituem encargos específicos da CONTRATANTE;

12.1.1 Realizar o Treinamento de Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromo – FTBA e

Curso de Operação de CCI antes do início o serviço; 12.1.2 Realizar o Curso de Aperfeiçoamento Técnico para Bombeiros de Aeroportos –

ATEBA, de acordo com cronograma a ser definido; 12.1.3 Realizar o Curso de Operação de Carro Contraincêndio – CCI, de acordo com

cronograma a ser definido;

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12.1.4 Fornecer à CONTRATADA todos os dados e informações necessários à execução do objeto do contrato, considerando a natureza dos mesmos;

12.1.5 Disponibilizar um local físico específico para as atividades administrativas e

operacionais designadas ao SESCINC, identificado como Seção Contraincêndio (SCI), deixando todo material já existente sob a responsabilidade da CONTRATADA

12.1.6 Disponibilizar, caso necessário, em função da distribuição geográfica da área de

operação do aeródromo, uma ou mais SCI satélites, identificadas como Postos Avançados de Contraincêndio (PACI), com o objetivo de atender ao tempo resposta;

12.1.7 Propiciar e manter em condições habitáveis as edificações da SCI e PACI, quando

houver; 12.1.9 Fornecer combustíveis, lubrificantes, pneus, câmaras de ar, serviços especializados de

manutenção, partes e peças de reposição indispensáveis à operação, manutenção e conservação das viaturas que equipam a SCI;

12.1.10 Fornecer todos os agentes extintores necessários ao abastecimento dos CCI, bem como

manter reserva técnica para reposição e treinamento; 12.1.11 Disponibilizar local adequado na SCI para armazenamento dos agentes extintores; 12.1.12 Fornecer os ferramentais, veículos especializados, materiais de resgate e salvamento e

agentes extintores, em tipo e quantidade adequados ao nível de proteção contraincêndio requerido para os Aeroportos, atendendo aos requisitos preconizados pela ANAC, sendo no mínimo em conformidade com o listado abaixo:

a) Carros Contraincêndio – CCI, seus equipamentos e ferramentas; b) Desencarceradores; c) Motosserra; d) Ferramental de arrombamento; e) Macas, colares cervicais, coletes Ked, etc. (materiais para pronto-

atendimento); f) Equipamentos para captura e transporte de animais; g) Líquido Gerador de Espuma – LGE h) Cilindros de Nitrogênio; i) Pó Químico – PQ.

12.1.13 Fornecer materiais de limpeza e higienização das instalações da Seção Contraincêndio a

ser realizada pela CONTRATADA;

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12.1.14 Indicar representante(s) do Aeroporto para atuar(em) como interlocutor(es) da CONTRATADA junto ao Chefe do SESCINC (bombeiro civil mestre);

12.1.15 Notificar, por escrito à CONTRATADA, sobre a ocorrência de eventuais imperfeições

no curso da execução dos serviços, fixando prazos para sua correção; 12.1.16 Exercer a fiscalização dos serviços operacionais, a qualquer momento e sem aviso

prévio 12.1.17 Efetuar o pagamento mensal dos salários dos empregados abrangidos pelo Contrato, no

5º dia subsequente ao da prestação dos serviços, se outra não for a disposição prevista em Acordo, e/ou Convenção Coletiva de Trabalho ou Dissídio Coletivo da Categoria funcional, mediante a apresentação da respectiva fatura e demais documentos fiscais, conforme descrito na minuta do Contrato anexo do Edital.

13 DOS CRITÉRIOS DE CONTROLE 13.1 A prestação dos serviços pela CONTRATADA, obedecendo ao estabelecido no

instrumento convocatório, em seus eventuais aditamentos, bem como às disposições legais e regulamentares pertinentes;

13.2 A completa execução dos serviços, pela CONTRATADA, assumindo todos os ônus e

responsabilidades necessários; 13.3 A existência e atuação de preposto da CONTRATADA, a quem a CONTRATANTE

possa recorrer, a qualquer tempo, com a missão de garantir o bom andamento dos serviços e a correção de faltas ou falhas eventualmente detectadas;

13.4 O prazo para a regularização dos serviços, quando for constatada qualquer

anormalidade, inclusive de ordem funcional; 13.5 O cumprimento das atribuições inerentes a um SESCINC; 13.6 A qualidade técnica dos bombeiros de aeródromos nos cursos, treinamentos e

exercícios; 13.7 A qualidade dos uniformes utilizados pela empresa contratada; 13.8 O comportamento dos Bombeiros Profissionais Civis de Aeródromo na SCI e nas

diversas atividades desenvolvidas no Aeroporto; 13.9 A conservação e correto uso dos uniformes e EPI utilizados pela empresa

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CONTRATADA; 13.10 O zelo quanto à preservação da instalação da SCI, móveis e utensílios e documentos

nela existentes; e 13.11 O zelo quanto à preservação dos CCI, veículos de apoio ao SESCINC, ferramentas,

equipamentos de proteção individual e outros instrumentos utilizados na atividade. 14 DOS CRITÉRIOS DE REGISTRO 14.1 Todos os bens, móveis e imóveis, operacionais ou não, colocados pela INFRAERO à

disposição da CONTRATADA serão vistoriados, antes do recebimento dos serviços, por representantes das partes e relacionados em termos próprios, a fim de manter o controle dos mesmos.

14.2 A CONTRATADA deverá manter no SESCINC um Livro de Ocorrências (numerado

e/ou eletrônico) do Chefe de Equipe de Serviço (bombeiro civil líder) que, entre outras informações, deverá fazer constar os seguintes dados: pessoal de serviço (nome do Bombeiro Profissional Civil de Aeródromo e função na equipe); estado das viaturas, controle de quilometragem das viaturas no início e término da jornada de trabalho; hora de saída das viaturas, missão, hora de retorno e quilometragem; danos aos CCI, veículos de apoio ao SESCINC, equipamentos, ferramentas, instalações, móveis, etc.; e quaisquer ocorrências anormais, inclusive com pessoal.

14.3 Os registros em livro não poderão conter rasuras. Caso haja necessidade de alteração em

alguma informação, deverá ser feita por meio de uma observação devidamente assinada e com carimbo da Fiscalização da CONTRATANTE.

14.4 A CONTRATADA deverá manter um sistema de controle de estoque eficiente de

agentes extintores e materiais de serviços. Todo o material estocado deverá estar escriturado em fichas próprias que forneçam, entre outros dados, o estoque mínimo recomendado para cada item e os locais de armazenagem (depósito, escaninho, prateleira, etc.). Quanto aos cuidados com a estocagem dos agentes extintores, devem ser obrigatoriamente observadas as orientações emitidas pelo fabricante;

15 DA FISCALIZAÇÃO 15.1 A fiscalização do contrato será executada por meio de Comissão de Gestão e

Fiscalização do Contrato (FISCALIZAÇÃO), a ser designada mediante Ato Administrativo, com poderes para gerir o contrato;

15.2 A FISCALIZAÇÃO agirá em nome da CONTRATANTE, com plenos poderes para

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gerir, fiscalizar, supervisionar e controlar a qualidade dos serviços prestados pela CONTRATADA e, ainda, fiscalizar e avaliar os aspectos de limpeza e conservação das áreas concedidas e para fazer cumprir todas as cláusulas avençadas em Contrato, inclusive previdenciárias, trabalhistas e fiscais.

15.3 A fim de assegurar a consecução do preconizado no item anterior, a FISCALIZAÇÃO

poderá, a seu critério e a qualquer momento, orientar os empregados da CONTRATADA por meio de seus prepostos, no sentido de corrigir possíveis falhas na condução das tarefas, tornando-as, dessa forma, mais proficientes;

15.4 Promover, no início do Contrato, reunião entre a FISCALIZAÇÃO e o representante da

empresa CONTRATADA, dando conhecimento aos integrantes das responsabilidades sobre o Contrato.

Nota: Deverá ser feita uma Ata de Reunião e a mesma deverá ser inserida na PEC de gestão

do contrato; 15.5 Promover apresentação das atividades, sistemas, subsistemas, e equipamentos aos

profissionais da CONTRATADA, em seu local de trabalho, visando:

a) Inspeções e verificações b) Diagnóstico sobre defeitos

15.6 Fazendo-se necessárias modificações no processo de trabalho, em função de mudanças na

conjuntura operacional, ou simplesmente com o fim de aperfeiçoar o padrão de qualidade dos serviços como um todo, a FISCALIZAÇÃO poderá, a seu critério e a bem da agilidade, discutir o assunto verbalmente com a CONTRATADA, a qual poderá expor amplamente sua argumentação em relação ao assunto, cabendo, todavia, à FISCALIZAÇÃO a decisão final, que ficará registrada em ata de reunião;

15.7 A FISCALIZAÇÃO poderá propor à autoridade competente, fundamentada em fatos, a

suspensão da prestação dos serviços, total ou parcialmente, em definitivo ou temporariamente, bem como diligenciar para que sejam aplicadas à CONTRATADA as penalidades previstas em Cláusulas Contratuais;

15.8 A FISCALIZAÇÃO manterá contínua avaliação sobre os serviços, com o objetivo de

averiguar o cumprimento das obrigações contratuais. As deficiências e/ou irregularidades eventualmente constatadas serão comunicadas da seguinte forma:

1. VERBAIS: nos casos rotineiros ou de urgência, com posterior registro em Diário de

Ocorrência; 2. POR ESCRITO: nas situações mais complexas, estipulando-se, quando pertinente,

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prazo para a correção da irregularidade. As comunicações formais serão registradas no Diário de Ocorrências ou por meio de Carta Formal (CF).

15.9 A FISCALIZAÇÃO poderá, sempre que julgar necessário, solicitar à CONTRATADA a

apresentação de quaisquer documentos referentes aos serviços contratados; 15.10 Os relatórios de avaliação serão encaminhados à CONTRATADA e deverão conter o

ciente expresso de representante da mesma, por meio de assinatura, data e identificação do responsável, sendo devolvidos à CONTRATANTE, que restituirá uma via para arquivo da CONTRATADA

15.11 Qualquer determinação da FISCALIZAÇÃO deverá ser prontamente obedecida pela

CONTRATADA, quer quanto a sua natureza, quer quanto o desenvolvimento dos trabalhos, desde que seja compatível com os termos do CONTRATO.

15.12 A FISCALIZAÇÃO fará inspeções periódicas nos serviços e qualquer reclamação ou

advertência a ser feita à CONTRATADA, preferencialmente, deverá a ela ser transmitida por escrito;

15.13 A atuação ineficaz ou omissa da FISCALIZAÇÃO, em qualquer circunstância, não

eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade pela ordeira e boa execução, supervisão e controle dos serviços, nas condições previstas neste Termo de Referência.

15.14 No caso de inobservância, pela CONTRATADA, das exigências formuladas pela

FISCALIZAÇÃO, terá esta, também, poderes para aplicar as penalizações previstas neste CONTRATO;

16 DAS NORMAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 16.1 A CONTRATADA deverá manter o seu pessoal engajado na execução dos serviços,

com adequado uniforme e equipamento de proteção individual de segurança segundo o “Manual de Procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho para Empresas Contratadas”, disponível no sítio da INFRAERO na internet no endereço http://licitacao.INFRAERO.gov.br/portal_licitacao/details/normas/normas.jsp, devendo apresentar no início da prestação dos serviços os seguintes documentos:

a) ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, de todos os empregados,

antes do início das atividades (original); b) CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (cópia). A

empresa contratada que não estiver obrigada a constituir CIPA deverá indicar um empregado designado no cumprimento da NR-5 para participar como convidado das reuniões da CIPA da INFRAERO.

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c) Ficha de Controle e Distribuição de EPI (cópia) d) Laudos Técnicos de Insalubridade/Periculosidade (cópia); e) OSS – Ordem de Serviço de Segurança (cópia) f) PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional g) PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (cópia) h) SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho (registro); i) Outros documentos exigidos pela legislação em vigor.

16.2 Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá desenvolver junto ao seu

pessoal do SESMT, um plano de segurança e medicina do trabalho, no qual deverão constar todas as medidas que serão adotadas para o desenvolvimento seguro de todas as tarefas.

16.3 A CONTRATADA deverá apresentar à área de SST da INFRAERO formalmente,

com antecedência mínima de 7 (sete) dias do início dos serviços, a fim de conhecer e receber orientações pertinentes àquela área.

16.4 A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, com antecedência mínima

de 7 (sete) dias do início do Contrato, o seu PCMSO nos moldes da NR 7 da Portaria n.º 3.214, de 1978 – MTE.

16.5 A CONTRATADA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO uma via do PPRA, elaborado

pela CONTRATADA, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da data da expedição da Ordem de Serviço.

16.6 A CONTRATADA deverá manter no Aeroporto, um Diário de Ocorrência para os

registros das irregularidades encontradas pela CIPA e/ou pelo departamento de atividades de saúde e segurança no trabalho da CONTRATANTE, quando da realização de suas supervisões periódicas sobre o presente CONTRATO.

16.7 A CONTRATADA deverá enviar, por escrito, para o SESMT da CONTRATANTE,

até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da prestação dos serviços, os dados estatísticos de todos os acidentes de trabalho ocorridos no mês anterior.

16.8 A CONTRATADA deverá fazer inspeção periódica nos equipamentos de proteção

individual e coletiva, bem como da sua utilização, retirando de circulação aqueles que estiverem sem condições seguras de uso.

17 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 17.1 Não será aceito, em nenhuma hipótese, o consórcio parcial ou total entre empresas.

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17.2 Para atendimento do Acórdão n.º 2.961/2004 – TCU – 1ª Câmara, os empregados alocados para a prestação de serviços do objeto deste Contrato não poderão ter parentesco com empregados da CONTRATANTE na linha reta ou colateral, natural ou por afinidade, até o 4º grau;

Nota: A CONTRATADA devera exigir de seu empregado, sob penas da lei, declaração de que

não possui parentesco com empregados da CONTRATANTE na linha reta ou colateral, natural ou por afinidade, até o 4º grau.

17.3 A empresa CONTRATADA obrigar-se-á ao cumprimento de todas as normas e

instruções aplicadas às atividades desenvolvidas nas áreas internas do Aeroporto. 17.4 Todas as comunicações que envolvem a execução deste Termo de Referência, além

daquelas pertinentes ao Livro de Registro de Ocorrências, serão consideradas como suficientes se feitas por escrito e entregues no protocolo da CONTRATANTE ou CONTRATADA, por qualquer meio que comprove o recebimento;

17.5 A empresa CONTRATADA deverá, sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO,

emitir relatórios gerenciais e informações específicas relativas ao objeto contratual, quanto à folha de pagamento, dispensas e contratações, e aquelas relacionadas aos demais cumprimentos das obrigações contratuais.

17.6 A CONTRATADA obriga-se apresentar e cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho

vigente da categoria indicada que foi informada na Licitação. 17.6.1 As remunerações dos empregados abrangidos nesta contratação não poderão ser

inferiores aos salários normativos da categoria indicada. 17.7 A CONTRATADA deverá atentar ao disposto no Parágrafo Segundo do Capítulo VI –

Considerações Finais, do Código de Ética da INFRAERO, disponibilizado no endereço: HTTP://www.INFRAERO.gov.br/upload/arquivos/inst/Código_Ética.pdf que dispõe: “Equipara-se a empregado da INFRAERO, para efeitos deste Código de Ética Empresarial, os terceirizados, os estagiários e todos aqueles que embora transitoriamente, com ou sem remuneração, exercem atividades sediadas no âmbito da Empresa de forma contínua e habitual”.

17.8 O contrato a ser firmado não enseja relação empregatícia entre a INFRAERO e o

pessoal designado pela CONTRATADA para a prestação dos serviços objeto do contrato.

17.9 A CONTRATADA arcará com todas e quaisquer obrigações advindas da relação de

trabalho, inerente ao pessoal prestador dos serviços, incluindo-se os encargos salariais,

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sociais e outros que, direta ou indiretamente, incidam ou venham a incidir. 17.10 A CONTRATADA deverá cotar os adicionais de insalubridade e/ou periculosidade para

todos os empregados contemplados com tais adicionais na Planilha de Custos e Formação de Preços disponibilizada pela INFRAERO, tanto na sua proposta inicial, como na ajustada.

17.11 As despesas decorrentes da contratação correrão por conta de recursos próprios

consignados no Orçamento da INFRAERO, alocados no centro de custo: 20.128-5, conta contábil 311.05.003-0, dependência 016;

17.12 A FISCALIZAÇÃO terá plenos poderes para sustar o pagamento de faturas, no caso de

inobservância pelo contratado de qualquer exigência estabelecida no contrato; 17.13 No que diz respeito aos requisitos mínimos de segurança operacional, conforme RBAC

139, IAC 139-1001, IAC 139-1002, todas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANCA), obriga-se ainda a CONTRATADA a:

a) participar dos processos de Análise de Riscos relacionados com a

execução do serviço nas áreas/condições indicadas e assumir as obrigações e responsabilidades de implantação de medidas mitigadoras que lhe foram atribuídas neste processos;

b) cumprir e fazer cumprir pelos seus empregados as instruções de Segurança Operacional que foram exigidas pelo CONTRATANTE;

c) quando da admissão de empregados e prepostos é obrigatório por parte da CONTRATADA o agendamento junto a INFRAERO para participação dos mesmos nos programas de treinamentos, palestras ou qualquer outra atividade indicada pela CONTRATANTE relacionada com a Segurança Operacional;

d) observar padrões de Segurança Operacional vigentes para todas as atividades operacionais do aeroporto, garantindo que a execução dos serviços seja realizada de maneira segura em relação aos empregados, usuários da dependência e de terceiros, tomando as precauções necessárias:

e) relatar, a qualquer tempo, através de seu preposto ou da própria contratada as condições inseguras, que por ventura existirem, à FISCALIZAÇÃO ou ao Responsável pelo Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO do aeroporto;

f) adotar materiais, métodos e tecnologias, nos processos operacionais, adequados à execução do objeto do contrato, levando em consideração a segurança das operações do aeroporto e a legislação do agente regulador aeroportuário (ANAC), submetendo a análise prévia e parecer do

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Responsável pelo SGSO do aeroporto; g) todos os empregados alocados na execução dos serviços objeto do presente

Termo de Referência terão inseridos em seu credenciamento à sua área de atuação, não sendo permitida a utilização destes empregados em atendimento ou prestação de serviços a outros contratos ou empresas, com vista a não se criar passivos trabalhistas, doenças ocupacionais ou redução da segurança em face de vínculo com outras empresas. Tal ocorrência será considerada falta grave, podendo ser aplicada multa, rescisão e outras sanções contratuais previstas.

17.14 O valor referente ao Adicional I (Aviso Prévio Final de Contrato), previsto na Planilha

de Custo e Formação de Preços de Serviços Contínuos bem como da proposta comercial da CONTRATADA, será repassado à CONTRATADA após apresentação da Nota Fiscal da CONTRATADA e com cópia dos comprovantes estabelecidos no Termo de Contrato (GPS, SFIP/SEFIP, Rescisão Contratual, etc.) referente ao último mês de execução do serviço, quando não houver mais possibilidade de prorrogação.

17.15 O valor previsto no Adicional II, constante na Planilha de Custo e Formação de Preços

de Serviços Contínuos bem como da proposta comercial da CONTRATADA, será repassado à CONTRATADA quando solicitado, autorizado e aprovado pela INFRAERO e após apresentação da Nota Fiscal da CONTRATADA com cópia dos comprovantes de execução.

17.16 A CONTRATADA terá total responsabilidade sobre seus resultados, devendo agir de

forma proativa para garantir a produtividade e confiabilidade desejadas e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE;

17.17 A FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA farão em conjunto o controle da implantação

dos serviços; 17.18 A liberação do pagamento da última fatura ficará condicionada, dentre outras

exigências, à apresentação relatório final de vigência de Contrato; 17.19 A aceitação da proposta apresentada na licitação não exime a CONTRATADA das

responsabilidades sobre seus resultados, desta forma, caso a proposta não surta os efeitos esperados quando da execução do CONTRATO, a CONTRATADA deverá agir imediatamente para garantir a produtividade e a confiabilidade desejadas e consequentemente a qualidade dos serviços, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE.

17.20 No ato da licitação, junto à Proposta Comercial, a futura CONTRATADA deverá

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fornecer a composição unitária dos serviços discriminando os valores relativos à mão de obra, encargos sociais, insumos e margem de contribuição, apresentando argumentos.

18 DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 18.1 ROUPA DE APROXIMAÇÃO PARA USO DOS BOMBEIROS DE

AERÓDROMO: 18.1.1 COMPOSIÇÃO DOS TECIDOS:

18.1.1.1 Primeira Camada:

Tecido em fibra de aramida na cor preta, 100% antichama, com 270 gr/m² (± 5%), conforme norma ASTM D 3776, construção tipo RIP-STOP (reforço quadriculado em cada 6 mm, que inibe a propagação e dilaceração do rasgo que possa ser produzido por materiais cortantes e pontiagudos. Este reforço é feito na trama e urdume, para inibir a propagação do rasgo), densidade 32 fios no mínimo para trama e urdume, com composição sendo 60% (± 5%) Para-Aramida, 40% (± 5%) Meta-Aramida, conforme Norma ASTM D 629, sendo que a força de ruptura não pode ser inferior a 240 kgf na trama e não inferior a 195 kgf no urdume, deverá ter resistência ao rasgo de 23 Kgf para trama e urdume, conforme norma ASTM D 2261, deverá ter tratamento contra raios ultravioleta (UV), deverá ter tratamento de hidrorepelente conforme norma NBR 13000 atestando que o material não permita a absorção da água, deverá ter solidez da cor à lavagem com alteração e transferência nota 5, conforme norma NBR ISO 105 C06 B1M, deverá ter solidez da cor a luz com nota 3 no mínimo para escala azul e cinza, conforme norma NBR 12997, deverá ter solidez da cor à fricção com nota 4/5 no mínimo, conforme norma NBR 8432, deverá ter resistência à abrasão de no mínimo 1300 ciclos, conforme norma ASTM D 3886, deverá ter resistência ao pelotamento de nota 4/5 no mínimo, conforme norma JIS L 1076 A.

18.1.1.2 Segunda Camada:

Esta camada atua como barreira de líquidos e vapores, formada por membrana de PTFE, de cor predominante branca, antichama, com peso de 150 gr/m² (± 5%), conforme norma ASTM D 3776, deverá ter resistência à coluna d’água de 100 cm, conforme norma NBR 12999. A resistência à ruptura na trama não deve ser inferior a 17kgf (± 6%) e no urdume não inferior 31 kgf (± 2,50%) com porcentagem de alongamento de no máximo 90% largura e 60% no comprimento, conforme norma ASTM D 5035.

18.1.1.3 Terceira e Quarta Camadas: Sistema duplo que funciona como barreira de calor composto de manta de fibras agulhadas 45% rayon fr e 55% meta-aramida e tecido de forro composto de 50% meta-aramida e 50% modacrílico FR, conforme norma ASTM D 629, unidos por costura formando bolsões de ar,

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deverá ter gramatura de 280 g/m² (± 10%), deverá ter resistência à tração mínima de 25 Kgf no sentido da trama e 45 Kgf no sentido do urdume, conforme norma ASTM D 5034, deverá ter resistência ao rasgo superior a 5 Kgf para trama e urdume, conforme norma ASTM D 2261, deverá ter permeabilidade ao ar mínima de 55 cm³/s/cm², conforme norma ASTM D 737, deverá ter ensaio de inflamabilidade vertical atestando que o material não propague a chama, ou seja, tempo de extinção da chama e tempo de incandescência < 2 segundos.

18.1.2 COMPOSIÇÃO DA JAPONA: Gola de 120 mm de altura x 520 a 630 mm de comprimento total, velcro fêmea medindo 50x50 mm fixo nas costas da mesma em ângulo de 30°. Esta gola deve ter prolongador para aumentar a segurança da parte do membro superior. Deverá ser fixada no lado esquerdo da gola, uma lapela com as mesmas multicamadas de 170x170 mm com velcro macho de 50x50 mm em ambos os lados. Mangas tipo raglan com fole interno, medindo 80 mm pelo interior, fixando a malha de fibra Meta Aramida com gramatura mínima de 310 gr/m² (± 7%), conforme norma ASTM D 3776, formando punho interno para inibir penetração de líquidos e inibir chamas e calor. Na extremidade das mangas, deverá possuir um cabedal com a mesma fibra da fibra externa, para encaixe do polegar. Nas extremidades dos punhos, fixar debrum em couro antichama marrom, de ± 14 linhas, lixado. Fechamento duplo, com três mosquetões, não devendo ser de material plástico. Estes mosquetões deverão ser abertos com uma só mão, devido agilidade de momento. Velcro de 50 mm, na cor preta, no interior da lapela. Fixo na vertical em toda a sua extensão, que atua como fechamento duplo. Bolsos inferiores com a mesma fibra externa, sanfonado com abertura não inferior a 50 mm, medindo 170x250 mm com dois drenos de latão no inferior de cada um. Lapela protetora de 190x100 mm de altura, com fechamento em velcro de 50x50 mm. Bolso interno, lado direito inferior, medindo 130x130 mm sem lapela e sem fechamento. No barramento interno, com 40 mm de altura em toda sua extensão, fixar na estrutura do tecido interno sem manta, para que possa fluir o líquido que foi retido pela barreira de vapor. Deve possuir faixa refletiva antichama em tecido anti chama na cor prata com 50mm de largura, com micros esferas de vidro e deverá possuir, no mínimo, 400 cândelas/m² de reflexibilidade. Deverá ser fixada em todo barramento, peito e nos punhos. Nas costas deverá ter a inscrição: INFRAERO escrito em material refletivo na cor prata, com alta reflexibilidade e centralizado nas costas. A japona deverá ser dotada de logomarca da Infraero também em material refletivo prata nas costas acima da inscrição INFRAERO. O arquivo eletrônico com a arte da logomarca será fornecido à CONTRATADA pela Infraero. Reforço externo superior aos ombros e nos cotovelos de couro antichama marrom de ± 14 linhas, lixado. Bolso para rádio HT, com lapela protetora e fechamento com velcro, fundo falso para não armazenar água que possa penetrar. O bolso deverá estar fixo na parte superior esquerda da japona. Suporte para lanterna fixa no lado direito superior da japona. Gancho para pendurar em posição de descanso. Fixo com a mesma fibra externa na parte inferior da gola, superior das

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costas. A costura deverá ser em fibra aramida, da mesma cor da roupa e oferecer resistência de ruptura não inferior a 38 Kgf, conforme norma ASTM D 4034. A forração do casaco deve ser feita de forma removível, permitindo que seja retirado o forro para higienização. A fixação do forro na camada externa deve ser feita por meio de botões de pressão tanto na lateral quanto na parte da gola totalizando 11 botões. A segunda camada deve ser unida na terceira e quarta camada com uso de um viés de tecido antichama em toda a sua extensão. Na parte interna do blusão deverá constar a seguinte etiqueta com: nome do fabricante do blusão contendo o número do CNPJ, número do Certificado de Aprovação - CA expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, identificação da composição das camadas protetoras do blusão, instrução de lavagem, número do lote, data de fabricação e tamanho do blusão.

TAMANHOS DA JAPONA

JAPONA DE BOMBEIRO

MEDIDAS EM MILÍMETROS

TAMANHO PG MD GD GG EG XG

A COMPRIMENTO 860 860 870 880 890 900

B TÓRAX 620 640 660 680 700 720 C MANGA 810 810 830 840 840 850

D PUNHO 170 170 170 170 170 170

18.1.3 COMPOSIÇÃO DA CALÇA: **As camadas de proteção são idênticas às da JAPONA. Calça com cós cinturado na parte traseira. Braguilha com fechamento em velcro e mosquetão, não podendo ser em material plástico. Este mosquetão deverá ser aberto com uma só mão, devido à agilidade de momento. Deverá possuir suspensórios em formato H, com tiras pretas. O suspensório deve ser predominantemente com tira não elástica e na parte traseira deve existir uma tira de elástico preto com 16 cm. de comprimento. O suspensório deve ser totalmente removível e preso com 08 (oito) botões de pressão tanto na parte traseira quanto frontal. Deve conter ajuste frontal de altura, com fivela metálica de regulagem e meia argola nas pontas para facilitar o ajuste. Deve possuir faixa refletiva antichama em tecido anti chama na cor prata com 50mm de largura, com micros esferas de vidro e deverá possuir, no mínimo, 400 cândelas/m² de reflexibilidade. As fitas deverão ser duplas e fixadas acima do barramento da calça. Reforço externo em couro marrom de ± 14 linhas lixado, tratado e antichama, fixo na altura do joelho de modo a proteger a

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área de atrito, do joelho, quando em contato a superfícies abrasivas. Zíper no barramento com 300 mm de altura, com lapela protetora do mesmo tecido e fechamento com velcro. A colocação deverá ser de forma triangular de modo a facilitar o vestimento da calça com botas. Braguilha com fechamento em velcro. Debrum em couro lixado e tratado antichama em toda extensão da barra. A forração da calça deve ser removível, fixada na camada externa por meio de no mínimo 7 botões na parte do cós. A segunda camada deve ser unida na terceira e quarta camadas com uso de um viés de tecido antichama em toda a sua extensão. Na parte interna da calça deverá constar a seguinte etiqueta com: nome do fabricante da calça contendo o número do CNPJ, número do Certificado de Aprovação - CA expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, identificação da composição das camadas protetoras da calça, instrução de lavagem, número do lote, data de fabricação e tamanho da calça.

TAMANHOS DA CALÇA

CALÇA DE BOMBEIRO

MEDIDAS EM MILÍMETROS

TAMANHO PG MD GD GG EG XG

A COMPRIMENTO 1040 1050 1060 1070 1080 1090

B CINTURA 540 560 580 590 600 610

C ENTRE PERNAS 740 750 760 770 780 780

D BOCA DA CALÇA

270 270 270 270 270 270

18.1.4 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À ROUPA DE APROXIMAÇÃO:

Para comprovar a legitimidade e conformidade com as especificações das matérias primas e descrição do produto, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Amostra para avaliação no prazo máximo para apresentação em até 05 dias úteis; b) Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho em Emprego dentro

da validade. c) Deverá ser apresentado certificado de conformidade com a EN 469:2005 d) Descritivo técnico dos tecidos, apresentando no mínimo as características de composição,

gramatura e tratamentos aplicados.

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Observações: No caso de laudos pertinentes às conformidades com a NBR, deverão ser emitidos pelo INMETRO, ou por laboratórios credenciados e/ou certificados pelo INMETRO, podendo ser apresentados os documentos originais ou as cópias autenticadas. Todos os documentos, relatórios, ensaios ou certificações em língua estrangeira deverão ser apresentados juntamente com a sua tradução efetuada por tradutor juramentado. Atestado de capacidade técnica, demonstrando que a empresa fabricante da vestimenta já forneceu em conformidade itens semelhantes a outras entidades; 18.2 LUVAS PARA COMBATE A INCÊNDIOS:

18.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICA DAS LUVAS PARA COMBATE A

INCÊNDIO: Luvas polivalentes de combate a incêndio, produzidas em couro tratado para poder ser submetida a temperaturas de até 600º C.; com cinco dedos; palma em couro na cor preta com espessura mínima de 0,8mm; o dorso da luva deverá ser também de couro na ocre com espessura mínima de 1,4 mm. As luvas deverão apresentar um forro interno de proteção ao calor em para-aramida de, no mínimo, 300gr/m². O punho deverá possuir tecido elástico de material anti-chama e ter 7 cm., no mínimo, de comprimento. As luvas deverão contar com uma membrana que apresente, simultaneamente, impermeabilidade de fora para dentro e respirabilidade de dentro para fora, localizada entre o forro interno de para-aramida e o couro. O material externo das luvas deverão apresentar dispositivo anti-retração em caso de flash over. A extensão das luvas, da ponta do dedo médio ao limite do punho, a medida “A” deverá ter entre 31 cm e 32 cm, no tamanho 8, e entre 32 cm e 33 cm, no tamanho 9. Deverá possuir pregas flexíveis na face dorsal da região da articulação do metacarpo com os dedos para proteção térmica e reforços nas articulações entre as falanges proximais e mediais dos dedos da mão, com exceção do polegar, para proteção contra impactos e para atenuar o efeito de retração do couro. As regiões da palma e do polegar deverão possuir outra camada de reforço do mesmo tipo de couro para aumentar a resistência e a durabilidade. Os fios de costura deverão ser de para-aramida. As luvas deverão combinar destreza e proteção sendo que os resultados dos testes deverão ser, no mínimo:

a) de nível 3 para: resistência a abrasão, corte, rasgo (tração) e perfuração (punção) conforme a norma EN 388;

b) de nível 4 para a resistência à chama (inflamabilidade, comportamento ao fogo) conforme a EN 407;

c) de nível 2 conforme a EN 407 ou ≥10 segundos conforme a EN 702 para a resistência ao calor de contato;

d) de nível 3 conforme a EN 407 ou ≥13 segundos conforme a EN 367 para a resistência ao calor convectivo;

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e) de nível 1 conforme a EN 407 ou ≥ 22 segundos conforme a EN 6942 para proteção contra calor irradiante;

f) de nível 3 conforme norma EN 420 em relação à destreza (sensibilidade tátil).

As luvas deverão atender as exigências mínimas do que é requerido no anexo 1 (A1: 2008) da EN 659. As costuras que juntam o punho ao dorso deverão ter resistência à tração mínima de 1.500 Newton e as que juntam a palma ao dorso deverão ter resistência mínima de 1.000 Newton. As luvas deverão apresentar nível mínimo de repulsão a líquidos com H2SO4 e NaOH e HCl de 95%. As luvas deverão estar disponíveis ao menos nos tamanhos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13.

18.2.2 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA ÀS LUVAS PARA COMBATE A

INCÊNDIOS: Para comprovar a legitimidade e conformidade com as especificações das matérias primas e descrição do produto, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Amostra para avaliação no prazo máximo para apresentação em até 05 dias úteis; b) Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho dentro da validade. c) Laudo ou certificado de conformidade com a norma EN 659 d) Descritivo técnico das luvas contendo características principais

18.3 BOTAS PARA COMBATE A INCÊNDIO:

18.3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICA DAS BOTAS PARA COMBATE A

INCÊNDIO: Cabedal: Constituído em Couro Bovino Hidrofugado, espessura de 2,2 mm, resistência anti-chama, sistema de redução da transferência de calor para a parte interna da bota, resistente à penetração de água conforme norma ISO 20.344. Cano em Cordura 100% Poliamida de fio duplo com aplicação Acqua-repelente que impede a passagem de água, dublado com forro Smartec-air de filamento contínuo e tratamento bactericida e reforço no cano em fitas de polipropileno. Colarinho napa vestuário recheado com espuma PU D70. Forração Interna: Forro Nomex, com rápida dispersão que acelera o transporte de umidade controlando respiração e temperatura dos pés. O tratamento bactericida que inibe a proliferação de fungos e bactérias causadores dos odores indesejados e dermatologicamente prejudiciais à saúde. Película Sympatex ou equivalente, 100% impermeável, mas que permita a saída da transpiração, costuras seladas e que ofereçam conforto interno. Linhas: Costurado em linhas de kevlar anti-chama (para-aramida).

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Solado: com tração com Lug tratorado, sistema para drenagem de água, fabricado através de vulcanização composto de borracha Super-nítrilica de alta resistência e aderência, com dureza 73 Shore A ASTM, densidade 1,14 g/cm3, abrasão máxima de 100 mm3, com resistência para percurso em uso normal por uma pessoa de 75 kg de no mínimo 650 km. O desenho do solado que permite boa aderência em superfícies molhadas, com sulcos para saída de lama, resistência a alta temperatura. Palmilha de montagem: palmilha de montagem da plataforma ao cabedal em recouro de alta resistência, com 3 mm. de espessura e que proporcione proteção quanto à penetração de partes pontiagudas do solo, e que não tenha suas características afetadas pela umidade, reforçada com palmilha térmica com bolhas de ar e material refratário com 4 mm. de espessura. Palmilha de conforto: moldada em etileno-acetato de vinil (EVA), revestida com tecido de poliéster, com espessura de 14 mm no calcanhar e 4 mm na ponta, com componentes bactericidas, fungicidas e de redução de odores. Altura Média do cano: medida interna padrão de 300 mm a partir da palmilha de montagem. Cor: preto. Numeração 36 a 44. Peso aproximado de 1.3 Kg (par número 40).

18.3.2 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA ÀS BOTAS PARA COMBATE A

INCÊNDIO Para comprovar a legitimidade e conformidade com as especificações das matérias primas e descrição do produto, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Amostra para avaliação no prazo máximo para apresentação de até 05 dias úteis; b) Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho dentro da validade; c) Laudo ou certificação comprovando conformidade com EN 15090:2006; d) Descritivo técnico da bota contendo características técnicas principais.

18.4 CAPUZ TIPO BALACLAVA:

18.4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICA DE CAPUZ TIPO BALACLAVA:

Capuz confeccionado em malha 100% fibra aramida, na cor crua, camada dupla, com no mínimo 200 g/m² cada camada, conforme norma ASTM D 3776, 100% antichama conforme norma ASTM 6413, tendo medidas, altura do capuz até a junção da aba 240 mm., largura do capuz na junção com aba 230 mm., largura do ombro 120 mm., cava que proporcione proteção do nariz e boca. Com uma única abertura facial, alongada até os ombros. Fio, torcido específico para malha antichama conforme norma ASTM D 1422/99 com no mínimo 14”, com título de fios de no mínimo 29tEx conforme norma NBR 13216/94, e ligamento nos tecidos de malha processo ½ malha com no mínimo 29 colunas conforme norma NBR 13460/95 e NBR 13462/95. A malha deve oferecer resistência ao pelotamento conforme norma ISO 12945-2/00 tendo como

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referência o número de 1.000 (um mil) ciclos, nota 4/5. A resistência de elasticidade e alongamento da malha deverá cumprir a norma NBR 12960/93 com, no mínimo, 18% de alongamento no sentido carreira. A malha deverá ter ensaios de ponto de fusão conforme norma MP-LET011 e resistência ao estouro no mínimo de 220 lbf/pol². A costura de fechamento do capuz deve ter resistência de ruptura, conforme norma NBR 13374 de no mínimo 40 daN. O capuz deve ainda possuir o Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo Ministério do Trabalho. Deverá ser embalada individualmente em embalagem transparente.

18.4.2 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO CAPUZ TIPO BALACLAVA:

A documentação técnica e laudos relativos ao CAPUZ TIPO BALACLAVA, para participação no certame, deverão ser apresentados pela licitante arrematante, para avaliação técnica dos materiais. Para comprovar a legitimidade e conformidade com as especificações das matérias primas e descrição do produto, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Amostra para avaliação no prazo máximo para apresentação de até 05 dias úteis; b) Certificado de Aprovação - CA do Ministério do Trabalho e Emprego dentro da validade; c) Laudo conforme Norma NBR 13216/94; d) Laudo conforme Norma NBR 13460/95; e) Laudo conforme Norma NBR 13462/95; f) Laudo conforme Norma NBR 12960; g) Laudo conforme Norma NBR 13.374;

Observações: No caso de laudos pertinentes às conformidades com a NBR, deverão ser emitidos pelo INMETRO, ou por laboratórios credenciados e/ou certificados pelo INMETRO, podendo ser apresentados os documentos originais ou as cópias autenticadas. Todos os documentos, relatórios, ensaios ou certificações em língua estrangeira deverão ser apresentados juntamente com a sua tradução efetuada por tradutor juramentado. Atestado de capacidade técnica, demostrado que a empresa fabricante da vestimenta já forneceu em conformidade itens semelhantes a outras entidades; 18.5 CAPACETE PARA COMBATE A INCÊNDIO:

18.5.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICA DE CAPACETE PARA COMBATE A

INCÊNDIO: O capacete deve ter por objetivo a proteção da cabeça, inclusive o pavilhão auricular e face do bombeiro e deve ser construído respeitando as normas definidas nesta especificação, disponibilizando nas cores preta, amarelo e branco.

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Capacete para combate a incêndio, padrão europeu, cor preta com as classificações Tipo B e E2 da norma EN443:2008 oferecendo segurança integral contra choques mecânicos, penetração, esmagamento lateral, calor radiante, sólidos quentes, metais derretidos, calor, chamas diretas, agentes químicos e eletricidade. O casco externo não deverá ser condutor de eletricidade, ser dotado de alta resistência a choques mecânicos e possuir uma crista longitudinal para absorção de choque. Deve possuir desenho ergonômico, que permita o uso normal da peça facial do equipamento de proteção respiratória e a manutenção de todos os movimentos naturais da cabeça. Deve possuir acabamento externo de fácil limpeza e brilhante (polido). A parte externa do capacete deverá possuir fitas refletivas em vinil com microesferas de vidro na cor prata, a fim de possibilitar a localização do utilizador em condições de pouca luminosidade. O casco interno deverá ser resistente a impacto e a chamas, dotado de sistema interno de absorção de choques, composto por suspensão regulável por meio de catraca horizontal, espuma rígida para absorção de impactos, tela de tecido antichama para tornar confortável o encosto da cabeça do usuário na espuma rígida e alojamento para acomodação da viseira interna. A carneira e a suspensão devem ser reguláveis para perímetros cefálicos entre, no mínimo, 54 e 64 centímetros. O capacete deverá possuir tira jugular fixada em três pontos para melhor fixação e estabilidade do equipamento; um desses pontos deverá ser fixado na parte traseira da suspensão, outro no lado esquerdo e o último no lado direito, tudo internamente. O sistema de retenção do capacete deverá ser feito por jugular com encaixe para o queixo, fixado no corpo do capacete, com ajuste por velcro ou por engate rápido, ou combinação de ambos. A viseira externa deverá ser composta de um visor revestido por aplicação metálica dourada, que proteja totalmente a face e a retina do usuário contra irradiação, calor, corpos sólidos e jatos de produtos químicos, com ajuste ao contorno do rosto e espessura mínima de 2,0 mm. Deve possibilitar o uso do equipamento de respiração autônoma, quando introduzido para dentro do capacete. Deve possuir correção óptica para evitar distorção de imagens. A viseira externa deverá apresentar proteção contra raios infravermelhos com escala 4-4 de acordo com a EN 171/2002. A viseira interna deverá ser transparente, do tipo óculos, de forma que se ajuste ao contorno do rosto para a proteção dos olhos. Deverá permitir uso simultâneo com a viseira externa e ser retrátil. Deverá possuir espessura mínima de 1,0 mm. Deverá possuir correção óptica para evitar distorção de imagens e tratamento contra arranhões. Ambas as viseiras deverão atender a pelo menos um dos seguintes conjuntos de normas:

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1º conjunto - EN 166:2001, sendo resistentes a partículas com velocidade de 190m/s. conforme esta norma, correspondendo ao nível “A” e EN 170:2002 apresentando proteção contra raios UV de nível 2-1.2 ou superior. 2º conjunto - EN 14458:2008, apresentando: - Proteção contra raios UV de nível 2-1.2 ou superior; - Resistência à penetração em temperaturas extremas nível “T” ou superior; - Classificação “K” contra arranhões; - Classificação “N” contra embaçamento; e - Classificação “Ω” de isolamento elétrico. A proteção de nuca deverá ser em material aluminizado antichama, oferecendo proteção integral da nuca, fixada na suspensão de forma que permita a sua retirada para limpeza, mas não permita desprendimento acidental.

18.5.2 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO CAPACETE PARA COMBATE A

INCÊNDIO: Para comprovar a legitimidade e conformidade com as especificações das matérias primas e descrição do produto, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Amostra para avaliação no prazo máximo para apresentação de até 05 dias úteis; b) Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego dentro da validade; c) Certificado(s) ou laudo(s) de ensaio(s) comprobatório(s) de que o capacete está em

conformidade com a norma EN 443:2008; d) Certificado(s) ou laudo(s) de ensaios, comprobatório(s) de que ambas as viseiras do

capacete atendem aos requisitos especificados neste Termo de Referência; e) Descritivo técnico contendo as características principais.

18.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

18.6.1 Garantia:

O fornecedor deverá assegurar a garantia de reposição após entrega dos materiais contra quaisquer defeitos de fabricação, durante o período de 12 (doze) meses a partir da data de Recebimento e Aceitação Definitiva do material. As despesas pela utilização da garantia serão por conta do fornecedor.

18.6.2 Acondicionamento:

Os EPI deverão ser acondicionados individualmente em sacos plásticos hermeticamente fechados, de forma adequada ao transporte, às operações normais relativas à atividade e ao armazenamento.

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ANEXO I Planilha GCO