tentando compreender as crianças

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Psicologia do Desenvolvimento Tentando compreender Tentando compreender Tentando compreender Tentando compreender as crian as crian as crian as crianç ç ças as as as… Col Col Col Colé é égio Nossa Senhora da Paz gio Nossa Senhora da Paz gio Nossa Senhora da Paz gio Nossa Senhora da Paz 29 de Mar 29 de Mar 29 de Mar 29 de Març ç ço de 2007 o de 2007 o de 2007 o de 2007

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Page 1: Tentando Compreender As CriançAs

Psicologia do Desenvolvimento

Tentando compreender Tentando compreender Tentando compreender Tentando compreender as crianas crianas crianas crianççççasasasas…………

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1. Questões da psicologia do desenvolvimento

2. O que se entende por desenvolvimento

3. Algumas teorias

4. Experiência precoce

5. Caracterização das fases desenvolvimentais:

De que vamos falar?

5.1.Os primeiros anos5.2.Pré-escolar 5.3.Escolar5.4.Adolescência

Page 3: Tentando Compreender As CriançAs

“Desde a mais simples forma de planta até ao Homem, todos têm um ponto de partida, crescem e morrem”

Thompson & Grusec, 1970, p. 634

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Page 4: Tentando Compreender As CriançAs

� Que mudanças ocorrem ao longo da vida da pessoas? (o quê?)

� Em que idades tais mudanças tendem a ocorrer? (quando?)

� Quais são as causas que estão por detrás desse desenvolvimento? (porquê?)

� Como se observa o desenvolvimento?

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1. Psicologia do Desenvolvimento

Algumas Questões…

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2. Desenvolvimento Humano

Dimensão Psicológica

Construção de uma estrutura de personalidade (ex: alicerces de uma casa)

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- Ao longo do tempo

- Progressiva

- Diferencial

- Global

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______________

Qual é a melhor imagem para o

desenvolvimento???

1

2

43

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Page 7: Tentando Compreender As CriançAs

Características das estruturas de

desenvolvimento humano

� Apresentam-se como um todo *

� Estão em permanente mudança e transformação *

� Possuem uma capacidade de auto-regulação

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Desenvolvimento

HumanoCognitivo

Físico

Afectivo

Linguístico

Social

Moral

Psicossexual

Identidade

Aprendizagem

O desenvolvimento apresenta-se como um todo

Page 9: Tentando Compreender As CriançAs

O desenvolvimento não é apenas mais do mesmo, mas sim mais integração e

transformação.

Overton,1998; Valsiner, 1998

As estruturas psicológicas estão em

permanente mudança e transformação

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Desenvolvimento

Mudança desenvolvimental vs

Aprendizagem

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Idade vs

Mudança

Individual vs

Geral

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Estádio de desenvolvimento

• Embora os diferentes factores interajam e influenciem o desenvolvimento, o impacto pode ser distinto consoante o estádio de desenvolvimento.

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Período de desenvolvimento definido em função da evolução

do sujeito.

Etapa ou período de desenvolvimento, determinado a

partir da idade

≠≠≠≠ Fase etária

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Assume-se que todas as pessoas passam pelos mesmos estádios e pela mesma ordem, mas tal pode acontecer em momentos diferentes.

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Estádios de desenvolvimento

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Características dos estádios de

desenvolvimento

� Ordem de sucessão de acontecimentos constante

� Aquisições qualitativamente diferentes

� Carácter integrador

� Estrutura de conjunto

� Distinção de um momento inicial, um momento final e um equilíbrio

� Não existem tipos puros

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3.1. Desenvolvimento Cognitivo- Piaget -

� O desenvolvimento cognitivo depende da interacção entre a criança e o meio.

� Desenvolve-se a maturidade intelectual (inteligência).

� A mudança acontece no modo global de conhecer e pensar (saber melhor).

� O desenvolvimento ocorre por estádios (descontinuidade e continuidade)

� É importante conhecer os estádios de desenvolvimento para saber o tipo de experiências a proporcionar para promover o desenvolvimento da criança.

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Estádios de Desenvolvimento Cognitivo

� Sensório-motor (0-2 anos)

� Pré-operatório (2-7 anos)

� Operatório concreto (7-12 anos)

� Operatório formal (11 –16 anos)

� Pós-formal (16-...)

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3.2. Desenvolvimento Moral- Piaget e Kolhberg-

� Campo de estudo que se refere:

� Pensamento moral (modo como as pessoas pensam sobre as normas e princípio que devem reger o comportamento entre pessoas).

� Acção moral (modo como os cumprem e põe em prática).

� Desenvolvimento Moral:

� Expressão de emoções e ligações afectivas mantidas no tempo em que se é crianças.

� Maior ou menor interiorização das regras aprovadas socialmente.

� Construção de princípios morais, nomeadamente o da justiça.

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3.2. Desenvolvimento Moral- Piaget e Kolhberg-

�Normas Morais vs Normas Sociais

�Desenvolve-se por estádios de complexidade progressiva.

Page 18: Tentando Compreender As CriançAs

� Nível Pré-Convencional: as regras e o controlo do comportamento são exteriores à criança. Esta age para obter recompensa ou evitar a punição.

� Nível Convencional: interiorização das regras dos (figuras de autoridade). Age no sentido de manter a ordem social, em conformidade com as expectativas dos outros.

� Nível Pós-Convencional: definição de valores em termos de princípios universais livremente escolhidos, afastando-se das regras e expectativas dos outros.

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Estádios de Desenvolvimento Moral

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3 grandes níveis de raciocínio moral:

Pré – Convencional (até 9 anos)� Estádio 1

� Estádio 2

Convencional (adolescentes e adultos)

� Estádio 3

� Estádio 4

Pós – Convencional (poucos adultos)

� Estádio 5

� Estádio 6

Estádios de Desenvolvimento Moral

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Tomada de Perspectiva Social (TPS)

Competência que traduz o modo de como cada pessoa compreende os pontos de vistas

dos outros (Ex: prenda para o dia do pai).

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3. Desenvolvimento Interpessoal-Selman -

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Estádios de Desenvolvimento da TPS

�TPS indiferenciada e egocêntrica (3-6 anos)

�TPS diferenciada e subjectiva (5-9 anos)

�TPS de segunda pessoa e recíproca (7-12 anos)

�TPS de terceira pessoa e mútua (10-15 anos)

�TPS profunda e simbólica (> 12 anos)

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4. Experiência Precoce

A importância dos primeiros anos

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Experiência PrecoceExperiência PrecoceExperiência PrecoceExperiência Precoce

� A quantidade e qualidade das nossas experiências precoces afectam-nos psicológica e fisicamente (Sprinthall & Sprinthall, 1990)

� Período crítico de desenvolvimento

�Meio vs hereditariedade

� Perspectivas actuais: interacção de factores

� Importância da vinculação *

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Vinculação

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�Relação recíproca e duradoura entre o bebé e uma figura importante para ele.

�Tem um valor adaptativo para o bebé

�Comportamentos de procura de vinculação, por parte do bebé: chupar, sorrir, chorar, abraçar, olhar, etc.

�Respostas adequadas da mãe (ou outra figura de vinculação): calorosas, expressam contentamento, oferecem contacto físico e permitem a liberdade de exploração.

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Vinculação

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�Tipos de vinculação:�Segura

�Evitante

�Ambivalente/Resistente

�Desorganizada

� Uma vinculação segura é um factor protector para que a criança tenha um desenvolvimento físico, psicológico, social e emocional adequado

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Quanto mais nova é a criança mais beneficia de experiências enriquecedoras.

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Com o aumento da idade, existe um decréscimo do efeito positivo que o ambiente

apropriado tem na criança.

A experiência tem os seus efeitos mais profundos nos primeiros tempos de vida, durante o período em que o

crescimento é mais rápido!Bloom, 1964

Estimulação Precoce

Page 27: Tentando Compreender As CriançAs

Variedade de Estímulos

� A privação precoce de estímulos prejudica o desenvolvimento intelectual futuro e também o desenvolvimento motor.

� A variedade de estímulos deve ser ajustada ao crescimento da criança:

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Excesso de heterogeneidade ____ Frustração

Excesso de homogeneidade ______ Tédio

Quanto mais a criança ouve, vê e toca, mais quer ouvir, ver e tocar!

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5.1. Os Primeiros Anos

0 – 2 anos

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� Choro: Comunica e Organiza

� Funções do choro:� Acabar com a estimulação/ Cortar com o ambiente� Descarregar energias/ Actividade acumulada� Chamar a atenção dos outros (comunicar) – o choro desencadeia um conjunto de respostas positivas para o bébé.

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O Recém Nascido

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Desenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento Cognitivo

Estádio sensório-motor

� As crianças desenvolvem-se através da experiência e acção imediata sobre o meio (sentidos).

� Respostas determinadas pela situação.

� Competentes desde muito cedo.

� Capacidade de busca visual.

� Construção da noção de objecto em termos de permanência e identidade.

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal

� Emergência de emoções

� Regulação emocional: capacidade controlar e regular as emoções.

�Importância da segurança e qualidade das relações.

� Hetero-regulação Auto-regulação (Importância dos pais)

� Sorriso como meio de interacção entre as crianças e as figuras significativas.

� Intencionalidade da comunicação para atingir um objectivo.

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Linguagem e ComunicaLinguagem e ComunicaLinguagem e ComunicaLinguagem e Comunicaççççãoãoãoão

� O bebé tem um papel activo na relação social:As crianças procuram ser estimuladas, querem divertir-se,

querem estabelecer uma ligação afectiva com os que as rodeiam.

� O “palrar” e as conversas não verbais, cara a cara com o bebé, são importantes porque dizem àcriança que os pais/ adultos estão a prestar atenção e reagem aos seus sentimentos.

� A relação mãe – bebé é um processo de transações mútuas: o comportamento de um influencia a resposta do outro.

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5.2. Idade Pré-Escolar

3 – 5 anos

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� Aprendizagem intuitiva (não existe lógica), livre e criativa.

� Início do pensamento simbólico (jogo simbólico).

� Egocentrismo

� Irreversibilidade (ex: relações de parentesco)

� Atenção a estados e não a transformações (ex: copo largo e estreito; bife inteiro e partido)

Desenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento Cognitivo

Estádio Pré-Operatório

Page 35: Tentando Compreender As CriançAs

Linguagem e Comunicação

� Desenvolvimento acentuado da linguagem

� Grande capacidade de aprendizagem

� Possibilidade de interacção e comunicação mais intencionais

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Desenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralPrPrPrPréééé----ConvencionalConvencionalConvencionalConvencional

�Moral Heterónoma

�Individualismo: moral instrumental e prática.

�Exemplos:

Estádio 1: “Ele não devia roubar, porque foi um ladrão e se o apanham põem-no na cadeia.”

Estádio 2: “O farmacêutico pode fazer o que quer e o Sr. Heinz também. Se decide arriscar a ir para a cadeia para salvar a mulher, isso é lá com ele! Ele pode fazer o que quer com a sua vida.”

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal

3333----6 anos6 anos6 anos6 anos

TPS

Indiferenciada: Confundo as características interiores (sentimentos, intenções) com as características exteriores (aparência, comportamento).

Egocêntrica: não reconhece a possibilidade de existir outra perspectiva para além da sua.

Nível 0: “Eu comprava-lhe um cão, porque eu gosto de cães.”

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Outros aspectos do desenvolvimento Outros aspectos do desenvolvimento Outros aspectos do desenvolvimento Outros aspectos do desenvolvimento

InterpessoalInterpessoalInterpessoalInterpessoal

�Exploração do mundo físico e social (interacção com os pares) *.

�Maior auto-controlo e auto-regulação *.

�Mudança no conhecimento acerca de si.

�Desenvolvimento do auto-conceito centrado no género (papel e estereótipo social).

Page 39: Tentando Compreender As CriançAs

Interacção com os pares

�Aprender conceitos como justiça, reciprocidade e cooperação.

�Aprender a lidar com a agressão.

�Aprender sobre normas culturais e valores.

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Page 40: Tentando Compreender As CriançAs

Auto-Controlo e Auto-Regulação

� Inibir uma acção física até ser dado um sinal para

prosseguir.

� Reflectir sobre as suas acções e agir em funções das

suas necessidades.

� Tolerar a frustração.

� Ajustar o seu comportamento às exigências da

situação.ColColColColéééégio Nossa Senhora da Pazgio Nossa Senhora da Pazgio Nossa Senhora da Pazgio Nossa Senhora da Paz

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Page 41: Tentando Compreender As CriançAs

� Parar para pensar em formas possíveis de controlar obstáculos face a uma meta.

� Concentrar-se e centrar-se no que é necessário para atingir um objectivo desejado.

� Levar a cabo uma acção de cada vez.

� Pesar as consequências quando decide agir.

Auto-Controlo e Auto-Regulação

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Implicações Práticas para o Período Pré-

escolar

� Explicação prévia do que vai acontecer

� Indicações simples, claras e exequíveis

� Explicações centradas na criança (Consequências para si)

� Rigor na avaliação e aplicação de consequências

� Apoio na identificação de emoções

Page 43: Tentando Compreender As CriançAs

Desenvolvimento moral e disciplina

� Quem estabelece as regras?� O educador

� Quem mantém as regras?� O educador

� Como são aplicadas as regras?� Presença física do educador� Recompensas concretas e imediatas

� Porque razão cumprem os alunos as regras?� Obter o reforço (material ou físico) e evitar a punição

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Idade Escolar

6 – 11 anos

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Desenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento Cognitivo

Estádio Operações Concretas

� Passagem da intuição à lógica

� Pensamento muito concreto

� Supressão do egocentrismo

� Descentração

� Reversibilidade

Page 46: Tentando Compreender As CriançAs

�Conservação� 7 Anos – Conservação da substância

� 9 Anos – Conservação de peso

� 11/ 12 anos – Conservação de volume

�Atenção a estados e a transformações

Desenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento Cognitivo

Estádio das Operações Concretas

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Desenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento Moral

ConvencionalConvencionalConvencionalConvencional

�A criança orienta-se no sentido da aprovação dos outros.

�Orientação direccionada para a autoridade e manutenção da ordem social.

�Aproximação à moralidade autónoma (no final do nível).

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Desenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento Moral

ConvencionalConvencionalConvencionalConvencional

Estádio 3: “Roubar é errado, mas o Sr. Heinz não está a fazer mal a tentar roubar para salvar a mulher. Só está a fazer aquilo que é natural que um bom marido faça.”

Estádio 4: “É natural que ele queira roubar para salvar a mulher, mas isso é errado. Temos que cumprir as regras, independentemente do que sentimos. A ninguém é permitido roubar, porque seria a ele?”

Page 49: Tentando Compreender As CriançAs

Desenvolvimento moral e disciplina

� Quem estabelece as regras?� O educador e alunos

� Quem mantém as regras?� O educador e alunos

� Como são aplicadas as regras?� Discussões em grupo

� Porque razão cumprem os alunos as regras?� Para pertencer ao grupo (conformismo) e evitar ficar isolado

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29 de Mar29 de Mar29 de Mar29 de Marçççço de 2007o de 2007o de 2007o de 2007

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal5555----9 anos9 anos9 anos9 anos

TPS

Diferenciada: distingue entre características físicas e psicológicas das pessoas.

Subjectiva: reconhece a perspectiva do outro, no entanto é unilateral.

Nível 1: “Se o Miguel diz que não quer um cão é porque não quer. Ficaria zangado se ele lhe desse um cão.”

Criança Outro

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal7777----12 anos12 anos12 anos12 anos

TPS Auto-reflexiva: possibilidade de observar e analisar o seu comportamento, percebendo que os outros também o fazem.

Recíproca: capacidade de colocar-se no ponto de vista do outro.

Nível 2: “O Miguel diz que não quer um cão, mas ele irá mudar de ideias mais tarde. Se eu estivesse no seu lugar também sentiria isso, mas mais tarde era capaz de ser diferente.”

Criança Outro

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Adolescência

12 – 18 anos

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Mudanças na Adolescência

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Família

Identidade

Relação

com os

pares

Pensamento

Corpo

Adolescência

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� Pensamento hipotético-dedutivo (resolução de problemas pelo estabelecimento de hipóteses)

� Pensamento abstracto e formal (para além do concreto; do aqui e agora).

� Pensamento combinatório (consegue conjugar diversa informação)

� Pensamento perspectivista (toma a perspectiva dos outros)

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29 de Mar29 de Mar29 de Mar29 de Marçççço de 2007o de 2007o de 2007o de 2007

Desenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento CognitivoDesenvolvimento Cognitivo

Estádio Operações Formais

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Desenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento Moral

PPPPóóóóssss----ConvencionalConvencionalConvencionalConvencional

�Moralidade como acordo social, para a manutenção da ordem (o que aconteceria se todos o fizessem?).

�Orientação para a relatividade das normas, caso haja benefício para um número significativo de pessoas.

�Ideal: prevalência dos princípio éticos universais (independentemente da lei)

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Desenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento MoralDesenvolvimento Moral

PPPPóóóóssss----ConvencionalConvencionalConvencionalConvencional

Estádio 5: “Vulgarmente a Moral e a Lei coincidem. Aqui estão em conflito, o juiz deveria dar mais peso ao ponto de vista moral”

Estádio 6: “Sim, a vida humana tem prioridade sobre qualquer outro valor moral ou legal. A vida humana vale por si própria, independentemente da valorização que cada um lhe confere”.

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Desenvolvimento moral e disciplina

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� Quem estabelece as regras?� Os alunos e educador

� Quem mantém as regras?� Os alunos e o educador

� Como são aplicadas as regras?� Os alunos controlam os seus próprios contratos

� Porque razão cumprem os alunos as regras?� Para desenvolverem uma responsabilidade individual ou para evitarem uma identidade apenas como membro de um grupo

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal

10101010----15 anos15 anos15 anos15 anos

TPS

� Terceira pessoa e mútua: possibilidade de tomar a perspectiva do outro (observador).

Nível 3: “O Miguel irá compreender o que o Ricardo está a fazer e mesmo se ele não gostar do cão, ele irá apreciar que o Ricardo tenha pensado nele e o tenha comprado.”

Criança Outro

Observador

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Desenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento InterpessoalDesenvolvimento Interpessoal

NNNNíííível 4 ( <12)vel 4 ( <12)vel 4 ( <12)vel 4 ( <12)

TPS � Profunda e sócio-simbólica: consideram diversas perspectivas ao mesmo tempo.

Nível 4: “Ele pode não querer admitir que um outro cão tome o lugar do Pinóquio. Pode sentir-se como infiel para o Pinóquio. Pode não querer confrontar-se com esses sentimentos e por isso diz que não quer outro cão.”

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ConstruConstruConstruConstruçççção da Identidadeão da Identidadeão da Identidadeão da Identidade

Identidade

�O jovem tenta dar sentido a si e ao papel que vai

representar na sociedade.

�O jovem forma a sua identidade por modificação e

síntese de experiências precoces.

�Período de alguma confusão (fraccionismo e intolerância à

diferença).

�Avaliar as suas capacidade, interesses e desejos

pode ajudar.

Page 61: Tentando Compreender As CriançAs

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29 de Mar29 de Mar29 de Mar29 de Marçççço de 2007o de 2007o de 2007o de 2007

ConstruConstruConstruConstruçççção da Identidadeão da Identidadeão da Identidadeão da Identidade

� Projecção no futuro e sentimento de continuidade

da experiência

� Conceito de si/auto-estima

� Papéis a desempenhar

� Aspirações vocacionais

� Orientação sexual

� Integração de experiências passadas, presentes e

futuras

Page 62: Tentando Compreender As CriançAs

Este comportamento é normalou preocupante ???

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A

O João tem 10 anos. Durante a noite frequentemente tem pesadelos e fica cheio de medo de dormir sozinho, querendo ir dormir para a cama dos pais.

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B

A Maria tem 6 anos e durante o dia por vezes faz chichi na roupa. Ela diz que não consegue controlar-se e que não consegue chegar a tempo à casa de banho.

Page 64: Tentando Compreender As CriançAs

C

A Elsa tem 4 anos e está sempre a dizer que tem um amigo novo, que se chama Lucas. A questão é que este amigo não existe e só ela o vê.

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D

O Miguel tem 6 anos e não trouxe lanche na segunda-feira, como não queria que mãe ficasse chateado por não ter comido, achou que o melhor era pegar às escondidas no lanche de um colega de turma.

Page 65: Tentando Compreender As CriançAs

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Sara Brandão

[email protected]