tempo livre maio 2014

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N.º 13 | Maio 2014 “Chaminés do Palácio” Kantina INATEL já abriu em Lisboa Viagens Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal Desporto INATEL Piódão Trail Running: 500 participantes na edição de 2014 Gonçalo Cadilhe «Nunca me considero de férias» Hotelaria INATEL Vila Ruiva e INATEL Linhares da Beira, os sabores da Serra Férias INATEL O descanso merecido

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Page 1: Tempo Livre Maio 2014

N.º 13 | Maio 2014

“Chaminés do Palácio”Kantina INATEL já abriu em Lisboa

Viagens Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal

DesportoINATEL PiódãoTrail Running: 500participantes naedição de 2014

GonçaloCadilhe«Nunca meconsiderode férias»

HotelariaINATEL Vila Ruivae INATEL Linharesda Beira, ossabores da Serra

Férias INATELO descanso merecido

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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 3

Jornal Mensal e-mail: [email protected] | Propriedade da Fundação INATEL Presidente do Conselho de Administração: Fernando Ribeiro Mendes Vice-Presidente: José Manuel Soares;Vogais: Jacinta Oliveira e Álvaro Carneiro Sede da Fundação: Calçada de Sant’Ana, 180, 1169-062 LISBOA, Tel. 210027000 Nº Pessoa Colectiva: 500122237 Diretor: FernandoRibeiro Mendes Coordenadora de edição: Teresa Joel Logótipo:Fernanda Soares Design: José Souto Fotografia: Isabel Santiago Henriques Redação: Calçada de Sant’Ana, 180 – 1169-062 LISBOA, Telef. 210027000 Colaboradores: Carlos Blanco, João Cachado, Joaquim Diabinho, José Baptista de Sousa, José Lattas, Patrícia Ribeiro, Rui Lampreia, Sílvia Júlio. .Publicidade: Direção de Marketing/Vanda Gaspar Tel. 210072392; Impressão: FLAT FIELD, Marketing e Promoções Lda., Campo Raso – 2710-139 Sintra – tel. 214345400Dep. Legal: 41725/90. Registo de propriedade na D.G.C.S. nº 114484 Preço: 1,00 euro Tiragem deste número: 94.799 exemplares

// SUMÁRIO

// TOME NOTA

4Notícias

6Entrevista:

Gonçalo Cadilhe

8Cultura:

Poesia em Pessoa

11Social:

Conversa Amiga

12Tema de capa:

Férias INATEL

14Desporto:

INATEL Piódão Trail Running

16Hotelaria:

Vila Ruiva e Linhares da Beira

18Viagens:

Visita a Jardins e Sítios

Históricos do Norte de Portugal

19Língua Nossa

20/21Em cena e Ecrãs: espetáculos e

novos filmes em cartaz

22Motor; Palavras Cruzadas;

Sugestões

A exposição fotográfica, “Os Lugares de Pessoa”,

produção da Casa Fernando Pessoa, durante a

Comemoração dos 120 anos do nascimento do

poeta, “recupera as suas ruas e trajectos, as

suas deambulações e os seus lugares em

Lisboa, a sua cidade e, por isso mesmo, cidade

– símbolo da sua extraordinária aventura

literária” (in catálogo da exposição), está patente

no Salão Nobre do Trindade, até 13 de junho.

“Os Lugares de Pessoa”no Trindade

Lembrar o passadopara melhor preparar o futuro

// EDITORIAL

Escrevo estas linhas sob a luz deslumbrante ea amena temperatura de Lisboa, que anun-ciam o maduro maio e um verão retempe-

rante, e tão propícias são à evocação exaltante dopassado que o País comemora neste quadragésimoaniversário da Revolução de Abril.

A Fundação INATEL associa-se à celebração,honrando a memória do evento irrepetível do pri-meiro 1.º de Maio em Liberdade, que teve lugar noentão estádio da FNAT em Lisboa, há quarentaanos. Em parceria com o Instituto de HistóriaContemporânea da Universidade Nova de Lisboa,com o apoio da CGTP e da UGT e a colaboração demuitas outras entidades, estará patente ao públicoentre 3 e 31 de maio no Parque de Jogos do 1.º deMaio, em Lisboa, uma exposição sobre a história do1.º de Maio e a evocação visual da grandiosa mani-festação que ali ocorreu, logo a seguir ao derrube daditadura pelo Movimento das Forças Armadas aqual, espero, o meu caro leitor não deixará de visitar.

Mas o futuro urge e para ele nos estamos a pre-parar!

Apresentamos este mês o projeto Academia

INATEL, cujos primeiros cursos arrancam já emoutubro próximo.

E continuamos a nossa abertura ao mundo...,conversando com quem nos pode ajudar a com-preendê-lo melhor. Neste número, o leitor poderárefletir com Gonçalo Cadilhe (cujo nome é sinóni-mo de viagem) sobre a distinção subtil mas impor-tantíssima entre o passeio do turista e a demandado viajante, numa entrevista de enorme interesseque ele nos concedeu.

O Desporto para Todos que cada vez mais que-remos impulsionar registou, entretanto, um notá-vel evento de que aqui lhe damos notícia: o INA-TEL Piódão Trail, que veio para continuar.

A primeira Kantina INATEL (“Chaminés doPalácio” ao Rossio, em Lisboa) desenvolvida noprojeto do Franchising Social é o novo espaço derestauração no centro de Lisboa a não perder.Venha degustar a nossa gastronomia tradicional,bem à moda da INATEL, no coração da Capital! n

Presidente da Fundação INATEL

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AAcademia INATEL, umnovo projeto da Fundação,que tem como objetivo pro-

porcionar formação certificada nasáreas de intervenção da Fundação,designadamente: Cultura, Despor -to e Turismo, arranca em outubropróximo com os cursos de TeatroMusical – Formação de Atores e oCurso de Turismo e AnimaçãoCultural.

A formação, atividades e parce-rias desenvolvidas no seio daAcademia INATEL obedecerão aosseguintes critérios: integração dosformandos no mercado de traba -

lho, quer no universo INATEL,quer nos parceiros da Fundação edesenvolvimento de planos curri-culares que sejam de elevada quali-dade, inovadores e distintos noquadro do mercado da atual ofertaformativa.

Em outubro de 2014 serão ini-ciados dois Cursos: o de TeatroMusical – Formação de Atores e oCurso de Turismo e AnimaçãoCultural. Estas duas ações deEspecialização Técnica contamcom mais de 400 horas, distribuídasem 3 módulos de 3 meses cada eque assentam na máxima

“Aprender fazendo”. Cada Cursoterá um número máximo de 30 for-mandos, sendo que as inscriçõesestão já abertas.

Para além desta vertente forma-tiva, a Academia INATEL gereainda um espaço com 4 Salas dis-poníveis para cedências, nomeada-mente para Festas de Aniversário,Reuniões, Conferências, Ações deFormação, Team Buildings e outrosEventos. Estamos na Av. Rio deJaneiro, Lisboa (Parque de Jogos 1.ºde Maio), um espaço no coração dacidade à sua medida. T. 211 156 040| [email protected] n

Academia INATEL arranca em outubro

Oprograma “Turismo Júnior2014 – Campo de FériasNão residenciais – Lisboa”,

a decorrer em julho e agosto, é umprojeto dirigido a todos os jovenscom idades compreendidas entreos 6 e os 17 anos, que podem seracompanhados pelos seus amigose/ou membros do agregado fami-liar nestas faixas etárias.

O fator pedagógico é o principalelemento na conceção e na exe-cução do programa desenvolvido,assumindo um conjunto de ativi-

dades culturais e de lazer, commomentos que valorizam as ver-tentes de formação e conhecimen-to pessoal, de formação física comcompreensão de limites e riscos, dedinâmicas que trabalhem aspetosartísticos, culturais e de educaçãoambiental, tendo como fio condu-tor a valorização do seu tempo livrede um modo dinâmico.

Tendo como finalidade propor-cionar umas férias inesquecíveis,iremos desenvolver várias ativida-des: desportos aquáticos, works-hops, percursos de orientação,jogos educativos e muitas mais.

O Programa decorre entre osmeses de julho e agosto, de 2ª a 6ªfeira, no Parque de Jogos 1.º Maio(Alvalade/Lisboa), entre as 8h30 eas 19h. Os valores de inscriçãoincluem o acesso a todas as ativida-des previstas no decorrer do pro-grama, refeições, e acompanha-mento por monitores especializa-dos. n

Em julho/agosto TurismoJúnior 2014

4 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014

As Delegações distritaistêm sido ossemeadores do alfobre

cultural de raiz popular, noapoio a iniciativas, noentusiasmo e estimulo àscoletividades espalhadas pelaprovíncia.

Ao longo dos tempos pordificuldades financeiras, mastambém organizativas, os CCDquebraram o ritmo que não oânimo.

É com prazer que tomoconhecimento através de umanota do último “Tempo Livre”subscrito pelo Presidente daINATEL que transcrevo: «…hápouco mais de um ano, deiconta, no editorial que entãoescrevi, do desafio queentendia ser necessário fazeraos CCD - Centros de Cultura eDesporto, nossos associados(perto de 3000, em todo o País),para uma reflexão conjuntacom vista a renovarmos efortalecermos os laços que nosligam. O desafio teve eco e fezo seu caminho, de tal modoque iniciaremos já neste mês deabril a preparação do ICongresso dos CCD INATEL arealizar em novembro…».

Espero um êxito nocongresso, despertado pelobairrismo que os portuguesestêm e parabéns à FundaçãoINATEL por retomar estainiciativa estimulando erespeitando a cultura popular. n

Kalidás [email protected]

//COLUNADO PROVEDOR

50Anos na

INATEL

Completam, no mês de maio, 50 anos de ligação à Fundação INATEL os associados: Artur Pinto Merces, da Amadora; AntónioAlmeida Brandão, de Braga; António Nunes Mata, de Coimbra; Alcídio Lopes Gomes, de Évora; Carlos Silva Tavares, de Lisboa;Custódio Silva; Artur Sousa Sequeira, do Porto; Fernando Gomes Maia, de Coimbra; Francisco Andrade, de Setúbal; Nuno MartinsFerreira, de Oleiros; Vasco Pinto Anjos, de Queluz.

LojaINATEL Rossio

Novo horário

O atendimento da Loja do

Rossio, na Rua Portas de

Santo Antão, n.º 2, entre

abril e setembro, funciona

no horário das 9h às 18h,

de 2ª a 6ª feira, sábado das

9h às 13h.

Informações:

T. 211 146 820

[email protected]

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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 5

Aboa e original cozinha portu-guesa, a preços raramentepraticados, domina, desde os

primeiros dias de Maio, a "Kantina –INATEL Chaminés do Palácio",junto ao Rossio.

Inspirado nos antigos e popula-res restaurantes da FNAT/INATELdo século passado, o projeto“Franchising Social” – iniciativa daFundação para a criação de con-dições de vida para desempregadosou pessoas à procura do primeiroemprego –, deu o pontapé de saídano espaço das amplas e secularescozinhas do Palácio da Indepen -dência, onde os conjurados de 1640planearam a Restauração nacional.

A funcionar de segunda a sába-do, das 12 às 22 horas, a KantinaINATEL apresenta menus de 5,50 a 7euros ao almoço, e de 6.50 a 10 eurosao jantar, com pratos tradicionais, doMinho ao Algarve, onde os comen-sais podem – graças à orientaçãogastronómica do prestigiado ChefHélio Loureiro –, saborear desde osnortenhos Bacalhau à Gomes de Sáe Rojões à moda do Minho, até àSopa de Cação alentejana e aos Bifesde Atum em cebolada do Algarve.

Como assinalou Rui Calarrão,diretor da INATEL Social, na apre-sentação do projeto, no salão Nobredo Palácio da Independência, este éo primeiro restaurante da cadeiaKantina INATEL destinado a“incentivar a atividade económica”,sob a gestão de um empreendedor,João Barbas Lopes, 57 anos, desem-pregado desde 2011, que ganhou oconcurso nacional, entre 132 candi-daturas de todo o país.

Criar mais postos de trabalho é –lembrou Ribeiro Mendes, presiden-te da Fundação – o objetivo centraldo projeto que aponta para a insta-lação de “pelo menos, um restauran-te nas principais cidades do país, emais dois ou três em Lisboa”. Ainda

na capital, Ribeiro Mendes adianta aideia de criação de uma KantinaINATEL no Parque de Jogos 1.º deMaio. “Será –disse – um espaço derestauração que estamos a começara preparar também neste regime,mas com um perfil gastronómicodiferente – orientado para a vidaativa e saudável, com uma alimen-tação mais adequada à atividade físi-co-desportiva”.

“Em três ou quatro anos – adian-ta Ribeiro Mendes – poderemosatingir um número bastante signifi-cativo de empreendedores, ou seja,entre 10 e 15, e, nesse âmbito, haverámuito mais gente tocada ao nível depostos de trabalho, porque nenhumempreendedor avança sozinho. Navelocidade de cruzeiro do projetopoderemos atingir um pouco maisde uma centena”.

O próximo restaurante a inaugu-rar será numa zona nobre do Porto,onde está em curso uma parceriacom a Santa Casa da Misericórdialocal.

Com uma rica e quase secularexperiência na restauração e turis-mo, a INATEL avança, sublinha oseu presidente, num “terreno novopara a Fundação. Não havia tradiçãode uma relação de franchising comesta componente social orientadapara apoiar pessoas em situação dedesemprego ou à procura do pri-meiro emprego”.

“Este projeto – acentua RibeiroMendes – é dirigido a quem temespírito de risco. Muitas vezes con-funde-se o risco com a ideia deaventura – o risco não é isso. As pes-soas que assumem riscos são pesso-as ponderadas, críticas, que procu-ram minimizar as possibilidades deas coisas correrem mal. Esta é a liçãoque este Palácio encerra. Se os con-jurados de 1640 fossem pessoas quenão avaliassem bem os riscos – pormuito sentido patriótico que tives-sem –, teriam deixado descarrilar ascoisas, porque não é só a vontadede mudar que nos faz mudar asituação. É a vontade de mudaraliada à lucidez e ao espírito críti-co”.

Foi esta a determinação e ousa-dia de João Barbas Lopes, o gestorda primeira Kantina INATEL, umexemplo inspirador para outrosdesempregados em fase adiantadadas suas vidas. “Senti – confessa –que era ainda novo demais para mereformar e continuar com umemprego estável por conta deoutrem”.

Descobriu, quando preparavauma pós-graduação em empreen-dedorismo social, na Internet as can-didaturas para o projeto de"Franchising Social". Terá com elemais cinco empregados e prevê acriação, no futuro, de mais dois outrês postos de trabalho. n

Exposição INATEL “1.º de maio - 40Anos em Liberdade”

Com uma sugestiva exposição

multimédia no Parque de Jogos 1.º

de Maio, intitulada “1.º de maio – 40

Anos em Liberdade”, a Fundação

INATEL celebra o local da grande

manifestação do dia 1 de maio de

1974, que confluiu num movimento

instintivo de partilha da liberdade

sentida por centenas de milhares de

pessoas no então estádio da FNAT.

Esta exposição, que se realiza no

novo espaço Academia INATEL,

localizado no próprio Parque de

Jogos 1.º de Maio, é constituída por

uma visita histórica, orientada pelo

Instituto de História Contemporânea

da Universidade Nova de Lisboa, a

momentos relacionados com a data,

desde a revolta de Chicago, no

século XIX, até à data da revolução

do cravos e à comemoração popular

datada do 1.º de maio de 1974.

Estes documentos encontram-se

disponíveis num computador para

consulta dos visitantes, e numa sala

multimédia são divulgados vídeos e

sons do arquivo da Fundação e do

nosso media partner RTP.

Ao som ambiente de músicas da

época, de sons e aplausos

registados durante a gigantesca

manifestação popular, os visitantes

têm a oportunidade de sentir e de

evocar os momentos e emoções

que marcaram, há 40 anos, este

histórico palco.

A exposição está patente até 31 de

maio, 3ª a 6ª das 14h às 20h, sáb. e

dom. das 10h às 20h.

Kantina INATEL, em Lisboa, já funciona

Cozinha portuguesaa preços respeitáveis

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Page 6: Tempo Livre Maio 2014

Gonçalo Cadilhe nasceu há46 anos na Figueira daFoz. Há mais de 20 que

começou a viajar e a escrever deforma profissional sobre oslugares por onde caminha. Viajarfez dele um homem maisrelativista e tolerante. Nas viagensexteriores e interiores que temvivido aprendeu sobretudo que omundo tem mais perguntas querespostas. E, por mais voltas quedê, já descobriu que há maissemelhanças do que diferençasentre a humanidade.É um viajante profissional. Asviagens fazem-no um homemmais tolerante com as diferenças?Esse é o principal contributo que aviagem deve fazer ao ser humano,é torná-lo mais relativista,compreender que não há verdadesabsolutas. Tantos anos a viajarfizeram de mim uma pessoa – senão propriamente tolerante – maisrelativista. A tolerância tem a vercom aceitar opiniões diferentes, orelativismo tem mais a ver com osaber que elas existem. Mas esperoque [as viagens] tenham feito demim uma pessoa mais tolerante.Consegue dar um exemplo sobreessa tolerância de que fala?Gosto muito de pensar no exemplodas religiões. Quando uma pessoaolha a fé que outros povos têm, aforma como acreditam piamentena verdade das suas própriasreligiões, faz-nos pensar até queponto é válida ou única a nossa fé ea forma como acreditamos nanossa religião. Quando começamosa viajar pelo mundo muçulmano,onde conta muito pouco a

fronteira, o país, vemos que o queconta para um muçulmano é areligião. Se dividirmos ahumanidade em termosestatísticos, percebemos que umquinto é muçulmana, outro quintoé hindu, outro quinto é cristã, umoutro quinto está ligado à formachinesa de entender o cosmos –religiões ligadas ao taoísmo,confucionismo – e outro quintotem um bocadinho de tudo, nóspensamos: “Então, afinal, quem éque está certo?” E não há resposta– é só uma pergunta que se faz.O que tem aprendido sobre ahumanidade com as viagens quetem feito?Há uma frase que usei no meulivro Planisfério Pessoal e quecostumo dizer muitas vezes: sãomais as semelhanças que nos unemdo que as diferenças que nosseparam.Quais as semelhanças que nosunem?O prazer de estar à mesa, anecessidade de confraternizar e rircom os amigos, o amor pelafamília, pelos filhos, o medo damorte… Quando nós viajamospercebemos que as principaiscaracterísticas que nos definemcomo seres humanos são comuns.O que nos diferencia?A religião – mais do que umsistema de crenças, é um modo decomportamento e derelacionamento social. A formacomo as religiões nos moldamdesde que nascemos a nívelintelectual obriga-nos a ser muitodiferentes de um habitante daPapua ou dos Andes. Não é por

Gonçalo CadilheÉ um viajante profissional que chegou aos sítios maisremotos do globo – mas não esquece os lugares dainfância, como o INATEL de Oeiras onde passava umasemana de férias com a família entre o Natal e o AnoNovo. Era a entrada para um admirável mundo novo dedescobertas, aventuras e curiosidades que perduramno tempo. Sem erosão.

6 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // TL Maio 2014

// À CONVERSA COM...

Nesta edição, o TL conversou

com Bernardete Melo Vaz, 34

anos, inscrita há cerca de um

ano, na agência de Bragança,

“para passar as férias em

família, de forma económica e

com qualidade”. “Desfrutei –

conta – das viagens INATEL há

dois anos, quando me deixei

convencer pelos meus pais a

viajar no programa Turismo para

Todos, cujo destino foi Albufeira.

O autocarro levava pessoas de

todas as idades, porém a minha

filha, com apenas 18 meses,

depressa se tornou a mascote

do grupo. Gostei tanto daquelas

férias na praia de Albufeira que

logo decidi associar-me. Desde

então passei uns dias de férias

na unidade hoteleira de Oeiras,

com o meu marido, e também

no hotel da Foz do Arelho, com

os meus pais e filha”. A recente

associada considera que a

INATEL simboliza “férias em

família com alegria”, e as

viagens são os serviços que

mais lhe agradam, “possibilitam

recarregar baterias para

depois voltar ao trabalho”,

embora observe “que há

pouca oferta nas saídas

de Bragança”.

“Relação de amizade”Conversamos, também,

com Fernando Ferreira,

da RAUSSTUNA – Tuna

Mista de Bragança, CCD inscrito

há três anos, pelo “importante

papel que a Fundação INATEL

desempenha nos apoios à

cultura”. “Temos – sublinha –

outras vantagens, além das

atividades culturais,

particularmente interessantes

como é o caso do acesso a

viagens com descontos na

Hotelaria e bilhetes de avião

com condições especiais para

grupos”.

Fernando Ferreira considera que

“é cada vez mais relevante o

apoio da Fundação, pois, nos

tempos em que vivemos é muito

difícil conseguir organizar

atividades culturais, sobretudo,

com os apoios cada vez mais

escassos”. “Gostamos muito –

acrescenta – de participar nos

eventos da Fundação, tivemos

apoio para prosseguir algumas

das nossas atividades, entre

outras, Festivais de Tunas e

gravação de um CD. Para nós a

INATEL significa uma relação de

amizade”.

Férias em família

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Page 7: Tempo Livre Maio 2014

acaso que a nossa civilização, ondePortugal e Europa se incluem, éjudaico-cristã – a nossa civilizaçãovai buscar ao encontro de duasreligiões a matriz que a define. Umbom exemplo daquilo que nosdiferencia é o input religioso desdeo berço. Outra diferença é alatitude. A latitude influencia-nosimenso. Uma pessoa que ao longodo ano conhece seis meses em quechove e seis meses que não chove –é o caso dos habitantes dos trópicos– a forma de se relacionar com anatureza, com o cosmos, consigoprópria, com tudo o que pensa enão pensa da vida, com tudo o queé instintivo, tem de ser diferente denós, portugueses, que estamoshabituados às quatro estações, àmaneira como essas quatroestações mudam a paisagem, onosso sentido de humor, a nossadisposição.Diz não perceber nada da vida.Volvidos estes anos de viagens, jáaprendeu alguma coisa sobre avida?Não sei se tem a ver com o viajartanto ou pela própria passagem detempo pelo ser humano… Aminha resposta é provavelmenteidêntica à de um avô de Saramagoque era analfabeto. Ele diz que oavô dele foi para Lisboa morrer,sabia que ia para um hospital enão voltava mais, e antes de sair

de casa foi-se despedir da árvoreque tinha no quintal. Se calhar,tudo o que aprendemos com avida não tem tanto a ver com aforma como a vivemos, mas simcom o nosso processo deenvelhecimento. Aquilo que euaprendi é que os anos passam, osséculos passam e continuo a dizeraquilo que disse o filósofo Sócrateshá muito tempo: “Só sei que nadasei”. Por um lado, quanto maisaprendo, mais percebo que tenhotudo para aprender; por outro, àmedida que vou envelhecendovou percebendo que a coisa quenos torna mais felizes é viver umdia de cada vez e tirar partidoplenamente desse dia. O que diz aos estrangeiros sobrePortugal?Podemos pôr dois cenários: o daconversa com alguém que nemsequer ouviu falar de Portugal eprovavelmente metade das pessoasque encontro pelo mundo estádentro desse grupo; depois, a outrametade limita-se a saber quePortugal é um país onde se jogafutebol. O que eu tento explicar éque há mais qualquer coisa paraalém disso, que não é assim nadade especial mas é o suficiente paraao longo de oito séculos se terconstruído uma ideia de nação. O que lhes conta para elessaberem que há mais qualquer

coisa para além do futebol?Falo do clima, do tipo dealimentação, da castraçãogeográfica, de termos pela frenteum Atlântico brutal e por trásmontanhas extremamenteagressivas para a vida humana;falo da colonização para explicarque é um povo que deixou umalíngua em algumas partes domundo para as pessoasperceberem melhor que estamos afalar de Portugal e não do Brasil. Éessencialmente o clima,alimentação, geografia e um poucode História.Quando está de férias, o que faz oviajante profissional?Uma profissão liberal, no casoviajante profissional, nunca está deférias. Eu tenho sempre qualquercoisa pela cabeça que pode ser oembrião de um projeto, de umaideia que, desenvolvida, pode darorigem a uma nova viagem e a umnovo input na conta bancária.Portanto, nunca me considero deférias – isto sem qualquerconotação workaholic. Ir de fériaspara mim significaria deixar depensar, desligar – isso não existe,não procuro estar de férias. Nãotenho a noção de “agora estes 15dias estou de férias”. Estou semprea ligar pontas soltas, a tentar darnós, a olhar com curiosidade. Nomomento em que eu deixar de tercuriosidade, poderei dizer“finalmente, entrei de férias”.Em que caminhos gosta de andarcom a família?Qualquer lugar que não sejaperigoso em termos de saúde paraum bebé de dois anos. O caminhoflui. A vida do dia-a-dia pode sernuma cidade portuguesa, pode serfora…Foi com os seus pais que conheceuo INATEL?…Sim. Nós crescemos na Figueira daFoz e na altura não haviaautoestradas. Ir a Lisboa era umacoisa que requeria tempo e algumplaneamento. Lembro-me que

numa fase da nossa vida – teria 7, 8anos até aos 12, talvez – havia umaespécie de hábito familiar em queíamos sempre para o MotelContinental (INATEL Oeiras). Nãosei até que idade é quemantivemos isso mas foi osuficiente na minha infância paraser uma memória muito presente,até porque a disposição dosquartos para uma criança era muitoapelativa com umas escadas parase subir para a cama… De foratinha um parque infantil com aimitação da ponte 25 de abril. Entreo Natal e o Ano Novo íamos daFigueira à capital, íamos a umagrande cidade e à noite ficávamosa dormir no motel – essa é a ligaçãode memória afetiva que tenho aoINATEL. O curioso, para mim, eratoda essa novidade do motel. Omini-quarto das crianças era umaespécie de palco, de mansarda emque subíamos por umas escadas.Depois, havia uma coisa inéditapara nós que era o snack bar, o selfservice, a pessoa percorrer com umtabuleiro os alimentos expostos, alógica da cantina; mas que, parauma criança em meados dos anos70 em Portugal, vindo da província,eram novidades. Por isso fiquei tãoligado a essa memória. Cada vezque passo em Oeiras, recordo oMotel Continental. Cada vez quevejo o INATEL, recordo essa fase eessas férias. É uma recordação deinfância como qualquer outra –mas para mim está sempre muitopresente.Que recomendações faz a todos osque viajam?Que não se esqueçam de levar umpassaporte e um sorriso – com issopodem dar a volta ao mundo semproblemas.Qual é o próximo destino? Kalahari, em junho. Se os leitoresdo jornal Tempo Livre quiserem daruma olhada na minha página defacebook, podem ir acompanhandoessa viagem. nSílvia Júlio

TL Maio 2014 // ENTREVISTA // 7

«Nunca me considero de férias»

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Page 8: Tempo Livre Maio 2014

“Determinação e criatividade”

Diz-se que é em momentos de grandeadversidade que se conhecem os ami-gos! Creio que o espírito e o princípioético subjacente a esta máxima,também se pode igualmente aplicar àvida das organizações. Num momentode tão grande adversidade como aqueleque atravessamos, quando corremos orisco de soçobrar à descrença ou à indi-ferença a cultura é fundamental poispara além de nos proporcionar conheci-mento, experiência e evasão, congrega-nos a todos num território comum,profícuo ao estabelecimento de laços,que se tecem muito para além dos inte-resses de circunstância ou dos resulta-dos imediatos.

Neste sentido as organizações cul-turais devem ser as primeiras a darexemplo desse gregarismo e dessa pro-ximidade. Uma palavra de alento e deestímulo é, muitas vezes, preciosa con-vertendo em realidade um projeto quenos parece, à partida, impossível.

No evento que lançou a propósito dacomemoração do Dia Mundial da

Poesia em 2014, a Fundação Inatel estáde parabéns, porque demonstrou deforma magistral que a matéria de quesão feitos os projetos, e logo os sonhos,não é apenas financeira ou logística,mas sim de determinação e criatividadee de uma notável capacidade para acongregação de vontades.Miguel Honrado,

Presidente do Conselho

de Administração da EGEAC

“…estrondoso e comovente”

A festa da Poesia e de homenagem aFernando Pessoa promovida pelaFundação Inatel foi um sucesso estron-doso e comovente: muitas e muitas cen-tenas de pessoas de todas as idades e for-mações unidas em torno da palavra doautor do Livro do Desassossego,enchendo o Largo de S. Carlos, emLisboa, essa "aldeia" natal de Pessoa. Oespectáculo no Teatro da Trindade,aplaudido de pé pelo público, provouque há audiências para a cultura, aocontrário do que muitos insistem empensar. Gostei muito de participar neste

belo espectáculo, e a Casa FernandoPessoa congratula-se com o êxito destaparceria com a Fundação Inatel. Inês Pedrosa, Diretora da Casa

Fernando Pessoa

“Inspirador”

Sou um grande admirador de FernandoPessoa e recordá-lo desta maneira tãoespecial é altamente inspirador. José Avillez, chef

“Sentido popular”

Fui à iniciativa “Poesia em Pessoa”, orga-nizada pela Inatel, particularmente porme parecer uma acção muito original detrazer a poesia para a rua. Atraiu-metambém o facto de a iniciativa se iniciarcom a leitura de um texto sobre a poesiade um autor que publico e pelo qual tenho

uma grande admiração – Gonçalo M.Tavares. O desfile, as paragens junto dasestátuas de Pessoa e de Camões ajudarama dar um sentido popular à iniciativa.Infelizmente já não consegui entrar noteatro. E tive pena. Parabéns à Inatel pelainiciativa e espero as próximas. Zeferino Coelho, editor da

Caminho/Leya

“Elucidativo”

Poesia rima com vida, como um espelhoque relata com rigor as emoções quevivemos, os amores e os desamores, osenganos e os desenganos. Foi a pensarnas “cores" da vida que idealizei (junta-mente com o Rui Sérgio) o espetáculodo Dia Mundial da Poesia, no Teatro daTrindade, onde uma fusão de luz, músi-ca, dança e pessoas abraçaram em palcoexcertos da brilhante obra de FernandoPessoa. O desafio lançado pelaFundação Inatel foi elucidativo, trazera poesia para junto das pessoas, e foi oque fizemos…!Paulo Sousa Costa, produtor da

Yellow Star Company

INATEL celebrou PessoaA poesia subiu a rua

Uma multidão invadiu oChiado na tarde de 22 demarço respondendo ao

ape lo da Fundação INATEL paraum encontro imediato com Fer -nan do Pessoa. Na sua aldeia natal eda varanda da casa onde o poetanasceu foi lido, por Dalila Carmo, oManifesto pela Poesia, inédito deGonçalo M. Tavares escrito a convi-te da Fundação.

O cortejo pessoano subiu emdireção ao Teatro da Trindade pas-sando pela estátua do poeta naBrasileira e homenageando, tam -

bém, o poeta dos poetas Luiz Vazde Camões, no Largo Camões. Nomeio da multidão foram vistosalguns rostos de figuras públicasque desfilaram pelo Chiado.

O Teatro da Trindade, o salãonobre e o foyer esgotaram com umpúblico entusiasmado pela festa da“Poesia em Pessoa” e dezenas deatores deram voz ao poeta emambiente de enorme alegria. AFundação deixa a promessa de darcontinuidade a esta iniciativa, ho -me nageando, no próximo ano,uma poetisa. n

8 // CULTURA // TL Maio 2014

// TESTEMUNHOS

Margarida dos Santos

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Page 9: Tempo Livre Maio 2014

Por iniciativa da Comissão Nacional daUNESCO foi criado o Grupo de Trabalhodo Património Cultural Imaterial com o

objetivo de promover a reflexão conjunta, a dis-cussão informal e o diálogo aberto e esclarecidoentre as organizações diretamente envolvidasna salvaguarda do património cultural imaterialem Portugal.

Conjugando diferentes competências, diver-sas áreas e experiências de atuação e de relaçãocom a sociedade civil, o grupo de trabalho inte-gra, para além da UNESCO-Portugal e daDireção Geral do Património Cultural, a

Fundação INATEL, o Centro em Rede deInvestigação em Antropologia (CRIA), entida-des congéneres na sua qualidade de consultorasda UNESCO para a salvaguarda deste patrimó-nio, e a Memória Imaterial.

Como divulgar o património culturalimaterial, critérios que presidem à inscriçãode manifestações portuguesas nas listas daConvenção e nos registos de boas-práticas eque imagem sobre o país se tenciona inter-nacionalmente promover, são alguns dostemas que marcam a agenda do grupo detrabalho. n

INATEL no Grupo de Trabalho do Património Cultural Imaterial

OSalão Nobre foi pequeno para acolhertodos aqueles que quiseram ouvir aProf. Isabel Pires de Lima sobre a

relação de Eça de Queirós com o Teatro daTrindade revelada nas suas obras, em especialn’“Os Maias”.

Foi uma assistência muito diversificada compessoas de todas as idades e formações, unidasnum interesse comum pela obra do granderomancista português. E, mesmo em período deférias da Páscoa, marcou presença uma turmado secundário, trazida pela professora EstelaAlves Coutinho que desde há uns anos vemconseguindo criar entre os alunos um grupo deaficionados da literatura portuguesa. No final, aassistência correspondeu com um forte aplauso,mostrando o seu agrado pela abordagem pro-posta por uma das maiores especialistas portu-guesas na obra de Eça de Queirós, que subli -nhou a importância do texto literário na for-mação cultural dos cidadãos.

O ciclo “Conferências no Trindade” tem con-tinuidade já no próximo dia 3 de junho com oarquiteto Luís Soares Carneiro que abordará “Aarquitetura do Trindade”.n

Conferência“Era uma vez no Trindade…”

Salão Nobre repletoouviu Isabel Piresde Lima

TL Maio 2014 // CULTURA // 9

A Fundação INATEL celebrou o Dia Mundial do

Teatro, no Trindade, dia 27 de março, com uma

programação voltada para a inclusão social e

abertura do teatro à Cidade, designada “4xT –

Todo o Teatro e o Teatro Todo”, que incluiu visitas

guiadas, animação de rua, e uma sessão

especial da comédia “Boeing Boeing” dedicada

ao público com deficiência visual e/ou auditiva,

seguida de conversa com a equipa artística no

final do espetáculo.

No início da sessãoo público foiconvidado a subirao palco para umreconhecimentofísico do espaçocénico e daspersonagens. Oespetáculo foiapresentado comáudio-descrição elinguagem gestual.

Dia Mundial do Teatro no TrindadeYellow Star Company

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Page 10: Tempo Livre Maio 2014

Memória de um dia felizImagens com setenta anos que valemmais que palavras

10 // ARQUIVO HISTÓRICO // TL Maio 2014

Visita ao Jardim Zoológico de Lisboa nos anos

quarenta de crianças em férias na Colónia

Balnear Infantil Marechal Carmona.

Fundação INATEL / Arquivo Fotográfico

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Page 11: Tempo Livre Maio 2014

Muitos repetem a experiên-cia, ano após ano, peloscomprovados benefícios

para a saúde, com oportunidadesde passeios turísticos e culturaisque promovem o convívio e o bem-estar. É o caso de José Luís SabinoNeves, 82 anos, residente emAgualva Cacém, participante noprograma desde 1997.

“Falei – recorda – com o médicodevido a problemas ligados, princi-palmente, aos ossos, e decidi expe-rimentar o tratamento termal.Realmente alivia um pouco asdores, embora com o avançar daidade já não fique a cem porcento”. Gosta deste programa nãoapenas pelos benefícios dos trata-mentos, mas também “pelo conví-vio, boa disposição e pelo ambientegeral, visto que conheço todos etodos me conhecem. Há quaseduas décadas que viajo com a INA-TEL e vou continuar”.

Das várias histórias que tempara contar, revela que, “numaNoite de Talentos, ao subir aopalco, escorreguei, caí, mas levan-tei-me muito depressa, depois corripara contar a história e cantar, dei-xando todos a rir!”.

Maria José Duarte, 70 anos,moradora em S. João do Estoril,participa desde 2009, após a suaaposentação do funcionalismopúblico. “Fui – diz – aconselhadapelo médico de família a fazer tra-tamentos termais, devido a váriosproblemas de saúde. Por isso,quando recebi a revista do progra-ma da INATEL decidi ir para asTermas de Alcafache. Foi umaexperiência excelente, a nível dasaúde e do bem-estar trouxe-memuitos benefícios”.

No ano seguinte, para desfrutarde outras paragens, escolheu uma

viagem com destino às Termas deS. Vicente. “Gostei – sublinha – doprograma, sobretudo, pela comodi-dade de sair do quarto e ter acessoaos tratamentos, pelo interior dohotel, sem grandes alterações datemperatura ambiente. É agradávelnão sentir frio durante o períodoterapêutico. Dessa estada, lembro-me, particularmente, de uma visitanaquela região, que me permitiuconhecer uma Quinta Ecológica,

próxima de Penafiel, onde aprecieiuma grande diversidade de ervasaromáticas. Achei muito interes-sante aquele passeio”.

Neste último ano, “escolhi asTermas de S. Pedro do Sul por gostarmuito daquela paisagem e do sosse-go. Este ano sofri muito das articu-lações, penso que vou voltar para S.Pedro do Sul, pois as termas fazem-me muito bem, melhoro sempre”.Além dos benefícios dos tratamen-tos termais, “gosto de conviver, poiscomo vivo sozinha aproveito estespasseios para fazer amizades, e járeencontrei pessoas que conhecinoutras paragens em anos anterio-res. Há poucos dias fui a Lisboaencontrar-me com uma participantede quem fiquei amiga, levei-a à lojado Rossio para se tornar mais uma

associada da INATEL. Está decididoque quando abrir a Kantina, noPalácio da Independência, vamoscombinar um almoço”.

Vagas disponíveisNa edição de 2014, a decorrer entremaio e julho, voltamos a oferecerduas semanas únicas para que sesinta renovado com o poder curati-vo das águas termais, e com umaprogramação lúdico-cultural ricaem oportunidades para convívio elazer. Queremos corresponder àsexpectativas e desejos de quemviaja neste Programa, para quecuide da saúde e se divirta connos-co. As inscrições são ainda possí-veis, para as Unidades Termais deS. Vicente, Entre-os-Rios, São Pedrodo Sul, Luso e Manteigas. n

Um programa com sucessoSaúde e Termalismo SéniorO programa “Saúde e Termalismo Sénior” é uma aposta que tem vindo a ter cada vez maissucesso entre os milhares de participantes que, anualmente, viajam na nossa companhia.

TL Maio 2014 // INATEL SOCIAL // 11

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Page 12: Tempo Livre Maio 2014

Passeios de um diaPasseios temáticos, desde

desporto à gastronomia, com boa

disposição incluída.

Chás e Ervas do Mundo em

Mértola (€60); SCP – Uma Viagem

com Garra (€131); Festejar o

Solstício de Verão em Sintra

(€76); Glorioso Benfica – Uma

Viagem Inesquecível (€123); FCP

– A Chama do Dragão (96€); Rota

dos Golfinhos no Sado (€70);

Fado em Lisboa (€65); Viagem

Medieval em Terras de Santa

Maria da Feira (€40); Mercado

Medieval Óbidos e Aljubarrota

(€58); Cruzeiro Noite de Verão no

Tejo (€83); Passeio Gastronómico

no Oeste e Visita ao Jardim

Buddha Éden (€51).

EfeméridesDias marcantes que merecem ser

comemorados com a devida

importância.

Dia da Marinha (€50); Festejar o

Dia Mundial do Ambiente (€49); Dia

da Força Aérea (€39).

Crime, Disse ElaPasseios misteriosos, baseados em

histórias arrepiantes da vida real.

Diogo Alves – O Assassino do

Aqueduto (€53); Sintra Assombrada

(€77); Crimes, Fantasmas e Lendas

– Um Périplo Noturno Horripilante

pelas Ruas de Lisboa (€39).

Circuitos TemáticosCircuitos pelas regiões de norte

a sul de Portugal.

À Descoberta das Lendas

Transmontanas – Conversas com

Pe. Fontes (desde €272); Glorioso

Benfica (desde €249); FCP – A

Chama do Dragão (desde €217);

Especial Cerveira (desde €402);

Circuito Pousadas de Portugal -

Norte (desde €477); SCP – Uma

Viagem com Garra (desde €234);

Giro Mafra-Ericeira e Mariscada

(desde €321); Circuito Pousadas de

Portugal - Sul (desde €472); Rota

dos Escritores (€375); Rota da

Cortiça & Dieta Mediterrânica

(€328); Desfolhada no Minho

(€356); Vindimas no Douro (€308).

PraiasAproveite 6 ou 8 dias de praia,

sol e passeios para melhor

conhecer o sul do país.

Praia e Passeios – Albufeira (desde

€395); Praia e Passeios –

Vilamoura (desde €465).

IlhasConheça o que de mais bonito há

nas ilhas dos Açores e Madeira.

Praia e Passeios – Porto Santo

(desde €530); Férias no Funchal

(desde €448); Circuito São Miguel e

Flores (desde €759); Circuito São

Miguel e Graciosa (desde €812);

Circuito Faial, Flores e São Miguel

(desde €866); Festa do Vinho na

Madeira (desde €821).

Festas e RomariasPercorremos as festas e romarias

tradicionais, do centro e norte de

Portugal.

Festa da Cereja no Fundão (desde

Férias INATEL O descanso

Aproximam-se as férias, palavra mágica, quenos permite reencontrar o nosso equilíbrio,retemperar a alma e o corpo… Quer partarumo à aventura, à descoberta de novasculturas ou simplesmente ambicione ummerecido descanso, a INATEL Turismoapresenta-lhe uma diversidade de estadas eprogramas, a preços sugestivos. Contacte asnossas agências e hotéis e parta, confiante,para as suas férias INATEL.

12 // TEMA DE CAPA // TL Maio 2014

ProgramasEspeciais

l Turismo para Todos em

Portugal (desde €267)l Turismo para Todos em

Espanha (desde €295)l Turismo para Todos – Saúde

pela Água (desde €282)l Escapadas (desde €26)l Benidorm em autocarro

(desde €259)l Praias de Espanha em

autoférias

Reservas de passagens

aéreas para o seu destino

de eleição.

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Page 13: Tempo Livre Maio 2014

€308); Cruzeiro no Rio Douro na

Noite de S. João (desde €237);

Mercado Medieval Óbidos e

Aljubarrota (desde €196); Viagem

Medieval Santa Maria da Feira

(desde €156); Romaria de Nossa

Sra. d’Agonia (desde €423); Pelos

Caminhos da Transumância –

Fundão (desde €268).

Circuitos EcológicosSurpreenda-se com as

belíssimas paisagens históricas

da natureza.

Maravilhas Naturais das Berlengas

(desde €218); Jardins Históricos

(desde €384).

Cruzeiros Descubra o Rio Douro e o

Alqueva.

Especial Cruzeiro no Rio Douro

(desde €421); Cruzeiro no Alqueva

e Gastronomia do Grande Lago

(desde €267).

Circuitos em EspanhaMesmo aqui ao lado na vizinha

Espanha, viva uma diversidade

cultural e deslumbre-se com

paisagens contrastantes.

Museus de Barcelona (desde

€575); Museus de Madrid (desde

€440); Museus de Bilbao (desde

€665); Os 520 Anos do Tratado de

Tordesilhas (desde €725); Picos da

Europa (desde €585).

Circuitos EuropeusViva a Europa na

sua plenitude

e na sua diversidade.

Bélgica, Normandia, Bretanha,

Paris (desde €1595); La Bella Itália

(desde €1120); Costa Amalfitana

(desde €1395); Joias da Polónia

(desde €1345); Capitais Báltica e

Varsóvia (desde €1555).

ÁfricaSinta o cheiro da terra e parta à

aventura neste continente de

cores quentes.

À Descoberta do Quénia (desde

€1995); Encantos de Moçambique

(desde €3390).

ÁsiaA Ásia abriga as grandes

religiões da humanidade e é

berço de quase todas.

Turquia Especial (desde €745);

Peregrinação à Terra Santa (desde

€1470).

AméricasConvidamo-lo numa viagem ao

outro lado do oceano atlântico.

Canadá e Estados Unidos (desde

€3060)

TL Maio 2014 // TEMA DE CAPA // 13

merecido

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Page 14: Tempo Livre Maio 2014

Aprova UltraTrail de 50kmprometia ser um desafio àaltura dos cerca de 200 par-

ticipantes, alinhados, às 9 horas,para o tiro de partida. Com umdesnível acumulado positivo demais de 2700m – significa que, emquota, iriam subir esta distância aolongo da prova – a dureza e dificul-dade era um dado certo à partida.Na linha da frente estava AndréRodrigues, o vencedor da primeiraedição e principal candidato à vitó-ria em 2014, bem como um conjun-to assinalável de participantes comvontade de cruzar a meta na pri-meira posição.

Do percurso da prova Ultra -Trail destacavam-se três pontos:São Pedro do Açor, a mais de1300m de altitude, o Monte do

Colcurinho, a cerca de 1200m, e oPico de Cebola, que ultrapassa os1400m. Para além destes pontos,os participantes teriam a oportuni-dade de passar por várias aldeiasda região, com destaque para aAldeia do Piódão.

Como esperado, André Rodri -gues conseguiu repetir a vitória daedição de estreia, desta vez comum notável tempo de 5:04:25,menos 7 minutos que o 2º classifi-cado. Já na prova feminina,Daniela Mari nheiro foi a primeira apassar a linha de meta com otempo de 6:50:30.

Para além da UltraTrail o INA-TEL Piódão Trail Running 2014apresentava uma segunda prova:Trail de 23km. Esta prova, com par-tida agendada pelas 9h30, ultrapas-

sou os 200 participantes que tive-ram de superar mais de 1400m dedesnível acumulado positivo. Achegada ao Alto do São Pedro doAçor era a grande dificuldade daprova que contava, também, compassagem por Piódão e outrasaldeias da região.

O grande vencedor da provamasculina foi Uwe Borsdorf quecompletou 23km em 2:16:30. Já avencedora da prova feminina,Lurdes Gil registou o tempo de3:13:53.

Para além das duas provas com-petitivas, o INATEL Piódão TrailRunning 2014 apresentava umacaminhada de 15km. Sem qualquerclassificação final e de cariz mera-mente lúdico, a caminhada teve aparticipação de 100 pessoas com

passagem pelas aldeias Foz d’Éguae Piódão.

André Rodrigues:“Pensei voltar para trás…”O André Rodrigues, natural doConcelho de Arganil e atual atletada Juventude Vidigalense, é umdos mais promissores atletas nacio-nais de Trail Running. Em 2013 foio grande vencedor da 1ª edição doINATEL Piódão Trail Running e,para 2014, aceitou o desafio de ser opadrinho desta prova que tornou avencer.

André Rodrigues conta ao TL a“história” desta segunda vitória:

“Depois da paragem devido auma pequena lesão, acabei porcorrer muito melhor do que o espe-rado, pois tinha muitas dúvidas se

INATEL Piódão Trail Running 2014A segunda edição do INATEL Piódão Trail Running realizou-se no passado dia 29 de março e tevecomo pano de fundo os trilhos da Serra do Açor. Apesar das condições meteorológicas adversas,esta edição teve mais de 500 participantes no conjunto das duas provas e da caminhada.

14 // DESPORTO // TL Maio 2014

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Page 15: Tempo Livre Maio 2014

conseguiria terminar a prova. Osprimeiros quilómetros foram terrí-veis. Na primeira grande subidapensei tantas vezes em voltar paratrás. Via-os à minha frente a subirtão facilmente e eu a ficar para trás,mesmo estando a tentar tudo portudo para me manter perto, até quedeixei de os ver.

Com a primeira descida, ondecomecei com a mesma dificuldadee muito lento para aquilo que estouhabituado, alcancei quem ia àminha frente e, no 2º abastecimen-to, já ia sem ninguém por perto.

A partir daí foi terrível, ser operseguido, sem muitas forças e atentar gerir uma vantagem queraramente ultrapassava os 3m. Aochegar ao Colcurinho olho paratrás e o David estava mesmo emcima de mim. Já nem me arrastava,mas tinha 6 km a descer pela fren-te, caso não me ressentisse do joe -lho, ia ganhar alguns segundos.Quando cheguei ao fundo da des-cida vi que o David já não se avis-tava e foi só “arrastar” o corpo nos3 km finais a subir até ao Piódão.

Faltava ainda a machadadafinal: as escadarias do Hotel. Tive asorte de ter à minha espera muitagente e amigos, onde fui parando ecumprimentando a maioria daspessoas presentes, incluindo aspessoas do Centro Desportivo deMarcha e Corrida de Leiria, quetinham vindo participar na festa doTrail no Piódão, e que festejaramcomigo a segunda vitória nestaprova.”

Ana Cónim: superaros limites A Ana Cónim foi uma das atletas

“Comparar o trail do Piódão aoutro trail, é pura fição! Ésinceramente o mais bonito a nívelnacional. As paisagens, o contrastequente, frio, gelado, aquelaspaisagens fantásticas, aquelaspicadas serra acima, não vale apena descrever, porque o Piódão éassim. Parabéns por toda aorganização, a todos os voluntáriosdos abastecimentos que foram alémde serem simples voluntários,foram amigos, foram grandes. Atépara o ano...” Bruno Melo

“A zona é linda e a paisagem lá decima magnífica: ter a sensação dever Piódão lá em baixo, com a neveaos nossos pés e a Estrela à nossafrente é indescritível. Chegar e nofinal ter uma canjinha e pão-de-lótambém foi divinal. Valeu a pena adureza de todas as subidas edescidas” Joana Vaz

do CCD INATEL que participaramna prova de 21 km do INATELPiódão Trail Running. Sem qual-quer objetivo competitivo traçado,esta foi a sua estreia nesta prova.

“Participar no Trail do Piódãofoi, acima de tudo, um enormedesafio. Inscrevi-me para os 21 kmsem qualquer experiência anteriora este nível, tanto em distânciacomo no tipo de prova. Parti sócom a convicção de chegar ao fim.Segui o percurso, umas vezesacompanhada, outras só, e cadaobstáculo que surgia foi sendoultrapassado. As subidas sinuosas eas descidas vertiginosas, o calor e ofrio, a atenção a cada passo e odesejo por contemplar e usufruir,ao mesmo tempo, da envolvência eda paisagem deslumbrante. Oesforço físico e mental que a provaexige foi suportado pelo compa -nheirismo e incentivo dos colegasda prova e pelo ar da serra. Algunscompetem para superar limites. Eudecididamente superei os meus.Aliás, que limites?”.

Parceiros 2014 O INATEL Piódão Trail Runningteve o apoio essencial de váriosparceiros que contribuíram para osucesso da prova, nomeadamente,a Câmara Municipal de Arganil,Junta de Freguesia do Piódão,Junta de Freguesia de Côja, AldeiasHistó ricas de Portugal, ProjetoAçorna tura, Casa do Povo de Côja,Bombeiros de Côja, Água Serra daEstrela, GoldNutrition, Progelcone,SportLife, Boutique da Tuxa, SaberIntemporal, Gruta, Solar dos Pa -checos, Recheio, Serragel e FrutasBrito. n

TL Maio 2014 // DESPORTO // 15

Finais Nacionais deDesportos Coletivos

As Finais Nacionais de Andebol,

Basquetebol (masculino e feminino)

Futebol, Futsal e Voleibol (masculino

e feminino) realizam-se na Maia, dia

21 de junho, no âmbito das

comemorações da Maia – Cidade

Europeia do Desporto.

Informa-se que será garantido o

alojamento nas Unidades Hoteleiras

INATEL, a todas as equipas que não

participam nos campeonatos

promovidos pela Agência INATEL do

Porto. Número de participantes por

equipa com direito a alojamento:

Andebol, 16 pessoas; Basquetebol,

14 pessoas; Futebol, 20 pessoas;

Futsal, 14 pessoas; Voleibol, 14

pessoas. O jantar de encerramento

será oferecido a todos os

participantes.

Pesca Desportivade Mar

A 4.ª prova realiza-se na Praia da

Barra, junto ao farol, em Aveiro, dia

11 de maio. A 5.ª e última prova do

torneio nacional realiza-se na

Arrábida, no Porto, dia 18 de maio.

Nas duas primeiras provas, os

classificados foram os seguintes:

Individual – 1.º Orlando Manuel

Pereira (Individual) de Leiria; 2.º

Francisco Manuel M. Santos (Casa

do Povo de Monte Real) de Leiria; 3.º

Rafael Maia Silva (Adufa) de Braga.

Coletivo – 1.º CCD Adufa de Braga;

2.º CCD Coelima de Braga; 3.º

Ferroviários de Campanhã do Porto.

O torneio nacional está a decorrer

com 35 participantes em

representação de seis CCD.

Classificações 2014

UltraTrail | Masculino

1. André Rodrigues 5:04:25

2. David Quelhas 5:11:34

3. Rui Luz 5:22:10

UltraTrail | Feminino

1. Daniela Marinheiro 6:50:30

2. Isabel Moleiro 7:16:17

3. Ana Groznik 7:29:31

Trail | Masculino

1. Uwe Borsdorf 2:16:30

2. Joel Martins 2:25:12

3. Fernando Carvalho 2:26:01

Trail | Feminino

1. Lurdes Gil 3:13:53

2. Carla Santos 3:14:54

3. Anabela Rainho 3:26:15

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Page 16: Tempo Livre Maio 2014

OINATEL Vila Ruiva Hotel,muito bem localizado naregião de Fornos de

Algodres, próximo da Serra daEstrela, e a poucos quilómetros deViseu – com 32 quartos, sala de reu-niões, restaurante, bar, biblioteca,piscina exterior, sala de jogos, Wi-Figratuito – é o ponto de partidaideal para descobrir o patrimóniohistórico e arqueológico, desde acalçada romana ao Centro deInterpretação Arqueológica, a serrae os seus sabores, como por exem-plo, as queijarias de fabrico artesa-nal e o lagar de azeite. Para osamantes das atividades ao ar livre,a região proporciona várias ofertas,entre as quais, passeios pedestres ede BTT que permitem conhecer aregião envolvente de um modomais particular.

MemóriaInaugurado no verão de 1999, oSolar de Vila Ruiva situa-se numedifício de traça sóbria e enquadra-mento rural construído no iníciodo século XX.

Uma história singela dá contaque o pai do proprietário desta casavendeu todas as suas propriedadespara custear os estudos dos filhos, epouco a pouco desfez-se das terrasaté cair na pobreza. Um desses fi -lhos, Armindo Henriques Barata,graças à sua formação, conseguiurecuperar as propriedades e cons-truir o Solar onde os seus progeni-tores passaram a residir. Mais tarde,Armindo Barata legou o Solar e aquinta envolvente ao Município nacondição do mesmo albergar umaobra social.

Um protocolo celebrado entre aINATEL e a Câmara Municipal de

Fornos de Algodres permitiu oapro veitamento da residência co -mo Unidade de Alojamento. Em2005 foi construído um novo edifí-cio com 28 quartos, transformandoesta casa em hotel onde se vive umambiente que respeita a tradição doantigo espaço, a que foi acrescenta-do um traço de modernidade. n

INATEL Vila Ruiva Hotel ****

Rua do Eiró, 6 - Vila Ruiva

Fornos de Algodres

T. 271 776 015/6

[email protected]

Coordenadas GPS

40º 34’ 17’’ N | 7º 31’ 00’’ O

INATEL Vila Ruiva Conforto, gastronomia,história e naturezaAs janelas do hotel de Vila Ruiva abrem para uma paisagem tranquila, na região de Fornos de Algodres,onde podemos apreciar um importante património histórico e arqueológico, a serra e os sabores da Beira.

16 // HOTELARIA // TL Maio 2014

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Page 17: Tempo Livre Maio 2014

Instalada em dois antigos edifí-cios senhoriais – Solar Corte Reale Solar Brandão Melo – a

Unidade Hoteleira de Linhares daBeira, integrada na rede dasAldeias Históricas, é detentora docharme dos antigos solares daregião, onde não faltam os linhosna decoração, mas também dotadado conforto das casas contemporâ-neas. É um local aconcheganteonde é possível desfrutar de umaestada repousante e uma vistadesafogada da região, onde o gra-nito é predominante na paisagem.

O Solar Corte Real tem dataprovável de construção na segun-da metade do século XVIII,enquanto que o Solar Brandão deMelo, uma arquitetura residencialdo século XIX inspira-se, ainda, nasconstruções de estilo barroco.

As duas unidades dispõem de26 quartos, sala de reuniões, restau-rante para pequeno-almoço, bar,piscina exterior, Wi-Fi gratuito eainda no exterior desfrute de umbelíssimo jardim, piscina exterior edo corte ténis.

Para descobrir nada melhor doque um passeio pedestre para ficara conhecer todos os cantos e recan-tos desta aldeia histórica, famosacapital do parapente. n

INATEL Linhares da Beira

Largo da Misericórdia

Linhares da Beira

T. 271 776081

[email protected]

Coordenadas GPS

40º 32´ 25” N | 7º 27´ 48” O

INATEL Linhares da Beira Tradição emodernidade

TL Maio 2014 // HOTELARIA // 17

Tui Na é uma massagem terapêutica, utilizada na Medicina Tradicional Chinesa,para eliminar bloqueios energéticos e proporcionar um relaxamento de todo o corpo.Aprenda as técnicas básicas para a massagem das costas, enquadradas no seu contexto teórico.

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Receita //REQUEIJÃO COM DOCE DE ABÓBORA

DOCE DE ABÓBORA

Ingredientes:1 kg de abóbora-

menina descascada, limpa de

sementes e cortada em cubos; 1

kg de açúcar amarelo; 1 vagem

de baunilha aberta; 3 pauzinhos

de canela; raspa de 1 laranja.

Preparação: Coloque num

tacho os cubos de abóbora, os

pauzinhos de canela, a vagem

de baunilha e a raspa da laranja.

Junte o açúcar amarelo. Reduza

o lume e deixe cozinhar até que

o doce ganhe suavemente

consistência, e deixe que o doce

ganhe ponto. Retire a vagem de

baunilha e os paus de canela.

Guarde em frascos de vidro,

hermeticamente fechados.

SABORES DA SERRAReceita // CABRITO ASSADO NO FORNO

Ingredientes: Cabrito inteiro

4kg, arroz agulha ½ kg, batata

branca 1 kg, grelos, vinho

branco 1L, cenoura, alho,

cebola, azeite, sal grosso,

banha, colorau, salsa e louro.

Preparação: Faz-se uma

marinada com alho, cebola,

azeite, vinho branco, sal, banha,

colorau, cenoura, salsa e louro.

Coloca-se o cabrito na marinada

durante 24 horas. No fim leva-se

ao forno a assar em lume

brando e corta-se em seguida.

Preparação dos

acompanhamentos: Batata à

padeiro, descascam-se as

batatas, lavam-se. Retira-se um

pouco da marinada da carne e

envolvem-se as batatas,

juntando também cebola cortada

e leva-se ao forno. Refoga-se o

alho em azeite, junta-se a água

e quando estiver a ferver

acrescenta-se o arroz. Desligar

quando estiver cozido.

Nota: Prato regional e também

de dias festivos.

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Page 18: Tempo Livre Maio 2014

O Norte é rico neste patri -mónio preservando-o,em muitos casos, associa-

do a projetos de sucesso com umespírito considerável de valori-zação do intangível. A “Visita aJardins e Sítios Históricos do Nortede Portugal”, planeada pelaAssociação Portuguesa dos JardinsHistóricos para a INATEL, destacaalguns dos exemplares de referên-cia deste singular património pai-sagístico.

A visita inicia-se na Quinta dasLágrimas, que remonta ao séculoXIV, permitindo reviver os amoresproibidos do príncipe Pedro pelalinda donzela galega Inês deCastro. Conta a lenda que foi aquique Inês chorou pela última vez, aoser trespassada pelos punhais dostrês fidalgos, aos quais o pai dePedro, D. Afonso IV, terá ordenadoa sua morte. O sangue que entãoderramou ainda hoje dá cor àspedras da fonte que nasceu dassuas lágrimas. Também a RainhaSanta Isabel deixou memórias naQuinta, há mais de setecentosanos.

Segue-se, mais para Norte, aQuinta do Paço, uma das poucasquintas em espaço urbano que pra-tica agricultura biológica em toda aEuropa ocidental, e a maior área dopaís em produção de plantasaromáticas e medicinais (PAMBIO). A histórica Quinta do Paço,em Vila Nova Gaia, possui três hec-tares e reza a lenda que D. Pedro eD. Inês terão vivido aqui por doisanos, no século XIV, onde terá nas-cido a filha D. Beatriz. A diversifi-cada e deslumbrante paisagem

funde-se com uma mistura mara-vilhosa de aromas e uma vastapalete de cores.

No tocante a sítios, que marcamigualmente o nosso património,será percorrida a Ribeira do Porto,um dos locais mais antigos e típicosdesta cidade junto ao Rio Douro e

parte significativa do CentroHistórico do Porto, PatrimónioMundial da UNESCO.

Guimarães é o destino queseguinte, sítio com um gloriosopassado histórico, cuja história estáassociada à fundação da identida-de nacional e à língua portuguesano séc. XII. O Centro Histórico deGuimarães constitui um vestígioúnico de um tipo particular de con-ceção de cidade, que a UNESCOclassificou em 13 de Dezembro de2001, como Património daHumanidade.

Regressando aos jardins históri-cos, é incontornável a Casa deJuste, um Solar Nobre cuja origemremonta ao Séc. XIV. Em 1991, foicompletamente restaurada e adap-tada às atividades de turismo e àprodução de produtos alimentares(vinhos e produtos gourmet). Dos

jardins da Casa de Juste destacam-se várias composições de bucho ta -lhado e um percurso pedestre ajar-dinado à volta das vinhas.

A visita termina na Quinta daAveleda onde a qualidade e per-feição estão presentes em tudo oque a família Guedes faz há maisde 300 anos. A Quinta da Aveledaé conhecida pela sua arquitetura epelos seus parques e jardins, ondeflorescem raras espécies de árvores,algumas das quais centenárias.Líder de mercado na Região dosVinhos Verdes, a Aveleda é um dosmaiores produtores de vinho emPortugal e exporta anualmentemais de metade da sua produçãopara 60 países em todo o mundo.Foi galardoada recentemente como prémio internacional Best ofWine Tourism 2011 na categoria de«Arquitetura, Parques e Jardins». n

Circuitos INATELJardins e Sítios Históricosdo Norte de PortugalO jardim em Portugal assume, ao longo dos tempos, um carácter de lazer, de produtividadee de expressão artística, social ou política que permite contar a história dos seus proprietários,do local em que se inserem, das circunstâncias que lhes dão origem e continuidade.

18 // VIAGENS // TL Maio 2014

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belíssimas paisagens

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Page 19: Tempo Livre Maio 2014

Por João Cachado*

Npartir deste número, o Tempo Livre resolveuconceder-me um espaço no jornal, que prometoaproveitar o mais criteriosamente que souber e

puder, com o objectivo de apontar e corrigir frequenteserros de expressão verbal e escrita do Português.

Sem mais delongas, vos anuncio que nesta ediçãonos ocuparão algumas particularidades da flexão deintervir. Como sabem, refiro-me a um dos verbos cujoemprego mais dificuldade suscita, a maior das quais,quando, num determinado contexto, em vez dascorrectas formas intervim e interveio, o falanteemprega, respectivamente, as incorrectas «intervi» e«interviu».

Se pensarem, contudo, que se trata das primeira eterceira pessoas do singular do pretérito perfeito doindicativo de um verbo derivado de vir – cuja flexão évim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram – imediata elogicamente concluirão que só podem ser correctasintervim, intervieste, interveio, interviemos,interviestes, intervieram, em nada relacionadas com overbo ver.

Assim sendo, portanto, o mesmo se passará comvindo e intervindo, formas do particípio passado,coincidentes com as de gerúndio, dos verbos vir eintervir. Alguns exemplos: Na altura em que elainterveio fez-se um silêncio incomodativo, como jáacontecera quando, horas antes, eu tinha intervindo //Sempre que intervim, demorei pouco tempo //Intervindo o Primeiro Ministro, o protocolo é maisexigente.

Ainda uma chamada de atenção para as segunda eterceira pessoas do singular do presente do indicativo,também com valor de imperativo, grafadas com acentoagudo: intervéns, intervém. Vem a propósitoacrescentar que tudo quanto venho referindo acerca deintervir, se aplica a todos os outros derivados de vir,tais como advir, avir, convir, desavir, desconvir, entrevir,provir e sobrevir. n

[O autor escreve de acordo com a antiga ortografia]

*Licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de

Letras da Universidade de Lisboa, actualmente aposenta-

do, foi professor, técnico superior e dirigente, nos

Ministérios da Educação e dos Negócios Estrangeiros. É

autor de materiais didácticos para o Ensino de Português

no estrangeiro.

TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 19

//LÍNGUA NOSSA

Nadade confusões!

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Page 20: Tempo Livre Maio 2014

20 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014

Oencenador Hélder Gamboarevela-nos mais algunsaspetos que dão a conhe-

cer melhor esta comédia policialque começa de uma forma insólita:num Natal coberto de frio e neve, amansão familiar é abalada por umpequeno terramoto: o chefe defamília é encontrado morto, assas-sinado no seu próprio quarto.Percebemos rapidamente que nin-guém pode ter entrado ou saído damansão, o assassino terá portantode ser uma das oito mulheres quevivem na casa. Fechadas namansão, estas oito mulheres têmde fazer de detetives de si própriase é assim que as verdades come -çarão a vir ao de cima.

Hélder Gamboa, que é tambémator, utiliza muito essa sua expe-riência para o trabalho de ence-nação, começa por nos dizer que “aaposta na comédia tem a ver com apercepção de que há uma fortetendência do público para procurarespetáculos que lhe permitammomentos de boa disposição e ale-gria. Esta preocupação com osespectadores tem sido fundamen-tal na vida do grupo”. E conta-nosque se inspirou no filme de Fran -çois Ozon para trazer ao espetácu-lo o canto e a dança. “Tem tambéma ver – acrescenta – com as váriasáreas artísticas do Teatro da Trin -dade, e eu tento sempre ter umarelação muito viva com o espaçoonde enceno um espetáculo. Paraalém disso, gosto muito de filmesmusicais e percebi que as cançõespodiam servir-me para passaroutros aspetos das personagens”.No final, há uma surpresa emrelação tanto ao texto original, co -mo em relação à adaptação cine-matográfica.

Em palco veremosgrandes nomes doteatro português a parde novos valores, e daprodução televisivanacional. CarmemSantos, Ângela Pinto,Custódia Galego, PaulaGuedes, JoanaBrandão, Inês Castel-Branco, Victória Guerrae Catarina Mago

As atrizes aderiram à ideia dotrabalho sobre a música, caso deInês Castel-Branco (que interpretaLuísa, a jovem criada perversa) eestá a ter aulas de piano para podertocar um pequeno trecho dealguns segundos. “Estou a dirigiratrizes que têm, algumas delas,trinta anos de teatro. Tenhotambém atrizes muito novas. Eranormal pensar que as geraçõesdiferentes pudessem fazer surgiralguns problemas, mas é o contrá-rio, desde o primeiro dia há umacumplicidade que me ajuda nomeu trabalho. Vejo-as a falar umascom as outras.”

Hélder Gamboa aproveitou otrabalho de mesa – leitura coletivado texto, extrapolando as ações, asintenções, todo o conjunto de infor-mações necessárias para que os ato-res compreendam melhor o quevão representar – para conhecer asatrizes, as suas histórias e dife-renças, já que precisa desse conhe-cimento para poder levar maislonge o trabalho com cada uma.

Em palco veremos grandesnomes do teatro português a parde novos valores, e da produçãotelevisiva nacional. Carmem San -tos (a sogra, avarenta e amiga doseu cálice de Porto), Ângela Pinto(Gabriela, a esposa, coquete e men-tirosa), Custódia Galego (Augusta,a cunhada solteirona amarga),Paula Guedes, (Madame Chanel,60 anos, a governanta semprejovial e cheia de “segredos”), JoanaBrandão (Magda, 45 anos, irmã dofalecido, antiga dançarina da noite,retirada para a província depois deuma vida tumultuosa), Inês Castel--Branco (Luísa, 32 anos, a jovemcriada perversa), Victória Guerra(Suzana, 25 anos, a filha mais

velha, dissimulada, estuda emLondres, de onde traz grandes sur-presas) e Catarina Mago (Catarina,16 anos, a filha mais nova, mal-educada e fascinada por históriasde terror).

“8 Mulheres” constitui ummarco nos dez anos da AssociaçãoTenda, que se chama assim porqueo trabalho começou numa enormetenda. Em 2009, um vendavalvarreu a tenda e atirou-os parauma nova experiência teatral: oaproveitamento de lugares não tea-trais para a representação. NoMercado de Campo de Ourique,apresentaram “Conto de Natal” deCharles Dickens, onde a persona-gem Scrooge passou a ser uma pei-xeira e eles utilizavam os espaçosda venda do peixe. Numa antigafábrica de papel de Carnide, ondeestá instalado um cemitério deautomóveis, montaram a “Purga”,encenação de João Ricardo a partirde “Zoe”, do dramaturgo catalãoSerge Blebel.

Worms “Worms”, uma criação de Rui Neto,é um monólogo protagonizado porSão José Correia, que interpreta umtexto onde se confrontam temascomo as escolhas individuais e aliberdade dessas mesmas escolhas,uma viagem entre a natureza e aconsciência humanas, numa vozpremonitória sobre o estado dascoisas e que se debruça sobre avisão apocalíptica das sociedadescontemporâneas. Esta peça, queestreou em dezembro de 2013, noTeatro da Comuna, regressa aopalco na Sala Estúdio do Trindade,de 15 de maio a 1 de junho, sessõesde 5ª a sábado às 21h45, domingoàs 17h. n

“8 Mulheres”, de Robert Thomas, no palco principal do Teatro da Trindade até 1 de junho,é uma produção que comemora o 10.º aniversário da Associação Tenda e conseguea proeza de ter no mesmo elenco oito atrizes de diferentes gerações, todas elas conhecidase apreciadas pelo público.

“8 Mulheres”: sorrisos e mistério// EM CENA NO TRINDADE

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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 21

CinemaYves Saint Laurent, de Jalil

Lespert | França, 2014, 1h46

Com: Pierre Niney, Guillaume

Gallienne, Charlotte Le Bom.

Estreia:1 Maio

Um “biopic”, em jeito de tributo,sobre a vida intensa e conturbadado lendário estilista francês, YvesSaint Laurent (falecido em 2008)que revolucionou o mundo da alta-costura. Realce para abordagemdos traços psicológicos do persona-gem e as suas tumultuosas relaçõesafectivas e amorosas.

A Lancheira, de Ritesh Batra |

Índia / França /Alemanha, 2013,

1h44

Com: Irrfan Khan e Nimrat Kaur.

Estreia:1 Maio

Um romance, nada usual (porcorrespondência!), tocante e afável,centrado numa troca de lancheirasque une um funcionário de meia-idade e uma dona de casa despre-zada. A reter, a atmosfera “fervi -lhante” de Bombaim como expres -

são ambivalente da alegria de vivere da melancolia.

Grace de Mónaco, de Olivier

Dahan | França / EUA, 2014, 1h43

Com: Nicole Kidman, Tim Roth, Paz

Veja. Estreia: 22 Maio

Antes do mais, foi o filme de abertu-ra de Cannes este ano, e foi-o nãopor um qualquer acaso: desde 1953,Grace Kelly, a actriz (e princesa,desde o ano de 1956) tornou-senuma convidada do festival compresença quase obrigatória. Cen -

trado no período de agitação políticaque marcou as relações entre o prin-cipado do Mónaco e a França – comDe Gaulle a ameaçar, em 1962, com a“arma” da anexação –, o filme reme-mora o papel interventivo e influen-te de Grace no controlo dos danospolíticos e na superação da crise.

TelevisãoPenny Dreadful | série norte-ameri-

cana, criada por John Logan.

Com: Timothy Dalton, Eva Green,

Josh Hartnett. Estreia: TV Séries,

25 Maio, às 22h10.

Londres, na era vitoriana, é o palcode eleição para algumas das perso-nagens lendárias da literatura e docinema do horror – Frankenstein,Dorian Gray e o incansável CondeDrácula – voltarem a exibir os seusterríveis méritos de mestres domal. Thriller psicológico em oitoepisódios. n

Joaquim Diabinho[O autor escreve de acordo com a

antiga ortografia]

Filmes-tributo a “Y” de Saint Laurent e Grace Kelly chegam este mês àssalas. Mas há mais: um romance incomum, passado em Bombaim e oregresso à tv de gente muito célebre mas absolutamente nadarecomendável.

EDIÇÕES INATEL

“Um Estádio na Cidade – 50

anos do Parque de Jogos 1.º de

Maio”,

de Nuno Domingos (texto) e

Joaquim Vieira (iconografia e

supervisão)

INATEL, 2010 (143 pp.)

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NOVIDADES EDITORIAIS

“A Sereia Muçulmana”, de João

Céu e Silva

Gradiva, 2014 (184 pp.)

PVP: 12 €

À venda nas livrarias.

l “A Sereia Muçulmana”, obra

de ficção, do

jornalista do

Diário de

Notícias,

venceu o

prémio

literário

Alves Redol

por narrar

«uma viagem ao interior de uma

consciência, num original que se

destaca pela qualidade da sua

escrita, pela capacidade

efabulatória e pela destreza com

que articula as várias peças

narrativas que vão estruturando

a obra».

// LIVROS

O estilista, a princesae os mestres do mal

// ECRÃS

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Page 22: Tempo Livre Maio 2014

22 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014

HORIZONTAIS 1- O mais extenso dos rios inteiramentesuíços; Adeus; Repetição. 2-Néon (s.q.); Bocados;Molibdénio (s.q.). 3-Locais destinados exclusivamente aocultivo de árvores de fruto. 4-Idolatre; Círculo; Altar. 5-Estranho; Pedes. 6-Cerimónia; Supremo sacerdote entreos Bonzos (inv.). 7-Dinheiro; Pilha (inv.). 8-Impeço; Baqueia(inv.); Autor. 9-Tradição. 10-Nota musical; Amanhecer;Gere. 11-Pratica; Contracção da preposição em com o arti-go feminino (pl.); Conceito.

VERTICAIS 1-Decurso; Salta. 2-Auto-estrada (sigla);Apelido de revolucionário francês (1743-1793); Prata (s.q.).3-Escolhos. 4-Enredo; Elemento de composição de pala -vras, que exprime a ideia de ouvido; Irídio (s.q.). 5-Brado;Corpo que cria em volta de si um campo magnético, queatrai limalha de ferro, nas proximidades. 6-Filho de Dédalo,que desobedecendo ao conselho do pai, aproximou-sedemasiado do Sol, que lhe derreteu as asas de cera, cain-do no mar, morreu afogado; Pertencia. 7-Habito; Filtras. 8-Selénio (s.q.); Forma popular de ocre; Laurêncio (s.q.). 9-Moléstia infecciosa, específica, endémica, caracterizadapor erupção vermelha das mucosas e da pele. 10-Formado prefixo de negação, quando o radical começa por b oup; Saque; Preposição. 11-Caldos; Sortear.

Novo Honda CR-V

AHonda já tem no mer-cado nacional a quar-ta geração do modelo

CR-V, um dos mais emblemá-ticos da história da marca eque foi pioneiro em 1998 deum segmento de mercadoque rapidamente se tornoubastante popular – os SUV(Sport Utility Vehicle).

Este tem sido um modelode enorme sucesso para aHonda. Em Portugal, os CR-Vsão já cerca de cinco mil e em todo o Mundoexistem mais de cinco milhões de unidades a cir-cular.

A nova geração do Honda CR-V eleva a fas-quia em termos de comportamento, segurança eergonomia. Para além disso, possui agora umdesign mais moderno, mais qualidade e maisespaço, sendo de realçar a sua capacidade debagagem, que foi aumentada em 65 litros, conta-bilizando agora 1.146 litros (com os bancos tra-seiros para baixo). Foi introduzido também o sis-tema de rebatimento dos bancos num movi-mento único que melhora assim a versatilidadedeste modelo.

Estão disponíveis duas motorizações quereceberam melhorias significativas em termosde consumos e emissões. Todas as motorizações

contam também com paragem automática aoralenti.

Grande novidade nesta quarta geração, étambém a introdução de uma versão 2WD, parajá apenas acessível na motorização a gasolina.

O novo Honda CR-V dispõe de cinco versõesdistintas, com preços a oscilarem entre os 27.100euros (para a versão 2.0 i-VTEC 2WD Active) e os48.900 euros (para a versão 2.2 i-DTEC 4 WDExecutive).

O novo CR-V vem equipado com jantes emliga leve de 17 polegadas, volante em pele mul-tifunções, ar condicionado automático bi-zona,ficha USB e Aux, VSA e TSA. Sensores de esta-cionamento, câmara de estacionamento traseiro,Bluetooth, i-MID e Assistência ao arranque emsubida. n

// MOTOR

// PALAVRAS CRUZADAS // Por José Lattas

SOLUÇÕES: 1-AAR; FIM; BIS. 2-NE; NACOS;MO. 3-D; POMARES; P. 4-AME; ARO; ARA. 5-RARO; O; ORAS. 6-RITO; OCAZ. 7-BAGO; C;AMIR. 8-ATO; IAC; PAI. 9-I; SÍMBOLO; F. 10-LA; RAIAR; DÁ. 11-AGE; NAS; VER.

Soluções

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Artrose IV

Nesta edição vamos falar do tratamento

cirúrgico da artrose do joelho

(gonartrose).

Numa fase inicial da artrose e desde

que haja desalinhamento dos eixos

axiais do mesmo podemos efectuar

osteotomias (cortes no osso) de modo

a poder distribuir igualmente as cargas

pelo compartimento interno e externo

do joelho.

Mas, infelizmente, a maior parte dos

doentes que tratamos, têm artroses

evoluídas e só lhes resta a solução de

efectuarem uma prótese total.

São intervenções cirúrgicas com baixo

risco de complicações, altamente

gratificantes e que permitem ao doente

iniciar a marcha com apoio total do

membro operado sem dor, com ajuda

de canadianas às 48/72 horas após a

cirurgia.

A prótese é constituída por uma liga

metálica com interposição de um

polietileno de modo a diminuir a fricção

no seu movimento de flexão/extensão.

O tempo de durabilidade da mesma

dependerá de muitos factores,

nomeadamente, de detalhes técnicos

da sua colocação, excesso de

actividade física do doente, constituição

anatómica (obesidade/excesso de

peso), osteoporose grave, etc..

Nalguns casos e em doentes jovens

(idade inferior a 60 anos) existem

artroses que atingem só um

compartimento, por exemplo,

compartimento externo (joelhos valgos),

compartimento interno (joelhos varus),

ou compartimento femuro-patelar, em

que se poderá substituir unicamente

estes compartimentos deteriorados por

próteses.

No caso de dúvidas ou questões sobre

o tratamento cirúrgico poderão colocá-

las por email: [email protected].

[o autor escreve de acordo com a antiga

ortografia]

// SUGESTÕES

Rui LampreiaProfessor de Ortopedia daFaculdade de Medicina deLisboa /Médico Ortopedista doHospital da Luz

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Page 24: Tempo Livre Maio 2014

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Page 25: Tempo Livre Maio 2014

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