teoria da contabilidade slides aula 03

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Os Ativos são avaliados, em conseqüência do princípio

da Continuidade, por algum tipo de valor de custo

Avaliação do AtivoAvaliação do Ativo

No Custo Histórico, as ativos são mensurados pelos

valores pagos na época da aquisição. Devem incluir

todos os pagamentos necessários para colocar o ativo

em condições de gerar benefício futuro para a entidade

Custo HistóricoCusto Histórico

em condições de gerar benefício futuro para a entidade

O Custo Histórico é a base de avaliação mais comum

na preparação das demonstrações contábeis


Existe, inclusive, a falsa impressão de que essa é a

única base de avaliação adotada pela Contabilidade


2

É geralmente empregado na mensuração de estoques,

terrenos, prédios, máquinas e equipamentos...


Vantagens do Custo Histórico:

Objetivo

Facilita o trabalho dos auditores


Representa o valor mais próximo do valor

econômico

Representa o sacrifício financeiro pela sua

aquisição, a ser cotejado com o fluxo da entrada pela

receita

Desvantagens do Custo Histórico:

Com o passar do tempo, o ativo pode ter sua

avaliação monetária defasada se o item não for

i id l i õ d d i iti d d


corrigido pelas variações do poder aquisitivo da moeda

entre o período de incorporação ao ativo e a data do

balanço

O ativo pode perder sua substância econômica,

independente das variações do poder aquisitivo da

moeda

Conserva, basicamente, todas as propriedades do

custo histórico somente que, periodicamente, os

custos históricos são corrigidos pela variação do

poder aquisitivo médio geral da moeda segundo

Custo Histórico CorrigidoCusto Histórico Corrigido

poder aquisitivo médio geral da moeda, segundo

algum índice econômico-financeiro

Esta forma de avaliação permite

atentar, ao mesmo tempo, para as

seguintes condições, mormente em

países com altas taxas inflacionárias:


países com altas taxas inflacionárias:

Objetividade

Relevância da informação

Custo relativamente baixo do

processo de correção

Este método favorece a

comparabilidade de:

Balanços da mesma empresa em


Balanços da mesma empresa em

exercícios diferentes

Balanços de empresas diversas no

mesmo exercício

Balanços de empresas diversas em

diferentes exercícios

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Avaliação do Ativo

Contas a Receber Estoques Imobilizado

As contas a receber são avaliadas por seu Valor

Líquido de Realização, ou seja, pelo produto final em

dinheiro ou equivalente que se espera obter

Avaliação de Contas a ReceberAvaliação de Contas a Receber

Para tanto, devem-se baixar as contas prescritas e

constituir uma Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa para cobertura das perdas esperadas na

cobrança das contas a receber motivo pelo qual essa


cobrança das contas a receber, motivo pelo qual essa

provisão é classificada como redução das contas a

receber, para serem apresentadas por seu valor líquido:

Duplicatas a Receber( – ) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

A partir do ano-calendário de 1997, a legislação não

mais permite a dedutibilidade da Provisão para Crédito

de Liquidação Duvidosa (Lei 9.430/96 e IN SRF 93/97),

possibilitando às empresas deduzir as perdas efetivas


possibilitando às empresas deduzir as perdas efetivas

no recebimento de créditos

Já exista declaração de insolvência do devedor, por

meio de sentença do Poder Judiciário

Até R$ 5.000,00 vencidos há mais de 6 meses (sem

garantia)

Perdas EfetivasPerdas Efetivas

garantia)

Entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00 vencidos há mais

de 12 meses (cobrança administrativa – protesto, sem

garantia)

Superior a R$ 30.000,00 vencidos há mais de 12

meses (execução judicial, sem garantia)

“Os elementos do ativo decorrente das operações de

longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo

os demais ajustados somente quanto houver efeito

relevante” (novo inciso VIII do art 183 da Lei 6 404/76)

Ajuste a Valor PresenteAjuste a Valor Presente

relevante (novo inciso VIII do art. 183 da Lei 6.404/76)

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Um dos grandes problemas com que a contabilidade

vinha enfrentando, e que se procurou resolver com a

Lei 11.638/07, diz respeito aos juros embutidos nos

preços das operações a prazo


preços das operações a prazo

As entidades vinham dando às transações a prazo, o

mesmo tratamento contábil das operações a vista,

ignorando o custo do dinheiro ao longo do tempo,

deixando de reconhecer despesas e receitas


deixando de reconhecer despesas e receitas

financeiras incluídas nas transações e apurando

resultados distorcidos

Assim, quanto maior for a taxa de juros embutida e o

prazo de vencimento da operação, maior tenderia a ser

a distorção causada pela falta do ajuste a valor

presente


presente

Para corrigir isso, está sendo previsto na Lei 11.638/07

que todos os elementos integrantes do ativo, quando

decorrentes de operações de longo prazo, sejam

ajustados a valor presente


ajustados a valor presente

Havendo efeitos relevantes, devem também ser

ajustados os ativos decorrentes de operações de

curto prazo


Esse procedimento é o único que permite a

homogeneização das operações, possibilitando a

apresentação de demonstrações financeiras

comparáveis entre os diversos tipos de entidades


comparáveis entre os diversos tipos de entidades,

independentemente de operações preponderantemente

a vista ou a prazo

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A nova regra da lei societária, aplicável para direitos e

obrigações, é ajustar a valor presente as transações a

longo prazo e as demais operações apenas quando o

reflexo for significativo (materialidade)


reflexo for significativo (materialidade)

A CVM deve divulgar a taxa de juros a ser utilizada

pelas companhias abertas para o desconto a valor

presente


Valor da venda a vista: R$ 10.000,00

Valor da venda a prazo: R$ 12.544,00 (inclui juros)

Taxa mensal de juros: 12% a.m.

Data da operação: 15/04/X1

Exemplo de Ajuste a Valor PresenteExemplo de Ajuste a Valor Presente

Data da operação: 15/04/X1

Data de vencimento: 15/06/X1


Duplicatas a Receber Receita Bruta12.544 12.544

Registro da Venda a Prazo em 15/04/X1:


Cálculo do Valor Presente em 15/04/X1:

f REG

PV

2

12.544n

R$ 10.000

12

FV

i


Despesa com Ajuste Provisão para Ajuste

Registro do Ajuste a Valor Presente em 15/04/X1

(12.544 – 10.000 = 2.544):

Despesa com Ajustea Valor Presente

(Resultado)

Provisão para Ajuste a Valor Presente

(Ativo)2.544 2.544

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ATIVO CIRCULANTE

Duplicatas a Receber 12.544

( ) Provisão para Ajuste ao Valor Presente (2 544)

Demonstrações contábeis em 15/04/X1:

( – ) Provisão para Ajuste ao Valor Presente (2.544)

( = ) Valor líquido 10.000

DRE

Receita Bruta Inicial 12.544

( – ) Despesa de Ajuste a Valor Presente (2.544)

Receita Bruta Final 10.000


Cálculo do Valor Presente em 30/04/X1:

f REG

PV

1,5

12.544n

R$ 10.583

12

FV

i


Receita Financiamento Provisão para Ajuste

Registro do Ajuste a Valor Presente em 30/04/X1

(10.583 – 10.000 = 583):

Receita Financiamento de Venda

(Resultado)

Provisão para Ajuste a Valor Presente

(Ativo)583 583 2.544

1.961


ATIVO CIRCULANTEDuplicatas a Receber 12.544( – ) Provisão para Ajuste ao Valor Presente (1.961)

Demonstrações contábeis em 30/04/X1:

( = ) Valor líquido 10.583

DREReceita Bruta Inicial 12.544( – ) Despesa de Ajuste a Valor Presente (2.544)Receita Bruta Final 10.000( + ) Receita Financiamento de Venda 583Lucro antes do IR 10.583


Note que a venda é apresentada pelo seu valor a

vista e que o ganho oriundo do financiamento ao cliente

(a prazo) é computado como receita no financiamento

de venda no resultado do exercício pro rata temporisde venda, no resultado do exercício, pro rata temporis.




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Avaliação de EstoquesAvaliação de Estoques

A base elementar da contabilização dos estoques é o

custo


Custo de Aquisição:

Matérias-primas, Produtos

adquiridos para revenda, Outros

tipos de materiais utilizados notipos de materiais utilizados no

processo de produção

Custo de Produção:

Produtos em processo,

Produtos Acabados


“Os direitos que tiverem por objeto mercadorias ou

produtos do comércio da companhia, assim como

matérias-primas, produtos em fabricação e bens em

almoxarifado serão avaliados pelo custo dealmoxarifado, serão avaliados pelo custo de

aquisição ou produção, deduzido de provisão para

ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for

inferior.” (art. 183 da Lei 6.404/76)


A partir de 01/01/96, a provisão para ajuste de

estoque ao valor de mercado tornou-se indedutível,

devendo ser adicionado ao lucro líquido para fins de

determinação do lucro real e da base de cálculo dadeterminação do lucro real e da base de cálculo da

contribuição social sobre o lucro


O método do custo ou mercado, dos dois o menor,

tem como finalidade, portanto, eliminar dos estoques a

parcela dos custos que provavelmente não seja

recuperávelrecuperável


A aplicação desse critério deve ser na avaliação dos

inventários de final de cada ano, no sentido de que

as perdas sejam reconhecidas nos resultados do

exercício em que tais perdas ocorrerem e não noexercício em que tais perdas ocorrerem e não no

exercício em que a mercadoria é vendida

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Exemplo de Ajuste a Valor de MercadoExemplo de Ajuste a Valor de Mercado

Materiais Qtd.Custo

Unitário (R$)

Custo Total (R$)

Valor de Mercado

(R$)

Unitárioabaixo do Mercado

(R$)( )A 1.000 2,00 2.000,00 1,80 0,20

B 2.000 0,50 1.000,00 0,55 -

C 4.000 0,40 1.600,00 0,40 -

4.600,00


Apenas um dos materiais possui valor de mercado

abaixo do custo, devendo ser constituída a provisão

para redução ao valor de mercado:

Material Qtd.

Valor Unitário que

Prevalece (R$)

Total (R$)Valor

Contábil (R$)

Diferença (Valor da Provisão)

R$A 1.000 1,80 1.800,00 2.000,00 200,00


Contabilização da Provisão:

Despesa com Provisão R d ã V l

Provisão para R d ã V l dpara Redução ao Valor

de Mercado(Resultado)

Redução ao Valor de Mercado (Ativo)

200 200


ATIVO CIRCULANTEEstoques 4.600( – ) Provisão Redução ao Valor de Mercado (200)

Demonstrações contábeis após lançamento:

( – ) Provisão Redução ao Valor de Mercado (200)( = ) Valor líquido 4.400

DRELucro Bruto -( – ) Despesa c/ Prov. p/ Redução ao Valor de Mercado (200)

Lucro Operacional (200)

O ICMS e os EstoquesO ICMS e os Estoques

Considerando que o ICMS está

incluso no preço das

mercadorias, constantes das

Notas Fiscais teremos que excluí-Notas Fiscais, teremos que excluí

lo dos estoques para efeito de

avaliação e principalmente para

que o resultado do período esteja

de acordo com os princípios

fundamentais de contabilidade


Como decorrência, deve-se registrar a receita bruta

de vendas por seu valor total, inclusive o ICMS, e o

ICMS contido nas vendas deve ser contabilizado

como dedução da receita bruta a título de “impostoscomo dedução da receita bruta, a título de impostos

incidentes sobre vendas”, ou seja, a receita líquida já

deve figurar sem o ICMS, da mesma forma que o custo

de vendas e os estoques

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Exemplo de contabilização de Compra:

Valor da Compra (incluso ICMS): R$ 10.000,00

Alíquota do ICMS: 18%

Estoques Caixa8.200 10.000

ICMS a Recuperar1.800


Exemplo de contabilização de Venda:

Valor da Venda (incluso ICMS): R$ 20.000,00

Alíquota do ICMS: 18%

Caixa Receita Vendas20.000 20.000

ICMS s/ Vendas ICMS a Recolher3.600 3.600

O PIS/PASEP, a COFINS e os EstoquesO PIS/PASEP, a COFINS e os Estoques

As empresas contribuintes do IR e da Contribuição

Social com base no Lucro Real podem excluir do valor

pago ou creditado aos fornecedores, referentes à bens

adquiridos para revenda ou bens e serviços utilizadosadquiridos para revenda ou bens e serviços utilizados

como insumo na prestação de serviços e na produção

ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda

(matéria-prima), o montante equivalente a 1,65% e

7,6% do custo de aquisição, o qual não deverá fazer

parte do custo dos estoques




Avaliação do ImobilizadoAvaliação do Imobilizado

“Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de

aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta

de depreciação, amortização ou exaustão” (art. 183 da

lei 6 404/76)lei 6.404/76)

Custo de AquisiçãoCusto de Aquisição

Considera-se como custo de aquisição todos os

gastos relacionados com a aquisição do elemento do

Ativo Imobilizado e os necessários para colocá-lo em

local e condições de uso no processo operacional dalocal e condições de uso no processo operacional da

companhia

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ImpairmentImpairment

O impairment é o instrumento utilizado para adequar

o ativo a sua real capacidade de retorno econômico.

• IAS n.º 36 (Impairment ofAssets)

• IAS n.º 36 (Impairment ofAssets)IASB

• Pronunciamento Técnico CPC 01/07 (Redução no Valor Recuperável de Ativos)

• Pronunciamento Técnico CPC 01/07 (Redução no Valor Recuperável de Ativos)

Brasil


A perda por Impairment deve ser reconhecida

quando o valor contábil do ativo for superior ao seu

valor justo (fair value)


Os métodos para determinar o valor justo são:

O valor de mercado do ativo

O valor de ativos similares

Outras técnica como o fluxo de caixa descontado

Necessidade de Aplicação do TesteNecessidade de Aplicação do Teste

Os fatores que indicam a necessidade de aplicação do

teste de impairment são:

Diminuição significativa do preço de mercado

Mudança significativa na forma de utilizar o bem

que reduza sua vida útil

Danificação do bem

Mudança significativa de aspectos legais ou de

negócios que possam afetar seu valor

Periodicidade de Aplicação do TestePeriodicidade de Aplicação do Teste

A empresa deve, pelo menos em cada fechamento de

balanço, revisar a situação dos ativos permanentes

para detectar indícios de deterioração do seu valor

Uma empresa possui uma máquina registrada no Ativo

pelo valor contábil (líquido da depreciação) de R$

400.000,00, da qual se espera a produção, durante os

próximos três anos, de uma receita anual de R$

Teste de ImpairmentTeste de Impairment

próximos três anos, de uma receita anual de R$

165.000,00, com custos “de desembolso” anuais de R$

15.000,00. Considerando uma taxa de desconto de

15% a.a. faça o teste de Impairment.

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Teste de ImpairmentTeste de Impairment

Contabilização:

Despesa com Provisão Pro isão para Perdappara Perda(Resultado)

Provisão para Perda (Ativo)

57.516,23 57.516,23

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