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ANO LXXXIX • Nº5015 • Preço 0,80Assinatura Anual: 22,5Sexta-Feira, 2 Maio de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO Telef.:262870050 Fax Redacção: 262870059 Fax Publicidade: 262870058 http://www.gazetacaldas.com [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 PORTE PAGO Pub. Pag. 2 a 5 Pag. 9 Um suplemento dedicado à saúde e ao bem-estar Em plena época primaveril é oportuna a publicação de um suplemento dedicado à saúde e ao bem-estar no qual o leitor poderá encontrar alguns conselhos úteis para desfrutar de uma vida saudável, bem como alguma informação relevante sobre a importância do sector da saúde na economia da região. Comemorações do 25 de Abril variadas e com brilho Nas Caldas da Rainha este ano as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril tiveram um impacto e brilho inusitado para o cos- tume do concelho, mobilizando no conjunto das iniciativas várias centenas de pessoas. Embora com público mais restrito e fora das actividades mais populares, a sessão solene realizada na Câmara dedicada à Revo- lução de 1974 foi um dos pontos altos das comemorações, tendo sido proferida uma intervenção do historiador João Bonifácio Serra de grande rigor histórico e analítico, do que foi a evolução de Portugal nos últimos 40 anos bem como uma retrospectiva do fim da ditadura e das razões que levaram à queda do regime de Marcelo Caetano. No conjunto, os debates e outras realizações propostas pelos partidos, as actividades desportivas e recreativas, e a realização Festival Oeste Lusitano traz de volta as grandes feiras ao parque Estudo vai antecipar cenários para as termas caldenses Decorre na próxima terça- -feira, 6 de Maio, a primeira das três sessões de diagnóstico do termalismo nas Caldas da Rainha, no âmbito de um estudo prospectivo sobre os prováveis e desejáveis ou temíveis cenários num horizonte de 2035, que irá ser realizado nos próximos cinco meses. O estudo, que foi apresentado na passada segunda-feira numa conferência de imprensa, surge no âmbito de uma parceria da autarquia caldense e o Cencal e visa antecipar quatro ou cinco cenários para as termas das Caldas no 550º aniversário da fundação do Hospital Termal pela Rainha D. Leonor. Adeptos das 4L juntaram-se nas Caldas da Rainha Caldas da Rainha recebeu mais de meia centena de Re- nault 4L para o 22º aniversário do 4L Clube de Portugal. As míticas carrinhas de origem francesa vieram de todo o país e deram um colorido às estra- das da região, não deixando ninguém indiferente à sua passagem. O Festival Oeste Lusitano está de volta este ano ao Parque D. Carlos I para a terceira edição, que se realiza de 16 a 18 de Maio. A mostra do cavalo puro-sangue lusitano produzido no Oeste regressa após dois anos de interregno e com uma nova filosofia, encaixando na promessa eleitoral do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, em trazer de volta ao parque os grandes certames de dimensão nacional. A entrada no evento e as actividades são gra- tuitas e a organização espera atrair milhares de visitantes à cidade. Mas para já a polémica está instalada com várias pessoas e organizações a manifestarem-se contra a “agressão” que repre- senta uma largada de touros no Parque D. Carlos I. Uma queixa que o presidente da Câmara diz não ter fundamento, garantido que o parque ficará tal e qual como estava depois da realização do Oeste Lusitano. de uma Assembleia Municipal Jovem mobilizando os alunos das três escolas secundárias locais, demonstraram que as Caldas da Rainha comemorou desta vez o 25 de Abril de uma forma inédita. Isto significará que, muitas vezes, as mudanças nas lideranças políticas têm um significado positivo, pois quebram-se certas rotinas e emergem inovações que antes não eram tentadas. Gazeta das Caldas também se associou às realizações oficiais, tendo organizado a apresentação do livro “Os Rapazes dos Tan- ques”, que reuniu mais de uma centena de participantes, bem como respondeu positivamente a um desafio da Assembleia Municipal de realizar uma edição especial dedicada ao 25 de Abril que recebeu os mais rasgados elogios, pela sua qualidade e óptica de análise. Essa edição foi distribuída pelas escolas do concelho e no dia 25 de Abril em vários pontes da cidade. Lizdrive,S.A. www.lizdrive.pt Caldas da Rainha, Leiria e Pombal O seu concessionário 262 839 590 Pag. 8 Pag. 6 PEDRO ANTUNES

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Page 1: Telef.:262870050 redaccao@gazetacaldas.com Fax …§ão-5015-02-05-2014...e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril. À noite, no Largo do Termal,

ANO LXXXIX • Nº5015 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 2 Maio de 2014

DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

Telef.:262870050Fax Redacção: 262870059Fax Publicidade: 262870058 http://www.gazetacaldas.com

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Jornal fundado em

1 de Outubro de 1925 PORTE PAGO

Pub.

Pag. 2 a 5

Pag. 9

Um suplemento dedicado à

saúde e ao bem-estar Em plena época primaveril é oportuna a publicação de um

suplemento dedicado à saúde e ao bem-estar no qual o leitor poderá encontrar alguns conselhos úteis para desfrutar de uma vida saudável, bem como alguma informação relevante sobre a importância do sector da saúde na economia da região.

Comemorações do 25 de Abril

variadas e com brilho

Nas Caldas da Rainha este ano as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril tiveram um impacto e brilho inusitado para o cos-tume do concelho, mobilizando no conjunto das iniciativas várias centenas de pessoas.

Embora com público mais restrito e fora das actividades mais populares, a sessão solene realizada na Câmara dedicada à Revo-lução de 1974 foi um dos pontos altos das comemorações, tendo sido proferida uma intervenção do historiador João Bonifácio Serra de grande rigor histórico e analítico, do que foi a evolução de Portugal nos últimos 40 anos bem como uma retrospectiva do fim da ditadura e das razões que levaram à queda do regime de Marcelo Caetano.

No conjunto, os debates e outras realizações propostas pelos partidos, as actividades desportivas e recreativas, e a realização

Festival Oeste Lusitano traz de volta as grandes feiras ao parque

Estudo vai antecipar cenários

para as termas caldensesDecorre na próxima terça-

-feira, 6 de Maio, a primeira das três sessões de diagnóstico do termalismo nas Caldas da Rainha, no âmbito de um estudo prospectivo sobre os prováveis e desejáveis ou temíveis cenários num horizonte de 2035, que irá ser realizado nos próximos cinco meses.

O estudo, que foi apresentado na passada segunda-feira numa conferência de imprensa, surge no âmbito de uma parceria da autarquia caldense e o Cencal e visa antecipar quatro ou cinco cenários para as termas das Caldas no 550º aniversário da fundação do Hospital Termal pela Rainha D. Leonor.

Adeptos das 4L juntaram-se nas

Caldas da RainhaCaldas da Rainha recebeu

mais de meia centena de Re-nault 4L para o 22º aniversário do 4L Clube de Portugal. As míticas carrinhas de origem

francesa vieram de todo o país e deram um colorido às estra-das da região, não deixando ninguém indiferente à sua passagem.

O Festival Oeste Lusitano está de volta este ano ao Parque D. Carlos I para a terceira edição, que se realiza de 16 a 18 de Maio. A mostra do cavalo puro-sangue lusitano produzido no Oeste regressa após dois anos de interregno e com uma nova filosofia, encaixando na promessa eleitoral do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, em trazer de volta ao parque os grandes certames de dimensão nacional. A entrada no evento e as actividades são gra-

tuitas e a organização espera atrair milhares de visitantes à cidade.Mas para já a polémica está instalada com várias pessoas e

organizações a manifestarem-se contra a “agressão” que repre-senta uma largada de touros no Parque D. Carlos I. Uma queixa que o presidente da Câmara diz não ter fundamento, garantido que o parque ficará tal e qual como estava depois da realização do Oeste Lusitano.

de uma Assembleia Municipal Jovem mobilizando os alunos das três escolas secundárias locais, demonstraram que as Caldas da Rainha comemorou desta vez o 25 de Abril de uma forma inédita.

Isto significará que, muitas vezes, as mudanças nas lideranças políticas têm um significado positivo, pois quebram-se certas rotinas e emergem inovações que antes não eram tentadas.

Gazeta das Caldas também se associou às realizações oficiais, tendo organizado a apresentação do livro “Os Rapazes dos Tan-ques”, que reuniu mais de uma centena de participantes, bem como respondeu positivamente a um desafio da Assembleia Municipal de realizar uma edição especial dedicada ao 25 de Abril que recebeu os mais rasgados elogios, pela sua qualidade e óptica de análise. Essa edição foi distribuída pelas escolas do concelho e no dia 25 de Abril em vários pontes da cidade.

Lizdrive,S.A. www.lizdrive.ptCaldas da Rainha, Leiria e Pombal

O seu concessionário 262 839 590

Pag. 8

Pag. 6

PEDRO ANTUNES

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22 | Maio | 2014

Sociedade

Centenas de pessoas assis-tiram às diversas actividades culturais que fizeram parte das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril nas Caldas da Rainha.

Durante a tarde o largo do Hospital Termal recebeu a Ban-

Iniciativas culturais do 25 de Abril com boa adesão entre os caldenses

da Comércio e Indústria, o rancho As Ceifeiras da Fanadia e os Cavaquinhos das Caldas. As condições meteorológicas ajudaram e foram muitos os que aproveitaram para celebrar Abril.

“Viver em liberdade tam-

bém é isto: é reunir em festa, é reunir em alegria”, comen-tou o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, durante um breve discurso.

Também durante a tarde, o concerto com o Orfeão Cal-dense e o Coral das Caldas,

no Museu Malhoa, contou com uma plateia repleta de pessoas. Houve mesmo quem tivesse que assistir de pé às duas actuações e a certa altura a lotação ficou totalmente esgotada. Aqui ouviram-se as Canções Herói-cas, de Fernando Lopes Graça,

e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril.

À noite, no Largo do Termal, foi a vez de actuarem os ele-mentos da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar. Durante este concerto foi feita uma exibição

de “videomapping” na fachada da antiga Casa da Cultura, com imagens alusivas à revolução dos cravos.

P.A.

PEDRO ANTUNESPEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

|“Viver em liberdade também é isto: é reunir em festa, é reunir em alegria”, disse o presidente

da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira

|Actuação da banda Comércio e Indústria

|O rancho As Ceifeiras da Fanadia |A Casa do Pessoal do Centro Hospitalar actuou ao mesmo tempo que houve uma exibição de

“videomapping” na fachada da antiga Casa da Cultura

|O Orfeão Caldense e o Coral das Caldas actuaram no museu Malhoa

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32 | Maio | 2014

Sociedade

“A democracia enfrenta hoje uma crise que muitos consideram a mais dura e profunda da nossa con-temporaneidade. Essa cri-se não é exclusivamente portuguesa e em boa parte remete para uma globaliza-ção a que não poderíamos escapar. Essa crise abalou a confiança dos cidadãos nas instituições e na polí-tica”. Foi desta forma que o investigador João Serra iniciou a sua intervenção onde deixou claro que “não é certamente ao 25 de Abril que temos de voltar para aí encontrar qualquer tipo de justificati-vo ou lenitivo para situação que vivemos quatro décadas mais tarde”.

No entanto, para o investiga-dor e professor, o 25 de Abril foi “um dia mágico, em que fize-

João Serra diz que o 25 de Abril de 1974“foi um dia mágico” para os portugueses

“ O 25 de Abril foi um dia mágico, em que fizemos bem aquilo que tinha

de ser feito, uma inspiração, um sopro vital, uma aspiração, um élan de

generosidade, uma vontade colectiva. Os povos precisam desses dias

fundadores, nas esquinas da sua História”. Afirmações do investigador caldense João Serra, na cerimónia oficial das celebrações dos 40 anos do 25 de Abril que teve lugar na Câmara Municipal. Uma sessão que foi pouco participada e onde o orador apresentou um enquadramento inédito da revolução de 1974 que o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, considerou como “um dos momentos altos das celebrações de

Abril nas Caldas da Rainha”.

mos bem aquilo que tinha de ser feito, uma inspiração, um sopro vital, uma aspiração, um élan de generosidade, uma vontade colectiva”. Para o orador “os povos precisam desses dias fundadores, nas esquinas da sua história”.

Para João Serra o 25 de Abril também se revestiu de mito – “omito do heroísmo jovem, dos nossos rapazes comanda-dos por capitães de 29 anos que tomam as cidades com dignidade, eficácia e legiti-midade e têm esse papel na história: são uma reserva de energia e imaginário colecti-vos e, portanto, de futuro”.

Estas palavras foram profe-ridas após a realização de uma contextualização mais global que permitiu compreender melhor a revolução dos cravos que surgiu “devido a uma ex-

cepcional sincronização de factores de transição no ano de 1974, num país que adop-tara um regime isolacionista durante as décadas de 1930 a 1960, evitando ou controlan-do o mercado, a competição e a integração económica em espaços concorrenciais, não podia deixar de se tra-duzir numa aceleração da história”.

Feita a contextualização in-ternacional, João Serra deu a conhecer que o incremento do comércio externo português na década de 60 e os primeiros passos na integração económi-ca europeia “foram decisivos para a abertura do país ao exterior”. Também a entrada do país nas rotas turísticas assim como a emigração de portugueses para a Europa contribuíram decisivamente

para tais transformações. Entre outros factores, é tam-

bém na década de 60 que o problema colonial “toma uma nova dimensão política”, disse o historiador, dando conta que então os movimentos au-tonomistas se depararam com uma recusa de compromissos por parte do Estado português, “o que inevitavelmente os empurrou para a guerra”,depois de não ter previsto que “um dos efeitos da vitória dos aliados na II Guerra seria a descolonização”, continuou o orador.

João Serra fez uma análise profunda do governo de Salazar e de Marcelo, da evolução das Forças Armadas tendo dado um novo olhar sobre toda a contex-tualização em relação ao país e à sua evolução e o impacto que o país foi alvo após a adesão à então Comunidade Europeia em 1986.

Para o investigador as ins-tituições portuguesas adapta-ram-se com relativa facilidade à nova ordem jurídica e aos processos de decisão comuni-tários. Na sua opinião, Portugal “pode orgulhar-se de ter sabido operar mudanças tão profundas salvaguardando a coesão nacional”.

Apesar de terem persistido velhas dificuldades (a nível

produtivo, por exemplo), so-maram-se outras, agravando as antigas ou emergindo outras do processo de transformação acelerado (como as assimetrias de desenvolvimento e os fenó-menos de pobreza e exclusão, por exemplo).

De qualquer modo, para o convidado, “os recursos polí-ticos e culturais disponíveis para os enfrentar foram até há bem pouco tempo tidos como encorajadores”, disse.

O PODER LOCAL PERDEUIMPORTÂNCIA

O presidente da Câmara, Tinta Ferreira referiu-se a estas comemorações como “des-complexadas” e deu a conhe-cer que no dia da Revolução tinha nove anos e se dirigia para a Escola da Ponte.

Isto para recordar que pes-soas com 43 anos ou menos “não viveram os dias da revolução”. O edil aproveitou ainda a ocasião para relembrar que o actual contexto de crise gerida de fora “está a desva-lorizar a acção política e dos políticos” e que o poder local “não tem o mesmo peso que tinha há 20 anos atrás”.

Com a entrada da troika impõe-se hoje ao poder local

um conjunto de exigências que lhe dá “uma diminuição da autonomia e capacidade de intervenção e contribui para uma desvalorização perma-nente do poder municipal”.

Na sua opinião é preciso uma reflexão sobre este assunto tal como considera que a cidade terá que debater a questão termal “que será mais apro-fundada no 15 de Maio”.

O presidente da Assembleia Municipal, Luís Ribeiro fez ques-tão de referir que as celebra-ções este ano uniram várias entidades do concelho, como a própria Assembleia Municipal, os vários partidos e políticos e movimentos da cidadãos, a Câ-mara, as uniões de freguesias, a Gazeta das Caldas e várias associações do concelho, para a concretização do programa.

O objectivo destas celebra-ções foi o de chegar também aos mais novos “para que es-tes possam conhecer o espí-rito do que foi o 25 de Abril”.

Nesse sentido referiu que, na Galeria Osíris, se encontra uma pequena exposição de cartazes feitos sobre a Revolução pelos alunos das escolas secundárias da cidade.

Natacha Narciso

[email protected]

|Na mesa estiveram os presidentes das Uniões de freguesias urbanas, o presidente da Câmara e

o presidente da Assembleia Municipal

| O investigador João Serra fez uma importante contextualização sobre o país nas últimas décadas

|Apenas algumas dezenas de pessoas. O salão nobre ficou a meio gás.

NATACHA NARCISO NATACHA NARCISO

NATACHA NARCISONATACHA NARCISO

| Alguns dos cartazes feitos por alunos das escolas caldenses

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42 | Maio | 2014

Sociedade

Os 30 jovens estudantes do ensino secundário, represen-tantes das escolas Rafael Bor-dalo Pinheiro, Raul Proença e Colégio Rainha D. Leonor, aprovaram por unanimidade, a realização de uma Assembleia Jovem todos os anos, no mês de Abril, alargando o seu âmbito também a alunos das escolas técnicas e profissionais do concelho.

Para além disso, sempre que um grupo de alunos, ou escola, o requeira, poderá também ser feita uma assembleia extraor-dinária.

Nesta reunião ficou ainda

Jovens “deputados” apresentaram propostas para dinamizar as Caldas da Rainha

O auditório municipal acolheu na tarde de 23 de Abril uma Assembleia Municipal diferente, exclusivamente composta por jovens que, durante perto de três horas, debateram os seus problemas e avançaram com propostas para a juventude. A iniciativa, integrada nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, terá continuidade no próximo ano.

| Os jovens revelaram grande maturidade no debate e na discussão política e até simularam um orçamento participativo no qual votaram as propostas que mais lhes interessaram

decidido a criação de um fórum da juventude caldense, que pre-tende ser um espaço de diálogo entre os jovens e a ter lugar, sobretudo, nas redes sociais.

Um dos pontos da ordem de trabalhos desta reunião foi a simulação de um orçamento participativo com os jovens a serem convidados a apresen-tar propostas para um valor máximo de 150 mil euros. E a resposta foi à altura, com os “deputados” a apresentarem várias ideias para dinamizar a vida quotidiana dos jovens e da cidade, como a criação de um observatório astronómico no

parque, a realização de festi-vais, exposições e espaços de animação.

NEGOCIAR, DEBATER E DECIDIR

Como o valor das propostas apresentadas ultrapassava os 240 mil euros (o limite eram 150 mil euros) houve necessidade de reunir, negociar e votar. O presidente da Assembleia, Luís Ribeiro, começou por dar alguns minutos aos jovens para chegarem a consenso sobre as propostas a escolher, mas, como este não se verificou,

estas vieram a ser votadas e escolhidas três, cujo montante ascende a 145 mil euros.

Assim, tal como se numa assembleia a sério se tratasse, foram feitos acordos e ajusta-das algumas ideias, nomeada-mente entre as escolas Bordalo Pinheiro e Raul Proença, para conseguir eleger as suas pro-postas. Entre as mais votadas, estiveram o Mega fim-de-se-mana da Juventude, proposto pelo Colégio Rainha D. Leonor, e que consiste num evento se-melhante ao que se realiza em Gouveia e que reúne milhares de estudantes do secundário. Com um custo de 45 mil euros, teria como cenário a Foz do Arelho em finais de Julho.

O projeto We Know Caldas, no valor de 80 mil euros, proposto pelas escolas Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, consis-

te na criação de roteiros turísti-cos para dar a conhecer pontos característicos da cidade.

A terceira proposta mais vo-tada foi o “Caldas ao minuto”, que apresentava um valor de 20 mil euros. Proposto pelas escolas Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, pressupõe a existência de um painel elec-trónico com a programação se-manal dos eventos nas Caldas e arredores.

A realização de uma Assem-bleia Municipal para jovens foi uma das iniciativas integradas na comemoração dos 40 anos do 25 de Abril e organizadas pela Assembleia Municipal, em colaboração com a Câmara, juntas de freguesia da cidade e associações do concelho. A presidi-la esteve Luís Ribeiro que, por várias vezes, lembrou os jovens que só foi possível

fazer a reunião e todos darem a sua opinião porque se vive em democracia.

O presidente da Assembleia Municipal disse ainda que o evento superou as suas ex-pectativas e que os jovens revelaram uma “preparação muito grande para debater assuntos que lhes dizem respeito”, o que mostra que “estão preparados para o debate politico e para fa-zer escolhas”. Luís Ribeiro mostrou-se também satisfeito com as propostas apresentadas na simulação do orçamento participativo e que revelaram “alguma preparação e senti-do de responsabilidade” por parte dos participantes.

Fátima Ferreira

[email protected]

Cerca de 200 alunos dos no-nos anos dos agrupamentos de escolas D. João II, Raul Proen-ça e Rafael Bordalo Pinheiro juntaram-se, no dia 24 de Abril, aos formandos do Curso de Formação de Sargentos (CFS) para uma aula sobre o 25 de Abril na Escola de Sargentos do Exército (ESE).

A iniciativa partiu da Aca-demia Militar, aproveitando o facto de a revolução que acabou com a ditadura em Portugal fazer parte do programa do CFS e também da disciplina de História do 9º ano, e recolheu o interesse da Câmara das Caldas, que colocou todos os meios à disposição para que a iniciativa se realizasse.

A aula, leccionada no au-ditório da ESE pelo sargento ajudante Silva, teve duração de cerca de uma hora. Os alunos foram contextualizados com os acontecimentos que leva-ram à revolução de 1974, desde 1926, altura em que também uma revolta militar pôs fim à I República, passando pelo con-texto social e económico que levaram à revolução. E tiveram depois uma detalhada descri-

Alunos do 9º ano tiveram aula sobre o 25 de Abril

na Escola de Sargentos do Exércitoção da planificação e execução do golpe militar, com algumas peripécias à mistura.

A aula incluiu visualização de vídeos, entre os quais um excerto do filme Capitães de Abril, de Maria de Medeiros, sobre o episódio entre Salgueiro Maia e o brigadeiro Junqueira dos Reis, no Terreiro do Paço. E uma declaração de Salazar que suportava a defesa das colónias ultramarinas.

Alunos e formandos da ESE ouviram também o primeiro comunicado emitido via rádio pelo MFA na madrugada de 25 de Abril, incentivando os habitantes de Lisboa a perma-necerem em casa (o que não viria a acontecer, naquilo que fez toda a diferença entre o que teria sido um golpe de Estado e uma revolução). E visualizaram vários registos fotográficos daquele dia.

O comandante da ESE, Barros Duarte, começou por dizer aos alunos que iriam ter uma aula sobre um facto importante da História de Portugal, que marca o auge de uma popu-lação que se libertou de uma amarra que durou 48 anos,

restituindo a liberdade, que é um bem essencial .

Já no final, Barros Duarte disse aos alunos que, com 13 anos de idade, assistiu em Lisboa às manobras dos milita-res. E voltou a sublinhar que é importante que os jovens, que não viveram as dificuldades anteriores à revolução, valo-rizem este dia. Há 41 anos era impossível um coronel estar a falar desta maneira para uma plateia como esta, uma coisa que hoje é difícil de imaginar , referiu.

Gazeta das Caldas conversou ainda com dois alunos, Miguel Correia e Alexandre Rosa. Am-bos acharam a aula bastante interessante, sobretudo porque tiveram acesso a informação mais detalhada sobre o que aconteceu durante o dia da revolução.

Miguel Correia, aluno da es-cola D. João II, disse que tinha já antes muito interesse sobre esta questão e está mesmo a preparar um trabalho sobre este tema. Valorizo muito o 25 de Abril, acho que foi um momento muito importante para o nosso país , disse ao

nosso jornal.Já Alexandre Rosa, aluno na

Bordalo Pinheiro, acrescentou que é normal que os jovens não tenham uma noção tão exacta das dificuldades que os seus familiares passaram nessa altu-ra. Hoje temos acesso fácil às coisas e uma variedade muito grande, mas ouvimos dizer como era e percebe-mos que esta revolução foi importante para nos dar isso , considerou.

Joaquina Cardoso, Natividade Henriques e Manuel Rafael, professoras de História, respec-tivamente, dos agrupamentos Raul Proença, D. João II e Bor-dalo Pinheiro, consideram esta iniciativa importante para os alunos. Já demos esta ma-téria, mas talvez aqui sintam mais, em contacto com os militares, que foram os pro-tagonistas da revolução ,disseram à Gazeta das Caldas.

As professoras gostaram tam-

bém das palavras finais do comandante. “Ele humanizou a revolução, alertando os jovens para um período que nós vivemos, porque tam-bém somos dessa geração, mas que eles não têm bem a noção, porque dão tudo como adquirido , comple-taram.

Joel Ribeiro

[email protected]

| O auditório da ESE encheu-se com alunos militares e jovens do 9º ano das escolas Raul Proença,

Bordalo Pinheiro e D. João II

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

JOEL RIBEIRO

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52 | Maio | 2014

Sociedade

“Apesar da longevidade política de 40 anos, o re-gime não é de sintonia e harmonia”, começou por dizer o investigador Telmo Faria, que abordou as várias tentativas de golpe que ocorreram durante o Estado Novo. A mais importante de todas foi a de Abril de 1961, poucas semanas depois de terem começado os levantamen-tos em Angola, e foi protagoni-zado por Botelho Moniz, ministro da Defesa, que pretendia afastar Salazar através de um golpe palaciano.

Botelho Moniz foi substituir Santos Costa na pasta da defesa na remodelação governamental de 1958. O novo governante começa por “desmantelar” as medidas de vigilância impostas pelo seu antecessor e também faz substituições na cúpula das Forças Armadas, com a colocação de elementos menos fiéis a Salazar e à linha conser-vadora do regime. “Botelho Moniz abre a porta e mantém ligações ao sector oposi-cionista”, explicou o também historiador, e ex-presidente da Câmara de Óbidos, que está a preparar um livro que contempla uma investigação sobre o perío-do do Estado Novo.

Defensor de outra política co-lonial, de autodeterminação dos povos das colónias, o ministro da defesa vai falar com o Presiden-te da República, Américo Tomás, para demitir o presidente do

“O antes, durante e depois” de Abril debatido em Óbidos

| Cristina Rodrigues, Telmo Faria e Rocha Neves participaram na conversa que juntou cerca de 40

pessoas no auditório da Casa da Música

| O grupo Gadilus tocou músicas de intervenção e várias crianças distribuíram cravos vermelhos pela assistência presente no auditório

Os 40 anos do 25 de Abril foram o pretexto para uma conversa que juntou à mesma mesa Cristina Rodrigues, Telmo Faria e Rocha Neves para falar das tentativas de golpe que ocorreram durante o Estado Novo, o 16 de Março e o 25 de Abril de 1974 e as consequências dessa revolução para a sociedade portuguesa.As comemorações em Óbidos, no dia 24 de Abril, integraram também a inauguração de uma exposição e um concerto de fado no Convento de S. Miguel.

Conselho, António Salazar. Do outro lado, o ex-ministro Santos Costa insiste na necessidade dos militares irem combater para África e é melhor sucedido nos seus intentos.

Reagindo a esta decisão, no dia 13 de Abril Botelho Moniz reúne com os altos comandos militares na Cova da Moura para efectivar o golpe. No entanto, previamente Salazar remo-delava o governo, passando a assumir a pasta da defesa. É nessa altura que o presidente do Conselho profere o célebre discurso sobre a posição de Portugal relativamente a África e de incentivo aos militares: "Para Angola, rapidamente e

em força".

PRESO NO RALIS

Também presente no en-contro, o coronel Rocha Neves lembrou que no dia 25 de Abril de 1974 estava preso no Regimento de Artilharia de Lisboa (Ralis) e que, entre as frestas nas pare-des, de madrugada, conseguiu ver os carros de combate passar rumo ao Terreiro do Paço.

Participante activo no golpe das Caldas de 16 de Março de 1974, Rocha Neves contou os antecedentes que levaram os militares do RI5 a marchar rumo à capital, revelando que na géne-se destes acontecimentos esti-veram motivos de natureza po-lítica, nomeadamente o cansaço

de 13 anos de guerra colonial e a inexistência de uma solução para o impasse desse conflito. O também representante da Associação 25 de Abril lembrou que “pré-movimento dos capi-tães” começou na sequência do Congresso dos Combatentes, realizado a 1 de Junho de 1973, que indicavam que o problema da guerra colonial era militar e que a solução passava por um reforço do esforço de guerra.

Também a publicação de um decreto-lei que reconhece o direito dos oficiais oriundos de milicianos de manterem o seu posto e a respectiva antigui-dade quando tiravam o curso da Academia Militar e integra-vam o Quadro Permanente veio provocar um “mal-estar” es-pecialmente entre os militares provenientes da Academia, de-vido à desigualdade existente na duração e conteúdo dos cursos.

Descontentes com a situação, os militares começaram a reunir clandestinamente. Foram feitas quatro reuniões, a 9 de Setem-bro, 24 de Novembro e 1 de Dezembro de 1973 e 5 de Março de 1974. Neste último encontro, em Cascais, foi aprovado o pré--programa do movimento das Forças Armadas e é decidido fazer o golpe militar.

“SOMOS UM CONCELHO E PAÍS COM FUTURO”

A também investigadora, e

deputada municipal pelo PS, Cristina Rodrigues, partilhou a sua vivência da revolução e as consequências que esta trouxe para o país.

Tendo por fio condutor um personagem inventado – Joa-quim - a oradora falou sobre as dificuldades e oportunidades que se colocavam à sociedade antes e depois de 1974, nomea-damente no que respeita às oportunidades na educação, nos serviços de saúde, direitos no trabalho e na liberdade de expressão.

Tomando como exemplo a educação, Cristina Rodrigues referiu que antes do 25 de Abril a taxa de escolarização andava nos 2,5%. A grande maioria das crianças fazia o primeiro ciclo, mas poucas eram as que pros-seguiam estudos, não chegando aos 4% os jovens que ingressa-vam no ensino secundário.

Filha de uma professora e de um funcionário público, a ora-

dora lembrou que os pais foram os grandes dinamizadores da telescola (sistema de ensino via televisão) com a criação de vários postos no concelho, que permitia às crianças obterem o sexto ano de escolaridade.

Em inícios da década de 70 menos de 50 mil pessoas fre-quentavam o ensino superior, enquanto que actualmente exis-tem mais de 1,2 milhões de licenciados.

As mulheres durante o Esta-do Novo eram, na sua maioria, analfabetas e cuidavam da casa e dos filhos. As que queriam trabalhar, para ter um contrato de trabalho precisavam da au-torização do marido, tal como acontecia para viajar para o estrangeiro. Em algumas profis-sões, como a da mãe de Cristina Rodrigues, que era professora, as mulheres precisavam de ter licença do Estado para casar, pois o decreto instituído dizia que o pretendente tinha que

ter bom comportamento moral e civil e vencimentos ou rendi-mentos em harmonia com os da noiva.

“Com Abril veio a liberda-de, a democracia e algumas conquistas, como o sanea-mento básico, infra-estru-turas, escola, saúde e poder local”, sintetizou, acrescentan-do que “somos um concelho e país com futuro, e devemos sê-lo com esforço colectivo”.

O encontro, que começou ao som das músicas de Abril, terminou com crianças a dis-tribuir cravos vermelhos pela assistência.

No auditório da Casa da Mú-sica encontra-se patente, até 22 de Maio, uma exposição comemorativa dos 40 anos do 25 de Abril.

Fátima Ferreira

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62 | Maio | 2014

Sociedade

As cerca de 100 pessoas que acorreram ao apelo para fazer um abraço ao Hospital Termal, a 26 de Abril, não foram suficien-tes para que este se estendesse à volta do edifício e por isso foi necessário que os participantes caminhassem de mãos dadas, subindo pelo largo D. Manuel I e passando pela igreja de Nossa Senhora do Pópulo.

O evento “Quero abraçar o Hospital Termal” foi lançada através do facebook por João Dias, um caldense de 28 anos que quis desta forma voltar a chamar a atenção dos calden-ses para o futuro do termalismo caldense.

“Vivemos tempos contur-bados e pouco claros em relação ao Hospital Termal. Parece cada vez mais des-prezado e posto de parte”, salientou à Gazeta das Caldas

uma semana antes da iniciativa.João Dias não ficou desilu-

dido com a fraca adesão dos caldenses, até porque estava preparado para que isso acon-tecesse. No entanto, não deixou

Um abraço em movimento ao Hospital Termal

| Os participantes só conseguiram dar um abraço parcial ao edifício

de lamentar que “num conce-lho com 50 mil habitantes só nós estejamos presentes”.

Na sua opinião, o mais im-portante é manter este assun-to na ordem dia para que os cidadãos saibam oque está a ser decidido. “Vou continuar a organizar eventos deste género e ajudar quem queira também fazê-lo”, referiu ao nosso jornal.

Na convocatória tinha feito questão de referir que a orga-nização era apartidária porque entende que “algumas vezes as pessoas não participem por determinado evento es-tar conotado com o partido A ou B”, mas vários autarcas não deixaram de estar presentes.

Por duas vezes João Dias dirigiu-se aos participantes da iniciativa para agradecer a sua presença, mas foram dois ex-administradores do Centro Hospitalar que fizeram as inter-venções mais longas no final da iniciativa.

Mário Gonçalves referiu que “o momento é de angústia e

de incerteza”, mas acredita que “se estivermos unidos e soubermos termos, é possí-vel salvaguardar a dignidade desta instituição”.

O ex-administrador e cirur-gião não percebe como é que “o Estado que durante cinco séculos nunca negou o seu apoio ao funcionamento do Hospital Termal, o faça no século XXI”.

Enquanto caldense, sente-se indignado e afirma que “repug-na-me que tudo isto esteja a acontecer”. Mário Gonçalves garante que vai lutar para que o Termal continue enquanto hos-pital especializado e integrado no Serviço Nacional de Saúde, sob a tutela do Ministério da Saúde.

Jorge Varanda, que foi ad-ministrador do então Centro Hospitalar das Caldas da Rai-nha durante 10 anos, também manifestou a sua indignação pelo facto do país estar a des-perdiçar o que existe nas Caldas da Rainha. “Há pessoas, até no Ministério da Saúde, que

não percebem o que é este hospital”, afirmou.

O ant igo adminis trador hospitalar, agora reformado, salientou todas as potenciali-dades daquela unidade, mas também o facto de este ter cus-tos baixos e resultados muito

| João Dias, o organizador do Abraço, promete realizar mais iniciativas de apoio ao Hospital Termal

Decorre na próxima terça--feira, 6 de Maio, a primeira das três sessões de diagnóstico do termalismo nas Caldas da Rainha, no âmbito de um estudo prospectivo sobre os prováveis e desejáveis ou temíveis cenários num horizonte de 2035, que irá ser realizado nos próximos cinco meses.

O estudo, que foi apresentado na passada segunda-feira numa

Estudo prospectivo vai antecipar cenários para as termas caldenses

| José Luiz de Almeida e Silva é o coordenador do estudo

conferência de imprensa, surge no âmbito de uma parceria da autarquia caldense e o Cencal.

O presidente da Câmara ex-plicou que este protocolo de entendimento surge para que seja possível a colaboração de José Luiz de Almeida e Silva, di-rector de planeamento do Cencal e um especialista em análise prospectiva.

O objectivo deste estudo é

o de antecipar quatro ou cinco cenários para o horizonte de 2035, altura do 550º aniversário da fundação do Hospital Termal pela Rainha D. Leonor. Segun-do o coordenador do estudo, pretende-se colocar as termas “dentro do contexto do mo-vimento termal, enquadrado na melhoria do bem-estar da população em geral e não apenas dos doentes atingidos por doenças do foro respira-tório ou reumatismal”.

Para começar será feito um estudo retrospectivo dos últimos 30 anos das termas calden-ses, recolhendo todo o material (relatórios, estudos e outros) realizados neste período, bem como fazer uma narrativa histó-rica sumária das termas desde a sua fundação, “que servirá para consolidar e solidificar a importância do trabalho a realizar nas fases seguintes”, explicou José Luiz Silva.

As sessões de diagnóstico da

situação actual e do potencial do centro termal caldense, que começam dia 6, realizam-se seguindo a metodologia da es-cola de prospectiva francesa de Michel Godet, o que irá permitir “a identificação dos princi-pais actores, dos objectivos a atingir nesse horizonte, bem como das inércias e dos actores portadores de futuro (futuríveis)”.

As sessões, que terão lugar no CCC, foram objecto de convite mas também estão abertas a qualquer interessado, bastando uma inscrição prévia, até dia 5, pelo email [email protected] ou pelo telefone 914633526.

Nesses atelieres, com parti-cipação entre 20 a 40 pessoas, será utilizada para a caracteri-zação da situação a metodolo-gia SWOT(Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), bem como outras ferramentas da prospectiva estratégica.

Na primeira sessão será dis-cutido o centro termal caldense na perspectiva da oferta. Estão ainda por agendar as duas se-guintes sessões, nas quais serão discutidas, respectivamente, a perspectiva da procura e o con-texto envolvente, nas dimensões culturais, turísticas e recreati-vas, entre outras.

De seguida, será feito um exercício de Análise de Jogo de Actores (AJA), segundo a meto-dologia MACTOR e utilizando os resultados feitos na fase anterior.

Este exercício terá a duração de um dia, sendo os partici-pantes convidados a partir dos que estiveram nos ateliers de prospectiva. “Devem ser de-sejavelmente pessoas de espírito aberto sem ideias feitas ou preconceitos sobre caminhos certos, uma vez que estamos no domínio e a trabalhar com as incertezas do futuro”, salientou.

Depois disso podem então ser

construídos os cenários “consis-tindo na descrição, de modo coerente, das evoluções e encaminhamentos entre a situação actual e o horizonte escolhido, seguindo a evolu-ção das principais variáveis do fenómeno estudado”.

Os resultados deste estudo estão previstos para serem apre-sentados em Setembro, mas o presidente da Câmara salientou que os cenários apresentados não terão necessariamente que alterar a posição da autarquia em relação ao Hospital Termal e que todo o processo de negociação que está a decorrer com a tutela que irá continuar paralelamente.

Este estudo não terá quaisquer custos para o município, embora no âmbito do protocolo entre as duas entidades a autarquia se comprometa a realizar alguns ar-ranjos exteriores junto ao Cencal.

Pedro Antunes

[email protected]

positivos na recuperação dos doentes. Jorge Varanda referiu que muitos médicos chegaram a falar em milagre, depois de ve-rem a recuperação de algumas pessoas após serem tratadas pelas águas das Caldas. “No sótão do Hospital Termal

havia quantidades imensas de muletas, de pessoas que entravam aqui entrevadas e que saíram pelo seu próprio pé”, contou.

Pedro Antunes

[email protected]

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

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72 | Maio | 2014

Sociedade

O Grupo Desportivo e Recrea-tivo de A-dos-Negros (GDRAN) assinalou a 12 de Abril o 50º aniversário da sua fundação, com uma exposição, espectá-culo e jantar de homenagem aos sócios. Mais de 120 pessoas marcaram presença no evento e, entre risos e lágrimas de emoção, recordaram momen-tos das suas vidas passadas naquele salão quando viram as fotografias antigas e a peça do grupo de teatro residente "Reflexos em Palco", que fez uma retrospectiva pelos 50 anos

Várias gerações juntas nos 50 anos da colectividade de A-dos-Negros

|Alguns sócios fundadores estiveram presentes na festa de homenagem que marcou o 50º

aniversário do GDRAN

| Durante o espectáculo cantou Manuel Freire, que também faz parte da colectividade

funcionamento da casa. José Gomes Capinha, um dos

sócios fundadores presentes no jantar, lembrou que já em 1964, os jovens da altura, “com-bateram a repressão”, ao tentar criar uma colectividade que continua em funcionamento meio século depois. Também presente na homenagem, outro dos sócios fundadores, Frederico Saramago, recordou os associa-dos mais velhos, que tal como ele permitiram realizar a obra, mas também incentivou os mais jo-vens a levar por diante o legado.

Lembrou que o “salão”, nome como é conhecida vulgarmente a colectividade, foi criada com a ajuda de muitos homens e mulheres da terra e que esse registo perdura dentro das suas paredes, pois aquando da sua construção foram ali colocados um papel com as suas assinatu-ras, juntamente com moedas, bagos de trigo e feijão.

Em dia de festa foram ainda avivadas muitas outras memó-rias das festas e eventos ali realizados, ou até de quem, em criança, conhecia a colectivida-

de como o local onde ia levar as vacinas, pois não havia posto médico na localidade.

Os sócios fundadores foram homenageados com um diplo-ma de mérito e a actual direc-ção vai propor, na Assembleia de 15 de Junho, que estes pas-sem a sócios honorários. Paulo Capinha, presidente do GDRAN, disse aos presentes que a actual direcção tem feito um esforço enorme para dignificar a casa e que neste mandato, para além da realização destes grandes eventos comemorativos do 50º

aniversário, estão a trabalhar na manutenção do edifício.

O presidente da Câmara, Humberto Marques, também marcou presença no jantar e falou do espaço que “sim-boliza muito do sonho de liberdade” daquela geração e destacou a sua pró-actividade na construção do edifício.

“Estes homens deixam um testemunho de como é possível fazer muita coi-sa com dedicação, união e trabalho”, disse o autarca, lembrando que também ele na

sua juventude frequentava as “famosas” matinés de domin-go naquele local.

Aos novos dirigentes, Hum-berto Marques deixou o pedido para manter o espaço e torná-lo mais participado.

Actualmente o GDRAN tem 350 sócios, dos quais cerca de metade são activos. A activi-dade da colectividade pode ser seguida na sua página do facebook.

Fátima Ferreira

[email protected]

Exposição na D. João II revela que a ciência é acessível a toda a gente

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

Ao todo, é possível realizar 32 experiências de Física clássica nesta exposição, usando como recursos materiais como cli-pes, rolhas, espelhos, relógios, chaleiras e balanças de cozinha. É esta a proposta de “A Física no dia-a-dia”, uma exposição produzida pela Ciência Viva que aposta forte na interactividade e que quer mostrar a todos que afinal a ciência não é “um bicho de sete cabeças”.

A mostra está organizada seguindo a lógica das divisões de uma casa. Na parte do quarto podem fazer-se experiências so-bre luz e visão, enquanto que na

“A Física no dia-a-dia” é como se intitula a exposição itinerante e interactiva, patente na EB 2,3 D. João II das Caldas da Rainha e que tem por base a obra “A Física no dia-a-dia” de Rómulo de Carvalho. A mostra, patente até 6 de Maio, tem previstas visitas das várias escolas do concelho das Caldas e tem entradas livres de modo a que as famílias dos alunos também a possam conhecer. A inauguração decorreu no dia 23 de Abril e contou com a presença de várias entidades ligadas às escolas caldenses, ao município e ao Ministério da Educação.

área da sala experimenta-se a luz e fazem-se pequenos testes à visão e outros relacionadas com o som e com a audição. Na área do escritório há testes para realizar com a electricida-de e o magnetismo, ao passo que na cozinha testa-se a den-sidade e flutuabilidade da água. No jardim fazem-se testes de pressão sobre o ar.

Segundo Ana Eiró, que coor-dena o programa o programa “O Mundo da Escola”, esta mostra é uma adaptação da grande exposição que esteve patente no Pavilhão do Conhecimento em 2012, designada Física do Dia

a Dia, e que tem base no livro homónimo do docente Rómulo de Carvalho (escritor António Gedeão).

A responsável diz que esta iniciativa “tem sido um gran-de sucesso” até porque esta mostra “não é só para olhar, mas sim para fazer e para experimentar”.

E sendo a experimentação, “ametodologia básica da ciên-cia”, eventos como este acabam por contar com a adesão, não só de alunos como também das suas famílias, já que permane-cem em cada uma das escolas durante duas semanas, tal como

está a acontecer nas Caldas. A D. João II é a 41ª escola

onde esta mostra é acolhida, após candidatura por parte de professoras de Físico-Quimica da escola caldense. Ana Eiró afirmou ainda que esta mostra já foi vista em escolas de todo o país por “60 mil pessoas”e, ao todo, irá circular por 45 estabelecimentos escolares portugueses com o objectivo de “motivar toda a gente para a ciência”.

Fernando Pais, da Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares, que esteve na sessão em representação do secretário de Estado da Educação João Grancho, afirmou que esta mostra “é mais um exemplo da qualidade que existe nas escolas portuguesas” e dei-xou a mensagem aos alunos caldenses. Estes não devem perder a oportunidade de co-nhecer esta mostra interactiva onde “podemos experimentar

ciência a partir de materiais simples”.

O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, afirmou que o concelho das Caldas se tem afir-mado na área da educação pois “possui indicadores relativos ao sector muito bons”, tendo ainda afirmado que a Câmara mantém uma politica de cola-boração com as escolas locais.

Jorge Graça, director do Agru-pamento de Escolas D. João II, sublinhou ainda o facto da escola caldense ser a segunda do distrito de Leiria a receber esta iniciativa, que foi inicial-mente imaginada pelo docente Rómulo de Carvalho e a quem a escola caldense também quis homenagear com a exposição de um painel (obra de um aluno da ESAD), que homenageia o docente-escritor. O director espera que a exposição nas Caldas “constitua um pólo de atracção para a população caldense, dando visibilidade

à cidade e ao agrupamento”. À Gazeta das Caldas, este res-ponsável comentou que todos os alunos do seu agrupamento terão oportunidade de visitar esta mostra que entretanto também já tinha várias visitas marcadas de alunos dos res-tantes agrupamentos escolares das Caldas.

Um dos docentes que coor-dena as visitas de “A Física no dia-a-dia”, Rui Fonseca, afirmou que “nos intervalos das visi-tas das turmas, há sempre alguns alunos que regres-sam para fazer mais expe-riências”.

A não perder, “A Física no dia-a-dia” é uma exposição para miúdos e graúdos que tem previstas visitas escolares e que está aberta aos visitantes aos fins de semana e feriados entre as 12h00 e as 18h30.

Natacha Narciso

[email protected]

|A exposição está a decorrer na Biblioteca da escola e, além das visitas das escolas, está

aberta ao público

|O presidente da Câmara, Tinta Ferreira foi um dos “experimentadores” de “A Física no

dia-a-dia

NATACHA NARCISO NATACHA NARCISO

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82 | Maio | 2014

Sociedade

Havia 4L para todos os gostos. O mais comum familiar, mas também carrinhas, versões mais antigas, outras mais recentes, umas restauradas segundo o original, outras com algumas alterações (nem que fosse na pintura), mas também desca-potáveis, viaturas de empresas, táxis, etc.

Ao todo foram 53 as 4L que estiveram nas Caldas, sendo que nenhuma veio à boleia de reboque todas vieram pelos seus próprios meios.

Estamos muito contentes, temos 53 carros, cerca de 130 pessoas que vieram de norte a sul do país e estão a demonstrar satisfação, que é o que nos motiva a organizar estes encontros , disse Carlos Dimas, dirigente do 4 Clube de Portugal e organizador do evento

Adeptos das Renault 4L juntaram-se nas Caldas

| Carlos Dimas, organizador, e Joaquim Vicente, presidente do 4 Clube de Portugal, ficaram satis-

feitos com a adesão ao encontro

| As 4L pararam na Avenida do Mar, na Foz do Arelho, para uma merenda e uma sessão

fotográfica

Caldas da Rainha recebeu mais de 50 Renault 4L para o 22º aniversário do 4L Clube de Portugal. As míticas carrinhas francesas vieram de todo o país e deram um colorido às estradas da região, não deixando ninguém indiferente à sua passagem.

deste ano.Foram realizadas visitas aos

museus da Cerâmica e Barata Feyo no sábado, seguindo-se um périplo por caminhos da região, que culminaram com uma visita à Foz do Arelho.

Dentro dos nossos co-nhecimentos conseguimos organizar tudo, Caldas é uma cidade que está habituada e sabe receber bem e conse-guimos organizar um bom evento para os nossos sócios,referiu Carlos Dimas, salientando a satisfação dos quatrelistas em relação a esta parte cultural do encontro. O único senão foi mes-mo o tempo chuvoso no sábado, que impediu maior aproveita-mento dos momentos ao ar livre.

No domingo a volta passou por Peniche e Óbidos, com uma visita à fábrica da Frutóbidos, onde se

produz a afamada ginja.O que pretendemos é

divulgar a região e temos aqui pessoas que nunca aqui tinham estado e estão radiantes , salientou Carlos Dimas.

Joaquim Vicente, presidente do 4 Clube de Portugal, explica que ser quatrelista é um gosto e tem muito de carolice. Não é fácil fazer um percurso tão longo, como de Tavira às Caldas, numa 4L, que fará médias entre 60 e 80 km/h e voltar no dia seguinte, mas é esse o espírito das 4L.

O presidente do clube explicou que estes encontros têm muito de convívio. Ser membro do clube obriga a ter uma 4L registada em nome próprio, depois há sempre uma vertente cultural e outra gastronómica. E acredita que

as Caldas, e a região Oeste, é apetecível para estes encontros por tudo o que tem para oferecer a quem visita.

DO LONGE SE FAZ PERTO

Gazeta das Caldas falou com dois dos quatrelistas que mais quilómetros fizeram para estar presentes no encontro calden-se. José Mota foi o que mais distância cobriu, não com a sua 4L, mas com a de um amigo, que decidiu acompanhar. Vieram de Tavira, de onde saíram por volta das 6h00 da madrugada. Cinco horas depois estavam nas Caldas, com cerca de 370 quiló-metros cumpridos, com algumas pausas para homens e máquina descansarem.

“Valeu a pena”, garante. Como coordenador do núcleo sul do 4 Clube, diz que tentou trazer mais sócios, o que não foi possível por ser um encontro de dois dias e muitos trabalharem ao sábado.

Para José Mota, a paixão por

estes peculiares automóveis, que já pertencem à divisão dos clás-sicos, começou ainda em Angola, onde nasceu. Teve a sua primeira 4L ainda no então Ultramar, em 1973, e quando chegou a Por-tugal deu seguimento à paixão. Já teve 28 destes carros, conta. Compra-os para os restaurar e depois vende-os. Neste momento tem nove.

Não usa a 4L como carro do dia-a-dia, mas não deixa de a conduzir sempre que pode. São carros que toda a gente gos-ta, lá no Algarve mesmo os estrangeiros ficam parados a olhar para eles , conta. Gosta destes convívios sobretudo pelo espírito de amizade. É bom e vi-ciante, quando nos juntamos é uma festa , garante.

De Felgueiras, no Norte de Por-tugal, veio António Pimenta, que viajou cerca de 270 quilómetros para estar nas Caldas da Rainha.

Presidente da delegação do clube em Felgueiras, António Pimenta é um grande entusiasta do espírito quatrelista. Partici-

po em todos os encontros. Além do gosto pelas 4L, é um convívio de amigos, e temos amigos em todo o país, e isso é o melhor que as 4L nos dão ,descreve.

António Pimenta diz mesmo que é um pouco “doente” por estes automóveis. Possui cinco, três em circulação, dois em restauro. Uma paixão que, tal como a de José Mota, sempre o acompanhou. Teve contacto com estes automóveis muito novo.

Morava próximo de um em-preiteiro cujos carros de tra-balho e de passeio eram 4L. Como convivia com os filhos dele, saímos e dava-me gozo andar naqueles carros , conta.

A Renault 4L é um dos mode-los mais vendidos do mundo. A marca francesa manteve-a em produção de 1961 a 1993 e foram matriculadas cerca de 8 milhões de unidades.

Joel Ribeiro

[email protected]

Na próxima terça-feira, 6 de Maio, na Escola de Hotelaria e Turismo (EHTO) das Caldas da Rainha vai decorrer um almoço solidário cujo lucro vai reverter a favor da campanha “Vamos ajudar a Elsa a voltar a ouvir”.

A Elsa é de Peniche, tem 40 anos, é licenciada em Turismo, mas per-deu um emprego no sector devido à sua insuficiência auditiva. Agora está a na EHTO a tirar o curso de Gestão e Produção de Pastelaria, mas precisa de um aparelho que custa 9.000 euros.

Solidários, os seus colegas e formadores lançaram uma cam-panha para poder comprar-lhe esse equipamento.

O almoço custa 10 euros (re-servas para o tel. 262001500) e vai ter alguns pratos e sobremesas confeccionadas pela turma da Elsa Nunes.

Quem quiser "Ajudar a Elsa a voltar a ouvir" poderá também ofe-recer um donativo através do do NIB 001800031500199302090 ou do IBAN PT50001800031500199302090 – Santander Totta, em nome de Elsa Nunes.

N.N.

Almoço solidário na EHTO para

“Ajudar a Elsa a voltar a ouvir” No sábado, 3 de Maio, vai realizar-se, no Restaurante A Lareira, o habitual almoço que reúne antigos alunos e profes-sores da antiga Escola Comercial e Industrial das Caldas e da hoje Escola Secundária Rafael Borda-lo Pinheiro.

Vão reunir-se pelo menos 250 ex-estudantes daquele estabe-lecimento escolar, assim como alguns professores como Silva

Antigos alunos da Escola Comercial e Industrial

encontram-se no sábadoBastos, ex-docente de Educa-ção Física que já confirmou a sua presença no evento e que é recordado pela grande maioria dos alunos dos anos 60. Este ano Caldas da Rainha vai-lhe prestar também uma singela homena-gem a 15 de Maio, dia da Cidade.

José Ventura, um dos or-ganizadores, comentou que presentes vão estar estudantes que terminaram a sua formação

já depois dos anos 70. O ponto de encontro dos ex-alunos será este ano no Beco do Forno para petiscos e bebidas antes da ida para a Lareira onde se prevê uma tarde repleta de convívio, de animação e de partilha de memórias entre gente de uma comunidade escolar de várias gerações.

N.N.

No próximo dia 10 de Maio será comemorado o Dia Mun-dial das Aves Migratórias e o Paul de Tornada, com o seu Centro Ecológico e Educativo, é um sítio óptimo para avistar aves enquanto se percorre os caminhos da reserva.

Dia Mundial das Aves Migratórias no Paul de TornadaA 12 de Maio o Paul de Torna-

da receberá turmas escolares para que os mais novos possam aprender mais acerca das aves migratórias que visitam o paul, assim como das suas espécies ali residentes. Esta actividade está sujeita a inscrição prévia

através dos tel. 262881790 e 969860659, ou e-mails [email protected] e [email protected]

F.F.

Teve lugar a 28 de Abril no au-ditório da Escola de Sargentos do Exército (ESE), a cerimónia de apresentação do 2º curso de promoção a Sargento-Ajudante, constituído por 62 primeiros--sargentos.

O segundo comandante da Escola de Sargentos, tenente--coronel Paulo Vaz, deu as boas

Novo curso na ESEvindas aos formandos e referiu que “está convicto que os discentes irão encontrar diferenças nesta escola que agora reencontram passa-dos 19 anos e que as saberão rentabilizar para obterem o máximo de proveito no seu percurso escolar”.

O curso, que tem como direc-

tor o major José António Rosa, está dividido em três turmas e decorre na ESE até 4 de Julho. A segunda parte do curso será ministrada nas escolas práticas, entre 7 e 24 de Julho. A cerimónia de encerramento do curso terá lugar na ESE a 25 de Julho.

P.A.

JOEL RIBEIROJOEL RIBEIRO

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92 | Maio | 2014

Sociedade

O festival mantém por base e como figura central o cava-lo. Vão estar representados os criadores da região, mas há a novidade de uma repre-sentação espanhola e também da Coudelaria de Alter Real, referência nacional no sector.

A Associação de Criado-res do Cavalo Puro-Sangue Lusitano do Oeste (ACCPS-LO), promotora do evento, rodeou-se de parceiros de diversas áreas, juntando ao certame o artesanato, com destaque para a cerâmica, a agricultura biológica, e tam-bém os aspectos culturais e artísticos, como teatros de rua , bailados, orquestra s, ranchos folclóricos, grupos corais e também actividades desportivas. As largadas de touros são um dos pontos al-tos. Há largadas todos os dias e a dia 17 há ainda uma Mesa da Valentia – concurso ganho pela pessoa que permanece sentada à mesa durante uma largada de touros.

“ Q u a n d o t e n t áva m os encontrar parceiros para as diversas áreas fiquei pasmado por haver um ar-tista a cada esquina e uma vontade doida de fazer coi-sas”, disse Jorge Magalhães, presidente da ACCPSLO na apresentação do evento. Este responsável sublinhou que a procura para os 29 stands foi largamente excedida, com 86 candidaturas.

O orçamento ronda os 160 mil euros, dos quais 80 mil são financiados pela Câmara das Caldas. A autarquia atribui um subsídio directo de 23 mil euros à ACCPSLO para a orga-nização do evento e suporta a logística, o aluguer de banca-

Festival Oeste Lusitano traz as grandes feiras de

volta ao parque

| O programa do festival foi apresentado em conferência de imprensa

O Festival Oeste Lusitano está de volta este ano ao Parque D. Carlos I para a terceira edição, de 16 a 18 de Maio. A mostra do cavalo puro-sangue lusitano produzido no Oeste regressa após dois anos de interregno e com uma nova filosofia, encaixando na promessa eleitoral do presidente da Câmara, Tinta Ferreira, em trazer de volta ao parque os grandes certames de dimensão nacional. A entrada no evento e as actividades são gratuitas e a organização espera atrair milhares de visitantes à cidade.

das, a preparação do parque e a produção e emissão de um spot publicitário televisivo.

As entradas são gratuitas para o público, assim como a participação nos eventos e a próprio participação dos expositores. Uma forma en-contrada para que todos os parceiros possam ter o maior rendimento possível com o certame. Apenas os espaços comerciais são pagos, a preço de custo, que é de 200 euros.

Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, reve-lou que apoiar este evento foi “aproveitar o trabalho que já existia” das edições an-teriores. “Percebemos que era este o caminho para desenvolver este tipo de actividade porque a nossa tradição tem muito a ver com o cavalo, com os tou-ros e o fado”, acrescentou.

O festival será inaugurado às 18h00 de sexta-feira, 16 de Maio, pelo secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

Do vasto programa, para além das actividades atrás mencionadas, constam pro-vas do Campeonato Regional de Equitação de Trabalho, concursos, desfiles e demons-trações equestres, baptismos de sela , demonstração de pegas e ainda largadas de touros.

Será possível assistir a tudo em directo na internet, atra-vés de transmissão em stream e também de hangouts, que, para além da visualização dos vídeos, permite que haja interacção.

No domingo, 18 de Maio, o festival vai receber, no Largo do Termal, o programa da TVI

“Somos Portugal”, que vai transmitir entre as 14h00 e as 20h00.

ESE E BORDALO PINHEIRO DÃO SUPORTE

A ACCPSLO tem como prin-cipais parceiros neste evento, para além da autarquia, a Es-cola de Sargentos do Exército (ESE) e a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.

A Academia Militar marca a sua presença com a torre multiactividades e vai realizar baptismos de sela. A ESE con-tribui ainda com a montagem de um sistema de cabos que servirá de suporte à actuação de uma ginasta de renome que servirá de base ao spot publicitário.

A Escola Bordalo Pinheiro vai envolver alunos de quatro dos seus cursos no festival. Os alunos são responsáveis pela captação audiovisual e efeitos de luzes.

Cerca de 8 0 a lunos vão fazer acolhimento e guia dos visitantes. E os alunos da escola serão ainda responsá-veis pela parte de animação infantil, numa parceria com o projecto Olha-te.

A Confederação das Ter-túlias Tauromáquicas de Vila Franca de Xira está também a trabalhar no certame, através da recuperação do espólio tauromáquico de Joaquim Alves, que vai estar em expo-sição na Casa dos Barcos. Este espólio terá, depois, direito a um espaço próprio, segundo anunciou Tinta Ferreira.

Joel Ribeiro

[email protected]

Se a autarquia e parte da população caldense é saudo-sista em relação às grandes feiras no parque, há também vozes que se levantam contra a recuperação de grandes eventos, alegando a sensibili-dade daquele espaço natural. Houve diversas manifesta-ções nas redes sociais con-trárias à utilização do parque para o Oeste Lusitano e, em particular, para as largadas de touros.

O Conselho da Cidade tor-nou público um comunicado sobre este assunto, insur-gindo-se contra a largada de touros . Uma da s sua s preocupações é a colocação das tronqueiras (barreiras

delimitadoras) na manga que está a ser criada na zona da entrada no parque junto à fábrica das Faianças Bordallo Pinheiro. Esses trabalhos incluem “abertura de bu-racos com alguma pro-fundidade” junto a árvores centenárias, mas também em calçada em zona de valeta e em “taludes onde es-tão plantadas palmeiras, taludes revestidos com musgos, fetos e fungos de alguma longevidade”.

O Conselho da Cidade ad-verte que estas actividades “com uma for te c arga populacional” causam da-nos f ísicos num “espaço sensível”. E questiona: “se não existem verbas para proceder às operações de manutenção normais,

Na apresentação do Oes-tes Lusitano, Tinta Ferreira lembrou que foi promessa eleitoral da sua campanha, e também de outras can-didaturas, o regresso das grandes feiras ao Parque D. Carlos I. Em 2014 o Oeste

Organização garante que o festival não põe o parque

em riscoem dias de uso normal , de onde virão as verbas extraordinárias para re-cuperar as centenas de buracos, já feitos, as raízes quebradas e as calçadas desfeitas?”

Jorge Magalhães, presi-dente da ACCPSLO, e Tinta Ferreira, presidente da câ-mara, garantem que esses riscos não existem e que não vai ficar no parque rasto das intervenções necessárias à montagem das estruturas.

Jorge Magalhães referiu que foi contactado o zelador mais antigo do parque, que indicou que as aberturas não seriam prejudiciais para as ár-vores. E salientou que as ilhas daquela zona estavam apenas habitadas por “infestantes”e que foi a própria associação que reparou essas zonas, com plantação de pasto espontâ-neo, que no final do evento será reforçado com novas sementes.

Em relação às largadas, o presidente da ACCPSLO destaca que se provou ser “ impossível os animais passarem a tronqueira”.

Também do presidente da Câmara surgiu a garantia que, caso haja alguma coisa a re-por depois do festival, “será reposto como estava. As estruturas em cimento são com betão degradável que vai ser retirado no fim. E também está garantido que as estruturas não põem em causa as espécies classifi-

cadas”, declarou.De resto, acrescenta a

organização, a realização do evento até já está a trazer alguns benefícios ao par-que. A iluminação, que não só não funcionava, como se fosse ligada representava risco de electrocussão nos candeeiros, foi reparada com substituição de cablagem e do quadro eléctrico.

O lago não pôde ser limpo por questões técnicas, dado que “as lamas acumuladas no fundo têm 60 centí -metros e matar iam os micróbios das estações de tratamento”, aler tou Jorge Magalhães. Por isso a sua l impeza será fei ta posteriormente e a seco. Foram também detectados entupimentos sérios na cana-lização, o que provoca inun-dações quando há tentativa de despejar água do lago.

Foi ainda realizada uma vistoria independente à fa-chada dos Pavilhões do Par-que, que provou ser estável para servir de cenário à pro-dução do spot promocional do Festival.

A minucia com que a orga-nização estudou todo o im-pacto do festival no parque dá mesmo garantias a Jorge Magalhães para dizer que a ACCPLSO é, neste momento, “quem melhor conhece o parque”.

J.R.

Feiras da Cerâmica e Frutos e Hortícolas para 2015Lusitano será o único grande certame a realizar-se naquele local, mas o presidente da Câmara das Caldas adiantou que em 2015 o parque será palco de mais duas feiras na-cionais, uma para a cerâmica e outra para a fruticultura e

horticultura.“Consideramos que está

na hora de voltar a haver festas e feiras de grande dimensão”, sublinhou.

J.R.

| Os polémicos equipamentos que foram provisoriamente montados no parque

JOEL RIBEIRO JOEL RIBEIRO

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102 | Maio | 2014

Sociedade

O presidente da AHBVO, Rui Vargas, criticou a actuação da Liga dos Bombeiros Portugue-ses por estar mais interessada em “falar muito” do que em defender os interesses dos bombeiros, reivindicando mais investimentos por parte do Es-tado. Dirigindo-se ao represen-tante da Liga, António Marques, lamentou que o seu presidente,

Bombeiros de Óbidos apresentaram quatro novas viaturas em dia de aniversário

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Óbidos (AHBVO) comemorou 87 anos no passado dia 13 de Abril. Em dia de festa foram apresentadas quatro novas viaturas da corporação e tomou posse a nova direcção, que continua a ser liderada por Rui Vargas.O presidente da direcção aproveitou a presença do representante da Liga dos Bombeiros Portugueses para criticar a sua actuação e reivindicou mais investimento por parte do Estado nas corporações de bombeiros.

|O presidente da associação, Rui Vargas, pediu mais investimento por parte do Estado |Os bombeiros de Óbidos comemoraram 87 anos com uma cerimónia a 13 de Abril

Perante bombeiros, familia-res e convidados, o presidente da AHBVO, Rui Vargas, disse estar empenhado em continuar a aproximar mais a instituição da comunidade e dotar a cor-poração de mais equipamento.

Em forma de balanço dos últimos três anos da direcção, o responsável destacou o au-mento do número de associa-dos, assim como a aposta feita na formação e educação dos bombeiros e da comunidade, nomeadamente nas áreas dos primeiros socorros e do com-bate a incêndios.

Rui Vargas pediu a ajuda da população para continuar a dotar a corporação com me-lhores meios e informou que os eventuais lucros que obtenham com a sua participação no Mer-cado Medieval será para ajudar a comprar uma ambulância de transporte de doentes (múlti-

plos) de menores dimensões, que permita ir ao interior da vila e a outras zonas históricas do concelho. O responsável falou ainda da incerteza do futuro na vida dos soldados da paz, nomeadamente com a falta de um financiamento “digno”, que leva a que estes tenham de de-sempenhar outras acções que não o serviço de socorro, para que foram criados.

No ano passado, em Óbidos, o poder central e local “investiu pouco mais de 400 mil euros num serviço que se fosse prestado directamente por bombeiros municipais pa-gos pela autarquia, ou por uma força de bombeiros do Estado central custaria para o mesmo serviço 3,1 milhões de euros”, informou. Actual-mente, os apoios financeiros do Estado representam 63% das receitas desta associação,

sendo as restantes 37% obtidas através de várias actividades e outros apoios.

Por outro lado, em vez de recorrer a empresas exter-nas para assegurar serviços à corporação, são os próprios bombeiros que garantem, vo-luntariamente, 60% dessas necessidades.

A nova direcção aposta na redução de custos, eventual-mente através de centrais de compras, mas Rui Vargas diz ser uma tarefa difícil, pois nos últimos três anos já os reduzi-ram em mais de 30%.

O responsável deixou ainda um agradecimento público ao anterior presidente da Assem-bleia Geral, Frederico Garcia, pela sua dedicação aos bom-beiros de Óbidos ao longo dos últimos 60 anos e a quem foi proposto um voto de louvor.

O comandante Carlos Silva

destacou que aquele corpo de bombeiros é reconhecido, a nível nacional, não apenas pela “excelente qualidade de re-cursos humanos de que dis-põe, mas também pelo seu sentido de organização e por toda a atividade e projectos em que está envolvido”.

No entanto, reconhece que ainda têm um trabalho “árduo”pela frente para manter e me-lhorar os níveis de operacionali-dade e criar alternativas à crise, rentabilizando os recursos hu-manos e materiais existentes.

Carlos Silva teceu ainda críti-cas à actual conjuntura legisla-tiva que “em nada beneficia os bombeiros” e acredita que a situação não irá melhorar pois “ninguém defende os interesses dos bombeiros voluntários” e a solução passa por cada um lutar por si.

Aos jovens presentes pediu para não se iludirem, revelando que a realidade dos soldados da paz passa por muito trabalho e por serem uma “segunda família”, que quando se reúne, normalmente, é para prestar socorro ou auxílio a quem não tem mais a quem recorrer.

O comandante da corporação destacou o trabalho da actual

direcção, com quem diz ser fácil laborar, e que neste último ano fez um esforço financeiro para conseguirem equipar os novos bombeiros com fardamento e com equipamento de proteção individual. Deram também con-tinuidade às obras de requalifi-cação do quartel.

Para além disso, foi ainda renovada uma grande parte da frota de ambulâncias, nomea-damente com duas ambulân-cias de transporte múltiplos, um veículo de operações espe-ciais e ainda uma ambulância de socorro, esta última oferecida pela antiga Junta de Freguesia de São Pedro.

“O nosso corpo de bombei-ros passou a ter um veículo em tudo idêntico ao cedido pelo INEM, com excelen-tes condições de trabalho”,disse, acrescentando que a população pode sentir-se “con-fortável e segura” com a operacionalidade dos seus bombeiros.

Carlos Silva fez um balanço da actividade de 2013, desta-cando que a maior diferença foi na diminuição de área ardida em relação a 2012, de apenas sete hectares. O ano passado prestaram apoio em 98 aciden-

tes e transportaram cerca de seis mil doentes.

Internamente, têm investido na formação dos bombeiros, elaborado planos para melhorar a intervenção em zonas de risco e adquiriram equipamentos de proteção individual, entre ou-tros equipamentos colectivos.

O papel “extraordinário”dos bombeiros foi reconhecido pelo presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, que garantiu que irá continuar a apoiar a instituição com cerca de 20 mil euros por mês.

A cerimónia contou com a entrega de medalhas honorí-ficas. Emídio Eusébio foi con-siderado o Bombeiro do Ano 2013. De manhã foi inaugurado um monumento de homenagem aos bombeiros no cemitério de Óbidos, uma ambição desde 1947 e que finalmente se tornou uma realidade.

Actualmente a corporação conta com 70 soldados na paz no activo e 15 jovens a frequen-tar a escola de Bombeiros.

Fátima Ferreira

[email protected]

Criticas à actuação da LigaJaime Soares, não estivesse presente nem os tivesse visitado durante todo o seu mandato.

“A Liga acordou agora para a problemática dos equipamentos de Proteção Individual para os Bom-beiros, para a salvaguarda da sua integridade física e vida, porque o ano passado tivemos perdas de vidas hu-

manas”, disse, acrescentando que aquela associação já há três anos que os adquiriu, no valor de 120 mil euros e sem qualquer apoio estatal.

Rui Vargas disse ainda que gostaria que aquela entidade se manifestasse sobre a ne-cessidade do Estado tomar posição pública e definitiva sobre o transporte de doentes

não urgentes e lembrou que, só em Óbidos, o serviço de INEM custa à associação 60 mil euros de prejuízo, colmatados pelos donativos e serviços prestados por voluntários.

O responsável criticou ainda a liga por não defender o volun-tariado nem o estatuto social dos bombeiros.

Em resposta, António Mar-

ques, representante da Liga, disse que a posição de Rui Vargas se resume a uma “ques-tão de política interna”, não subscrevendo as críticas do res-ponsável pela associação obi-dense. Considera que, apesar da crise, não houve retrocesso nos apoios aos bombeiros. E anunciou que a Liga quer uma revisão dos seguros e um novo

sistema de financiamento para os bombeiros.

António Marques concorda, contudo, com Rui Vargas nas críticas de que os bombeiros têm custos elevados com o transporte de doentes não urgentes e que deviam ser res-sarcidos por isso.

F.F.

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

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112 | Maio | 2014

Sociedade

Premiando as suas activida-des e iniciativas de parceria e cooperação com terras espa-nholas, o nosso conterrâneo Mário Lino da Conceição Silva viu-lhe atribuído pelo Ayunta-mento de La Codosera o título de “hijo adoptivo” desta comu-nidade, um género de cidadão honorário, hábito comum em muitos países.

Esta nomeação foi publicada no Boletim Oficial da Provincia de Badajoz e simboliza o gran-de empenhamento de Mário Lino na aproximação entre a

Mário Lino é cidadão honorário deLa Codosera

Estremadura espanhola e a Estremadura Portuguesa.

O diploma foi entregue no passado domingo, 27 de Abril, numa cerimónia na Casa da Cultura daquela cidade, com a presença do presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, e dos autarcas espanhóis, no decorrer do En-contro Transfronteiriço entre as duas cidades (La Codosera e Caldas da Rainha).

O presidente da Câmara de La Codosera, referiu que Mário Lino, conseguiu o milagre de,

através da sua acção, cimentar na Estremadura Espanhola a certeza de que em Portugal existe um lugar perto do mar onde o desporto anda de mão dadas com a cultura e a ânsia de conhecer outras gentes e outros povos.

Por sua vez o presidente do município caldense salientou que Mário Lino, entrelaçando Portugal e Espanha através do amor ao ciclismo (que é uma das modalidades mais acarinhadas em Portugal graças ao seu enorme poder de adesão mediá-

| Mário Lino ladeado pelos autarcas de La Codosera e Caldas da Rainha

tica e popular), contribuiu para perpetuar o nome das Caldas da Rainha em diversos lugares de além fronteiras, nomeadamen-te em La Codosera.

Depois da Banda Municipal de La Codosera ter tocados os hinos nacionais português e espanhol, foi entregue a distin-ção a Mário Lino e depois inau-gurada a exposição de “Latas embaladas com história”, que esteve patente recentemente no Museu do Ciclismo nas Cal-das da Rainha.

O homenageado salientou que a exposição “recorda e ho-menageia artistas e operários das esquecidas artes litográfi-cas, que depois de uma quase morte lenta parecem agora querer ressuscitar”.

Uma delegação da Cultartis – Associação para a Cultura das Artes também visitou aquela localidade espanhola no âmbito desta homenagem. Os artistas daquela associação trabalha-ram ao vivo diversos motivos da paisagem espanhola e no final também deixaram uma exposição, integrada no mesmo espaço da mostra de latas lito-grafadas de Mário Lino.

PA/JLAS

Alcobaça tem desde o passa-do dia 22 de Abril um novo con-ceito de transportes públicos urbanos, numa parceria entre a autarquia e a Rodoviária do Tejo. A Chita (tecido típico de Alcobaça) alia uma imagem de marca do concelho a um serviço de transporte cómodo e próximo do cidadão, informa a Câmara de Alcobaça.

Este novo transporte pre-tende aumentar a mobilidade dentro da cidade, respondendo às necessidades da população, passando pelas escolas, hos-pital, actividades comerciais, serviços e principais pontos turísticos da cidade.

A Chita nasce também com “uma forte componente social”,

como classifica a autarquia, com uma política de preços baixos, mais ajustada à actual conjuntura económica.

O preço por viagem adqui-rida a bordo é de 50 cêntimos.

Alcobaça tem novo serviço de

transportes urbanos

|A apresentação da Chita nos Paços do Concelho

O módulo de 10 viagens custa quatro euros e o passe mensal 10 euros, ou sete euros para estudantes e seniores (mais de 65 anos). As viagens são gratuitas para crianças até aos cinco anos de idade. Os postos de vendas são na própria via-tura ou na estação rodoviária e podem ser combinadas com os serviços interurbanos.

O percurso começa nos Paços do Concelho, a partir das 7h30 (8h10 aos sábados) e realiza-se até às 18h50 (12h50 aos sába-dos). O mini autocarro demora cerca de 40 minutos a regressar ao ponto de partida.

Alcobaça passa, assim, a ter também os seus transportes públicos municipais, estando a Chita para a esta cidade como o Toma está para as Caldas e o Obi para Óbidos.

J.R.

A Câmara do Cadaval está a realizar, até final de Maio, um questionário para aferir o grau de satisfação dos mu-nícipes face ao atendimento,

Câmara do Cadaval promove inquérito de satisfaçãono intuito de melhorar a qua-lidade do serviço prestado.

O i n q u é r i t o e s t á a s e r rea l izado no proce sso de certificação da qualidade do

No dia 18 de Maio, pelas 20h00, realiza-se no Hotel Sana um jantar de gala para a entrega do Prémio Teresa Rosmaninho, da Soroptimist International União de Portugal e do Clube Soroptimist International das Caldas da Rainha, a Célia An-

Célia Antunes recebe prémio Soroptimist no

Hotel Sanatunes, fundadora do projecto Olha-Te.

A caldense foi escolhida por um júri, entre cinco candi-datas, que considerou que a jovem caldense representa “os ideais “soroptimistas e de

Teresa Rosmaninho - um exem-

plo de liderança associativa

com obra social destacada”.

A candidata foi proposta pelo clube caldense das Soroptimist. O projecto Olha-te foi criado em 2011 e visa o bem-estar de doentes oncológicos e respec-tivos companheiros de luta. Um convite para olhar para si próprio através de actividades expressivas e lúdicas.

A Soroptimist International

é uma organização mundial de mulheres profissionais e de negócios que desenvolve pro-jectos de serviço à comunidade e que se dedica à promoção dos direitos humanos e do estatuto da mulher em 124 países.

A União de Portugal, criada em 1996 inclui sete clubes, um deles nas Caldas da Rainha. Teresa Rosmaninho foi funda-dora e primeira presidente do clube do Porto e foi presidente da Soroptimist International União de Portugal. Defensora intransigente dos direitos das mulheres, Teresa Rosmaninho dedicou grande parte da sua vida no combate à violência de género e, nesse sentido, fundou

o Porto d’ Abrigo, casa de apoio para acolher vítimas de violên-cia doméstica.

Célia Antunes, 40 anos, é licenciada em Gestão e vive e trabalha nas Caldas da Rainha. Em 2003 foi-lhe diagnosticado um cancro nos intestinos, o que lhe fez mudar o rumo da sua vida. Esta associação visa apoiar doentes de cancro e seus familiares e pretende, através da Arte, ajudar outras pessoas a enfrentar situações semelhantes.

As inscrições para o jantar de gala podem ser feitas pelo tel. 962487372 ou [email protected]

N.N.

Vai realizar-se no próximo dia 10 de Maio, no Parque das Nações, em Lisboa, a Corrida Terry Fox que tem como ob-jectivo angariar fundos para a investigação científica na área da oncologia.

A Câmara das Caldas dispo-

Caldas da Rainha associa-se a

corrida contra o cancro em Lisboanibilizou um autocarro de 50 lugares, que partirá do CCC, às 8h30 desse dia, para quem qui-ser participar nesta iniciativa.

As inscrições para a corrida decorrem até ao dia 8 de Maio e podem ser feitas no Posto de Turismo da Câmara das Caldas.

Até à data já se realizaram 17 corridas Terry Fox que per-mitiram financiar 48 projectos nacionais de investigação cien-tífica na área de diagnóstico, tratamento e prevenção do cancro.

A corrida é dirigida a toda a

população e não tem um cariz de competição. O percurso tem a extensão de quatro quilóme-tros e pode ser percorrido a pé ou a correr.

N.N.

Balcão Único de Atendimen-to e da elaboração do Plano de Melhor ia dos Ser viços Municipais.

O questionário é anónimo

e de preenchimento presen-cial, no átrio da autarquia.

P.A.

DR

DR

RECTIFICAÇÃO

Mário Henriques é de Salir de Matos Na edição da semana passada, no artigo sobre o último cal-

dense morto na Guerra Colonial, é dito a dado momento, que Mário Henriques é de Santa Catarina. Tratou-se, naturalmente, de um lapso, pois, como é dito noutras partes do trabalho, o jovem militar era natural de Salir de Matos, em cujo cemitério, aliás, está sepultado.

Aos nossos leitores e aos familiares de Mário Henriques, as nossas desculpas.

C.C.

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122 | Maio | 2014

Sociedade

Os alunos dos cursos de Cozi-nha e Pastelaria e Restauração e Bebidas da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO) nas Caldas da Rainha dedicaram uma das suas ementas temáti-cas a Bordalo Pinheiro.

A ideia surgiu através de uma acção levada a cabo com Isabel Castanheira, que proporcionou aos alunos daquela escola uma abordagem à obra do artista caldense.

Foi feita uma recolha da obra cerâmica com os jo-vens e surgiu esta ideia de criar uma ementa com os elementos das obras. Os alu-nos pegaram nos elementos de um modo excepcional e saiu tudo perfeito, garantiu Isabel Castanheira no final da refeição, que teve lugar a 28 de Março.

Da ementa constaram sopas de couves e de ruivo com me-xilhão. Marisco representado por ameijoas à bulhão pato, lagosta, sapateira e santola. Nos pratos de peixe a escolha recaiu sobre bacalhau com mi-gas, caldeirada de peixe, peixe--espada com couve e pimentos e enguias fritas de escabeche. E para os pratos de carne Bordalo inspirou os alunos a apresentar

Bordalo Pinheiro inspirou ementa na EHTO

|Os alunos responsáveis pela confecção da ementa com os convidados deste almoço temático e

o chef Luís Tarenta

carne de porco com castanhas e coelho guisado. Os acompanha-mentos escolhidos foram arroz, cogumelos salteados, batata e nabos cozidos.

P a r a s o b r e m e s a , f r u -t a s d i v e r s a , l a m p r e i a d e ovos, pastéis de feijão, pão-- de - ló e t ar te de cereja s .Isabel Castanheira não tem dúvi-

das que Bordalo teria apreciado a refeição, que poderia ter dura-do toda a tarde, e faltaria talvez um charuto, brincou.

Para o chef Luís Tarenta, que idealizou os pratos, as escolhas não foram simples. Dá sempre algum trabalho mas quando se faz por gosto a tarefa tor-na-se mais fácil, considerou. O

chef acredita que esta ideia tem pernas para andar e adianta que gostaria de ter novas oportu-nidades para abordar o tema. Esperamos repetir a expe-riência e trabalhá-la mais nos próximos anos, referiu.

Joel Ribeiro

[email protected]

Uma equipa de cinco enfer-meiros do Centro Hospitalar do Oeste, que exercem funções nas Viaturas de Emergência Médica e Reanimação (VMER), está a ministrar formação em Suporte Básico de Vida a militares da

Enfermeiros dão formação a militares da ESEEscola de Sargentos do Exército.

Esta formação realiza-se no âmbito do protocolo firmado entre as duas instituições, que visa a troca de saberes das suas áreas de especialização.

Até Junho realizam-se oito

cursos de Suporte Básico de Vida aos militares, maioritaria-mente, os formandos da escola de sargentos.

Os cursos têm uma duração de seis horas de formação, preparando os formandos na

actuação em situações de emer-gência de forma a minimizar as consequências e possíveis paragens cardiorrespiratórias ou acidentes traumáticos.

P.A.

Pub.

JOEL RIBEIRO

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

A GNR das Caldas da Rainha identificou, a 22 de Abril, cinco homens por suspeita de serem os autores de vários furtos a residências na região, entre Ou-tubro de 2013 e Abril deste ano.

No âmbito desta operação, num dia em que tinham sido assaltadas uma casa em Salir de Matos e outra em Salir do Porto, a Guarda recuperou uma série de artigos de mobiliário e objectos agrícolas.

O alegado autor de um assal-to a uma casa em Alvorninha, no dia 21, também foi identificado. A 21 de Abril foi ainda assaltado um veículo na Atouguia da Ba-leia e outro em Ferrel. No Bom-barral também houve um furto ao interior de um automóvel. No mesmo dia, em Óbidos, a GNR fez uma acção de sensibilização sobre burlas dirigida a idosos, e a 22 de Abril, na EB1 de Atouguia da Baleia, houve duas sessões sobre o tema “Crescer em Se-gurança”.

Uma viatura foi assaltada a 23 de Abril na Foz do Arelho. No dia seguinte furtaram 400 metros de fio de cobre numa pedreira na Serra do Bouro. Também no dia 24 houve um furto no interior do Centro de Saúde de Óbidos e foi assaltado um veículo no par-que de estacionamento da Praia d’El Rei. No Carvalhal (Bombar-ral) assaltaram uma casa.

Na madrugada de 24 de Abril, o Destacamento de Controlo Costeiro da Figueira da Foz, da GNR, apreendeu 215 quilos de pescada, no valor de 2150 euros, durante uma acção de fiscaliza-

Desmantelado

mais um grupo de

assaltantes de casas

|O material roubado no interior de casas que a GNR recu-

perou

ção na Nazaré. O proprietário desse material, considerado ile-gal, foi identificado e o pescado distribuído por instituições de solidariedade social do distrito de Leiria.

Um tractor agrícola e outros equipamentos agrícolas foram furtados do interior de uma casa em Alvorninha, a 25 de Abril. No mesmo dia foi assal-tado um carro na Foz do Arelho.

A PSP das Caldas apreendeu, na noite de 26 de Abril, uma máquina de jogo ilegal que tinha no seu interior 270 euros, num estabelecimento comercial. A polícia identificou três pessoas, um dos quais, de 37 anos, que acabaria por ser constituído arguido.

Na Benedita, no dia 26, rouba-ram do interior de uma viatura material informático e passa-portes. Em Ferrel assaltaram uma casa. No dia 27 de Abril a GNR recebeu uma queixa pelo furto ao interior de um veículo, no Pó (Bombarral).

No dia 21 a GNR das Caldas deteve um homem, intervenien-te num acidente de viação, que não tinha carta de condução. A 23 de Abril foi detido, em Óbidos, outro indivíduo por condução ilegal.

Nas Caldas, durante a tarde de 27 de Abril, a PSP deteve um condutor de 62 anos, com uma taxa de álcool no sangue de 1,75 gr/l.

Pedro Antunes

[email protected]

A escola caldense The English Centre vai realizar, entre 29 de Junho a 6 de Julho, uma via-gem académica a Dublin (Irlan-da). As inscrições estão abertas até 13 de Maio e contemplam todos os alunos a partir dos 12 anos, inclusive, assim como amigos e familiares mesmo que não matriculados nesta escola.

O programa inclui aulas, ac-tividades lúdicas e desportivas, passeios na cidade e visitas a locais emblemáticos da região.

Viagem académica à

IrlandaDurante esta semana os jovens ficarão alojados em casas de famílias irlandesas, o que para muitos dos participantes será uma experiência única de inter-câmbio com a língua inglesa e a cultura irlandesa.

A acompanhá-los irá um pro-fessor do The English Centre, que participará em todas as actividades.

Mais informações pelo tel. 262842924.

F.F.

DR

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2 | Maio | 2014

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Rua António Sérgio, Lote 44 - 2º Esq. - 2500-130 Caldas da RainhaE-mail:[email protected]

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advogados

Ana Maria Ribeiro GonçalvesNuno Filipe Marques

ADVOGADOS

A ÓBIDOS CRIATIVA E.M. faz público que se encontram abertos os seguintes Concursos para Concessão de Espaços, a saber:

• Concurso Público para Cessão do Direito de Utilização de espaço para instalação e exploração de estabelecimento Comercial no Piso – 1 (Cave) do Solar da Praça de Santa Maria, em Óbidos;

A consulta do programa e regulamento dos re¬feridos Concursos pode ser efetuada na página de Internet www.obidos.pt ou nas instala¬ções da Óbidos Criativa – E.M., Largo de São Pedro, 2510-086, em Óbidos, de 2.ª a 6.ª feira das 09h00 às 17h00.

As propostas devem dar entrada na Secretaria da Óbidos Criativa – E.M., de acordo com as datas limites estabelecidas em cada concurso.

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142 | Maio | 2014

Vida Política

Os deputados da Assembleia da República eleitos pela CDU e pelo CDS-PP pediram ao governo esclarecimentos sobre a situação do Hospital das Caldas, nomea-damente acerca da sobrelotação das urgências e da falta de pro-fissionais no Centro Hospitalar do Oeste (CHO).

Os deputados Paula Santos, Carla Cruz e Bruno Dias, da CDU, dão conta da “situação caótica”

em que se encontra o serviço de urgências do hospital caldense e pedem soluções ao Ministério da Saúde. Destacam que os doentes que se encontram em macas no serviço de urgência são, na sua grande maioria, pessoas idosas.

A solução apresentada pelo governo de criar 10 camas no Hospital de Peniche para aliviar o serviço de urgências nas Caldas “não dará a resposta necessária”

e defendem que é necessário encaminhar os doentes da sala de observações da urgência do Hospital das Caldas da Rainha em caso de internamento, para outros serviços de medicina, mas tam-bém contratar os profissionais de saúde em falta.

“A situação em que se encontra

o serviço de urgências, introduz

riscos acrescidos na prestação

de cuidados de saúde aos doen-

tes”, dizem, pedindo à tutela que divulgue que outras medidas vão ser implementadas para pôr fim a esta situação.

Também o deputado caldense

CDU e CDS-PP pedem soluções para o Hospital das Caldas

do CDS/PP, Manuel Isaac, eleito pelo distrito de Leiria, questionou o ministro da Saúde sobre as solu-ções a implementar para melhorar os cuidados de saúde prestados no Hospital das Caldas. Considera que a situação se agravou nos últi-mos seis meses, em que “casos de

faltas de material, nomeadamente

luvas, fraldas, seringas, batas

para banhos, almofadas ou água,

têm sido recorrentes”.

Manuel Isaac ressalva que este não é um “relato alarmista”, mas“real e vivido, colocando em causa

os cuidados de saúde prestados

e consequentemente a saúde e

a vida dos próprios doentes, bem

como a saúde dos profissionais”.

O deputado refere também a incapacidade física do hospital para dar resposta às solicita-ções, nomeadamente na área das urgências e no internamento,“obrigando os corredores de

acesso a funcionarem como áreas

fundamentais de permanência de

doentes”.

No documento enviado para o ministro da Saúde, Manuel Isaac diz que neste momento vive-se uma situação de “verdadeiro alar-

me social” e que tem sido aborda-do por cidadãos, “muitas vezes

em situações constrangedoras e

pouco agradáveis”, que querem soluções para este problema.

Fátima Ferreira

[email protected]

Os candidatos da coligação “Aliança Portugal” (que integra elementos do PSD e CDS-PP) que representarão “com mais

afinidade” o Oeste no Parla-mento Europeu (PE), Carlos

Aliança Portugal apresentou em Torres Vedras os candidatos “amigos” do Oeste

Os candidatos Luís Barros Mendes, Carlos Coelho,

Fernando Costa e Teresa Faria

Coelho, Fernando Costa, Luís Barros Mendes e Teresa Faria, foram apresentados no pas-sado dia 21 de Abril em Torres Vedras.

Carlos Coelho, que é eurode-

putado e já presidiu à distrital de Santarém do PSD, concor-re em quinto lugar, Fernando Costa, que foi presidente da Câmara das Caldas e actual-mente é vereador em Loures e presidente de Distrital de Leiria do PSD, figura em 10º lugar, Luís Barros Mendes, deputado municipal em Alenquer pelo CDS/PP integra a lista em 19º lugar, e Teresa Faria, deputada municipal da Lourinhã pelo PSD, é suplente.

Estes candidatos prometem dar uma atenção especial à região Oeste, nomeadamente nas áreas da agricultura, re--industrialização, emprego e solidariedade. Na apresentação pública realçaram a necessi-dade de melhoria da Linha do Oeste, “como eixo dorsal da

própria região para pessoas

e mercadorias”, refere o PSD Oeste. Foi também manifestada sensibilidade para a resolução dos problemas ambientais, no-meadamente as arribas, praias, rios e lagoas, assim como para os sectores agrícolas mais rele-vantes na região, como é o caso da fruta, vinho e hortícolas.

Os sociais-democratas dizem

tratar-se de uma “equipa de

proximidade, com provas dadas

na sua vida política, autárquica

e profissional, que acreditam no

projecto europeu e que se apre-

sentam como embaixadores

dos portugueses no PE”.

Os candidatos defenderam ainda que a Europa precisa de Portugal, nomeadamente do seu “posicionamento euro-

-atlântico, da relação com os

países lusófonos e da valência

do português como a sétima

língua mais falada no mundo”.

Por outro lado, reconhecem que o inverso também é verdadeiro e recusam a saída do euro e da Europa, justificando que isso teria consequências “muito

graves” ao nível do rendimento dos portugueses.

“Queremos uma Europa que

ajude a diminuir as assime-

trias, que apoie as regiões mais

desfavorecidas e que aposte

decididamente no crescimento

económico e na promoção do

emprego, nomeadamente dos

jovens”, concluem.

Fátima Ferreira

[email protected]

Pub.

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II2 | Maio | 2014

CALDAS COM MAIS MÉDICOS POR HABITANTE

Os números confirmam que o sector da saúde des-taca as Caldas da Rainha no contexto regional. Neste concelho há um médico para cada 326 habitantes, en-quanto em Torres Vedras só há um desses profissionais por cada 506 habitantes.

É normal que sejam as maiores cidades a concen-trar mais médicos. Por isso Caldas e Torres são os con-celhos que mais destoam da média oestina (626 habitan-tes por médico). O Cadaval é o concelho mais mal servido de médicos, com apenas um para 3538 habitantes em 2012.

Comparando com a si-tuação de 2001, o número

Caldas da Rainha é o concelho do Oeste com mais médicos por habitante

Caldas da Rainha é, de longe, o concelho do Oeste onde há mais médicos. As estatísticas dizem que neste concelho há 326 habitantes por cada médico, um número que é quase metade da média da própria

Vedras onde o número de habitantes por médico é de 506.Talvez por isso os caldenses são os oestinos que vão mais vezes ao médico. Em média vão 4,2 vezes por ano ao médico (em consultas do Serviço Nacional de Saúde), enquanto a média de consultas por habitante é de 2,8 no Oeste e de 2,9 em Portugal.Os dados são de 2012.

de habitantes por médico reduziu-se em todos os concelhos do Oeste, o que significa que a acessibili-dade a estes profissionais de saúde, globalmente, me-lhorou.

CONSULTAS ACIMA DA MÉDIA

No que diz respeito ao número de consultas por ha-bitante, o concelho das Cal-das é o que regista um valor mais elevado: 4,2 consultas por ano, acima da média do continente que é de 2,9 e do Oeste que é de 2,8. Esta pro-pensão dos caldenses por ir mais vezes ao centro de saú-de pode ser explicada pela maior acessibilidade a este serviço ou, eventualmente, por haver pessoas de outros

concelhos que trabalham nas Caldas da Rainha e vão ao médico nesta cidade.

No Oeste, segue-se o Bombarral e a Nazaré com o maior número de consul-tas por habitante (3,6 vezes por ano) e Alcobaça (3,4). Os concelhos com menos consultas por habitante são a Alenquer (1,6) e o Cadaval e Sobral de Monte Agraço (ambos com 1,9).

Globalmente, e compa-rando com os valores de há uma década, no Oeste as pessoas vão menos vezes ao médico pois iam 3 vezes por ano e passaram a ir só 2,8 vezes (ao contrário dos portugueses do continente que passaram de 2,7 para 2,9). Os caldenses subiram de 3,3 para 4,2 consultas por

2001 2012 Portugal 312 240 Oeste 852 626 Alcobaça 1180 938 Alenquer 1513 901 Arruda dos Vinhos 1164 658 Bombarral 1211 768 Cadaval 2795 3538 Caldas da Rainha 386 326 Lourinhã 1114 858 Nazaré 837 745 Óbidos 1367 905 Peniche 1050 764 Sobral de Monte Agraço 1124 783 Torres Vedras 780 506

Fonte: Pordata/INE

1999 2012 Portugal continental 2,7 2,9 Oeste 3,0 2,8 Alcobaça 3,1 3,4 Alenquer 2,7 1,6 Arruda dos Vinhos 2,9 2,3 Bombarral 3,3 3,6 Cadaval 3,1 1,9 Caldas da Rainha 3,3 4,2 Lourinhã 2,9 3,0 Nazaré 3,3 3,6 Óbidos 3,4 1,8 Peniche 2,8 2,2 Sobral de Monte Agraço 4,3 1,9 Torres Vedras 2,8 2,5

1999 2011 Oeste 882 745 Alcobaça 118 113 Alenquer 72 58 Arruda dos Vinhos 38 32 Bombarral 56 29 Cadaval 62 38 Caldas da Rainha 116 128 Lourinhã 63 68 Nazaré 68 43 Óbidos 32 18 Peniche 56 41 Sobral de Monte Agraço 32 26 Torres Vedras 169 151

ano, mas houve concelhos onde, claramente, os seus habitantes passaram a ir a menos consultas, como é os casos de Sobral de Monte Agraço, Óbidos e Cadaval.

Quanto ao pessoal afecto aos centros de saúde, Cal-das da Rainha e Alcobaça lideram no Oeste o número de médicos, enfermeiros e outros profissionais empre-gados nestas instituições. Em 2011 eram 128 o número de funcionários (contra 116 em 1999) dos centros de saúde caldenses e 113 em Alcobaça.

Com menos pessoal estão os concelhos de Óbidos (18), Sobral de Monte Agraço (26) e Bombarral (29).

C.C.

Nº habitantes por médico

Consultas por habitante

Pessoal ao serviço nos centros de saúde

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III2 | Maio | 2014

Francisco Ferraz, 43 anos1.Procuro ter alguns cuidados especialmen-

te com a alimentação. Às refeições, procuro diminuir a quantidade de sal e gorduras. Privi-legio o consumo de legumes e frutas de forma regular. Não dispenso uma maçã, a meio da manhã e a meio da tarde, assim como o beber água durante o dia.

Ah, também pratico regularmente desporto.2. Faço natação de competição na cate-

goria de Masters nos Pimpões. Participo em algumas competições a nível nacional. Tento realizar esta prática desportiva três vezes por semana e também pratico corrida, ou mesmo

Cristina Sousa, 53 anos, Caldas da Rainha 1.Primeiro que tudo a alimentação: diaria-

mente faço aquilo a que as pessoas designam como estar de “dieta”, o que sendo para a maioria um sacrifício, para mim é um prazer. Só como hidratos de carbono até ao lanche.... o jantar é quase sempre peixe que pode ser grelhado, cozido, assado no forno, ao sal, estufado e sempre acompanhado de saladas cruas ou cozidas, que podem ter alface, cebola, tomate, beterraba cozida, cenoura crua ou co-zida, curgete crua como se fosse pepino, tudo temperado com azeite e vinagre e especiarias. Ou então acompanho com hortaliças cozidas — grelos de couve, grelos de nabo, couve por-tuguesa, bróculos, feijão verde, couve-flor. A fruta é comida uma ou duas horas depois do jantar, de preferência uma maçã com casca. Antes de dormir como uma taça de gelatina.

Como de tudo com conta, peso e medida.... conto mesmo as calorias. Se num dia abuso, no dia seguinte, restrinjo. E só como fritos apenas uma vez por mês.

Bolos e doces só como nos dias de festa, ou num dos dias do fim de semana.

Se por acaso houver mais que uma festa na mesma semana, tento da semana seguinte restringir ao máximo o número de calorias ingeridas, compensado com maior quantida-de de infusões de chá verde e cavalinha para reduzir o apetite por doces (as células “têm memória”.... por isso depois de um dia de maior ingestão de alimentos, no dia seguinte temos mais fome, porque o organismo depressa se vicia no que não deve, especialmente o açúcar) e aumento o exercício físico, especialmente as caminhadas tentando fazer quatro em vez dos três quilómetros habituais.

Segundo, faço todos os rastreios que o mé-dico me recomenda, apostando na prevenção. Se queremos combater doenças mais graves, só nos resta a prevenção, fazendo análises ao sangue e à urina, pelo menos uma vez por ano, e fazendo exames radiológicos como raios x aos pulmões, electrocardiograma, ecografias abdominal, renal, pélvica à tiróide, mamografia e citologia.

2. Alimentação saudável com pouca gor-dura, com pouco sal, porque tendo a ter a tensão alta. Não como manteiga porque não aprecio, nem enchidos (apenas no Cozido à Portuguesa da minha mãe). Como queijos e iogurtes magros, fiambre de peru e de frango, carnes e peixes magros, hortaliças e vegetais variados, pão integral, sopa sempre ao almoço, fruta (três a quatro peças por dia), gelatinas.

Faço exercício físico três a quatro vezes por semana: caminhadas de três a quatro quiló-metros, seguidos de alguns exercícios loca-lizados. Faço Pilates duas vezes por semana.

1. Quais os principais cuidados que tem com a sua saúde?2. O que faz para se manter em forma?

Teresa Bernardo, 48 anos, Caldas da Rainha1. Não tenho nenhum cuidado em especial.

A nível da alimentação não evito nada, como de tudo um pouco. Não evito doces, mas como verduras e muita sopa.

A maior preocupação que tenho é com o sol - uso sempre protector solar.

2. Não faço nada, está nos genes! Não tenho nenhum cuidado em especial, caminho mas é por causa das articulações e não para manter o peso. Felizmente não preciso de ter esses cuidados.

Vanessa Silva, 25 anos, Caldas da Rainha1. Não tenho grandes cuidados com a saú-

de. Mas tento fazer uma alimentação equi-librada e variada, inserir bastante legumes, comer peixe e carne.

Com o sol também tenho alguns cuidados, apesar de não apanhar muito sol pois não gosto muito de praia. No entanto, quando vou à praia tenho

2. Não faço nada em particular, sou muito desleixada com o exercício físico. Tenho consciência que precisava de fazer alguma coisa, mas não tenho muito tempo dispo-nível e isso também não ajuda à prática de exercício.

Antes fazia caminhadas, mas depois deixei de fazer e agora só faço exercício de ir para o trabalho e regresso a casa.

Henrique Sousa, 52 anos, Salir do Porto1. Essencialmente evito os fritos e a gordura

na alimentação e tento que esta seja o mais variada possível. Como sou diabético também tenho que ter alguns cuidados.

2. Não faço desporto, sou sedentário mas devido a problemas de saúde, nomea-damente da coluna, que não me possibi-lita determinados tipos de movimentos. Dessa forma, acabo por me acomodar e não fazer nada, mas tenho consciência que devia praticar o dobro do que pratico, que já seria alguma coisa...

Ana Santos, 33 anos, Caldas da Rainha1.Vou uma vez por ano ao médico, ao centro

de saúde. Tento ter alguns cuidados com a alimentação. Tenho os cuidados mínimos com a minha saúde.

2.Pratico algum exercício físico e antes ia ao ginásio. Agora faço sobretudo caminha-das, pelo menos três vezes por semana. Vou muitas vezes até à Foz do Arelho, pelo menos até ao Green Hill.

Acho que fazemos pouco, somos um pouco sedentários.

Eduardo Silva, 43 anos, Caldas da Rainha1. Em primeiro lugar, tenho um seguro de

saúde. Não costumo ter muitos cuidados com a saúde, a não ser em termos de ali-mentação e de exercício físico.

Na alimentação tento, principalmente, diversificar. Penso que o melhor é mesmo isso, diversif icar o mais possível aquilo que como.

No que falho mais é nos exames médicos de rotina, que não costumo fazer. Só quando preciso é que vou ao médico.

2. Vou uma vez por semana, ou de 15 em 15 dias, ao ginásio. É mais por causa do stress, para quebrar a rotina. Faço também algumas caminhadas. Há um ano ou dois ainda ia a pé até à Foz do Arelho, mas agora faço caminhadas mais curtas.

Anabela Pinheiro, 54 anos, Caldas da Rainha1.Tenho que ter muitos pois tenho diabetes e

tenho que fazer revisões com a minha médica de família e também com a médica na Associação Portuguesa dos Diabetes Portugueses (APDP).

Tenho uma alimentação muito cuidada, nenhum açúcar (só quando baixam muito é que se repõe), mais peixe do que carne (com muita conta, peso e medida) acompanhadas com saladas e vegetais. Pouca massa e pouco arroz também.

2.Ando muito e faço caminhadas, sempre que é possível. Do meu trabalho faz parte andar muito. Fui aconselhada a fazer natação por causa das ar-ticulações mas não é possível sobretudo depois de um dia de trabalho a andar de um lado para o outro.

Rita Martins, 35 anos, Caldas da Rainha 1. Sendo diabética, é possível levar uma vida

normal. Um bom controlo metabólico é conse-guido através de um estilo de vida saudável, nomeadamente alimentação e exercício. O acompanhamento dos profissionais de saúde também é muito importante.

2. Enfim, eu deveria comer várias vezes ao dia em quantidades pequenas e também deveria fazer exercício físico regularmente, pelo menos 30 a 40 minutos duas a três vezes por semanas. Por vezes, a preguiça e o cansaço diário não me deixam cumprir à regra o que deveria fazer.

Rui Vieira, 37 anos, Caldas da Rainha 1.Vou ao médico pelo menos de seis em seis

meses e nessa altura faço sempre um chek up, ver se está tudo bem e faço também análises. Faço o que considero ser o básico em termos de saúde. Por agora acho que ainda não preciso de mais.

2.Faço uma caminhada de meia hora no míni-mo todos os dias e tenho alguns cuidados com a minha alimentação. Como sobretudo cozidos e grelhados, com muita salada e fruta nos intervalos das refeições.

Andreia Jesus, 35 anos, Caldas da Rainha1. Tenho muito cuidado ao nível alimentar. Faço

refeições mais à base de vegetais e tento alternar entre carne e peixe. Tento também conciliar isso com desporto e levar uma vida regrada. Não bebo café, nem bebidas alcoólicas e às refeições só bebo água ou chá.

Por outro lado, também tenho cuidado com a higiene oral. Faço três higienizações orais por ano.

Hoje, por exemplo, fui levar a vacina contra o tétano, que terminava a validade este ano. Faço regularmente análises e exames médicos.

2. Vou ao ginásio duas vezes por semana e faço caminhadas. Normalmente as caminhadas são, no máximo, de 50 minutos. Penso que é o tempo ideal para fazer bem à saúde.

Faço isso não só por uma questão de saúde físi-ca, mas também mental e de bem-estar. O desporto não pode ser visto apenas por uma questão física e para não se ficar gordo, mas também como uma forma de prazer para o bem-estar diário.

Paulo Feliciano, 48 anos, Caldas da Rainha1. Tenho atenção à alimentação. Corto nas gor-

duras e comer a maior quantidade possível de vegetais. Também procuro comer mais grelhados e cozidos. É tudo uma questão de disposição e au-tocontrolo. Faço sempre exames médicos, não só por causa da Medicina do Trabalho, mas também outros que considere necessários.

2.Tento fazer exercício físico, normalmente corri-da. Costumo ir correr para a Mata Rainha D. Leonor, que é um espaço esplêndido e onde é possível fazer desporto com regularidade. Faço corrida durante uma hora, duas a três vezes por semana.

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IV2 | Maio | 2014

Uma adequada nutrição é deter-minante para que se verifique um crescimento e desenvolvimento equilibrado a nível físico, intelec-tual e psicossocial.

Desde antes da concepção o es-tado nutricional dos progenitores influencia o processo.

Durante a vida “in útero” o esta-do de nutrição da mãe bem como o padrão de crescimento fetal são condicionantes da saúde futura, estando um inadequado estado nutricional ao nascer associado a uma maior probabilidade de ocor-rência de doenças cardiovascula-res, diabetes, obesidade, etc., que com o aumento da longevidade nas sociedades desenvolvidas actuais, estão a incrementar-se exponencialmente.

As doenças com maiores cus-tos, em termos económicos e em termos de qualidade de vida, estão directamente ligadas à alimenta-ção e aos estilos de vida.

Actualmente, sob o ponto de vista científico, já muito se conhe-ce sobre quais os componentes existentes na alimentação que

Somos aquilo que comemos – os principais cuidados com a alimentação Por: Alexandra Manuela Xavier*

contribuem para o funcionamento adequado do nosso organismo, assim como para a preservação da integridade celular e atraso no processo de envelhecimento. Este é determinado não só pela carência de certos nutrientes mas também pelo excesso de alguns.

Através da nossa dieta alimen-tar, obtemos um dos três principais alimentos que necessitamos para viver, além do ar que respiramos e das impressões que recebemos sem interrupção.

Também já começamos a sa-ber algo sobre o que é que nos prejudica, como é o caso de mui-tas substâncias presentes como contaminantes nos alimentos de consumo diário. Estamos na era das intolerâncias (trigo, lácteos, gema de ovo, etc.), dos alimentos transgénicos, da contaminação atmosférica e dos lençóis de água, das substâncias que provocam inibição cerebral, dos disruptores endócrinos, etc., enfim, um mundo de agressões. Por isso, cada vez mais, cada caso é um caso e os cuidados têm de ser adaptados à pessoa em causa.

Embora a quase maioria das pessoas tenha algum conheci-mento do que é necessário fazer, a verdade é que muito poucas o colocam em prática. Geralmente ingerimos o que nos agrada e não pensamos em mais nada a não ser quando o Sol espreita e a roupa não serve ou então quando surgem determinadas doenças

cujo tratamento passa pela ali-mentação.

A pergunta coloca-se: porquê? Seguramente serão muitos os motivos, de variada ordem, devi-damente fundamentados, mas o que sabemos também é que os Nutricionistas podem contribuir para a eliminação dos obstáculos e facilitar a realização dos objectivos de cada um, deixando estes de per-tencer ao “rol” das boas intenções e dando qualidade à vida.

Elaborar um plano alimentar personalizado ou fazer educação alimentar é relativamente simples, o mais difícil é lograr que seja cumprido dada a instabilidade emocional e psicológica em que vivemos. De ter em conta, que muitas vezes pode ser necessário recorrer a uma equipa multidis-ciplinar: nutricionista, psicólogo, médico, profissional de condição física, etc.

Falar de um plano alimentar é organizar com a ajuda do inte-ressado um plano equilibrado e diversificado, não é uma receita ínfima, monótona e castradora, complementada por uma caixa de comprimidos e drenantes.

Mudar de hábitos é mudar de vida. Mudam-se as causas, mu-dam-se as consequências. Esta-beleça pequenos objectivos, tenha paciência e festeje a vitória!

*[email protected]

Talvez

possam

ser úteis

as seguintes

sugestões:

1. Tome sempre o pequeno-almoço

2. Faça 5 a 6 refeições por dia

3. Consuma 5 porções de fruta e hortícolas por dia

4. Inicie as refeições principais com sopa

5. Coma calmamente e mastigue muito bem os alimentos.

6. Beba água suficiente.

7. Opte por consumir mais peixe do que carne, alternando o seu consumo entre o almoço e o jantar

8. Controle a ingestão de gordura na confecção e tempero dos alimentos.

9. Reduza parte do sal e da gordura para temperar.

10. Escolha para a sua alimentação alimentos ricos em fibra.

11. Reduza ou elimine o açúcar (sacarose) da sua alimentação.

12. Reduza ao mínimo o consumo de bebidas alcoó-licas no caso de ser adulto. Interdito a menores de 16 anos, grávidas, aleitantes e medicados.

13. Realize o planeamento diário, semanal ou mensal das refeições.

E ainda: pratique actividade física diariamente. Mexa-se o mais possível.

Ande pelo menos 10.000 passos diariamente, ou seja, pelo menos 45 minutos.

Pub.

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V2 | Maio | 2014

Ana Saramago - da formação internacional às próteses capilaresTem o seu salão de cabeleireiro na Quinta da Cutileira e é uma Redken

portuguesas reconhecidas por esta marca que dá formação em Portugal

um lado menos visível do seu percurso: Ana atende quem tem problemas oncológicos e ajuda as pessoas a ultrapassar a difícil fase da queda do cabelo devido aos tratamentos contra o cancro.

Ana Saramago tem 42 anos e é de Alfeizerão. Vive e trabalha há vários anos nas Caldas da Rainha e desde cedo que soube que queria ser cabeleireira, ou melhor, hair stlylist. E qual é a diferença? “É a mesma entre ser cozinheiro e chef de cozinha”, disse a profis-sional especificando que enquanto “o primeiro faz arroz de ervilhas, o segun-do de uma ervilha faz uma refeição”.

Começou a trabalhar aos 16 anos e em 1998 tirou o seu primeiro curso de cabeleirei-ro. Nesse ano trabalhou ao vivo no evento “Manobras do Penteado” na então dis-coteca Green Hill. Laborava no Salão Arco Íris, na Rua Raul Proença com a cabe-leireira Adelaide Capitão até que, em 2006 se esta-beleceu por conta própria

-ria Alice Cunha, esteticista.

a Quinta da Cutileira, numa altura em que já tinha cinco funcionários.

“Hoje já somos nove”, diz Ana Saramago, muito satis-feita com o sucesso até ago-ra alcançado. Desde cedo apostou forte na formação tendo em 1997 começado a fazer acções no estrangeiro com grandes nomes do mundo dos cabeleireiros e nunca mais parou.

Há quatro anos Ana Sa-ramago foi convidada para integrar a equipa restrita dos Redken Artist. Em Portugal são apenas cinco os hair stylists desta marca que per-tence à L’oreal. Esse estatuto permite-lhe obter formação em vários países do mundo e vir para Portugal dar essas

mesmas acções. Estas acções têm a ver

com “tudo o que está relacio-nado com o mundo do cabe-lo, desde os últimos cortes, colorações, até à formação química ou gestão do nosso negócio”, disse.

A equipa portuguesa da Redken junta-se quase mensalmente e os seus membros criam as novas tendências da estação, quer nos shows ao vivo, quer nas acções de formação. Os cin-co portugueses são do Por-to, de Braga, de Aveiro, Vila do Conde e Ana Saramago é a única representante do Oeste. A marca organiza eventos destinados a profis-sionais como, por exemplo, o Get Inspired que este ano já decorreu no Porto “onde trabalhámos ao vivo, fazen-do novos cortes, para 700 cabeleireiros”, disse.

“DA MISE DE ROLOS AO MAIS PUNK QUE HÁ”

Ana Saramago atende todo o tipo de clientes, “des-de a senhora da mise de rolos até ao mais punk que pode haver”. Inclusivamente, há 15 anos que tem clientes que sofrem de problemas oncológicos. Não divulga. Funciona bem o passa a pa-lavra. Inclusivamente vai às suas casas se não quiserem vir ao gabinete do seu salão. Conversa com quem vai fazer quimioterapia, informa como vai ser a reacção no cabelo e quando é que este vai começar a cair.

“É importante dar um mimo a alguém que está com a sua auto-estima em baixo”, conta a cabeleireira, que não cobra por rapar o cabelo. Nesta altura, já sabe se o cliente vai usar prótese capilar (cabelei-

Dr. Daniel ÁlvaroGinecologia / Obstetrícia

Praça da Republica (Praça da Fruta), nº 29-1ºEsq, Caldas da Rainha Tel.: 262 841 111 | Tlm.: 966500866

- Gravidez (follow-up);- Planeamento familiar (introdução de DIU’s, citologias);- Ginecologia, Menopausa (consultas de revisão) - Controle mamário;

ra) ou se prefere apenas usar um lenço ou um turbante. “É um momento menos bom que passo com as pessoas, mas depois também partilho com eles o novo penteado quando o cabelo volta a nas-cer”, contou, acrescentando que não deixa que nenhum cliente passe pela fase “do cabelo cair às mexas”.

Diz que tem cabeleiras desde os 100 aos 500 eu-ros e volta a sublinhar que não faz negócio com a falta de saúde das pessoas. “Há muitos coisas que é preciso

desmistif icar”, disse Ana Saramago, que conta que em países como Espanha ou Itália há muitas mulheres que usam cabeleiras como acessório de moda. “Só cá é que é associada a quem tem problemas de saúde”, disse. No próximo mês de Junho já tem viagem marcada para Roma e, no início do próxi-mo ano vai estar em Nova Iorque e em Las Vegas em mais acções da Redken.

Natacha [email protected]

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VI2 | Maio | 2014

A incidência dos vários tipos de cancro de pele tem vindo a aumentar nos últi-mos anos em todo o Mundo devido às alterações com-portamentais/culturais que conduzem a uma exagerada ou inadequada exposição aos ultravioletas. Quan-do referimos ultravioletas referimo-nos ao Sol mas também aos solários. A pele memoriza os choques térmicos inapropriados a que foi submetida e, mais tarde seja por predisposi-ção genética ou por situa-ções de imunodepressão, surgem os tumores de pele. A exposição repetida ou a abrupta e intensa além de conduzir a um

fotoenvelhecimento pre-coce, favorece todos os tipos de cancro de pele. Os praticantes de desporto ao ar livre constituem um grupo de risco, mas também as pessoas com vidas urbanas muito “fechadas” que, por curtos períodos de tempos, fazem extensas exposições solares em trópicos, são

Goze o Sol à sombra - A prevenção do cancro de pele

candidatos a tumores de pele. De todos os tumores da pele, o melanoma é o mais temível.

No inicio do século pas-sado era considerado um tumor raro. Em Portugal detectam-se 10 novos casos por ano por 100.000 ha-bitantes, dados fornecidos pela R.O.R., o que significa 1000 novos casos por ano. Nos E.U.A. dados recentes estimam que a probabili-dade de uma pessoa vir a desenvolver um cancro de pele ao longo da vida seja de 1 em cada 5 pessoas. A probabilidade de desenvol-ver um melanoma, 1 em cada 50 pessoas! O melanoma atinge frequentemente o adulto jovem o que poderá tornar-se um importante problema de saúde pública se não se implementarem medidas eficazes de pre-venção. Se o melanoma for operado numa fase muito precoce a excisão alargada é frequentemente curativa. Se o melanoma não for excisado ou for detectado

Por: Vera Monteiro Torres*

numa fase muito avançada levará à morte.

Admite-se que 30% dos melanomas se instalem so-bre “sinais” pré-existentes. Factores de risco são pele clara com sardas, que reage com queimadura solar à exposição solar, cabelos e olhos claros (estima-se por cada queimadura solar o risco de melanoma é dupli-cado), presença de múltiplos sinais ou de sinais atípicos, história familiar de melano-ma, antecedentes de tumo-res malignos, presença de imunosupressão (doentes transplantados, ou a fazer certos tipos de quimiotera-pias/imunoterapia, etc.).

Os melanomas malignos produzem habitualmente melanina ou seja, são escu-ros, o que favorece a detec-ção clínica de tumor.

Tem sido classicamente referido o sistema “ ABCDE” para o diagnóstico precoce de melanona:

A- Assimetria da lesão B - Bordo irregular C - Cor heterogéneaD - Diametro > 5 mm E - Evolução brusca de

morfologia Critérios tardios são a

inflamação, hemorragia e sensibilidade alterada.

O diagnostico precoce leva, na maioria dos casos à cura do tumor. O diagnós-tico em fases tardias acar-reta elevada mortalidade e morbilidade pelo que é fundamental aumentar a ca-pacidade para o diagnóstico precoce de melanoma.

*Médica Dermatologista Montepio Rainha D.ª Leonor

SOL E PELE - REGRAS PARA UM CONVÍVIO SAUDÁVEL

Cito agora algumas regras simples a não esquecer: - A exposição solar deve ser lenta e progressiva - Horas “seguras” são aquelas em que a nossa sombra é maior que nós próprios (“regra

da sombra”) - Evitar a exposição entre as 12h e as 16h e, idealmente, entre as 11h e as 17h - Nos trópicos, o “horário solar” é diferente. Regule-se pela “regra da sombra” - Proteja-se na praia, piscina, montanha, quando faz desporto ao ar livre ou nas cami-

nhadas - Use chapéu de aba larga que cubra face e orelhas, óculos escuros com protecção

UVA e UVB 100% grandes e largos, camisola que proteja decote e braços. Usar protector

se molhou ou transpirou muito. Procure uma sombra ao fim de duas horas de sol. Beba muita água. - É proibida a exposição solar de bebés com menos de seis meses. Evitar a exposição

directa de crianças com menos de três anos. - Nos dias de vento e nevoeiro o sol é matreiro, queima sem darmos conta. - Basta uma exposição solar diária de alguns minutos em áreas limitadas do corpo para

uma normal produção de vitamina D pelo organismo. - A exposição em solários está desaconselhada. Precipita o fotoenvelhecimento e favo-

rece o aparecimento precoce de cancro de pele. - Fazer a auto-exame da pele com regularidade (de 2 em meses) - Fazer periodicamente vigilância com o seu Dermatologista - A intensidade dos ultravioletas aumenta com a altitude - A neve pode reflectir ate 85% dos U.V. - 80% dos U.V. passam através das nuvens - A areia seca reflecte 20% dos U.V. mas a areia molhada pode reflectir 40% - A água reflecte ate 50% do U.V. e mais 50% do U.V. atingem 50 metros em profundidade Para os nossos leitores, um conselho: Continuar a usufruir a óptima qualidade de vida em espaços abertos, que esta zona do

país - agrícola e marítima em simultâneo - nos oferece mas… com um pouco de cuidado. Boas férias!

Agradecimentos: - Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo - artigos de divulgação informativa Drª

Cecilia Moura e Prof. Dr Osvaldo Correia. Pub.

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VII2 | Maio | 2014

Sabia que:Há muitos internamentos

que resultam de uma má gestão da terapêutica?

O farmacêutico pode ter um papel fundamental na gestão da sua medicação?

A Farmácia ROSA tem dis-ponível o Serviço de Acom-panhamento Farmacêutico – SEF, destinado ao doente idoso ou ao seu cuidador, proporcionando um apoio personalizado na gestão da terapêutica e melhoria da qualidade de vida.

A tendência da socie-dade é o envelhecimento progressivo da população, aumentando também

o número de patologias e o consumo de medica-mentos. A toma de vários

Novo serviço de acompanhamento farmacêuticomedicamentos em simul-tâneo (tanto prescritos pelo médico como de venda livre, ou produtos naturais), cons-titui um factor de risco para o idoso.

É importante salientar que a pessoa idosa tem as capacidades diminuídas, podendo não diferenciar as caixas de medicamentos quase iguais, quer na cor, quer na forma, o que leva à toma errada dos farmácos, criando problemas de saú-de, muitas vezes graves, que levam a internamentos hospitalares.

As alterações fisiológicas características do envelheci-mento vão afectar a maneira como o medicamento se comporta dentro do orga-

nismo, logo é deveras impor-tante respeitar as dosagens prescritas, assegurando assim um perfil terapêutico correto e seguro.

Com este serviço, pre-tendemos estar mais próximo do utente, num tempo de qualidade, com uma abordagem mais efetiva num espa-ço onde estuda cada doente, ajudando-o a melhorar a sua qualidade de vida, ajudando a esclarecer dúvidas, identificar medica-mentos em duplicado, re-conhecer reações adversas e problemas relacionados com medicamentos.

Como complemento do SEF, proporcionamos tam-bém a solução EASY MED,

um blister semanal com todos os medicamentos, para garantir a toma da me-dicação correta e completa.

Venha conhecer os nos-sos serviços e melhore a sua qualidade de vida!

FARMÁCIA ROSA

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Sabia que quanto maior for a projeção da sua cabeça para a frente, maior é a força necessária para os múscu-los extensores da cervical a manterem (músculos da parte de trás do pescoço)?

Estudos biomecânicos estabelecem uma relação direta entre a posição da cabeça e da força exercida por estes músculos, haven-do um aumento significati-vo por cada centímetro de anteriorização. Apesar de esta relação não estar com-provada, sabe-se que esse aumento da força muscular associado à posição menos correta dos segmentos da coluna cervical causa um maior desgaste e assim pa-tologia musculo-esquelética mais precoce. Quanto mais estes músculos trabalham de forma mantida, maior é a sua tensão de base, le-vando à contratura e assim dor. Este tipo de dor pode localizar-se na região dos ombros, na parte de trás da cervical ou mesmo irradiar para a cabeça, provocando as conhecidas Cefaleias de Ten-são (dor de cabeça com origem na tensão muscular e cervical).

Fruto do stress do dia-a-dia, das tensões musculares e fasciais, das más posturas adotadas e mesmo de fa-tores hereditários, é normal que o corpo adote posições inadequadas longe daque-las que seriam as posições anatómicas ideais para per-mitir uma maior durabilidade das estruturas do corpo. A isto acresce ainda os micro-traumatismos normais no decorrer das muitas tarefas laborais ou nas atividades realizadas com mais fre-quência, como o desporto ou as tarefas domésticas. Os excessos de carga oca-sionais e mesmo os erros alimentares e de hidratação também podem contribuir para as perturbações nas estruturas músculo-esque-léticas (micro-lesões) com a instalação de pequenos processos inflamatórios. A experiencia clinica diz-nos que há ainda uma relação direta entre o stress, o ex-cesso de responsabilidade, o excesso de preocupação e a tensão nestes músculos do pescoço. É por isso que muitas pessoas sentem

Quanto pesa a sua cabeça para os seus ombros?A correcção da postura proporciona a sensação de maior leveza e menos dor

Por: Marco Clemente*

que carregam o mundo aos ombros!

Cada vez mais chegam aos profissionais de saúde adultos, jovens e mesmo crianças com alterações posturais acentuadas que se não forem diagnosticadas e tratadas atempadamente, podem originar uma danifi-cação progressiva das estru-turas do corpo em regiões muito específicas e assim a instauração da patologia músculo-esquelética.

Como sempre, o melhor remédio é mesmo a preven-ção. Ao computador, com o tablet, a ler, a comer, sentado a ver televisão, sentado no carro, a trabalhar….. adote uma postura adequada! É igualmente essencial pra-ticar actividade física para colocar todos os músculos e articulações em movi-mento e assim compensar de alguma forma os erros do dia-a-dia. Tenha uma ali-mentação equilibrada, com boa hidratação, evitando a barriguinha volumosa que tanto prejudica a postura. As mulheres com o peito mais volumoso devem usar soutiens que aconcheguem bem e que libertem a pres-são da cervical e dorsal alta (abaixo do pescoço).

Para saber se tem a cer-vical mais projetada para a frente basta colocar-se encostado a uma parede, com a região posterior dos calcanhares apoiada atrás e avaliar a distância que vai desde a cabeça á parede. Depois tente encostar a ca-beça e perceba o que sente. Se tiver dificuldade e/ou dor faça alguns dos exercícios sugeridos no seguinte link: www.physioclem.pt/exerci-ciocervical

*Fisioterapeuta-Osteopata na Physioclem

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VIII2 | Maio | 2014

Esquecemo-nos tantas vezes que há tanta alegria na nossa boca. A boca é o nosso primeiro órgão do tacto, com ela descobrimos o mundo, as primeiras sensações, com ela e com um cordão de histórias, sobrevivemos aos anos mais fascinantes da nossa vida.

A boca serve para comuni-car, para conhecer, para mos-trar alegria, raiva, decepção e para nos defender-mos sem usarmos violência. A boca orienta-nos nesta sinfonia concertada que é o amor. Nos vários andamentos da paixão, uma boca capaz de dar os melhores beijos é fundamental para a grande vigem da sedução...

Não pode haver conceitos de estética e beleza que

Saúde Oral... pensem nisto. Mas pensem mesmo.não coloquem a boca como uma das principais peças desse pu-zzle. Uma boca saudável não é uma questão de dinheiro, é uma questão de acre-ditar e de traba-lho. Uma boca saudável não é uma questão de tempo. A falta de tempo, que

tantas vezes nos serve de desculpa, é apenas o resul-tado de ainda não termos percebido a importância que ela tem.

Uma boca saudável au-menta a qualidade da vida, protege o coração, reduz a arteriosclerose, protege a nossa digestão, o nosso cérebro, ajuda as pessoas com diabetes e aumenta a auto-estima. Na realidade, segundo alguns autores, manter os nossos dentes ao longo da vida, aumenta a esperança desta em mais de 6 anos. A boca é falada pelos escritores dos maiores romances e filmada de todos os ângulos pelos realizado-res mais famosos. A boca é uma peça fundamental do nosso dia a dia e dos nossos

sonhos.Quando perguntaram aos

candidatos à primeira via-gem a Marte, qual era o ob-jecto mais fundamental para a viagem, a resposta foi: a escova de dentes.

Se esquecermos Marte, que fica longe e ainda é mui-to caro lá chegar, usar uma escova de dentes na terra é, provavelmente, um dos gestos mais inteligentes que o ser humano criou ao longo dos séculos.

Este objeto, simples e sim-pático consegue, pratica-mente sozinho, resolver a maioria dos problemas que surgem na nossa boca!

Com a ajuda de alguns aliados: fio dentário, escovi-lhão, higienista oral e médico dentista, a nossa boca pode transformar-se num local maravilhoso para se mostrar.

Mais do que nos gran-des tratamentos, invista em saúde oral, é mais saudável, económico e pode durar uma vida inteira!

Mário Rui Araújo (Higienis-ta Oral, Mestre e Doutorando em Psicologia da Saúde) - Clínica de Saúde Oral, Caldas da Rainha

Dos 0 aos 100 anos, vale a pena investir em saúde oral...

Pub.

A Acupuntura é um dos ramos da Medicina Tradi-cional Chinesa (MTC), tal como a Fitoterapia, a Tui Ná, a Moxabustão, a Ven-tosaterapia, a Dietética e o Qi Kung. É uma prática milenar documentada há mais de 3000 anos, é nos dias de hoje conhecida e praticada em todo mundo e foi candidata a património mundial da UNESCO.

A palavra acupuntura, deriva do latim acus (agu-lha) e punctura (punção), etimologicamente, significa

Acupuntura – uma terapia milenar

“o ato de inserir agulhas na superfície do corpo”.

É uma técnica aparente-mente simples mas realmen-te complexa, pois implica a análise do Ser Humano como um todo.

A técnica consiste na in-serção de pequenas agulhas filiformes em certos pontos (os pontos de acupuntura), a f im de promover e res-tabelecer o seu equilíbrio energético, curando através de mecanismos energéticos e fisiológicos. Energética-mente, a acupuntura, procura

equilíbrar os canais por onde a energia do corpo passa, meridianos; e fisiológica-mente liberta substâncias analgésicas e antiinflamató-rias produzidas pelo próprio organismo, principalmente neurotransmissores - endor-finas, serotoninas, histami-nas e encefalinas.

Ao melhorar o indivíduo na sua totalidade não tem efeitos colaterais, sendo preventiva e curativa.

A Acupuntura trata di-versas doenças ou sinto-mas, pelo efeito analgésico,

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IX2 | Maio | 2014

A Physioclem abriu uma nova clinica nas Caldas da Rai-nha, em Março de 2014. Esta empresa, que já conta com 12 anos de experiência, procura oferecer um novo conceito de fisioterapia e osteopatia, garantindo a excelência de ser-viço a que já habituou os seus pacientes. Este novo espaço deixa transparecer a vontade que a Physioclem tem em marcar a diferença, oferecendo mais dedicação, mais atenção e mais qualidade, apostando sempre em profissionais ex-perientes e dedicados.

de intervenção em patologias -

lógicas e respiratórias, a Phy-sioclem tem fisioterapeutas vocacionados especificamen-te para o tratamento da Postu-

resultados comprovados.-

zado (1 fisioterapeuta para 1 utente), o acompanhamento constante nos tratamentos, a

-

especializados são alguns dos aspetos que mais distinguem esta equipa.

“Sabemos que quanto

Physioclem nas Caldas da Rainhamaior a dedicação/atenção dada ao utente, com uma intervenção com evidência de eficácia, melhores são os

número de sessões ronda as 3/4, pelo que os resultados devem ser evidentes muito rapidamente. Claro que há situações como a recuperação pôs-cirúrgica e outras que implicam um maior número de sessões, mas nestes ca-sos trabalhamos muito com a orientação para exercícios em casa ou com apoio de familiares, mantendo uma monitorização por telefone em caso de necessidade”.

Ao nível do desporto nas Caldas da Rainha, a Physio-clem tem apoiado a Federação Portuguesa de Badminton, o

Rainha, a Felner Tennis Acade-my e atletas de reconhecido

e a Telma Santos.

Pub.Por: Ana Felizardo*

anti-inflamatório e relaxante muscular, a promovendo a imunidade e a reabilitação.

calmantes, antidepressivos leves e cicatrizantes. Na concepção chinesa, a doen-

desequilíbrio, e a acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida.

mas, nos casos de fobia de agulhas ou de pacientes

à acupuntura laser, com re-sultados semelhantes.

terapêutico, em dezembro de

--

tica eficaz em 43 doenças. -

-se estudos exaustivos em hospitais e Universidades

ótimos resultados em mais de 100 doenças, na China,

Para a Medicina Oci-dental, os meridianos cor-respondem a áreas do sistema nervoso, onde

os pontos de acupuntura, são áreas sensíveis de baixa resistência elétri-ca, próximas de termina-ções nervosas e vasos sanguíneos. As agulhas desencadeiam impulsos nervosos, que são levados pelos nervos à medula e cérebro, onde ocorrem reações bioquímicas que combatem os sintomas de doenças de forma pro-longada, restabelecendo o equilibrio.

Terapêuticas Não Conven-

cionais previstas na Lei nº 71/2013 que foi aprovada na Assembleia da República no passado dia 2 de Setembro de 2013.

editou uma lista de doenças que apresentaram excelen-tes resultados com acupun-tura, atualmente revista e divulgada no artigo: Review and Analysis of Reports on Controlled Clinical Trials.

Património Cultural Intan-gível da Humanidade pela United Nations Educational,

-

de novembro de 2010, pelo seu contributo, ao longo de milhares de anos.

Em vez de conflituar com

ocidentais a acupuntura pode trabalhar em cola-boração acabando por ser complementar e um bom adjuvante em vários tipos de tratamento, o que já acontece regularmente em vários países.

Faça Acupuntura e mude a sua vida... para melhor.

*[email protected]

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X2 | Maio | 2014

Dos 18 alunos do curso de Técnicos Auxiliares de Saú-de, da Escola Técnica e Em-presarial do Oeste (ETEO), que estão actualmente a estagiar em várias entidades da região, três já assinaram contratos para continuar a trabalhar nos locais que os acolheram.

Os estágios estão a de-correr no Hospital das Cal-das da Rainha, no lar do Montepio Rainha D. Leonor, na residencial do Montepio Rainha D. Leonor, no lar da Santa Casa da Misericór-dia das Caldas e no lar de Idosos do Centro Social de Ferrel. E a experiência “está a superar as expectativas”.

Quem o afirma é o enfer-meiro Manuel António Fer-reira, coordenador do curso criado há três anos na ETEO.

“Os alunos estão a adap-tar-se bem porque estão habilitados em conheci-mentos para o efeito. Como em todas as situações, há alunos mais bem preparados e outros nem tanto, porém posso assegurar que a for-mação corresponde ao perfil que se pretende”, revelou o responsável à Gazeta das Caldas.

Manuel António Ferreira salienta que este não é um curso de auxiliares de Acção Médica, mas sim de técni-

ETEO estreou curso inovador de Técnico Auxiliar de Saúde

cos. “Surge pela primeira vez o Técnico Auxiliar de Saúde. O termo ‘técnico’ requer co-nhecimentos para a função, com os quais os nossos alu-nos estão a corresponder”,explicou.

O Técnico Auxiliar de Saú-de define-se oficialmente como “o profissional quali-ficado apto a prestar apoio em serviços de saúde, sob a direcção e supervisão de um Técnico Superior de Saúde, intervindo na assistência ao utente, visando a promoção do seu bem-estar”.

Segundo o enfermeiro, a formação deste curso tem-se centrado essencial-mente nas áreas da infecção hospitalar, da organização, deveres éticos e formas de estar, entre outros.

Pela sua experiência, Ma-nuel António Ferreira con-sidera que não é possível que os trabalhadores em áreas tão sensíveis como a área da saúde sejam recru-tados sem terem formação. “Qualquer pessoa poderá gostar muito da Saúde, mas isso não o habilita a manu-sear assuntos tão delicados como o é o deste sector”, defende.

“Não basta ter jeito para a função. É preciso aprender e ter atitudes responsáveis. O mercado precisa deles e eles

têm que estar à altura de po-der corresponder”, adiantou.

Na sua opinião, actual-mente todas as oportunida-des têm de ser agarradas. “Não tenho dúvidas que, no futuro, quem quiser tra-balhar nesta área tem de ter este tipo de formação”, considera.

“Assim como há cursos para médicos, enfermeiros, f isioterapeutas ou dietis-tas, também terá de haver para Técnicos Auxiliares de Saúde. As características da função assim o exige”.

O enfermeiro está tam-bém muito satisfeito pela forma como foram rece-bidos os formandos nos locais de estágio. Estes são os primeiros finalistas deste curso inovador da ETEO.

Por outro lado, como o cur-so foi considerado prioritário para o próximo triénio, Ma-nuel António Ferreira quer

continuar esta formação na escola caldense.

Actualmente o responsá-vel está também a colaborar com a Escola Secundária de Peniche, Gabinae e Escola de Rio Maior, nomeada-mente no acompanhamento de alunos em contexto de trabalho.

Manuel António Ferrei-ra foi enfermeiro director, tendo passado pela che-fia directa dos serviços de Medicina, Urgência e Bloco Operatório. A sua formação base foi na área da Médico--Cirúrgica, na qual obteve a especialização, mas a pós-graduação centrou-se na área da administração de Serviços de Enferma-gem. Actualmente está na administração do Montepio Rainha Dona Leonor.

Pedro [email protected]

>>Os futuros técnicos numa demonstração

>> Alguns dos alunos que concluem este ano o curso de Técnico Auxiliar de Saúde

Fenómenojogging ganha cada vez mais adeptos

O fenómeno jogging nas Caldas da Rainha, representado com grande força pelo movimento “Não faça nem mais um… Km”, está cada vez mais em voga e a ganhar mais adeptos um pouco por todo o lado.

É uma forma acessível de fazer desporto. Tudo o que é preciso é um par de sapatilhas, calças de fato de treino ou calções e uma t-shirt. Nada muito difícil de encontrar por casa.

A corrida é uma boa forma de queimar calorias, permite melhorar a condição física, a resistência muscular e a ca-pacidade cardio-respiratória.

É também uma actividade que pode ser praticada indi-vidualmente ou em grupo, conforme o gosto de cada um.

O fenómeno tem-se espalhado um pouco por todo o país e há diversas iniciativas que incluem corridas com distâncias curtas, para quem faz a actividade por lazer. Provas como as maratonas e meias-maratonas incluem nos seus programas as mini maratonas.

Há também eventos dedicados em exclusivo a quem corre por gosto, como a Color Run, ou a Néon Run, que este ano visita as Caldas, a 19 de Julho.

Diz quem pratica que o jogging é uma actividade que no início até se pode estranhar, mas que depois se entranha, sobressaindo a vontade de fazer sempre mais um quiló-metro, ou de retirar alguns segundos ao tempo feito na sessão anterior.

Em Portugal - e as Caldas não é excepção - o fenómeno do jogging tem surgido ligado às caminhadas.

As corridas de quarta-feira à noite do grupo “Não faça nem mais um… Km” começaram na estação quente do ano passado, mas resistiram à estação fria com grande número de participantes.

E o grupo tem evoluído. A tal vontade de fazer mais e melhor já vai levando alguns dos membros do grupo a par-ticiparem em corridas federadas, e já com alguns resultados de bom nível.

J.R.

>>A iniciativa “Não faço nem mais um ...Km” resistiu ao Inverno e continua a ganhar adeptos

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XI2 | Maio | 2014

Tiago Casimiro - o terapeuta do desporto que aposta agora na Osteopatia

Ocaldense Tiago Casimiro, de 30 anos, é terapeuta do desporto. Tirou a licenciatura

em Inglaterra, na Universidade de Kent e, mais tarde, uma especialização em biomecânica de golfe, sendo um dos

de ter uma formação que não existe em Portugal está a dificultar-lhe a

O jovem, que apostou na zona Oeste para trabalhar, reparte agora o seu tempo entre as consultas de Fisioterapia, o curso de Osteopatia e a sua paixão de sempre – o surf.

“Não tive um percurso nada linear”. Esta a primeira advertência de Tiago Ca-simiro que, embora jovem, já passou pelas áreas das ciências e das humanidades e encontra-se actualmente a tirar um curso de Osteo-patia.

Rainha, cresceu no Bairro da Ponte e frequentou o en-sino secundário na área das ciências, até que começou a interessar-se mais pela música e artes e mudou para humanidades. Terminado o primeiro ano de Marke-ting e Publicidade no IADE (Instituto de Arte, Design e Empresa), “que até nem correu mal”, Tiago Casimiro percebeu que “aquilo” não era para ele e regressou às Caldas para pensar no futuro durante as férias de Verão.

Havia duas coisas de que gostava particularmente: desporto, que sempre fez, e ajudar os outros. O facto de na altura ter uma namorada que já tinha tido a experiên-cia de viver no estrangeiro e pensava ir trabalhar fora, incentivou-o a procurar for-mação no exterior e chegar ao curso Sports Therapy (Terapia do Desporto) em Inglaterra, que em termos práticos é a Fisioterapia orientada para o desporto.

Depois de um ano a fazer a disciplina de Biologia, o jovem rumou até ao Reino Unido e, durante três anos, frequentou a Universidade de Kent, a cerca de 60 qui-lómetros de Londres.

Só no primeiro ano é que Tiago Casimiro teve a com-panhia da namorada, fican-do depois sozinho e com algumas dificuldades em se

adaptar ao clima e à forma de estar dos britânicos.

-so, os estudantes apenas tinham dois dias de aulas na escola, sendo o restante tempo para a componente pratica, o que levou o jo-vem a usar o dinheiro que tinha para o alojamento em viagens de avião low cost durante todo o ano. “Ia de Portugal para Inglaterra à quarta-feira ao final do dia e regressava às Caldas ao sábado de manhã”, recorda, adiantando que esse foi o

-ragiu com os seus amigos e colegas de escola, pois como tinha que ficar duas noites pedia-lhes que o alojassem. “Desde o sofá à mesa da sala, dormia onde podia”, recorda o jovem que, durante o resto da semana fazia o estágio no Montepio.

ESPECIALIZAÇÃO EM BIOMECÂNICA DE GOLFE

Com o regresso a Portugal começaram as dificuldades

profissional pois o curso

e não consegue obter a carteira profissional para exercer a profissão. “Com Bolonha teoricamente os cursos são reconhecidos nos vários países da Eu-ropa, mas eu vou às enti-dades, nomeadamente à Administração Central do Sistema de Saúde, digo que sou profissional de saúde e peço a carteira profissional e eles dizem que não tem equivalência”,explicou, acrescentando que já gastou muito dinheiro e tempo a tentar.

Tiago Casimiro começou

por estagiar no Caldas Sport Club em 2009 e, logo du-

a Inglaterra para fazer uma especialização em biome-cânica de golfe, área em que apostou por entender haver ali um nicho de mercado. Quando regressou come-çou a desenvolver a ima-gem e conceito da empresa 18º hole (18º buraco) onde trabalha com os golfistas de modo a potenciar-lhes a performance. “Existe o professor de golfe que ensina a parte técnica e eu preparo o corpo dos joga-dores para a conseguirem aplicar da melhor maneira”,especificou.

O jovem terapeuta criou uma newsletter e contac-tou quase todos os cam-

encontrou um meio muito fechado. “O que faço nos outros países funciona às mil maravilhas e os meus colegas ganham muito dinheiro”, disse, revelando que em Portugal tem tido muitas reuniões com os responsáveis, mas depois nunca se concretizam.

A experiência que Tiago Casimiro tem tido com os praticantes de golfe tem sido na recuperação de le-sões, ao invés do trabalho de prevenção.

“AINDA VOU ACABAR COM TRÊS

LICENCIATURAS”

Actualmente Tiago Casi-miro possui um consultório

nas Caldas, e trabalha como terapeuta com pessoas de várias idades, desde crian-ças que praticam desporto a idosos que recuperam

Há 10 anos Tiago Casimiro sonhava embarcar num barco de campanha da organiza-“Desde miúdo sempre gostei muito da

Natureza e gostava de estar no centro da acção”, conta, acrescentando que os custos e a disponibilidade que implicava esse sonho levou-o a adiá-lo.

O jovem foi dos primeiros voluntários em Portugal desta organização não governa-mental. Também dinamizou acções com a Surf Rider Fundation, como foi o caso de uma limpeza da praia da Foz do Arelho, e ajudou a organizar o festival Baleal Surf Fest durante

Voluntariado ambiental

>>Tiago Casimiro, de 30 anos, frequenta o curso de Osteopatia, possui uma empresa dedicada a potenciar a performance dos

de um acidente vascular cerebral.

Quando a selecção nacio-nal de futebol estagia em Óbidos, o jovem é também chamado a integrar a equipa que apoia os jogadores na sua recuperação. A oportu-nidade surgiu no verão de 2009, quando trabalhava como nadador salvador na Praia d’el Rey, e desde en-tão sempre que a selecção está em Óbidos em treinos, como é o caso do próximo mês de Maio, o jovem cal-dense é contactado.

O seu trabalho tem sido reconhecido e o enfermeiro da selecção já lhe falou, inclusive, da possibilidade de acompanhar, de forma permanente, uma equipa, mas para isso terá que conseguir as equivalências do curso.

Ao mesmo tempo encon-tra-se a frequentar um cur-so de Osteopatia na Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches (em Lisboa), que está a “gostar bastante”,e anda em contactos com a Universidade de Lisboa e com o Instituto Politécnico de Leiria para se informar das disciplinas que precisa fazer para obter equivalên-cia ao curso de fisioterapia em Portugal.

“Muito provavelmente vou acabar com três licen-ciaturas”, antevê o jovem que não se arrepende da experiencia formativa em terras de Sua Majestade, mas incomoda-o e dá-lhe uma “sensação de clan-destinidade” o facto do seu curso não ser reconhecido em Portugal.

Fátima [email protected]

dois anos, no Verão. Este evento estava associado a uma associação ambientalista de protecção dos cetáceos.

Tiago Casimiro apercebeu-se também que “muitas vezes olhamos muito lá para fora e esquecemo-nos que há muito para fazer na nossa rua” e actualmente, sem tempo para organizar acções de preservação ambiental, tenta passar a mensagem e actua de forma a influenciar as pessoas com quem vai contactando.

F.F.

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XII2 | Maio | 2014 Pub.

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XIII2 | Maio | 2014

O sector da estética, bele-za e saúde é um sector em franco crescimento, como consequência da crescente preocupação da sociedade actual com a imagem e o bem-estar. Atendendo a que a procura de conceitos especializados continua a crescer neste mercado surge a Não+Pêlo (nas Caldas da Rainha e em Torres Vedras),a Não+Dietas e a Sintabac (ambas em Torres Vedras).

A Terapia Sintabac consis-te numa forma fácil para dei-xar de fumar e é aplicada por especialistas em tabagismo pela Universidade de Grana-da (Espanha) e terapeutas

Sintabac, Não + Dietas e Não + Pêlo- A revolucionar o sector da estética, beleza e saúde em Torres Vedras e Caldas da Rainha

formados nos Centros Sin-tabac através da redução da síndroma de abstinência ao deixar de fumar, assim como a ansiedade, mau humor e stress.

O tratamento é dirigido tanto àquelas pessoas que não conseguem deixar de fumar por si sós como àque-las que, mesmo conseguin-do deixar, não desejam os estados de ansiedade que surgem durante os primeiro meses, evitando também obter o excesso de peso.

Através desta terapia é possível deixar de fumar desde a 1ª sessão. Esta é realizada em 3 sessões de

meia hora durante 3 dias consecutivos.

É utilizado um laser de últi-ma geração que produz uma fotobioestimulação ao ser aplicado em determinados receptores e terminações nervosas da nossa pele, provocando no paciente uma secreção de endorfinas, que produzem uma diminuição do desejo e da necessidade de fumar. A terapia Sintabac é aquela que proporciona melhores resultados para deixar de fumar. O Paciente sentirá uma melhoria psí-quica ao notar uma rápida redução da dependência física da nicotina.

A Não+Dietas é expecia-lizada exclusivamente em estética corporal, com um conceito de negócio inova-dor que propõe tratamentos unissexo a um preço único de 30 euros por sessão e zona do corpo. Os trata-mentos da Não+Dietas são personalizados e desenvol-vidos por profissionais espe-cializados, com os produtos de cosmética e suplementos alimentares mais adequados a cada tipo de tratamento, tecnologia inovadora e ex-clusiva para remodelação corporal.

É a primeira marca do mercado a advogar um ser-

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Saúde de A a ZAAerobanho - É uma emulsão de bolhas de ar atmosférico em água termal provocada pela insuflação de ar, atra-

vés de orifícios situados no fundo da banheira. Esta técnica vai favorecer a oxigenação dos tecidos, criando uma vasodilatação cutânea.

BBalneário ou Estabelecimento Termal - Unidade prestadora de cuidados de saúde na qual se realiza o aproveita-

mento das propriedades terapêuticas de uma água mineral natural para fins de prevenção da doença, terapêutica, reabilitação e manutenção da saúde, podendo, ainda, praticar-se técnicas complementares e coadjuvantes daqueles fins, bem como serviços de bem-estar termal.

CConcessionário -

dos Decretos-Leis nos 86/90 e 90/90, ambos de 16 de Março.

DDrenagem de Proetz - Está indicado para o tratamento de sinusites. Consiste em levar a água termal isoto-

nizada ao contacto com a mucosa dos seios perinasais. Aplica-se através de uma pêra, pela narina, estando o curista em decúbito dorsal com a cabeça em hiper – extensão e rotação para o lado oposto. Seguidamen-te é feita a aspiração da água e das secreções por ela arrastadas através de um aspirador ou de uma pêra.Durante o tratamento o doente deve pronunciar qué qué qué..... Após o tratamento o doente não se deve assoar na primeira meia-hora.

EEstância Termal- Área geográfica devidamente ordenada na qual se verifica uma ou mais emergências de água

mineral natural exploradas por um ou mais estabelecimentos termais, bem como as condições ambientais e infra--estruturas necessárias à instalação de empreendimentos turísticos e à satisfação das necessidades de cultura, recreio, lazer activo, recuperação física e psíquica asseguradas pelos adequados serviços de animação.

GGargarejo- Está indicado no tratamento das faringites. Consiste em imprimir á água um movimento vibratório

por emissão vocal, promovendo uma remoção das mucosidades e uma lavagem em superfície da mucosa que fica preparada para os tratamentos seguintes.

HHammam- Consiste numa série de salas, normalmente três, com diferentes temperaturas ambientais, sempre

crescentes, em que a atmosfera está saturada de vapor de água, sendo que na divisão mais quente a temperatura atinge um máximo de 40º C a 45º C.

O hammam compreende cinco fases:O aquecimento (esta fase não deve exceder os 20 minutos)A massagemA esfoliação das camadas externas da peleO banho de limpezaO relaxamentoO hammam estimula o sistema imunitário, aumenta o fluxo sanguíneo á pele, acelera o metabolismo, acelera a

circulação sanguínea, relaxa osmúsculos e elimina as dores musculares, desintoxica o organismo e contribui para a redução de gorduras.

Está indicado para alergias, bronquites, sinusites, reumatismo, obesidade e esgotamento físico e mental.

viço integrado na área da estética, porque o método Não+Dietas baseia-se na sensibilização dos clientes para a adopção efectiva de estilos de vida e com-portamentos alimentares mais saudáveis, através da realização de planos nutri-cionais personalizados, com assistência nutricional per-manente e aconselhamento médico. Antes de iniciarem os tratamentos, os clientes da Não+Dietas realizam tes-tes rápidos de colesterol e triglicéridos que permitem prevenir possíveis contra--indicações, conjugados com cosmética avançada e

suplementos nutricionais, que garantem resultados visíveis desde o início do tratamento, com um preço muito acessível.

A Não+Pêlo surge com a ideia de ser a primeira empre-sa especializada exclusiva-mente com a fotodepilação e com um preço único

A fotodepilação é a técnica menos dolorosa, hoje em dia, mais cómoda e com um menor custo a longo prazo. A Não+Pêlo oferece alta rentabilidade. O seu preço único de 30 €/zona e os equipamentos utilizados permite-lhe ter o seu êxito assegurado.

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XIV2 | Maio | 2014

A Clínica dos Anjos é uma estrutura com aproximada-mente 16 anos. Desde os seus primeiros passos na área da Medicina Dentária até aos dias de hoje, em que abrange um leque mais alargado de serviços, a clíni-ca aposta numa abordagem individualizada dos seus pacientes, com vista à pro-moção da saúde, prevenção de doenças e melhoria da sua qualidade de vida.

Na Medicina dentária dis-ponibilizamos uma série de serviços. É nosso objetivo que o paciente, durante as diversas etapas que com-põem o seu Plano de Trata-mento, receba sempre um acompanhamento detalha-do e personalizado por parte dos nossos profissionais.Toda a nossa equipa traba-lhará em conjunto para que consiga alcançar o sorriso com que sempre sonhou. Utilizamos técnicas cirúrgi-cas e produtos inovadores, entre os quais o All-on-4®,considerado um dos maio-res avanços da Medicina Dentária, que permite a rea-bilitação oral total numa única intervenção cirúrgica. Utilizamos protocolos ci-rúrgicos que permitem que

todos os procedimentos se-jam realizados com o máxi-mo de segurança e conforto para o paciente.

Investimos tempo e ade-quamos procedimentos para tratar idosos e crianças conhecendo as suas neces-sidades e espectativas tão especiais.

Hoje, sob a direção clínica da Dra. Nair Cabral, a Clínica dos Anjos aposta num con-ceito de Saúde e Bem-estar muito mais abrangente com a oferta de serviços como a fisioterapia, a osteopatia, nutrição, acupuntura, acu-puntura estética, medicina natural, podologia, psicolo-gia clinica, psiquiatria, tera-pia da fala, massagens de relaxamento/terapêuticas e tratamentos de estética corporais (redutores, toni-f icantes) e não invasivos (preenchimento de rugas, botox, anti-envelhecimento, tratamento de manchas, acne, cicatrizes, estrias, va-

rizes, peelings…)Uma equipa de prof is-

sionais especializada e interdisciplinar, avançada tecnologia, cuidados perso-nalizados e espaços físicos com a máxima privacidade e conforto são a garantia do nosso padrão de qualidade.

Pretendemos consolidar a nossa posição na saúde investindo na área médica com a mesma paixão e qua-lidade de serviço, disponibi-lizando num mesmo espaço um conjunto alargado de especialidades Médicas e de Bem-estar. Queremos ter impacto na sua qualidade de vida!

A pensar em si, a Clínica dos Anjos colabora com uma coluna quinzenal na Gazeta das Caldas, Momen-to de Saúde…, onde os vários profissionais escrevem so-bre temas relacionados com a sua área. Siga-nos aqui!

Clínica dos Anjos Pub.

IInaloterapiaA sua finalidade é a remoção de produtos inflamatórios por via natural com o auxílio da expectoração.Nota: A eficácia deste tipo de tratamento está dependente do tamanho das partículas visto que estas penetram

tanto mais profundamente na árvore brônquica quanto menor for o tamanho das partículas.

Insuflação tubo – timpânicaEstá indicada no tratamento de tubo-timpanites, otites.Consiste em fazer penetrar nas cavidades tubo – timpânicas o gás termal com a ajuda de uma sonda de Itard, por

via transnasal, ou de uma oliva, aplicada ao vestíbulo nasal.Neste caso o corista deve mastigar para produzir movimentos de deglutição controlada pela auscultação tubar,

informando o médico do estado da trompa e da pressão a utilizar.

MManopediducheÉ uma técnica de duche local aplicada às mãos e aos pés dentro de um aparelho adequado.

NNebulização individualEstá indicada para o tratamento de doenças das vias respiratórias superiores. Consiste na inalação pelo nariz e

boca, através de uma mascara individual do gás, vapores e partículas de uma água que é fraccionada pela projecção violenta contra as paredes do equipamento.

PPulverização faríngeaEstão indicados no tratamento das faringites crónicas. Consiste em projectar na parede faríngea, no véu do palato

e região amigdalina, um jacto de água termal pulverizada.Executa-se colocando o paciente de boca aberta diante do aparelho e controlando ele próprio a projecção sobre

as amigdalas e a faringe, durante 10 minutos.

SServiços de bem-estar termalServiços de melhoria da qualidade de vida que, podendo comportar fins de prevenção da doença, estão ligados à

estética, beleza e relaxamento e, paralelamente, são susceptíveis de comportar a aplicação de técnicas termais, com possibilidade de utilização de água mineral natural, podendo ser prestados no estabelecimento termal ou em área funcional e fisicamente distinta deste.

TTermasLocais onde emergem uma ou mais águas minerais naturais adequadas à prática de termalismo.

VVaporesOs vapores podem ser de origem natural e coletados em salas para isso especialmente destinadas ou produzidos

artificialmente por aparelhagem própria e dirigidas a efeito geral ou local.

In http://www.termasdeportugal.pt

Saúde de A a Z

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XV2 | Maio | 2014

CONSULTÓRIOS MÉDICOS DE CALDAS DA RAINHA, LDAUNIDADE CARDIOVASCULAR – Dr. ERNESTO CARVALHO

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DRª HELENA ALMEIDADR. JOSE PIMENTADR. LUCÍLINO FERREIRADR. LUÍS GAMBINO

HORÁRIODE FUNCIONAMENTOSegunda a Sexta-FeiraDas 10h00 Às 21h00

CARDIOLOGIADr. Ernesto Carvalho

CIRURGIA GERALDr. Augusto Mansoa

DERMATOLOGIADra. Fernanda Neves

ENDOCRINOLOGIADr. Luís Raposo

GASTRENTEROLOGIADr. António Curado

ANGIOLOGIA/CIRURGIA VASCULARDra. Helena MansoDr. Ricardo Pereira

TERAPIA DA FALADra. Catarina Santos

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Horário de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 10h30Acordo com ARS, ADSE, PT/ACS, Multicare, CGD,

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AVALIAÇÕES MÉDICAS E PSICOLÓGICAS PARA A CARTA DE CONDUÇÃOCom os ÚNICOS testes aprovados pelo I.M.T.T. (Decreto-Lei n.º 313/2009 de 27 de Outubro)• Instrutores-Examinadores de Condução• Motoristas de Passageiros e de Mercadoria

• Condutores de Veículos Especiais• Condutores de Transporte Escolar

• Condutores de Transporte de Matérias Perigosas• Condutores de Veículos Prioritários

• Condutores de Veículos Pesados de Passageiros • Condutores de Veículos Pesados e Articulados

• Revalidação da Categoria B• Equivalência de Carta de Condução

PSIMEDOESTECentro de Avaliação Médica e Psicológica do Oeste

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIADr. David FrutuosoDra. Vera Oliveira

NEFROLOGIADr. Bordalo

NEUROLOGIAProf. Dr. José Pimentel

NEUROPSICOLOGIADra. Dora Afonso

NUTRIÇÃO/DIETÉTICADra. Andreia Ferreira

ORTOPEDIADra. Carmo Seara

PNEUMOLOGIADr. Marco C. Silva

POLISONOGRAFIAEstudo do sono

MEDICINA INTERNADra. Joana Louro

PSICOLOGIADra. Dora AfonsoDra. Ana NegrãoDra. Cláudia Vaz

PSIQUIATRIADr. Vitor Henriques

REUMATOLOGIAECOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕESECOGRAFIADAS PARTES MOLESDra. Margarida Cruz

UROLOGIADr. António Oliveira

Em Portugal há um anor-mal consumo de sal que os-cila ente os 9 e os 12g/ diários. Uma consequência deste consumo exagerado de sal é o aumento da Pressão Arterial com um evidente aumento do risco da doença cardio-vascular (Enfarte Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral) e da doença renal.

A diminuição da ingestão de sal deverá ser aconselha-da nos doentes hipertensos, nos doentes com insuficiên-cia cardíaca e em doentes a quem não é recomendável o uso de diuréticos, entre outros.

Dados disponíveis de-monstram uma elevada relação de causalidade entre a ingestão franca de sal- su-perior a 5g/ de sal diários- e a Hipertensão Arterial e a Doença Cardiovascular. A redução progressiva de adição de sal nos alimentos é uma das medidas que po-derá ter grande importância no sucesso da terapêutica de muitas doenças cardio-vasculares.

É hoje uma grande verda-de que para tratar doentes com insuficiência cardía-ca- fadiga fácil para peque-nos esforços, inchaços dos

A REALIDADE…DO SAL- O QUE DEVEMOS SABER

membros inferiores, dificul-dades em dormir em posi-ção horizontal- é fundamen-tal uma alimentação com redução de Sal, significando não utilizar sal para cozinhar, bem como não adicionar sal aos alimentos na mesa, não consumir refrigerantes, enlatados, presunto, chou-riço ou similares, bacalhau, queijo curado, manteiga ou margarina com sal e ainda pão com sal. É fundamental informar os doentes e fami-liares do beneficio de uma dieta hipossalina e testar em cada consulta se esta “pres-crição” está a ser cumprida e obrigar ao seu cumprimento.

É urgente desenvolver processos de divulgação de estas e outras recomen-dações, nomeadamente o exercício físico, bem como levar as caixas dos medica-mentos à consulta para um melhor controlo da prescri-

ção médica.

Ernesto Carvalho (Cardiologista)

Pub.

Podologia – as mãos que tratam dos pés

Tal como os órgãos do corpo humano, o pé têm as suas patologias específicas. Acontece que, quando esta estrutura de 28 ossos é afec-tada, não são raras as vezes que se instala um intenso mal geral.

Pois é, dos nossos pés dependemos para nos des-locarmos, por isso há que tratá-los como merecem para evitar várias doenças. Conhe-ça algumas:

Calos e joanetesO tão conhecido calo, cuja

denominação técnica é que-ratopatia, é, talvez a anomalia mais comum, que surge de-vido ao excesso de pressão numa determinada zona.

Por exemplo, o pé plano, o chamado pé chato, é uma alteração que de uma forma simplista, se entende como uma diminuição no arco do pé, o que irá provocar algu-mas alterações em termos de apoio e de funcionalidade. Se essas alterações provocarem

Por: Luciana Félix*

uma calosidade, devemos primeiro tratar a causa e só depois a queratopatia, pre-cisamente para evitar o seu reaparecimento.

O aparecimento dos joa-netes está relacionado com factores intrínsecos e ex-trínsecos. Os primeiros são factores próprios do pé ao nível da sua funcionalidade, morfologia e estrutura, que são na maior parte dos casos, os grandes responsáveis por esta deformação do pé. Já os extrínsecos têm a ver com o tipo de calçado, a profissão (se está muito tempo em pé, se caminha, etc.) e, entre ou-tros, a modalidade desportiva.

Unha encravada (onico-criptose)

Esta resulta da penetração de uma espícula (pedaço de unha) normalmente nas late-rais dos dedos, o dedo mais atingido é o Hallux (1º dedo).

As principais causas da oni-cocriptose são: pressão, trau-matismo ou corte incorrecto.

Pé-de-atleta (micoses)As alterações fúngicas do

pé também são recorrentes. Nestas está incluído o pé-de--atleta, um dermatófito que aparece, normalmente, nas zonas interdigitais.

O nome deriva do facto de se desenvolver bastante

entre os desportistas. Con-tudo, afecta cada vez mais a população em geral, pela frequência de balneários, de piscinas e, por vezes, por falta de cuidados em termos de higiene.

Os principais sintomas do pé-de-atleta são o prurido, a comichão entre os dedos.

Convém não esquecer que esta é uma doença contagio-sa. Por vezes, basta entrar em contacto com águas paradas em volta de uma piscina nas quais passou alguém com esta doença.

Pé diabéticoOs diabéticos são doentes

que concentram, tipicamente, múltiplos factores de risco derivados essencialmente aos níveis altos de glicemia (hiperglicemia) tais como a neuropatia e deficit sensitivo, a isquemia, a imunossupres-são e, também como conse-quência destes, alterações tróficas. São por isso consi-derados pés de risco.

Outras patologiasA morfologia e a estrutura

do pé podem condicionar o apareci-mento das entorses do to r n oze l o . E s t a s p o -

dem, igualmente, ser origina-das pelo género de calçado ou pela prática de uma actividade desportiva.

Mas, se for realizado um tratamento preventivo e cor-rectivo da posição do pé, é possível evitar a recorrência das entorses.

TratamentosPara ajudar a prevenir e a

tratar as doenças dos pés não hesite em procurar a ajuda de um podologista.

Podologista ou podiatra é um profissional de saúde da área da Podologia, que tem como principal objectivo preve-nir e tratar a causa da patologia, com capacidade para elaborar um diagnostico mediante a recolha de dados e efectuar o respectivo tratamento.

A Podologia, é então um ramo das ciências da saúde que tem por objectivo a pre-venção, o estudo, a investi-gação e o tratamento dos processos patológicos do pé.

* Podologista [email protected]

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XVI2 | Maio | 2014

Plano Alimentar Pequeno-almoço: 1 Fatia de pão de forma 8 ou 9 cereais (25g) com fatia de fiambre de

aves e/ou 1 colher chá manteiga ou creme de queijo light + 1 Copo de leite magro com café ou 1 Iogurte magro de aroma ou natural, sem adição de açúcar

Meio da manhã: 1 peça de fruta (ex: 1 maçã) + 2 tostas integrais ou 2 bolacha tipo Maria

Almoço: Sopa de legumes + Prato: ½ com salada e/ou legumes cozidos temperada com 1 colher de sopa de azeite, vinagre e ervas aromáticas a gosto + 120g de Carne magra/ Peixe/Ovos/Marisco + 2 colheres de sopa de arroz ou massa ou 1 batata cozida ou 4 colheres de sopa de leguminosas

Exemplo: Sopa de agrião + Salmão grelhado com 1 batata cozida acompanhado de salada de alface, pepino e tomate temperado com azeite e vinagre.

1º Lanche: 1 Peça de fruta à escolha (ex: 1 rodela de ananas ou 1 kiwi ou 2 tangerinas)

2º Lanche: 1 iogurte magro natural ou de aroma, sem adição de açúcar + 3 colheres de sopa de flocos de aveia OU 1 fatia de pão fatiado (25g) com 1 fatia de fiambre de aves

Jantar: sopa de legumes + prato idêntico ao almoço (elimine ou reduza as quantidades de hidratos de carbono complexos ao jantar, opte mais pelas leguminosas em substituição dos farináceos)

Exemplo: creme de brócolos + ovos mexidos com camões acompanhado de uma salada de alface e rúcula temperado com azeite e vinagre.

Ceia (se tiver fome): 1 chávena de chá tipo cidreira ou camomila ou 1 taça de gelatina sem açúcar

A nossa alimentação e o modo como vivemos desem-penham um papel crucial, tanto na nossa saúde, como no nosso bem-estar físico e mental. Uma boa nutrição aliada à prática de atividade física, moderada e regular, são fundamentais para man-termo-nos saudáveis e com o peso corporal adequado.

A poucos meses do verão muitas pessoas começam a pensar em perder peso de forma rápida e eficaz, no entanto há que ter em conta que para perder e manter o peso que deseja são neces-sárias algumas mudanças alimentares e comporta-mentais.

Seguem-se alguns con-selhos importantes para que consiga perder peso e melhorar a sua saúde.

Planeie a mudança - Pri-meiro é necessário decidir quais as mudanças de com-

portamento – na alimenta-ção ou no estilo de vida – que vão beneficiar a sua saúde. Aumente a sua autoconfian-ça, foque-se num objetivo e acredite que é capaz. Para iniciar este processo deverá estar preparado para mudar, para abraçar desafios e não desistir ao primeiro obstá-culo. Se for necessário peça ajuda a familiares, amigos ou mesmo profissionais de saúde.

Siga uma alimentação equilibrada, variada e di-versif icada - Cumprir um plano alimentar ou mesmo alterar alguns hábitos na sua alimentação são fundamen-tais para obter o sucesso pretendido. É fundamental não esquecer que para per-der peso saudavelmente é preciso comer várias vezes ao longo do dia. Faça pelo menos cinco refeições por dia, evitando ficar mais de quatro horas sem comer. O intervalo das refeições deverá rondar as 2,5 horas a 3 horas, assim sendo deve fazer três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) e pequenas refeições intercalares.

Beba diariamente água durante e/ou entre as re-feições ao longo do dia – a

ingestão de água deve ser de no mínimo 1,5L (água sem gás, chás e tisanas). Elimine os refrigerantes, os néctares, sumos de pacote, bebidas gaseificadas e bebidas al-coólicas.

Comece bem o dia com um pequeno-almoço completo– é muito importante não saltar esta refeição pois ela quebra o jejum noturno e fornecer-lhe-á energia para o longo do dia.

Aumente o consumo de frutas e legumes – são ali-mentos ricos em nutrientes essenciais para o organismo, como as fibras, vitaminas e minerais, e não fornecem muitas calorias, visto serem pobres em gordura e em açúcar. Recomenda-se a ingestão de três a cinco por-ções por dia.

Opte pelos cereais inte-grais - o pão, massa, arroz e cereais têm mais fibra e isto faz com que sejam di-geridos de forma mais lenta pelo organismo induzindo saciedade.

Dê preferência ao consu-mo de lacticínios magros (leite, iogurtes e queijos) em vez de gordos e meio-gordos uma vez que assim diminui a ingestão de gordura, inge-rindo a mesma quantidade

de cálcio. Consuma de preferên-

cia carnes magras (fran-go e perú sem pele ou gorduras visíveis, coelho, avestruz, vitela) e coma esporadicamente carne bovina, ovinos e caprinos.

Consuma peixe várias vezes por semana – opte pelo consumo de peixes gordos, são ricos em áci-dos gordos essenciais (ómega 3), que diminuem os níveis de colesterol e são fundamentais ao bom

funcionamento do cére-bro. O salmão, o atum, a sardinha e o carapau são excelentes alternativas.

Privilegie as gorduras insaturadas, como o azei-te e as que estão no peixe e nos frutos secos, uma vez que têm proprieda-des antioxidantes e anti--inflamatórias. Em con-trapartida deverá reduzir ao máximo o consumo de gorduras saturadas presentes nos enchidos e carnes vermelhas que

estão relacionadas com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancros. Também as gorduras ve-getais hidrogenadas ou trans devem ser elimina-das da sua alimentação, muito presentes nas mar-garinas, bolachas e nos alimentos fritos.

Modo de confecção – as formas de confeccionar os alimentos mais aconse-lhadas são os cozidos e grelhados, seguidos dos estufados e assados no forno apenas em azeite e em pouca quantidade. Deve evitar os fritos, refo-gados e guisados.

Reduza a quantidade de sal na sua alimentação e evite as refeições pré--confeccionadas (muito ricas em sódio) – a Or-ganização Mundial de Saúde recomenda que o consumo de sal seja no máximo de 5g por dia, uma vez que este está associado à hipertensão e consequentemente às doenças cardiovascula-res, para além de provo-car retenção de líquidos. Dê preferência às ervas aromáticas e especiarias para tornar as refeições

Por: Mariana Gouveia Silva

Pub.

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XVII2 | Maio | 2014

Fundado em 1860 o Mon-tepio Rainha D. Leonor – As-sociação Mutualista é uma Instituição Particular de So-lidariedade Social sem fins lucrativos e afirma-se como o maior e mais importante prestador não público de cuidados de saúde na região das Caldas da Rainha.

Com um corpo clínico composto por cerca de 70 médicos das mais diversas especialidades, enfermeiros, nutricionista, podologista, psicólogos, terapeuta da fala e fisioterapeutas, consegue dar resposta à maioria das solicitações, satisfazendo quem o procura.

O seu serviço de SAP (Urgência Básica), aberto diariamente a partir das 8.00h e até às 22.00h, com médico de clínica geral e en-fermagem permanente, com sala de pequena cirurgia e pensos e ainda apoiados pelos serviços de radiolo-gia, análises clínicas ou de outros meios auxiliares de diagnóstico, fazem do Mon-tepio Rainha D. Leonor a melhor opção integrada para o seu atendimento.

Os seus associados be-neficiam de preços muito competitivos e o Montepio dispõe ainda de vários acor-dos, nomeadamente com a

Montepio Rainha D. LeonorADSE, PT-ACS, S.Sociais da CGD e ainda com seguros de saúde, para atendimento em ambulatório, cirurgias e internamento.

O Montepio dispõe ainda de serviços convencionados com o SNS, para a área de Imagiologia (RX, ECO, Ma-mografia e TAC), exames de Gastroenterologia e ainda para a Fisioterapia.

Na área da traumatolo-gia tem convenção com a maioria das companhias de seguros, sendo o prin-cipal prestador regional no atendimento e seguimento assistencial a sinistrados de acidentes de trabalho, com elevado reconhecimento pela qualidade da sua equi-pa de ortopedistas e fisio-terapeutas, concretizados numa elevadíssima taxa de curas sem desvalorização, o que faz do Montepio um prestador de referência para muitas destas seguradoras.

O Montepio Rainha D. Leonor dispõe de Bloco Operatório, de serviço de internamento com enferma-rias e quartos, em medicina e cirurgia e ainda de uma unidade de convalescença, esta última, integrada na RNCCI.

No espaço da Casa de Saúde poderá ainda encon-

trar serviços de imagiologia (TAC, Ecos, Mamograf ia, Ortopantomograf ia, Os-teodensitometria), de Gas-troenterologia (Endosco-pias altas, Colonoscopias e outros exames, com opção de anestesia geral, consul-tas e tratamentos do foro gástrico) e ainda os servi-ços da Clínica Dentária do Montepio.

A sua última obra de referência, o Condomínio Residencial do Montepio- Residências Assistidas, lo-calizado na área mais nobre da cidade, é um equipamen-to moderno composto por apartamentos de tipologia T0 e T1, em que o Montepio presta serviços assistenciais aos seus residentes, desde vigilância, apoio nas AVD’s, lavandaria, refeições, enfer-magem e acompanhamento médico.

As Residências Assistidas são uma resposta assis-tencial para utentes que não necessitem de hospi-talização, nomeadamente para convalescenças pós operatórias com a vantagem de estar junto ao serviço de fisioterapia, para férias ou outras necessidades de estadia de curta duração (alugueres ao dia, com tudo incluído), para arrendamento de média e longa duração ou a aquisição da própria habitação no Condomínio se for essa a opção, existindo ainda alguns apartamentos para comercialização.

Na área social o Montepio intervém ainda no apoio à idade sénior através do Centro de Apoio aos Idosos – Dr. Ernesto Moreira (Lar e Centro de dia), com acordo com Centro Distrital de Se-gurança Social de Leiria.

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mais saborosas. Não consuma produtos de

confeitaria e pastelaria, cho-colates, gelados, rebuçados, mel, sobremesas açucara-das, gomas, refrigerantes e determinados tipo bolachas, etc. Guarde este tipo de ali-mentos para ocasiões mais especiais.

Por último, Planeie as

suas refeições – Procure receitas de alimentação saudável, organize uma ementa semanal e ela-bore uma lista de alimen-tos necessários. Vá às compras depois de uma refeição, quando não tiver fome.

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XVIII2 | Maio | 2014

Por: Tânia Filipa Marques Rodrigues*

Proposta de exercícios de actividade física

Os benefícios de saúde importantes podem ser obti-dos através da realização de uma quantidade moderada de atividade física, na maio-ria, se não todos os dias da semana. O ACSM (American College of Sports Medicine) e a AHA (American Heart Association), recomendam as seguintes diretrizes:

• Todos os adultos saudá-veis com idades entre 18-65 anos devem participar numa atividade física de intensida-de moderada, como ativida-de física aeróbia no mínimo de 30 min, 5xp/semana, ou intensidade vigorosa, no mínimo de 20 min.3xp/semana.

• Devido à relação dose--resposta entre atividade física e saúde, os indivíduos que desejam melhorar a sua aptidão física, reduzir o risco de doenças crônicas e incapacidades, e / ou impe-dir o ganho de peso extra, poderão sair beneficiados excedendo o mínimo de quantidade de atividade física recomendada.

* Instrutora de Fitness [email protected]

O Centro Médico e Dentário da Avenida é uma Clínica de Medicina Dentária já com dez anos de existência, instalada no centro das Caldas da Rainha, com um ambiente relaxante e confortável, potenciando a máxima comodidade aos seus pacientes.

Apresentamos uma atmosfera acolhedora e fa-miliar, proporcionando um serviço personalizado, conseguindo desta forma, contrariar a tendência industrializada da Medicina Dentária que as gran-des clínicas, ou clínicas franchisadas promovem atualmente.

Pretendemos assim, que os preconceitos, medos e angústias, partilhados por inúmeras pessoas, sejam postos de parte, levando-nos a concretizar tratamentos de elevada qualidade, indo de encontro com as necessidades e expectativas, fazendo com que os nossos pacientes possam, concomitante-mente, aumentar a autoestima e o seu autocon-ceito, dado que, actualmente, a Medicina Dentária pode ser uma fusão subtil de Ciência e Estética, com o objectivo final de produzir resultados onde se recupera totalmente a função mastigatória, apresentando um aspeto completamente natural e saudável.

A nossa clinica é composta por Médicos Den-tistas com elevada formação, ao nível humano e profissional, sendo uma preocupação constante, a actualização científica do seu corpo clinico, para que os seus pacientes possam beneficiar de tra-tamentos individualizados e vocacionados para cada especificidade e para cada patologia, do mais elevado padrão que existe em Saúde Oral.

A reabilitação oral com implantologia, ortodontia, dentisteria cosmética e restauradora, são alguns dos serviços nos quais temos grande experiência e óptimo feedback dos nossos pacientes, não só ao nível da alteração estética de cada paciente, mas essencialmente, ao nível da melhoria da qualidade de vida e saúde dos nossos pacientes, dado que, a degradação da cavidade oral, na eventualidade de não ser examinada e tratada no seu tempo devido, poderá acarretar patologias de elevado risco para a saúde de cada um.

Por isto mesmo, não deixe para amanhã o seu rastreio dentário, estamos à espera da sua visi-ta, para nos darmos a conhecer melhor, para lhe apresentar as vantagens que pode ter através do cheque dentista, bem como, todas as parcerias que temos com diversas seguradoras, serviços e empresas da nossa cidade, e não se preocupe com o estacionamento do seu veículo, nos temos uma hora de estacionamento grátis para os nossos pacientes mesmo junto à nossa clinica!

Centro Médico e Dentário da Avenida Pub.

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XIX2 | Maio | 2014

A MEDICINA É UMA ARTE BASEADA EM CIÊNCIA

Ao longo dos seus quase oito anos de existência a Fisioterapia na Ortholab tem vindo a impor-se como referência na região.

Distingue-se particularmente por:Prevalência de terapias manuais;Existência de alta tecnologia, para

coadjuvar quando necessário o trabalho manual;

Eficácia dos resultados obtidos, com um surpreendentemente reduzido nú-mero de sessões;

Qualidade e singularidade das nossas instalações;

Prática baseada na evidência científica: a terapia manual e os exercícios de reabi-litação são cada vez mais reconhecidos pela sua eficácia.

ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A Clínica possui as seguintes áreas de intervenção:

Músculo-esquelética: inclui interven-

Fisioterapia de referênciação em patologias do foro ortopédico, traumatoló-gico e reumatológico em doentes de todas as idades. Intervenção específica em quadros de lesão desporti-va, particularmente ombro e joelho, englobando todos os desportistas, indepen-dentemente da sua idade, nível de atividade ou do seu desempenho desportivo.

Neuro-muscular: intervenção em patologias do foro neurológico, como após AVC.

Cárdio-respiratória: inclui a reabilita-ção respiratória em adultos e crianças, e a reabilitação cardíaca após enfarte ou cirurgia cardíaca.

Vascular e linfática: promove a melho-ria do retorno venoso e linfático.

Oncológica: especialmente após mastectomia.

Fisioterapia no domicílio. Os nossos fisioterapeutas possuem

ainda formação adicional em RPG (Ree-ducação Postural Global) e Osteopatia.

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O Yoga é uma filosofia prática. É uma arte milenar que nasceu na Índia, cujo ob-jectivo é o desenvolvimento, harmonização e unificação do ser.

A palavra Yoga deriva do Sânscrito da raiz Yuj, que significa literalmente unir, atar, juntar. Juntar a parte fisica com a mental, levando a reintegração e reequilíbrio do ser. Pode ser entendida como um conjunto de téc-nicas e práticas corporais, respiratórias, relaxamento, concentração, auto conheci-mento e observações éticas e morais que estabelecem uma harmonia, tanto interna quanto externa, do indiví-duo para que a experiência daquela Unidade Primária permita o estado de plena

Os benefícios do Yoga na sua saúde Por: Ofélia Jesus

felicidade.O objetivo final da prática

do Yoga é reintegrar o indiví-duo como um todo para que a experiência e a realização dessa Unidade seja possível. A meta é atingir o Moksha - descondicionamento do ho-mem - ou Samadhi - área de conhecimento que abrange diversos graus de hipercons-ciência.

Cumpre ainda sublinhar que a definição do Yoga e a maneira como este é enten-dido, aplicado e vivido, de-pende da orientação de cada escola. Assim, apesar da si-militude, é natural encontrar--se algumas diferenças de definição e de entendimento de escola para escola.

[email protected]

SESSÕES INDIVIDUAISCada sessão de tratamento é

rigorosamente individual, um fisio-terapeuta para um doente.

Os nossos doentes não compram um produto ou um serviço, mas sim um resultado.

HORÁRIOFuncionamento entre as 08 e as

20 horas, de segunda a sexta.

Situações urgentes são marca-das para o próprio dia

Os benefícios do Yoga - Combate avidamente o stress e depressão- Evita depressões, Proporciona um sono de máxima qualidade- Confere auto-confiança- Diminui o absentismo- Promove a saúde, aprimorando musculatura, flexibili-dade, resistência melhorando a vitalidade- Aumenta a capacidade respiratória- Desenvolve da auto-estima e auto-imagem positiva- Desenvolve do hábito do pensamento positivo e da higiene mental- Refina o equilíbrio e inteligência emocional, ajudando a controlar a ansiedade- Ajuda as crianças “hiperativas” a desenvolverem con-trole e percepção de sua condição acelerada- Desperta para hábitos alimentares mais saudáveis- Ajuda no domínio da pronúncia e da linguagem e na consequente facilidade em se expressar- Melhora e ajuda a manutenção de uma visão saudável através dos exercícios de visão e foco (trátáka)- Ajuda a manutenção da saúde de forma geral, através da prática de algumas técnicas de purificação e limpeza (Kriyá)- Transmite, no plano mental, um sentimento de tranqui-lidade e de bem-estar, resultando em um equilíbrio entre a mente e o corpo criando um estado de consciência mais elevado.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA LOURINHÃCERTIFICO , para efeitos de publicação que, por escritura outorgada hoje, exarada de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e oito verso, do livro noventa e um – E, deste Cartório Notarial, sito na Avenida Maestro Manuel Maria Baltazar, bloco dois, loja A, vila , freguesia e concelho de Lourinhã, a cargo da Notária Selma Maria Rico Gaspar: JOAQUIM MANUEL VIEIRA LOURENÇO e mulher, DELFINA DE JESUS ARAÚJO FERNANDES LOÛRENÇO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Miragaia, concelho da Lourinhã, como declarou e ela da freguesia de Touvedo (São Lourenço), concelho de Ponte da Barca, residentes no Estrada Nacional, número 39, no lugar da Ribeira de Palheiros, dita freguesia de Miragaia, DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do seguinte prédio: RÚSTICO, composto por pinhal, vinha, cultura arvense e árvores de fruto, com a área de seis mil setecentos e vinte metros quadrados, denominado “Portela”, sito na freguesia de Amoreira, concelho de Óbidos, que confronta do norte, sul e poente com Joaquim Manuel Vieira Lourenço e do nascente com Fernando Daniel Horta e Herdeiros de Manuel Correia da Cruz Parracho , não descrito na Conservatória do Registo Predial de Óbidos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 87 da secção “R”, com o valor patrimonial IMT de € 1.561,80, a que atribuem o mesmo valor.Que possuem o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos, tendo o mesmo vindo à sua posse por compra verbal feita à sociedade Brinper – Sociedade Agro-Pecuária, Limitada, com sede na Praceta Dr. Vilela, número 4, 2º Esquerdo, em Torres Vedras em data que não podem precisar mas que terá sido em Junho do ano de mil novecentos e noventa e três, não tendo no entanto, reduzido a escritura pública a referida “Compra e Venda”, mas posse esta que vêm exercendo sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente e traduzida em atos materiais de fruição, conservação e defesa, cultivando o referido prédio, colhendo os seus frutos, nele guardando os seus pertences, sendo portanto, uma posse pacífi ca, contínua e pública, pelo que adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, Lourinhã em vinte e um de Abril de dois mil e catorze.

A Notária(Sela Maria Rico Gaspar)

Conta registada sob o nº 632 (524)

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162 | Maio | 2014

Página Cultural

AGENDACULTURAL

FESTAS

ALCOBAÇA

CALDAS DA RAINHA

Dança no CCCA Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha apresen-

ta amanhã no CCC, às 16h00, o espectáculo Composição 3, que integra a apresentação de trabalhos de alunos das disciplinas de Dança Criativa, Expressão Criativa e Composição Coreográfica. Este evento está integrado no 9º edição do Caldas em Dança. Os bilhetes custam quatro euros.

Lloyd Cole actual no domingo

O cantor inglês Lloyd Cole vai actuar a 4 de Maio, pelas 21h00, no CCC. Com uma carreira de 30 anos, Lloyd Cole promete canções de sempre como "Are You Ready To Be Heartbroken”.

Os bilhetes para este concerto custam 20 euros para a primeira plateia e 15 para a segunda plateia, camarotes e tribuna.

Os Idiotas sobem ao palco No próximo dia 9 de Maio, pelas 21h30, será representada a co-

media “Os Idiotas”, que conta com interpretações de Aldo Lima,José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres.

Os bilhetes para este concerto custam 12,50 euros para a primeira e segunda plateia e 15 euros para camarotes e tribuna.

N.N.

Assédio Teatro representa peça nas Caldas A peça “Os Bolsos Cheios de Pedras” é apresentada na Sala

Estúdio do Teatro da Rainha nos dias 2 e 3 de Maio, às 21h30.Para informações e reservas contactar através dos tel.

262823302 ou 966186871, ou do e-mail [email protected] bilhetes custam oito euros e há descontos de 50% para

estudantes, seniores e grupos. N.N.

Venda de garagem nos PimpõesAmanhã, 3 de Maio, entre as 10h00 e as 19h00 vai realizar-se nos

Pimpões mais um Bazar - Venda de Garagem. O espaço da colec-tividade transforma-se em espaço de venda de bens em segunda mão. Para mais informações e inscrições contactar a secretaria dos Pimpões, através do tel. 262877740.

N.N.

Dia da Mãe na BertrandNo domingo, 4 de Maio, a Livraria Bertrand,

no Vivaci, comemora o Dia da Mãe com uma sessão de autógrafos com Ana Simão, autora do bestseller “A Menina dos Ossos de Cristal”, pelas 16h00.

Ana Simão nasceu em 1965 em Santarém e é portadora de uma doença rara - Osteo-génese Imperfeita (OI) - que é vulgarmente conhecida como doença dos ossos de vidro ou de cristal.

N.N.

Carlos Beato na Escola Bordalo PinheiroCarlos Vicente Morais Beato será o próximo convidado de um

ciclo de aulas abertas evocativas dos 40 anos do 25 de Abril, promovido pelo centro de formação de professores Centro-Oeste (CEFAE) e que vai decorrer nas Caldas durante os próximos meses. Carlos Beato foi um dos colaboradores mais próximos do capitão Salgueiro Maia.

Esta conferência terá lugar a 6 de Maio, pelas 21h30, no auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.

No dia 8 de Maio, à mesma hora, o convidado será Joaquim José Borges Gouveia que é professor catedrático de Economia, Gestão e Engenharia Industrial na Universidade de Aveiro e também membro do Conselho de Administração da Galp Energia.

N.N.

Exposições da Electricidade Estética No espaço do Atelier Arte e Expressão, designado Hotel Madrid

(largo João De Deus), sera inaugurada a 6 de Maio uma exposição

de Shinji Takehara, aluna do mestrado de Artes Plásticas da ESAD. No Centro de Artes, no dia 8 de Maio, decorrerá a exposição “Cro-nopatológico” de Maria Luísa Abreu, aluna do mestrado de Artes Plásticas da ESAD. AS exposições da são responsabilidade do co-lectivo Electricidade Estética e começam a partir das 22h00.Para mais informações contactar electricidade-estetica.blogspot.pt

N.N.

Ranchos no ArneirenseO Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Oleiros” vai levar a efeito,

no dia 4 de Maio, domingo, o 28º Encontro Nacional de Folclore, a partir das 15 horas, na Associação Cultural Desportiva e Recreativa Arneirense, nas Caldas da Rainha.

Estarão presentes o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Olei-ros”, Grupo Folclórico “As Padeirinhas de Ul (Oliveira de Azeméis), Rancho Folclórico Unhais da Serra (Covilhã), Rancho Folclórico de Orgens (Viseu) e Grupo Folclórico Sanguinheira de Cantanhede.

C.C.

Poesia no Espaço AbrilNo próximo dia 3 de Maio, pelas 16h30, será lançado no Espaço

Abril o novo livro de poesia de Rosamar, intitulado Abril de Novo. O evento contará também com a participação de Jaime Costa, que irá declamar poesia.

O Espaço Abril fica junto ao Museu do Ciclismo. F.F.

Jaime Nogueira Pinto no Hotel SanaO CDS-PP caldense realiza no próximo dia 9 de Maio, pelas 21h00,

no Sana Hotel, uma conferência com o professor universitário e investigador, Jaime Nogueira Pinto, a propósito do seu recente livro “Portugal, Ascensão e Queda”. Esta iniciativa está integrada nas comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril nas Caldas da Rainha.

De acordo com o CDS-PP, este é um “momento que se pretende elucidativo, construtivo e com uma mensagem de esperança, força e coragem”.

F.F.

Junta do Nadadouro previne incêndiosAmanhã, 3 de Maio, irá decorrer uma acção de sensibilização

de prevenção aos incêndios na sede da Junta de Freguesia do Na-dadouro. A acção é desenvolvida por bombeiros voluntários das Caldas da Rainha e conta com a presença de elementos da GNR.

F.F.

Concerto de Primavera nas GaeirasA Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeirense realiza, no

próximo dia 4 de Maio, pelas 16h00, o seu concerto de Primavera. O espectáculo terá lugar no convento de S. Miguel, nas Gaeiras.

F.F.

“O segredo para alcançar o sucesso escolar”No próximo dia 6 de Maio, pelas

21h30, será apresentado no auditó-rio do edifício cultural do município de Peniche o livro “O segredo para alcançar o sucesso escolar”, da autoria de Renato Paiva. Esta acção é realizada pelo Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família do Agrupamento de Escolas D. Luís de Ataíde, com o apoio da autarquia e da Associação Juvenil de Peniche.

Renato Paiva é director da Clí-nica da Educação e da Academia Wowstudy. Em 2007 editou, com a Esfera dos Livros, o livro “SOS Tenho de Passar de Ano” e em 2012

“Ensina o Teu Filho a Estudar”.F.F.

Desfile de moda no Centro

Pastoral de AlfeizerãoNo próximo dia 3 de Maio, pelas

21h30, terá lugar um desfile de moda no Centro Pastoral de Alfeizerão. A animação estará a cargo do DJ Appollo.

Esta iniciativa é organizada pelas Marchas de Alfeizerão com o objecti-vo de angariar fundos para o desfile.

F.F.

PENICHE

Começa hoje, 2 de Maio, o 17º Festival de Jazz de Valado dos Frades. Até ao dia 28 de Junho vão realizar-se oito concertos orga-nizados pela Biblioteca de Instrução e Recreio daquela localidade.

Este festival é organizado por uma comissão de voluntários, coordenados pelo maestro Adelino Mota. O evento é apoiado pela Direcção Geral das Artes e pelo município da Nazaré. Excepto dia 10, todos os concertos têm inicio marcado para as 22h00. Os bilhetes variam entre cinco e 10 euros.

Para mais informações consultar o site da iniciativa em www.jazzvalado.net

N.N.

Jazz de Valado dos Frades começa hoje

Os concertos2 de Maio (sexta-feira) - André Fernandes Quinteto

3 de Maio (sábado) - Brainstorming’4 de Maio (domingo) - Encontro de Escolas com o Combo do Mu-nicípio da Nazaré e Combo da Academia de Música de Alcobaça

6 de Junho (sexta-feira) - ’’O Quarteto do Olhar’’7 de Junho (sábado) - Mariana Norton ’’10 sides of what I am’’

8 de Junho (domingo) - Big Band Junior27 de Junho (sexta-feira) - Quinteto de Hugo Trin-

dade – apresentação do disco – ’’Départ’’28 de Junho (sábado) - Joel Silva - Geyser

Campbell’s Bar (Nadadouro)

Sábado, 3 de Maio: Celebração do sexto aniversário. Música ao vivo com "Zeugma" e promoção de minis a 80 cêntimos.

Restaurante Sabores do Atlântico (S. Mamede)

Sábado, 3 de Maio: Karaoke com sing with me pelas 20h00

Almoço de angariação de fundos no Carvalhal

Núcleo de Cultura Desporto e Melhoramentos do Carvalhal (Bombarral) vai realizar, no próximo dia 10 de Maio, pelas 13h30, no Polidesportivo do Carvalhal, um almoço de anga-riação de fundos para as obras na sede.A ementa será composta por atum de barrica e caras de bacalhau e as inscrições poderão ser feitas até ao próximo dia 6 de Maio na instituição.

Baile na Foz do Arelho

No próximo dia 3 de Maio, pelas 22h00, irá decorrer no Centro Social e Recreativo da Foz do Arelho, um baile com o conjunto Mar Azul. As entradas são grátis.

ANIMAÇÃO

Festa Anual de Trabalhias A Associação Cultural e Desportiva de Trabalhias, freguesia de Salir de Matos, vai levar a efeito nos dias 2, 3 e 4 de Maio a Festa anual com o seguinte programa:2 Maio 18h00 - Venda do chouriço19h30 - Abertura do Restaurante 23h00 - Bico D'Obra3 Maio14h00 - Venda chouriço caseiro19h30 - Abertura do restaurante 23h00 - Actuação do conjunto “Os Lord`s”4 Maio 15h00 - Missa na Capela de Trabalhias

16h30 - Actuação do Rancho Alegria da Nossa Terra de Trabalhias17h00 - Grupo de Dança “Os Traquinas e os 3D de S. Gregório 17h30 – Grupo de Dança Latina do Prof. Carlos Coutinho 19h00 - Abertura do Restaurante

Festival Danças de Salão do S.C.E. BombarralenseRealiza-se no dia 3 de Maio de 2014, às 21h00, na Sede do Sport Clube Escolar Bombarralense, com o apoio da Câmara Municipal do Bombarral, com a participação da Banda Mega Music e Nem Star Dance Clube, Campeões Nacionais de Danças de Salao 2014.

Festa do Reguengo da ParadaRealiza-se nos dias 9, 10, 11, 12 e 18 de Maio de 2014, no Reguengo da Para-da, a Festa em Honra de Nossa Senhora da Guia, com o seguinte programa:Dia 9 08h30 – Alvorada10h00 – Música Gravada22h00 – Baile com o conjunto do Lord sDia 10 22h00 – Baile com o conjunto Bico D’ObraAbertura com o conjunto TerabytesDia 11 08h30 – Chegada da Banda Filarmónica Gaeirense . Peditório à população15h00 – Missa seguida de Procissão17h30 – Actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico “Vale Chou-pinho” das Relvas22h00 – Baile com o conjunto Jaime FerreiraDia 12 22h00 – Baile com o conjunto Rodrigo e FilipaDia 18 16H00 – Leitura da Relação seguido de convívio popularDurante os festejos funcionará um serviço de restaurante onde serão servidos grelhados acompanhados pelo bom vinho da região.

ÓBIDOS

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172 | Maio | 2014

Página Cultural

A peça “Os Bolsos Cheios de Pedras” vai ser apresentada na Sala Estúdio do Teatro da Rainha, hoje e amanhã, dias 2 e 3 de Maio, às 21h30.

Os actores Pedro Frias e Ro-drigo Santos (que pertencem à ASSéDIO Teatro, companhia do Porto) vão representar esta peça da dramaturga e actriz irlandesa Marie Jones, que“constrói um desenfreado jogo

de cena profundamente estimu-

lante, onde apenas dois actores

se desdobram em múltiplas

e inesperadas personagens”,

explica nota de imprensa. “Os Bolsos Cheios de Pedras”

têm como pano de fundo a rodagem de um filme numa pequena vila do interior, onde os aldeões são contratados como figurantes. O texto justapõe as assimetrias do poder da

Assédio Teatro representa peça nas

Caldas

| A companhia do Porto apresenta uma peça da dramaturga

irlandesa Marie Jones

indústria cinematográfica com a realidade de uma pequena comunidade rural. Através do riso, vão sendo revelados os efeitos que esta “invasão” da equipa de filmagens provoca no seio da comunidade, culmi-nando no suicídio de um jovem. Este acontecimento provoca conflitos que deixam o estúdio dividido entre permitir que os figurantes assistam ao funeral ou continuar as filmagens para cumprir orçamentos.

Os bilhetes para esta peça custam oito euros e há descon-tos de 50% para estudantes, se-niores e grupos. Mais informa-ções através dos tel. 262823302 ou 966186871, do e-mail [email protected]

N.N.

“Lá em cima no telhado” é como designa a peça de Rita Frutuoso, a autora do mês da Maio da colecção de cerâmi-ca contemporânea da Gazeta

das Caldas.

A obra é feita em faiança e possui uma aplicação em croché, reflectindo sobre o momento em que um pássaro pousa no telhado, encenando esse momento. “A ideia de um pássaro que tem por hábito eleger os beirais de um telhado como habi-táculo preferido, pareceu--me inspirador para con-ceber este objecto”, disse a ceramista que é também

Rita Frutuoso propõe “Lá em cima no telhado”

para a colecção da Gazeta das Caldas

| Da proposta dos autores fazem parte três azulejos | Uma das peças desta dupla de autores que optou

por aliar a serigrafia

a responsável técnica pela oficina cerâmica da ESAD.CR.

A peça é feita a partir de um molde de gesso para obter a forma do telhado, sendo posteriormente mode-lados à mão os pássaros (em faiança). Estes elementos perfurados e acabados, são submetidos a uma primeira cozedura de 1000ºC. Após esta etapa, são vidrados a transparente brilhante e cozidos novamente a 1030ºC. No final é feita a aplicação do croché, feito manualmente pela Maria João, (a quem a autora agradece a colabora-ção neste trabalho), na peça

cerâmica. Rita Frutuoso nasceu em

1982 formou-se em Design de Cerâmica na ESAD e neste momento está a frequentar o Mestrado em Design de Pro-duto na mesma escola. Tirou vários cursos de formação no Cencal, assim como em workshops de cerâmica em Itália e na Hungria.

A autora que é encarrega-da de trabalhos na oficina de cerâmica e gesso na ESAD fez o seu estágio curricular na Secla, durante dois meses de 2003.

Neste momento Rita Fru-tuoso tem a decorrer uma

exposição de cerâmica no Hotel Cooking and Nature até ao mês de Agosto, situado em Alvados, concelho de Porto de Mós, terra natal da artista.

“Lá em cima no telhado”, a proposta artística de Rita Frutuoso pertence a uma sé-rie de 50 exemplares, todas numerados e assinados pela autora – e está à venda por 25,50 euros para assinantes da Gazeta das Caldas e 30 euros para não assinantes. Aceitam-se inscrições para a sua aquisição pelo e-mail: [email protected]

N.N.

Pub.

DR

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182 | Maio | 2014

Opinião

UM LIVRO POR SEMANA 366 ZÉ DAS PAPAS

GAZETA DA EUROPA

Com o subtítulo de «Poesia 2001-2010» e o ponto de partida de um verso de Fernando Assis Pacheco («se fosse Deus parava o sol sobre Lisboa») este con-junto de poemas de 26 autores portugueses organiza-se em forma de cartografia da cidade de Lisboa. Pode partir-se das Portas do Sol (Manuel Alegre), seguir-se pelo Miradouro de S. Luzia (Ana Luísa Amaral) e pela Sé (Ana Hatherly), continuar-se pela Praça do Comércio (Vasco Graça Moura) e pela beira do Tejo (Tiago Patrício) ou pelo

«Em Lisboa, sobre o mar» antologia de

Ana Isabel Queiroz, Luís Maia Varela e

Maria Luísa Costa

Rossio (Vítor Nogueira) a cami-nho de S. Pedro de Alcântara (Pedro Mexia).

A origem da presente anto-logia, com o título emprestado de um poema de João Zorro, está na Comunidade de Leito-res de Paisagens Literárias de Lisboa que desde 2010 funciona na Livraria Fábula Urbis (Rua Augusto Rosa nº 27 - à Sé) em parceria com a Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas).

Sendo impossível resumir em breves linhas o conteúdo de um

volume de 90 páginas, fixemos três percursos possíveis. A rua no poema de José Mário Silva: «Os corpos encostados à pare-de / talvez recordem paisagens brancas / um inverno ucrania-no com árvores perdidas na neve». O miradouro no poema de Pedro Mexia: «Sobes a um miradouro para ver tudo isto: / talvez a cidade não seja assim tão branca / mas também ocre e rosa e amarelo torrado / e gostes mais das ruas ao vê-las de cima / no seu desenho, e penses que o rio é mais / azul quando surge ao fundo de uma rua». E a pastelaria no poema de António Ferra: «na baixa pombalina há gente como eu / poetas ou amantes no nascer do dia ou do céu / por necessidade, por obrigação / e nas avenidas novas / operários de café e de fonemas / vendem incertezas / e também servem trovas / no meio das empadas, de rissóis e de bolos / tudo pequenos nadas a encobrir poemas. / É isso que trazem e levam para as mesas. / Fazem-se tolos.»

(Editora: Fabula Urbis, Capa: Rita Vaz, Coordenação editorial: Carmo Gregório)

José do Carmo Francisco

Aqui há atrasado vi-me publi-cado, na mesma página, ao lado de um colaborador antigo da Gazeta, de quem não conheço mais do que o nome e o “facies” estampado. Por coincidência, naquele número, versava um livro sobre o tema de que me ocupo – a culinária. Curioso, fui espreitar o artigo. Nele se referia a figura de António Marrare e o seu bife. E como a informação constante do artigo não coincidia com a que guardo, fui rever a matéria.

Como declaração de inte-resses começo por declarar que as minhas escrevidelas gazeteiras são exercício egoísta para a minha cabeça, com vista a tentar sistematizar conheci-mentos e afastar o alemão, dito Alzheimer.

Visto isto, ataque-se o bife. O dito Marrare seria, para alguns, galego de refinado bom gosto que abriu em Lisboa vários esta-belecimentos com o seu nome. Para outros, categoria em que me incluo, era napolitano e veio para Portugal servir o Marquês de Abrantes, como copeiro. A “má língua”refere que, por o dito nobre ter deixado de lhe pagar, veio abrir os tais restau-rantes. A biografia “oficial”, tal como a conheço é a seguinte:

Coincidências“Marrare - nome do café

localizado na Rua Garrett, ao Chiado, que deu brado na Lisboa da Regeneração; em verdade, nome de vários cafés fundados pelo napolitano António Marra-re - empresário do Teatro S. Car-los entre 1825 e 1828 - e de que os mais célebres foram o "Mar-rare de S. Carlos" (1801-1844), na esquina da Rua Anchieta com a Rua Capelo, o "Marrare do Cais de Sodré" (1809-1827) na Travessa dos Remolares, o "Marrare da Rua do Bandeira", o Marrare das Sete Portas 1804-?) na esquina da Rua de Sta. Justa com a Rua dos Sapateiros - que se celebrizou por ter sido aí que se apresentou ao público o famoso bife à Marrare - e, o primeiramente citado e o mais famoso, “Marrare do polimen-to" (1819 - 1866), assim conhe-cido em virtude de ser forrado de madeira polida e que, após a morte do proprietário fechou as suas portas. O prestígio do Mar-rare era imenso como, aliás, Jú-lio César Machado documenta ao localizar no café o primeiro capítulo de “A Vida em Lisboa - Romance-contemporâneo 1ª. ed, 1857”.

No que todos coincidem é na excelência do dito bife, do poja-douro (150/200 grs.), na receita

conhecida como original – ca-pitação, que os nutricionistas, hoje, consideram um exagero.

Mandava a mesma derreter duas colheres de sopa de man-teiga numa frigideira de ferro, e colocar o bife a alourar dos dois lados, operação que deverá ser bastante rápida para que os sucos da carne não saiam. A seguir temperar com sal grosso e pimenta moída. Escorrer a gordura em que o bife fritou, conservando o bife na frigideira e juntar a restante manteiga. Reduzir o lume e adicionar as natas até engrossar o molho, agitando sempre a frigideira. Servir acompanhado com ba-tatas fritas aos palitos.

O local de nascimento deste bife, um café, foi o “respon-sável” pelo nome de outro semelhante, cuja designação se deve ao local onde era tradicio-nalmente servido - o chamado bife à café.

No Bife à Café, o molho é feito, não com natas mas com leite, e leva um pouco de mos-tarda e limão.

Também sobre as seme-lhança s há divergência s…

João Reboredo

[email protected]

A UE tem 12 milhões de agri-cultores e as zonas rurais repre-sentam mais de 77% do territó-rio da União Europeia. A Política Agrícola Comum (PAC), criada em 1962, permite aos agricul-tores europeus responder às necessidades de 500 milhões de cidadãos. O seu objetivo princi-pal é assegurar um nível de vida justo aos agricultores e garantir que os produtos não faltem e sejam vendidos a preços aces-síveis aos consumidores. Neste momento, a PAC tem também outras preocupações: assegurar uma gestão sustentável dos re-cursos naturais e favorecer um desenvolvimento equilibrado de todas as zonas rurais na União Europeia.

Quem gere a PAC? A Comissão Europeia

colabora com uma série de partes interessadas (nomeada-mente através dos seus grupos consultivos) para preparar as suas propostas. Cabe ao Conselho dos Ministros da Agricultura dos 27 países da UE e ao Parlamento Europeudecidir em conjunto sobre as propostas legislativas da Co-missão. A gestão quotidiana da PAC é da responsabilidade dos Estados-Membros. O Tribunal de Contas da UE desempenha um importante papel no contro-lo das despesas.

COMO É UTILIZADO O ORÇAMENTO?

Apoio ao rendimento dos agricultores e respeito por

O que é a Política Agrícola Comum?

práticas agrícolas sustentáveis: pagamentos diretos desde que sejam respeitadas as normas de segurança alimentar, de proteção ambiental e de saúde e bem-estar dos animais. Estes pagamentos são totalmente financiados pela UE e corres-pondem a 70 % do orçamento da PAC. Cerca de 30 % dos pagamentos diretos dependem da adoção pelos agricultores europeus de práticas agrícolas sustentáveis, benéficas para a qualidade dos solos, a biodiver-sidade e o ambiente em geral, como, por exemplo, a diversifi-cação das culturas, a manuten-ção de prados permanentes ou ainda a preservação de zonas ecológicas nas explorações.

Medidas de apoio ao mer-cado: acionadas, por exemplo, no caso de desestabilização

dos mercados por motivo de mau tempo. Estes pagamentos correspondem a menos de 10 % do orçamento da PAC.

Medidas de desenvolvimento rural: medidas para ajudar os agricultores a modernizar as suas explorações e a tornar-se mais competitivos e, simulta-neamente, a proteger o ambien-te, contribuir para a diversifica-ção das atividades agrícolas e não agrícolas e para a vitalidade das comunidades rurais. Estes pagamentos, parcialmente fi-nanciados pelos Estados-Mem-bros, são geralmente plurianuaise correspondem a cerca de 20 % do orçamento da PAC.

Representação da Comis-

são Europeia em Portugal

SEGREDOS DA SAÚDE ORAL

Da ultima vez, falámos da origem do medo do dentista, e da importância de o conquistar. E como? Não é fácil: é preciso expôrmo-nos ao medo.

Todos temos uma zona de conforto. É onde nos sentimos bem. E o que está fora dessa zona faz-nos sentir mal. Alguém com medo do dentista, quando está na cadeira, a ser tratado, está na situação mais descon-fortável da sua vida!

E se sairmos da zona de conforto só um bocadinho, sem avançar totalmente para dentro da zona de desconforto? É aqui-lo que em criança, ao visitar o mar ou a piscina, a minha mãe me dizia: “Começa por molhar o dedo do pé.”

Realmente a água fria era desagradável. Mas depois dos dedos molhados, já não era assim tão mau. Pouco a pouco, ia entrando. É algo que o leitor pode observar nas crianças todos os dias na praia - de certa forma, também estão a conquistar um medo.

Um exemplo mais grave: aranhas. Eu, quando era novo morria de medo de aranhas. Antes de fechar as luzes do quarto, vasculhava todos os

Como enfrentar o medo do

dentistacantos e debaixo da cama em busca dos temidos bichos, e se via um? Até me faltava o ar.

Tive a sorte de me ser ofe-recido um jogo de computador em que se matavam aranhas gigantes. Da primeira vez que o joguei, fiquei paralisado de medo. Mas pouco a pouco, fui jogando, e lentamente, via que os bichos ainda me deixavam incomodado, mas já não me apavoravam.

Não deixei de ter medo de aranhas de um dia para o outro, mas o jogo levou-me para fora da minha zona de conforto e agora, quando encontrava as aranhas, já eu mesmo as conse-guia matar. E pouco a pouco, fui me habituando ao animal, até que hoje, apesar de não gostar, já não corro o risco de ter uma acidente de viação quando uma me aparece no para-brisas.

Então e dentistas? Infeliz-mente não há nenhum jogo para matar dentistas gigantes. Mas há outras formas de sair da zona de conforto e enfrentar o medo pouco a pouco.

Marque uma consulta só para falar. Peça ao dentista para lhe explicar ao pormenor como se-rão realizados os tratamentos.

Como será o barulho, como é a sensação de anestesia, que instrumentos serão usados. O desconhecido é mais assusta-dor que o conhecido.

Depois, chegado a casa, pro-cure videos explicativos na internet, no Youtube. Pesquise pelo meu nome e verá alguns por onde pode começar. Ima-gine-se a ser tratado(a) - sem pessimismos, para não criar ansiedade. Acredite que as coisas vão correr bem. Mais uma vez, quando visualizamos uma situação várias vezes, habituamo-nos a ela, e o que é habitual, não causa medo.

Ainda há receio? Marque uma consulta de limpeza. A limpeza, higienização, ou destartariza-ção, é uma consulta em que se usam instrumentos de ultrasom para retirar o tártaro que se agarra aos dentes. Não há dor pois não se fura nada, apenas se limpa, e é uma boa forma de se habituar aos sons e sensações de uma consulta dentária.

Aguardo ouvir relatos de como conquistou o seu medo!

Luís Falcão de Magalhães

[email protected]

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192 | Maio | 2014

Opinião

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

CORREIO DOS LEITORES

Jorge Machado-Dias, Director do BDjornal

[email protected] – www.kuentro.blogspot.pt

GAZETA DA BANDA DESENHADA - 24

Os Argumentistas na

Banda Desenhada Portuguesa (3)

André Oliveira

André Oliveira

André Oliveira nasceu em 1982

em S. João do Estoril. É licen-

ciado em Design de Comuni-

cação pela Faculdade de Belas

Artes de Lisboa, mas a sua

carreira tem sido, em grande

parte, dedicada à escrita e ao

ensino (com um lugar especial

para a banda desenhada). Foi

Formador na Escola Digital

(Grupo Rumos) de disciplinas

ligadas ao Argumento e criati-

vidade desde 2012, professor

da disciplina de Argumento no

Instituto Politécnico de Beja em

2011, Formador em cursos de

Argumento para banda dese-

nhada e Oficinas de BD na esco-

la Escreverescrever em Lisboa

desde 2008 e orienta work-

shops de Argumento para ban-

da desenhada e Oficinas de BD

em regime freelance, tendo

efectuado cursos em vários

pontos do país (Lisboa, Fun-

dão, Odemira, Oeiras, Cascais).

Na Faculdade de Belas Artes foi

presidente do núcleo académi-

co de BD e ilustração da FBAUL

e editor de banda desenhada

do Fazedores de Letras, jornal

da Associação de Estudantes

da Faculdade de Letras, entre

2006 e 2007. Foi depois Editor de

BD da revista Freestyle em

2009, Vice-presidente da Asso-

ciação Tentáculo, colectivo cul-

tural sem fins lucrativos desde

2010, Co-editor da antologia de

BD nacional Zona de 2007 a

2012 (publicação que ao longo

dos anos editou e promoveu

cerca de uma centena de auto-

res), foi co-fundador dos Pré-

mios Profissionais de Banda

Desenhada, é membro do co-

lectivo The Lisbon Studio (do

qual fazem parte alguns dos

melhores autores/ilustradores

portugueses ligados à BD)

desde 2012, foi ainda Comis-

sário para a área de banda de-

senhada da Trienal Movimento

Desenho de 2011 a 2012 e or-

ganizador do evento “BD ao

Forte” integrado na Trienal Mo-

vimento Desenho, no Forte do

Bom Sucesso em Belém, que

contou a participação de deze-

nas de autores nacionais de BD

(2012).

André Oliveira conta, para já,

com dois títulos em Banda De-

senhada, de que foi o criador

dos argumentos: os álbuns “Há

Sempre um Eléctrico que espe-

ra por mim”, ilustrado por Ma-

ria João Careto, editado pela

Bedeteca de Beja (2010) e

“Hawk”, ilustrado por Osvaldo

Medina e Inês Falcão Ferreira,

pela Kingpin Books (2014).

Para poder editar projectos

mais pessoais, criou em 2013,

com a designer Sofia Mota, a

chancela editorial Ave Rara

(designação herdada de um

blog onde publicou diversas en-

trevistas com autores e edito-

res de BD), com a qual já deu

início à publicação de uma série

de mini-comis, “Living Will” (#1

em 2013 e #2 em 2014), ilustra-

da por Joana Afonso e criou

também uma revista online

“Feathers” (Penas), para editar

histórias curtas auto-conclu-

sivas, ou teasers para projectos

maiores. No primeiro número

da revista (http://issuu.com

/averaracomics/docs/feathers

_1) editou uma história ilustra-

da por Pepedelrey, “Last Sup-

per” (Última Ceia), prequela pa-

ra o álbum "Doomed Place"

(Lugar Maldito), uma história

de terror passada algures no in-

terior português e que no final

terá 80 páginas. Note-se que

tanto “Living Will” como “Last

Supper” foram publicadas em

inglês. Trata-se de uma estra-

tégia para tentar chegar a um

público mais alargado do

André Oliveira publicou ainda

alguns livros de criação literá-

ria (não BD): “Senhora Nossa

Mãe”, conto de terror com ilus-

trações de Ruth Ferreira, pela

Papiro Editora (2009); “Chili

Habanero Bang Bang”, livro de

bolso escrito segundo o jogo

surrealista de “cadavre exquis”

com o copywriter Rui Simões,

pela Associação Tentáculo

(2011) e “Hora do Saguim – O Li-

vro”, livro de textos humorís-

ticos que agrega as melhores

publicações no blog com o

mesmo nome e material origi-

nal, pela El Pep (2013).

Com argumentos seus, estão a

ser desenhados “Tiras do Ba-

ralho!”, álbum de BD ilustrado

por Pedro Carvalho, a ser edita-

do pela editora El Pep; “Living

Will #3” e “Gentleman”, mini-

comic de BD ilustrado por Ri-

cardo Reis, pela Ave Rara.

Entre outros projectos de ban-

da desenhada em desenvolvi-

mento: “Dust Bowl” com Pedro

Brito; “Vil” com Heguinil Men-

des e “Volta – O Segredo do Va-

le das Sombras” com André

Caetano. Ao longo dos anos, te-

ve também bandas desenha-

das curtas publicadas em deze-

nas de publicações (Mundo

Universitário, revista Under-

que

as poucas centenas de leitores

potenciais no nosso país.

world, Zona, Tertúlia BDzine,

revista Peste, CAIS, Café Espa-

cial, Rejectzine, Funzip, Cela-

canto, entre outros).

Detendo-nos um pouco em “Li-

ving Will”, digamos apenas – e

por agora, pois voltaremos a

esta obra mais tarde – que se

trata da

Digamos também que “Living

Will” é realizado a duas cores, o

preto e outra cor. Sendo que a

outra cor no #1 foi o vermelho e

no #2 o azul. O significado das

diferentes cores será analisado

quando falarmos aqui nesta

história com mais pormenor.

história de um velho,

Will, que se apercebe da ine-

xorável proximidade da morte

e, no momento em que se sente

tocado pelas suas raias, resolve

dar início ao que adivinhamos

ser uma pequena grande odis-

seia em que resolverá as pon-

tas soltas da sua vida no tempo

que lhe resta. Adivinhamos que

cada número publicado se cen-

trará numa das tarefas a que

mete ombros, e que elas lhe

permitirão a um só tempo re-

gressar a momentos anteriores

da sua vida, mas também liber-

tar-se da sua canga para poder

partir mais leve.

“Living Will” #1, págs. 2 e 3

Isto dá que pensar. Onde estavam os amigos do Hospital Termal, que causaram tanta polémica por um simples vidro que foi substituído no edifício principal do Hospital Termal, quando foram retirados os vitrais do Céu de Vidro (antigo Casino) que mais tarde foram substituídos por muitos metros de plástico? Provavelmente os vitrais valem menos que o plástico… digo eu.

O edifício do casino recebeu uma verba para ser recons-truído, a obra foi dada como concluída, e o telhado, esse se calhar caiu, pois ele não está lá. Se estou errado corrijam-me.

Também de 2001 para cá o Hospital Termal teve várias reparações e estava sempre a encerrar. Será que havia motivos para que tal tenha acontecido? Investiguem. Numa

O Hospital Termal reunião em que foi convidado o administrador do Hospital, Dr. Vasco Trancoso, eu disse-lhe que o Hospital Termal era a alavanca principal do comércio caldense. A resposta do Dr. Vas-co Trancoso foi que o Hospital Termal não tem que ajudar os comerciantes.

Passaram poucos anos e a direcção do Hospital vem pedir aos comerciantes e à popula-ção caldense para ajudarem o Parque e o Hospital. Isto é que foi uma boa administração... digo eu.

A Rainha deixou este legado aos caldenses e aos pobres que precisassem de se tratar, mas não excluiu os ricos que dele precisassem. Os pobres trata-vam-se de graça e desde que trouxessem uma credencial, apenas pagavam a consulta. Mas já não faz sentido falar em

Não, não porque os caldenses não vão deixar.

No povoado de Caldas, a luta entre o poder hospitalar e o poder monárquico iniciou-se logo após a morte da Rainha D. Leonor.

A vontade da Rainha, expres-sa no Compromisso, imploran-do que fosse honrado pelas gerações vindouras, de não querer a administrar o Hospital Termal nem o clero nem o poder monárquico, foi logo desrespei-tada em 1532 com a entrega da Administração do Hospital à Congregação de Santo Elói.

A Rainha parecia profeta: “profeta com as suas cautelas, dos males que vieram por aquela administração“ (Augusto da Silva Carvalho ) e dos males futuros que o poder autárquico irá fazer ao Hospital Termal; por isso solicitou no Compromisso, a nós vindouros, não querer o poder político na gestão do Hospital.

O poder político, que profe-ticamente a Rainha maldizia, prepara-se agora para dar a machadada final na vontade da Rainha ao tentar, a todo o custo e com a ajuda do poder central, conquistar e apossar-se do Hospital e do pouco que ainda resta do enorme património hospitalar que nos foi doado.

Os políticos municipais que preparam esta traição à von-tade da Rainha dizem que o fazem em nome dela, porque os tempos são outros e a Câmara é o representante do povo.

É o fim do Hospital Termal?Não, a Câmara é Estado e

o Estado é a Câmara. E como sabemos, representam por vezes com mais vontade outros interesses que não os do povo, e é o caso.

Mas ainda em tempos re-centes o Município fez o que se prepara para fazer no Hospital Termal, nas Termas caldenses das Águas Santas e com resul-tados aniquiladores.

Nas Águas Santas, a Câmara concessionária dessas termas, e também por não ter vocação para as administrar, concessio-nou-as a privados, como agora pretende fazer com o Hospital Termal e com resultados des-truidores.

“Se queremos progredir, não devemos repetir a História, mas fazer uma História nova”. (Mahatma Gandhi) .

"O passado é lição para re-fletir, não para repetir." (Mário de Andrade.)

É verdade, a Câmara já tem toda esta experiência e até da construção de um novo balneá-rio termal, tal como já tem a prá-tica de, após o acima descrito, abandonar as termas ao desma-zelo, deixando até contaminar e poluir irremediavelmente as suas águas. Permitindo, até, que uma fábrica com tanto sítio para se instalar, o fizesse exactamente num dos poucos locais onde não o poderia fazer, colocando os esgotos dessa fábrica a poucos metros do balneário, junto dos aquíferos dessas termas, destruindo-os,

talvez, para sempre.Já abandonou estas Termas

das Águas Santas ao desleixo e prepara uma segunda aven-tura com o Hospital Termal, apenas porque o quer, apenas para mostrar que ao fim de 500 anos o património termal, com o seu Hospital, finalmente foi conquistado, apossado pela Câ-mara, para glória do presidente, o único que vai conseguir que o Município se apodere do que a Rainha deixou, do que a Rainha doou ao povo português.

Anteriormente, outros pre-sidentes o quiseram fazer sem o terem conseguido, como o demonstra o arrendamento pretendido pela Câmara da Mata em 1920, e esta ambição é apenas porque o Dr. Fernando Costa quis esse troféu, sem me-dir consequências, sem estudos prévios, com divulgação de parceiros que não têm dinheiro para o fazer, prometendo fun-dos comunitários, quando para tal nenhum projecto existe, retirando o Hospital do Serviço Nacional de Saúde onde, com entendimento e acordo com o Ministério da Saúde, esse Hos-pital Termal deve permanecer.

Temos que nos unir para con-trariarmos toda esta tramóia.

A Instituição Hospital Termal e o seu património foi doado ao povo pela Rainha.

O Hospital Termal e o seu património é, portanto, nosso.

António Gaspar

pobres, pois alguém os excluiu de se virem tratar. Algumas credenciais davam entrada e logo levavam um carimbo a vermelho a dizer “recusado”. Investiguem.

A Rainha teve um rasgo de luz e pediu aos habitantes que aju-dassem a construir o Hospital e em troca deixava-os tratarem--se de graça, e, assim se cons-truiu um Hospital. Sigam-lhe as pisadas, deixem o Hospital seguir o seu caminho para que reabra o mais rápido possível.

“Termal”Tem sido mal tratadoFicaste só com o esqueleto

empanadoAguenta-te mais um bocadoTalvez venhas a ser adoptado

Abel Vinagre

Page 40: Telef.:262870050 redaccao@gazetacaldas.com Fax …§ão-5015-02-05-2014...e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril. À noite, no Largo do Termal,

202 | Maio | 2014

Divulgação Institucional

Histórias com Abril dentro no complexo do Alvito

Foi o mote para convidar a comunidade educativa a participar nas comemorações dos 40 anos do 25 de abril. Alunos recolheram testemunhos (de familiares e amigos) de como os seus antepas-sados “viveram este dia”. Em exposição estão também outros trabalhos, com cravos muito originais e histórias da época.

Dia 22, realizou-se uma palestra com a participação do sr. Otávio Pinto e Prof. Carlos Cedoura, que testemunharam as suas vivências e esclareceram dúvidas sobre a revolução.

Ruben Pinto abrilhantou este momento com “E depois do adeus” e “Eram + 5”.

Excelente iniciativa dinamizada pela Biblioteca Municipal e o arquivo histórico, em articulação com os professores de história que levaram à escola as histórias de abril.

Complexo do Alvito

Associação de Cultura Espírita de Alcobaça

Amanhã, 3 de Maio, às 16 horas, será apresentada uma con-ferencia subordinada ao tema “solidão”.

O evento terá lugar na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Escola, nos Capuchos – Alcobaça.

As entradas são gratuitas.

Associação de Cultura Espírita das Caldas

Hoje, 2 de de Maio, às 21h00, irá decorrer uma conferência pú-blica subordinada ao tema “A pluralidade dos mundos habitados”.

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.

As entradas são livres.

CONSELHO DA CIDADE Por uma utilização racional do Parque D. Carlos I

Para quem nos últimos dias tem passeado pelo parque D. Carlos I e sobretudo na zona do parque de merendas, junto à entrada do lado da Quinta da Boneca, tem notado que andam a decorrer ali trabalhos de instalação de barreiras de madeira. Esses trabalhos estão integrados nos festejos da Feira do Cavalo a decorrer de 16 a 18 de maio.

O Conselho da Cidade não pretende entrar aqui na polémica sobre ser a favor ou contra os espetáculos tauromáquicos. O que pretende é apenas debruçar-se sobre o que se segue.

As obras consistem na abertura de buracos com alguma pro-fundidade, junto de troncos de árvores com mais de 100 anos, sendo nalguns casos abertos, fechados e reabertos em vários sítios em volta da mesma árvore.

Muitos desses buracos também estão a ser abertos nas va-letas calcetadas que fazem a drenagem das águas superficiais.

Outros ainda estão a ser abertos em taludes onde estão plan-tadas palmeiras, taludes revestidos com musgos, fetos e fungos de alguma longevidade.

Proceder-se-á ainda à instalação de bancadas para cerca de 1000 espectadores e durante os vários dias decorrerão sempre largadas de toiros, fora as restantes atividades relacionadas com a ‘festa’.

É evidente o prejuízo que os buracos estão a fazer ao ferir as raízes das árvores centenárias. Prejuízos que não são recuperá-veis. E os ramos que se quebram? E a calçada virá a ser reposta corretamente?

Toda esta atividade e animação do Parque, assim como uma forte carga populacional a frequentar o espaço, causará danos físicos num espaço sensível como o é qualquer espaço natural.

Se não existem verbas para proceder às operações de manu-tenção normais, em dias de uso normal, de onde virão as verbas extraordinárias para recuperar as centenas de buracos, já feitos, as raízes quebradas e as calçadas desfeitas?

Como recuperar toda aquela área que virá a ser fortemente pisoteada por milhares de pessoas?

Esta é uma atividade lúdica de forte impacto perfeitamente incompatível com a sensibilidade da natureza e idade deste lugar e ainda mais com a incapacidade económica e de mão-de-obra de que a instituição Hospital Termal padece.

Se queremos preservar este espaço, há que evitar toda a utilização para fins contrários à sua natureza. Demos-lhe um uso de valorização, de cuidado, de amor e bom trato apelando assim às pessoas que apreciem o seu valor intrínseco tão grande e grandioso.

Atividades de maior desgaste e agressividade deverão ser reservados para outros locais neutros.

A Presidente da CE do Conselho da Cidade Maria Júlia de Carvalho

Associação Cultural e Recreativa do

NadadouroNos termos dos artigos 15º alínea a) 1º e 16º dos estatutos da

Associação Cultural e Recreativa do Nadadouro, convocam-se to-dos os sócios da referida associação para uma assembleia-geral, a realizar no dia 4 de Maio pelas 17h30, na sede da associação, na Rua do Centro nº 2 na freguesia do Nadadouro, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação e votação do relatório de contas, referente ao ano de 2013, nos termos dos artigos 18º 27º alínea d) dos estatutos;

2. Deliberar sobre a proposta de alteração dos estatutos, apresentada pela direcção da ACRN, nos termos do artigo 23º alínea a) dos estatutos;

3. Deliberar, nos termos do artigo 23º alínea e) dos estatutos, sobre o protocolo a estabelecer com a Comissão de Festas do Nadadouro.

4. Deliberar, nos termos do artigo 23º alínea e) dos estatutos, sobre o protocolo a estabelecer com o Centro de Apoio Social do Nadadouro.

Nos termos do artigo 27º alíneas a) e d) dos estatutos, toda a documentação, relativa aos pontos supra citados, está dispo-nível para consulta, pelos associados que assim o solicitarem, na sede da ACRN, podendo igualmente ser fornecida uma cópia da mesma.

Nos termos do artigo 17º nº 1 dos estatutos se a hora desig-nada não houver número suficiente de sócios, para que seja cumprido o quórum, a assembleia-geral inicia-se 1h mais tarde, com os sócios presentes.

Nos termos do artigo 20º dos estatutos, conceder-se-á um período de 30 minutos, antes da ordem de trabalhos, para tratar de assuntos relacionados com a Associação Cultural e Recreativa do Nadadouro.

Liga dos Amigos do Centro Hospitalar das

Caldas da Rainha De acordo com o nº 1 do artº 9 dos estatutos, convocam-se os

estimados associados para a assembleia geral ordinária, desta associação, que se realizará no próximo dia 8 de Maio pelas 2014, pelas 20h30, no Centro Hospitalar “sala de formação – edifício amarelo” com a seguinte ordem de trabalhos.

1 – Informações de interesse geral.2 – Apresentação do relatório e contas relativos ao ano de 2013;

Obs: se à hora marcada não estiverem presentes mais de 50% dos associados, a assembleia reunirá meia hora depois.

Plo presidente da Mesa da Assembleia GeralTarcísio da Conceição Lemos

Adolescência

Dezasseis anos, olhas o espelhoFeia, gorda, óculos verdes

A fingir que se vê bemAs outras têm tudo o que convém

E de repente, alguém que se fixa em nósSe atrela ao nosso lado

Saímos do liceu à hora de almoçoE esse rapaz, bonito moço

Quer ir almoçar a casa dos avósE descemos juntos, uma íngreme calçada

Que se torna leve e parece atapetadaOutros já me tinham escrito e dito

Por palavras ingénuas, coisas tolasEste eram só os olhos, a companhiaNunca uma palavra, só esta magia

Um dia uma ida ao cinemaTrês de excursão ao Algarve

Nunca a mão na mãoUma palavra, um beijoSó os olhos e o desejo

Tudo era esse nadaEra Páscoa florida

Um passeio na cidadeO encontro

O cumprimentoO coração, a respiração a acelerarem

Passou, não se juntou a nósNunca mais almoçou na casa dos avós

Nem se atrelou ao nosso ladoDeixei de ver os seus bonitos olhos

Essa magia tinha-lhe passado.

Isabel Sá Lopes, Fevereiro 2002

POESIA DOS LEITORES

Revolução do ser

Vamos regar a amizadeVamos dar-lhe mais calor

Vamos com toda a liberdadeConstruir um grande amor

Vamos vencer a diferençaFazê-la boa, complementarSem sombra de desavença

Com a liberdade do mar

Sejamos o puro amorSejamos a transparência

Lutemos contra toda a dorE pelo bem com clarividência

O mundo tem de mudarMudar sempre para melhorReforçando o verbo amar

E o substantivo Amor!

Fernando Rocha

Primavera

Quando ouço cantar os pássaros lembro-me da minha infancia

livre , solta , vadia …Gostava de saber de ninhos ,

onde esses cantores tinham o seu lar .Nunca os desmanchei ! (obras de arte)

Observava somente !Sentia e via , feliz

a felicidade deles !Era assim nesse tempoem que era novo e são .

Envelheci !Mas os passaritos , esses amigos

são sempre jovens .As pequenitas aves

voltam aos sítios onde os pais as criaram !

Parecem os mesmos do ano anterior .

Pequenitos , livres e alegres cantores da mais bela música

que a natureza nos dá .Que terá de ser sempre bela ,

sempre jovem .Senão

os passaritos envelheceme ninguém mais ouve

as belas melodias da Primavera .

Rui Pina

Fado sentido

Fado, canção da AlmaQue inebria e acalmaSevera, Maria VitóriaTão novas morreramFicaram na história

Fado do povo, simples a poesiaDestino cruel, pouca alegria

Vida de amorVida de dor

Voz quente, sentida, imponenteVoz da alma penitente

Fado da fidalguiaQue o amava, cantava, viviaFado de Lisboa, dos bairros

De Alfama à MadragoaFado de poesia mais bela já ouvi

Camões, Florbela, AryFado falado, fado cantado

Voz rouca, loucaVoz fina, cristalina

Voz da alma de um povoQue cantou, canta e espanta

Fado de beleza, guitarra portuguesaFado que é nosso

Fado antigo, fado novoFado canção da AlmaQue inebria e acalma

Fado, que estremece PortugalSentimento em qualquer lugar

Fado arte, prazer, belezaSer Português é ter essa certeza

Isabel Sá Lopes, Outubro de 2010

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2 | Maio | 2014

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FUTEBOL

A cabeçada de Rui Almeida para o segundo golo do Caldas, que sentenciou a partidaRegresso às vitórias para o Caldas, depois de quatro jogos sem o conseguir fazer. Em Porto de Mós os alvinegros fizeram um jogo competente e arrancaram a vitória mais robusta em todo o cam-peonato, que permitiu o regresso ao comando.

Não que tenha sido fácil o triunfo. Perdendo, o Portomosense comprovava matematicamente a descida, o que se confirmou, mas não sem luta.

O Caldas conseguia controlar o jogo na zona intermédia, mas com uma grande luta nessa zona do campo que impedia um domínio esclarecedor. O Caldas era mais perigoso com lançamentos compridos para combinações entre os jogado-res das alas e João Rodrigues, mas com pouca precisão na zona de finalização. O Portomosense ameaçava sobretudo nos lances de bola parada.

Seria, contudo, o Caldas a melhor aproveitar estes lances, pouco depois do Portomosense desperdiçar uma grande penalidade – Hugo Al-meida acertou no poste. O pelicano adiantou-se num livre frontal, o remate de Flávio saiu forte, mas até ia no caminho de Marco, não fosse ter

O pelicano está de novo na frenteEstádio Municipal de Porto de MósÁrbitro: Fábio Pilo, auxiliado por Bruno Vicente e Vasco Marques, AF Leiria

PORTOMOSENSE 0Marcos Filho; Tiago Clemente (Fábio Silva, 75’), Daniel Cardoso, Pedro Henriques e João Faustino; Hugo Almeida “cap”, Fábio Pereira (Bruno Cepeda, 45’) e Ricardo Rodrigues; Rui Nunes, Júnior Seidi e Nuno Malheiro (Carlos Cruz, 73’)Suplentes: Wilson Soares, Lucas Porto, Vasco MonteiroTreinador: João CarlosCALDAS 3

Luís Pau lo [4]; André Jesus [3], Militão [3], Rui Almeida “cap” [4] e Flávio [4]; Cosme [4] e André Simões [3] (Farinha [3], 74’); Telmo [3] (Morgadinho [3], 72’), Tiago Lopes [4] e Sabino [4] (Samir [2], 83’); João Rodrigues [3]Suplentes: Maurício, Miguel Guerra, André Cruz, SabryTreinador: Ricardo MouraAo intervalo: 0-1Marcadores: Tiago Clemente (38’ pb), Rui Almeida (6’) e Farinha (90’+2)Disciplina: Amarelo a Hugo Almeida (9’), André Simões (23’), Militão (32’), Telmo (35’), Nuno Malheiro (38’), Luís Farinha (75’), Ricardo Rodrigues (77’)

encontrado pelo caminho o corpo de Tiago Cle-mente, que fez o desvio fatal.

Na segunda parte o Portomosense foi apos-tando claramente no ataque e criou dificuldades crescentes aos alvinegros. Se o comportamento defensivo do Caldas era bastante positivo em jogo corrido, nos lances de bola parada, cobrados com insistência ao segundo poste, a defensiva caldense denotou alguns problemas na marca-ção. A pontaria desafinada dos portomosenses e a atenção de Luís Paulo impediram golos.

No ataque, ou melhor, no contra-ataque, o Caldas sentia que podia fazer o segundo. E conseguiu mesmo. Numa boa combinação com Flávio, Sabino ganhou um livre próximo da linha lateral e Telmo aproveitou para voltar às assis-tências, precisão quer no passe, quer na cabeça de Rui Almeida.

O jogo estava resolvido. O Portomosense continuou a refrescar a frente de ataque, mas o

ANDRÉ COSME, JOGADOR DO CALDASMais três vitórias

Entrámos muito fortes nesta segunda fase, depois tivemos outra menos boa, estivemos curiosamente melhor fora e mostrámos aqui novamente que o nosso objectivo é ficar o mais acima possível. Está tudo em aberto e esperamos que sejam mais três vitórias como esta nas três últimas jornadas, connosco a dominar e sempre fortes. Tem sido uma época boa. Tenho sido regular, as coisas têm saído bem a mim e à equipa. Sofri um toque na parte final mas foi só o choque, está tudo bem.

RICARDO MOURA, TREINADOR DO CALDASVitória inequívoca

Nunca me tinha acontecido em 30 anos de fu-tebol ir cumprimentar o árbitro antes do jogo e ele virou a cara ao lado. Lamento porque tenho sido uma pessoa honesta e tenho respeitado toda a gente no meu trabalho. Foi uma vitória inequívoca. Apanhámos um susto com a grande penalidade numa altura em que estávamos a jogar bem. A partir daí continuámos bem e os golos apareceram com naturalidade. Tivemos entreajuda, um futebol interessante apesar do relvado. Garantimos de uma vez por todas a manutenção e recuperámos a liderança, que vamos procurar manter nas três jornadas que faltam.

JOÃO CARLOS, TR. DO PORTOMOSENSEGrande penalidade marcou

O que faz tomar o rumo do jogo é a situação da grande penalidade que desperdiçámos. O Caldas aproveitou melhor uma bola parada para fazer o primeiro golo. Na segunda parte entrámos muito bem, a jogar bom futebol e a criar oportunidades, mas noutra bola parada o Caldas resolveu o jogo.

MELHOR DO CALDASTiago Lopes 4

Fez um jogo de grande uti-lidade na luta a meio campo, o que o retirou nalgumas fa-ses de terrenos mais adian-tados, mas mesmo assim notabilizou-se no último pas-se. Ofereceu o golo a João Rodrigues na primeira parte, o avançado chegou atrasado, e na segunda a Sabino, que acertou no poste, e ainda a Farinha para o terceiro golo.

Caldas nunca perdeu a compostura defensiva e, já nos descontos, Farinha deu estocada final, no único golo em lance de bola corrida.

Joel Ribeiro

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O Caldas fez um jogo concentrado e combativo

Vitória preciosa para o CaldasNACIONAL DE JUVENIS, FASE DE MANUTENÇÃO SÉRIE D

Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitro: Ricardo Branco, auxiliado por Sérgio Pita e Luís Neves, AF Portalegre

CALDAS A 1Leo, Rodrigo Matias, Ivo Simões, Filipe Bragança e Miguel Castro; André Luís, Gonçalo Gouveia (Edgar Garcia, 75’) e Francisco Batista (Muhamed Fati, 60’); Gonçalo Chaves, Martim Camejo e Bernardo CarvalhoSuplentes: Ricardo, João Silvério, Miguel Duarte, Rodrigo MestreTreinador: José Simões

ALVERCA 0Tiago; Danilo, Tiago Santos, Valente e Cravo; Tiago Fernandes, André e Moutinho (Guilherme, 32’); Sandro (Esteves, 70’), Borges e André Marques (Dwine, 73’)Treinador: Tiago ZorroAo intervalo: 0-0Marcador: Francisco Batista (53’)

Os juvenis do Caldas conquistaram uma importante vitória frente ao Alverca. Os alvinegros mantêm-se no quinto posto, que pode ou não dar descida, mas são agora o melhor dos quintos – descem apenas dois. E en-curtaram para três pontos a diferença para os terceiro e quarto lugares, do Alverca e do Real. Este último será o próximo adversário.

O Alverca obrigou ao Caldas a um jogo de concentração e rigor máxi-mos, numa partida discutida com grande entrega pelos dois conjuntos, em todas as zonas do campo.

O nulo persistiu até ao minuto 13 da segunda parte, que foi talismã para os

caldenses. Mas o golo não teve nada a ver com sorte nem azar, foi uma belís-sima combinação ofensiva do pelicano, explorando de forma soberba um con-tra-ataque que envolveu três jogadores, mas com destaque para o último passe de Martim Camejo, que isolou Francisco Batista para a finalização.

O Alverca teve sempre uma postura atacante e o Caldas teve que saber resistir até ao final da partida, com o guardião Leo a negar o empate a Dwine num dos últimos lances com uma inter-venção corajosa aos pés do avançado.

Joel Ribeiro

[email protected]

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222 | Maio | 2014

Desporto

Jantar comemorativo do 38º aniver-sário do Grupo Unidos “Os Tufudos”,dia 10 de Maio de 2014 (Sábado) - 19 horasRestaurante “Os Queridos”.

Contactos: Escusa (918535457); Lá-Lá (934616958); Manuel Silva (938391125).

“Os Tufudos” comemoram 38 anos

FUTEBOL

Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitros: Bruno Nicolau e Tiago Vicente, AF Leiria

CALDAS 2Hugo Antunes, João Pedro, David Sil, Gonçalo Matias, Júlio Sousa, Marcus Luís, Gonçalo Cota, José Beja, Afonso Pereira, Afonso Martins, Rodrigo Santos, João Tavares, João Costa, Rafael PríncipeTreinador: Carlos Santos

MARINHENSE 2Duarte Domingos, David Vale, André Silva, Rudi Garcias, Rodrigo Pereira, Bruno Nazaré, Alexandre Lourenço, Fábio Pinheiro, Leandro Rosa, João PintoTreinador: Pedro Rosário

Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitros: André Mendes e Telmo Capitaz, AF Leiria

CALDAS A 3Tomás Moreira, Guilherme Nogueira, António Brito, Martim Magalhães (1), Ulisses Magalhães, Tiago Seixas, Gonçalo Barreiras, José Fernandes, Lourenço Ferreira, Tomás Filipe, Tomás Bento (2), João ColaçoTreinador: Tiago Lourenço

MARINHENSE 1Dedé, Guilherme, André, Francisco, Pedro, Gonça (1), Fábio, Cacau, Alexandre, VascoTreinador: Mário Silva

Campo do GD Peso

GD PESO 0Diogo, Fábio, Felizardo, Rui, João Luís, Tomás, Inácio (Tiago, 60’), Subtil (Rodrigo, 65’), Xico, Diogo Santos e DuarteTreinador: Nuno Coito. Directores: João Matias e Miguel Santos

EAS MARINHA GRANDE 4

Campo das Pedreiras

ANDORINHAS 1GD PESO 1

David Jesus; João Norte; Miguel Marques; Samuel Silva; Eduardo Siopa; Leonardo Lourenço; Francisco Almeida; Diogo Nunes; Tomás Querido; Rodrigo Correia; Rui Querido.Treinador: João Queirós

TORNEIO DISTRITAL DE INFANTIS SUB 12

I DISTRITAL INICIADOS – II FASE

TORNEIO DISTRITAL BENJAMINS A

Recuperação no quarto de hora final

Mais uma boa partida dos caldenses

Resultado pesado para o Peso

Peso empatou no pelado

no jogo e só de bola parada era capaz de causar algum tormento à defesa caldense. Mas num desses lances aca-bou mesmo por chegar à vantagem.

Aquele já tinha sido um golpe algo injusto para os caldenses, e a situa-ção só piorou no início do segundo tempo, quando num remate de longe o Marinhense fez o segundo golo. Mas o Caldas não baixou os braços e

abriu o marcador, com um golpe de cabeça.

A vantagem foi ampliada logo a abrir a segunda parte. Tomás Bento recebeu a bola na área e bateu Dedé com um remate em rotação.

O Marinhense ainda reduziu, na sequência de um livre. Tomás Mo-reira defendeu o primeiro remate

a bola teimou em não entrar e quando tudo apontava o nulo para o intervalo surge o golo dos visitantes num lance fortuito. No segundo tempo, o GDP que-ria empatar conseguindo criar algum frisson, principalmente, nos lances de bola parada contudo faltou sempre alguém para rematar com êxito à baliza da equipa da Marinha Grande e nova-mente, sem criar qualquer situação de golo aumenta o marcador num lance, novamente, fortuito, ou seja, os foras-teiros estavam em vantagem por dois golos sem fazer algo para isso. Com esta desvantagem, os jovens de verme-lho perderam alguma concentração e sofreram mais dois golos. Devemos de realçar um enorme espírito de equipa revelado pelos locais.

G.D. Peso se adaptou melhor às con-dições do terreno de jogo.

Só que ter as melhores oportunida-des não significa ter mais eficácia e o resultado ao intervalo ficou a zeros.

Na segunda parte mais do mesmo, e através dum canto curto, bola cruzada para a área e Miguel Marques na boca da baliza a facturar. 0-1 para o Grupo Desportivo do Peso.

Mais tarde foi, após um contra--ataque bem desenhado, Tomás Que-rido a desperdiçar o 0-2. Foi a partir deste momento que tudo mudou. A equipa visitante recuou no terreno de jogo e foram Os Andorinhas a tomar conta do jogo.

Não foi de admirar que através de um canto chegassem ao empate (1-1). Até ao final da partida tiveram várias situações para passarem para a frente do marcador, mas o guarda-redes do G.D. Peso, João Norte, disse sempre que estava presente na baliza.

João Queirós

foi à procura do seu golo, ganhando ainda mais ênfase com uma expulsão no Marinhense, por entrada violenta.

David Sil foi então heróis ao apontar os dois golos, primeiro numa recarga e depois com uma bela finalização entre um defesa e o guarda-redes.

Joel Ribeiro

[email protected]

para a barra, mas na recarga Gonça marcou. Mas o Caldas nem deixou o Marinhense saborear o golo. Quase na resposta, e aproveitando o adian-tamento do bloco marinhense, To-más Bento fechou as contas do jogo.

Joel Ribeiro

[email protected]

David Sil aponta o golo do empate

Martim Magalhães esteve perto de marcar neste lance

Equipa do Atouguiense

O Caldas registou o primeiro empa-te nesta fase. Depois de estar a perder por dois golos, os alvinegros conse-guiram chegar ao empate no quarto de hora final. Um desfecho positivo mas que acaba por ser curto para o desempenho dos pelicanos.

O Caldas começou muito bem o en-contro, ocupando muito bem os espa-ços, mesmo com o seu bloco estendido, ocupando toda a extensão do terreno. Resultado da pressão exercida sobre o adversário, os caldenses pareciam pró-ximos do golo. Mas na última fase do jogo as coisas não iam saindo tão bem.

O Marinhense não conseguia pegar

O Caldas A venceu o Marinhense, em mais uma partida bem conse-guida por parte dos comandados de Tiago Lourenço.

A equipa do Caldas voltou a estar num plano bastante positivo, bem colocada no terreno e criando gran-des dificuldades ao adversário para organizar o seu jogo. Os caldenses conseguiam também espalhar con-fusão na defensiva marinhense e, depois de já terem desperdiçado alguns lances de perigo chegaram à vantagem ao minuto 11, na sequên-cia de um canto Martim Magalhães

Os iniciados do GD Peso receberam o líder do campeonato e finalista da taça distrital numa partida com um resultado pesado para o jogo realizado pelos jovens de vermelho e branco. Os visitados dando a iniciativa ao adver-sário conseguiam controlar o jogo e na primeira parte, as melhores oportuni-dades de golo surgiram para os anfi-triões mas por manifesta infelicidade

Pela segunda vez nesta época o Grupo Desportivo do Peso enfrentou o Clube Desportivo Os Andorinhas, no Campo de Futebol do Grupo Desporti-vo das Pedreiras em pelado. Devido às condições climatéricas, o terreno de jogo ficou enlameado, o que resultou num futebol pouco conseguido de ambas as equipas.

Porém a primeira parte foi domina-da pela equipa forasteira, teve as me-lhores oportunidades com uma bola a ficar parada numa poça de água após remate de Diogo Nunes, sem qualquer adversário na baliza. Passados uns minutos, uma bola ao poste rematada por Leonardo, demonstravam que o

FUTEBOL DE 7

FUTEBOL DE 7

DISTRITAL DE INFANTIS SUB 13, APURAMENTO DE CAMPEÃO

Torneio de 25 de Abril do GD Atouguiense

Caldas 4 - CB Peniche 2 CB Peniche 0 - AE Óbidos 3AE Óbidos 1 - Caldas 25º e 6º LUGAR

Atouguiense 7 - CB Peniche 13º e 4º LUGAR

NS Rio Maior 0 - AE Óbidos 0 (3- 2 gp)FINAL

Belenenses 6 - Caldas SC 0

O GD Atouguiense organizou a 15ª edição do “Torneio 25 Abril”. O torneio foi do escalão de “Infantis” (nascidos em 2001/02). O vencedor foi o CF Os Bele-nenses que venceu na final o Caldas SC.

Resultados

Atouguiense 0 - NS Rio Maior 0NS Rio Maior 0 - Belenenses 0Belenenses 4 - Atouguiense 0

BADMINTON

5º Torneio de Divulgação

modalidade e incentivar os mais jovens à prática desportiva. Foram entregues medalhas aos três primeiros classifica-dos por escalão e sexo, atribuídos pela FPB. Estiveram presentes mais de sete dezenas de atletas em representação de vários clubes e Escolas da Região; MVD- Movimento Desportivo, EBI Santo Onofre, ABEA- Associação de Badminton das Escolas de Alcobaça, ARECO- Associação Cultura e Recreati-va do Coto, DCB – Desportivo de Castelo

Branco, CBL – Clube de Badminton de Leiria, CSM - Clube Stella Maris de Peniche, ESRP-Escola Secundária Raúl Proença e EBI Santa Catarina.

O Torneio teve início às 10 horas e terminou cerca das 17 horas, reali-zando-se inúmeros jogos nos diversos escalões, desde os sub-11 aos sub-19 tanto em singulares homens como singulares senhoras.

O MVD participou com 25 atletas nos diversos escalões.

Realizou-se no passado dia 25 de Abril, no Centro de Alto Rendimento de Badminton o 5º Momento dos Torneios de Divulgação. A prova foi organizada pelo MVD - Movimento Desportivo. Integrado no programa das comemorações do 25 de Abril das Juntas de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, Junta de Santo Onofre e Câmara Municipal de Caldas da Rainha. Este Torneio tem como principal objectivo divulgar a

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232 | Maio | 2014

Desporto

NATAÇÃO FUTEBOL DE 5

HÓQUEI EM PATINS

Pimpões/Cimai no Nacional da 2ª Divisão

Torneio 25 de Abril do Hóquei Clube das Caldas

concretizar o objectivo, difícil, de manter a equipa na 2ª divisão e se tal não aconteceu, foi somente porque no desporto, naturalmente existe que ganhe e quem perca. Mas mais importante que o ganhar ou perder foi o excelente ambiente e a grande motivação que reinou em toda a equipa durante a competição, o que levou a que as nossas atletas tenham obtido os seguintes resultados:

Recordes do Clube:- Inês Henriques - 200 L Fem, Juv

B - 2.14.55 - 4x100 L Fem, Abs - 4.14.31 : Victoria

Kaminskaya, Marta Costa, Ana Neves e Inês Henriques

- Victoria Kaminskaya - 200 L Fem, Sen e Abs - 2.09.03

Classificação colectiva:

1ª Ginásio Vila Real - 240 pontos -

equipa muito rodada composta por bons atletas e que estão num patamar muito acima em relação ás equipas da Associação de Leiria, mas mesmo as-sim conseguiram na primeira metade do encontro impor alguma resistência aos jovens vindos de Alenquer claudi-cando no segundo tempo também pelo cansaço do primeiro jogo disputado uma hora antes, ainda uma nota para os excelentes golos de Gabriela Cunha (1) e também de João Rodrigues (1).

Os Atletas do HC das Caldas treinam ás terças e sextas feiras no Pavilhão da Mata e continuam abertas as

Campeã Nacional 2ª Divisão Feminina2ª Famalicão - 223 pontos3ª Braga - 221 pontosDescem à terceira divisão as equipas:13ª Pimpões/Cimai - 141 pontos14ª Viana Natação - 77 pontos15ª Viver Santarém - 44 pontos16ª V. Guimarães/Olicargo - 41 pontos

Parabéns às equipas vencedoras, quanto às que descem á terceira divisão, há que encarar o facto com naturalidade e começar a trabalhar no sentido de no mais curto espaço de tempo, regressar. A 2ª divisão, exige um conjunto de condições, que para equipas longe dos grandes centros urbanos, por vezes é difícil de reunir, no entanto, esta descida não constituí mo-tivo de desânimo, mas antes, servirá como tónico para retomar o trabalho, ainda com mais afinco e motivação.

inscrições para as suas equipas de Hóquei em Patins e de Patinagem ArtísticaEste evento teve o apoio da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, da União das Juntas de Fre-guesia de Caldas da Rainha N. Sra. do Pópulo Coto e S. Gregório e dos pais dos atletas.

Equipa do Hóquei Clube das Caldas: Marco Carvalho (GR),

João Rodrigues, Ruben Garcia, Bru-no Fernandes, Hugo Garcia, Gabriela Cunha, Francisco Vale, Francisco Lu-cas, André Carvalho, Leonardo Duarte, Rafael Silva (GR).

Organizado pela Federação Por-tuguesa de Natação, decorreu nos passados dias 18 e 19 de Abril, no Com-plexo Olímpico de Piscinas da Póvoa de Varzim os Campeonatos Nacionais de Natação da 1ª e 2ª Divisão, tendo a equipa feminina dos Pimpões/Cimai, competido no Nacional da 2ª Divisão.

Participaram nesta competição os seguintes clubes:

2ª Divisão Feminina: CFV, CNAC, SCB, LSC, VSC, GDNVNF, LDC, CNCVG, DNMG, SLB, ANAM, VNC, CGA, VS, GCVR e PIMPÕES /CIMAI.

A equipa dos Pimpões/Cimai era composta pelas seguintes nadadoras:

Ana Sofia Ferreira, Ana Neves, Inês Henriques, Leonor Pedras, Marta Costa e Victória Kaminskaya.

Adivinhava-se uma tarefa difícil para as jovens atletas dos Pimpões/Cimai, a manutenção da equipa na segunda divisão, em virtude da sua juventude e inexperiência neste tipo de competições. Infelizmente as piores perspectivas vieram a confirmar-se, no entanto apraz registar, que embora tenhamos descido de divisão, por uns escas-sos cinco pontos, provavelmente ganhámos uma equipa e sobretudo as nadadoras que muito dignamente representaram os Pimpões/Cimai, saíram da Póvoa de Varzim com a consciência, que tudo fizeram para

Realizou-se no passado dia 25 de Abril de 2014 o já tradicional Torneio de Hóquei em Patins integrado nas come-morações dos 40 anos do 25 de Abril.

Estiveram presentes as seguintes equipas do HC Caldas, Biblioteca e Alenquer e Benfica.

Os resultados foram os seguintes:HC Caldas 4 - Biblioteca 6Biblioteca 2 - Alenquer 10Alenquer 14 - HC Caldas 2Este torneio foi integrado na pre-

paração que os jovens atletas do HC Caldas têm vindo a realizar com vista ás próximas provas a realizar pela Associação de Patinagem de Leiria.

No jogo de abertura em que defron-taram o BIR do Valado equipa que já disputou o Campeonato Regional e está neste momento a participar na taça APL de Lisboa estiveram muito bem discutindo o resultado até ao fim e só nos últimos 20 segundos perderam, foi um jogo muito emotivo com alter-nância do resultado até aos últimos segundos, mas no Hóquei em Patins os resultados são discutidos até ao ultimo segundo e os jovens não conseguiram aguentar a pressão dos últimos mo-mentos. Estiveram em destaque neste encontro Gabriela Cunha (2) e Ruben Garcia (2) pelos golos que marcaram.

Já no ultimo jogo da tarde frente ao Sport Alenquer e Benfica equipa que disputa o Campeonato Nacional, o HC Caldas não se conseguiu impor a uma

A equipa feminina dos Pimpões/ Cimai desceu à III Divisão Nacional

Equipa de Traquinas B da Escola Académica de Futebol

Equipa de Petizes do GD Peso

Equipa do HC Caldas

ENCONTRO DISTRITAL TRAQUINAS B

Escola Académica recebeu a Série J

Convívio de Petizes no GD Peso

resultado final 1-4 para a equipa de Alcobaça. A primeira parte ficou mar-cada pela entrada forte da equipa de Alcobaça tendo conseguido alcançar dois golos logo nos minutos iniciais da partida, resultado que se manteve até ao fim da primeira parte, embora tenha existido um certo equilíbrio até final. A segunda parte caracterizou-se por alguma supremacia da equipa da casa, embora cometendo algumas falhas em termos defensivos e de finalização, o que levou a que o resul-tado final fosse de 1-4 para a equipa de Alcobaça.

As três equipas conseguiram pro-porcionar a todos os presentes uma boa manha de futebol, verificando-se ao longo de todo o encontro o gosto que os atletas têm em praticar esta actividade desportiva.

Escola Académica, 3 – Caldas, 1 Escola Académica, 1 – Alcobaça, 4Escola Académica: Gonçalo Ra-

mos; Pedro Lacerda; Afonso Paulo; Francisco Martins; Luca Azevedo; Martim Rocha; Carlos, Simão.

A E.A.F. também agradece ao HI-PERMERCADO E.LECLERC, a SALO-MÉ SEBASTIÃO distribuidora inde-pendente Herbalife e a ESTORESRAINHA, pelo apoio logístico.

do numeroso público presente nas bancadas do GD Peso. As equipas presentes foram o Atouguiense, o AE Óbidos, Biblioteca, Batalha e o Areco/Coto e os jogadores presentes do GD Peso foram: Tiago Almeida, Nuno Luís, Diogo, Lucas, Ricardo, Tomás, Afonso, Ruben e Filipe liderados pelo João Matias e Barbara Santos.

A Escola Académica de Futebol disputou, no passado dia 26 de Abril, o quarto encontro distrital de Traquinas “B”, no qual foi anfitrião, tendo como opositores o Caldas Sport Clube e o Ginásio Clube de Alcobaça. O encon-tro teve lugar no Campo Luís Duarte, numa manhã que contou, como já vem sendo hábito, com a presença de mui-tos familiares, o que é um apoio muito importante para todos os jogadores.

O primeiro jogo teve como oponen-tes a Escola Académica de Futebol e o Caldas Sport Clube, tendo como resultado final 3-1 para a Escola Aca-démica. A primeira parte deste jogo foi muito disputada, tendo os joga-dores de ambas as equipas revelado um grande espírito de entreajuda e de entrega ao jogo, onde a Escola Académica acabou por ser mais feliz, conseguindo marcar por duas vezes. A segunda parte, continuou bastante equilibrada, mas onde ambas as equi-pas conseguiram realizar melhores jogadas de envolvimento ofensivo, embora somente tenham marcado mais um golo cada equipa, o que reve-la o certo defensivo de ambas.

O segundo jogo realizado pela Es-cola Académica teve como adversário o Ginásio de Alcobaça, tendo como

No passado dia 25 de Abril no âmbito das comemorações do 40ª aniversário do GD Peso realizou-se um convívio de petizes com seis equi-pas divididas em dois grupos de três equipas com cada conjunto a realizar três jogos de 30 minutos. As partidas foram marcadas pela enorme alegria dos jovens jogadores e pelo apoio

VOLEIBOL

Gira-Volei - Torneio JosefaÓbidos realizou o Torneio

de Gira-volei, no Agrupamen-to de Escolas, que envolveu todos os escalões num total de 156 atletas (60 do escalão 3 e gira+, 60 dos escalões 1/ 2 e 36 do 1º ciclo). Com o objectivo de apurar todas as duplas que irão participar, no próximo dia 22 de Maio no Encontro Regional, no Estádio Municipal, foi um dia repleto de energia, com voleibol!

Tiro ao alvo a 10 metros na UP Vale Covoao Alvo da Região Oeste 2013/2014. Às 14h30 é feita a abertura da sala para o equipamento dos atiradores e sorteio das linhas. Este campeonato é organizado pelas colectividades: Casa do Benfica de Santarém, União Desportiva Cultural de S. Bernardino, União Progressiva de Vale Covo.

Às 14h50 do próximo dia 18 de Maio, vai realizar-se na União Progressiva de Vale Covo, concelho de Bombarral, a 8ª prova de tiro ao alvo a 10 metros, com armas de ar comprimido nas disciplinas de CACR (cano articula-do), CACP (precisão) e PAC (pistola), a contar para o Campeonato de Tiro

TIRO AO ALVO

Page 44: Telef.:262870050 redaccao@gazetacaldas.com Fax …§ão-5015-02-05-2014...e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril. À noite, no Largo do Termal,

242 | Maio | 2014

Desporto

FUTEBOL

FUTSAL

VOLEIBOL

I LigaClassificação Pts J V E D GM GSBenfica 73 28 23 4 1 56 15Sporting 66 28 20 6 2 53 18FC Porto 58 28 18 4 6 54 22Estoril 50 28 14 8 6 40 25Nacional 44 28 11 11 6 42 31Marítimo 37 28 10 7 11 38 43Sp. Braga 36 28 10 6 12 38 35V. Setúbal 35 28 9 8 11 37 39Académica 33 28 8 9 11 21 33V. Guimarães 31 28 9 4 15 29 35Rio Ave 31 28 8 7 13 21 34Arouca 28 28 7 7 14 27 41Gil Vicente 28 28 7 7 14 22 36Belenenses 24 28 5 9 14 17 32P. Ferreira 23 28 6 5 17 26 55Olhanense 21 28 5 6 17 18 4529.ª Jornada 04 MaioBenfica V. SetúbalEstoril BelenensesNacional SportingAcadémica V. GuimarãesArouca Gil VicenteRio Ave P. FerreiraOlhanense FC PortoSp. Braga Marítimo

Campeonato Nacional de Seniores11ª JornadaAt. Riachense 0 Alcanenense 0Portomosense 0 Caldas 3Carregado 2 Torreense 2Lourinhanense 1 Fátima 0Classificação Pts J V E D GM GSCaldas 33 11 6 3 2 13 8Torreense 32 11 6 3 2 20 12Alcanenense 31 11 4 4 3 1 10Fátima 30 11 4 4 3 11 7Lourinhanense 26 11 3 4 4 7 11At. Riachense 20 11 4 4 3 14 13Carregado 20 11 3 2 6 9 12Portomosense 11 11 1 2 8 3 1612ª Jornada 4 MaioAt. Riachense CarregadoAlcanenense PortomosenseFátima TorreenseCaldas Lourinhanense

Distrital de Honra26.ª JornadaGuiense 4 Beneditense 0Sp. Pombal 2 Marinhense 0Fig. Vinhos 2 Nazarenos 1Pousos 1 Marrazes 0Pataiense 0 Alcobaça 4Alqueidão 2 Meirinhas 2Pelariga 2 Moita do Boi 2Vieirense 1 Peniche 2Classificação Pts J V E D GM GSSp. Pombal 63 26 20 3 3 56 17Peniche 57 26 17 6 3 55 22Alcobaça 53 26 15 8 3 51 34Pataiense 53 26 15 8 3 43 26Guiense 47 26 14 5 7 55 33Pelariga 40 26 11 7 8 42 33Alqueidão 39 26 10 9 7 36 38Vieirense 37 26 10 7 9 27 24Pousos 30 26 9 3 14 33 41Moita do Boi 28 26 8 4 14 44 54Beneditense 27 26 6 9 11 25 34Marrazes 26 26 7 5 14 37 51Meirinhas 21 26 5 6 15 25 54Nazarenos 20 26 4 8 14 28 46Fig. Vinhos 20 26 6 2 18 25 47Marinhense 17 26 5 2 19 20 4827.ª Jornada 04 MaioMarrazes GuienseNazarenos PousosMoita do Boi VieirenseBeneditense PelarigaPeniche Alqueidão Meirinhas PataienseMarinhense Fig. VinhosAlcobaça Sp. Pombal

I Divisão Distrital - II Fase13.ª JornadaU. Serra 1 AE Óbidos 2Atouguiense 1 Maceirinha 3Boavista 0 Unidos 2Alfeizerense 2 Vidreiros 0Classificação Pts J V E D GM GSUnidos 30 13 9 3 1 32 10U. Serra 26 13 8 2 3 25 7Maceirinha 24 13 7 3 3 26 18Boavista 19 13 5 4 4 17 17AE Óbidos 16 13 4 4 5 18 17Atouguiense 13 13 3 4 6 14 25Alfeizerense 12 13 4 0 9 11 31Vidreiros 5 13 1 2 10 10 2814.ª Jornada 04 MaioAE Óbidos AlfeizerenseMaceirinha U. SerraUnidos AtouguienseVidreiros BoavistaI Distrital - Grupo B15.ª JornadaSL Marinha 3 Mirense 0Ranha 2 Arcuda 2Bombarralense 2 Caseirinhos 1Outeirense 1 Avelarense 416.ª Jornada 04 MaioMirense OuteirenseRanha SL MarinhaCaseirinhos ArcudaNadadouro Bombarralense

Nacional de Juniores - Manutenção12ª JornadaSintrense 4 Caldas 3Oriental 0 Alverca 3Beneditense 2 Mafra 4SL Cartaxo 1 Pontinha 0Classificação Pts J V E D GM GSMafra 52 12 8 2 2 30 12SL Cartaxo 47 12 6 3 3 22 14Caldas 44 12 6 3 3 22 14Sintrense 41 12 6 3 3 26 21Alverca 38 12 5 2 5 17 17Oriental 31 12 4 2 6 12 22Beneditense 31 12 1 1 10 13 28Pontinha 24 12 3 2 7 10 2413ª Jornada 03 MaioMafra SintrensePontinha BeneditenseCaldas OrientalSL Cartaxo Alverca

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

SENIORES1 Luís Farinha 1 72 Sabino - 63 Telmo - 4

JUNIORES1 Marcelo Santos 1 32 Ricardo Espirito Santo - 73 João Ribeiro 1 74 Duarte Cardeira 1 4

INICIADOS1 Gonçalo Chaves - 192 João Gonçalves 1 193 Hugo Duarte - 155 Diogo Fiandeiro 1 914 Ricardo Pereira 1 521 Tiago Silva 1 3

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque Bernardino

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

Jogo Total

Rua da Estação, 2A2500-156 Caldas da Rainha

Chave doConcurso nº 17 (2014/04/27)

1X21 Inter - Nápoles X2 Bolonha - Fiorentina X3 Atalanta - Génova X4 Livorno - Lázio X5 Fulham - Hull X6 Stoke C. - Tottenham X7 Swansea - Aston Villa X8 Manchester UTD - Norwich X9 Sunderland - Cardiff X10 Crystal P. - Manchester C. X11 Valência - At. Madrid X12 Villarreal - Barcelona X13 Bétis - R. Sociedad XSuper 14: Liverpool-Chelsea 0-M

Concurso nº 19 (2014/05/11)1 X 2

1 Sporting - Estoril X2 V. Guimarães - Braga X3 Maritimo - Rio Ave X4 Gil Vicente - Nacional X5 P. Ferreira - Académica X6 V. Setúbal - Olhanense X7 Belenenses - Arouca X8 Aves - Ac. Viseu X9 Santa Clara - Sp. Covilhã X10 Trofense - Chaves X11 Leixões - U. Madeira X12 Beira-Mar - Farense X13 Portimonense - Oliveirense X

Concurso 33/20149 - 20 - 25 - 33 - 47 + 6Concurso 34/20142 - 8 - 14 - 18 - 36 + 11

Concurso 32/201413 - 15 - 20 - 24 - 46 + 1 - 8Concurso 33/201413 - 21 - 24 - 44 - 49 + 1 - 9

Concurso 17/20140.697.291

Por motivos de espaço, publicamos apenas os três melhores marcadores de cada escalão e os marcadores dos golos apontados nas jornadas deste fim-de-semana. O número à esquerda representa a classificação.

I Distrital de Juniores6ª JornadaGD Pelariga 1 AC Carnide 3Avelarense 4 Peniche 1Almagreira 3 Biblioteca 2Classificação Pts J V E D GM GSAC Carnide 18 6 6 0 0 18 6Peniche 12 6 4 0 2 14 11Avelarense 10 6 3 1 2 19 14GD Pelariga 7 6 2 1 3 11 11Biblioteca 3 6 1 0 5 9 19Almagreira 3 6 1 0 5 8 187ª Jornada 03 MaioPeniche GD PelarigaBiblioteca AvelarenseAC Carnide AlmagreiraGrupo B - Zona Sul5ª JornadaPilado 0 U. Serra 8Turquel 1 GD Peso 06ª Jornada 3 MaioU. Serra GD PesoTurquel Pilado

Nacional de Juvenis - Manutenção10ª JornadaCADE 1 Eléctrico 0O Elvas 1 Real 1Caldas 1 Alverca 0Sacavenense 6 Casa Pia 1Classificação Pts J V E D GM GSSacavenense 52 10 5 3 2 31 11Casa Pia 42 10 3 2 5 14 19Alverca 40 10 5 2 3 25 13Real 40 10 6 2 2 17 9Caldas 37 10 5 2 3 10 9CADE 34 10 6 2 2 11 10O Elvas 19 10 0 6 4 9 14Eléctrico 6 10 0 1 9 5 3711ª Jornada 3 MaioAlverca SacavenenseEléctrico O ElvasCasa Pia CADEReal Caldas

I Distrital Juvenis - Série D7.ª JornadaBeneditense 0 Peniche 2AE Óbidos 2 Batalha A 1Turquel 0 Alcobaça B 1Classificação Pts J V E D GM GSPeniche 19 7 6 1 0 15 1Beneditense 13 7 4 1 2 9 7Batalha A 12 7 4 0 3 15 7AE Óbidos 11 7 3 2 2 19 7Alcobaça B 6 7 2 0 5 8 12Turquel 0 7 0 0 7 1 338.ª Jornada 03 MaioPeniche TurquelAE Óbidos BeneditenseAlcobaça B Batalha AI Distrital de Juvenis - Grupo B8.ª JornadaCaldas B 14 Pataiense 0Nadadouro 1 Bombarralense 49.ª Jornada 03 MaioAtouguiense Caldas BPataiense Nadadouro

Nacional de Iniciados - Manutenção12ª JornadaSL Cartaxo 1 Salvaterrense 2Caldas 0 SL Marinha 3Torreense 0 O Elvas 0Fátima 0 Eléctrico 3Classificação Pts J V E D GM GSSalvaterrense 59 12 7 3 2 29 14Caldas 54 12 7 3 2 17 7SL Marinha 51 12 9 1 2 24 8SL Cartaxo 37 12 4 5 3 15 13Torreense 37 12 4 4 4 11 16O Elvas 32 12 4 2 6 11 12Eléctrico 22 12 1 3 8 10 22Fátima 12 12 1 1 10 10 3514ª Jornada 11 MaioCaldas O ElvasTorreense FátimaSL Cartaxo EléctricoSL Marinha Salvaterrense

I Distrital Iniciados - II Fase7.ª JornadaAreco A 1 Alcobaça B 1Caldas C 2 Pousos A 2GD Peso 0 EAS Mª Grande A 4Classificação Pts J V E D GM GSEAS Mª Grande A 19 7 6 1 0 26 5Areco A 11 7 3 2 2 7 7Caldas C 10 7 3 1 3 15 11Pousos A 9 7 2 3 2 13 9GD Peso 7 7 2 1 4 6 20Alcobaça B 2 7 0 2 5 6 218.ª Jornada 04 MaioAlcobaça B GD PesoCaldas C Areco AEAS Mª Grande A Pousos AGrupo B Série D7.ª JornadaPeniche 6 Turquel 1Caldas B 2 Bombarralense 0Atouguiense B 4 Beneditense B 2

Campeonato Nacional Feminino4ª JornadaFut. Benfica 1 At. Ouriense 2Albergaria 1 A-dos-Francos 3Classificação Pts J V E D GM GSA-dos-Francos 30 4 1 3 0 6 4At. Ouriense 28 4 2 2 0 5 3Fut. Benfica 24 4 0 2 2 3 5Albergaria 23 4 1 1 2 5 75ª Jornada 11 MaioAlbergaria Fut. BenficaAt. Ouriense A-dos-Francos

Distrital de Seniores Femininos15.ª JornadaMaceirinha 2 Arcuda 0Belenenses Bárrio AdiadoA-dos-Francos 7 Turquel 0Reg. Pontes Rossiense* *FCCaldas 4 Boavista 1Classificação Pts J V E D GM GSA-dos-Francos 42 15 14 0 1 64 12Bárrio 26 14 8 2 4 32 21Caldas 25 15 8 1 6 28 23

Belenenses 24 14 7 3 4 19 18Maceirinha 21 15 6 3 6 25 25Rossiense 20 14 6 2 6 37 33Reg. Pontes 15 14 4 3 7 22 28Boavista 13 15 4 1 10 23 33Turquel 12 13 4 0 9 18 44Arcuda 8 15 1 5 9 7 3817.ª Jornada 04 MaioBoavista Arcuda 18h00

Caldas Bárrio 17h00

Maceirinha Turquel 15h30

Belenenses Rossiense 15h30

Reg. Pontes A-dos-Francos 16h00

Distrital de Infantis Sub 137.ª JornadaU. Leiria A 0 EAS Mª Grande A 1Marrazes A 1 Guiense A 4Caldas 2 Marinhense A 2Classificação Pts J V E D GM GSEAS Mª Grande A 21 7 7 0 0 36 5U. Leiria A 13 7 4 1 2 18 10Marinhense A 8 7 2 2 3 17 17Guiense A 6 6 2 0 4 10 23Marrazes A 6 7 2 0 5 6 24Caldas 4 6 1 1 4 8 168.ª Jornada 03 MaioEAS Mª Grande A Caldas 11h00Marrazes A U. Leiria A 11h00Marinhense A Guiense A 11h00

Distrital Sub 13 - Grupo AZona Sul

8.ª Jornada 26 AbrilAlcobaça A Atouguiense AdiadoBeneditense 3 E. Académica 1Olho Marinho 6 Nazarenos 19.ª Jornada 03 MaioOlho Marinho Alcobaça A 11h00Atouguiense Beneditense 11h00Nazarenos E. Académica 11h00Distrital Sub 13 - Grupo B

Série C14.ª JornadaBiblioteca 4 Turquel 0Peniche 5 Portomosense 1AE Óbidos 2 GD Peso 5Torneio Distrital Sub 12

Série C7.ª JornadaPataiense 2 Caldas B 6Costifoot 4 Marrazes B 28.ª Jornada 03 MaioCaldas B Costifoot 11h00E. Académica Pataiense 11h00

Série D7.ª JornadaMarrazes A 9 Boavista 0Alcobaça 1 AE Óbidos 0Caldas A 3 Marinhense B 18.ª Jornada 03 MaioBoavista Caldas A 11h00Alcobaça Marrazes A 11h00Marinhense B AE Óbidos 11h00

Série H7.ª JornadaPeniche 6 Nadadouro 6Beneditense 4 Bombarralense 2Atouguiense 11 A-dos-Francos 08.ª Jornada 03 MaioNadadouro Atouguiense 11h00Beneditense Peniche 11h00A-dos-Francos Bombarralense 11h00Torneio Distrital Benjamins A

Série A3ª JornadaBeneditense 1 EAS Mª Grande B 9Alcobaça 0 U. Leiria 4Biblioteca 3 E. Académica 34ª Jornada 03 MaioU. Leiria Beneditense 09h00EAS Mª Grande B Biblioteca 11h00E. Académica U. Serra 11h00

Série G3ª JornadaCaldas 1 ARECO 0Andorinhas 1 GD Peso 1Atouguiense 1 AE Óbidos 84ª Jornada 03 MaioARECO Turquel 11h00AE Óbidos Andorinhas 11h00GD Peso Caldas 09h30Torneio Distrital Benjamins B

Série A3ª JornadaMarinhense 7 Pousos 0Peniche 6 Caldas 4U. Leiria B SL Marinha N/D4ª Jornada 03 MaioSL Marinha 4 Alcobaça 0Caldas U. Leiria B 11h00Pousos Peniche 11h00

Série E3ª JornadaAtouguiense AE Óbidos AdiadoNadadouro 3 Peniche B 2Bárrio 6 Beneditense 34ª Jornada 03 MaioBeneditense Nazarenos 11h00Peniche B Bárrio 11h00AE Óbidos Nadadouro 09h30

Agenda de jogosCaldas Sport Clube

Sábado - 3 Maio11H00 Benjamins "B" U. Leiria "B" C11H00 Benjamins "A" Peso F11H00 Infantis "12-A" Boavista F11H00 Infantis "12-B" Costifoot C11H00 Infantis "13" EAS - Mª Grande F15H30 Juvenis "B" Atouguiense F16H00 Juniores Oriental CDomingo - 4 Maio09H00 Iniciados "B" Bombarralense C11H00 Iniciados "C" GRAP C16H00 Seniores Portomosense F17H00 Feminino Senior Boavista C

GD PesoSábado - 3 Maio11h00 Benjamins Caldas S.C. C15h30 Juniores União da Serra CDomingo - 4 Maio10h30 Iniciados Alcobaça "B" F

GDC A-dos-FrancosSábado - 3 Maio11h00 Infantis Sub 12 Bombarralense C18h00 Femininos Jr. Ouriense FDomingo - 4 Maio15h30 Femininos F7 Regueira Pontes F

III Divisão NacionalClassificação Pts J V E D GM GSBoa Esperança 51 22 15 6 1 90 41Olho Marinho 51 21 17 0 4 79 55MTBA 46 21 15 1 5 81 43Eléctrico 45 21 14 3 4 92 52Retaxo 38 21 12 2 7 86 49Alhadense 32 20 9 5 6 66 57Quiaios 28 20 8 4 8 74 82Caldas 25 21 8 1 12 81 84Os Patos 21 22 6 3 13 74 101Vilaverdense 20 21 5 5 11 68 87GARECUS 18 20 6 0 14 67 103São Bento 17 21 5 2 14 54 77Belhó 0 21 0 0 21 45 12624.ª Jornada 10 MaioBelhó MTBA 16hVilaverdense GARECUS 16hSão Bento Eléctrico 16hQuiaios Boa Esperança 18hAlhadense Caldas 19hOlho Marinho Os Patos 19h

Distrital de Honra Seniores21.ª JornadaLandal 2 Portomosense 3Arnal 4 Vidigalense 5Catarinense 5 Ext. Benedita 4Santiago 8 Qta Sobrado 7Caranguejeira 5 Igreja Velha 1Casal Velho A 5 Pocariça 2Classificação Pts J V E D GM GSCaranguejeira 49 21 15 4 2 87 55Casal Velho A 42 21 13 3 5 85 57Qta Sobrado 33 21 10 3 8 100 97Pocariça 32 21 9 5 7 82 80Vidigalense 30 21 9 3 9 95 87Arnal 29 21 9 2 10 95 87Igreja Velha 29 21 8 5 8 60 70Portomosense 27 21 8 3 10 76 85Catarinense 25 21 8 1 12 74 77Santiago 25 21 8 1 12 71 91Ext. Benedita 23 21 7 2 12 74 79Landal 18 21 6 0 15 59 9322.ª JornadaVidigalense Landal 02 Mai

21h30

Ext. Benedita Arnal 02 Mai 21h30

Qta Sobrado Catarinense 03 Mai 21h00

Igreja Velha Santiago 02 Mai 21h30

Pocariça Caranguejeira 02 Mai 21h30

Portomosense Casal Velho A 03 Mai 19h00

I Divisão Distrital Masculina11ª JornadaJuncalense 6 Casa Benfica 3Ferrel 4 Martingança 1Gaeirense 1 Biblioteca 3Concha Azul 1 Condestável 3Classificação Pts J V E D GM GSConcha Azul 22 10 7 1 2 34 21Biblioteca 18 11 5 3 3 34 28Ferrel 18 11 6 0 5 44 40Condestável 15 11 4 3 4 38 32Martingança 15 10 4 3 3 29 27Juncalense 14 11 4 2 5 33 37Gaeirense 10 11 3 1 7 34 50Casa Benfica 9 11 2 3 6 30 4112ª JornadaCasa Benfica Concha Azul 03 Mai

20h00

Martingança Juncalense 02 Mai 21h30

Biblioteca Ferrel 03 Mai 18h00

Condestável Gaeirense 03 Mai 21h00

Grupo B - Zona Sul11ª JornadaCasal Velho B 5 Sp. Estrada 2Bombarralense 2 NDA Vidais 4HC Turquel 5 Alvorninha 012ª JornadaSp. Estrada HC Turquel 2 Maio

21h30

NDA Vidais Casal Velho B 4 Maio 18h00

Ribafria Bombarralense 3 Maio 19h00

1 Sabino 4 962 Luís Paulo 4 95,53 Rui Almeida 4 93,54 Militão 3 885 Telmo 3 83,56 André Cosme 4 787 Sidibé - 73,58 Mustafá - 689 André Simões 3 6610 Samir 2 58,511 João Rodrigues 3 54,512 Luís Farinha 3 5313 André Jesus 3 4614 Flávio Santos 4 46,515 André Frias - 4616 Morgadinho 3 4417 Tiago Lopes 4,5 3218 Bacari - 2019 Sabry - 920 Marcel - 721 Miguel Guerra - 522 André Cruz - 523 Miguel Andrade - 3

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

Jogo Total

I Divisão Nacional - Manutenção9ª JornadaSC Caldas 1 Ac. Espinho 3Marítimo Vilacondense 1 MaioClube K 3 Esmoriz 1Classificação Pts J V DAc. Espinho 25 9 7 2Esmoriz 21 9 7 2SC Caldas 19 9 4 5Vilacondense 14 8 3 5Clube K 12 9 3 6Marítimo 8 8 2 610ª Jornada 3 MaioSC Caldas Esmoriz 17h00Marítimo Clube K 17h00Vilacondense Ac. Espinho 17h00

Paradense não conseguiu marcarCHÃO DA PARADA 0

Jorge Ferreira II, Luís Nascimento, Inácio Duarte, Jorge Ferreira I, Zé Luís, Paulo, Fernando Manuel, Paulo Ferreira, Wilson Barros, Jorge Silva e Paulo Brás “cap”.Jogaram ainda: Gentil Louro, Pedro Meca, Claude Inácio, Gonçalo, Gomes, Paulo Amaroe Abel Contente.

BARREIROS 2

Para variar, além dos dezas-sete em campo, ainda estavam mais dois colegas em condições de, caso fosse preciso irem a jogo. Ainda assim, a equipa da casa não conseguiu marcar e por isso ter perdido este jogo de uma forma inglória.

Senão vejamos, nos primeiros trinta minutos, houve muito ataque e três oportunidades, dos da casa para marcar, o que veio a mudar com o golo dos visitantes, na primeira vez que foram à nossa baliza. Este golo mudou o jogo totalmente,

porque os da casa deixaram de jogar e ao contrário, os visi-tantes tomaram conta do jogo e na segunda parte marcaram mais um, mas o resultado tem algum exagero, porque em oportunidades as coisas foram de igualdade, apesar do mérito dos visitantes, que foram supe-riores na segunda parte.

O jogo decorreu sem inci-dentes e com respeito de parte a parte, ou não se tratasse, de duas equipas com um bonito historial de amizade verda-deira.

Na noite houve o tradicional convívio entre as partes, para reavivar alguns lances de ou-tros prélios, que com o tempo vão ficando na história.

Dia 10 de Maio joga-se em Chão da Parada pelas 17h30, com a Martingança.

Gentil Louro

JUVENIS1 Francisco Henriques 4 152 David Pereira - 83 Bernardo Carvalho - 65 Diogo Santos 2 56 Miguel Horta 4 515 Francisco Batista 1 216 João Silva 2 217 Nuno Duarte 2 2

CICLOTURISMO

Cicloturistas das Gaeiras em Pombal Realizou-se no passado Domingo dia 27 de Abril o XVIII Passeio

de Cicloturismo de Pombal com um percurso aproximando de 67Km. Os seguintes elementos do Grupo de Cicloturismo de Gaeiras representado por Vitor Cunha, Luis Duarte, José Cascão, Rodrigo Mimoso, João Duarte e António Pereira desfrutaram de um exce-lente ambiente de convívio entre cicloturistas.

Para esta deslocação foi fundamental o apoio da Junta de Fre-guesia da Vila de Gaeiras que facultou o devido transporte, à qual deixamos os nossos agradecimentos.

Relembramos a todos os que tem o prazer de pedalar que no próximo dia 11 de Maio pelas 09.00h vamos realizar o já habitual passeio de cicloturismo, Volta ao Concelho de Óbidos, onde num percurso de 50Km os participantes poderão usufruir de fantásticas paisagens.

Para mais informações ou inscrições estão disponíveis os se-guintes contactos 262 958 671 (Junta de freguesia de Gaeiras) e o seguinte e-mail: [email protected]

Taça Nacional Seniores Femininos6.ª JornadaV. Santarém 4 Portalegrense 1Classificação Pts J V E D GM GSVidais Futsal 10 4 3 1 0 18 3V. Santarém 7 4 2 1 1 8 6Portalegrense 0 4 0 0 4 3 20Apuradas para a II FaseNDA Vidais e V. Santarém

Page 45: Telef.:262870050 redaccao@gazetacaldas.com Fax …§ão-5015-02-05-2014...e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril. À noite, no Largo do Termal,

2 | Maio | 2014 25

Jovem caldense venceu duas vezes em ItáliaPedro Sequeira eleito Presidente

da Confederação de Treinadores

Excelentes prestações do Pintas em Pegões

cavalos e foi realizado no palco do próxi-mo campeonato da Europa de juventu-de. A selecção nacional para o escalão Children levou apenas Francisco Vaz Fontes e uma outra cavaleira do Porto.

Os objectivos do mandato passam por promover os treinadores e as suas associações, contribuir para a construção de uma presença cada vez mais forte do treinador a nível Europeu e Mundial através das parcerias com o ECC e ICCE, criar uma plataforma com os países lusófonos e cooperar com to-das as entidades do sistema desportivo português.

Marisa Suzano com Darkness, uma poldra de 5 anos, que efectuou hoje o seu primeiro percurso chegando ao final do mesmo! Na prova de 0,50cm sagrou-se Campeã Luna Godinho com a sua nova montada Nicoliene, efectuando um percurso perfeito sem faltas. Na prova de 80cm foi a vez de Isabel Sousa Godinho e Carolina Pequeno prestarem provas do bom trabalho desempenhado em casa e igualmente realizarem percursos sem faltas. Isabel Godinho e Nicoliene

O jovem cavaleiro ca ldense estuda no Colégio Rainha D. Leonor e treina na escola de equitação Ricardo Rebelo, trabalhando para poder competir ao mais alto nível nacional e europeu.

realizaram a sua primeira prova. Já Carolina Pequeno e Miles obtiveram um excelente 4º Lugar.

Na prova de 1.10m foi a vez de Marisa Suzano e Xara D’anobra, que classificaram-se em 3º Lugar com um grande percurso.

A Associação Equestre Os Amigos do Pintas quer agradecer a todos os alunos, pais, amigos e acompanhantes por tornarem estes dias fantásticos, devido ao bom ambiente que se faz sentir entre todos.

O Caldense Francisco Vaz Fontes, de 14 anos, estreou-se na selecção nacional e logo com duas vitórias num concurso de saltos de obstáculos da juventude que decorreu de 19 a 21 de Abril em Arezzo, Itália, com as monta-das Cabdula it e O2.

A estreia de Francisco Vaz não po-dia ter sido melhor. Com o cavalo O2, venceu a prova do primeiro dia. No segundo quedou-se pelo sexto posto, mas no terceiro dia voltou a subir ao lugar mais alto do pódio, notabilizando--se como o único cavaleiro sem faltas, orgulhando Portugal, fazendo subir ao mastro principal a nossa bandeira.Com o cavalo Cabdula It, com o qual trabalha há pouco mais de um mês, participou na prova grande de chil-drens, realizando um óptimo concurso.Nos dois primeiros dias cumpriu os percursos com apenas uma falta, terminando sem falhas o percurso no último dia. Um desempenho que per-mitiu um recompensador sétimo posto.Este concurso contou com perto de 800

Pedro Sequeira, a residir há 10 anos nas Caldas da Rainha, é o novo Presi-dente da Confederação de Treinadores de Portugal (Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores) para o próximo quadriénio.

A direcção presidida por Pedro Sequeira, representante do andebol, Anabela Leite (atletismo), Carlos Diniz (futebol), Mário Jorge Silva (golfe) e Marta Martins (natação).

Pedro Sequeira afirmou que a Confe-deração tem vindo a granjear prestígio e a “afirmar-se na actual conjuntura do sistema desportivo português e também a nível internacional”.

Há, no entender do novel presidente, “um longo a caminho a percorrer”. “Acreditamos que podemos criar as condições para melhorar a dinâmica, seja ao nível da produção de conhe-cimento, da sua divulgação ou da sua articulação com o sistema desportivo português – em todas as suas verten-tes”, completou.

E foi assim mais um dia de provas no The Camp em Pegões, no dia 19 de Abril a AEAP fez-se mais uma vez representar por 9 conjuntos. Na Prova de Gincana participaram Cintia Doura-do e Catarina Ramalhete, efectuando um percurso belíssimo sem faltas, é de salientar que foi a primeira prova de ambas! Na prova de 0,30cm , com igualmente Provas limpas, participou Alice Rodrigues com Nardo e Rita Tibé-rio com Ula Nova, classificando-se em primeiro lugar exequo! Entrou ainda

Francisco Vaz Fontes fez ouvir o hino nacional duas vezes em Itália

Luna Godinho e Nicoliene

Cintia Dourado e Catarina

Ramalhete

EQUITAÇÃO

Hipismo de qualidade no concurso de Dressage do CEIA

Grande Prémio nos dois dias de competi-ção, relegando para segundo lugar a sua adversária Luciana Inácio que montou Watami. Destaque também para João Castelão que venceu nos dois dias as provas E (Elementar) e M (Média).

No final de ambos os dias foi feita a distribuição de prémios tendo a orga-

nização optado por oferecer o famoso Pão-de-ló de Alfeizerão, que se mostrou muito do agrado dos cavaleiros.

O CEIA agora faz uma pausa nos concursos, apenas regressando no primeiro fim-de-semana de Junho com a organização de um Concurso de Saltos Internacional de 2 estrelas.

No passado fim-de-semana o CEIA organizou uma Competição de Dressage Nacional que, em paralelo teve a partici-pação de alguns cavaleiros de Paradres-sage da Academia João Cardiga.

Neste campo específico é sempre bom de ver o trabalho desenvolvido pelos professores e pelos cavaleiros e a sua alegria ao participarem nas pro-vas. De destacar a presença sempre simpática da cavaleira paralímpica Sara Duarte, agora a concursar com o cavalo Damasco OS, depois do desapareci-mento do seu companheiro de alguns anos Neapolitano Morella, mostrando já algum entrosamento com a sua nova montada, tendo conseguido 69% na prova de domingo.

Apesar de não haver uma afluência muito grande de cavaleiros, coisa que já é habitual no seio desta disciplina eques-tre, este concurso teve provas desde as Preliminares até Grande Prémio.

Destaque óbvio para a presença do cavaleiro Olímpico Daniel Carvalho Pinto com Santurion de Massa que venceu o

Cavaleiro Olímpico Daniel Carvalho Pinto

Auré

lio G

rilo

Parte da comitiva de alunos do Cadaval em Vagos

Alunos da escola Hwarang Kwan do das Caldas em Vagos

ARTES MARCIAIS

Nos passados dias 12 e 13 de Abril a ACAMDP - Associação Caldense de Artes Marciais e Defesa Pessoal, com a sua escola de Hwarang Kwan Do de Caldas da Rainha, participou com uma delegação de seis atletas no 4º WAC – World All Styles Championships, em Vagos.

Embora tendo a quase totalidade dos seus atletas participado pela pri-meira vez num evento mundial, deram muito boa conta de si, trazendo para a escola de Caldas da Rainha três títulos de ouro e um de bronze.

A escola do Hwarang Kwan Do de Caldas da Rainha leciona na Sociedade Columbófila Caldense, à qual agrade-ce o apoio e a atenção dispensadas.

A ACAMDP-Associação Caldense de Artes Marciais e Defesa Pessoal, organizou no passado dia 17 de Abril um Workshop de Defesa Pessoal com o Grande Mestre Klaus Wachsmann representante máximo do Hwarang Kwan Do, residente na Alemanha. Este evento foi aberto ao público em geral e contou com a presença de outras escolas de artes marciais de Caldas da Rainha, sendo interes-sante ver o número de pessoas que se encontrava a assistir ao evento nas bancadas, pois vieram certa-mente pela curiosidade de assistir ao desempenho de tão credenciado Mestre.

A ACAMDP saúda a presença de

Escola de Hwarang Kwan Do conquistou três

títulos de ouro e um de bronze

todos e espera ter proporcionado um serão marcial deveras interessante.

CADAVALENSES DISTINGUEM-SE EM MUNDIAL DE ARTES MARCIAIS

Quatro jovens alunos da escola de Kempo/Kajukenbo do Cadaval alcan-çaram, recentemente, medalhas de ouro, prata e bronze no Campeonato Mundial de Artes Marciais, decorrido no concelho de Vagos. Considerado o maior evento mundial do género, contou com a participação de cerca de quatro mil atletas de 50 países.

Começando pela classe infantil, João Silva, 10 anos, Adão Lobo (cintu-rão amarelo), sagrou-se Campeão do Mundo na categoria “Rumble Sparing”.

Francisco Silva, 10 anos, Vilar (amarelo), alcançou o título de Vice--campeão do Mundo, enquanto Ro-drigo Santos, 10 anos, Vilar (amarelo), posicionou-se em terceiro lugar, am-bos na suprareferida categoria.

Da classe adulta, Ruben de Oliveira, 24 anos, Cadaval (cinturão laranja), ganhou dois terceiros lugares nas vertentes “Katas (formas) de mão vazia” e “Katas com arma”.

A Escola de Kempo/Kajukenbo do Cadaval está a funcionar, desde Se-tembro de 2013, no Pavilhão Municipal e funciona às quartas e sextas, das 19h30 às 20h30 para a classe infantil até aos 12 anos, e das 20h30 às 21h30 para a classe dos adultos.

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2 | Maio | 2014

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272 | Maio | 2014

Bloco de Notas

Telefones úteisCALDAS DA RAINHA102 FM Rádio - 262403487ACCCRO - 262832203Biblioteca Municipal - 262841728Bombeiros Voluntários - 262840550/262840555Caldas Sport Clube – 262832319/262832918Câmara Municipal - 262240000CEIDRO - 262841968CENCAL - 262840110CENEL (EDP)- 262830600CENEL (Avarias) - 800506506Centro da Juventude - 262840900Centro de Artes - 262840540Centro Cultural e de Congressos - 262889650Centro de Emprego (IEFP) - 262837450Centro Hospitalar/Hospital Termal - 262830300Complexo Desportivo Municipal – 262845460Correios de Portugal – 262840040CP – Comboios de Portugal – 262836633/808208208DRARO - 262840140DREL - 262833203EBI 123 Sta. Catarina - 262927866EBI 123 Sto. Onofre - 262840690EDP - 262002900Emergência -112Escola Básica n.º 2 (Avenal) - 262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) - 262842931Escola D. João II - 262870700Escola de Sargentos do Exército - 262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro - 262870070Escola Secundária Raul Proença - 262840560Escola Superior de Arte e Design - 262830900Escola Superior Biotecnologia Universi-dade Católica - 262839330Escola Técnica Empresarial do Oeste - 262842247Escola Tecnologia e Gestão Industrial - 262839332Expoeste – 262843713GAT - 262841981GNR – 262830180Montepio Rainha D. Leonor - 262837100/262832092Museu de Cerâmica - 262840280Museu de José Malhoa - 262831984Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300Piscina Escolar Municipal – 262832888 Pronto-socorro- 262823691/262823713PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2Registo Civil de Caldas da Rainha - 262 840 100Repartição de Finanças (Direcção Geral dos Impostos) - 262832620Rodoviária do Tejo - 262831067S.I.R. Pimpões - 262877740

Segurança Social (Casa do Povo) - 262832335 Serviços Municipalizados - 262240002 Sporting Club das Caldas - 262843332Tribunal do Trabalho - 262837250Tribunal Judicial da Comarca – 262840640TSF Caldas - 262837290/262837297UCSP das C. da Rainha - 262840443/45USF Rafael Bordalo Pinheiro – 262840448USF Rainha D. Leonor - 262870388USF da Tornada - 262836005

ÓBIDOSBiblioteca Municipal - 262955556Bombeiros Voluntários – 262959728 (Urgências) 262959144Câmara Municipal - 262955500Casa do Povo - 262959180CTT - 262 955040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330Farmácia Oliveira - 262959198GNR - 262955000Óbidos.com - 262950194Piquete Água - 262955005Piscinas Municipais - 2629555550Posto de Turismo - 262959231Protecção Civil – 262955515Rádio Litoral Oeste - 262955300Rede de Museus e Galerias - 262955557Região de Turismo do Oeste - 262955060Repartição de Finanças – 262959143

BOMBARRALBombeiros Voluntários - 262601601Câmara Municipal - 262609020Conservatória do Registo Civil - 262609340Correios de Portugal - 262609080Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310Escola Secundária - 262609130GNR - 262605241Museu Municipal - 262609055/54Posto de Turismo - 262609053Repartição de Finanças - 262605175Rodoviária do Tejo - 262605233UCSP Bombarral - 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários - 262925500Centro Social e Paroquial - 262925560Correios de Portugal – 262925280Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711Externato Cooperativo - 262925180Farmácia Alves – 262925510USF Santa Maria - 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância - 262999888Casa do Povo/Segurança Social - 262999616Centro Social Paroquial - 262999341Correios de Portugal – 262995000Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090Farmácia - 262999605Santa Casa da Misericórdia – 262990842UCSP Litoral - 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários – 262985100/262989201

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Correios de Portugal – 262989281Delegação da Rodoviária do Tejo - 262989625Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária - 262985090Farmácia Central - 262989475Fundação Manuel Francisco Clérigo - 262985030GNR - 262995030Instituto Socorros Náufragos e Dele-gação Marítima - 262989245Parque de Campismo Colina do Sol - 262989763Posto de Turismo - 262989110/262989515

JUNTAS DE FREGUESIACaldas da RainhaA-dos-Francos – 262949534Alvorninha – 262930548Carvalhal Benfeito – 262927865Coto – 262836888Foz do Arelho – 262979432Landal – 262949730N. Sra. Pópulo – 262832729Nadadouro - 262979108S. Gregório – 262930614Salir de Matos – 262877732Salir do Porto – 262980682Serra do Bouro – 262978084Sta. Catarina – 262927259Sto. Onofre – 262823601Tornada – 262881430Vidais - 262930401

ÓbidosA-dos-Negros – 262958602Amoreira – 262969334Gaeiras – 262958671Olho Marinho – 262969103São Pedro – 262959977Santa Maria – 262958802Sobral da Lagoa – 262968630Usseira – 262950588Vau - 262968670

BombarralJunta de Freguesia - 262605886

BeneditaJunta de Freguesia - 262929493

AlfeizerãoJunta de Freguesia - 262999290

São Martinho do PortoJunta de Freguesia - 262989188

TÁXISCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco – 262831098Praça da República – 262832455Foz do Arelho262979401/919304824/915443993Alvorninha 917520420Nadadouro - taxi 24 horas919917827BombarralPraça do Município – 262605332 ÓbidosPorta da Vila - 262959183

FUNDADORES:Guilherme Nobre Coutinhoe Nuno Infante da Câmara

DIRECTOR:José Luís de Almeida Silva

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2500-248 Caldas da RainhaTel.: 262870050

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DIRECÇÃO DA COOPERATIVAPRESIDENTE DA DIRECÇÃOJosé Luís de Almeida Silva

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JORNALISTASNatacha Narciso - cp. 5164Fátima Ferreira - cp. 5165Carlos Cipriano - cp. 2398

Joana Fialho - cp. 8557Pedro Antunes - cp. 2987

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GRAFISMO E PAGINAÇÃO:Carla CaiadoCarlos Reis

EDITOR / PROPRIETÁRIOCooperativa Editorial Caldense, CRL

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DISTRIBUIÇÃOVASP

Tiragem média mensal do mês deMarço40.000 (Quatro edições)

CANTINHO DA ENERGIA

O VIVACINE em parceria

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CALDAS DA RAINHA

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

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não se responsabiliza por eventuais alterações

na calendarização das farmácias de serviço.http://www.anf.pt/site/farmserv.php

SEXTA, 2 - Rosa - Av. 1º de MaioSÁBADO, 3 - Branco Lisboa Rua Almirante Cândido dos ReisDOMINGO, 4 - Rainha Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3SEGUNDA, 5 - Caldense Praça 5 de OutubroTERÇA, 6 - Central Praça da RepúblicaQUARTA, 7 - Maldonado - R. Sangreman Henriques, 12QUINTA, 8 - Rosa - Av. 1º de MaioSEXTA, 9 - Perdigão - Bairro da Ponte

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 141% das necessidades de electrici-dade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a100,7 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, o frigorífico e a iluminação do vizinho.Energia Eólica

Geral: Durante a última semana o vento permitiu gerar, em média, a electricidade suficiente para abas-tecer 173 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electrici-dade de origem eólica na passada semana permitiu abastecer 62% das habitações de Leiria.Energia Solar Térmica

Geral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 78% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Leiria permitiu a uma família poupar, por exemplo, 3,21 m3 de gás natural, durante a última semana.

Transcendente

Estreia da SemanaA primeira realização de Pfister e

superprodução do cinematógrafo de “A Origem” e do franchise “Batman” realizado por Christopher Nolan. A história de um cientista que está numa fase terminal após tiroteio com terro-ristas anti tecnologia consegue que introduzam um chip no seu cérebro que lhe garanta poderes após a sua morte e continuar a conduzir a sua pesquisa

Nota: * Domingos e feriados | ** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado | *** Sábado, domingos e feriados. Há sessões nos dias 25 e 31 de Dezembro

As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.viva-cine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

Data de estreia: 2014-05-01Título original: Transcendence

Realização: Wally Pfister (Vencedor Óscar| Melhor Fotografia “Inception”)

Actores: Johnny Depp, Morgan Freeman, Kate Mara (O Homem de Ferro 2), Rebecca

Hall (Vicky Cristina Barcelona)Género: Ação/Ficção Científica

Duração: 119 minutosPaís: EUA

SALA 1 – NoéRealização: Darren AronofskyCom: Russell Crowe, Jennifer Connelly, Ray Winstone, Emma Watson, Anthony Hopkins e Logan LermanTodos os dias às 15h25; 18h20; 21h10; 00h05**

SALA 2 – Rio 2

Realização: Carlos SaldanhaVozes de Luciano Amarelo, Joana Carvalho, Ana Madureira, Pedro Frias, FF Fernando Fernandes e Carolina TorresTodos os dias às 13h10***; 15h40; 17h55;

SALA 2 – Fantástico Homem Aranha 2Realização: Marc WebbCom: Andrew Garfield, Emma Stone, Jamie Foxx, Sally Field, Paul GiamattiTodos os dias às 21h10; 00h05**

SALA 3 – Transcendente

Realização: Wally PfisterCom: Johnny Depp, Paul Bettany, Rebecca Hall e Morgan FreemanTodos os dias às 12h45***; 15h25; 18h05; 21h15; 23h55**

SALa 4 - Marretas Procuram-se

Realização: James BobinTodos os dias às 13h00***;15h30; 17h50;

SALA 4 – Sabotagem três

Realização: David AyerCom: Arnold Schwarzenegger, Sam Worthington, Terrence HowardTodos os dias às 21h25; 23h50**;

Sala 5 - Não há duas sem

Realização: Melissa StackCom Cameron Diaz, Leslie Mann, Kate UptonTodos os dias às 12h50***; 15h20; 17h55; 21h25; 23h55**

Page 48: Telef.:262870050 redaccao@gazetacaldas.com Fax …§ão-5015-02-05-2014...e músicas de Zeca Afonso, entre outras canções com ligações ao 25 de Abril. À noite, no Largo do Termal,

28 Última

A Semana do Zé Povinho

As suspeitas de que a morte recente de três estudantes em Braga tinham a ver com brincadeiras ligadas à praxe académica, levam Zé Povinho a temer o pior sobre essa realidade meio obscura, da qual uma

pequena parte veio à luz após a tragédia do Meco.Há que dizer de forma desassombrada que os primeiros cul-

pados pelos excessos das praxes académicas são os próprios estudantes. Não vale a pena culpar a sociedade, a ausência de legislação, as universidades, a família, os professores, ou o governo. As praxes, se estão institucionalizadas, é entre os próprios estudantes universitários. Por isso, Zé Povinho sim-patiza com todos os que recusam a praxe e acham que andar a desfilar, pintados, na rua, a dizer palavrões, não é um acto de integração nem tem que ser uma inevitabilidade.

Mas se a culpa é, em primeiro lugar, dos estudantes, ela é também, grosso modo, do próprio país. Um país que permite que os seus jovens cheguem à universidade e não tenham a inteligência de distinguir simples brincadeiras de camaradagem de tradições humilhantes, sujeitando-se a elas de forma acrítica, é um país que falhou na formação desses mesmos jovens. É um país que não conseguiu ensinar a quem entra no ensino superior elementares noções de cidadania.

Felizmente que nas Caldas da Rainha - e talvez devido a uma natural irreverência dos estudantes da escola de artes da cidade – as praxes violentas e degradantes não têm sido uma prática, sendo que grande parte dos jovens se estão nas tintas para essas palhaçadas.

Zé Povinho espera que a nível local essa coisa não se trans-forme num monstro e reitera a sua condenação dessas práticas em todo o país.

Foi um momento particularmente interessante das comemorações do 25 de Abril aquele que se viveu durante a Assembleia Municipal de jovens estudantes, que teve lugar no passado dia 23. Alunos de três escolas

secundárias caldenses simularam ser deputados municipais e souberam apresentar muito bem as suas ideias e propostas, debatê-las, negociá-las, fazendo escolhas e votando democra-ticamente. Tudo isto sob a batuta atenta do veterano presidente da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, Dr. Luís Ribeiro, que levou esta sessão muito a sério, embora não disfarçasse a enorme satisfação e o prazer que sentiu ao liderar aquele inusitado grupo de “deputados”.

Zé Povinho considera que uma das grandes conquistas de Abril foi precisamente o poder local e o hábito de discutir li-vremente as opiniões e tomar decisões de proximidade. Aliás, o próprio presidente deste órgão repetiu aos jovens que esta sessão só era possível porque o país vive em democracia. Uma democracia que foi conquistada em Abril de 1974.

De parabéns estão também os jovens estudantes que se apresentaram bem preparados e souberam comportar-se com a dignidade exigida aquele órgão, tendo, inclusivamente, feito cedências e alianças na hora de fazer propostas e de tomar de-cisões. Zé Povinho não resiste mesmo a comentar que deram um bom exemplo de tolerância e sapiência face aos, por vezes, mal comportados e intolerantes deputados adultos que nem sempre pensam e votam pela sua cabeça, mas sim pela do partido.

Posto isto, há razões para que no próximo ano a Assembleia Municipal Jovem volte a reunir, mas alargada a mais escolas e – já agora – com um bocadinho de poder de decisão a sério num mini orçamento participativo que pudesse ser concretizado.

Parabéns, pois, aos jovens estudantes e ao Dr. Luís Ribeiro.