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  • Tema 2: Turbo mquina Hidrulicas,

    2.1 Definio

    Mquinas Hidrulicas -so mquinas que trabalham fornecendo, retirando ou modificando a energia do lquido em escoamento.

    2.1.1 Tipos de Mquinas Hidrulicas Bombas- so mquinas fornecem energia aos fluidos. Esta energia pode ser na forma de presso, energia cintica ou potencial. Turbinas (motores)-so mquinas que retiram energia de fluidos e convertem-na em energia mecnica.

  • 2.2 Classificao de Bombas

    Turbo-Bombas, Hidrodinmicas ou Rotodinmicas - so mquinas nas quais a movimentao do lquido desenvolvida por foras que se desenvolvem na massa lquida em conseqncia da rotao de uma pea interna (ou conjunto dessas peas) dotada de ps ou aletas chamada de roto;

    Volumtricas ou de Deslocamento Positivo - so aquelas em que a movimentao do lquido causada diretamente pela movimentao de um dispositivo mecnico da bomba, que induz ao lquido um movimento na direo do deslocamento do citado dispositivo, em quantidades intermitentes, de acordo com a capacidade de armazenamento da bomba, promovendo enchimentos e esvaziamentos sucessivos, provocando, assim, o deslocamento do lquido no sentido previsto.

  • Exemplos de bombas rotodinmicas: bombas

    centrfugas.

  • Exemplos de bombas volumtricas: bombas

    mbolo ou alternativas e as rotativas

  • 2.3 Bombas Centrfugas

    Bombas Centrfugas - so bombas hidrulicas que

    tm como princpio de funcionamento a fora

    centrfuga atravs de palhetas e impulsores que

    giram no interior de uma carcaa estanque, jogando

    lquido do centro para a periferia do conjunto

    girante.

  • Componentes de Bombas Centrfugas

    Rotor - que um conjunto de palhetas que

    impulsionam o lquido atravs da voluta, fixado no

    eixo da bomba.

  • carcaa - a parte da bomba onde, no seu interior,

    a energia de velocidade transformada em energia

    de presso, o que possibilita o lquido alcanar o

    ponto final do recalque. no seu interior que est

    instalado o conjunto girante (eixo-rotor) que torna

    possvel o impulsionamento do lquido.

  • Elementos fundamentais de um sistema de

    transporte de fluidos

  • Exprimindo a equao de Bernoulli em unidades

    de altura e rearranjando-a podemos obter:

    chamada curva caracterstica da instalao ou

    simplesmente curva da instalao.

    Representa a energia necessria para

    transportar o caudal de fluido desejado na

    referida instalao. uma exigncia do sistema

    e no depende da bomba que se usa.

  • Exercicio

    1. Escreva a equao da curva de Instalao para o sistema com os dados abaixo: Hgeo= 20mm f = 0.024 Conduta de suco D = 200mm Leq=12m Conduta de presso D = 150mm L = 300m Numero de cotovelos = 8 fcotovelos= 0.5 Numero de valvulas = 1 fvalvulas=2.0

  • Rendimentos de bomba

    Perdas de Energia - A quantidade de energia eltrica a ser

    fornecida para que o conjunto motor-bomba execute o

    recalque, no totalmente aproveitada para elevao do

    lquido, tendo em vista que no possvel a existncia de

    mquinas que transformem energia sem consumo nesta

    transformao.

    Rendimentos da bomba - Rendimento de uma bomba

    a relao entre a potncia fornecida pela bomba ao lquido

    (potncia til) e a cedida a bomba pelo eixo girante do

    motor (potncia motriz).

  • -A relao entre a energia cedida pelo eixo do motor ao

    da bomba (que resulta na potncia motriz) e a fornecida

    inicialmente ao motor denominada de rendimento

    mecnico do motor ()

    -A relao entre a energia cedida pelo rotor ao lquido

    (que resulta na potncia de elevao) e a fornecida

    inicialmente ao motor chamada de rendimento total.

    =

  • Potncia solicitada pela bomba - Pb

    Denomina-se de potncia motriz (tambm

    chamada de potncia do conjunto motor-bomba)

    a potncia fornecida pelo motor para que a

    bomba eleve uma vazo Q a uma altura H.

    Nestes termos temos:

    =

    Pb = potncia em Kgm/s,

  • Q = vazo em m3/s

    H = altura manomtrica,

    .= rendimento total

    = peso especifico do liquido

    Curvas caractersticas da bomba

  • Exercicio: 1

    Uma bomba centrifuga tem curvas caracteristicas dadas na tabela abaixo. A bomba usada para transportar agua de um

    reservatrio inferior para um superior por uma conduta de 800m de comprimento 15cm de dimetro, a diferena de

    niveis nos reservatrios de 8m. Desprezando as perdas localizadas determine o caudal volumtrico e a potncia

    consumida pela bomba. (f=0.016)

    Q (m3/h) 0 23 46 69 92 115

    H (m) 17 16 13.5 10.5 6.6 2

    %

    0 49.5 61 63.5 53 10

  • Velocidade especfica e lei de afinidades

    A velocidade especfica serve para

    caracterizar a rapidez de rotao de um impulsor.

    Cada forma particular de rotor tem uma

    velocidade especfica tpica.

    Pela anlise dimensional pode-se mostrar que:

    Q caudal volumtrico por fase m3/s

    H altura de elevao por fase m

    n velocidade de rotao rpm ou rps

  • valores tpicos de velocidade especfica

    Bombas radiais lentas: 10 40 rpm

    Bombas radiais rpidas: 40 80 rpm

    Bombas diagonais: 80 100 rpm

    Bombas axiais: 200 500 rpm

  • Alteraes nas condies de funcionamento

    de bombas

    Variando o nmero de rotaes a que uma bomba

    funciona altera-se a posio da curva caracterstica

    da bomba:

  • Exercicio

    1. Uma bomba centrifuga de 20Hp, 40L/s e 30m

    de altura manomtrica est funcionando com

    1750rpm. Quais sero as consequncias de uma

    alterao de velocidade para 1450rpm.

    2. Uma bomba fornece 0.019m3/s contra uma

    carga de 16.76m com uma velocidade rotativa

    de 1750rpm. Determine a sua velocidade

    especifica

  • 3.

    Considere uma bomba cujas as curvas caracteristicas a 1000 rpm so dadas na tabela abaixo.

    a) Indique o tipo de rotor

    b) Pretende-se reduzir o caudal para 0.12m3/s encarrando duas possibilidades:

    Reduzir a velocidade de rotao

    Introduzir a perda de presso a saida da bomba.

    Qual das duas operaes implica maior consumo de energia.

    Q(m3/s) 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16

    H (m) 20.0 20.4 20.4 20.2 19.6 18.4 17.0 15.0

    rendimento 54 65 72 75 74 70 62

  • Associao de bombas em srie e em paralelo

    Instalando-se duas ou mais bombas em srie, deve-se

    considerer a soma das Alturas de elevao que caracterizam cada

    uma das bombas, admitindo-se a mesma vazo unitria.

  • Se as bombas trabalharem em paralelo, admite-se a

    mesma altura manomtrica, somando-se as vazes das

    unidades instaladas, desde que no seja alterada a altura

    manomtrica (bombas semelhantes).

  • Canalizao de suco

    Caracteristicas de Canalizao

    Deve ser a mais curta possvel, evitando-se ao mximo peas especiais, como curvas, cotovelos, etc.

    A tubulao deve ser sempre ascendente at atingir a bomba. Podem-se admitir trechos perfeitamente horizontais.

    Sempre que diversas bombas tiverem suas canalizaes de suco ligadas a uma tubulao nica ( de maior dimetro), as

    conexes devero ser feitas por meio de Y ( junes), evitando-se o emprego de ts.

    A canalizao de suco geralmente tem um dimetro comercial imediatamente superior ao da tubulao de recalque.

  • Alturas mximas de suco

  • A disposio e o assentamento das bombas

  • NPSH: Energia disponvel no lquido na

    entrada da bomba

    A sigla NPSH do ings Net Positive Suction Head

    adotada universalmente para designar a energia

    disponvel na suco, ou seja, a carga positiva e efectiva

    na suco. H dois valores a considerar:

    NPSH requerido, que uma caracteristica hidrulica

    da bomba, fornecida pelo fabricante;

    NPSH disponvel, que uma caracterstica das

    instalaes de suco, que se pode calcular:

  • = +

    Onde:

    +H carga ou altura de gua na suco (entrada afogada)

    -H altura de aspirao

    Pa presso atmosferica no local

    Pv presso de vapor

    - peso especfico

    hf soma de todas perdas de carga na suco

    para que uma bomba funcione bem, preciso que o

  • Cavitao

    Quando a presso absoluta em um determinado ponto se reduz a

    valores abaixo de um certo ,limite, alcanando o ponto de

    ebulio da gua esse liquido comea a ferver e as condutas ou

    peas (de bombas, turbinas ou tubulaes) passam a apresentar,

    em parte, bolsas de vapor, ou cavidades preenchidas com vapor,

    denomina-se cavitao.

    Sempre que a presso em algum ponto de uma bomba ou

    turbina atinge o limite crtico ( presso de vapor), as condies

    de funcionamento tornam-se precrias e as mquinas comeam

    a vibrar, em consequncia da cavitao

  • Os efeitos da cavitao transmitem-se para estruturas

    prximas , reduzindo o rendimento e podendo causar

    srios danos materiais s instalaes.

  • Critrio adotado para o exame das condies

    de funcionamento de uma instalao

    =

    Onde

    H altura efectiva da bomba

    Ha altura correspondente a presso atmosferica

    Hv altura devido a presso atmosfrica local

    Hs altura de suco das bombas

  • Grfico nmero de thoma vs velocidade especfica

  • Canalizao de recalque. Dimensionamento

    econmico. Formula de Bresse

    Teoricamente, o dimetro de uma linha recalque pode ser qualquer, mas de ponto de vista