temas que ... nem eu sei

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1. .. .. Lis Fariae -ART-hLis Fariae -ART-h By Q.Q.By Q.Q. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tenho todos os traos na palma da minha motenho todos os traos na palma da minha mo foram desenhados por mim e pela minha doaoforam desenhados por mim e pela minha doao nela que limpo e ainda sustenho o nosso rosto nela que limpo e ainda sustenho o nosso rosto a cor dos nossos cinzentos traos a lpis de cra cor dos nossos cinzentos traos a lpis de cr nas iluses de atrapalhar as brincadeiras da dornas iluses de atrapalhar as brincadeiras da dor onde formamos as nossas histrias de amoronde formamos as nossas histrias de amor crimos os arco-ris em verdes de esperanascrimos os arco-ris em verdes de esperanas sermos seres livres na mesma terra povoadasermos seres livres na mesma terra povoada aprisionados na nossa e nica palma da moaprisionados na nossa e nica palma da mo sermos infinitos na vergonha da nossa raasermos infinitos na vergonha da nossa raa petizes e adultos mas imensamente senispetizes e adultos mas imensamente senis a que um dia de gozo deu-nos ser felizesa que um dia de gozo deu-nos ser felizes 2. .. .. AfterAfter Ingo Dumreicher. Ingo Dumreicher. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, que as letras cansadasque as letras cansadas aguardem um banco onde seaguardem um banco onde se sentar e que no ocaso da vidasentar e que no ocaso da vida possa na paz repousar comopossa na paz repousar como um por de sol que por fimum por de sol que por fim sossegue na voz da lua e dosossegue na voz da lua e do que achar, ser uma faceque achar, ser uma face banhada na penumbra dobanhada na penumbra do olhar tombado no silncio deolhar tombado no silncio de j nada possa dizer do eco daj nada possa dizer do eco da volta no ir acontecer.volta no ir acontecer. 3. .. .. AfterAfter Hans Peter Kolb Hans Peter Kolb III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, foste o meu fielfoste o meu fiel na balana que derreteuna balana que derreteu o oiro a po oiro a p no vento a pedrano vento a pedra feito areia no ar,feito areia no ar, na ampulheta do que tombouna ampulheta do que tombou na hora de me afagar,na hora de me afagar, minuto que me beijouminuto que me beijou travo de boca que no contotravo de boca que no conto do ocre ferro e bronzedo ocre ferro e bronze que me preencheuque me preencheu empedernouempedernou 4. .. .. AfterAfter III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, se for para morrer que seja nas teclas das linhasse for para morrer que seja nas teclas das linhas onde nasci para dormir sossegada na cama fria de mimonde nasci para dormir sossegada na cama fria de mim ao relento do destino e do que podia ser por tiao relento do destino e do que podia ser por ti se for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclasse for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclas onde permaneci e at conheci o mistrio de ver a ousadia em tionde permaneci e at conheci o mistrio de ver a ousadia em ti mas para sempre guardada como no interior de mimmas para sempre guardada como no interior de mim 5. .. .. AfterAfter III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, rumo ao mistrio e ao desconhecidorumo ao mistrio e ao desconhecido nas profundas sombras do caminhonas profundas sombras do caminho escurido completa e com fulgorescurido completa e com fulgor no alcatro petrolificado do serno alcatro petrolificado do ser no tracejado j semi acabadono tracejado j semi acabado racha do cismo que se possa verracha do cismo que se possa ver profunda greta da mo a doerprofunda greta da mo a doer frieiras no sentir a sangrarfrieiras no sentir a sangrar a dor de no mais aconchegara dor de no mais aconchegar o peito do meu doce e agreste olharo peito do meu doce e agreste olhar 6. .. .. Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__ III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, no seques a minha lgrimano seques a minha lgrima no que te dou de mim chorono que te dou de mim choro lgrima cristalina que sinto a dorlgrima cristalina que sinto a dor de te-ter parido num campo secode te-ter parido num campo seco onde nem o verde da lezria habitaonde nem o verde da lezria habita mas o cego eterno do branco puromas o cego eterno do branco puro manchado com as gotas do meu sermanchado com as gotas do meu ser em docas constantes de preto trajadoem docas constantes de preto trajado outras azul breu a querer escureceroutras azul breu a querer escurecer a cor da tua voz que me entristece a cor da tua voz que me entristece o rubor que me faz enfim gemero rubor que me faz enfim gemer o quanto o amor em ti eternoo quanto o amor em ti eterno e no meu intimo me faz doere no meu intimo me faz doer 7. .. .. Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza Dorian VallejoDorian Vallejo III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fizeste-me o carinho de acender a lareirafizeste-me o carinho de acender a lareira onde me convidas sesta a noite inteiraonde me convidas sesta a noite inteira como prova de que o cho em ns existecomo prova de que o cho em ns existe em tbua rasa de madeira que lustramosem tbua rasa de madeira que lustramos sobre o pergaminho do que germinamossobre o pergaminho do que germinamos num ranger de lpis na cor que pintamosnum ranger de lpis na cor que pintamos suave carcia que nos lbios prendemossuave carcia que nos lbios prendemos desejos nas vozes que s sussurramosdesejos nas vozes que s sussurramos dedilhando-nos nas sombras do prazerdedilhando-nos nas sombras do prazer contando as voltas dos vultos do lumecontando as voltas dos vultos do lume incitando-nos a no pensar o nosso viverincitando-nos a no pensar o nosso viver ir sonhando devagar at alcanar o cumeir sonhando devagar at alcanar o cume do que nos faz ainda suspirar e serdo que nos faz ainda suspirar e ser 8. .. .. AfterAfter Elena Shumilova Elena Shumilova III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, senti o silnciosenti o silncio gemia na solidogemia na solido ouve! o silncio! est a chegar!ouve! o silncio! est a chegar! no! so s as folhas a danar!no! so s as folhas a danar! ouve! digo-te que o silncio aouve! digo-te que o silncio a vir!vir! no! o pombo a voar!no! o pombo a voar! ouve! estou-te a dizer! o silncioouve! estou-te a dizer! o silncio a falar!a falar! no! o vento a soprar!no! o vento a soprar! ouve! presta ateno! o silncioouve! presta ateno! o silncio est a sorrir!est a sorrir! sim! a natureza do silncio desim! a natureza do silncio de amar!amar! senti a solidosenti a solido gemer no silnciogemer no silncio 9. .. .. Yuka Imamura FINE ART TOKYOYuka Imamura FINE ART TOKYO "touch""touch" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, momento secomomento seco nada mais agradvelnada mais agradvel do que te ver sorrirdo que te ver sorrir alegre gentil e amvelalegre gentil e amvel sfrego no teu sentirsfrego no teu sentir que bom e saudvelque bom e saudvel no todo que em ti douno todo que em ti dou no pouco que se amouno pouco que se amou bem gasto em amizadebem gasto em amizade num eterno de saudadenum eterno de saudade 10. .. .. III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, troquei as horas por minutostroquei as horas por minutos e numa concha de segundose numa concha de segundos ouvi-te o grito da procuraouvi-te o grito da procura nos tempos descritosnos tempos descritos momentos de loucuramomentos de loucura troquei o cinzento da tempestadetroquei o cinzento da tempestade pelos raios de ti em harmoniapelos raios de ti em harmonia por agoras de felicidadepor agoras de felicidade em horas de imenso prazerem horas de imenso prazer eternos segundo no meu vivereternos segundo no meu viver troquei o castanho terratroquei o castanho terra pelo azul do marpelo azul do mar na arqueologia de amarna arqueologia de amar os anos da histriaos anos da histria que se ir eternizarque se ir eternizar troquei o verde das esperanastroquei o verde das esperanas pelas memrias futuras de crianaspelas memrias futuras de crianas a aprenderem a serem felizesa aprenderem a serem felizes nestes mundos em desavenasnestes mundos em desavenas numa crena de sermos petizesnuma crena de sermos petizes troquei e troco tudo e mais que hajatroquei e troco tudo e mais que haja numa troca to abundante e de coragemnuma troca to abundante e de coragem continuar a suspirar o ar que me entrarcontinuar a suspirar o ar que me entrar pela janela nica do meu olharpela janela nica do meu olhar e sempre que te ver, sentir irei amar!e sempre que te ver, sentir irei amar! AfterAfter Tomasz Alen Kopera Tomasz Alen Kopera 11. .. .. III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, j no sou criana noj no sou criana no mas que tenho eu a ver com issomas que tenho eu a ver com isso se em mim da criana precisose em mim da criana preciso que venha at mim bom e soque venha at mim bom e so para qu dizer que te amopara qu dizer que te amo se me olhas sem sorrirse me olhas sem sorrir no mundo que em ti clamasno mundo que em ti clamas ser teu sem eu intervirser teu sem eu intervir que venha no meu abraoque venha no meu abrao largado sem o meu quererlargado sem o meu querer igualmente no te amarigualmente no te amar mas s em mim eu sermas s em mim eu ser a criana que ainda soua criana que ainda sou e como a amo a sorrire como a amo a sorrir na entrega de me douna entrega de me dou sem voltar a pedir,sem voltar a pedir, David Ho un artista digital. ___ Diferent art____ David Ho un artista digital. ___ Diferent art____ 12. .. .. FINE ART TOKYOFINE ART TOKYO Photo by Takashi Suzuki.Photo by Takashi Suzuki. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, em nome de...em nome de... amar o maior erroamar o maior erro que a humanidade cometeque a humanidade comete amar sem revs de saberamar sem revs de saber o que faz mal ou bemo que faz mal ou bem lutar pela melhor formalutar pela melhor forma de melhor viver e estarde melhor viver e estar no s em si...no s em si... tem que perceber que amartem que perceber que amar pode ser um fatal erropode ser um fatal erro ter a canoa para naufragarter a canoa para naufragar a rede para no rio pescara rede para no rio pescar e amar ser...e amar ser... tudo abandonartudo abandonar 13. .. .. Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, apaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmoapaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmo na lgrima e no desalento, a vida ana lgrima e no desalento, a vida a perguntar-lhe se gosta da filosofia assim,perguntar-lhe se gosta da filosofia assim, caso contrrio, espere que algum lhe diga:caso contrrio, espere que algum lhe diga: apaixone-se! que a paixo seja a suaapaixone-se! que a paixo seja a sua filosofia de vida, em cada dia, a cadafilosofia de vida, em cada dia, a cada momento, mesmo nos que nos parecemmomento, mesmo nos que nos parecem impossveis de ultrapassar, h sempre umimpossveis de ultrapassar, h sempre um sorriso que pode procurar, est em si e nasorriso que pode procurar, est em si e na sua forma de o agarrar, deixe-se por tudosua forma de o agarrar, deixe-se por tudo se invadir, sinal de que existe e vaise invadir, sinal de que existe e vai continuar, com a f e a esperana quecontinuar, com a f e a esperana que mesmo no doirada, continuar, lado amesmo no doirada, continuar, lado a lado ou de mo dada, consigo a filosofia dolado ou de mo dada, consigo a filosofia do nada, que a vida, preenchida em tudo quenada, que a vida, preenchida em tudo que seja possvel, sempre em si!seja possvel, sempre em si! logo aparecem mais, e que muitas paixeslogo aparecem mais, e que muitas paixes existam, somos humanos de todas asexistam, somos humanos de todas as qualidades e enganos, at de amar...qualidades e enganos, at de amar... 14. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, morreste-me!morreste-me! em mim morresteem mim morreste no dia em que partino dia em que parti do livro cegodo livro cego que em ti escrevique em ti escrevi pardo sentirpardo sentir que em mim sentique em mim senti morres-memorres-me de mim morrestede mim morreste no dia que sorrino dia que sorri a melhor decisoa melhor deciso ser assimser assim at ao fimat ao fim morreste-me!morreste-me! 15. .. .. Art drawingsArt drawings @francoisenielly@francoisenielly III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, por quantas cores me pintopor quantas cores me pinto na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar perto de mim e do meu olharperto de mim e do meu olhar to simples quanto eu quererto simples quanto eu querer em mim estar e em mim morrerem mim estar e em mim morrer na sombra projectada da salana sombra projectada da sala num quarto escuro vestido de luarnum quarto escuro vestido de luar to perto da rua como do teu marto perto da rua como do teu mar na mar que a lua permitirna mar que a lua permitir na tua maresia desfalecerna tua maresia desfalecer na espuma da areia morrerna espuma da areia morrer na cor da manh que surgirna cor da manh que surgir onde possa de novo me refazeronde possa de novo me refazer na onda do dia possas corarna onda do dia possas corar na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar 16. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, levanta-te do p!levanta-te do p! quero que te transformes!quero que te transformes! no ar te mistures!no ar te mistures! na vida que te poluis.na vida que te poluis. ergue-te do p!ergue-te do p! insinua-te forma!...insinua-te forma!... no p de que retornas...no p de que retornas... mistura-te!mistura-te! no p e assume!no p e assume! forma que constri!forma que constri! 17. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, observa o arco aberto no espaoobserva o arco aberto no espao a passagem ideal para a iluso a passagem ideal para a iluso tema perfeito para criar a canotema perfeito para criar a cano de novo ter-te no apertado abraode novo ter-te no apertado abrao a cuidar a estratosfera do coraoa cuidar a estratosfera do corao e reconstri a harmonia na listae reconstri a harmonia na lista ao som do vento a vida que pistaao som do vento a vida que pista danas paralelas em singular balodanas paralelas em singular balo de costas voltadas ligados pela mode costas voltadas ligados pela mo palma em concha aberta de irmopalma em concha aberta de irmo 18. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, percebe o que nos rodeiapercebe o que nos rodeia so os ventos da jornada da vidaso os ventos da jornada da vida no plano a acontecerno plano a acontecer grita e agita-tegrita e agita-te na forma de melhor entenderna forma de melhor entender o bailado que terminao bailado que termina quando a noite acontecerquando a noite acontecer na esquina do pisona esquina do piso que nos ver nascerque nos ver nascer plumas brancas a erguerplumas brancas a erguer 19. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aceito o sacrifcioaceito o sacrifcio de em ti morrerde em ti morrer saudade de voarsaudade de voar e sempre querere sempre querer saltar e pularsaltar e pular rir e chorarrir e chorar num vicionum vicio de viverde viver e de morrere de morrer as asas perderas asas perder 20. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, como te amo e no sei dizercomo te amo e no sei dizer e pinto formas de o demonstrare pinto formas de o demonstrar num mpeto que do e d prazernum mpeto que do e d prazer d fome de mais em ti descreverd fome de mais em ti descrever sero as memrias guardadassero as memrias guardadas vidas eternas sempre mendigadasvidas eternas sempre mendigadas ou sero s dores por esclarecerou sero s dores por esclarecer como dizer te amo e no seicomo dizer te amo e no sei passarei calada e s a sorrirpassarei calada e s a sorrir como entrega sem vozcomo entrega sem voz no que ou foi de nsno que ou foi de ns 21. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, na asceno de ir e no voltarna asceno de ir e no voltar para subir erguer e no elevarpara subir erguer e no elevar a alma que leve se tomara alma que leve se tomar caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado numa altura elegantenuma altura elegante no voltar a acontecerno voltar a acontecer anjo morto saber viveranjo morto saber viver 22. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aceitei a negao do teu ombroaceitei a negao do teu ombro no tinhas o brao onde me aconchegarno tinhas o brao onde me aconchegar eras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugareras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugar de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar!de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar! pousavas no fio telefnico, das comunicaes inauditas,pousavas no fio telefnico, das comunicaes inauditas, s com o olhar ditas...s com o olhar ditas... piavas devagar, torcias o fraco pescoo, e, como que diziaspiavas devagar, torcias o fraco pescoo, e, como que dizias boa tarde, vou voar!boa tarde, vou voar! e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar.e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar. eu aceitei sempre a simplicidade do teu olhareu aceitei sempre a simplicidade do teu olhar 23. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, vagueamos lado a lado na imensido da areiavagueamos lado a lado na imensido da areia escaldava nas nossas mos o calor do ocasoescaldava nas nossas mos o calor do ocaso refrescvamos-nos nas ondas de sal vindas do marrefrescvamos-nos nas ondas de sal vindas do mar juntos havamos percorrido a extenso do nosso quererjuntos havamos percorrido a extenso do nosso querer suspirvamos ainda, como as vagas na rebentaosuspirvamos ainda, como as vagas na rebentao desejvamos mais tempo para voltar a acontecerdesejvamos mais tempo para voltar a acontecer remediar os segundos e voltar a serremediar os segundos e voltar a ser 24. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, o olhar contido o olhar contido na nuvem do diana nuvem do dia nuvens a querernuvens a querer chorar contigochorar contigo 25. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, nas densas manhs, escuto-te!nas densas manhs, escuto-te! atrs do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente...atrs do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente... onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver...onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver... o horizonte so montanhas e cascatas a romper plancieso horizonte so montanhas e cascatas a romper plancies abstractas de to vastas e abertasabstractas de to vastas e abertas prendem-se no tempo desertas,prendem-se no tempo desertas, como que a arrefecer as horas certas de finitude.como que a arrefecer as horas certas de finitude. linha invisvel da dor na escala de uma nota de silnciolinha invisvel da dor na escala de uma nota de silncio abalroa o sentimento impune e perdoaabalroa o sentimento impune e perdoa que a voz seja o eco que no magoaque a voz seja o eco que no magoa mas que estridente seja o alvor da luamas que estridente seja o alvor da lua e a insanidade de aqui estare a insanidade de aqui estar como gua que escorre na vidraa da chuvacomo gua que escorre na vidraa da chuva que fria congela o eterno finitoque fria congela o eterno finito na saudade quase infantil de j no habitar...na saudade quase infantil de j no habitar... na pontuao de um til...na pontuao de um til... s aguardar as reticncias cansadass aguardar as reticncias cansadas cheias do aroma das primaverascheias do aroma das primaveras dos sonhos e das quimeras...dos sonhos e das quimeras... e nisso, contudo, sorrir por existire nisso, contudo, sorrir por existir 26. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, o que tu queres sei eu!o que tu queres sei eu! na nostalgia dos meus diasna nostalgia dos meus dias dar-me sempre os bons diasdar-me sempre os bons dias respeitando o espao que meurespeitando o espao que meu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu na aurora que se avizinhana aurora que se avizinha dizer-me minha queridinhadizer-me minha queridinha talvez at eu me faa ateutalvez at eu me faa ateu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu abanar o capacete e amarabanar o capacete e amar numa tarde at ao luarnuma tarde at ao luar no que pensa ser s seuno que pensa ser s seu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu passear de mo dadapassear de mo dada recordar os tempos da rapaziadarecordar os tempos da rapaziada que o tempo elevou ao cuque o tempo elevou ao cu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu correr pelas ladeirascorrer pelas ladeiras gritar no alto das eirasgritar no alto das eiras este mundo tambm meueste mundo tambm meu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu sentir que tudo pode mudarsentir que tudo pode mudar num piscar de olhos, sonharnum piscar de olhos, sonhar o meu mundo igual ao seu!o meu mundo igual ao seu! 27. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, amei-te todos os diasamei-te todos os dias mesmo na raiva de te batermesmo na raiva de te bater por tudo o que me diziaspor tudo o que me dizias s te queria a bem vivers te queria a bem viver amei-te a todas as horasamei-te a todas as horas desesperada pelas tuas demorasdesesperada pelas tuas demoras em cada segundo que era perdidoem cada segundo que era perdido sem eu te ver no amor sofridosem eu te ver no amor sofrido amei-te todos os segundosamei-te todos os segundos e, voltarei a amar-tee, voltarei a amar-te no meu mundo de cuidar-teno meu mundo de cuidar-te nos sentimentos profundosnos sentimentos profundos amei-te no atravessar dos temposamei-te no atravessar dos tempos amar-te-ei no futuro, tal como no passadoamar-te-ei no futuro, tal como no passado no momento agora que compusno momento agora que compus ser eterno nosso amor apaixonadoser eterno nosso amor apaixonado 28. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, era uma vez uma histria....era uma vez uma histria.... farta de ser histria passou a lendafarta de ser histria passou a lenda no mito que foi julgadano mito que foi julgada feiticeira do tempofeiticeira do tempo viajava no momentoviajava no momento ora futuristaora futurista ora pessimistaora pessimista numa histria de encantosnuma histria de encantos encantada pela essnciaencantada pela essncia veio rpido ao prefcioveio rpido ao prefcio fez a introduo e acrescentoufez a introduo e acrescentou era uma vez uma histria...era uma vez uma histria... inacabada ditou ser...inacabada ditou ser... s uma histria comeada!s uma histria comeada! nada termina na hora,nada termina na hora, tudo segue sem demora.tudo segue sem demora. veio o sol aquecer a palavra friorentaveio o sol aquecer a palavra friorenta frio que frio dizia na folhafrio que frio dizia na folha mas aconchegou-se a vrgulamas aconchegou-se a vrgula ambas quentinhas ficaramambas quentinhas ficaram estavam acompanhadasestavam acompanhadas na folha neve da histriana folha neve da histria at que se derretamat que se derretam e desapaream...e desapaream... no virar da folha...no virar da folha... na procura de outra folha...na procura de outra folha... numa folha erguidanuma folha erguida numa folha cadanuma folha cada numa folha vazianuma folha vazia era uma vez,era uma vez, 29. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mo, de te beijar a ponto detenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mo, de te beijar a ponto de exclamao, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar?exclamao, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar? tenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aquitenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aqui somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar...somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar... tenho a saudade de te picar, o teu corao fazer gemer a dvida datenho a saudade de te picar, o teu corao fazer gemer a dvida da inspirao, sers minha e eu teu, ou s iluso, que eu vou matar,inspirao, sers minha e eu teu, ou s iluso, que eu vou matar, as saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de teas saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de te abraar quando me apetecia e, como a gente se divertia ...abraar quando me apetecia e, como a gente se divertia ... nas malandrices que pregvamos a todos os que nos circundavam, enas malandrices que pregvamos a todos os que nos circundavam, e ningum se desmanchava, levvamos tudo at ao fim, at ns prpriosningum se desmanchava, levvamos tudo at ao fim, at ns prprios acreditarmos que no ramos ns a pregar as partidas, mas as partidas queacreditarmos que no ramos ns a pregar as partidas, mas as partidas que nos pegavam a ns...nos pegavam a ns... ai! a saudade! o dom de sentir o que foi, num pretrito to presente, comoai! a saudade! o dom de sentir o que foi, num pretrito to presente, como brinde de existncia, passem outros dez anos, e jamais poderei no ter asbrinde de existncia, passem outros dez anos, e jamais poderei no ter as saudades de te ver, ter, abraar e pregarmos as partidas que nos apetecer...saudades de te ver, ter, abraar e pregarmos as partidas que nos apetecer... lembraste do dia em que fizemos crer que ramos amantes, tnhamos olembraste do dia em que fizemos crer que ramos amantes, tnhamos o hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanas,hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanas, pesos e obesidades, comidas saudveis, sade instvel, e, tu s querias apesos e obesidades, comidas saudveis, sade instvel, e, tu s querias a garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada...garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada... 30. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, certo dia deu-me a mosca...!certo dia deu-me a mosca...! raio da mosca que no me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua!raio da mosca que no me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua! vai voar pra tua rua!vai voar pra tua rua! mas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que nomas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que no espao entrava...espao entrava... batia as asas em oitos de angstia e rodopiava-me abusando de mim e dabatia as asas em oitos de angstia e rodopiava-me abusando de mim e da minha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o caf e ominha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o caf e o bagao, num odor to forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar nobagao, num odor to forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar no pires lambuzado,pires lambuzado, j quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas porta e, numaj quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas porta e, numa ltima ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto doltima ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto do quadrado, em hectares de ar que j nada mais queriam do que seremquadrado, em hectares de ar que j nada mais queriam do que serem ventilados,ventilados, despistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam semdespistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam sem conseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza s voar, ruaconseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza s voar, rua afora, navegar no espao azul do equilbrio que nos deixa respirar,afora, navegar no espao azul do equilbrio que nos deixa respirar, senti a dor de ser pequeno e ter asas e algum que nos impedia de viver, abrisenti a dor de ser pequeno e ter asas e algum que nos impedia de viver, abri a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui".a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui". certo dia deram-me uma mosca!...certo dia deram-me uma mosca!... 31. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, recuso-me a dizer-te...recuso-me a dizer-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de cegar.tenho medo de cegar. recuso-me a apelar-te...recuso-me a apelar-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de me calar.tenho medo de me calar. recuso-me a sentir-te...recuso-me a sentir-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de te amar.tenho medo de te amar. 32. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fiquei parada na estrada a ouvir a chuva cairfiquei parada na estrada a ouvir a chuva cair no manso asfalto da estrada,no manso asfalto da estrada, e repousei os meus olhos no pensamentoe repousei os meus olhos no pensamento interior construdo por ns...interior construdo por ns... tivemos a mais bonita histria que em nstivemos a mais bonita histria que em ns podia acontecer s por um dia...podia acontecer s por um dia... foi o sol a conjugar a tonalidade perfeitafoi o sol a conjugar a tonalidade perfeita no horizonte que irradiava luzno horizonte que irradiava luz na calma paz do dia que em ns aconteciana calma paz do dia que em ns acontecia e prometia ser o primeiro de muitose prometia ser o primeiro de muitos at os salpicos salgados do marat os salpicos salgados do mar serem o refresco mais natural em ns a tomarserem o refresco mais natural em ns a tomar e a areia da costa ser a massagem perfeitae a areia da costa ser a massagem perfeita aos ps que caminhavam na orlaaos ps que caminhavam na orla fiquei parada na estrada a ouvir as lgrimasfiquei parada na estrada a ouvir as lgrimas que caiem no asfalto da estrada,que caiem no asfalto da estrada, 33. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tu sabes ler?tu sabes ler? ento presta ateno!ento presta ateno! a mim a vrgula no vm, sou contra os sinaisa mim a vrgula no vm, sou contra os sinais tambm!tambm! tu sabes ler?tu sabes ler? ento l com ateno!ento l com ateno! a mim as letras consomem como o odor que elasa mim as letras consomem como o odor que elas tm!tm! tu sabes ler?tu sabes ler? ento, vai ler!ento, vai ler! porque ler at te far bem!porque ler at te far bem! 34. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, na asceno de ir e no voltarna asceno de ir e no voltar para subir erguer e no elevarpara subir erguer e no elevar a alma que leve se tomara alma que leve se tomar caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado numa altura elegantenuma altura elegante no voltar a acontecerno voltar a acontecer anjo morto sabe viveranjo morto sabe viver 35. .. .. Dima DmitrievDima Dmitriev III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, morreste-me!morreste-me! em mim morresteem mim morreste no dia em que partino dia em que parti do livro cegodo livro cego que em ti escrevique em ti escrevi pardo sentirpardo sentir que em mim sentique em mim senti morres-memorres-me de mim morrestede mim morreste no dia que sorrino dia que sorri a melhor decisoa melhor deciso ser assimser assim at ao fimat ao fim morreste-me!morreste-me! 36. .. .. hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____ hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____ III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, a memria dissipa-se...a memria dissipa-se... a cor do teu recorte desvanece-sea cor do teu recorte desvanece-se o som da tua letra entorpece-seo som da tua letra entorpece-se as tuas silabas perdem-seas tuas silabas perdem-se as tuas palavras choram-teas tuas palavras choram-te nos lbios que se cerramnos lbios que se cerram na memria que resiste!na memria que resiste! 37. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, quantas vezes jurei amar-te,quantas vezes jurei amar-te, sobre o mesmo azevinho de xisto,sobre o mesmo azevinho de xisto, em letra puraem letra pura no p da vidano p da vida que se esva no tempo,que se esva no tempo, ampulheta infinitaampulheta infinita no cosmos negro da pauta...no cosmos negro da pauta... onde abraados viajamosonde abraados viajamos por galxias surdas,por galxias surdas, cheia de papagaios e esperanascheia de papagaios e esperanas na memrias das lembranasna memrias das lembranas voando no amanh, traioeiro,voando no amanh, traioeiro, na outra fase da lua.na outra fase da lua. onde nasce de novo no sol...onde nasce de novo no sol... e eu voltarei para ser s tua.e eu voltarei para ser s tua. 38. .. .. Ivan Alifan Jdanov,Ivan Alifan Jdanov, III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, ontem...ontem... eras o meu presenteeras o meu presente irradiavas a cor do solirradiavas a cor do sol iluminavas as minhas janelasiluminavas as minhas janelas e eu sorriae eu sorria por detrs delaspor detrs delas amanh...amanh... sers o meu passadosers o meu passado e luz das estrelase luz das estrelas iluminars outro ser iluminadoiluminars outro ser iluminado e eu sorrireie eu sorrirei aqui mesmo ao teu ladoaqui mesmo ao teu lado 39. .. .. Vilella Art - GenesisVilella Art - Genesis III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, formas-me palavras inacabadasformas-me palavras inacabadas fecundas-me no alfabeto do serfecundas-me no alfabeto do ser muito alm da imaginaomuito alm da imaginao estava o teu nome escritoestava o teu nome escrito na palma da minha mona palma da minha mo formado em riscos e traosformado em riscos e traos mas em tema sem ser canomas em tema sem ser cano s teu nome e a imaginaos teu nome e a imaginao do que em mim formasdo que em mim formas peas que encaixampeas que encaixam letras que se soltamletras que se soltam palavras que combinampalavras que combinam semeadas ao ventosemeadas ao vento trajando sentimentotrajando sentimento procriando culturasprocriando culturas reclamando estaesreclamando estaes e por todas elas...e por todas elas... criamos composies.criamos composies. 40. .. .. Victor Bauer ARTVictor Bauer ART "Morning Coffee -6""Morning Coffee -6" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, partiste sem tomar o cafpartiste sem tomar o caf deixaste a roupa espalhadadeixaste a roupa espalhada o odor de ti nos cantos da casao odor de ti nos cantos da casa a cama desmanchada por fazera cama desmanchada por fazer o livro aberto sem separadoro livro aberto sem separador na vidraa o rasto da tua luzna vidraa o rasto da tua luz no cu a marca da tua presenano cu a marca da tua presena as estrelas que se escondemas estrelas que se escondem ... noite... noite 41. .. .. Shane Turner ArtShane Turner Art "Right here in my arms,"Right here in my arms, III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, escorremos no suor da tintaescorremos no suor da tinta saudades nossassaudades nossas percorremos nas curvas da vidapercorremos nas curvas da vida primaveras nossasprimaveras nossas envolvemos-nos no papelenvolvemos-nos no papel queimadas nossasqueimadas nossas reinventamos em palavrasreinventamos em palavras promessas nossaspromessas nossas somos eternos amadossomos eternos amados das paixes nossasdas paixes nossas ...... 42. .. .. Macabre ArtMacabre Art Vilella Art - Lost TimeVilella Art - Lost Time III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, dou-te a rosa no espinho que te picasdou-te a rosa no espinho que te picas devolvo-te todo o amor que me dedicasdevolvo-te todo o amor que me dedicas no som que ambos praticamosno som que ambos praticamos e fazemos no amor intimo de nse fazemos no amor intimo de ns devolvo-te em gratido a rosa vermelhadevolvo-te em gratido a rosa vermelha dou-te o meu amor em troca da canodou-te o meu amor em troca da cano teu vento em mim nesta hmida estaoteu vento em mim nesta hmida estao meu corpo ao relento quando for veromeu corpo ao relento quando for vero dou-te a flor de ser na minha inocnciadou-te a flor de ser na minha inocncia e devolvo-te a alegria com que me tocase devolvo-te a alegria com que me tocas ...gratido...gratido 43. .. .. Rick BerryRick Berry "Pyg Denied""Pyg Denied" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu ser etrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeitoetrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por nsfui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por ns fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu ser etrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeitoetrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por nsfui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por ns fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, no me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisvel do teu ser etrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeitoetrea no cho que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espao devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por nsfui por vontade prpria a escrava livre na masmorra criada por ns 44. .. .. Rick BerryRick Berry "Tomorrow""Tomorrow" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, rasgas o ventre de todas as manhsrasgas o ventre de todas as manhs no som do vento ausente que respirasno som do vento ausente que respiras musicalidade no teu ventre gemidomusicalidade no teu ventre gemido com a lgrima de todas as saudadescom a lgrima de todas as saudades remorsos por te teres perdido da verdaderemorsos por te teres perdido da verdade no eco da frustrao engoles em secono eco da frustrao engoles em seco o doce amargo de mais uma canoo doce amargo de mais uma cano rasgando as noites como todas as manhsrasgando as noites como todas as manhs na solido dos lenis da cama que no tensna solido dos lenis da cama que no tens passeio de carto que guardas no desprezopasseio de carto que guardas no desprezo a quem deste por achares que tinhas razoa quem deste por achares que tinhas razo dana-me agora no ventre o som da emoodana-me agora no ventre o som da emoo e rasgarei contigo a letra da minha canoe rasgarei contigo a letra da minha cano 45. .. .. Mademoiselle Zazie' s ArtMademoiselle Zazie' s Art Noce de roseNoce de rose III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, como te anseio genuna de coraocomo te anseio genuna de corao elixir da minha juventude inacabadaelixir da minha juventude inacabada como te anseio odor perfumado no arcomo te anseio odor perfumado no ar de cabelos soltos e flores incrustadasde cabelos soltos e flores incrustadas como te anseio no tom singelo da pelecomo te anseio no tom singelo da pele gua perdida na derme sem feridagua perdida na derme sem ferida como te anseio iluso de esperanacomo te anseio iluso de esperana no horizonte cego e vago da solidono horizonte cego e vago da solido como te anseio em mim preenchidacomo te anseio em mim preenchida tatuada na vontade de me possuirtatuada na vontade de me possuir como te anseio no teu reino vivercomo te anseio no teu reino viver castelo encanto no paraso perdidocastelo encanto no paraso perdido como te anseio no silncio da vozcomo te anseio no silncio da voz passar calada e no interior s de nspassar calada e no interior s de ns 46. .. .. VZ'ArteVZ'Arte ALEXANDRE ANTUNESALEXANDRE ANTUNES III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, equadorequador linha invisvel que dividelinha invisvel que divide a circunferncia num PI infinitoa circunferncia num PI infinito que mede o raio da pacinciaque mede o raio da pacincia PIano que vou ouvirPIano que vou ouvir mal me d a tendnciamal me d a tendncia num plo que o equadornum plo que o equador no tem...no tem... linha infinita no PI da corlinha infinita no PI da cor fantasia infinitafantasia infinita esparramada no choesparramada no cho como desenhada a lpiscomo desenhada a lpis no papel acinzentono papel acinzento a retalhos de um povoa retalhos de um povo que perde na vocaoque perde na vocao no lutarno lutar no hino da sua canono hino da sua cano 47. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, dizer que te odiavadizer que te odiava foi o maior erro da minha vidafoi o maior erro da minha vida insistir que no te queriainsistir que no te queria foi aprisionar-me em tifoi aprisionar-me em ti como na masmorra mais friacomo na masmorra mais fria provar do teu simples felprovar do teu simples fel da terra que nos ligada terra que nos liga nesta amostra de gente que mendiganesta amostra de gente que mendiga no! nada me digano! nada me diga cale-se para sempre!cale-se para sempre! que o que me devido retornaque o que me devido retorna como cascata que enche o lagocomo cascata que enche o lago e segue o seu curso quando transbordae segue o seu curso quando transborda deita por terra as lgrimasdeita por terra as lgrimas que alimenta e germina a florque alimenta e germina a flor a mais bela de entre a dora mais bela de entre a dor quando a gente se rasga de amorquando a gente se rasga de amor 48. .. .. Angela HardyAngela Hardy III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aportaste no meu rostoaportaste no meu rosto lgrima da saudadelgrima da saudade e eu atraquei no teu corpoe eu atraquei no teu corpo no abrao de amizadeno abrao de amizade imensa vontade de s te verimensa vontade de s te ver e entre um sorriso afagare entre um sorriso afagar o teu sorriso alegreo teu sorriso alegre por a ns dedicarmospor a ns dedicarmos um momento de conversaum momento de conversa no silncio dos nossos olharesno silncio dos nossos olhares onde tudo compreendemosonde tudo compreendemos sem ser preciso falar...sem ser preciso falar... voltarei imagem de tivoltarei imagem de ti sopro no vento que me guiasopro no vento que me guia os meus passos em tios meus passos em ti eco no ar que me seduzeco no ar que me seduz chama-me aos teus braos e conduzchama-me aos teus braos e conduz que voltarei na madrugada de tique voltarei na madrugada de ti no cdigo secreto de nsno cdigo secreto de ns ,,,-,,,,,-,,