terapia de reposiÇÃo hormonal estrÓgenos e doenÇa cardiovascular 1. aterosclerose cardiopatia...
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MENOPAUSA (Hipogonadismo Feminino)
Conceito
Menopausa (30-40 anos) Morte
Fisiopatologia
FALÊNCIA OVARIANA HIPOESTROGENISMO
CLIMATÉRIO (40 a 65 anos)início do hipoestrogenismo
MENOPAUSA
Cessação da menstruaçãoBrasil: 47,7 anos
Hiporestrogenismo
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONALTERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONALESTRÓGENOS E DOENÇA CARDIOVASCULARESTRÓGENOS E DOENÇA CARDIOVASCULAR
1. ATEROSCLEROSE Cardiopatia Isquêmica
Ação Sistêmica Ação Local
1. Síntese Protêica Hepática: Lipoproteínas (30%): LDL HDL Coagulação/Fibrinólise Ação Pró-coagulante: AT III ( 2 a 4 x) Proteína S Ação Anti-coagulante: Fibrinogênio Fator VII Moléculas Vasoativas: Renina, AGII
2. Ação Antioxidante
Vasodilatação Endotélio-dependente Óxido Nítrico Prostaciclinas
Reendotelização
Migração e Proliferação de células musculares lisas
MENDELSOHN, NEJM, 1999
KULLER LH,, Medical Clinics of North America, 2000
PREVENÇÃO PRIM ÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
Nurse’s Health Study121.700 - 1976
Cardioproteção: 40% RR 0,61 (0,52-0,71)
GRODSTEIN F et al, Annals Intern Med, 2000
Women’s Health Iniciative 27.000
risco de eventos coronarianosnão significativos nos 2 primeiros anos
GRADY D, HULLEY S, Annals Intern Med, 2000
HERS (HULLEY, JAMA, 1998)
risco de eventos coronarianos no 1o ano e nos anos seguintes (4anos): EFEITO NULO
The Estrogen Replacement in Atherosclerosis
HERRINGTON et al, NEJM, 2000
3,2 anos : Ausência de benefício
Nurse’s Health StudyGrodstein et, Circulation, 1999
RR 2,1 (1o ano ) e RR 0,56 (> 2 anos)
AÇÃO PRÓ-COAGULANTE E PRÓ-INFLAMATÓRIA INICIAL
RUPTURA DE PLACAS ATEROSCLERÓTICAS E
TROMBOSE
(“Health user”) ?
TRH E MORTALIDADE GERAL
GRODSTEIN F, NEJM, 1997RR 0,63 (0,56-0,7), principalmente pela redução da mortalidade
cardiovascular.> 10anos: RR 0,80 (IC 0,67 a 0,96)
CÂNCER DE MAMA
Mortalidade: D.Cardiovascular 1:2 mulheres Câncer de mama 1:25 mulheres
Risco relativo: 20 a 30%Tumor de mama com característica histológicas mais favoráveis
Diagnóstico mais precoce: Vigilância
RELAÇÃO RISCO-BENEFÍCIO
Câncer de Endométrio Câncer de Cólon
EstudosObservacionais
WOMEN’S HEALTHINITIATIVE (2002)
CCE + MPA
WOMEN’S HEALTHINITIATIVE (2004)
CCE
USPSTF
Sintomas damenopausa
Melhora definitiva Não houve diferença naqualidade de vida
Osteoporose 2-5% densidade óssea 25-50% risco fraturas
Redução no risco de fratura defêmur e vertebral = 34%
Redução no risco de fraturade fêmur e vertebral = 38-39%
Aumento da massaóssea: evidênciasconsistentesRedução de fratura:evidências suficientes aconsistentes
Doençacardiovascular Cardioproteção primária
de 30 a 50%
Aumento do risco de doençaarterial coronariana (29%) e
AVC (41%)
HERS: Não houve nenhumimpacto na prevenção
secundária (1998)
Não houve aumento do riscode doença arterial
coronariana. Pelo contrário,houve tendência de reduçãodo risco ao longo do tempo(p=0,02): ano 1 (HR 1,16) e
7 anos (HR 0,42).
A TRH não reduz o riscode doença arterialcoronariana.
Acidentevascularcerebral
Aumento do risco de AVC(39%)
Aumento do risco de AVC(41%)
Existem evidênciassuficientes indicandoaumento do risco de AVC.
Tromboembolismo venoso
Aumento de 2,7 vezes norisco.
Aumento de 2 vezes no riscode TVP e TEP
Aumento de 47% no risco deTVP
Aumento de 34% no risco deTEP
Evidências consistentesdemonstando aumento dorisco de TVP
Câncer demama
Provável aumento norisco com longa duração
(> 5 anos)Aumento de 1 a 2% por
ano de TRH.
Aumento de 26% no riscocâncer mama invasivo. Não
aumentou o risco do câncer insitu. Não aumentou a
mortalidade por câncer demama. O estudo foi suspenso
precocemente pelo aumento dorisco de câncer da mama.
Redução de 23% no risco decâncer de mama (p=0,06)
Evidências suficientesindicando aumento dorisco de câncer de mamaem mulheres usandoestrógeno+progestógeno,mas seu efeito namortalidade permaneceincerto.
EstudosObservacionais
WOMEN’S HEALTHINITIATIVE (2002)
CCE + MPA
WOMEN’S HEALTHINITIATIVE (2004)
CCE
USPSTF
Câncer Coloretal Possível mas nãoprovado decréscimo no
risco
Redução de 37% Não houve redução (HR0,75 a 1,55)
Evidências suficientesde proteção
DisfunçãoCognitiva
O uso daestrogenioterapia para
prevenção outratamento da
demência de Alzheimerpermanece incerto.
Women´s Health Initiative Memory Study (WHIMS -2004): O uso de estrógeno isolada ou associado comprogestógeno em mulheres pós-menopáusicasesteve associado a aumento discreto na incidênciade demência e transtorno cognitivo leve.
Não há evidências deproteção contrademência com TRH,em mulheres com 65anos ou mais.
Câncerendométrio
Aumento significativodo risco associado aouso de estrógeno nãoinibido peloprogestógeno
Risco inalterado (HR 0.83;IC 0.47 – 1.47; NS)
O uso de estrógenoisolado aumenta orisco de câncerendometrial.A relaçao de TRH ecâncer de ovário aindanão está definida.
Doença davesícula
Provável aumento norisco (1,4 vezes)
Não avaliado Evidências suficientesindicando aumento dorisco de colecistite.
Mortalidade geral RR 0,63 (0,56-0,7),principalmente pela
redução da mortalidadecardiovascular.
> 10anos: RR 0,80 (IC0,67 a 0,96)
GRODSTEIN F, NEJM,1997
Inalterada
Índice debenefíco global
discreto dos malefícios (HR1.15; IC 1.03 – 1.28; S)
Nulo (HR 1,01; IC0,91 a 1,1)
A USPSTF nãorecomenda o usorotineiro de TRH paraprevenção de doençascrônicas.
WHI - 2002
WHI - 2004 (Estrógeno X Placebo
TRH e Demência e Transtorno
Cognitivo Leve
TRH e Demência
A decisão da utilização terapêutica da reposição hormonal pós-
menopausa é uma das mais complexas e difíceis na área da saúde. A avaliação
cuidadosa dos riscos e benefícios da reposição hormonal é imprescindíveis
assim como as contra-indicações para a sua utilização.
As indicações da terapia de reposição hormonal são restritas. Riscos e
benefícios devem ser avaliados e discutidos cuidadosamente com a paciente.
A utilização de fitoestrógenos para substituição das formas tradicionais de
terapia de reposição estrogênica vem aumentando na prática clínica. Os
fitoestrógenos foram avaliados em 74 estudos realizados in vitro, em animais
e humanos. Entretanto, ainda há evidências insuficientes para a
recomendação dos fitoestrógenos em substituição a reposição estrogênica
tradicional. Os principais efeitos estão restritos aos sintomas vasomotores da
menopausa, não apresentando efeitos cardiovasculares, ósseos ou cognitivos
comprovados.
Recentemente, KREIJKAMP-KASPERS S. et al (2004) investigaram o
uso da proteína da soja (isoflavona, 99 mg/dia), em estudo randomizado,
duplo cego, controlado, avaliando 202 mulheres pós-menopáusicas, com
idade entre 60 e 75 anos. Não houve nenhum benefício no perfomance
cognitivo, densidade mineral óssea ou perfil lipídico nos 12 meses de
seguimento.
FITO-ESTROGÊNIOS