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TECNOVA GOÍAS – Perfil das Empresas Contratadas.
Introdução
• Subvenção/Inovação
• TECNOVA
• Resultados TECNOVA/TECNOVA GOIÁS
• Inovação/Capacidades Tecnológicas e Aprendizagem Organizacional
• Perfil das Empresas
• Sugestões
Subvenção Econômica à Inovação
• É um instrumento de política de governo largamente utilizado em países
desenvolvidos e é operado de acordo com as normas da Organização Mundial do
Comércio/OMC.
• Tem por objetivo promover um significativo aumento das atividades de
inovação e incremento da competitividade das empresas e da economia do
País.
• Essa modalidade de apoio financeiro permite a aplicação de recursos públicos
não-reembolsáveis diretamente em empresas, para o compartilhamento
dos custos e riscos inerentes às atividades de inovação.
(http://fndct.mcti.gov.br/subvencao-economica-para-inovacao)
• Busca mitigar uma deficiência ou ausência de ânimo por parte dos agentes
privados por determinadas oportunidades de produtos inovadores
apontados pelo interesse público” (FINEP, 2013).
• Com relação à subvenção direta - a partir de pesquisa com 500 empresas
que tiveram projetos contratados até outubro de 2010, nos editais da
Subvenção Econômica de 2006, 2007, 2008 e 2009 verifica-se:
Subvenção Econômica à Inovação
• Com relação às formas de operacionalização:
– 1) executadas de forma centralizada, ou seja, operada diretamente pela
instituição;
– 2) executadas de forma descentralizada, quando operada por parceiros
previamente cadastrados como, por exemplo, os programas PAPPE
Integração, PAPPE Subvenção e TECNOVA.
Subvenção Econômica à Inovação
A INOVAÇÃO - FENÔMENO SOCIAL
Inovação - resultado de algo
novo, seja um produto ou um
processo, associado a um fato
econômico (BURGELMAN;
CHRISTENSEN; WHEELWRIGHT,
2012).
Ela se inicia com uma boa ideia e
termina com a materialização e uso
da mesma, o que acontece ao longo
de uma, por vezes extensa, uma
cadeia de valor.
• A inovação não é um evento puramente relacionado ao
desenvolvimento tecnológico que ocorre de forma isolada,
• mas sim um processo resultante de interações sociais,
associado não só a evolução tecnológica, mas também pelas
combinações de capitais intangíveis, em especial o capital social.
• A inovação resulta de um processo que tem por base “...o sucesso
de interações e intercâmbio de conhecimentos que
envolvem uma grande diversidade de atores em situações de
interdependência” (LANDRY, AMARA E LAMARI, 2000).
Inovação/Capital Social
Importância da Inovação • as empresas que inovam apresentam um
diferencial frente às demais que não se valem desta estratégia;
• geram mais renda;
• pagam melhores salários;
• exportam mais;
• apresentam maiores taxas de crescimento.
SALERNO, KUBOTA, 2008
• geram vantagem competitiva para a empresa que cria;
• são fundamentais para a aquisição de novos conhecimentos e para a introdução de novos processos e serviços na empresa;
Penrose (1959) argumenta que as
inovações
• o sucesso competitivo depende da criação e renovação de vantagens competitivas para as empresas, em um processo que a empresa se esforça para obter peculiaridades que a distinguem favoravelmente dos outros;
• a inovação é o motor do desenvolvimento e o grande fator de peso na sobrevivência de empresas em ambiente competitivo.
Coutinho e Ferraz (1994)
Introdução
• Subvenção/Inovação
• TECNOVA
• Resultados TECNOVA/TECNOVA GOIÁS
• Capacidades Tecnológicas e Aprendizagem Organizacional
• Perfil das Empresas
• Sugestões
• Segundo La Rovere (2001), uma política de inovação voltada para as
MPEs (micro e pequenas empresas) deve, necessariamente, considerar
suas especificidades, exigindo a articulação entre os diferentes
níveis de governo, ou seja, federal, estadual e local.
• Desta forma, seria correto afirmar que o processo de inovação requer
fundamentalmente a colaboração, as inter-relações e as alianças
entre organizações e governos.
A INOVAÇÃO - FENÔMENO SOCIAL
Direcionadores Estratégicos
Escalabilidade para MPEE´s
Inovação Tecnológica
Integração de Instrumentos
Descentralização (Base Legal – Decreto 5563/05)
A FINEP, através da sua revisão estratégica, define os seguintes
direcionadores estratégicos para 2012-2015:
Direcionadores Estratégicos
Decreto 5563/2005
DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
Art. 20. A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e
incentivarão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em
empresas nacionais (...) mediante a concessão de recursos financeiros,
humanos, materiais ou de infra-estrutura, (...)
§ 7o A FINEP estabelecerá convênios e
credenciará agências de fomento
regionais, estaduais e locais, e
instituições de crédito oficiais,
visando descentralizar e aumentar a
capilaridade dos programas de concessão
de subvenção às microempresas e
empresas de pequeno porte.
Tecnova – Visão Geral
O Programa Tecnova:
– lançado pela FINEP em 2012, através de carta convite 01/2012;
– selecionar parceiros estaduais capacitados a captar, selecionar, contratar
e acompanhar projetos de inovação tecnológica;
– recursos totais estimados: FINEP - R$ 190.000.000,00 (cento e noventa
milhões de reais) e Estados, na ordem de R$ 89.500.000,00 (oitenta e
nove milhões e quinhentos mil reais)
Tecnova – Visão Geral
• Principais Objetivos:
– criar condições financeiras favoráveis e apoiar a inovação para o
crescimento rápido de um conjunto significativo de empresas de micro e
pequeno porte, com foco no apoio à inovação tecnológica;
– alcançar e reforçar a estruturação e a consolidação dos Sistemas
Estaduais de Inovação em consonância com as estratégias do Sistema
Nacional de Inovação;
– possibilitar a otimização, integração e descentralização, aumentando
a capilaridade dos programas de concessão de subvenção às
microempresas e empresas de pequeno porte (FINEP, 2013-EDITAL).
Introdução
• Subvenção/Inovação
• TECNOVA
• Resultados TECNOVA/TECNOVA GOIÁS
• Inovação/Capacidades Tecnológicas e Aprendizagem Organizacional
• Perfil das Empresas
• Sugestões
Resultados
Distribuição de recursos por região – Milhões de reais. Fonte: CAMARGO/fevereiro 2015.
• O programa tem abrangência Nacional - inicialmente com 21 estados da
federação, entretanto, demostrando contratações em 19 destes;
• Não se observa a presença de alguns estados como São Paulo, Acre,
Rondônia, Roraima, Amapá e Piauí;
• Em parte dos estados os valores utilizados são inferiores aos previstos;
• Tal fato aponta para inexistência de projetos suficientes para absorção dos
recursos.
Resultados • Entretanto, em alguns estados pode-se verificar que os recursos utilizados foram
insuficientes como é o caso de Santa Catarina, Goiás, Ceará, indicando possível
cadastro de reserva ou demanda para outras formas de financiamento à
inovação;
• Com relação ao efetivamente executado, observa-se que as contratações se
concentraram nas regiões sudeste, sul e nordeste;
• Alguns estados não efetivaram contratações como é o caso do Distrito Federal e
Rio Grande do Norte.
Distribuição de projetos por fase. Fonte: CAMARGO/fevereiro 2015.
TECNOVA GOIÁS
• Ao todo, 139 empresas submeteram 170 projetos, ou seja, algumas
empresas foram responsáveis pela submissão de mais de uma proposta;
• Com relação aos resultados apresentados, em termos quantitativos, dos 170
projetos apresentados apenas 35 foram contratados, sinalizando a
existência de uma demanda reprimida qualificada de projetos de
inovação no Estado.
NÚMERO DE PROJETOS
Enquadrados Com Mérito Contratados
128 89 35
DEMANDA EXCEDENTE DE RECURSOS - GOIÁS
Demanda Mérito (R$) Demanda Contratada (R$) Demanda Excedente (R$)
42.645.150,52 13.500.000,00 29.145.150,52
Número de projetos/Demanda de recursos – Tecnova GO. Fonte: Torreao,2015.
Tecnova Goiás
• O primeiro Estado a lançar o edital foi Santa Catarina, seguido pelo Estado de Goiás;
• Goiás foi o primeiro estado a nível nacional a efetuar as contratações e
liberações de recursos;
• Em função da distribuição de recursos observa-se expectativa de concentração
predominante nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação,
Máquinas e Equipamentos, Biotecnologia e Nanotecnologia.
RECURSOS DISPONIBILIZADOS
TOTAL 13.500.000,00
FINEP 9.000.000,00
ESTADO 4.500.000,00
DISTIBUIÇÃO DE RECUSRSOS
ÁREA TEMÁTICA % de RECURSOS VALOR EM MILHÕES DE REAIS
Agronegócio 10 1,350
Biotecnologia e Nanotecnologia 15 2,025
Energias Alternativas 10 1,350
Fármacos e Medicamentos 10 1,350
Máquinas e Equipamentos 15 2,025
Meio Ambiente e Recursos Naturais 10 1,350
Tecnologia da Informação e Comunicação 30 4,050
Distribuição de recursos por área temática – Tecnova GO. Fonte: Torreao,2015.
Tecnova Goiás
FLUXO DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROJETO
Lançamento do Edital
Recebimento das Proposta
Enquadramento das propostas em função das regras
do edital
Avaliação do Mérito do Projeto
Aprovação
Contratação
Recurso
• Todo fluxo, desde a divulgação até a contratação é descentralizado ao
Parceiro FINEP, ou seja o programa é gerenciado pelo parceiro;
• A FINEP atua através de avaliação prévia ao lançamento do edital, no
acompanhamento amostral dos projetos contratados, no acompanhamento
do plano de trabalho do parceiro;
• Houve previsão de temas regionais nos editais lançados pelos diversos
Estados.
TECNOVA GO
ÁREA TEMÁTICA Projetos
encaminhados
% de Projetos
encaminhados
Projetos
Contratados
% Projetos
Contratados Distribuição %
Agronegócio 15 8,82 4 2,35 11,42
Biotecnologia e
Nanotecnologia 8 4,71 2 1,18 5,71
Energias Alternativas 3 1,76 0 0,00 0
Fármacos e Medicamentos 4 2,35 0 0,00 0
Máquinas e Equipamentos 21 12,35 6 3,53 17,14
Meio Ambiente e Recursos
Naturais 9 5,29 5 2,94 14,28
Tecnologia da Informação e
Comunicação 110 64,71 18 10,59 51,42
Total 170 100% 35 20,59% 100,00%
• A tabela abaixo indica que a maior concentração de propostas tem sua origem na
área de Tecnologia da Informação e Comunicação e Máquinas e Equipamentos;
• Entretanto a terceira área de maior concentração de recursos, Biotecnologia e
Nanotecnologia, foi superada em número de propostas encaminhadas pela área de
Meio Ambiente e Recursos Naturais.
% de projetos por área temática – Tecnova GO. Fonte: Torreao,2015.
Introdução
• Subvenção/Inovação
• TECNOVA
• Resultados TECNOVA/TECNOVA GOIÁS
• Capacidades Tecnológicas e Aprendizagem Organizacional
• Perfil das Empresas
• Sugestões
• Bell e Pavit (1993/1995)/Figueiredo (2005) – Capacidade tecnológica
incorpora os recursos necessários para gerar e gerir mudanças
tecnológicas.
• Acumulam-se e incorporam-se aos indivíduos (como aptidões,
conhecimento, experiências) e aos sistemas organizacionais.
• No processo de inovação é necessário que o empreendedor tenha
atenção tanto no processo de formação e mobilização de seu
capital social quanto na formação de seu capital financeiro e
humano, principalmente em uma empresa de base tecnológica
(BORGES,2011).
Processo de Inovação - Capital Social
Criação e o desenvolvimento de competências organizacionais
• A criação e o desenvolvimento de competências organizacionais
são baseados na aprendizagem, resultante da experiência na
implementação de estratégias, através da análise dos resultados contidos
no retorno de informações dos ambientes interno e externo da empresa
(Zangiski, Lima e Costa, 2009).
Capacidade Tecnológica
O aprendizado, percebido enquanto um
processo contínuo, resulta da interação
entre diversos atores permitindo a “...
aquisição de diferentes tipos de
conhecimentos e habilidades por parte de
agentes individuais e coletivos” (LASTRES
et all, 2002).
Grande parte destes conhecimentos não se encontra codificada (...),
trata-se de conhecimento tácito que reside e se desenvolve a partir de
“... know-how e habilidades de cada indivíduo e organização e provém
do aprender fazendo, usando e interagindo” (LASTRES et all, 2002).
• A acumulação de capacidades e construção de
conhecimento, observada por López, Peón e Ordás (2005) como
parte do processo de aprendizagem organizacional, contribuem
para o desenvolvimento de vantagens competitivas;
• Todas essas ações relacionadas aos processos de aquisição
interna e externa de conhecimentos, compartilhamento de
conhecimentos e codificação e controle de conhecimentos
permitem a empresa evoluir sua base de conhecimentos e
aprimorar as capacidades tecnológicas internalizadas.
Tecnova GOIÁS – Aprendizagem Organizacional
Capacidade Tecnológica
• A transferência destes conhecimentos não codificados necessita de
contatos interpessoais constantes. Desta forma “...a própria
capacidade de aprendizado interativo pode ser vista como parte importante
do capital social” (LASTRES et all, 2002) que passa por duas suposições
básicas:
– i) as relações exclusivamente de mercado não se mostram capazes de promover
a interação entre os diferentes atores e o compartilhamento de
informações e conhecimentos necessários ao processo de inovação e
aprendizado;
– ii) confiança, compromisso, redes e valores compartilhados agem
positivamente nos processos de aprendizado, criação e compartilhamento de
habilidades e conhecimentos (LASTRES et 2002).
Capacidade Tecnológica • A capacidade tecnológica é resultado da interação de quatro
componentes a seguir identificados:
– i) sistemas técnico-físicos (capital físico): através de máquinas, equipamentos,
banco de dados, software;
– ii) tecido e sistemas organizacionais e gerenciais (capital organizacional):
através de rotinas, procedimentos, normas e processos administrativos;
– iii) pessoas (capital humano) através de experiências, habilidades, talentos,
qualificação, ou seja, conhecimento tácito da equipe;
– iv) produtos e serviços (Figueiredo, 2009).
Introdução
• Subvenção/Inovação
• TECNOVA
• Resultados TECNOVA/TECNOVA GOIÁS
• Inovação/Capacidades Tecnológicas e Aprendizagem Organizacional
• Perfil das Empresas
• Sugestões
O processo seletivo conduzido pelo agente descentralizado, sugere a
presença dos quesitos aprendizagem organizacional/capital social e
capacidades tecnológicas como requisitos de avaliação das empresas:
Tecnova GOIÁS – Empresas
• Capital Social Associação de empresas
• Capacidade tecnológica
• Aprendizagem Organizacional Estágio de desenvolvimento de
produto ou serviço
• Capacidade tecnológica
• Capital Social
• Aprendizagem Organizacional
Capacitação técnica da equipe executora
• Capacidade Tecnológica Adequação da metodologia, da
infraestrutura, do orçamento e do cronograma físico do projeto
Tecnova GOIÁS – Redes Empresas ATIVIDADES DA ETAPA
LANÇAMENTO
REDE IMPLICADA
Empresa A
REDE IMPLICADA
Empresa B
REDE IMPLICADA
Empresa C
REDE IMPLICADA
Empresa D
REDE IMPLICADA
Empresa E
Constituição legal da empresa Não indicado Não indicado Não indicado Outras redes Outras redes
Desenvolvimento do primeiro
produto ou serviço
Rede tecnológica e
Rede de
financiamento
Não indicado Não indicado Rede de
financiamento
Outras redes e a rede
de negócios
Contratação de empregados
Rede tecnológica,
Rede de suporte e
Rede de
financiamento
Rede tecnológica; rede
de suporte; rede de
negócios e rede de
financiamento
Não indicado Rede de
financiamento Rede de negócios
Realização da primeira venda Rede de negócios Não indicado Não indicado Rede de
financiamento Outras redes
ATIVIDADEAS DA ETAPA
CONSOLIDAÇÃO
REDE IMPLICADA
Empresa A
REDE IMPLICADA
Empresa B
REDE IMPLICADA
Empresa C
REDE IMPLICADA
Empresa D
REDE IMPLICADA
Empresa E
Novas rodadas de
financiamento Não indicado
Rede tecnológica; Rede
de suporte; Rede de
negócios e Rede de
financiamento
Rede de
financiamento
Rede de
financiamento
Rede de suporte e
rede de
financiamento
Promoção e Comercialização Rede de negócios Rede de suporte e rede
de negócios
Rede de
financiamento Outras redes Outras redes
Operação e Produção Rede tecnológica Rede de suporte e rede
de negócios
Rede de
financiamento Outras redes Outras redes
Gestão da nova Empresa Rede tecnológica e
Rede de suporte
Rede de suporte e rede
de negócios
Rede de
financiamento
Atividade não
presente Outras redes
Tipos de Redes: (i) rede tecnológica (professores, estudantes, laboratórios); (ii) rede de suporte (empregados da incubadora, consultores, SEBRAE); (iii) rede de financiamento (agências de financiamento, bancos, anjos financeiros); (iv) rede de negócios (clientes, fornecedores, parceiros comerciais) e (v) outras redes (pais, outros parentes). (Adaptado de Borges,2010)
Aprendizagem/Capital Social
Aprendizagem/
Capital Social Questões
Pontos
mínimos Pontos máximos
Mínimo de pontos
acumulados
Máximo de
pontos
acumulados
Aquisição 7 1 5 7 35
Compartilhamento 17 1 5 17 105
Codificação e
Controle 4 1 5 4 20
Opções disponíveis no Questionário para o gestor escolher
Opção Nunca Raramente Às vezes Frequentemente Sempre
1 2 3 4 5
Nível de Maturidade Alcançado
Nível Pontos Acumulados
Fraco 7 58
Regular 59 115
Bom 116 160
Nível de Maturidade Aprendizagem Organizacional/Capacidade Tecnológica - elaboração própria).
Aprendizagem Organizacional/ Capital Social
Empresa Aprendizagem Organizacional/ Capital Social
Total de Pontos
A 93
B 121
C 120
D 94
E 102
Função
Aquisição Interna e
Externa Conhecimento
Compartilhamento
Conhecimento
Codificação e
Controle
Conhecimento
Capital Social Estrutural Capital Social Relacional Capital Social
Cognitivo
Pontos por
Função
A 23 54 16
B 30 72 19
C 30 71 19
D 26 53 15
E 25 61 16
Total de Pontos Aprendizagem Organizacional/Capacidade Tecnológica - elaboração própria).
Percepção do Gestor da empresa x
Expectativa de Gestores da FINEP
Resultados
• De forma Geral as empresas utilizaram alguma rede relacional
em nas diversas fases;
• Estas redes se alteram ao longo das fases (constituição,
desenvolvimento, contratação de empegados, lançamento de
produtos, etc);
• As empresas apresentaram regular ou bom nivel de
maturidade em aprendizagem organizacional;
• Podem ser observados “gaps” de competências em relação às
expectativas de gestores de programas da FINEP.
• A participação de redes relacionais traz a possibilidade de contatos com
outros integrantes, levando à troca de experiências e informações entre os
atores, além de promover, conforme denominado por Coleman (1988),
interações sociais mais densas entre estes atores.
• Outro resultado identificado é a geração de expectativa entre os atores do
cumprimento de obrigações para com a rede, do respeito a normas de
conduta ou da aplicação de sanções àqueles que não cumprem suas
obrigações.
• Essas redes de relações recebem a denominação, segundo Burt (1997) e
Nahapiet e Ghoshal (1998), de capital social (WEGNER, 2011).
Redes Relacionais
Capacidades Tecnológicas
Nível de Maturidade – Capacidades Tecnológicas
Funções Níveis Pontos
Acumulados Geral Nível
Pontos
Acumulados
Pontos Gerais
Engenharia de
Software
Básico 0 - 15
Capacidades
Básico
0 - 15
0 - 66 Intermediário 16 - 27 0 - 18
Avançado 28 - 39 0 - 12
Gestão de
projetos
Básico 0 - 18 0 - 21
Intermediário 19 - 42
Intermediário
16 - 27
67 - 141 Avançado 43 - 60 19 - 42
Produtos e
soluções
Básico 0 - 12 13 -27
Intermediário 13 -27
22 - 45
Avançado 28 - 39
Avançado
28 - 39
142 - 204 Ferramenta e
Processos
Básico 0 - 21 43 - 60
Intermediário 22 - 45
28 - 39
Avançado 46 - 66 46 - 66
Nível de Maturidade/Capacidade Tecnológica - elaboração própria).
Capacidades Tecnológicas
Empresa Total de Pontos relacionados às Capacidades Tecnológicas
A 106
B 116
C 134
D 101
E 105
Empresa
Pontos relacionados às Capacidades Tecnológicas por Função
Engenharia de
Software
Gestão de
Projetos
Produtos e
Soluções
Ferramentas e
Processos
A 19 34 18 35
B 26 31 25 34
C 31 33 34 36
D 18 31 22 30
E 24 25 20 36
• Homogeneidade das empresas selecionadas;
• As funções de maior homogeneidade são Gestão de Projetos e Ferramentas
e Processos.
Total de Pontos/Capacidade Tecnológica - elaboração própria).
TECNOVA GO
A 93;106
B 121;116
C 120;134
D 94;101
E 102;105
80
120
160
70 105 140
Pontos acumulados em Aprendizagem Organizacional/Capital Social x
Pontos acumulados em Capacidades Tecnológicas
• Homogeneidade das empresas selecionadas;
• Níveis regulares /bons de aprendizagem organizacional/capital social;
• Níveis intermediários de capacidades tecnológicas;
• Apesar da relativa homogeneidade de capacidades, diferentes níveis de maturidade
sugerem uma heterogeneidade com relação as trajetórias tecnológicas;
• Sugere diferentes estratégias de acompanhamento e de recomendações.
• Incentivar funcionários a participar de redes e grupos
externos de pessoas tanto formais quanto informais;
• Promover parcerias com outras organizações,
universidades, escolas técnicas etc;
• Buscar participar de intercâmbio com clientes e parceiros
para o desenvolvimento de projetos;
Aprendizagem Organizacional/ Capital Social
Dimensão Característica
Estrutural faz referencia ao padrão de ligações existentes entre os
atores, ou seja, com quem é estabelecida relação e a
forma com que esta foi desenvolvida.
Dimensões do Capital Social - Adaptado de (Nahapiet e Ghoshal, 1998).
Aprendizagem Organizacional/ Capital Social
• Incentivar os funcionários que compartilhem conhecimentos e experiências por meio
de diálogos com os demais colegas de trabalho;
• Realizar encontros para informar aos funcionários sobre as últimas inovações na
empresa;
• Formar times de trabalho multifuncionais e multidisciplinares, Task-forces;
• Incentivar aos membros da equipe a compartilhar de objetivos comuns;
Dimensão Característica
Relacional foca na descrição do tipo de relações pessoais desenvolvidas a partir do
histórico de interações. Observa as relações particulares entre as pessoas e
elementos como respeito e amizade, bem como a forma que estes fatores
influenciam questões comportamentais como a sociabilidade, a aprovação e o
prestígio. Relaciona-se aos bens que são criados e alavancados por meio de
relações.
Cognitiva refere-se aos recursos que possibilitam representações partilhadas,
interpretações e sistemas de significação entre as partes
Dimensões do Capital Social - Adaptado de (Nahapiet e Ghoshal, 1998).
Aprendizagem Organizacional/ Capital Social
• Desenvolver programas internos de rodízio de tarefas e mudança de funcionários
entre departamentos e funções;
• Incentivar que os funcionários da equipe participem de outras equipes ou unidades e
atuam como elos entre elas;
• Criar mecanismos formais que garantam o compartilhamento de melhores práticas
entre as diferentes áreas de atividade.
• Atualizar as bases de dados utilizadas pela equipe e armazenar suas experiências e
conhecimentos em bases de dados;
Dimensão Característica
Relacional foca na descrição do tipo de relações pessoais desenvolvidas a partir do
histórico de interações. Observa as relações particulares entre as pessoas e
elementos como respeito e amizade, bem como a forma que estes fatores
influenciam questões comportamentais como a sociabilidade, a aprovação e o
prestígio. Relaciona-se aos bens que são criados e alavancados por meio de
relações.
Cognitiva refere-se aos recursos que possibilitam representações partilhadas,
interpretações e sistemas de significação entre as partes
Dimensões do Capital Social - Adaptado de (Nahapiet e Ghoshal, 1998).
Referências • http://fndct.mcti.gov.br/subvencao-economica-para-inovacao • FINEP (2013) - Manual TECNOVA • NAHAPIET E GHOSHAL (1998) - NAHAPIET, J., & GHOSHAL, S. (1998). Social capital, intellectual capital, and the organizational
advantage. Academy of Management Review, 23(2), 242-266. • BORGES (2010) - BORGES, Cândido Vieira; FILION, Louis Jacques; SIMARD, Germain. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O PROCESSO DE
CRIAÇÃO DE EMPRESAS TECNOLÓGICAS E O DE EMPRESAS TRADICIONAIS. RAI: Revista de Administração e Inovação, v. 7, n. 2, p. 3-21, 2010.
• FIGUEIREDO (2009) - FIGUEIREDO, Paulo N. Capacidade Tecnológica e Inovação em Organizações de Serviços Intensivos em Conhecimento: evidências de institutos de pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 5, p.403-454, jun. 2006.; FIGUEIREDO, Paulo. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Livros Técnicos e Científicos, 2009.
• LASTRES et all (2002) - LASTRES, Helena MM et al. Glossário de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais. Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.; LASTRES, Helena MM et al. ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lúcia.Capital social e empreendedorismo local. Proposição de, 2002.
• LÓPEZ, PEÓN E ORDÁS (2005) - LÓPEZ, S.P.; PEÓN, J.M.M.; ORDÁS, C.J.V. Human resource practices, organizational learning and business performance. Human Resource Development International, v. 8, n. 2, p. Disponível em: www.ejkm.com/issue/download.html?idArticle=289.147-164, Jun. 2005.
• ZANGISKI, LIMA E COSTA, (2009) - Aprendizagem organizacional e desenvolvimento de competências: uma síntese a partir da gestão do conhecimento
• BELL E PAVIT (1993/1995) - BELL, M.; PAVITT, K. The development of technological capabilities. In: UL HAQUE, I.; BELL, M.; DAHLMAN, C; LALL, S.; PAVITT, K. Trade, technology and international competitiveness. Washington, DC: The World Bank, 1995. p. 69-101. [ Links ]
• _____. Technological accumulation and industrial growth: contrast between developed and developing countries. Industrial and Corporate Change, v. 2, n. 2, p. 157-210, 1993.
• SALERNO, KUBOTA (2008) - SALERNO, Mario Sergio; KUBOTA, Luis Claudio. ESTADO E INOVAÇÃO. In: NEGRI, João Alberto de; KUBOTA, Luis Claudio (Ed.). Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica. Brasilia: Ipea, 2008. Cap. 1. p. 01-54. 10 mar. 2015.
• PENROSE (1959) - Contributions to the Resource-based View of Strategic Management • COUTINHO E FERRAZ (1994) - COUTINHO, L.G.; FERRAZ, J.C. Estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas, Papirus,
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Marcelo Neves Torreão Analista FINEP