teoria do texto literário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BELÉM FACULDADE DE LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PÓLO DE TUCURUI DISCIPLINA: TEORIA DO TEXTO NARRATIVO PROFESSORA: ELIZABETE VIDAL

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Page 1: Teoria do texto literário

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BELÉM

FACULDADE DE LETRASLICENCIATURA EM LETRAS

PÓLO DE TUCURUI

DISCIPLINA: TEORIA DO TEXTO NARRATIVO

PROFESSORA: ELIZABETE VIDAL

Page 2: Teoria do texto literário

ACADÊMICAS

ALDEMIRA/IDENISE

ELISABETE/IOLANDA

KELIANE/LINDALVA

CLÁUDIA

ANA MARIA

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Baseadas nas leituras e pesquisas realizadas no estudo da disciplina, abordaremos os temas a seguir:

TIPOS DE NARADORES; MONÓLOGO E SOLILÓQUIO; DISCURSO INDIRETO LIVRE; CONTO FANTÁSTICO.

APRESENTAÇÃO

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Narrador

Derivado do latim narro (dar a conhecer, tornar conhecido). É aquele que transmite a mensagem da narrativa. Quem conta a história.

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Tipos de Narrador

Narrador em primeira pessoa Narrador personagem: faz parte da história,

sendo por isso chamado de personagem. É marcado por características subjetivas, opiniões em relação aos fatos ocorridos, sendo assim uma narrativa parcial, já que não se pode enxergar nenhum outro ângulo de visão. A narrativa é dotada de características emocionais daquele que narra.

Page 6: Teoria do texto literário

NARRADOR PROTAGONISTA: o narrador é a personagem principal da história. Todos os acontecimentos giram em torno de si mesmo, e por isso a narrativa é a mais impregnada de subjetividade.

NARRADOR COMO TESTEMUNHA: é um dos personagens que vivem a história contada, mas não é o personagem principal.

Page 7: Teoria do texto literário

Narrador em terceira pessoa Narrador onisciente: é aquele que sabe de

tudo. Há vários tipos de narrador onisciente, mas podemos dizer que são chamados assim porque conhecem todos os aspectos da história e de seus personagens.

Narrador onisciente neutro: relata os fatos e descreve as personagens, mas não influencia o leitor com observações ou opiniões a respeito das personagens.

Page 8: Teoria do texto literário

Narrador onisciente seletivo: narra os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles.

Narrador observador: é o que presencia a história, mas ao contrário do onisciente não tem a visão de tudo, mas apenas de um ângulo. Comporta-se como uma testemunha dos fatos relatados, mas não faz parte de nenhum deles, e a sua única atitude é a de reproduzir as ações que enxerga a partir do seu ângulo de visão.

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O narrador-intruso, uma variante de narrador em 3ª pessoa, mesmo não sendo personagem, não participando da história, "tece" comentários em primeira pessoa, ou seja, fala com o leitor ou julga diretamente o comportamento das personagens.

Por Araújo, A. Ana Paula dehttp://www.infoescola.com/author/anapaula/

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Trechos da obra “O Peixe” de Benedicto Monteiro.

“Aproveitei o espaço que restava entre a mata e a caça, pra respirar bem fundo, enquanto os meninos não chegavam. Pelo rápido olhar da mulher, eu pude logo maginar que o tamanho da fome tinha crescido em casa por demais.” ( 1980, p. 89)

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Exemplo na 3ª pessoa de narrador onisciente, extraído do texto “O Afogado mais bonito do mundo” de Gabriel García Marques:

“Tinham brincado com ele toda a tarde, enterrando-o e o desenterrando na areia, quando alguém os viu por acaso e deu o alarma no povoado.” ( 2009, p. 48)

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Discurso indireto livre É uma modalidade de técnica

narrativa resultante da mistura dos discursos direto e indireto, sendo um processo de grande efeito estilístico.

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Franz Kafka Escritor tcheco de expressão alemã (1883-

1924). É considerado um dos principais escritores de literatura moderna. Sua obra retrata as ansiedades e a alienação do homem do século XX.

“A Metamorfose” é uma de suas obras mais conhecidas.

Fonte: http://www.slideshare.net/eedrp/discurso-indireto-livre

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Trechos da obra “A Metamorfose” em que se manifesta o discurso indireto livre:

“ Não era um sonho. Seu quarto, um autêntico quarto humano, só que um pouco pequeno de mais, permanecia calmo entre as quatro paredes bem conhecidas. Sobre a mesa, na qual se espalhava, desempacotado, um mostruário de tecido ─ Samsa era caixeiro viajante ─ pendia a imagem que ele havia recortado fazia pouco tempo de uma revista ilustrada e colocada numa bela moldura dourada. Representava uma dama de chapéu de pele e doá de pele que, sentada em posição ereta, erguia ao encontro do espectador um pesado manguito também de pele, no qual desaparecia todo seu antebraço.” (1989, p.7 – 8)

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“Entretanto, quanto mais uma vez, depois de esforço igual, ficou deitado na mesma posição, suspirando, e viu de novo suas perninhas lutarem umas contra as outras, possivelmente mais que isso antes, e não encontrou nenhuma possibilidade de imprimir calma e ordem àquele descontrole, disse novamente a si mesmo que era impossível continuar na cama em que o mais razoável seria sacrificar tudo, caso existisse a mínima esperança de com isso se livrar dela. Ao mesmo tempo porém, não esqueceu de se lembrar, nos intervalos, de que decisões calmas, inclusive as mais calmas, são melhores que as desesperadas.Nesses instantes dirigiu o olhar com a maior agudez possível à janela, mas infelizmente so era possível receber pouca confiança e estimulo da visão da nevoa matutina que encobria até o outro lado da rua estreita.” (1989,p.14)

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Trechos da obra “O Vendedor de Passados” de Agualusa :

“José Buchmann sorria. Um leve sorriso de toça. Estávamos no vagão luxuoso de um velho comboio a vapor. Uma tela, pendurada numa das paredes, iluminava o ar com uma vaga luz cor de cobre. Reparei num tabuleiro de xadrez em pau preto e marfim, colocados numa pequena mesa entre mim e ele. Não me recordava de ter movido as peças mas o jogo ia adiantado. O fotógrafo estava em clara vantagem.” (AGUALUSA, 2007, p.131)

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Conto O conto é uma obra de ficção, um

texto ficcional. Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto#mw-head

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Das narrativas orais dos antigos povos até a publicação em livros na realidade atual, da narrativa popular literária, o conto se aperfeiçoou muito, resultando em diversas classificações.

Desta forma, é comum encontrarmos antologias que reúnem os contos por:

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- nacionalidade: Conto russo, brasileiro;

- por temas: Contos maravilhosos, fantásticos, de terror, de mistério, de ficção científica, dentre outros;

- e também por outras classificações: Conto moderno, contemporâneo, etc.

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Um fator que identifica os personagens do conto fantástico aos leitores é o de que o protagonista da história possui características humanas e também limites físicos e emocionais, porém, consegue enfrentar o problema e resolvê-lo com a ajuda do sobrenatural.

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/publicacoes.php

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Conto Fantástico É uma das formas mais livres de escrever,

pois permite a imaginação um vasto desenvolvimento.

É a construção de um mundo irreal. O que distingue o conto fantástico dos

outros tipos de contos é justamente a presença do fator mágico, da magia que envolve as personagens principais e desempenha um papel fundamental na história.

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O fantástico em Harry Potter

Harry Potter é uma série de aventuras fantásticas escrita pela britânica J. K. Rowling.

Mundialmente, a série Harry Potter vendeu cerca de um bilhão de exemplares, até dezembro de 2011, em mais de 67 idiomas. O livro da série que mais vendeu foi Harry Potter e a Pedra Filosofal com cerca de 120 milhões de cópias comercializadas.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto#mw-head

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Do Livro às Telas:

Na adaptação do livro para o filme procura-se manter certa fidelidade ao texto original, sendo, de certa forma, um resumo da obra literária.

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É imprescindível que a adaptação cinematográfica mantenha uma narrativa movimentada, fazendo a construção dos personagens na medida em que a história é contada, sem detalhes supérfluos em excesso, que possam dar um tom prolixo e fazer com que a narrativa se torne enfadonha.

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