teoria dos conjuntos prof. dirceu rocha de almeida

60
TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

108 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

TEORIA DOS CONJUNTOS

Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Page 2: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

1. Conceitos Primitivos Um grupo ou uma coleção recebe o nome de conjunto. O

conceito de conjuntos é primitivo, isto é, não possui uma definição. 

Por exemplo: um grupo de alunos, uma coleção de figurinhas são exemplos de conjuntos. 

Conjuntos são formados por elementos. No caso dos conjuntos acima, os elementos são os alunos e as figurinhas, ou seja, estes são os produtos dos conjuntos. 

Um conjunto é representado por uma letra maiúscula e os elementos pelas letras minúsculas, porém essa representação é facultativa. 

A relação de pertinência- é usada para fazer a relação entre um elemento e um conjunto, ou seja, essa relação serve para dizer se um determinado elemento pertence ou não a um determinado conjunto. 

Page 3: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemplosSe c é um elemento do conjunto E,

escreveremos:   c ELê-se: c é elemento de E ou pertence a E. 

Se c não é um elemento de um conjunto E, escreveremos: 

c ELê-se: c não é elemento de E ou c não pertence a E.

Page 4: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

2 – Conjunto vazioUm conjunto vazio é representado por

∅ ou { }. Obviamente, chamamos um conjunto de vazio quando ele não possuir nenhum elemento. 

Simbolizando: ∀ x : x

Exemplos: = {x|x é número natural par menor que zero} = {x|x é número natural e 5 – x = 8 }

Page 5: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

3 - Representação de um conjunto

Pela designação de seus elementos Os elementos são colocados entre chaves, e separados por vírgula ou ponto e vírgula. Por exemplo: C = {e, j, m, o, z} – indica que o conjunto C é formado pelos elementos: e, j, m, o, z A= {2; 4; 6; 8;} – indica que o conjunto A é formado pelos elementos: 2, 4, 6, 8. V = {5; {2 ; 3 ; 7} ; {3}} – indica que o conjunto V é formado pelos elementos são: 5, {2; 3; 7} e {3} 

Page 6: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Pela propriedade de seus elementos Um conjunto representado pelas propriedades de seus elementos deve estabelecer uma característica que caiba para todos os elementos do conjunto. Para pertencer a este conjunto, o produto deverá ter as características estabelecidas por ele.  Assim: Os elementos x de um determinado conjunto que possuem a propriedade P é representado por:  P {x | x possui a propriedade P}

 |= “tal que”, também pode ser representado por t.q, ou por dois pontos (:) ou ainda ponto e virgula (;) 

Page 7: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplo: Veja o conjunto abaixo: 

A = {2, 4, 6, 8, 10…} Este conjunto pode ser indicado por: A= {x | x é número natural, par e positivo} – representa a propriedade de seus elementos. Lê-se: O conjunto A é formado por qualquer valor desde que seja número natural, par e positivo. 

Obs.: O ZERO é natural e par, mas não é positivo. O Zero é neutro. Para que o Zero faça parte do conjunto, deveríamos dizer que são os pares naturais não negativos.

Page 8: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Pelo diagrama de Venn-Euler O diagrama de Venn-Euler representa os conjuntos através de um “círculo” ou “ linha poligonal fechada” onde os elementos estão no interior do círculo. 

exemplo: a) Se C = {h, l, n, o, s, v}, então 

h ln o

s v

C

Page 9: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

4 - Subconjuntos Dizemos que um conjunto A é

subconjunto de outro conjunto B e representamos por A B (Lê-se A está contido em B) se todo elemento de A for também elemento de B.

Exemplo:A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5,6}

Note que todo elemento de A é também elemento de B. Assim escrevemos: A B

Page 10: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Diagrama de Venn - Euler

123

B

4

56

A

Page 11: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

5 – Conjunto das partes

A partir de um conjunto E é possível formar um novo conjunto constituído de todos os subconjuntos de E. O novo conjunto recebe o nome de conjunto dos subconjuntos de E, que é representado por: P(A)

Podemos simbolizar da seguinte forma:

P(A) = {x| x A}

Page 12: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Teoremas:

O vazio está contido em qualquer conjunto, ou seja:◦ A

Todo conjunto está contido nele próprio, isto é:◦ A A

Exemplo:Seja A = {a,b,c}

P(A) = {{a}, {b}, {c}, {a,b}, {a,c}, {b,c}, {a,b,c}, }P(A) = 8 elementos, ou seja: P(A) = 2n(A)

onde n(A) indica o número de elementos do conjunto A.

Page 13: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

6 - Igualdade  Definição

Considere D e E como dois conjuntos. D = E somente quando: D é subconjunto de E, ou E é também subconjunto de D. D = E D E e E DEm outras palavras D = E se, e somente se, possuírem os mesmos elementos.

Page 14: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Obs.:Considere A ≠ B, através do símbolo

tornam-se diferentes, significa que A não é subconjunto de B ou B não é subconjunto de A. A B A B ou B A.

Obs.: A ordem dos elementos não é considerada neste caso, o que vale é a característica que o elemento do conjunto possui. 

Em matemática, tudo que vem entre chaves não possui ordenação, em caso contrário teria que vir entre parênteses.

Page 15: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplos:As duas sequencias abaixo são

iguais, determine x e y.(-2, x, 4, 6) = (-2, 7, y, 6)

Os conjuntos abaixo são iguais, determine os possíveis valores para x.{ 2, 5} = {2, x, 5}

X = 7 e y = 4

Neste caso, como não há ordenação , Temos X = 2 ou x = 5, pois, note que:{2,5} = {2,2,5} ou {2,5} = {2,5,5}

Page 16: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

{a, b} = {b, a}, pois {a, b} ⊂ {b, a} e {b, a} ⊂ {a, b}. {6, 8} = {x, y} {x = 6 e y = 8} ou {y= 6 e x = 8}. 

{a, a, a, b} = {a, b}, pois {a, a, a, b} ⊂ {a, b} e {a, b} ⊂ {a, a, a, b} 

Como você pode ver a repetição é dispensável.

Page 17: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exercícios:

1 (INFO) - Se um conjunto A possui 1024 subconjuntos, então o cardinal de A é igual a:

a) 5b) 6c) 7d) 9e)10

Page 18: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

2. (INFO) - Sendo a e b números reais quaisquer, os números possíveis de elementos do conjunto A = {a, b, {a}, {b}, {a,b} } são:

a)2 ou 5b)3 ou 6c)1 ou 5d)2 ou 6e)4 ou 5

Page 19: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

3. Complete os pontilhados com os sinais ou .

a) b ...... {a, b, c, d}b) {b} ...... {a, b, c, d}c) ∅ ...... {0, 1, 3, 4, 6}d) {a} ...... {{0}, {a}, b}e) ∅ ...... {x, y, ∅, m}f) {a, b} ...... {a, b, x, {a, b}}

Page 20: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

4. Considere o conjunto P = {a, b, c, d}.a) Encontre todos os subconjuntos de P

com dois elementos.b) Encontre todos os subconjuntos de P

com três elementos.c) Quantos são, no total, os subconjuntos

de P?d) Quantos e quais são seus

subconjuntos triviais?e) Quantos são seus subconjuntos não-

triviais?

Page 21: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

5. Um conjunto A tem um total de 256 subconjuntos.

a) Quantos deles são triviais?b) Quantos são não-triviais?c) Quantos têm pelo menos dois

elementos?d) Quantos são os elementos de A?

Page 22: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

6. Nas sentenças abaixo, assinale com V as sentenças verdadeiras e com F as sentenças falsas.I {2} {0, 1, 2} II {5, 6, 7}III {, 4} IV 5 {3, {5, 1}, 4}V {5, 6} {5, 6, 7} Nesta ordem, a alternativa correta é:a) F, V, V, F, Fb) V, F, F, V, Fc) F, V, V, F, Vd) V, F, F, V, Ve) V, V, V, F, F

Page 23: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

7. Considere o conjunto A = {{}, }, onde o símbolo representa o conjunto vazio. Marque a alternativa INCORRETA:

a) Ab) Ac) {{}} Ad) {{}} A

Page 24: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

8. Seja o conjunto A = {3, {3}} e as proposições:

1. 3 A 2. {3} A 3. {3} A

Então:a) apenas 1 e 2 são verdadeiras.b) apenas 2 e 3 são verdadeiras.c) apenas 1 e 3 são verdadeiras.d) todas são verdadeiras.

Page 25: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

9. A e B são subconjuntos de um mesmo universo. Existem elementos de A que pertencem ao conjunto B. Então pode-se afirmar:

a) A é subconjunto de B.b) B é subconjunto de A.c) A e B são disjuntos.d) nenhuma das anteriores.

Page 26: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Conjuntos Numéricos Por questões práticas, os números

são divididos em determinadas categorias, a partir de suas características específicas. Cada uma delas constitui um conjunto numérico especial.Naturais (N)Inteiros (Z)Racionais (Q)Irracionais (Ir)Reais (R)

Page 27: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

1. Números naturais

A necessidade de contar deu origem ao conjunto N dos números naturais, assim definido:N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }

Trata-se de um conjunto infinito e ilimitado. Todo natural tem um sucessor natural. Se n N , seu sucessor é (n + 1). Podemos dizer, também, que o antecessor de (n + 1) é n. O natural 0 (zero) não tem antecessor.

Page 28: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

2. Números inteiros

A operação subtração nem sempre é possível em N. Por exemplo, a diferença (3 – 5) não é definida no conjunto dos naturais. Surge aí o conceito de número inteiro negativo. A união dos naturais com os inteiros negativos constitui o conjunto Z dos números inteiros. Portanto,

Z = { ..., –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, ... }

Temos, novamente, um conjunto infinito e ilimitado. Todo inteiro tem um sucessor e um antecessor, conceitos definidos de forma análoga ao caso dos naturais.

Page 29: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

3. Números racionais

Todo quociente (razão) entre dois números inteiros é chamado número racional.Exemplos de racionais

(inteiro)

(fracionário de termos inteiros)

(decimal exato)

(dízima periódica)

23

6

8

3

6,05

3

9

2...222,0

Page 30: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

DefiniçãoO conjunto Q dos números

racionais pode ser definido assim:

0,, qZqepcomq

pQ

Page 31: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

4. NÚMEROS REAIS

Existem determinados números decimais que não são exatos nem dízimas periódicas. Eles são chamados números irracionais. Como exemplos, podemos citar

= 1,7320508... 0,131131113... = 3,14159... e = 2,71828... Os irracionais mais importantes são as raízes “não

exatas” e algumas constantes especiais, como e e, de grande importância nos estudos matemáticos. A reunião dos racionais com os irracionais constitui o conjunto dos números reais. Portanto, R = Q Ir

3

Page 32: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Diagrama

NR

Ir

Q Z

Page 33: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ObservaçãoPara os conjuntos numéricos, valem as

convenções:o sinal asterisco (*) retira o zero do

conjunto; o sinal mais (+) retira os negativos do

conjunto;o sinal menos (–) retira os positivos do

conjunto.

Page 34: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

INTERSEÇÃO DE CONJUNTOSA interseção de A e B (em símbolos:

A∩B ou B∩A) é o conjunto dos elementos do universo que pertencem ao mesmo tempo (elementos comuns) a A e a B.

Page 35: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

INTERSEÇÃO DE CONJUNTOSNo diagrama abaixo, a região

sombreada representa o conjunto A ∩ B ou B ∩ A.

Page 36: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemplosSendo A = {2, 3, 5, 6, 8} e B = {3, 6, 7,

9}, seus únicos elementos comuns (em negrito) são 3 e 6. Portanto, A ∩ B = B ∩ A = {3, 6}.

Se P = {x / n é par} e I = {x / n é ímpar}, é claro que P e I não tem elementos comuns. Logo, P ∩ I = I ∩ P = .

Se dois conjuntos não têm nenhum elemento comum, dizemos que eles são disjuntos. Assim, os conjuntos P e I do último exemplo anterior são disjuntos.

Page 37: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

UNIÃO OU REUNIÃO DE CONJUNTOS

A união ou reunião de A e B (em símbolos: A B ou B A) é o conjunto dos elementos do universo que pertencem a A ou a B. Incluem-se os elementos comuns a A e B.

Page 38: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

No diagrama a seguir, a região sombreada representa o conjunto A B ou B A.

Page 39: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemplosA união dos conjuntos A={2, 3, 5, 8} e

B={3, 6, 9} é obtida reunindo-se os elementos de A e B num único conjunto. Portanto, A B=B A={2, 3, 5, 6, 8, 9}.

Sendo P={xN/n é par} e I={xN/n é ímpar},

P I = I P = N.Se A B, temos que A B = B.

Page 40: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

DIFERENÇA DE CONJUNTOS

A diferença de dois conjuntos A e B, nesta ordem, (em símbolos: A – B) é o conjunto dos elementos do universo que pertencem a A e não pertencem a B.

Page 41: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Veja, no diagrama, a região sombreada, que representa o conjunto A – B.

A diferença B – A é o conjunto dos elementos do universo que pertencem a B e não pertencem a A.

Page 42: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemplosSuponhamos A={2, 3, 5, 8} e B={3, 6, 9}.

Os elementos 2, 5 e 8 são os únicos que pertencem apenas a A, logo A – B = {2, 5, 8}. Os elementos 6 e 9 são os únicos que só pertencem a B, logo B – A = {6, 9}.

 Sendo P={xN/n é par} e I={xN/n é ímpar}, P – I = P e I – P = I.

Note que, em geral, A – B ≠ B – A. No caso em que A B, A – B = .

Page 43: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

CONJUNTO COMPLEMENTAR

Quando A B, a diferença B – A é também chamada complementar de A em relação a B (em símbolos: ). Portanto,

CA

B

Page 44: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemploSendo X = {a, b, c} e Y = {a, b, c, d,

e}, existe o complementar de X em relação a Y, porque X Y. Portanto,

= Y – X = {d, e}.O complementar de um conjunto A em

relação ao universo U pode ser representado simplesmente por

ou . Logo,

CY

X

CA

A

Page 45: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

CONTANDO OS ELEMENTOS DE UM CONJUNTO

Convencionaremos representar por n(A) o número de elementos de um conjunto finito A. Assim, dado o conjunto A = {a, b, c}, n(A) = 3.

Dados dois conjuntos A e B, o número de elementos de A, B, A B e A ∩ B obedecem à seguinte relação:

Page 46: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

É fácil perceber a lógica dessa relação. Observe que, no cálculo da soma n(A) + n(B), estamos considerando n(A ∩ B) duas vezes. Por isso, esse último valor deve ser subtraído daquela soma.

Note que n(X) = 6; n(Y) = 4; n(X ∩ Y) = 2. Logo,n(X Y) = n(X) + n(Y) – n(X ∩ Y) = 6 + 4 – 2 = 8

Page 47: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemploDos 80 alunos de uma sala, 36

praticam natação, 45 não fazem caminhadas e 28 fazem natação e caminhadas. Quantos apenas fazem caminhadas?

Vamos considerar, como universo, o conjunto A de todos os alunos. Contidos em A, estão os conjuntos:

N dos alunos que praticam natação;C dos que fazem caminhadas.

A partir do diagrama abaixo, podemos inserir o número de alunos em cada região. É interessante iniciarmos por (N ∩ C), onde estão os alunos que praticam os dois esportes. Pelo enunciado, n(N ∩ C) = 28.

Page 48: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Diagrama:

Dos 36 alunos que nadam, 28 já estão computados. Portanto, os restantes 36 – 28 = 8 praticam apenas natação. Logo, n(N – C) = 8.

Page 49: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Diagrama:

Dos 36 alunos que nadam, 28 já estão computados. Portanto, os restantes 36 – 28 = 8 praticam apenas natação. Logo, n(N – C) = 8.

Page 50: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Os 45 alunos que não fazem caminhadas estão fora do conjunto C. Desse total, 8 já estão computados. Faltam, portanto, 45 – 8 = 37, que só podem estar no conjunto .

C C)(N

Temos, até agora, 8 + 28 + 37 = 73 alunos. Se o total de alunos é 80, a diferença 80 – 73 = 7 é o número de alunos que só fazem caminhadas. Portanto, podemos concluir finalmente que n(C – N) = 7.

Page 51: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Assim sendo, o número de alunos que apenas fazem caminhadas é 7.

Page 52: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplos:Numa empresa de 90 funcionários, 40 são os

que falam inglês, 49 os que falam espanhol e 32 os que falam espanhol e não falam inglês. O número de funcionários dessa empresa que não falam inglês nem espanhol é

a) 9 b) 17c) 18 d) 27

Page 53: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Solução

EI

90

Y

W

X Z

40 são os que falam inglês X+Y

49 os que falam espanhol Y+Z32 os que falam espanhol e não falam inglês Z = 32

I E

90

23 + 17 + 32 = 72 W = 90 – 72 = 18

321723

18

Page 54: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplo:

Com o objetivo de analisar o consumo de três marcas A, B e C de um mesmo produto, fez-se uma pesquisa em que foram consultadas 1000 pessoas. O resultado da pesquisa encontra-se na tabela abaixo.

Analisando esses resultados, pode-se concluir que o número de pessoas que NÃO consomem nenhuma marca é

 a) 210 b) 170

c) 200 d) 370

 

Page 55: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Solução

C

A B

60300-60=240200-60=140

40

520-140-240-60=80

450-40-60-240=110400-40-60-140=160

n(AUBUC) = 160+40+110+60+140+240+80 =830Logo temos: 1000 – 830 = 170

170

Page 56: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplos

Observe as operações a seguir, envolvendo números reais.

Das situações abaixo enumeradas, assinale a ÚNICA que NÃO ocorre em nenhum dos exemplos acima.a) Dois irracionais cuja soma é irracional.b) Dois irracionais cuja soma é racional.c) Dois racionais cuja soma é não-racional.d) Dois irracionais cujo produto é racional.

Page 57: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplo:A seguir, são feitas várias afirmativas a respeito dos conjuntos numéricos. Assinale a única CORRETA.a) Todo real é irracional.b) Nem todo racional é real.c) Existem racionais que são inteiros.d) Não existe inteiro que seja natural.e) Toda dízima periódica é irracional.

Page 58: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Exemplo

Complete o quadro abaixo com os sinais ou .

Page 59: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

ExemploDepois de n dias de férias, um estudante observa

que:

I) choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde;II) quando chove de manhã não chove à tarde;III) houve 5 tardes sem chuva;IV) houve 6 manhãs sem chuva.

Podemos afirmar então que n é igual a:

a)7b)8c)9d)10e)11

Page 60: TEORIA DOS CONJUNTOS Prof. Dirceu Rocha de Almeida

Solução:

houve 5 tardes sem chuva n – 5 manhãs com chuva

houve 6 manhãs sem chuva n – 6 tardes com chuva

quando chove de manhã não chove à tarde, então não ocorreu dias com chuvas de manhã e a tarde, logo:(n – 5) + (n – 6) = 72n – 11 = 72n = 18 conclui-se que: n = 9