teoria da estrutura molar do tempo

19
O tempo por O.Jr Bentes O tempo é uma mola comprimida, pronta a propulsar o homem, quem o vê superficialmente, sem muita atenção, o percebe como linha, uma reta ou mesmo uma corda, mas quem o vislumbra mais aguçadamente, percebe algo de estranho, ele dá voltas que só a vida dá. Por vezes ele se encolhe e passamos a ter a impressão que tudo passa muito lentamente, nesse período tudo fica monótono, tudo permanece, tudo fica muito lento, é cotidiano demais para nós seres humanos. Por vezes ele se distende e tudo passa muito rapidamente, numa quinta, numa sexta,ou num sábado a noite, tudo tem que ser decidido no aqui e no agora. Por vezes sinto a sensação de estar vendo tudo de novo, e por um instante nos angustiamos, num deja-vu, mas percebemos que tudo é reflexo, que há sempre um aspecto novo a ser vislumbrado, diferenciando-se de tudo que havia sido visto antes. O tempo nos causa, então, uma nova sensação que, ele mesmo, é muito mais amplo, e a vida é muito mais ampla. O homem é muito mais amplo, muito mais multisocioeconomicocultural, muito mais coletivo do que alguns querem fazer crer. E o tempo? Como antes ele sofre uma espécie de refluxo para então se distender muito mais ainda, voltando a parecer uma reta e nela todos vamos numa média escalar. Então, ele se acelera parecendo que vamos quebrar a barreira do som, da luz, parece que vamos dar um salto. E demos ou não demos um salto? Que nada, é tudo continuidade. Ele volta a dobrar-se em um ciclo de uma mola ainda maior, tão grande que, só estando na Lua, para perceber o tamanho dos ciclos e entendermos que ele deve ser infinito enquanto dure.”

Upload: ojr-bentes

Post on 12-Jul-2015

324 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Teoria da estrutura molar do tempo

O tempo por O.Jr Bentes

“O tempo é uma mola comprimida, pronta a propulsar o homem, quem o vê superficialmente, sem muita atenção, o percebe como linha, uma reta ou mesmo uma corda, mas quem o vislumbra mais aguçadamente, percebe algo de estranho, ele dá voltas que só a vida dá. Por vezes ele se encolhe e passamos a ter a impressão que tudo passa muito lentamente, nesse período tudo fica monótono, tudo permanece, tudo fica muito lento, é cotidiano demais para nós seres humanos. Por vezes ele se distende e tudo passa muito rapidamente, numa quinta, numa sexta,ou num sábado a noite, tudo tem que ser decidido no aqui e no agora. Por vezes sinto a sensação de estar vendo tudo de novo, e por um instante nos angustiamos, num deja-vu, mas percebemos que tudo é reflexo, que há sempre um aspecto novo a ser vislumbrado, diferenciando-se de tudo que havia sido visto antes. O tempo nos causa, então, uma nova sensação que, ele mesmo, é muito mais amplo, e a vida é muito mais ampla. O homem é muito mais amplo, muito mais

multisocioeconomicocultural, muito mais coletivo do que alguns querem fazer crer. E o tempo? Como antes ele sofre uma espécie de refluxo para então se distender muito mais ainda, voltando a parecer uma reta e nela todos vamos numa média escalar. Então, ele se acelera parecendo que vamos quebrar a barreira do som, da luz, parece que vamos dar um salto. E demos ou não demos um salto? Que nada, é tudo continuidade. Ele volta a dobrar-se em um ciclo de uma mola ainda maior, tão grande que, só estando na Lua, para perceber o tamanho dos ciclos e entendermos que ele deve ser infinito enquanto dure.”

Page 2: Teoria da estrutura molar do tempo

AS CURVAS DO TEMPO

Page 3: Teoria da estrutura molar do tempo

TEORIA DA ESTRUTURA MOLAR DO TEMPO.

Se a realidade é curva então o seu referencial, o tempo, também o é, hehehe.

A perspectiva desta estrutura para o tempo é resultado da união das estruturas retilinear e circular; do homem e da mulher; o tempo das sociedades e o da natureza; o moderno e pré-moderno (medieval); do trabalho e do lazer, o ocidente e o oriente.

Esta estrutura possui quatro temporalidades, o que analogamente podemos equivaler à curta, a média, a longa duração. O o primeiro dos ciclos, dos anos, das estações do ano, não diz respeito ao seres humanos, à eles não estamos muito atrelados. Mesmo que na adolescência nos desvinculamos destes ciclos, eles não nos determinam tanto. A curta duração, aqui, equivale, a década, do ser humano comum; a média equivale ao tempo das sociedades humanas e dura cem anos, o “século”; a longa é a temporalidade da Ciência e dura mil anos.

Page 4: Teoria da estrutura molar do tempo

AS PERSPECTIVAS

Page 5: Teoria da estrutura molar do tempo

Para os indivíduos que não possuem formação educacional nenhuma, que vivem a mercê das estações do ano é fácil perceber as repetições de sua vida, é o que chamamos normalmente de vidazinha monótona, em que tudo se repete, parece não haver nenhum entusiasmo em si viver.Para um humano comum que, possui o mínimo de formação educacional, é fácil perceber as repetições da década, e mesmo que se ele for mais atento, por exemplo, poderá perceber a programação da televisão. Perceber que cada ano da década tem um significado. Por exemplo, os anos terminados em zero, ou em dez, como o ano do atacante, do lobisomem, da agressividade, do tigre, do psicopata, da caça a eles, do naipe de espada. É o primeiro plano da realidade e da estrutura temporal, das relações humanas intersubjetivas.Para o homem de uma formação superior, e de famílias mais centradas, fica fácil de perceber as repetições da sociedade. É muito comum em famílias que preservam a sua memória, fazer se comparações de um individuo com algum dos seus ancestrais da terceira ou até mesmo da quarta geração anterior. É o segundo plano da realidade e da estrutura temporal, das relações humanas com as sociedades em que eles vivem.Para um humano que produz, ou mesmo vivência, a Ciência em seu cotidiano, as permanências e as mudanças deixam de ser coisas abstratas e passam a coisas materiais. É o terceiro plano da realidade e da estrutura temporal, das relações humanas com o planeta.Esta estrutura tenta tornar mais observável e substituir a proposta de tempos paralelos, da pós-modernidade, ao meu ver, ela esta mais para o neopositivismo. Ela propõe que o tempo permanece num continuo eterno, mas que há “repetições”, porém, o que compreendemos, falsamente como repetições, são apenas reflexos de uma realidade anterior já vivenciada por nós mesmo ou que nos fui transmitida e introjetada. Portanto aqui o que entendemos por “dejavu”, em psicanálise, é apenas a impressão que temos de momentos em nossas vidas que se repetem, e que possuem uma estrutura narrativa idêntica a de um fato por nós vivenciado anteriormente. Mas que se não nos desesperarmos, no fim, sempre há algo que não tínhamos visto e percebido. É quando a angustia morre.

Page 6: Teoria da estrutura molar do tempo
Page 7: Teoria da estrutura molar do tempo

Outro aspecto importante desta teoria é que cada ciclo começa exatamente no meio do ciclo anterior, é o tempo que demoramos a nos adaptarmos a realidade imposta por cada ciclo, portanto trabalhamos com quatro dimensões, que em matemática poderíamos representar pela reta(1ª dimensão – década– 10 = 10¹), e nessa o ponto equivale ao ano, que nesse caso não é uma dimensão (dimensão; di = 2, duas referências para localizarmos algo), o plano(2ª dimensão – século– 100 = 10²), o espaço(3ª dimensão – milênio - 1000 – 10³). Nesta nossa analogia, há ainda uma quarta dimensão que subjaz a todas as outras, que seria a longíssima, a esfera(4ª dimensão), mas ai não seria mais da matéria e sim do espírito em si, e não do espírito sobre a realidade circundante. Ainda analogamente, poderíamos pensar nas dimensões da realidade: o social, nela inerente o individual, o econômico, o cultural,e o espiritual. quinta se referiria a essência do espírito, e até aqui, pensamos a cerca da essência da matéria, da realidade. Mesmo por que não há tempo sem a matéria: se F = m.a (força = massa vezes a aceleração) e A = V/t (aceleração = velocidade sobre o tempo), logo tempo é uma “propriedade” da matéria, se V = S/t, então o tempo é uma função da velocidade e do espaço, logo o tempo é uma função do espaço, da velocidade e da massa, matéria. É por isso que pensamos na força do tempo sobre a matéria, e quando não havia a matéria, só havia a energia pura, não havia o tempo: “No início era o verbo, e Deus estava com o verbo, e Deus era o próprio verbo”, portanto: Deus = verbo = força criadora = energia.

Page 8: Teoria da estrutura molar do tempo

Então, quando o verbo se tornou substantivo!? Óbvio; com nosso senhor Jesus Cristo, a energia pura se tornou matéria, substância, carne.

Logo se Deus é energia pura, e se a energia esta em tudo, que é matéria, ele é onipresente, como eles esta em todos os lugares, tudo ele vê, então, de tudo ele sabe, como desde que o humano é humano, saber é poder, portanto, Deus pode tudo.

Por que quando queremos saber se vai chover!? Mandamos alguém lá fora, de casa, e dizemos: olha o tempo como esta lá fora.

Porque a observação da passagem das nuvens, da matéria, e suas propriedades, se as nuvens estão carregadas ou não, se deslocando no espaço, nos indica se vai chover ou não. Mais que isso, o tempo é essa sensação que temos de que as coisas estão passando, e que no outro dia começa tudo de novo, que o sol vai voltar de novo, que a lua vai estar no céu estrelado de novo. Então podemos dizer se o tempo esta mau ou esta bom.

Page 9: Teoria da estrutura molar do tempo

Por que quando estamos em um dia entediado parece que o tempo não passa!?

Este é outro aspecto da realidade explicado pela mola. Quando a mola esta comprimida os ciclos ficam muito próximos, tudo parece se repetir frequentemente. A velocidade da mudança é mais lenta. O aspecto psicológico é assim, nestes momentos nos angustiamos, e a ansiedade corrói a nossa alma. A atividade mental e física torna-se lenta.

Quando a mola se distende tudo passa mais rápido. A percepção que tínhamos, quando crianças, das coisas mudando, dava a sensação de que o Sol esta girando mais rápido. Mas isso era uma sensação meio falsa. Pois o que girava era a Terra ao redor do Sol, mas que em determinada estação do ano o dia passa mais rápido mesmo. Nesses dias tudo se acelera incluindo a atividade mental.

Durante o Verão nos humanos aumentamos a nossa atividade metabólica, e nós no inverno ficamos mais quietinhos. Quanto mais próximos da massa do Sol, mais rápido nos movemos.

Passemos agora para outra compreensão.

Page 10: Teoria da estrutura molar do tempo

Passemos agora para outra compreensão.(S = espaço; V = velocidade; t = tempo; F = força; a = aceleração)Se V = S/t => t = S/V, logo se subtrai que o tempo é diretamente proporcional ao espaço e inversamente proporcional à velocidade. Quanto maior o espaço, maior será o tempo gasto para percorrer este espaço, se a velocidade for maior, menor será o tempo gasto. Se t = S/V e a = V/t => V = a x t, logo t = S/(a x t) e portanto t2 = S/a. O tempo é uma função da aceleração, quanto mais acelerarmos menor será o tempo, e mais tempo teremos para gastar. É fácil, é só distender a mola.Se t2 = S/a e F = m.a e a = F/m, logo t2 = (S x m)/ F , logo tempo é uma função da matéria, quanto maior a massa maior será o tempo, e quanto maior for a força menor será o tempo.Se o tempo é uma função da matéria, logo posso dizer com propriedade que o tempo é uma propriedade da matéria. Que quando não havia a matéria e sua propriedade não havia o tempo.No princípio só existia a energia e a matéria super-concentrada.

Page 11: Teoria da estrutura molar do tempo

Por isso dizemos que: No princípio era o verbo e Deus estava com o verbo e Deus era o próprio.Por que Deus era a energia pura. E energia não precisa ter adjetivação, nem muito menos predicado, pois quem precisa de propriedades e qualidades é o substantivo, melhor dizendo, a matéria. Como Deus não é substantivo para precisar de um adjetivo para qualificá-lo, Deus então era o verbo.

Então no proto-tempo a energia arremessou-se contra a matéria, e iniciou-se o tempo. E a matéria passou a possuir características da energia, melhor dizendo o verbo arremeteu sobre o substantivo. Então Deus, a energia, o sujeito, criou o seu predicado o substantivo.

E fez-se a luz, e surgiu, então a primeira oração.

Quando, então, o verbo se fez substantivo!? Com nosso senhor Jesus Cristo.

Page 12: Teoria da estrutura molar do tempo

Outros conceitos que são subjacentes a esta teoria:“O espírito aquece o corpo e a alma dá sentido à vida”“O prazer é um estado do corpo, a alegria é um estado da alma e a felicidade é um estado do espírito”Espírito = aquilo que gera o calor, a força, ou o próprio calor a própria energia.Na idade da pedra o homem primitivo observava que quando um humano morria, ao tocá-lo, ele percebia que

o corpo estava frio, tinha perdido algo que gerava o calor, os gregos, então, o designaram de espiritus. E óbvio, o sangue e sua fricção com a parede dos vasos sanguíneos era que gerava o calor, e como o coração bombeava o sangue, ele era o órgão vital de toda a sensibilidade humana.

Quando dizemos: a pira olímpica, estamos nos referindo ao fogo da tocha olímpica, e não a tocha como um todo.

Quando um indivíduo esta pirado, é porque ele esta com a cabeça quente pois não consegue resolver seus problemas, e como ele precisa resolver seus problemas o coração manda mais sangue para o cérebro e então ficamos com a cabeça quente.

É por isso que uma pessoa apaixonada, age, quase que por instinto, pois o coração manda uma quantidade muito grande de sangue, e muito rapidamente para o cérebro, e nós humanos agimos quase que irracionalmente.

É por isso que paixão é diferente de amor. A paixão é um veneno para a mente humana, nós humanos enlouquecemos, por causa de nossas paixões.

Então o que é a alma!?

Page 13: Teoria da estrutura molar do tempo

Mente Espírito Alma Deus

Mundo Mundo

Mundo

MENTE, CORPO, ALMA E ESPÍRITO

Page 14: Teoria da estrutura molar do tempo

A alma é a relação, uma função do corpo, a energia vital, o espírito, a mente e Deus.

È por isso que dizemos que um ser anencefálico não é humano. Por tanto para se ter alma é necessário ter mente e portanto cérebro. Por exemplo, um feto de dois meses, que não possui nem coluna vertebral, e nem cérebro, possui vida, mais não vida humana. O feto interage com o meio externo, mas não de forma consciente, e portanto é praticamente parte integrante da mãe.

O que significa a palavra animal!? Que possui anima, em latim, alma, portanto um animal é um ser animado, que se move, por si, por livre consciência. É por isso que para a maioria das religiões os animais possuem alma. Logo todo animal possui alma mesmo que não seja alma humana.

É uma relação entre o espírito profano e o espírito divino, e todas as suas mediações.

É a nossa alma que através do espírito nos mantêm em contato com o Eterno Deus.

Page 15: Teoria da estrutura molar do tempo

A ALMA

Page 16: Teoria da estrutura molar do tempo

O amor a Deus nos liberta da carne e do sofrimento, pois o amor é liberdade, a paixão é a escravidão.

O contrário do amor é a escravidão.

AMOR < = > ROMA

COMPAIXÃO < = > ÓDIO

LIBERDADE < = > ESCRAVIDÃO

DEMOCRACIA < = > IMPÉRIO

DESEJAR O BEM < = > DESEJAR PARA SI

O id é o idiota, o ego é o egoísta e o super ego é o super star, o Michael Jackson.

A mentira é amiga da loucura, e a loucura a serva do mal.

A mentira abre a janela da alma para a loucura e esta abre a porta da casa para satanás.

A mentira convida os demônios para a festa e o diabo entra de penetra.

O mundo é dos humanos e o tempo é de Deus.

Page 17: Teoria da estrutura molar do tempo

A consciência de Deus e a vontade da maioriaA vontade da maioria, não passa da vontade da maioria e pode no muito ser uma fração da metade da vontade de Deus, pois a vontade de Deus é a vontade do todo.Logo, a consciência de Deus é no mínimo constituída de duas metades uma que esta no céu, e outra que esta aqui embaixo, entre nós humanos, logo o somatório da maioria das consciência dos humanos não passa, de vontade humana. A vontade de Adonai, que esta no céu, é linda limpa e pura, e desconecta da matéria.

"Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? e que lugar seria o do meu descanso?"Isaías 66:1

Page 18: Teoria da estrutura molar do tempo

A QUARTA DIMENSÃO

Page 19: Teoria da estrutura molar do tempo