tema ii - história geológica de uma região cartografia
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1Profª Isabel Henriques
Cartas Topográficas Cartas temáticas
2Profª Isabel Henriques
Procuram representar a topografia ou relevo de uma região.
As cartas topográficas são representações de objectos numa superfície a duas dimensões, na qual o relevo é representado por linhas que unem pontos com a mesma altitude curvas de nível.
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Cartas Topográficas - Informações
Construções antrópicas (estradas, casas, igrejas,
cemitérios, minas, barragens…)
Aspectos naturais – rios, praias, montanhas, lagos…
Geografia política – limites de um pais, região…
Enquadramento geográfico – longitude e latitude;
Escala e distância horizontal;
Data em que foi executada;
Declinação magnética para a data da sua execução;
Autores/instituição responsável.
4Profª Isabel Henriques
As cartas geológicas são documentos científicos e técnicos elaborados por geólogos que se enquadram em equipas multidisciplinares.
Correspondem a representações hipotéticas e bidimensionais de uma realidade geológica complexa.
Encontram-se em constante actualização, de forma a incluírem as informações mais recentes.
As cartas geológicas são elaboradas numa base topográfica.
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Cartas hidrogeológicas (águas subterrâneas)
Cartas geotécnicas (estabilidade e resistência de terrenos)
Cartas mineiras (jazigos minerais)
Cartas tectónicas (deformações da crusta)
Cartas geoquímicas (química das rochas)
Cartas pedológicas (tipos de solos)
Cartas geomagnéticas (propriedades magnéticas das rochas)
Cartas radiométricas (radioactividade das rochas)
Cartas gravimétricas (gravimetria das massas rochosas)
Cartas geológicas (Rochas a superfície e em profundidade)
Carta Temática – Carta Hidrogeológica
de Portugal (1:200 000 Folha 1)
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Escala:
A escala é, portanto, a razão (quociente) constante entre
a medida do segmento que, na carta, une dois pontos
quaisquer, e a distância real (no terreno) entre os mesmos
pontos, expressas na mesma unidade de medida.
Existem escalas Numéricas e Gráficas.
Escalas Numéricas:
Uma escala 1/25 000 (também representada por 1:25
000), significa que:
1 centímetro medido na carta, corresponde,
respectivamente, a 25 000 centímetros (= 250 metros)...
no terreno.
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Uma regra de três simples permite, facilmente, calcular,
numa escala determinada, o valor de qualquer distancia,
considerada na carta, e a correspondente medida no
terreno e vice-versa:
Por exemplo: Numa carta à escala 1:50 000 onde dois
pontos distam 32 mm, medidos com uma régua, teríamos:
Se 1 mm (na carta) corresponde a 50 000 mm (no terreno)
32 mm (na carta) corresponderão a x mm (no terreno)x =
32x50 000 mm = 1600 000 mm = 1 600 metros
x = 32x50 000 mm = 1600 000 mm = 1 600 metros
Portanto, a distância real entre esses pontos é de 1 600
metros
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Escalas Gráficas: representadas por um segmento de recta
dividido em partes iguais, cada uma das quais representa
uma determinada distância medida no terreno, o que
permite uma avaliação directa das distâncias na carta.
Escala gráfica da Carta Topográfica de Portugal, na
escala 1:50 000
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Curvas de Nível: O relevo é figurado por intermédio de
curvas de nível, linhas que correspondem à projecção vertical das intersecções de hipotéticos planos horizontais, equidistantes e paralelos, com a superfície do terreno.
Cada curva de nível é definida pela sua cota que indica a sua altura em relação ao nível médio das águas do mar (altitude). Representação do relevo
por curvas de nível
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Curvas de Nível:
A distância entre estes hipotéticos planos horizontais chama-se equidistância natural e ao valor desta distância, à escala, corresponde à equidistância gráfica.
As equidistâncias podem variar consoante a escala da carta.
Representação do relevo
por curvas de nível
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As equidistâncias naturais e gráficas mais usadas
para as diferentes escalas são:
ESCALA DA CARTA EQUIDISTÂNCIA NATURAL EQUIDISTÂNCIA GRÁFICA
1:200 000 100 m 0,0005 m = 0,5 mm
1:100 000 50 m 0,0005 m = 0,5 mm
1:50 000 25 m 0,0005 m = 0,5 mm
1:25 000 10 m 0,0004 m = 0,4 mm
1:20 000 10 m 0,0005 m = 0,5 mm
1:10 000 10 m ou 5 m 0,001 m = 1 mm ou 0,0005 m = 0,5 mm
1:5 000 5 m ou 10 m 0,001 m = 1 mm ou 0,002 m = 2 mm
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Identificação: Fornece informação sobre o tipo
de carta.
Orientação: Corresponde à representação, sobre
a carta, da rosa-dos-ventos ou da direcção do
norte geográfico.
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Linhas de cumeada tracejado
Linhas de água Traço contínuo
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Depressão e Elevação: como na figura a seguir, são
superfícies nas quais as curvas de nível de maior valor
envolvem as de menor no caso das depressões e vice-versa
para as elevações.
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Talvegue: linha de encontro de duas vertentes opostas e
segundo a qual as águas tendem a se acumular formando
os rios ou cursos d’água.
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Vale: superfície formada pela reunião de duas vertentes
opostas, podendo o fundo ser de forma côncavo, de ravina ou
chato. As curvas de maior valor envolvem as de menor valor.
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RavinaCôncavo Chato
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Linhas de água
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Um perfil topográfico permite visualizar o
relevo ao longo de uma linha traçada sobre a
carta (geralmente um segmento de recta).
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Para desenhar o perfil topográfico procede-se do seguinte modo:
Traçado o segmento de recta ao longo do qual se pretende o perfil, faz-se assentar sobre o segmento, o lado de uma tira de papel.
Sobre esta tira marcam-se os pontos de intersecção da linha do perfil com as linhas de nível, e indicam-se os valores das cotasintersectadas.
Analisando, no final, a tira com as marcações feitas procuramos o valor da cota mais alta e o valor da cota mais baixa para, deste modo, ficarmos com a noção do intervalo da distribuição das altitudes que vão figurar no perfil.
Perfil topográfico segundo A-B
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A representação dum perfil em que a escala dos valores cotados
é igual à escala da carta mostra-nos o relevo real. Este, nas
regiões pouco acidentadas, (com pouca densidade de curvas de
nível) aparece-nos, no perfil, bastante esbatido. Para dar
realce ao relevo costuma multiplicar-se a escala dos valores
cotados por 4, 5, ... 10, o que corresponde a sobre elevar o
perfil 4, 5, .. 10 vezes.
O perfil topográfico anterior sobre elevado 4 vezes
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Profª Isabel Henriques 24
O perfil topográfico sobre elevado 4 vezes
Perfil topográfico sem sobre elevação
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Fornecem
informação sobre
o que está
situado por baixo
da superfície
terrestre.
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Informações topográficas;
Tipo e localização das diferentes formações geológicas;
Idade relativa das diferentes formações geológicas;
Tipo e localização do contacto entre diferentes tipos litológicos;
Tipo e localização dos depósitos de superfície;
Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
Tipo e localização de deformações (dobras e falhas);
Ocorrência de substâncias minerais com interesse económico;
Localização de poços, nascentes naturais, furos de sondagem, pedreiras, etc.;
Localização de jazidas fossilíferas e estações arqueológicas importantes.
NOTA:
Cada carta geológica é, quase sempre, acompanhada por uma Notícia explicativa, destinada a fornecer informação suplementar que a carta não permite suportar.
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Coluna estratigráfica Perfil interpretativo
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Pormenor das edições de 1899, 1972 e 1992da Carta Geológica de Portugal na escala de 1:500 000
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A elaboração de uma Carta Geológica
comporta várias fases:
1. Levantamentos de campo
2. Estudos de gabinete e laboratório
3. Desenho e impressão
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Em geral, uma carta geológica não
necessita, à partida, de material
sofisticado para a sua elaboração
(levantamento) é indispensável:
a carta topográfica da área a levantar
(por vezes também se usa a fotografia
aérea na escala adequada),
lápis,
borracha,
livro de campo,
lupa de bolso,
martelo e bússola,
bornal para transporte de amostras,
e ... cabeça e pernas.31Profª Isabel Henriques
Na carta topográfica, o geólogo
vai localizando os afloramentos e
traçando os limites entre as
diferentes "qualidades" ou
conjuntos de rochas que possam
ser agrupadas por terem
características comuns ou a
mesma idade.
Este trabalho, executado no
campo, designa-se por
“levantamento geológico”. Colheita de fósseis
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No gabinete: A carta utilizada no campo (minuta de campo) é
passada a limpo.
São reapreciadas fotografias aéreas da região,(fotogeologia) ou mesmo de satélite (teledetecção).
Os resultados compatibilizados com as observações decampo são integrados na carta.
Examina-se a bibliografia conveniente respeitante àsformações existentes e às que apresentam tipos deocorrências semelhantes, noutras regiões.
A consulta de relatórios e testemunhos de sondagensbem como de dados sismo estratigráficos que existampara a região, complementam o conhecimento.
O material colhido no campo é alvo de investigaçãolaboratorial.
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Esta investigação inclui domínios muito variados, dos quais se salientam:
Estudo dos fósseis (Paleontologia) - É determinante para o conhecimento da idade das rochas sedimentares e do seu ambiente de deposição (Paleoecologia).
Estudo petrográfico das rochas (Petrografia) - Utiliza o microscópio polarizante para determinação, em lâmina delgada, de minerais, microestruturas e outras características que permitam identificar a rocha analisada.
Análises químicas das rochas ou minerais (Geoquímica) - fornecem dados importantes para a caracterização ou identificação desses materiais e para estudos petrológicos e geoquímicos.
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Por vezes, além da análise química clássica, utilizam-se sofisticados aparelhos para determinar a composição de uma rocha ou mineral, identificação e doseamento de elementos raros ou até para determinações de idades absolutas (análise isotópica):
microscópio electrónico
espectrofotómetro de absorção atómica
espectrómetro de emissão por plasma
microssonda electrónica
difractómetro de raios X
espectrómetro de massa
etc.
Laboratório de química clássica do IGM
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Face aos resultados obtidos nos: estudos de campo, estudos de gabinete e laboratório atrás discriminados, o geólogo procede ao tratamento, interpretação e síntese dos dados.
Estes serão, em seguida, traduzidos graficamente na carta geológica a publicar e no texto da Notícia Explicativa.
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Com o conhecimento que lhe advém deste estudo, escolhe a localização dos perfis geológicos mais representativos da carta e elabora os cortes geológicos que a acompanharão, destinados a dar a interpretação das estruturas rochosas presentes na área da carta.No final, organiza e escreve a Notícia Explicativa, documento onde se apresenta toda a informação que não pode ser incluída na carta.
A Notícia abarca, geralmente, os seguintes capítulos: Estratigrafia Paleogeografia e Tectónica Hidrogeologia Geologia económica Arqueologia Bibliografia
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A partir da maqueta de campo preparada pelo geólogo (minuta do levantamento de campo passada a limpo), elaboram-se os elementos necessários à impressão, através de diversas operações de desenho e gravação que exigem profissionais especializados.
Presentemente, estão a utilizar-se os métodos informáticos no desenho das cartas geológicas, recorrendo à digitalização da maqueta da carta, e à utilização de uma base de dados. Esta técnica permite obter a tiragem em "plotter" de exemplares coloridos, ou fracções, na escala pretendida e fornece o desenho final destinado à impressão da carta.
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São precisamente as Cartas
Geológicas que nos dão o
conhecimento dos diferentes
tipos de rochas aflorantes ou do
subsolo, tal como este se
apresentaria caso fosse
desprovido da terra arável, da
cobertura vegetal e das
construções humanas.
Além disso, estas Cartas
permitem, ainda, prever qual a
disposição dessas rochas em
profundidade.
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As Cartas Geológicas, mostrando-nos a composição e a estrutura geológica do subsolo, são documentos fundamentais para:
Prospecção e exploração de matérias primas; Prospecção e exploração de fontes de
energia; Escolha de locais para a implantação de
grandes obras de engenharia; Abastecimento de águas; Risco sísmico; Agricultura; Preservação do ambiente; Inventário e defesa do património geológico e
arqueológico; Estudos científicos e didácticos.
Mina de Neves Corvo
Castro Verde, Alentejo
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A Legenda: è a tradução, sob a forma escrita, da simbologia
usada sobre a carta.
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Direcção de um Plano: Ângulo de uma linha horizontal
contida num dito plano com
relação ao Norte.
O valor da direcção pode ser dada
segundo várias anotações:
- Oº a 360º (Ex. 235º, 125º, 85º)
- Desde o Norte 0º a 180º indicando a
direcção em que se mede:
Oeste (O) ou Este (E) - (Ex. N125ºE,
N45ºE, N150ºO)
Exemplo: se o ângulo é igual a 30º E, representa-se a direcção por N 30º E.
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Inclinação de um Plano:
Ângulo que forma a linha de máximo pendente contida num dito plano com respeito a horizontal.
A linha de máxima pendente é sempre perpendicular a direcção do mesmo.
O valor da inclinação varia entre 0º (plano horizontal) e 90º (plano vertical).
Para determinar correctamente a inclinação é necessário indicar o sentido da inclinação, isto é, a direcção a que se inclina o plano.
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Direcção e Inclinação = Atitude
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A leitura das Cartas Geológicas com a interpretação das estruturas baseia-se, fundamentalmente, no princípio da sobreposição dos estratos, na análise da relação limites geológicos-topografia(curvas de nível), e na forma do contorno das manchas representativas das formações.
Auxiliares preciosos são a indicação da direcção e inclinação das camadas e xistosidades, das inclinações dos eixos das dobras e a representação dos eixos dos sinclinais e anticlinais quando figurados.
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Com os cortes geológicos pretende-se visualizar a
disposição e as relações entre as diferentes rochas
que se encontram em profundidade, facilitando assim
a leitura das estruturas que ocorrem na carta.
Corte geológico da carta 46-D - Mértola
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Antes de realizar um perfil geológico é
necessário determinar ou conhecer a direcção do
corte.
48Profª Isabel Henriques
Há, no entanto, certas regras que se podem considerar válidas, se não para todas, pelo menos para grande parte das cartas e, com elas, pode facilitar-se a interpretação das mesmas.
Quando não existem símbolos na carta que indiquem a orientação dos estratos, falhas, etc., ou os dados são escassos, pode-se deduzir a orientação dos elementos planares utilizando a Regra dos Vês.
A forma e a direcção do afloramento superficial de uma camada depende da sua inclinação e da superfície topográfica.
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Regra dos Vês:
Permite deduzir a direcção e inclinação de uma
camada quando estas atravessam um vale ou
colina.
50Profª Isabel Henriques
http://ocw.innova.uned.es/cartografia/indice_general.htm
Regras dos Vês:
Uma camada é horizontal
quando os seus limites
são paralelos as curvas
de nível.
Isto é válido para
qualquer afloramento e
não é exclusivo de zonas
de vale.
Camada Horizontal
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Camadas Horizontais:
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Regras dos Vês:
Quando uma camada vertical
aflora, os seus limites cortam as
curvas de nível seguindo um
traçado recto.
Isto é válido para qualquer
afloramento e não é exclusivo
de zonas de vale.
Camadas Verticais
53Profª Isabel Henriques
Camadas Verticais
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Regras dos Vês: Sentido da inclinação das
camadas é contrário ao sentido de drenagem do vale.
Inclinação da camada para Norte e drenagem do vale para Sul.
Neste caso o “V” que forma a camada com a superfície topográfica abre no sentido contrário de drenagem do vale.
Camada Inclinada
55Profª Isabel Henriques
Regra dos Vês:
O sentido de inclinação das
camada é o mesmo da direcção
de drenagem do vale.
Neste caso o “V” que forma a
camada com a superfície
topográfica abre no mesmo
sentido de drenagem do vale.
Camada Inclinada
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Camadas Inclinadas: Vale inclinado E-O.
Drenagens das águas Oeste.
Quatro materiais diferentes concordantes entre si.
Sé observar-mos os limites das camadas geológicas e as curvas de nível, podemos estabelecer que as camadas se inclinam no sentido contrário de drenagem do vale, isto por que o “V” que formam as camadas inclinam para Este.
57Profª Isabel Henriques
Camadas Inclinadas:
Nestes cortes é possível observar como mudando o
símbolo da direcção/inclinação a interpretação muda
completamente.
• Corte 1 – O ângulo de inclinação é de 45º Oeste.
• Corte 2 – O ângulo de inclinação é de 45º Este.
S45ºO
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Camada Concordantes e Discordantes:
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Falhas:
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Camadas Dobradas:
Anticlinal Sinclinal
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Camadas Dobradas:
Dobra anticlinal, cujo
eixo apresenta imersão
NO.
Podemos fazer cortes que
passem pelos diferentes
materiais.
O corte B-B’ e C-C’ nos
indicam o comportamento
de todos os materiais em
profundidade.
62Profª Isabel Henriques
Camadas Dobradas:
Sinclinal: Com símbolos de
direcção e inclinação
contrários no mesmo
material ou camada.
Anticlinal: Devido aos
símbolos de direcção e
inclinação.
Anticlinal
Sinclinal
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Camadas Dobradas:
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Falhas: Vale inclinado O-E.
Sentido de drenagem Este.
Os limites geológicos apresentam forma de V e cortam as curvas de nível.
Este V abre no sentido de drenagem do vale (Este).
Neste caso aparecem os símbolos indicando a direcção e o valor e sentido da inclinação das camadas.
65Profª Isabel Henriques
Falhas: A falha que corta os
materiais forma um V mais suave que as camadas, abrindo no sentido que o V que desenham as camadas.
Podemos considerar que a falha, da mesma forma que as camadas, inclinam para Este.
Trata-se de uma falha inversa.
66Profª Isabel Henriques
1. O corte geológico a realizar será alongo da linha a-b.
(Perpendicular à direcção dos limites geológicos)
http://ocw.innova.uned.es/cartografia/cortes_geologicos/cog
_01.htm
a b
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2. Coloca-se uma tira de papel sobre a linha do corte e
marcam-se os pontos de intercepção com as curvas de
nível, para realizar o Perfil Topográfico.
3. No perfil topográfico, a escala vertical será igual à
escala da carta.
4. Marcam-se também os pontos de intersecção dos
limites geológicos.
68Profª Isabel Henriques
5. Nesta situação – camadas inclinadas –recorreremos ao método das horizontais.
Uma horizontal é uma linha recta que unem pontos de contacto que se encontrem à mesma cota, pelo menos dois pontos.
No mínimo terão de ser marcadas duas horizontais para cada contacto. (Superior ou tecto e inferior ou muros)
No caso de as curvas de nível interceptarem o contacto uma única vez, a horizontal é traçada paralelamente à primeira horizontal que foi traçada.
69Profª Isabel Henriques
6. A continuação marca-se na tira de papel os pontos de
intercepção com o contacto ou limite da camada e
projecta-se no perfil topográfico.
7. Seguidamente marcam-se os pontos de intercepção
das horizontais com o corte projectando-se no perfil
topográfico com as respectivas alturas.
70Profª Isabel Henriques
8. A marcação das horizontais no perfil deverão ser tanto
para o tecto como para o muro da camada. Desta forma
teremos representada a inclinação da camada.
9. Se existirem várias camadas podem ser coloridas com as
cores correspondentes.
10. O corte deve ser orientado.
11. A escala horizontal deverá ser colocada (escala gráfica
ou numérica)
71Profª Isabel Henriques
Um bloco-diagrama procura dar uma visão
tridimensional perspectivada, duma determinada
região mostrando a continuidade das rochas que
afloraram à superfície com as mesmas rochas em
profundidade, por intermédio de dois cortes
geológicos mais ou menos perpendiculares, dando,
assim, realce à estrutura geológica dessa região.
72Profª Isabel Henriques
Embora ainda não sejam usuais nas cartas geológicas
portuguesas, os blocos-diagrama começam a figurar em
algumas cartas geológicas estrangeiras.
Bloco-diagrama mostrando um tipo de armadilha estrutural.As rochas estão dobradas em anticlinal pelo efeito das forças de compressão horizontais.
Os fluidos ficaram aprisionados na rocha reservatório.
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Discordâncias
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Camadas Horizontais e Dobradas:
76Profª Isabel Henriques
O centro é um eixo de simetria.
Ambos os lados do sinclinal mostram direcções de
inclinação diferentes (opostas 180º).
Os estratos inclinam-se sempre para o centro ou núcleo.
O centro ou núcleo é muito pequeno.
No centro afloram os estratos mais jovens e nos flancos
os mais antigos.
Sector El Escorial en la Quebrada Paipote, Región Atacama, Chile: Un
gran anticlinorio en calizas y margas jurásicas.77Profª Isabel Henriques
O centro é um eixo de simetria.
Ambos os lados do sinclinal mostram direcções de
inclinação diferentes .
Os estratos inclinam-se sempre para os flancos.
O centro ou núcleo é muito pequeno.
No centro afloram os estratos mais antigos e nos flancos
os mais jovens.
Anticlinal en calizas y margas de la
Formación Sierra Fraga (Jurásico)78Profª Isabel Henriques
79Profª Isabel Henriques
80Profª Isabel Henriques
Distância entre o piso
(limite inferior) e o tecto
(limite superior) é
designado por: Espessura
Real.
Se a camada esta
cortadas teremos a
Espessura Aparente - que
pode ser superior ou
menor a espessura real.
81Profª Isabel Henriques
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Determinação da espessura de uma camada.
A espessura de uma camada é a distância
perpendicular dos dois planos que a delimitam.
Pode ser calculada a partir do corte geológico.
Se o corte for perpendicular à direcção da
camada, será obtido a Espessura real.
Se o perfil não tem a orientação perpendicular à
camada será obtido um valor de espessura menos
que o valor real – Espessura Aparente.
83Profª Isabel Henriques
http://ocw.innova.uned.es/cartografia/conceptos_basicos/cb_01.htm
Apresentação Realizada por:
Mª. Isabel Henriques
Geologia 12º Ano
Profª Isabel Henriques 84
Imagens retiradas da Internet e manuais escolares