teoria van de waals

59
Química Geral II Gases Professora: Paulize Honorato Ramos 2013 1

Upload: sullivan-lopes

Post on 06-Sep-2015

314 views

Category:

Documents


66 download

DESCRIPTION

Em anexo material teórico sobre um grande pensador da Físico-Química

TRANSCRIPT

  • Qumica Geral II

    Gases

    Professora: Paulize Honorato Ramos

    2013

    1

  • As propriedades dos gases

    Presso

    A presso P, de um gs a fora, F, exercida pelo gs,

    dividida pela rea, A, sobre a qual a fora se aplica.

    2

    =

    =

    ou

  • 3

    O barmetro um instrumento utilizado para medir a presso atmosfrica.

    Barmetro de Torricelli

    Ao nvel do mar, o mercrio em um barmetro subir aproximadamente 760 mm Hg da superfcie do prato.

  • 4

    A presso relatada em unidades de milmetros de mercrio (mm Hg)

    1 atmosfera padro (atm) = 1 atm = 760 mm Hg

    A unidade de presso do SI o Pascal (Pa)

    1 Pascal (Pa) = 1 newton/metro2

    O Pascal pode ser relacionado com unidades alternativas de presso

    1 atm = 1,01325 x 105 Pa = 1,013 bar

    1 bar = 1 x 105 Pa = 0,9872 atm

  • 5

    Nome Smbolo Valor

    pascal 1 Pa 1 N.m-2, 1 Kg m-1 s-1

    bar 1 bar 105 Pa

    atmosfera 1 atm 101325 Pa

    torr 1 torr 133,32 Pa

    milmetro de Hg 1 mmHg 133,32 Pa

    libra por polegada

    quadrada

    1 psi 6,849757 Pa

    Unidades de presso

  • 6

    Medio de presso dos gases

    As presses de gases no abertos para atmosfera so

    medidas em manmetros.

    Um manmetro consiste de um bulbo de gs preso a um

    tubo em forma de U contendo Hg.

  • 7

    Exemplos

    1. Converta uma presso de 635 mm Hg em seu valor correspondente em: atm, bar e kPa. (0,835 atm, 0,843 bar e 84,3

    kPa)

    2. A presso num exterior de um avio a jato voando a grande

    altitude consideravelmente mais baixa que a presso

    atmosfrica padro. O ar dentro da cabine tem de ser

    pressurizado para proteger os passageiros. Qual a presso na

    cabine em atmosferas se a leitura do barmetro for de 688

    mmHg? (0,905 atm)

    3. Suponha que voc foi abandonado em uma ilha tropical e teve

    de fazer um barmetro primitivo usando gua do mar (d= 1,10 g

    cm-3). Que altura alcanaria a gua em seu barmetro se a

    presso atmosfrica fizesse um barmetro alcanar 73,5 cm? A

    densidade do mercrio 13,6 g cm-3. (909 cm)

  • 8

    Lei dos Gases

    Lei de Boyle

    Ao estudar a compressibilidade dos gases Robert Boyle observou que o volume de uma quantidade fixa de gs a

    uma dada temperatura inversamente proporcional

    presso exercida pelo gs.

  • 9

    Lei de Boyle: a temperatura constante, o volume de uma amostra de gs inversamente proporcional a presso.

    1

    quando n e T so constantes

    1

    1

    ou

    Para uma determinada quantia de gs (n) a uma temperatura fixa (T), o volume do gs diminui se a presso

    aumenta. Por outro lado, se a presso diminui o volume do

    gs aumenta.

  • 10

    =

    logo

    PV = constante (quando n e T so constantes)

    O produto entre presso e o volume de uma amostra de um gs constante a uma determinada temperatura.

    A razo de a lei de Boyle se aplica a todos os gases independentemente das respectivas identidades qumicas

    (desde que a presso esteja baixa) que em presses baixas

    as molculas esto muito afastadas umas das outras e, em

    mdia, uma no exerce influncia sobre outra; as

    respectivas trajetrias so independentes.

    11 = 22

  • 11

    Lei de Boyle: Grfico da relao do volume com a presso

  • 12

    Exemplos

    4. Uma amostra de nitrognio gasoso em um air bag de 65,0

    L tem uma presso de 754 mm Hg. Se essa amostra for

    transferida para um air bag de 25,0 L mesma

    temperatura, qual ser a presso do gs no novo air bag?

    (1960,4 mmHg)

    5. Uma amostra de gs que est no cilindro de uma mquina

    de teste ocupa o volume de 60 cm3 sob 1 atm. Ela sofre

    compresso isotrmica at 3,2 atm sob o efeito de um

    pisto. Qual o volume final da amostra? (18,75 cm3)

  • 13

    Lei de Charles

    O volume de uma quantidade fixa de gs sob presso constante varia linearmente com a temperatura.

    Jacques Charles foi inspirado pelos problemas associados a nova tecnologia dos bales; Sabemos que

    bales de ar quente expandem quando so aquecidos

  • 14

    Lei de Charles

    Dados obtidos de medidas semelhantes em diferentes gases e a diferentes presses, colocadas em um grfico,

    pode-se dizer que as linhas retas se interceptam no mesmo

    ponto quando so extrapoladas. O ponto corresponde ao

    volume zero e a temperatura 273,15C (0K)

  • 15

    Quando temperaturas em Kelvin so usadas com medidas do volume, a relao volume temperatura :

    V = Constante x T ( P constante)

    A lei de Charles afirma que, se uma determinada quantidade de gs mantida a presso constante, seu

    volume diretamente proporcional a temperatura Kelvin

    11

    = 22

    = 2

  • 16

    A lei de Charles, expressa de outra forma, mostra que, para certa quantidade de gs, ocupando determinado

    volume, a presso do gs proporcional a temperatura.

    P = Constante x T ( V constante)

    = 3

    11

    = 22

  • 17

    Exemplos

    6. Suponha que voc tenha uma amostra de CO2 em uma

    seringa selada. O volume de gs 15,0 mL

    temperatura ambiente (25C). Qual ser o volume final

    de gs se voc segurar a seringa em sua mo,

    aumentando a temperatura para 47C? (28,2 mL)

    7. Um balo inflado com hlio at um volume de 48 L a

    temperatura ambiente (20C). Se o balo for resfriado

    at -10C, qual ser o volume do balo? Suponha que a

    presso no varie. (43, 08 L)

  • 18

    Princpio de Avogadro

    O volume de molar, Vm, de uma substncia o volume ocupado por um mol de molculas.

    Princpio de Avogadro: nas mesmas condies de temperatura e presso, um determinado nmero de

    molculas de gs ocupa o mesmo volume,

    independentemente de sua identidade qumica.

    =

  • 19

    Princpio de Avogadro

    Um mol de qualquer gs ir ocupar sempre o mesmo volume nas mesma T e P;

    A lei de Avogadro: o volume de gs a uma dada temperatura e presso diretamente proporcional

    quantidade de matria do gs.

    V = constante x n

  • 20

    Exemplo

    8. Uma balo atmosfrico de hlio foi enchido em -20C com

    1,2 x 103 mol de hlio at completar o volume de 2,5 x

    104 L. Qual o volume molar hlio em 20C? (20,8 L/mol)

    9. A amnia pode ser preparada diretamente a partir das

    substncias simples:

    N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)

    Se voc partir de 15,0L de H2(g), que volume de N2(g) necessrio

    para completar a reao (ambos os gases estando na mesma T e

    P)? Qual o rendimento terico de NH3, em litros, sob essas

    condies? (5,0 e 10 L)

  • 21

    Lei dos Gases Ideais

    Lei de Boyle Lei de Charles Princpio de

    Avogadro

    V (1/P) V T V n

    (n, T constantes) (n, P constantes) (P, T constantes)

    Se combinarmos as 3 leis teremos:

    PV = constante1 V = constante2 x T PV = constante x nT

    V = constante3 x n

  • 22

    Quando a constante de proporcionalidade das leis escrita por R (constate das gases) essa expresso conhecida como

    a lei dos gases ideais.

    PV = nRT

    A constante R tem o mesmo valor para todos os gases.

    A equao dos gases ideais uma equao de estado aproximada para qualquer gs e fica cada vez mais exata

    medida que a presso tende a zero.

    Um gs que obedece a equao (PV = nRT), exatamente, em quaisquer condies, um gs ideal.

    As molculas de um gs ideal no se atraem e nem se repelem e o seu volume desprezvel, comparado com o

    volume do recipiente.

  • 23

  • 24

    Exemplos

    10. O balo usado por Jacques Charles em seu voo histrico

    em 1783 foi preenchido com aproximadamente 1,3 mol de

    H2. Se a temperatura do gs fosse 23C, e sua presso 750

    mm Hg, qual seria o volume do balo? (31,97 L)

    11. O hexafluoreto de enxofre (SF6) um gs incolor,

    inodoro e pouco reativo. Calcule a presso (em atm) exercida

    por 1,82 mol do gs em um recipiente de ao de volume igual

    a 5,43 L a 45C. (8,74 atm)

  • 25

    A lei dos gases combinada uma consequncia direta da lei dos gases.

    1111

    = 2222

    A lei dos gases ideais pode ser usada para predizer o volume molar de um gs ideal sob quaisquer condies de

    temperatura e presso.

    =

    =

    =

  • 26

    Em condies normais de temperatura e presso (CNTP), isto , 25C (298,15 K) e 1 bar o volume molar de um gs

    ideal 24,79 L mol-1.

    Nas condies de temperatura e presses padres (STP), isto , 0C e 1 atm o volume molar de um gs ideal 22,41 L

    mol-1.

    Volume Molar de um gs ideal

    Temperatura Presso Volume molar (L.mol-1)

    0 K 0 0

    0C 1 atm 22,4141

    0C 1 bar 22,7111

    25C 1 atm 24,4655

    25C 1 bar 24,7897

  • 27

    Exemplos

    12. Uma quantidade de ar cujo volume 1,0 x 103 L em 20C

    e 1 atm se eleva em um dos lados de uma montanha. No alto

    a presso 0,750 atm e o ar se esfria at -10C. Qual o

    volume dessa quantidade de ar nesse ponto. (3,5 x 105 L)

    13. Num certo processo industrial, o nitrognio aquecido a

    500K num vaso de volume constante. Se o gs entra no vaso

    a 100 atm e 300 K, qual a sua presso na temperatura de

    trabalho, se o seu comportamento fosse de um gs ideal?

    (167 atm)

  • 28

    Densidade dos gases

    =

    Para um gs ideal (PV = nRT)

    =

    =

    =

    =

    =

    Como massa da amostra m = nM e =

    =

  • 29

    Densidade dos gases

    =

    Para um gs ideal (PV = nRT)

    =

    =

    =

    =

    =

    Como massa da amostra m = nM e =

    =

  • 30

    Substituindo

    =

    =

    =

    .

    =

    A densidade de um gs diretamente proporcional presso e a massa molar inversamente proporcional

    temperatura.

    As concentraes molares e as densidades dos gases aumentam quando eles so comprimidos, mas diminuem

    quando eles so aquecidos.

  • 31

    Exemplos

    14. Calcule a densidade do CO2 nas CNTP. O CO2 mais ou

    menos denso do que o ar (1,2 g/L)? (1,96 g/L)

    15. O leo obtido das folhas de eucalipto contm o composto

    orgnico voltil eucaliptol. 190C e 60 Torr, uma amostra

    do vapor de eucaliptol tem densidade 0,320 g/L. Calcule a

    massa molar do eucaliptol. (151,86 g/mol)

  • 32

    A lei dos gases e as reaes qumicas

    As vezes preciso calcular o volume de gs consumido ou

    produzido em uma reao, e para isso, temos que combinar

    os clculos de mol a mol vistos em estequiometria

    Estequiometria

    Massa

    de A

    Mols

    de A

    Mols

    de B

    Volume

    de B

    Massa molar

    de A Volume molar

  • 33

    Exemplos

    16. O dixido de carbono gerado pelos tripulantes na atmosfera

    artificial de submarinos e espaonaves deve ser removido do ar e

    o oxignio recuperado. Grupos de projetistas de submarinos

    investigaram o uso do superxido de potssio, KO2, como

    purificador de ar, porque esse composto reage com o dixido de

    carbono e libera oxignio. Calcule a massa de KO2 que reage com

    50L de dixido de carbono em 25C e 1,0 atm. (290,4 g)

    4KO2(s) + 2CO2(g) 2K2CO3(s) + 3O2(g)

  • 34

    17. Pede-se que voc projete um air bag para um carro. Voc sabe

    que o air bag deve ser preenchido com gs com uma presso mais

    alta do que a presso atmosfrica de 829 mm Hg, a uma

    temperatura de 22C. O air bag tem volume de 45,5 L. Que

    quantidade de azida de sdio, NaN3, deve ser usada para gerar a

    quantidade requerida de gs? (88,4 g)

    2 NaN3(s) 2 Na(s) + 3 N2(g)

    18. Calcule o volume de dixido de carbono, ajustado para 25C e

    1 atm, que as plantas utilizam para produzir 1,0 g de glicose

    C6H12O6, por fotossntese na reao (0,73 L)

    6 CO2(g) + 6 H2O(l) C6H12O6(s) + 6 O2(g)

  • 35

    Mistura de gases e presses parciais

    Em presses baixas, todos os gases respondem da mesma maneira a mudanas de presso, volume e temperatura.

    Uma mistura de gases que no reagem entre si comporta-se como um gs simples.

    Lei de Dalton das presses parciais

    A presso total de uma mistura de gases a soma das presses parciais de seus componentes.

    Ptotal = P1 + P2 + P3 + ...

    Essa lei s exata para gases de comportamento ideal, mas uma boa aproximao para quase todos os gases, sob

    condies normais.

  • 36

    Considere duas substncias gasosas A e B

    Frao molar: definida como o nmero de mols de determinada substncia em uma mistura dividido pelo

    nmero de mols total de todas as substncias presentes.

    =

    =

    =

    =

    +

    = ( + )

    =

    + =

  • 37

    Combinando a equao

    Com as equaes PA e Pt temo:

    =

    =

    =

    + = 1

  • 38

    Exemplo

    19. Uma amostra de oxignio foi coletada sobre a gua em

    24C e 745 Torr e fica saturada com vapor de gua. Nesta

    temperatura, a presso de vapor da gua 24,4 Torr. Qual a

    presso parcial do oxignio. (720,6 Torr)

    20. O halometano C2HBrClF2 um gs inflamvel, no

    explosivo e no irritante geralmente usado como anestsico

    por inalao. Suponha que voc misture 15,0 g de vapor de

    halometano com 23,5 g de oxignio. Se a presso total da

    mistura for 855 mm Hg, qual ser a presso parcial de cada

    gs? (83,79 e 774,63 mmHg)

    21. Um beb acometido de infeco brnquica severa est com

    problemas respiratrios. O anestesista administra heliox, uma

    mistura de hlio o oxignio, com 92,3% de O2 por massa. Qual

    a presso parcial do oxignio na mistura que est sendo

    administrada ao beb, se a presso atmosfrica 730 Torr?

    (673,8 Torr)

  • 39

    Teoria Cintico molecular dos gases

    Observaes experimentais conduziram aos seguintes postulados a respeito do comportamento dos gases no nvel

    molecular e atmico. As hipteses fundamentais da teoria

    cintica so:

    Um gs constitudo por molculas, separadas uma das outras por distncias muito maiores que suas prprias

    dimenses. As molculas podem ser consideradas

    pontos, isto , possuem massa tem seu volume desprezvel.

    As molculas de um gs esto em movimento constante em todas as direes e colidem frequentemente umas

    com as outras. As colises entre as molculas so

    perfeitamente elsticas. Nesse tipo de coliso a energia

    transferida de uma molcula para outra. No entanto , a

    energia total de todas as molculas em um sistema

    permanece constante.

  • 40

    No existem foras atrativas e nem repulsivas entre as molculas de um gs

    A energia cintica mdia das partculas do gs proporcional a temperatura do gs. Todos os gases,

    independentemente da sua massa molecular, Tm a

    mesma energia cintica mdia na mesma temperatura.

    Velocidade Molecular e Energia Cintica

    As molculas de um gs no se movem todas mesma velocidade.

  • 41

    A velocidade mais provvel (velocidade do maior nmero de molculas) aumenta quando a temperatura sobe.

    A maioria das molculas, entretanto, tm velocidades intermedirias, e sua velocidade mais provvel corresponde

    ao mximo da curva.

    O nmero de molculas que se movem muito rpido aumenta consideravelmente com o aumento da velocidade

    mais provvel.

    A energia cintica de uma nica molcula de massa m dada por:

    u: a velocidade dessa molcula

    = 1

    2 2 =

    1

    2 2

  • 42

    Energia cintica mdia

    = 1

    2 2

    A energia cintica mdia das molculas na amostra gasosa, est relacionada a velocidade mdia (u2), a mdia

    dos quadrados de suas velocidades.

    A energia cintica mdia de uma molcula de gs diretamente proporcional a temperatura com uma

    constante de proporcionalidade 3/2R.

    = 3

    2

    R = 8,314472 J K-1 mol-1

  • 43

    1

    2 2

    1

    2 2

    2 = 3

    2 raiz mdia quadrtica ou velocidade rms

    Equao de Maxwell

    Como KE proporcional tanto a com a temperatura T.

    A temperatura proporcional a podemos escrever:

  • 44

    A equao de Maxwell mostra que as velocidades das molculas de gs so diretamente relacionadas a

    temperatura.

    Todos os gases tm a mesma energia cintica mdia na mesma temperatura. Se compararmos uma amostra de um

    gs com outra isso no significa que as molculas tm a

    mesma velocidade mdia. A Equao de Maxwell que

    quanto menor for a massa molar do gs, maior ser a

    velocidade rms

  • 45

    Exemplo

    22. Calcule a velocidade rms de molculas de oxignio a 25C.

    (482 m/s)

    23. Calcule a velocidade rms dos tomos de hlio (He) e das

    molculas de nitrognio (N2) em m/s a 27C. (1,37 x 103 e

    511,5 m/s)

  • 46

    Difuso e Efuso

    Difuso: a disperso gradual de uma substncia em

    outra substncia.

    Efuso: a fuga de um gs para o vcuo atravs de um

    orifcio pequeno.

    Thomas Graham, qumico escocs, estudou a efuso dos

    gases e descobriu que a taxa de efuso dos gases a quantidade de gs que se move de um lugar para o outro

    em um determinado tempo inversamente proporcional raiz quadrada de sua massa molar.

  • 47

    Lei de Graham

    A taxa de efuso dos gases pode ser comparada

    =

    A lei de Graham sugere fortemente que a velocidade mdia de molculas de um gs inversamente

    proporcional raiz quadrada de sua massa molar. Para

    dois gases A e B:

    =

  • 48

    Exemplos

    24. 30 mL de argnio levam 40 s para efundir por uma barreira

    porosa. O mesmo volume de vapor de um composto voltil

    extrado de esponjas do Caribe leva 120 s para efundir pela

    mesma barreira nas mesmas condies. Qual a massa molar

    desse composto? (4,4 g/mol)

    25. O tetrafluoroetileno C2F4, efunde-se por uma barreira com taxa

    de 4,6 x 10-6 mol h-1. Um gs desconhecido, consistindo

    somente em boro e hidrognio, efunde-se com taxa de 5,8 x 10-6

    mol h-1 sob as mesmas condies. Qual a massa molar do gs

    desconhecido? (63,0 g/mol)

  • 49

    Lembrete: Nos gases ideais, considera-se que no h

    foras de atrao entre as molculas e que as prprias

    molculas no ocupam nenhum volume.

    GasesReais

    Em presses mais elevadas ou temperaturas mais baixas ocorrem desvios da lei dos gases ideais.

    Os gases reais exibem desvios em relao a lei dos gases ideais em virtude das interaes intermoleculares (atraes

    e repulses)

    Nos gases reais o volume de cada molcula no e nulo. O fsico holands Johannes van der Waals (1837-1923) estudou os desvios da equao da lei dos gases ideais e

    desenvolveu uma equao para corrigir os erros que

    resultam da no idealidade.

  • 50

    Gases Reais

    Desvio do comportamento ideal

    Condio da Idealidade: Presses moderadamente baixas

    (P 5 atm) e temperaturas elevadas.

    As foras

    Intermoleculares

    so desprezveis

    As foras

    Intermoleculares

    so atuante

  • 51

    Gases Reais

    Efeito das foras

    intermoleculares

    na presso exercida

    pelo um gs

    PV=nRT, para 1 mol de gs tem-se:

    Comportamento Ideal

    Foras de atrao

    Foras de repulso

    =

  • Equao de wan der Waals

    Correo da presso

    a = constante

    A interao entre as molculas que d origem ao afastamento do comportamento do gs ideal e que dependem da frequncia

    com que as molculas se aproximam uma das outras

    Gases Reais

    = + 2

    2

    2

    2

    Fora de atrao contribui para diminuio da presso

    52

  • Correo do volume

    Corresponde ao volume ocupado pelas molculas que deve ser considerado

    n = nmero de mols

    b = constante

    = ( )

    53

  • 54

    Equao de van de Waals

    +

    2

    =

    Presso observada Volume observado = Videal

    Correo para o volume molecular Correo para as foras

    intermoleculares

    a e b = so constantes determinadas experimentalmente o termo a(n/V)2 = correo para as foras intermoleculares

    o termo bn corrige o volume observado, para um valor menos, o volume realmente disponvel para as molculas de

    um gs.

    n = nmero de mols

  • 55

    =

    2

    2

    Gs Valores de a

    (atm . L2 . mol-2)

    Valores de b

    (L . mol-1)

    He 0,034 0,0237

    Ar 1,34 0,0322

    H2 0,244 0,0266

    N2 1,39 0,0391

    O2 1,36 0,0318

    CO2 3,59 0,0427

    Cl2 6,49 0,0562

    NH3 4,17 0,0371

    H2O 5,46 0,0305

    Constantes de van der Waals

  • 56

    Exemplo

    25. Um tanque de 10,0L contendo 25 mol de O2 est instalado em

    uma loja de artigos de mergulho na temperatura de 25C. Use

    os dados da tabela e a equao de van der Waals para

    calcular a presso no tanque. (61,9 atm)

    26. Sabendo que 3,5 mols de NH3 ocupam 5,2 L a 47C, calcule a

    presso do gs (em atm) usando:

    a) A equao do gs ideal (17,7 atm)

    b) A equao de van der Waals (16,2 atm)

  • 57

    Exerccios de estequiometria

    1. O ferro reage com cido clordrico para produzir cloreto

    de ferro (II) e gs hidrognio:

    Fe(s) + 2 HCl(aq) FeCl2(aq) + H2(g)

    O gs H2 proveniente da reao de 2,2g de ferro com cido

    em excesso colocada em um frasco de 10,0L a 25C. Qual

    a presso do gs nesse frasco?

  • 58

    2. A azida de sdio (NaN3), composto explosivo em air bag

    de automveis, decompe-se de acordo com a equao:

    2 NaN3(s) 2 Na(s) + 3 N2(g)

    Que massa de azida de sdio requerida para fornecer o

    nitrognio necessrio para inflar um air bag de 75,0L e

    uma presso de 1,3 atm a 25C?

    3. A hidrazina (N2H4) reage com O2 de acordo com a

    equao

    N2H4(g) + O2(g) N2(g) + 2 H2O(l)

    Supunha que o O2 necessrio para a reao esteja em um

    tanque de 450,0L a 23C. Qual deve ser a presso de

    oxignio no tanque para que haja oxignio suficiente para

    consumir completamente 1,00 Kg de hidrazina?

  • 59

    4. A nitroglicerina um lquido sensvel ao choque, que

    detona pela reao.

    4 C3H5(NO3)3(l) 6 N2(g) + 10 H2O(g) + 12 CO2(g)

    Calcule o volume total de gases produzido, em 215 kPa e

    275C, na detonao de 454 g de nitroglicerina.