tempo colonia data

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Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim

Afonso de Souza em 1531.

Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de

Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantis do Império.

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Ilha de Vera Cruz-1500Nome dado por Pedro Álvares Cabral

Terra dos Papagaios- 1501Nome dado pelo navegador Domenico Piasani na carta endereçada ao

"governante" da República de Veneza

Terra de Santa Cruz- 1501D. Manuel, rei de Portugal, escreve aos reis da Espanha.

Em sua carta cita, casualmente, a Terra de Santa Cruz.

Brasil- 1503Além de outras alegações, nome decorrente do

produto extraído da Terra recém descoberta.

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- Pau-brasil

- Escambo

- Feitorias

- Expedições

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Para armazenar o pau-brasil foram

construídos depósitos em alguns pontos da costa. Chamavam-se FEITORIAS.

Feitorias - estruturas comerciais, em geral fortificadas e situados no litoral, que serviam de entrepostos com o interior da colônias.

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No período pré-

colonial o indígena

trabalhava em sistema de ESCAMBO.

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Escambo - troca de bens e serviços sem a intermediação do dinheiro. Logo após a chegada dos portugueses no Brasil, o escambo foi intensamente empregado nas relações entre europeus e ameríndios para carregamento do pau-brasil. Os índios cortavam a madeira e a deixavam na praia, para ser colocada nos navios, em troca recebiam facas, espelhos e burgigangas de fabricação européia.

Page 11: Tempo colonia data

EXPEDIÇÃO

COLONIZADORA

(1530)

Esta foi comandada

por Martin Afonso

de Souza e tinha

como objetivos :

povoar o território

brasileiro, expulsar

os invasores e

iniciar o cultivo de

cana-de-açúcar no

Brasil.

Fundação da Vila de São

Vicente

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Em 1578, o rei português D. Sebastião,

morreu na batalha de Alcácer Quibir, em

território Marroquino. Seu tio (Cardeal D.

Henrique), assumiu, mas morreu em 1580.

A crise sucessória terminou com a

ascensão de Felipe II, rei da Espanha.

Iniciou-se a União Ibérica

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Felipe II

da Espanha

- União Ibérica

- Era Felipina

- Era dos

Habsburgos

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Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não houve alterações no Brasil.

Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.

Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao governo espanhol.

HOLANDA, um dos inimigos da ESPANHA é impedida de fazer comércio em qualquer possessão espanhola.

Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa é atingido.

Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar.

A Partir da União Ibérica:

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Invasões Holandesas

Fim da União Ibérica

Interiorização do Brasil

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1º.) BAHIA (1624-25) : - mais de 3.000

holandeses, uma esquadra de 26 navios e

500 canhões atacaram Salvador;

2º.) PERNAMBUCO (1630 – 1654)

- Atacado por cerca de 7.000 invasores, 60

navios e mais de 1000 canhões;

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João Maurício de Nassau Siegen

(1604-1679) - 75 anos

REALIZAÇÕES:

Reativou a agromanufatura

açucareira;

Abriu créditos a elite

açucareira;

Garantiu liberdade religiosa;

Remodelou e urbanizou

Recife e Olinda;

Recife ficou conhecida como

“Cidade Maurícia”;

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Trouxe sábios, artistas, intelectuais,

zoólogos, astrônomos, biólogos e

médicos;

Conquistou Angola, fornecedora de

escravos, assegurando mão-de-obra

para a Colônia holandesa no Brasil;

Devido a desentendimentos com a

WIC, Nassau foi demitido em 1644.

Page 22: Tempo colonia data

Em 1640, Portugal estava

novamente independente (A

Restauração), mas devido aos

grandes gastos não puderam

retomar Pernambuco

imediatamente. Mais tarde, a

Inglaterra ofereceu-se para

“ajudar” Portugal.

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Borgonha (1139-1383)

Avis (1385-1580)

Habsburgo ou Filipina (1580-1640)

Bragança (1640-1910)

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Após a saída de Nassau e a

exploração imposta pela WIC,

inicia-se a INSURREIÇÃO

PERNAMBUCANA (1645-1654).

Portugal, intermediado pela Inglaterra,

paga a Holanda, uma indenização

pelo nordeste brasileiro e a colônia de

Angola: o equivalente a 63 toneladas

de ouro ou 650 milhões de dólares.

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Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso-brasileiro que expulsou os holandeses do BRA.

Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalam-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.

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1 - Grande crise econômica;

2 - Dependência portuguesa em relação a

Inglaterra;

3 - Perda de várias colônias no Oriente,

4 - Perdas do asiento;

5 - Perdas geradas pela Guerra de

Restauração;

6 - Concorrência holandesa no açúcar

(produzido nas Antilhas);

7 - Anulação prática do Tratado de Tordesilhas

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ORGANIZAÇÃO

POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

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2- Descoberta de metais

preciosos na América Espanhola

1 – Invasões estrangeiras

3 – Queda no Comércio de

Especiarias no Oriente

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Criadas entre 1534 e 1536

Existiram até o século XVIII quando

passaram a ser Capitanias Reais

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Autorizava a administração da

Capitania ao donatário

Estabelecia os direitos e

deveres do donatário

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A carta de doação era um documento da Coroa Portuguesa pelo qual esta

fazia a concessão de uma capitania e dos seus direitos sobre ela, a um capitão donatário. A Coroa tinha

particular interesse nos forais porque estes funcionavam como fontes.Esse documento estabelecia os

limites geográficos da capitania e proibia o comércio das suas terras, aceitando a transferência territorial

apenas por hereditariedade; regulamentava os limites das

capitanias; dava jurisdição civil e criminal sobre a área da capitania.

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O sistema de capitanias hereditárias não alcançou do ponto de vista econômico, o sucesso esperado pelos donatários. Somente as capitanias de Pernambuco (com o cultivo da cana-de-açúcar) e São Vicente (com o lucro advindo do bandeirismo) conseguiram relativa prosperidade, rendendo lucros com a lavoura canavieira.

As demais fracassaram em conseqüências de várias causas como:● A falta de dinheiro dos donatários.Falta de pessoas para trabalhar na lavoura.● O constante ataque de tribos indígenas, revoltadas contra a escravidão que o colonizador queria impor.● Dificuldade de comunicação entre as capitanias e Portugal, decorrente da enorme distancia e dos péssimos meios de transporte.● Pouquíssima participação dos donatários no lucro obtido da terra que, na época provinha do pau-brasil, por isso eles não tinha motivação para prosseguir seu trabalho administrativo.● O fato de todas as capitanias não serem propicias para plantação de cana-de-açúcar, cuja produção interessava o ao sistema colonial que estava sendo implantado.

Do ponto de vista político, o sistema de capitanias hereditárias cumpriu, de certa maneira os objetivos desejados. Lançou fundamentos iniciais da colonização portuguesa no Brasil,

preservando a terra e revelando possibilidades de exploração.

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Criado para centralizar a

Administração

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REGIMENTO DE 1548

Auxiliares:

CAPITÃO – MOR

PROVEDOR – MOR

OUVIDOR - MOR

Cabia ao Governador:

- Fundar vilas;

- Doar semarias;

- Explorar o sertão;

- Defender a terra;

- Promover a catequese;

- Zelar pelos interesses

financeiros da Coroa.

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FRANÇA ANTÁRTICA

Aportaram na baía de Guanabara em

1555 e só são expulsos em 1567

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Poder Local, controlado

pelos “Homens Bons”

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As vilas e cidades da colônia, como previam as

ordenações Reais, existiam as Câmaras

Municipais. Representativas do poder local, as

Câmaras ou Conselhos Municipais garantiam a

participação política dos senhores de terras,

membros da aristocracia rural, os “homens

bons”.

Eram presididas por um juiz ordinário e formadas

por três vereadores, todos escolhidos localmente.

Nas vilas principais, existia também a figura do

juiz de fora, cuja nomeação era feita diretamente

pela Coroa. A autonomia municipal era

simbolizada pelo pelourinho, um marco erigido na

praça principal da povoação.

Câmaras Municipais do Brasil Colônia

As atribuições das Câmaras MunicipaisAs Câmaras Municipais possuíam inúmeras atribuições, como a nomeação de servidores locais, o exercício de papel de polícia local, a verificação do peso e do preço das mercadorias e a designação de procuradores, seus representantes perante o governo da metrópole. Além disso, legislavam em nível local, através das posturas municipais. As Câmaras Municipais significaram, sempre, a força viva do localismo político.a

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MONOPÓLIO

COMERCIAL

Exclusivismo

comercial da

metrópole sobre

a colônia

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FATORES INTERNOS:

clima quente e úmido, solo massapê,

florestas, rios encachoeirados,

espaço territorial.

FATORES EXTERNOS:

Mercado consumidor europeu; alto

valor do produto; experiência

portuguesa no cultivo do produto (Açores, Cabo Verde e Madeira).

Page 44: Tempo colonia data

1) Conseguir

capital inicial

1) Apoio financeiro dos

HOLANDESES, que

exigiram :

I – Monopólio da revenda

II – Monopólio do refino

2) Arregimentar

mão-de-obra para

o trabalho nas

lavouras.

2) Utilização do

escravo africano.

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O QUILOMBO DOS PALMARES

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O Quilombo dos Palmares, na serra da Barriga em Alagoas, surgiu no início do século XVII. Local dedifícil acesso, era um dos locais onde negros escravos, fugindo de seus donos, se uniam aos demaisfugitivos formando uma comunidade livre. Foi o maior quilombo do Brasil. Abrigou até 20.000negros. Com a invasão holandesa as fazendas se desorganizaram e muitos escravos aproveitaram omomento para a fuga.

Palmares foi a mais importante força de resistência negra contraa escravidão. Os senhores de engenho consideravam o quilombocomo um mau exemplo de liberdade, uma ameaça, poispoderiam surgir outros quilombos estimulando os escravos afugirem.Muitas expedições militares de holandeses, portugueses e dospróprios fazendeiros invadiam Palmares que sempre continuavade pé.A comunidade de Palmares durou torno de 60 anos.Em 1694, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho,patrocinado pelos senhores de engenho, invade Quilombo dosPalmares destruindo-o totalmente.

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MONTAGEM DO SISTEMA DE

PRODUÇÃO AÇUCAREIRO

PLANTATION

MonoculturaLatifundioMão de obra

escrava

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ENGENHOS: TRAPICHES (força animal)

E REAIS (força das águas)

Page 52: Tempo colonia data

- Bipolar (senhores

de engenho e

escravos);

-Patriarcal;

- Rural;

- Sem mobilidade

Social;

-Discriminatória;

- violenta.

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Outros produtos:– Suporte para a lavoura canavieira.

– GADO : sul e nordeste do Brasil (exploração do interior,

couro, tração, carne, leite, pecuária extensiva, trabalho

livre).

– FUMO (troca por escravos na África).

– DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da floresta

amazônica com relativo valor na Europa, tais como anil,

guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau.

– Agricultura de subsistência.

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Page 58: Tempo colonia data

“ A Metrópole respirava aliviada. No

século XVIII, o Brasil se tornaria

o maior produtor mundial de ouro e de

diamantes.”

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Page 61: Tempo colonia data

Desmembramento da

capitania do ES e

criação da Capitania

Real de MINAS

GERAIS

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Elevada a Imperial

Cidade de Ouro Preto em

1823, foi sede da capitania

de Minas Gerais, da

província e do Estado até

1897, quando se transferiu

a capital para Belo

Horizonte.

Tombamento da cidade

como monumento nacional

em 1933, e mundial, pela

Organização das Nações

Unidas para a Educação,

Ciência e Cultura

(UNESCO), em 1980.

Page 63: Tempo colonia data

Funções:

· Distribuir datas;

· Vigilância e administração da mineração,

funcionando também como tribunal;

· Fiscalização da cobrança de tributos.

Órgão Administrativo da

Metrópole.

Page 64: Tempo colonia data

Estourou em vários

pontos de Minas

Gerais, a REVOLTA

DOS EMBOABAS

(1709-11)

Page 65: Tempo colonia data

Bandeirantes seguem para

o interior e descobrem

ouro em MATO GROSSO e

GOIÁS, sendo criadas tais

capitanias.

Page 66: Tempo colonia data

FAISQUEIRAS: exploração

rudimentar feita por homens livres

ou negros forros que se utilizavam

principalmente da bateia como

instrumento de trabalho.

LAVRAS: exploração

em regime empresarial

feita por grande número

de escravos utilizando

técnicas e instrumentos

mais sofisticados.

Page 67: Tempo colonia data

Quinto (1/5 = 20% do ouro arrecadado)

Finta (cotas anuais mínimas)

Capitação (de acordo com o número de escravos)

Censo (sobre estabelecimentos comerciais e

artesanais)

Derrama (100 arrobas anuais)

Direitos de entrada

Direitos de pesagem, subsídio voluntário,

literário, conhecenças, dízimos reais, mistos,

pessoais, etc.

Page 68: Tempo colonia data
Page 69: Tempo colonia data

Tinham a função de evitar o

contrabando. O ouro era fundido em

barras timbradas com o selo real.

Antes da fundição a quinta parte era

retirada como tributo para a Real

Fazenda. A circulação de ouro em pó

foi proibida.

Page 70: Tempo colonia data

Estourou em 1720 a

Revolta de Vila Rica

ou Felipe dos Santos.

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“A região mineradora desenvolveu um dinâmico MERCADO INTERNO.”

Page 72: Tempo colonia data

Os 1.400 Km da

Estrada passam por

162 municípios

mineiros, 08 no Rio

de Janeiro e 07 em

São Paulo. O CAMINHO

VELHO liga Paraty

(RJ) a Ouro Preto e

Diamantina. O CAMINHO

NOVO sai da cidade

do Rio de Janeiro e

vai até Ouro Preto.

Page 73: Tempo colonia data

Abastecimento de:

MT e GOIÁS.

Partindo de São

Paulo, as monções

navegavam os rios

Tietê, Pardo,

Taquari e Cuiabá.

Page 74: Tempo colonia data

Centros abastecedores das Minas:

RJ: escravos africanos e produtos europeus (objetos

de luxo; tecidos finos, porcelanas, louças, etc)

SP: milho, trigo, marmelada e

frutas. Entreposto de gado.

BA: escravos, tecidos, ferramentas,

metais e sal.

RS: charque, cavalos, bois e mulas.

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Page 76: Tempo colonia data
Page 77: Tempo colonia data

Urbana;

Maior diversificação

social: médicos,

advogados, boticários,

comerciantes, artesãos,

ferreiros, alfaiates,

carpinteiros, etc;

Surgimento das

classes médias;

Mobilidade Social;

Miscigenação

(mulatos ou pardos);

Page 78: Tempo colonia data

O trabalho escravo

nas grandes minas era

sensivelmente pior do

que nos canaviais;

Índice de vida útil

era de 5 a 10 anos;

Page 79: Tempo colonia data

O único fator que pode ser citado como um benefício

para o escravo da área mineradora era a

oportunidade de alforria.

Page 80: Tempo colonia data

- O Arraial do Tijuco foi fundado em 1713

e o povoado se desenvolveu com a

descoberta de diamantes em suas

proximidades, em 1720.

- Era proibida a instalação de lojas,

tavernas ou barracas na área de extração

dos diamantes, exigindo uma distância

mínima de duas léguas para qualquer

estabelecimento comercial.

Page 81: Tempo colonia data

- Em 1734, o distrito foi submetido

ao Sistema de Contrato.

-Em 1771 foi estabelecida a Real

Extração, regulamentada pelo

Regimento Diamantino, conhecido

como o Livro da Capa Verde.

Page 82: Tempo colonia data

Onde foi parar o ouro

brasileiro ?

“ O ouro deixou buraco no Brasil, Igrejas em Portugal e fábricas

na Inglaterra.”

(Eduardo Galeno)

Page 83: Tempo colonia data

PORTUGAL INGLATERRA

Page 84: Tempo colonia data

O Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 27 de Dezembro de 1703. Foram seus negociadores o embaixador extraordinário britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da Grã-Bretanha, e D. Manuel Teles da Silva, marquês de Alegrete.Pelos seus termos, os portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal.

Page 85: Tempo colonia data

1 – Ampliação do Mercado Consumidor;

2 – Acelerou o processo de

interiorização

3 – Surgimento da Classe média;

4 – Urbanização;

5 – Mobilidade Social

Page 86: Tempo colonia data

6 – Crescimento demográfico

(A população aumentou quase 10 vezes em apenas um século).

Page 87: Tempo colonia data

7 – Desenvolvimento do barroco mineiro

8 – Consolidação da dominação inglesa

sobre Portugal;

9 – Transferência da capital de Salvador

para o Rio de Janeiro (1763);

10 - Criação da Capitania das

Minas Gerais (1720); de Goiás (1744) e

Mato Grosso (1748).

Page 88: Tempo colonia data
Page 89: Tempo colonia data
Page 90: Tempo colonia data

MARQUÊS DE

POMBAL

(1699-1782).

83 anos

Sebastião José de

Carvalho e Melo,

político português.

Ministro de D. José I,

Page 91: Tempo colonia data

Estimulou as manufaturas portuguesas;

Criou a Cia do Comércio do Grão-Pará e

Maranhão e a Cia. de Comércio de PE e PB;

Expulsou os jesuítas do Brasil e de Portugal;

Empreendeu uma reforma no Ensino (LAICO)

Conseqüência: aumentou a alienação e a

superficialidade do ensino;

Page 92: Tempo colonia data

Reformou a Universidade de Coimbra,

(estudos das ciências exatas e naturais e

aprimorando das ciências jurídicas;

Modernizou a administração colonial,

extinguiu as Capitanias Hereditárias e

reunificou a colônia, dividida desde o século

XVII em Maranhão e Brasil;

Transferiu a capital do Brasil de Salvador para

o Rio de Janeiro, em 1763;

Impôs uma política fiscal rígida e opressiva;

Criou a Derrama.

Page 93: Tempo colonia data

Revolta dos Emboabas (1709-17011)

Revolta de Vila Rica (1720)

Inconfidência Mineira (1789)

Page 94: Tempo colonia data
Page 95: Tempo colonia data

Nesses conflitos pelo controle das

Minas enfrentaram-se, de um lado, os

PAULISTAS - descobridores daquela

área - e, do outro, os “EMBOABAS",

gente chegada às Minas após os

paulistas terem se estabelecido ali.

Page 96: Tempo colonia data

O sangrento conflito terminou em

1709, com a expulsão dos paulistas

da área, abrindo a possibilidade

para a ação da Coroa portuguesa

naquele território.

Formava-se a região das Minas.

Page 97: Tempo colonia data
Page 98: Tempo colonia data

1 – As Casas de Fundição;

2 – Valor abusivo dos gêneros

de primeira necessidade na

região das Minas.

Page 99: Tempo colonia data

O Governador reprimiu

violentamente a

rebelião e FELIPE DOS

SANTOS foi condenado

à morte por

enforcamento e

esquartejamento.

Page 100: Tempo colonia data
Page 101: Tempo colonia data

Causa básica: Exploração

aurífera, a criação da Derrama em

1765 e o Alvará de 1785

Principal influência: Idéias

liberais da Revolução Americana

(1776)

Page 102: Tempo colonia data

• Criação de uma bandeira

Page 103: Tempo colonia data

DESFECHO:

A traição de alguns

membros e a

desorganização do

movimento o leva

ao fracasso. Morte

de Tiradentes e

degredo de alguns

para a África.

Page 104: Tempo colonia data
Page 105: Tempo colonia data
Page 106: Tempo colonia data

O PERÍODO JOANINO

(1808 – 1821)Período em que a família real

portuguesa instalou-se no Brasil.

Causa: Não adesão ao Bloqueio

Continental.

Page 107: Tempo colonia data
Page 108: Tempo colonia data

DEUS-NOS-ACUDA!

Napoleão pressionava Dom joão a

abandonar sua velha aliada britânica.

O indeciso príncipe regente adotou por

meses sua tática favorita: ENROLAR.

Mas a pressão britânica foi mais forte

que a francesa e ...

Virou um “Deus-nos-acuda!”

Page 109: Tempo colonia data

“O Brasil foi descoberto em 1500, mas

inventado como país em 1808.

Nenhum outro período da história

brasileira testemunhou mudanças

tão profundas, decisivas e

aceleradas quanto os 13 anos em

que a corte portuguesa permaneceu

no Rio de Janeiro.”Laurentino Gomes

Page 110: Tempo colonia data

O Brasil tinha pouco mais de 3 milhões

de habitantes – menos de 2 % da

população atual.

De cada 03 brasileiros, 01 era escravo,

ou seja, 1 milhão de escravos.

A população indígena era estimada em

800 mil pessoas (são 460 mil hoje).

Cerca de 300 mil pessoas viviam em

Minas Gerais, 60 mil pessoas no Rio de

Janeiro, 46 mil em Salvador e 20 mil em

São Paulo.

Era uma população analfabeta, pobre e

carente de tudo.

Page 111: Tempo colonia data

Por falta de saneamento, os penicos eram esvaziados

diretamente à rua, enquanto o morador alertava: “Lá vai”.

No entanto, em termos de, digamos,

saneamento básico, nada superava o sistema

de “tigres” – os escravos que desempenhavam

o papel de carregadores de esgoto e lixo das cidades.

Num ambiente tão insalubre, adoecia-se muito. Varíola,

malária, tifo, sarna e todo tipo de moléstia assolava todo o

país. O tratamento, exercido pelos barbeiros, geralmente

envolvia sangrias com ventosas ou sanguessugas.

Page 112: Tempo colonia data

PERÍODO JOANINO

(1808-1821)

POLÍTICA EXTERNA

Page 113: Tempo colonia data

Abertura dos Portos (1808) -

Fim do Pacto Colonial.

Tratados de 1810

Brasil elevado a Reino Unido

(1815)

Invasão da Guiana Francesa

(1808 a 1817)

Anexação da Província

Cisplatina (1816 a 1828)

Page 114: Tempo colonia data

1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO

UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da

Corte no Brasil – Congresso de Viena).

1810: Tratados de comércio com a ING:

Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no

Brasil e fim gradual do tráfico negreiro.

Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias

reduzidas para produtos ingleses (15 %).

Page 115: Tempo colonia data

PERÍODO JOANINO

(1808-1821)

POLÍTICA INTERNA

Page 116: Tempo colonia data

Alvará de Liberdade Industrial (1808) - Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1785) –frustrado pela concorrência inglesa.Academia de Belas Artes; Casa da Moeda; Casa de Suplicação; Correios (1809);

Page 117: Tempo colonia data

Academia militar. Banco do Brasil (1808). Imprensa Régia. Biblioteca Real. Faculdade de de Medicina (BA e RJ) - 1808. Real Teatro de São João . Jardim Botânico (RJ).

Page 118: Tempo colonia data

“Se D. João VI não tivesse

fugido para o Brasil, a colônia

se fragmentaria em pequenos

países autônomos, muito

parecidos com os vizinhos da

América Espanhola, sem

nenhuma afinidade além do

idioma. Baseado em

divergências regionais, o

americano Rodrrick J. Berman

especula sobre o destino das

possessões portuguesas

(conforme mapa ao lado)

(...)

E, com o Brasil dividido, a

nação mais poderosa do

continente, seria, muito

provavelmente, a Argentina.”

Laurentino Gomes

Page 119: Tempo colonia data

FIM DO PERÍODO

JOANINO

A REVOLUÇÃO

DO PORTO

Page 120: Tempo colonia data

Liderança

Burguesa de

Portugal

exige a volta

da Família

Real

Page 121: Tempo colonia data

REVOLUÇÃO DO PORTO – 1820

OBJETIVOS:

Volta de D. João VI.

Constituição (Monarquia Constitucional).

Recolonização do Brasil (volta do monopólio

português).

1821: D. João VI retorna a Portugal.

D. Pedro assume como Regente.

Page 122: Tempo colonia data

Conseqüências sociais da instalação da Corte no

Brasil:

Costumes importados da Europa no RJ.

Alta do custo de vida.

Crescimento populacional do RJ (urbanização).

Criação de cargos públicos para ocupar nobres.

Distribuição de títulos nobiliárquicos.

Apoio de proprietários rurais locais.

Aumento de impostos para financiar despesas da corte.

Page 123: Tempo colonia data
Page 124: Tempo colonia data

Portugal exigia a recolonização

do Brasil e a volta imediata de D.

Pedro a Portugal.

As abastadas camadas sociais

urbanas e rurais procuravam

envolver D. Pedro para que ele

aceitasse a idéia de realizar a

emancipação definitiva.

Page 125: Tempo colonia data

JANEIRO:

Petição de 8.000 assinaturas

“DIA DO FICO”

(aristocratas e comerciantes pressionam,

querem a permanência de Pedro)

Page 126: Tempo colonia data

FEVEREIRO: Clube da Resistência X Ten

General Jorge Avilez (comandante português)

MARÇO: “Cumpra-se” / D. Pedro recebe o

Título de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil

JUNHO: D. Pedro convoca uma Assembléia

Constituinte

AGOSTO: considerava inimigas todas as tropas

portuguesas que desembarcassem no Brasil.

Page 127: Tempo colonia data

“Viva a Independência e a

separação do Brasil.

Pelo meu sangue, pela minha

honra, pelo meu Deus, juro

promover a liberdade do Brasil.

Independência ou morte!”

Page 128: Tempo colonia data

Dependência econômica em

relação a INGLATERRA.

Manutenção das estruturas

sociais e econômicas:

Latifúndio.

Agroexportação.

Monocultura.

Escravismo.

Sem participação popular no

processo de independência.

Aliança circunstancial de interesses

de D. Pedro e das elites brasileiras

para manter seus privilégios.

DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).