teoria musical - leitura

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  • 8/18/2019 Teoria musical - Leitura

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    Leitura - parte 1

    Por Batera.com.br – Adalberto “Magoo” Brajatschek

    Introdução 

    A escrita musical é um sistema de linguagem que visa representar graficamente ossons produzidos pelos instrumentos musicais, pela voz humana ou qualquer outrafonte sonora.

    Podemos fazer uma analogia entre a escrita musical e a língua portuguesa. Porexemplo, na fala nós produzimos sons que querem dizer alguma coisa e, sequisermos registrar essa fala, escrevemos em um papel. Não é igualzinho àmúsica? Temos o som de um instrumento, e para registrá-lo anotamos num papel.Do mesmo modo que estudamos o alfabeto, os sinais de ortografia, os acentosgráficos, etc., aprendemos as figuras musicais, as pausas, os sinais de repetição, ossinais de expressão, e assim por diante. É claro que isso leva certo tempo. Ninguémaprende a ler um livro em dois dias! Portanto, tenha paciência e procurecompreender todo o sistema, propondo metas e vibrando a cada nova conquista emdireção aos seus objetivos.

    Deste modo, se você está interessado em aprender a ler e escrever música, vocêdeve ter o acompanhamento de um professor que te guie pelo menos no básico,que são os valores das figuras e pausas, e todos os respectivos sinais e símbolosrelativos a ela. Depois de compreender como funciona o esquema de escritamusical, você poderá "se virar sozinho", pesquisando métodos, revistas etranscrevendo o máximo de músicas que puder.

    Funções da Escrita Musical 

    Um aspecto que divide opiniões entre os músicos é a utilidade da escrita musical.Ninguém é obrigado a saber como se escreve música. Há grandes músicos que nãosabem ler uma nota. A leitura não é uma obrigação e sim uma ferramenta domúsico. Vou citar três situações onde a partitura pode te ajudar:

    • Imagine que você está tocando numa banda de baile com 120 músicas norepertório e, a cada semana, entram 10 músicas novas. Você vai precisar de uma"memória de elefante" ou de uma pasta com as músicas escritas;

    • Vejamos agora você num estúdio, onde o maestro fez os arranjos de um disco

    com 12 faixas inéditas, e nestes arranjos temos duetos com percussão, convençõescom os metais, introduções de bateria, trechos com variação de fórmula decompasso, etc. Se você não for o dono do projeto, com certeza não vai ter tempode ficar estudando e decorando as músicas no estúdio;

    • A partitura também te ajuda a criar seus próprios exercícios e auxilia na hora devocê passá-los para alguém. Torna-se mais prático os músicos falarem umalinguagem única, ao invés de ficarem cuspindo as sílabas "tá tum pis tum tum" ouimaginando onde estaria aquele prato que “cai fora do tempo” mas ninguém sabeexatamente onde está.

    É importante que fique bem claro que a partitura é uma ferramenta do músico. Não

    aprenda a ler somente para dizer: "Eu leio música, eu sou o cara!". Tome muitocuidado para não virar apenas um colecionador de métodos e partituras, façaMÚSICA!

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    Backing Tracks (Trilhas de Acompanhamento)

    Os Backing Tracks são trilhas com instrumentos gravados que podem conter desdeum simples shaker (chocalho) mantendo uma levada de colcheias até uma bandacompleta com percussão, contrabaixo, teclados, guitarra, etc. Este recurso é muitoútil para podermos praticar de uma maneira mais musical e é também bastante

    utilizado em shows ao vivo, onde o grupo precisa incrementar os arranjos comcordas, percussão, efeitos especiais e não dispõe de músicos para fazer isso. Outrorecurso muito utilizado são os loops de bateria eletrônica. Aí entra o bom senso dobaterista (que vai tocar em cima do loop) de modo que ele utilize grooves e frasesque complementam o loop e não trave uma “briga” com a máquina.