teologia sistematica de josé roberto

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TEOLOGIA SISTEMTICAAprendendo as doutrinas bsicas de nossa f.

Jos Roberto Alves da Silva

INDICE.1. INTRODUO AO DISCIPULADO 2. TENDO UMA NOVA CONDUTA

3. CONHECENDO A BIBLIA BIBLIOLOGIA 4. HISTORIA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL 5. CRISTOLOGIA 6. EVANGELISMO 7. OS DZIMOS 8. ESCATOLOGIA A ESCATOLOGIA DE JESUS 9. ESCATOLOGIA OS ADVENTOS DE CRISTO 10.ESCATOLOGIA ARREBATAMENTO, O QUE ISTO?

1.INTRODUO AO DISCIPULADO.Texto: Mateus 10.24,25. 1. O QUE O DISCIPULADO? Etimologia: (katqu) sig. informar Lc 1.4; At 21.21,24. En sinar, instruir At 18.25; Rm 2.18; 1 Co 14.19; Gl 6.6.* [catequizar] Segundo o dicionrio : Ensinar ou iniciar em doutrina. a) A palavra que d origem discpulo : , , (matets) significa - pupilo, aluno, discpulo1.

pupilo, aprendiz Mt 10.24s; Lc 6.40.2. discpulo, aderente Mt 10.1; 22.16; Mc 2.18; 5.31; Lc 6.17; 8.9; Jo 1.35, 37; 6.66; At 9.1; praticamente = cristo At 6.1s, 7; 13.52. , que significa aquele recebe ensino de algum ou segue doutrinas e ideias de outra pessoa. Portanto o DISCIPULADO o relacionamento dessa pessoa (professor) com os novos convertidos, onde esta ensina as doutrinas elementares do cristianismo. b) Alguns exemplos de discpulos. 1. Os seguidores de Joo Batista Mt 9.14; 11.2; Jo 3.25; 4.1. 2. Os discpulos de Jesus: -Os doze: Mt 10.1;11.1;26.20. -Os setenta: Lc 10.1. -Em geral: Mt 10.24,25; Lc 6.17; Jo 13.35; At 6.1 e 11.26. c) As caractersticas de um discpulo. 1. Aprendem do Mestre. Mt 11.25-30; Lc 11.1-4 2. Reconhecem a Cristo como Mestre e Senhor. Jo 11.21,28; 13.13. 3. Imitam a Cristo, tendo-O como modelo perfeito. Mt 10.24,25; Lc 6.40; Jo13.12-15; I Pe 2.21. 4. Segue a Cristo com lealdade suprema, dispostos a morrer por Ele. Mt 10.34-38; Lc 14.25-27. d) O discpulo a quem Jesus amava. Jo 13.23; 19.26; 20.210; 21.7,20-24. 2. FINALIDADES DO CURSO. Neste curso iremos instruir o Novo Convertido nas doutrinas bsicas da Bblia, ensinar sobre o ambiente que ele est se integrando. Enfim este curso ter durao de 06 (seis) meses, dividido em 03 (trs) perodos, sendo que ao final ter um certificado oficializado em formatura. Os ciclos so divididos em:

1. Ciclo Bsico com 05 lies. 2. Ciclo Intermedirio com 09 lies . 3. Ciclo Avanado com 08 lies. 3. O QUE O ALUNO PRECISA FAZER, QUANDO VIR S AULAS? Alguns conselhos aos alunos. 1. Trazer caderno para anotaes, caneta e principalmente a Bblia. 2. Tire suas dvidas quanto as aulas ministradas, no deixe para depois. 3. Evite faltar as aulas sem necessidade. Sua presena contribuir para seu conhecimento e concluso. 4. Estaremos abordando assuntos interessantes, aproveite!!! Vamos recapitular? 1. Hoje voc aprendeu sobre o que ser discpulo 2. Voc tambm aprendeu o que significa discipulado. 3. Conte-nos a viso que voc tem sobre este, se espera aprender mais da palavra, enfim, fale a respeito do que espera. Editado por: Redao, Pesquisa e Editorao: Jos Roberto Alves da SilvaSite: www.osfundamentosbiblicosdafe.blogspot.com E-mail: [email protected]

2. TENDO CONDUTA.

UMA

NOVA

Conhecendo a Nova Vida em Cristo

Estudo elaborado por: Jos Roberto

1. O QUE ACONTECEU COM VOC? 1.1 Os teus pecados foram perdoados. Esta a aliana que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus coraes, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.(Heb 10.16,17) 1.2 Tua vida foi transformada. Tornar a apiedar-se de ns; sujeitar as nossas iniquidades, e tu lanars todos os seus pecados nas profundezas do mar. Mq 7.19 Assim que, se algum est em Cristo, nova criatura ; as coisas velhas j passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Co 5.17 Como nova criatura voc est agora de posse da Vida Eterna (SALVAO EM CRISTO) que lhe proporcionar

alguns desejos, como: a) Conhecer a Palavra de Deus e aplic-la na vida. I Pe 2.2 b) Ir ao Templo adorar ao Senhor. At 2.46 c) Louvar ao Senhor. Sl 148 d) Contribuir para o sustento da obra de Deus. Ml 3.10; II Co 9.7 1.3 Voc tornou-se filho de Deus. A partir do momento que voc aceitou a Cristo, nasceste novamente (Jo 3.3) e agora tornaste um filho por adoo em Cristo Jesus. (Jo 1.12;Gl 4.5) e como filho de Deus voc tem: a) Uma nova mente I Co 2.16 b) Uma nova famlia Ef 2.19 c) Uma nova herana Rm 8.17 (Contraste com a antiga herana Rm 6.23) 1.4 E como filho de Deus voc deve: a) Prestar-he obediencia I Pe 1.14 b) Imit-lo Ef 5.1 c) Aceitar sua disciplina Hb 12.5-11 d) Promover a sua glria Mt 5.16 e) Procurar ser perfeito Mt 5.48 2 COMO CONDUZIR-SE APARTIR DE AGORA? No mais vivo eu, mas Cristo vive em mim. Gl 2.20 No vos conformeis com este mundo, mas transformaivos pela a renovao de vossa mente... Rm 12.2 2.1 O que fazer agora? Citaremos alguns itens:

a) Ler a palavra de Deus - Escondi a tua palavra no meu corao, para eu no pecar contra ti Sl 119.11 b) Ir aos cultos frequentemente. No abandonando a nossa congregao, como costume de alguns - Heb 10.25 c) Levar uma vida de orao A vida de Jesus foi marcada por orao (Mt 14.23) A orao a respirao da alma - Evangelista D.L Moody. d) Mantendo a comunho constante com o Senhor Deus I Pe 1.9-16 e) Entregando todos os teus caminhos ao Senhor Sl 37.5 f) Amando ao Senhor Jesus sobre todas as coisas Mc 12.30,31 AMM!!!!!!! Redao, Pesquisa e Editorao: Jos Roberto Alves da Silva Bacharel em Teologia, Professor de Discipulado da Congreg. Jardim Maravilha, Petrolina PE. Site: www.osfundamentosbiblicosdafe.blogspot.com E-mail: [email protected]

3.HISTORIA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASILINTRODUO. O movimento pentecostal nasceu por ao divina no final do sculo passado, em pouco tempo alastrou-se por todo o planeta e chegou a ser considerado a terceira fora da igreja no mundo. Tudo comeou quando muitos imigrantes a busca de dias melhores com futuros dignos, viajavam em rumo ao ocidente, aos Estados Unidos busca de empregos, entre esses imigrantes estavam os jovens missionrios suecos e que jamais haviam se encontrados nem mesmo no prprio pas de origem. l nos Estados Unidos que explode o Movimento Pentecostal, que ali se espalhava e j dominava a todo Chicago. Na cidade South Bend no Estado de Indiana, uns Cem quilmetros de Chicago, nesta cidade veio um desses jovens e ali se estabelecera, que se chamava Gunnar Vingren, um Pastor Batista, este tambm fora atrado pelos os acontecimentos do avivamento em Chicago e para esta cidade ele fora, a fim de conhecer melhor os

acontecimentos ali. Diante da demonstrao do poder do alto, ele creu e foi tambm batizado com Esprito Santo. Tempo depois, Vingren participou de uma conveno de igrejas batistas em Chicago. Essas igrejas haviam aceitado o Movimento Pentecostal, naquele lugar o nosso amado irmo conheceu o outro jovem compatriota seu que se chamava Daniel Berg. Este jovem tambm fora batizado com Esprito Santo e ambos batistas em seu pas, na Amrica no somente tomaram tambm glorioso. 1.A CHAMADA PARA AMERICA DO SUL - BRASIL. Quando j se haviam conhecidos, tornaram-se amigos e junto buscando ao Senhor Jesus, receberam Dele uma revelao chamada missionria, e segundo nos conta a histria, Deus havia mostrado o lugar em sonhos, a onde os missionrios iriam realizar a obra de Deus, cujo lugar com o nome de PAR, os quais com ajuda de um mapa, descobriram que seria na Amrica do Sul. Ento decididos e convictos da chamada, Vingren e Daniel despediram-se dos irmos em Chicago, que com a graa de Deus foram auxiliados com as coletas que as igrejas ali fizeram. A soma das conhecimento receberam-no desse Movimento, de como modo individualmente

contribuies

garantiu

duas

passagens

at

Nova

Iorque, que chegando l no teriam outro provimento para seguir viagens, seno a ao de Deus. Em Nova Iorque, sem dinheiro e sem nem mesmo conhecerem pelas ruas algum, da os missionrios encontraram caminharam um jovem cidade,

negociante e servo de Deus, o qual conhecia o irmo Vingren a ele devia-lhes uma quantia de dinheiro. Quando se encontraram, o irmo dissera que pela manh lembrou-se do dinheiro que lhe devia e com propsito estava indo ao correio fazer o envio da quantia. Quando Vingren abriu o envelope, encontrou dentro a quantia exata para a compra de duas passagens para o Brasil e assim no dia 5 de Novembro de 1910, os missionrios suecos deixaram Nova Iorque abordo do navio Clement com destino a Belm do Par. E ento no dia 19 de Novembro de 1910, em um dia de sol causticante, os dois missionrios desembarcaram em Belm. Logo quando chegaram naquela cidade, sem nem ao menos conhecerem algum, eles foram se abrigar em um hotel, seguindo orientaes de alguns passageiros. Chegando l, obtiveram o endereo de um pastor metodista Justus Nelson, o qual o encaminhara uma igreja batista existente al, j que os missionrios eram batistas. O responsvel por aquela igreja era o

Pastor

Raimundo

Nobre,

que

concedeu

as

dependncias da igreja para aqueles servos de Deus. Este pastor tinha um primo que morava numa ilha e que era presbiteriano, cujo nome Adriano Nobre, este ao visitar seu primo naquela cidade, simpatizara com os missionrios e que logo de imediato mostrou-se interessado a ensinar-lhes o Portugus. 2.ORIGEM BRASILEIRO No era de assustar, pois os missionrios tinham coraes avivados pela a chama do Espirito Santo, que os faziam est sempre em constantes oraes, dia e noite, fato que chamou muita ateno de alguns membros grande daquela igreja, para que os consideravam o evangelho: fanticos. Eles no se abalaram pelas criticas, tiveram desenvoltura pregar salvao e batismo com o Espirito Santo e fez com muitos al viesse a cr nesta verdade. E os que riam quiseram declarar publicamente a sua crena nas promessas divinas, como a irm Celina de Albuquerque e Maria de Nazar, que foram as primeiras crentes brasileiras a serem batizadas com fogo pentecostal. Devido ao anuncio das novas de pentecostes, muitos creram porm outros nem sequer quiseram conhecer esta uno divina, at mesmo o lider daquela igreja, DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

fez com que os que tinham simpatizados com o movimento fossem expulsos juntamente com os missionrios, at mesmo o moderador. No dia 13 de Junho de 1911, passaram congregar-se na casa da irm Celina, na Rua Siqueira Mendes,67 pelo menos por um espao de trs meses, tendo os cultos dirigidos pelos os irmos Vingren e o irmo Plcido, Daniel Berg ainda estava no aprendizado da lngua portuguesa. 3.FUNDAO DEUS. Como sabemos, devido ao fato dos irmos serem expulsos da igreja, e a necessidade para se reunirem e adorarem a Deus, fizeram com que o trabalho fosse organizado como igreja, o que deu inicio a 18 de Junho de 1911, quando por deliberao unnime passou-se a chamar Misso da F Apostlica o que logo foi substitudo por ASSEMBLEIA DE DEUS, o novo Movimento Pentecostal estava nascendo no Brasil, tendo a frente os Pastores Daniel Berg e Gunnar Vingren. O nome Assembleia de Deus deu-se ao fato de que, como conta o irmo Manoel Rodrigues: Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que tocou nesse assunto. Tnhamos sado do culto na Vila Coroa, quando estvamos na parada do Bonde na Bermal, era DA PRIMEIRA ASSEMBLEIA DE

prximo a Santa Casa de Misericrdia. O irmo Vingren perguntou-nos como chamaria a igreja, explicando que nos Estados Unidos usavam a denominao Assembleia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos presentes concordaram com o primeiro nome. E foi no dia 11 de Janeiro de 1918, que o ttulo ASSEMBLEIA DE DEUS foi oficialmente registrado e no se tratava de uma filiao estrangeira, nacional, mas de uma igreja que genuinamente com caractersticas

sempre primou em manter. 4.A EXPANSO DA IGREJA PARA OUTROS

ESTADOS. Do Belm do Par, a obra comea a irradiar-se para todo o pas. Era l que tinha quatro igrejas evanglicas, inclusa a dos pentecostais que despontava poderosa, tinha a oportunidade de ouvir e receber a mensagem da cruz. Havia os que se interessavam. Eram poucos, mas estavam dispostos a sair das trevas da idolatria, para se inteirar da lei dos crentes. De repente surgem novos missionrios dispostos a espalhar as sementes de salvao por outras terras, como o irmo Clmaco Bueno Aza, colombiano mas como se brasileiro fosse, se apresentara para batalhar em nome do Senhor dos Exrcitos, com bravura percorrer muitas terras at chegar em Minas Gerais, isto em 1913, tendo

neste mesmo ano a necessidade de consagrarem pastores para apascentar os novos rebanhos que esto a surgir. Comea o envio de missionrios para Portugal, em 1921 retorna a terra natal a levar a mensagem da cruz, o irmo Jos de Mattos. Em 1922 comeam as escolas Bblicas, sendo o missionrio Nel Nelson, que se torna um gigante do Senhor nas Assembleias de Deus. A Assembleia de Deus chega em muitos estados brasileiros, no Amazonas em 1917 pelo o irmo Severino de Arajo, em 1918 chega a Roraima, em 1916 chega ao Amap pelo o irmo Clmaco Bueno Aza e em 28 de Fevereiro de 1922 a igreja organizada pelo o Missionrio Paulo Aenis, no Acre chega o evangelho em 1932 com Manoel Pirabas. No Nordeste, a Assembleia de Deus toma espao em todos os estados, entre eles: Cear em 1914 por Maria de Nazar, Alagoas em 1915 por Otto Nelson, Pernambuco em 1916 por Adriano Nobre, Paraba em 1918, Rio Grande do Norte em 1918 por Adriano Nobre, Maranho em1918 por Clmaco Bueno, Bahia em 1926 por Joaquina de Souza, Sergipe em 1927 por um Sargento do Exercito Ormdio, precedido do Pr. Joo Pedro, Piau recebeu o evangelho em 1927 por Raimundo Prudente. No Sudeste, as chamas pentecostais alcana todos os

estados: Espirito Santo recebe Galdino Sobrinho em 1922, Rio de Janeiro recebera o pentecostes em 1923 pelo Pr. Paulo Leivas Macalo, em Minas Gerias prega o incansvel Clmaco Bueno em 1927, em So Paulo as novas do Espirito Santo chega pelo o pionerissmo Daniel Berg em 1927,. No Sul, em Santa Catarina a igreja solidificada por Andr Bernadino, sendo que o pentecoste al chegara primeiro do que a Assembleia de Deus, segundo algumas fontes, j havia passados alguns pastores batistas que eram batizados com Espirito Santo por volta de 1908, Rio Grande do Sul fora visitado em 1924 pelo o missionrio Gustavo Nordlund, em 1927 chega ao Paran por Bruno Skolimowski. Na Regio Central, em 1923 chega Mato Grosso por Eloi Bispo, em Gois o evangelho de fogo chega em 1931 por Antonio Moreira. E no Distrito Federal, aps a transferncia da capital do Brasil que era Rio de Janeiro para Braslia, d-se o inicio da chegada da igreja em 1956. 5.OS CREDOS 1. Em um s Deus, eternamente subsistente em trs pessoas: o Pai, o Filho e o Esprito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 2. Na inspirao verbal da Blbia Sagrada, nica regra

infalvel de f normativa para a vida e o carter cristo (2 Tm 3.14-17). 3. Na concepo virginal de Jesus, em sua morte vicria e expiatria, em sua ressurreio corporal dentre os mortos e sua ascenso vitoriosa aos cus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9). 4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glria de Deus, e que somente o arrependimento e a f na obra expiatria e redentora de Jesus Cristo que pode restaur-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19). 5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela f em Cristo e pelo poder atuante do Esprito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Cus (Jo 3.3-8). 6. No perdo dos pecados, na salvao presente e perfeita e na eterna justificao da alma recebidos gratuitamente de Deus pela f no sacrifcio efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9). 7. No batismo bblico efetuado por imerso do corpo inteiro uma s vez em guas, em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12). 8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatria e redentora de Jesus no Calvrio, atravs do poder

regenerador,

inspirador

e

santificador

do

Esprito

Santo, que nos capacita a viver como fiis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15). 9. No batismo bblico no Esprito Santo que nos dado por Deus mediante a intercesso de Cristo, com a evidncia inicial de falar em outras lnguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 10. Na atualidade dos dons espirituais distribudos pelo Esprito Santo Igreja para sua edificao, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12). 11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisvel ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulao; segunda - visvel e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14). 12. Que todos os cristos comparecero ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10). 13. No juzo vindouro que recompensar os fiis e condenar os infiis (Ap 20.11-15). 14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiis e de tristeza e tormento para os infiis (Mt 25.46). 6.OS CUSTUMES Em geral os costumes das Assembleias de Deus em

algumas igrejas vem se modificando, pois h muitos que no mais esto levando em contas alguns dos costumes, tais como: a) Orar de joelhos, em casa, quando na chegada ao templo, nos crculos de oraes. b) Realizar sempre as leituras oficiais com toda a igreja em p. c) Na questo das vestimentas, as mulheres no usam trajes indecorosos, joias, pinturas e nem mesmos as irms usam cabelos curtos com aparncia masculina. d) Os lideres sempre se apresentam em todos trabalhos com roupas oficiais, como palet, gravata etc... H igrejas que no mais esto levando em conta aos chamados bons costumes, as mulheres no esto mais sendo pressionada quanto as vestimentas e o corte dos cabelos, ao os homens no esto sendo exigidos que sempre usem roupas compridas como calas e camisas e palets, no se observa a questo de quem pratica esportes, ginsticas,etc... que era to considerado como prticas mundanas e dignas de disciplinas (castigo).Em alguns crculos evanglicos h uma doutrina que considera a prtica do esportes como mundana. Os jovens so proibidos de se envolverem em qualquer atividade ldica. Algumas igrejas probem os seus membros de jogar bola, soltar pipa brincar com bolas de gude ou bonecas. Qualquer entretenimento ou lazer rotulado como atividade carnal; pura

perda de tempo. "No podemos alimentar a carne pontificam os pregadores dos plpitos. "Antes de gastar tempo com atividades inteis devemos nos preocupar com a orao e evangelizao", insistem. Brincar de bonecas? "Nem pensar", afirmam. "E idolatria". J estive em uma conferncia onde ouvi um ancio afirmar que no tolerava que os pastores e evangelistas passeassem. Nervoso, argumentava: "A nica pessoa que passeou na Bblia foi o diabo, no livro de J". **

7.ORGANIZAO DENOMINACIONAL. As Assembleias de Deus brasileiras esto organizadas em forma de rvore, na qual cada Ministrio constitudo pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregaes e pontos de apoio de pregao (sub congregaes). O sistema de administrao um misto entre o episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos so previamente tratados pelo o ministrio com forte influencia pastoral, e depois so levados s assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou no s convenes estaduais, e estas se vinculam a conveno de de Deus mbito nacional. e Particularmente na Amrica do Sul, hoje existem muitas Assembleias autnomas independentes. 7.1.Hierarquia das Assembleias de Deus dentro de uma conveno estadual. 1.Pastores-presidentes, Evangelistas. 2.Presbteros, Diconos, Auxiliares e tendo por fim os Pastores auxiliares e

cooperadores. 7.2. Existem outros ajudadores na obras, tais como: 1.Professores de Escolas Dominicais e Discipulados. 2.Porteiros e Zeladores. 7.3. E como divises internas: 1.Os Crculos de Oraes, dirigidas por irms. 2.Conjuntos 3.Dirigentes Secretrias. 8.OS MEMBROS. A principio para se tornar membro das Assembleias de Deus, preciso em primeiro lugar aceitar a Cristo por intermdio da pregao da palavra de Deus, onde o pecador reconhece Jesus como o nico e suficiente Salvador, e por vontade decide obedecer a palavra de Deus, este aps a sua deciso convidado a participar de um discipulado, onde aprender como servir a Deus e conhecer melhor a denominao. Somente aps o discipulado, que o congregado tem a oportunidade de ser batizado nas guas, confirmando assim sua nova f, mesmo sabendo que ele no impedido antes que seja batizado, tenha recebido o batismo com/no Esprito Santo. Depois de haver decido s guas de: de Senhoras, Campanhas Comisses, Jovens, e Adolescentes, Juvenis e Crianas. Evangelizadoras

batismais, est apto a participar da Celebrao da Santa Ceia do Senhor. Observando que, o congregado assim como os membros passa a ter direitos legais, assim como deveres diante de toda a congregao. BIBLIOGRAFIA As Assembleias de Deus no Brasil, Joanyr de Oliveira, ed. 1997 CPAD. Site: www.cpad.com.br - histria da CGADB acessado em 03/09/2010. Jornal Mensageiro da Paz, Ano 79, n 1.484 de Janeiro de 2009, pg.6 credo da AD no Brasil.

4 CONHECENDO A BBLIA. (BIBLIOLOGIA)

INTRODUO BBLICA OU BIBLIOLOGIA. BIBLIOLOGIA O nosso assunto o estudo introdutrio e auxiliar das Sagradas Escrituras, para sua melhor compreenso por parte do leitor. tambm chamado Isagoge nos cursos superiores de teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreenso dos fatos da Bblia. Iremos neste estudo aprender sobre a Bblia Sagrada, o livro mais importante do cristianismo. Entender o que significa a palavra Bblia. Aprender sobre sua estrutura fsica e espiritual. Conhecer um pouquinho da histria das escrituras. Iremos aprender a manuse-la. 1. A RAZO DA NECESSIDADE DAS ESCRITURAS Deus se tem revelado atravs dos tempos por meio de suas obras, isto , da criao (SI 19.1-6; Rm 1.20). Porm, na Palavra de Deus temos uma revelao especial e muito maior. dupla esta revelao: a) na Bblia, que a

PALAVRA DE DEUS ESCRITA, e b) em Cristo, que PALAVRA DE DEUS VIVA (Jo 1.1). Esta dupla revelao especial, porque tornou-se necessria devido queda do homem. 1.1 Por que devemos estudar a Bblia? a. Ela o nico manual do crente na vida crist e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (Ef 2.10; 1 Pe 2.9). Um bom profissional sabe empregar com eficincia as ferramentas de seu ofcio. Essa eficincia no automtica: vem pelo estudo e prtica. b. Ela alimenta nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2). No h dvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrio e crescimento espiritual. Ela to indispensvel alma, como o po ao corpo. Nas passagens acima, ela comparada ao alimento, porm, este s nutre o corpo quando absorvido pelo organismo. O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite dos recm-nascidos; assim deve ser o nosso desejo pela Palavra. Bom apetite pela Bblia sinal de sade espiritual. c. Ela o instrumento que o Esprito Santo usa (Ef 6.17). Se em ns houver abundncia da Palavra de Deus. o Esprito Santo ter o instrumento com que operar. preciso, pois. meditar nela (Js 1.8; SI 1.2) d. Ela enriquece espiritualmente a vida do cristo (SI 119.72). Essas riquezas vm pela revelao do Esprito,

primeiramente (Ef 1.17). O leitor que procurar entender a Bblia somente atravs do intelecto, muito cedo desistir do seu intento. S o Esprito de Deus conhece as coisas de Deus (1 Co 2.10). 2. COMO ESTUDAR A BBLIA SAGRADA? a. Leia a Bblia conhecendo seu autor. Isto de suprema importncia, a melhor maneira de estudar a Bblia. Ela o nico livro cujo autor est sempre presente quando lida. O autor de um livro a pessoa que melhor pode explic-lo. A Bblia um livro fcil e ao mesmo tempo difcil; simples e ao mesmo tempo complexo. No basta apenas ler suas palavras e analisar suas declaraes. Tudo isso indispensvel, mas no basta. preciso conhecer e amar o Autor do Livro. Conhecendo o Autor, a compreenso ser mais fcil. b. Leia a Bblia diariamente (Dt 17.19). Esta regra excelente. Presume-se que 90% dos crentes no leem a Bblia diariamente: no de admirar haver tantos crentes frios nas igrejas. No somente frios mas anos, raquticos, mundanos, carnais, indiferentes. Sem crescimento espiritual, Deus no nos pode revelar suas verdades profundas (Mc 4.33; Jo 16.12; Hb 5.12). de admirar haver pessoas na igreja que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo, menos a Palavra de Deus. Motivo: Comem tanto outras coisas que perdem o apetite pelas coisas de Deus! justo ler boas coisas, mas, imprescindvel tomar

mais tempo com as Escrituras. tambm de estarrecer o fato de que muitos lderes de igrejas no levam seus liderados a lerem a Bblia. No basta assistir aos cultos, ouvir sermes e testemunhos, assistir a estudos bblicos, ler boas obras de literatura crist: preciso a leitura bblica individual, pessoal. H crentes que s comem espiritualmente quando lhes do comida na boca: a colher do pastor, do professor da Escola Dominical, etc. Se ningum lhes der comida eles morrero de inanio. d. Leia a Bblia com orao, devagar, meditando. Assim fizeram os servos de Deus no passado: Davi (SI 119.12,18); Daniel (Dn 9.21-23). O caminho ainda o mesmo. Na presena do Senhor em orao, as coisas incompreensveis so esclarecidas (SI 73.16,17). e. Leia a Bblia toda. H uma riqueza insondvel nisso! a nica maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos nela contidos, visto que a revelao de Deus que nela temos progressiva. - Como o leitor pensa compreender um livro que ainda no leu do princpio ao fim? Mesmo lendo a Bblia toda, no a entendemos completamente. Ela, sendo a Palavra de Deus, infinita. Nem mesmo a mente de um gnio poderia interpret-la sem erros. No h no mundo ningum que esgote a Bblia. Todos somos sempre alunos (Dt 29.29; Rm 11.33,34; 1 Co 13.12 3. A BBLIA E SUA ESTRUTURA FSICA.

3.1 Origem do vocbulo Bblia. derivado do nome que os gregos davam folha, de papiro preparada para a escrita - "Biblos". Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado "biblion" e vrios destes eram uma "bblia". Portanto, literalmente, a palavra bblia quer dizer "coleo de livros pequenos". Com a inveno do papel, desapareceram os rolos, e a palavra Biblos deu origem a "livro", como se v em biblioteca, bibliografia, biblifilo, etc. consenso geral entre os doutos no assunto que o nome Bblia foi primeiramente aplicado s Sagradas Escrituras por Joo Crisstomo, patriarca de Constantinopla, no Sculo IV. 3.2 Estrutura da Bblia. A Bblia divide-se em duas partes principais: ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros: sendo 39 no AT e 27 no NT. Estes 66 livros foram escritos num perodo de 16 sculos e tiveram cerca de 40 escritores. Aqui est um dos milagres da Bblia. Esses escritores pertenceram s mais variadas profisses e atividades, viveram e escreveram em pases, regies e continentes distantes uns dos outros, em pocas e condies diversas, entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isto prova que um s os dirigia no registro da revelao divina: Deus. A palavra testamento vem do termo grego "diatheke", e significa: a) Aliana ou concerto, e b) Testamento, isto ,

um documento contendo a ltima vontade de algum quanto distribuio de seus bens, aps sua morte. Esta a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo Testamento, a palavra usada "berith" que significa apenas concerto. O ttulo Antigo Testamento foi primeiramente aplicado aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano, e Orgenes. Na primeira diviso principal da Bblia, temos o Antigo Concerto (tambm chamado pacto, aliana), que veio pela Lei, feito no Sinai e, selado com sangue de animais (x 24.3-8; Hb 9.19,20). Na segunda diviso principal (o NT), temos o Novo Concerto, que veio pelo Senhor Jesus Cristo, feito no Calvrio e selado com o seu prprio sangue (Lc 22.20; Hb 9.11-15). 3.3 O ANTIGO TESTAMENTO. a) divido em quatro partes, os quais so: a. da LEI. So 5 livros: Gnesis a Deuteronmio. So origem de todas as coisas, da Lei, e do comumente chamados o Pentateuco. Esses livros tratam estabelecimento da nao israelita. b. HISTRIA. So 12 livros: de Josu a. Ester. Ocupam-se da histria de Israel nos seus vrios perodos: a) Teocracia, sob os juizes, b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomo, c) Diviso do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Jud e Israel, este levado em cativeiro para

a Assria, e aquele para Babilnia, d) Ps-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporneos. c. POESIA. So 5 livros: de J a Cantares de Salomo. So chamados poticos, no porque sejam cheios de imaginao e fantasia, mas devido ao gnero do seu contedo. So tambm chamados devocionais. d. PROFECIA. So 17 livros: de Isaas a Malaquias. Esto subdivididos em: Profetas Maiores: Isaas a Daniel (5 livros). Profetas Menores: Osias a Malaquias (12 livros). Os nomes maiores e menores no se referem ao mrito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e extenso do respectivo ministrio proftico. 3.4 O NOVO TESTAMENTO. Contm 27 livros. Foi escrito em grego; no no grego clssico dos eruditos, mas no do povo comum, chamado Koin. Seus 27 livros tambm esto classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: BIOGRAFIA, HISTRIA, EPSTOLAS, PROFECIA. O terceiro grupo tambm chamado DOUTRINA. a. BIOGRAFIA. So os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e seu glorioso ministrio. Os trs primeiros so chamados Sinpticos, devido a certo paralelismo que tm entre si. Os Evangelhos so os livros mais importantes da Bblia. Todos os que os precedem tra-

tam da preparao para a manifestao de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem so explicaes da doutrina de Cristo. b. HISTORIA. o livro de Atos dos Apstolos. Registra a histria da igreja primitiva, seu viver, a propagao do Evangelho; tudo atravs do Esprito Santo, conforme Jesus prometera. c. EPSTOLAS. So 21 as epstolas ou cartas. Vo de Romanos a Judas. Contm a doutrina da Igreja. 9 so dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicen-ses) 4 so dirigidas a indivduos (1 Timteo a Filemom) 1 dirigida aos hebreus cristos 7 so dirigidas a todos os cristos, indistintamente (Tiago a Judas) As ltimas sete so tambm chamadas universais, catlicas ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 Joo) serem dirigidas a pessoas. d. PROFECIA. o livro de Apocalipse ou Revelao. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus Terra e das coisas que precedero esse glorioso evento. Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para: a) destruir o poder gentlico mundial sob o reinado da Besta; b) livrar Israel, que estar no centro da Grande Tribulao; c) julgar as naes; e d) estabelecer o seu reino milenar. 3.5 - ALGUNS FATOS E PARTICULARIDADES DA BBLIA.

Antes, a Bblia no era dividida em captulos e versculos. A diviso em captulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A diviso em versculos foi feita de duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bblia (Vulgata Latina) dividida em captulos e versculos em 1555. O AT tem 929 captulos e 23.214 versculos. O NT tem 260 captulos e 7.959 versculos. A Bblia toda tem 1.189 captulos e 31.173 versculos. O nmero de palavras e letras depende do idioma e da verso. O maior captulo o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior versculo est em Ester 8.9; o menor, em xodo 20.30. (Isso, nas verses portuguesas e com exceo da chamada Traduo Brasileira).

3.6. A Bblia tambm possui vrias verses em nossa lingua:ARC = Almeida Revisada e Corrigida. a Bblia de Almeida antiga, impressa pela Imprensa Bblica Brasileira. - ARA = Almeida Revisada e Atualizada. a Bblia de Almeida revisada e publicada pela Sociedade Bblica do Brasil, completa, a partir de 1958. FIG as Antnio Pereira de Figueiredo. Atualmente impressa pela Sociedade Bblica Britnica e Estrangeira, Londres. - SOARES = Matos Soares. Verso popular dos catlicos

brasileiros. RHODEN as Huberto Rhoden. Verso particular desse CBSP = Centro Bblico de So Paulo. Edio catlica ex-padre brasileiro. popular da Bblia, So Paulo. - TRAD. BRS. Traduo Brasileira, 1917 5. O tempo antes e depois de Cristo indicado pelas letras: - a.C. = antes de Cristo, isto , antes do nascimento de Cristo. - d.C. = depois de Cristo, isto , o tempo depois do nascimento de Cristo. Tambm aparece em algumas obras, "AD", que vem da expresso latina: "Anno Domini", ou seja, ano do Senhor, em aluso ao nascimento de Cristo. 3.7 O MANUSEIO DA BIBLIA. -Conforme j estudamos, aprendemos sobre a origem das divises da Bblia: Captulos e Versculos Bem, abrindo a sua Bblia voc ter: O livro Nome do Livro e Siglas. Captulos so os nmero grandes. Versculos Os nmeros pequenos e acompanham os captulos Vejamos o exemplo: Gn 1.1. (L-se: Gnesis, capitulo 1 e versculo 1, primeiro o capitulo e depois o versculo.) 4. ESTRUTURA ESPIRITUAL. A Bblia foi escrita por cerca de 40 escritores, durante um

perodo de 16 sculos, e mesmo assim no encontramos nela contradio entre seus textos. Pois se verifica em primeiro lugar que eles foram inspirados por Deus, por isso Ele o prprio autor das santas escrituras. O que diferencia a Bblia de todos os demais livros do mundo a sua inspirao divina (J 32.8; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). devido inspirao divina que ela chamada a Palavra de Deus. (Ver 2 Timteo 3.16 no original.) - Que vem a ser "inspirao divina"? Para melhor compreenso, vejamos primeiro o que inspirao. No sentido fisiolgico, a inspirao do ar para dentro dos pulmes. pela inspirao do ar que temos flego para falar. Da o ditado "Falar flego". Quando estamos falando, o ar expelido dos pulmes: o que chamamos de expirao. Pois bem, Deus, para falar a sua Palavra atravs dos escritores da Bblia, inspirou neles o seu Esprito! Portanto, inspirao divina a influncia sobrenatural do Esprito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro. 4.1. CURIOSIDADES BIBLICAS. Cientificamente correta I: A bblia afirma que Deus "suspende a terra sobre o nada" (J 26:7) Cientificamente correta II: A bblia afirma sobre a terra H Um que mora acima do crculo da terra, cujos

moradores so como gafanhotos. (Isaas 40:22) A palavra hebraica hhugh, traduzida crculo, pode tambm significar esfera. Cientificamente correta III: Sobre o ciclo da gua Os rios correm para o mar, mas o mar nunca fica cheio. A gua volta para os rios e corre outra vez para o mar. Eclesiastes 1:7. Conselhos contra a disseminao de doenas I: Quando te abaixares l fora, ento tens de cavar um buraco com [um instrumento de cavar] e tens de virar-te e encobrir teu excremento. (Deuteronmio 23:13). Conselhos contra a disseminao de doenas II: 11 Quem tocar no cadver de qualquer alma humana tambm ter de ser impuro por sete dias. ...e ele ter de lavar suas vestes e banhar-se em gua..." Conselho anti-estresse I: O corao calmo a vida do organismo carnal, mas o cime podrido para os ossos. Provrbios 14:30 Conselho anti-estresse II: evitar emoes e atitudes prejudiciais: : Sejam tirados dentre vs toda a amargura maldosa, e ira, e furor, e brado, e linguagem ultrajante, junto com toda a maldade. Mas, tornai-vos benignos uns para com os outros, ternamente compassivos. Efsios 4:31, 32 Nos meados do sculo IXX o rei assrio, Sargo citado na bblia, no era reconhecido como personagem histrica,

mas

como

invencionice

bblica,

porm

escavaes

arqueolgicas localizaram as runas de seu palcio, em Corsabad, incluindo muitas regncia. No relato 2 Reis 19:36, 37 a bblia afirma que dois filhos de Senaqueribe participaram de seu assassnio, executor, a Adrameleque e Sarezer, mas todos os outros relatos histricos apontavam para apenas um resolveu o relato em favor da bblia. A bblia afirma que Belsazar e no Nabonido era rei em Babilnia na ocasio de sua queda em contradio com relatos seculares. (Daniel 5:1-31) Achados mais recentes identificaram Belsazar como um dos filhos de Nabonido, e co-regente de seu pai em Babilnia.O homem que morre sem ao menos conhecer a graa de Cristo, ser julgado pelas as leis naturais segundo o que seu entendimento discerne, e sendo conhecedor das leis divinas, ser levado ru segundo a Lei de Deus... Jos Roberto Alves, 2011.

inscries relativas sua

descoberta de um prisma fragmentar de Esar-Hadom

5 QUEM REALMENTE JESUS CRISTO? (CRISTOLOGIA)1. NOMENCLATURA NO NOVO TESTAMENTO: Iesous em grego, equivale ao hebraico vwSy (Yeshuah) Jesus = " Jeov salvao"; o Filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado. Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado. Deus tornado ser humano (Jo 1.14) para salvar as pessoas (1Jo 4.14). Jesus quer dizer Jav Salvador; a forma grega de Josu (Mt 1.21). Cristo quer dizer Ungido; o mesmo que o termo hebraico MESSIAS (At 17.3).Genealogia de Jesus (Lc.3:23-38) Jesus Cristo o Esprito da Profecia. 1.1. Quem Testamento? Jesus Cristo, segundo a Antigo

Antes de Jesus Cristo ser visto segundo o N.T como o Filho Unignito de Deus.(Jo 3.16), encontramos no A.T

alguns relatos que comprovam que Jesus j existia, Ele como podemos ver segundo o relato de Gnesis participou ativamente na obra da criao (Jo 1.1-5; 17.5). No A.T temos a comprovao da sua eternidade. (Mq 5.2; Is 9.6;) e finalmente o apostolo Joo relata ...O Verbo estava com Deus, O Verbo era Deus. (I Jo 1.1), em comparao com o versculo 14.2. Joo 8.58, Antes que Abrao existisse, Eu Sou (i.e, j existia.) demonstrando assim que Ele Eterno, no criado como os anjos, ou como o primeiro dos anjos, como afirmam alguns pseudocristo. Jesus foi gerado pelo o Pai na eternidade, e isso prova que Jesus assim como o Pai Eterno. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu s meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me ser Filho? (Hb 1.5; Sl 2.7). A sua eternidade provada por obras. Algumas obras atribudas a Cristo exigem sua preexistncia ( e.g., Criao, Cl 1.16). tambm provada por Aparies As aparies do Anjo do Senhor (Ex 3.2,4) e provada pelos Seus Nomes. 1. Logos, 2.Filho de Deus, 3. Jav. Jesus Cristo, como Filho de Deus, tambm Divino, i.e, Ele Deus assim como O Pai. Ele a segunda Pessoa da Trindade. a) Algumas referncias sobre Cristo no Antigo Testamento. 1. Anjo do Senhor (Teofania). Encontramos algumas referencias que falam sobre o Anjo do Senhor, onde muitos afirmam ser o senhor Jesus, j que a apario do Anjo em nome de Jeov, fosse ento denominado uma Teofania. A Teofania a revelao do Prprio Deus na figura do Anjo. Pela primeira vez se menciona o Anjo do Senhor. este meramente um anjo? Identifica-se com o Senhor (16:13), recebe culto como um ser divino e o prprio Deus em forma visvel com que se manifesta aos homens (ver Gnesis 22.11; 32: 24,30; xodo 3:2; 14:19; 32:30 e Josu 5:13-15). Alguns creem que era a apario da segunda pessoa da Trindade.1 1. O Pentateuco Paul Hoff, pg. 23 2. O Grande Profeta.

Do meio de seus irmos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falar tudo o que eu lhe ordenar. Dt 18.18, vemos nestes versculos Moiss falando sobre um profeta igual a ele, sabemos que em toda a histria de Israel, foram levantados muitos profetas, dentre eles temos: Samuel, Nat, Isaas, Jeremias, Daniel, e muitos outros que falaram em nome do Senhor, mas devemos atentar que um profeta na personalidade de Moiss e a intimidade que ele tinha com Deus expressa claramente que ele foi uma tipologia de Cristo. semelhana de Moiss, que foi o primeiro profeta da nao israelita, sendo um fiel proclamador e executor da palavra de Deus, assim Jesus Cristo que proclamou a palavra de Deus com coragem e veemncia. (Dt 18.15,18; Jo 1.45; 4.19,29; At 3.22,23; 7.37) b) As tipologias que mostram a trplice misso de Jesus Cristo. 1. O sacerdcio do A.T, prefigurando o Sacerdcio de Cristo. Aprendemos mediante as escrituras veterotestamentria, que a figura do sacerdote no meio de Israel era necessria e importante, visto que os sacerdotes eram os responsveis de buscarem a vontade divina para a nao, e eram os responsveis em guiar o povo nas leis divinas, sendo eles a intermediao entre o povo israelita e Deus. Segundo a Bblia, havia entre Israel uma tribo que havia sido escolhida, a tribo de Levi e naquela tribo uma famlia, a de Aro para o servio sacerdotal (Nm18.2; x 28.1), as demais famlias eram assistentes, auxiliares em outros ministrios, tais como: msicos, mestres, escribas e juzes (I Cr 23.1-32). Portanto, Jesus na qualidade de Sacerdote foi superior aos demais do A.T, pois enquanto aqueles eram ministradores de Deus no Templo, sacrificando animais, Jesus alm de ser Sacerdote era tambm o sacrifcio diante de Deus, pois veio executar o plano salvfico, oferecendo-se em expiao a si mesmo pelos os nossos pecados. (Mt 1.21,25; Is 1.18, 59.2; Jo 1.29, I Jo 1.7)

1.1 Trs ttulos de Cristo dentro da sua misso sacerdotal. a) Advogado -(Paracletos) e se refere a Cristo (I Jo 2.1) b) Pastor Ele mesmo dissera ser O bom Pastor (Jo 10.11; I Pe 5.4) c) Bispo Pedro afirma ser Jesus o O pastor e bispo de nossas almas 2 Pe 2.25. b) O profeta do A.T aponta para a misso proftica de Jesus. Embora o nome profeta ocorre pela a primeira vez em Gnesis 20.7 e xodo 7.1, vemos que com Samuel que fundou uma ordem de regular de profeta, pois ele foi que manteve uma escola de profetas em Ram, Betel, Jeric e Gilgal (I Sm 19.20; 2 Rs 2.3-5;4.38). Temos segundo o estudo minucioso da Bblia, dois grupos de profetas: Os orais e os literrios. Exemplos: Profetas Orais Nat, Samuel, Aas, Elias e Elizeu. Profetas Literrios Isaas, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Malaquias... Jesus como o verdadeiro profeta, a quem Deus falara a Moiss, pregou a mensagem Salvfica, expondo-a nos setores: Poltico, social e Religioso, visando colocar a semente de salvao no corao dos homens, pois era a sua Misso (Hb.1.1,2). Como profeta realizou muitos Sinais e Prodgios, sendo profeta conhecia perfeitamente o Tempo: Passado, Presente e Futuro. 1.1 Trs ttulos de Cristo dentro de sua Misso proftica. a) Apstolo em do grego Apostello e significa Enviado - Jo 3.17. b) Evangelista vem do grego Evangell, Jesus Cristo foi ungido pelo Espirito Santo para ser um verdadeiro evangelista. (Is 61.1-3; Lc 4.18,19). c) Mestre Rabi ou Raboni que significa mestre, era um grande ttulo de honra, aplicvel a pessoa de Jesus Cristo. (Mt 23.7,8;26,25,49; Mc 9.5; 11.21; 14.45; Jo 1.38,49; 3.2,26; 4.31; 6.25; 9.2; 11.8) c) Os reis ou reinados no A.T apontavam para a Misso Real de Jesus Cristo. A palavra Rei vem do original hebraico Mellek e

quer dizer: Rei, Governador, Majestade e Lder e aparece pela a primeira vez em Gnesis 14.18, onde fala o Sacerdote-rei de Jerusalm. 1.2 Fatos encontrados no N.T que demonstram a Divindade de Jesus Cristo. a) Segundo os Judeus, s Deus podia PERDOAR PECADOS, e Jesus o fez com um paralitico. Mc.2.5-10; b) Declarar-se Filho de Deus absolutamente, seria uma blasfmia considerada pelos judeus pois ao fazer assim seria tornar-se igual a Deus. Joo 5.17,18; (Lv.2416), c) Jesus digno de ser adorado. Heb.1.5,6; Apoc.1.6-18; 21.5-7. d) Profetizado como o filho concebido da Virgem, e sendo chamado Deus Forte. Isaas 9.6. e) Foi condenado a morte, devido to somente ter aceitado a acusao que era realmente o Filho do Deus Bendito. Mc 14.60-64; f) Reconhecido por um dos apstolos como o Cristo o Filho do Deus vivo. Mat. 16.16; g) Reconhecido pelo o centurio aps a crucificao, como Filho de Deus. Mat.27.54 h) Ele mesmo disse ser Um s com o Pai. Joo 10.30 e depois quase apedrejado, devido ao fato dos judeus reconhecerem que Jesus estava se equiparando com Deus. vv.31-36. 2. O TITULOS DE JESUS CRISTO SEGUNDO A BBLIA. Jesus o tema central da Bblia. Ele mesmo no-lo declara em Lucas 24.44 e Joo 5.39. (Ler tambm Atos 3.18; 10.43; Apocalipse 5.39. 22.16). Ele ocupa o lugar central das Escrituras, isto , alm da sua manifestao como est registrada em todo o o Novo Testamento. Vejamos: Em Gnesis, Jesus o descendente da mulher Em xodo, o Cordeiro Pascoal. Em Levtico, o Sacrifcio Expiatrio.

Em Nmeros, a Rocha Ferida. Em Deuteronmio, o Profeta.

Em Josu, o Capito dos Exrcitos do Senhor Em Juizes, o Libertador. Em Rute, o Parente Divino. Em Reis e Crnicas, o Rei Prometido. Em Ester, o Advogado. Em J, o nosso Redentor. Nos Salmos, o nosso socorro e alegria. Em Provrbios, a Sabedoria de Deus. Em Cantares de Salomo, o nosso Amado. Em Eclesiastes, o Alvo Verdadeiro. Nos Profetas, o Messias Prometido. Nos Evangelhos, o Salvador do Mundo. Nos Atos, o Cristo Ressurgido. Nas Epstolas, a Cabea da Igreja. No Apocalipse, o Alfa e o mega; o Cristo que volta para reinar.2 2.A Bblia atravs dos sculos Antonio Gilberto. 3. ATRIBUTOS HUMANOS DE JESUS CRISTO. Jesus, conforme as escrituras, deixou o seu lugar de honra ao lado de Deus Pai, para vir a este mundo, conforme registra o escritor aos Hebreus. Mas em certo lugar testificou. Algum, dizendo: Que o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glria e de honra o coroaste, E o constituste sobre as obras de tuas mos; (Hb 2.6,7), portanto Jesus tornou-se carne, ou seja, Humano. Vejamos: 1. Ele nasceu de mulher (Gl 4.4)

2. 3. 4. 5.

Sujeito ao crescimento (Lc 2.52). Visto e tocado por homens (I Jo 1.1; Mt 26.12) Sem pecado (Hb 4.15) Ele possua Alma e Espirito humanos(Mt 26.38; Lc 23.46)

3.1. COMO HUMANO, ERA SUJEITO S LIMITAES. 1. Sentiu fome Mt 4.2 1. 2. Sentiu sede Jo 19.28 3. Se cansou Jo 4.6 4. Chorou Jo 11.35 5. Sofreu tentao Hb 4.15 Por tanto, mesmo sendo homem, enfrentou todas as diversidades e experiencias na prpria pele, mesmo sendo Deus, jamais tomou vantagens. Mesmo podendo assim fazer-lo. Por isso Ele a prova real da presena de um Deus Invisvel, que tornou-se Visvel na Pessoa de Jesus Cristo. O conceito cristo de revelao este: a verdade que os homens no podem enxergar por si, sem o auxilio divino, apresentada em Cristo atravs da Operao da divina graa - escreveu Allan Richardson. Enfim, aprendemos muitas coisas sobre Jesus Cristo. Mas para ficarmos mais consciente, devemos entender que Ele a razo do nosso viver. Sem Ele no somos nada. Ele : 1. O soberano Salvador podemos perguntar: Qual a misso de Jesus neste Mundo? Veja I Pe 3.18; 1.18,19. 2. O Grande Mediador Jesus como Mediador, estabelece a reconciliao do Homem com Deus Pai (2 Co 5.18-21). 3. Nos fez participante da Herana Esta Herana que Cristo nos concede, o lugar especial nas manses Celeste O Cu. Jesus nos garantiu o Cu. (Jo14.1-3). 4. A MISSO REAL DE JESUS CRISTO.

A Bblia fala que Tudo tem a sua ocasio prpria, e h tempo para todo propsito debaixo do cu. (Ec 3.1), contudo, vemos em Cristo o cumprimento da vontade do Pai, Deus viu e sabe muito bem, pois Onisciente, de que a humanidade vivia em total caos, devido ao pecado ter corrompido as geraes, e como Deus Onisciente j olhava o futuro do mundo e ento como havia planejado, Ele comea anunciar a vinda de Um Ser nico que poderia fazer com que a humanidade recebesse a maravilhosa e gloriosa salvao. Pudesse ento a humanidade se livrar das corrupes do pecado e se achegar ao Eterno Criador. Temos em Genesis, o primeiro livro das sagradas escrituras, o relato de como Deus criou o mundo e tudo que nele h, temos tambm o relato da criao do homem. Tudo estava perfeito at o dia em que o homem desobedeceu o seu Criador, e assim a terra tornou-se corrompida pelo o pecado, fazendo com que a imagem e semelhana de Deus tornara apenas uma criatura, vivendo distanciado do seu Criador. (Gn 3.1-8; ). Deus ento resolve providenciar um meio de resgatar o homem, prometendo que a semente da mulher, esmagaria a cabea da serpente, simbolizando assim a vinda de Jesus Cristo que de uma vez por todas venceria o pecado, assim tambm o opositor satans que tenta encaminhar o homem ao desvio. (Gn 3.15).. Vejamos em todo o A.T, as figuras e tipologias do Messias, assim como tambm as profecias. 4.1. Profecias referente a Pessoa de Jesus Cristo. Encontramos algumas passagens bblicas que faz referencia explicita a vinda de Jesus Cristo, tais como: a) A vinda do Legislador e o cetro de justia. O cetro no se arredar de Jud, nem o legislador de entre seus ps, at que venha Shiloh (Ente de paz) e a ele se congregaro os povos. (Gn 49.10). Vemos neste texto que h uma ligao desta profecia com as profecias messianicas de Isaas, que expressara que o Messias seria chamado Prncipe da Paz (Is 9.6). Estas profecias est inserida cabalmente na Pessoa de Jesus Cristo, pois Ele a

nossa Paz (Ef 2.14), e quem fez com o homem se aproximasse de Deus. O cetro e o legislador referem-se a permanencia da justia de Deus e a obedincia restrita sua Lei, ou seja, aos mandamentos divinos. b) A cidade de onde nasceria o Messias. E tu, Belm Efrata, posto que pequena entre milhares de Jud, de ti me sair o que ser Senhor em Israel, e cujas sadas so desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Mq 5.2), fala sobre a cidade de nascimento do salvador e resgatador da humanidade, a cidade de Belm foi escolhida desde os dias mais antigos, como marco que definiria a vinda do Messias. Ento cumprem-se as profecias, segundo os registros do N.T. Nasce Jesus Cristo na cidade de Belm da Judia. (Mt 2.1,5,6,8,16; Lc 2.4,15 e Jo7.42). c) A entrada do Messias na cidade de Jerusalm cidade de paz. Assim profetiza Zacarias Alegra-te muito, filha de Sio; exulta, filha de Jerusalm: eis que o teu rei vir a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. (Zc 9.9), esta profecia mais uma vez comprova a vinda do redentor e salvador disposto a salvar a humanidade de seus pecados, Jesus ento novamente segundo o N.T se encaixa nesta profecia, revelando como o Rei que veio estabelecer o Reino de Deus no Mundo, por enquanto este Reino est implantado nos coraes daqueles que se entregam a Cristo, mas brevemente Ele estabelecer aqui na terra, no fim desta gerao, segundo a escatologia bblica. Veja as passagens que esta profecia fora cumprida. (Mt 21.1-11; Jo 12.12-16) CONCLUSO: 1. 2. 3. 4. 5. 6. O que significa o nome JESUS CRISTO? Cite alguns dos atributos divinos de Jesus. Cite alguns atributos humanos de Jesus. Cite alguns Ttulos dado Jesus Cristo. Qual a misso de Jesus Cristo quando veio ao Terra? Pra voc, o que Jesus significa?

Porque primeiramente vos entreguei o que tambm recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que apareceu a Cefas, e depois aos doze; depois apareceu a mais de quinhentos irmos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns j dormiram; depois apareceu a Tiago, ento a todos os apstolos; e por derradeiro de todos apareceu tambm a mim, como a um abortivo. Pois eu sou o menor dos apstolos, que nem sou digno de ser chamado apstolo, porque persegui a igreja de Deus.(I Co 15.3-9) Redao, Pesquisa e Editorao: Jos Roberto Alves da Silva www.osfundamentosbiblicosdafe.blogspot.comE-mail: [email protected]

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EVANGELISMOCONSTRANGIDOS PELO O AMOR DE CRISTO.Estudo elaborado por: Jos Roberto Alves Texto: Atos 1.8/ Mc 16. INTRODUO. Evangelismo o ato de levar o Evangelho (grego: euuangelion) a outras pessoas, este vocbulo encontrado 76 vezes no Novo Testamento, e s aparece no singular; O Senhor Jesus Cristo o contedo do evangelho: sua Vinda, seu ministrio terreno, morte e ressurreio (Rm 1.1-7). a anunciao de como Deus amou o mundo de tal maneira, que ofereceu seu Filho Unignito (Joo 3.16). Evangelizar pregar o evangelho (Mc 16.15), pescar almas (Mt 4.19), procurar os perdidos (Lc 15), livrar as vidas da morte (Pv 24.11), cuidar das almas (Sl 142.4).1.

PORQUE DEVEMOS EVANGELIZAR?

Devido a desobedincia do homem que caiu em transgresso, Deus sentiu a necessidade de resgat-lo, no que Ele tivesse uma necessidade como o homem ou que sentisse obrigado a fazer-lo. Mas Ele sentiu o desejo de resgatar a obra das suas mos. O pecado tem cegado o entendimento claro do homem, tornando-o corrupto em

relao ao seu Criador. (Rm 3.23). Eis algumas razes de evangelizar: 1.1- Deus nos evangelizou. A verdade, que desde da queda da humanidade, Deus na sua infinita misericrdia criou meios para falar humanidade, o salmista disse: os cus manifestam a glria de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mos. (Sl 19.1). Deus mostrando o seu grande amor por ns, alm das obras que foram criadas por Deus, Ele utilizou-se de homem fieis, os seus servos para falar sobre to grande obra de salvao, mesmo que em muitas vezes no inicio no abrangesse a todos, mas conseguiria assim cumprir atravs do sacrifcio de seu nico Filho. Veja onde essa obra foi anunciada: Em Abrao ...sero benditas todas as famlias da terra (Gn 12.3), em Moiss ...suscitarei um profeta no meio de vs... (Dt. 18.18), em Isaas ...uma virgem dar luz um filho e ser seu nome EMANUEL... (Is 7.14), ...por que um menino nos nasceu... (Is 9.6), O Esprito do Senhor est sobre mim...para apregoar o ano aceitvel do senhor... (Is 61.1,2). Jesus a boa notcia, as boas novas de salvao para o homem, enviada por Deus. Veja a anunciao do anjo aos pastores: No temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que ser para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que Cristo, o Senhor.(Lc 2.10) Evangelizar uma ordem de Jesus Cristo. (Mt 28.19) Em Mateus, apresentado o imperativo evangelstico de Cristo sua igreja, com quatro determinaes verbais: a) IR No sentido de mover-se ao encontro das pessoas, afim de comunicar a mensagem salvfica do evangelho. b) FAZER DISCPULOS Com o sentido de estar com as pessoas e torn-las seguidoras de Cristo. c) BATIZAR o ato fsico que confirma o novo1.2

convertido pela a sua confisso pblica de que Jesus Cristo o seu Salvador e Senhor. d) ENSINAR As doutrinas da Bblia, com o objetivo de aperfeioar e preparar o discpulo para a sua jornada na vida crist. A Grande Comisso repetida cinco vezes nos evangelhos e em Atos dos Apstolos (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8), o verdadeiro alvo do Novo Testamento. Por tanto o ide de Jesus uma obrigao ...me imposta esta obrigao, e ai de mim, se no anunciar o Evangelho. (I Co 9.16), por isso aquele que cr em Jesus deve cumprir as suas ordens (pregar e fazer discpulos). Essa to sublime tarefa no foi dada aos anjos, mas aos crentes em Cristo Jesus. Um bom cristo no pode se eximir desta to grande misso. 2. QUANDO DEVEMOS EVANGELIZAR? Cristo ordenou aos seus discpulos antes de subir glria, que quando recebessem a promessa do Consolador, sassem a testemunhar ...em Jerusalm como em toda a Judeia e Samaria e at os confins da terra. (At 1.8b) e assim a igreja de Jerusalm saiu a proclamar o Evangelho, que de inicio levaram aos judeus e por fim atravs de Paulo aos confins das terras existente naqueles dias, ou seja, aos gentios e este evangelho nos alcanou. No temas, mas fala, e no te cales; (At 18.9), foi a ordem que Paulo recebeu para pregar o evangelho em Corinto. No temas com a fora do texto grego no tenha medo e a seguir fala,e no te cales ou seja no fique em silncio Esta expresso idiomtica em que h uma afirmao e uma negao, acrescenta certa solenidade ordem. a mesma ordem de Deus para ns, no devemos temer as causas, os efeitos, as consequncias que vir por causa da pregao da palavra, mas devemos seguir avantes com propsitos e amor pelas as almas perdidas, se no: ...Como, pois, invocaro aquele em quem no creram? e

como crero naquele de quem no ouviram? e como ouviro, se no h quem pregue? E como pregaro, se no forem enviados? como est escrito: Quo formosos os ps dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. (Rm 10.14,15) 2.1 O tempo de Deus agora.(At 17.30) ..eis aqui agora o tempo aceitvel, eis aqui agora o dia da salvao (2 Co 6.2). Por que agora? Agora estamos vivos. No sabemos quando seremos recolhidos pelo o Senhor. Devemos fazer a obra de Deus enquanto dia, a noite vem, quando ningum pode trabalhar (Jo 9.4). Hoje em nosso pas, temos plena liberdade para pregarmos o evangelho em todos os lugares. Entretanto, pode ser que no futuro, nossa liberdade religiosa seja restringida ou caada e fiquemos impossibilitados de pregar o evangelho. Devemos evangelizar todos os dias, aproveitando as oportunidades. A Bblia recomenda que preguemos a Palavra a tempo e fora de tempo (2 Tm 4.2). 3. COMO DEVEMOS EVANGELIZAR? Nem sempre podemos fazer cultos pblicos em qualquer lugar, mas podemos fazer o evangelismo pessoal. Alis esse mtodo mais prtico e eficiente de levar a mensagem de Cristo com mais preciso, momento propcio de falar minuciosamente e paulatinamente sobre o amor de Deus. 3.1 - H bastante oportunidades para falar do amor de Cristo, veja algumas: a) Nos cultos. Sempre existem pessoas nos crists que visitam as igrejas, e as vezes no se sentem convencidas ou despertadas por um sermo que pregado no plpito, embora seja esse um meio de pregar a palavra, mas existem pessoas que quando ouvem minuciosamente a palavra de Deus se convertem, pois que elas conseguem entender-la melhor. Por isso podemos conversar com elas aps os cultos ou durante, levando aquela palavra sincera. Muitos tem temores e dvidas

internas, precisando apenas de uma palavra de encorajamento. b) Nos lares A evangelizao no se limita quatro paredes de um Templo, mas a ao de evangelizar como se fosse o trabalho de semeadura que o lavrador faz sobre a terra. o campo o mundo (Mt 13.38) e o mundo comea a nossa porta, no nosso prprio lar (Mc 5.19). Os cristos primitivos evangelizavam de casa em casa (At 20.20). Muitas igrejas que hoje so grandes, comearam em casas particulares. (Veja a Histria da Assembleia de Deus). c) Nos trabalhos Jesus chamou seus discpulos, quando eles estavam ocupados em seus trabalhos habituais (Mc 1.16-19; Mt 9.9). Nem sempre podemos est falando da palavra no momento em que estamos trabalhando, mas podemos testemunhar por nossas vidas aos mpios, e o nosso testemunho expressa o amor de Cristo. d) Nos transportes Nos nibus, trens, metrs ou outros meios de transportes, onde normalmente as pessoas mesmo ocupadas, sempre ouvem e devem ouvir a palavra de Deus. E quando no podemos falar com ningum, podemos entregar um folheto apropriado. e) Enfim em todos os lugares Podemos pregar a palavra em todos os lugares, nos hospitais, penitencirias e outra instituies publicas, nessas circunstncias preciso obter autorizao para realizar o trabalho que se pretende. H pessoas que quando esto com sade, ou em plena liberdade jamais ouviriam o evangelho, mas nessas circunstncias costumam ouvir de boamente. Lembre-se seu objetivo anunciar o Evangelho de Cristo. O convite da salvao destina-se a todas as pessoas em todos os lugares independente de cor, credo, religio, raa, cultura e posio social. 3.2 O que no devemos fazer, quando estivermos evangelizando. a) Nunca levar alimentos, quando sairmos em coletivo para levar a mensagem de casa em casa. No mascar

chicletes ou balas, para que no tire a ateno das pessoas ... No leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ningum saudeis pelo caminho. (Lc 10.4), a pregao da palavra deve ter objetivos. b) Ser educado sempre quando visitar ou chegar na casa de algum, saudando conforme o costume, levando a Paz de Cristo quele lar, se porm no forem recebidos como normalmente se espera ...E, se ali houver algum filho de paz, repousar sobre ele a vossa paz; e, se no, voltar para vs (Lc 10.6). Seguir avante... c) Evitar discusses que giram em torno de assuntos doutrinrios, dogmas ou algum outro aspecto religioso, que no levam em nada, mas as vezes faz com as pessoas se afastem mais ainda do evangelho.(2 Tm 2.23), o nosso dever plantar a semente e Deus faz a obra (I Co 3.6,7), o Espirito Santo quem convence o homem de seu pecado. (Jo 16.8). Jamais ataque a religio alheia, motivo para brigas e rixas, a nossa meta anunciar a Cristo e Este crucificado. (I Co 2.2) 4 . REQUISITOS BSICOS PARA EVANGELIZAR. Como uma pessoa que foi transformada pelo o Esprito de Deus, e agora vive em Cristo, e que sente e ouve o ide imperativo do Mestre, precisa utilizar e ter experiencia da salvao. (2 Tm 1.12). Veja alguns requisitos para podermos com eficincia levar a palavra de Deus: a) Ler e estudar as escrituras diariamente Paulo deu ordens Timteo para que o mesmo procurasse a inteirasse do conhecimento das escrituras ...Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15), Ento Filipe, abrindo sua boca, e comeando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus (At 8.35). preciso que estejamos prontos levar a mensagem, procurando estudar sistematicamente a Bblia. Aquilo que a eloquncia , o argumento e a persuaso no pode fazer, a Palavra de Deus o faz quando apresentada com a uno do

Esprito Santo. b) Ter ardente amor s almas perdidas Levar a palavra pode nos fazer correr riscos, mas era assim que Igreja Primitiva fazia, enfrentava dificuldades, prises, perseguies, proibies, ameaas e at a morte, mas nada pde parar o avano do evangelho naqueles dias. Pois eram constrangidos pelo o amor de Cristo (2 Co 5.14) e no podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4.20). Para lograrmos xito no evangelismo, necessrio pedir ao Senhor que nos encha o corao de amor pelos os perdidos. Expressou Brainerd: No me importava onde ou como vivia nem as experincias duras que passava, se isto me levava a ganhar almas para Cristo. Enquanto dormia era este o meu sonho e quando acordava o meu primeiro pensamento neste grande trabalho estava.(Brainerd) c) Ter vida santa Ser santo ser separado, no somente do mundo, do pecado e de satans, mas ser separado para fazer a obra de Deus. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado e ento ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se convertero. (Sl 51.2,13). Muitos crentes trabalham toda fora e no tem frutos. Qual o problema? O pecado um impedimento converso de pecadores. Se no tivermos vida santa, vo todo o trabalho. Devemos viver em comunho com Deus. d) Aprender com o Mestre Jesus acompanhe os passos de Cristo, quando esteve evangelizando a mulher samaritana. Leia Joo 4.1-30: di) Jesus aproveitou a oportunidade, embora cansado e faminto, pregou.(vv 6,8). dii) Esperou o momento de falar-lhe a ss e pessoalmente. (v.8). diii) No se limitou a preconceitos raciais, sociais e religiosas (vv 9,10). div) Foi objetivo no assunto, atendeu a necessidade espiritual da mulher (v 7).

dv) No fugiu do assunto da salvao e nem de seu objetivo (vv 9-13). dvi) Jesus fez a samaritana entender que era pecadora (v 16). dvii) No condenou e nem atacou os seus defeitos (v 18). dviii) Jesus mostrou compaixo e interesse na vida daquela mulher. e) Ter a plenitude o Espirito Santo na vida Em Mateus 28.20, Jesus ao ordenar sobre o dever de pregar o evangelho, diz que sempre estaria conosco at a consumao dos sculos, E o Santo Consolador ao descer fez com que esta promessa fosse cumprida. a presena de Jesus atravs do Espirito Santo comprova a sua onipresena, e esta deve est na vida de todo o cristo. Leia Lc 24.49 e Atos 1.8. Veja como Pedro antes era tmido e fraco e aps ser revestido d poder do alto, tornou um crente avivado, com ousadia e capacitado para pregar o evangelho. CONCLUSO: Portanto, conforme todos os passos que estudamos sobre o evangelismo, aprendemos o que evangelismo, como faz-lo, a quem devemos faz-lo e porque faz-lo. Aprendemos como a igreja primitiva desempenhou este papel de pregar, e como chegou at os nossos dias, de como o Mestre nos ensinou a fazer-lo, e que Ele mesmo ordenou que fizssemos. Aprendemos que no por fora e violncia que levamos a palavra de Deus, mas o amor de Cristo nos constrange e nos leva a anunciar as boas novas de salvao. E como nova criatura devemos e temos que sentir amor pelas as almas perdidas, desejando ardentemente que ningum se perca, seno que todos venham a arrepender-se.(2 Pe 3.9) BIBLIOGRAFIA.

Revista do Discipulado O discpulo e o Evangelismo - CPAD. Revista do Discipulado - Campanha Evangelizadora Evangelismo - SCEADP ADPE. Revista Lies Bblicas - Evangelismo e Misses O Evangelho aula 1 pg 4, 3 Trimestre de 2000 CPAD. Revista Lies Bblicas - A igreja e a Misso Evangelizao aula 2 pg 12, 1 Trimestre de 2007 CPAD. Bblia de Estudo do Evangelista - Notas adicionais Como Evangelizar pg 1305, 1 Imp. 2 Edio de 2009 Kings Cross. O Espirto Santo de Deus que nos concedeu esta obra maravilhosa e abenoada amm. Estudo elaborado e pesquisado por: Jos Roberto Alves Bacharel em Teologia.

7 O DZIMO OU NO OBRIGATRIO PARA A IGREJA?Uma viso bblica e teolgica sobre os dzimos, ainda estranho para muitos! INTRODUO: Texto: Ml 3.10 / 1 Co 16.1,2 H muitas controvrsias em nossos dias com relao aos dzimos, pois muitos cristos acham que uma prtica do Antigo Testamento direcionada ao povo israelita, e que a igreja de Cristo no est inserida nesta prtica, pois a Bblia no fala, principalmente no Novo testamento, que os cristos fossem obrigados a contriburem segundo a observncia judaica. O dzimo uma polmica para muitos e para outros uma porta para a prosperidade. Em nossos dias muitos tem aproveitado este fator para o arrancarem de seus fieis e muitos assim tem feito baseado na reao psicolgica, que eles mesmo pressionaram mediante palavras persuasivas. Por tanto, a causa da minha expresso com os dzimos, to somente tentar esclarecer alguns pontos duvidosos dar ou no o dzimo Igreja? Veja neste estudo que preparei, a viso bblica segundo o A.T e o N.T, e como tentarei explicar de forma bblica este

assunto por demais complexo, mas que compreensvel sob uma tica crist-bblico-teolgica. PONTOS A SEREM ESCLARECIDOS. 1. O QUE O DZIMO? Segundo o Dicionrio Bblico de A a Z de talo Fernando Brevi, DZIMO - Era a contribuio obrigatria, entregue ao santurio para sustentar os sacerdotes e levitas (Nm 18.21-32), os pobres, os rfos e as vivas (cf. Dt 14.22-29;) vem do Hebraico "maaser e significa dzimo, dcima parte, pagamento de uma dcima parte. A contribuio referia-se dcima parte dos cereais, do vinho e do azeite (Lv 27.30). Os fariseus pagavam, porm, o dzimo at dos produtos mais insignificantes, como as hortalias (Mt 23.23). H em toda a Bblia pelos menos 32 referencias sobre os dzimos. 1.1 - O dzimo segundo a introduo veterotestamentria. Na perspectiva bblica veterotestamentria, o dzimo fora institudo por Deus atravs de Moiss, embora sendo uma prtica dos antigos, de povos anteriores a Israel, de Ur dos Caldeus veio Abrao ...alm dos atos do culto, os sacerdotes desempenhavam muitas outras funes. foras as oferendas, recebiam os dzimos e os impostos...(E a Bblia tinha razo...Werner Keller, pg 14), veja a prtica realizada por Abrao. (Gn 14.20; 28.22; ). Em Moiss tornou-se uma obrigatoriedade, mediante as leis que o prprio Deus estabelecera para a nao israelita, conforme Lv 27.30-32: Tambm todos os dzimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das rvores, pertencem ao senhor; santos so ao Senhor. Se algum quiser remir uma parte dos seus dzimos, acrescentar-lhe- a quinta parte. Quanto a todo dzimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dzimo ser santo ao Senhor. Mediante a minha viso bblica, sendo o dzimo uma

prtica obrigatria de Deus mediante a Lei instituda por mos de Moiss, visava a sustentabilidade do Tabernculo, bem como os que al realizavam a obra, que eram os sacerdotes e os levitas que se dedicavam no servio do Tabernculo. Com o passar do tempo, devido a apostasia de Israel, essa prtica fora sendo esquecida ou desprezada por parte dos hebreus, sendo que os que assim prestavam servio no templo, j no se dedicava inteiramente a obra. Da o profeta Malaquias com ousadia, conclama aos judeus para no desprezarem os mandamentos, conforme podemos ver no decorrer dos captulos de seu livro, sendo que um dos assuntos que tambm relembra ao judeus, que eles estavam roubando a Deus, nos dzimos e nas ofertas aladas. (Ml 3.7-11). Malaquias o ltimo dos profetas, segundo o contexto histrico, as profecias evidencia a mesma poca da restaurao iniciada por Neemias e Esdras, o que dataria o livro cerca de 430 a.C. 1.2. O dzimo segundo a viso Neotestamentria. Temos nos evangelhos, uma passagem em que Cristo repreende duramente os fariseus, devido a prtica hipcrita que eles faziam em relao aos dzimos, (Mt 23.23; Lc 11.42) nesses versculos, Jesus relembra que eles deviam de fato cumprir a lei em seus pormenores, mas que no deixassem de praticar ...o juzo, a misericrdia e a f..., essa uma nica referencia em que vejo o Senhor mencionar sobre o Dzimo. Alguns fatos que devemos considerar porque Jesus e os seus apstolos no fizeram outras menes ou que no ensinaram sobre este assunto, vejamos: a) compreensvel mediante as escrituras, que sendo Jesus e os seus apstolos judeus, no era necessrio assim ensinar sobre os dzimos, pelo o fato de que todo judeu nativo e professo na religio judaica tinha como a obrigatoriedade a prtica de todo os mandamentos. Eis a o fato de Jesus elucidar o assunto de maneira corretiva aos fariseus. ( Mt 23.23).

b) A igreja inicialmente era judaica, e por tanto no houve nenhuma recomendao dada pelos os apstolos sobre os dzimos quando precisou o sustento social da igreja. c) O sistema que eles adquiriram para a arrecadao sustentvel da igreja foi chamado de coletas, uma das causas para essa ao foi a converso de gentios, dos quais em sua maioria pobres, vivas e orfos. d) A igreja quando tornou-se mista, refiro-me converso dos gentios, houve um conclio em Jerusalm para tratar de como os gentios deveriam viver a f em Cristo Jesus. Observemos que Pedro, o apstolo que era indiferente aos gentios por terem eles recebido a graa de Cristo, apaziguou as contendas no conclio dizendo que no colocassem ...sobre a cerviz dos discpulos um jugo que nem nossos pais, nem ns podemos suportar, mas que os gentios eram salvos mediante to somente a graa de Cristo (At 15.10,11). e) Thiago ao presidir sobre a Igreja em Jerusalm, decidiu que os gentios apenas abstessem das coisas sacrificadas aos dolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicao e no fez nenhuma outra meno da Lei no que se refere aos dzimos (At 15.20,29). 2. COMO SUSTER OS QUE VIVEM DA OBRA DE DEUS? VEJAMOS ALGUMAS REFERNCIAS NO N.T: Paulo escrevendo aos corintios, ele lembra que ...na Lei de Moiss est escrito: No atars a boca do boi que trilha o gro. Porventura, tem Deus cuidado dos bois? (1 Co 9.9-13) dando a entender que a obra de Deus, assim como os que vivem nela, devem de fato viver dela, relembrando que os administradores do era sagrado comiam do era do templo, que os sacerdotes que estavam sempre junto ao altar participava do altar os sacerdotes como suas famlias tinham direito a uma poro do que era sacrificado no altar (Lv 7.31-36).

2.1 A necessidade da contribuio no N.T. a) Como foi falado, as igrejas primitivas faziam sistemas de coletas, justamente para amparar os necessitados. Tambm os cristos que tinham condies financeiras em muitos casos vendiam as suas propriedades para ajudarem uns aos outros, expressando assim a espontaneidade e caridade aos demais servos de Cristo. b) Haviam sempre em toda histria de Israel, persistindo nos dias de Cristo e da igreja primitiva, muitos pobres necessitados, oprimidos, rejeitados, vivas e rfos sendo que muitos no mais se importava com eles. Por isso Jesus foi em busca destes excludos, e esta prtica amorosa foi passada para a igreja mediante a ao transformadora do Espirito Santo. c) As contribuies no eram consideradas opcionais. Uma das exigncias de Cristo para se entrar no seu reino eterno mostrar-se generoso para com os irmos e irms que passam fome e sede, e acham-se nus. (Mt 25.31-46), pois a obra de Deus precisa sim de contribuintes para seguir avante a palavra de Deus, tanto materialmente e espiritualmente saciar a fome e a sede dos perdidos e irmos em Cristo. 2.3 por que a igreja crist deve contribuir. a) H uma necessidade de contribuio para o sustento da obra, pois sem esta impossvel atingir alguns pontos favorvel ao crescimento, como: a salvao das almas, o sustento dos que so enviados integralmente levar as boas novas. O que eu notifico aqui a voluntariedade de contribuir, no sendo um peso e opresso por parte do cristo, mas Ele sinta a necessidade, a carncia da obra de Deus se suster. b) Embora sendo o dzimo uma obrigatoriedade judaica, no para a igreja. Mas a igreja deve-se utilizar dessa prtica de maneira espontnea. Pois o que contribui devese contribuir com alegria. Que segundo a tica crist, faz

parte de sua mordomia. c) Entender que tudo Deus nos concede, e que tudo pertence a Ele, por tanto um maneira de sermos gratos a Deus restituindo o que temos, ajudando a sua obra. Pois muitos que se convertem que no provm de sustentabilidade, e na poca da igreja primitiva existiam muitas vivas e rfos. CONCLUSO. Temos na Bblia respostas concretas, e o dzimo segundo a percepo bblica esta inserido cabalmente no contexto veterotestamentrio como uma observncia rgida e obrigatria ao povo de Israel, entendemos perfeitamente o uso dos dzimos. J nos tempos de Jesus e seus apstolos, continuava a mesma prtica segundo o judasmo. Mas no contexto da igreja, no dos cristos judeus, mas os gentios, a prtica das contribuies eram vistas de outro olhar, como sendo de forma livre e espontnea. Entendemos perfeitamente que o cristo ter compromisso em contribuir para a obra de Deus de forma satisfatria e plena se o mesmo entender sem opresso nenhuma ser grato a Deus por tudo que Ele nos concede, em todos os parmetros da nossa vida. Mesmo tendo uma outra referencia em Hebreus 7, onde o texto trata justamente do dzimo que Abrao entregou ao Sacerdoterei de Salm Melquisedeque. Neste contexto entendemos que a epstola fora escrita para uma comunidade de crentes hebreus, que uma vez o escritor explicara que o sacerdote Melquisedeque um tipo da figura de Cristo. Aos cristos gentios no fora prescrito algum mandamento, nem mesmo no concilio de Jerusalm, sendo claro que ns no estamos debaixo da observncia da Lei, mas que vivemos segundo a graa de Cristo e nesta graa atravs do Espirito Santo somos espontaneamente tocados para contribuirmos em prol do crescimento da obra de Deus, auxiliando no servio de manuteno dos templos e ajuda aos irmos em Cristo Jesus. Vamos contribuir sem constrangimento e opresso.

OBRAS CONSULTADAS: 10% O Dzimo nos dias atuais, vrios autores. Revista de Discipulado, CPAD. Dicionrio Bblico de A a Z. Dicionrio Strong Hebraico/Grego.

8 A ESCATOLOGIA ENSINADA POR JESUS.

OS ACONTECIMENTOS FINAIS E O ARREBATAMENTO DA IGREJA MEDIANTE O 24 CAPITULO DE SO MATEUS.

TEXTO. Mt 24. INTRODUO: Mateus registra, que quando o Senhor Jesus estava saindo do templo, alguns discpulos se aproximaram Dele

apresentando a estrutura daquele lugar, talvez maravilhados com a formosura do templo e explicando at como fora feito, que tipo de materiais foram aplicados al, eles tentam fazer com que o Mestre se maravilhe tal como eles, da ento neste ensejo Jesus afirma categoricamente, ensinando sobre as coisas que deveria acontecer at o fim dos tempos e explica que nem mesmo o Templo ser impune dos fatos decorrentes, sendo que seria destrudo. Neste contexto podemos encontrar respostas s perguntas que os discpulos fizeram, e ainda ter respostas com relao ao Arrebatamento da Igreja. Vejamos as perguntas que eles fizeram ao Mestre: 1. Dize-nos quando sero estas coisas...? 2. ...e que sinal haver da tua vinda...? 3. ...e do fim do mundo? (Mt 24.3) Diante destas perguntas, localizaremos as respostas que o Mestre concedeu, vejamos: 1.Dize-nos quando sero estas coisas...? Em primeiro lugar, devemos entender que os discpulos estavam comentando sobre a beleza do templo, e Jesus apresentou-lhes que aquele lugar ficaria al por pouco tempo. O Mestre j sabia que logo em breve aconteceria fatos terrveis em Jerusalm, com o qual seria derrubado aquele lugar. E no ficar pedra sobre pedra que no seja derrubada... (v.2), Ele j estava alertando sobre a sedio que aconteceria em Jerusalm, onde Nero destruiria a capital de seu imperio e colocaria a culpa nos cristo, que foram perseguidos e alguns at mortos, sendo a causa de muitos serem dispersos. Isto ocorreu no ano 70 d.C, que a cidade de Jerusalm foi incendiada e o seu templo destrudo. Eis o versculo que responde esta pergunta: Mas todas essas coisas so o princpio das dores. Ento sereis entregues tortura, e vos mataro; e sereis odiados de todas as naes por causa do meu nome. Nesse tempo

muitos ho de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiaro. (Mt 24.8-10). 2....e que sinal haver da tua Vinda...? Os discpulos ficaram surpreendidos com as palavras de Jesus, e ento ao perguntar-lhes sobre quando aconteceria, e o que viria como sinal, para que pudessem ento saber o tempo do fim, Jesus comea a falar-lhe sobre acontecimentos que marcaria a histria at chegar o tempo da redeno. Hoje percebemos que todos os acontecimentos proferidos por Jesus esto cumprir-se, mediante o clmax de uma gerao modernizada e que cada vez mais se distancia de Deus. (vv 4-7). Eis a resposta de Jesus: Porque assim como o relmpago sai do Oriente e mostrase no Ocidente, assim ser a vinda do Filho do Homem. Pois onde estiver o cadver, a se ajuntaro as guias. (Mt 24.27,28) 3....e do fim do mundo? O fim do mundo, imaginamos logo uma destruio, uma catstrofe que acontecer na terra, e percebemos que o fim do mundo no uma terminao total da existncia da terra, mas uma finalizao ou consumao deste sistema de vida, onde ser consumado toda vida e a corrupo do pecado ser banido. Dentro da linha de pensamento, entendemos que haveria de fatos sinais assoladores no mundo, marcando e anunciando a aproximao do fim do mundo. Jesus relatou tudo em sua preleo, quando afirmou sobre os falsos seguidores e anunciadores, a desolao na sociedade como: violncia, engano, falsidade, desacordo entre as famlias, guerras, ganancias, falou sobre catstrofes naturais, como: terremotos, maremotos, tsunami, tempestades e como parte disso, o desequilbrio da natureza, trazendo enchentes, secas, que esto ultimamente assolando a sociedade e isso est englobado dentro do conjunto de acontecimentos, em menor escala

que compe o que chamamos de principio de dores, tudo isso seria um sinal prvio para o fim. E diz: E, por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriar. Mas quem persever at o fim ser salvo. E este evangelho do reino ser pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as naes e ento vir o fim. (Mt 24.12-14) 4.Jesus em meios as suas palavras, faz referncias um arrebatamento, qual ser este? Quando ao ler-mos os versculos escatolgicos, percebemos logo nos versculos 29 31, quando em suas palavras Jesus faz referncias um sinal glorioso no cu, a volta do Filho do Homem, que descer sobre as nuvens, vindo julgar as naes, em Apocalipse, Joo relata o mesmo acontecimento, dizendo: E o todo o olho O ver e todas as tribos da terra e at os que traspassam se lamentaro sobre Ele. (Ap 1.7), que segundo o entendimento teolgico refere-se a segunda fase da sua Vinda, pois a sua Vinda ser em duas etapas distintas: Invisvel e visvel. Que objetivo tem? No modo invisvel, entendemos perfeitamente que ser o arrebatamento da igreja. Mas Jesus fez referncia a esse evento no capitulo 24 de Mateus? Creio que sim! Jesus anuncia que aps um rijo clamor de trombeta, os seus ajuntaro os seus escolhidos desde os quatros ventos, de uma outra extremidade dos cus (v 31), e apresenta ento que o seu dia, ningum saberia, mas comparando com os dias de No, deixa um alerta, para que os seus escolhidos saibam mediante aos acontecimentos estarem preparados. E por fim Jesus fala sobre o arrebatamento e adverte sobre a vigilncia, vejamos: Ento, estando dois homens no campo, ser levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, ser levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque no sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porm, isto: se o dono da casa soubesse a que viglia da

noite havia de vir o ladro, vigiaria e no deixaria minar a sua casa. (Mt 24.40-43) CONCLUSO: Mediante o que foi escrito, apresentamos que a revelao de Jesus ao seus discpulos trouxe-nos fontes confiveis sobre o tempo do fim, o propsito de Deus para com a humanidade, Ele enviou o seu Filho para que pudesse ento resgatar um povo entre os povos para o seu Reino, pois sabemos que embora a oportunidade esteja aberta a toda as pessoas, nem todos os homens estariam aberto para receb-la, at mesmo a prpria nao que aguardava o Messias, rejeitaram a Jesus (Jo 1.11), a salvao estava traada no plano para toda a humanidade, no foi uma mudana de planos de Deus, devido a rejeio de Israel, mas j estava traada desde a fundao do mundo. Desde quando Deus fez promessas a Abrao. (Gn 12.3). Por tanto, para ns h uma grande promessa de Deus, a salvao dada atravs de Cristo Jesus, e esta ser concluda quando Ele descer sobre as nuvens, como descreve Paulo e vir buscar a sua igreja, o Arrebatamento. (I Tess 4. 13-18).

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OS ADVENTOS DE CRISTO.TEXTOS BIBLICOS: I Tm 1.15; I Tess 4.16 e Ap 1.7,8.

INTRODUO. Segundo o Dicionrio Luft, ADVENTO significa s.m. 1. Vinda, Chegada; E mediante as escrituras santas, temos 2 tipos de advento: 1. Refere-se a sua primeira vinda, como Redentor, Salvador, neste perodo um s povo aguardava a sua vinda como o Messias. Subjetivamente a humanidade aguardava uma redeno. 2. O segundo advento refere-se a sua Vinda aqui na terra para resgatar os seus escolhidos, e diz respeito ao Arrebatamento da Igreja (gr. Harpazo), este evento a promessa de Cristo aos fieis. (Jo 14.2,3) onde a Bblia descreve que ser de modo invisvel para o mundo, onde somente os redimidos tero a oportunidade de participar deste evento glorioso. Este evento se divide em duas etapas: 1. A volta eminente de Cristo buscar a Igreja. 2. De modo visvel, onde aparecer de modo glorioso julgar todas as naes e vencer a besta, o anticristo e o falso profeta, Ele vir salvar Israel. (Mt 24.30), Vejamos: 1. O PRIMEIRO ADVENTO A VINDA DO MESSIAS NA PLENITUDE DOS TEMPOS. Segundo a Bblia, temos dois Adventos de Jesus Cristo. Mediante a palavra de Deus, desde que o homem cedeu ao pecado, Deus na sua infinita misericrdia e amor, prometeu enviar Um Ser que pudesse resgatar a humanidade, sendo notrio nas escrituras os meios de Deus se aproximar do homem, mesmo sendo ele que havia se distanciado de Deus, tornando-se seu inimigo. Mediante as escrituras, observamos a evidncia da providencia de Deus, logo ao engano do homem em dar ouvidos a tentao desencadeada por uma serpente, que havia

enganado a mulher, Deus assim estabelecendo uma inimizade entre os tais envolvido na desobedincia. (Gn 3.15).O sacrifcio de um animal fora necessrio, quando Deus proveu vestimentas para o casal, provavelmente um cordeiro, simbolizando assim o que Ele faria para resgatar a humanidade. (Gn 3.21) Logo ento, a promessa do primeiro Advento acontece, quando Deus faz uma aliana com Abrao, prometendo fazer uma grande nao, dizendo que em ti sero benditas todas as famlias da terra. (Gn 12.3). Moiss tambm profetiza sobre este advento, quando fala sobre o surgimento de Um Profeta do meio da nao israelita, vejamos em Deuteronmio 18. 15-18. O Senhor teu Deus te suscitar do meio de ti, dentre teus irmos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirs; conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembleia, dizendo: No ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que no morra. Ento o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram. Do meio de seus irmos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falar tudo o que eu lhe ordenar. Aqui entendemos que Deus haveria sim! Redimir a humanidade, mas a promessa ainda no era para aqueles dias, mas Deus enviaria homens e mulheres disposto a cumprir a vontade de Deus. Embora houvesse pessoas usadas para fazer a vontade de Deus, ainda assim no havia quem reparasse para as necessidades do mundo em geral, Deus havia separado um povo para represent-lo na terra, atravs deste haveria de resgatar toda a humanidade. (Ex 19.5,6). Durante vrios sculos de histrias, Israel ia vivendo e esperando as palavras de seus profetas, que falaram em nome do Senhor, que estava sempre revelando o deslumbrar de futuro diferente. Muitos ia anunciando o advento do Messias ao mundo, como Isaas, que ficou conhecido como um profeta messinico, profetiza a vinda do Messias, e a ele que revelado o nome de Emanuel,

significando a presena de Deus no meio do seu povo. o profeta que anuncia aproximadamente uns 700 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. (Cf. Is 7.14; 9.6; Mt 1.21-23). Veja outras referncias messinicas: ( Is 40.28-31; 41.13; 42.1; 43.1-5, 10-13; 45.22-25; 52.7; 53; 55.6-12;) O Apstolo Paulo fala com exatido, que a sua Vinda a este mundo fora notrio (o primeiro Advento) com propsito de salvar toda a humanidade perdida, inclusive da qual ele mesmo fazia parte. Jesus Cristo (veja, que o nome Cristo a forma grega do nome hebraico Messias), na realidade foi, e sempre ser o Messias esperado por Israel e todas as naes, mas aquele a principio O rejeitou. (Jo 1.11,12), fazendo com que a salvao abrangesse todo o mundo. Foi Cristo que falou:Deus amou o mundo, de tal forma que enviou seu Unignito Filho, para que aqueles que Nele creem, no peream, mas tenham a Vida Eterna. (Jo 3.16), ficando claro que o primeiro Advento foi para dar oportunidade ao homem se aproximar de Deus, recebendo o perdo de seus pecados e a vida eterna, atravs da pessoa de Jesus Cristo (2 Co 5.18-21), Ele a nossa intermediao para com Deus (Jo 14.6; I Tm 2.5; I Jo 2.1). 2. O SEGUNDO ADVENTO ESTE DIVIDE-SE EM DUAS ETAPAS. Durante todo o ministrio de Jesus, era anunciado a chegada do Reino de Deus, trazendo assim a oportunidade de salvao ao homem e o seu destino final na eternidade gloriosa com Deus. Por isso Jesus sempre falava da necessidade do homem buscar as coisas do alto e a sua justia, aconselhava seus discpulos a ajuntarem tesouros nos cus, a perseverarem em orao, dedicao aos seus ensinos at as consumaes dos sculos. E claramente prometeu aos seus discpulos que iria ai cu, mas em breve viria buscar os seus escolhidos, Ele no se referia ao trmino da existncia da vida, e nem simplesmente a morte, mas faz uma promessa de levar o seus escolhidos presena do Pai (Jo 14.1-6). Em outra passagem bblica, na ocasio da sua ascenso, Jesus ao ser levado ao Cu, os seus discpulos foram visitados por anjos, que os indagava,

por eles estarem com os olhos fixos nas alturas, ento os anjos respondem: Por que estais olhando para o cu? Esse Jesus, que dentre vs foi recebido em cima no cu, h de vir assim como para o cu o vistes subir(At 1.11). Em I Tess 4.16, Paulo expressa como acontecer a Vinda do Senhor para os seus escolhidos, a Igreja, basicamente composta por dois grupos de pessoas: Israel e Gentios. a igreja nascida do primeiro advento de Cristo, quando Ele veio com o propsito de resgatar a humanidade atravs do derramamento de seu sangue na cruz. Da nasceu a Igreja, embora a principio constituda por judeus e logo aps por gentios, pois por ser Jesus rejeitado pela a nao judia, foi estabelecido a era da igreja e a oportunidade da graa de Deus aos gentios, tambm chamado de dispensao da graa, sendo a ultima para poder ser concretizado o segundo advento de Cristo. Para o evento glorioso esperado, sero participantes: a Igreja (os salvos em Cristo), as naes mpias e o prprio Israel. Como j expliquei na introduo, este segundo advento ser dividido em duas etapas: Invisvel e Visvel. Segue-se a explicao a seguir: 2.1 A Primeira Etapa do Segundo Advento de Cristo O modo Invisvel. Chamamos assim de segunda etapa ocorrer na Era da Igreja a nossa era, em que a noiva (igreja) estar se adornando para se encontrar com o noivo (Cristo), evento que o prprio Jesus ensinou, como: A parbola das dez virgens, a situao do pai de famlia quando fecha a sua porta, a sua vinda esperada por tantos e inesperada por quase todos. Evento comparado aos acontecimentos dos dias de No e o dilvio. (Mt 24.42-44; 25.1-13; Lc 17.2630). A primeira etapa do segundo advento ser acompanhado por alguns sinais: Em Mateus 24, Jesus descreve alguns sinais que preceder os ltimos eventos, vejamos: 1. O cuidado com o engano dos falsos profetas, seus ensinos nocivos, suas doutrinas apostatas, so lobos disfarados de ovelhas.

2. As guerras e os rumores de guerras - entendemos que o constante levante de interesses dos poderosos pases, tanto no poder aquisitivo, blico e o domnio territorial faz com que grandes potencias se agilizem em busca de primazia, fazendo com que toda a humanidade entre caos. 3. Depois ele relacionou a: fome, violncias, enfermidades, terremotos, perseguies religiosas, terrorismo promovido por disputas religiosas, falta de amor ao prximo, o atesmo crescente que as pessoas indiferentes a existncia de Deus, levando milhares de vidas eternidade sem Deus, so eventos dos dias atuais, que provam quo perto est esta etapa do advento de Cristo. Chamamos esta primeira etapa de 'Arrebatamento, onde apenas os salvos escolhidos tero participao, tantos os que dormem em Cristo, como tambm os que estaro vivos neste eventos glorioso. Por isso a misso da igreja levar o quanto maior for o nmero de vidas ao arrependimento, para estes desfrutem tambm deste evento (Lc 4.19). Arrebatamento procede do latim raptus, do grego harpazo e significa tirado rapidamente e com fora, que em nosso di