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Centro Comunitário de Gestão Ambiental Integrada RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO TEMA: TEMA: TEMA: TEMA: Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e laboratório de multiplicação de fungos laboratório de multiplicação de fungos laboratório de multiplicação de fungos laboratório de multiplicação de fungos 27 de Janeiro de 2007

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Centro Comunitário de

Gestão Ambiental Integrada

RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO

TEMA:TEMA:TEMA:TEMA:

Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita Cooperativismo e produção de leite: visita

ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e ao laticínio da comunidade Ouro Verde e

laboratório de multiplicação de fungoslaboratório de multiplicação de fungoslaboratório de multiplicação de fungoslaboratório de multiplicação de fungos

27 de Janeiro de 2007

Centro Comunitário de

Gestão Ambiental Integrada

1. OBJETIVO GERAL DO INTERCÂMBIO

O intercâmbio teve como objetivo geral conhecer a história da comunidade Ouro Verde

e os benefícios decorrentes da instalação do laticínio na comunidade, através da

Cooperativa Mista Ouro Verde (COMOV). Os objetivos específicos do intercâmbio

foram:

a) Avaliar a viabilidade social e econômica da implantação de um laticínio no

setor Nazaré em Carlinda.

b) Difundir o princípio do cooperativismo entre os moradores de Carlinda.

c) Fortalecer os princípios do controle biológico junto aos moradores de

Carlinda.

d) Promover a maior integração entre jovens, mulheres e homens de Carlinda.

2. PROGRAMAÇÃO

Para cumprir com os objetivos, o intercâmbio contou com a seguinte

programação:

Hora Tema

07:00 – 09:00 Espera pelos participantes nas comunidades

09:00 – 10:30 Viagem para a comunidade Ouro Verde em Alta Floresta

10:30 – 13:00 Visita ao laticínio e as instalações da cooperativa

13:00 – 13:40 Almoço

13:40 – 15:30 Visita a FUNAM (Fundação Agroambiental da Amazônia) e as

instalações da antiga escola agrícola de Alta Floresta

15:30 – 18:00 Viagem para Carlinda

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3. METODOLOGIA APLICADA NO INTERCÂMBIO

Para a realização do intercâmbio, diversas ações foram realizadas e planejadas:

a) Reunião com todo o setor Nazaré (06 comunidades) para exposição dos

objetivos do intercâmbio e identificação inicial dos moradores interessados.

b) Levantamento dos pontos principais a serem observados no intercâmbio:

histórico da cooperativa; características da produção; características do

processo de transformação e características da comercialização.

c) Discussão final e elaboração de relatório para divulgação no Jornal “A

Semente”.

4. PARTICIPANTES

Participaram do intercâmbio 34 pessoas, distribuídas nas diferentes comunidades que

formam o setor Nazaré, conforme exposto na Tabela abaixo:

Comunidades Número de Participantes

Monte Sinai 11

Nazaré 14

Palestina 03

Rio Jordão 04

Outras 02

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Os gráficos 01 e 02 apresentam a distribuição dos participantes em relação a sexo e

idade.

Gráfico 01. Relação dos participantes do intercâmbio na comunidade Ouro Verde

em relação ao sexo.

32%

68%

Mulher

Homem

Gráfico 02. Relação dos participantes do intercâmbio na comunidade Ouro Verde

em relação a idade.

26%

74%

de 15 a 24 anos

Mais que 24 anos

5. AVALIAÇÃO DO INTERCÂMBIO

A avaliação do intercâmbio foi feita por meio de 3 mecanismos: discussão com os

participantes após as atividades, reuniões em cada comunidade e reunião com o

conselho gestor. Os pontos principais indicados nesta avaliação foram:

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a) A atividade permitiu que os moradores de Carlinda conhecessem as

instalações de um laticínio bem como os principais investimentos necessários.

b) As informações transmitidas pelo diretor da cooperativa possibilitaram que os

participantes entendessem a importância da organização comunitária para a

superação dos desafios do dia a dia. Entretanto, também mostraram a

importância de calcular os custos de produção antes de realizar investimentos

uma vez que, atualmente, o setor, com seu sistema comunitário de

resfriamento e venda de leite, ontem melhores preços do que os cooperados

da COMOV.

c) O ponto que ais chamou a atenção foi a possibilidade de implementação de um

misturador de sal mineral, o que possibilitaria reduzir mais os custos de

produção e utilizar produtos com a procedência conhecida. Os coordenadores

da associação de Carlinda se prontificaram em levar esta discussão para os

associados.

d) Chamou ainda atenção a visita as instalações da antiga escola agrícola de Alta

Floresta, nas dependências da FUNAM (Fundação Agro Ambiental da

Amazônia). Os participantes ficaram bastante impressionados com o abandono

dos prédios e a importância que esta escola poderia ter para a região.

e) O ponto negativo ficou por conta da ausência de algumas pessoas da

comunidade Rio Jordão, em virtude da confusão de informação sobre o local

onde o ônibus iria espera-los na comunidade. Novamente se faz necessário a

divulgação com antecedência da atividade, de preferência no jornal “A

Semente”.

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6. CONCLUSÃO GERAL

O intercâmbio cumpriu com seu objetivo central e todos os objetivos específicos

planejados, possibilitando aos moradores estreitarem seus laços, principalmente

devido a boa participação de mulheres e jovens, e adquirir novos conhecimentos.

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7. IMAGENS DO INTERCÂMBIO

Participantes visitam fábrica de Sal Mineral (no destaque, o sal oferecido aos cooperados). Este foi um dos pontos que mais chamaram a atenção dos participantes.

Vista do laticínio da comunidade Ouro Verde, principal motivo da visita dos moradores de Carlinda na comunidade.

Vista interna do laticínio da comunidade Ouro Verde, mostrando em destaque o setor de fabricação de queijo mussarela.

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Os moradores de Carlinda aproveitaram para provar os produtos da COMOV, em especial o queijo tipo mussarela.

Vista interna do laticínio da comunidade.

Vista interna do laticínio da comunidade.

Os moradores tiveram a oportunidade de tirar muitas dúvidas sobre o processamento de leite. Na foto, um dos moradores de Carlinda (Nilson) conversa com um dos diretores da COMOV.

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Os participantes do intercâmbio almoçaram nas antigas dependências da escola agrícola de Alta Floresta.

A última etapa do intercâmbio foi a visita no laboratório da multiplicação de fungo para controle biológico da cigarrinha das pastagens.

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Anexo A: Relatório de Intercâmbio elaborado por monitores do projeto PADEQ (para publicação no jornal “A Semente”)

O projeto PDA – PADEQ, em parceria com a prefeitura municipal de Carlinda, juntamente com a câmara de vereadores, promoveu um intercâmbio no qual moradores do setor Nazaré visitaram o laboratório da FUNAM (Fundação Agroambiental da Amazônia) e a COMOV (Cooperativa da Comunidade Ouro Verde), localizados na comunidade Ouro Verde em Alta Floresta. Cerca de 35 pessoas, dentre homens, mulheres e jovens, tiveram a oportunidade de conhecer as instalações e as atividades da cooperativa, como o beneficiamento e armazenamento de arroz, milho e café. A cooperativa possui cerca de 100 cooperados atualmente. Na parte de produção de leite, a cooperativa desenvolvem as atividades de produção de mussarela e pasteurização do leite, empregando 04 moradores locais no laticínio. O laticínio trabalha com 2.500 litros por dia coletados de 20 cooperados aproximadamente. Chamou a atenção que o preço recebido em Janeiro pelos cooperados foi de R$ 0,33/ litro de leite, cerca de R$0,50 a menos do que o grupo do setor Nazaré. Um ponto de se destacou na visita foi a fabricação de sal mineral. A cooperativa possui um misturados e compra da matéria prima. Graças a isso consegue vender o sal mineral a um preço de R$ 27,00 o saco para os cooperados. De acordo com o sr. José Carlos, diretor da cooperativa, o investimento necessário para fazer esta mistura é de cerca de R$ 6.000,00. A COMOV é cadastrada junto a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), órgão de compra os produtos e através das secretarias repassa para as entidades como Lar dos Idosos, escolas entre outras. NA visita a FUNAM conhecemos o laboratório de fungos, onde o professor Vander de Freitas falou sobre o funcionamento da fundação e esclareceu sobre a multiplicação do fungo para o controle biológico da cigarrinha das pastagens e da broca do café. O Intercâmbio deixou a todos muito satisfeitos e mostrou que é com a força que se faz a união e juntos somos muito mais fortes. Cabe a cada um de nós disseminar estas idéias. O Centro Comunitário de Gestão Ambiental agradece a todos pela participação. Por: Antônio Francimar de Souza José Silvano da Silva