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Tema: Expedição Coração: uma viagem ao (des)conhecido Objetivo: Levar as crianças a perceberem que, o conhecimento isoladamente não garante a melhora do mundo. É necessário que a ele se associem valores morais, o autoconhecimento para identificação das próprias imperfeições e um movimento no sentido de transformar-se, consequentemente, operando a melhora do mundo. Justificativa: Apesar do enorme desenvolvimento tecnológico e conhecimento humano, ainda existem muitas misérias, cujas origens encontram-se nas nossas imperfeições morais. O caminho para a mudança, obrigatoriamente, passa pela transformação moral. Descrição do como acontecerá o II Encontro de Crianças: 1. Eles serão recebidos numa estação de viagem, por agentes de viagem (aeromoças, maquinistas, pilotos, mochileiros, etc), cada um terá um código de barras; tudo isso será conferido 2. Receberão uma bagagem para prosseguir a viagem – essa bagagem, em momento mais na frete, será tratada como “aquilo que eles já trazem com eles” 3. Toda a ambiência será preparada remetendo a viagem, estações, transportes, da forma mais diversa possível; 4. Após essa parte inicial, eles passarão por um túnel, como se fosse uma viagem intimista – som do coração, informações diversas, frases do pequeno príncipe, olhos, tudo remetendo ao auto conhecimento (isso será montado na rampa que leva ao salão); 5. No salão será feita prece e abertura com a Equipe Um Som; 6. A primeira atividade será a Dramatização no salão: visitas aos planetas com o poema “O homem e suas viagens” x criança falando as frases do pequeno príncipe. A dramatização será interrompida antes do término do poema. Os atores serão Deir e Daniel; 7. Eles serão convidados para a” viagem deles”. Nesse momento serão apresentados os temas das sete salas, que eles poderão escolher para o primeiro e segundo estudos. Eles

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Page 1: Tema: Expedição Coração: uma viagem ao (des)conhecido Encontro de crianças 2018.pdf · Segundo Vídeo “ viagem com o pequeno Principe” 3min...na busca de solução, nos chamando

Tema: Expedição Coração: uma viagem ao (des)conhecido

Objetivo:

Levar as crianças a perceberem que, o conhecimento isoladamente não garante a melhora do mundo. É

necessário que a ele se associem valores morais, o autoconhecimento para identificação das próprias

imperfeições e um movimento no sentido de transformar-se, consequentemente, operando a melhora do

mundo.

Justificativa:

Apesar do enorme desenvolvimento tecnológico e conhecimento humano, ainda existem muitas misérias,

cujas origens encontram-se nas nossas imperfeições morais. O caminho para a mudança, obrigatoriamente,

passa pela transformação moral.

Descrição do como acontecerá o II Encontro de Crianças:

1. Eles serão recebidos numa estação de viagem, por agentes de viagem (aeromoças, maquinistas, pilotos,

mochileiros, etc), cada um terá um código de barras; tudo isso será conferido

2. Receberão uma bagagem para prosseguir a viagem – essa bagagem, em momento mais na frete, será tratada

como “aquilo que eles já trazem com eles”

3. Toda a ambiência será preparada remetendo a viagem, estações, transportes, da forma mais diversa possível;

4. Após essa parte inicial, eles passarão por um túnel, como se fosse uma viagem intimista – som do coração,

informações diversas, frases do pequeno príncipe, olhos, tudo remetendo ao auto conhecimento (isso será

montado na rampa que leva ao salão);

5. No salão será feita prece e abertura com a Equipe Um Som;

6. A primeira atividade será a Dramatização no salão: visitas aos planetas com o poema “O homem e suas

viagens” x criança falando as frases do pequeno príncipe. A dramatização será interrompida antes do término

do poema. Os atores serão Deir e Daniel;

7. Eles serão convidados para a” viagem deles”. Nesse momento serão apresentados os temas das sete salas,

que eles poderão escolher para o primeiro e segundo estudos. Eles

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escolherão após breve apresentação dos temas. Os evangelizadores ficarão a disposição com os objetos que

darão nome e foco aos estudos a serem implementados;

8. Retirar as crianças para o maternal – embarque prioritário

9. Já nas salas escolhidas, as crianças serão submetidas a uma Meditação com auto avaliação – o que já trago na

minha mala?/ fazer nas salas

10. Início da viagem ao coração – dividir os 15 elementos em sete salas, cada uma com dois dos temas:

DIVISÃO DOS EVANGELIZADORES NA GRANDE VIAGEM

ELEMENTOS DA VIAGEM EVANGELIZADORES

Sala 1 - Chave da Paciência e Lanterna da verdade Patricia e Deir

Sala 2 - Óculos da Justiça e Bússola do bem Cris e Marcia e Duda

Kismit

Sala 3 - O Espelho da Consciência e o Relógio da disciplina Dilza e Fernanda Melo e

Vitoria

Sala 4 - O Capacete da Esperança e a Capa da coragem Mary e Tayla e Lívia

Grobério

Sala 5 - O Guarda-chuva da bondade e a Fita da fraternidade Islene e Luciana K. e

Natália Carvalho

Sala 6 - A Luva da Caridade e o Cantil da Alegria Rodrigo e Fernanda

Sala 7 - A Lupa do Amor e a Luneta da Humildade Suely Amaral Viviane

Amaral e Natalia Goltara

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Em todas as salas será feita a meditação e será passado o vídeo editado que resume os elementos do livro “A

Grande Viagem” no primeiro horário de estudo.

As crianças então passarão pela identificação das viagens exteriores, pela auto análise (o que já trouxe

comigo?) e após iniciarão a avaliar todos os elementos necessários para eles serem bem sucedidos nessa

viagem ao próprio coração.

Eles terão a oportunidade de escolher duas salas, uma de manhã e uma de tarde.

No segundo horário dos estudos, após executar suas atividades, todas as salas falarão da “Bandeira da Paz”.

Todos os elementos estudados, se utilizados efetivamente, certamente trarão paz ao indivíduo. Sendo assim, a

finalização de todas as salas tratará da paz. Durante essa atividade as crianças serão convidadas a fazerem

uma pomba de origami para levar para o anfiteatro.

Finalização:

Música

Fechamento da dramatização da manhã com o término do poema. O “pequeno príncipe” perguntará às

crianças sobre a viagem que elas fizeram, o que elas aprenderam e os convidará a dar as pombas da paz para

“o homem da dramatização”, que precisa aprender a conhecer o próprio coração, os próprios sentimentos.

A Bandeira da Paz Todas

Maternal Viviane

Neia

Letícia

Livia

Karla

Marcela

Rose

Pais Raquel + Rodrigo

Brasileiro + Elton +

Claudia Albiane

Evangelizadores Luciana Moura

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Eles darão as pombinhas, lembrando as pombinhas que levavam o pequeno príncipe para os outros planetas

nas suas viagens; e que aqui significam paz e auto conhecimento. Durante essa atividade, sugiro que sejam

projetadas imagens das viagens do pequeno príncipe.

PROGRAMAÇÃO:

9 às 9:30 Abertura e prece

9:30 às 10h Teatro

10 às 10:20h Apresentação das salas e divisão das crianças

10:20 às 10:30h Deslocamento

10:30 às 10:50h Acolhida e Meditação

10:50 às 11:50h Aula

11:50 às 13:20h Almoço

13:20 às 13:30h Deslocamento para o salão

13:30 às 13:50h Escolha da nova Aula e deslocamento

13:50 às 14:50h Aula

14:50 às 15h Deslocamento

15 às 16h Encerramento – Obs: Aqui haverá a apresentação do GEDAM

para finalização do evento.

A partir das 16h Lanche

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Infancia e família Duração: 1 horas Local: Jerônimo

Tema: Viagem ao Coração – Espelho da Consciência e o Relógio da Disciplina Atividade: Matutina e Vespertina / Estudo

Objetivo:

Levar a criança a reflexão através de uma viagem, externa e interna para que tenha consciência do seu convívio com seu planeta e tudo que esta a sua volta , principalmente, seu comportamento dentro da própria família da qual, tanto precisa. Para isso, buscar a transformação de hábitos internos e externos, observando o tempo, que é seu aliado na busca da disciplina para posterior crescimento, conhecendo a si mesmo, permitindo se melhorar . Para tanto, é preciso aproveitar o momento reencarnatório atual, como oportunidades de reajuste e aprendizado com a nossa família e todo universo a sua volta, fomentar os laços de amor que já existem, e o mais desafiador é melhorar sentimentos e ações que ainda não estão bons, pois para isso, é importante se conhecer.

Lista de materiais: • Vídeo do Youtube – Evolução da tecnologia;

• Vídeo do Pequeno Príncipe • Som de Tic Tac • Projetor e notebook; • Estrelas brilhantes e fluorescentes para colar no teto; • Espelhos pequenos e um grande ponteiro para colados na parede para identificar o

estudo da sala • TNT para fazer uma cabine; 01 espelho para a cabine

• Fita crepe; Barbante; • Espelhinhos e reloginhos, para compor a bagagem dos viajores. • Frases que tenham correlação com família e gratidão; • Figurinos para condutores da viagem;( evangelizadores da sala) • Ambiência com objetos de planetas pendurados no teto, que lembra o cosmo; • Materiais diversos para o projeto final: papel, lápis de cor, caneta esferográfica,

canetinha, cartolinas, papéis alumínio, sucatas, cola, tesouras, TNT,....

Desenvolvimento:

1º Momento - 15min. Apresentar o primeiro vídeo “Evolução da Tecnologia” 7 min. está disponível no Youtube, que mostra a revolução industrial e as melhoria que trouxe para humanidade, facilitando a vida de todos, e o consequente impacto ambiental causado. Posteriormente eles deverão comentar sobre os sentimentos que o vídeo despertou neles.

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2º Momento - 10 min. Segundo Vídeo “ viagem com o pequeno Principe” 3min...na busca de solução, nos chamando a consciência e reflexções para cuidar nosso planeta com amor e recupera-lo mas, para isso, devemos fazer primeiro, uma viagem ao coração 3º Momento – 15 min As crianças serão convidadas a formarem uma fila. De um em um, irão entrar na Cabine do espelho da consciência, onde irão conhecer a pessoa responsável por toda esta mudança; Após, serão levadas a reflexão sobre o que viram no espelho e conduzidas ao relógio do tempo, ou seja, da disciplina. 4º momento – 10 min Após, será criado o ambiente do relógio da disciplina com o som do Tic, Tac, mostrando que isso, não é para o futuro, mas sim para o presente, porém, antes de iniciar esta mudança, farão uma reflexão, que primeiro a mudança deve ser interior, ou seja, como é de seu comportamento na convivência em casa com seus familiares e com seus amigos na escola. Neste momento as crianças serão informadas, que estão diante de seu maior tesouro, “o tempo” e cada minuto de sua vida é muito valioso, por tanto, não vale a pena desperdiça-lo. O tempo, merece respeito, por isso precisamos de disciplina para usaá-lo bem.

Encerramento – 10 min. As crianças farão um paralelo, entre a historia do Pequeno Príncipe e a co relação suas vidas, e saberão que são os únicos responsáveis pela sua própria transformação, lembrando do espelho da consciência e o relógio da disciplina e conscientizando que deverão ser gratos pela oportunidade que a reencarnação está lhes dando, e deverão aproveitar o tempo naquilo que realmente é importante. Pois, uma vez perdido, resta apenas o aprendizado de aproveita-lo melhor, nas oportunidades futuras.

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ROTEIROS:

TEMA- O CANTIL DA ALEGRIA E A LUVA DA CARIDADE

PRIMEIRO MOMENTO

Receber as crianças com alegria conversando sobre a viagem que fizeram até a sala e

prepara-las para meditação;

MEDITAÇÃO

Conduzir a meditação com uma musica de relaxamento (som de pássaros, de água,

etc, utilizando cx de som e notebook). Soliciar que fechem os olhos.

Segundo momento: Sentados em roda, apresentar os instrumentos: o cantil e a luva.

Falar com as crianças que quando reencarnamos trazemos em nossos corações

ensinamentos para nos ajudar nessa nova caminhada aqui na terra...

Utilizando um datashow e um notebook - passar o vídeo: https://youtu.be/6-

twfPUoPX4 (a grande viagem).

Terceiro momento: Interagir com as crianças ainda em roda, explicando a

importância do cantil e da luva e lançar perguntas. O que as deixa triste e por que

precisamos ser alegres?... a alegria deixa a vida mais fácil e que precisamos de alegria

como precisamos de água para sobreviver, que ninguém fica sem água, se ficar

adoece e se ficarmos sem alegria também adoecemos...

O que de bom podemos fazer com as mãos e o que é caridade para eles?...

Utilizando um datashow e um notebook - Passar o vídeo:

https://youtu.be/JmiNhELN06g (O homem que ajuda)

Pedir as crianças que de exemplos vivenciados como o homem do vídeo...

Quarto Momento: (Dinâmica) 1(um)Evangelizador sentado e com a fisionomia bem

triste, o 2ºEvangelizador se despede das crianças com uma mala cheia de objetos (

toalha, shampoo, sabonete, blusa de frio, guarda chuva, lanterna, alimentos,

remédios...)

Ao se despedir, ele passa pelo 1ºEvangelizador surpresa e pergunta por que esta tão

triste, ele começa o diálogo se queixando de uma profunda tristeza e não sabe muito

bem o que tem, o 2º Evangelizador oferece ajuda falando que vai ver se tem algo na

mala que poderia ajudar, e pede as crianças que me ajudem... conforme o

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1ºEvangelizador vai se queixando as crianças vão pegando os objetos e dando para

ele, observar se será necessário auxiliar as crianças... quando não tiver mais nada

dentro da mala, o 2ºEvangelizador fala que agora ele esta feliz pois demos tudo que

tínhamos, o 1ºEvangelizador agradece a ajuda mas fala que ainda continua triste,

então o 2º Evangelizador fala com as crianças que não tenho mais nada dentro da

mala para oferecer, e pergunta para as crianças o que pode ser feito? Esperar a

reação das crianças, esperado que abracem e conversem com 1ºEvangelizador... se

precisar auxiliar...

Finalizar abraçados cantando a música Caridade.

“ Quando a caridade chega, toda a tristeza logo se vai...”

Materiais e recursos:

Notebook;

Caixa de som;

Datashow;

Musica para meditação;

Vídeo https://youtu.be/6-twfPUoPX4 (a grande viagem);

Vídeo https://youtu.be/JmiNhELN06g (O homem que ajuda);

Imagens impressas de avião, cantil, luva, disco voador, e outras imagens que

remetem a viagens aéreas;

Mala de viagem;

Objetos para mala: toalha, shampoo, sabonete, blusa de frio, guarda chuva, lanterna,

alimentos, remédios, colocar no máximo 3 peças de cada item;

Tapete para decoração e para as crianças sentarem;

Almofadas diversas para o relaxamento;

Luva;

Cantil;

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Tema: O capacete da esperança e a capa da coragem Objetivo: Enquanto tivermos com o capacete da esperança e a capa da coragem, teremos perseverança para trabalharmos para a melhoria do mundo. Lista de materiais:

Material Quantidade Responsável

Capacete da Esperança 1 por criança

Capa da Coragem 1 por criança

Papel para desenha círculo

Papel pardo

Lápis de cor, giz de cera, canetina Vários

Tesoura

Desenvolvimento:

1º Meditação - 10 min Receber as crianças e fazer uma meditação. Prece inicial.

2º Momento - O CAPACETE DA ESPERANÇA (20 min) Frase: A esperança protege a nossa cabeça dos pensamentos tristes que existe no mundo. (Paulo de Tarso) Atividade proposta: Iniciamos com alguns questionamentos: Alguém sabe o que é esperança? Ou o que é ter esperança? Ter esperança é acreditar que tudo vai melhorar. O que é um mundo melhor? Como seria um mundo melhor? Um mundo de paz, amor, igualdade... Como se constrói esse mundo melhor? Cada um fazendo a sua parte Quem constrói esse mundo melhor? Todos nós Quem constrói é o que? Qual a profissão de quem constrói? Construtor, engenheiro De que o construtor precisa para realizar seu trabalho? EPI's Cada um tem seu papel no mundo e toda obra precisa de bons construtores. A Grande Obra é a melhoria do mundo, Jesus precisa de bons construtores, para que o mundo melhore. O bom construtor pode ser você. Neste momento entregar um capacete para cada criança e convidá-los a construir um mundo melhor!

Atividade: Construção do mundo melhor. Desenhar um círculo grande, representando o planeta Terra, dividi-lo em partes como peças de um quebra-cabeça, fazer isso na hora para que não falte peças e nem sobre peças em branco. Entregar uma peça para cada evangelizando, disponibilizar lápis de cor, giz de cera e pedir a cada um para "concretizar" uma ação para construção do mundo melhor através de desenho e/ou texto.

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Quando todos terminarem, colar as peças em um papel pardo, mostrando que cada um faz a sua parte e todos juntos constroem um mundo melhor. Por isso precisamos ter esperança, precisamos acreditar que tudo vai melhorar. 3º Momento - A CAPA DA CORAGEM (25 min) Frase: Com CORAGEM podemos enfrentar tudo o que possa tentar nos impedir de chegarmos ao nosso objetivo. Ela é à prova de chuva de água, chuva de palavras, chuva de pensamentos e chuva de tudo que possa impedí-lo de chegar ao seu objetivo. Dinâmica Medo de desafios Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD). Procedimento: Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pedir à turma que façam um círculo. O evangelizador segura a caixa e explica o seguinte: - Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de “batata quente” com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja, ninguém vai poder ajudar o colega, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante que o evangelizador fale de maneira a despertar nos evangelizandos um certo medo do conteúdo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou que poderão ficar com vergonha de fazer). Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o evangelizador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa. É importante que o evangelizador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o evangelizando abre a caixa encontra a gostosa surpresa. Questionar: Porque ninguém queria ficar com a caixa? O que sentiam quando ficavam com a caixa em suas mãos? Caso respondam que sentiam “MEDO”, perguntar: Medo de quê? Concluir que temos medo perante o desconhecido, diante de situações que possam representar perigo ou vergonha, mas devemos aprender que com Deus podemos superar todos os desafios, por mais desesperadora que a situação se apresente. Diálogo: Do que cada um tem medo? Cada criança fala de um medo que tem. 1. EU TINHA MEDO DE ATRAVESSAR A RUA, PORQUE TINHA MEDO DE SER ATROPELADO. MAS APRENDI A ATRAVESSAR COM CUIDADO, A OLHAR PARA OS LADOS, A ATRAVESSAR NA FAIXA E A OBEDECER AO SINAL. 2. EU TINHA MEDO DE SUBIR NO ALTO, PORQUE UMA VEZ LEVEI UM TOMBO! MAS AGORA EU TOMO BASTANTE CUIDADO QUANDO SUBO EM ALGUMA COISA. 3. EU TINHA MUITO MEDO DE ÁGUA, PORQUE UMA VEZ LEVEI MUITO SUSTO QUANDO CAÍ DENTRO D’ÁGUA. MAS AGORA SEI QUE A GENTE PODE FICAR NO RASINHO, PODE USAR BÓIA OU PODE APRENDER A NADAR. 4. EU TINHA MUITO MEDO DE FOGÃO, PORQUE UMA VEZ FUI VER SE ESTAVA QUENTE E ESTAVA! MAS AGORA EU SEI QUE, USANDO COM CUIDADO, A GENTE PODE FAZER COISAS ÓTIMAS NO FOGÃO! 5. EU TINHA MUITO MEDO DE FACA E DE TESOURA, PORQUE UMA VEZ EU CORTEI O DEDO...

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MAS AGORA APRENDI COMO É QUE A GENTE USA A TESOURA PARA NÃO SER PERIGOSO. 6. EU TINHA MUITO MEDO DE TOMADA, QUE UMA VEZ LEVEI UM CHOQUE! MAS APRENDI QUE NÃO TEM NADA QUE BRINCAR COM TOMADA. TOMADA É BOM PARA LIGAR MEU SOM OU A MÁQUINA DE FAZER BOLO. 7. MAS AFINAL, TER MEDO SERVE PARA ALGUMA COISA? SERVE SIM, PORQUE TEM COISAS QUE SÃO PERIGOSAS. MAS A GENTE PODE APRENDER COMO MANDAR NOS MEDOS... COMO NOS PROTEGER DOS NOSSOS MEDOS: Existe uma luzinha em seu peito. Uma luz que os olhos não vêem. Quando você a acende, aparecem sentimentos bons, e tudo fica mais bonito e gostoso. Ela faz você se sentir alegre, muito feliz. Quando ela está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir; pelos olhos, fazendo-os brilhar; pelo peito, fazendo-nos amar e pelos braços, fazendo-nos abraçar. Quando ela se apaga, aparecem sentimentos maus e tudo fica feio e dolorido. Sem ela você se sente triste. Por isso vamos aprender a proteger essa luzinha usando a “Capa da Coragem” Neste momento entregar para cada criança uma “Capa da Coragem”. Com essa capa é possível proteger a nossa luz interior dos pensamentos e sentimentos ruins, das pessoas que querem nos colocar pra baixo, etc. Mas o que devemos fazer para ativar “Capa da Coragem”? Deixar as crianças responderem. Através da oração, da vigilância, dos bons pensamentos e atitudes, assim como Jesus nos ensinou. Dessa forma, manteremos nossa luz interior sempre protegida. O medo serve para nos ajudar a preservar a nossa vida em alguns casos, mas que ser corajoso é não desistir diante das dificuldades, é ser paciente e não desanimar, é superar os medos e acreditar que somos capazes, é respeitar a si e ao próximo e, principalmente, dizer não para atitudes que são erradas mesmo que os outros tentem nos influenciar, mesmo que todos digam sim, sustentar o não, mesmo correndo o risco de ser chamado de bobão. Quando você sentir medo, reforce sua luzinha pensando em Jesus. Pense que no escuro, ou em outras situações que te fazem sentir medo, existe muitas luzinhas invisíveis e alegres que estão sempre dispostas a nos proteger (que são nossos amigos espirituais). 4º Momento – Prece Final e passes (5 min) Bibliografia: O Livro dos Espíritos – CAPÍTULO II, 3a parte, Da Lei de Adoração;O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII;A Gênese, cap.XIV - Qualidade dos Fluidos (itens 16 à 18); Missionários da Luz – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 6 – A Oração; Os Mensageiros – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 25 – Efeitos da Oração; Cap. 24 – A Prece de Ismália; Jesus No Lar – A Resposta Celeste – Cap. 28 – Francisco C. Xavier/Neio Lucio. http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/coragemj.htm http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=58025

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TEMA: CHAVE DA PACIÊNCIA E LANTERNA DA VERDADE

DECORAÇÃO DA SALA

Figuras de chaves, lanternas e frases de Jesus nas paredes.

Um baú grande com correntes e cadeado.

Uma figura grande de Jesus na parede oposta à do baú.

ROTEIRO DA AULA

Após dar boas vindas e meditação, iniciar explicando às crianças que faremos o “jogo da verdade”,

onde deverão responder às perguntas ou executar as tarefas que serão sorteadas. Cada resposta

terá uma pontuação.

JOGO DA VERDADE

Dividir a turma em 5 grupos (de acordo com a quantidade presente).

As crianças ficarão em círculo, com os membros dos grupos próximos. Cada grupo terá que sortear

perguntas/tarefas (que estarão dobradas em um pequeno baú), que valerão pontos (no máximo 5

pontos).

No final da sala existe um BAÚ com um cadeado. Explicar que o baú somente será aberto se forem

atingidos 40 pontos.

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As crianças ficarão em círculo e o grupo a retirar a pergunta/tarefa será sorteado por meio do giro

de uma lanterna no meio do círculo. Responderá aquele grupo em que o foco de luz da lanterna

parar (a sala ficará com as luzes apagadas).

Após cada pergunta/tarefa, o evangelizador deverá fazer os comentários de acordo com as

respostas dadas pelas crianças.

PERGUNTAS/TAREFAS PARA SORTEIO

1 - Por que o mentiroso é egoísta?

2 - De quem não é possível esconder a verdade jamais?

3 - Por que aquele que costuma mentir, mesmo falando a verdade, os outros não acreditam?

4 - Onde compro paciência? Qual o valor da paciência?

5 - Todos deverão montar um teatro com os temas paciência e verdade. Terão 10 minutos, 5

minutos para planejar e 5 para executar.

6 - Cada grupo encherá uma bola, após, estourá-la. Montar a frase com as partes que estão dentro

das bolas. Terão 30 segundos. (Frase: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”, disse Jesus).

7 - O que eu faço com meu tempo livre? Explique o que significa confiar na providência divina?

8 - Você é paciênte? Cite 3 situações do seu dia a dia que demonstra impaciência e 3 que

demonstra paciência.

9 - Explique o provérbio: “Paciência vale mais que valentia, e dominar a si mesmo vale mais que

conquistar uma cidade”. (Provérbios 16:32)

10 - Explique a seguinte expressão de Jesus: “Vós sois a luz do mundo”?

11 - Qual é o contrário de paciência?

12 - LEIA PARA A TURMA O POEMA:

Viajar pela leitura

Viajar pela leitura sem rumo, sem intenção.

Só para viver a aventura que é ter um livro nas mãos.

É uma pena que só saiba disso quem gosta de ler.

Experimente! Assim sem compromisso, você vai me entender.

Mergulhe de cabeça na imaginação!

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13 - EXPLIQUE: Por que podemos dizer que conhecimento é luz? Você concorda com isso?

14 - Explique. O que é verdade? Quando alguém nos conta uma fofoca, o que devemos fazer?

Quando esgotar o tempo estipulado (provavelmente não dará tempo para sortear todas as

perguntas/tarefas), apurar a pontuação de cada grupo (a quantidade de pontos deve ser dada de

forma que nenhum grupo sozinho atinja os 40 pontos, mas a soma do grupo deverá atingir).

Explicar que temos um impasse, nenhum grupo atingiu a pontuação necessária para abrir o baú

(esperar que eles reflitam ou direcionar para que percebam que podem juntar a pontuação dos

grupos para abrir o baú).

Superada a dificuldade, decide-se que todos serão responsáveis pela abertura do baú e poderão

dividir o que está dentro.

Mas o baú está trancado... teremos que achar a chave para abrir o cadeado.

(As evangelizadoras já terão escondido na sala diversas chaves. As crianças terão que achar a chave

que abrirá o cadeado).

As evangelizadoras deverão observar as atitudes das crianças, ao procurarem a chave e a

expectativa para abrir o baú – provavelmente farão muito tumulto e ficarão muito ansiosos para

encontrar a chave correta. Ressaltar que nessas situações a ansiedade não auxilia em nada e até

dificulta a perceber a chave correta. O melhor é ter paciência e atitude de colaboração um com o

outro.

Dentro do baú, as evangelizadoras já terão instalado um refletor na tampa que, ao abrir, refletirá

diretamente na figura de Jesus que se encontra na parede do lado oposto.

Explicar que o maior tesouro estava o tempo todo próximo a eles e não tinha sido percebido,

porque estavam todos muito ansiosos com a expectativa de um tesouro material, mas os

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ensinamentos de Jesus são o maior tesouro que temos em nossas vidas, devemos deixar que esses

ensinamentos e orientações possam iluminar a nossa jornada.

Encerrar a aula distribuindo para as crianças pequenas figuras de chaves e lanternas para levarem

como lembrança e nunca se esqueçam de colocar em suas bagagens da vida a chave da paciência e

a lanterna da verdade.

TEMA: Fita da fraternidade / Guarda chuva da bondade

1º momento: Boas vindas e meditação guiada pra iniciar a viagem dentro de si mesmo.

2º momento: Vídeo sobre fraternidade:

• Apresentação do vídeo.

3º momento: Roda de conversa:

• Fita da fraternidade – “Fraternidade é o sentimento bom que une as pessoas. Sempre que desejamos, de todo

o nosso coração, a felicidade de um amigo, enviamos até ele a ponta da nossa fita. Os corações amigos são

unidos por laços de fita da fraternidade. Mas lembre-se: algumas pessoas ao invés de usarem a fita da

fraternidade, usam as correntes do egoísmo, que prendem e entristecem corações. Os laços da fraternidade

unem, embelezam, fortalecem a amizade existente”.

• Fazer-lhes refletir que muitas vezes também estabelecemos relações de fraternidade com pessoas que a vida

nos apresenta e que a princípio nem penávamos que iríamos estabelecer esse vínculo.

4º momento: Dinâmica cadeia da fraternidade:

• Em círculo entregar a ponta da fita a alguém e falar uma palavra boa a essa pessoa, pode ser um bom dia, um

‘vc é legal’ ou um sentimento bom (tem de ser uma fita bem comprida, para que vá se desenrolando, à medida

que formos dando a ponta a todas as crianças presentes). Não dar a ponta ao colega logo ao lado.

• Convidar a desfazer o emaranhado retornando ao círculo (similar à dinâmica nó humano).

5º momento: Laços do coração:

• Fazer alguns corações e entregar a eles (ou dá tempo deles fazerem?) para que escrevam ou desenhem algo

bom que fizeram a alguém ou a si mesmos. (Os corações já terão um furinho para serem pendurados no

guarda chuva).

• Entregar uma fita a cada um para amarrarem no coração feito e depois pendurarmos no guarda chuva.

6º momento: Guarda chuva da bondade:

• Perguntar a eles pra que serve um guarda chuva?

• Por que guarda chuva da bondade?

• Como a bondade pode nos proteger?

• Como poderemos amarrar esses corações em nosso guarda-chuva para que ele nos ofereça a proteção da

bondade que fizemos? (Fazer um link com a fita da fraternidade).

• Entrarem todos embaixo do guarda-chuva.

• Finalização (na parte da tarde, acrescentar a confecção da Bandeira da Paz)

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Materiais:

Diversos Notebook Luciana

Diversos Caixa de som Luciana

Diversos Projetor Feees

Meditação Música Luciana

Meditação Texto Isabel

Vídeo sobre fraternidade Vídeo Islene

Roda de conversa ---- ----

Cadeia da fraternidade Fita longa Lu

Laços do coração Corações Islene

Laços do coração Fitinhas Lu

Guarda chuva da bondade Guarda chuva Islene

Bandeira da paz Papéis /palito apoio

TEMA: A LUPA DO AMOR E A LUNETA DA HUMILDADE

PRIMEIRO MOMENTO

As crianças vão chegar e vamos dar as boas vindas. Perguntar se a viagem de barco

pelo Rio foi boa. Informar :

_ Vocês desembarcaram nesta estação. Aqui tem uma cidadezinha de interior, bem

simples, mais muito agradável, aqui a luz é muito fraquinha, por isso não tem

televisão, vídeo game, nem celular . Sabe o que as pessoas mais gostam de fazer

aqui? Elas apreciam a natureza. Gostam de olhar o céu, as plantinhas e conversar

com os vizinhos. Podem ficar a vontade, pode sentar que nos vamos pensar um

pouquinho sobre essa nossa viagem.

( Pedir que fechem os olhos e iniciamos a meditação)

MEDITAÇÃO

SEGUNDO MOMENTO

Após a meditação. Dizer:

_ Já esta anoitecendo e o sol já esta sumindo no horizonte. Aqui nesta cidade as

pessoas costumam ir para o quintal e ficam olhando as estelas. Aqui, como não tem

luz nas ruas, nos podemos ver o céu com todo o seu esplendor. Vamos procurar um

lugar bem legal para nos apreciarmos esta beleza.

( colocar as crianças em um ponto da sala em que elas verão o painel, que até este

momento, estará coberto com um TNT, que só será retirado depois que eles

pegarem a luneta)

Continuar falando:

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_ Só que para vocês enxergarem melhor as estrelas vocês precisam de um

instrumento. Este instrumento é a luneta. ( entregar a luneta e retirar o TNT que

estava cobrindo o painel. Neste momento não deixar que as crianças se aproximem

do painel. Elas terão de vê-lo de longe, onde não enxergarão as imagens pequenas

que tem nos astros)

Continuar:

_ O Universo é tão grandioso, tão rico, tão belo, tão perfeito que a gente se sente

apenas como uma simples criaturinha de Deus.

Somos simples e pequenos diante da grandiosidade do Universo, mas somos

imensamente amados pelo nosso Criador, Por isso é importante sempre pensarmos

na Sabedoria infinita de Deus e exercitarmos a nossa humildade.

Para enxergar a grandeza do nosso universo nos usamos lunetas, os astrônomos

usam telescópios. Agora, vamos pensar um pouco. Quando nos vemos esta

maravilha que Deus nos deu, nos pensamos : Como Deus é justo e bom. Ele nos

ofereceu o planeta Terra como nossa casa e, olhando o céu, podemos ver que outras

casas existem pelo Universo. É neste momento que usamos a luneta da humildade.

Vocês sabem o que é humildade? Humildade é reconhecer que nos não somos

melhores que os outros. Temos que observar a beleza das estrelas , a grandeza do

Universo e reconhecer, com humildade, a nossa posição de filhos muito amados de

Deus.”

Neste momento podemos passar o vídeo que mostra uma viagem do mico ao

macrocosmo - www.youtube.com/watch?v=PxWNz1P6E8I .

(Se percebermos que não haverá tempo podemos passar só uma parte do vídeo)

Continuar conversando com as crianças – Jesus veio para nos ensinar sobre todas as

virtudes . Vocês se lembram de algum momento da vida de Jesus em que ele nos

ensinou sobre a humildade?

Mostrar imagens no projetor ou imprimir imagens: do nascimento de Jesus, de

quando ele lava os pés dos apóstolos e quando ele foi batizado por João Batista.

Vamos perguntar: E nos, como podemos exercitar a humildade.

Exemplo: Quando chegamos em um lugar que tem poucas cadeiras e muitas pessoas

o que vocês fazem?

Corre para assegurar um lugar para vocês sentarem ou verificam se tem alguma

pessoa mais idosa para ocupar aquele lugar?

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Vocês se relacionam bem com todos os colegas ou só com os de mesma classe social

que você? Vocês acham que eles são menos inteligentes que vocês?

Vocês tem colegas de outras raças? Como vocês se relacionam com eles?

Mostrar duas imagens . Uma de uma pessoa muito pobre e outra de uma pessoa

muito rica

Perguntar: Quem vocês acham que é humilde e quem é orgulhoso?

Explicar que só porque uma pessoa é pobre não significa que ela seja humilde. O

mesmo acontece com o rico, só porque é rico não significa que ele seja orgulhoso.

TERCEIRO MOMENTO

Dizer: Como disse, as pessoas que moram nesta cidade também gostam de apreciar

a natureza. Vocês viram como esta cidade é florida. A bondade de Deus pode ser

vista nas grandes e nas pequenas coisas.

Com a luneta nos vimos a imensidão do Céu. Mas vocês sabiam que o amor divino

poder ser visto na pequena semente que está debaixo da terra?” Para enxergar estas

pequenas coisas nos precisamos de outro instrumento. Agora nos vamos usar a lupa (

distribuir a lupa e mostrar um vasinho de flor)

(Na sala teremos alguns vasos de flores)

Mostrar que com a lupa podemos ver os detalhes que tem em cada um dos astros

que estão no painel.

Continuar explicando:

“Essa também é uma prova do amor de Deus. Precisamos aprender a ver o Seu amor

nas pequenas coisas, por isso a necessidade da lupa. Assim como a terra às vezes

esconde a semente que se transformará em flor, o coração das pessoas também, às

vezes, esconde bons sentimentos que, um dia, serão transformados em belas ações.

Usando a Lupa do Amor conseguiremos ver o que há de melhor no coração das

pessoas e poderemos ajuda-las a florescer.”

Jesus usou esta lupa do amor quando salvou a mulher que estava sendo apedrejada,

quando todos só enxergavam a mulher pecadora, Jesus enxergou uma irmã que

estava arrependida, que estava sofrendo.

Jesus também usou a lupa do amor quando falou com Zaqueu que ia jantar em sua

casa. Todos consideravam Zaqueu a pior das pessoas. Jesus enxergou um homem

que queria mudar de vida.

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Todas as curas que Jesus fez foram feitas porque Jesus usava a a lupa do amor

E nos, estamos usando a lupa do amor.

Todos nos temos a nossa luz. Precisamos usar a lupa para descobrir esta luz e fazê-la

brilhar.

Olhar para as pessoas com um olhar de amor. Não enxergar só a aparência física ( se

é gordo, magro, mal vestido, baixo, alto, branco, negro, bonito, feio)

Nos usamos a lupa do amor quando nos desejamos para o próximo aquilo que

desejamos para nos.

QUARTO MOMENTO

Dinâmica : Um garotinho chamado amor

Fazer gestos cada vez que na história aparecer as seguintes palavras:

PAZ - APERTO DE MÃO

AMOR- UM ABRAÇO

GARRA- TROCA DE LUGAR

SORRISO- GARGALHADA

BOA VIAGEM -PALMAS

O garotinho chamado AMOR

Era uma vez um garotinho chamado AMOR.

O AMOR sonhava sempre com a PAZ.

Certo dia descobriu que a vida só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ e foi

justamente nesse dia que o AMOR saiu a procura da PAZ.

Chegando ao colégio onde ele estudava, encontrou os seus amigos que tinham um

SORRISO nos lábios e foi nesse momento que o AMOR passou a perceber que o

SORRISO dos amigos, transmitia a PAZ. Pois percebeu que a PAZ existe no interior de

cada um de nós, e para isso basta dar um SORRISO.

E nesse instante, interferindo os pensamentos do garotinho AMOR, a turma gritou

bem forte:

- AMOR, AMOR, você encontrou a PAZ que procurava?

O AMOR respondeu com muita garra: sim! Sim! Encontrei. Vocês querem saber?

Tragam a PAZ, um SORRISO bem bonito e BOA VIAGEM!

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Como aplicar:

1- escrever antecipadamente um cartaz com as palavras destacadas e os gestos a

serem feitos e colocar em lugar visível;

2- explicar aos participantes que devem seguir os gestos de acordo com a história

que será contada. Então cada vez que uma das palavras for citada, o gesto deve ser

feito por todos.

Tema: Óculos da Justiça e Bússola do Amor!!!!! 1- Meditação ( guiada em sala) Preparamos um ambiente escuro, com temperatura agradável e música ao fundo

com os sons da natureza.

2- Reflexão da meditação (Conversar sobre a experiência e concluir dizendo o seguinte: Pra começarmos essa

viagem, é preciso lembrar que dentro de cada um de nós já existe muita experiência, vivências, virtudes e

também defeitos. Afinal somos espíritos imortais. Tudo isso que já aprendemos até hoje em nossas vidas, seja

de bom ou não nos trouxe até aqui, ao que somos. Por isso é tão importante fazermos essa auto avaliação.

3- Entrega das Mochilinhas. Elas representarão o que já trazemos na nossa bagagem espiritual. Em seguida será

entregue as crianças papel para expressar/ desenhar ou mesmo escrever algo sobre elas mesmas, e depois

colocar as anotações/ desenho dentro da mochila.

INICIAR A AULA

4- Preparar uma sala simulando uma “ caixa preta “com imagens/ noticias boas e ruins (cartazes e data show).

Deixar que as crianças transitem pela sala de forma a explorar todas essas informações. Em seguida, oferecer

os óculos de diferentes cores de lentes as crianças, estimulando-as a experimentar e retornar a ler / observar

as mesmas imagens/ Noticias porém agora com os óculos.

INSTIGAR A CRIANÇA A REFLETIR com perguntas do tipo: E aí? O que mudou? O óculos ajudou vocês a enxergarem melhor, ou maior ? Melhorou ou piorou a imagem? Ele serviu para alguma coisa? E essas cores? São todas iguais? Para que essas cores? O que isso quer dizer? Que vocês acham? Como você se sentiu com o amarelo? E o verde? Tem alguma coisa a ver ? Como vocês sentem essas diferentes cores? DEIXAR AS CRIANÇAS SE EXPRESSAREM! Voltar ao diálogo com as crianças. _ Então esses óculos não melhoram em nada nossa percepção? Nem se eu trocar de lente? A notícia mudou? E o que vamos fazer com ela? NESSE MOMENTO COLOCAR O VÍDEO/ MÚSICA : Janelas do meu Coração. (Se as crianças desejarem se levantar e dançar, deixá-las bem a vontade. Pedir que elas prestem bastante atenção no que diz a canção!

Continuar conduzindo o diálogo, de modo que a criança perceba que a diferença está no olhar e não no

objeto. Que o mundo muda, quando eu mudo. E que na verdade, estamos falando é do mundo interior, do

auto conhecimento para a sua possível reforma intima, mas para isso.... não estamos sozinhos!!!!!!!

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Levar uma bússola de verdade e mostrar para as crianças . Deixar que elas vejam. Perguntar se elas conhecem, já viram uma e como ela funciona. Explicar que é um objeto bastante sensível e por isso não podemos deixar que elas peguem. Levar uma imagem de um localizador ( tipo GPS) e fazer um paralelo entre um e outro. Conversar com elas sobre o Norte – O que é o Norte? Onde ele está? Fazer a dinâmica sugerida pelo Rodrigo Brasileiro ( PARA VOCÊ, ONDE ESTA O NORTE, .... ? ) 5 min. Após todas as crianças apontarem para o “norte” , a evangelizadora pegará a bússola e dirá o seguinte: _ Vamos ver para ONDE realmente o NORTE aponta??? Convidar todas as crianças a caminharem juntas até a parede que a bússola apontou como norte. (Como toda a parede da sala simulou uma” caixa preta”, envolvemos toda ela com TNT preto). E nesse momento a evangelizadora retira da parede o TNT preto, onde lá está “Fixada” a imagem do Mestre Jesus. ( Levamos uma imagem de papel impresso colorido, de cores vibrantes, em que Jesus aparece bem SORRIDENTE!!!!!! / e também preparamos, em slide. (plano “B”). Na sequência falar sobre esse “Norte NOSSO” .... que é Jesus. Finalizando com a Prece e a música “Luz do Mundo” . (Tempo estimado : 55 min. )

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Teatro Encontro de crianças 2018

Expedição Coração

Início da dramatização:

Astronauta – Bom dia galera! Bom ver vocês aqui! Mas sabe... Não estou aqui à toa não! Vim aqui porque vou começar uma graaande viagem. Sabem? Tenho estado meio enjoada aqui da Terra! Ah!!! Quero conhecer outros lugares, andar por esse universo sem fim! Quero conhecer outros lugares, outros planetas, enfim... Vocês topam ir comigo?

Nesse momento o Pequeno príncipe entra e fica observando a viajante. Olha curioso, cerca a viajante, chama a atenção das crianças por gestos para a astronauta. Então fala assim:

Pequeno Príncipe:

“O que faz qualquer deserto belo e bom, é saber que existe uma fonte em algum lugar”

Inicia-se a narração:

O homem, bicho da terra tão pequeno Chateia-se na terra Lugar de muita miséria e pouca diversão, Faz um foguete, uma cápsula, um módulo Toca para a lua Desce cauteloso na lua Pisa na lua Planta bandeirola na lua Experimenta a lua Coloniza a lua Civiliza a lua Humaniza a lua.

Astronauta: Ha há há !!! Lua colonizada! Gente, tô aqui na lua!!! Mas... De repente, parece que a lua está igualzinha à Terra. Chatinha de novo... Puxa, quando eu via a lua de longe ela era tão linda! Ora cheia, ora minguante, mas sempre brilhante. Agora que a dominei, perdeu a graça...

Pequeno príncipe: O personagem continua fazendo expressões, observando o astronauta e chamando a atenção das crianças, quando fala para o astronauta a seguinte frase:

“ Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”

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Continua-se a narração:

Lua humanizada: tão igual à terra. O homem chateia-se na lua. Vamos para marte - ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em marte

Pisa em marte Experimenta Coloniza Civiliza Humaniza marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.

Astronauta: HuHuuuuu!!! Tá dominado, tá tudo dominado!!! Eeeeeeeee! Marte é humana agora! Que legal! O tão desejado planeta vermelho... Mas agora que o dominei, nem é mais tão vermelhinho assim de perto!... Chatinho igual a Terra. Gente, já sei!!! Acho que vou para outro lugar! Não é possível gente! Tem que ter um lugar legal nesse universo infinito! Será que com trilhões de planetas, estrelas, asteroides não vai ter um lugar mais legal que a Terra?

Pequeno príncipe: o personagem continua observando o astronauta e, por expressões, mostrando que enxerga as bobagens que o astronauta vem fazendo. E então fala assim:

“A gente só conhece bem as coisas que cativamos - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, busque cativá-lo”.

Continua-se a narração: Vamos a outra parte? Claro - diz o engenho Sofisticado e dócil. Vamos a vênus. O homem põe o pé em vênus, Vê o visto - é isto? Idem Idem Idem.

O homem funde a cuca se não for a júpiter Proclamar justiça junto com injustiça

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Repetir a fossa Repetir o inquieto Repetitório.

Astronauta: Pois é gente! Já dominei a Terra, a lua, Marte, Jupiter... É... Não sei o que acontece... Eu chego nesses planetas novos, parecem ser novidades tão legais! Mas, depois que eu domino tudo, fica tão repetitivo! Por que será? Já sei! Acho que tenho que buscar uma coisa diferente! Sei lá... Quem sabe uma grande estrela poderosa!? Quem sabe não consigo dominar o sol!? Vou fazer uma roupa especial para dominar o sol! Vou conseguir! Vocês verão!!!

Pequeno príncipe: “Quer seja a casa, as estrelas ou o deserto, o que os torna belos é o invisível”.

Continua-se a narração:

Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira terra-a-terra. O homem chega ao sol ou dá uma volta Só para tever? Não-vê que ele inventa Roupa insiderável de viver no sol. Põe o pé e: Mas que chato é o sol, falso touro Espanhol domado.

Astronauta: O sol! O sol! D-O-M-I-N-A-D-O!!! Gente, o sol é lindo!!! Quente!!! Mas, no fim, igualzinho à Terra... Por que? Por que? Por que?

Pequeno príncipe: “Sabe? Quando estamos verdadeiramente tristes gostamos de ver o por do sol”.

Continua-se a narração:

“Mas, e agora? E quando todos os planetas a serem colonizados acabarem, o que fará o HOMEM?

Astronauta: E agora? O que devo fazer? Me ajuda gente! Que viagem temos que fazer? Onde devo buscar o que tanto procuro? Mas... O que eu procuro? Eu não sei... Vocês me ajudam? Que viagem? Que caminho é esse que não estou achando?

Pequeno príncipe: Nesse momento, o pequeno príncipe irá oferecer uma rosa e uma estrela ao astronauta

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Finalização:

Todos voltarão à cena em que o Pequeno Príncipe dá a estrela e a rosa ao astronauta:

Ambos começarão a interagir de forma muito carinhosa enquanto o narrador finaliza o poema:

Continua-se a narração:

Restam outros sistemas fora Do solar a col- Onizar. Ao acabarem todos Só resta ao homem (estará equipado?) A dificílima dangerosíssima viagem De si a si mesmo: Pôr o pé no chão Do seu coração Experimentar Colonizar Civilizar Humanizar O homem Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas A perene, insuspeitada alegria De con-viver. Astronauta: Ele vira-se ao Pequeno príncipe e pergunta: Puxa, eu viajei e colonizei todo o universo... Mas como eu faço esse caminho ao meu próprio coração? Você que é criança... Me ajuda? Me ajuda a me lembrar como é? Pequeno príncipe: fazendo carinho no rosto do astronauta, ele falará assim: Ao invés de você buscar os céus no seu foguete, busque OS CÉUS que você pode libertar do seu coração!!! E quando províncias siderais for visitar, visite-as, mas para haurir o bem, e renovar também. As estrelas são todas iluminadas... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua? NESSE MOMENTO COLOCAR O VÍDEO DO ENCONTRO DE VITÓRIA - EMEV

Músicas: Canção da Terra/ O que buscais/ Para sempre dentro do meu coração

ROTEIRO DE ESTUDO - Grupo da Família Objetivos:

● Sensibilizar os responsáveis pelas novas gerações quanto importante é auxiliar às nossas

crianças a identificarem em si, nos pais, na evangelização e na doutrina espírita elementos que as auxiliem em sua jornada enquanto espíritos imortais,

● Conscientizar e sensibilizar os responsáveis para alguns pontos que foram retirados da

palestra do Haroldo Dutra:

● Nossa próposito presente a todos nós que já tomamos a decisão da evolução consciente,

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da evolução moral e do aprimoramento íntimo, buscando alcançar os planos superiores da vida com segurança, com felicidade, em paz, em harmonia conosco e com nosso e com nosso semelhante.

○ Berço e Túmulo são estações de uma viagem muito mais ampla, a jornada do

espírito imortal.

○ Cristalizações mentais: cristalizamos a nossa mente em situações emocionais

relevantes e que precisamos reconhecer esta situação e praticar o perdão e o auto-perdão como possibilidade não estacionarmos mas sim avançarmos em nossa jornada espiritual!

○ Nos atentarmos para a nossa responsabilidade de tutores e nos esforçamos para

que nossos filhos, desenvolvam uma proveitosa educação emocional, espiritual e moral enquanto estiverem sob nossos cuidados,

○ Aprender com o ministro Clarêncio (Entre a Terra e o Céu - André Luís) que “Todo

desejo é manancial de poder” . Ou seja, que tudo o que desejamos chega até nós em algum momento. Isso significa que, ao tomarmos conhecimento deste fato, que precisamos aprender para nós e ensinar às nossas crianças a observarem suas criações mentais e seus desejos mais íntimos a fim de atraírem para si aquilo que efetivamente as farão progredir em sua jornada enquanto espírito imortal. ○ Reforçar o poder da prece, da oração e da vivência evangélico cristã,

principalmente para o equilíbrio da vida em família.

○ Reconhecer e educar nossos filhos como seres espirituais vivendo uma experiência

humana. ○ Compreender que precisamos ser parceiros uns dos outros nesta grande viagem

A proposta de trabalho para este grupo

● Levaremos os adultos para uma excursão exterior e interior em busca de

elementos/recursos que auxiliem a tarefa desses tutores em desfrutar e proporcionar uma encarnação exitosa em aprendizado, progresso espiritual junto às suas crianças, onde poderão refletir sobre a necessidade de cultivar algumas das habilidades,competências e virtudes imprescindíveis à tarefa, educação e renovação do espírito. ● A proposta do dia é : mais sentir , mais refletir, mais caminhar (se mover em

direção à) do que transformar os pensamentos e percepções em palavras, ok?

Preparação / ambientação: o grupo de responsáveis será guiado por quatro Evangelizadores

vestidos de guia de turismo (Raquel, Elton, Claudia e Rodrigo) e irão brincar com esses personagens e guiar esses responsáveis numa excursão por quatro estações diferentes com atividades onde esses adultos poderão refletir sobre a tarefa de auxiliar às suas crianças na sublime tarefa de renovação e progresso espiritual. as estações serão espaços sinalizados onde serão desenvolvidas as atividades.

Desenvolvimento

1º Momento (manhã) 10h30min (Acontecerá no salão, depois da saída das crianças) Orientação inicial :

1. Os pais que já terão sido separados em quatro grupos por uma identificação (pulseira de identificação (fitas) cada um com uma cor diferente ou crachá colorido por exemplo) receberão pelo microfone, orientações sobre a excursão que irão realizar:

Bem-vindos a excursão para o “território da renovação” ! Obrigado por escolherem a nossa companhia! Os Senhores e Senhoras agora terão um belo passeio com os nossos guias treinadíssimos rumo a muitas descobertas! Para melhorar a nossa experiência pedimos a gentileza de deixarem sua bagagem no salão e embarcarem com muita confiança e alegria nessa jornada! A agência “Boa Viagem” agradece a sua preferência e espera em breve tê-los conosco novamente! Bom passeio!

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2. Cada pessoa deverá seguir o guia de turismo que possua o jaleco da cor do seu crachá. Os guias (Coordenadores do estudo) avisarão ao grupo que, para aproveitarem bem a viagem, precisarão prestar muita atenção ao percurso . 3. Os guias deverão ir descrevendo os lugares por onde passam até chegarem na sua primeira estação! (orientação aos guias: criem seus personagens e usem a imaginação, humor e descontração nesse momento) Muita atenção ao tempo estipulado para cada parada! 4. A ordem de chegada de cada grupo a uma estação está descrita abaixo. . Atenção: O horário na tabela indica o horário de chegada do grupo na estação. o rigor

na observação desse horário evitará contratempos no desenvolvimento da atividade. Serão três estações pela manhã e uma estação depois do almoço. AZUL VERMELHO AMARELO VERDE Estação Vento Sul

(área externa) VERDE AZUL VERMELHO AMARELO Estação da Luz

(sala 5) AMARELO VERDE AZUL VERMELHO Estação do Farol

(auditório) VERMELHO AMARELO VERDE AZUL

Estação Vento Sul (àrea externa) 1. Na Estação Vento Sul eles encontrarão um painel com os elementos da história da Miriam

Dusi “A Grande Viagem”. 2. Faremos um breve resumo da história para todos. 3. Em seguida os grupão receberá quatro envelopes com os 12 elementos e suas metáforas. 4. O guia dividirá o grupo em 4 subgrupos e cada subgrupo um receberá um envelope com alguns elementos e suas metáforas correspondentes. 5. Os subgrupos deverão abrir o envelope e refletir e trocar experiências com seu grupo sobre os elementos e suas metáforas a partir da pergunta que consta no seu envelope

Reflexões sugeridas: O que essa metáfora pode nos ajudar em relação á nossa tarefa de educar ás nossas crianças enquanto seres imortais? Qual a importância da conquista desse sentimento/habilidade/competência /virtude para o nosso reajuste às leis de amor que a tudo regem? Como podemos auxiliar às nossas crianças a realizar seus planos já traçados antes mesmo de reencarnar, em relação ás conquistas espirituais enquanto estão sob nosso cuidado? Permitir que troquem experiências livremente entre eles. seguir rápido para a próxima estação!

Estação do Saber (saguão da entrada principal) 1. Na Estação do Saber entregaremos uma folha em branco para cada um e um lápis de

cor ou canetinha. 2. Pediremos inicialmente que eles desenhem a família deles do jeito que eles quiserem, deixando aparente cada membro que a constitui: pai, mãe, o filho (a) ou filhos (as) etc.. 3. Depois formarão duplas com alguém bem próximo e que de preferência não conheça e mostrarão seu desenho explicando como é a sua família . Cuide para que esta etapa seja dinâmica para não extrapolarmos o tempo). 4. Depois da apresentação irão virar a folha e ficarão com os fechados. 5. Neste momento o coordenador começará a pedir que eles desenhem (de olhos fechados) o que for pedido: uma casa, um sol, uma árvore. 6. Durante a narração, o coordenador deverá dificultar a tarefa com comandos como:

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"desenhe seu filho(s) (a(s)) do lado da casa, desenhe uma árvore... Ah! Esqueci, desenhe maçãs nesta árvore...". O desenho vai ficar muito desconectado. 7. depois desses pedidos peça para que abram os olhos e vejam o resultado, perguntando ao grupo:

● Vocês ficaram satisfeitos com o resultado da sua tarefa? Por quê?

● O que fez com que o trabalho não saísse como o deseja?

● Que relação podemos fazer com a necessidade de estarmos de olhos bem abertos na tarefa de ajudar a esses espíritos que renascem com o objetivo de realizarem novas conquistas espirituais e saírem vitoriosos sobre suas tendências negativas do passado?

● Que recursos temos para ampliar essa visão do espírito? A Evangelização é um deles? Referências para a reflexão

● “Quando tomamos contato com a Doutrina Espírita algo acontece dentro de nós que somos

convidados a enxergar a vida de uma perspectiva muito mais ampla por que a beleza da

vida

não se restringe mais a um intervalo de tempo que vai do berço ao túmulo. Berço e túmulo

são estações de uma viagem muito mais ampla de uma viagem do espírito imortal”

● “O espírita prefere acordar enquanto ainda esta encarnado.caminhar de olhos bem

abertos”

● ”Nossos filhos são seres espirituais, imortais,vivendo uma experiência terrena.” (Haroldo Dutra - Palestra Entre a Terra e o Céu)

Sejamos realistas, a fim de reconhecer nossos filhos como espíritos imortais viajores do

tempo, e que

assim como nós, trazem suas conquistas e suas quedas espirituais. Caminhar de olhos bem

abertos

significa tomar consciência dessa realidade para que assim possamos colher informações

seguras e

capazes auxiliá-los a nortear seus caminhos e a fazer cada vez melhores escolhas para a

nossa

jornada infinita!

Refletir com o grupo e até os minutos de antecedência do horário marcado na tabela.

Estação da Luz (sala 5) 1. Pediremos que o grupo caminhe pela sala procurando olhar uns para os outros tentando dentro de si perceber seus sentimentos (incômodo, leveza, timidez, simpatia, frio, calor...) 2. Leia o trecho abaixo enquanto eles caminham (Inicie a mesma narrativa abaixo todas as vezes que eles estiverem se movendo)

Tudo no universo se move e serve à vida. … e assim a vida pode fluir, como um rio, quando nos movemos, prosseguimos, caminhamos em direção a luz, nos empenhando para retirar da vida o aprendizado que cada situação pode nos trazer… ...no entanto, na jornada evolutiva, todos nós cristalizamos a mente em alguns pontos do caminho impedindo o fluxo de amor. Em algumas situações na nossa jornada nos impactam de tal forma que podem nos paralisar ante a penumbra de nossos sonhos imprecisos ou na sombra das paixões que por vezes nos arrastam a profundos despenhadeiros… ... parem onde estão.”

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3. Quando o grupo parar pedir para que um dos integrantes escolha um pequeno trecho de alguma música (da sua infância ou que possa tê-los marcado em algum momento de suas vidas) e que os fizeram bem... 4. Peça que quem se sentir tocado pela música reajam caminhando, ou se movendo ou cantando também...quem quiser pode permanecer parado. 5. Espera-se que a pessoa comece a se movimentar e veremos se os outros sairão do lugar também. 6. Escolha só três pessoas, de faixas etárias bem diferentes para cantar/escolher pedacinhos de música; 7. Depois deixe que eles falem como se sentiram se movimentando ou ficando parados o tempo todo e vendo os outros caminharem. Reflexão

Desenvolva com eles:

○ Podemos imaginar a vida como um rio e reconhecer nela o fluxo incessante do amor de

Deus por sua criação; ○ precisamos aprender e ensinar as nossas crianças a passar pelas situações difíceis com fé,

esperança, força de vontade mas principalmente sem perder a fé em Deus

○ a evangelização os vacina contra o mal e contra o desânimo advindo da falta de fé num

Deus bom, justo e misericordioso.

○ O evangelho é a luz que dissipa as sombras paralisantes das nossas almas aprendizes.

Estação do Farol (auditório) 1. Convidaremos o grupo para assistir a um conto animado chamado “Os três irmãos”. Mas só o vídeo, sem áudio. 2. Avise-os que a missão do grupo será tentar recontar brevemente o que viram na

tela. história do conto 3 irmãos que está neste link https://www.youtube.com/watch?v=G3pVD7LRuj4&t=6s ) 3. Depois de assistirem ao vídeo, peça para que tentem recontar a história de forma rápida para em seguida responder a seguinte pergunta:

● O que, na nossa vida encarnada, pode representar essas relíquias representadas no filme?

4. Bom agora que entendemos a história vamos para a significação dos 3 símbolos: varinha = poder (relação entre poder e amor)

“Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de

amor. Um é a sombra do outro.”

“Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos” ( Carl Gustav Jung )

pedra = desejo

Todo desejo é manancial de poder. (ministro Clarêncio)

● Será que trabalhamos essa compreensão com os nossos filho?

● O desejo é uma força poderosa. Tudo que se deseja virá ao seu encontro. No

entanto, engana-se quem acha que os seres humanos só desejam coisas boas.

● “O mais difícil para espiritualidade não é tirar uma pessoas de uma situação difícil, é fazer com que a pessoa pare de desejar essa situação difícil. Não é difícil tirar ela da depressão, mas é difícil fazer ela não se sentir bem deprimida” capa = dever “mensagem de Lázaro” ( https://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-17-sede-perfeitos/instruco es-dos-espiritos/i-o-dever/ ) A capa precisa ser desenvolvida de que ela representa a humildade, mas só tem serventia quando ela nos ajuda a cumprir nosso dever de filhos de Deus. E que essa é a melhor. A ação é melhor herança que podemos deixar para os nossos filhos

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Reflexão:

● Como ensinar o seu filho a controlar os seu próprios desejos, para que esses desejos não

sejam causa do comprometimento da sua encarnação?

● Estamos tratando do espírito imortal, esse é o nosso foco!

● Todo desejo é manancial de poder.

● Como ensinar nossas crianças a desejarem o que as façam progredir espiritualmente

● O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros.

● Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em

antagonismo com as seduções do interesse e do coração. (ESE - Cap.17 Sede Perfeitos)

● Por isso a proposta da evangelização é muito mais ampla do que a da educação e da

formação cultural muito embora esses conhecimentos nos tornem um ser mais sensivel e arejada, sensível às propostas de renovação…

● As pessoas adoecem , chegam a depressão e ao suicídio por problemas relacionados ao

sentimento. que nos angustiam, nos martirizam…

como responsável por nossas crianças fomos ou somos capazes de ensinar isso aos nossos filhos?

2º Momento (tarde) 13:50 - Última estação de todos os grupos 14:10 - Deslocamento para auditório 14:15 - Todos no auditório - Bate papo Fraterno preparação para o encerramento:

1. Lançaremos as perguntas e refletiremos juntos:

- Por que não nos preocupamos com a educação do sentimento ou a Formação moral das nossas crianças da mesma forma com que nos dedicamos a providenciar a educação intelectual deles? - Por que essas questões são sequer mencionadas nos programas educativos? - Como ensinar o seu filho a ser prejudicado por alguém mas não afogar-se na mágoa? - Como ensinar o seu filho a sofrer um grande frustração decorrente de um expiação e manter-se sereno e confiante em Deus? - Como ensinar o seu filho a controlar os seu próprios desejos, para que esses desejos não sejam causa do comprometimento da sua encarnação? - Estamos tratando do espírito imortal, esse é o nosso foco! - qual o papel da evangelização para esse espirito que encarna para se renovar? - Berço e Túmulo são estações de uma viagem muito mais ampla, a jornada do espírito imortal. - Cristalizações mentais: cristalizamos a nossa mente em situações emocionais relevantes. - ensinamos aos nossos filhos que “Todo desejo é manancial de poder” ? - Quanto investimos na vida emocional dos nossos filhos? - Como educar nossos filhos para serem seres espirituais vivendo uma experiência humana? 14:35 - Meditação

“Feche os olhos. Acompanhe a própria inspiração e expiração em suas narinas. Sinta a barriga estufar e encolher, bem devagar. Enquanto estiver fazendo isso, observe cada parte do seu corpo ficando bem relaxada: pernas, coxas, bumbum, barriga, tórax, braços, pescoço e face. Tente esvaziar sua mente, deixe sua imaginação livre, se entregue ao que ao você está ouvindo . Vamos agora relembrar o nosso dia! quantas compreensões! reconhecer mais uma vez que nós temos uma tarefa divina em nossas mãos, ade, enquanto pais, mães ou responsáveis por um filho de Deus, e com a oportunidade redentora de proporcionar a este ser a sua possibilidade de se renovar, se reeducar mas principalmente de conhecer o Evangelho. Lembrando um texto de o Evangelho dos Humildes, de Rigonatti, onde ele nos lembra da passagem em que Jesus disse: deixai venham a mim as criancinhas. A interpretação que Rigonatti nos oferece é como se Jesus estivesse dizendo: deixai que elas me conheçam, os

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meus ensinamentos, o que vim trazer sobre o amor. Nós pais, avós, futuros pais e futuros avós devemos ter essa consciência, da nossa responsabilidade ao acolhermos sejam filhos biológicos ou filhos do coração, sobrinhos, pessoas pelas quais tenhamos afeto. Devemos deixar que eles sigam até Jesus. Porque só assim nós vamos nos transformar Com Jesus será mais fácil usar a Chave da Paciência, a Lanterna da Verdade, os Óculos da Justiça, a Bússola do Bem, o Espelho da Consciência, o Relógio da Disciplina, o Capacete da Esperança, a Capa da Coragem, o Guarda-chuva da Bondade, a Fita da Fraternidade, o Cantil da Alegria, As Luvas da Caridade, a Luneta da Humildade, a Lupa do Amor e a Bandeira da Paz. Reconhecer em nós a capacidade de amar esses irmãos que voltam ao nosso convívio para seguirem firmes seus propósitos de servirem ao bem. e isso só conseguiremos se a criança evangelizada conhecer os ensinamentos do meigo nazareno e se sentir magnetizada pelo amor de seus tutores para por em prática o que aprenderam com o seu evangelho! E nós ,Só vamos conseguir tudo isso quando realmente buscarmos os ensinamentos do Mestre e tentar da melhor forma possível aplicá-los no nosso dia-a-dia, pelo exemplo, pela vivência naquilo que nos enche o coração de força,fé, e esperança num mundo melhor! Vamos nos lembrar do Capacete da Esperança. Não esperar que as coisas mudem, mas usar o verbo esperançar promovendo a transformação primeiro dentro de nós e depois buscar a transformação do mundo em que vivemos. Sejamos inspirados por Jesus a inspirar os nossos filhos a serem o melhor que puderem ainda hoje! Deixemos que nossas crianças conheçam Jesus e que se fortaleçam para a jornada eterna enquanto espiritos imortais viajores desse universo! 14.40 - Preparação para a conexão: Carta aos nossos filhos

1. Antes da meditação, entregaremos papel e envelopes aos participantes. Também

disponibilizaremos canetinhas e lápis de cor aos participantes. Objetivo

○ elaborar uma bilhete para o nosso filho no futuro.

○ procuraremos neste bilhete de recordação endereçada aos nossos filhos no futuro

demonstrar o nosso amor

○ renovar nossos votos de empenho em nossa tarefa educativa e renovadora desse ser

que está, neste intervalo de tempo entre suas viagens de aprendiz sob os nossos

amorosos cuidados

14:50 - Agradecer e receber as crianças no auditório 10

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Roteiro com os Evangelizadores

Encontro das Crianças – 22/07/2018 - EVANGELIZADORES

Obs.: Esse roteiro foi elaborado por Renata Lacerda,

com grandes contribuições de Isadora Padilha.

Nossa fonte principal para o entendimento da

Infância são os estudos de Maria Montessori

Tema: Como evangelizar de maneira a potencializar o autoconhecimento e a livre expressão na criança?

A importância de fomentarmos a autonomia, e a participação ativa da criança no processo de evangelização.

Horário: 10h50 às 11h50 / Almoço / 13h50 às 14h50

Inscrições: 34 evangelizadores de 6 casas

1º momento) manhã – 10h50 às 11h50

Objetivo: Sensibilizar para a maneira desrespeitosa e pouco empática que geralmente nos comportamos com as crianças

1) Apresentação: “técnica tentação” (como o antigo programa de TV)

- Pedir para os evangelizadores ficarem de pé e ir fazendo perguntas que permitam apenas duas respostas (sim ou não, por exemplo). Quem responde

“a” vai para um lado da sala, quem responde “b” vai para o outro. - Dependendo da resposta, um dos grupos pode ser novamente

subdividido. Deixar que eles também possam fazer perguntas, tirando dúvidas e

levantando curiosidades sobre o grupo. - Exemplos de perguntas:

* Quem já trabalha na Evangelização infantil? (para quem respondeu sim: quem trabalho com crianças até 6 anos?)

* Quem é coordenador ou dirigente, quem é evangelizador? * Quem é da área de educação (de profissão)

* Quem trabalha a menos de 1 ano com evangelização? (para quem respondeu há mais tempo: quem trabalha há mais de 10 anos?)

* Quem é da Grande Vitória, quem é do interior?

TEMPO: 5 MINUTOS

2) Dinâmica (15 minutos): • Dividir os evangelizadores em cinco grupos e dizer que eles terão que

realizar alguns desafios que irão melhorar as habilidades deles para o

trabalho com as crianças.

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• As atividades são: montar castelo de cartas, montar palavras curtas usando um baralho de letras, montar bolas de plástico, resolver um

pequeno quebra-cabeça, jogar um jogo de comunicação em japonês (Tokyo Train) – podemos usar qualquer tipo de atividade que permita o

comportamento nocivo do “facilitador”. • Explicar que cada grupo terá um facilitador, que irá ajudá-los na

realização das tarefas. Na verdade, essas pessoas irão dificultar o trabalho da equipe, reproduzindo comportamentos desrespeitosos que

são comuns na nossa sociedade quando se fala na maneira como os adultos tratam as crianças.

• O “facilitador” deve ser sutil. A ideia é não entregar a brincadeira, deixar os evangelizadores pensarem que aquele é um comportamento natural da

pessoa. • As atividades devem ser interrompidas após 5 minutos de atividade,

independentemente se foram cumpridas ou não.

Atividades X comportamento desrespeitoso:

a) COMPORTAMENTO: Atrapalhar a concentração da criança

ATIVIDADE: Construir castelo de cartas de pelo menos 2 andares - O grupo deve trabalhar para a construção de um castelo de cartas, usando

qualquer tipo de técnica, da maneira como entenderem melhor, em grupo ou individualmente.

- O “facilitador” deve sistematicamente interromper a concentração de quem estiver montando a carta, mas de maneira sutil e muito educada, fazendo

perguntas pessoais (sobre cidade, casa espírita, nome, se tem filho, fazendo elogios, etc.), se mostrando sempre muito interessado nas respostas e tocando

levemente na pessoa, no ombro ou braços por exemplo, para chamar sua atenção para as perguntas/respostas – bem na hora em que pessoa estiver

colocando uma carta na outra.

b) COMPORTAMENTO: Dizer apenas o que não fazer e assustar ATIVIDADE: Montar pequena bolas de brinquedos, a partir de 6

peças rígidas de plástico - O “facilitador” deve entregar o material para o grupo sem NUNCA dizer o que

precisa ser feito. Todas as instruções devem ser sobre o que NÃO PODE ser feito. Por exemplo: deve dizer que não podem repetir cor, que não podem

demorar, que não pode sobrar nenhuma peça. - É possível apenas entregar o material dizendo “esta é atividade de vocês”. E

caso surjam perguntas sobre o que fazer, pode dar respostas evasivas, como “Ah... Você não sabe?” / “Vamos lá” / “Olha com atenção.”

- Além disso, o “facilitador” deve ter comportamento de descrença e medo com as iniciativas, se assustando com a atividade, como se os evangelizadores a

qualquer momento fossem se machucar ou quebrar as peças ou estivessem

fazendo algo errado. Pode usar expressões como “cuidado!”, “assim vai quebrar” ou simplesmente soltando suspiros e interjeições de susto e medo.

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c) COMPORTAMENTO: Não respeitar o ritmo da criança ATIVIDADE: Tokyo Train

- Tokyo Train é um jogo de cartas jogado em duplas. Os pares sentam um de frente para o outro e na sua frente são colocadas 9 cartas de cores diferentes.

Para uma das pessoas é entregue um cartão mostrando em que ordem essas cartas devem ser arrumadas e cabe ao outro jogador seguir as instruções dada

pelo parceiro. O detalhe é: as instruções são dadas apenas por gestos e o nome das cores é dito usando palavras em japonês, que estão escritas em outro

cartão que é entregue à dupla e pode ser constantemente consultado. - O jogo já é complicado e requer concentração, mas o “facilitador” ainda vai

piorar a situação desrespeitando constantemente o ritmo da dupla. Se os jogadores estão perdidos e lentos, o “facilitador” deve sempre pedir para que

eles acelerem o ritmo, que vão mais rápido, dizendo que estão muito lentos,

batendo palma, agindo como “personal trainer” que tenta aumentar o ritmo do trabalho. É o caso mais comum. Mas se a dupla se encontrou e está jogando

rapidamente, o “facilitador” deve pedir para irem mais lentamente, pedindo calma, dizendo que assim vai dar errado, que não é preciso tanta pressa.

- O facilitador deve, inclusive, ser incoerente, usando os dois comportamentos com a mesma dupla. Por exemplo: ao ver que uma dupla está muito lenta,

fazer de tudo para que ela acelere; quando a dupla finalmente conseguir ir mais rápido, pedir para ir mais devagar, porque estão rápidos demais. Quando

diminuem o ritmo, volta a pedir para ir mais rápido, e assim sucessivamente.

d) COMPORTAMENTO: Individual X coletivo e os toques corporais

ATIVIDADE: Jogo das letras embaralhadas

- O jogo consiste numa pequena peça de plástico contendo

várias peças móveis com letras misturadas. Movendo as peças, é possível escrever palavras de 4 e de 3 letras.

- O jogo é uma atividade individual, mas o “facilitador” vai insistir o tempo todo para que eles compartilhem o jogo e o

realizem em grupo. Sempre que uma pessoa estiver concentrada na atividade, deve ser “repreendida” dizendo que o

grupo todo deve fazer o trabalho coletivamente. - Além disso, o comportamento mais importante do “facilitador” é o toque

constante nas pessoas com quem interage. Fazer carinho nos braços, passar mão na cabeça, na bochecha, abraçar, passar a mão nos cabelos. Fazer isso da

forma mais respeitosa possível, elogiando, mas O TEMPO TODO. Da forma mais grudenta possível!!!

e) COMPORTAMENTO: Ajuda desnecessária / fazer pela criança

ATIVIDADE: Jogo do português

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- O jogo consiste em cartas de baralho que, em vez dos naipes do baralho, trazem letras estampadas. O “facilitador” irá formar uma palavra simples com 4

letras, usando as cartas, e distribuirá as demais cartas entre os participantes. O jogo é formar o maior número de palavras possível, trocando apenas uma letra

da palavra. Por exemplo, se a palavra inicial é BOTA. Podemos escrever abaixo dela BOLA, em seguida BALA, depois BATA e assim por diante. Basta, para isso,

achar as cartas com as letras correspondentes. - O “facilitador”, no entanto, com o discurso de que quer ajudar o grupo, irá

constantemente “fazer pelo grupo”. Ele deve já dizer as palavras possíveis, ficar com muitas das cartas em sua mão e ir ele mesmo colocando as palavras e,

principalmente, deve tomar da mão dos participantes as cartas necessárias para formar as palavras. O objetivo é deixar o grupo fazer o mínimo possível e

fazer por eles sempre que possível.

3) Debate a partir da dinâmica (40 minutos):

- Voltando os grupos das atividades, iniciar o debate perguntando o que eles SENTIRAM durante as tarefas, vendo se alguém irá levantar os comportamentos

desrespeitosos dos “facilitadores”. Algumas perguntas possíveis: * O que essas atividades têm a ver com a criança?

* Os facilitadores ajudaram no trabalho?

- Se alguma reclamação sobre os “facilitadores” surgir, ler o seguinte trecho de Maria Montessori, do livro “A descoberta da Criança”, capítulo A Disciplina:

- Revelar então que os “facilitadores”, na verdade, reproduziram 7 comportamentos comuns dos adultos em relação às crianças, naturalizados em

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nossa sociedade, mas que são, na verdade, desrespeito e até mesmo agressão do ponto de vista mais humano.

- Ir passando grupo a grupo, revelando os comportamentos nocivos daquele

“facilitador”, pedindo para que os evangelizadores relatem como se sentiram com aquele tipo de tratamento e tentando trazer para a realidade infantil.

• Finalizar fazendo o link com o tema: só podemos falar em autonomia, livre expressão, autoconhecimento e participação ativa da criança na

evangelização espírita, se entendermos como a criança “funciona” e, principalmente acreditar no potencial dela. Não podemos falar de

Evangelho se não tratamos as nossas crianças com respeito, se não entendemos que elas são serem humanos dignos do nosso cuidado.

Parece exagero, mas temos expressões muito comuns e usadas até por

evangelizadores que diz “olha como essa criança parece até gente”, “olha como ele pensa que é gente”, “olha esse projeto de gente”. Isso só revela

como nossa sociedade enxerga a criança de maneira absolutamente depreciativa e como nós reproduzimos esse pensamento sem parar para

pensar. • Explicar que, depois do almoço, iremos aprender algumas ferramentas

práticas para incentivar essa comunicação respeitosa com a criança e fazer com que elas se sintam à vontade com a nossa presença e com a

casa espírita. São ferramentas da área de Educação Infantil, importantes porque muitos de nós não somos da área de Educação e não conhecemos

muito de desenvolvimento infantil.

2º momento) tarde – 13h50 às 14h50 Objetivo: Dar ferramentas práticas para os evangelizadores melhorarem sua

comunicação com as crianças e, assim, facilitar sua livre expressão e sua autonomia durante a evangelização.

1) Quebra-gelo (15 minutos):

- Imprimir as quatro frases do anexo 2 em folha A4 colorida e colar os cartazes em cadeiras espalhadas pela sala

- Pedir que cada evangelizador circule pela sala, lendo as frases e parando

diante daquela que lhe chamar mais atenção, seja pela identificação, seja pelo estranhamento.

- Pedir a voluntários que digam por que aquela frase chamou a sua atenção, e fazer um debate rápido sobre cada frase, linkando com o momento da manhã e

relembrando os comportamentos nocivos que foram citados. * Frases:

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1) “Nunca ajude uma criança em algo que ela ACREDITA que pode fazer sozinha.” Ou “Qualquer ajuda desnecessária é um obstáculo à

aprendizagem”, Maria Montessori. - Dar a importância no “acha” e relembrar como estaremos

prejudicando a criança sempre que tentamos ajudá-la quando ela não precisa.

2) “Siga a criança.” Maria Montessori

- A importância de observar, entender como cada criança funciona, o que ela precisa. Nunca existirá receita pronta para

todos, cada criança é única e merece o nosso carinho em “enxergá-la”

3) “Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de

Deus como criança, de modo algum entrará nele.” Jesus (Lucas 18:17)

- É o trecho que vem em seguida ao “Deixai vir a mim as criancinhas”. Mostra a grandeza da criança e como precisamos

preservar, “não estragar” com os nossos comportamentos, algo que já é inato dela.

4) “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se

melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.” O Livro dos

Espíritos – questão 919. - Isso nos mostra que um dos objetivos principais da

evangelização infantil deve ser fazer a criança manter um forte contato com si mesma, conhecendo os próprios sentimentos.

Fazer a criança olhar para si, pode ser mais significativo do que dar a “aula” sobre o que está escrito na codificação.

2) Leitura e debate do texto “Comunicação com crianças

pequenas”: 45 minutos

- Explicar que, neste momento, vamos trazer ferramentas da Psicologia

moderna para nos ajudar a mudar esse comportamento. - Vamos dividir a turma em grupos e distribuir a cópia do texto (Anexo 3). No

entanto, cada grupo irá ler apenas um trecho pequeno do texto. Essa tarefa deve ser realizada em até 15 minutos, no máximo, preferencialmente em 10.

- Voltar os grupos para o “grupão”, debatendo as estratégias de comunicação dadas pelo texto.

FINALIZAÇÃO:

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Podemos lembrar aqui que um dos objetivos da evangelização infantil é o aprimoramento moral, que significa o contato mais direto com a lei de Deus.

Mas se os espíritos nos falam que as leis morais estão dentro do nosso coração, quem está mais próximo dela? Quem está em contato mais íntimo e sincero

com o próprio coração, as crianças ou os adultos? Por que, então, tratamos as crianças de modo que eles se desconectem de si mesmas para nos ouvir, para

que elas neguem seus sentimentos e seus impulsos naturais para que faça aquilo que nós estamos dizendo que é o certo, que é o que Jesus ou os espíritos

esperam dela. Como queremos que elas sejam o homem de bem do futuro, que sejam empáticas, solidárias, generosas, se mesmo dentro da casa espíritas elas

são silenciadas, desrespeitadas e tratadas de forma até mesmo agressivas com a desculpa que é para o bem delas porque temos algo importante a dizer? Nós

evangelizadores podemos ser o primeiro exemplo de amor que essas crianças podem ter. Se para tudo nessa vida existe manual e treinamento, muitas vezes

até mesmo para se usar uma máquina de xerox, por que insistimos em cuidar

das crianças sem procurarmos entender minimamente sobre o desenvolvimento infantil?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia Sagrada. Evangelho de Lucas, capítulo 18, versículo 17.

GONZALEZ-MENA, Janet. Fundamentos da Educação Infantil. Cap. 3 –

Comunicação com crianças pequenas. AMGH Editora: Porto Alegre, 2015.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Cap. VII, parte 2, q. 379 a 387 e q.

919. Federação Espírita Brasileira (FEB)

MONTESSORI, Maria. O que você precisa saber sobre seu filho. Presence Editora: Rio de Janeiro,

__________. A descoberta da Criança – Pedagogia Científica. Editora Kírion: Rio de Janeiro, 2017.

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ANEXO 1

EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE CADA COMPORTAMENTO PROBLEMÁTICO DOS ADULTOS EM RELAÇÃO ÀS CRIANÇAS

a) COMPORTAMENTO: Atrapalhar a concentração da criança

ATIVIDADE: Construir castelo de cartas de pelo menos 2 andares

O PROBLEMA DESSE TIPO DE COMPORTAMENTO: Segundo Maria Montessori, o maior objetivo do educador é proteger a

concentração da criança. A concentração é um aprendizado que vai sendo construído ao longo da infância e uma criança que é constantemente

interrompida jamais vai conseguir aprender a se manter concentrada por longos períodos.

Na nossa sociedade, entendemos que é sinal de educação e de interesse,

portanto de carinho, interagir com a criança durante sua brincadeira, que para Maria Montessori é um trabalho, pois ela está criando formações mentais

importantíssimas para a construção do homem adulto. Não entendemos que atividades simples para nós, como desenhar, montar um quebra-cabeça, pular,

dançar, comer, etc., exige concentração da criança, pois são habilidades psico-motoras que elas ainda estão aprendendo.

São para elas como montar um castelo de cartas, algo difícil e delicado. Além disso, a criança, especialmente as menores, não conseguem prestar

atenção ao que dizemos e, ao mesmo tempo, realizar qualquer atividade. Ou seja, cada vez que falamos com ela, ela precisa parar o que está fazendo para

nos ouvir e, só então, retomar a atividade. Se a interação é constante, a concentração fica tão difícil que é comum a criança simplesmente desistir da

atividade. Se queremos jovens e adultos capazes de concentrar sua atenção na

leitura de um livro, capazes de terminarem aquilo que começaram, ou mesmo

capazes de acompanhar uma palestra na casa espírita, é preciso respeitar a concentração das crianças e entender que a interação constante (mesmo que

seja para elogiar) não é educação, é desrespeito. Além disso, é preciso lembrar que as crianças ainda não conhecem todas as regras sociais e que as menores

não sabem o que é possível ou não neste mundo. Assim, elas tendem a acreditar naquilo que os adultos falam, sem entender muitas vezes que se trata

de uma brincadeira. Por isso, devemos também ter muita atenção em como interagimos com uma criança. Para elas, ouvir que você vai morder a bochecha,

roubar o pé dela ou levar o brinquedo ou a roupa que ela está usando embora, é absurdamente assustador.

b) COMPORTAMENTO: Dizer apenas o que não fazer e assustar

ATIVIDADE: Montar pequena bolas de brinquedos, a partir de 6 peças rígidas de plástico

O PROBLEMA DESSE COMPORTAMENTO:

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Apesar de parecer exagero, esse é um comportamento muito comum dos adultos em relação às crianças. Temos uma tendência muito grande de dizer

sempre o que a criança não pode fazer, sem dar instruções claras do que esperamos delas ou sem explicar como elas devem se comportar ou como

realizar determinadas atividades. Acabamos nos esquecendo que elas estão aprendendo tudo e que óbvio para gente não é óbvio para elas. Por exemplo,

não basta dizer “senta direito”, pois a criança não vai saber o que entendemos com esse “direito”. É muito mais produtivo dizer, por exemplo, “bumbum na

cadeira, pernas para frente e pés para baixo, por favor”. Além disso, a neurociência já comprovou que a criança pequena não

entende a palavra “não”, pois a negação é um conceito muito abstrato e requer um processo complexo no cérebro, numa região que só se desenvolve

completamente no final da adolescência. Se dissermos, por exemplo, “não pule”, a criança precisa primeiro pensar na atividade de pular, identificar o que

é essa ação de pular, depois identificar o uso do “não”, entender o significado

do não e negar a ação. Parece simples, mas é difícil até mesmo para o adulto. “Não pense num elefante laranja”. Aposto que pensou, não é? É porque nosso

cérebro não processa o não, apenas nosso músculo. Assim, ao falar “não pule” estamos chamando a atenção da criança para o pular e como seu cérebro

trabalha com concreto, especialmente até os 6 anos, ela provavelmente vai sentir uma necessidade irresistível de pular para entender do que estamos

falando. Então, devemos sempre dizer o que queremos da criança, evitando o uso da palavra não. Em vez de “não pule”, podemos dizer “controle o seu corpo

agora” ou “preciso que você fique parada”, “preciso que seus dois pés fiquem encostados no chão” (veja o vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=zwPWYAuomkI a partir de 3’20’’). Além disso, queremos que a criança tenha iniciativa e faça as coisas

sozinhas, mas constantemente duvidamos da sua capacidade, achamos sempre que elas vão se machucar, sujar, quebrar, não conseguir (sem entender que

ninguém consegue acertar de primeira) e muitas vezes demonstramos isso

durante a atividade, impedindo verdadeiramente a criança de tentar (quem se sente à vontade para fazer algo com alguém se assustando do seu lado e

dizendo que vai quebrar ou machucar?).

c) COMPORTAMENTO: Não respeitar o ritmo da criança

ATIVIDADE: Tokyo Train

O PROBLEMA DESSE COMPORTAMENTO: Maria Montessori nos mostra como o cérebro da criança é potente, capaz

de fazer coisas que nós adultos jamais faríamos com a mesma velocidade, nem com a mesma competência. Pense que a criança nasce sem controlar um único

músculo do seu corpo, sem ser capaz de mastigar, sem entender a língua, sem conhecer nem um único objeto ao seu redor e, em até 3 anos, domina

completamente o corpo, andando, correndo, pulando, domina completamente

uma língua que ninguém ensinou para ela (entendendo as regras gramaticais complexas como todas as conjugações verbais) e incorporando

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comportamentos sociais, como valores, religiões, hábitos e costumes daquela família e daquele povo em que vive. E tudo isso ao mesmo tempo. É

exatamente como, no jogo, entender a ordem das cores, a ordem em que elas deveriam estar, pensar nos comandos, nos gestos e nas palavras em japonês

que ainda não conhecemos. Para isso, o cérebro da criança precisa funcionar de uma maneira diferente

do cérebro do adulto. Seu ritmo é diferente, seu jeito de trabalhar é diferente, sua lógica é diferente – mais potente, que fique claro, mas diferente. E, no

entanto, nós adultos queremos que as crianças ajam sempre no nosso próprio ritmo. Que sejam mais rápidas quando estamos atrasados/com pressa ou

quando aquilo não parece importante para nós ou quando parece fácil ou simples demais. Mas também queremos que façam as coisas com mais calma

quando nos parecem agitadas ou quando nós acreditamos que uma tarefa exige mais atenção e cuidado. Somos nós, os adultos, os juízes do tempo da criança,

exigindo que elas sigam o nosso ritmo sem parar para entender o que ela

precisa naquele momento. Interpretando à nossa maneira, segundo os parâmetros do nosso cérebro, o que se passa dentro delas, que funcionam de

maneira completamente diferente da nossa. E, frequentemente, pedindo para irem ora mais rápido, ora mais devagar, num intervalo de segundos, sem

perceber nossa falta de sentido e o quanto isso pode ser confuso para a criança.

d) COMPORTAMENTO: Individual X coletivo e os toques corporais ATIVIDADE: Jogo das letras embaralhadas

O PROBLEMA DESSE COMPORTAMENTO:

Sobre o individual X o coletivo: Por termos a generosidade e a caridade como valores morais

importantíssimos (e com toda a razão), queremos incutir esses valores desde cedo nas crianças, ensinando-as a compartilhar seus brinquedos e estimulando

sempre que possível o trabalho em equipe e a brincadeira com os colegas.

Entendemos que isso é o melhor caminho para combater o egoísmo, fonte de praticamente todos os problemas da sociedade atual. Apesar da boa intenção,

isso é impossível na primeira infância. Grandes pensadores do desenvolvimento infantil, como o próprio Piaget,

nos lembram que na primeira infância, a criança é egocêntrica, isto é, voltada para si mesma, vendo o mundo apenas a partir da sua perspectiva. Isso é

diferente de egoísmo, é simplesmente uma questão de maturidade cerebral – a criança ainda não é capaz de olhar para o outro, mesmo que queira. Maria

Montessori completa esse pensamento dizendo que a criança só olhará para o outro de maneira positiva e saudável, se tiver tempo para olhar para si mesma

na primeira infância. Até os 6 anos de idade, e especialmente até os 3 anos, a criança está dominando o próprio corpo e entendendo o mundo que a cerca. É

preciso que ela entre em contato com si mesma, entenda o que gosta, o que sente, o que é capaz de fazer para só então entrar em contato com o outro.

Exigir da criança trabalhos coletivos de qualquer espécie numa idade em

que ela ainda é autocentrada não é incentivar a solidariedade, é dificultar esse contato consigo mesma e fazer com que as relações com os outros sejam

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potencialmente mais problemáticas no futuro. É exigir da criança algo que ela ainda não tem maturidade cerebral de fazer. Tendo o autoconhecimento como

base para a evolução moral, o Espiritismo precisa respeitar esse momento fundamental de autodescoberta da infância. Veremos que à medida que suas

necessidades internas forem sendo saciadas, as crianças naturalmente procurarão os pares e sentirão satisfação no trabalho coletivo.

Ver ainda: http://www.justrealmoms.com.br/por-que-voce-nao-deve-ensinar-a-compartilhar/ e http://coral.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm

Sobre os toques corporais:

Estamos numa sociedade latina, em que o toque, especialmente em crianças pequenas, é visto com um sinal de carinho e atenção, uma simples

demonstração de afeto. No entanto, basta que nos coloquemos no lugar da criança para perceber como isso é invasivo e desrespeitoso. Se estamos na rua

ou chegamos a uma casa espírita e pessoas que não conhecemos muito bem

(ou conhecemos, mas não temos intimidade) nos abraçam o tempo todo, nos beijam, apertam nossas bochechas, passam a mão em nossos corpos ou ficam

alisando nosso cabelo, como nos sentiríamos? Não seria constrangedor e desconfortável? Vale lembrar que muitas dessas atitudes, se forem realizadas

em um adulto, são assédio e podem ser consideradas crime! Por que é aceitável com a criança? Não é!

Devemos respeitar o corpo das crianças e nunca – NUNCA – tocá-las sem pedir permissão ou se elas não quiserem, assim como fazemos com os adultos

(a menos que ela esteja em perigo iminente). Obrigar uma criança a cumprimentar outra criança ou outro adulto com abraços e beijos é absurdo e

profundamente desrespeitoso. Não é educação. Educação é dizer bom dia, boa tarde, boa noite, oi ou tchau. Ser obrigado a abraçar ou beijar alguém que eu

não quero ou aprender que é educado deixar ser tocado mesmo quando me constrange é, inclusive, abrir uma porta muito perigosa. Especialmente se vier

acompanhada de falas como “dá um beijo/abraço senão eu fico triste”. O

evangelizador pode estar tentando apenas ser carinhoso. Mas se a criança é constantemente ensinada que ela precisa ignorar seu constrangimento e mal-

estar para deixar outro adulto tocá-la mesmo quando ela não quiser, porque isso é educado, se ela é obrigada deixar o adulto feliz, mesmo que ela esteja

triste com esse toque, dificilmente essa criança irá perceber a diferença entre um carinho inocente e um assédio. O corpo da criança deve ser respeitado. E

isso ensina também à criança o respeito ao corpo do outro.

e) COMPORTAMENTO: Ajuda desnecessária / fazer pela criança ATIVIDADE: Jogo do português

QUAL O PROBLEMA DESSE COMPORTAMENTO

Ninguém aprende nenhum tipo de habilidade apenas olhando o outro fazer.

Podemos olhar mil tutoriais, vídeos e professores, é sabido que aprendemos

verdadeiramente apenas com a própria experiência. Maria Montessori diz que NUNCA devemos ajudar uma criança com algo que ela ACHA que pode fazer

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sozinha. Porque até os próprios limites só são aprendidos quando tentamos algo e percebemos que ainda não somo capazes de fazê-lo. Apesar dessa afirmação

parecer óbvia, é comum não acreditarmos na capacidade da criança e fazermos sempre as coisas por ela. Dizemos que queremos que elas comam sozinha, por

exemplo, mas no primeiro sinal de dificuldade, “ajudamos”. Montessori lembra que na nossa cultura, entendemos que fazer pela criança é cuidar delas, é sinal

de amor, justamente porque vivemos numa sociedade que vê o trabalho como punição e castigo e vê na existência de pessoas para fazer algo por nós como

status social (é bem-sucedido na vida quem tem muito empregado). No entanto, explica a educadora, a criança ama o trabalho e tirar isso dela é aleijá-

la psiquicamente. “Facilitar” o trabalho intelectual da criança e fazer por ela para que ela faça “mais rápido, mais precisamente e sem sujeira” é tão absurdo

como carregar uma criança no colo até os 15 anos de idade para que ela não se canse. Do mesmo modo que os músculos atrofiam sem uso, o cérebro não se

desenvolve sem atividades psicomotoras. Não deixar a criança executar as

atividades livremente, experimentando suas possibilidades de tentativa e erro, sem deixar com que ela faça as repetições tipicamente infantis é minar a

autoconfiança, tirar da criança o amor pelo trabalho, acabar com sua curiosidade científica nata e criar graves problemas de desenvolvimento

cognitivo no futuro, gerando, inclusive, problemas de aprendizagem na escola.

ANEXO 2: FRASES PARA SEREM IMPRESSAS PARA O 2º MOMENTO:

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Encontro de Crianças 2018

“Nunca ajude

uma criança em

algo que ela

ACREDITA que

pode fazer

sozinha.” Maria Montessori

Outra opção para esta frase é: “qualquer ajuda desnecessária é um

obstáculo à aprendizagem”, MM.

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Encontro de Crianças 2018

“Siga a

criança.”

Maria Montessori

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Encontro de Crianças 2018

“Em verdade vos

digo que, qualquer

que não receber o

reino de Deus como

criança, de modo

algum entrará

nele.”

Jesus (Lucas 18:17)

“Qual o meio prático

mais eficaz que tem o

homem de se melhorar

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Encontro de Crianças 2018

nesta vida e de resistir à

atração do mal?

Um sábio da antiguidade

vo-lo disse: Conhece-te

a ti mesmo.”

O Livro dos Espíritos – questão 919.