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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS - 1 - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ARQUITETURA E PROJETOS COMPLEMENTARES SECRETARIA DE OBRAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO TERMO DE REFERÊNCIA - PORTO ALEGRE/RS – 17/SETEMBRO/2012

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

- 1 -

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ARQUITETURA E PROJETOS COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE OBRAS, IRRIGAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO URBANO TERMO DE REFERÊNCIA

- PORTO ALEGRE/RS –

17/SETEMBRO/2012

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DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E PROJETOS COMPLEMENTARES PARA PRÉDIOS NOVOS E PARA REFORMULAÇÃO DE PRÉDIOS

EXISTENTES - DOP/SOP - PORTO ALEGRE/RS -

1. OBJETO

1.1. Este documento tem por finalidade a execução de serviços técnicos na área de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo para o desenvolvimento de Projetos de Arquitetura e Projetos Complementares para Escolas Públicas do Estado do Rio Grande do Sul. Os Projetos serão coordenados pela Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano durante o período que durar sua execução. Deverá ser estabelecida uma Comissão de Fiscalização e recebimento dos projetos contratados, com o corpo técnico do Departamento de Obras Públicas da SOP.

1.2. As fases de elaboração dos Projetos de Arquitetura e Projetos Complementares deverão ser rigorosamente cumpridas, dentro dos critérios da boa técnica e cumprindo as exigências do edital de contratação. Deverão ser executadas todas as seguintes fases: sondagem; levantamento planialtimétrico e cadastral de todo o conjunto; documentação fotográfica; prospecção arquitetônica e diagnóstico; anteprojeto; projeto básico; projeto executivo e orçamentação.

1.3. Os projetos descritos no item 1.2. deverão ser executados por profissionais legalmente habilitados, com registro no CAU e/ ou no CREA.

1.4. Fazem parte deste documento as presentes diretrizes e os anexos explicitados ao final do documento.

2. TERMO DE REFERÊNCIA

2.1. Objetivo:

Definir, esclarecer, estabelecer escopo, diretrizes e especificações técnicas referentes aos serviços que são necessários na elaboração de projetos de

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ampliação, construção nova ou adequações em Escolas Públicas, a serem apresentados nas áreas técnicas:

− sondagens e laudos técnicos

− levantamentos planialtimétricos e cadastrais

− projetos de fundações

− projetos estruturais

− projetos arquitetônicos

− projetos de instalações elétricas, SPDA

− projetos de instalações hidrossanitárias

− projetos de instalações de ar condicionado e equipamentos mecânicos

− projetos de PPCI

− projetos de acessibilidade

− projetos de sistemas de segurança e CFTV

− projetos paisagísticos

O principal objetivo destas diretrizes é propiciar uniformidade de conceitos, parâmetros e procedimentos para que os projetos das edificações públicas tenham representação uniforme e sigam os padrões estabelecidos pelas Divisões do Departamento de Obras Públicas da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano.

2.2. Contratante:

Estado do Rio Grande do Sul.

2.3. Contratada:

Empresa contratada para a elaboração dos projetos que subsidiarão a licitação e execução das obras.

2.4. Fiscalização:

Será exercida pela Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP).

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2.5. Coordenação e responsabilidades:

A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os serviços objeto do contrato. É permitida a subcontratação, para os serviços de Levantamentos planialtimétricos e cadastrais, sondagens, projeto de SPDA, projeto elétrico de subestação, projeto de instalação de ar condicionado central e equipamentos mecânicos, projeto sistema de segurança e CFTV, laudo e diagnóstico de intervenção estrutural, laudo ambiental e licenciamento ambiental. A subcontratação deverá ser submetida à aprovação prévia da Contratante. É permitida a participação sob forma de consórcio, conforme Edital.

A Contratante, a seu critério, poderá solicitar a substituição de qualquer membro da equipe da Contratada ou de suas subcontratadas que embarace e/ou prejudique o bom andamento dos trabalhos.

Caberá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento e a responsabilidade sobre o projeto específico correspondente.

O projeto completo, constituído por todos os projetos específicos devidamente harmonizados e compatibilizados entre si, será coordenado e gerenciado pela Contratada. A Contratada deverá promover e facilitar as consultas, informações e reuniões entre os autores dos projetos e procurar solucionar as interferências entre os elementos dos diversos sistemas da edificação.

A responsabilidade pela elaboração e exatidão dos projetos, será da Contratada.

Os profissionais e empresas, tanto da Contratante quanto da Contratada, deverão estar legalmente habilitados pelos seus respectivos Conselhos Profissionais. Todas as peças técnicas que compõem os projetos deverão conter o nome completo, o número de registro no Conselho e a rubrica dos responsáveis. Todos os responsáveis pelas áreas técnicas específicas deverão apresentar ART’s (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) ou RRT’s (Registro de Responsabilidade Técnica - CAU), pelos projetos executados.

As empresas ou profissionais participantes dos projetos não poderão participar da execução das obras.

A Contratada deverá responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato e efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes

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ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.

2.6. Legislação, normas e regulamentos:

A Contratada será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, normas federais, estaduais, municipais e normas técnicas direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato.

Em geral, os projetos deverão atender (esta relação deve ser verificada e atualizada para cada projeto específico):

− Plano Diretor da localidade (município);

− Código de Edificações do município;

− Normas Técnicas da ABNT (NBR’s);

− Legislação e Códigos referentes aos Concessionários dos serviços públicos relativos à obra em questão;

− Pareceres 580/2000 e 1400/2002 do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul (CEED);

− Legislação Federal e Estadual pertinentes ao atendimento do projeto;

− E demais normas técnicas pertinentes a cada tipologia de projeto e ao uso que se destina a edificação. Esta é uma relação orientada. O responsável pela elaboração dos projetos é responsável pelo cumprimento de todas as Normas Técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada, mesmo que não mencionadas nesta relação.

2.7. Diretrizes gerais de projeto:

2.7.1. Deverão ser atendidas as seguintes diretrizes gerais de projeto:

− considerar e avaliar a área de influência imediata da edificação, as características topográficas locais e as redes de infraestrutura existentes.

− Evitar a derrubada de árvores, e quando necessária a remoção, poda ou Licenciamento Ambiental, deverá ser contatado o órgão responsável para autorização, seja no âmbito municipal, estadual ou federal.

− identificar e detalhar em projeto os acessos principal e secundário (de serviço), estacionamentos e calçamentos (existentes e a construir).

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− especificar materiais, métodos construtivos, sistemas estruturais e de instalações adequados às condições do local da implantação.

− o projeto de edificação deve utilizar de forma racional e planejada os recursos naturais como a água e a energia elétrica e preocupar-se com a destinação correta de seus resíduos e esgotos, atendendo as resoluções do CONAMA, conforme ao tipo e uso da edificação.

− deve ser, sempre que possível, previsto o aproveitamento da água da chuva.

− a posição das aberturas deve prever o recebimento e o melhor aproveitamento da luz solar. A edificação deve ser capaz de funcionar e se manter com o menor volume de recursos possíveis.

− dar preferência aos materiais de construção de baixo impacto ambiental, não só na sua produção mas também ao longo da sua vida útil.

− adotar solução construtiva racional, elegendo sistemas de modulação e padronização.

− adotar soluções que ofereçam facilidades de operação e manutenção dos diversos componentes e sistemas da edificação.

− adotar soluções técnicas e de materiais que considerem as disponibilidades econômicas e financeiras para a implantação da obra.

− conforme a legislação vigente, em licitações públicas, não são admitidas especificações de marcas comerciais. Será necessário, portanto, a perfeita especificação dos sistemas e materiais através dos desenhos, detalhes de projeto e descrição de suas características nos memoriais descritivos. Quando necessária a indicação de fabricantes, esta indicação será como padrão de referência e/ou equivalência.

− na definição da área para implantação do projeto deve-se atentar para não ocupação de áreas inundáveis ou de preservação permanente.

− as áreas de interesse ambiental, locadas no entorno das obras devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados.

− na implantação de cortinas vegetais ou revegetação não devem ser utilizadas espécies vegetais exóticas invasoras.

− na retirada de vegetação somente devem ser utilizados métodos mecânicos e nunca produtos químicos ou fogo.

− quando houver cortes do terreno, devem ser previstas barreiras de controle da erosão.

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− quando houver necessidade de terraplenagem, esta deve ser realizada em conformidade com a topografia dos terrenos, permitindo uma melhor conformação dos taludes e linhas de drenagem.

− quanto a escolha da área/ implantação no terreno:

- Não ocupar áreas inundáveis - Não ocupar áreas de Preservação Permanente- APP segundo definição das normas legais que regulam a matéria - Não ocupar áreas com presença de mata atlântica - Não ocupar áreas de relevante valor ecológico - Evitar a ocupação de áreas com vegetação nativa arbórea, e no caso de ser inevitável a ocupação destas áreas, implantar medidas de compensação ambiental e florestal - A retirada de vegetação , caso necessário , deverá se restringir a as áreas de implantação direta dos prédios e equipamentos - As áreas de interesse ambiental, locadas no entorno das obras devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados. - Não utilizar espécies vegetais exóticas invasoras , na implantação de cortinas vegetais ou revegetação. - Somente utilizar métodos mecânicos para a retirada de vegetação , nunca produtos químicos ou fogo. - quanto à concepção de projeto, os critérios para a concepção do projeto devem incluir, mas não estão limitados à consideração de aspectos como a iluminação natural e artificial , ventilação natural e artificial , abastecimento de água e energia, sistemas adequados de saneamento, considerações históricas e culturais, segurança e acesso aos com deficiência. No caso dos projetos de escolas devem ser considerados aspectos adicionais como por exemplo os referentes a espaço físico das salas de aula( metros quadrados por aluno), numero de sanitários por aluno, área para recreação ao ar livre. - deverão ser adotadas medidas para a Gestão da Construção, quais sejam: - Controle da Erosão:

· Construir barreiras de controle da erosão ao redor dos cortes do terreno · Caso necessário de execução de terraplanagem, realizá-la em

conformidade com a topografia dos terrenos permitindo uma melhor conformação dos taludes e linhas de drenagem

· Revegetar os taludes · Implantar dispositivos provisórios para a contenção de sedimentos

liberados na movimentação de terra, evitando assoreamento de cursos d água ou talvegues próximos as áreas de intervenção

· Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execução das obras.

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· Todo o solo orgânico retirado deverá ser estocado de forma adequada para posterior uso na recuperação de áreas degradadas pelos serviços;

- deverá ser pensado e sugerido forma de Gestão dos resíduos sólidos da construção civil buscando a redução da geração, a reutilização, a reciclagem e a destinação final adequada. A gestão dos resíduos da construção civil deve atender a Resolução CONAMA n° 307/2002. - no memorial descritivo do projeto proposto, deverá conter indicações e orientações quanto a classificação dos resíduos sólidos que serão criados na execução do referido projeto, indicações estas especificadas quanto a classificação destes resíduos, bem como quanto a destinação que os mesmos deverão ter. Classificação dos resíduos: Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Destinação a ser adotada para os resíduos, conforme a classificação: Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. Sempre que possível deve-se realizar a classificação dos resíduos na própria obra, facilitando com isto a destinação correta dos diferentes tipos de resíduos.

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- deverá ser gestionado e ressalvado no projeto proposto, formas de controle quanto a Geração de incômodos como poeiras, gases e ruído. A geração de incômodos como poeiras e ruídos é inerente a forma de execução das obras, de pequeno e médio porte, normalmente realizadas no Brasil, considerando os métodos construtivos e equipamentos utilizados. Neste sentido a minimização destes incômodos podem ser buscados através de: · Isolamento da área, o quanto possível; · Procurar desenvolver as atividades de maior ruído em horas apropriadas, considerando os usos dos espaços mais próximos; · Borrifar água nos acessos não pavimentados, próximos a área que terão fluxo intenso de caminhões para a obra. · Manter os equipamentos e veículos, a serem utilizados nas obras, regulados de forma a que não aja emissão abusiva de ruídos e gases · Não incinerar restos vegetais, embalagens, ou qualquer outro material . -os projetos propostos deverão conter normas e definições com relação a Gestão dos efluentes sanitários. Os efluentes sanitários não são propriamente um impacto durante a construção, mas eles devem ser abordados no sentido que se durante a construção predial não forem previstos sistemas de tratamento e destinação adequada destes efluentes , o uso dos espaços construídos poderá gerar impactos ambientais significativos principalmente nos recursos hídricos. Neste sentido as instalações para o tratamento e destinação dos efluentes sanitários devem considerar : · Quando houver rede publica com tratamento é recomendável a ligação das canalizações destes efluentes na rede · Quando não houver rede publica com tratamento, o solo for permeável , e a vazão do efluente não for excessiva pode ser implantado sistema individual de fossa séptica e sumidouro · Quando não houver rede publica com tratamento, o solo não for permeável , ou a vazão do efluente for excessiva ,deverão ser buscadas outras alternativas como por exemplo fossa séptica e filtros anaeróbicos. As Normas Técnicas a serem utilizadas para orientar e dimensionar os projetos dos sistemas de tratamento de efluentes sanitários são as normas ABNT, a NBR 7229/93 e NBR 13969 /97. - É proibido o uso de telhas, caixas d’água e demais elementos construtivos que contenham amianto. Em prédios existentes, onde houver a presença destes elementos, as obras de reformas devem priorizar a sua substituição. Garantir que a remoção e eliminação de materiais que contenham amianto ou outras substâncias tóxicas seja feita por trabalhadores treinados e com equipamentos de proteção individual, para este fim.

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2.8. Considerações básicas:

A Contratada deverá vistoriar o local do projeto a fim de não se isentar de responsabilidades futuras devido ao desconhecimento das condições existentes.

A Contratada aceitará e concordará que os serviços objeto do contrato deverão ser complementados em todos os seus detalhes, de modo a fornecer todos os elementos técnicos necessários para fundamentar a licitação e a futura execução da obra, ainda que cada item necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado.

A Contratada apresentará os atestados de capacidade técnica e a relação da equipe técnica mínima conforme estabelecido no edital ficando obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

2.9. Acompanhamento e fiscalização:

Após a assinatura do contrato, a Contratada deverá comparecer na Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano para a reunião de ordem de início dos serviços a ser convocada pela Contratante.

Esta reunião marca a assinatura da Ordem de Início dos Serviços (OIS) e o início da contagem do cronograma de prazo.

Deverão estar presentes nesta reunião, pela Contratada, os responsáveis de todas as áreas técnicas, objeto do contrato.

A reunião destina-se à apresentação do projeto e das pessoas envolvidas no desenvolvimento dos trabalhos (responsáveis técnicos pelos projetos da Contratada e os fiscais dos projetos da Contratante).

Durante o transcorrer do trabalho, serão realizadas reuniões periódicas, sendo no mínimo uma reunião presencial, em cada etapa de trabalho prevista na OIS.

O comparecimento às reuniões convocadas é obrigatório e caso algum responsável técnico da Contratada não possa comparecer deverá encaminhar um representante.

As reuniões visam analisar, definir, dirimir dúvidas, solicitar complementação de informações ou eventualmente corrigir possíveis falhas ou omissões. As reuniões serão documentadas em Atas de Reunião padronizadas pela SOP.

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Decisões e solicitações da Contratante para a melhoria dos projetos deverão ser automaticamente incorporadas e atendidas pela Contratada.

A critério da Contratante, poderão ser solicitadas amostras, catálogos, visitas técnicas ou outros detalhes necessários para perfeita compreensão e aceitação dos itens propostos pela Contratada.

A entrega da documentação técnica de cada etapa do projeto deverá ser feita de forma integral, dentro do prazo estipulado na OIS e protocolada no Departamento de Obras Públicas, de acordo com protocolo padrão de recebimento. Esta documentação será analisada pelas Divisões de Projetos deste Departamento, a seu tempo e dentro da estrutura de recursos humanos que cada Divisão dispõe. Durante o período que a documentação estiver na SOP para ser analisada, não correrá a contagem do tempo previsto no cronograma da OIS. No momento em que a análise for executada e encaminhada a empresa, voltará a correr o prazo previsto na OIS.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1. Os trabalhos deverão obrigatoriamente ser executados de acordo com as Diretrizes e Especificações Técnicas e de Serviços deste documento.

3.2. A Contratada deverá declarar a plena aceitação dos indicativos e determinações técnicas do Departamento de Obras Públicas da SOP.

3.3. Todas as informações e esclarecimentos sobre o presente Edital serão prestados pelo Departamento de Obras Públicas da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, na Avenida Borges de Medeiros, 1501 - 3º andar – Ala Sul - Porto Alegre/RS.

3.4. A apresentação da proposta desta licitação implica na aceitação imediata, pela proponente, do inteiro teor das presentes especificações técnicas e de serviços, bem como de todas as disposições legais que se aplicam ao objeto contratado.

3.5. O Licitante deverá realizar vistoria preliminar de reconhecimento, para verificação das condições gerais da área onde serão desenvolvidos os trabalhos, objetivando a visualização da viabilidade global do projeto; nos aspectos gerais referentes aos regimes urbanísticos, à legislação, normas e regulamentos aplicáveis e,

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também, quanto aos aspectos específicos, referentes às condições cadastrais existentes.

3.6. Será tarefa da Contratada a realização de reunião preliminar, no mínimo uma (01), visando esclarecimentos a respeito do lançamento do Estudo Preliminar e Anteprojeto. Na possibilidade de alteração do programa com acréscimo ou redução de metas, o Contratado submeterá tal solicitação ao Departamento de Obras Públicas da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (DOP/SOP), para providências junto à Secretaria da Educação (SEDUC), usuária do imóvel/prédio em questão. Demais reuniões serão agendadas a tempo, sempre e quando necessário.

3.7. É tarefa da Contratada, no ato da assinatura do Contrato, informar-se junto ao DOP/SOP da indicação dos técnicos responsáveis pelo acompanhamento, fiscalização e aprovação dos serviços de projeto, procurando-os em seguida para a devida apresentação, providências e informações quaisquer a serem solicitadas de parte a parte, naquele ato e doravante até a conclusão dos serviços contratados.

3.8. De forma geral, os Projetos de Arquitetura e Complementares são compostos de representação gráfica e descritiva, bem como apresentação em mídia digital dos arquivos originais gerados. Estes projetos devem ser acessíveis a todos os agentes envolvidos, desde o profissional ou empresa responsável pela obra ou serviço até o funcionário que executa um determinado serviço ou confecciona e instala um produto. Para isso, o Projeto deve conter informações claras, precisas, de fácil compreensão e legíveis, a fim de evitar enganos ou erros. Parte-se do princípio de que a carência de informações, tais como medidas, cotas e desenhos detalhados poderá dificultar a execução da obra, gerando divergências de interpretações e soluções mais onerosas.

3.9. A organização das pranchas e documentos deve ser clara e harmônica entre todos os projetos. Os assuntos e representações devem seguir uma lógica do processo de apropriação do conhecimento, partindo do geral ao específico.

3.10. Será tarefa da Contratada aprovar seus projetos junto aos Institutos de Preservação do Estado (IPHAE) e do Município (EPAHC e COMPAHC) sempre que necessário, Secretaria Municipal de Obras e Viação (se for o caso), Secretaria Municipal do Meio Ambiente

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(SMAM), Corpo de Bombeiros e demais orgãos controladores no cumprimento da legislação vigente em cada município ou no Estado.

3.11. A apresentação dos projetos deverá ser da seguinte forma:

• Material: CD-R ou CD-RW e papel sulfite 90g;

• Sistema e programas computacionais: Windows; AutoCAD; DataCad; Microsoft Word, Excel e Pleo-Franarin e/ou SINAPI;

• Configuração das penas (espessuras e cores): ver Anexo - Dados para plotagem;

• Tamanho das pranchas: ver Anexo - Folhas e selos.

3.12. Definições:

Para fins destas Diretrizes, são adotadas as seguintes definições:

3.12.1. Anteprojeto: É a etapa onde ocorre a definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc.). É a etapa da concepção e da representação das informações técnicas da edificação e de seus elementos, suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços.

3.12.2. Projeto Básico: É o conjunto de desenhos, detalhamentos, memoriais descritivos, especificações técnicas, orçamento, cronograma e demais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa caracterização da obra a ser executada, atendendo às Normas Técnicas e à legislação vigente, elaborado com base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental do empreendimento. Deve estabelecer com precisão, através de seus elementos constitutivos, todas as características, dimensões, especificações, e as quantidades de serviços e de materiais, custos e tempo necessários para execução da obra, de forma a evitar alterações e adequações durante a realização das obras. Todos os elementos que compõem o Projeto Básico devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado, sendo indispensável o registro da responsabilidade técnica (ART - CREA, RRT – CAU), identificação do autor e sua assinatura em cada uma das peças gráficas e documentos produzidos.

3.12.3. Projeto Executivo: Projeto Executivo é a documentação técnica representada pela compatibilização de todos os projetos envolvidos (estrutural, elétrico, hidrossanitário, etc.). Deve apresentar de forma

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clara e organizada todos os detalhamentos e informações necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.

3.12.4. Projeto Executado (“as built”): Representa as alterações que podem ocorrer durante a execução da obra em caráter de excepcionalidade. Deve apresentar de forma precisa exatamente o que foi executado na obra. Constitui a revisão final, pós-obra de todos os elementos do projeto executivo.

3.12.5. Desenho: Representação gráfica do objeto a ser executado, elaborada de modo a permitir sua visualização em escala adequada, demonstrando formas, dimensões, funcionamento e especificações, perfeitamente definidas em plantas, cortes, elevações, esquemas e detalhes, obedecendo às normas técnicas pertinentes.

3.12.6. Memorial Descritivo: Descrição detalhada do objeto projetado, na forma de texto, onde são apresentadas as soluções técnicas adotadas, bem como suas justificativas, necessárias ao pleno entendimento do projeto, complementando as informações contidas nos desenhos.

3.12.7. Especificação Técnica: Texto no qual se fixam todas as regras e condições que se deve seguir para a execução da obra ou serviço de engenharia, caracterizando individualmente os materiais, equipamentos, elementos componentes, sistemas construtivos a serem aplicados e o modo como serão executados cada um dos serviços apontando, também, os critérios para sua medição.

3.12.8. Orçamento: Avaliação do custo total da obra tendo como base preços dos insumos praticados no mercado ou valores de referência e levantamentos de quantidades de materiais e serviços obtidos a partir do conteúdo dos elementos técnicos dos projetos, sendo inadmissíveis apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e serviços sem previsão de quantidades. O Orçamento deverá ser lastreado em composições de custos unitários e expresso em planilhas de custos e serviços, referenciadas à data de sua elaboração.

Planilhas padrão: PLEO-FRANARIN e SINAPI.

Os percentuais do BDI e encargos sociais considerados para compor o preço total deverão ser explicitados no orçamento.

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3.12.9. Planilha de Custos e Serviços:

A Planilha de Custos e Serviços sintetiza o orçamento e deve conter, no mínimo:

− Discriminação de cada serviço, unidade de medida, quantidade, custo unitário e custo parcial;

− Custo total orçado, representado pela soma dos custos parciais de cada serviço e/ou material;

− Nome completo do responsável técnico, seu número de registro no CREA ou CAU e assinatura.

3.12.10. Composição de Custo Unitário de Serviço:

Cada Composição de Custo Unitário define o valor financeiro a ser despendido na execução do respectivo serviço e é elaborada com base em coeficientes de produtividade, de consumo e aproveitamento de insumos e seus preços coletados no mercado, devendo conter, no mínimo:

− Discriminação de cada insumo, unidade de medida, sua incidência na realização do serviço, preço unitário e custo parcial;

− Custo unitário total do serviço, representado pela soma dos custos parciais de cada insumo.

Para o caso de se utilizarem Composições de Custos de entidades especializadas, a fonte de consulta deverá ser explicitada.

3.12.11. Cronograma físico-financeiro:

Representação gráfica do desenvolvimento dos serviços a serem executados ao longo do tempo de duração da obra demonstrando, em cada período, o percentual físico a ser executado e o respectivo valor financeiro despendido.

4. PRAZO DE EXECUÇÃO

4.1. O prazo de execução dos serviços estará definido no Termo de Contrato e na Ordem de Início dos Serviços (OIS) e deverá ser rigorosamente cumprido pela Contratada, a partir da autorização da Ordem de Início dos Serviços (OIS).

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5. QUALIFICAÇÃO

5.1. Os proponentes convidados deverão incluir no envelope o Certificado de Registro em vigor, perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e/ou Conselho Regional de Engenharia (CREA), que comprove a regularidade do mesmo perante a Autarquia, inclusive quitação com as respectivas obrigações.

5.2. Os proponentes deverão apresentar comprovação de experiência, (conforme o objeto do contrato), na elaboração de projetos. A comprovação deverá ser por Atestados de Capacidade Técnica (do profissional) e Certidão de Acervo Técnico (emitido pelo órgão profissional da categoria – CREA ou CAU).

5.3. Os proponentes, pessoa jurídica, além do requerido nos subitens 5.1 e 5.2, deverão anexar cópia do contrato social em vigor.

− Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado e alterações contratuais.

− Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

− Certidão Negativa da Fazenda Estadual.

− Regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

5.4. Será computado, para efeitos de qualificação, a pontuação das Empresas participantes da Licitação, conforme indicado abaixo:

A) Experiência da Empresa na elaboração de Projetos

Ter elaborado no mínimo 01 (um) projeto(s), comprovados

FATOR DE PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO MÁXIMA

Ter elaborado Projeto (1 ponto por Projeto) 10 pontos (até 10 Projetos)

*A comprovação deste item dar-se-á mediante atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, reconhecido no CREA ou CAU.

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B) Tempo de existência da Empresa

FATOR DE PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

Até 5 anos Zero

De 5 a 10 anos 05 pontos

De 10 a 15 anos 10 pontos

Mais de 15 anos 14 pontos

*A comprovação deste item dar-se-á mediante apresentação do Estatuto Social da Empresa com a data de abertura da mesma.

C) Quadro de profissionais, c/atribuições compatíveis c/objeto licitado, p/elaboração dos Projetos

A empresa deverá dispor dos seguintes técnicos:

PROFISSIONAIS Pontuação

Coordenador 10 pontos

Engenheiro Hidrossanitário 5 pontos

Engenheiro Eletricista 5 pontos

Engenheiro Estrutura 5 pontos

Engenheiro / Geólogo Geotecnia 5 pontos

Total 30 pontos *A comprovação deste item dar-se-á com a apresentação de atestados e cópia autenticada do certificado de conclusão do curso na área.

5.4.1. A pontuação total da Avaliação Técnica será obtida pela fórmula:

NPT = (A+B+C), sendo que a pontuação máxima atingida será igual a 54 (cinquenta e quatro) pontos.

Onde:

NPT = Nota da Proposta Técnica

5.4.2. Proposta de Preços

Menor preço global, individualizado por lote, respeitando os valores máximos unitários estipulados a cada item, conforme Planilha de Orçamento de Preços Unitários com Estimativas de Área por Lote - Anexo I.

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A pontuação relativa à proposta de preços será o resultado da aplicação da fórmula que segue:

NPP = VMP X 100 PCP

Onde:

NPP = Nota Pontuação Preço

VMP = Valor da Menor Proposta (menor dentre todos os preços das licitantes por lote)

PCP = Preço de Cada Proposta em julgamento por lote (preço da proponente)

5.4.3. Pontuação final

A avaliação técnica terá peso 70 e a proposta econômica terá peso 30. A Nota Final (NF) é que determinará a classificação das propostas, e será obtida através da soma da Nota da Proposta Técnica (NPT) com a Nota da Proposta de Preços (NPP), assim:

NF = (NPT*0,70)+(NPP*0,30).

6. PROPOSTA

6.1. A proposta deverá ser entregue em envelope lacrado, com indicação externa contendo as informações constantes no Edital.

6.2. Comporá a proposta, além dos elementos exigíveis nos subitens anteriores, os seguintes:

6.2.1. Declaração de plena aceitação do presente Edital e seus anexos, assim como dos indicativos e determinações técnicas neles constantes;

6.2.2. Declaração do prazo da execução dos serviços (não podendo ser superior ao previsto no Edital, e o prazo de validade da presente proposta, não podendo ser inferior a 60 (sessenta) dias);

6.2.3. Declaração de submissão à análise e aprovação da equipe técnica do Departamento de Obras Públicas da SOP, e de conhecimento pleno do local da obra a ser projetada;

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6.2.4. Declaração do valor global ofertado pela empresa, na forma arábica e por extenso, confirmando ainda ser o mesmo suficiente para a remuneração dos serviços propostos, e nele já estarem previstas todas as despesas incidentes, nada mais havendo para reivindicar;

6.2.5. Cronograma Físico-Financeiro da Execução dos Serviços;

6.2.6. Nome, registro no CAU e/ou CREA e assinatura do responsável técnico da proponente, juntamente com a do representante legal da mesma, nos subitens 6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4.

7. JULGAMENTO

7.1. A presente licitação será, para efeito de julgamento, do tipo Técnica e Preço, desde que haja o atendimento aos quesitos de qualificação profissional, estabelecidos no item 5.0.

7.2. Assim, adotará a administração licitante o critério para o julgamento da técnica e preço propostos, qual seja: a preponderância será sobre a melhor técnica.

7.3. Em caso de empate, o critério a adotar deverá obrigatoriamente ser o de sorteio.

8. PAGAMENTOS

8.1. A cada etapa cumprida do Cronograma Físico-Financeiro (constante no Termo de Contrato e na OIS), a contratada apresentará fatura do valor correspondente à mesma. A etapa só será considerada cumprida após efetivamente analisados, validados e aprovados todos os elementos técnicos integrantes da mesma. A Contratada só emitirá a fatura quando a Contratante der a etapa correspondente como cumprida e solicitar a emissão da fatura.

8.2. Juntamente com a fatura, serão entregues pela Contratada a documentação técnica aprovada da etapa correspondente (em meio digital e impressos) e a documentação da empresa que acompanha o processo de fatura (certidão negativa, INSS, FGTS, etc.).

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9. RECEBIMENTO

O objeto do presente contrato, se estiver de acordo com as especificações da Concorrência, da Proposta e do Edital, será recebido definitivamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da aprovação dos trabalhos.

10. CRONOGRAMA DE TRABALHO

Os serviços contratados serão executados em perfeito acordo com o cronograma discriminado no Termo de Contrato, cuja realização será iniciada mediante autorização da SOP (OIS). Quando os trabalhos estiverem sob análise dos setores de projetos da SOP (recebidos através de Protocolo de Recebimento) este período não será computado como prazo dentro do cronograma estabelecido.

11. OBSERVAÇÕES

a) Quando necessário, a Contratada deverá apresentar à SOP cópia dos protocolos entregues aos órgãos de aprovação correspondentes (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado/IPHAE, Secretaria Municipal de Obras e Viação/SMOV, à Secretaria Municipal do Meio Ambiente/SMAM, Corpo de Bombeiros, etc.). A contagem do tempo do Cronograma será temporariamente interrompida até a aprovação dos Anteprojetos por parte destes órgãos.

b) Após a aprovação dos Anteprojetos pelos órgãos competentes, o Cronograma de trabalho segue seu prazo normal.

c) Deverá ser verificado, junto aos órgãos competentes, o formato de apresentação dos projetos os quais serão submetidos à aprovação.

d) Ver anexo, o Modelo de Cronograma Padrão que será adequado conforme o objeto do Contrato.

e) Os projetos complementares serão iniciados a partir das definições do projeto arquitetônico.

f) Só será admitido início de nova etapa mediante aprovação e entrega da etapa anterior.

g) Tão logo sejam entregues na SOP os serviços correspondentes a cada etapa, esta Secretaria irá proceder à análise e avaliação, sendo que o

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teor desta análise deverá constar em documento a ser assinado pelas partes.

h) Ao término dos trabalhos e após aprovação definitiva dos projetos, a Contratada entregará um (1) jogo de todos os originais produzidos, plotados em papel sulfite 90g e acompanhados dos arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos de penas (gravados em versão compatível com softwares utilizados pela DPA/SOP), os quais passarão a ser propriedade definitiva da SOP. A Contratada entregará também, as respectivas ART’s (CREA) e RRT’s (CAU), atendendo o art. 111 da Lei 8666/93.

i) Os autores dos projetos cederão os Direitos Autorais ao Estado, através de declaração específica, a ser entregue na conclusão dos referidos projetos, conforme artigo 111 da Lei 8666/93.

j) Qualquer deficiência de projeto, especificações e planilha orçamentária, verificada no processo de licitação e na fase de execução da obra será atribuída aos projetistas, que poderão ser convocados para correção das deficiências verificadas, a suas expensas.

12. NORMAS

Esta é uma relação orientada. O responsável pela elaboração dos projetos é responsável também pelo cumprimento de todas as Normas Técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada, mesmo que não mencionadas nesta relação.

12.1. Normas de projeto e especificações de matérias e sistemas construtivos

12.1.1. Projeto de Arquitetura

− NBR6492 Representações de projetos de arquitetura

− NBR7679 Termos básicos relativos a cor

− NBR9050/2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

− NBR13531 Elaboração de projetos de edificações – Atividades Técnicas

− NBR13532 Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura

− NBR14643 Corrosão atmosférica – Classificação da corrosividade de atmosferas

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12.1.2. Incêndio

− NBR9077 Saídas de emergência em edifícios

− NBR11742 Porta corta-fogo para saída de emergência

− NBR11785 Barra antipânico – Requisitos

− NBR13435 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

− NBR13768 Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos

− NBR14880 Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça – Procedimento

− NBR14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento Acústica

− NBR8572 Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico

− NBR10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento

− NBR10152 Níveis de ruído para conforto acústico

− NBR12179 Tratamento acústico em recintos fechados

12.1.3. Vedação

12.1.3.1. Alvenaria

− NBR7170 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria

− NBR7171 Bloco cerâmico para alvenaria

− NBR7173 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural

− NBR8041 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria- Forma e dimensões

− NBR8042 Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões

− NBR10834 Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural

− NBR10835 Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Forma e dimensões

− NBR14974-1 Bloco sílico-calcário para alveranria – parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio

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− NBR14974-2 Bloco sílico-calcário para alvenaria - parte 2: Procedimento para execução de alvenaria

12.1.3.2. Gesso acartonado

− NBR14715 Chapas de gesso acartonado – Requisitos

12.1.3.3. Divisórias

− NBR5721 Divisória modular vertical interna

− NBR11673 Divisórias leves internas moduladas- Perfis metálicos

− NBR11681 Divisórias leves internas moduladas

− NBR11683 Divisórias leves internas moduladas

− NBR11684 Divisórias leves internas moduladas

− NBR11685 Divisórias leves internas moduladas

− MBR13964 Móveis para escritório – Divisórias tipo painel

12.1.4. Revestimento de paredes e pisos

− NBR11801 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos

− NBR13530 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas

− NBR13529 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas

− NBR13749 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação

− NBR14081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos

12.1.4.1. Pedras naturais

− NBR7206 Placas de mármore natural para revestimento de pisos

− NBR13707 Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha

12.1.4.2. Cerâmica

− NBR13816 Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia

− NBR13817 Placas cerâmicas para revestimento - Classificação

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− NBR13818 Placas cerâmicas para revestimento – Especificações e métodos de ensaios

12.1.4.3. Gesso

− NBR13207 Gesso para construções civil

− NBR13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso – Materiais, preparo, aplicação e acabamento.

12.1.4.4. Tintas

− NBR11702 Tintas para edificações não industriais

12.1.4.5. Têxteis e madeiras

− NBR6451 Taco de madeira para soalho

− NBR7686 Revestimentos têxteis de piso

12.1.4.6. Vinilicos, Melamínicos e linóleos

− NBR7374 Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes – Requisitos e métodos de ensaio

− NBR14833-1 Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência – Parte1: Requisitos, características, classes e métodos de ensaio

− NBR14833-2 Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência – Parte2: Procedimentos para aplicação e manutenção

12.1.4.7. Pisos elevados

− NBR11802 Pisos elevados

− NBR12544 Pisos elevados

− NBR12561 Calçada de proteção

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12.1.5. Caixilhos, portas e vidros

− NBR7199 Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

− NBR8037 Porta de madeira de edificações

− NBR8052 Porta de madeira de edificações - Dimensões

− NBR10821 Caixilhos para edificações - Janelas

− NBR10830 Caixilhos para edificações – Acústica dos edifícios

− NBR10831 Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial - Janelas

− NBR11706 Vidros na construção civil

− NBR14718 Guarda-corpos para edificação

− NBR14207 Boxes de banheiro, fabricados com vidro de segurança temperado – Projeto, Instalações e materiais utilizados

12.1.6. Telhados

− NBR5640 Telha estrutural de fibrocimento

− NBR7172 Telha cerâmica tipo francesa

− NBR7196 Folha de telha ondulada Fe fibrocimento

− NBR7581 Telha ondulada de fibrocimento

− NBR8039 Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa

− NBR8055 Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento – Dimensões e tipos

− NBR9066 Peças complementares para telhas onduladas de fibrocimento - Funções, tipos e dimensões

− NBR9601 Telha cerâmica de capa e canal

− NBR12800 Telha de fibrocimento, tipo pequenas ondas

− NBR12825 Telha de fibrocimento, tipo canal

− NBR13582 Telha cerâmica tipo romana

− NBR13858-1 Telhas de concreto – Parte 1: Projeto e execução de telhados

− NBR13858-2 Telhas de concreto – Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio

− NBR14331 Alumínio e suas ligas – Telhas (chapas corrugadas) - Requisitos

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− NBR14513 Telhas de aço revestido de seção ondulada - Requisitos

− NBR14514 Telhas de aço revestido de seção trapezoidal – Requisitos

12.1.7. Impermeabilização

− NBR8083 Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização

− NBR9575 Impermeabilização – Seleção e projeto

− NBR9689 Materiais e sistemas de impermeabilização

− NBR9690 Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC)

− NBR12190 Seleção de impermeabilização

12.1.8. Elevadores

− NBR5665 Cálculo do tráfego nos elevadores

− NBR5666 Elevadores elétricos

− NBR10098 Elevadores elétricos – Dimensões e condições do projeto de construção

− NBR10982 Elevadores elétricos – Dispositivo de operação e sinalização

− NBR13994 Elevadores de passageiros – Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência.

− NBRNM313 Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação. Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

− NBRNM207 Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação

− NBRNM267 Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação

− NBR-14.712 Elevador elétrico para carga – Requisitos de segurança para construção e instalação

− ISO- 9.386-1 (Plataformas verticais) – Vertical Lifting platforms

− ISO-9.386-2 (Plataformas de plano inclinado) – Powered stairlifts for seated, standing and Wheel chair users moving in na inclined

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12.1.9. Lazer e paisagismo

− NBR14350-1 Segurança de brinquedos de playground – Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio

− NBR14350-2 Segurança de brinquedos de playground – Parte 2: Diretrizes para elaboração de contrato para aquisição/ fornecimento de equipamento de playground

12.1.10. Solos e fundações

− NBR6122 Projeto e execução de fundações

− NBR6497 Levantamento geotécnico

− NBR6502 Rochas e solos

− NBR8036 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios

− NBR8044 Projeto geotécnico

12.1.11. Estruturas

− NBR6120 Cargas para cálculo de estruturas de edificações

− NBR6123 Forças devidas ao vento em edificações

− NBR8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento

− NBR14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento

12.1.12.1. Concreto

− NBR6118 Projetos de estruturas de concreto - Procedimento

− NBR7211 Agregado para contrato – Especificação

− NBR7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

− NBR7481 Tela de aço soldada – Armadura para concreto

− NBR7482 Fios de aço para concreto protendido

− NBR7483 Cordoalhas de aço para concreto protendido - Requisitos

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− NBR8953 Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência

− NBR9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

− NBR11768 Aditivos para concreto de cimento Portland

− NBR14859-1 Laje pré-fabricada – Requisitos – Parte 1: Lajes unidirecionais

− NBR14859-2 Laje pré-fabricada – Requisitos – Parte 2: Lajes bidirecionais

− NBR14860-1 Laje pré-fabricada – Pré-laje – Requisitos - Parte 1: Lajes unidirecionais

− NBR14860-2 Laje pré-fabricada – Pré-laje – Requisitos - Parte 2: Lajes bidirecionais

− NBR14861 Laje pré-fabricada – Painel alveolar de concreto protendido – Requisitos

12.1.12.2. Aço

− NBR8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites)

− NBR9971 Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas

− NBR14323 Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio - Procedimento

− NBR14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio - Procedimento

− NBR14951 Sistemas de pintura em superfícies metálicas – Defeitos e correções

12.1.12.3. Madeira

− NBR7190 Projeto de estruturas de madeira

12.1.12.4. Alvenaria Estrutural

− NBR6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos

− NBR10837 Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto

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12.1.12. Instalações

12.1.13.1. Geral

− NBR6493 Emprego de cores para identificação de tubulações

12.1.13.2. Hidráulica

− NBR5626 Instalação predial de água fria

− NBR7198 Projeto e execução de instalações prediais de água quente

− NBR7367 Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário

− NBR8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução

− NBR10844 Instalações prediais de águas pluviais

− NBR14486 Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário – Projeto de redes coletoras com tudos PVC

12.1.13.2.1. Tubos

12.1.13.2.1.1. PVC

− NBR5648 Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC 6,3 PN 750 kPa, com junta soldável- Requisitos

− NBR5688 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Tubos e conexões PVC, tipo DN - Requisitos

− NBR7362-1 Sistemas enterrados para construção de esgoto – Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica

− NBR7362-2 Sistemas enterrados para construção de esgoto – Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciça

− NBR7362-3 Sistemas enterrados para condução de esgoto – Parte 3: para tubos de PVC com dupla parede

− NBR7362-4 Sistemas enterrados para condução de esgoto – Parte 4: para tubos de PVC com parede de núcleo celular

− NBR10570 Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário – Tipos e dimensões

− NBR10925 Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais

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12.1.13.2.1.2. Polietileno

− NBR8417 Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE - Requisitos

− NBR14301 Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE – Determinação das Dimensões

12.1.13.2.1.3. Ferro/ aço

− NBR8161 Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e ventilação - Formatos e dimensões

− NBR9651 Tubo e conexão de ferro fundido para esgoto

12.1.13.2.2. Aparelhos Sanitários

12.1.13.2.2.1. Cerâmico

− NBR6452 Aparelhos sanitários de material cerâmico

− NBR6498 Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida vertical - Dimensões

− NBR6499 Material cerâmico – Lavatório de fixar na parede - Dimensões

− NBR6500 Mictórios de material cerâmico - Dimensões

− NBR9065 Material cerâmico – Bidê - Dimensões

− NBR9338 Bacia sanitária de material cerâmico com caixa acoplada e saída embutida vertical - Dimensões

− NBR10353 Material cerâmico – Mini-lavatório de fixar na parede - Dimensões

− NBR12487 Tanque de material cerâmico – Dimensões padronizadas

− NBR12488 Material cerâmico – Lavatório de embutir - Dimensões

− NBR12489 Material cerâmica – Lavatório de sobrepor - Dimensões

− NBR12490 Bacia sanitária de material cerâmico com caixa integrada e saída embutida vertical - Dimensões

− NBR14775 Cabos ópticos – Resistência à ação de roedores – Método de ensaio

12.1.13.2.2.2. Plástico

− NBR11778 Aparelhos sanitários de material plástico

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12.1.13.2.2.3. Descargas, válvulas e sifão

− NBR10979 Válvula de escoamento com ladrão para bidês e lavatórios

− NBR11146 Válvula de escoamento, sem ladrão para lavatórios e pias

− NBR11852 Caixa de descarga

− NBR12904 Válvula de descarga

− NBR14162 Aparelhos sanitários – Sifão – Requisitos e métodos de ensaio

12.1.13.2.2.4. Chuveiros, torneiras e misturadores

− NBR12483 Chuveiros elétricos

− NBR14011 Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas - Requisitos

− NBR14390 Misturador para lavatório – Requisitos e métodos de ensaio

12.1.13.3. Elétrica

− NBR5354 Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais

− NBR5410 Instalações elétricas de baixa tensão

− NBR5413 Iluminância de interiores

− NBR5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

− NBR10898 Sistemas de iluminação de emergência

12.1.13.3.1. Eletroduto

− NBR5597 Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT - Requisitos

− NBR6150 Eletroduto de PVC rígido

− NBR6689 Requisitos gerais para condutores de instalações elétricas prediais

12.1.13.3.2. Disjuntores

− NBR5361 Disjuntores de baixa tensão

− NBR7118 Disjuntores de alta-tensão

− NBRIEC60947-2 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores

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12.1.13.3.3. Interruptores

− NBR6527 Interruptores para a instalação elétrica fixa doméstica e análoga - Especificações

12.1.13.3.4. Fios e Cabos

12.1.13.3.4.1. Cobre

− NBR5111 Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos – Especificação

− NBR5368 Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação

− NBR8120 Fios de aço-cobre, encruado para fins elétricos.

12.1.13.3.4.2. Alumínio

− NBR5118 Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos

− NBR5285 Fios de alumínio-liga, nus, de seção circular, para fins elétricos

− NBR10711 Fios de aço-aluminio nus, encruados, de seção circular, para fins elétricos

12.1.13.4. Gás

− NBR8473 Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4kg/h

− NBR8613 Mangueiras de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP)

− NBR13523 Central de gás liquefeito de petróleo (GLP)

− NBR13932 Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução

− NBR14024 Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de abastecimento a granel – Procedimento operacional

− NBR14177 Tubo flexível metálico para instalações domésticas de gás combustível

− NBR14570 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e execução

− NBR14955 Tubo flexível de borracha para uso em instalações GLP/GN – Requisitos e métodos de ensaios

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12.1.13.5. Proteção e combate a incêndio

− NBR6135 Chuveiros automáticos para a extinção de incêndio

− NBR9077 Saídas de emergências em edifícios

− NBR10897 Proteção contra incêndio por chuveiro automático

− NBR11711 Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais

− NBR11742 Porta corta-fogo para saída de emergência

− NBR11785 Barra antipânico – Requisitos

12.1.13.6. Sistemas de Ar-condicionado

− NBR5858 Condicionador de ar doméstico

− NBR5882 Condicionador de ar doméstico – Determinação das características

− NBR6401 Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros básicos de projeto

− NBR9318 Condicionador de ar domésticos – Requisitos de segurança elétrica

− NBR 10.080 Instalações de ar condicionado para salas de computadores

− NBR 7.256 Tratamento de ar em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – Requisitos para projeto e execução das instalações

− NBR 14.518 Sistema de Ventilação para Cozinhas Profissionais

− NBR 6.401 Instalações Centrais de ar condicionado para conforto – Parâmetros Básicos

− NBR 14.679 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de serviços de Higienização

13. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E DIRETRIZES DE ELABORAÇÃO

Os serviços objeto do contrato serão apresentados em todas as etapas através de:

a) peças gráficas:

Desenhos em formato máximo A0 representados conforme as normas de representação gráfica da ABNT e elaborados através dos programas

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Autocad ou Datacad e entregues para análise em cópias plotadas em papel sulfite e arquivos digitais (CD’s).

Todas as áreas técnicas deverão apresentar seus desenhos conforme anexo denominado “padronização de desenhos” que contempla os formatos de textos, layers, dimensões, penas para plotagem, etc.

b) memoriais descritivos e relatórios técnicos:

Os memoriais são textos que esclarecem e complementam os projetos, contemplando todos os sistemas propostos, com a especificação dos materiais, equipamentos e serviços de forma a orientar a compra, a execução e o recebimento dos mesmos.

Os relatórios técnicos das áreas de instalações (sistemas mecânicos, elétrica e hidráulica) são textos com esquemas, gráficos e cálculos que elaborados nas fases iniciais do projetos justificam a tomada de decisões e definições necessárias a continuidade dos mesmos.

Deverão ser executados no programa Word devendo ser entregues para análise em papel sulfite formato A4 e arquivos digitais em CD.

c) orçamentos e cronogramas:

Serão orçamentos sintéticos globais, com quantitativos e custos unitários e totais de todos os serviços, materiais, equipamentos e mão-de-obra a serem empregados na execução das obras. Deverão acompanhar os orçamentos uma folha resumo com os preços totais das etapas de obra e a participação percentual no custo total da mesma. Serão desenvolvidos e apresentados em planilhas executadas conforme o sistema PLEO –Franarin e SINAPI. Eventuais materiais e serviços não constantes do sistema PLEO e SINAPI deverão constar nas planilhas orçamentárias e serão resultado de pesquisa de preços médios de mercado local ou regional com no mínimo três fornecedores, efetuando-se a composição dos itens nos mesmos moldes do sistema PLEO. As cotações e composições efetuadas fora do sistema PLEO deverão ser entregues à Contratante em conjunto com a Planilha da etapa final, sendo que as composições serão fornecidas em sistema Excel. As planilhas de quantificação de custos deverão ser apresentadas nas etapas de anteprojeto e no final da entrega.

O cronograma fisico/financeiro será resultado da planilha e deverá prever o período de obras e o desembolso total e mensal durante este

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período. Os documentos pertinentes a esse item deverão ser entregues para análise em papel sulfite formato A4 e arquivos digitais em CD.

Os projetos serão apresentados através de desenhos, memoriais e planilhas que deverão conter, além do assunto específico, as identificações abaixo:

− identificação da Contratada;

− identificação da Contratante;

− identificação do responsável técnico pelo projeto: nome, registro profissional e assinatura (nas cópias impressas);

− identificação da obra;

− identificação do projeto;

− demais dados pertinentes.

Os trabalhos deverão ser apresentados nas seguintes condições:

13.1. Levantamento planialtimétrico e cadastral

Observações gerais:

Levantamento de uma determinada área ou terreno objeto de implantação de um empreendimento. Será apresentado em plantas que deverão contemplar:

− Referenciamento às coordenadas e aos níveis existentes no local

− Norte magnético e verdadeiro

− Perímetro das edificações compreendidas na área de levantamento

− Posição e cotas das soleiras nas edificações

− Curvas de nível e indicação de níveis de pontos notáveis , como o cruzamento de eixos de vias.

− Taludes existentes com indicação de cotas de topo e pé de talude.

− Localização de árvores de diâmetro maior de 0,05m medido a 1,20m do solo e indicação de cada diâmetro.

− Indicação de área ajardinada e outros tipos de vegetação( pasto, macegas, cultura, hortas, etc)

− Indicação e identificação das redes de infra-estrutura existentes (rede elétrica, telefonia/ lógica, água fria, esgoto, incêndio, águas pluviais) e seus

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complementos: luminárias, postes, drenos, bocas-de-lobo, bocas-de- leão, etc)

− Indicação dos diâmetros das redes, material dos dutos e tubulações, profundidade das redes (cotas de chegada e saída das caixas) dimensões e cotas de tampo e fundos de caixas de passagem e registros;

− Arruamentos existentes (guias, sarjetas, canteiros, vagas de estacionamento) e calçadas, com indicação de pavimentação (asfalto, cimentados, lajes de grês, saibro, etc)

− Afloramentos rochosos, cursos d'água perenes ou intermitentes, lagoas, áreas de brejo, cercas ou qualquer outra ocorrência;

− Legenda que permita a perfeita compreensão dos dados levantados;

Os serviços de levantamento topográfico e georreferenciamento obedecerão os critérios, instruções, recomendações, especificações e as normas técnicas vigentes sobre o assunto.

Implantação de marcos:

Deverão ser implantados 2 (dois) marcos de concreto, tronco piramidais com base de 12x12cm, topo de 10x10cm e 50cm de altura com chapa metálica no topo com a respectiva identificação.

Os marcos deverão ser implantados em local seguro dentro da área e terão suas coordenadas medidas conforme item abaixo (georreferenciamento).

Estes marcos servirão para a locação da obra.

Georreferenciamento:

Deverá ser feito com o uso de equipamentos de dupla freqüência e levantamento estático de no mínimo 30 minutos por marco.

O levantamento deverá partir de um marco SAT da Rede Geodésica Oficial do IBGE ou usar uma Estação de Monitoramento Contínuo do Estado do Rio Grande do Sul e ter fechamento em outro marco SAT ou outra Estação de Monitoramento Contínuo.

Deverá ser ocupado, no mínimo, uma Referência de Npivel do IBGE existente na cidade, pelo período de 30 minutos.

Quando não existir RN do IBGE na cidade a altitude poderá ser obtida usando o MAPGEO 2010 do IBGE.

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As coordenadas dos marcos serão apresentadas nos Sistemas UTM e Geográficas com DATUM planimétrico em SIRGAS e altimétrico em Imbituba.

Levantamento Topográfico:

Metodologia:

a) O levantamento topográfico deverá ser executado com o emprego de Estação Total;

b) Todos os pontos deverão ser levantados com ângulo e distância;

c) A poligonal principal deverá sair dos marcos implantados;

d) Todas as poligonais deverão estar amarradas à principal, de forma a permitir demonstração dos cálculos e do seu fechamento;

e) Todo o serviço deverá ser executado de acordo com a NBR 13133 – “Execução de Levantamento Topográfico”

Deverão ser levantados todos os detalhes da área, tais como:

a) ruas com seus gabaritos, inclusive sua variação;

b) tipo de pavimentação;

c) nome popular e outros alinhamentos característicos;

d) muros, cercas e outras divisas;

e) muros de arrimo;

f) alturas de muros de divisa com a rua quando estes tiverem mais de 1,50m;

g) meios-fios;

h) edificações e sua natureza;

i) escadarias;

j) desníveis acentuados;

k) sangas, valas e riachos;

l) taludes;

m) árvores isoladas com mais de 2 metros de altura, identificando seu tipo e diâmetro na altura do peito;

n) formações rochosas;

o) rede de energia elétrica;

p) massas de vegetação;

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q) nas áreas planas deverão ser nivelados pontos a cada 20m.

Deverão ser fornecidas as seguintes informações:

a) perímetro, dimensões e área da gleba, conforme título de propriedade, se houver;

b) sistema de coordenadas planimétricas;

c) perímetro, dimensões e área da gleba, conforme a ocupação;

d) dimensões e área das edificações;

e) a natureza das edificações (alvenaria, madeira ou mista);

f) planta de situação da gleba, amarrando-a a esquina mais próxima;

g) área atingida por recuo viário, quando houver, e o sistema viário adjacente;

h) curvas de nível de 1/1 metro em toda a gleba;

i) cota de nível da soleira das edificações;

j) número de pavimentos das edificações;

k) deverão ser tiradas, no mínimo, 4 (quatro) fotografias digitais da área levantada, de 4 (quatro) posições diferentes, de maneira a caracterizar bem a área;

l) nome dos confrontantes;

m) numeração predial, se houver.

Forma de apresentação:

a) desenhos executados em AutoCad versão R2000 ou superior, com extensão DWG gravados em meio magnético (CD). Os CD’s deverão ser identificados através de selo indicando o nome da área em questão, o nome dos arquivos e a data em que foram produzidos.

b) xerox das cadernetas de campo com os respectivos croquis;

c) plotagem colorida em papel sulfite, em duas vias;

d) deverá ser entregue relatório suscinto dos trabalhos que deverá conter os dados julgados necessários para seu perfeito entendimento;

e) planilhas com o cálculo das coordenadas;

f) relatório fotográfico, com indicação em planta de onde as fotos foram tiradas;

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g) as plantas deverão estar em formato A1, em escala adequada;

h) deverá ser apresentado o arquivo de plotagem;

i) o desenho deverá estar estruturado em níveis (layers) adequados;

j) arquivos RINEX do GPS;

k) monografias dos marcos de origem.

13.2. Documentação fotográfica

A documentação fotográfica visa complementar a compreensão do conjunto e seu entorno, bem como registrar o estado do bem.

As fotografias serão digitais, numeradas de acordo com a indicação nas plantas e contendo o nome do imóvel, o número de ordem e o número total de folhas.

As fotos deverão ilustrar as características do terreno e dos prédios existentes. Deverão ser organizadas em folha A4 numeradas e/ou codificadas.

Deverão abranger:

a) Fotos externas

• Entorno: vistas do conjunto em que se inserem as edificações, ruas, praças, jardins, muros, grades, portões, quintais; focalizam aspectos gerais da edificação.

• Fachadas, cobertura, esquadrias, detalhes, etc.;

b) Fotos internas

• Vista geral do interior;

• Cômodos que apresentem alterações, áreas lesionadas ou soluções especiais;

• Detalhes: elementos construtivos, decorativos e outros que apresentem interesse especial.

c) Diagnóstico

Estrutura

Deverá ser avaliado o comportamento estrutural do conjunto, bem como a capacidade de carga dos seus elementos componentes, com identificação dos problemas de estabilidade e suas causas determinantes.

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As trincas, rachaduras, recalques e demais patologias construtivas deverão ser avaliadas e indicadas nas plantas, cortes e avaliações.

Componentes

Deverão ser feitas considerações sobre o estado geral do imóvel, localizando as alvenarias, revestimentos, pisos, forros, cobertura, esquadrias, ferragens, pintura e outros detalhes, com indicação do grau de deterioração das peças e das respectivas causas, cômodo por cômodo.

Deverão ser localizados e indicados em planta os pontos com umidade e identificadas as respectivas causas. Nas peças de madeira deverão ser tomados cuidados especiais para identificar e localizar indícios de deterioração por apodrecimento (fungos) e de ataque por insetos xilófagos.

IMPORTANTE: Deverão ser realizados os testes prévios necessários para verificação de alvenarias, revestimentos, pisos, forros, cobertura, esquadrias, ferragens, pintura e outros detalhes, a fim de evitar, durante a execução da obra, alterações nos projetos, orçamento, cronograma físico-financeiro, etc.

13.3. Sondagem

Os serviços de Sondagem e Relatório, obedecerão aos critéiros, instruções, recomendações e especifícações, às normas vigentes. As sondagens deverão obedecer às seguintes normas:

− NBR-6502 – Rochas e solos (terminologia);

− NBR-8036 – Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundação de edifícios;

− NBR-6484 – Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos (metodologia);

− NBR-7250 – Identificação e descrição de amostras de solo obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos;

− NBR-8044 – Projeto geotécnico;

− NBR-9603 – Sondagem a trado;

− NBR-9604 – Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas;

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− NBR-9820 – Coleta de amostras indeformadas de solo em furos de sondagem.

A sondagem deverá ser iniciada após a realização de limpeza de uma área que permita a execução de todas as operações sem obstáculos. Deve ser providenciada a abertura de uma vala ao redor da sonda e que desvie as águas no caso de chuva.

Os custos de fornecimento de água e energia elétrica necessários à execução dos serviços de sondagem correrão por conta da empresa contratada.

Todos os problemas decorrentes de casos eventuais não previstos na presente disposição normativa serão previamente discutidos com a Fiscalização.

Localização das perfurações

O número de perfurações deve obedecer ao estabelecido na NBR-6484.

Profundidade das perfurações

As perfurações do terreno deverão ter profundidade que permitam salvaguardar um adequado comportamento das fundações. A profundidade mínima a ser atingida, deverá atender ao estabelecido na NBR-6484 e atingir o impenetrável.

13.3.1. Ensaio de penetração (SPT)

O ensaio de penetração, também denominado Standard Penetration Test (SPT), é executado durante a sondagem à percussão, com o propósito de se obterem índices de resistência à penetração do solo.

A partir de 1,00 m de profundidade, deve ser executado a cada metro o ensaio de penetração.

As dimensões e detalhes construtivos do barrilete amostrador (penetrômetro SPT) deverão estar rigorosamente de acordo com o indicado na NBR-6484. As hastes usadas deverão ser do tipo Schedule 80, retilínias, com 25,4 mm (1”) de diâmetro interno e dotadas de roscas em bom estado, que permitam firme conecção com as luvas, e peso aproximadamente 3,0 kg por metro linear. Quando acopladas, as hastes deverão formar um conjunto retilínio.

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Na execução do ensaio o furo deverá estar limpo. Caso as paredes apresentem instabilidade, o tubo de revestimento deverá ser cravado de tal modo que a sua extremidade inferior nunca fique a menos de 10,0 cm acima da cota do ensaio. Nos casos em que, mesmo com o revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível d’água no furo deverá ser mantido acima do lençol freático. Nestes casos a operação de retirada do equipamento de perfuração deverá ser feita lentamente.

O ensaio de penetração consisterá na cravação do barrilete amostrador, através do impacto sobre a composição de hastes de um martelo de 65,0 kg, caindo livremente de uma altura de 75,0 cm.

O barrilete deve ser apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua extremidade se encontra na cota desejada e que as conexões entre as haste estejam firmes e retilíneas. Deve ser observado que os eixos de semetria do martelo e da composição de hastes e amostrador sejam rigorosamente coincidentes.

O martelo para cravação do barrilete deverá ser erguido manualmente. A queda do martelo deverá se dar verticalmente sobre a composição, com a menor dissipação de energia possivel. O martelo deverá possuir uma haste guia onde deverá estar claramente assinalada a altura de 75,0 cm.

Colocando o barrilete no fundo do furo, deverão ser assinalados de maneira visível, na porção de hastes que permanece fora do revestimento, três trechos de 15,0 cm cada, a contar da boca do revestimento. A seguir, o martelo deverá ser suavemente apoiado sob a composição de hastes, anotando-se a eventual penetração observada. A penetração obtida desta foram corresponderá a zero golpes.

Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do quje 45,0 cm no procedimento acima, será iniciado a cravação do barrilete através da queda do martelo. Cada queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos forem necesários à cravação de 45,0 cm do barrilete, atendendo a limitação do número de golpes (50 golpes).

Deverá ser anotado o número de golpes necessários à cravação de cada 15,0 cm. Caso ocorram penetrações supeiores a 15,0 cm, estas deverão ser antotadas, não se fazendo aproximações.

A resistência a penetração consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30,0 cm finais do barrilete.

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A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5,0 cm durante 10 golpes consecutivos, não se computando os cinco primeiros golpes do teste, ou quando já tiverem sido aplicados 50 golpes durante o ensaio. Nestas condições o terreno será considerado impenetrável ao ensaio de penetração.

Anotar a profundidade quando a sondagem atingir o primeiro nível d’água. Aguarda a estabilização por 30 minutos, fazendo leituras a cada 5 minutos.

As amostras coletadas a cada metro serão acondicionadas e enviadas ao laboratório para análise do material por geólogo especializado. As amostras extraídas receberão classificação quanto às granulometrias dominantes, cor, presença de minerais especiais, restos de vegetais e outras informações relevantes encontradas. A indicação da consistência ou compacidade e da origem geológica da formação, complementará a caracterização do solo.

13.3.2. Sondagem rotativa

Definição:

Sondagem rotativa é um método de investigação geológico-geotécica que consiste no uso de um conjunto moto-mecânico, com a finalidade de obter amostra de materiais rochosos, contínua e com formato cilíndrico, através da ação perfurante dada basicamente por forças de penetração e rotação que, conjugadas, atuam com poder cortante.

Identificação:

As sondagens rotativas serão identificadas pela sigla SR, seguida de número indicativo. Em cada obra o número indicativo deve ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo de sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc.

Equipamentos e ferramentas:

A empresa Contratada deve fornecer equipamentos, acessórios e ferramentas para a execução de sondagens que atendam a programação e especificação estabelecidas no contrato de serviço.

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O equipamento padrão deverá constar de tripé, sonda rotativa, bomba d`água, guincho, ferramentas, revestimentos, hastes, coroas e barriletes nos diâmetros especificados e demais materiais necessários à execução de sondagens rotativas, além do equipamento exigido para sondagens à percussão, conforme especificado no item 3 da Instituição Normativa 06/94 – Sondagem à Percussão.

O equipamento deverá constar de barriletes simples, duplo-rígido e duplo-livre, nos diâmetros indicados, providos de coroas de widia e diamante com saída d`água convencional.

As hastes deverão apresentar-se retilíneas e com junções perfeitas e estanques.

O diâmetro do furo e do testemunho deve estar de acordo com o padrão D.C.D.M.A., definidos na tabela 1/07

Nomenclatura Diâmetro (mm)

Padão D.C.D.M.A. Furo Testemunho

EW 37,71 21,46

AW 48,00 30,10

BW 59,94 42,04

NW 75,64 54,73

HW 99,23 76,20 Tabela 1/07 – Nomenclatura e diâmetro de furos e testemunho pelo padrão D.C.D.M.A.

A fiscalização poderá solicitar a substituição de qualquer material que julgar inadequado.

Execução da sondagem

Em terreno seco, a sondagem deverá ser iniciada após a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculo. Deve ser providenciada a abertura de uma vala ao redor da sonda, para o desvio das águas no caso de chuva, e sua firme ancoragem no solo de madeira a minimizar a transmissão de suas vibrações para a composição de sondagem. Antes do início da perfuração, a sonda deverá estar perfeitamente nivelada no terreno, podendo a qualquer instante, ser verificado este nivelamento pela Fiscalização.

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Em terreno alagado ou coberto por lâmina d`água de grande espessura, a sondagem deve ser feita a partir de plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente assoalhada, que cubra no mínimo, a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou um raio de 1,5 m contados a partir dos contornos da sonda.

Quando no avanço da sondagem ocorrer mais de 0,5 m de material mole ou incoerente, salvo especificação contrária da Fiscalização, o método de avanço será feito com medidas de SPT, em intervalos de 1,0 m até serem atingidas novamente as condições do item 7 da Instituição Normativa 06/94 – Sondagem à percussão.

As perfurações deverão obedecer aos diâmetros previstos em norma e só modificados por expressa solicitação da Fiscalização. O controle da profundidade da manobra deverá ser feito pelas diferenças entre o comprimento total das hastes e a sobra das mesmas em relação a um nível de referência fixo.

No caso da sondagem atingir o nível freático a sua profundidade deverá ser anotada. Quando ocorrer artesianismo não surgente deverá ser registrado o nível estático e, no caso de artesianismo surgente, além do nível estático, deverão ser medidos a vazão e o respectivo nível dinâmico. O nível d`água e as características do artesianismo deverão ser medidos todos os dias antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem, com medidor aprovado pela Fiscalização.

Salvo orientação ao contrário dada pela Fiscalização, imediatamente após a última leitura do nível d`água ou término de furo seco, este deverá ser totalmente preenchido com solo ou areia.

Toda e qualquer irregularidade observada no furo, tais como mudança de cor e perda de água de circulação, fendas, passagens moles, desmoronamentos das paredes, etc, deverá ser anotada, indicando-se a profundidade correspondente.

Determinação do nível d’água em áreas com terrenos instáveis

Quando os serviços forem realizados em áreas com terrenos instáveis, salvo orientação contrária dada pela Fiscalização, o furo de sondagem deverá ter diâmetro no mínimo BW.

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Anotar a profundidade quando a sondagem atingir o primeiro nível d`água. Aguardar a estabilização por 30 minutos, fazendo leituras a cada 5 minutos. A Fiscalização poderá solicitar um tempo de leitura superior.

No final da jornada diária de trabalho, o furo deverá ser esgotado e o nível atingido anotado. Se, em função do material perfurado, for difícil ou impossível o esgotamento do furo, este será feito, pelo menos, até dois metros abaixo do primeiro nível d`água registrado. No dia seguinte, deverá ser feito a leitura do nível d`água antes do início dos trabalhos.

Quando for solicitado pela Fiscalização, na leitura dos diversos níveis d`água (confinado, artesiano, etc), o(s) nível(is) superior(es) deverão ser isolados pela cravação de revestimentos na camada impermeável. Estes níveis d`água também devem ser estabilizados num período mínimo de 30 miutos.

Anotar data, hora, profundidade do furo, cada avanço e posições do revestimento, quando houver interrupções ou no final do dia.

No término da sondagem os seguintes procedimentos devem ser adotados:

a) não retirar o revestimento;

b) esgotar o furo até onde for possível;

c) fazer leituras do nível d`água a cada 10 minutos na primeira hora e a cada 15 minutos na segunda hora, até a estabilização ou até o final da jornada de trabalho. Caso a sondagem termine próxima ao final do dia, esgotar o furo, anotando a hora e o nível, e fazer a leitura no dia seguinte.

Após o término do furo de sondagem, salvo orientação contrária da Fiscalização, este deve ser revestido com tubo de PVC (diâmetro mínimo de 40 mm) envolvido por manta sintética.

Após as leituras com revestimento, proceder como indicado acima e fazer a leitura do nível d`água até sua estabilização, usando o critério do itens acima: b e c.

Não serão aceitas sondagens sem as medidas de nível d`água ou incompletas. A perda de informação será considerado como serviço mal-executado e deverá ser refeito integralmente pela Contratada sem ônus para a SOP.

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Amostragem

À Contratada caberá utilizar todos os recursos disponíveis para a execução de boas sondagens rotativas, tais como: perfuração cuidadosa, manobras curtas, coroas e barriletes especiais, barrilete amostrador de solo, molas retentoras adequadas, etc, de maneira a assegurar a máxima recuperação de todos os materiais atravessados. Os testemunhos não deverão se apresentar excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem.

A recuperação dos testemunhos não deverá ser inferior a 95% por manobra, salvo quando autorizado pela Fiscalização.

Os trechos com recuperação abaixo de 90% deverão ser reperfurados sem ônus para a SOP, salvo quando permitido expressamente e por escrito pela Fiscalização.

Em casos de reperfuração, somente serão pagos os trechos que não foram remunerados no furo inicial, desde que, na reperfuração, sejam eliminados os motivos que obrigaram a nova execução.

As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu acondicionamento nas caixas deverão ser feitas cuidadosamente, evitando-se rompê-las artificialmente, e de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados.

As amostras serão acondicionadas em caixa de madeira aplainada (imunizadas contra insetos) fornecidas pela Contratada, conforme Tabela 1/07.

Nos casos de serem acondicionadas amostras com diversos diâmetros numa mesma caixa, deverão ser colocados calços no fundo e laterais das divisões das caixas, de maneira a garantir a sua imobilidade durante o manuseio.

As caixas deverão ser providas de tampa de madeira aplainada, com fecho e dobradiças metálicas.

Na tampa e num dos lados menores da caixa, pintadas com duas demãos de tinta branca, deverão ser anotados com tinta indelével os seguintes dados:

a) número do furo;

b) tipo de obra;

c) sigla e trecho da rodovia da qual a obra faz parte;

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d) estaca ou quilômetro;

e) número da caixa e o número de caixas do furo.

As amostras deverão ser colocadas nas caixas, após cada manobra, iniciando-se pela canaleta adjacente às dobradiças, com a parte superior da manobra localizando-se no canto esquerdo da caixa. As amostras das manobras subseqüentes deverão ser colocadas na caixa sempre guardando, na seqüencia de profundidade das amostras, o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça para o outro lado da caixa.

As amostras de cada manobra deverão ser isoladas longitudinalmente nas canaletas das caixas por um taco de madeira (colocado no lado direito da manobra) afixado na caixa. Neste taco deverá ser escrito sua profundidade com caneta esferográfica ou tinta indelével. No taco que isola a última manobra do furo deverá constar, além da profundidade final do furo, a palavra “FIM”. Quando ocorrer trecho vazio ou não recuperado, deverá ser deixado no espaço correspondente um taco de madeira explicativo.

No caso de ser empregado, no início do furo ou num determinado intervalo, avanço de sondagem pelo processo à percussão, as amostras assim coletadas deverão ser acondicionadas na mesma caixa de amostras de rotação, seguindo a seqüencia de sua obtenção. Nestes casos, cada amostra deve ser separada por taco indicativo de profundidade (item – Sondagem à Percussão).

Durante a realização das sondagens, as caixas com as amostras deverão ser armazenadas junto as sondas, em local protegido contra intempéries.

No término das sondagens, e após a análise das amostras por geólogo da Contratada, as caixas de amostras deverão ser levadas até o local indicado pela Fiscalização, ficando o transporte por conta da Contratada.

O transporte das amostras deverá ser feito com a tampa das caixas fechadas com parafusos.

Concluído a sondagem, deverá ser colocado junto ao local do furo um marco de concreto, com comprimento mínimo de 50,0 cm, exposto 10,0 cm acima do terreno, com inscrições onde conste:

a) denominação do furo;

b) cota da boca (se fornecida);

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c) profundidade.

Apresentação dos resultados

Informações sobre o andamento da sondagem deverão ser fornecidas diariamente, quando solicitadas pela Fiscalização.

O relatório final deverá ser apresentado no prazo previsto no Contrato em número de 2 vias. Deverá constar de perfis individuais na escala 1:100 (em modelos a ser acertados entre as partes) onde conste, no mínimo:

a. nome do Órgão;

b. número do furo;

c. tipo de obra;

d. estaca;

e. inclinação e rumo do furo;

f. diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado;

g. características da(s) coroa(s) utilizada(s);

h. cota (se fornecida);

b) data da execução;

c) nome do sondador e da firma Empreiteira;

d) tabela com leituras de nível d`água com data, hora, nível d`água, profundidade do furo, profundidade do revestimento e observações sobre eventuais fugas d`água, artesianismo, instalações de obturadores, com sua cota, etc. No caso de não ter sido atingido o nível da água deverão constar no perfil as palavras “furo seco”.

e) posição final do revestimento;

f) resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador;

g) resultado dos ensaios de lavagem, com o intervalo ensaiado, avanço em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem;

h) recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra;

i) número de peças de testeunhos por metro, segundo trechos do mesmo padrão de fraturamento (frequência de fraturas) , com respectivo IQR ou RQD (Índice de Qualidade de Rocha), que consiste na somatória dos

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testemunhos de rochas iguais ou maiores que 10,0 cm dividida pelo comprimento total do trecho, expressa em porcentagem;

j) o número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar na forma de gráficos com suas variações em profundidade;

k) classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados;

l) nome e assinatura do geólogo responsável pela classificação geológica e geotécnica;

m) indicações de anomalias observadas;

1. observação sobre o preenchimento do furo ou o motivo do seu não preenchimento;

n) motivo da paralisação do furo.

13.4. Projeto Arquitetônico

Deverão ser apresentadas de maneira clara e definida as informações necessárias e suficientes à compreensão do projeto, à elaboração do orçamento e execução da obra, através de detalhamento completo de todos os serviços a serem executados.

O projeto arquitetônico deve ter como principais diretrizes:

− permitir o acesso às dependências e equipamentos do prédio público, eliminando as barreiras arquitetônicas. O projeto não pode segregar qualquer indivíduo ou grupo de usuários, independente de suas habilidades e limitações.

− possibilitar o deslocamento autônomo dos pedestres desde o passeio público até a edificação principal, e desta até as demais edificações do terreno, incluindo os espaços de convivência.

− atender todas as prescrições e exigências das legislações vigentes relativos ao objeto do contrato.

− garantir a segurança de todos os usuários do prédio público.

Em caso de adequação, reforma ou ampliação, o Projeto Arquitetônico deverá seguir a tipologia predominante dos prédios existentes, mantendo harmonia e continuidade dos elementos de fachada, materiais, revestimentos, cobertura e equilíbrio nos volumes das edificações.

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O projeto de adequação deverá compatibilizar de forma adequada as dimensões espaciais, bem como os níveis de piso, soleiras, vergas, peitoris, beirais, cobertura, fundações, etc.

Todas as intervenções a serem implementadas, reformas, adequações ou ampliações deverão seguir , rigorosamente, o padrão exigido pela SOP e estas diretrizes.

O Projeto Arquitetônico deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:

− Plantas de situação e localização com a amarração (locação) das edificações no terreno;

− Plantas-baixas (de todos os pavimentos);

− Cortes (no mínimo 2);

− Fachadas (no mínimo duas);

− Cobertura (de todas as edificações);

− Detalhes gerais (gradis, esquadrias, rampas, etc.);

− Adotando-se a seguinte convenção para a manutenção, retirada ou introdução de elementos:

• A Demolir: amarelo;

• A Construir: vermelho;

• A Permanecer: em branco.

As pranchas seguirão o mesmo formato, tipo de papel, escalas e desenhos do levantamento cadastral.

Cada elemento relacionado acima (plantas, cortes, fachadas, etc.) deverão apresentar os mesmos itens exigidos no levantamento cadastral.

OBSERVAÇÕES:

1. O quadro de esquadrias deverá conter:

• Codificação (de acordo com a planta), dimensões, quantidade, tipo de enquadramento (pedra, madeira, massa), vedação (vidro, madeira, ferro, etc.), pintura (tipo e cor) dos enquadramentos, vedações e ferragens, e observações gerais.

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2. O quadro de especificação de acabamentos deverá conter:

• Denominação do cômodo, tipo de piso e rodapé, tipo de alvenaria, revestimento, pintura, tipo e pintura do forro, etc.

3. O projeto deverá ter tantas pranchas quanto forem necessárias para atender esta diretriz.

4. Em todas as pranchas de detalhamento deverá ter um desenho esquemático da implantação ou da planta-baixa do prédio, assinalando os pontos de intervenção que constam no detalhe daquela prancha.

5. O selo deverá atender ao padrão da DOP/SOP. O arquivo eletrônico com o selo padrão, bem como o padrão de apresentação e de graficação dos projetos deverá ser demandado via email na DOP/SOP.

6. Nos casos especiais deverão ser elaborados desenhos isométricos, a fim de elucidar a proposta do projeto.

Planta de situação:

Apresentação de planta esquemática da situação do conjunto em relação à cidade (vias de acesso, orientação, etc.) e em relação à quadra. A escala será de 1:500 ou 1:1000.

Planta de localização:

Deve ser apresentada em escala 1:200 ou 1:100, conforme as dimensões do conjunto, contendo:

• Amarração, largura, denominação de ruas e praças, passeios públicos, etc.;

• Área do terreno e área de construção;

• “Grade” de ruas;

• Locação do(s) prédio(s) em relação ao terreno;

• Perímetro do desenho e da(s) edificação(ões);

• Ângulo do terreno ou triangulação;

• Orientação magnética;

• Indicação do sistema de drenagem de águas pluviais existente;

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• Locação de arrimos, muros, cercas, grades e portões existentes, com dimensionamento e especificações;

• Cotas de nível dos diversos pisos e passeios, bem como altura (h) dos baldrames nos vértices do prédio em relação a um RN determinado por um elemento fixo (ponto destacado de meio-fio, passeio, etc.);

• Locação de entrada de luz e água, postos e caixas de passagem de esgoto e de águas pluviais;

• Locação de rede pública de água, esgoto, luz e telefone e do padrão de luz e de água;

• Perfis do terreno;

• Representação de passarelas, pátios, passeios de proteção, escadas externas, com indicação da declividade, dimensionamento, amarrações e especificações de materiais;

• Representação de jardins, gramados, arborização com especificação das espécies;

• Indicação dos pontos das fotografias tiradas.

Plantas-baixas (de todo o conjunto, de todos os pavimentos

Serão apresentadas em escala 1:50 ou, excepcionalmente, em escala 1:100, devendo conter:

• Denominação ou numeração dos cômodos;

• Cotas de nível nos diversos cômodos, relacionados ao RN;

• Dimensões externas: medidas em série e totais;

• Dimensões internas: medidas internas dos cômodos; espessura das paredes e amarrações dos vãos;

• Codificação de todos os detalhes construtivos, tais como: portas, janelas e vãos, gradis, sacadas, etc., com legenda no rodapé da prancha;

• Representação de escadas internas e de acesso, com numerações dos degraus e dimensionamento;

• Representação de soleiras, passeios de proteção, etc. devidamente cotados e especificados;

• Área de cada cômodo e do pavimento;

• Indicação em convenção do tipo de piso e forro dos cômodos;

• Projeção de clarabóia, caixa d’água, beirais, etc.;

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• Indicação de pontos de luz, tomadas e interruptores; fiação ou tubulação aparente, etc.;

• Indicação de ponto de água, registros, tubulação aparente, ralos, aparelhos sanitários, etc.;

• Identificação dos materiais construtivos, adotando-se convenções para alvenarias (tijolo à vista, rebocado, adobe, taipa, etc.) e demais elementos.

Fachadas

Deverão ser apresentadas todas as fachadas do conjunto em escala 1:50 ou, excepcionalmente, em escala 1:100, contendo:

• Representação de todos os elementos;

• Caimento de ruas e/ou terreno;

• Especificação do tipo de pintura e cor das alvenarias e esquadrias, bem como de todos os demais materiais de revestimento e acabamento.

Cortes

Serão apresentados em número necessário para um perfeito entendimento do conjunto (mínimo de 2 cortes por edificação), desenhados em escala de 1:50 ou, excepcionalmente, em escala 1:100, devendo conter:

• Cotas de pés direitos;

• Dimensionamento de peças do telhado, altura de pontaletes, apoios e representação exata da armação das tesouras e demais peças;

• Dimensões de beirais;

• Cotas de piso a piso, espelhos e rebaixos;

• Caimentos de ruas e/ou terreno;

• Altura de vergas, vãos e peitoris;

• Altura de cimalhas, rodapés, barras e outros elementos;

• Cotas de nível dos pisos;

• Indicação de todos os elementos da instalação elétrica, cotados em relação ao piso;

• Indicação de todos os elementos da instalação hidráulica, cotados em relação ao piso;

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• Indicação do tipo e cor da pintura das alvenarias, esquadrias, etc.

Cobertura de toda(s) edificação(ões) existente(s)

Deverá ser apresentada em escala de 1:100 ou 1:50, compreendendo:

• Limite do(s) prédio(s), em tracejado;

• Limite da cobertura, em linha cheia;

• Dimensões dos beirais;

• Sentido das declividades;

• Ângulo de inclinação das águas, etc.;

• Representação de calhas, condutores, rufos, contra-rufos, rincões, chaminés, etc.

• Representação e identificação de tesouras, terças, caibros, ripas, forros, cachorros, beirais, caixas d’água, etc;

• Dimensionamento das peças.

Detalhes

Serão apresentados em escala de 1:20, adotando-se a mesma codificação usada em planta, e incluirão:

• Elevações, cortes e dimensões das esquadrias;

• Escadas, paginação de pisos, vãos;

• Guarda-corpos, balaustradas ou painéis especiais (treliçados, gradeados, etc.);

• Forros com detalhes especiais, clarabóia, etc.;

• Armários, mobiliários fixos, etc.;

• Gradis, etc.;

• Outros detalhes não especificados, que tenham representatividade na construção.

OBS.: Os detalhes deverão estar especificados quanto ao tipo de material e acabamento (tipo, cor, etc).

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Esquadrias

Deverão ser representadas graficamente e quantificadas todas as tipologias de esquadrias existentes, interna e externamente no conjunto, contendo:

• Planta baixa, elevações e cortes;

• Representação sumária das ferragens, gradis e outros detalhes especiais.

• As esquadrias originais a serem utilizadas como padrão para o Projeto de reformulação ou ampliação deverão ser identificadas, desenhadas e detalhadas.

OBS.: Quando tratar-se de projeto de reformulação, deverá ser entregue, junto com o levantamento cadastral das esquadrias, a Planilha de Serviços a Executar, específica para portas e janelas separadamente, para todo o conjunto do existente.

Representação gráfica

Os desenhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos de penas (conforme anexo). O Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word.

LAY-OUT – proposta de reutilização ou mudança de uso

Em caso de adaptação total ou parcial do(s) prédio(s) existentes a um novo uso, deverão ser apresentados os desenhos e detalhes que se fizerem necessários à perfeita compreensão do funcionamento proposto, obedecendo ao programa e à configuração físico-espacial do(s) prédio(s).

O novo lay-out deverá ser aprovado pelos fiscais. Após devidamente aprovada a proposta de reutilização total ou parcial do bem (lay-out), será desenvolvido o Projeto Básico.

Na fase de elaboração do lay-out, deverá ser considerado o Programa de Necessidades e atentar para alguns itens, como:

• Espaços reservados para os laboratórios, salas especializadas, biblioteca, espaços de usos múltiplos, auditórios, refeitório, etc.

• deverão preferencialmente e sempre que possível, estar localizados no andar térreo para atender ao princípio da acessibilidade.

• O refeitório, independente de onde for localizado, deverá prever água quente na cozinha.

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Anteprojeto

Memorial Descritivo

O Memorial Descritivo, na fase de Anteprojeto, corresponde ao texto que contém as proposições resultantes do processo de análise do(s) prédio(s), da reformulação ou ampliação proposta, ou ainda da nova construção, acompanhadas das justificativas dos critérios adotados.

Será apresentado em folhas no formato A4 e abrangerá as soluções referentes à todos os elementos propostos.

O Memorial deverá ser claro, na medida em que seus itens serão objeto de análise, apreciação e posterior discussão, visando à coerência na aplicação dos princípios básicos às particularidades de cada caso.

Representação gráfica

Corresponde objetivamente aos desenhos necessários à compreensão da proposta, abrangendo plantas, cortes, fachadas e os detalhes necessários.

Os desenhos serão apresentados nas escalas do levantamento, reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos de penas (conforme anexo).

No caso de reformas (reformulações e/ou adequações de espaços existentes), para a indicação da manutenção, retirada ou introdução de elementos, será adotada convenção já normatizada, ou seja:

• A Construir: vermelho;

• A Demolir: amarelo;

• Existente (a permanecer): em branco; de modo a facilitar a interpretação e análise do Anteprojeto.

O Anteprojeto deverá ser submetido à apreciação e aprovação dos fiscais.

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Projeto Básico

Memorial descritivo e especificações técnicas

Corresponde à exposição da proposta a ser executada, já apresentada em fase de anteprojeto, devidamente desenvolvida após análise, apreciação e aprovação junto a SOP.

A descrição do projeto será apresentada em arquivo Word e folhas impressas, no formato A4.

Os memoriais devem complementar os projetos, definindo materiais, quantitativos e procedimentos.

Os assuntos a serem descritos nos memoriais deverão seguir a mesma lógica da apresentação dos projetos, partindo-se do geral para o detalhe e das áreas externas para o interior dos prédios.

Deve ser uma dissertação ampla e detalhada, contendo a descrição pormenorizada do tipo de construção, sua concepção fundamental, recomendações e orientação geral para a execução de todo e qualquer serviço necessário à sua construção.

Deve conter especificações com listagem das características físicas, dimensionais e construtivas dos materiais a serem utilizados na obraq a partir dos elementos descritos nas presentes discriminações técnicas e de serviços, bem como toda e qualquer outra recomendação e orientação necessária à perfeita compreensão dos trabalhos a realizar.

Deve conter ainda uma planilha com a relação de toda a documentação técnica que abrange o projeto em questão.

13.5. Projeto de Paisagismo

O Projeto de Paisagismo deverá ser desenvolvido informando e especificando os elementos de vegetação, calçamento, pavimentação, drenagem, irrigação, iluminação, equipamentos e mobiliário.

Elementos como drenagem, iluminação e demais componentes do Projeto de Paisagismo devem ser elaborados em conjunto com os projetos complementares correspondentes (Instalações hidráulicas, elétricas, etc);

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Quanto à vegetação:

• A vegetação existente, se relevante, deverá ser preservada;

• Sua escolha deve levar em consideração o tipo de raiz (não especificar espécies que possam danificar pavimentações, canaletas, tubulações) e o tipo de flor/fruto (que não ofereçam risco à integridade física ou à saúde);

• Escolher vegetação com porte e localização que não ocultem o conjunto arquitetônico;

• Elaborar tabelas quantitativas e qualitativas de vegetação existente a preservar, existente a remover e vegetação nova;

Quanto ao mobiliário, pavimentação e iluminação:

• O mobiliário (bancos, postes de iluminação, etc) deve ser resistente e demandar baixa manutenção; considerar os aspectos: de estética, de durabilidade e facilidade de limpeza e reposição de peças;

• Minimizar a área a ser pavimentada e dar preferência a pisos permeáveis ou drenantes; considerar os aspectos: de estética, de durabilidade e facilidade de limpeza e reposição de peças;

• A iluminação deve aumentar a segurança das pessoas que circulam pela área bem como valorizar plasticamente o ambiente.

O Projeto de Paisagismo deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos (em escalas compatíveis com o Projeto Arquitetônico):

• Planta de Situação;

• Implantação;

• Plantas-baixas de tratamento paisagístico;

• Cortes e Elevações (no mínimo quatro de cada);

• Ampliações Setoriais;

• Detalhes Construtivos;

• Desenhos complementares elucidativos a critério do autor;

• Memorial descritivo;

• Planilha orçamentária;

• ART ou RRT do(s) Autor(es) do Projeto.

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Representação gráfica:

O Projeto de Paisagismo deve ser apresentado em primeiro plano sobre o Projeto Arquitetônico completo. Os elementos do Projeto arquitetônico devem ser desenhados em penas finas e os componentes do Projeto de Paisagismo em penas mais grossas, de forma que os desenhos e textos sejam apresentados de forma legível, permitindo a perfeita compreensão de seus elementos.

Os desenhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos de penas (conforme anexo). O Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word.

Em todas as pranchas de detalhamento, deverá haver um desenho esquemático da implantação ou da planta-baixa do prédio, assinalando os pontos de intervenção que constam no detalhe daquela prancha.

Nos casos especiais, deverão ser elaborados desenhos isométricos ou croquis, a fim de elucidar a proposta do Projeto.

13.6. Projeto de Acessibilidade

13.6.1. Projeto de Acessibilidade Arquitetônico

O projeto de acessibilidade tem como finalidade permitir o acesso universal às dependências e equipamentos do prédio público, eliminando as barreiras arquitetônicas. O Projeto não pode segregar qualquer indivíduo ou grupo de usuários, independente de suas habilidades e limitações.

O projeto deve possibilitar o deslocamento autônomo dos pedestres desde o passeio público até os espaços internos das edificações.

Deve propiciar informações de fácil entendimento, independente das habilidades sensoriais, conhecimento, experiência, grau de concentração e linguagem dos usuários, sinalizando adequadamente os sanitários, escadas, rampas e demais componentes construtivos e dependências.

Deve atender às prescrições e exigências da NBR 9050/2004 e demais legislações pertinentes ao assunto.

O projeto de acessibilidade deverá ser desenvolvido em duas etapas consecutivas constituídas de:

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1ª. etapa: apresentação dos levantamentos (topográfico, fotográfico e cadastral) conforme diretrizes apresentadas, e quando necessário, o relatório de sondagem.

2ª. etapa: entrega dos projetos executivos de acessibilidade, contendo: memorial descritivo, especificações técnicas dos serviços a serem executados, projeto de acessibilidade completo, detalhamento de rampas, corrimãos, sanitários e demais itens necessários ao perfeito entendimento do projeto e execução da obra e planilhas orçamentárias.

A realização da 1ª. etapa deve ser iniciada com a Ordem de Início dos Serviços (OIS). A 1ª. etapa será considerada concluída e liberada a fatura correspondente após a análise e aprovação pela Divisão de Projetos de Arquitetura (DPA) da SOP. Para dar início a realização da 2ª. etapa, a Contratada deverá ter a 1ª. etapa concluída e aprovada.

Para a elaboração do projeto de acessibilidade de uma edificação existente o levantamento da situação atual (cadastral) é fundamental e deve ser realizado com a maior precisão possível.

O levantamento dimensional e qualitativo da situação existente exige conhecimento prévio daquilo que irá ser proposto no projeto.

Diretrizes gerais do que deve ser observado e levantado:

Levantamento dimensional e qualitativo:

• Escadas: conferir altura e base dos degraus e dimensões do patamar; conferir diâmetro e altura do corrimão; conferir largura das escadas.

• Rampas: conferir declividade existente; conferir afastamentos entre o início e término de rampas até as circulações; conferir largura das rampas.

• Sanitários: conferir altura e condições de acesso aos equipamentos (bacia, lavatório, etc.).

• Circulações, calçadas: medir desnível entre pavimentos (caso tenha mais de um pavimento); localizar e medir alturas de desníveis existentes nos pisos; medir larguras das circulações; indicar nível das soleiras de todas as portas externas dos prédios; especificar tipo de pavimentação das calçadas e áreas externas; locar tipo de árvores ou vegetações tóxicas ou com espinhos.

• Esquadrias: medir o vão livre de todas as portas; medir as alturas dos comandos das portas e pelo menos de uma janela por sala.

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• Equipamentos e componentes: localizar e testar o funcionamento de todos os equipamentos destinados às pessoas com restrições; o levantamento da situação existente deverá demonstrar as saliências de pilares, posicionamento de hidrantes, extintores, elementos suspensos e demais componentes fixos e permanentes.

Levantamento quantitativo:

Tem o objetivo de caracterizar os usuários permanentes e eventuais, auxiliando na tomada de decisões do projeto.

Devem constar neste levantamento o número aproximado de usuários freqüentes (para definir quantidades de aparelhos sanitários, bebedouros, etc.).

O Projeto de Acessibilidade deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:

• Implantação (1:100 < escala < 1:500)

− A implantação deverá ser desenhada com todas as barreiras e intervenções. Mesmo sendo este um desenho de escala reduzida, as intervenções deverão contemplar os componentes específicos. Não é necessário colocar cotas, ou informações específicas, deixando as mesmas para os detalhamentos e demais pranchas;

− Localização de todos os elementos construídos e especificação funcional dos diversos espaços descobertos;

− Rebaixamento dos meio-fios nas esquinas e junto às faixas de segurança;

− Codificação de componentes arquitetônicos (calçadas externas, escadas, rampas e portões);

− Colocação de sinalizador de entrada e de saída de veículos junto aos portões específicos;

− Na implantação, deverão constar os prédios existentes, a demolir e a construir;

• Plantas- baixas de cada bloco ou prédio (por pavimento) 1:50 < escala < 1:100

− Denominação codificada das dependências por bloco (prédio);

− Codificação das portas das salas;

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− Representação dos pisos táteis de alerta e direcional em locais amplos e sem guias de balizamento;

− Localização dos bebedouros, telefones públicos e demais elementos suspensos;

− Sinalização podotátil de alerta;

− Comandos das janelas;

− Alturas de interruptores;

− Uma tomada baixa (h= 50 cm) em cada sala;

− Identificação de degraus isolados e desníveis;

− Identificação de mobiliários acessíveis;

− Indicação das alturas de corrimãos, peitoris, etc.

− Indicação de rampas, plataformas elevatórias e/ou elevadores onde necessário.

• Detalhes de caminhos, rebaixos, vagas ou locais de estacionamento para PNE: representação através de planta- baixa (escala 1/25):

− Representação do pictograma na vaga;

− Marcação da faixa de circulação ao lado da vaga;

− Colocação do poste com placa indicativa;

• Detalhe de componentes de circulação vertical: representação através de planta-baixa e corte (escala 1/25):

− Plataformas elevatórias verticais ou inclinadas;

− Sinalização tátil de alerta para piso;

− Placa indicativa (planta-baixa e corte transversal);

• OBSERVAÇÃO: Onde não for possível a instalação de rampas, deverá ser indicada a instalação de plataforma elevatória vertical ou inclinada.

• Detalhes de todas as escadas: representação através de planta baixa e cortes (escala 1/25):

− Indicação do sentido de subida;

− Numeração de cada degrau;

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− Indicação dos níveis no início, término e patamares da escada;

− Corrimãos c/ sistema e pontos de fixação (montante ou suporte parafusado nas paredes ou no piso, conforme o caso); a instalação de corrimão duplo pode ser opcional;

− Sinalização tátil de alerta no início e após o término da escada, em borracha para escadas internas e em placas cimentícias para escadas externas;

− Sinalização visual de degraus (20x3cm) em ambos os lados da escada.

− Acrescentar guarda-corpo (h=1,15m), quando houver desnível superior a 90cm.

• Detalhes de todas as rampas: representação através de planta baixa e cortes (escala 1/25):

− Indicação do sentido de subida;

− Indicação dos níveis no início, término e patamares da rampa;

− Declividade do piso em porcentagem

− Corrimão duplo c/ sistema e pontos de fixação (montante ou suporte parafusado nas paredes ou no piso, conforme o caso), com guia de balizamento incorporada à estrutura do corrimão. A instalação de corrimão duplo é obrigatória.

− Sinalização tátil de alerta no início e após o término da rampa, em borracha para rampas internas e em placas cimentícias para rampas externas;

− Acrescentar guarda-corpo (h=1,15m), quando houver desnível superior a 90cm.

• Detalhe dos sanitários PNE: representação através de planta- baixa e cortes (escala 1/25):

− Portas com puxador horizontal e placas de sinalização internacional de acesso;

− Barras de apoio junto à bacia sanitária e ao lavatório;

− Colocação de luz de emergência e exaustor mecânico;

− Colocação de acessórios (saboneteira, papeleira e porta-toalha);

• Detalhes diversos (escala 1/25):

− Lugares em auditórios (prever lugares para PCR, PO e PMR);

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− Detalhe de mesa acessível para PCR e lousa móvel;

− Detalhe das barras de apoio;

− Todos os desenhos que irão gerar produtos de outras especialidades podem ser representados de forma mais esquemática, sem definir detalhes de vedação ou ancoragem, perfis e espessuras, cabendo aos especialistas propor a solução mais eficiente e eficaz;

• Memorial descritivo;

• Planilha orçamentária;

• ART/RRT do Autor do Projeto (pode estar vinculada à ART/RRT do Projeto Arquitetônico).

• Desenhos complementares elucidativos a critério do autor.

Em todas as pranchas de detalhamento, deverá haver um desenho esquemático da implantação ou da planta baixa do prédio, assinalando os pontos de intervenção que constam no detalhe daquela prancha.

Os desenhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos de penas (conforme anexo). O Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word .Para que o projeto se torne acessível e de fácil compreensão, deve-se separar as intervenções e componentes em pranchas distintas. O projeto deverá ter tantas pranchas quanto forem necessárias para o atendimento desta diretriz.

13.6.2. Projetos de Acessibilidade Complementares

Fazem parte do Projeto de Acessibilidade os Projetos Complementares necessários à viabilização da proposta e execução da obra.

Estes projetos complementares devem atentar para alguns itens exigidos pela legislação vigente, tais como:

Projeto Elétrico:

• Prever iluminação independente, no interior do sanitário para PNE, com interruptor na altura de 0,90m.

• Prever em cada sala pelo menos um ponto de tomada baixa na altura de 0,50m;

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• Prever ponto elétrico para bebedouro acessível;

• Apresentar proposta de ligação dos novos pontos aos circuitos existentes, elevando a carga destes a fim de suprir o aumento de demanda de energia.

• Indicar no Projeto todos os pontos existentes do circuito a ser utilizado, com suas respectivas potências.

• Identificar os pontos próximos às escadas e rampas que carecem de iluminação.

• Prever exaustor para ventilação de todos os sanitários para PNE, mesmo existindo janela para o exterior.

Projeto de Programação Visual:

Deverá ser desenvolvido projeto de programação visual de acessibilidade a partir de elementos, objetos de sinalização e comunicação que através de sua tipografia, diagramação, organização de informação e imagem caracterizem uma linguagem visual unificada e que permita o acesso e o deslocamento dos usuários ou visitantes da edificação. O conceito do projeto de Programação Visual deverá estar em harmonia com as características e os usos da edificação.

Projeto Hidrossanitário:

• Prever a inclusão de grelhas em locais das calçadas onde ocorra acúmulo de água pluvial.

• Indicar a substituição das grelhas que não atendam a NBR 9050.

• Prever o nivelamento das tampas das caixas de inspeção com os pisos adjacentes.

• Indicar os pontos de água e esgoto para instalação dos bebedouros.

• Prever louças e bacias sanitárias que atendam as exigências da norma de acessibilidade.

• Prever torneiras com acionamento do tipo alavanca, assim como válvulas de descarga especiais para PNE.

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• As tubulações de água dos sanitários, quando embutidas, deverão ser verticais a fim de evitar vazamentos quando forem instaladas as barras de apoio.

Projeto Fundações / Estrutural:

De toda alteração proposta na edificação existente, que viabilize a acessibilidade, tais como, inclusão de elevador, rampas, aumento da área de sanitários, etc. deverá ser executado o projeto de fundações e estrutural correspondente.

Quando houver necessidade de executar pilares isolados, os mesmos deverão ter as quinas chanfradas ou arredondadas até a altura de 2,00m.

Quando houver necessidade de abrir vão em laje para instalação de plataforma elevatória, o projeto deverá contemplar os reforços ou adequações necessárias para manter a estabilidade estrutural.

O projeto estrutural de escadas e rampas deverá considerar os revestimentos dos pisos adjacentes.

As juntas de dilatação deverão ser adequadas conforme item 6.1.5 da NBR 9050/2004.

13.7. Projeto de PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio)

Execução de serviços técnicos na área de engenharia e arquitetura, para desenvolvimento de PPCI, conforme Lei Estadual nº 10.987/97, Decreto Estadual nº 37.380/97 alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98, NBR-9077/2001; constituído, no mínimo, de Levantamento Cadastral do Prédio, Laudo de Inspeção das Instalações Elétricas, Gás, Sistema de Proteção Contra Incêndio existente, SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, Projetos Executivos com adequações do Prédio para o PPCI - Plano de Prevenção Contra Incêndio: Arquitetônico, Elétrico, Rede de Hidrantes, Infra e Supra Estrutura, Memorial Descritivo das adequações e Planilha de Quantitativos de Serviços com suas respectivas composições.

Os serviços técnicos, acima descritos, deverão ser executados por profissionais legalmente habilitados, com registro no CREA/CAU e deverão vir acompanhados das ART’s ou RRT’s correspondentes.

As diretrizes, abaixo, definem os parâmetros e as condições a serem seguidas na elaboração dos projetos de PPCI.

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Nomenclaturas:

SOP - Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano

DOP - Departamento de Obras Públicas

PPCI - Plano de Prevenção Contra Incêndio

BM – Brigada Militar

CCB - Comando Corpo de Bombeiros

CRB - Comando Regional de Bombeiros

SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR - Normas Técnicas Brasileiras (ABNT)

Disposições gerais:

− Os trabalhos deverão atender a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente, bem como as respectivas normas técnicas;

− A empresa deverá declarar a plena aceitação e atendimento das exigências do DOP/SOP relativamente aos indicativos e determinações técnicas;

− Todas as informações e esclarecimentos, sobre as diretrizes, serão prestadas pelo DOP/SOP, na Av. Borges de Medeiros, 1501 - 3º andar – Porto Alegre;

− A apresentação da proposta implica na aceitação imediata, pela proponente, do inteiro teor das presentes especificações técnicas e de serviços, bem como de todas as disposições legais que se aplicam ao objeto;

− As Empresas licitantes se obrigam a realizar vistoria minuciosa preliminar de reconhecimento da área onde serão desenvolvidos os trabalhos, objetivando a verificação dos aspectos gerais referentes aos regimes urbanísticos, infraestrutura física, pavimentação das ruas, extensão de rede de água, esgoto e energia elétrica; à legislação, normas e regulamentos,

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vigentes e aplicáveis e, também, quanto aos aspectos específicos, referentes às condições topográficas e cadastrais existentes;

− Caso seja necessário, deverá a Contratada propor alteração do uso de algum ambiente do Prédio, de modo a garantir a proteção e conservação do patrimônio;

− É tarefa da Contratada, informar-se junto à SOP, quem são os técnicos responsáveis pela análise da documentação técnica dos serviços licitados para o desenvolvimento do PPCI, procurando-os em seguida, para a devida apresentação, providências e informações quaisquer a serem solicitadas de parte a parte, do início até a conclusão dos serviços contratados;

− Quando a atividade existente for ESCOLA, deverão ser levadas em consideração, na concepção de todos os projetos, que os usuários são predominantemente crianças e adolescentes;

− Por tratar-se de PRÉDIO PÚBLICO, na concepção de todos os projetos, deverá ser considerado que os usuários são funcionários e público variado, havendo acesso diário de muitas pessoas;

− Em caso de PRESÍDIO ou FASE-CASE, para a concepção de todos os projetos, deverão ser levados em consideração, que os usuários são apenados, funcionários e visitantes; e que existem locais onde a liberdade das pessoas sofre restrições;

− Quando o prédio existente for PATRIMÔNIO HISTÓRICO, na concepção de todos os projetos deverão ser levados em consideração, além da atividade existente as questões pertinentes ao Patrimônio Histórico;

− Na entrega dos projetos desenvolvidos e executados, a Contratada deverá elaborar, conforme modelo em anexo, uma declaração que atenda ao art. 111 da Lei Federal nº 8.666/93, referente aos trabalhos desenvolvidos e executados pela equipe técnica da empresa, conforme previsto em lei e estabelecido pelas diretrizes para a elaboração dos projetos;

− Todas as despesas referentes à taxas, cópias e outras necessárias ao desenvolvimento dos serviços correrão por conta da Contratada.

Prazo de execução

Os serviços técnicos, descritos no objeto, após assinatura do Termo de Contrato e da Autorização de Início dos Serviços, deverão ser desenvolvidos e

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executados de acordo com as diretrizes e os prazos descritos no cronograma de execução e parcelamento a seguir:

1ª Etapa: Entrega das seguintes documentações técnicas à SOP:

1. Levantamento Cadastral, completo - plantas e relatório de vistoria;

2. Laudo técnico de inspeção das Instalações Elétricas, de Gás e do Sistema de Proteção Contra Incêndio existente;

3. Entrega da cópia do protocolo de entrada do PPCI para aprovação do Corpo de Bombeiros;

4. Entrega do PPCI, plantas e anexos, conforme padrão, encaminhado ao Corpo de Bombeiros;

5. ART‘s: Levantamento Cadastral, Laudos das Instalações Elétricas de Gás e do Sistema de Proteção Contra Incêndio quando existente.

2ª Etapa: Entrega das seguintes documentações técnicas à SOP:

1. Entrega do PPCI - aprovado pelo Corpo de Bombeiros;

2. Projetos Executivos com as adequações ao PPCI: Arquitetônico, Elétrico, Instalação de Gás e dos sistemas exigidos no PPCI, Infra e Supra Estrutura e os respectivos Memoriais Descritivos e Detalhamento das adequações do Prédio;

3. Projeto do SPDA: Projeto, Memória de Cálculo e Memorial Descritivo;

4. Planilha Orçamentária Global e Unitária para execução do PPCI, quantitativos e composições, e Projeto Executivo das adequações do Prédio para o PPCI;

5. ART’s/RRT’s: SPDA, Projetos Executivo das adequações e Planilha Orçamentária;

6. Declaração atendendo ao art. 111 da Lei Federal n. º 8.666/93, referente aos trabalhos desenvolvidos e executados pela equipe técnica da empresa, conforme previsto em lei (modelo anexo);

7. Memorial Descritivo Geral, contendo: Projeto Executivo com as adequações do prédio para o PPCI, se existirem, e dos Sistemas de Proteção exigidos no PPCI;

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8. Entrega de toda a Documentação Técnica em arquivos digitalizados em formato DWG (AutoCAD) para plantas e DOC para textos. O CD deverá ser identificado com o nº do processo, nome da obra, município, nome da Empresa e listagem dos arquivos gravados.

Legislação e responsabilidades

Legislações: Deverão ser atendidos os seguintes Regulamentos, Normas e Legislações para a elaboração dos projetos:

• Normas Brasileiras incidentes e aplicáveis ABNT: RIC;

• Legislações e Códigos referentes aos Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais, dos Serviços Públicos, relativos aos Prédios Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, Lei Estadual nº 10.987/97, Decreto Estadual nº 37.380/97, alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98;

• Resolução Técnica nº 015/BM-CCB/2009 9 - Instruções Suplementares a serem aplicadas em estabelecimentos prisionais e similares;

• Ministério do Trabalho – Portaria 3214/78 – Federal;

• E demais legislações que sejam pertinentes e venham estar em vigência.

Responsabilidades: A subcontratação de serviços constantes na presente Especificação Técnica, no todo ou em parte, são de inteira responsabilidade da Contratada, sendo, desde já, exigido para todos os Projetos e Laudos, as assinaturas dos profissionais legalmente habilitados e acompanhados das respectivas ART’s e RRT’s.

Descrição dos serviços de projeto

Apresentação: A apresentação dos Projetos deverá seguir as Normas Técnicas Brasileiras – ABNT - incidentes e aplicáveis. Todos os desenhos deverão ser plotados em sulfite, acompanhados dos arquivos eletrônicos, no formato DWG, memoriais e planilhas impressos em formato A4. As escalas serão as exigidas pelas legislações e pelos órgãos de aprovação competentes – Corpo de Bombeiros.

Roteiro:

• Levantamento Cadastral, completo - plantas e relatório de vistoria;

• Laudo técnico de inspeção das Instalações Elétricas, de Gás e do Sistema de Proteção Contra Incêndio existente;

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• Entrega da cópia do protocolo de entrada do Projeto de PPCI para aprovação do Corpo de Bombeiros;

• Entrega do Projeto do PPCI, plantas e anexos, conforme padrão, encaminhados ao Corpo de Bombeiros;

• ART‘s e RRT’s: Levantamento Cadastral, Laudos das Instalações Elétricas de Gás e do sistema de Proteção Contra Incêndio, se existente, do Projeto de PPCI;

• Entrega do Projeto PPCI aprovado pelo Corpo de Bombeiros;

• Projetos de adequações ao PPCI - (quando necessário): Arquitetônico, Elétrico, Instalação de Gás e dos sistemas exigidos no PPCI, Infra e Supra Estrutura e os respectivos Memoriais Descritivos e Detalhamento das adequações do Prédio;

• Projeto do SPDA: Projeto, Memória de Cálculo e Memorial Descritivo;

• Planilha Orçamentária Global e Unitária para execução do PPCI (quantitativos e composições) e do Projeto Executivo com as adequações do Prédio para o PPCI;

• ART’s e RRT’s: SPDA, Projetos de adequações e Planilha Orçamentária;

• Memorial Descritivo Geral, contendo as adequações do prédio para o PPCI, se existirem, e dos Sistemas de Proteção exigidos no PPCI;

• Declaração atendendo ao art. 111 da Lei Federal nº. 8.666/93; referente aos trabalhos desenvolvidos e executados pela equipe técnica da empresa, conforme previsto em lei (modelo anexo).

Levantamento cadastral

Situação:

Posição do terreno no quarteirão, definição dos arruamentos do contorno da quadra, orientação solar, dimensões do terreno, cota de amarração com a rua mais próxima, utilizando como referência o alinhamento predial.

Localização:

No passeio: largura, tipo de pavimentação, árvores, postes, registro de passeio, rebaixo de meio-fio, outros elementos.

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No terreno: muros (alvenaria, cerca, tela, contenção, outros), altura do muro, acessos principais e secundários; vegetação (tipo e porte), grades, taludes, postes com eletrificações, rampas (material, dimensão e inclinação), construções existentes (planta de cobertura – tipo do telhado, material, inclinação e sentido do caimento das águas), amarrações dos prédios ao terreno e entre si.

Plantas-baixas:

Plantas-baixas de todos os pavimentos, com a identificação real do uso dos ambientes, cotas, níveis, áreas, esquadrias (dimensões, existência de grades, tipo - báscula, eixo vertical/horizontal..., sentido das aberturas), escadas (base, altura, patamares, nº de degraus, piso, esquadrias), rampas (largura, comprimento, inclinação, material, revestimento), corrimão (tipo, altura, material) circulações (piso, larguras, desníveis...), tipologia da edificação (estruturado, autoportante ou misto), material da edificação (alvenaria, concreto, madeira, painéis), tipo de revestimentos do piso, paredes e forros.

Cortes: Dois no mínimo, por bloco. Indicar níveis, pé-direito, peitoris, altura do telhado, ponto mais alto da edificação (cumeeira/ reservatório/chaminé), existência de antenas, parabólicas, pára-raios.

Elevações: Elevações contendo as especificações dos materiais.

Planilha de Áreas:

• Área por blocos;

• Área de cada pavimento;

• Área total.

Equipamentos e Instalações (quando existirem):

• Gás: Central de gás ou instalação individual; localização, dimensões; quantidade e capacidade dos botijões, verificar a existência de ralos sifonados próximos a central ou instalação de gás e sua distância, ramal de abastecimento e caixas de inspeção sanitárias.

• Abastecimento de água e Hidrantes: Alimentação direta ou indireta; posição do hidrômetro em relação ao alinhamento, tipo de reservatório (fibra, amianto, concreto, metálico...), localização; altura e dimensões, capacidade Inferior e superior, existência de reserva de incêndio, bomba (potência do motor), diâmetro: sucção e recalque.

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• Laudos Técnicos (inspeção das Instalações Elétricas, de Gás e do Sistema de Proteção Contra Incêndio existente):

• Inspeção das Instalações Elétricas - Efetuar uma avaliação das instalações elétricas do prédio, verificar a compatibilidade com as normas da ABNT e os padrões da concessionária de energia elétrica local, contendo recomendações técnicas pertinentes, consoantes com a edificação, indicando as medidas preventivas e corretivas que servirão de subsídios para a elaboração do PPCI;

• Instalação de Gás: Efetuar uma avaliação da Instalação de Gás conforme ABNT e item 6.1.7 destas diretrizes;

• Sistema de Proteção Contra Incêndio existente: Efetuar uma avaliação do Sistema de Proteção Contra Incêndio.

PPCI

Elaborar o PPCI conforme Lei Estadual nº 10.987/97 e Decreto Estadual nº 37.380/97, alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98.

No Projeto do PPCI deverão constar:

Plantas: Apresentação conforme o exigido no Corpo de Bombeiros e ABNT aplicáveis;

Anexos (memoriais descritivos): Padrões do CRB.

ROTEIRO

• PPCI – Corpo de Bombeiros.

PROJETO SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

O projeto do SPDA deverá ser elaborado por um profissional legalmente habilitado pelo CONFEA - CREA, acompanhado da devida ART.

O projeto deverá utilizar o sistema de Gaiola de Faraday ou modelo eletrogeométrico ou a combinação de ambos, abrangendo toda a área do terreno.

No Projeto do SPDA deverão constar:

Plantas: Apresentação conforme o exigido no Corpo de Bombeiros e normas técnicas da ABNT;

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Memória de Cálculo

Memorial Descritivo

Projetos executivos com as adequações e sistema exigido no PPCI

Quando as condições dos prédios estiverem incorretas ou inexistentes, no atendimento ao PPCI, o profissional contratado deverá apresentar os Projetos Executivos com as adequações a serem executadas nos prédios, conforme discriminação abaixo, assim como dos projetos do Sistema exigido no PPCI.

• Projeto Arquitetônico

• Projeto Hidráulico das Redes de Hidrantes e/ou Sistemas indicados

• Projeto de Instalação de Gás

• Projeto Elétrico

• SPDA

• Projeto Estrutural - Infra e Supra Estrutura,

• Memorial Descritivo das adequações do Prédio e dos Projetos do Sistema exigido no PPCI.

Todas as intervenções a serem feitas, reformas, adequações ou ampliações, deverão seguir, rigorosamente, o exigido pelas Leis aplicáveis e incidentes.

Todos os Projetos Executivos de adequações deverão ser executados por profissionais legalmente habilitados e acompanhados das respectivas ART’s e RRT’s.

Projeto arquitetônico

Em caso de adequação, reforma ou ampliação, o Projeto Arquitetônico deverá seguir a tipologia predominante dos prédios existentes, mantendo harmonia e continuidade dos elementos de fachada, materiais, revestimentos, cobertura e equilíbrio nos volumes das edificações.

O projeto executivo deverá compatibilizar de forma adequada as dimensões espaciais, bem como os níveis de piso, soleiras, vergas, peitoris, beirais, cobertura, fundações, etc. As aberturas - portas, vãos de iluminação e ventilação - que se fizerem necessárias nas reformas e/ou ampliações, deverão ter as áreas mínimas exigidas pelas Normas.

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Projeto hidráulico das redes de hidrantes ou sistema indicado

Quando exigida rede de hidrantes ou algum outro sistema hidráulico, este deverá ser detalhado e especificado.

Projeto de instalação de gás

No caso de nova Instalação de Gás, esta deverá atender rigorosamente a legislação vigente.

Projeto elétrico

O projeto de adequação ou o novo Projeto Elétrico, deverá seguir o exigido pelas Normas da ABNT e os Padrões da Concessionária de energia elétrica local.

Projeto de Iluminação de Emergência

Deverá ser instalado em circuito com alimentação ininterrupta, ligada ao QGBT, protegido por meio de disjuntor termomagnético individual e com dizeres “NÃO DESLIGAR ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA”.

Recomendamos que os equipamentos e luminárias sejam protegidos por caixa em grade de ferro, evitando furtos e depredações, dotadas de sistema de acesso para manutenção e dispositivo para cadeado.

Central de Alarme

Deverá ser utilizada uma central de alarme de incêndio confeccionada em chapa de aço com tratamento antiferrugem, alimentada por baterias, dotada de carregador flutuador, possuir proteção automática contra descargas excessivas das baterias, indicador visual de condição de rede, proteção contra sobretensões de entrada e sobrecarga na saída.

Projeto Estrutural – Infra e Supra Estrutura

O Projeto estrutural deverá seguir o especificado no Projeto Arquitetônico.

Caso haja ampliação, para a adequação, e se for necessário estudo geotécnico do terreno, este deverá estar de acordo com a NBR 6484, para posterior escolha do tipo de fundação a ser utilizada na obra.

As fundações deverão ser projetadas por empresas especializadas, seguindo, rigorosamente, as Normas Técnicas da ABNT, em especial a NBR 6122.

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Quando o projeto estrutural for composto por alvenaria autoportante, especificar, a execução de cinta de respaldo e baldrame, respectivamente sob esta alvenaria, atendendo as especificações e dimensões indicadas no projeto arquitetônico.

Em caso de projeto totalmente estruturado, seguir as orientações e especificações contidas no projeto arquitetônico.

Planilha orçamentária global e unitária (quantitativos e composições)

Planilha Orçamentária Global e Unitária para a execução total do PPCI referente ao Projeto Executivo com as adequações abrangendo as quantificações dos serviços suas respectivas composições, com valores unitários de material e mão de obra, valores subtotais e total.

13.8. Projetos Estrutural e de Fundações

Sondagem

Deverão ser realizados os estudos geotécnicos do terreno, de acordo com NBR 6484, para posterior escolha do tipo de fundação a ser utilizado na obra.

13.8.1. Projeto de fundações

As fundações serão projetadas por profissional habilitado. Este projeto e sua posterior execução deverão satisfazer integralmente as Normas da ABNT pertinentes ao assunto e vigentes, em especial, a NBR 6122 e de outros serviços a ela relacionados.

ESPECIFICAR NO PROJETO DE FUNDAÇÕES:

− tipo de fundação;

− profundidade média da fundação;

− tipo de estaca, seus diâmetros e quantitativos;

− bloco (quando necessário com seu respectivo volume de concreto, área) de forma e relação de aço);

− relação e tipo de aço empregado;

− área de formas;

− resistência característica do concreto;

− volume do concreto;

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− apresentar o projeto de fundações junto com o - relatório de sondagem e projeto estrutural;

− detalhes técnicos necessários para melhor compreensão do projeto;

− atendimento à Norma especifica;

− ART de seus responsáveis técnicos pelo projeto de fundação e pelo relatório de sondagem.

13.8.2. Projeto estrutural – concreto armado

Deverão compor o projeto estrutural as pranchas (todas as dimensões das pranchas devem seguir as Normas da ABNT):

− locação dos pontos de carga e/ou pilares com as respectivas cargas na escala 1:50;

− forma de cada pavimenta do projeto na escala 1:50;

− detalhamento das armaduras das vigas na escala 1:50 seções: 1:20;

− detalhamento das armaduras das lajes na escala 1:50;

− detalhamento das armaduras dos pilares escala 1:20;

− formas e detalhamento das armaduras da escada e reservatório escala 1:20 ou 1:25;

− detalhe estrutural necessário para melhor esclarecimento do projeto escala 1:20 ou 1:25;

− detalhes de armadura de muro de divisas e contenção 1:50 e detalhes construtivos de elementos especiais de projeto na escala 1:20 ou 1:25;

− deverá o cobrimento da armadura estar de acordo com o fck especificado em projeto

− Observação: Fck mínimo de projeto: superestrutura: 20Mpa infraestrutura : 15Mpa

13.8.3. Fossa séptica

− Indicar capacidade;

− formas , escala1:50 ou 1:20;

− detalhamento das armaduras 1:50 ou 1:20;

− Especificar parâmetros de projeto;

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− ART responsável técnico.

13.8.4. Muro de contenção

− O projeto estrutural de muros de contenção deverá especificar todos os parâmetros de projeto e indicações de cuidados necessários para sua execução.

− A seção transversal do muro deverá ser na escala 1:50 ou 1:20;

− Detalhamento da armadura quando for em concreto armado;

− Indicar a drenagem do muro;

− Indicar em prancha o volume de concreto, área de formas e relação de aço e fck do projeto;

− ART do responsável técnico.

13.8.5. Casa do gás

− Detalhamento da armadura;

− capacidade;

− forma;

− relação aço, volume concreto e área de forma;

− ART do responsável técnico.

13.8.6. Quadras de esportes – concreto armado / pré-moldado

− Locação e cargas dos pilares;

− Formas vigas de fundação;

− Detalhamento das armaduras das vigas;

− Detalhamento das armaduras dos pilares;

− Detalhamento das armaduras das lajes;

− Detalhamento das arquibancadas escala;

− Detalhamento do piso da quadra com as juntas de dilatação;

− Detalhamento do poste da tabela;

− Volume de concreto, área de formas e relação de aço do projeto;

− Fck mínimo de projeto 20Mpa;

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− Plantas apresentar na escala 1:50 e detalhes e cortes na escala 1:20.

ESPECIFICAR NAS PRANCHAS DO PROJETO ESTRUTURAL:

− resistência característica do concreto à compressão;

− relação e tipo de aço indicado;

− volume de concreto;

− área de formas;

− informações técnicas julgadas importantes pelo projetista;

− numeração das pranchas: C nº da prancha / nº total de pranchas;

− ART do autor do projeto.

13.8.7. Projeto pré-moldado

Os projetos das peças estruturais de estrutura pré-moldada em concreto são calculados e fornecidas por cada fabricante com base no projeto de arquitetura e seu memorial descritivo. Este projeto e sua execução será responsabilidade do fornecedor da estrutura acompanhada de suas anotações de responsabilidades técnicas e de acordo com as Normas Brasileiras NBR 9062, NB949 e NBR 6120.

Neste caso, deverá ser apresentado para análise, somente o projeto de fundação, e o relatório de sondagem, acompanhado respectivamente por seus responsáveis técnicos para análise e seguindo as orientações dos itens 1 e 2 e as do item 3 (caso as vigas de fundação sejam de concreto armado moldado no local) destas diretrizes.

13.8.8. Projeto de estrutura metálica

O projeto deverá ser elaborado por profissional técnico, Engenheiro Civil ou Arquiteto, legalmente habilitado, seguindo o projeto de arquitetura e seu respectivo memorial descritivo.

Deve-se buscar sempre a utilização de materiais industrializados, normalizados, de modo a se ter qualidade no projeto e na execução, e, conseqüentemente, obtendo-se uma excelente estrutura acabada – item importantíssimo para o usuário final.

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A estrutura metálica das tesouras será em perfis metálicos, nas formas e dimensões determinadas no projeto.

As tesouras serão apoiadas em pilares metálicos do tipo especificado em projeto, conforme projeto.

Perfis Metálicos

Os perfis metálicos deverão obedecem a NBR 8800, com resistência mecânica mínima de 250Mpa assim como os perfis de pilares serão conforme projeto.

Têrças

As chapas dobradas devem seguir as especificações da AISI Brasil, com média resistência mecânica de 250 Mpa.

As têrças serão em perfil metálico e serão soldadas nas tesouras.

Contraventamento da Tesouras e Têrças

O contraventamento das têrças será feito em perfil conforme projeto no diâmetro estabelecido no projeto e também será soldado nos pontos de contato.

Placas de Base

Serão formadas de chapas lisas A-36, nas dimensões e espessuras indicadas no projeto. Terão oito furos para permitir a colocação dos parafusos de ancoragem, que serão previamente concretados juntamente com o bloco de fundação. As placas de base serão soldadas nos parafusos de ancoragem. Sobre a placa de base, será soldado o perfil adequado, que será o pilar da estrutura e com a centralização do mesmo na placa.

Parafusos de Ancoragem

Recomenda-se nas ligações parafusadas a utilização de parafusos de alta resistência mecânica ASTM A 325 Tipo 1, para os elementos principais, e parafusos de baixa resistência mecânica ASTM A 307, para elementos secundários. Obedecendo a ISO 898.C4.6,

Soldagem

Nas estruturas de aço, o eletrodo deve ser utilizado de acordo com a necessidade da estrutura e que e garantam a segurança da construção.

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Os filetes de solda deverão ser contínuos em todo o perímetro de contado das cantoneiras nos nós.

Caso seja necessário haver emendas ou mesmo melhorar o ponto de contato entre os perfis que chegam aos nós, poderá ser utilizada chapa lisa, da espessura da maior espessura dos mesmos que chegam no nó.

PREPARAÇÃO E PINTURA

Desengraxamento por solventes

É o procedimento destinado à remoção de óleos, graxa, terra contaminantes da superfície do aço, mediante o emprego solventes e/ou detergentes.

A limpeza com solventes remove gorduras, graxas, terras e poeiras e com detergentes ainda removem os sais solúveis em água. A limpeza com solventes obedece a seguinte ordem de operações: a) remoção com escovas com fios de aço, que removem terra, areia, respingos de reboco ou cimento. b) remoção de óleos e graxas e gorduras, com a esfregação da superfície com panos limpos, pincéis ou escovas embebidos em solvente.

Os solventes mais usados são a aguarrás, naftas, xilol e toluol.

Jato Abrasivo ao Metal Quase Branco

O jateamento deve ser feito com granalha de aço, impelidos por ar comprimido, através de bico apropriado. Os resíduos deverão ser removidos com escovas limpas.

Pelo menos 95% da superfície deverá resultar isenta de qualquer vestígio visível, enquanto que os restantes 5%, poderão apresentar somente ligeiras sombras, leves veios ou descoloração.

Pintura: deverá ser feita com pistola de ar comprimido, com uma pressão em torno de 40 a 60 libras/pol², no qual a tinta é atomizada, produzindo uma película de tinta isenta de defeitos e impermeável. Deverão ser pintadas com 1 demão de primer epóxi-poliamida e 1 demão de tinta a base de epóxi-poliamida, de formas que o filme seco por demão tenha a espessura total de 120µm.

Deverão compor o projeto da estrutura metálica as pranchas:

− Todas as dimensões das pranchas devem seguir as Normas de ABNT;

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− planta e cortes e com indicação de todos os elementos e perfis que compõem a estrutura na escala 1:50;

− detalhe da escada, guarda-corpo, corrimão e escadas;

− detalhes isométricos, detalhamento de peças para fabricação, e detalhes estruturais necessários para melhor esclarecimento do projeto escala 1:20 ou 1:25.

− locação dos pontos de carga e/ou pilares com as respectivas cargas na escala 1:50;

− locação e detalhamento das ligações e emendas;

− dimensionamento das placas de base e fundações seja ela rasa ou profunda ;

Observação: Fck mínimo de projeto: superestrutura: 25 Mpa Infraestrutura: 15 Mpa

− ART do autor do projeto

Especificar nas pranchas do projeto estrutural metálico:

− resistência característica do concreto à compressão;

− relação e tipo de aço indicado;

− peso de aço;

− informações técnicas julgadas importantes pelo projetista.

− numeração das pranchas: C nº da prancha / nº total de pranchas

Esse projeto deverá ser totalmente estruturado e seguir as orientações contidas no projeto de arquitetura quanto às dimensões dos elementos estruturais e quanto suas localizações. Havendo dúvidas, ou por razões técnico-econômicas, poderão ser alteradas as orientações sugeridas, porém, antes de fazê-las, consultar a Divisão de Projetos de Arquitetura e a Divisão de Projetos Complementares /Estrutural desta Secretaria.

Normas técnicas da ABNT a serem seguidas conforme a complexidade do projeto estrutural:

NBR 6123/88: Forças devido aos ventos em edificações;

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NBR 6120/80: Cargas para o cálculo de estrutura do edifício;

NBR 8800/86: Cálculo e execução de estrutura de aço;

NBR 7190/97: Cálculo e execução de estrutura de madeira;

NBR 14432/00 – Exigências de Resistência ao Fogo de ElementosConstrutivos de Edificações,

NBR 5732 – Cimento Portland comum;

NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto;

NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;

NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto;

NBR 6122 - Projeto e execução de fundações;

NBR 7211 – Agregados para concreto;

NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central;

NBR 7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão;

NBR 7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;

NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armadura de concreto armado;

NBR 7481 – Telas de aço soldadas – Armadura para concreto;

NBR 7681 – Calda de cimento para injeção;

NBR 7807 – Símbolo gráfico para projeto de estruturas;

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas;

NBR 8953 - Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência;

NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado;

NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto;

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NBR 12655 – Concreto – Preparo, controle e recebimento;

NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto;

NBR 6008/6009 - Perfis I e H de abas paralelas, de aço, laminados a quente – Padronização;

Norma NBR 6355 - Perfis estruturais de aço formados a frio – Padronização;

NBR 6657 - Perfis de Estruturas de Aço;

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas;

NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

NBR 5884 - Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico;

NBR14762 - Dimensionamento de estruturas de aço; constituídas por perfis formados a frio;

NBR 14323 - Dimensionamento de estruturas de aço em situação de incêndio;

Memorial descritivo do projeto da estrutura

Deverá acompanhar o projeto e memorial descritivo do projeto estrutural de concreto armado e ou metálico.

Observações

O relatório de sondagem, o projeto de fundação e o projeto estrutural deverão ser entregues à SOP, com uma cópia em papel sulfite para análise e em arquivo eletrônico (CD), gravados em Autocad (versão 2000) ou Datacad (versão 11) e as respectivas ART’s ou RRT’s dos serviços contratados para arquivo na Mapoteca, após terem sido analisados pela Divisão de Projetos desta Secretaria.

13.9. Projeto Hidrossanitário

Normas e regulamentos:

Para a elaboração do projeto hidrossanitário deverão ser consultadas e adotadas as normas técnicas da ABNT para instalações prediais de água fria, esgoto sanitário, esgoto pluvial e fossa sépticas, Código de Proteção contra

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incêndio e legislação Estadual. Deverão ser observados as seguintes normas e regulamentos:

NBR 5626 – Instalações Prediais de Água Fria (setembro/1998)

NBR 8160 – Instalação Predial de Esgoto Sanitário (setembro/1999)

NBR 7229 – Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes Finais (setembro/1993)

NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais (dezembro/1989)

Elementos técnicos e projetos a serem apresentados:

Os elementos técnicos e projetos que devem ser apresentados são:

Planta de situação: escala 1/1000 ou 1/2000, indicando o nome das ruas que formam a quadra onde está situado o terreno, norte magnético, e as dimensões do terreno;

Implantação: escala 1/200 ou 1/250, indicando dentro do terreno, os prédios existentes e também aqueles a reformar, a ampliar ou a construir; indicando o ramal de abastecimento de água fria desde o hidrômetro ou ramal predial existente até o prédio a reformar, ampliar ou a construir, mostrando também todas as caixas e equipamentos sanitários necessários para o projeto (caixas de inspeção cloacal/pluvial, caixas de gordura, fossa séptica, filtro anaeróbico, sumidouro) e a sua ligação com a rede pública ou rede existente se existir;

Planta-baixa de todos os pavimentos e cobertura: escala 1/50 ou 1/75, indicando:

- traçado do ramal de abastecimento de água fria, com a especificação do material e diâmetros;

- instalações de esgoto primário e secundário;

- indicação dos diâmetros das tubulações;

- inclinação e sentido do fluxo da tubulação do esgoto primário;

- colunas de água fria numeradas;

- tubos de queda sanitário numerados;

- tubos de queda pluvial numerados;

- tubos de ventilação;

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- inclinação das calhas

- dimensões das caixas de inspeção pluvial/cloacal e caixa retentora de gordura, etc.

- traçado da tubulação de gás desde a central de gás até os pontos de consumo, com a especificação do material e diâmetros;

- traçado da rede de instalações hidráulicas de combate a incêndio desde a saída do reservatório de incêndio até os hidrantes e ao hidrante de calçada, com a especificação do material e diâmetros;

Planta de Barrilete: Escala 1/50: mostrando a distribuição horizontal da rede de água fria, desde a saída do reservatório até as colunas de água fria, especificação dos materiais e diâmetros, registros de gaveta, tubulação de ladrão/limpeza, ventilação, etc;

Cortes esquemáticos de Água fria: Escala 1/50: mostrando a distribuição vertical da rede de água fria desde a saída do reservatório até as colunas de água fria, especificação dos diâmetros, registros de gaveta, tubulação de ladrão/limpeza, ventilação, etc;

Estereogramas: Escala 1/25: mostrando a distribuição dos ramais e sub-ramais de água fria desde as colunas até os pontos de consumo, com especificações dos diâmetros das tubulações, nome e altura dos pontos de

consumo, conexões, reduções, etc; Traçado das instalações de gás, até os pontos de consumo mostrando altura das esperas e registro regulador de 2º estágio;

Planta de detalhes: escala 1/25, indicando detalhes que forem necessários, tais como:

- Detalhamento dos reservatórios, apresentando tubulações de extravasor, expurgo, ventilação, torneira-bóia ou chave-bóia, etc.

- Detalhamento das caixas de inspeção pluvial e cloacal, caixas de gordura, fossa séptica, sumidouro e filtro anaeróbico;

- Detalhamento da central de gás;

Memorial descritivo: indicando, descrevendo e especificando os materiais a serem empregados:

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O memorial descritivo deve ser completo, descrevendo e todos os materiais e equipamentos utilizados no projeto com suas dimensões e especificações técnicas completas:

- o sistema de abastecimento adotado (direto ou indireto)

- sistema de esgoto cloacal e pluvial adotados

- sistema de drenagem

- colunas de água fria, ramais e sub-ramais de água fria

- reservatórios

- barrilete

- sistema de bombeamento

- caixas de inspeção cloacal e pluvial

- caixas de gordura

- fossa séptica

- filtro anaeróbico

- sumidouro

- tubos de queda sanitário e pluvial

- tubos de ventilação

- instalações hidráulicas de combate a incêndio

- instalações de gás

- materiais a empregar (louças sanitárias, metais, tubos e conexões, caixas sifonadas, ralo seco, materiais do sanitário para PNE).

Orçamento global: com discriminação do material ou serviço, quantidade, unidade, preço unitário do material, preço unitário da mão-de-obra e preço total. A SOP indicará qual o BDI a ser empregado. No orçamento, não pode haver itens que não estejam quantificados, tais como, VERBA;

Cronograma físico-financeiro: cuja unidade é o mês, e indicando em quanto tempo a obra deverá estar concluída, assim como em cada mês o que deve estar concluído e o que deve ser pago;

ART/RRT: anotação de responsabilidade técnica dos projetos apresentados.

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Representação gráfica

O projeto hidrossanitário deve ser apresentado em primeiro plano. Os elementos do projeto arquitetônico devem ser desenhados em penas finas e as tubulações e equipamentos do projeto hidrossanitário em penas mais grossas, de forma que os desenhos e textos necessários para o projeto sejam apresentados de forma legível, permitindo a perfeita compreensão do projeto.

Necessidades

O projeto deverá atender as necessidades do prédio, todas as normas vigentes e ainda os seguintes itens:

- Entrada de água fria;

- Levantamento da rede predial de alimentação de água fria, se houver, e ligação da mesma com o novo ramal a ser projetado;

- Ramal predial de esgoto sanitário e pluvial;

- Levantamento da rede de esgoto existente, se houver, e ligação da nova rede com a existente;

- Dimensionamento do consumo diário, ramal de alimentação, barrilete e colunas de água fria;

- Dimensionamento da rede de esgoto cloacal e pluvial

- Dimensionamento da fossa séptica, do sumidouro ou do filtro anaeróbico, caso necessário;

- Dimensionamento das bombas de recalque e bombas de incêndio;

- Detalhamento dos reservatórios, apresentando tubulações de extravasor, expurgo, ventilação, torneira-bóia ou chave-bóia, etc.

- Detalhamento das caixas de inspeção pluvial e clocal, caixas de gordura, fossa séptica, sumidouro e filtro anaeróbico;

- Detalhamento da central de gás;

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- A planilha deverá contemplar os materiais e a mão de obra para a execução de toda a obra, especificando o custo unitário do material e o da mão de obra, e o preço global.

- Drenagem em projetos que compõe: quadras esportivas, jardins e muros, contemplando os mesmos itens anteriores de apresentação e necessidades para cada caso;

- Quando necessário instalações de ar condicionado, prever tubulação de drenagem, conforme a necessidade de cada modelo de aparelho condicionador. Esta tubulação dever ser ligada ao esgoto pluvial;

Orientações técnicas gerais:

ÁGUA FRIA

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DIRETO – quando a pressão da rede pública é suficiente, sem necessidade de reservatório, desde que haja continuidade do abastecimento;

SISTEMA DE ABASTECIMENTO INDIRETO – quando a pressão é suficiente, mas sem continuidade, é necessário um reservatório superior, para projetos de até 2 pavimentos;

SISTEMA DE ABASTECIMENTO INDIRETO COM BOMBEAMENTO – quando a pressão é insuficiente, com descontinuidade, são necessários um reservatório inferior e superior, com a necessidade de bombeamento.

SISTEMA DE BOMBEAMENTO

Junto ao reservatório inferior ficará o sistema de bombeamento composto por duas moto-bombas, fixadas sobre sapata de concreto. A ligação de duas bombas a uma única tubulação de recalque será efetuadas de tal forma que, através de jogo de registros uma bomba possa ser usada independente da outra. A tubulação de sucção será instalada no lado oposto da entrada d’água e composta de: válvula de pé com crivo, curva longa, apoio para tubulação, registro gaveta e união. A tubulação de recalque será de ferro galvanizado sairá do conjunto moto-bomba, indo até a chave-bóia de cada reservatório superior. Nesta canalização deve-se utilizar para cada grupo motor-bomba: união, válvula de retenção e registro gaveta bruto, nesta mesma seqüência após cada grupo.

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RESERVATÓRIOS

Os reservatórios serão em fibra de vidro, dimensionados considerando para “Escolas” o consumo diário de 50 litros per capita. Quando necessário reservatório inferior, capacidade total do consumo diário deve ser divido em 60% para o reservatório inferior e 40% para o superior. As instalações dos reservatórios devem apresentar: entrada d’água, torneira-bóia ou chave-bóia, saída para consumo, saída para incêndio (quando se trata de reservatório de incêndio), extravasor, expurgo e ventilação. Os reservatórios devem ser instalados mantendo distância mínima de 60cm em toda a sua volta, não podendo estar encostados em paredes. Podem ser posicionados diretamente na laje, desde que haja pressão suficiente para os pontos de consumo. A entrada d’água e o extravasor devem ser instalados a 20cm da tampa do reservatório. As saídas para consumo e expurgo devem ser instalados a 20cm da base do reservatório.

O reservatório de incêndio pode ser inferior ou superior, mas não pode ter a sua capacidade dividida. A reserva de incêndio pode ser conjugada com a de consumo, desde de que o reservatório tenha capacidade para armazenar o consumo diário calculado mais a reserva de incêndio mínima. Para a reserva de incêndio e consumo serem conjugados, as saídas do reservatório para cada devem serem feitas em alturas diferentes, de maneira que a saída para consumo mantenha sempre no reservatório, a reserva mínima para incêndio.

RAMAL DE ESGOTO SECUNDÁRIO

Os ramais secundários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos provenientes dos aparelhos sanitários encaminhando os mesmos ao esgoto primário através das caixas sifonadas com grelha. A tubulação do ramal secundário deve ser em PVC mínimo Ø40mm. Deve ser previsto sifão Ø40mm nas pias das bancadas de laboratórios de ciências. O ramal de ventilação deve se distanciar a no máximo 1,20m da saída da caixa sifonada.

RAMAL DE ESGOTO PRIMÁRIO

Os ramais primários são responsáveis pelo recolhimento de esgoto proveniente dos vasos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas de inspeção cloacal localizadas no terreno da escola. Essa tubulação será em PVC mínimo Ø100mm, inclinação mínima de 2%.

TUBOS DE VENTILAÇÃO

Os tubos de ventilação (TV) e os ramais de ventilação terão diâmetro especificado no projeto, em PVC Ø mínimo 50mm. Os tubos de ventilação

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serão embutidos e prolongados até 30cm acima da cobertura. Na base de cada tubo deverá haver uma curva de raio longo.

TUBOS DE QUEDA SANITÁRIO E PLUVIAL

Os tubos de queda sanitário (TQS) e pluvial (TQP) terão diâmetro especificado no projeto, em PVC mínimo Ø100mm. Os tubos de queda sanitário servirão para coletar o esgoto cloacal proveniente dos ramais primários, encaminhando-o para as caixas de inspeção sanitárias. Os tubos de queda pluvial servirão para coletar as águas servidas da cobertura do prédio, encaminhando-as para as caixas de inspeção pluviais. Na base de cada tubo deverá haver uma curva de raio longo.

CAIXAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA/PLUVIAL

Todo o esgoto deve ser encaminhado através de caixas de inspeção, distribuídas em no máximo 15 metros de eixo a eixo entre as caixas, até a fossa séptica ou rede predial existente desde que seja verificado que a rede existente tenha condições em sua capacidade de receber a nova demanda. As caixas de inspeção sanitárias, dimensões mínimas de 60x60cm, deverão ser em tijolos maciços, de 15cm, revestidas internamente com cimento alisado, apresentando declividade ao fundo na razão de 2:1, formando canais internos, de modo a escoar os efluentes. As caixas deverão ser construídas com uma distância máxima entre uma e outra de 15m. Deverão ter tampas de concreto com fechamento hermético, com profundidades variáveis.

CAIXA RETENTORA DE GORDURA

A caixa retentora de gordura será de seção prismática, de alvenaria de tijolos, dimensionada conforme o número de refeições, com saída em PVC Ø100mm, inclinação em 2%, ligada à rede de esgoto sanitário que desembocará na fossa séptica. Será provida de tampa de concreto.

FOSSA SÉPTICA

A fossa séptica será de seção prismática, de concreto armado, com as seguintes dimensões, conforme NBR 7229. A chicana será colocada afastada 20cm da parede de onde se localiza a canalização da entrada de esgoto. Após colocada as tubulações de entrada e saída em tubo de PVC, executar a tampa em concreto armado, lacrando a mesma. A tampa terá espessura mínima de 10cm.

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FILTRO ANAERÓBICO

O filtro anaeróbico receberá os efluentes da fossa séptica, de seção quadrada de dimensões conforme a norma NBR 7229, com fundo falso perfurado. O leito filtrante deve ter altura de 1,20m, com a granulometria adotada de pedra britada nº 4. A profundidade útil do filtro anaeróbico é de 1,80m. O fundo falso deve ter aberturas de 0,03m espaçadas de 0,015m entre si. O dispositivo de passagem da fossa séptica para o filtro anaeróbico poderá constar de uma curva de no mínimo 100mm. O dispositivo de saída deve consistir em vertedor tipo calha, com 0,10m de largura e comprimento igual ao do filtro. Deve passar pelo centro de seção, e situar-se em cota que mantenha o nível do efluente, a 0,30m do topo do leito filtrante.

SUMIDOURO

1- As águas servidas recolhidas no sumidouro não deverão atingir o lençol freático.

2- O sumidouro deverá ficar do lado oposto da captação de água (poço artesiano) e distante cerca de 15,0m deste poço.

3- Será coberto por tampa de laje de grês e será construído de alvenaria de tijolos maciços, cuja disposição deste será alternada, formando vãos para a saída dos efluentes para o solo. Sobre a tampa teremos o terreno natural.

4- No fundo do solo do poço sumidouro. Será construído um leito de areia.

5- As dimensões mínimas deste sumidouro, conforme NBR 7229.

DRENAGEM

O projeto de drenagem visa recolher as águas do solo, e dependerá do tipo de solo e do coeficiente de infiltração.

Para Projetos Quadra Poliesportiva sem Coberturas com drenagem:

O projeto prevê a instalação de uma rede de drenagem com eixo principal e eixo secundários.

Todo o sistema de drenagem dos eixos secundários deverá ter uma inclinação com ângulos iguais ou maiores de 30° em relação ao eixo principal.

O escoamento das águas percoladas pelo dreno, passando pelo tubo de PVC, Ø 100mm, perfurado e corrugado deverá fazer com que o lançamento de todo o sistema seja lançado em um dos seguintes sistemas:

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- no lençol freático, caso existir;

- na rede pública, cota de fundo do coletor público, caso lançado à rede pluvial pública; para este caso teremos que antes de lançarmos à rede pública construiremos uma caixa de inspeção pluvial, a fim de realizarmos a inspeção antes de coletor público pluvial.

Para Projetos de Quadra Poliesportiva com/sem Cobertura:

O projeto prevê a instalação de uma rede de drenagem com redes externas ao redor da quadra, distribuindo o caimento, conforme projeto, na dimensão maior da quadra.

As águas superficiais serão recolhidas pelas canaletas de concreto, cujo recolhimento das águas será encaminhado as caixas de inspeção pluvial.

Quando ao redor da quadra houver piso cimentado ou revestido, deveremos ao invés de construirmos caixas de inspeção pluvial com tampa, construiremos caixas de areia com grelha.

Também o escoamento do sistema de drenagem será conduzido, após as caixa de inspeção aos seguintes tipos de situações conforme as implantações:

a) aos pontos mais baixos do terreno, em áreas onde não temos pluvial;

b) interligar as caixas do dreno às caixas de inspeção pluvial existentes no terreno;

c) ou, a rede pública pluvial, através do coletor público pluvial. Observar a construção de uma última caixa de inspeção pluvial dentro do terreno para a inspeção, antes do lançamento a rede pública;

CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL

As caixas de inspeção pluvial serão de alvenaria de tijolos com tampa coberta ou tampa pronta, revestidas internamente de cimento alisado. O

fundo terá canais internos a fim de evitar a formação de depósitos. As caixas serão construídas em trechos não superiores a 15,0 m, no encontro dos diversos coletores ou nas mudanças de direção.

As paredes das caixas terão no mínimo 0,15 m de espessura feitas no local.

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CAIXAS DE AREIA

As caixas de areia com grelha de ferro serão de alvenaria de tijolos maciços de 15 cm, rejuntadas e revestidas com cimento e areia 1:4. Os tijolos serão assentados em um contrapiso de concreto magro, 300Kgf/m³, tendo um enchimento no fundo da caixa com argamassa de cimento e inclinação de 10%.

INSTALAÇÕES DE GÁS

A partir da casa de gás deverá ser instalado o ramal de gás, em aço galvanizado preto sem costura mínimo Ø3/4”. O ramal de gás atenderá as necessidades dos pontos da cozinha e do laboratório de ciências. Deve ser previsto a posição do regulador de 1º estágio (central de gás) e 2º estágio (pontos de consumo), demonstrado em planta e estereogramas.

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

A canalização de combate a incêndio será interligada até o passeio onde deve ser colocado o hidrante de calçada, com boca voltada para cima, protegido por caixa de ferro com tampa. A canalização será em ferro fundido ou aço galvanizado Ø63mm.

As tomadas de incêndio serão instaladas à 1,50 metros do piso, de cada pavimento e serão providas de adptador tipo Storz de Ø38mm, montado em ângulo de 45° com saída voltada para baixo.

As mangueiras serão de fibra resistente a umidade, revestida internamente com borracha. Consultar o Código de Incêndios para as especificações de diâmetros mínimos para a mangueira e requinte.

Para atender os hidrantes com a reserva de incêndio, será instalado um conjunto moto-bomba de combate a incêndio.

ENTREGA DOS ELEMENTOS TÉCNICOS E PROJETOS

Os projetos deverão ser entregues com uma cópia em papel sulfite e um CD, sendo os projetos gravados em AutoCad ou DataCad, o memorial em Word, o orçamento e cronograma físico-financeiro em Excel. Cópias das ART’s ou RRT’s em formato PDF.

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13.10. Projeto Elétrico

O projeto e a execução das instalações elétricas e telefônicas deve atender às normas da ABNT e regulamento da concessionária em vigor. Estas instalações devem ser executadas por trabalhadores qualificados, com supervisão de profissional legalmente habilitado.

É responsabilidade do licitante vencedor, realizar a compatibilização da rede já executada com a complementação, submetendo à SOP o projeto executivo antes do encaminhamento da primeira fatura.

Os originais do projeto executivo de instalações elétricas devem ser entregues à SOP.

a) Alimentação

Entrada de energia

O suprimento de energia em baixa tensão, será proveniente da rede de distribuição da concessionária existente no local.

Nos casos que houver necessidade de reforço na rede elétrica, prever a nova entrada no sistema trifásico.

Alimentador

Os QGBTs serão alimentados a partir da rede de energia elétrica de baixa tensão existente no local, devendo os cabos serem adequados a nova carga a ser instalada.

Alimentação

O circuito alimentador de energia elétrica dos CD’s deverá ser através de eletrodutos de PVC rígido, com diâmetro conforme projeto, embutidos na parede ou subterrâneos envelopadas em concreto. Os condutores serão singelos do cobre, provenientes do QGBT.

O medidor de energia será instalado em caixa padrão da concessionária. O ramal de ligação será em cobre, com disjuntor geral tripolar. O ramal de entrada, do disjuntor geral ate o barramento do QGBT, será em cobre, bitolados conforme o projeto elétrico.

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Centros de distribuição

Os CD’s serão em chapa de aço, do tipo embutir, com porta, trinco, espelho, barramento para três fases, neutro e terra, seção dos barramentos indicada nos quadros de cargas. Com porta etiquetas e espaço para abrigar os disjuntores previstos nos quadros de cargas mais disjuntor geral tripolar e no mínimo com mais quatro espaços para reserva, visando futuras ampliações.

b) Proteção

Disjuntores termomagnéticos em caixa moldada, com um disparador térmico (bimetal) para proteção contra sobrecargas e com um disparador eletromagnético para proteção contra curto-circuitos, conforme NBR 5361. A capacidade de interrupção mínima deverá ser maior que 5kA.

Proteção Geral

O circuito alimentador será protegido por um disjuntor instalado no QGBT com as mesmas características descritas acima.

Proteção Circuitos

A proteção de todos os circuitos terminais será feita por meio de disjuntores com as mesmas características descritas acima.

Disjuntor diferencial-residual (DR)

Também, sempre que indicada, deverá ser utilizada a proteção complementar para contatos diretos disjuntor tipo DR (diferencial-residual) com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30mA, de acordo com o previsto no item 5.1.3.2.1 da NBR 5410:2004.

c) Aterramento

O aterramento dos QDs será realizado através de hastes cobreadas tipo Copperweld diâmetro Ø19 x 2400 mm e conector, enterrados verticalmente no solo. A resistência de aterramento não poderá ser superior a 10Ω em qualquer época do ano.

Para proteção contra choques elétricos por contato indireto todos os circuitos serão dotados de condutor de proteção (PE).

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O Esquema utilizado será o TN-S (condutor neutro e condutor terra distintos, conforme NBR 5410:2004), com condutor de proteção (PE) disponível junto a cada aterramento.

Aterramento do neutro

Será feito na entrada dos CD’s com condutor de 10mm², ou indicados no quadro de cargas, ligado a haste de aterramento.

Aterramento do sistema de pára-raios

Será composto conjunto de haste copperweld, interligadas por cordoalha de cobre nu com seção mínima de 50mm² enterrada diretamente no solo a uma profundidade mínima de 0,5m das fundações da estrutura.

O valor da resistência do aterramento não poderá ser superior a 10 Ohms em qualquer época do ano.

Os condutores de descida deverão ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 3,0m acima do nível do solo, com eletroduto de PVC rígido preto de diâmetro de 2”, não deverá ser usado tubo metálico para não blindar o cabo de descida.

Aterramento de proteção

Para proteção contra choques elétricos por contato indireto todos os circuitos serão dotados de condutores de proteção(PE).

O esquema utilizado será o TN-C-S (condutor neutro e condutor terra combinados em um único condutor numa parte do sistema) , com o condutor de proteção (PE) disponível junto ao aterramento do CD.

d) Ligação Equipotencial

Todos os sistemas de aterramento deverão ser interligados pelo condutor de equipotencialidade: do aterramento individual , do aterramento do Pára-raios, ao barramento de terra do QD, por condutor de cobre com seção de, no mínimo, igual ao condutor fase dos circuitos, protegido por eletroduto de no mínimo 25 mm de PVC rígido preto.

e) Pára-raios

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas será feito por gaiola de Faraday, ou outro método indicado em planta.

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Os captores serão interligados por cordoalha de cobre nu de # 35 mm², aparente sobre o telhado, compatível com o telhado existente.

O escoamento será feito por descidas nas extremidades ou pontos indicados na edificação, com cordoalha de cobre nu de 16mm².

Os cabos de descida serão protegidos, do solo até altura de 3,0 m por eletroduto de PCV rígido preto de 50 mm de diâmetro fixado à parede por braçadeiras.

O aterramento do sistema será feito por hastes cobreadas, conforme descrito acima .

Caso o sistema de aterramento ultrapasse o valor de 10 Ohms, deverão ser acrescentadas mais hastes, tantas quanto necessário, para que se alcance

o valor acima, interligadas formando um sistema radial, afastadas no mínimo de 3,0 m entre si.

Deverá ser instalada uma caixa de equalização para garantir que não haja diferencial de potência no aterramento em nenhuma das instalações. A localização da caixa de equalização deverá ser executada no mesmo “nicho” de alvenaria da entrada de energia, ou conforme localização na planta.

Todos os encontros e ou ligações entre cabos deverá ser feita com solda exotérmica, ou conforme especificado em planta.

f) Condutores

Para os circuitos alimentadores serão cabos de cobre com isolação EPR de 0,6/1,0 kV com seção indicada no quadro de cargas, respeitada a seção mínima de 4,0 mm².

Para os circuitos terminais serão fios ou cabos de cobre com isolação PVC de 0,75 kV ou, quando instalados no piso, 0,6/1,0 kV, com seção indicada no quadro de cargas, respeitada a seção mínima de 2,5 mm².

Os condutores deverão ser do tipo ANTICHAMA e possuir gravadas em toda sua extensão as especificações de nome do fabricante, seção, isolação, temperatura e certificado do INMETRO.

Não serão permitidas emendas nos condutores alimentadores de circuitos, bem como emendas no interior do eletrodutos.

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Nas derivações os condutores deverão ter seu isolamento reconstituído com fita isolante de auto-fusão.

Poderá ser empregada parafina ou talco industrial para auxiliar na enfiação dos condutores.

O critério das cores, fase, neutro, retorno e terra deverá ser conforme dita a NBR 5410:2004.

Os condutores só devem ser enfiados depois de completada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa e seca.

g) Eletrodutos

Deverão ser empregados tubos próprios para proteção de condutores elétricos, eletrodutos PVC rígidos rosqueáveis embutidos e de diâmetro nominal 25 mm (3/4”), se não indicado na planta baixa. Deverão ser fixados às caixas metálicas através de buchas e arruelas.

As curvas e luvas deverão possuir as mesmas características dos eletrodutos.

Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser retirada toda a rebarba suscetível de danificar a isolação dos condutores.

h) Caixas

Caixas de Alvenaria

Serão de tijolos maciços, revestidos internamente com argamassa de cimento e areia, dotadas de tampa de concreto e dreno em camada de brita n.º 1 no fundo. Após a fiscalização, deverão ser lacradas com cimento e areia, dimensões determinadas em planta.

Caixas Metálicas Esmaltadas

Para Pontos de Luz:

Oitavadas 100 x 100 mm.

Para Tomadas e Interruptores:

Retangulares 50 x 100 mm.

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i) Luminárias

Nas salas administrativas, salas de aula e salas de atividades especiais: luminária comercial simples, metálica, sem acrílico ou aletas, para 2 lâmpadas fluorescentes de 32W, com comprimento de 1,25m, série 85 com fluxo luminoso médio de 2.600 lumens. Instalação conforme plantas do projeto padrão para atingir índice de 500 Lux.

Nas circulações: luminárias comerciais simples , metálicos, sem acrílico ou aletas, com 1 lâmpada fluorescente de 32W, comprimento de 1,25m, série 85. localização conforme projeto padrão.

No laboratório e biblioteca: luminárias comerciais simples , metálicos, sem acrílico ou aletas, com 3 lâmpadas fluorescentes de 32W, comprimento de 1,25m, série 85. localização conforme projeto padrão.

Os reatores para as lâmpadas fluorescentes serão eletrônicos de alto fator de potência e distorção harmônica menos que 2%.

Nos sanitários e depósitos: luminárias incandescentes tipo “drops”, vidro branco leitoso, para 1 lâmpada de 100W. instalação conforme plantas do projeto padrão para atingir índice de 100 lux.

Fluorescentes

Serão empregadas luminárias do tipo industrial 2 x 32 W / 127 V, com reatores de partida rápida, fator de potência maior do que 0,9 e distorção

harmônica menor que 20%. As lâmpadas serão de 32 W / 127 V, com fluxo luminoso médio de 2700 lúmens.

Incandescentes

Serão empregadas luminárias próprias para lâmpadas de 100 W / 127 V. As lâmpadas serão de 100 W / 127 V com fluxo luminoso médio de 1380 lúmens.

Vapor de Mercúrio

As luminárias serão do tipo projetor para iluminação externa, com refletor em alumínio anodizado, fechada com vidro protetor temperado, com suporte para fixação em aço. As lâmpadas serão de vapor de mercúrio de 400 W / 220 V, base E-40, com fluxo luminoso médio de 22.000 lúmens. Os reatores serão para lâmpadas de vapor de mercúrio , com alto fator de potência, maior que 0,85.

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Deverão ser empregados circuitos bifásicos (FASE - FASE), tendo assim uma tensão de 220 V.

j) Tomadas e Interruptores

As tomadas serão do tipo 2P+Terra Universal / 10A – 250 V.

Os interruptores serão da linha silentoque tipo Pial ou similar 10A – 250 V.

k) Ventilador de teto

Deverão ser deixadas esperas para ventiladores de teto em salas de aula, salas de administração e cozinhas.

l) Instalações telefônicas

Execução em um ponto em caixa 4” x 4” a 30cm do piso, localizado numa das paredes laterais da sala onde ficará a diretoria (ver projeto de localização de entrada de energia ou projeto elétrico) , próximo a janela. Desta caixa deverá sair uma tubulação de ¾” de PVC pelo piso até uma caixa de alvenaria de 30 x 30 x 40cm localizada na parede externa do prédio, desta caixa deverá seguir uma tubulação de PVC de ¾” até o nicho de alvenaria de entrada de energia, Durante este percurso a cada troca de sentido ou distancia superior a 15m deverá ser instalada uma caixa de alvenaria de 30 x 30 x 40cm. No nicho de entrada de energia deverá ser instalada uma caixa no piso. Desta caixa deverá partir uma tubulação de PVC de ¾” até conectar-se com a tubulação telefônica do poste.

Os materiais a serem utilizados na execução telefônica devem satisfazer as normas da ABNT.

m) Sistema de Emergência

As cargas essenciais estão separadas em quadros de distribuição próprios que, em caso de falta de energia elétrica, serão alimentados por um gerador existente conforme descrito em planta.

13.10.1. Subestação

Generalidades

As presentes especificações referem-se ao projeto elétrico da subestação transformadora e quadro de medição de uma escola. O projeto deve ser

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desenvolvido de acordo com as normas técnicas da ABNT NBR 5410 e regulamento de instalações consumidoras(RIC) da CEEE.

Serão utilizados 4 cabos singelos com isolante4s para 1000V, protegidos por duto de PVC diâmetro 100mm

Os alimentadores serão dimensionados para que a queda de tensão não ultrapasse a 2% da tensão nominal dos respectivos percursos.

Proteção em baixa tensão

Será feita através de um disjuntor termomagnético tripolar.

Aterramento

Deverão ser previstas 3 tomadas de terra, sendo: uma para subestação transformadora, outra para o quadro geral e a ultima para o sistema de pára-raios.

Os eletrodos de terra serão constituídos por haste copperweld diâmetro 20x2400mm enterrado verticalmente no solo.

Na subestação transformadora e no sistema de pára-raios as interligações serão feitas com cabo de cobre nu, as bitolas dos condutores de aterramento deverão estar indicadas em planta-baixa.

Serviços

Para execução deste projeto deverão sempre ser observadas as orientações contidas na NBR 5410/2004, Regulamento de Instalações Consumidoras (RIC-BT / RIC-MT).

Todos os serviços deverão ser executados com esmero e capricho, a fim de manter um bom nível de acabamento e garantir confiabilidade e segurança das instalações elétricas.

A obra deverá ser entregue ligada e testada para ser considerada concluída.

13.11. Projeto de Sistema de Climatização

O Projeto de Climatização, quando necessário deverá propor um sistema que se compatibilize com as exigências próprias ao imóvel em questão com relação a interferências na tipologia construtiva e fachadas originais.

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A empresa que realizará o projeto deverá providenciar supervisão através de Engenheiro Mecânico registrado no CREA, durante todas as etapas do projeto, com ART, Anotação de Responsabilidade Técnica relativa ao serviço.

Portaria, resoluções e normas:

O projeto de climatização deve seguir as normas, resoluções e portarias listadas abaixo:

− Portaria nº 3523, de 28 de agosto de 1998 - MINISTÉRIO DA SAÚDE;

− Resolução RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003 - ANVISA;

− ABNT NBR 16401: Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários;

− ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

− INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº. 207, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2008.

O sistema de ar condicionado que permita renovação de ar deverá ser projetado para todos os ambientes dos prédios.

Deve ser apresentado:

1- Configuração básica dos equipamentos a serem instalados;

2- Apresentação da memória de cálculo de carga térmica contendo as premissas de projeto utilizadas como: temperaturas externas e internas e umidade do ar para inverno e verão, número de pessoas por ambiente, quantidade de fontes de calor como equipamentos elétricos e eletrônicos em cada ambiente;

3- Definição do sistema de renovação de ar em todos os ambientes climatizados, incluindo vazões de ar renovado e componentes utilizados como: filtros, exaustores e insufladores, com todas as informações colocadas em tabela contidas em planta;

4- Localização física das unidades condensadoras e evaporadoras em planta, sempre que este sistema for utilizado;

5- As unidades evaporadoras poderão ser do tipo teto, “hi wall” ou cassete, sendo que sua posição no ambiente deverá ser definida visando à uniformidade da temperatura e circulação do ar no ambiente;

6- Especificação das capacidades de refrigeração dos equipamentos disposta em tabela contida em planta;

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7- Potência elétrica individual e total das unidades condensadoras e evaporadoras, em tabela contida em planta;

8- Especificação do gás refrigerante utilizado nos equipamentos, sendo já pré-definidos do tipo HFC;

9- Especificação da dimensão e posicionamento da rede frigorígena em desenho, incluindo tabela com diâmetros e comprimentos de dutos e quantidade de curvas utilizadas;

10- Especificações da soldagem da rede frigorígena;

11- Definições quanto ao Isolamento térmico da rede frigorígena;

12- Definições da localização e dimensões dos drenos de condensado e seu isolamento térmico;

13- Definição de proteção das unidades condensadoras (externas), que ficarem posicionadas em local acessível ao público, garantindo a segurança dos mesmos e impossibilitando a depredação e furto dos equipamentos e ou componentes;

14- Definição de todos os suportes de fixação da rede frigorígena, assim como das unidades condensadoras, evaporadoras e de todos os equipamentos do sistema;

15- Definição dos pontos e potências necessários aos equipamentos no projeto elétrico;

16- Incluir no projeto o fornecimento de todo e qualquer serviço de construção civil decorrente da obra de ar condicionado.

13.12. Projetos de Sistema de Segurança e CFTV

Elaboração do Projeto de Circuito de Sistema Fechado de TV e controle de acesso, incluindo memorial de cálculo e descritivo, bem como detalhamentos necessários.

São parte integrante do projeto os seguintes itens:

− projeto contendo plantas baixas, planta de situação, dimensionamentos e detalhes executivos;

− memorial descritivo e caderno de especificações técnicas (de materiais e serviços);

− memória de cálculo, quando necessário;

− orçamento;

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− cronograma físico financeiro.

Deve ser especificado suporte/rack para a fixação da bateria de monitores e equipamentos de gravação/reprodução. Para a elaboração das especificações dos equipamentos, deverá ser observado o não direcionamento de uma única marca, e quando a necessidade obrigar, justificar; e especificar materiais que tenham assistência técnica no mercado local, sempre visando a ampla concorrência e o melhor custo benefício.

13.13. Orçamento Unitário/Total

Deverá ser elaborada Planilha orçamentária contendo a discriminação dos serviços e suas quantidades, os preços unitários e os preços globais apresentados separadamente para mão-de-obra e materiais, assim como preço global final.

O orçamento dos serviços previstos deverá ser feito por meio do programa PLEO-Franarin, obrigatoriamente no sistema SINAPI quando a contratação for financiada por recursos da União, sendo apresentado em uma planilha impressa no tamanho A4, acompanhada de arquivos eletrônicos nos softwares Pleo-2, Excel e PDF, todos contendo os seguintes itens:

− nome e endereço (logradouro, no. e município) do estabelecimento objeto de intervenção.

− data de elaboração

− descrição, quantidade e respectiva unidade de cada serviço discriminado nos elementos técnicos.

DISCRIMINADO UNITÁRIO

Nível de formação dos preços unitários. Neste nível estarão pormenorizadamente discriminados, quantificados e orçados, insumos necessários à composição dos preços unitários dos serviços. Uma planilha para cada serviço, apresentando-se separadamente os preços para materiais e mão-de-obra.

SIMPLIFICADA TOTAL

Nível de formação dos preços por serviço. Neste nível estarão agrupados os serviços correlatos. As planilhas, uma de cada grupo, apresentarão os volumes de serviço, seus preços unitários e o preço total. Serão apresentados separadamente os preços para materiais e mão-de-obra.

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RESUMIDO

Nível de apresentação dos preços globais por serviços. Apresentando-se os preços individuais, seus percentuais no preço global.

O orçamento global será apresentado em blocos, tantos blocos quantas sejam as etapas de implementação de obra discriminadas no projeto.

A planilha deverá contemplar alguns aspectos básicos em sua elaboração.Os serviços deverão ser dispostos em grupos, de acordo com suas características e similitudes, conforme segue:

• Administração da Obra.

• Instalação da Obra (ou Serviços Iniciais).

• Demolições.

• Movimento de Terra.

• Infra-Estrutura (ou Fundações).

• Supra-Estrutura.

• Paredes em Geral.

• Cobertura.

• Impermeabilização e Isolamentos.

• Pavimentação.

• Revestimentos.

• Esquadrias.

• Ferragens para Esquadrias.

• Vidros.

• Pinturas.

• Equipamentos Sanitários.

• Instalações Hidrossanitárias.

• Instalações Elétricas.

• Instalações Telefônicas.

• Instalações de Lógica.

• Instalações de CFTV.

• Instalações de Gás.

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• Instalações de Climatização.

• Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI).

• Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

• Decoração (Paisagismo).

• Acessibilidade.

• Serviços Finais.

Saliente-se a necessidade de inclusão de sub-grupos sempre que houver serviços de natureza diferenciada dentro do mesmo grupo. Exemplos: Instalações Hidrossanitárias (rede de água fria, rede de esgoto sanitário, rede de esgoto pluvial, drenagem); Instalações Elétricas (entrada e medição de energia, subestação, rede externa de alimentação, rede de distribuição interna); Esquadrias (de ferro, de madeira, de alumínio); etc.

Os grupos “Administração da Obra”, “Instalação da Obra” e “Serviços Finais” são obrigatórios; os demais a constarem na planilha serão aqueles especificados nos elementos técnicos.

O grupo “Administração da Obra” será constituído por um único item, a saber, “Honorários Básicos (Engenheiro + Mestre)”, cujo quantitativo corresponderá ao prazo de execução previsto para a obra, em meses.

A descrição de cada serviço deve ser clara, sucinta e objetiva, não se aceitando denominações genéricas que dificultem a perfeita compreensão do serviço. Não será aceita “verba” como unidade de quantificação.

No grupo “Instalação da Obra”, deverão ser previstos, conforme o caso, os seguintes itens, dentre outros: galpão de obra; tapumes; instalação provisória de água; instalação provisória de energia; instalação provisória de unidade sanitária (banheiro/vestiário); limpeza do terreno; locação da obra e andaimes. O item referente a placa de obra deverá constar obrigatoriamente, com o quantitativo de 4,00 m².

O grupo “Serviços Finais” deverá contemplar toda a remoção, amontoamento, carga e transporte dos entulhos (caliça, bota-fora, etc.) gerados na obra, bem como a desmontagem de galpões provisórios e a limpeza final da mesma.

OBs. Este item trata da necessidade de elaboração somente de orçamento, considerando que os quantitativos e projetos já existem e serão fornecidos. Os projetos relacionados nos itens anteriores, já tem no seu escopo a execução

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dos seus orçamentos. Caso a SOP necessite a elaboração de orçamento para algum projeto já existente poderá utilizar este item.

14. Administração do Contrato

14.1. Execução

Os serviços serão executados pela Contratada, de acordo com a programação, a partir da Ordem de Início de Serviço (OIS), emitida pela SOP e aceita pela Contratada, obedecidas as Normas Técnicas da ABNT, Especificações e Manuais Relacionados, enfim, dentro da melhor técnica usual para cada tipo de serviço.

Os trabalhos, objeto do Contrato, desenvolver-se-ão, sempre, sob a coordenação e supervisão da SOP e de acordo com suas necessidades específicas, visando ao atendimento do objeto contratual. A mobilização parcial ou total dos serviços dar-se-á de acordo com as respectivas Ordens de Início de Serviço (OIS) e a desmobilização far-se-á conforme prazos previstos nelas.

14.2. Ordens de Início de Serviços (OIS)

Os trabalhos a serem executados serão solicitados à Contratada através de OIS. - Ordens de Início de Serviço, emitidas pelo Departamento Gestor da SOP ou pelo Coordenador designado.

O não cumprimento do prazo da OIS acarretará em multa contratual, a menos que a fiscalização da SOP tenha concordado previamente com a prorrogação de prazo da OIS.

A Contratada terá um prazo máximo de 03 (três) dias úteis após o recebimento da OIS para solicitar esclarecimentos a respeito do seu conteúdo.

Após transcorrido esse prazo será considerado que a OIS foi entendida, aceita e será cumprida integralmente.

A OIS deverá estabelecer os projetos a serem realizados, as metragens estimadas, os prazos para cada etapa/projeto que contem o objeto da OIS, ou seja, um cronograma que contemple os tempos necessários para realização do serviço, o tempo necessário para análise e aprovação de cada etapa.

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Poderá a OIS ser aditada em valor e prazo conforme levantamentos executado durante a elaboração dos projetos, isto deverá ser registrado e comprovado no processo.

14.3. Serviços Realizados

A medição dos serviços deverá ser norteada por relatórios de andamento das atividades, onde todas as tarefas do mês serão descritas.

A medição será efetuada de acordo com o somatório de todas as medições parciais dos serviços estabelecidos nas OIS, de acordo com aos itens da planilha de composição de preços, devidamente comprovadas em memórias de cálculo definida pelos gestores diretos, formalmente designados para o gerenciamento do contrato no período referente à avaliação.

14.4. Relatórios, Estudos e Projetos

Os relatórios serão apresentados em volumes devidamente encadernados em tamanho A-4, sendo também encaminhado em mídia eletrônica, obedecendo aos aplicativos em voga na SOP, ou por ela indicado.

A medição somente será liberada para a remessa da fatura após a aprovação do relatório mensal de atividade que deverá conter, no mínimo, os critérios e metodologias descritos na Proposta Técnica.

O relatório e a medição dos serviços da Contratada deverão ser entregues até o dia 20 (vinte) do mês e a equipe de Gerenciamento da SOP deverá emitir um “atestado” de entrega que liberará uma medição parcial de 60 %, do item entregue, desta forma a Contratada poderá emitir sua fatura. O restante de 40% do produto entregue somente será liberado após análise a aprovação do relatório.

A equipe de Gerenciamento da SOP tem prazo de, no máximo, 30 (trinta) dias para avaliação do produto entregue. Neste caso emitirá um novo “atestado” de aprovação do item (projeto). Caso este não seja aprovado, voltará para a Contratada para realizar as correções e ajustes, ficando a liberação da parcela vinculada a sua aprovação.

Havendo alterações durante o processo de elaboração dos projetos a equipe de Gerenciamento da SOP poderá cancelar a OIS no estágio que estiver o projeto, ressarcindo a Contratada dos trabalhos executados, ou aditando a

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OIS por serviços adicionais a serem acordados por meio de ATA e de acordo com os preços de planilha.

14.4.1. Prazos

Os prazos para elaboração e entrega dos projetos, já incluídos todos os serviços técnicos necessários de edificações novas, reformas e ampliações são definidas em função da área do projeto, conforme tabela abaixo:

Área (m²) Anteprojeto Arquitetura (dias corridos)

Projeto/Serviço Técnico (dias corridos)

Área < = 300m² 15 45

301<Área<=800m² 30 60

801<Área<=1.500m² 45 90

1.501<Área<=2.500m² 60 120

Área>2.501m² 60 135

14.5. Encargos e Responsabilidades da Contratada

A Contratada durante a execução dos serviços contratados obrigar-se-á a:

− adotar identificação funcional para seu pessoal;

− prestar os serviços contratados de acordo com as leis e exigências emanadas das autoridades federais, estaduais e municipais;

− respeitar e fazer com que seu pessoal respeite as Normas de Segurança do Trabalho, disciplina e demais regulamentos em vigor na SOP, quando nas dependências da mesma;

− zelar pela boa e completa execução dos serviços, cumprindo todas as exigências da SOP, especialmente aquelas relativas à prazo de execução, especificações e prioridades;

− responsabilizar-se totalmente sobre os equipamentos e materiais quando colocados à sua disposição para a execução das tarefas, cabendo-lhe zelar pelo seu funcionamento e utilizá-lo de acordo com os fins a que se destinam, e, ainda, ressarcir a SOP de furtos, extravios ou pela manutenção decorrente de uso inadequado por seus empregados, quando isso ficar

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comprovado após a conclusão de sindicância especial realizada, com prestação de relatório conclusivo de culpabilidade;

− sob as penas da lei, não divulgar nem fornecer a terceiros dados e informações referentes aos serviços realizados, a menos que expressamente autorizados pela SOP.

− manter durante toda execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Na hipótese de substituições de profissionais, estas deverão se dar por outros de mesma qualificação dos substituídos, com a anuência da Contratante e do Departamento de Obras Públicas da SOP;

− apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor quanto às obrigações assumidas na presente licitação;

− assumir inteira responsabilidade pelas obrigações fiscais decorrentes da execução do presente contrato;

− cumprir e fazer cumprir todas as normas regulamentares sobre Medicina e Segurança do Trabalho (Lei nº 6.514 de 22/12/1.977 que altera o Capítulo V do Título II da CLT e a Portaria nº 3.214 de 08/06/1.978 que aprova as Normas Regulamentadoras do item mencionado) e obrigar seus empregados a trabalhar com equipamentos individuais, que ela fornecerá, para proteção da saúde e da integridade física dos mesmos. Estes equipamentos dependerão de cada atividade profissional e do tipo de serviço a ser efetuado, conforme a NR6 - Norma Regulamentadora 6 - EPI (Equipamento de Proteção Individual);

− responsabilizar-se integral e diretamente pelos serviços contratados e mencionados em quaisquer dos documentos que integram o presente termo de contrato, nos termos da legislação vigente e das normas e procedimentos internos adotados pela SOP;

− designar preposto, devidamente aprovado pela SOP , podendo mantê-lo no local dos serviços e/ou nas dependências do escritório da contratada para representá-la na execução do contrato; receber material de fornecimento da SOP; receber relatório de Inspeção; entregar à SOP documentação pertinente aos serviços.

− comparecer, sempre que convocada, ao local designado pela SOP, por meio de pessoa devidamente credenciada, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, para esclarecimentos de quaisquer problemas relacionados com os serviços contratados;

− manter a SOP informada de todos os detalhes dos serviços, de acordo com as conveniências desta, no prazo máximo de 02 dias após a consulta.

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− afastar no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após notificação, todo empregado que, a critério da SOP , proceder de maneira desrespeitosa para com os empregados e clientes desta, além do público em geral ou a critério da SOP garantindo que o mesmo não seja remanejado para um outro serviço da CONTRATADA na SOP .

− comunicar a SOP no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, toda vez que ocorrer afastamento, substituição ou inclusão de qualquer elemento da equipe que esteja executando os trabalhos à SOP ;

− comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;

− reforçar, adequar ou substituir os seus recursos de equipamentos, máquinas, veículos, equipamentos de proteção individual e coletivos, instalações ou pessoal, se for constatada a sua inadequação para realizar os serviços, de acordo com o cronograma, nas suas etapas básicas intermediárias;

− enviar à SOP, imediatamente após sua lavratura, quaisquer autos de infração, bem como as notificações emitidas pelo Poder Judiciário, em que a SOP conste como infratora ou ré, juntamente com um relato dos motivos que determinaram a autuação ou notificação;

− retirar, ao término dos serviços, todo seu pessoal de trabalho;

− manter todos os empregados da Contratada que executam os serviços externos, com um único padrão de uniforme e, obrigatoriamente portando crachás de identificação.

− não manter em seu poder documentos da SOP por prazo superior aos estipulados para execução e devolução dos serviços, ressalvado motivo de absoluta força maior, a critério justo e comprovado pela SOP;

14.6. Obrigações da SOP

Serão obrigações da SOP:

− Fornecer, em tempo hábil, elementos suficientes e necessários à execução dos serviços contratados;

− Efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste contrato;

− Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.

− colaborar com a Contratada, quando solicitada, no estudo e na interpretação dos serviços em execução;

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− elaborar as programações de serviços e dos trabalhos a serem executados, estabelecendo o prazo de realização dos mesmos, através de OIS;

14.7. Custos Diretos

Os funcionários da Contratada deverão exercer as atividades fora das dependências da SOP não estando diretamente subordinados aos técnicos da SOP recebendo ordens diretas do preposto indicado pela empresa e aprovado pela SOP.

14.7.1. Recursos Humanos

Entende-se que a equipe citada será disponibilizada pela Contratada nos locais de execução dos serviços por conta e risco da Contratada, estando incluídas em seus preços todas as despesas inerentes aos serviços a serem executados, não cabendo à SOP efetuar quaisquer outros ressarcimentos à título de indenização e/ou de despesas extras. Todos os profissionais de nível superior e técnicos de nível médio, cujas funções estejam regulamentadas pelo CREA / CAU / CRQ / CRBio / CRP / CRSS , deverão estar regularizados junto ao respectivos Conselhos.

14.8. Medições e Pagamentos

Os itens da Planilha Orçamentária que compõe a presente licitação, seguirão o seguinte critério de medição:

1. Item 13.1 - Levantamento planialtimétrico e cadastral

As medições serão de acordo com a OIS e subitens relacionados, sendo um valor para mobilização e outro enquadrado conforme a área a ser levantada;

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

2. Item 13.2 - Documentação fotográfica

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

3. Item 13.3 –Sondagem

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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

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As medições serão de acordo com a OIS e subitens relacionados, sendo um valor para mobilização e outro enquadrado conforme a área a ser levantada;

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

4. Item 13.4 - Projeto Arquitetônico

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

5. Item 13.5 - Projeto de Paisagismo

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

6. Item 13.6.1 – Projeto de acessibilidade – Arquitetônico

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

7. Item 13.6.2 - Projeto de acessibilidade – Complementares

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

8. Item 13.7 – Projeto de PPCI

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

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9. Item 13.8.1 – Projeto de Fundações

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

10. Item 13.8.2 – Projeto Estrutural

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

11. Item 13.8.3 – Projeto estrutural de fossa séptica

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

12. Item 13.8.4 – Projeto estrutural de muros

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

13. Item 13.8.5 – Projeto estrutural de casa de gás

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

14. Item 13.8.6 – Projeto quadras de esportes

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

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15. Item 13.8.7 – Projeto de pré-moldados

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

16. Item 13.8.8 – Projeto de estruturas metálicas

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

17. Item 13.9 - Projetos instalações hidrossanitárias

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

18. Item 13.10.1 – Projetos instalações elétricas, SPDA

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

19. Item 13.10.2 – Projeto de subestação

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

20. Item 13.11 – Projetos de instalações de ar condicionado e equipamentos mecânicos

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

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21. Item 13.12 – Orçamento (unitário)

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

22. Item 13.13 - Projetos de sistemas de segurança e CFTV

As medições serão por unidade, contendo todos os serviços descritos no item em questão e relacionados na OIS.

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos relatórios e de acordo com as condições descritas no item 14.4

15. Divisão de Lotes:

A divisão dos Lotes está de acordo com as regiões das Coordenadorias Regionais de Obras Públicas (CROP’s) e as demandas já indicadas das escolas relacionadas de acordo com a lista anexa.

16. Documentação fornecida pela SOP:

Anexo I - Planilha de Orçamento de Preços Unitários com Estimativas de Área por Lote

Anexo II – Listagem de Escolas por Lote

Anexo III - Dados para plotagem

Anexo IV - Folhas e selos

Anexo V - Modelo de Orçamento padrão – SOP

Anexo VI - Modelo de Cronograma

Observação:

Os anexos I e II acompanham este documento. Os anexos III ao VI são modelos a serem seguidos pela Contratada e serão fornecidos para a Empresa vencedora, após a contratação.