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1 Teoria Geral do Processo Civil – Sala 207 UNIP – Professor: Paulo Henrique de Oliveira

Teoria Geral do Processo Civil - 26 de outubro

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2 Teoria Geral do Processo Civil – Sala 207 UNIP – Professor: Paulo Henrique de Oliveira

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3 Teoria Geral do Processo Civil – Sala 207 UNIP – Professor: Paulo Henrique de Oliveira

Efeitos/Prazo

Curador Defesa 341 CPC

Despesas Processuais – regra – requer

Exceção - autor – juiz ou MP/Fiscal

Exceção – Perícia, Requerido

Efeito não antecipatório

Condenação

Sucumbência recíproca – mínima

Condenação – desistência/renúncia/reconhecimento

O juiz possui poderes administrativos ou poder de policia - é o poder que o juiz exerce para a garantia do poder jurisdicional. Exemplo: o juiz pedir reforço policial, o juiz retirar pessoas na audiência.

Poderes jurisdicionais - poderes que o juiz exerce dentro do processo.

Classificamos os poderes jurisdicionais - poderes meios, poderes ordinários, poderes de urgência e poderes fins.

Meio - são poderes utilizados pelo juiz para impulsionar o processo (citações, intimações)

Poderes ordinários - são os atos realizados pelo juiz na produção de elementos necessários ao julgamento. Exemplo: condução de prova judicial. O juiz vai pessoalmente no local dos fatos. É exercido para produção de elementos necessários para o julgamento do processo. Temos os poderes de urgência - garantir o processo. Exemplo: as tutelas provisórias de urgência.

Poder de urgência - visa garantir o processo ou o bem da vida, os direitos requeridos pela parte.

Dentro da tutela - a tutela de urgência (tutela antecipada que visa proteger o bem da vida) e tutelas cautelares (visa proteger o processo).

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Poderes fins - são os poderes decisórios. Quando o juiz julga o processo, prolatando uma sentença. Decide o processo

Só as partes do processo são afetadas pelo efeitos da decisão, pela coisa julgada. As partes são definidas pelo autor quando da entrada com a petição inicial.

Em exceção, as partes podem ser definidas no curso do processo quando há intervenção de terceiros. As partes definidas na inicial serão complementadas por terceiro interveniente quando autorizado pelo juiz.

Para que o processo seja válido tem que ter: capacidade de parte (de ser parte, personalidade jurídica e capacidade civil).

Capacidade postulatória - somente os advogados, Ministério Público e Defensoria Pública.

Parte do processo é condição formal do direito processual.

Legitimidade refere-se ao direito material

Parte é o que está no processo, ainda que seja ilegítimo. Exemplo: Ruth e Raquel.

Garantia dos magistrados

1) Os magistrados no CC e na CF - Vitaliciedade - cargo é vitalício. Só perderá o cargo com a morte. CF estendeu a aposentadoria compulsória.

2)Inamovibilidade de vencimento - os magistrados só podem ser removidos se requiridos, se ele consentir. Só pode quem é juiz de direito. O juiz substituto não passou no estágio probatório, ou seja, não tem ainda as garantias do juiz de direito.

3)Irredutibilidade de vencimentos - os vencimentos dos magistrados jamais serão reduzidos.

Partes - autor, réu e dos terceiros.

Definição de quem é parte do processo. Importante, porque só as partes tem o direito ao contraditório e a ampla defesa. Identificação de quem é parte é importante também na coisa julgada, porque só quem é parte do processo pode gerar/surtir efeitos.

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Terceiros interessados

Intervenção de terceiros - são partes do processo.

Controvérsia - amigos curi - todo processo civil é possível a admissão do amigo da corte. Se ele faz parte, ele é alcançado pela decisão. Quem são partes? Autor, réu e os terceiros, interessados.

As partes são definidas na petição inicial - o autor que determina as partes do processo.

Hipóteses de intervenção de terceiros. Você propõe a ação contra a Ruth, o que a Ruth vai fazer. Pedir legitimidade da parte e Raquel integrar o processo.

Integração de partes - as partes inicialmente previstas na petição, são integradas pelo terceiro interveniente.

Para que o processo seja valido - capacidade de parte, capacidade de estar em juízo

Parte - para ser parte (personalidade). Quem tem capacidade civil, tem capacidade judiciária.

Capacidade de estar em juízo - de exercício. Os incapazes tem capacidade processual, mas não tem capacidade de estar em juízo.

Capacidade postulatória - só pode postular em juízo, os advogados, membros do ministério público e da defensoria pública.

Legitimidade - parte do processo é uma condição formal (normas processuais) e não material. A LEGITIMIDADE TOCA O DIREITO MATERIAL E NÃO FORMAL. A RUTH É ILEGITIMA NA CONDIÇÃO MATERIAL. NA CONDIÇÃO FORMAL ELA FAZ PARTE DO PROCESSO -

Deveres das partes

Art.5º CPC - Dever de boa fé. No código revogado não tinha o dever de boa fé, mas sim dever de lealdade. A boa fé deve ser compreendida no seu duplo aspecto.

Boa fé subjetiva - interna. Agir de boa fé, consciência de boa fé

Boa fé externa - comportamento. Se comportar de boa fé. Objetiva - externa.

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Os deveres das partes estão elencados no artigo 77, I a VI, CPC.

IV - cumprir as decisões judiciais.

O dever de verdade

Não formular pretensão ou defesa destituída de fundamentos

Cumprir as funções jurisdicionais

Não praticar inovação ilegal (no bem, no direito).

Art. 77, I, II, III e V caracterizam litigância de má-fé e constantes do artigo 80.

O que é importante? Identificar os deveres que estão no inciso IV e no inciso VI. A violação desses dois deveres enseja condenação de ato atentatório a dignidade da justiça.

Inovação ilegal do direito - quando as partes alteram os bens/os fatos do processo que interfere no próprio direito.

A violação ilegal pode ser do fato, do bem e do direito. O descumprimento dos deveres previstos em lei.

Caracteriza litigância de má fé - prova sem fundamento.

Qual a diferença entre ato atentatório da dignidade da justiça e litigância de má fé? O preço da multa

Primeiro, o atentado a justiça - destinado ao judiciário para fundos com o objetivo de melhorar a justiça. Se não pago, será escrita na dívida ativa da união, gerando uma execução fiscal. A multa é de até vinte por cento sob o valor da causa.

Segundo, a litigância de má-fé - a destinação é a outra parte, pois trata-se de dano processual que vai até 10% do valor da causa.

Valor - quando o valor for irrisório ou indeterminado, o juiz poderá definir um valor em até 10 vezes sobre o valor do salário mínimo, para prevenir os litigantes de má-fé contumazes

Curador especial - está dentro das disposições gerais. Ele não é parte, ele tem como propósito equilibrar a relação processual. O legislador determinou certas

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situações que existe um desequilíbrio processual. Quem acionou o curador, ele não tem a mesma possibilidade de ampla defesa e contraditório que a outra parte. Quem exercer a curadoria especial é a defensoria pública.

Ao réu preso será nomeado o curador especial, apenas no caso de revel.

Revel é aquele que não se defendeu no prazo previsto para resposta.

A parte for incapaz, vale para absoluta ou relativamente incapaz. Quem representa os incapazes são os tutores, genitores. Se eu tenho um tutor, não será nomeado curador especial. Se representante, não existe a necessidade.

Incapazes absolutos e relativos que não possuam representante e/ou quando houver colisão de interesses entre o incapaz e seu representante (Exemplo: menor que queira se casar e os pais proíbam o casamento), nestes casos nomeia-se um curador especial.

Curatela especial do nascituro no caso de pedido de aborto de feto anencéfalo, pois apesar de não ter personalidade jurídica, os nascituros têm seus direitos preservados.

Será nomeado curador especial para o revel e citação por hora certa.

Citação por edital é a medida extrema, última forma. Quando esgotada todas as formas de citação. Forma de citação presumida.

Citação por hora certa - esgotada todas as formas possíveis de citação, marca-se uma hora com o réu para ser citado. Se ele não comparece é presumida a citação. Utiliza-se quando sabe que a pessoa está furtando de ser citado.