termo de referÊncia - prefeitura de são paulo · elaboração de projeto de engenharia de rede de...

151
TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 1 TERMO DE REFERÊNCIA 1. Objeto Ata de registro de preços para a contratação de serviços de engenharia especializados de: levantamento e projeto de rede óptica metropolitana, supervisão e fiscalização de obra de engenharia de rede óptica metropolitana, reparo definitivo, construção de rede óptica e construção de infraestrutura para rede óptica metropolitana no município de São Paulo/SP. 1.1 Lote 1 1.1.1 Serviços de levantamento e projeto de engenharia Projeto e Fiscalização Serviços de projeto e levantamento Item Elaboração de Projeto de Engenharia UNIDADE QUANTIDADE 1.01.1 Elaboração de projeto executivo de abordagem aérea por edificação (inclui 50m de projeto de infraestrutura ou canalização interna) und 2.005 1.01.2 Elaboração de projeto executivo de abordagem subterrânea por edificação (inclui 50m de projeto de infraestrutura ou canalização interna) und 4.005 1.01.3 Elaboração de projeto executivo de canalização ou infraestrutura em edificação m 11.000 1.01.4 Elaboração de projeto executivo de cabos aéreos autossustentados ou espinados m 101.000 1.01.5 Elaboração de projeto executivo de cabos subterrâneos em canalização existente m 501.000 1.01.6 Elaboração de projeto executivo de cabos subterrâneos em nova canalização m 501.000 1.01.7 Elaboração de projeto de canalização ou travessia com topografias longitudinais ou transversais m 201.000 1.01.8 Elaboração de projeto de interligação de cabos preexistentes folha 1.050 1.01.9 Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) m 501.000 1.01.10 Levantamento e elaboração de projeto as-built de rede aérea preexistente m 11.000 1.01.11 Levantamento, mandrilhamento, guiamento e elaboração de projeto as-built de rede subterrânea preexistente m 501.000 1.01.12 Atualização de projeto preexistente (as-built: não é projeto executivo) folha 1.100 1.1.2 Serviços de supervisão e fiscalização de obra de engenharia Projeto e Fiscalização Serviços de fiscalização e supervisão Item Fiscalização e supervisão de obra de engenharia UNIDADE QUANTIDADE 1.02.1 Fiscalização e supervisão de obra de engenharia equipe-mês 70 1.1.3 Maior relevância (lote 1) Para efeitos deste edital, serão considerados serviços de maior relevância para a comprovação de capacidade técnico-operacional e outras comprovações relacionadas ao lote 1: 1. Elaboração de projeto de engenharia de rede de fibra óptica subterrânea em área urbana: 250 km 2. Elaboração de projeto de engenharia de canalização subterrânea ou travessia com

Upload: vandan

Post on 08-Nov-2018

286 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 1

TERMO DE REFERÊNCIA

1. Objeto Ata de registro de preços para a contratação de serviços de engenharia especializados de: levantamento e projeto de rede óptica metropolitana, supervisão e fiscalização de obra de engenharia de rede óptica metropolitana, reparo definitivo, construção de rede óptica e construção de infraestrutura para rede óptica metropolitana no município de São Paulo/SP.

1.1 Lote 1

1.1.1 Serviços de levantamento e projeto de engenharia

Projeto e Fiscalização Serviços de projeto e levantamento

Item Elaboração de Projeto de Engenharia UNIDADE QUANTIDADE

1.01.1 Elaboração de projeto executivo de abordagem aérea por edificação (inclui 50m de projeto de infraestrutura ou canalização interna)

und 2.005

1.01.2 Elaboração de projeto executivo de abordagem subterrânea por edificação (inclui 50m de projeto de infraestrutura ou canalização interna)

und 4.005

1.01.3 Elaboração de projeto executivo de canalização ou infraestrutura em edificação m 11.000

1.01.4 Elaboração de projeto executivo de cabos aéreos autossustentados ou espinados m 101.000

1.01.5 Elaboração de projeto executivo de cabos subterrâneos em canalização existente m 501.000

1.01.6 Elaboração de projeto executivo de cabos subterrâneos em nova canalização m 501.000

1.01.7 Elaboração de projeto de canalização ou travessia com topografias longitudinais ou transversais

m 201.000

1.01.8 Elaboração de projeto de interligação de cabos preexistentes folha 1.050

1.01.9 Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

m 501.000

1.01.10 Levantamento e elaboração de projeto as-built de rede aérea preexistente m 11.000

1.01.11 Levantamento, mandrilhamento, guiamento e elaboração de projeto as-built de rede subterrânea preexistente

m 501.000

1.01.12 Atualização de projeto preexistente (as-built: não é projeto executivo) folha 1.100

1.1.2 Serviços de supervisão e fiscalização de obra de engenharia

Projeto e Fiscalização Serviços de fiscalização e supervisão

Item Fiscalização e supervisão de obra de engenharia UNIDADE QUANTIDADE

1.02.1 Fiscalização e supervisão de obra de engenharia equipe-mês 70

1.1.3 Maior relevância (lote 1)

Para efeitos deste edital, serão considerados serviços de maior relevância para a comprovação de capacidade técnico-operacional e outras comprovações relacionadas ao lote 1:

1. Elaboração de projeto de engenharia de rede de fibra óptica subterrânea em área urbana: 250 km

2. Elaboração de projeto de engenharia de canalização subterrânea ou travessia com

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 2

topografias longitudinais ou transversais: 100km

3. Fiscalização e supervisão de obra de engenharia: uma obra de construção de rede subterrânea de grande porte (100km ou maior)

1.1.4 Detalhamento (lote 1)

Os serviços do lote 1 estão detalhados na seção 0 - dentre outras, e nos Anexos 1, 2 e 3.

1.2 Lote 2

O lote 2 é composto de fornecimento de material e de serviços de construção de obra de engenharia. Exceto quando explicitamente especificado, o serviço de construção inclui o fornecimento de todos os materiais.

1.2.1 Obra de engenharia e fornecimento de material: Infraestrutura

Infraestrutura Grupo 01 – Canalização Subterrânea

Item Linha de duto PEAD de 110mm/125mm encapsulado em concreto – método de abertura de valas

UNIDADE QUANTIDADE

2.01.01 Construção de linha com 01 duto, 1 x Φ110 mm m 10.000

2.01.02 Construção de linha com 01 duto, 1 x Φ125 mm m 5.000

2.01.03 Construção de linha com 01 duto quádruplo, 4 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.04 Construção de linha com 01 duto sétuplo, 7 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.05 Construção de linha com 02 dutos, 2 x Φ110 mm m 20.000

2.01.06 Construção de linha com 02 dutos, 2 x Φ125 mm m 5.000

2.01.07 Construção de linha com 02 dutos quádruplos, 2 x 4 x Φ 40 mm m 100.000

2.01.08 Construção de linha com 02 dutos sétuplos, 2 x 7 x Φ 40 mm m 100.000

2.01.09 Construção de linha com 04 dutos, 4 x Φ110 mm m 20.000

2.01.10 Construção de linha com 04 dutos, 4 x Φ125 mm m 5.000

2.01.11 Construção de linha com 04 dutos sétuplos, 4 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

2.01.12 Construção de linha com 06 dutos, 6 x Φ110 mm m 10.000

2.01.13 Construção de linha com 06 dutos, 6 x Φ125 mm m 5.000

2.01.14 Construção de linha com 06 dutos sétuplos, 6 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

Item Linha de duto PEAD de 110mm/125mm envolto em areia – método de abertura de valas

UNIDADE QUANTIDADE

2.01.15 Construção de linha com 01 duto, 1 x Φ110 mm m 10.000

2.01.16 Construção de linha com 01 duto, 1 x Φ125 mm m 5.000

2.01.17 Construção de linha com 01 duto quádruplo, 4 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.18 Construção de linha com 01 duto sétuplo, 7 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.19 Construção de linha com 02 dutos, 2 x Φ110 mm m 10.000

2.01.20 Construção de linha com 02 dutos, 2 x Φ125 mm m 10.000

2.01.21 Construção de linha com 02 dutos quádruplos, 2 x 4 x Φ 40 mm m 10.000

2.01.22 Construção de linha com 02 dutos sétuplos, 2 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

2.01.23 Construção de linha com 04 dutos, 4 x Φ110 mm m 10.000

2.01.24 Construção de linha com 04 dutos, 4 x Φ125 mm m 5.000

2.01.25 Construção de linha com 04 dutos sétuplos, 4 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

2.01.26 Construção de linha com 06 dutos, 6 x Φ110 mm m 10.000

2.01.27 Construção de linha com 06 dutos, 6 x Φ125 mm m 5.000

2.01.28 Construção de linha com 06 dutos sétuplos, 6 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

Excluído: Especificação Técnica para Projeto de Rede de Fibra Óptica (DIT/ET

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 3

Item Linha de duto de PEAD Φ110 mm – método não destrutivo UNIDADE QUANTIDADE

2.01.29 Construção de linha com 01 duto, 1 x Φ110 mm m 30.000

2.01.30 Construção de linha com 01 duto quádruplo, 4 x Φ 40 mm m 30.000

2.01.31 Construção de linha com 01 duto sétuplo, 7 x Φ 40 mm m 30.000

2.01.32 Construção de linha com 02 dutos, 2 x Φ110 mm m 5.000

2.01.33 Construção de linha com 02 dutos quádruplos, 2 x 4 x Φ 40 mm m 100.000

2.01.34 Construção de linha com 02 dutos sétuplos, 2 x 7 x Φ 40 mm m 100.000

2.01.35 Construção de linha com 04 dutos, 4 x Φ110 mm m 5.000

2.01.36 Construção de linha com 04 dutos quádruplos, 2 x 4 x Φ 40 mm m 100.000

2.01.37 Construção de linha com 04 dutos sétuplos, 4 x 7 x Φ 40 mm m 10.000

Item Linha de duto de PEAD Φ40 mm encapsulado em concreto – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

UNIDADE QUANTIDADE

2.01.38 Construção de linha com 02 dutos singelos, 2 x Φ 40 mm m 20.000

2.01.39 Construção de linha com 04 dutos singelos, 4 x Φ 40 mm m 20.000

2.01.40 Construção de linha com 06 dutos singelos, 6 x Φ 40 mm m 20.000

Item Linha de duto de PEAD Φ40 mm encapsulado em areia – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

UNIDADE QUANTIDADE

2.01.41 Construção de linha com 02 dutos singelos, 2 x Φ 40 mm m 10.000

2.01.42 Construção de linha com 04 dutos singelos, 4 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.43 Construção de linha com 06 dutos singelos, 6 x Φ 40 mm m 5.000

Item Travessias de pontes e viadutos (FG Φ 125 mm ou PEAD Φ110 mm) UNIDADE QUANTIDADE

2.01.44 Construção de linha com 01 duto m 5.000

2.01.45 Construção de linha com 01 duto quádruplo, 4 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.46 Construção de linha com 01 duto sétuplo, 7 x Φ 40 mm m 5.000

2.01.47 Construção de linha com 02 dutos m 3.000

2.01.48 Construção de linha com 02 dutos quádruplos, 2 x 4 x Φ 40 mm m 3.000

2.01.49 Construção de linha com 02 dutos sétuplos, 2 x 7 x Φ 40 mm m 3.000

2.01.50 Construção de linha com 04 dutos m 2.000

2.01.51 Construção de linha com 04 dutos quádruplos, 4 x 4 x Φ 40 mm m 2.000

2.01.52 Construção de linha com 04 dutos sétuplos, 4 x 7 x Φ 40 mm m 2.000

Item Instalação de subduto Φ ~40mm em duto preexistente UNIDADE QUANTIDADE

2.01.53 Forn. e instalação de subduto de PVC em duto preexistente, primeiro subduto m 5.000

2.01.54 Forn. e instalação de subduto de PVC em duto preexistente, por subduto adicional m 8.000

2.01.55 Forn. e instalação de subduto de PEAD em duto preexistente,primeiro subduto m 5.000

2.01.56 Forn. e instalação de subduto de PEAD em duto preexistente, por subduto adicional m 8.000

Item Caixa subterrânea de alvenaria ou concreto UNIDADE QUANTIDADE

2.01.57 Construção de caixa subterrânea tipo CS 1 / R2 un 3.000

2.01.58 Construção de caixa subterrânea tipo CS 2 un 3.000

2.01.59 Construção de caixa subterrânea tipo CS 3 un 3.000

2.01.60 Construção de caixa subterrânea tipo CS 4 un 3.000

2.01.61 Construção de caixa subterrânea tipo R1 un 3.000

2.01.62 Forn. e Instalação de trilho e suportes metálicos para cabo e cj de emenda em caixa subterrânea

un 3.000

2.01.63 Ajuste de altura/recomposição de entrada de caixa subterrânea un 3.000

2.01.64 Reforma/reparo de caixa subterrânea tipo CS 1 / R2 un 3.000

2.01.65 Reforma/reparo de caixa subterrânea tipo CS 2 un 3.000

2.01.66 Reforma/reparo de caixa subterrânea tipo CS 3 un 3.000

2.01.67 Reforma/reparo de caixa subterrânea tipo CS 4 un 3.000

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 4

2.01.68 Reforma/reparo de caixa subterrânea tipo R1 un 3.000

2.01.69 Forn. e Instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixa R1, antifurto, 300kN un 1.000

2.01.70 Forn. e Instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixas CS1, R2, antifurto, 300kN

un 3.000

2.01.71 Forn. e Instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixas CS1, R2, antifurto, 400kN

un 3.000

2.01.72 Forn. e Instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixa CS2, antifurto, 400kN

un 1.500

2.01.73 Forn. e Instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixa CS2, CS3 e CS4, redondo, antifurto, 400kN

un 600

2.01.74 Forn. e instalação de tampão com logotipo PRODAM/PMSP para caixas CS2, CS3 e CS4, redondo, 600kN, antifurto

un 600

Item Subida de lateral UNIDADE QUANTIDADE

2.01.75 Construção de subida de lateral pç 1.000

Item Serviços adicionais UNIDADE QUANTIDADE

2.01.76 Recomposição de pavimentação tipo asfalto ou concreto asfáltico com fresamento m2

10.000

2.01.77 Recomposição de pavimentação tipo paralelepípedo m2

20.000

2.01.78 Recomposição de pavimentação tipo pedra portuguesa ou lajota m2

20.000

2.01.79 Recomposição de pavimentação tipo concreto desempenado ou tijolo m2

20.000

2.01.80 Recomposição de gramado ou jardim m2

20.000

2.01.81 Demolição de passeio m2

20.000

2.01.82 Demolição de estruturas de concreto armado m3

10.000

2.01.83 Demolição de estruturas de concreto m3

10.000

2.01.84 Demolição de estruturas de alvenaria m3

10.000

2.01.85 Escavação m3

20.000

2.01.86 Adicional por escavação em solo pantanoso m3

5.000

2.01.87 Adicional por escavação em solo rochoso m3

5.000

2.01.88 Assentamento de dutos ou subdutos m 10.000

2.01.89 Envelopamento de duto ou subduto m3

10.000

2.01.90 Proteção superior em concreto ou lajota de duto ou subduto m 20.000

2.01.91 Reaterro m3

10.000

2.01.92 Construção de pescoço ou nivelamento de tampão pç 1.000

2.01.93 Impermeabilização pç 3.000

2.01.94 Instalação ou substituição de ferragens de caixa subterrânea cj 1.000

2.01.95 Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto com cabo m 30.000

2.01.96 Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto s/ cabo m 30.000

2.01.97 Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, com cabo m 30.000

2.01.98 Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, sem cabo m 30.000

2.01.99 Remoção de entulho (avulso) m3

10.000

2.01.100 Conservação de caixa subterrânea (impermeabilização, limpeza, pequenos reparos) pç 1.000

2.01.101 Teste de dutos ou subdutos (mandrilhamento) m 50.000

Infraestrutura Grupo 02 – Rede Aérea

Item Instalação de postes e contrapostes UNIDADE QUANTIDADE

2.02.01 Poste de Madeira ( 8 metros – 200 DAN ) pç 20

2.02.02 Poste de Concreto Armado Circular ( 8 metros – 200 DAN ) pç 20

2.02.03 Poste de Concreto Armado Circular ( 8 metros – 400 DAN ) pç 200

2.02.04 Poste de Concreto Armado Circular ( 8 metros – 600 DAN ) pç 20

2.02.05 Poste de Concreto Armado Circular ( 8 metros – 1000 DAN ) pç 20

2.02.06 Poste de Concreto Armado Circular ( 9 metros – 600 DAN ) pç 20

2.02.07 Poste de Concreto Armado Circular ( 9 metros – 1000 DAN ) pç 20

2.02.08 Poste de Concreto Armado Circular ( 10 metros – 600 DAN ) pç 20

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 5

2.02.09 Poste de Concreto Armado Circular ( 10 metros – 1000 DAN) pç 300

2.02.10 Poste de Concreto Armado Circular ( 11 metros – 600 DAN ) pç 20

2.02.11 Poste de Concreto Armado Circular ( 11 metros – 1000 DAN) pç 20

2.02.12 Poste de Concreto Armado Circular ( 12 metros – 1000 DAN) pç 100

2.02.13 Poste de Concreto Armado Circular ( 12 metros – 2000 DAN) pç 100

2.02.14 Poste de Concreto Armado Circular ( 15 metros – 1000 DAN) pç 20

2.02.15 Poste de Concreto Armado Circular ( 15 metros – 2000 DAN) pç 300

Item Retirada de poste e contra-poste UNIDADE QUANTIDADE

2.02.16 Retirada de poste e contra poste pç 100

Item Instalação ou retirada de tirantes UNIDADE QUANTIDADE

2.02.17 Instalação de tirante em âncora pç 1.000

2.02.18 Retirada de tirante em âncora pç 300

2.02.19 Substituição de tirante com aproveitamento da base em âncora pç 300

Infraestrutura Grupo 03 – Infraestrutura Interna

Item Eletrodutos ou Esteiras Metálicas para encaminhamento de cabos UNIDADE QUANTIDADE

2.03.01 Instalação de Eletroduto Φ 32 mm ou calha equivalente m 30.000

2.03.02 Instalação de Eletroduto Φ 50 mm ou calha equivalente m 10.000

2.03.03 Instalação de Eletroduto Φ 75 mm ou calha equivalente m 10.000

2.03.04 Instalação de Eletroduto Φ 100 mm ou calha equivalente m 10.000

Item Corte e perfuração de laje e cortina de concreto UNIDADE QUANTIDADE

2.03.05 Abertura e fechamento de cortina de concreto un 100

2.03.06 Perfuração de laje de concreto un 100

2.03.07 Corte de laje de concreto m² 100

Unidade de Planta – Infraestrutura (UPI) Grupo 04 – Proteção Elétrica

Item Sistema de proteção elétrica UNIDADE QUANTIDADE

2.04.01 Instalação de 1 haste Cj 100

2.04.02 Instalação de 2 hastes Cj 80

2.04.03 Instalação de 3 hastes Cj 60

2.04.04 Instalação de 4 hastes Cj 30

2.04.05 Instalação de 1 haste profunda (com 2 hastes) Cj 100

2.04.06 Instalação de 2 hastes profundas (com 2 hastes) Cj 80

2.04.07 Instalação de 3 hastes profundas (com 2 hastes) Cj 60

2.04.08 Instalação de 1 haste profunda (com 3 hastes) Cj 100

2.04.09 Instalação de 2 hastes profundas (com 3 hastes) Cj 80

2.04.10 Instalação de 3 hastes profundas (com 2 hastes) Cj 60

2.04.11 Instalação de terra adicional (por haste) pç. 150

2.04.12 Vinculação com malha de aterramento preexistente un 80

2.04.13 Instalação de malha de aterramento subterrânea m 2.000

2.04.14 Reparação de malha de aterramento danificada un 600

2.04.15 Medir resistência elétrica de terra Cj 100

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 6

1.2.2 Rede

Rede Grupo 10 – Cordões Óticos

Item Fornecimento e Instalação de cordão óptico de manobra LSZH (fibra óptica NBR 16028 classe A)

UNIDADE QUANTIDADE

2.10.01 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/UPC e SC/UPC - Simplex pç 1.000

2.10.02 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e SC/UPC - Simplex pç 1.000

2.10.03 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e SC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.04 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e SC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.05 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e SC/APC- Simplex pç 1.000

2.10.06 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e SC/APC- Simplex pç 1.000

2.10.07 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/UPC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.08 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.09 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.10 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.11 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e SC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.12 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/APC e SC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.13 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/UPC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.14 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/UPC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.15 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e LC/APC- Simplex pç 1.000

2.10.16 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.17 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e LC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.18 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e SC/UPC- Simplex pç 1.000

2.10.19 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e LC/APC- Simplex pç 1.000

2.10.20 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/APC e LC/APC- Simplex pç 1.000

2.10.21 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/UPC e SC/UPC - Duplex pç 1.000

2.10.22 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e SC/UPC - Duplex pç 1.000

2.10.23 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e SC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.24 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e SC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.25 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e SC/APC- Duplex pç 1.000

2.10.26 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e SC/APC- Duplex pç 1.000

2.10.27 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/UPC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.28 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.29 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.30 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.31 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e SC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.32 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/APC e SC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.33 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/UPC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.34 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/UPC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.35 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - SC/APC e LC/APC- Duplex pç 1.000

2.10.36 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/APC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.37 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e LC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.38 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - SC/UPC e SC/UPC- Duplex pç 1.000

2.10.39 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 2,5 m - LC/APC e LC/APC- Duplex pç 1.000

2.10.40 Fornecimento e instalação de cordão óptico com 15 m - LC/APC e LC/APC- Duplex pç 1.000

Item Fornecimento e Instalação de extensão óptica conectorizada para terminação (fibra óptica NBR 16028 classe A)

UNIDADE QUANTIDADE

2.10.41 Fornecimento e instalação de extensão óptica conectorizada para terminação com Conector SC/SPC

1.500

2.10.42 Fornecimento e instalação de extensão óptica conectorizada para terminação com Conector SC/APC

pç 1.500

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 7

2.10.43 Fornecimento e instalação de extensão óptica conectorizada para terminação com Conector LC/SPC

pç 1.500

2.10.44 Fornecimento e instalação de extensão óptica conectorizada para terminação com Conector LC/APC

1.500

Rede Grupo 11 – Cabos Ópticos

Item Fornecimento de Cabos ópticos (não instalados) Todos os cabos devem ser do tipo RC (retardante a chama) ou LSZH Cabos secos devem ser totalmente secos

UNIDADE QUANTIDADE

2.11.01 Cabo CFOA-SM-AS-80-S/G-36 m 8.000

2.11.02 Cabo CFOA-SM-AS-80-S/G-48 m 8.000

2.11.03 Cabo CFOA-SM-AS-80-S/G-72 m 8.000

2.11.04 Cabo CFOA-SM-AS-80-S/G-144 m 8.000

2.11.05 Cabo CFOA-SM-AS-120-S/G-36 m 8.000

2.11.06 Cabo CFOA-SM-AS-120-S/G-48 m 8.000

2.11.07 Cabo CFOA-SM-AS-120-S/G-72 m 8.000

2.11.08 Cabo CFOA-SM-AS-120-S/G-144 m 8.000

2.11.09 Cabo CFOA-SM-AS-200-S/G-36 m 8.000

2.11.10 Cabo CFOA-SM-AS-200-S/G-48 m 8.000

2.11.11 Cabo CFOA-SM-AS-200-S/G-72 m 8.000

2.11.12 Cabo CFOA-SM-AS-200-S/G-144 m 8.000

2.11.13 Cabo CFOA-SM-DD-S/G-36 LSZH m 2.000

2.11.14 Cabo CFOA-SM-DD-S/G-48 LSZH m 2.000

2.11.15 Cabo CFOA-SM-DD-S/G-72 LSZH m 2.000

2.11.16 Cabo CFOA-SM-DD-S/G-144 LSZH m 2.000

2.11.17 Cabo CFOA-SM-DD-S/G-288 LSZH m 2.000

2.11.18 Cabo CFOA-SM-DDR-S/G-36 LSZH m 80.000

2.11.19 Cabo CFOA-SM-DDR-S/G-48 LSZH m 80.000

2.11.20 Cabo CFOA-SM-DDR-S/G-72 LSZH m 80.000

2.11.21 Cabo CFOA-SM-DDR-S/G-144 LSZH m 150.000

2.11.22 Cabo CFOA-SM-DDR-S/G-288 LSZH m 50.000

2.11.23 Cabo CFOI-BLI-A-UB-24-LSZH (estrutura em micromódulos) m 12.000

2.11.24 Cabo CFOI-BLI-A-UB-48-LSZH (estrutura em micromódulos) m 12.000

2.11.25 Cabo CFOI-BLI-A-UB-06-LSZH m 12.000

2.11.26 Cabo CFOI-BLI-A-UB-12-LSZH m 12.000

2.11.27 Cabo CFOI-BLI-A-UB-24-LSZH m 12.000

2.11.28 Cabo CFOI-BLI-A-UB-36-LSZH m 12.000

2.11.29 Cabo CFOI-BLI-A-UB-48-LSZH m 12.000

2.11.30 Cabo CFOI-BLI-A-UB-72-LSZH m 12.000

2.11.31 Cabo CFOI-BLI-A-UB-144-LSZH m 12.000

2.11.32 Cabo CFOI-BLI-A-CM/CD-BA-1-LSZH (plano, baixo atrito, totalmente seco) m 12.000

2.11.33 Cabo CFOI-BLI-A-EO-06-LSZH m 12.000

2.11.34 Cabo CFOI-BLI-A-EO-12-LSZH m 12.000

2.11.35 Cabo CFOT-SM-EO-02-LSZH m 12.000

2.11.36 Cabo CFOT-SM-EO-06-LSZH m 12.000

2.11.37 Cabo CFOT-SM-EO-12-LSZH m 12.000

2.11.38 Cabo CFOT-SM-UB-S-24-LSZH (totalmente seco) m 24.000

2.11.39 Cabo CFOT-SM-UB-S-36-LSZH (totalmente seco) m 24.000

2.11.40 Cabo CFOT-SM-UB-S-48-LSZH (totalmente seco) m 24.000

2.11.41 Cabo CFOT-SM-UB-S-72-LSZH (totalmente seco) m 24.000

2.11.42 Cabo CFOT-SM-UB-S-144-LSZH (totalmente seco) m 24.000

2.11.43 Cabo CFOT-SM-UTR-06-LSZH m 60.000

2.11.44 Cabo CFOT-SM-UTR-12-LSZH m 60.000

2.11.45 Cabo CFOAC-BLI-AS-UT-1-LSZH m 24.000

2.11.46 Cabo CFOAC-BLI-AS-UT-2-LSZH m 24.000

2.11.47 Cabo CFOAC-BLI-AS-UT-6-LSZH m 24.000

2.11.48 Cabo CFOAC-BLI-AS-UT-12-LSZH m 24.000

2.11.49 Cabo CFOAC-BLI-AS-UT-S-1-LSZH (plano, baixo atrito, totalmente seco) m 24.000

Item Instalação de cabos ópticos (não inclui o fornecimento do cabo) UNIDADE QUANTIDADE 2.11.50 Instalação de cabo aéreo autossustentado m 50.000

2.11.51 Instalação de cabo aéreo leve de abordagem (drop) autossustentado m 10.000

2.11.52 Instalação de cabos ópticos espinados m 10.000

2.11.53 Instalação de segundo cabo óptico espinado m 10.000

2.11.54 Instalação de cabo óptico em canalizações ou esteiras m 300.000

2.11.55 Fornecimento e instalação de subduto singelo m 2.000

Item Serviços eventuais UNIDADE QUANTIDADE

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 8

2.11.56 Substituição de cordoalha (m) m 10.000

2.11.57 Substituição de ferragens de sustentação de cabos (pç) pç 1.500

2.11.58 Substituição de ferragens de sustentação de cabo leve de abordagem “drop” (pc) pç 1.500

2.11.59 Retirada de cabo aéreo m 10.000

2.11.60 Retirada de cabo subterrâneo m 50.000

2.11.61 Retirada de cabo em canalizações ou esteiras (interior de edificação) m 50.000

2.11.62 Repuxamento de cabo altossustentado (soltar reserva e repuxar cabo) m 10.000

2.11.63 Readequação de cabo em poste sem repuxamento de cabo (remanejamento do cabo ao novo poste)

poste 400

Rede Grupo 12 – Cabos Ópticos – Emendas

Item Conjunto Pré-Emenda de cabo óptico (sem instalação, completo, com suporte de fixação, berço e ferragens completas)

UNIDADE QUANTIDADE

2.12.01 Conjunto para cabo de 12 fibras ópticas (rede de terminação, apenas) cj 1.500

2.12.02 Conjunto para cabo de 24 fibras ópticas cj 1.500

2.12.03 Conjunto para cabo de 36 fibras ópticas cj 1.500

2.12.04 Conjunto para cabo de 48 fibras ópticas cj 1.500

2.12.05 Conjunto para cabo de 72 fibras ópticas cj 1.500

2.12.06 Conjunto para cabo de 144 fibras ópticas cj 1.500

2.12.07 Conjunto de emenda de baixa densidade, 6 portas, 144 emendas cj 1.500

2.12.08 Conjunto de emenda de baixa densidade, 16 portas, 144 emendas cj 1.500

2.12.09 Conjunto de emenda de baixa densidade, 6 portas, 288 emendas cj 1.500

2.12.10 Conjunto de emenda de baixa densidade, 16 portas, 288 emendas cj 1.500

2.12.11 Conjunto de emenda de baixa densidade, 6 portas, 596 emendas cj 1.500

2.12.12 Conjunto de emenda de baixa densidade, 16 portas, 596 emendas cj 1.500

2.12.13 Conjunto de emenda para derivação de rede passiva aérea cj 1.500

Item Suportes para conjunto de emenda (avulso) UNIDADE QUANTIDADE

2.12.14 Suporte avulso para conjunto de emenda, fixação em posteamento (com berço) cj 1.500

2.12.15 Suporte avulso para conjunto de emenda de baixa densidade, fixação em posteamento (com berço)

cj 1.500

2.12.16 Suporte avulso para conjunto de emenda para derivação de rede passiva aérea cj 1.500

Item Instalação de conjunto de emenda (inclui kits de entrada de cabo em CEO, não inclui o fornecimento do conjunto de emenda)

UNIDADE QUANTIDADE

2.12.17 Instalação do conjunto de emenda só com o cabo principal (todas as fibras expressas) un 1.500

2.12.18 Instalação do conjunto de emenda com o cabo principal e 1 derivação un 1.500

2.12.19 Instalação do conjunto de emenda com o cabo principal e 2 derivações un 1.500

2.12.20 Instalação de derivação adicional (durante a instalação inicial do conjunto de emenda, depois da segunda derivação)

un 1.500

2.12.21 Instalação de derivação adicional em conjunto de emenda já em operação un 1.500

2.12.22 Emenda de fibra óptica por fusão como parte da instalação de conjunto de emenda ou de instalação de derivação em conjunto de emenda preexistente

fibra 50.000

Item Emenda de fibra óptica (avulsa) UNIDADE QUANTIDADE 2.12.23 Emenda de fibra óptica por fusão un 50.000

Item Teste em cabo óptico (inclui fusão temporária para teste em fibra não conectorizada) UNIDADE QUANTIDADE

2.12.24 Teste em bobina de cabo óptico (OTDR) fibra 50.000

2.12.25 Teste de fibra óptica com OTDR e medidor de potência fibra 50.000

2.12.26 Teste de fibra óptica com medidor de potência (fibra conectorizada) fibra 50.000

Rede Grupo 13 – Cabos Ópticos – Terminação

Item Conjunto Terminação em sub-bastidor (instalação de DIO), SC/LC, APC/UPC UNIDADE QUANTIDADE

2.13.01 Terminação de cabo com 02 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.02 Terminação de cabo com 06 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.03 Terminação de cabo com 12 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.04 Terminação de cabo com 24 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 9

2.13.05 Terminação de cabo com 36 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.06 Terminação de cabo com 48 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.07 Terminação de cabo com 72 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.08 Terminação de cabo com 144 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

2.13.09 Terminação de cabo com 288 fibras ópticas (abertura do cabo, montagem, fusões e testes) cj 600

Item Conectores ópticos montados em campo para rede de terminação UNIDADE QUANTIDADE

2.13.10 Fornecimento de conector de montagem em campo SC/APC ou SC/UPC dezena 300

2.13.11 Terminação de fibra óptica em cabo drop utilizando conector de montagem em campo (montagem e testes)

fibra 3.000

Rede Grupo 14 – Equipamentos para rede óptica passiva

Item Divisores de potência óptica para rede passiva UNIDADE QUANTIDADE

2.14.01 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 1x2 cj 100

2.14.02 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 1x4 cj 100

2.14.03 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 1x8 cj 100

2.14.04 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 1x16 cj 100

2.14.05 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 1x32 cj 100

2.14.06 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 2x2 (entrada dupla) cj 100

2.14.07 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 2x4 (entrada dupla) cj 100

2.14.08 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 2x8 (entrada dupla) cj 100

2.14.09 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 2x16 (entrada dupla) cj 100

2.14.10 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, 2x32 (entrada dupla) cj 100

2.14.11 Divisor de potência óptica PLC simétrico, saída conectorizada SC/APC, 1x2 cj 100

2.14.12 Divisor de potência óptica PLC simétrico, saída conectorizada SC/APC, 1x4 cj 100

2.14.13 Divisor de potência óptica PLC simétrico, saída conectorizada SC/APC, 1x8 cj 100

2.14.14 Divisor de potência óptica PLC simétrico, saída conectorizada SC/APC, 1x16 cj 100

2.14.15 Divisor de potência óptica PLC simétrico, saída conectorizada SC/APC, 1x32 cj 100

2.14.16 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 1% / 99% cj 100

2.14.17 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 2% / 98% cj 100

2.14.18 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 5% / 95% cj 100

2.14.19 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 10% / 90% cj 100

2.14.20 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 15% / 85% cj 100

2.14.21 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 20% / 80% cj 100

2.14.22 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 25% / 75% cj 100

2.14.23 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 30% / 70% cj 100

2.14.24 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 35% / 65% cj 100

2.14.25 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 40% / 60% cj 100

2.14.26 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado, 45% / 55% cj 100

Rede Grupo 15 – Atenuadores ópticos

Item Atenuadores ópticos compactos full-spectrum (formato de conector pass-through) UNIDADE QUANTIDADE

2.15.01 Atenuador monomodo SC/APC, 3 a 30dB (atenuação especificada na ordem de serviço/compra)

dezena 10

2.15.02 Atenuador monomodo SC/UPC, 3 a 30dB (atenuação especificada na ordem de serviço/compra)

dezena 10

Item Atenuadores ópticos full-spectrum para fusão direta UNIDADE QUANTIDADE

2.15.03 Atenuador monomodo com entrada e saída em fibra BLI (NBR-16028), 3 a 20dB (atenuação especificada na ordem de serviço/compra)

cj 20

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 10

Rede Grupo 16 – Equipamentos Passivos

Item Equipamentos para terminação óptica, DGOs/DIOs/DGOs UNIDADE QUANTIDADE

2.16.01 Bastidor de 19”, 44 U com gerenciamento de cordão nas duas laterais e calha de topo pç 100

2.16.02 Bastidor de 19”, 44 U sem gerenciamento de cordão, com calhas de cabo de alta capacidade otimizadas para fibras ópticas nas duas laterais e no topo, otimizado para uso em DGO

pç 100

2.16.03 Sub-bastidor de bastidor para 12 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 600

2.16.04 Sub-bastidor de bastidor para 24 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 200

2.16.05 Sub-bastidor de bastidor para 36 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 200

2.16.06 Sub-bastidor de bastidor para 48 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 200

2.16.07 Sub-bastidor de bastidor para 72 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 150

2.16.08 Sub-bastidor de bastidor para 144 terminações (DGO/DIO/DO) s/instalar, COMPLETO pç 150

2.16.09 Bastidor de parede, 19”, fechado, com 12 U pç 400

2.16.10 Bastidor de parede e piso, 19”, fechado, com 24 U pç 400

2.16.11 Bandeja fixa para bastidor de 19" adequada para a acomodação de cordões/cabos ópticos pç 1.000

2.16.12 Bandeja móvel fechada para bastidor de 19" especificamente projetada para acomodar cordões/cabos ópticos

pç 400

2.16.13 Mini-DIO de parede para 02 terminações, SC ou LC, s/instalar pç 500

2.16.14 Mini-DIO de parede para 06 terminações, SC ou LC, s/instalar pç 500

2.16.15 Mini-DIO de parede para 12 terminações, SC ou LC, s/instalar pç 500

2.16.16 Caixa de terminação de parede, para até 02 terminações por fusão pç 300

2.16.17 Caixa de terminação de parede, para até 12 terminações por fusão pç 300

2.16.18 Régua com 6 adaptadores para conector SC/SPC pç 300

2.16.19 Régua com 6 adaptadores para conector SC/APC pç 300

2.16.20 Adaptadores para conector SC/SPC pç 1.000

2.16.21 Adaptadores para conector SC/APC pç 1.000

2.16.22 Régua com 6 adaptadores para conector LC/SPC pç 100

2.16.23 Régua com 6 adaptadores para conector LC/APC pç 100

2.16.24 Adaptadores para conector LC/SPC pç 100

2.16.25 Adaptadores para conector LC/APC pç 100

2.16.26 “kit” de entrada de acomodação de novas emendas pç 1.000

2.16.27 Organização de Rack sem troca de cabo pç 300

2.16.28 Suporte para acomodação de sobra técnica (cruzeta), completo com ancoragens pç 200

2.16.29 Suporte para acomodação de sobra técnica (raquete), completo com ancoragens pç 200

2.16.30 Suporte para acomodação de sobra técnica (estilo optiloop), completo com ancoragens pç 200

2.16.31 Fornecimento de plaqueta de identificação de cabo para rede aérea, com logotipo PRODAM/PMSP e telefone de contato

1000 pç 20.000

Rede Grupo 20 – Elaboração e Atualização de Cadastro

Item Elaboração e Atualização de Cadastro UNIDADE QUANTIDADE

2.20.01 Atualização de projeto as-built para cadastro folha 1.000

1.2.3 Maior relevância (lote 2)

Para efeitos deste edital, serão considerados serviços de maior relevância para a comprovação de capacidade técnico-operacional e outras comprovações relacionadas ao lote 2:

1. Construção de 300km de canalizações subterrâneas para cabos de telecomunicações em área urbana;

2. Fornecimento e instalação de 4 km de cabos de fibra óptica do tipo monomodo

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 11

autossustentado;

3. Fornecimento e instalação de 75 km de cabos de fibra óptica do tipo monomodo para instalação em dutos;

4. Fornecimento e instalação de 750 conjuntos de emenda óptica;

5. Fornecimento e instalação de 100 distribuidores ópticos com pelo menos 48 portas ópticas;

1.2.4 Detalhamento do objeto (lote 2)

As obras de engenharia serão realizadas baseadas em projetos básicos e executivos em conformidade com o Anexo 1.

Os materiais a serem fornecidos e utilizados estão detalhados no Anexo 2.

Os serviços de construção de obra de engenharia estão detalhados no Anexo 3.

1.3 Dependência entre os lotes

1. É vedada à mesma empresa licitante ser declarada vencedora de ambos os lotes, em função do artigo 9º da lei 8.666/1993;

2. Este edital prevê que, em sua maioria, os projetos básicos e executivos serão elaborados através dos serviços do lote 1, e executados através dos serviços do lote 2, estando excluídos eventuais projetos básicos ou executivos preexistentes;

3. Na defesa do interesse público, em função do disposto no artigo 9º da lei 8.666/1993, serão desclassificadas do lote 2 as licitantes que estariam impossibilitadas de executar quaisquer dos serviços previstos no lote 2, em função do projeto básico ou executivo ter sido elaborado pela licitante vencedora do lote 1.

Escopo Os serviços objeto deste termo de referência estarão limitados à área geográfica do Município de São Paulo/SP, Brasil.

Contrato Este termo de referência, assim como as determinações e especificações constantes nos Anexos 1, 2 e 3 referentes ao objeto deste termo de referência são partes integrantes das regras e exigências do edital, bem como do contrato de prestação de serviços.

Acrônimos, Abreviações e Glossário ART: Anotação de Responsabilidade Técnica (documento oficial do CREA).

“As-built”: Desenho de construção, atualizado após a execução final da obra para fins de cadastro.

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

Bastidor: Estrutura metálica utilizada para alojar os módulos, gerenciador de cordões de

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 12

manobra, suportes de fixação, e outros componentes do sistema de terminação.

CAT: Certidão de Acervo Técnico, emitida pelo CREA.

CI (Cabo Interno): Cabo com características antichama, isto é, não propaga o fogo.

CEO: Conjunto de Emenda Óptica.

CONFEA: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.

CP (Caixa Interna de Prédio): Caixa destinada à passagem, emenda ou terminação de cabos e fios de telecomunicações.

CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

CREA-SP: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo.

CS (Caixa Subterrânea): Caixa subterrânea de alvenaria ou concreto, utilizada como ponto de passagem e de emenda de cabos subterrâneos.

dB (decibel): unidade usada em transmissão, igual a dez vezes o logaritmo decimal da relação entre duas potências, ou vinte vezes o logaritmo da relação entre duas tensões.

Mini-DIO (Mini Distribuidor Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos. O Mini-DIO é uma versão compacta do DIO e pode ser instalado em bastidor ou em parede.

DO (Distribuidor Óptico), DGO (Distribuidor Geral Óptico) ou DIO (Distribuidor Interno Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos, permitindo o gerenciamento de fibras ópticas e equipamentos. O DO é normalmente instalado em bastidor apropriado, e pode ser composto por módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordão óptico e módulo de dispositivos ópticos passivos. No caso de instalações externas, o DO deve ser acondicionado em armário externo adequado.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos telecomunicações.

EST (Estojo de organização e fixação de emendas): É um estojo, no qual são organizadas e fixadas as emendas entre as fibras do cabo óptico interno com os cordões ópticos ou monofibras. É parte integrante do ME.

Hub: Local de concentração de tráfego de telecomunicações, onde este é organizado e tratado para transporte e distribuição.

MA (Módulo de Armazenamento): Unidade que possui sistema para armazenamento e fixação de cordões e fibras ópticas, é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MC (Módulo de Conexão): Unidade que possui os adaptadores ópticos dos conectores, e é instalado no bastidor. Pode estar localizado na parte frontal (painel de conexão) do módulo ou no seu interior.

MDO (Módulo de Dispositivos Ópticos Passivos): Unidade que abriga os dispositivos ópticos, tais como: divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos. É instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao módulo de emenda.

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 13

ME (Módulo de Emenda): Unidade que abriga as emendas das fibras ópticas que é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MM (Multi-mode): Fibra óptica do tipo multimodo.

NR ou Norma Regulamentadora: norma regulamentadora do Ministério do Trabalho.

NR-10: Norma Regulamentadora 10 do Ministério do Trabalho, referente à segurança em instalações e serviços em eletricidade, ou norma que venha a substituí-la.

NR-35: Norma Regulamentadora 35 do Ministério do Trabalho, referente a trabalho em altura, ou norma que venha a substituí-la.

Ordem de Serviço: Documento formal da contratante que autoriza a execução de atividades conforme disposto pelo edital e pelo contrato. O nome deste documento pode variar.

OTDR (Optical Time Domain Reflectometer): Refletômetro Óptico de Domínio do Tempo é um equipamento que permite a perfeita visualização das fibras ópticas ao longo de suas rotas. As medidas com OTDR permitem verificar a uniformidade de atenuação óptica, picos de Fresnel, perdas em emendas e em conectores, atenuações intrínsecas das fibras, distâncias de lances de cabos e comprimentos de enlaces ópticos.

PEAD (Polietileno de Alta Densidade): Tipo de polímero indicado para fabricação de dutos subterrâneos, com alta resistência e durabilidade.

Profissional Capacitado e Qualificado: conforme definido nas normas NR-10 e NR-35;

Profissional Habilitado: engenheiro ou técnico de engenharia qualificado, registrado no CREA e sem ressalvas perante o CREA ou sistema CONFEA, com atribuições compatíveis com o serviço de engenharia ou serviço técnico a ser desempenhado;

POP (Point-of-Presence): Ponto de presença, é o local onde existe equipamento de transmissão da área de serviço, retransmissão, rede de transporte para central de comutação ou equipamentos no cliente.

Site: Sala de equipamentos das Instituições onde devem ser feitas as terminações das fibras ópticas.

SM (Single Mode): Fibra óptica do tipo monomodo.

SPDA: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

Subduto: Duto de pequeno diâmetro, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente ou diretamente no solo.

Condições de Habilitação e Qualificação Técnica da Licitante

5.1 Registro no sistema CONFEA/CREA

1. As empresas e empreiteiras envolvidas na obra de engenharia devem dispor de CREA jurídico em seu nome, devidamente registrado no CREA-SP, e devem estar em dia com suas obrigações perante o sistema CONFEA/CREA (CREA-SP e outros CREA relevantes);

1. Os responsáveis técnicos pela empresa perante o CREA-SP devem ser sócios

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 14

proprietários ou diretores desta, ou possuir vínculo empregatício por período indeterminado com a empresa;

2. Pelo menos um dos responsáveis técnicos pela empresa perante o CREA-SP deve ser um engenheiro eletrônico, engenheiro eletricista modalidade eletrônico ou engenheiro de comunicações, qualificado, com atribuições compatíveis com o artigo 9º da resolução nº 218/1973 do CONFEA;

3. Pelo menos um dos responsáveis técnicos pela empresa perante o CREA-SP deve ser um engenheiro eletricista, qualificado, com atribuições compatíveis com o artigo 8º da resolução nº 218/1973 do CONFEA;

4. Pelo menos um dos responsáveis técnicos pela empresa perante o CREA-SP deve ser um engenheiro civil, qualificado, com atribuições compatíveis com o artigo 7º da resolução nº 218/1973 do CONFEA;

2. Todos os profissionais engenheiros e técnicos de engenharia que serão escalados pela empresa para prestar os serviços objeto do edital, deverão estar registrados no CREA-SP e em dia com suas obrigações perante o CREA-SP e sistema CONFEA/CREA.

5.2 Atestados de qualificação

1. A empresa licitante deverá apresentar um ou mais Atestados de Qualificação Técnico-operacional (ou Atestado de Capacidade Técnica), em seu nome, emitidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que a empresa realizou serviços de engenharia com as características consideradas de maior relevância pelo edital;

2. A empresa licitante deverá apresentar, para cada um dos profissionais que serão os principais responsáveis técnicos pelos serviços de engenharia para a contratante: pelo menos um atestado de qualificação técnico-profissional, sob a forma de Certidões de Acervo Técnico (CAT) emitidas por um CREA em nome do profissional, que comprove a realização pelo mesmo de serviço de engenharia com as características consideradas de maior relevância pelo edital;

3. Para o lote 1, a empresa licitante deverá designar como principais responsáveis para prestar os serviços para a contratante, no mínimo: um engenheiro civil (que possua atribuições segundo o artigo 7º da resolução nº 218/1973 do CONFEA); e um engenheiro eletrônico, engenheiro eletricista modalidade eletrônico ou engenheiro de comunicações (que possua atribuições segundo o artigo 9º da resolução nº 218/1973 do CONFEA);

4. Para o lote 2, a empresa licitante deverá designar como principais responsáveis para prestar os serviços para a contratante, no mínimo: um engenheiro civil (que possua atribuições segundo o artigo 7º da resolução nº 218/1973 do CONFEA); um engenheiro eletrônico, engenheiro eletricista modalidade eletrônico ou engenheiro de comunicações (que possua atribuições segundo o artigo 9º da resolução nº 218/1973 do CONFEA), e um engenheiro eletricista (que possua atribuições segundo o artigo 8º da resolução nº 218/1973 do CONFEA), podendo as atribuições referentes aos artigos 8º e 9º da resolução nº 218/1973 do CONFEA serem acumuladas pelo mesmo profissional.

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 15

5.3 Documentação de Habilitação

Deve ser obrigatoriamente fornecida pela empresa licitante, como parte da documentação de habilitação para participação no edital:

1. Certidão de Registro e de Quitação em nome da empresa licitante, emitida pelo CREA-SP, vigente, comprovando o registro e quitação das anuidades da pessoa jurídica da licitante;

2. Certidão de Registro, Quitação e de Responsabilidade Técnica, vigentes, emitidas pelo CREA, dos responsáveis técnicos pela empresa licitante, conforme seção 5.1, ;

3. Documentação comprovando que os responsáveis técnicos pela empresa licitante são sócios proprietários, ou possuem vínculo empregatício por período indeterminado com a empresa licitante:

1. para sócios, contrato social ou estatuto social atualizado, devidamente registrado junto ao órgão competente;

2. para diretores, cópia do contrato social atualizado em se tratando de firma individual ou limitada, ou ata de eleição devidamente publicada na imprensa em se tratando de sociedade anônima;

3. para outros funcionários, cópia da ficha ou livro de registro de empregado registrado na DRT ou cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social para outros funcionários.

5.4 Proposta Técnica

Deve ser obrigatoriamente fornecida pela empresa licitante, como parte da documentação de proposta técnica para o edital:

1. Declaração de Vistoria, quando e conforme especificado no Termo de Referência do edital;

2. Documentação nomeando os profissionais engenheiros e técnicos de engenharia que farão parte da equipe de engenharia que prestará serviços à CONTRATANTE acompanhado de minicurrículo de cada profissional e cópia da certidão de registro profissional no CREA-SP dos profissionais engenheiros e técnicos de engenharia;

3. Documentação nomeando os engenheiros principais responsáveis pelas atividades a serem executadas, acompanhado de minicurrículo e de cópia da certidão de registro profissional no CREA-SP dos mesmos;

4. Os atestados de qualificação técnico-operacional e técnico-profissional conforme seção 5.2, ;

5. Documentação comprovando certificação da empresa ou dos profissionais que serão responsáveis pela gerência de projeto (gerência de andamento da obra), conforme seções 9.3, (lote 1), e 10.3, (lote 2);

6. Apenas para o lote 2:

1. Cópias (autenticadas caso não seja possível a verificação eletrônica de autenticidade) dos certificados exigidos pelas Categorias de Verificação CCA e CCI, conforme disposto no Anexo 2, para todos os materiais e equipamentos

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 16

previstos no projeto básico que possuam estas Categorias de Verificação;

1. Serão objeto de diligência por parte da CONTRATANTE quaisquer certificados faltantes;

2. Discriminação completa em formato impresso e eletrônico, com a descrição sucinta, fabricante e modelo de todos os materiais e equipamentos que possuam Categoria de Verificação CCA, CCI, ou CV, conforme disposto no Anexo 2;

3. Catálogos em formato eletrônico (em formato PDF ou HTML), gravados em DVDs ou CDs, de todos os materiais e equipamentos previstos no projeto básico que possuam Categoria de Verificação CCA, CCI, ou CV, conforme disposto no Anexo 2.

1. Serão objeto de diligência por parte da CONTRATANTE quaisquer catálogos faltantes.

Documentação obrigatória antes da homologação 1. Em função do disposto no artigo 9º da lei 8.666/1993, será motivo de diligência a

apuração de existência de condição que impeça que licitante participante do lote 2 execute obra de engenharia baseada em projeto básico ou executivo elaborado por licitante participante do lote 1.

2. As licitantes deverão apresentar, mediante solicitação por escrito do responsável pelo edital, declarações com validade legal e documentação comprobatória que permitam apurar a existência ou inexistência da condição referida no item anterior.

Documentação obrigatória após a assinatura do contrato Adicionalmente a quaisquer outras documentações exigidas, a CONTRATADA deverá apresentar a seguinte documentação em até 05 (cinco) dias úteis após a assinatura do contrato:

1. Cópia de ART de obra ou de serviço (conforme o lote e item), registrada no CREA-SP, referente ao objeto completo do contrato, no valor global do contrato.

Documentação obrigatória após recebimento de ordem de serviço ou equivalente

A CONTRATADA deverá apresentar a seguinte documentação em até 05 (cinco) dias úteis após o recebimento de Ordem de Serviço ou equivalente:

1. Lista atualizada com os profissionais que estarão envolvidos na prestação dos serviços contratados (inclusive de subcontratadas), conforme seção 11.1, , inclusive com cópia das ARTs substitutas e/ou adicionais de Participação Técnica (de coautoria, corresponsabilidade ou de equipe) que se fizerem necessárias;

2. Cópia da ART vinculada de obra ou serviço (conforme o caso), registrada no CREA-SP, referente ao serviço requisitado pela CONTRATANTE (objeto da Ordem de Serviço);

3. Documentação referente ao treinamento dos seus funcionários e dos funcionários de

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 17

suas subcontratadas no uso de EPIs e EPCs e condições de segurança no trabalho, conforme seções 9.4, (lote 1) e 10.4, (lote 2).

Obrigações da Contratada, lote 1

9.1 Obtenção de autorizações e licenças

1. Será escopo de todo projeto (e portanto dos serviços de projeto de engenharia descritos neste documento, e obrigação da CONTRATADA ao prestar serviços de projeto de engenharia para a CONTRATANTE), o levantamento completo de todas as licenças e permissões (inclusive direitos de passagem) necessárias para os trabalhos de levantamento, projeto, construção e operação da rede, inclusive de todos os custos diretos e indiretos envolvidos na obtenção destas licenças e permissões, bem como pré-negociação com os órgãos públicos e terceiros, em conjunto com a CONTRATANTE, para determinar a real viabilidade de aprovação do projeto e execução da obra;

2. As licenças e autorizações para ocupação de espaços públicos ou privados, direito de passagem, e para compartilhamento de infraestrutura de terceiros serão pagas pela CONTRATANTE;

3. Quaisquer outras licenças, autorizações e permissões, inclusive todas as licenças e autorizações temporárias necessárias apenas para a execução dos serviços de levantamento, projeto ou fiscalização e gerência de obra, são responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser pagas pela CONTRATADA.

9.2 Obrigações técnicas

Enquanto no exercício de funções ou atividades, direta ou indiretamente relacionadas com a CONTRATANTE:

1. A empresa contratada, e todos os profissionais habilitados envolvidos no projeto, devem seguir todas as determinações de boas práticas de engenharia do CONFEA, principalmente o código de ética profissional do Engenheiro;

2. A empresa contratada será responsável pela verificação da necessidade e viabilidade de aprovação de projetos de construção de infraestrutura, ou de instalação de cabos junto a Prefeituras e outros órgãos públicos e pela verificação da necessidade e viabilidade da obtenção de Licenças de Construção e de Autorizações para utilização de infraestrutura de terceiros, como postes, servidões, etc.;

3. A empresa contratada e suas subcontratadas para o projeto da Rede Óptica Municipal deverão fornecer todos os serviços previstos pelo edital e por este documento, toda a documentação exigida por este documento em formatos editáveis e impressos, e registrar ARTs junto ao CREA-SP referentes a todos os projetos e atividades de engenharia que desenvolver para a CONTRATANTE, nos termos da Lei 6.496/77 e da resolução nº 1.025/1999 do CONFEA;

1. A empresa contratada será responsável pela elaboração de desenhos, planilhas e memoriais descritivos, pela elaboração de projetos básicos, projetos executivos e orçamentos, e provimento de qualquer outra informação útil ou necessária relativa ao projeto;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 18

2. Durante o período de garantia técnica, a empresa contratada deverá prover qualquer informação necessária relativa ao projeto para a execução das obras projetadas, inclusive para a obtenção de Licenças e permissões de construção;

3. A empresa contratada deverá disponibilizar recursos humanos e materiais suficientes para garantir a elevada qualidade técnica dos projetos e de prestação do serviço, e que os mesmos atendam aos parâmetros técnicos especificados, assim como respeitar os prazos contratados;

4. A empresa contratada deverá prever, no custo estimado de execução da obra, parte integrante de todos os projetos executivos, todos os custos associados à execução da obra, inclusive serviços de engenharia e fornecimento dos materiais, através de cotação de valor de mercado utilizando a média aritmética de no mínimo três cotações de fornecedores diferentes, listando para cada item a descrição completa do item, o valor unitário, a quantidade, e o valor total;

5. A empresa contratada é responsável por todas as providências necessárias para a aprovação do projeto junto aos órgãos federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como concessionárias e empresas terceiras responsáveis pela emissão de licenças e permissões para a execução da obra, conforme seção 9.1, .

9.3 Obrigações relacionadas à gerência do projeto

1. Em caso de projetos de elevado nível de complexidade técnica, a CONTRATADA deverá:

1. Implementar as recomendações da norma ABNT NBR ISO 21500:2012, ou norma ABNT NBR que venha a substituí-la para a gerência dos projetos;

2. Comprovar na proposta técnica que profissionais com certificação ABNT NBR ISO 21500:2012 ou PMP®do PMI® serão responsáveis pela gerência dos projetos, através de cópias autenticadas dos certificados da empresa ou profissionais que serão responsáveis por estas atividades, acompanhado de minicurrículo dos profissionais;

2. Os projetos, independente do nível de complexidade técnica, deverão ser geridos conforme a norma ABNT NBR ISO 21500:2012.

9.4 Obrigações relacionadas à higiene e segurança do trabalho

1. A CONTRATADA será responsável por fiscalizar, cumprir e fazer cumprir por parte de seus funcionários, prepostos e subcontratados, todas normas de segurança do trabalho em vigor, bem como o uso correto de todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC e procedimentos relacionados;

2. A CONTRATADA deverá fornecer a seus funcionários, e exigir o fornecimento por parte de todos os seus prepostos e subcontratados, de Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, bem como do treinamento necessário para a correta utilização dos mesmos;

3. Todos os profissionais da CONTRATADA, seus prepostos, e suas subcontratadas envolvidos em atividades de campo relacionadas com a CONTRATANTE ou

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 19

realizadas em instalações da CONTRATANTE deverão estar habilitados e treinados segundo a NR-10 e NR-35, bem como segundo quaisquer Normas Regulamentadoras legalmente necessárias;

1. Para NR-10 e NR-35: deverá a CONTRATADA comprovar o treinamento presencial de 40 (quarenta) horas em cada NR, bem como as reciclagens de 20 (vinte) horas a cada 2 (dois) anos após o treinamento inicial;

4. Os profissionais da CONTRATADA deverão ter treinamento para praticar, supervisionar e orientar terceiros quanto às determinações das NR e uso dos EPI e EPCs;

5. Qualquer acidente de trabalho que porventura venha a ocorrer com funcionários da CONTRATADA, seus prepostos e subcontratadas, serão de única e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA;

6. A CONTRATADA está proibida, independente de circunstância, de permitir que qualquer pessoa sem o treinamento necessário ou sem utilizar os EPIs adequados, ou sob o efeito de álcool, entorpecentes, ou sob qualquer condição aparente ou de seu conhecimento que possa representar risco aumentado de acidente, permaneça nos canteiros de obra e locais de trabalho. Quaisquer acidentes que porventura venham a ocorrer com essas pessoas serão responsabilidade da CONTRATADA;

1. Deverá a CONTRATADA inclusive paralisar os trabalhos durante a presença de pessoal não autorizado ou de visitantes, e requisitar auxílio de autoridade policial se necessário ao restabelecimento das condições de segurança para a continuação das atividades no caso de presença de pessoal não autorizado;

2. No caso de visitação, deverá a CONTRATADA paralisar os trabalhos, acompanhar a visita, fornecer EPI e identificações temporárias, orientar e supervisionar todos no uso do EPI e EPCs previamente ao início da visita, e delimitar a mesma (locais, condições e duração), de forma a garantir a segurança de todos;

7. A CONTRATADA deverá substituir quaisquer profissionais, seus, de seus prepostos e de suas subcontratadas, que se recusarem ou falharem em utilizar os EPIs e EPCs de forma adequada, ou se apresentarem para o trabalho sob o efeito do álcool ou de entorpecentes;

8. A CONTRATADA deverá zelar pelas condições sanitárias e de higiene nos locais dos trabalhos, e fazer cumprir todas as normas sanitárias e de higiene, com o objetivo de evitar riscos de contaminação biológica e preservar a dignidade humana.

Obrigações da Contratada, lote 2

10.1 Obtenção de autorizações e licenças

1. A CONTRATADA será responsável pela obtenção de todas as licenças de construção e permissões necessárias para os trabalhos de construção ou reparo, inclusive de todos os custos diretos e indiretos envolvidos na obtenção destas licenças e permissões;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 20

2. As licenças e autorizações para ocupação permanente de espaços públicos ou privados, direito de passagem da rota de tubulação e cabeamento, e contratos de compartilhamento de infraestrutura com terceiros serão responsabilidade da CONTRATANTE;

3. Quaisquer outras licenças, autorizações e permissões, inclusive todas as licenças e autorizações temporárias necessárias apenas para a execução das obras ou reparos, inclusive direito de passagem para acesso aos canteiros de obra, são responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser pagas pela CONTRATADA.

10.2 Obrigações técnicas

Enquanto no exercício de funções ou atividades, direta ou indiretamente relacionadas com a CONTRATANTE:

1. A empresa contratada, e todos os profissionais habilitados envolvidos na obra, devem seguir todas as determinações de boas práticas de engenharia do CONFEA, principalmente o código de ética profissional;

2. A empresa contratada e suas subcontratadas deverão fornecer todos os serviços, insumos e equipamentos previstos por este documento, pelo Anexo 3 e pelo edital, toda a documentação exigida por estes documentos em formatos editáveis e impressos, e registrar ARTs junto ao CREA-SP referentes a todos os projetos as-built e às atividades de engenharia que desenvolver para a CONTRATANTE, inclusive construção e execução de obra de engenharia, nos termos da Lei 6.496/77 e da resolução nº 1.025/1999 do CONFEA;

3. A empresa contratada, seus prepostos e subcontratadas fornecerão e utilizarão na execução, apenas materiais qualificados em laboratórios de reconhecida competência, e que atendam as especificações descritas no Anexo 2 e no projeto;

4. A empresa contratada será responsável pela recomposição integral de todos os serviços de acabamento em todos os locais de obra, sempre com qualidade igual ou superior ao encontrado originalmente, segundo avaliação da CONTRATANTE;

5. A empresa contratada será responsável pela elaboração de desenhos, planilhas e memoriais descritivos do projeto as-built, e provimento de qualquer outra informação útil ou necessária relativa ao andamento da obra, inclusive do projeto final georreferenciado. Estes desenhos devem ser fornecidos conforme determinações do Anexo 1;

1. A contratante poderá, a seu critério, eximir a contratada desta responsabilidade única e exclusivamente no caso em que o projeto final as-built e georreferenciado for fornecido por empresa terceira responsável técnica pela fiscalização e supervisão da obra;

6. A empresa contratada será completamente responsável pelos canteiros de obra, inclusive pela demarcação, isolamento e preparação dos mesmos, por toda infraestrutura local necessária (como água e energia elétrica), pela segurança, pela guarda de todos os equipamentos e materiais, pela limpeza e remoção de lixo e entulho, recomposição e restauração dos canteiros de obra, e quaisquer outras atividades de finalização dos trabalhos;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 21

7. Durante o período de garantia técnica, a empresa contratada deverá prover qualquer informação necessária relativa à obra, bem como efetuar todas as alterações e reparos necessários para a correção de defeitos;

8. A empresa contratada deverá acatar as decisões da CONTRATANTE, ou de empresa indicada por esta para o serviço de fiscalização e gerência da obra, exceto caso interfiram na segurança da obra ou dos trabalhadores, ou sejam contrárias ao cumprimento de normas obrigatórias;

9. A empresa contratada deverá fornecer todas as informações necessárias para a fiscalização, medição e gerência da obra;

10. A empresa contratada deverá disponibilizar recursos humanos e materiais suficientes para garantir a elevada qualidade técnica da obra, e que os mesmos atendam aos parâmetros técnicos especificados, assim como respeitar os prazos contratados;

11. A empresa contratada é responsável por todas as providências necessárias para a aprovação da obra junto aos órgãos federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como concessionárias e empresas terceiras responsáveis pela emissão de licenças e permissões para a execução da obra, conforme seção 10.1, .

10.3 Obrigações relacionadas à gerência da obra

A CONTRATADA deverá:

1. Implementar as recomendações da norma ABNT NBR ISO 21500:2012, ou norma ABNT NBR que venha a substituí-la para a gerência dos projetos;

2. Comprovar na proposta técnica que profissionais com certificação ABNT NBR ISO 21500:2012 ou PMP®do PMI® serão responsáveis pela gerência dos projetos, através de cópias autenticadas dos certificados da empresa ou profissionais que serão responsáveis por estas atividades, acompanhado de minicurrículo dos profissionais;

3. Subordinar o responsável pela gerência de projeto pela CONTRATADA, ao profissional ou empresa de fiscalização e gerenciamento de obra indicado pela CONTRATANTE para gerência geral da obra.

10.4 Obrigações relacionadas à higiene e segurança do trabalho

1. A CONTRATADA será responsável por fiscalizar, cumprir e fazer cumprir por parte de seus funcionários, prepostos e subcontratados, todas normas de segurança do trabalho em vigor, bem como o uso correto de todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC e procedimentos relacionados;

2. A CONTRATADA deverá fornecer a seus funcionários, e exigir o fornecimento por parte de todos os seus prepostos e subcontratados, de Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, bem como do treinamento necessário para a correta utilização dos mesmos;

3. Todos os profissionais da CONTRATADA, seus prepostos, e suas subcontratadas envolvidos em atividades de campo relacionadas com a CONTRATANTE ou realizadas em instalações da CONTRATANTE deverão estar habilitados e treinados segundo as Normas Regulamentadoras que se fizerem necessárias:

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 22

1. A NR-10 será exigida em todos os casos;

2. A NR-35 será exigida em todas as obras que incluam trechos ou atividades de: rede aérea, abordagem aérea de edificação, atividades em torres, atividades em área externa superior (forro, teto, laje, etc) de edificações, e atividades em áreas internas de edificações que exijam o uso de escadas, dentre outras;

3. A equipe de fiscalização de obra, indicada pela CONTRATANTE, poderá exigir, sempre mediante requerimento fundamentado e assinado por profissional habilitado, a inclusão de Norma Regulamentadoras específicas que entenda serem necessárias à segurança na execução das atividades;

4. A CONTRATADA está proibida, independente de circunstância, de permitir que qualquer pessoa sem o treinamento de segurança ou sem utilizar os EPIs adequados, ou sob o efeito de álcool, entorpecentes, ou qualquer condição aparente ou de seu conhecimento que possa representar risco aumentado de acidente, permaneça nos canteiros de obra e locais de trabalho sem a expressa permissão e acompanhamento da equipe de fiscalização de obra. Quaisquer acidentes que porventura venham a ocorrer com essas pessoas serão responsabilidade da CONTRATADA;

1. Deverá a CONTRATADA inclusive paralisar os trabalhos durante a presença de pessoal não autorizado ou de visitantes, e requisitar auxílio de autoridade policial se necessário ao restabelecimento das condições de segurança para a continuação das atividades no caso de presença de pessoal não autorizado;

2. A CONTRATADA, seus funcionários, prepostos e subcontratadas deverão acatar imediatamente a proibição à entrada ou a proibição à presença de pessoas no local de trabalho quando assim determinado pela equipe de fiscalização de obra indicada pela CONTRATANTE, ou pela CONTRATANTE;

5. Qualquer acidente de trabalho que porventura venha a ocorrer com funcionários da CONTRATADA, seus prepostos e subcontratadas, serão de única e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA;

6. A CONTRATADA deverá fornecer à equipe de fiscalização da obra indicada pela CONTRATANTE, toda a documentação necessária para: 1. Comprovação do treinamento vigente de seus funcionários, prepostos e

funcionários de suas subcontratadas que estarão presentes, mesmo que temporariamente, nos locais dos trabalhos e obras, nas NRs e no uso de EPIs e EPCs, em instituições especializadas e legalmente qualificadas e com carga horária suficiente;

2. Formação de prontuário permanente de treinamento de cada funcionário envolvido com as atividades nas diversas NRs, e no uso de EPIs e EPCs;

7. A CONTRATADA deverá substituir quaisquer profissionais, seus, de seus prepostos e de suas subcontratadas que se recusarem ou falharem em utilizar os EPIs e EPCs de forma adequada, ou se apresentarem para o trabalho sob o efeito do álcool ou de entorpecentes;

8. A CONTRATADA deverá zelar pelas condições sanitárias e de higiene nos locais dos trabalhos, e fazer cumprir todas as normas sanitárias e de higiene, com o objetivo de evitar riscos de contaminação biológica e preservar a dignidade humana.

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 23

10.5 Guarda de materiais e equipamentos

1. A CONTRATADA será responsável pela guarda de todos os equipamentos, cabos e materiais necessários à obra, independente do fornecedor, devendo zelar pela conservação, segurança e proteção dos mesmos;

2. A CONTRATADA deverá fornecer à CONTRATANTE e à equipe de fiscalização da obra, todas as informações, condições e acesso aos depósitos e canteiros de obra necessários para a verificação e inventário dos materiais e equipamentos sob sua guarda;

3. Existindo materiais e equipamentos sob sua guarda (por exemplo, cabo óptico ou conjunto de emenda) ao final dos trabalhos, a CONTRATADA deverá providenciar a devolução e remoção dos mesmos para depósito da CONTRATANTE.

Outras obrigações da contratada, lotes 1 e 2

11.1 Obrigações relacionadas à substituição de profissionais antes e durante o andamento dos trabalhos

Em relação à substituição de profissionais alocados para a execução dos serviços contratados, independente do motivo da substituição:

1. A substituição de engenheiros responsáveis pela obra (lote 2), ou de qualquer profissional de engenharia, inclusive dos engenheiros responsáveis (lote 1) só poderá ser realizada com anuência por escrito da CONTRATANTE;

2. A substituição do profissional proposta não deverá, em hipótese alguma, colocar em risco a condição de habilitação técnica da CONTRATADA;

3. A CONTRATANTE deverá ser informada oficialmente e por escrito da intenção de substituição de profissional, através de carta contendo os dados do profissional sendo substituído e do profissional substituto proposto;

1. A carta deverá incluir minicurrículo do profissional substituto proposto e cópia da certidão de registro profissional no CREA-SP do mesmo;

2. Em se tratando de substituição de engenheiro responsável, a carta deverá incluir toda a documentação de qualificação técnico-profissional do profissional substituto, que deverá necessariamente atender ao disposto nas seções 5.1, e 5.2, .

4. A CONTRATANTE poderá recusar o profissional substituto, caso em que a CONTRATADA deverá propor um outro profissional substituto;

5. O profissional substituto proposto deverá ter qualificação acadêmica e profissional equivalente ou superior ao profissional que será substituído;

6. O profissional substituto deverá ter experiência profissional condizente com a atividade que executará, e esta experiência deverá ser equivalente ou superior à do profissional que será substituído;

7. Aprovada a substituição por parte da CONTRATANTE, a CONTRATADA deverá imediatamente providenciar, e entregar à CONTRATANTE em até 05 (cinco) dias

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 24

úteis:

1. Cópia do protocolo do pedido de baixa no CREA, da responsabilidade do profissional sendo substituído, cuja data configura a data efetiva da substituição;

2. Cópia da ART de Participação Técnica do profissional substituto;

3. Quando for o caso, cópia atualizada da documentação mencionada nas seções 5.1, e 5.2, .

11.2 Outras obrigações

A CONTRATADA:

1. Responderá por todas as ações e consequências diretas e indiretas destas, realizadas por seus funcionários, prepostos e subcontratados;

2. Obedecerá às Leis e Posturas Municipais, Estaduais e Federais e às normas e procedimentos das empresas terceiras proprietárias ou concessionárias de infraestrutura e locais onde a rede será implantada;

3. Responsabilizar-se-á pelo perfeito cumprimento do objeto do contrato, arcará com os eventuais prejuízos causados à CONTRATANTE ou a terceiros, provocados por ineficiência, negligência, imperícia, irregularidade ou omissão cometida por seus empregados, prepostos ou subcontratados envolvidos na execução dos serviços, respondendo integralmente pelo ônus decorrente de sua culpa ou dolo na entrega dos serviços, o que não exclui nem diminui a responsabilidade pelos danos que se constatarem, independentemente do controle e fiscalização exercidos pela CONTRATANTE;

1. Indenizará a CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que a CONTRATANTE seja obrigada a fazer a esse título, incluindo multas, correções monetárias e acréscimos de mora;

4. Comunicará à CONTRATANTE, por escrito, quaisquer anormalidades, que ponham em risco o êxito e o cumprimento dos prazos de execução dos serviços, propondo as ações corretivas necessárias;

5. Fornecerá as devidas notas fiscais/faturas, nos termos da lei e cumprirá todas as obrigações fiscais decorrentes da execução do Contrato, responsabilizando-se por quaisquer infrações fiscais daí advindas, desde que a infração fiscal tenha resultado de obrigação da CONTRATADA;

6. Manterá todas as condições de habilitação jurídica, fiscal, trabalhista e qualificação técnica, que ensejaram a sua contratação, devidamente atualizadas, durante toda a vigência do contrato, sob pena de retenção dos valores, até sua regularização, sem ônus para a CONTRATANTE, bem como a aplicação das demais penalidades;

7. Entregará as documentações eventualmente solicitadas pela CONTRATANTE no prazo de 5 (cinco) dias úteis, sob pena de retenção dos valores, até sua regularização, sem ônus para a CONTRATANTE, bem como a aplicação das demais penalidades;

8. Prestará as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação à CONTRATANTE ou a agentes por ela designados;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 25

9. Assumirá total responsabilidade pelo sigilo das informações e dados, contidos em quaisquer mídias e documentos, que seus empregados, prepostos ou subcontratados vierem a obter em função dos serviços prestados à CONTRATANTE, respondendo pelos danos que venham a ocorrer;

10. Contratará todos os seguros a que estiver obrigada pelas leis brasileiras, em qualquer tempo, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE;

11. Garantirá a execução dos serviços sem interrupção, substituindo, caso necessário, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE, qualquer profissional por outro de mesma qualificação ou de qualificação superior, em até 5 (cinco) dias úteis (lote 1), ou 72 (setenta e duas) horas (lote 2);

12. Manterá seus empregados, quando nas dependências da CONTRATANTE ou de suas parceiras, nos locais da prestação dos serviços (estações), devidamente identificados com crachá subscrito pela CONTRATADA, no qual constará, no mínimo, sua razão social, nome completo do empregado e sua fotografia;

1. Todas as equipes de campo da CONTRATADA, seus prepostos e subcontratadas, quando da execução dos serviços, deverão estar uniformizadas;

13. Aceitará as determinações da CONTRATANTE, efetuadas por escrito, para a substituição imediata dos empregados cuja atuação, permanência ou comportamento forem, a seu critério, considerados prejudiciais e inconvenientes à execução dos serviços;

14. Todos os custos relativos a viagens, como passagens aéreas, estadia, alimentação e deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA;

1. A CONTRATADA não será responsável pelos custos relativos a viagens, como passagens aéreas, estadia, alimentação e deslocamento, de profissionais da CONTRATANTE;

15. Podendo haver trabalho noturno ou nos fins de semana, não poderão implicar nenhuma forma de acréscimo ou majoração nos valores dos serviços, razão pela qual será improcedente a reivindicação de restabelecimento de equilíbrio econômico-financeiro, bem como horas extras ou adicionais noturnos.

16. A CONTRATADA se obrigará a dimensionar o horário dos trabalhos de acordo com os parâmetros apontados, de modo a alcançar os resultados nos prazos previstos, observado cronograma aprovado pela CONTRATANTE;

17. A CONTRATADA responsabilizar-se-á pelo pagamento de todos os custos, diretos e indiretos relacionados à: mão de obra, encargos sociais e trabalhistas, impostos, taxas, fretes e outros que venham a incidir sobre o objeto desta contratação;

18. Em caso de problemas de qualquer ordem que venham a repercutir em atrasos nos pagamentos por parte da CONTRATANTE, a CONTRATADA e suas subcontratadas deverão honrar integralmente com todos os seus compromissos perante seus empregados. Fica terminantemente proibida a interrupção de pagamento de salários e benefícios ao contingente contratado para execução dos serviços, por alegação de qualquer espécie;

19. Não existirá nenhuma relação entre a CONTRATANTE e os recursos humanos e/ou

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 26

terceiros da CONTRATADA e suas subcontratadas, quanto a qualquer aspecto de vínculo empregatício;

20. A presença da CONTRATANTE durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou corresponsabilidade com a CONTRATADA, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação em vigor;

21. A CONTRATADA, seus prepostos e subcontratadas não deverão veicular publicidade ou qualquer informação quanto à prestação do objeto desta contratação sem prévia autorização da CONTRATANTE.

11.3 Garantia de procedência (lote 2)

1. Somente serão aceitos cabos ópticos fabricados no Brasil, garantidos pelo fabricante por período não inferior a 20 anos contra defeitos de fabricação;

2. Cabos e equipamentos deverão ser fornecidos acompanhados de nota fiscal, e no caso de produtos importados, de cópias das guias de importação, que permitam o rastreio até o fabricante ou distribuidor autorizado do mesmo no Brasil;

3. O fornecimento de cabos e equipamentos usados porém em perfeito estado de uso e conservação, será permitido apenas em caráter tempestivo para atender urgência devidamente comprovada (por exemplo, para reparo temporário de rede) através de requisição por escrito emitida pela CONTRATANTE;

11.4 Prazos de entrega (lote 2)

1. A contratada terá 45 (quarenta e cinco) dias corridos para entregar cabos ópticos, extensíveis para até 90 (noventa) dias mediante justificativa por escrito do fabricante do cabo, expondo o motivo da indisponibilidade;

2. Para cordões ópticos com comprimento superior a 5m (cinco metros), o prazo de entrega será de até 30 dias corridos;

3. A contratada terá 10 (dez) dias úteis para entregar quaisquer outros equipamentos e insumos. Em caso de quantitativos elevados e com permissão por escrito da CONTRATANTE, a entrega poderá ser fracionada e o prazo poderá ser estendido para até 45 (quarenta e cinco) dias corridos para a entrega completa;

4. A prestação de serviços isolados deverá ser concluída em no máximo 5 dias úteis após a emissão de ordem de serviço, exceto em caso especificado por escrito pela CONTRATANTE;

5. Obras de engenharia de pequeno porte (até 2500m lineares) deverão ser iniciadas em no máximo 10 dias úteis, e concluídas em no máximo 45 dias corridos, exceto caso especificado em contrário por escrito pela CONTRATANTE;

6. Obras de engenharia (e todos os serviços a ela relacionados) deverão ser executadas de acordo com o cronograma aprovado pela CONTRATANTE ou pela fiscalização da obra, não podendo exceder 180 (cento e oitenta) dias corridos para a conclusão da mesma, exceto caso especificado em contrário por escrito pela CONTRATANTE;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 27

7. Em caso de atrasos causados por responsabilidade da CONTRATANTE, estes prazos serão estendidos.

Sansões Administrativas No caso de desrespeito ou descumprimento de determinações deste documento e de seus anexos, a CONTRATADA estará sujeita, sem prejuízo das sanções legais nas esferas civil e criminal, às seguintes penalidades:

1. Recusa de notas fiscais com incorreções ou com faturamento indevido, que deverão ser corrigidas pela contratada sem nenhum ônus para a contratante. Neste caso, o prazo para pagamento da nota fiscal também deverá ser corrigido, devendo ser baseado na data de recebimento pela contratante da nota fiscal corrigida;

2. No caso de execução de serviços ou de fornecimento de equipamentos em desacordo com as exigências do edital e das normas técnicas correlatas: a suspensão dos pagamentos até que todas as divergências sejam corrigidas, independente da aplicação de glosas, multas e outras sanções;

1. Não serão devidos, pela contratante, multas ou juros pelo tempo em que pagamentos à contratada estiverem suspensos por descumprimento das exigências do edital ou das normas técnicas correlatas;

3. Glosas, conforme descrito neste documento e no texto completo do edital, inclusive seus anexos;

4. Multas, conforme descrito neste documento e no texto completo do edital, inclusive seus anexos;

5. Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Municipal de São Paulo, sendo então descredenciada no cadastro de fornecedores da Secretaria do Planejamento e Gestão (SEMPLA) do Município de São Paulo, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, sem prejuízo de quaisquer outras sanções;

6. Encerramento do contrato, nos casos previstos por este documento e pelo texto completo do edital, inclusive seus anexos, sem prejuízo aos casos previstos pela legislação, com impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Municipal de São Paulo, sendo então descredenciada no cadastro de fornecedores da Secretaria do Planejamento e Gestão (SEMPLA) do Município de São Paulo, pelo prazo de 5 (cinco) anos;

1. Esta penalidade poderá será aplicada no caso de inexecução parcial de objeto, dentre outros casos;

2. Esta penalidade será aplicada no caso de inexecução total do objeto;

3. Esta penalidade será aplicada caso seja excedido o limite de máximo de multas sobre o valor global do contrato.

12.1 Glosas

1. Não poderão ser faturados os serviços não executados, nem os equipamentos não

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 28

entregues;

2. Nos casos previstos por este termo de referência, a contratante aplicará glosas às faturas mensais fornecidas pela contratada conforme a Tabela, sem prejuízo a quaisquer outras sanções;

3. As glosas serão calculadas sobre o valor faturado pelo fornecimento de equipamentos, insumos ou serviços prestados, antes da aplicação de glosas ou multas. No caso de serviços de engenharia, serão calculadas sobre o valor referente ao serviço medido antes da aplicação de glosas ou multas;

4. A soma de todas as glosas está limitada ao valor da fatura. Caso este limite seja atingido, será facultado à contratante declarar a inexecução parcial do objeto;

5. No caso específico de fornecimento de cabos ópticos, será facultado à contratante a não aplicação de glosas, ou a redução destas pela metade, no caso de atraso justificado por fabricante do cabo óptico, contanto que a contratante seja comunicada oficialmente com antecedência de no mínimo 15 dias da data originalmente prevista para a entrega do cabo óptico, e que o atraso não seja superior a 45 dias;

6. Glosas e multas são cumulativas.

Tabela 1: Glosas (lotes 1 e 2)

Lote 1 Inciso Descrição Glosas

Exceder prazo para início da execução de atividade

Glosa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento); 1.1 - Projeto e

levantamento Exceder prazo acordado para entrega de atividade

Glosa de 1% (um por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento);

Exceder prazo acordado para execução de atividade, sem prejuízo para o cronograma da obra

Glosa de 0,5% (meio por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento) por mês;

1.2 – Fiscalização e supervisão Exceder prazo acordado para execução de

atividade, com prejuízo para o cronograma da obra

Glosa de 2% (dois por cento) por dia útil de atraso, limitada a 30% (trinta por cento);

2.3 - Gerais Exceder prazo de entrega de documentação ou relatório

Glosa de 1% (um por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por cento) por mês, por ocorrência;

Lote 2 Inciso Descrição Glosas

2.1 - Fornecimento de equipamento ou

insumo

Exceder prazo de entrega, exceto para cabos ópticos

Glosa de 1% (um por cento) por dia de atraso, aplicada à fração da fatura referente ao equipamento ou insumo, limitada a 15% (quinze por cento) do valor total da fatura;

Exceder prazo de entrega de cabo óptico em mais de 15 dias corridos

Glosa de 10% (dez por cento) a cada 15 dias corridos (completos) de atraso, aplicada à fração da fatura referente ao cabo óptico, limitada a 20% (vinte por cento) do valor total da fatura;

2.2 – Serviços de engenharia

Exceder prazo acordado para execução de atividade, com prejuízo para o cronograma da obra

Glosa de 1% (um por cento) por dia de atraso, limitado a 30% (trinta por cento);

2.3 - Gerais Exceder prazo de entrega de documentação ou relatório

Glosa de 1% (um por cento) por dia útil de atraso;

12.2 Multas

1. Nos casos previstos por este termo de referência, a contratada será multada pela contratante conforme a Tabela e Tabela, sem prejuízo a quaisquer outras sanções;

2. As multas serão calculadas sobre o valor faturado, antes da aplicação de glosas e

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 29

multas;

1. No caso de fornecimento de equipamentos ou insumos, serão calculadas sobre o valor referente aos equipamentos ou insumos;

2. No caso de serviços de engenharia, serão calculadas sobre o valor referente ao serviço medido;

3. Quando explicitamente especificado, as multas serão calculadas sobre o valor global do contrato ou sobre o saldo global do contrato, de acordo com o disposto na Tabela ou Tabela;

3. No caso específico de fornecimento de cabos ópticos, será facultado à contratante a não aplicação de multas, ou a redução destas pela metade, no caso de atraso justificado por fabricante do cabo óptico, contanto que a contratante seja comunicada oficialmente com antecedência de no mínimo 15 dias da data originalmente prevista para a entrega do cabo óptico, e que o atraso não seja superior a 45 dias;

4. A ocorrência de repetidas violações do mesmo tipo será considerada reincidência;

5. As multas serão dobradas em caso de reincidência dentro de um período (janela) de três meses. A partir da terceira reincidência no mesmo período (janela) de três meses, será facultado à contratante caracterizar a existência de inexecução parcial do objeto;

6. As multas são cumulativas, e estão limitadas à metade do valor global do contrato. Caso este limite seja atingido, o contrato será encerrado, sem prejuízo a outras sanções.

Tabela 2: Multas Administrativas (lote 1)

Inciso Descrição Multa Exceder qualquer prazo acordado em reunião ou definido pelo edital por período superior a 30 dias

Multa de 2% (dois por cento) por dia de atraso, limitado ao valor da fatura;

I - Projeto e levantamento Entregar documentação incorreta ou incompleta,

e falhar em corrigir a mesma em no máximo 5 dias úteis

Multa de 2% (dois por cento) por dia de atraso, limitado ao valor da fatura;

Exceder qualquer prazo acordado em reunião ou definido pelo edital por período superior a 30 dias

Multa de 2% (dois por cento) por dia de atraso, limitado ao valor da fatura;

Falhar em fiscalizar ou supervisionar obra, sem consequências para a obra, patrimônio (mesmo de terceiros) ou para a vida humana

Multa de 5% (cinco por cento) por dia, limitada ao valor da fatura; II – Fiscalização e

supervisão

Ocorrência de sinistro ou falha na obra, em decorrência de falha de fiscalização ou de falha de supervisão de obra

Multa de 20% sobre o saldo global restante do contrato; passível de cancelamento do contrato e impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

Inexecução parcial do objeto Multa de 20% sobre o saldo global restante do contrato; passível de cancelamento do contrato e impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

Inexecução total do objeto Multa de 20% sobre o valor global do contrato; cancelamento do contrato; impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

II - Gerais

Descumprimento de determinação do edital para a qual não esteja estipulada multa ou glosa específica

Multa de 0,5% (meio por cento) por ocorrência;

Tabela 3: Multas Administrativas (lote 2)

Inciso Descrição Multa I - Fornecimento de

equipamento ou Exceder prazo de entrega por período superior a 30 dias, exceto para cabos ópticos

Multa de 10% (dez por cento) mais 1% (um por cento) por dia de atraso, limitado ao valor do equipamento ou insumo;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 30

Exceder prazo de entrega por período superior a 30 dias, apenas para cabos ópticos

Multa de 20% (vinte por cento) por ocorrência, limitado ao valor do equipamento ou insumo;

Exceder prazo de 10 dias úteis para a troca de equipamentos ou insumos fornecidos em desacordo com as especificações técnicas exigidas pelo edital ou pelas ABNT NBR

Multa de 5% (cinco por cento) mais 2% (dois por cento) por dia de atraso, limitado ao valor do equipamento ou insumo;

insumo

Exceder prazo de entrega ou troca por período superior a 60 dias

Será considerado inexecução parcial do objeto;

Exceder qualquer prazo acordado (inclusive cronograma de obra) em reunião com a contratante ou definido pelo edital por período superior a 30 dias

Multa de 10% (dez por cento) mais 1% (um por cento) por dia de atraso;

Executar serviços de engenharia em desacordo com o projeto, sem permissão por escrito da contratante

Multa de 20% (vinte por cento) por ocorrência; Reparo ou readequação sem ônus para a contratante;

Desrespeitar determinações da fiscalização e supervisão de obra

Multa de 10% (dez por cento) por ocorrência;

Descumprimento de determinações da contratante

Multa de 20% (vinte por cento) por ocorrência;

Ocorrência de sinistro ou falha sanável na obra, em decorrência de falha na execução da obra por parte da contratada, ou de falha dos materiais fornecidos pela contratada, ou de negligência ou imperícia por parte da contratada, ou por desrespeito a determinações da fiscalização ou supervisão de obra

Multa de 5% (cinco por cento) por dia até a correção da falha; Reparo e readequação sem ônus para a contratante;

II – Serviços de engenharia

Ocorrência de sinistro ou falha não sanável na obra, em decorrência de falha na execução da obra pela contratada ou de falha dos materiais fornecidos pela contratada

Multa de 20% sobre o saldo global restante do contrato; passível de cancelamento do contrato e impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

Inexecução parcial do objeto Multa de 20% sobre o saldo global restante do contrato; passível de cancelamento do contrato e impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

Inexecução total do objeto Multa de 20% sobre o valor global do contrato; cancelamento do contrato; impedimento de licitar e contratar com a administração municipal de São Paulo por 5 anos;

Entregar documentação incorreta ou incompleta, e falhar em corrigir a mesma em no máximo 5 dias úteis

Multa de 2% (dois por cento) por dia de atraso, limitado a 20% (vinte por cento);

II - Gerais

Descumprimento de determinação do edital para a qual não esteja estipulada multa ou glosa específica

Multa de 0,5% (meio por cento) por ocorrência;

Subcontratação 1. A CONTRATADA não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos

os serviços objeto do contrato;

2. A CONTRATADA somente poderá subcontratar parte dos serviços tão somente se a subcontratação de determinada atividade for aprovada prévia e expressamente, por escrito, pela CONTRATANTE;

3. Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços, a CONTRATADA realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responderá perante o contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação;

4. A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas.

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 31

Garantia técnica

14.1 Garantia técnica, lote 1

1. Os serviços e projetos devem ser garantidos pelo prazo de 2 anos, contado a partir da entrega do projeto final e aceite formal pela CONTRATANTE, do projeto ou do serviço prestado;

2. Durante o período de garantia, a CONTRATADA deverá realizar, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE e mediante requerimento por escrito desta, atualizações e adequação do projeto referentes à:

1. Modificações necessárias para que as empreiteiras responsáveis pelas obras de implantação do projeto possam obter licenças de construção, autorizações e permissões que estejam retidas por exigência por parte do órgão ou terceiro responsável pela licença de construção, autorização ou permissão, de alteração de projeto;

2. Atualização das cotações e valores de mercado referentes à estimativa de custo para a execução do projeto, limitado a dois eventos;

3. Alterações e modificações no projeto, mesmo que de grande monta, inclusive reobtenção de licenças, autorizações, permissões e direitos de passagem, e realização de novos levantamentos que se façam necessários, caso seja verificado pela CONTRATANTE através de parecer técnico de profissional habilitado, a existência de erro ou vício de projeto de qualquer espécie ou de desvios das boas práticas vigentes de engenharia ou de desvio das especificações para projetos definidas no edital, neste documento, em manuais e especificações técnicas correlatas referenciadas por este documento, ou em norma técnica ABNT NBR aplicável;

3. A CONTRATADA deverá providenciar, conforme o caso, a emissão de ART substituta ou de nova ART, registrando a responsabilidade técnica sobre quaisquer alterações de projeto e serviços de engenharia prestados à CONTRATANTE durante o período de garantia.

14.2 Garantia técnica (lote 2)

1. Os serviços, obras e materiais devem ser garantidos pela CONTRATADA pelo prazo de 5 anos, contados a partir da entrega do aceite formal pela CONTRATANTE, da obra ou do serviço prestado;

2. A CONTRATADA responderá, durante todo o prazo de garantia, pela solidez, qualidade, performance e segurança do trabalho prestado, inclusive serviços e materiais fornecidos;

1. Em particular, responderá por qualquer degradação de performance das fibras ópticas, cabos e equipamentos ópticos, causada ou agravada por defeito de fabricação ou instalação de material fornecido, ou por procedimento inadequado de armazenagem, lançamento, teste, ou instalação da fibra óptica, cabo óptico ou equipamento óptico;

3. A CONTRATADA responderá, durante todo o prazo de garantia, pela solidez e

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 32

segurança do solo, pavimentação e passeios afetados direta ou indiretamente pela obra ou serviços objeto do contrato;

4. Durante todo o prazo de garantia, a CONTRATADA deverá efetuar a reparação e correção tempestiva de quaisquer falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período, sem ônus para a CONTRATANTE;

1. A CONTRATADA terá um prazo de 05 (cinco) dias úteis para correção temporária dos vícios, falhas e imperfeições que não impliquem em risco de acidente ou de agravo, e 30 (trinta) dias corridos para a correção definitiva;

2. A CONTRATADA deverá tomar ação imediata para contenção de risco de acidente ou de agravo, incluindo: isolamento do local quando necessário; colocação de placa de aço e sinalização em caso de problemas em tampões de caixas subterrâneas, pavimentação ou em passeios; proteção de cabeamentos e dutos expostos, etc;

5. Os reparos e alterações estarão sujeitos a todas as exigências do edital, inclusive e não limitadas àquelas relacionadas a: qualidade de serviços e materiais, alterações de projeto as-built, qualificação técnico-operacional e técnico-profissional, e qualificação dos profissionais envolvidos;

6. Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vícios, defeitos ou imperfeições apontadas, poderá a CONTRATANTE efetuar os reparos e substituições necessárias, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida e certa da CONTRATADA, sem prejuízo a quaisquer outras medidas punitivas e multas cabíveis.

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 33

Detalhamento dos serviços do lote 1

15.1 Tipos de projetos

1. Os tipos de projetos a serem contratados estão descritos abaixo:

1. Elaboração de projeto de entrada aérea em prédio;

2. Elaboração de projeto de entrada subterrânea existente em prédio;

3. Elaboração de projeto de canalização ou infraestrutura em prédio;

4. Elaboração de projeto de cabos aéreos autossustentados ou espinados;

5. Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização existente;

6. Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização nova;

7. Elaboração de projeto de canalizações e travessias com mapeamento topográfico;

8. Elaboração de projeto de interligação de cabos preexistentes.

2. O serviço de projeto de engenharia inclui todas as atividades necessárias para a obtenção de projeto executivo completo e plenamente aprovado para a execução, inclusive levantamento de campo, estudos técnicos e confecção de laudos para a obtenção das licenças necessárias à execução daquele projeto (por exemplo: laudo de impacto ambiental, e licença ambiental);

3. O serviço de projeto de engenharia inclui a obtenção de todas as licenças necessárias para as atividades de levantamento e elaboração do projeto;

4. O serviço de fiscalização e supervisão da obra de execução do projeto será contratado separadamente.

5. O serviço deverá ser prestado de acordo com este termo de referência, e com as condições, determinações e especificações constantes no Anexo 1.

15.2 Serviço de fiscalização e supervisão de obra de engenharia

15.2.1 Finalidade do serviço de fiscalização e supervisão

O serviço de fiscalização e supervisão a ser prestado pela CONTRATADA deverá:

1. Assessorar tecnicamente a CONTRATANTE de forma contínua, durante todo o período do contrato, fornecendo todos serviços, levantamentos e informações necessárias ao acompanhamento da obra de engenharia objeto da fiscalização e supervisão, medição da mesma, e à verificação da perfeita execução desta obra;

2. Analisar e planejar a logística da obra em conjunto com a empreiteira, e submetê-lo, devidamente documentado e com cronograma detalhado, à CONTRATANTE para análise;

3. Fiscalizar os equipamentos e insumos fornecidos para utilização na obra de engenharia, garantindo que atendem às especificações técnicas exigidas no projeto executivo e no edital de execução da obra, e que estão em perfeito estado de conservação e armazenagem;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 34

4. Supervisionar e realizar o completo acompanhamento diário da obra, garantindo que os trabalhos de execução da obra estão sendo executados com segurança e em perfeito acordo com os projetos executivos, com as legislações vigentes e normas técnicas, e com as disposições do edital de execução da obra de engenharia, e com o cronograma;

5. Garantir a segurança do local de trabalho no que se refere à prevenção de acidentes, ao uso de EPIs e de EPCs e ao cumprimento por todos os envolvidos com a obra, de todas as normas regulamentadoras e determinações do edital relativas à segurança do trabalho.

15.2.2 Condições gerais específicas ao serviço de fiscalização

1. O serviço de fiscalização e supervisão de obra de engenharia deverá ser prestado por equipe de fiscalização e supervisão de obras de engenharia, composta por engenheiros habilitados, com atribuições compatíveis com as atividades sendo realizadas na obra. Tipicamente, ao longo da execução da obra, serão necessários: engenheiros civis, eletricistas ou de comunicações, e eventualmente, engenheiros mecânicos, de geodésia e topografia ou cartógrafo;

2. Em atenção à importância e responsabilidade das atividades de supervisão e fiscalização, a CONTRATADA deverá alocar apenas profissionais de nível pleno e senior, com experiência e vivência profissional comprovada, para executar funções de fiscalização e supervisão para a CONTRATANTE;

3. Pelo menos um dos engenheiros da equipe de fiscalização e supervisão deverá ser especializado e habilitado em Engenharia de Segurança do Trabalho, conforme resolução nº 359/1991 do CONFEA;

4. A CONTRATADA deverá registrar, junto ao CREA-SP, ART de serviço de fiscalização de obra de engenharia, cuja cópia deverá ser fornecida à CONTRATANTE conforme disposto na seção 0, ;

1. A ART de serviço de fiscalização, ou uma das ARTs a ela vinculada, deverá obrigatoriamente incluir a atividade 11 do art. 4º da resolução 359/1991 do CONFEA, conforme resoluções nº 437/1999 e nº 1.025/2009 do CONFEA, tendo um engenheiro especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho como responsável por esta atividade;

5. A CONTRATADA deverá cumprir todas as disposições e especificações do edital e constantes neste documento.

15.2.3 Obrigações de fiscalização e supervisão

1. A equipe de fiscalização e supervisão da CONTRATADA deverá tomar conhecimento de todas as condições e disposições do edital referente à execução da obra, e das normas, e legislação municipais, estaduais e federais pertinentes;

2. Quando as obras envolverem faixa de domínio, instalações, ou infraestrutura de terceiros ou sob concessão, a equipe de fiscalização e supervisão da CONTRATADA deverá tomar conhecimento de todas as condições e normas aplicáveis, inclusive as determinadas pelo concessionário ou proprietário do local, faixa de domínio ou infraestrutura;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 35

3. A CONTRATADA deverá acompanhar, supervisionar e fiscalizar diariamente a obra de engenharia, devendo cumprir no mínimo 2h (duas horas) diárias de efetiva presença e fiscalização por turno em cada canteiro de obras, e período integral de efetiva presença e supervisão por turno em cada canteiro de obras;

4. A CONTRATADA deverá emitir relatório de fiscalização, supervisão e medição da obra, para a CONTRATANTE, semanalmente;

5. A CONTRATADA deverá fazer cumprir, por parte dos responsáveis pela execução das obras de engenharia que estiver fiscalizando e supervisionando, todas as disposições e especificações constantes no edital que deu origem à contratação da execução das obras, bem como as resoluções e decisões normativas do sistema CREA/CONFEA que forem aplicáveis, inclusive o correto registro de todas as ARTs necessárias por parte das empreiteiras;

6. A CONTRATADA deverá fazer cumprir, por parte dos responsáveis pela execução das obras de engenharia que estiver fiscalizando e supervisionando, o projeto executivo;

7. A CONTRATADA deverá fiscalizar e manter prontuário permanente de todos os funcionários (permanentes e temporários) presentes nos locais das atividades (inclusive das empreiteiras e subcontratadas destas) quanto ao treinamento nas Normas Regulamentadoras e no uso de EPIs e EPCs, e quaisquer outros prontuários exigidos pelas NRs específicas (por exemplo, prontuário dos eletricistas, segundo a NR-10):

1. Deverá a CONTRATADA exigir das empreiteiras, através da CONTRATANTE se preciso, toda a documentação que considerar necessária para comprovar o treinamento adequado dos funcionários nas diversas NRs, e para a formação dos prontuários;

2. Nenhum funcionário poderá adentrar os locais das atividades sem que toda a documentação referente ao seu prontuário tenha sido fornecida à equipe de fiscalização da obra;

8. A CONTRATADA deverá exigir a substituição de quaisquer profissionais que se recusarem ou falharem em utilizar os EPIs e EPCs de forma adequada, ou se apresentarem para o trabalho sob o efeito do álcool ou de entorpecentes;

9. A CONTRATADA deverá atender, imediatamente, sem prejuízo da carga horária estipulada anteriormente, às chamadas da CONTRATANTE, para se fazer presente no local da obra ou em reuniões em outros locais com o objetivo de esclarecer dúvidas referentes ao objeto do contrato ou à obra, sempre que solicitado pela CONTRATANTE;

10. A CONTRATADA deverá informar, de imediato e por escrito, toda e qualquer ocorrência que venha ou possa comprometer o regular andamento da obra;

11. A CONTRATADA deverá manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, projeto, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios, diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras;

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 36

12. A CONTRATADA deverá analisar e, se for o caso, aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pelas empreiteiras no início dos trabalhos;

13. A CONTRATADA deverá analisar e, se for o caso, aprovar o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pelas empreiteiras no início dos trabalhos;

14. A CONTRATADA deverá analisar a compatibilidade entre os diversos projetos antes da execução dos serviços, solicitando, quando constatado incompatibilidades, providências para o saneamento das mesmas, sem qualquer prejuízo para o cronograma físico da obra;

15. A CONTRATADA deverá promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato;

16. A CONTRATADA deverá esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos, consultando a CONTRATANTE quando necessário e notificando a CONTRATANTE em todos os casos;

17. A CONTRATADA deverá solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou sequência dos serviços e obras em execução;

18. A CONTRATADA deverá paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato;

19. A CONTRATADA deverá solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras;

20. A CONTRATADA deverá solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato;

21. A CONTRATADA deverá exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;

22. A CONTRATADA deverá providenciar relatório de aprovação (de supervisão e fiscalização) de: partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, fiscalizar, verificar e atestar as respectivas medições;

23. A CONTRATADA deverá verificar e aprovar em conjunto com a CONTRATANTE, a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pelas empreiteiras e admitida no Projeto Executivo, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos nas especificações do edital e contrato de execução da obra de engenharia;

24. A CONTRATADA deverá verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no projeto executivo pelas empreiteiras, e elaborar relatório periódico de execução dos

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 37

serviços e obras consolidado;

25. A CONTRATADA deverá solicitar, através da CONTRATANTE se necessário, a substituição de qualquer funcionário das empreiteiras que embarace ou dificulte a ação da equipe de supervisão e fiscalização da obra ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

26. A CONTRATADA será responsável pelos desenhos e documentação as-built da obra, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados;

27. A CONTRATADA deverá emitir e assinar, juntamente com a CONTRATANTE, os termos de recebimento provisório e definitivo da obra;

28. A comunicação entre a CONTRATANTE, equipes de fiscalização e supervisão da obra, e empreiteiras será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências;

29. A CONTRATADA será responsável pela manutenção da Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, que será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pelas empreiteiras e pela equipe de fiscalização da obra;

30. A CONTRATADA será responsável pelos relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), que deverão ter páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas;

31. A CONTRATADA deverá registrar o andamento diário das obras através de filmagem ou fotografia digital, que deverão ser fornecidas à CONTRATANTE mediante solicitação desta a qualquer momento, e como anexo ao Relatório Técnico de Acompanhamento;

32. As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela CONTRATADA e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas;

33. Ao final de cada período de trinta dias, que preferencialmente deverá coincidir com o término de cada mês, deverá a CONTRATADA providenciar a Planilha Demonstrativa de Medição e elaborar um Relatório Técnico de Acompanhamento da respectiva medição dos serviços executados naquele mês para efeito de fundamentação dos valores a serem faturados;

34. A CONTRATADA deverá exigir das empreiteiras, quando necessário, a elaboração de eventuais planilhas para aditivo ao contrato referente à execução da obra, com detalhamento das justificativas, memória de cálculo e planilha orçamentária dos

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 38

serviços aditados ou suprimidos. Estes documentos deverão ser analisados e atestados pela CONTRATADA, antes de serem encaminhados à CONTRATANTE para análise.

15.2.4 Particularidades da fiscalização e supervisão de obras de construção de rede óptica

1. A CONTRATADA deverá verificar e atestar que os cabos ópticos, equipamentos e materiais que serão utilizados na obra atendem as determinações do Anexo 2;

2. A CONTRATADA deverá supervisionar, garantir e atestar que a obra está sendo executada de acordo com as determinações do Anexo 3;

3. A CONTRATADA deverá supervisionar e acompanhar quaisquer atividades de canalização subterrânea (seja por método destrutivo ou não destrutivo), inclusive sendo responsável pelo mapeamento de risco, contato com as concessionárias de gás, energia elétrica, água, e quaisquer outros órgãos e empresas relevantes que possam ter instalações subterrâneas na área e que devem estar presentes durante o trabalho para minimizar o risco de acidente grave;

4. A CONTRATADA deverá acompanhar atividades envolvendo infraestrutura de terceiros (por exemplo: lançamento de cabo óptico em posteamento ou dutos de terceiros), devendo inclusive coordenar com o terceiro o cronograma quando for necessário ou recomendável que a fiscalização do terceiro esteja presente durante os trabalhos;

5. A CONTRATADA deverá documentar através de fotografia digital ou filmagem digital, as rotas dos cabos ópticos em toda a sua extensão (no caso de trechos em canalização enterrada, os pontos de inspeção) e todos os pontos de interesse das rotas dos cabos ópticos, inclusive CEOs, DOs, caixas de passagem (interior e exterior), travessias, etc, durante todas as etapas da obra;

6. A CONTRATADA deverá fotografar o interior e o exterior de todas as caixas de passagem após a instalação final dos cabos e equipamentos, e atestar que os mesmos foram instalados apropriadamente;

7. A CONTRATADA deverá acompanhar o puxamento dos cabos durante as atividades de lançamento, para garantir e atestar que o puxamento foi realizado de acordo com as instruções do fabricante do cabo, e evitar que haja dano ao cabo por excesso de tração, ou procedimento incorreto;

8. A CONTRATADA deverá acompanhar os testes de pré-lançamento, pós-lançamento e final dos cabos ópticos, e atestar os mesmos em conjunto com a empresa responsável pelo lançamento e teste dos cabos ópticos;

1. Deverá inclusive verificar e atestar que não há erro de seqüência na alocação das fibras ópticas do cabo em nenhum trecho da rota;

9. A CONTRATADA deverá fiscalizar a instalação dos conjuntos de emenda óptica e distribuidores ópticos, e garantir que as fibras ópticas foram instaladas segundo as orientações dos fabricantes dos equipamentos e fibra, e que a equipe de emenda não utilizou procedimentos não recomendados, como “tombos” (minicurvaturas da fibra dentro da bandeja de emenda, para compensar erro na acomodação da mesma) e

TR projeto, fiscalização, construção e reparo definitivo de rede óptica e infraestrutura de rede óptica 39

curvaturas acentuadas;

1. Deverá inclusive impedir que sejam utilizados produtos químicos e procedimentos não recomendados pelo fabricante das fibras ópticas na preparação do cabo e da fibra óptica para emenda;

10. Deverá fazer uso de fotografia digital, documentando e comprovando a fiscalização de todos os pontos acima, inclusive com foto de todas as bandejas de emenda dos DOs e CEOs, antes do fechamento das mesmas.

15.2.5 Outras determinações referentes à equipe de supervisão e fiscalização

1. Cada fiscal e supervisor deverá estar munido de máquina fotográfica digital com flash, zoom e alta capacidade de armazenamento disponível, lanterna de alto brilho, e equipamento celular ou rádio com capacidade para chamadas externas à equipe;

2. A CONTRATADA deverá alocar para cada canteiro de obras, às suas expensas, um veículo exclusivamente para uso pelas equipes de supervisão e fiscalização para quaisquer deslocamentos de emergência que se fizerem necessários;

15.2.6 Aceite de serviços de projeto, fiscalização e supervisão

1. Somente poderão ser faturados os serviços efetivamente prestados pela CONTRATADA e medidos pela CONTRATANTE;

2. O pagamento das faturas só poderá ser liberado pela CONTRATANTE mediante comprovação, por parte da CONTRATADA, de que foram recolhidas as contribuições trabalhistas e previdenciárias devidas pela CONTRATADA e por suas subcontratadas, bem como comprovação da regularidade fiscal, tanto pela CONTRATADA quanto por suas subcontratadas.

São Paulo, 27 de fevereiro de 2014. Luiz Antonio Vale Moura Gerência de Telecomunicações

Anexo 1

Diretoria de Infraestrutura e Tecnologia Gerência de Telecomunicações

Projeto de Rede de Fibra Óptica

Versão 2.60 21 de janeiro de 2014

Esta especificação Técnica foi baseada nas especificações técnicas da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para o Projeto Rede COMEP, e nas especificações técnicas da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (ETICE) para o projeto Cinturão Digital.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 41

1 Escopo Este documento tem por objetivo estabelecer uma padronização para os projetos de infraestrutura e rede de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal de São Paulo.

Os projetos devem obedecer aos requisitos, especificações e determinações estabelecidos neste anexo, e considerar as especificações e determinações constantes nos anexos 2 e 3.

A descrição e quantificação dos serviços estará sempre relacionada com o pré-projeto ou com as tabelas de precificação e/ou pontuação existente nos editais.

2 Instruções para uso desta especificação técnica Referências a este documento em editais e outros documentos devem evitar a utilização da numeração de itens deste documento. Deve-se referenciar este documento através do nome da seção e subseção, com o objetivo de evitar erros quando da alteração desta numeração por inclusão ou remoção de itens em futuras revisões.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 42

3 Acrônimos, Abreviações e Glossário ART: Anotação de Responsabilidade Técnica (documento oficial do CREA).

“As-built”: Desenho de construção, atualizado após a execução final da obra para fins de cadastro.

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

Bastidor: Estrutura metálica utilizada para alojar os módulos, gerenciador de cordões de manobra, suportes de fixação, e outros componentes do sistema de terminação.

CAT: Certidão de Acervo Técnico, emitida pelo CREA.

CI (Cabo Interno): Cabo com características antichama, isto é, não propaga o fogo.

CEO: Conjunto de Emenda Óptica.

CONFEA: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.

CP (Caixa Interna de Prédio): Caixa destinada à passagem, emenda ou terminação de cabos e fios de telecomunicações.

CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

CREA-SP: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo.

CS (Caixa Subterrânea): Caixa subterrânea de alvenaria ou concreto, utilizada como ponto de passagem e de emenda de cabos subterrâneos.

dB (decibel): unidade usada em transmissão, igual a dez vezes o logaritmo decimal da relação entre duas potências, ou vinte vezes o logaritmo da relação entre duas tensões.

Mini-DIO (Mini Distribuidor Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos. O Mini-DIO é uma versão compacta do DIO e pode ser instalado em bastidor ou em parede.

DO (Distribuidor Óptico), DGO (Distribuidor Geral Óptico) ou DIO (Distribuidor Interno Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos, permitindo o gerenciamento de fibras ópticas e equipamentos. O DO é normalmente instalado em bastidor apropriado, e pode ser composto por módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordão óptico e módulo de dispositivos ópticos passivos. Devido à sua compactação, alguns módulos podem ter mais de uma função, por exemplo: módulo de emenda e de dispositivos ópticos passivos. No caso de instalações externas, o DO deve ser acondicionado em armário externo adequado.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos telecomunicações.

EST (Estojo de organização e fixação de emendas): É um estojo, no qual são organizadas e fixadas as emendas entre as fibras do cabo óptico interno com os cordões ópticos ou monofibras. É parte integrante do ME.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 43

Hub: Local de concentração de tráfego de telecomunicações, onde este é organizado e tratado para transporte e distribuição.

MA (Módulo de Armazenamento): Unidade que possui sistema para armazenamento e fixação de cordões e fibras ópticas, é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MC (Módulo de Conexão): Unidade que possui os adaptadores ópticos dos conectores, e é instalado no bastidor. Pode estar localizado na parte frontal (painel de conexão) do módulo ou no seu interior.

MDO (Módulo de Dispositivos Ópticos Passivos): Unidade que abriga os dispositivos ópticos, tais como: divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos. É instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao módulo de emenda.

ME (Módulo de Emenda): Unidade que abriga as emendas das fibras ópticas que é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MM (Multi-mode): Fibra óptica do tipo multimodo.

NR-10: Norma Regulamentadora 10 do Ministério do Trabalho, referente à segurança em instalações e serviços em eletricidade, ou norma que venha a substituí-la;

NR-35: Norma Regulamentadora 35 do Ministério do Trabalho, referente a trabalho em altura, ou norma que venha a substituí-la;

OTDR (Optical Time Domain Reflectometer): Refletômetro Óptico de Domínio do Tempo é um equipamento que permite a perfeita visualização das fibras ópticas ao longo de suas rotas. As medidas com OTDR permitem verificar a uniformidade de atenuação óptica, picos de Fresnel, perdas em emendas e em conectores, atenuações intrínsecas das fibras, distâncias de lances de cabos e comprimentos de enlaces ópticos.

PEAD (Polietileno de Alta Densidade): Tipo de polímero indicado para fabricação de dutos subterrâneos, com alta resistência e durabilidade.

PVC (Policloreto de Polivinila): Tipo de plástico.

Profissional Capacitado e Qualificado: conforme definido nas normas NR-10 e NR-35;

Profissional Habilitado: engenheiro ou técnico de engenharia qualificado, registrado no CREA e sem ressalvas perante o CREA ou sistema CONFEA, com atribuições compatíveis com o serviço de engenharia ou serviço técnico a ser desempenhado;

POP (Point-of-Presence): Ponto de presença, é o local onde existe equipamento de transmissão da área de serviço, retransmissão, rede de transporte para central de comutação ou equipamentos no cliente.

Site: Sala de equipamentos das Instituições onde devem ser feitas as terminações das fibras ópticas.

SM (Single Mode): Fibra óptica do tipo monomodo.

SPDA: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

Subduto: Duto de pequeno diâmetro, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente ou diretamente no solo.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 44

4 Licenças e Autorizações Prefeituras locais requererem Licença para Construção, que devem ser obtidas antes de se iniciar qualquer construção ou instalação. Atualmente, grande parte das Prefeituras cobra uma taxa mensal pela ocupação de espaços públicos com cabos e infraestrutura de telecomunicações, sejam estes subterrâneos ou aéreos.

Propriedades públicas, ou privadas, tais como ferrovias, rodovias, aeroportos e pontes, requerem Licenças Especiais. Nestes casos, as proprietárias, concessionárias, ou controladoras, cobram taxas mensais pelo direito de passagem de cabos e equipamentos por suas faixas de domínio.

Antes de ocupar postes e outras infraestruturas de terceiros, é necessário negociar autorização ou contrato de locação.

Mesmo possuindo um contrato de locação, é preciso submeter o projeto para ocupação de faixa de domínio, ou posteação, à análise do órgão cedente antes de proceder a ocupação desejada. No caso de posteações, a ocupação pretendida às vezes ocasiona esforços mecânicos adicionais que ultrapassam a capacidade dos postes, exigindo trocas e adequações prévias. Neste caso, as despesas decorrentes da adequação são pagas pela contratante.

4.1 Escopo das autorizações e licenças 1. Será escopo de todo projeto (e portanto dos serviços descritos nesta especificação

técnica, e obrigação da CONTRATADA) o levantamento completo de todas as licenças e permissões (inclusive direitos de passagem) necessárias para os trabalhos de levantamento, projeto, construção e operação da rede, inclusive de todos os custos diretos e indiretos envolvidos na obtenção destas licenças e permissões, bem como a negociação com os órgãos públicos e terceiros em conjunto com a CONTRATANTE para determinar a real viabilidade de aprovação do projeto e execução da obra.

2. É obrigação e responsabilidade da contratada a obtenção de todas as licenças e autorizações diretamente relacionadas ao projeto, por exemplo: licenças ambientais, licenças e autorizações para ocupação de espaços públicos ou privados (inclusive subsolo), direito de passagem, e para compartilhamento de infraestrutura de terceiros. Estas licenças deverão estar em nome da contratante, e serão pagas pela contratante.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 45

4.2 Específico ao município de São Paulo 1. Todas as atividades de projeto, inclusive estudos de viabilidade e levantamento,

devem considerar e seguir as normas e regulamentações do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – CONVIAS e SIURB, bem como as leis e decretos municipais;

Mais informações estão disponíveis na seção “Legislação” do portal Internet de CONVIAS/SP;

2. É obrigação e responsabilidade da contratada a obtenção de todas as licenças e permissões de CONVIAS, da Secretaria de Meio Ambiente, e outros órgãos, referentes ao projeto.

5 Propriedade Intelectual 1. A contratante terá todos os direitos de exploração da propriedade intelectual sobre o

projeto de engenharia, na forma da lei, incluindo mas não limitado ao: uso, reuso, cópia e distribuição;

2. A contratante terá o direito de criação de trabalhos derivados (revisões, alterações e adequações) do projeto de engenharia, bem como todos os direitos de exploração da propriedade intelectual sobre estes trabalhos derivados;

3. Estes direitos de exploração da obra original, de criação de trabalhos derivados, e exploração dos trabalhos derivados, serão válidos por tempo indeterminado;

4. Os autores do projeto de engenharia serão consultados, sempre que possível, sobre quaisquer alterações e adequações.

6 Principais serviços de projeto

6.1 Tipos de serviços Os principais serviços que abrangem um projeto de rede para a Rede Óptica Municipal estão enumerados abaixo:

1. Levantamento de campo;

2. Levantamento topográfico;

3. Elaboração e desenho do anteprojeto ou projeto básico;

4. Obtenção de todas as licenças, autorizações e permissões relevantes;

5. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e elaboração de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), quando necessário;

6. Elaboração, desenho e documentação do projeto definitivo ou projeto executivo;

7. Cotação de valor de mercado para execução do projeto executivo;

8. Elaboração e desenho de detalhes de travessias (pontes, viadutos, rodovias, ferrovias, túneis, rios, lagoas, etc.);

9. Alterações do projeto durante o período de garantia do mesmo.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 46

6.2 Tipos de projetos Os principais tipos de projetos a serem contratados estão listados abaixo:

1. Elaboração de projeto de entrada aérea em prédio (inclui 50m de elaboração de projeto de canalização ou infraestrutura interna);

2. Elaboração de projeto de entrada subterrânea em prédio (inclui 50m de elaboração de projeto de canalização ou infraestrutura interna);

3. Elaboração de projeto de canalização ou infraestrutura em prédio;

4. Elaboração de projeto de cabos aéreos autossustentados ou espinados;

5. Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização existente;

6. Elaboração de projeto de cabos subterrâneos em canalização nova;

7. Elaboração de projeto de canalizações e travessias com mapeamento topográfico;

8. Elaboração de projeto de interligação de cabos preexistentes;

9. Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

7 Padronização A padronização engloba todos os aspectos de construção e de especificação de produtos a serem fornecidos pelas empresas de projeto, construção e indústrias de equipamentos de telecomunicações.

Códigos são mantidos por lei ao passo que padrões proveem regras e ou protocolos que o governo estabelece na aplicação da tecnologia. Padrões tornam-se uma diretiva quando situados dentro de um documento, ou adotados como um policiamento corporativo.

As normas técnicas (brasileiras – NBR, editadas pela ABNT) e internacionais (IEC, etc) definem conjuntos de padrões e procedimentos. Em relação a todas as atividades, projetos e serviços relacionados a contratos e editais da Rede Óptica Municipal, as normas técnicas brasileiras aplicáveis em sua versão mais atual devem ser seguidas em sua totalidade, sendo permitido exigir características ainda mais restritivas que às especificadas na norma (ou seja, exceder a norma no sentido da maior qualidade) quando justificável por motivos técnicos.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 47

7.1 Premissas de Engenharia 1. Todas as normas técnicas brasileiras (ABNT NBR) relevantes ao projeto de

infraestrutura e redes de fibras ópticas e de sistemas de telecomunicações, inclusive aquelas não explicitamente citadas nestes anexos, devem ser sempre obedecidas.

2. Além de viabilidade técnica e econômica, os projetos deverão garantir também os seguintes aspectos:

1. Segurança do trabalhador;

2. Bem-estar e segurança pública;

3. Segurança da rede de comunicação de dados e facilidades;

4. Considerações de manutenção e restauração das redes.

3. O projeto deve considerar a ocorrência e risco de inundações, e procurar neutralizar a ocorrência de danos nos trechos subterrâneos e ao nível do solo em caso de submersão por períodos prolongados. Todos os conjuntos de emenda, cabos, dutos e outros equipamentos e infraestrutura especificados pelo projeto para instalações subterrâneas ou a menos de dois metros acima do nível do solo deverão ser apropriados para o funcionamento em situação de alagamento parcial (submerso por um período de vários dias);

7.2 Projeto impresso 1. A versão final do projeto deve ser entregue em formato impresso, em duas vias,

acompanhada de toda a documentação auxiliar, também em formato impresso e devidamente encadernada;

2. Versões intermediárias do projeto, fornecidas a pedido da contratante ou necessárias para reuniões de tomada de decisão de projeto entre contratada e contratante, ou para aprovação por parte da contratante, devem ser entregues em formato impresso;

3. Em todos os casos, projetos impressos devem ser acompanhados por todos os arquivos, em formato editável, em meio eletrônico;

4. A versão final do projeto deverá ser acompanhada da documentação legal, devidamente registrada e averbada, para a exploração da propriedade intelectual sobre o projeto de engenharia, criação de trabalhos derivados do projeto de engenharia, e exploração destes trabalhos derivados , por tempo indeterminado, assinados por todos os autores do projeto de engenharia e seus empregadores, conforme disposto na seção 5 , .

7.3 Arquivos em Meio Eletrônico 1. Todos os projetos (finais, as-built e versões intermediárias) devem ser entregues em

formato eletrônico, independente da necessidade de serem entregues em formato impresso ou não;

2. Os arquivos eletrônicos dos projetos finais e as-built devem ser entregues gravados em DVD, duas cópias, utilizando mídia de alta qualidade. Deverão ser fornecidas também duas cópias completas, gravadas em dois dispositivos de memória de estado sólido (“pendrive”) de alta qualidade, com interface USB, utilizando sistema de

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 48

arquivos FAT32/VFAT. Para projetos intermediários, os arquivos eletrônicos podem ser entregues através de e-mail ou outra forma de transmissão eletrônica em comum acordo com a contratante;

3. O projeto final (e/ou as-built) deve ser entregue completo, contendo todos os arquivos e desenhos em formato editável (vetorial, com todos os objetos e camadas), bem como em formato pronto para impressão em alta resolução (PDF);

4. Os desenhos e projeto em formato editável devem ser entregues em formato compatível com AutoCAD 2012, de preferência “DWG”, com todos os detalhes e camadas. Devem ser entregues também no formato original utilizado pela contratada, caso o mesmo não seja AutoCAD 2012, bem como em formato portável (“DXF”);

5. O projeto georreferenciado deverá ser entregue conforme disposto na seção 7.4 , ;

6. Informações relevantes do projeto (planilhas, documentos) deverão ser entregues em formato eletrônico, contendo todos os arquivos em formato editável (sendo aceitos os formatos “doc”, “docx”, “xls” e “xlsx” do Microsoft Office 95/2000/XP/2007, ou “odt” e “ods” se criados em OpenOffice, brOffice, libreOffice ou outro processador de texto que utilize OpenDocument como formato nativo);

7. Os projetos devem ser fornecidos com plantas em escala.

7.4 Projeto georreferenciado 1. O projeto, em sua versão final, deverá ser entregue em formato georreferenciado,

apropriado para a inclusão no sistema de cadastro da Prefeitura Municipal de São Paulo;

2. O mapa, recorte de plantas, e o sistema de projeção e referência a serem adotados para o projeto georreferenciado deverão ser os mesmos adotados pela Prefeitura Municipal de São Paulo e PRODAM na época de entrega do projeto final;

1. Mapa e projeção: MDC – Mapa Digital da Cidade (de São Paulo), com sistema de projeção Universal de Mercator, UTM/Datum SAD69/96;

2. Recorte de plantas: preferencialmente o SCM – Sistema Cartográfico Metropolitano, adotado pelo MDC, podendo ser utilizado, com permissão por escrito da contratante, outro sistema de recorte de plantas quando justificável tecnicamente;

3. Todas as plantas deverão utilizar como base o mapa digital da cidade de São Paulo (MDC), salvo as em escalas maiores (mais detalhadas) que 1:1.000;

4. Todas as plantas deverão ser georreferenciadas no MDC. As plantas que não possam ser georreferenciadas por motivos técnicos justificados (como, por exemplo, as plantas de áreas internas), deverão conter no mínimo um ponto georreferenciado no MDC;

5. Deverá ser entregue uma versão eletrônica do projeto georreferenciado em formato ESRI shapefile, com as seguintes restrições:

1. Conter um único tipo de feição por arquivo;

2. Não conter erros de topologia;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 49

3. Representar o traçado de cada linha de dutos, e cabos através de polilinha;

4. Arcos e feições circulares ou elípticas deverão ser representados por aproximação utilizando segmentos de retas (polilinhas);

6. O mapa chave do projeto georreferenciado deverá ser entregue também em formato “DXF”, e deverá conter o limite do município. Este mapa chave deverá ser georreferenciado, assim como todas as folhas do projeto georreferenciado;

7. Deverá ser obtida, junto à contratante, a completa descrição da nomenclatura e identificação de plantas e arquivos a ser utilizada para a entrega do projeto em meio eletrônico, bem como dos metadados (dados cadastrais) a serem inseridos na base de dados georreferenciada para os diversos tipos de objetos (caixas de passagem, linhas de dutos, travessias, postes, cabos ópticos, conjuntos de emenda, etc);

7.5 Desenhos de Projeto e Cadastro

7.5.1 Especificações Gerais para desenhos 1. Os desenhos de projeto devem ser apresentados de forma precisa e completa,

devendo refletir sempre a realidade de campo, quer no momento de sua primeira emissão, quer nas fases de projeto, construção e cadastro;

2. Os desenhos de projeto referentes à construção de canalizações subterrâneas devem trazer todas as informações sobre obstáculos que possam afetar a construção, inclusive com detalhes de tipo e profundidade;

3. Os desenhos de projeto devem conter todos os detalhes e informações exigidas na obtenção de Licenças de Construção e Autorizações, como, por exemplo, detalhes de postes, pontes, canalizações, etc;

4. A escala e o formato dos desenhos a serem fornecidos a terceiros para a obtenção de Licenças de Construção e Autorizações devem atender as exigências do órgão licenciador, caso o mesmo exija padrão diferente do estabelecido neste documento;

5. A contratada será responsável pelo cálculo e fornecimento de:

1. Documentos e desenhos, numerados e identificados com títulos;

2. Planilhas de orçamento, identificando e quantificando as Unidades de Planta;

3. Mapa chave;

4. Mapa dos projetos;

5. Plano de emendas;

6. Arquivos das plantas e documentos em meio magnético.

6. Os desenhos em papel deverão ser impressos nos formatos ISO A1, A2, A3 ou A4;

7. Cada elemento de rede (caixa subterrânea, dutos, etc.) deve ter um detalhamento;

8. Planilhas de informações associadas a diferentes plantas devem utilizar o formato A4 ou, em casos excepcionais, A3;

9. Todos os desenhos devem ter a escala indicada e estar de acordo com a Tabela 1: Escala para cada tipo de desenho:

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 50

Tabela 4: Escala para cada tipo de desenho

Tipo de desenho Abrangência Escala Principais informações

Plano Fundamental Mapa geral 1:10.000 a 1:50.000

Logradouros, cabos, sites, concentradores, etc.

Planta de Projeto rural

Rede aérea 1:1.000 Rodovias, rios, lagos e objetos geográficos

Planta de Cabos urbano

Redes subterrâneas e aéreas

1:500 a 1:1.000

Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Projeto urbano

Rede aérea 1:1.000 Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Cabos Urbanos Congestionada

Rede aérea 1:500 Logradouros, endereços, cabos e caixas.

Planta de Dutos acesso

Local do projeto 1:500 Dutos, bases, caixas. subterrâneas. e detalhes de obras civis.

Entrada de prédio Edifício específico 1:200 Cabo, terminais e detalhes de caixa de entrada e DGO.

Equipamento em prédio

Edifício específico 1:50 Planta e cortes, mostrando equipamentos, sala e DGO

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 51

7.5.2 Máscara para os projetos em meio digital 1. Todos os projetos em meio digital deverão utilizar uma máscara padronizada,

aprovada pela contratante;

2. A máscara deverá ser padronizada para todos os projetos, e deverá conter:

1. Todas as camadas (layers) a serem utilizadas no projeto, com seus respectivos nomes de forma padronizada, traçados, cores, espessuras de traços, etc;

2. Legenda com a simbologia de todas as feições apresentadas no projeto;

3. Carimbos, cabeçalhos, títulos e legendas de planta;

7.5.3 Memorial Descritivo 1. Todo projeto deve ter um memorial descritivo.

2. As informações listadas abaixo devem estar presentes no memorial descritivo:

1. Nome do projeto;

2. Número do contrato;

3. Data do projeto;

4. Aprovações necessárias;

5. Descrição do projeto (quantidades totais de canalização, cabos, caixas, etc.);

6. Pontos de interconexão;

7. Relação de Anexos:

1. Plano de emenda;

2. Tabela de fusões por emenda;

3. Plano de face do DGO e DO’s.

7.5.4 Título e Legenda de Planta 1. As plantas devem conter um título no lado direito inferior com as seguintes

informações:

1. Logotipo da contratante;

2. Nome e número do projeto;

3. Local da obra;

4. Logotipo e nome da contratada responsável pela elaboração do projeto;

5. Nome, assinatura e número do CREA do responsável técnico pela aprovação do projeto;

6. Número do desenho;

7. Número do contrato;

8. Data;

9. Escala do desenho;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 52

10. Tipo de serviço.

2. Na faixa acima do Título com as informações do Projeto deve existir uma legenda com as seguintes informações:

1. A legenda da planta deve ser colocada na parte superior da faixa e conter os símbolos e definições utilizadas no projeto;

2. Notas fornecendo informações relevantes devem ser escritas logo abaixo da legenda de planta.

3. Na faixa acima do Título com as informações do Projeto deve ser colocado o quadro de revisões. O quadro de revisões deve conter as seguintes informações: número da revisão, motivo, data da revisão e aprovação pela CONTRATANTE.

4. A numeração das plantas deve ser fornecida pela CONTRATANTE e obedecer ao seguinte critério:

1. Durante a fase preliminar de projeto, os desenhos devem possuir uma tarja com a palavra “PRELIMINAR”, na cor cinza (fator 10% a 15%), em diagonal sobre o desenho, de modo a ocupar aproximadamente 40% do tamanho da folha de projeto. A tarja não pode atrapalhar a visualização dos desenhos;

2. Aprovado o Projeto a tarja “PRELIMINAR” deve ser removida.

7.5.5 Mapa Chave 1. Deve seguir as orientações do item “Título e Legenda de Planta”;

2. A planta chave deve contemplar o projeto completo e mostrar a divisão das plantas individuais com suas respectivas numerações;

3. Indicação do Norte, seta indicando o norte verdadeiro, deve ser desenhada no canto superior direito de todos os desenhos, ao lado da legenda;

4. O mapa chave deve conter as datas de todas as revisões e emissões;

7.5.6 Planta de Projeto 1. Deve seguir as orientações do item “Título e Legenda de Planta de Projeto”;

2. A planta de projeto deve conter o projeto completo e mostrar a divisão das plantas individuais com sua respectiva numeração,

3. Indicação do Norte, seta indicando o norte verdadeiro, deve ser desenhada no canto superior direito de todos os desenhos, ao lado da legenda;

4. A planta de projeto deve conter as datas de todas as revisões e emissões.

5. Todas as medidas devem ser tomadas com relação à extremidade do arruamento ou do centro da rua;

6. Deve conter as seguintes informações específicas:

1. Nome e linha de centro da rua;

2. Endereços dos prédios (não utilizar número dos lotes);

3. Calçadas, ruas, cercas, etc.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 53

4. Divisa de lote (se disponível);

5. Nos locais onde essas informações não sejam suficientes ou sejam inexistentes (por exemplo, rede rural) indicar coordenadas geográficas no padrão UTM.

7. Acima do quadro de revisões deve estar o esquemático de articulação das plantas de projeto.

7.5.7 Plano de Emenda 1. Deve ser apresentado um diagrama do projeto contendo todas as emendas (plano de

emenda ou “multifilar”);

2. O plano de emenda deve seguir as orientações do item “Título e Legenda de Planta”;

3. O plano de emenda deve conter as seguintes informações:

1. Deve conter todas as ruas ao longo da rota ou anel;

2. Tipo de instalação, aérea, subterrânea ou enterrada, comprimentos totais e parciais, contagem das fibras e indicação de fibras apagadas;

3. Distâncias entre emendas;

4. Locais de emenda, de fim de bobina, terminação, transição de tipo de cabo e derivações. Geralmente todas as fibras devem ser emendadas, inclusive as fibras apagadas;

5. Quantidade de fibras terminadas em cada local;

6. Todos os cabos devem possuir contagem, inclusive as fibras apagadas;

7. Data da última revisão ou emissão.

7.5.8 Outras Facilidades 1. Sempre que possível, as plantas das redes subterrâneas devem ser enriquecidas com

canalizações de terceiros (esgoto, água, gás, telecomunicações, etc.), obras de escavação recentes, pontes, acidentes geográficos, etc.

2. Nos casos de parcerias ou cessão de direitos as facilidades acertadas, cabos ou dutos existentes, devem ser incluídos e identificados nos desenhos. Os pontos de interface devem conter notas explicativas e/ou desenhos detalhados.

7.5.9 Denominações dos Cabos nos Desenhos Os cabos devem ser sinalizados nas plantas conforme sua designação, identificando tipo do cabo, tipo e quantidade de fibras ópticas.

7.5.10 Rede Subterrânea Para trechos subterrâneos ou em dutos subterrâneos:

1. O traçado deve estar na posição correta;

2. Pontos de escavação com restrição devem estar identificados;

3. Devem ser indicadas:

1. As distâncias de centro a centro entre caixas subterrâneas;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 54

2. Subidas de lateral;

3. Medidas da tubulação;

4. Os lances de dutos devem apresentar um desenho com um corte transversal mostrando a formação dos dutos (prisma de dutos), profundidade, proteções, fita de advertência, etc;

5. Travessias devem apresentar desenho detalhado;

6. O desenho deve indicar a profundidade do lençol freático e a altura máxima histórica (aproximada) de inundações no local.

7.5.11 Rede Aérea 1. Para cada segmento de cabo aéreo, as seguintes informações são requeridas no

projeto:

1. Diâmetro da cordoalha (no caso de cabos espinados);

2. Travessia sobre rio, rodovia, ferrovia, etc;

3. Flecha máxima admitida;

4. Tensão de instalação sobre os postes;

5. Comprimentos dos vãos e rotas;

2. As seguintes informações são requeridas para cada poste:

1. Proprietário do poste;

2. Indicação por etiqueta de poste da PRODAM ou da Prefeitura Municipal de São Paulo;

3. Número do poste;

4. Tipo de poste;

5. Tensão máxima de cada poste;

6. Indicar pontos de emenda e terminação;

7. Distâncias entre postes;

8. Localização do cabo no poste;

9. Pontos de sobra de cabo;

10. Indicar pontos de aterramento.

7.5.12 Informações dos Cabos nos Desenhos 1. A rota do cabo deve ser claramente indicada com as seguintes informações:

1. Símbolo de caixa de emenda e sobra de cabo;

2. Tipo do cabo, tipo e contagem das fibras do cabo;

3. Marcação de cada sobra de cabo e emenda;

4. Identificação do cabo e emenda;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 55

2. As seguintes informações são requeridas para cada cabo aéreo instalado:

1. Identificar tipo, tamanho e distância entre cada lance de cabo,

2. Número de fibras existentes em cada ponto de emenda.

3. As seguintes informações são requeridas para cada cabo subterrâneo instalado:

1. Identificar tipo, tamanho e distância entre cada lance de cabo;

2. Tipo e contagem das fibras do cabo;

3. Distâncias de centro a centro entre cada caixa subterrânea;

4. Identificar, em cada cx. subterrânea, a posição da caixa de emenda e sobras de cabo;

5. Número de fibras existentes em cada ponto de emenda.

4. Os lances da rota de cabos de terceiros devem ser identificados com as seguintes informações:

1. Tipo e capacidade do cabo;

2. Comprimento de cada lance de cabo;

3. Número das fibras utilizadas pela CONTRATANTE.

5. Os pontos de transição entre as redes da Rede Óptica Municipal, e redes de terceiros devem ser identificados com as seguintes informações:

1. Tipo e capacidade da caixa de emenda;

2. Número de derivações livres na caixa de emenda;

3. Diâmetro interno dos pontos de derivação livre;

4. Plano de fusão das fibras;

5. Texto explicativo de como será feita a abordagem do cabo do terceiro.

7.5.13 Informações dos Cabos na Rede Interna e Externa 1. Os cabos da Rede Óptica Municipal devem ser identificados (em todos) nos

seguintes pontos:

1. Túnel de cabos e pontos de acessos;

2. Caixas subterrâneas;

3. Postes;

4. Pontos de emenda;

2. A identificação deve conter no mínimo as seguintes informações:

1. Logomarca e “PRODAM”;

2. “Emergência:” e o número de emergência: (0800) 722-7677

3. “CABO ÓPTICO”;

4. Identificação do cabo / rota.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 56

7.5.14 Informações das Emendas e Terminações 1. Um registro de emenda (folha de fusão) deve ser preenchido nos pontos de emenda

ou nos pontos de derivação, com as seguintes informações:

1. Número da emenda;

2. Local da emenda;

3. Número de fibras;

4. Informações dos cabos (origem e destino);

5. Tipo de caixa de emenda;

6. Data da emenda;

7. Valor da perda na fusão (estimativa apresentada pela máquina ou por OTDR);

8. Relação dos equipamentos com suas referidas aferições (validade);

9. Relação da equipe (nome e telefone).

2. Posicionamento da caixa de emenda:

1. Em redes aéreas a caixa de emenda deve ser instalada no poste ou cordoalha. Quando não for possível, a alternativa é instalar em uma caixa subterrânea na base do poste;

2. Emendas subterrâneas e sobras de cabos são armazenadas em suportes para cabo nas caixas subterrâneas;

3. Emendas de cabos diretamente enterrados, normalmente, são instaladas em caixas subterrâneas onde também é acondicionada a sobra técnica de cabo.

3. Nos pontos de terminação dos cabos são requeridas as seguintes informações:

1. Posição do bastidor e do painel de terminação;

2. Um registro de terminação (Folha de Terminação de DGO) deve ser preenchido, designando a posição de cada fibra.

7.5.15 Centrais, Hub’s e Prédios 1. Um hub está localizado em uma área central com tráfego de telecomunicações, onde

pode ser agregado um ponto de transporte ou distribuição.

2. As seguintes informações são requeridas em cada prédio ou hub:

1. Nome e endereço do local e coordenada geográfica;

2. Código da localidade;

3. Tipo e capacidade do DGO;

4. Folha de terminação do DGO.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 57

7.6 Simbologia

7.6.1 Definição Nos desenhos de projeto, a simbologia tem uma importante função, pois nos permite entender e analisá-lo, assim como nos fornece informações de materiais, cálculos e serviços a serem executados de maneira precisa.

Deverá ser fornecida folha explicativa da simbologia utilizada no projeto, uma vez que no momento não existe uma simbologia obrigatória para plantas da Rede Óptica Municipal.

Uma simbologia obrigatória para novas plantas da Rede Óptica Municipal poderá ser adotada em futura revisão desta especificação técnica.

7.7 Premissas de projeto

7.7.1 Estudo Preliminar e/ou Pré-projeto Fornecidos pela CONTRATANTE como parte integrante do edital, na ordem de serviço (no caso de atas de registro de preço), ou no pedido de cotação (no caso de edital de pré-qualificação), definem as informações técnicas necessárias e suficientes para que, em conjunto com a visita técnica, seja possível a estimativa do esforço de levantamento e de projeto.

7.7.2 Levantamento de Campo – Planta Externa 1. Dados relevantes ao longo da rota do cabo principal levantado de acordo com o

roteiro estabelecido no edital ou ordem de compra;

2. Levantamento de rotas alternativas;

3. Detalhes dos logradouros e entradas dos prédios dos sites.

7.7.3 Levantamento de Campo – Entrada de Prédios 1. No caso de instituições que não disponham de infraestrutura especial para passagem

e entrada de cabos, o levantamento deve indicar os locais por onde poderá ser feita a abordagem;

2. Quando houver necessidade de abordagem por via aérea, o levantamento deve incluir a posteação de entrada existente, com a indicação de tipo de poste e equipamentos por estes já sustentados;

3. Todas as caixas subterrâneas de entrada dos edifícios (CP) devem ser levantadas, ou seja: sua dimensão e posicionamento deve ser indicados e amarrados a pontos de referência. Deve ser informado se as mesmas dispõem de espaço para a passagem de cabos da Rede Óptica Municipal, ou se precisam ser ampliadas para tal fim;

4. Se o prédio não possuir infraestrutura para passagem do cabo, o levantamento deve informar de que forma o cabo da rede poderá chegar até DGO;

5. Quando o edifício fizer frente para mais de uma rua, o levantamento deverá determinar por qual rua deverá ser efetuada a abordagem;

6. Os acessos aos sites devem ser projetados com abordagem simples (um único cabo de acesso, contendo fibras de entrada e saída do anel), salvo instrução específica da CONTRATANTE para elaboração de projeto com abordagem dupla;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 58

7. O acesso aos nós principais (início e fim de anéis, entroncamento de anéis) deve ser projetado com dupla abordagem;

8. Em um projeto de cabo de entrada em edifício, o projetista deverá realizar os seguintes levantamentos:

1. Medir ou calcular as distâncias entre o ponto de emenda do anel até o DGO do site (sala de equipamentos);

2. Verificar a existência de canalização subterrânea e a disponibilidade de duto para passagem do cabo;

3. Elaborar croqui detalhado do trajeto do cabo, desde a caixa de emenda até o DGO, fazendo todas as amarrações e cotando todas as distâncias. Utilizar câmera fotográfica digital para documentar visualmente todo o trajeto previsto para o cabo;

4. Elaborar croqui, posicionando o bastidor do DGO e o Rack de equipamentos dentro do prédio;

9. Deve ser verificado, através de entrevistas com o síndico e zelador, a existência de problemas com roedores.

7.7.4 Levantamento de Campo – Equipamento em Prédios 1. O projeto deverá determinar a posição e as necessidades referentes à instalação dos

equipamentos da Rede Óptica Municipal, em um desenho à parte, que mostre detalhes da sala de equipamento e forneça outros detalhes associados, como trajetos de cabos internos a serem instalados, DGO, aterramento, detalhes sobre disponibilidade/estabilidade de energia AC/DC, sala climatizada ou não, etc.

2. Na Planta de cabos, ou de dutos, correspondente ao equipamento, deve constar detalhe que mostre o posicionamento deste dentro do edifício.

7.8 Diretrizes de Projeto – Infraestrutura

7.8.1 Gerais 1. As linhas de dutos subterrâneos da Rede Óptica Municipal devem prever a ocupação

dos dutos por múltiplas entidades municipais (prefeitura, autarquias e sociedades de economia mista), portanto deve-se utilizar subdutos sempre que possível;

2. Os dutos terão diâmetro mínimo de 100mm (recomendado 125mm). Subdutos terão diâmetro mínimo de 34mm;

3. Em todos os casos, a parede interna dos dutos e subdutos deverá ser lisa. Quando do lançamento de duto já com todos os subdutos instalados, e apenas neste caso, o duto poderá ter paredes internas corrugadas contanto que os subdutos tenham parede interna lisa;

4. Os dutos, subdutos e caixas de passagem deverão ser especificados e projetados de forma otimizada para o lançamento de cabos de telecomunicação ópticos, não sendo admitidas a existência de curvas opostas próximas, ou de raios de curvatura reduzidos;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 59

5. Serão utilizados apenas dutos de PEAD, exceto para travessias ao longo de pontes, onde poderá ser utilizado PVC ou aço galvanizado a fogo conforme determinação do órgão responsável pela aprovação da travessia;

6. Deve-se procurar reservar 02 subdutos por entidade participante da Rede Óptica Municipal (prefeitura, autarquias e sociedades de economia mista);

7. Linhas de dutos subterrâneos longas e em rotas adequadas à utilização para passagem de cabos de alta importância (por exemplo, cabos do backbone) deverão possuir no mínimo 04 (quatro) dutos e preferencialmente 06 (seis) ou 08 (oito) dutos, sendo no mínimo 02 (dois) dutos destinados exclusivamente para passagem de cabos de backbone da Rede Óptica Municipal. Deverão ser reservados pelo menos 02 (dois) subdutos para a rede de backbone e 02 (dois) subdutos para a rede de acesso/distribuição por entidade participante da Rede Óptica Municipal;

8. Linhas de dutos subterrâneos, inclusive as de abordagem de edificação, nunca terão menos que 02 (dois) dutos, independente da quantidade de subdutos, sendo admitida (mas não recomendada) exceção apenas em caso de abordagem de edificação por duto séptuplo;

9. É recomendada a construção de linhas de dutos com 04, 06 ou 08 dutos. Caso não haja pesquisa de demanda durante o pré-projeto que indique fraco interesse na rota por parte das outras entidades participantes, o mínimo aceitável é de 04 (quatro) dutos;

10. Quando da utilização de subdutos, deverão ser lançados no mínimo 04 (quatro) subdutos por duto. Preferencialmente, deve-se utilizar duto séptuplo;

11. Em caso de construção por método de abertura de valas, a linha de dutos ou subdutos deverá ser preferencialmente envelopada em concreto;

1. O envelopamento em concreto é obrigatório em todos os trechos em que haja travessia de logradouros, exceto no caso de construção de linha profunda através de método não destrutivo (MND);

12. Em caso construção de linha de duto sem envelopamento por método de abertura de valas, a colocação de fita metálica de sinalização é obrigatória.

7.8.2 Construção compartilhada 1. Em caso de construção de linha de dutos ou abertura de vala técnica compartilhada,

onde parte dos dutos enterrados serão de posse de entidade terceira, as caixas de passagem dos dutos da Rede Óptica Municipal deverão ser exclusivas;

2. Em caso de construção de linha de dutos compartilhada ou abertura de vala técnica compartilhada, serão destinados à prefeitura, autarquia ou sociedades de economia mista no mínimo 30% (trinta por cento) dos dutos. Caso este mínimo seja inferior a 02 (dois) dutos, deverá ser ampliado para 02 (dois) dutos.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 60

7.9 Diretrizes de Projeto – Rede Óptica

7.9.1 Gerais 1. Para os projetos de construção das redes de comunicações de dados da Rede Óptica

Municipal, será adotada, preferencialmente, a seguinte sequência de alternativas, na ordem em que estão sendo apresentadas, sempre baseadas em estudo de viabilidade financeira:

1. Utilização de cabo óptico existente, próprio da PRODAM ou da Prefeitura Municipal de São Paulo, aéreo ou subterrâneo;

2. Instalação de novos cabos em canalizações subterrâneas existentes, próprias da PRODAM, da Prefeitura Municipal de São Paulo ou de outras empresas municipais signatárias de acordo de cooperação técnica com a PRODAM e Prefeitura Municipal de São Paulo;

3. Instalação de novos cabos em canalização subterrânea própria, a ser construída;

4. Instalação de novos cabos em canalizações subterrâneas existentes, de terceiros;

5. Instalação de novos cabos em posteação de terceiros;

6. Instalação de novos cabos em posteação própria;

7. Utilização de cabo de rede existente, de terceiro, aérea ou subterrânea.

2. Em qualquer das modalidades, serão sempre bem recebidas propostas de associação para construção conjunta, de cabos e de dutos.

3. Sempre que houver possibilidade, a CONTRATANTE também considerará a possibilidade de contratos de obtenção e troca de fibras apagadas, sendo a tratativa a manutenção das mesmas um dos fatores determinantes da viabilidade desta opção.

4. As características da transmissão e a vida útil das fibras se degradam em decorrência de tensões de trações ou curvaturas excessivas que ocorram durante a instalação do cabo. Assim, os projetistas devem levar este fato em consideração durante a elaboração dos projetos e as empreiteiras devem se valer de equipamentos e processos de construção que evitem estas circunstâncias.

5. Cada ponto de emenda acarreta uma perda adicional de transmissão. Assim, a quantidade de pontos de acesso e de emendas deve ser rigidamente controlada, para garantir que as perdas totais fiquem abaixo de certos limites, de modo a garantir a operação normal dos equipamentos. Os engenheiros de projeto de redes de fibras costumam denominar este limite de “orçamento de potência”.

6. As soluções para acesso de cabos a prédios serão parte integrante do Memorial descritivo do projeto.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 61

7.9.2 Sobras técnicas 1. Para redes aéreas urbanas, o projeto deve prever sobra de cabo nos seguintes pontos

e quantidades:

1. Pontos de emenda: 10 m de cabo para cada ponta de cabo. No caso de sangria no cabo deve-se deixar sobra de 20 m;

2. Reserva técnica: 30 m de cabo a cada 400 m (as sobras devem, preferencialmente, serem localizadas próximas às travessias);

3. Pontos de acesso futuro ou de interesse: 20 m de cabo.

2. Para redes aéreas rurais, o projeto deve prever sobra de cabo nos seguintes pontos e quantidades:

1. Pontos de emenda: 20 m de cabo para cada ponta de cabo;

2. Pontos de acesso futuro ou de interesse: 20 m de cabo.

3. Para redes subterrâneas urbanas, o projeto deve prever sobra de cabo nos seguintes pontos e quantidades:

1. Pontos de emenda: 10 m de cabo para cada ponta de cabo. No caso de sangria no cabo deve-se deixar sobra de 20 m;

2. Reserva técnica: 30 m de cabo a cada 600 m (neste caso, a metragem pode ser aumentada em função do tamanho da caixa subterrânea e melhor acomodação do cabo);

3. Pontos de acesso futuro ou de interesse: 20 m de cabo (neste caso, a metragem pode ser aumentada em função do tamanho da caixa subterrânea e melhor acomodação do cabo).

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 62

7.9.3 Abordagem dos pontos de acesso 1. Devem-se considerar as seguintes capacidades de dutos nos projetos de acesso

subterrâneos a sites dos anéis ópticos:

1. Site Principal (Início e fim do Anel Óptico): 04 a 08 dutos com no mínimo 04 subdutos, abordagem dupla;

2. Site com abordagem dupla: duas entradas com 02 dutos com no mínimo 04 subdutos (abordagem com um cabo);

3. Site com abordagem simples: uma entrada com 03 dutos com no mínimo 04 subdutos (abordagem com dois cabos em dutos diferentes);

4. Deve-se deixar sempre um duto vago (porém com os subdutos instalados) para caso de manutenção.

2. O acesso do site de início e fim do anel deve ser projetado com cabo da mesma capacidade do cabo do anel e abordagem dupla.

3. Os acessos com abordagem simples dos demais sites devem ser feitos com cabos de 12 (doze) fibras ópticas, ou no caso de acesso via rede óptica passiva, cabo drop de baixo custo específico (com 01 ou com 06 fibras). Os acessos com dupla abordagem devem ser feitos com cabos independentes. O acesso subterrâneo ao site deve ser feito através de caixa subterrânea tipo CS 1 ou CS 2, com no mínimo 12 (doze) fibras ópticas.

4. Excepcionalmente, em casos previamente indicados pela CONTRATANTE, poderão ser projetados acessos com dupla abordagem, para estabelecimento de contingência.

5. O acesso subterrâneo a sites principais deve ser feito através de caixa subterrânea tipo CS 3, no mínimo.

6. Nos casos em que o cabo do anel passar em frente ao site e a caixa subterrânea estiver dentro do terreno, ou encostada no alinhamento predial, pode-se fazer uma emenda ou sangria para o atendimento nesta caixa. Em casos como este, o cabo do anel deve acessar a caixa subterrânea por um lado e prosseguir por caminho diferente.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 63

7.9.4 Rede Aérea 1. Os cabos ópticos aéreos da Rede Óptica Municipal poderão ser espinados em

cordoalhas de aço ou em cordoalha dielétrica, ou autossustentados.

2. Os valores da tensão e flecha provocada pelos cabos urbanos podem ser obtidos nas tabelas 2 a 4 desta especificação técnica.

3. No caso de instalação na zona rural os valores da tensão e de flecha poderão ser ajustados em função da infraestrutura existente, mediante aprovação da CONTRATANTE e da proprietária da infraestrutura utilizada.

4. A CONTRATANTE dará preferência a projetos com cabos ópticos autossustentados.

5. As cordoalhas e os materiais de sustentação a elas associadas, usadas na instalação de cabos ópticos espinados são idênticos às cordoalhas e materiais de sustentação utilizados na sustentação de cabos telefônicos multipares.

6. No caso de instalações com cabos ópticos espinados, para garantir a segurança dos operadores as cordoalhas de sustentação devem ser aterradas. Os procedimentos a serem adotados são descritos no item Sistemas de Aterramento.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 64

Tabela 5: Flechas e Tensões não considerado a atuação do vento, 150kgf / 4,8mm

Flechas e Tensões não Considerando a Atuação do Vento

Ho = 150 kgf à 20 °C Cordoalha = 4,8 mm

Lance 20 m 30 m 40 m 50 m 70 m Peso cabo kg/m

Temp (°C)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

0 7 214 16 221 27 229 33 234 74 10 8 188 18 197 30 207 44 218 79 20 10 163 20 174 33 187 48 199 85 30 11 139 23 154 37 168 53 182 91

0,2

40 13 118 26 136 41 152 58 167 97 0 11 227 24 244 39 262 57 280 99

10 13 203 26 223 42 243 60 263 104 20 14 181 28 204 45 226 64 247 109 30 16 161 31 186 48 210 68 232 114

0,4

40 18 143 34 171 52 196 72 219 119 0 15 241 30 268 48 295 69 321 117

10 16 220 32 250 51 278 72 306 122 20 18 200 34 232 54 263 76 291 127 30 19 182 37 217 57 248 80 278 131

0,6

40 21 166 39 202 60 235 84 265 136 0 18 258 35 293 56 328 79 360 132

10 19 238 37 276 58 312 82 346 137 20 21 219 39 260 61 297 86 332 141 30 22 203 42 245 64 204 89 319 145

0,8

40 24 188 44 232 67 271 92 307 150 0 20 274 39 317 62 359 87 397 145

10 22 255 41 301 65 344 90 383 149 20 23 238 44 286 67 330 94 370 153 30 25 223 46 272 70 317 97 358 157

1,0

40 27 208 48 259 73 305 100 346 161 0 23 290 43 341 67 389 95 433 56

10 24 273 45 326 70 374 98 419 160 20 26 257 47 311 73 361 101 407 164 30 27 242 49 298 75 348 104 395 168

1,2

40 29 228 52 285 78 336 107 383 172 0 25 307 47 364 72 417 101 467 166

10 26 290 49 349 75 404 104 454 170 20 28 274 51 335 77 391 107 441 173 30 29 260 53 322 80 378 110 430 177

1,4

40 31 247 55 310 82 367 113 418 181 0 27 323 50 386 77 445 107 500 175

10 28 307 52 372 79 432 110 487 178 20 29 291 54 359 82 419 113 475 182 30 31 277 56 346 84 407 115 463 185

1,6

40 32 265 58 334 86 395 118 452 189 0 28 338 53 408 81 472 112 531 183 1,8

10 30 323 55 394 83 459 115 519 186

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 65

Flechas e Tensões não Considerando a Atuação do Vento

Ho = 150 kgf à 20 °C Cordoalha = 4,8 mm

Lance 20 m 30 m 40 m 50 m 70 m Peso cabo kg/m

Temp (°C)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

20 31 308 56 381 86 447 118 507 190 30 32 294 58 368 88 435 120 495 193 40 34 282 60 357 90 423 123 484 197 0 30 354 55 429 85 498 117 562 191

10 31 339 57 416 87 485 120 550 194 20 33 324 59 403 89 473 123 538 197 30 34 311 61 390 91 461 125 526 201

2,0

40 35 299 63 379 94 450 128 516 204 0 36 427 66 528 100 620 138 704 222

10 38 413 68 516 102 608 140 692 225 20 39 400 70 503 104 596 143 681 228 30 40 388 71 492 106 585 145 670 231

3,0

40 41 376 73 481 108 574 147 659 234

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 66

Tabela 6: Flechas e Tensões não considerando a atuação do vento, 300kgf / 4,8mm

Flechas e Tensões não Considerando a Atuação do Vento

Ho = 300 kgf a 20 ºC Cordoalha = 4,8 mm

Lance 20 m 30 m 40 m 50 m 70 m Peso cabo kg/m

Temp (°C)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

0 4 360 10 363 17 367 26 372 49 384 10 5 332 10 336 18 340 28 346 52 360 20 5 304 11 308 20 314 30 321 56 336 30 6 276 12 281 21 288 33 296 60 314

0,2

40 6 248 14 255 23 263 35 272 65 292 0 7 365 15 374 26 385 40 397 73 424

10 8 338 16 348 28 360 43 374 77 403 20 8 311 18 322 30 336 45 351 81 383 30 9 284 19 297 33 313 48 330 85 364

0,4

40 10 258 21 274 35 291 51 309 90 346 0 10 372 21 388 35 406 52 426 93 468

10 10 346 22 363 37 384 55 405 97 449 20 11 320 24 340 39 362 58 385 101 431 30 12 295 25 317 42 341 61 366 105 414

0,6

40 13 270 27 295 44 321 64 347 109 398 0 12 381 25 404 42 430 62 457 109 512

10 13 356 27 381 44 409 65 438 112 495 20 14 331 29 359 47 389 68 419 116 478 30 15 307 30 338 49 370 71 401 120 462

0,8

40 16 284 32 318 52 352 74 385 124 447 0 14 391 30 421 49 455 71 489 122 555

10 15 367 31 400 51 435 74 470 126 539 20 16 343 33 379 53 416 77 453 130 523 30 17 321 35 359 56 398 79 436 134 508

1,0

40 19 299 37 341 58 381 82 420 137 494 0 16 402 34 440 55 480 79 520 134 597

10 17 378 35 419 57 461 81 502 138 581 20 18 356 37 400 59 443 84 486 141 566 30 20 335 39 381 61 426 87 470 145 552

1,2

40 21 314 41 363 64 410 90 455 149 538 0 18 413 37 458 60 505 86 550 145 637

10 19 391 39 439 62 487 88 534 148 623 20 20 369 40 420 64 470 91 518 152 608 30 22 349 42 402 67 454 94 503 155 594

1,4

40 23 329 44 385 69 438 97 488 159 581 0 20 425 40 477 65 529 92 580 155 678

10 21 403 42 458 67 512 95 565 158 662 20 22 383 44 440 69 496 97 549 161 648 30 24 363 45 423 71 480 100 535 165 635

1,6

40 25 345 47 407 73 465 103 520 168 622 0 22 437 43 496 69 554 98 610 163 715

10 23 416 45 478 71 537 100 594 167 701 20 24 396 47 460 73 522 103 580 170 688 30 25 377 48 444 75 506 105 565 173 674

1,8

40 27 360 50 428 78 492 108 552 177 661 0 24 449 46 514 73 578 103 639 172 753

10 25 429 48 497 75 562 106 624 175 739 20 26 410 49 480 77 547 108 609 178 725 30 27 392 51 464 79 532 111 595 181 713

2,0

40 28 374 53 449 82 518 113 582 184 700 0 30 511 58 605 90 692 125 775 205 927

10 32 494 59 589 92 678 128 761 208 914 3,0

20 33 477 61 574 94 664 130 748 211 902

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 67

Flechas e Tensões não Considerando a Atuação do Vento

Ho = 300 kgf a 20 ºC Cordoalha = 4,8 mm

Lance 20 m 30 m 40 m 50 m 70 m Peso cabo kg/m

Temp (°C)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

30 34 461 62 560 96 651 132 735 214 889 40 35 445 64 546 98 637 134 722 217 878

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 68

Tabela 7: Flechas e Tensões não considerando a atuação do vento, 300kgf / 6,4mm Flechas e Tensões não Considerando a Atuação do Vento

Ho = 300 kgf a 20 °C Cordoalha = 6,4 mm

Lance 20 m 30 m 40 m 50 m 70 m Peso cabo kg/m Temp (°C)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

Tensão (kgf)

Flecha (cm)

0 15 457 31 507 50 558 71 607 121 10 16 421 33 475 52 529 74 580 125 20 18 387 35 445 55 502 78 555 130 30 19 355 37 418 58 476 81 531 134

1,2

40 21 326 40 392 61 453 85 509 138

0 17 472 34 530 54 588 77 644 129 10 18 437 36 500 56 560 80 618 134 20 20 404 38 471 59 534 83 594 138 30 21 374 40 445 62 510 87 571 142

1,4

40 23 346 42 420 65 487 90 549 146

0 18 487 36 553 58 618 82 680 137 10 20 453 38 524 60 591 85 655 141 20 21 422 40 496 63 566 88 631 145 30 23 393 43 471 66 543 91 609 149

1,6

40 24 366 45 447 68 520 95 588 153

0 20 502 39 576 61 648 87 715 144 10 21 470 41 548 64 622 90 691 148 20 23 439 43 521 66 597 93 668 152 30 24 411 45 496 69 574 96 646 156

1,8

40 26 385 47 473 72 552 99 626 160

0 21 518 41 599 64 677 91 750 151 10 22 486 43 571 67 651 94 726 155 20 24 457 45 545 69 627 97 704 159 30 25 429 47 521 72 605 100 682 162

2,0

40 27 404 49 499 75 584 103 662 166

0 27 594 51 708 78 814 109 912 178 10 28 566 52 683 81 791 112 890 182 20 29 540 54 660 83 769 114 869 185 30 31 515 56 637 85 748 117 849 189

3,0

40 32 492 58 616 87 728 120 830 192

7.9.5 Canalizações Subterrâneas 1. Em caso de canalização subterrânea em rotas urbanas, as canalizações deverão

dispor de caixas subterrâneas com aproximadamente 200 metros de espaçamento entre si.

2. Nas rotas interurbanas e rurais, o afastamento entre caixas deve ser de aproximadamente um quilômetro (1000m).

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 69

7.9.6 Instalação de Eletrodutos ou calhas para cabos 1. O projeto, materiais e acabamento a ser utilizado na infraestrutura de acesso dos sites

estarão condicionados à aprovação dos responsáveis pelo prédio e da contratante, sendo necessário o levantamento destes detalhes e aprovação dos responsáveis pelo prédio na fase de projeto.

2. No acesso aos prédios dos sites poderá ser utilizado eletroduto ou calha para cabos, de materiais adequados para o uso.

3. Em túnel de cabo, forro e sala de equipamentos podem-se utilizar calhas para cabos.

4. O eletroduto deve ter diâmetro mínimo de 34 mm. As emendas devem ser feitas com luvas apropriadas. É proibido o uso de soldas.

5. A fixação dos eletrodutos deve ser feita através de abraçadeiras fixadas através de parafusos com buchas em quantidade e tamanho conforme as necessidades do local.

6. A fixação dos eletrodutos pode ser feita através de espaçadores ou tirantes chumbados na laje em quantidade e tamanho conforme as necessidades do local.

7. Ao longo do encaminhamento dos eletrodutos devem-se instalar caixas de passagem a cada 20 metros (trechos retos) ou sempre que houver mudança de direção (90º). As caixas de passagem devem ter dimensões mínimas de 20 x 20 x 10 cm (comprimento, altura e profundidade) e tampas removíveis.

8. Dutos e caixas de passagem devem ser de qualidade superior, ter boa aparência quando montados, sem folgas ou jogo, sem deformações e sem aberturas;

9. Nos casos em que não for possível a instalação de caixas de passagem nas mudanças de direção de 90º pode-se utilizar curvas com raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo. É proibido utilizar duas curvas reversas em um mesmo trecho de eletroduto.

10. Os eletrodutos devem estar limpos e isentos de pontas ou rebarbas que possam vir a danificar o cabo durante sua instalação.

11. Durante a instalação dos eletrodutos deve-se deixar passado fio guia para o puxamento do cabo e certificação de que os dutos estão desobstruídos.

12. Eletrodutos para embutir em concreto armado ou peças estruturais não devem permitir sua deformação e entrada de argamassa durante o procedimento de instalação.

13. A tubulação e caixas de passagem devem ser devidamente assinaladas com o nome da rota do cabo óptico, os dizeres “fibra óptica”, e o logo da PRODAM, exceto em caso de determinação contrária por parte da contratante;

7.9.7 Arquitetura de Rede 1. As redes de cabos da Rede Óptica Municipal devem ser projetadas com topologia

física:

1. Em anéis duplos para o backbone, com redundância geográfica dupla (ou quádrupla quando possível);

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 70

2. Em anéis simples com redundância geográfica para a distribuição, inclusive na alimentação dos splitters primários da rede de acesso passiva;

3. Em subanéis de acesso com múltiplos clientes em abordagem dupla, para acesso metro-ethernet ou MPLS;

4. Em árvore com abordagem simples na rede de acesso passiva;

2. Pontos isolados, em função do custo-benefício ou demandas específicas, poderão ser atendidos por redes radiais ponto a ponto, com abordagem simples ou dupla, a critério da CONTRATANTE.

7.9.8 Dimensionamento de Cabos Para o dimensionamento da capacidade dos cabos deve-se levar em consideração o pré-projeto definido pela contratante e reuniões de definição de topologia com a contratante, considerando os seguintes parâmetros a serem validados caso a caso junto à contratante:

1. Backbone com 288 fibras ópticas (em dois anéis) interligando todos os centros de roteamento, distribuição e datacenters principais, já inclusas as reservas;

2. Tamanho mínimo de cabo: 36 fibras ópticas, exceto cabos “drop” de abordagem, que deverão ter no mínimo 6 fibras ópticas. Em caso de rede passiva (PON) é admitido o uso de cabo de abordagem monofibra;

3. Uma única fibra óptica para acesso simples em rede passiva, duas fibras ópticas para acesso simples em rede metro-ethernet, duplicando estes valores para dupla abordagem;

4. Reserva para ampliação futura: 25% a 50%;

5. Reserva técnica (fibra escura de reserva) mínima de 20 % (vinte por cento), podendo exceder este valor para atender a exigência de tamanho mínimo de cabo ou redução dos tipos de cabo.

Deve-se procurar minimizar a quantidade de tipos diferentes de cabos, para reduzir o custo na manutenção.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 71

7.9.9 Tipos de Cabos 1. Os cabos de acesso e internos da Rede Óptica Municipal devem ser projetados com

cabos ópticos classe LSZH segundo a norma ABNT NBR 14705;

2. Todos os cabos de acesso que adentrarem edificações com trecho interno superior a 15m deverão ser completamente secos, com classe de flamabilidade LSZH. Quando necessário, deverá ser efetuada a mudança de tipo de cabo (cabo externo geleado para cabo interno totalmente seco) através de conjunto de emenda óptica;

3. Os cabos tipo CFOT devem ser utilizados espinados ou em duto;

4. Em função do tipo de instalação poderá ser alterado o tipo de classificação, porém, neste caso, a empresa contratada deverá justificar os motivos técnicos para obter a aprovação. Mediante justificativas técnicas, caso aceitas pela contratante, poderão ser utilizados cabos com classes COP, COR, ou LSZH da ABNT NBR 14705;

5. Todos os cabos devem ter revestimento resistente à chama, inclusive os cabos aéreos autossustentados para instalações em posteamento;

6. Os projetos devem preferencialmente utilizar cabos totalmente secos;

7. Cabos com núcleo geleado não poderão em hipótese alguma adentrar mais que 15m (quinze metros) nas edificações e não devem ser utilizados em aplicações verticais;

8. Cabos com núcleo geleado não podem em hipótese alguma possuir trechos internos horizontais sob o forro de edificações;

9. No interior de edificações, cabos geleados somente poderão ser lançados em infraestrutura de aço galvanizado (sob o telhado ou aparente), ou de eletroduto resistente à chama (embutida) e devem ser terminados o quanto antes;

10. Todos os cabos para uso subterrâneo em ambiente externo devem ser apropriados para uso em ambiente parcialmente alagado devido ao perigo de inundações;

11. Todos os cabos para aplicações verticais devem ser do tipo completamente seco, e possuir classe de flamabilidade LSZH ou COR. Em prumadas verticais, deverão preferencialmente ter construção baseada em micromódulos, para facilitar o sangramento seguro do cabo;

12. Os tipos de cabos ópticos a serem utilizados nos projetos da Rede Óptica Municipal estão listados na Tabela 5: Tipos de cabos ópticos utilizados na Rede Óptica Municipal.

Tabela 8: Tipos de cabos ópticos utilizados na Rede Óptica Municipal

Tipo Capacidade (fibras ópticas) Aplicação

CFOA-SM-AS-G-80 ou CFOA-SM-AS-S-80

36, 48, 72, 144 e 288 Aéreo dielétrico

CFOA-SM-AS-G-120 ou CFOA-SM-AS-S-120

36, 48, 72, 144 e 288 Aéreo dielétrico

CFOA-SM-AS-G-200 ou CFOA-SM-AS-S-200

36, 48, 72, 144 e 288 Aéreo dielétrico

CFOA-SM-LV-AS-x-G-LSZH ou CFOA-SM-LV-AS-x-S-LSZH

36, 48 e 72 Aéreo dielétrico para longo vão

CFOA-SM-DD-S-LSZH 36, 48, 72 e 144 Subterrâneo e aéreo espinado,

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 72

externo e interno (seco), dielétrico

CFOA-SM-DDR-S-LSZH 36, 48, 72 e 144 Subterrâneo e aéreo espinado,

externo e interno (seco), antirroedor, dielétrico

CFOI-BLI-EO-LSZH 06 e 12 Cabo interno CFOI-BLI-UB-LSZH 06, 12, 24, 36, 48, 72 e 144 Cabo interno CFOI-BLI-UB-LSZH

(estrutura em micromódulos) 24 e 48 Cabo interno, prumada vertical

CFOT-SM-EO-LSZH 06 e 12 Abordagem subterrânea ou aérea

espinada e interno (seco)

CFOT-SM-UB-LSZH 12, 24, 36, 48, 72 e 144 Abordagem subterrânea ou aérea

espinada e interno (seco)

CFOT-SM-UTR-LSZH 06 e 12 Abordagem subterrânea ou aérea

espinada e interno (seco), antirroedor, dielétrico

CFOAC-BLI-AS-UT-LSZH 06 e 12 Cabo “drop”, abordagem aérea

autossustentada

CFOAC-BLI-AS-UT-LSZH 01 Cabo “drop” plano baixo atrito,

abordagem aérea autossustentada para acesso em rede passiva

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 73

7.9.10 Tipos de Fibra Óptica 1. As redes da Rede Óptica Municipal devem ser projetadas utilizando fibras ópticas

monomodo ABNT NBR 13488, classe A com baixo pico d'água (fibras ópticas ITU-T G.652.D / LWP), ou monomodo com zero pico d'água (ZWP);

2. Na rede de terminação podem ser utilizadas fibras ópticas ABNT NBR 16028 classe A, subclasse A1 ou A2 (fibras ópticas ITU-T G.657.A / BLI), com baixo pico d'água;

3. Todas as fibras ópticas deverão possuir coeficiente de PMD inferior ou igual a 0,20 ps/km-2 (atender à classe T da norma ABNT NBR 13488);

4. As fibras ópticas devem atender os parâmetros de atenuação listados na Tabela 6: Atenuações máximas em fibras ópticas (NBR 13488:2005, expandida) para a classe A ou para a classe especial, conforme decisão de projeto. No caso de fibras ópticas com zero pico d'água, as mesmas não devem possuir nenhum pico de absorção na banda E;

5. Em casos específicos de projeto (ex. para a espinha dorsal/backbone), deve-se utilizar fibra ZWP de alta performance, classe especial listada na Tabela 6: Atenuações máximas em fibras ópticas (NBR 13488:2005, expandida);

6. A Tabela 6: Atenuações máximas em fibras ópticas (NBR 13488:2005, expandida) reproduz para as classes A a C, T e K, os valores de atenuação constantes na ABNT NBR 13488, expandidos para a janela de 1490nm. Em caso de atualização da norma, serão válidos os valores mais restritivos (menor atenuação).

Tabela 9: Atenuações máximas em fibras ópticas (NBR 13488:2005, expandida)

λ 1310nm (1383±3)nm 1490nm 1550nm (1625±3)nm

Classe Máximo PMDQ

(ps/km-2)

Atenuação máxima

(dB/km)

Atenuação máxima (dB/km), incluso

H2-aging

Atenuação máxima

(dB/km)

Atenuação máxima

(dB/km)

Atenuação máxima

(dB/km)

especial (ZWP)

0,20 (T) 0,32 0,28 0,21 0,19 0,20

A 0,20 (T) 0,35 0,35 0,23 0,20 0,22

B 0,50 (K) 0,36 0,36 0,25 0,22 0,24

C 0,50 (K) > 0,36 > 0,36 - > 0,22 > 0,24

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 74

7.10 Plano de numeração

7.10.1 Numeração de Caixa Subterrânea 1. A numeração será sequencial, no sentido da rota. Em redes com a topologia de anel a

sequência de numeração deverá seguir o sentido horário. Quando houver derivações, numera-se primeiro o ramal à direita, depois à esquerda, retornando-se a sequência da rota. Cada rede terá sua numeração própria;

2. No caso de ampliação, a caixa projetada entre duas caixas existentes receberá o próximo número sequencial da numeração da rede;

3. Quando a rede construída for a ampliação de uma rede existente, a numeração utilizada na ampliação deverá continuar a numeração da rede existente.

7.10.2 Numeração de Emenda Óptica O sistema de numeração das emendas ópticas seguirá o seguinte padrão:

EO–AAA–XX

Onde:

EO = abreviatura de “Emenda Óptica”;

AAA = sigla da rede em que a emenda está situada (definida pela contratante)

XX = numeração da emenda, a qual deve seguir contagem sequencial para cada rede;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 75

7.11 Proteção Elétrica

7.11.1 Especificações gerais 1. Para os casos de cabos ópticos espinados ou com elemento de sustentação ou

proteção metálica, é necessário sua proteção elétrica para controlar ou atenuar potenciais elétricos de terceiros que possam causar danos pessoais ou danificar a rede de cabos ópticos.

2. A proteção elétrica tem a função de limitar a tensão ou corrente, oriundas de fontes externas, nas capas dos cabos, cordoalhas, elemento de sustentação ou proteção metálica de cabos, permitindo seu escoamento para terra.

3. O projeto deverá prover proteção elétrica contra as seguintes fontes de problemas:

1. Descargas atmosféricas (raios);

2. Contato elétrico;

3. Indução;

4. Elevado potencial de terra.

4. A planta será sempre considerada como exposta a raios, exceto quando situada em setores de áreas metropolitanas onde os edifícios estejam próximos e com altura suficiente para manter a rede dentro do seu cone de proteção, ou onde existir um extenso sistema metálico para dissipação de altas correntes;

5. Os sistemas de proteção elétrica serão realizados de forma independente de outras redes, e das estruturas de terceiros, mesmo no caso de compartilhamento de infraestrutura (dutos, posteação, etc);

6. Não deverão ser projetados cabos ópticos utilizando cordoalha metálica na proximidade de linhas de transmissão de energia com tensão nominal acima de 35kV. Neste caso deverão ser utilizados apenas cabos dielétricos e cordoalhas dielétricas espinadas com material dielétrico.

7. As cordoalhas e blindagens dos cabos não devem ser vinculadas.

7.11.2 Rede de Aterramento 1. Os objetivos de uma rede de aterramento são:

1. Proteger o pessoal de operação e manutenção contra choques elétricos,

2. Proteger equipamentos contra danos elétricos, evitando interrupções do serviço,

3. Proteger edifícios ou estruturas associadas contra os efeitos destrutivos de raios ou de outras fontes de tensão;

4. Reduzir a indução de ruídos em sistemas de telecomunicações sobre pares metálicos, interceptando e drenando tensões para terra.

2. Em pontos de cruzamento com linhas de transmissão elétrica devem ser tomados os seguintes cuidados:

1. Tensões entre 35 kV e 70 kV entre fases: O ângulo de cruzamento entre as linhas deve ser de 90º ± 15º. A cordoalha de sustentação do cabo deve ser aterrada em

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 76

ambas extremidades, a uma distância mínima de 50 m e com uma resistência de terra máxima de 30 Ω.

2. Tensões acima de 70 kV entre fases: Projetar travessia subterrânea. O ângulo de cruzamento entre as linhas deve ser de 90º ± 30º. O comprimento mínimo do afastamento de cada lado deve ser de 50 m. A continuidade elétrica da cordoalha de sustentação do cabo deve ser mantida na travessia subterrânea. Caso não seja possível a continuidade, as duas pontas devem ser aterradas com uma resistência de terra máxima de 30 Ω.

3. Os afastamentos mínimos entre cabos de telecomunicações e redes de energia elétrica devem obedecer à Tabela 7: Afastamento entre cabos de telecomunicações e redes energizadas.

Tabela 10: Afastamento entre cabos de telecomunicações e redes energizadas

Níveis de tensão Distância mínima

Até 600V 0,6m

600V a 15kV 1,3m

15kV a 35kV 1,8m

35kV a 70kV 2,2m

4. O sistema de aterramento instalado em ambiente externo deve seguir as seguintes recomendações:

1. Haste de aterramento de aço cobreada com 2,4 m de comprimento e diâmetro mínimo de 15 mm;

2. Cabo de cobre ou aço cobreado de no mínimo 6,3 mm de diâmetro para interligação dos pontos de aterramento e as hastes;

3. Conectores mecânicos ou solda exotérmica para conexão das hastes ao cabo de cobre ou aço cobreado;

4. Conectores mecânicos tipo CHT para conexão entre cordoalha de aço e cabo de aço cobreado ou cabo de cobre;

7.11.3 Pontos de Aterramento e Vinculação da Rede Aérea 1. O aterramento da cordoalha de sustentação do cabo deve ser projetado de maneira

que a resistência equivalente para terra em qualquer ponto não seja superior a 13Ω;

2. O sistema de aterramento deve ser vinculada a outros sistemas de aterramento apenas quando exigido por norma (NBR 5410 e NBR 5419);

3. A continuidade elétrica das cordoalhas de sustentação dos cabos deve ser mantida em toda sua extensão.

7.11.4 Medida da Resistência do Solo A medida de resistência de solo deve ser feita com medidor de terra digital, devidamente aferido.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 77

7.11.5 Afastamento entre pontos de aterramento 1. No caso de rede de cabos aéreos e espinados, deve ser instalado um ponto de

aterramento a aproximadamente cada 1 km.

2. O afastamento mínimo entre pontos de aterramento da Rede Óptica Municipal e aterramentos de redes de energia elétrica devem ser os seguintes:

1. 250 m de cerca ou muro de subestações de energia elétrica;

2. 20 m de aterramento da rede de energia elétrica e transformadores, sempre que possível;

3. 20 m de sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

3. Sempre que possível, deve-se manter um afastamento mínimo de 20 m entre os pontos de aterramento da Rede Óptica Municipal (cordoalha ou elemento de sustentação/tração metálico) e os pontos de aterramento de outra rede de telecomunicações ou de TV a cabo.

4. Evitar emendas de cabos a menos de 250m de cerca ou muro de subestações de energia elétrica. Quando não for possível esse afastamento, prover isolamento entre as ferragens e conjuntos de emenda.

7.11.6 Emenda de Cabo Óptico As caixas de emenda para cabos ópticos devem seguir as especificações definidas no Anexo 2;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 78

7.12 Equipamentos Passivos

7.12.1 Distribuidor Geral Óptico e distribuidor óptico Os distribuidores gerais ópticos e os distribuidores ópticos devem seguir as especificações definidas no Anexo 2;

7.12.2 Conector Óptico 1. As terminações de fibras ópticas serão feitas através de conectores tipo SC-APC;

2. Em casos específicos poderão ser utilizados conectores LC-APC, SC-SPC ou LC-SPC, conforme determinação da contratante;

3. As especificações técnicas para as terminações ópticas (conectores ópticos) encontram-se definidas no Anexo 2;

7.13 Canalização Subterrânea

7.13.1 Especificações Gerais 1. A definição de cronograma viável para a execução é escopo e parte obrigatória do

projeto executivo. Portanto, a contratada deve atentar para a necessidade de verificar não só a viabilidade e detalhes econômicos relacionados às diversas permissões de órgãos públicos e de terceiros (conforme disposto na seção 4 ) mas também os períodos permitidos para eventuais obras, principalmente aquelas que interferem com o trânsito ou a segurança de veículos e pedestres (abertura de valas ou uso de método não destrutivo em vias públicas e passeios, lançamento de cabos em posteação, etc) ou que interfiram com o funcionamento do site.

2. No caso de obras de dutos, caberá à CONTRATANTE definir se o método de construção a ser adotado será não destrutivo, através de abertura de valas, manual ou mecanizada. Cabe à contratada fornecer todas as informações relevantes para a tomada de decisão pela contratante.

3. O levantamento de viabilidade e obstáculos à passagem de dutos subterrâneos é escopo do projeto, portanto:

1. Deverá ser feita a demarcação das caixas subterrâneas e das linhas de dutos ou subdutos, em concordância com o projeto;

2. Sondagens eventuais deverão ser realizadas para identificar e localizar interferências ao longo do traçado, que devem ser indicadas no projeto;

3. Os locais para depósito de material escavado, de responsabilidade do contratado, devem ser negociados com a prefeitura, ou órgão competente, e indicados no projeto;

4. As linhas de dutos e subdutos devem ser construídas preferencialmente nas calçadas.

7.13.2 Caixa Subterrânea 1. As caixas subterrâneas utilizadas pela CONTRATANTE podem ser em alvenaria ou

concreto, dependendo do tipo de aplicação;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 79

2. As caixas subterrâneas devem ser posicionadas preferencialmente nas calçadas e próximas das esquinas;

3. As caixas subterrâneas localizadas no leito carroçável deverão apresentar, obrigatoriamente, tampão circular e pescoço (DRR-27), e seguir todas as normas técnicas NBR e exigências dos órgãos locais;

4. As caixas subterrâneas e tampões devem ser projetadas para suportar carga estática de no mínimo 300kN. Em caso de vias de maior movimento ou vias onde seja possível a passagem de tráfego pesado, devem ser projetadas para suportar cargas estáticas de 400kN. Em caso de áreas aeroportuárias ou áreas industriais onde haja tráfego de carga ou de veículos muito pesados, devem ser projetadas para suportar cargas estáticas de 600kN;

5. As caixas subterrâneas de alvenaria tipo CS 1 devem ser utilizadas como caixas de passagem;

6. As caixas subterrâneas e seus tampões são consideradas locais potenciais de acidentes com vítimas. A responsabilidade técnica sobre caixas subterrâneas construídas no local deve ser coberta pelo projeto as-built, e pelas ARTs de execução da obra;

7. Caixas subterrâneas padrão R2 (CS 1), CS 2, CS 3 e CS 4 devem possuir tampões articulados antifurto;

8. Caixas subterrâneas padrão CS 3 e CS 4 devem possuir tampões circulares;

9. As caixas subterrâneas de alvenaria devem ser construídas no local ou pré-moldadas, com as dimensões especificadas na Tabela 8: Dimensões interiores das caixas subterrâneas.

Tabela 11: Dimensões interiores das caixas subterrâneas

Tipo de caixa Largura Comprimento Profundidade

R1 0,35 m 0,55 m 0,60 m

CS 1 ou R2 0,55 m 1,10 m 0,80 m

CS 2 0,55 m 1,50 m 0,80 m

CS 3 1,20 m 1,20 m 1,30 m

CS 4 1,20 m 2,10 m 1,70 m

7.13.3 Linha de Dutos e Subdutos 1. As linhas poderão ser construídas com dutos, dutos com subdutos, ou subdutos

agrupados, sempre em PEAD;

2. Ao longo da linha de duto ou subduto deve ser lançada uma fita de advertência;

3. Nos dutos de 100mm e 125mm podem ser instalados até 04 subdutos, para melhor aproveitamento da canalização com cabos de pequeno diâmetro;

4. Após a abertura das valas, deve-se nivelar o fundo para um correto assentamento dos dutos;

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 80

5. Os prismas das valas descritos no item Formação de Prismas de Dutos e Subdutos referem-se às dimensões para o envelopamento. Deverá ser prevista a necessidade de abertura das valas com largura mínima de 0,38m para a execução dos trabalhos, com 0,10m de largura extra, necessária para a recomposição de pavimento;

6. Devem ser utilizados espaçadores para uma correta ordenação dos dutos e subdutos;

7. Os dutos e subdutos podem ser envelopados em concreto, areia ou terra peneirada. Deve-se levar em conta o tipo de solo, e riscos de rompimento dos dutos e subdutos devido a movimentos do solo ou escavações;

8. O material removido durante a abertura das valas não deverá ser utilizado para reaterro se contiver impurezas e pedras. Em solo pantanoso, o reaterro deverá ser feito com material seco. Em solos rochosos, os dutos e subdutos deverão ser envelopados em concreto;

9. Quando a linha de dutos ou subdutos atravessar passagens em nível, locais de trânsito de veículos, locais de grande fluxo de pessoas, entradas de garagens, taludes, ou quando a profundidade da vala for inferior a 40cm, deverá ser utilizado o envelopamento em concreto;

10. No processo de fechamento da vala devem-se executar compactações intermediárias. O acabamento deve ser feito de modo a deixar o local nas mesmas condições originais;

11. Após a conclusão dos serviços, deve ser feito teste com mandril em todos os dutos e subdutos.

7.13.4 Formação de Prismas de Dutos e Subdutos 1. O prisma é classificado em função do número de dutos ou subdutos que o

constituem;

2. Para dutos com diâmetro de 125mm, os prismas são obtidos acrescentando 25mm nas dimensões verticais e horizontais do envelopamento especificado para dutos de 100mm, mantendo assim as dimensões do envelopamento relativas às paredes do duto. Deve ser acrescentado 25mm na profundidade da vala para manter a profundidade do topo do duto em relação à superfície;

3. Os prismas são válidos para encapsulamento em areia ou em concreto;

4. Os prismas das linhas de dutos são mostrados nos desenhos a seguir:

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 81

Tipo 01: linha de 01 duto de 100 mm à profundidade de 0,70m e largura de 0,20m

Nível do solo

Tipo 02: linha de 02 dutos de 100 mm à profundidade de 0,70m e largura de 0,35m

Nível do solo

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 82

Tipo 03: linha de 4 dutos de 100 mm à profundidade de 0,85m e largura de 0,35m

Nível do solo

Tipo 04: linha de 2 subdutos singelos (2 subdutos 40 x 34 mm) à profundidade de 0,60m e largura de 0,20m.

Nível do solo

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 83

Tipo 05: linha de 1 subduto quádruplo (4 subdutos de 40 x 34 mm) à profundidade de 0,65m e largura de 0,20m.

Nível do solo

Tipo 06: linha de 1 subduto sétuplo (7 subdutos de 40 x 34 mm) à profundidade de 0,80m e largura de 0,20m.

Nível do solo

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 84

7.13.5 Método não Destrutivo 1. Dependendo da situação do local da obra, poderá ser adotado o método não

destrutivo para a instalação de dutos ou subdutos.

2. O posicionamento dos equipamentos e acessórios, tipo da máquina, reservatório de líquido para perfuração e reservatórios de decantação devem ser negociados pela contratada com a prefeitura ou órgão competente;

3. Da mesma forma que no método destrutivo, faz-se necessário a adoção de medidas de sinalização, segurança e proteção durante o andamento das obras;

4. O método consiste na execução de um furo piloto e posterior puxamento dos dutos ou subdutos de PEAD;

5. A profundidade de perfuração será determinada pela CONTRATANTE e em conformidade com as regras da prefeitura ou órgão competente, baseada em dados disponibilizados pela contratada;

6. Após a conclusão dos serviços deve ser feito teste com mandril (com pelo menos 95% do diâmetro do duto ou subduto) em todos os dutos e subdutos.

7.13.6 Construção de Lateral 1. Na locação do lateral deverá ser verificado o posicionamento do mesmo em relação à

fachada de imóveis, ocorrência de acidentes de transito, locais de enchentes e o afastamento em relação a transformadores elétricos;

2. A construção do lateral deverá seguir o padrão para construção de canalização subterrânea descrito acima, e o padrão da concessionária de energia para instalação no poste.

Anexo 1: Especificação Técnica: Projeto de Rede de Fibra Óptica, 85

7.13.7 Travessias de Pontes e Viadutos 1. Dependendo da situação encontrada no local, pode-se ter a instalação dos tubos de

forma aparente ou embutida no interior da ponte. Quando aparente, recomenda-se a utilização de tubos de aço galvanizado, com diâmetro de 125mm. Quando embutida poderá ser utilizado PVC com diâmetro de 125mm, ou aço galvanizado com diâmetro de 125mm. É admissível a utilização de dutos de 100mm quando apropriado. Os dutos de PVC deverão ter paredes com espessura de no mínimo 8mm, e preferencialmente, 15mm. Dutos metálicos devem ter espessura de no mínimo 4mm.

2. Deverão ser empregados subdutos de parede lisa dentro dos dutos principais para lançamento dos cabos, devendo ser lançados no mínimo 5, e preferencialmente 7 subdutos por duto.

3. Devem ser construídas caixas subterrâneas nas extremidades das travessias para facilitar a instalação dos cabos e da manutenção.

4. Nas saídas das pontes os dutos devem ser envelopados em concreto até a entrada nas caixas subterrâneas.

Anexo 2

Diretoria de Infraestrutura e Tecnologia Gerência de Telecomunicações

Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Versão 1.70 21 de janeiro de 2014

Esta especificação Técnica foi baseada nas especificações técnicas da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para o Projeto Rede COMEP, e nas especificações técnicas da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (ETICE) para o projeto Cinturão Digital.

87 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

1 Escopo

Este documento tem por objetivo especificar e padronizar os produtos a serem utilizados nos projetos e na construção das redes de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal de São Paulo.

1. Em casos onde o edital, o projeto, esta especificação técnica, ou outros manuais, especificações técnicas e normas técnicas referenciados pelo edital ou projeto entrarem em contradição, prevalecerá a especificação que exige maior qualidade (mais restritiva) exceto em caso de comunicação contrária por escrito por parte da contratante.

2. Em particular, mesmo os itens sem certificação compulsória e itens sem controle específico estão sujeitos a todas as exigências de qualidade geral e garantia especificadas por esta especificação técnica e pelo edital.

2 Instruções para uso desta especificação técnica

Referências a este documento em editais e outros documentos devem evitar a utilização da numeração de itens deste documento. Deve-se referenciar este documento através do nome da seção e subseção, com o objetivo de evitar erros quando da alteração desta numeração por inclusão ou remoção de itens em futuras revisões.

88 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

3 Acrônimos, Abreviações e Glossário

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações): Autarquia regulamentadora e fiscalizadora das Telecomunicações no Brasil.

Bastidor: Estrutura metálica utilizada para alojar os módulos, o gerenciador de cordões de manobra, os suportes de fixação, e os demais componentes do sistema de terminação.

CCA – Certificação Compulsória (ANATEL): Os produtos classificados como “Certificação Compulsória (ANATEL)” deverão atender às Regulamentações exigidas pela ANATEL.

CCI – Certificação Compulsória (INMETRO): Os produtos classificados como “Certificação Compulsória (INMETRO)” devem ser acompanhados por cópia de certificação por laboratório acreditado pelo INMETRO que ateste o cumprimento pelo produto (ou se for o caso, fabricante) das normas ABNT NBR exigidas.

CEO (Conjunto de Emenda Óptica): Sistema que restabelece a continuidade mecânica entre cabos ópticos. Sua principal função é proteger e abrigar emendas de fibras ópticas contra agentes agressores externos. É fisicamente constituído por estojos de emendas de fibras ópticas agrupados e organizados de forma a serem operados individualmente, abrigados e protegidos por um corpo externo. É indicado para instalações internas (túnel de cabo e caixa subterrânea) ou externas (rede aérea). O COE deve ter como opcional sistema de fixação em caixa subterrânea e/ou poste.

CERTIFICAÇÃO: conjunto de procedimentos regulamentados e padronizados que resultam na expedição de Certificado ou Declaração de Conformidade específica para produtos de telecomunicações.

CV – Certificação Voluntária: Os produtos classificados como “Certificação Voluntária” não necessitam apresentar documentação de Certificação junto a ANATEL, porém, devem atender aos requisitos das especificações ou orientações para cada produto.

Mini-DIO (Mini distribuidor Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos. O Mini-DIO é uma versão compacta do DIO e pode ser instalado em bastidor ou em parede.

DO (Distribuidor Óptico), DGO (Distribuidor Geral Óptico) ou DIO (Distribuidor Interno Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos, permitindo o gerenciamento de fibras ópticas e equipamentos. O DIO é normalmente instalado em bastidor apropriado, e pode ser composto por módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordão óptico e módulo de dispositivos ópticos passivos. Devido à sua compactação, alguns módulos podem ter mais de uma função, por exemplo: módulo de emenda e de dispositivos ópticos passivos.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos telefônicos.

Emenda de topo: Emenda onde os cabos entram no CEO por apenas uma das extremidades.

Emenda linear: Emenda onde os cabos entram no CEO por ambas as extremidades.

89 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

EST (Estojo de organização e fixação de emendas): É um estojo, no qual são organizadas e fixadas as emendas entre as fibras do cabo óptico interno com os cordões ópticos ou monofibras. É parte integrante do ME.

GF – Garantia do Fabricante: Os produtos classificados como “GF – Garantia do Fabricante” deverão apresentar declaração do fabricante garantindo o(s) produto(s) e procedimentos para a função a que se propõe.

HOMOLOGAÇÃO: ato privativo da Anatel pelo qual, na forma e nas hipóteses previstas no Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução nº 242, de 30/11/2000, a Agência reconhece os certificados de conformidade ou aceita as declarações de conformidade para produtos de telecomunicações.

MA (Módulo de Armazenamento): Unidade que possui sistema para armazenamento e fixação de cordões e fibras ópticas, é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MC (Módulo de Conexão): Unidade que possui os adaptadores ópticos dos conectores, e é instalado no bastidor. Pode estar localizado na parte frontal (painel de conexão) do módulo ou no seu interior.

MDO (Módulo de Dispositivos Ópticos Passivos): Unidade que abriga os dispositivos ópticos, tais como: divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos. É instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao módulo de emenda.

ME (Módulo de Emenda): Unidade que abriga as emendas das fibras ópticas que é instalado no bastidor, e pode estar conjugado ao bastidor de conexão.

MM (Multi Mode): Fibra óptica do tipo multi modo.

PEAD: Polietileno de alta densidade.

PVC (Policloreto de Polivinila): tipo de plástico.

PTF (Painel para Terminação de Fibras): Painel utilizado para a terminação das fibras ópticas de rede externa e interna ou de equipamentos. É o ponto de interconexão entre equipamento e rede externa.

PVC: Policloreto de vinila.

SC – Sem Controle: Os produtos classificados como “Sem Controle” não necessitam um controle rígido, porém, devem possuir qualidade e atender as funções a que se destinam. Em particular, devem atender todas e quaisquer exigências de qualidade e garantia especificadas em qualquer um dos manuais e documentos componentes do edital.

SDT (Sistema de Documentação TELEBRAS): Práticas com especificações, procedimentos de projeto e instalação de produtos para telecomunicações utilizados pelo Sistema TELEBRAS.

SM (Single Mode): Fibra óptica do tipo mono modo.

Subduto: Duto de pequeno diâmetro, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente ou diretamente no solo.

90 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Sistema de fixação: Conjunto de elementos inerentes ao produto que são utilizados para fixação do conjunto de emenda óptica no seu local de operação.

Unidade básica: Elemento básico do cabo óptico, utilizado como base para construção do núcleo. Tem como função proteger, agrupar e identificar as fibras ópticas no cabo.

Vida Útil: Período de 20 anos, durante os quais o produto deve desempenhar sua função, em condições normais de utilização.

91 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

4 Condições Gerais

4.1 Documentos Normativos Aplicáveis

1. As especificações dos produtos para a construção das redes de fibras ópticas utilizarão como referências as especificações das seguintes entidades:

1. Práticas do extinto Sistema TELEBRÁS, disponíveis para consulta na ANATEL;

2. Normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

3. Documentos normativos internacionais (ITU-T, IEC, dentre outros) quando da inexistência de norma técnica da ABNT;

4. Especificações do Edital e de outros documentos referenciados no mesmo.

2. Os produtos a serem utilizados na construção das redes de cabos de fibra óptica da Rede Óptica Municipal deverão atender às diferentes categorias de verificação e atender as especificações ou orientações designadas para cada produto.

4.2 Categorias de Verificação

1. Nas tabelas dos materiais existirão as seguintes Categorias de Verificação:

CCA – Certificação Compulsória (ANATEL);

CCI – Certificação Compulsória (INMETRO);

CV – Certificação Voluntária (com ou sem exigência de ART específica);

GF – Garantia do Fabricante;

SC – Sem Controle.

2. Para as categorias CCA, CCI, CV e GF, é necessário apresentar previamente à contratante os catálogos técnicos do item, e os certificados.

1. Os catálogos devem ser elaborados pelo fabricante do item, devem estar em língua inglesa ou portuguesa, e devem conter toda a descrição e características técnicas do item necessárias para permitir à contratante verificar a qualidade e aplicabilidade dos mesmos ao projeto. Somente poderão ser utilizados itens que sejam aprovados pela contratante;

2. Para a categoria CCA, deve ser apresentada cópia do certificado de homologação do produto pela ANATEL, e o produto deve ter o selo de homologação afixado conforme normas da ANATEL. Quando for mencionada norma ABNT/NBR, deverá também ser apresentado o certificado referente à norma exigida, conforme a categoria CCI;

3. Para a categoria CCI, deve ser apresentada cópia do certificado expedido por laboratório acreditado pelo INMETRO, referente a adequação às normas técnicas exigidas para o item;

3. A contratante poderá rejeitar a instalação de equipamentos, insumos e ferragens que considerar de “segunda linha” ou de qualidade inferior. Em particular, conjuntos de

92 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

emenda óptica, cabos e cordões de fibra óptica, DGOs e DOs deverão seguir padrões de qualidade equivalentes ou superiores aos adotados pelos fabricantes Raychem/Tyco, Furukawa, Prysmian, Huber+Suhner;

4. A contratada arcará com todas as despesas relacionadas à substituição (incluindo fornecimento, transporte, armazenagem, desinstalação/retirada/remoção, e instalação, dentre outras) de quaisquer insumos ou equipamentos fornecidos pela mesma ou por suas subcontratadas que estejam em desacordo com as normas ABNT NBR vigentes ou com as especificações determinadas por esta especificação técnica e pelo edital.

4.3 Condições gerais de fornecimento

1. Todos os equipamentos e cabos (por exemplo: cabos de fibra óptica, conjuntos de emenda, DGOs, DOs, cordões ópticos de manobra) fornecidos pela contratada à contatante devem ser novos e sem uso prévio;

2. A procedência de todos os cabos ópticos, cordões ópticos, conjuntos de emenda, DGOs e DOs deve ser comprovada através de documentação do fabricante original ou cópias das notas fiscais de fornecedores autorizados dos mesmos que façam menção à marca, modelo e número de série dos equipamentos, cabos e cordões ópticos;

3. Dutos e subdutos deverão ser transportados, acondicionados e armazenados com os devidos cuidados para que sejam protegidos do calor excessivo e não sejam submetidos a esforços mecânicos capazes de deformá-los;

4. Dutos e subdutos fornecidos pela contratada danificados ou deformados, ou que sejam danificados ou deformados enquanto sob guarda da contratada, deverão ser substituídos às expensas da contratada, sem ônus para a contratante;

5. O período máximo de estocagem de dutos e subdutos, contados a partir de sua fabricação, será de 4 meses.

93 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

5 Especificação de Materiais de Infraestrutura de Redes Ópticas

5.1 Materiais do Grupo 01 – Canalização Subterrânea

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção de canalização subterrânea das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Caixa subterrânea de concreto

CV, com ART

obrigatória

SDT 235-220-600 – Projeto de caixa subterrânea; SDT 235-200-604 – Cálculo estrutural de caixas subterrâneas

02 Chave para tampão de caixa subterrânea

SC SDT 235-230-708 Especificação de chave para tampão; Especificações do fabricante

03 Degrau CV SDT 235-140-707 Especificação de acessórios para caixas subterrâneas

04 Suporte para degrau CV SDT 235-140-707 Especificação de acessórios para

caixas subterrâneas

05 Parafuso chumbador SC SDT 235-140-707 Especificação de acessórios para

caixas subterrâneas

06 Gancho para caixa subterrânea SC SDT 235-140-707 Especificação de acessórios para

caixas subterrâneas

07 Tampão para caixa subterrânea CCI

SDT 235-220-701 Tampão de ferro redondo; SDT 235-220-702 Tampão de ferro retangular; Norma ABNT NBR 10160

08 Duto de PVC CV

SDT 235-210-703 Especificação de duto de PVC e acessórios; SDT 235 210 712 Especificação de duto corrugado e acessórios; SDT 235-210-706 Especificação de subduto múltiplo

09 Duto e subduto de PEAD CCI

Norma ABNT NBR 15155 (dutos corrugados); Norma ABNT NBR 15715 (dutos lisos); Norma ABNT NBR 14683 (subdutos lisos);

10 Duto lateral para poste CV SDT 235-210-701 Especificação de duto lateral de

aço carbono

11 Tampão para duto vago CV SDT 235-210-703 Especificação de duto de PVC e

acessórios

12 Fita de advertência SC SDT 235 200 700 Especificação de fita de advertência

94 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Outras especificações:

1. Os tampões de caixas subterrâneas e as caixas subterrâneas devem possuir resistência classe 300 (carga de controle de 300kN), classe 400 (carga de controle de 400kN) ou classe 600 (carga de controle de 600kN), conforme projeto;

2. Caixas subterrâneas pré-moldadas e tampões devem ser fornecidas acompanhadas de cópias do projeto civil, ART de projeto, e ART de construção dos mesmos;

3. Caixas subterrâneas construídas no local devem ter seus desenhos e cálculos estruturais, ART de projeto e ART de construção cobertos pelo projeto as-built e ARTs relacionadas ao projeto as-built e de execução da obra;

4. As caixas subterrâneas localizadas no leito carroçável ou com área de topo maior que 1m² deverão apresentar, obrigatoriamente, tampão circular e pescoço (DRR-27), e seguir todas as normas técnicas NBR e exigências dos órgãos locais;

5. Todas as caixas subterrâneas devem possuir tampões articulados antifurto;

6. Dutos de PEAD deverão utilizar resina PE-100 ou mais densa e matéria virgem, não sendo aceito o uso de material reciclado ou reaproveitado;

7. Dutos de PEAD corrugados deverão ter parede dupla ou tripla, com a parede interna lisa, exceto quando forem fornecidos/instalados já com subdutos de parede interna lisa;

8. Subdutos deverão ter ambas as paredes lisas;

9. Linhas de subdutos deverão ser agrupadas durante o processo de fabricação, e não em campo;

10. O PEAD deverá ter cor preta, com lista colorida para identificação, nas cores (em sequência, caso não exista especificação contrária no projeto): azul, amarelo, preto ou violeta, vermelho, verde, laranja, rosa;

11. As espessuras medidas em qualquer ponto do perímetro do duto ou subduto devem ser constantes, e não inferiores ao determinado pela ABNT NBR aplicável. Os dutos e subdutos não podem apresentar marcas, ranhuras ou danos superficiais com profundidade superior a 10% da sua espessura;

12. Dutos e subdutos não poderão apresentar rachaduras, bolhas ou outros defeitos indicativos de problemas na fabricação dos mesmos;

13. Dutos e subdutos devem ser identificados, durante o processo de fabricação, com texto determinado pela CONTRATANTE, onde constará o nome da CONTRATANTE E DA CONTRATADA, gravado a cada metro do duto ou subduto, em cor branca e em baixo relevo, observando a ABNT NBR 14683.

95 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

5.2 Materiais do Grupo 02 – Infraestrutura Interna

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção de infraestrutura interna das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Eletrocalha GF Aterrada, apropriada para cabeamento óptico

02 Eletroduto GF Especificações do fabricante

03 Eletroduto corrugado GF Com espiral interna metálica, e mangas de terminação

96 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

5.3 Materiais do Grupo 03 – Rede Aérea

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção de posteação das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Poste de concreto CCI

SDT 235-130-704 Especificação de poste de concreto Norma ABNT NBR 8451 Norma ABNT NBR 8452

02 Poste de madeira CCI

SDT 235-130-794 Especificação de poste de madeira Norma ABNT NBR 8456 Norma ABNT NBR 8457

03 Braçadeira para poste CV SDT 235-140-710 Especificação de braçadeira regulável para poste

04 Ferragens para rede externa CV SDT 235-140-701 Especificação de ferragens para rede externa

05 Alça pré-formada para cordoalha CV SDT 235-140-720 Especificação de

elemento pré-formado para cordoalha

06 Cordoalha de aço CV SDT 235-140-703 Especificação cordoalha de aço

07 Fio de espinar CV SDT 235-140-722 Especificação de fio de espinar

5.4 Materiais do Grupo 04 – Proteção Elétrica

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção de proteção elétrica das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Cordoalha de aço cobreada CV SDT 235-610-709 Especificação de cordoalha

de aço cobreada

02 Haste de aço cobreada CV SDT 235-610-701 Especificação de haste de aço cobreada

03 Conector de aterramento CV SDT 235-610-700 Especificação de cordoalha

de aço cobreada

04 Conector de blindagem CV SDT 235-420-725 Especificação de conector de blindagem

97 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6 Materiais de Instalações de Redes de Fibras Ópticas

6.1 Materiais do Grupo 10 – Cordões Ópticos

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na terminação das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Cordão óptico pré-conectorizado LSZH CCA Norma ABNT 14106

Norma ABNT 16028

02 Extensão óptica pré-conectorizada CCA Norma ABNT 14106

Norma ABNT 16028

Outras especificações:

1. Os cordões e extensões ópticas deverão ser produzidos em laboratório, e devem ser fornecidos acompanhados de relatório de teste em fábrica;

2. Os cordões ópticos devem ser pré-conectorizados nas duas pontas, enquanto que as extensões ópticas devem ser pré-conectorizadas em apenas uma ponta;

3. Cordões ópticos duplex devem ser formados por duas fibras ópticas, com o revestimento secundário das mesmas fisicamente unido para formar um único cordão;

4. Os cordões ópticos devem utilizar fibra óptica de baixo pico d'água e baixa sensibilidade à curvatura, NBR 16028 classe A (ITU-T G.657.A / BLI), classe de flamabilidade LSZH;

5. As extensões ópticas devem utilizar fibra óptica de baixo pico d'água e baixa sensibilidade à curvatura, NBR 16028 classe A (ITU-T G.657.A / BLI), classe de flamabilidade COG ou superior;

6. Extensões ópticas devem ter comprimento de no mínimo 1,5m;

7. Os conectores APC, SPC e UPC dos cordões ópticos e extensões ópticas deverão seguir as especificações definidas nas seções 6.4.1, ; 6.4.2, ; ou 6.4.3, conforme o caso.

98 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6.2 Materiais do Grupo 11 – Cabos Ópticos – Instalação

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01a Fibra óptica (SM) CCA Norma ABNT 13488 01b Fibra óptica de terminação (SM BLI) CCA Norma ABNT 16028 02 Cabo óptico CFOA-SM-AS-G/S CCA Norma ABNT 14160 03 Cabo óptico CFOA-SM-DD-G/S-LSZH CCA Norma ABNT 14566 04 Cabo óptico CFOA-SM-DDR-G/S-LSZH CCA Norma ABNT 14773 05 Cabo óptico CFOI-BLI-EO-LSZH CCA Norma ABNT 14771 06 Cabo óptico CFOI-BLI-UB-LSZH CCA Norma ABNT 14771

07 Cabo óptico CFOI-BLI-UB-LSZH (estrutura em micromódulos) CCA Norma ABNT 14771

08 Cabo óptico CFOI-BLI-CM/CD-BA-LSZH plano, baixo atrito CCA Norma ABNT 14771

09 Cabo óptico CFOT-SM-EO-LSZH CCA Norma ABNT 14772 10 Cabo óptico CFOT-SM-UB-S-LSZH CCA Norma ABNT 14772 11 Cabo óptico CFOT-SM-UTR-LSZH CCA Norma ABNT 14772

12 Cabo óptico CFOAC-BLI-AS-UT-LSZH “drop” CCA Norma ABNT 15596

13 Cabo óptico CFOAC-BLI-AS-UT-S-LSZH “drop” plano, baixo atrito CCA Norma ABNT 15596

Outras especificações:

1. Todos os cabos devem possuir revestimento resistente à chama, inclusive os cabos externos. Os cabos internos e para uso em dutos de túneis e edificações, devem ser do tipo LSZH;

2. Todos os cabos internos devem utilizar fibras ópticas ABNT 16028 com baixa sensibilidade à curvatura (ITU-T G.657.A/ BLI);

3. Cabos com estrutura em micromódulos devem possuir diâmetro e peso reduzidos (diâmetro externo máximo de 8mm e massa nominal máxima de 65kg/km para cabos até 48 fibras) e serem apropriados para instalações verticais;

4. Os cabos secos devem ser completamente secos, e não podem utilizar geleia dentro das unidades ópticas;

5. Os cabos planos devem ser compactos, completamente secos, com dimensões máximas de 5mm x 9mm (cabos CFOAC planos) ou 2mm x 2mm (cabos CFOI planos), e possuir revestimento de cor clara (de preferência branco) de baixo atrito;

6. Atentar para a especificação das características técnicas de construção do cabo, e das características técnicas das fibras ópticas utilizadas nos cabos, conforme disposto na seção 7, .

99 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6.3 Materiais do Grupo 12 – Cabos Ópticos – Emendas

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados nas emendas dos cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Conjunto de emenda CCA Seção 8: Norma ABNT NBR 14401 Norma ABNT NBR 14402

02 Conjunto de emenda para derivação de rede passiva aérea CCA Seção 8:

Norma ABNT NBR 14402 03 Suporte para conjunto de emenda GF Seção 8: 04 Suporte para acomodação de cabo GF Seção 8:

05 Kit de entrada e acomodação de novos acessos em caixa de emenda GF Seção 8:

6.4 Materiais do Grupo 13 – Cabos Ópticos – Terminação

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na terminação das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Conector óptico montado em fábrica ou laboratório CCA Norma ABNT 14433

02 Conector óptico de montagem em campo GF Seção 6.4.4

6.4.1 Terminações ópticas com polimento APC

1. Perda de inserção típica do conector: 0,15dB ou menor;

2. Perda de inserção máxima do conector: 0,30dB ou menor;

3. Atender a norma ABNT NBR 14433, classe III, categoria D;

4. Os conectores ópticos devem suportar pelo menos 500 ciclos, e possuir perda de retorno superior a 60dB;

5. Os conectores ópticos devem possuir ferrolho cerâmico (Zircônia);

6. Os conectores devem ter cor verde.

100 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6.4.2 Terminações ópticas com polimento SPC

1. Perda de inserção típica do conector: 0,30dB ou menor;

2. Perda de inserção máxima do conector: 0,50dB ou menor;

3. Atender a norma ABNT NBR 14433, classe II, categoria B;

4. Os conectores ópticos devem suportar pelo menos 500 ciclos, e possuir perda de retorno superior a 40dB;

5. Os conectores ópticos devem possuir ferrolho cerâmico (Zircônia);

6. Os conectores devem ter cor azul.

6.4.3 Terminações ópticas com polimento UPC

1. Perda de inserção típica do conector: 0,15dB ou menor;

2. Perda de inserção máxima do conector: 0,30dB ou menor;

3. Atender a norma ABNT NBR 14433, classe III, categoria C;

4. Os conectores ópticos devem suportar pelo menos 500 ciclos, e possuir perda de retorno superior a 50dB;

5. Os conectores ópticos devem possuir ferrolho cerâmico (Zircônia);

6. Os conectores devem ter cor azul.

6.4.4 Conectores de montagem em campo

1. Fabricados em material termoplástico de alta durabilidade com ferrolho cerâmico;

2. Deve ser apropriado para montagem em campo, para cabos de terminação quadrados (3x2 mm e 2x1,6mm) monomodo;

3. Deve ser do tipo SC, polimento APC (cor verde) ou UPC (cor azul) conforme o caso;

4. Devem possuir perda de inserção menor que 0,30dB (típica) / 0,60dB (máxima), e perda de retorno superior a 50dB;

5. Deve suportar cargas de tração de pelo menos 10N;

6. Deve vir acompanhado de gabaritos de alta precisão para posicionamento e travamento da fibra durante a montagem do conector, e não deve exigir ferramental especial para a montagem;

7. Deve vir acompanhado de manual de instalação em campo.

101 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6.5 Materiais do Grupo 14 – Equipamentos para rede óptica passiva

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados para a formação da topologia das redes ópticas passivas (PON) da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado CCA 1x2, 1x4, 1x8, 1x16, 1x32

02 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, saída conectorizada SC/APC

CCA 1x2, 1x4, 1x8, 1x16, 1x32

03 Divisor de potência óptica PLC, simétrico, não conectorizado, entrada dupla

CCA 2x2, 2x4, 2x8, 2x16, 2x32

04 Divisor de potência óptica assimétrico, FBT ou PLC, não conectorizado

CCA 1/99, 2/98, 5/95, 10/90, 15/85, 20/80, 25/75, 30/70, 35/65, 40/60 e 45/55

6.5.1 Divisor de potência óptica (splitter) simétrico

1. Deve ser homologado pela ANATEL;

2. Deve utilizar tecnologia PLC (planar lightwave circuit);

3. Deve possuir perda de inserção e uniformidade estáveis em toda a faixa de 1260nm a 1650nm (full-spectrum), e largura de banda óptica passante de 1260nm a 1650nm;

4. Deve utilizar fibras ópticas ABNT NBR 16028 com baixa sensibilidade à curvatura e baixo pico d'água (ITU-T G.657.A/BLI) para as conexões de entrada e saída de luz;

5. A fibra óptica de entrada não deve ser conectorizada, e deve ter no mínimo 1,5m de comprimento;

6. Para divisores ópticos conectorizados, as fibras ópticas de saída devem possuir revestimento secundário, comprimento de no mínimo 60cm, e terminação com conectores SC/APC, e atender as exigências para conectores ópticos listadas no item 6.4.1, ;

7. Para divisores ópticos não-conectorizados, as fibras ópticas de saída devem ter no mínimo 1,5m de comprimento;

8. Deve possuir saídas balanceadas/simétricas;

9. Deve ser fornecido acompanhado de folha de teste individual, com as medidas de perda de inserção e perda de retorno de cada ramo;

10. Deve possuir perda de retorno superior a 55dB;

11. Deve possuir diretividade superior a 55dB;

12. Deve operar em faixa de temperatura de -25°C a 70°C, ou mais ampla, com umidade relativa do ar de 5% a 95%;

102 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

13. Deve ter dimensões máximas 55mm x 7mm x 4mm (retangular) ou 55mm com diâmetro de 4mm (cilíndrico). No caso de divisores ópticos conectorizados, as dimensões máximas permitidas são 80mm x 30mm x 4mm;

14. Deve atender aos parâmetros máximos especificados na Table;

Tabela 1: Características máximas dos divisores de potência óptica simétricos (splitters)

Entradas x Saídas 1x2 2x2

1x4 2x4

1x8 2x8

1x16 2x16

1x32 2x32

Perda de Inserção (dB) 3,70 4,00

7,10 7,30

10,50 10,50

13,70 14,00

17,10 17,70

Uniformidade (dB) 0,50 0,60

0,60 0,80

1,00 1,30

1,30 1,50

1,50 2,10

Sensibilidade à polarização máxima PDL, (dB) 0,20 0,20 0,25 0,30 0,40

6.5.2 Divisor de potência óptica (splitter) assimétrico

1. Deve ser homologado pela ANATEL;

2. Deve utilizar tecnologia FBT (fused biconical taper) ou PLC (planar lightwave circuit);

3. Deve possuir largura de banda óptica passante, perda de inserção e uniformidade estáveis nas faixas de 1260nm a 1360nm, e 1480nm a 1650nm;

4. Deve utilizar fibras ópticas ABNT NBR 16028 com baixa sensibilidade à curvatura e baixo pico d'água (ITU-T G.657.A/BLI) para as conexões de entrada e saída de luz;

5. Não deve ser conectorizado. As fibra ópticas de entrada e de saída devem ter no mínimo 1,5m de comprimento;

6. Deve possuir saídas assimétricas, devidamente identificadas, com uma das seguintes relações de assimetria (%): 1/99, 2/98, 5/95, 10/90, 15/85, 20/80, 25/75, 30/70, 35/65, 40/60, ou 45/55, dependendo do modelo especificado;

7. Deve ser fornecido acompanhado de folha de teste individual, com as medidas de perda de inserção e perda de retorno de cada ramo;

8. Deve possuir perda de retorno superior a 55dB;

9. Deve possuir diretividade superior a 55dB;

10. Deve possuir sensibilidade à polarização máxima (PDL) menor ou igual a 0,20dB;

11. Deve operar em faixa de temperatura de -25°C a 70°C, ou mais ampla, com umidade relativa do ar de 5% a 95%;

12. Deve ter dimensões máximas 55mm x 3mm x 6mm (retangular) ou 55mm com diâmetro de 3mm (cilíndrico);

13. Deve atender aos parâmetros máximos especificados na Table;

103 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Tabela 2: Perda de inserção máxima em divisores de potência óptica assimétricos (splitters)

Assimetria A/B 1/99 2/98 5/95 10/90 15/85 20/80 25/75 30/70 35/65 40/60 45/55

Perda de Inserção A/B (dB)

21,60 0,30

18,70 0,40

14,60 0,50

11,00 0,70

9,60 1,00

7,90 1,40

6,95 1,70

6,00 1,90

5,35 2,30

4,70 2,70

4,15 3,15

6.6 Materiais do Grupo 15 – Atenuadores ópticos

6.6.1 Atenuadores ópticos compactos

1. Devem ter formato de conector “pass-through” macho-fêmea tipo SC ou LC, de pequenas dimensões, próprio para instalação direta na porta óptica do equipamento de rede, conforme especificação;

2. Devem possuir polimento SPC/UPC ou APC conforme especificação;

3. Devem atender todos os requisitos para terminações SPC ou APC descritas na seção 6.4.1, e 6.4.2, , exceto às referentes à perda de inserção;

4. Deve possuir atenuação conforme especificado (entre 3 e 30dB), com erro de no máximo 10%, inclusa a perda de inserção;

5. Devem ser full-spectrum, com todos os comprimentos de onda entre 1260nm e 1625nm úteis para transmissão, e atenuados uniformemente (desvio máximo de 10%);

6. Devem ser apropriados para utilização em transmissão DWDM, PON e metro-ethernet.

6.6.2 Atenuadores ópticos em linha

1. Devem ser full-spectrum, com todos os comprimentos de onda entre 1260nm e 1625nm úteis para transmissão, e atenuados uniformemente (desvio máximo de 10%);

2. Deve utilizar fibras ópticas ABNT NBR 16028 com baixa sensibilidade à curvatura para as conexões de entrada e saída de luz;

3. Não deve ser conectorizado. As fibra ópticas de entrada e de saída devem ter no mínimo 1,5m de comprimento;

4. Deve possuir atenuação conforme especificado (entre 3 e 30dB), com erro de no máximo 10%;

5. Devem ser apropriados para utilização em transmissão DWDM, PON e metro-ethernet.

104 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6.7 Materiais do Grupo 16 – Equipamentos Passivos

Segue abaixo uma tabela com a especificação dos principais materiais utilizados na construção das redes de cabos de fibras ópticas da Rede Óptica Municipal com suas respectivas especificações.

Item Material Categoria de Verificação Especificação

01 Bastidor de 19’’ com gerenciamento de cordão CV Seção 9:

02 Módulo de bastidor CV Seção 9:

03 Módulo de parede CV Seção 9:

04 Ponto de terminação óptica CV Seção 9: 12 emendas por fusão

05 Roseta óptica (micro-DIO) CV Seção 9: 2 conectores SC simplex ou LC duplex

105 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

7 Especificação do Cabo de Fibra Óptica

7.1 Características da Fibra Óptica Monomodo

1. As fibras ópticas integrantes dos cabos ópticos deverão ser do tipo monomodo com baixo pico d'água (LWP) ou zero pico d'água (ZWP), em conformidade com a norma ABNT NBR 13488, com atenuação segundo a classe A da NBR 13488 e com dispersão por modo de polarização (PMDQ) segundo a classe T da NBR 13488;

2. Para cabos ópticos internos e da rede de terminação, deverão ser utilizadas fibras ópticas monomodo LWP ou ZWP com baixa sensibilidade à curvatura, em conformidade com a norma ABNT NBR 16028:2012 classe A (ITU-T G.657.A – BLI);

3. Para cordões ópticos, deverão ser utilizadas fibras ópticas LWP ou ZWP com baixa sensibilidade à curvatura em conformidade com a norma ABNT NBR 16028:2012 classe A (ITU-T G.657.A – BLI) ou classe A/B;

4. As atenuações máximas aceitáveis para as fibras ópticas estão definidas na Table, baseada na NBR 13488 e expandida para restringir a máxima atenuação admissível na banda S (importante para a rede de acesso óptica passiva);

5. Fibras ópticas zero pico d'água (ZWP) devem atender todas as exigências para fibras com baixo pico d'água (LWP) classe A da norma ABNT NBR 13488 ou classe A1 da norma ABNT NBR 16028, não devem possuir nenhum pico de absorção na banda E, e devem atender os limites da classe especial da Table;

6. As fibras ópticas devem ser full-spectrum, com todos os comprimentos de onda entre 1260nm e 1625nm úteis para transmissão;

7. As fibras ópticas deverão ter dispersão cromática menor que 18,0 ps/(nm km) em 1550nm;

8. As fibras ópticas dos lances fabricados deverão ser contínuas, não sendo permitidas emendas durante sua fabricação;

9. A atenuação das fibras ABNT NBR 13488, quando enroladas com 100 voltas em torno de um mandril de 75mm de diâmetro, deverá se manter inalterada;

10. As fibras ópticas deverão manter integridade óptica e mecânica quando expostas às temperaturas operacionais de -10 °C a +65 °C.

11. As fibras ópticas deverão possuir revestimentos primário e secundário de materiais plásticos, utilizados para proteção das fibras durante a fabricação, manuseio e uso. Os revestimentos das fibras ópticas deverão ser removíveis, de modo a permitir a realização de emendas e terminações. Os revestimentos das fibras ópticas deverão ser constituídos de materiais compatíveis com os materiais constituintes das fibras e do cabo, devendo ser inodoros, não tóxicos e sem causar danos à epiderme.

12. As fibras ópticas deverão possuir como parte integrante de seus revestimentos, materiais com características de proteção térmica contra gradientes de temperatura provocados por correntes de curto-circuito. O revestimento das fibras ópticas deverá

106 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

ser tingido com tintas que proporcionem condições de formar grupos de cores facilmente identificáveis. O revestimento das fibras ópticas deve apresentar uma coloração uniforme e contínua, com acabamento superficial liso e sem rugosidades ao longo de todo o seu comprimento. As cores originais das fibras deverão permanecer inalteradas durante toda a vida útil do cabo. Os grupos de fibras ópticas devem ter um meio de serem identificados de maneira única.

Tabela 3: Atenuações máximas em fibras ópticas (NBR 13488:2005 expandida)

λ 1310nm (1383±3)nm 1490nm 1550nm (1625±3)nm

Classe Máximo PMDQ

(ps/km-2)

Atenuação máxima (dB/km)

Atenuação máxima (dB/km), incluso

H2-aging

Atenuação máxima (dB/km)

Atenuação máxima (dB/km)

Atenuação máxima (dB/km)

especial (ZWP)

0,20 (T) 0,32 0,28 0,21 0,19 0,20

A 0,20 (T) 0,35 0,35 0,23 0,20 0,22

7.2 Características do Cabo Óptico Dielétrico

1. O cabo óptico deverá ser totalmente dielétrico, exceto pelo elemento de tração de cabos “drop” quando explicitamente especificado;

2. O cabo óptico deverá ser constituído por fibras ópticas com características conforme os itens anteriores;

3. O cabo óptico deverá possuir elemento central e elemento de tração não metálicos. Em cabos “drop”, quando explicitamente especificado, poderá ser utilizado elemento de tração metálico;

4. O cabo óptico deverá possuir revestimento externo de polietileno ou copolímero, resistente à chama. Para cabos ópticos internos e da rede de terminação, o cabo deverá ter classe de flamabilidade LSZH (baixa emissão de gases halogêneos);

5. Cabos ópticos autossustentados deverão ser reforçados com fios de aramida, fibra de vidro, ou material similar de modo a suportar instalação em vãos aéreos conforme especificação sem a colocação de estruturas intermediárias;

6. O núcleo óptico do cabo deve ser revestido por fita ou fios (tipo fita de bloqueio de água), de material não higroscópico, ou ter seus interstícios preenchidos com gel ou material semelhante que impeçam a penetração de umidade ao longo do cabo, conforme especificação NBR;

7. As unidades ópticas que compõem o núcleo óptico dos cabos para uso externo (cabos tipo CFOA e CFOT) deverão estar dispostas ao longo do cabo em geometria que as proteja de deformações por tração e compressão, inclusive longitudinais (por exemplo, utilizando um padrão de distribuição helicoidal com reversão de direção periódica).

107 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

7.2.1 Unidade Óptica

A unidade óptica deverá ser projetada para abrigar e proteger as fibras ópticas de danos causados por esforços externos tais como esmagamento, dobramento, tração e torção, e de proteção contra umidade.

A unidade óptica deverá ser totalmente dielétrica e a sua configuração pode ser do tipo tight, do tipo loose padrão, ou do tipo loose baseada em micromódulos. No caso das fibras agrupadas em estrutura loose padrão, as mesmas devem estar alojadas no interior de um tubo termoplástico preenchido com geleia (cabos geleados) ou material bloqueador de umidade e fio hidroexpansível (cabos totalmente secos). No caso das fibras agrupadas em estrutura loose baseada em micromódulos, o preenchimento deverá utilizar material bloqueador de umidade e fio hidroexpansível.

Elementos tensores de material não metálico deverão ser utilizados para limitar os esforços de tração nas fibras ópticas alojadas no interior da unidade óptica.

As unidades ópticas deverão estar dispostas ao longo do cabo em geometria que as proteja de deformações por tração e compressão, inclusive longitudinais (por exemplo, utilizando um padrão de distribuição helicoidal com reversão de direção periódica).

O composto de preenchimento utilizado deverá ser compatível com todos os componentes com os quais possa vir a estar em contato e deverá, ainda, absorver e/ou inibir a produção de hidrogênio no interior do cabo, ser quimicamente estável na faixa de temperatura especificada, não tóxico e dermatologicamente seguro. Ele não pode exalar fumaça tóxica quando queimado.

7.2.2 Núcleo Óptico

A seleção das fibras que irão compor o núcleo óptico, de uma determinada bobina, deverá garantir que não haverá diferenças do diâmetro de campo modal maior que 0,1 µm, em relação às mesmas fibras das mesmas unidades básicas das bobinas com as quais serão fundidas.

A construção do núcleo deve fornecer proteção térmica adequada de modo a evitar danos às fibras ópticas e às unidades básicas, evitando adesão entre elas, causada pela transferência de calor durante a aplicação do revestimento.

7.2.3 Elemento de Tração

Deve ser não metálico, podendo ser incorporado ao núcleo do cabo como suporte central, distribuído sobre o núcleo ou no revestimento externo, devendo ser dimensionado para suportar as tensões mecânicas durante a instalação e operação do cabo.

Em cabos ópticos “drop” planos ou com configuração “figura-8”, poderá ser utilizado elemento de tração metálico nos casos onde forem explicitamente especificados.

A carga de ruptura do cabo óptico autossustentado deverá ser compatível com os vãos apresentados.

108 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

7.2.4 Revestimento Externo

O revestimento externo deve ser aplicado por extrusão sobre o núcleo. Deve ser de polietileno ou copolímero na cor preta, resistente à luz solar, às intempéries e retardante à chama.

O revestimento deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme, isento de furos ou outras imperfeições.

O polietileno ou copolímero deve ser preparado a partir de matéria-prima virgem, não sendo admitido material reaproveitado.

Debaixo de cada capa de revestimento, deverá existir um cordão de rasgamento de fácil identificação e distinto dos outros componentes do cabo, com o objetivo de facilitar a abertura do mesmo.

O revestimento deve ser submetido à prova de centelhamento, passando-se o cabo, após o processo de extrusão da capa de polietileno ou copolímero, através de um eletrodo de corrente de bolas ou equivalente, de maneira que cada ponto da superfície externa da capa seja submetido à tensão.

O diâmetro externo do cabo deve ser especificado pelo fabricante, devendo obedecer à NBR 6242.

O cabo deverá ter gravado ao longo de seu comprimento, utilizando processo resistente à luz solar, temperatura, intempéries e fricção durante o lançamento do cabo: o nome do fabricante, modelo e classificação NBR do cabo e fibra, data e lote de fabricação, número de certificação ANATEL, bem como a distância em metros daquele ponto até o início da bobina. Esta gravação deve ser repetida no mínimo uma vez por metro de cabo;

O cabo deverá ter gravado ao longo do seu comprimento, além das informações acima exigidas, os dizeres “PRODAM/SP”;

7.2.5 Normas aplicáveis

Os cabos e cordões ópticos deverão estar em perfeita consonância com as seguintes normas técnicas ABNT, em adição às outras normas já especificadas neste documento:

• NBR 14104: Procedimento de amostragem e inspeção em fábrica de cabos e cordões ópticos;

• NBR 13975: Método de ensaio para determinação da força de extração do revestimento das fibras ópticas;

• NBR 14705:2010: Cabos internos para telecomunicações - Classificação quanto ao comportamento frente à chama;

• NBR 14706: Cabos ópticos, fios e cabos telefônicos – Determinação do coeficiente de absorção de ultravioleta – Método de ensaio;

• NBR 9148: Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento acelerado – Método de ensaio.

Deverão ser utilizadas as versões mais recentes das normas citadas em toda esta especificação.

109 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Todos os materiais deverão estar em conformidade com todas as outras normas necessárias para a aplicação das normas explicitamente citadas, conforme definido pela ABNT na própria norma bem como no catálogo de normas da ABNT. Por exemplo, a norma ABNT NBR 14705:2010 exige também a aplicação das normas ABNT NBR 11300:1990, ABNT NBR 12139:1991, ABNT NBR NM IEC 60332-1:2005, dentre outras.

110 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

8 Especificação do Conjunto de Emenda Óptica (CEO)

8.1 Homologação e certificação

1. Todos os conjuntos de emenda óptica são de certificação compulsória e devem ser homologados pela ANATEL, e estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14401 e ABNT NBR 14402, dentre outras.

8.2 Características Funcionais e Operacionais

1. O CEO é aplicado em caixas subterrâneas (CS), diretamente enterrado (DE), em caixas de passagem (CP), ou preso ao posteamento ou cordoalha de rede aérea, tanto em emendas lineares, como em emendas de topo, em ambos os casos permitindo derivações;

2. O CEO deve ser fornecido com todos os acessórios necessários para a montagem completa, na sua capacidade nominal, que deverá considerar duas emendas por fibra óptica do cabo principal (por exemplo, 72 emendas para cabo de 36 fibras ópticas);

3. O CEO deve ser apropriado para a utilização em caixas subterrâneas (CS), diretamente enterrado (DE), em caixas de passagem (CP), preso ao posteamento, e preso à cordoalha de rede aérea;

4. O CEO deve garantir a proteção das emendas e cabos contra a entrada de umidade;

5. O CEO deve possuir massa e dimensões tais que sua instalação possa ser realizada por apenas uma pessoa;

6. O CEO deve permitir a substituição de partes e componentes sem a necessidade de interrupção do sistema de transmissão que trafegam pelas fibras do cabo principal;

7. O CEO deve permitir “sangria”, isto é: realizar derivação de algumas fibras sem interferir ou cortar outras fibras do cabo (fibras expressas);

8. O CEO de topo deverá possuir no mínimo uma porta oval/dupla capaz de comportar a entrada e saída do cabo principal, compatível com cabos de 10mm a 25mm de diâmetro);

9. O CEO linear deverá possuir duas portas para a entrada e saída do cabo principal, compatível com cabos de 10mm a 25mm de diâmetro;

10. O CEO linear ou de topo deverá possuir no mínimo 04 (quatro) portas de entrada compatíveis com cabos de 5mm a 19mm de diâmetro para derivações;

11. Os estojos do CEO devem acomodar no máximo 3 (três) unidades básicas;

12. O CEO deve vir equipado com sistema de fixação em poste ou caixa subterrânea;

13. O CEO deve prover método para identificar as unidades básicas pertinentes ao processo de emenda;

14. O CEO não deve exigir aplicação adicional de pinturas, graxas ou revestimentos para proteção externa, quando da sua instalação;

15. O CEO deve ser equipado com válvula pneumática que permita a aplicação de pressão e verificação da hermeticidade após o fechamento;

111 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

16. O acesso a uma emenda, em qualquer estojo, não deve acrescentar riscos às outras emendas e fibras instaladas no conjunto;

17. O CEO deve apresentar um sistema para fixação dos estojos ou bandejas;

18. O sistema de fixação dos estojos deve ser tal que permita o seu movimento ou acesso sem riscos aos demais estojos com fibras e emendas instaladas;

19. O CEO deve permitir a substituição dos elementos selantes e de vedação;

20. Os estojos de emenda devem ser capazes de acomodar, proteger e organizar emendas por fusão, emendas mecânicas e divisores ópticos passivos (splitter);

21. O CEO deve ser tal que garanta a isolação das emendas dos esforços de tração decorrentes dos procedimentos de instalação e operação;

22. Uma vez estabelecida, a continuidade dos elementos condutores do cabo não deve ser afetada por subsequentes reentradas no interior do CEO;

23. O CEO montado, quando aplicável para cabos ópticos com elemento metálico de tração, proteção ou supervisão, deve proporcionar condições para permitir a continuidade elétrica da blindagem do cabo, assim como sua vinculação com o elemento metálico de tração, quando este existir, através de conector de blindagem;

24. O CEO deve possuir acessórios aterramento e procedimentos apropriados para possibilitar o aterramento da blindagem do cabo.

8.3 Características Funcionais e Operacionais para CEOs aéreos para derivação de rede óptica passiva

São válidas as características funcionais e operacionais para CEOs de uso geral, conforme disposto na seção 8.2, , com as seguintes alterações:

1. O conjunto de emenda óptica deverá ser apropriado para uso em redes aéreas, preso ao posteamento, à cordoalha, ou em parede de edificação, não sendo exigido a adequação para instalação diretamente enterrada ou em caixa subterrânea;

2. O conjunto de emenda óptica deverá ser otimizado para um grande número de derivações, com pelo menos 16 portas de saída independentes para cabo “drop” e capacidade para entrada e saída do cabo óptico alimentador e acondicionamento de unidades básicas e fibras expressas (não terminadas naquele CEO);

3. Deve ser compatível com cabos “drop” circulares, figura-8 e compactos;

4. Deve permitir a instalação de novo cabo “drop” sem interferir com os cabos já existentes;

5. Deve utilizar mecanismo de selamento de entrada de cabo sem necessidade de elemento termocontrátil;

6. O conjunto de emenda óptica deverá ser otimizado para abrigar divisores de potência óptica (splitters) com configuração 1x2, 2x2, 1x4, 2x4, 1x8, 2x8, 1x16, 2x16, 1x32, e 2x32;

112 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

8.4 Características Funcionais e Operacionais para CEOs de baixa densidade

São válidas as características funcionais e operacionais para CEOs de uso geral, conforme disposto na seção 8.2, , com as seguintes alterações:

1. O conjunto de emenda óptica de baixa densidade deverá ser apropriado para ponto de entroncamento de grande número de fibras;

2. O CEO deverá possuir no mínimo uma porta oval/dupla capaz de comportar a entrada e saída de um cabo de fibras ópticas com 288 fibras (compatível com cabos entre 10mm e 25mm de diâmetro);

3. O CEO deverá possuir, conforme especificado:

1. no mínimo 06 (seis) portas de entrada para cabos com até 25mm de diâmetro; ou

2. no mínimo 16 (dezesseis) portas com pelo menos 08 (oito) dessas portas compatíveis com cabos de 5mm a 19mm de diâmetro, e o restante das portas compatíveis com cabos de 5mm a 12mm de diâmetro;

4. O CEO deverá possuir capacidade para um grande número de bandejas/estojos de emenda de baixa densidade, em quantidade calculada para 02 (duas) emendas por bandeja/estojo, reduzindo assim o risco de interrupção de serviço em fibras ativas;

5. O CEO deverá ser fornecido completo, com as estruturas internas em número suficiente para 144, 288, ou 596 emendas conforme especificação.

8.5 Características Ópticas

1. O sistema interno de fixação e encaminhamento de unidades básicas e fibras ópticas dos cabos devem garantir a integridade física, a não ocorrência de tensionamentos, estrangulamentos ou acréscimo de atenuação.

8.6 Características Dimensionais e Materiais

1. Todos os parafusos, porcas ou elementos de fixação envolvida no fechamento do CEO, quando houver, deve ser do tipo prisioneiro. O fabricante deverá especificar o torque máximo de montagem dos parafusos e porcas;

2. O projeto do conjunto de emenda, bem como do estojo de emenda, aliado ao posicionamento das emendas, não deve provocar curvatura na fibra com raio menor do que 30 mm. Deve também prever espaço para acomodação do excesso técnico de fibra, necessário para futuras manutenções;

3. Os materiais empregados na fabricação do CEO devem ser compatíveis entre si, bem como com os materiais dos outros produtos presentes na sua aplicação;

4. Os materiais metálicos, empregados na construção do CEO, devem ser resistentes ou protegidos contra variadas formas de corrosão durante a vida útil do produto, nas condições previstas de utilização do mesmo;

5. Os materiais metálicos, empregados na construção do CEO, não devem provocar corrosão galvânica entre si ou em contato com outros materiais metálicos presentes nas condições normais de aplicação;

113 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6. Os materiais poliméricos empregados na construção do CEO, não devem sofrer degradação ou deformação no seu ambiente de aplicação, que comprometam o desempenho dos mesmos durante sua vida útil, firmada no contrato de compra, nas condições previstas de utilização do produto;

7. Os materiais poliméricos empregados na construção do CEO devem estar livres de tensões residuais que os tornem sujeitos a trincas ou quebras;

8. Os materiais poliméricos empregados na construção do CEO devem ser resistentes ao ataque dos solventes usualmente utilizados na confecção de emendas;

9. Os elastômeros, quando empregados na construção do CEO, não devem liberar compostos que provoquem degradação nos demais componentes do mesmo, em condições normais de operação;

10. Não é permitida a utilização de materiais que liberem gases tóxicos em condições normais de uso e operação do produto;

11. Materiais de consumo não devem gerar condições que provoquem a degradação física ou a diminuição da vida útil do CEO ou dos outros produtos envolvidos na realização da emenda.

8.7 Documentação

1. O fabricante deve apresentar uma documentação técnica completa, na língua portuguesa ou inglesa, contendo informações que identifiquem e caracterizem o Conjunto de Emenda Óptica, abrangendo, no mínimo, os seguintes dados:

1. Descrição dos itens que compõem o CEO;

2. Descrições dimensionais das partes e peças que compõem o CEO;

3. Manual de instruções de montagem, instalação, operação e manutenção do CEO;

4. Uso e aplicação;

5. Instruções de segurança;

6. Equipamentos e ferramentas auxiliares;

7. Materiais e acabamentos empregados.

114 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

8.8 Acondicionamento e Transporte

1. As partes componentes e acessórios do CEO devem ser marcados de forma legível e indelével, em local de fácil visualização, contendo, no mínimo:

Identificação do fabricante;

Nome ou sigla do produto;

Lote ou data de fabricação.

2. As embalagens individuais das partes componentes e acessórios do CEO que podem ser fornecidos separadamente devem ser identificadas externamente e de forma legível, contendo:

Nome ou sigla do produto;

Dados do fabricante;

Lote ou data de fabricação;

Condições de armazenagem e transporte;

Aviso informando o menor prazo de validade, quando houver produtos perecíveis.

3. As embalagens para transporte devem ser identificadas de forma legível, contendo:

Nome ou sigla do produto;

Dados do fabricante;

Condições de armazenagem e transporte;

Quantidade de produtos contidos na embalagem;

Lote de fabricação.

4. As embalagens individuais devem conter em seu interior um folheto com informações e instruções que permitam a montagem e a instalação;

5. O fornecedor deve estabelecer as condições de armazenagem e de transporte, visando à manutenção da integridade do CEO e suas partes componentes.

115 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

9 Especificação do Distribuidor Geral Óptico (DGO) e Distribuidor Óptico (DO)

9.1 Características Funcionais e Operacionais

1. O bastidor do DGO deve ser adequado para ser instalado no centro de sala e suportar o peso total de instalação e esforços de manuseio sem apresentar deformações durante a sua vida útil, que não deve ser inferior a 20 anos;

2. O DO e sub-bastidores do DO e DGO devem ser adequados à instalação em bastidor ou parede e suportar o peso total de instalação e esforços de manuseio sem apresentar deformações durante a sua vida útil, que não deve ser inferior a 20 anos;

3. O DGO e DO devem permitir o acesso dos cabos tanto pela parte inferior ou superior;

4. O DGO e DO devem ser providos de dispositivos de fixação de cabos capazes de fixar cabos de diferentes tipos e diâmetros. A quantidade de cabos possíveis a serem fixados deve ser compatível com a capacidade de fibras terminadas no DGO ou DO;

5. Os dispositivos de fixação devem garantir o travamento dos cabos e não provocar nenhum tensionamento nas fibras durante a vida útil do DGO ou DO;

6. O DGO ou DO devem possuir um sistema de fixação e encaminhamento das unidades básicas desde o ponto de fixação do cabo até a entrada nos módulos;

7. O DGO ou DO deve possuir um sistema, que pode ser composto por acessórios e dispositivos ou compartimento, que permita organizar, controlar e gerenciar os excessos de cordões ópticos de manobra provenientes dos equipamentos;

8. O sistema organizador / gerenciador de cordões ópticos do DGO ou DO deve permitir o acesso individual aos cordões durante a instalação, operação e manutenção;

9. O DGO, DO e seus módulos devem possuir portas ou tampas para proteger as fibras e cordões de emendas quando estes ficarem expostos;

10. As portas ou tampas de proteção traseira e dianteira do DGO e seus módulos devem ser escamoteáveis ou removíveis, onde necessário, para facilitar a instalação, operação e manutenção;

11. As portas ou tampas de proteção laterais do DO e seus módulos devem ser escamoteáveis ou removíveis, onde necessário, para facilitar a instalação, operação e manutenção;

12. É obrigatória a existência de proteção contra esmagamento dos cordões ópticos, cabos e tubos ópticos quando da operação de qualquer tampa de proteção ou bandeja móvel;

13. Todas as partes e componentes do DGO ou DO devem ser livres de margens ou cantos cortantes que possam ser perigosos para o montador, operador, cordões, cabos e tubos ópticos;

116 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

14. Cada DGO deve ser capaz de atuar como uma unidade independente, podendo crescer em capacidade através da adição de novos módulos ou quando alinhados lado a lado;

15. As partes superior e inferior do bastidor devem permitir que sejam fixadas horizontalmente calhas para encaminhamento de cordões ópticos entre bastidores adjacentes;

1. O bastidor para DGO deve ser fornecido com calhas horizontais e verticais específicas para encaminhamento de cordões ópticos e cabos ópticos;

16. O bastidor de DGO deve permitir a instalação de módulos sem necessidade de remoção de qualquer parte, exceto tampas cegas, portas ou tampas de proteção. A montagem de módulos no bastidor deve ser feita gradativamente de uma maneira ordenada, como planejado, até atingir a capacidade máxima projetada;

17. A operação do DGO ou DO não deve necessitar de ferramenta especial;

18. O DGO ou DO devem possuir terminais para o seu aterramento, dos módulos e dos demais elementos constituintes, ao terra central, devendo ser garantida a integridade do DGO ou DO e cabos contra descargas elétricas e sobretensões;

19. O sistema interno de fixação e encaminhamento de unidades básicas, cordões e fibras ópticas dos módulos devem garantir a integridade física, a não ocorrência de tensionamentos, estrangulamentos ou acréscimo de atenuação;

20. Em caso de sub-bastidor ou módulo com bandeja móvel, o mesmo deverá permitir o travamento do cabo óptico em parte fixa do DO ou do bastidor, e possuir bandeja de proteção que evite risco de dano às unidades básicas do cabo quando da movimentação da bandeja;

21. Em caso de DO de parede, o mesmo deverá ter construção em estrutura metálica, com porta simples ou dupla dotada de fechadura com chave, e deve incluir internamente os módulos de conexão, emenda, armazenamento de unidades básicas, e para dispositivos ópticos.

9.2 Características Dimensionais e Materiais

1. A altura do bastidor do DGO montado deve ser de no máximo 2,60 m;

2. O DGO deverá utilizar bastidor padrão 48,3 cm (19”), sendo as dimensões máximas de largura de 62,0 cm, e profundidade 30,0 cm quando este não possuir acesso a parte traseira podendo ser instalado costa a costa, e para os que possibilitam o acesso à parte traseira não deverá ultrapassar a profundidade de 60,0 cm. Em ambas configurações devem ser mantidas as funcionalidades requeridas por este documento;

3. A largura dos módulos e sub-bastidores do DGO ou DO deve ser adequada para fixação em bastidores de padrão 48,3 cm (19”), através de abas laterais, as quais possam ser presas alinhadas com a face frontal do módulo ou a 12,7 cm (5”) da referida face;

117 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

4. O encaminhamento e fixações, de cabos, unidades básicas, cordões e fibras ópticas em todas as partes e componentes do DGO ou DO devem ser concebidas de modo que os raios mínimos de curvatura das fibras ópticas não sejam menores que 5 cm, que não ocorra nenhum ponto de compressão, inclusive nas fixações, com objetivo de garantir a integridade física das fibras e a não ocorrência de acréscimo de atenuação em qualquer comprimento de onda nas fibras ópticas durante a instalação, operação e manutenção do sistema;

5. O bastidor de DGO ou DO deve possuir dispositivos e acessórios para garantir que os raios mínimos de curvatura das fibras ópticas não sejam menores que 5 cm;

6. O DO de parede deve ter suas dimensões compatíveis com sua capacidade;

7. Os materiais metálicos que compõem o DGO ou DO devem ser resistentes ou protegidos contra variadas formas de corrosão, durante a vida útil nas condições normais de operação;

8. Os materiais metálicos que compõem o DGO ou DO não devem provocar corrosão galvânica entre si e em contato com outros materiais metálicos presentes na aplicação do produto;

9. O bastidor e calhas devem ter estrutura predominantemente metálica, em aço inoxidável, pintada por processo de pintura eletrostática ou superior;

10. Bastidores e sub-bastidores devem ter como cor predominante o preto ou bege. Sub-bastidores em alumínio podem ter cor metálica;

11. Os materiais poliméricos que compõem o DGO ou DO devem estar livres de tensões internas de moldagem que os deixem sujeitos a trincas ou quebras;

12. Os materiais poliméricos que compõem o DGO ou DO não devem sofrer degradação ou deformação no seu ambiente de aplicação, que comprometa o seu desempenho durante a sua vida útil, nas condições normais de operação;

13. Os materiais poliméricos que compõem o DGO ou DO, seus módulos e seus componentes, devem ser autoextinguíveis, categoria V0, de acordo com a UL 94;

9.3 Documentação

O fabricante deve apresentar documentação técnica completa, na língua portuguesa ou inglesa, contendo informações que identifiquem e caracterizem o DGO ou DO, abrangendo, no mínimo, os seguintes dados:

• Descrição dos itens que compõem o DGO ou DO;

• Descrições dimensionais das partes e peças que compõem o DGO ou DO;

• Manual de instruções de montagem, instalação, operação e manutenção do DGO ou DO;

• Uso e aplicação;

• Instruções de segurança;

• Equipamentos e ferramentas auxiliares;

118 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

• Materiais e acabamentos empregados.

9.4 Acondicionamento e Transporte

1. As partes componentes e acessórios do DGO ou DO devem ser marcados de forma legível e indelével, em local de fácil visualização, contendo, no mínimo:

Identificação do fabricante;

Nome ou sigla do produto;

Lote ou data de fabricação.

2. As embalagens individuais das partes componentes e acessórios do DGO ou DO que podem ser fornecidos separadamente devem ser identificadas externamente e de forma legível, contendo:

Nome ou sigla do produto;

Dados do fabricante;

Lote ou data de fabricação;

Condições de armazenagem e transporte;

Aviso informando o menor prazo de validade, quando houver produtos perecíveis.

3. As embalagens para transporte devem ser identificadas de forma legível, contendo:

Nome ou sigla do produto;

Dados do fabricante;

Condições de armazenagem e transporte;

Quantidade de produtos contidos na embalagem;

Lote de fabricação.

4. As embalagens individuais devem conter em seu interior um folheto com informações e instruções que permitam a montagem e a instalação;

5. O fornecedor deve estabelecer as condições de armazenagem e de transporte, visando a manutenção da integridade do DGO ou DO e suas partes componentes.

119 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

9.5 Descrição dos Módulos

9.5.1 Descrições Comuns aos Módulos

1. Os módulos devem ser totalmente acessíveis tanto pela face frontal, bem como, pela face traseira. Isto deve incluir acesso para operações normais de encaminhamento, manutenção e colocação de cabos e/ou fibras. O DO de parede deve ter acesso pela parte frontal e quando for o caso, devem permitir o acesso pelas duas faces laterais;

2. Os módulos devem permitir fácil acesso, sem utilização de ferramentas, a todos os seus módulos e/ou unidades na instalação, operação e manutenção;

3. Os módulos devem possuir internamente sistema de fixação e encaminhamento de unidades básicas, cordões e fibras ópticas;

4. Os sistemas internos de fixação e encaminhamento dos módulos devem permitir o acesso individual às unidades básicas, cordões e fibras ópticas em qualquer momento e que a retirada de uma fibra ou cordão possa ser feita sem entrelaçamentos com as demais fibras e cordões;

5. O módulo deve permitir que o cabo óptico seja travado em parte fixa do módulo, e proteger as unidades básicas e tubetes de possíveis danos quando da operação de quaisquer partes móveis do módulo;

6. Cada módulo deve possuir área reservada e facilidades para a sua identificação e numeração sequencial. Os módulos de conexão e emenda devem possuir etiqueta de alerta “CUIDADO, RADIAÇÃO LASER” e pictograma de advertência.

9.5.2 Módulo de Conexão

1. Os adaptadores ópticos devem ser fixados em grupos de 6 ou 12 em um painel de conexão removível, frontal ao módulos, de maneira que possa ser substituído, em caso de necessidade de mudança, por outro tipo de conector óptico. É admitida a fixação unitária do adaptador apenas se for feita utilizando conjunto parafuso e porca;

2. O módulo de conexão deve permitir a instalação de diferentes tipos de conectores ópticos e ser capaz de permitir a evolução para acomodar novos tipos de conectores ópticos, quando requeridos. Atualmente devem ser fornecido para conexões com conectores SC/SPC, SC/APC, LC/SPC ou LC/APC conforme projeto;

3. O módulo de conexão deve ser fornecido com todas as posições de adaptadores ocupadas, de acordo com o tipo de adaptador especificado pela CONTRATANTE;

4. O acesso a qualquer um dos conectores da conexão óptica deve ser fácil de modo que não sejam causados danos ou alterações nas características ópticas e mecânicas dos conectores adjacentes;

5. Os adaptadores ópticos devem ser posicionados, preferencialmente, de forma angular, em relação ao ponto de vista do operador, com objetivo de minimizar o risco de exposição à radiação LASER bem como a curvatura dos cordões ópticos;

120 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

6. Os adaptadores ópticos devem estar com uma tampa protetora, quando não em uso, para que as pessoas não sofram radiação de luz e para que não entre poeira/sujeira nos mesmos;

7. O acesso aos conectores do lado traseiro pode ser realizado por deslocamento ou rotação, de forma modular ou integral do painel de conexão, devendo a integridade física dos elementos ópticos ser mantida, além do raio mínimo de curvatura de 5 cm;

8. O módulo de conexão deve possibilitar a identificação, numeração e gerenciamento dos adaptadores e de suas interfaces no lado da rede e no lado dos equipamentos, tanto das fibras como dos cordões ópticos. A identificação pode ser realizada por etiquetas/cartões afixadas ou colados no módulo, as quais devem permitir uma rápida e segura identificação;

9. Estes módulos devem possuir espaço suficiente para que seja possível escrever a identificação do cabo e do número da fibra óptica, do equipamento e o número do sistema;

10. O módulo de conexão deve permitir que, no mínimo 60 cm de excesso de cordão de fibra óptica, possa ser armazenado para cada fibra terminada sem comprometer a ordem e arranjo dos cordões, quando seguido os procedimentos do fabricante;

9.5.3 Módulo de Emenda

1. Os estojos devem ser móveis para facilitar o acesso às fibras dos outros estojos. O deslocamento não deve colocar em risco a integridade física das fibras, assim como, não provocar raios mínimos de curvatura nas mesmas menores que 5 cm;

2. O estojo de emenda deve possuir dispositivos para fixação individualizada de tubetes termocontráteis de proteção das emendas por fusão, emendas mecânicas de fibras e também permitir a fixação de divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos;

3. O estojo ou módulo de emenda deve acomodar no mínimo 12 emendas de qualquer tecnologia;

4. As posições ou ranhuras do dispositivo de fixação de emendas devem ser dispostas de modo organizado para facilitar a numeração e identificação de cada fibra;

5. Cada estojo ou módulo de emenda deve possuir espaço para a sua identificação ou numeração sequencial e deve ser concebido de modo a facilitar a identificação das fibras;

6. O módulo ou estojo de emenda deve garantir que os raios mínimos de curvatura das fibras ópticas não sejam menores que 3,8 cm, na entrada, armazenamento e saída;

7. O módulo de emenda deve permitir armazenar pelo menos 1,0 m de cada fibra, na forma de unidade básica ou cordão e o estojo ou módulo deve acomodar, no mínimo, 1,0 m de cada fibra óptica, sem comprometer a ordenação e arranjo das fibras quando seguidas as recomendações e procedimentos do fabricante;

8. Em caso de dano, cada estojo ou módulo deve permitir que seja retirado e trocado por outro estojo ou módulo do mesmo modelo.

121 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

9.5.4 Módulo de Armazenamento

1. O módulo de armazenamento deve permitir armazenamento de até 10 metros de cordão óptico sem entrelaçamentos;

2. O acesso e o manuseio individual em cada um dos cordões ópticos armazenados no módulo de armazenamento deve ser fácil.

9.5.5 Módulo de Dispositivos Ópticos

1. O módulo de dispositivos ópticos passivos deve ser capaz de alojar e fixar no mínimo 12 módulos ou unidades de dispositivos ópticos, tais como: divisores e acopladores ópticos, multiplexadores por comprimento de onda (WDM) e amplificadores ópticos;

2. Os dispositivos ópticos devem ser fixados individualmente e sem necessidade de utilização de ferramentas especiais;

3. O acesso aos módulos de dispositivos ópticos instalados no módulo deve ser fácil e o deslocamento de um dispositivo óptico não deve interferir nos demais.

9.6 Caixas de terminação e micro-DIOs

1. Caixas de terminação para mais de 12 fibras ópticas são consideradas DOs de parede por esta especificação técnica, e devem seguir a especificação dos mesmos;

2. As caixas de terminação óptica (não conectorizadas) são utilizadas para a transição do cabo óptico internou ou de terminação, para cordões ópticos de extensão através de emenda por fusão;

3. Rosetas ópticas (ou micro-DIOs) são utilizadas para a terminação do cabo óptico interno em extensões ópticas conectorizadas internas à roseta óptica, através de emenda por fusão;

4. Caixas de terminação, rosetas e micro-DIOs podem ter como elemento construtivo materiais termoplásticos duráveis, ou materiais metálicos pintados por processo eletrostático a pó;

5. Devem ter aparência sóbria, e cor predominante clara: branco (preferencialmente), bege ou cinza;

6. Devem possuir pictograma de alerta quanto à radiação laser;

7. Devem ser instaláveis em qualquer superfície plana, vertical ou horizontal, em qualquer orientação;

8. Caixas de terminação óptica e rosetas devem ter dimensões e estrutura compatível com os principais padrões de tomadas elétricas utilizadas no Brasil e uma entrada traseira de cabos, para instalação sobreposta à caixas de tomada padrão;

9. Devem possuir entradas traseira, superior, lateral e inferior para os cabos e cordões ópticos, vedadas e com proteção contra danos mecânicos ao cabo ou cordão óptico;

10. Devem possuir base com suporte para as emendas por fusão, adaptadores ópticos e armazenamento de fibras ópticas, e guias para a acomodação das fibras ópticas;

122 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

11. Devem garantir que o raio de curvatura das fibras ópticas não será menor que 30mm;

12. Devem ser fornecidos completos, com todos os elementos de fixação e de instalação para cabos e cordões ópticos;

13. Devem possuir sistema de fechamento por parafuso oculto;

14. Devem possuir sistema de identificação frontal.

10 Especificação para emendas ópticas

10.1 Características gerais

1. Todas as emendas ópticas serão realizadas através do processo de fusão térmica por arco elétrico, utilizando equipamento específico para emenda de fibras ópticas por fusão;

2. Para a realização da emenda, será obrigatória a utilização de clivador em perfeito estado de manutenção e calibração, com disco diamantado em ótimo estado, de solução para limpeza de fibra óptica de álcool isopropílico, de lenços apropriados para a limpeza da fibra óptica, de alicate de decapamento do revestimento primário em acrilato em perfeito estado, de tubete de proteção de emenda óptica, e de equipamento de fusão de fibra óptica de excelente qualidade, calibrado e com elétrodos em ótimo estado;

1. As características de performance exigidas para as emendas dificilmente serão atingidas se o clivador, alicate de decapamento, ou equipamento de emenda por fusão e elétrodos não estiverem em ótimo estado, ou se a fibra óptica estiver contaminada;

2. É recomendado que todas as emendas para as quais o relatório preditivo automatizado do equipamento de fusão de fibra óptica indicar atenuações (perdas) maiores que 0,040dB sejam refeitas;

3. Caso a inspeção do resultado da emenda pelo microscópio do equipamento de fusão de fibra óptica mostre a existência de bolhas ou outras imperfeições na fibra óptica próximas à emenda, a mesma deverá ser refeita;

3. Todas as emendas ópticas serão protegidas por tubete protetor de emenda termocontrátil com alma metálica em aço inoxidável. O tubete deve conter adesivo termoativado para fixação da fibra óptica no interior do tubete e proteção da emenda;

4. Todas as emendas ópticas serão acondicionadas adequadamente em estojo para emendas ópticas, parte integrante de um conjunto de emenda óptica ou de um distribuidor óptico.

123 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

10.2 Características de performance

1. A atenuação (perda) máxima aceitável na emenda óptica é definida segundo a classe da fibra (classe A ou classe B), segundo a norma NBR 13488. Fibras especiais serão consideradas, para fins de emenda óptica, como fibras classe A;

2. Os valores máximos admitidos para atenuação média nas emendas (calculada utilizando a média aritmética da atenuação na emenda medida nos dois sentidos) serão, caso não haja definição contrária por escrito por parte da contratante: Para fibras classe A: 0,080 dB; para fibras classe B: 0,100 dB.. Estes valores são válidos para todos os comprimentos de onda nas janelas de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm;

1. Não será admitida atenuação unidirecional superior a 0,090 dB (fibras classe A) ou 0,110 dB (fibras classe B) em qualquer um dos dois sentidos, independente do valor da atenuação média;

2. Emendas de terminação do cabo em distribuidor óptico não podem ter atenuações superiores a 0,030 dB em qualquer um dos dois sentidos, independente do valor da perda média.

10.3 Testes ópticos de emendas

3. A verificação da qualidade da emenda óptica será feita através de medidas com OTDR, fonte de luz e medidor de potência, nos comprimentos de onda de 1310 nm e 1550 nm;

4. Os testes deverão ser efetuados utilizando equipamentos de teste (OTDR e medidor de potência) devidamente aferidos por órgão ou instituição credenciada junto ao INMETRO, e os relatórios dos testes devem ser fornecidos em formato eletrônico e em formato impresso à contratante;

5. As medidas com OTDR visam verificar:

Uniformidade de atenuação óptica;

Picos de Fresnel;

Perda nas emendas;

Perda nos conectores;

Atenuação da fibra óptica;

Distância dos lances de cabos;

Comprimento de enlace óptico.

6. As medidas com o OTDR devem ser feitas nos dois sentidos para eliminar erros de medida inerentes à técnica de reflectometria óptica. A exatidão do valor medido do comprimento de fibra feita pelo OTDR depende da largura de pulso utilizada e do valor do índice de refração. As medidas com o OTDR devem ser feitas no comprimento de onda de 1310 nm e 1550 nm, com índice de refração apropriado

124 Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

para o modelo de fibra em teste e largura de pulso compatível com o comprimento do lance;

7. Para as medidas com OTDR deve-se utilizar uma fibra de lançamento com pelo menos 1000 m. A fibra de lançamento deve ser do mesmo tipo da que está sendo medida;

8. As emendas realizadas (em teste) devem ser localizadas e ampliadas no relatório do OTDR (“função zoom”);

9. Devido à dificuldade de medir a atenuação pontual das emendas ópticas de conexão das terminações ópticas pré-conectorizadas com o cabo óptico, deverá ser medida a atenuação do conjunto da emenda óptica e do conector óptico;

10. A atenuação máxima medida na proximidade de conectores ópticos deve ser, caso não haja definição contrária por escrito por parte da contratante:

1. Para conectores com polimento APC: perda máxima ≤ 0,33 dB, sendo 0,30 dB do requisito do conector e 0,030 dB da perda da emenda do rabicho do conector, nos comprimentos de onda de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm, em qualquer um dos sentidos;

2. Para conectores com polimento SPC: perda máxima ≤ 0,53 dB, sendo 0,50 dB do requisito do conector e 0,030 dB da perda da emenda do rabicho do conector, nos comprimentos de onda de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm, em qualquer um dos sentidos;

11. Em todos os casos, todos os resultados de todos os testes devem ser devidamente catalogados (data do teste, motivo do teste, qual o cabo/fibra foi testado, e interpretação dos resultados do teste) e fornecidos à contratante, sem os quais a contratante não atestará a conclusão dos serviços.

cxxv Anexo 2: Especificação Técnica Especificação de Materiais para Rede de Fibra Óptica

Anexo 3

Diretoria de Infraestrutura e Tecnologia Gerência de Telecomunicações

Construção de Rede de Fibra Óptica

Versão 1.80 21 de janeiro de 2014

Esta especificação Técnica foi baseada nas especificações técnicas da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para o Projeto Rede COMEP, e nas especificações técnicas da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (ETICE) para o projeto Cinturão Digital

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 126

1 Escopo

Este documento tem por objetivo estabelecer uma padronização na Contratação de Serviços de Construção de Infraestrutura e de Rede de Fibras Ópticas da Rede Óptica Municipal de São Paulo.

Os serviços aqui descritos e quantificados devem obedecer aos requisitos, especificações e procedimentos estabelecidos nos Anexos 1 e 2.

A descrição e quantificação dos serviços estará sempre relacionada com o projeto ou com as tabelas de precificação e/ou pontuação existente nos editais, sendo os detalhes (por exemplo: diâmetro de tubulações de aço galvanizado, largura de calhas, número de dutos e subdutos em um lançamento, tipo de conectorização de cordão óptico de manobra) explicitados na tabela de precificação e/ou pontuação.

2 Instruções para uso desta especificação técnica

Referências a este documento em editais e outros documentos devem evitar a utilização da numeração de itens deste documento. Deve-se referenciar este documento através do nome da seção e subseção, com o objetivo de evitar erros quando da alteração desta numeração por inclusão ou remoção de itens em futuras revisões.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 127

3 Acrônimos, Abreviações e Glossário

“As Built”: Desenho de construção, atualizado após a execução final da obra.

Atividade: Descrição geral dos serviços a serem realizados na execução de determinada tarefa.

Mini-DIO (Mini distribuidor Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos. O Mini-DIO é uma versão compacta do DIO e pode ser instalado em bastidor ou em parede.

DO (Distribuidor Óptico), DGO (Distribuidor Geral Óptico) ou DIO (Distribuidor Interno Óptico): É indicado para instalações internas, interligando cabos ópticos e equipamentos, permitindo o gerenciamento de fibras ópticas e equipamentos. O DIO é normalmente instalado em bastidor apropriado, e pode ser composto por módulo de conexão, módulo de emenda, módulo de armazenamento e/ou gerenciador de cordão óptico e módulo de dispositivos ópticos passivos. Devido à sua compactação, alguns módulos podem ter mais de uma função, por exemplo: módulo de emenda e de dispositivos ópticos passivos.

Duto: Tubo de plástico rígido, normalmente PVC ou PEAD, utilizado para passagem de cabos telecomunicações.

PEAD (Polietileno de Alta Densidade): Tipo de polímero indicado para fabricação de dutos subterrâneos, com alta resistência e durabilidade.

Subduto: Duto de pequeno diâmetro, próprio para a passagem de cabos ópticos, instalado dentro de duto existente ou diretamente no solo.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 128

4 Condições Gerais

1. As descrições apresentadas incluem as especificações dos serviços mais representativos para a construção de infraestrutura e rede de fibras óticas. Os serviços e procedimentos secundários não detalhados nesta especificação técnica, porém necessários ou indispensáveis para uma adequada construção, com segurança, de uma rede de fibra óptica de qualidade, alta performance e alta durabilidade devem ser considerados implicitamente inclusos;

2. As empreiteiras contratadas para implantação da Rede Óptica Municipal deverão fornecer todos os materiais e serviços;

3. Na execução deverão ser utilizados materiais qualificados em laboratórios de reconhecida competência, que atendam as especificações descritas no Anexo 2;

4. As empreiteiras deverão efetuar todas as identificações necessárias nos cabos ópticos da rede aérea e/ou subterrânea, tubulações e tampas das caixas de passagem e de inspeção, bem como no interior dos prédios abordados, segundo as orientações estabelecidas pelo projeto e por esta especificação técnica.

5 Autorizações, licenças e regulamentação

5.1 Obrigatoriedade

1. É obrigação e responsabilidade da contratada a obtenção de todas as licenças, permissões e autorizações diretamente relacionadas à execução das atividades;

2. Em alguns casos, decretos, leis municipais e normas ou diretrizes de órgãos municipais determinam aspectos construtivos ou procedimentais para a execução de atividades específicas, complementando ou suplementando a descrição da atividade nesta especificação técnica.

5.2 Município de São Paulo

1. No caso do município de São Paulo, todas as atividades devem considerar e seguir as normas e regulamentações do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – CONVIAS, da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, da SIURB, bem como as leis e decretos municipais;

Mais informações estão disponíveis na seção “Legislação” do portal Internet de CONVIAS/SP, bem como em página sobre a obtenção de autorização para eventos, obras e serviços no portal Internet da CET/SP;

2. Destacamos também a necessidade de seguir os decretos municipais nº 15.704/1979, 15.705/1979, 48.075/2006, 48.325/2007, e 48.184/2007, ou decretos e leis que venham a atualizar, ampliar ou substituí-los, bem como qualquer outra legislação pertinente.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 129

6 Propriedade Intelectual

1. A contratante terá todos os direitos de exploração da propriedade intelectual sobre o projeto de engenharia as-built, na forma da lei, incluindo mas não limitado ao: uso, reuso, cópia e distribuição;

2. A contratante terá o direito de criação de trabalhos derivados (revisões, alterações e adequações) do projeto de engenharia as-built, bem como todos os direitos de exploração da propriedade intelectual sobre estes trabalhos derivados;

3. Estes direitos de exploração da obra original, de criação de trabalhos derivados, e exploração dos trabalhos derivados, serão válidos por tempo indeterminado;

4. Os autores do projeto de engenharia as-built serão consultados, sempre que possível, sobre quaisquer alterações e adequações.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 130

7 Especificação de Serviço de Construção de Infraestrutura para Rede de Fibra Óptica

7.1 Especificações Gerais

1. Na execução deverão ser utilizados materiais qualificados em laboratórios de reconhecida competência, que atendam as especificações descritas no Anexo 2;

2. Todos os equipamentos, cabos e instalações de infraestrutura como dutos e caixas de passagem, utilizados em redes subterrâneas ou ao nível do solo, deverão ser adequados para operação em condição parcial ou completamente submersa por períodos prolongados, inclusive inundações;

3. Deverão ser fornecidas todas as medições das atividades de infraestrutura realizadas, inclusive os resultados das medições de aterramentos;

4. A execução de serviços em infraestrutura nas proximidades de redes subterrâneas adutoras de água, elétrica, e de gás, deverá ser acompanhada por fiscal da empresa responsável pela rede de água/gás/eletricidade, com o objetivo de minimizar o risco de acidentes.

7.2 Identificação

1. Toda infraestrutura deverá ser devidamente identificada como de propriedade e/ou uso exclusivo pela contratante, exceto em caso de determinação contrária explícita por parte do projeto ou da CONTRATANTE;

2. A devida identificação da infraestrutura deve ser considerada incluída implicitamente em todos os serviços de construção e reparo;

3. Caixas subterrâneas deverão ter seus tampões identificados com a logomarca da CONTRATANTE, em relevo;

4. Subidas de lateral, e pontas de linhas de duto expostas em caixa de passagem que não possua identificação da contratante devem receber identificação através de etiquetas presas por cinta metálica;

5. A identificação deverá ser resistente à ação do tempo, umidade e radiação ultravioleta, e ter vida útil esperada de no mínimo 20 anos. No caso de identificação exposta à intempéries, deverá ser feita sempre utilizando plaquetas metálicas resistentes à oxidação, ou plaquetas plásticas (na cor vermelha ou amarela), com impressão em baixo ou alto-relevo, em cor preta;

6. Não deverão ser utilizados cintas ou fitas plásticas para a fixação de plaquetas ou etiquetas de identificação, pois os mesmos degradam rapidamente com o tempo. A fixação deverá ser feita utilizando cinta metálica resistente à oxidação.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 131

7.3 Envelopamento

7.3.1 Envelopamento em concreto

1. Para atividades que envolvam o envelopamento em concreto, o envolvimento dos dutos, subdutos ou linha de dutos ou subdutos agrupados deverá utilizar concreto com resistência (fck) de no mínimo 15,0 MPa;

2. O concreto será produzido com cimento Portland comum, constituído de mistura homogênea e materiais obedecendo aos requisitos das especificações e métodos de ensaio definidos nas normas ABNT NBR 6118:2007, ABNT NBR 7211:2009, e nas outras normas ABNT NBR correlatas;

3. A proporção do agregado miúdo no volume total do agregado será fixado de maneira a obter-se um concreto com trabalhabilidade adequada a sua aplicação. O tempo decorrido entre a mistura pronta da central e o início do adensamento não deve ser superior a 1 (uma) hora;

4. A vala somente poderá ser fechada após a completa cura do concreto. Durante todo o processo de cura, a vala deverá ser coberta por chapas metálicas, evitando o bloqueio do trânsito de pedestres e veículos e garantindo a segurança destes.

7.3.2 Envelopamento em areia e solo de empréstimo

1. Somente serão considerados como solos bons e, portanto, aproveitáveis para reaterro, os solos que forem compactáveis;

2. Sempre que o material (solo local ou importado) apresentar, a critério da fiscalização, umidade excessiva ou materiais instáveis, o mesmo deverá obrigatoriamente ser substituído;

3. Consideram-se impróprios para o preenchimento de valas, para envelopamento e para reaterro, os materiais instáveis como: solos micáceos, orgânicos ou expansivos, que não sejam facilmente compactáveis ou que apresentem excesso de umidade;

1. Nesses casos, será feita escavação suplementar para acomodar uma camada de brita corrida (inclusive pó de pedra) com no mínimo 15 cm de espessura após adensamento. O assentamento dos dutos será feito após a colocação da brita;

2. Nas escavações executadas em presença da água, o esgotamento deve ser contínuo para evitar o carreamento da brita corrida, ou dos finos desta.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 132

7.4 Atividades de Serviço de Infraestrutura

As especificações técnicas para a Contratação de Serviços de Infraestrutura estão estruturadas em quatro grupos de atividades:

• Grupo 01: Canalização Subterrânea;

• Grupo 02: Rede Aérea;

• Grupo 03: Infraestrutura Interna;

• Grupo 04: Proteção Elétrica.

7.4.1 Grupo 01 – Canalização Subterrânea

7.4.1.1 Linha de duto de PEAD, método não destrutivo

Principais atividades envolvidas:

Montagem e desmontagem de estrutura ou sistema para acesso ao local da obra; detecção das interferências; abertura e fechamento de poço para equipamento, perfuração piloto e alargamentos, fornecimento e instalação dos dutos ou duto com subdutos; construção de recessos para entrada nas caixas subterrâneas; pintura do recesso; teste com mandril; passagem de fios guia; tamponamento e vedação dos dutos; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

• Construção de linha com 1, 2 ou 4 dutos (110x97 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2 ou 4 dutos (125x106 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, ou 4 dutos quádruplos (cada duto composto por 4 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, ou 4 dutos sétuplos (cada duto composto por 7 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha).

7.4.1.2 Linha de duto de PEAD encapsulado em concreto – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

Principais atividades envolvidas:

Sondagens; demolição e/ou remoção da pavimentação de superfície e da base/sub-base de qualquer tipo; limpeza e acondicionamento de materiais que possam ser reutilizados; escavação em qualquer tipo de solo; colocação de material escavado ao longo da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo, com transporte e acomodação do material quando necessário; demolição ou retirada da proteção superior; esgotamento de vala; confecção de dreno; nivelamento de fundo de vala; instalação de dutos; assentamento, emenda e encapsulamento de dutos com concreto fornecido pela empreiteira; construção de recessos para entrada de cabos em caixas subterrâneas; pintura de recessos; colocação de luvas de redução e acabamentos; reaterro e compactação; fornecimento e instalação de fita de aviso;

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 133

teste com mandril; passagem de fios guias; tamponamento de dutos; preparação da base/sub-base; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos (110x97 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos (125x106 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos quádruplos (cada duto com 4 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos sétuplos (cada duto composto por 7 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha).

7.4.1.3 Linha de duto de PEAD encapsulado em areia – método de abertura de valas – Redes Metropolitanas

Principais atividades envolvidas:

Sondagens; demolição e/ou remoção da pavimentação de superfície e da base/sub-base de qualquer tipo; limpeza e acondicionamento de materiais que possam ser reutilizados; escavação em qualquer tipo de solo; colocação de material escavado ao longo da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo, com transporte e acomodação do material quando necessário; demolição ou retirada da proteção superior; esgotamento de vala; confecção de dreno; nivelamento de fundo de vala; instalação de dutos; assentamento, emenda e encapsulamento de dutos com areia; fornecimento de areia; construção de recessos para entrada de cabos em caixas subterrâneas; pintura de recessos; colocação de luvas de redução e acabamentos; reaterro e compactação; fornecimento e instalação de fita de aviso; teste com mandril; passagem de fios guias; tamponamento de dutos; preparação da base/sub-base; recomposição da pavimentação original e limpeza do local da obra.

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos (110x97 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos (125x106 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos quádruplos (cada duto com 4 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha);

• Construção de linha com 1, 2, 4 ou 6 dutos sétuplos (cada duto composto por 7 subdutos de 40x34 mm), (por metro linear de linha).

7.4.1.4 Travessias de pontes e viadutos

Principais atividades envolvidas:

Montagem e desmontagem de estrutura ou sistema para acesso ao local da obra; perfuração de estrutura; demolição e reconstrução das cabeceiras; remoção e instalação de placa de

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 134

proteção; instalação de ferragens; colocação de chapas de proteção; fornecimento e instalação dos dutos de 110 mm ou 125 mm de diâmetro conforme projeto, para instalações embutidas; conexão das peças; aplicação de concreto e argamassa; instalação de guia; teste com mandril; passagem de fios guia e tamponamento dos dutos.

• Construção de linha com 02 dutos duplos de PVC ou PEAD (2 dutos de 40 mm), (por metro linear);

• Construção de linha com 02 dutos quádruplos de PVC ou PEAD (4 subdutos de 40 mm), (por metro linear);

• Construção de linha com 02 dutos sétuplos de PVC ou PEAD (7 subdutos de 40 mm), (por metro linear);

• Construção de linha com 04 dutos duplos de PVC ou PEAD (2 dutos de 40 mm), (por metro linear);

• Construção de linha com 04 dutos quádruplos de PVC ou PEAD (4 subdutos de 40 mm), (por metro linear);

• Construção de linha com 04 dutos sétuplos de PVC ou PEAD (7 subdutos de 40 mm), (por metro linear);

7.4.1.5 Instalação de subduto em duto existente

Principais atividades envolvidas:

fornecimento e instalação de subdutos com diâmetro interno de aproximadamente 35mm, em duto preexistente; conexão das peças; aplicação de concreto e argamassa; instalação de guia; teste com mandril; passagem de fios guia e tamponamento dos dutos e subdutos.

• Instalação de subduto de PVC em duto preexistente (por metro);

• Instalação de subduto de PEAD em duto preexistente (por metro).

7.4.1.6 Caixa subterrânea de concreto

Principais atividades envolvidas:

Sondagens; demolição da pavimentação de superfície e da base/sub-base; construção de alvenaria de proteção em volta da caixa subterrânea; escavação em qualquer tipo de solo; demolição de linha de dutos com ou sem cabos; esgotamento da vala; remoção, retorno e/ou troca de solo com transporte e acomodação do material; lançamento e adensamento mecânico de concreto; construção de alvenaria em tijolos ou blocos de concreto; assentamento de caixa subterrânea pré-moldada; aplicação de aditivos ao concreto ou argamassa; construção de poço de drenagem ou falso; construção de recessos; construção de pescoço; cunha de reforço em concreto ao redor do pescoço; assentamento do chassi e colocação de tampão; aplicação de argamassa; reboco; tamponamento; impermeabilização; instalação de ferragens internas, vinculações e acabamentos; pintura e identificação da caixa

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 135

subterrânea; reaterro e compactação; recomposição da pavimentação e limpeza do local da obra.

• Construção de caixa subterrânea tipo R1, CS1/R2, CS2, CS3 ou CS4 (por caixa).

• Fornecimento e instalação de trilho e suportes metálicos para cabo e conjunto de emenda em caixa subterrânea (por caixa).

7.4.1.7 Subida de lateral

Principais atividades envolvidas:

Sondagens; demolição da pavimentação de superfície; escavação em qualquer tipo de solo; fornecimento do duto de ferro galvanizado de 75 mm; fornecimento e instalação de redutor de ferro fundido; fixação do duto no poste utilizando cintas metálicas; reaterro e compactação; recomposição da pavimentação e limpeza do local da obra.

• Construção de subida de lateral.

7.4.1.8 Serviços adicionais

Principais atividades envolvidas:

• Recomposição de pavimentação tipo asfalto ou concreto asfáltico (por m²);

• Recomposição de pavimentação tipo asfalto ou concreto asfáltico com fresamento (por m²);

• Recomposição de pavimentação tipo paralelepípedo (por m²);

• Recomposição de pavimentação tipo pedra portuguesa ou lajota (por m²);

• Recomposição de pavimentação tipo concreto desempenado ou tijolo (por m²);

• Recomposição de gramado ou jardim (por m²);

• Demolição de passeio (por m²);

• Demolição de estruturas de concreto armado (por m²);

• Demolição de estruturas de concreto (por m²);

• Demolição de estruturas de alvenaria (por m²);

• Escavação (por m³);

• Adicional por escavação em solo pantanoso (por m³);

• Adicional por escavação em solo rochoso (por m³);

• Assentamento de dutos ou subdutos (por metro linear);

• Envelopamento de duto ou subduto (por metro linear);

• Proteção superior em concreto ou lajota de duto ou subduto (por metro linear);

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 136

• Reaterro (por m³);

• Construção de pescoço ou nivelamento de tampão (por conjunto);

• Impermeabilização (por m²);

• Instalação ou substituição de ferragens de caixa subterrânea (por caixa);

• Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto com cabo (por duto);

• Desobstrução e reconstituição de um duto ou subduto sem cabo (por duto);

• Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, com cabo (por duto);

• Adicional por duto desobstruído a partir do segundo, sem cabo (por duto);

• Remoção de entulho (por m³);

• Conservação de caixa subterrânea (por caixa);

• Teste de dutos ou subdutos (por duto/subduto).

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 137

7.4.2 Grupo 02 – Rede Aérea

7.4.2.1 Instalação de postes e contrapostes

Principais atividades envolvidas:

Locação; demolição de pavimentação; escavação; fornecimento e colocação de poste ou contraposte; escoramento; alinhamento; reforço de base; reaterro; compactação e recomposição da pavimentação original; numeração e identificação de poste.

• Poste de concreto de 8 e 9 metros e resistências de 200 a 1000 daN (por poste);

• Poste de concreto de 10 a 12 metros e resistência de 400 a 1200 daN (por poste).

7.4.2.2 Retirada de poste e contraposte

Principais atividades envolvidas:

Locação; demolição da pavimentação; escavação; demolição/retirada do reforço da base; escoramentos; retirada do poste ou contraposte, independentemente do tipo e tamanho; reaterro; compactação e recomposição da pavimentação.

• Retirada de poste e contra poste (por poste).

7.4.2.3 Instalação ou retirada de tirantes

Atividades Envolvidas:

Locação; demolição da pavimentação; escavação; confecção e colocação da base em âncora em qualquer tipo de solo; demolição/retirada do reforço da base; reaterro e compactação; recomposição do local; colocação/retirada de ferragens e cordoalha; amarração e fixações necessárias; aceiro, quando necessário; compactação e recomposição da pavimentação.

• Instalação de tirante em âncora (por conjunto);

• Retirada de tirante em âncora (por conjunto);

• Substituição de tirante com aproveitamento da base em âncora (por conjunto).

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 138

7.4.3 Grupo 03 – Infraestrutura Interna

7.4.3.1 Instalação de Eletroduto ou Calha para encaminhamento de cabos

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento e montagem de eletroduto ou calha (de acordo com exigências do projeto ou da contratante) para guiamento e acesso de cabos ópticos entre os locais da terminação/fusão em ambiente interno de prédios e salas de equipamentos e perfurações nas paredes para acesso a salas ou andares diferentes.

• Instalação de eletroduto ou calha equivalente (por metro).

7.4.3.2 Abertura e fechamento de cortina de concreto

Principais atividades envolvidas:

Abertura da cortina de concreto maciço ou armado com perfuratriz ou serra diamantada, trespassando a cortina de concreto; passagem dos dutos pela abertura; recomposição da cortina de concreto; impermeabilização e selamento antichama da área da cortina de concreto afetada pelos trabalhos;

• Abertura e fechamento de cortina de concreto (por abertura).

7.4.3.3 Perfuração de laje de concreto

Principais atividades envolvidas:

Perfuração da laje de concreto maciço ou armado com perfuratriz diamantada trespassando a laje; passagem da linha de dutos pela abertura; recomposição da laje; impermeabilização e selamento antichama da área da laje afetada pelos trabalhos; fornecimento e colocação de tampão selado antichama (em furos reserva);

• Perfuração de laje de concreto (por furo).

7.4.3.4 Corte de laje de concreto

Principais atividades envolvidas:

Travamento da seção a ser removida; corte da laje de concreto maciço ou armado com perfuratriz e serras diamantadas, trespassando a laje; recomposição das bordas da laje; impermeabilização e selamento das bordas da laje;

• Corte de laje de concreto (por m2).

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 139

7.4.4 Grupo 04 – Proteção Elétrica

7.4.4.1 Sistema de proteção elétrica

Principais atividades envolvidas:

Demolição de pavimentação; abertura de vala; fornecimento e instalação de hastes simples ou profundas; conexão haste/haste ou cordoalha/haste; interligação dos pontos de terra; instalação e fixação de cordoalha; tratamento do solo; vinculações; instalação de ponto de teste; medição da resistência de aterramento; elaboração do relatório de medidas; vinculação à cordoalha, equipamento, armário ou pedestal e recomposição da pavimentação.

• Instalação de 1, 2, 3 ou 4 hastes (por haste);

• Instalação de 1, 2 ou 3 hastes profundas (compostas por 2 hastes), (por conjunto);

• Instalação de 1, 2 ou 3 hastes profundas (compostas por 3 hastes), (por conjunto);

• Instalação de haste de terra adicional (por haste);

• Vinculação com malha de aterramento preexistente (por conexão);

• Instalação de malha de aterramento subterrânea (por metro linear);

• Reparação de malha de aterramento danificada;

• Medição da resistência elétrica de terra (por conjunto).

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 140

8 Especificação de Serviço de Construção de Rede de Fibra Óptica

8.1 Especificações Gerais

Todas as alterações de projeto que se façam necessárias durante a construção devem seguir as determinações e considerações definidas pelo Anexo 1, utilizando os equipamentos e materiais constantes no Anexo 2. Desvios dos padrões determinados por estes anexos só podem ser realizados mediante autorização específica por escrito do engenheiro da CONTRATANTE responsável pelo acompanhamento da obra.

8.1.1 Desenhos de Construção

1. Modificações surgidas durante a construção devem ser autorizadas por escrito por profissional habilitado da empresa designada para fiscalizar a obra e pelo engenheiro habilitado da CONTRATANTE responsável pelo acompanhamento da obra. As modificações devem ser anotadas em um jogo de plantas manualmente em campo, que deverá ser entregue por ocasião da aceitação provisória da rede (Diagrama de Linhas Vermelhas);

2. As modificações realizadas em campo devem ser alteradas nos arquivos originais para serem entregues na aceitação provisória da rede (as-built);

3. A contratada deve manter em campo apenas a emissão atualizada das plantas de projeto, devendo retirar toda e qualquer versão ultrapassada, para não dar margem a erros.

8.1.2 Desenhos de Linhas Vermelhas (“as-built”)

1. A contratada para construção deverá reservar uma cópia da última emissão de planta de projeto para ser utilizada como base do DIAGRAMA DE LINHAS VERMELHAS, a ser entregue à CONTRATANTE por ocasião da aceitação provisória da rede;

2. Linhas representando cabos e dutos construídos exatamente de acordo com o projeto deverão ser reforçadas com tinta vermelha;

3. Capacidades de cabos, contagens e outras indicações que tiverem sido confirmadas, deverão ser colocadas entre parênteses, em vermelho;

4. Itens eliminados e designações alteradas deverão ser anulados com um risco em diagonal, em vermelho;

5. Acréscimos, novas capacidades, novas medidas, novas distribuições, deverão ser totalmente desenhados ou anotados em vermelho;

6. Locais da planta onde a rede não tiver sido implantada por falta de autorização de acesso, de licença de construção, ou por outro motivo, devem receber um contorno

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 141

com tinta vermelha, devendo a área ser hachurada com caneta marcadora luminosa vermelha. Dentro da área hachurada deverá aparecer sigla LDC, “Limite de Construção”, o motivo para a não implantação da rede e a data da ocorrência.

8.1.3 Desenhos de Cadastro

1. A partir da data de entrega do diagrama de linhas vermelhas, a empreiteira terá 14 dias corridos para encaminhar à CONTRATANTE o correspondente desenho de cadastro, em papel e arquivos digitais, contendo a cópia do mesmo;

2. Esta condição deverá ser registrada no quadro de revisões, com a designação “as- built”, seguida da data de sua efetivação. Qualquer modificação posterior receberá nova designação, seguida da data e do motivo que determinou a revisão;

3. A contratada deverá assegurar-se de que os desenhos de cadastro espelhem fielmente a situação em campo, contendo todas as informações relevantes para propósitos operacionais. Desta forma, todo serviço que, por força de circunstâncias locais, tenha sido realizado fora das especificações, podendo transformar-se em causa de possíveis acidentes, deverá ser devidamente registrado no desenho de cadastro;

4. Sob a forma de informações complementares aos desenhos de cadastro (as-built), deverão ser fornecidas em arquivo eletrônico e impresso: todas as medições das atividades realizadas, os resultados dos testes dos cabos ópticos, emendas e equipamentos ópticos, e os resultados das medições de aterramentos.

8.1.4 Identificação

1. A devida identificação dos cabos e equipamentos ópticos deve ser considerada incluída implicitamente em todos os serviços de construção e reparo;

2. Todos os cabos deverão ser identificados, individualmente, através de etiqueta ou plaqueta apropriada, conforme exigência do projeto, ou em caso de omissão, com a logomarca da CONTRATANTE, informação de contato de emergência, e identificação do cabo e rota;

3. Os cabos deverão ser identificados em todas as entradas e saídas de dutos, inclusive no interior de caixas de passagem, e em todas as lançantes próximo aos pontos de sustentação, no caso de rede aérea;

4. Equipamentos ópticos passivos externos (inclusive estojos de emenda óptica) deverão ser identificados conforme orientação do projeto ou da CONTRATANTE, ou em caso de omissão, com logomarca da CONTRATANTE, informação de contato de emergência, e identificação do equipamento óptico por gravação em relevo ou por placa plástica presa ao corpo do equipamento óptico passivo por cinta metálica;

5. A identificação deverá ser resistente à ação do tempo, umidade e radiação ultravioleta, e ter vida útil esperada de no mínimo 20 anos. No caso de identificação

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 142

exposta à intempéries, deverá ser feita sempre utilizando plaquetas metálicas resistentes à oxidação, ou plaquetas plásticas (na cor vermelha ou amarela), com impressão em baixo ou alto-relevo, em cor preta;

6. Não deverão ser utilizados cintas ou fitas plásticas para a fixação de plaquetas ou etiquetas de identificação, pois os mesmos degradam rapidamente com o tempo. A fixação deverá ser feita utilizando cinta metálica resistente à oxidação, ou fio de espinar isolado, conforme o caso

7. A identificação de cabos subterrâneos ou no interior de caixas de passagem externas deverá utilizar etiquetas metálicas presas por elemento metálico (cinta metálica ou fio de espinar isolado);

8. A identificação de cabos no interior de caixas de passagem internas deverá ser realizada através de etiquetas plásticas ou metálicas, presas ao cabo por fio de espinar metálico isolado;

9. A identificação de cabos aéreos deverá ser realizada através de etiquetas plásticas de cor amarela ou laranja, gravadas em baixo-relevo com cor preta, presas ao cabo em pelo menos dois pontos, por fio de espinar metálico isolado.

8.1.5 Lançamento do cabo óptico

1. Na instalação de cabos ópticos deve-se respeitar sempre a tensão máxima de instalação recomendada pelo fabricante, bem como as demais exigências de instalação determinadas pelo fabricante;

2. Nas atividades de instalação de cabos subterrâneos deve-se dar a seguinte ordem de preferência aos métodos:

1. Sopramento;

2. Instalação com equipamento mecânico dotado de controle automático de tensão;

3. Instalação manual.

3. Nas atividades de instalação de cabos aéreos deve-se dar a seguinte ordem de preferência aos métodos:

1. As seções de tencionamento dos cabos devem ser de, no máximo, 200 m, ou sempre que houver mudança de direção do cabo (horizontal ou vertical) superior a 10º (dez graus);

2. O controle do tencionamento dos cabos deve ser feito com catraca ou talha manual e dinamômetro.

8.1.6 Testes Ópticos das Redes de Fibras Ópticas

1. A verificação do cabo óptico será feita através de medidas com OTDR, fonte de luz e medidor de potência, nos comprimentos de onda de 1310 nm e 1550 nm;

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 143

2. Os testes deverão ser efetuados utilizando equipamentos de teste (OTDR e medidor de potência) devidamente aferidos por órgão ou instituição credenciada junto ao INMETRO, e os relatórios dos testes devem ser fornecidos em formato eletrônico e em formato impresso à contratante;

3. O cabo óptico deve ser medido durante cada etapa da sua instalação, isto é:

Cabos óticos depositados no canteiro de obras da contratada;

Após cada fase de instalação;

Após emendas;

Após terminação dos cabos nos DGO’s.

4. O teste final deve ser realizado após o cabo estar terminado no DGO;

5. A contratada deverá auxiliar a contratante na comparação destes testes com os testes de fábrica do cabo óptico, e determinar se o cabo está em bom estado e é adequado à aplicação;

6. As medidas com medidor de potência e fonte de luz visam verificar a perda na rota em teste e devem ser realizadas com os cabos terminados nos distribuidores ópticos.

7. Não será aceito o cruzamento de fibras ou grupos de fibras. A verificação poderá ser feita através de emissor e receptor óptico ou telefone óptico;

8. As medidas com OTDR visam verificar:

Uniformidade de atenuação óptica;

Picos de Fresnel;

Perda nas emendas;

Perda nos conectores;

Atenuação da fibra óptica;

Distância dos lances de cabos;

Comprimento de enlace óptico.

9. As medidas com o OTDR devem ser feitas nos dois sentidos para eliminar erros de medida inerentes à técnica de reflectometria óptica. A exatidão do valor medido do comprimento de fibra feita pelo OTDR depende da largura de pulso utilizada e do valor do índice de refração. As medidas com o OTDR devem ser feitas no comprimento de onda de 1310 nm e 1550 nm, com índice de refração apropriado para o modelo de fibra em teste e largura de pulso compatível com o comprimento do lance;

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 144

10. Para as medidas com OTDR deve-se utilizar uma fibra de lançamento com pelo menos 1000 m. A fibra de lançamento deve ser do mesmo tipo da que está sendo medida;

11. A atenuação máxima aceitável na fibra óptica é definida segundo a classe da fibra (classe A ou classe B), segundo a norma NBR 13488;

12. Os valores máximos admitidos de perda média nas emendas (calculada utilizando a média aritmética da perda na emenda medida nos dois sentidos) serão, caso não haja definição contrária por parte da contratante durante a fase de projeto: para fibras classe B: 0,100 dB. Para fibras classe A: 0,080 dB. Estes valores são válidos para todos os comprimentos de onda nas janelas de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm;

1. Não será admitida perda superior a 0,090 dB (fibras classe A) ou 0,110 dB (fibras classe B) em qualquer um dos dois sentidos, independente do valor da perda média. Emendas de terminação do cabo em DO não podem ter perdas superiores a 0,030 dB em qualquer um dos dois sentidos, independente do valor da perda média.

13. A perda máxima nos conectores deve ser, caso não haja definição contrária por parte da contratante durante a fase de projeto:

1. Para conectores com polimento APC: perda máxima ≤ 0,33 dB, sendo 0,30 dB do requisito do conector e 0,030 dB da perda da emenda do rabicho do conector, nos comprimentos de onda de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm, em qualquer um dos sentidos;

2. Para conectores com polimento SPC: perda máxima ≤ 0,53 dB, sendo 0,50 dB do requisito do conector e 0,030 dB da perda da emenda do rabicho do conector, nos comprimentos de onda de 1310 nm, 1490nm, 1550 nm e 1625 nm, em qualquer um dos sentidos;

14. Em todos os casos, todos os resultados de todos os testes devem ser devidamente catalogados (data do teste, motivo do teste, qual o cabo/fibra foi testado, e interpretação dos resultados do teste) e fornecidos à contratante a pedido desta, ou caso não haja pedido formal, em no máximo 30 dias corridos após a realização dos testes.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 145

Exemplo:

Utilizando os valores acima para a máxima perda admissível, as fórmulas de cálculo máximo admissível para cada enlace de fibra óptica ficam:

Atenuação Máxima Admissível

1550 nm 1310 nm

Fibra Classe A, conector APC

0,20.x + 0,08.n + 0,33.k 0,34.x + 0,08.n + 0,33.k

Fibra Classe B, conector APC

0,22.x + 0,10.n + 0,33.k 0,36.x + 0,10.n + 0,33.k

Onde:

• 0,20 = atenuação nominal por Km de fibra classe A, em 1550 nm;

• 0,22 = atenuação nominal por Km de fibra classe B, em 1550 nm;

• 0,34 = atenuação nominal por Km de fibra classe A, em 1310 nm;

• 0,36 = atenuação nominal por Km de fibra classe B, em 1310 nm;

• x = Comprimento da fibra testada, em Km;

• 0,08 = perda média máxima admitida por emenda, em dB (para fibra classe A);

• 0,10 = perda média máxima admitida por emenda, em dB (para fibras classe B);

• n = número de fusões realizadas no trecho, não considerando as emendas finais dos conectores ópticos;

• 0,33 = perda máxima admitida em conector tipo APC (0,53 para conectores SPC), já considerando 0,030 dB de perda de emenda entre o rabicho óptico do conector e a fibra óptica do cabo;

• k = número de conectores (APC ou SPC) no trecho.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 146

8.2 Atividades de Serviço de Construção de Rede Ótica

As especificações técnicas para Contratação de Serviços de Construção de rede Óptica estão estruturadas em sete grupos de atividades:

• ;

• ;

• ;

• ;

• ;

• ;

• .

8.2.1 Grupo 10 – Cordões Ópticos – Instalação/Emenda

8.2.1.1 Cordão óptico de manobra – fornecimento/instalação

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento e instalação de cordão óptico de manobra; fornecimento do cordão óptico; identificação das terminações a serem interconectados, lançamentos, acomodação das sobras; limpeza dos conectores e adaptadores ópticos, execução das conexões; testes ópticos dos cordões antes e após a instalação.

• Instalação de cordão óptico de manobra com 2,5 m, 5m, 10m, 15m, simplex ou duplex (por cordão).

8.2.1.2 Cordão óptico de terminação – fornecimento/instalação

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento e instalação de cordão óptico de terminação, abertura do sub-bastidor; identificação da fibra óptica a ser emendada; fornecimento do elemento de protetor de emenda do ponto de fusão; execução e proteção da emenda; acomodação do protetor de emenda, acomodação da fibra óptica no estojo; acomodação das unidades básicas; limpeza do conector e adaptador óptico, execução das conexões; teste do cordão óptico antes e após a instalação; emissão do relatório e fechamento do sub-bastidor.

• Instalação de cordão óptico de terminação com conector SC/SPC, SC/APC, LC/SPC ou LC/APC (por cordão);

• Instalação de cordão óptico de terminação com outro tipo de conector (por cordão).

8.2.2 Grupo 11 – Cabos Ópticos – Instalação

8.2.2.1 Cabos ópticos aéreos autossustentados

Principais atividades envolvidas:

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 147

Fornecimento e instalação de ferragens de fixação de cabo autossustentado em postes; regraduação de ferragens e de cabos existentes para altura recomendada; instalação de prendedores e ganchos para fixação de cabo em fachada; execução de roçadas e podas de vegetação; puxamento, fixação; amarrações, fechamento da ponta dos cabos durante o lançamento; eventuais amarrações provisórias de quaisquer tipos em cabos existentes a serem removidos; testes ópticos dos cabos antes e depois da instalação ou retirada do almoxarifado.

• Instalação de cabo óptico aéreo autossustentado em área urbana (por metro);

• Instalação de cabo óptico aéreo autossustentado em área rural (por metro).

8.2.2.2 Cabos ópticos espinados

Principais atividades envolvidas:

Instalação e redisposição de ferragens nos postes; regraduação de cabos existentes para alturas recomendadas; fornecimento e instalação de cordoalha e de acessórios para isolamento e proteção elétrica; execução de vinculações entre cordoalhas; execução de roçadas e de podas de vegetação; puxamento, espinamento de um ou mais cabos simultaneamente, tensionamento, amarração, fechamento de pontas de cabos para lançamento, amarrações provisórias, testes ópticos antes e depois da instalação.

• Instalação de cabo óptico aéreo espinado (por metro).

8.2.2.3 Segundo cabo óptico espinado

Principais atividades envolvidas:

Redisposição de ferragens nos postes; regraduação de cabos existentes para alturas recomendadas; execução de roçadas e de podas de vegetação; puxamento, espinamento sobre um cabo espinado existente; tensionamento, amarração, fechamento de pontas de cabos para lançamento, amarrações provisórias, testes ópticos antes e depois da instalação.

• Instalação de segundo cabo óptico aéreo espinado (por metro).

8.2.2.4 Cabos ópticos em canalizações e esteiras

Principais atividades envolvidas:

Localização e inspeção de caixas, limpeza de dutos; redisposição de cabos existentes, incluindo repuxamento de cabo em outras caixas; instalação de dispositivo de guiamento; prover sistema de comunicação entre instaladores ao longo do lance; puxamento de cabo ou subduto com tração manual ou mecânica com velocidade e tensão controladas; lubrificação do cabo ou subduto; fechamento de pontas de cabos; redisposição e/ou instalação de barras, degraus e braçadeiras; arrumação e amarração de cabos; amarração de cabos em postes, em subidas laterais e travessias; identificação de cabos; testes ópticos nos cabos, antes e depois da instalação; tamponamento de dutos ocupados em caixas subterrâneas, armários ou centrais telefônicas; lançamento de cabo em esteira.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 148

• Lançamento de cabo óptico em canalização ou esteira (por metro).

8.2.2.5 Serviços Eventuais

Principais atividades envolvidas:

• Substituição de cordoalha (por metro);

• Substituição de ferragens de sustentação de cabos (por conjunto).

8.2.3 Grupo 12 – Cabos Ópticos – Emenda

8.2.3.1 Pré-emenda de cabo óptico – Rede Metropolitana

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento de conjunto de emenda para o ponto de emenda ou sangria; abertura do cabo e corte dos elementos de tração; limpar e identificar unidades básicas; limpar e acomodar fibras ópticas no estojo; fixar elementos de tração; acomodar unidades básicas; montar o conjunto de emenda para fechamento; teste de estanqueidade do conjunto de emenda; fornecimento e instalação do suporte do conjunto; acomodação e fixação dos cabos e conjunto de emenda no poste ou caixa subterrânea; identificação da caixa e cabos.

Nota: os conjuntos de emenda devem permitir acomodar no mínimo duas vezes mais fusões com relação à capacidade do cabo, isto é, o conjunto de emenda para cabo de 12 fibras deve ter capacidade para acomodar 24 fusões, e assim sucessivamente.

• Conjunto de emenda para cabo de 12, 24, 36, 48, 72, ou 144 fibras ópticas (por conjunto de emenda).

8.2.3.2 Instalação de cabo óptico adicional em conjunto de emenda existente

Principais atividades envolvidas:

Abertura de conjunto de emenda; preparar e instalar o cabo de derivação; limpar e identificar unidades básicas; limpar e acomodar fibras ópticas no estojo; fixar elementos de tração; acomodar unidades básicas; fechar o conjunto de emenda; teste de estanqueidade do conjunto de emenda.

• Derivação de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 cabos ópticos no mesmo conjunto de emenda (por conjunto de emenda).

8.2.3.3 Emenda de fibra óptica

Principais atividades envolvidas:

Abertura do conjunto de emenda; instalação da unidade básica no estojo; identificação da fibra óptica a ser emendada; preparação da fibra óptica para emenda; fornecimento do elemento de proteção mecânica ou emenda mecânica; execução e proteção da junção; acomodação da fibra óptica no estojo; acomodação das unidades básicas; medição da perda óptica; emissão do relatório; fechamento do conjunto de emenda e teste de estanqueidade do conjunto de emenda.

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 149

• Emenda de fibra óptica (por fibra).

8.2.4 Grupo 13 – Cabos Ópticos – Terminação

8.2.4.1 Terminação de cabo óptico em sub-bastidor (rack)

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento do sub-bastidor de terminação óptica para fixação em bastidor (rack 19”), dos cordões ópticos de terminação com conectores do tipo especificado; adaptadores ópticos para o tipo de conector especificado, abertura do cabo; fixação do elemento de tração; proteção mecânica do cabo e unidades básicas; identificação de unidades básicas; encaminhamento e amarrações das unidades básicas para suas respectivas bandejas, identificação das fibras ópticas e cordões; preparação das fibras; emenda das fibras ópticas; aplicação do elemento de proteção mecânica; arrumação das fibras no compartimento de emenda; instalação e fixação dos conectores; testes ópticos parciais e finais; elaboração de laudo de teste; acabamentos e identificação das terminações.

• Terminação de cabo com 6, 12, 24, 36, 48, 72 ou 144 fibras ópticas (por cabo).

Obs.: Os sub-bastidores de terminação devem ser fornecidos completos, isto é, com todos os acessórios necessários, incluindo os módulos de terminação, emenda e armazenamento de cordão, adaptadores ópticos para o tipo de conector especificado e cordões ópticos de terminação com o conector do tipo especificado e os dispositivos para fixação no bastidor.

8.2.5 Grupo 14 – Cabos Ópticos – Testes

8.2.5.1 Teste em cabo óptico

Principais atividades envolvidas:

Abertura e fechamento das pontas dos cabos ou conjunto de emenda ou distribuidor óptico; medições ópticas, localização de defeitos; recuperação de fibras; elaboração de laudo de testes; teste de estanqueidade de conjunto de emenda; emenda temporária para medição, quando necessário.

• Teste em bobina de cabo (por fibra);

• Teste de fibra óptica com OTDR e medidor de potência (por fibra).

8.2.6 Grupo 15 – Equipamentos Passivos

Principais atividades envolvidas:

Fornecimento e instalação de equipamentos ópticos passivos, conforme listados a seguir:

• Equipamentos para terminação óptica;

Bastidor de DGO de 19” com gerenciamento de cordão;

Bastidor de DGO de 19” sem gerenciamento de cordão;

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 150

Sub-bastidor de terminação óptica para bastidor com 12, 24, 36, 48, 72 e 144 terminações, completo;

Bastidor de terminação óptica de parede para 12, 24 e 36 terminações, completo;

Bandeja fixa para bastidor de 19" adequada ao acondicionamento de cordões e cabos ópticos;

Bandeja móvel para bastidor de 19", fechada, especificamente projetada para acondicionamento de cordões e cabos ópticos;

Régua com seis adaptadores para conector SC/SPC, SC/APC;

Régua com seis adaptadores para conector LC/SPC; LC/APC;

Adaptadores ópticos para conector SC/APC, SC/SPC, LC/APC, LC/SPC;

“kit” de entrada e acomodação de novas emendas em caixa de emenda (bandeja e acessórios).

8.2.7 Grupo 20 – Elaboração e atualização de Cadastro

Principais atividades envolvidas:

Levantamento em campo; identificação de quadras lotes, edificação de destaque com nome número, bloco, nome de edifícios condomínios ou shoppings, quantidades e tipos de mercados, existentes ou em construção; identificar divisas, limites, nomes de ruas e logradouros; posteação, equipamentos de energia neles existentes e equipamentos de terceiros; identificar caixas subterrâneas, caixas de entrada em prédios; identificar como o atendimento aos prédios está sendo feito e a alternativa para acessar o DG do prédio; detalhamento de ocupação/arrumação/formação de dutos e caixas subterrâneas, identificação de todos os componentes de rede externa, locação/medições, desenho/digitalização dos elementos de rede, atualização do cadastro com base no diagrama de “as-built”. Deve também ser observado o padrão de projeto exigido pelas Prefeituras e Permissionárias.

Este serviço é contratado no máximo uma vez por projeto, para a execução dos desenhos e projeto as-built final para cadastro e fiscalização.

Entende-se que os desenhos parciais necessários durante o andamento da obra (desenhos de construção e diagramas de linhas vermelhas) são parte necessária e integrante dos diversos serviços de construção de rede óptica, e não serão remunerados separadamente.

• Elaboração/atualização de projeto final as-built para cadastro (folha).

Anexo 3: Especificação Técnica: Construção de Rede de Fibras Ópticas 151