tecnologia do concreto armado em notícias

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SISTEMA PAREDE DE CONCRETO Momento do setor construtivo é propício. Sistema oferece mais economia, velocidade e industrialização na obra. Leia entrevistas do eng. Márcio Pimenta e do projetista Francisco Graziano Págs. 6 a 10 Concluído software de detalhamento para laje versão 5 Pág. 3 ABESC e IBTS exibem experiências exitosas no Concrete Show 2011 Pág. 4 Coletânea de ativos sobre Sistema Parede de Concreto Pág. 9 NBR 7212 deverá ser concluída em 2012. Veja na pág. 15 Informativo on-line ABESC - IBTS - Novembro 2011 Concreto armado TECNOLOGIA DO em Notícias

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Informativo on-line da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e do Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS) - edição de novembro de 2011.

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SISTEMA PAREDE DE CONCRETOMomento do

setor construtivo é propício.

Sistema oferece mais economia,

velocidade e industrialização

na obra. Leia entrevistas do eng.

Márcio Pimenta e do projetista

Francisco GrazianoPágs. 6 a 10

Concluído software de

detalhamento para laje versão 5

Pág. 3

ABESC e IBTS exibem

experiências exitosas no

Concrete Show 2011 Pág. 4

Coletânea de ativos sobre

Sistema Parede de Concreto

Pág. 9

NBR 7212 deverá ser concluída em 2012. Veja na pág. 15

Informativo on-line ABESC - IBTS - Novembro 2011

Concreto armadoTECNOLOGIA DO

em Notícias

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em Notícias

Sustentabilidade na construção civil e na sua comunicação

A construção civil, em toda a sua ciência e tecnologia, evolui a passos largos - e,

com ela, evoluímos todos nós que nos ocupamos de seu desenvol-vimento. O Instituto Brasileira de Tela Soldada (IBTS), parceiro do empreendedor da área, mantém-se à frente dessa evolução e apresenta ao setor, em conjunto à Associação Brasileira de Serviços de Concre-tagem (ABESC), a versão on-line do boletim Tecnologia do Concreto Armado em Notícias, agregando ao seu fluxo de informação a susten-tabilidade que deve nortear todo o processo da construção civil.

Quatro palavras definem os valores da ABESC e do IBTS: agilidade, qualidade, economia e satisfação. É por conta do com-promisso com esses valores que desenvolvemos este periódico di-gital, com periodicidade bimestral. O novo Tecnologia do Concreto Armado em Notícias se une ao rol de publicações produzidas pelo IBTS com o objetivo de desenvol-ver o mercado do setor. Uma área que tem na ciência e na tecnologia seu alicerce não pode ficar alheia a uma das formas mais eficientes e sustentáveis de circulação de conhecimento: a Internet.

A sustentabilidade está no DNA da tela soldada. O uso da estrutura reduz a zero a perda de material, enquanto o uso de verga-lhão tem de 5% a 15% de perda. A tela também elimina a necessida-de de pesagem no recebimento, o corte, o dobramento, a marcação da fôrma, o posicionamento da ar-

madura e a amarração com arame recozido em sua instalação, além de permitir trabalhar de modo mais inteligente, econômico e eficiente a emenda, ancoragem, aderência e inspeção de seu uso. Contribui, ainda, de maneira decisiva para a sustentabilidade na construção civil o uso do Sistema Parede de Concreto, que ocupa espaço de destaque nesta edição de estreia do boletim on-line Tecnologia do Concreto Armado em Notícias.

E é por conta do Sistema Parede de Concreto que esta modernização do fluxo de informações produzidas pela ABESC e pelo IBTS com o objetivo de desenvolver o setor construtivo nacional se dá num mo-mento especialmente importante. A população mundial já ultrapassa os sete bilhões, e nessa multidão cada vez mais numerosa o Brasil vem ocupando espaços de relevância global. Para atender de forma mas-siva, rápida e eficiente as demandas da nossa população que competem a nós, entre as quais a correção do déficit habitacional é uma das mais urgentes, faz-se necessária a racionalização dos nossos mé-todos construtivos, aumentando produtividade, qualidade, economia de escala e, consequentemente, sustentabilidade - solução provida pelo Sistema Parede de Concreto, como o leitor pode comprovar nas páginas desta edição.

Boa leitura! Eng. Arcindo Vaquero y MayorPresidente da ABESC Eng. João Batista Rodrigues da SilvaDiretor do IBTS

Boletim Tecnologia do Concreto Armando em Notícias Informativo técnico on-line: ABESC – IBTS Publicação bimestral destinada a engenheiros, pro-jetistas e demais profissionais do setor construtivo para difundir tecnologias adotadas nas estruturas de concreto armado na construção civil brasileira.

Conselho editorial Eng. Arcindo Vaquero y MayorPresidente da Associação Brasileira de Serviços de Concretagem (ABESC)

Eng. João Batista Rodrigues da Silva - Coordenador editoralDiretor do Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS)

Associação Brasileira de Serviços de Concretagem (ABESC)Av. Brig. Faria Lima, 2.894 – 7º- andar – conj. 71/72. CEP 01451-7098Fone: (11)3709.3466 – fax (11) 3168.7098E-mail: [email protected]: www.abesc.com.br

Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS) Rua Trípoli, 92, 9º- andar - conj. 36 - Vila Leopoldina. CEP 05303-020 São Paulo - SPFone: (11) 3826-5954E-mail: [email protected]: www.ibts.org.br

Expediente Produção e RedaçãoEdita Comunicação IntegradaAl. Santos, 1398, 8º andar, conj. 87. CEP 10418-100 São Paulo – SPFone/fax: (11) 3253.6485 - 3284.1348E-mail: [email protected]: www.editabr.com.brDiretores: Joaquim R. Lourenço / Zaíra BarrosEditora responsável: Zaíra Barros (MTb: 8989) Editor-assistente: Diego Freire (MTb: 49614) Repórteres: Yuri Gonçalves (MTb: 915MA) e Antonio Jr. (MTb: 56580); fotos: David de Barros; diagramação: Rafael Aguiar

Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não expressam necessariamente a posição do IBTS e da ABESC.

Solicita-se permuta – Request exchange - Si solicita lo scambio – Se solicita canje – On demande l’èchange – Wir bitten um Austausch

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em Notícias

Mais de 53 mil já participaram do programa de informações no Brasil

IBTS conclui software de detalhamento para laje na versão 5

P

D i v u l g a ç ã o

ara divulgar e falar dos benefícios do uso de telas soldadas, além de contribuir com o desenvolvimento da construção civil no Brasil, o IBTS realiza palestras durante todo o ano em universidades, sindicatos e entidades de classes, entre outros. A iniciativa acontece desde 1989 e já percorreu grandes centros de ensino de diversas regiões do País. Este ano já foram realizadas palestras na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP); na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais; e na Uniban, na capital paulista, entre

outras instituições. O programa tem continuidade em 2012.

O tema trabalhado pelos enge-nheiros João Batista Rodrigues da Silva, diretor do IBTS, e Daniella Bonina, ambos ministradores das palestras, é Utilização de Telas Sol-dadas em Estruturas de Concreto Armado. Ao longo de 22 anos de trabalho, mais de 53 mil pessoas já participaram. O IBTS também oferece suas palestras a feiras e congressos.

Mais informações podem ser acessadas no site www.ibts.org.br ou pelo telefone (11) 3826.5954.

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O Instituto Brasileiro de Telas Soldadas concluiu mais um trabalho técnico destinado a dar suporte a projetistas e engenheiros quanto ao detalhamento de telas soldadas como armadura utilizadas no Siste-ma Parede de Concreto.

O programa, que pode ser baixado gratuitamente no site do IBTS (www.ibts.org.br), é uma ferramenta

que auxilia engenheiros e arquite-tos. Os resultados estão sujeitos às variações em função da forma de interpretação e das premissas adotadas pelos usuários.

O manual que acompanha o software se divide em três unida-des. A primeira define requisitos

básicos para o funcionamento e explica o modo de instalação do programa; a segunda parte orienta como é feito o registro do programa para ser utilizado; a terceira aborda a operação do sistema como um todo.

ServiçoEste trabalho do IBTS pode

ser encontrado na própria página da instituição: www.ibts.org.br.

Eng. João Batista Rodrigues

Eng. Daniella Bonina

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em NotíciasE v E n t o

om o objetivo de fomentar a uti-lização do sistema construtivo Parede de Concreto em unidades habitacionais, a Associação Brasi-leira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) realizou, em setembro, em São Paulo (SP), seminário especial para diretores de construtoras, engenheiros, arquite-tos, projetistas, profissionais liberais e demais interessados no tema. As palestras foram ministradas durante a 5º edição do Concrete Show, maior evento de tecnologia sobre concreto da América do Sul, do qual a ABESC é sócia-fundadora, e contou com a parceria do Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS), que apresentou as características do sistema para o uso de telas e soluções na área.

O Seminário Paredes de Con-

C creto foi aberto pelo presidente da ABESC, o engenheiro Arcindo Vaquero y Mayor, que destacou a natureza das apresentações. “Aqui, construtoras de grande e médio por-te terão a oportunidade de conhecer e entender o método construtivo de forma sistêmica, mostrando todas as etapas para atingir os objetivos preconizados.” Em sua apresen-tação, o engenheiro destacou os elementos históricos que levaram ao Sistema Parede de Concreto, es-pecialmente a necessidade de um método construtivo veloz, durável, prático, econômico (baixo desper-dício), confortável, com excelente desempenho térmico e acústico e que permita industrialização. Diante do desenvolvimento do sistema, a ABESC realizou todos os ensaios exigidos pela Caixa Econômica

Federal (CEF) nos laboratórios de Furnas, e o métodos construtivos com paredes de concreto foram aprovados. Segundo Vaquero y Mayor, em sua apresentação, os ensaios em Furnas levaram em consideração fatores como estanqueidade, impacto, paredes internas, paredes externas, conforto térmico e acústico, componentes estruturais, cargas de ocupação e interação entre paredes e portas.

Na ocasião, também foram compartilhadas pelo presidente da ABESC experiências exitosas em conjuntos residênciais em Itaboraí (RJ) e São José do Rio Preto (SP), além de casos internacionais. A entidade, em parceria com o IBTS, realizou duas viagens de pesquisas sobre o Sistema Parede de Con-creto, visitando obras na Colômbia

Inovações em Parede de Concreto no maior evento de tecnologia do setor

Concrete Show em São Paulo reuniu especialistas das entidades e empresas do setor

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em Notícias

O seminário sobre o Sistema Parede de Concreto contou ainda com apresentações de construtoras sobre a aplicação exitosa do método construtivo e palestra sobre tipos e carac-terísticas dos controles a serem utilizados, entre outros temas. As palestras compuseram a programação bem-sucedida do Concrete Show 2011, que teve mais de 24 mil visitantes ao longo dos três dias do evento - crescimento de 17% em relação à edição anterior. Para Cláudia Godoy (foto), diretora geral da UBM Sienna, empresa promotora e organizadora do evento, o seminário sobre o Sistema Parede de Concreto contribuiu com o sucesso do Concrete Show.

“A ABESC é parte desse sucesso desde o início, em 2007. O Concrete Show nasceu com o apoio maciço do mercado, e era preciso o apoio das principais entidades do segmento para isso. A ABESC foi uma das primeiras entidades com quem conversamos, e ela comprou a ideia de cara, edificando o evento com conteúdos técnicos impor-

tantes, auxiliando de forma crucial na divulgação e contribuindo para esse cresci-mento exponencial tão rápido.Desde a primeira edição, há cinco anos, o Concrete Show cresceu 342%. A ABESC e o IBTS são parceiros queridos, fundamentais e estratégicos. Seus objetivos são os nossos: alavancar o setor, o negócio, trazer tecnologias e soluções para a construção civil”, completou.

Concrete Show

fique pronto em apenas dias, o engenheiro enumerou as etapas do processo dia a dia, desde as armações e instalações elétricas de paredes à desforma e ao trans-porte das fôrmas para o próximo módulo, passando pela aplicação das fôrmas de paredes e laje e das instalações elétricas de laje e concretagem.

Aço, fôrma e concretoAs apresentações do seminário

contemplaram ainda os subsiste-mas da Parede de Concreto: arma-dura, fôrma e o próprio concreto. O diretor do IBTS, engenheiro João Batista Rodrigues Silva, enume-rou as principais recomendações envolvendo a armação para o sistema: conceber o projeto es-trutural considerando a utilização de telas soldadas; utilizar o menor número possível de tipos de tela e de posições; utilizar telas no padrão do fornecedor; racionalizar o uso de vergalhão quando aplicado a reforços e apoio de montagem; considerar painel inteiro de telas de paredes, mesmo quando hou-ver vãos; atentar à obediência das medidas dos vãos; e identificar a sistematização de emendas horizontais e verticais. De acordo com o diretor do IBTS, o atendi-mento dessas recomendações leva à racionalização do peso da tela em projeto; mais facilidade na estocagem de telas, identificação, transporte, montagem e controle; maior disponibilidade de forneci-mento por parte do fornecedor; e maior produtividade no posiciona-mento das telas. “Por outro lado, negligenciar essas recomenda-ções pode levar a indefinições e dúvidas na montagem, demora para execução do serviço, erros, grande movimentação de peças e dificuldade na conferência”, alertou.

e no Chile. Entre as empresas envolvidas figuraram Odebrecht/Grafisa, Rodobens, Lúcio Engenha-ria, Artefacto, Sinco, Porto Ferraz, Tecnum, Wendler Projetos, Tecnisa, Tenda, Abyara, BKO, EMCCAMP, Modelo, Cytec, FMM, Inpar, Mac, Rossi Residencial, Premo, Santa Bárbara , Wtorre, Andrade Men-donça, Jotagê, Sertenge, Viverde Empreendimentos, Arco, Promo-

barna, Plaenge, Lincoln Veloso, Tropical, Antares, Direcional, Masb, Harmony, LLR, Construtora Castelo Branco, Construtora Marquise e Hepta. Vaquero y Mayor apresentou ainda projetos de construção de casas pré-fabricadas no México, já em andamento.

Ao garantir que o Sistema Parede de Concreto permite que um módulo de seis sobrados

Estande da ABESC no evento

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em NotíciasS i S t E m a P a r E D E D E C o n C r E t o

Sistema Parede de Concreto não só facilitou a construção civil como também conseguiu quebrar im-portantes paradigmas neste setor no Brasil. De acordo com Márcio Pimenta, engenheiro da Direcio-nal Engenharia BH/MG – uma das construtoras e incorporadas mais conceituadas do mercado no segmento de empreendimentos residenciais de grande porte –, isso é notório, especialmente no que se refere à opção de dispensar mão de obra qualificada.

Para ele, o desejável é que o operário nunca tenha tido experiên-cia na construção civil. “De preferên-cia, que seja o primeiro emprego. Neste caso, tem que existir, por parte da construtora, a mentalidade de capacitar e não pegar na praça.” Pimenta afirma que outro paradig-ma quebrado diz respeito à unidade de medida de acompanhamento de obras. Segundo ele, na maioria dos sistemas, a menor unidade de medida de acompanhamento (controle) é a semana. No caso do Sistema Parede de Concreto, passa a ser o dia.

Como explorar o Sistema Parede

de Concreto

Entre as vantagens do cons-trutor ao usar este sistema estão a padronização e a racionalização dos processos, a redução do prazo de construção, o aproveitamento de mão de obra sem qualificação, a oportunidade do primeiro emprego

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Quebrando paradigmas na construção civil brasileiraE

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Engenheiro Márcio Pimenta Direcional EngenhariaBelo Horizonte (MG)

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em Notícias

e a qualificação profissional pro-porcionada no canteiro de obras. Além da produção em escala com maior garantia de qualidade, o Sistema Parede de Concreto oferece a solidez e a durabilidade do produto, elevado grau de sus-tentabilidade e a industrialização da construção civil.

Márcio Pimenta enumera três grandes etapas para explorar o potencial deste sistema. “Funda-ção, estrutura e acabamento. Eu diria que a primeira, quando bem pensada e estudada previamente, oferece soluções rápidas e seguras, como radier, laje tensionada etc., e não compromete o sistema. A segunda etapa está resolvida, faltando somente a normalização, que já está a caminho. E na terceira, a limitação fica clara com o retorno da mão de obra extensiva e poucas soluções realmente industrializadas a um custo compatível. Corremos o risco de limitar as duas anteriores

em função desta. É como se só fabricássemos carro 1.0, porque nossas estradas são ruins. Não podemos limitar o sistema pela ausência de soluções brasileiras para revestimentos que substituam a colocação de azulejo por azulejo, cerâmica por cerâmica.”

“Produção em série” permite acompanhar ciclos diários

Pimenta lembra que o Sistema Parede de Concreto não é um sistema novo – trata-se de um resgate da engenharia brasileira face ao novo cenário de alta oferta de crédito e escala. Ele acredita que isso faz voltar a engenharia à sua essência, onde a boa técnica, métodos e processos têm pesos consideráveis. A busca pela oti-mização, melhoria do processo construtivo e racionalização mu-

dou de unidade de medida. “Nesse sistema, passamos a falar, tratar e acompanhar os ciclos diários. Estamos nos aproximando, guar-dadas às devidas proporções, da indústria automobilística, onde a produção em série é uma reali-dade. Para o déficit habitacional brasileiro, que hoje está em torno de nove milhões de moradias, vejo o Sistema Parede de Concreto como uma grande alternativa”, conclui o engenheiro da Direcional Engenharia BH/MG.

Para auxiliar essa tecnologia, Pimenta lembra a fundamental importância que esse sistema tem com a utilização da tela soldada e o concreto dosado em central. Ele acredita que a combinação com a tela é perfeita, pois o aço, como parte importante do processo, quando em tela, já vem seguindo linhas de construção enxuta e trazendo a aplicação direta na linha de produção sem necessitar

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em Notícias

de grandes manipulações. É claro que o projeto de armação tem que ser pensado para o Sistema Parede de Concreto e para utiliza-ção do que existe de série. Mas o taylor made é muito bem-vindo”, segundo palavras do engenheiro.

Sobre a combinação quanto à logística de canteiro, ele associa essa etapa ao que acontece em uma planta industrial, ressaltando a obrigatoriedade de um estudo prévio e bem elaborado de como os insumos serão recebidos, ar-mazenados e transferidos para o local de aplicação. Por fim, compa-rando à indústria automobilística, ele garante que o estoque zero ou próximo disto seria muito bem--vindo, porém para isso acontecer seria preciso muito planejamento.

Estratégia do concreto dosado

em central no Sistema Parede de Concreto é fundamental

Já em relação à concretagem no Sistema Parede de Concreto, o concreto dosado em central é fun-damental para o funcionamento da tecnologia, pois além de seguir os procedimentos recomendados para transporte, recebimento, lançamento, adensamento, con-trole e cura, é importante que o construtor e o projetista da estrutura conheçam também as características de desempenho do material e da própria parede exe-cutada com ele, destaca Pimenta.

O controle tecnológico do concreto é de extrema importân-cia para avaliar o desempenho do Sistema Parede de Concreto. É o controle que pode confirmar se o material apresenta ou não as características indicadas no projeto, além de identificar e cor-rigir problemas de eventual não conformidade no planejamento. “O excelente padrão dos sistemas de formas e o tipo do concreto empregados no Parede de Con-creto resultam em uma superfície bastante resistente a agentes agressivos e praticamente estan-que à água e a gases”, explica o engenheiro e reforça: “Entretanto, o revestimento contribui para a proteção e desempenho do siste-ma, melhorando aspectos como durabilidade e desempenho tér-mico, além de cumprir sua função estética, baseada na exploração de texturas e cores”.

A busca pela qualidade, a ne-cessidade de redução de custos e a racionalização no canteiro de obras fazem com que o concreto dosado em central seja cada vez mais utilizado. Para Pimenta, o Concreto Dosado em Central origina uma série de vantagens como a eliminação das perdas de areia, brita e cimento, diminuição do número de operários - o que influi na redução de custos -, maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho. Segundo ele, “a garantia de qualidade do concreto, graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras, é também um outro aspecto que torna esse modelo mais rentável”.

De acordo com o engenhei-ro da Direcional, o serviço de Concreto Dosado em Central é de maior importância. “Se a via-L

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em Notícias

Coletânea de ativos sobre Sistema Parede de Concreto

O Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS), a Asso-ciação Brasileira de Empresas e Serviços de Concretagem (ABESC) e a Associação Bra-sileira de Cimento Portland (ABCP) elaboraram uma cole-tânea de ativos em 2010 sobre o Sistema Parede de Concreto, com o objetivo de mostrar a ascendência do mercado imo-biliário brasileiro e também a

maturidade no uso desse sistema nos processos construtivos.A edição reúne ações empreendidas nos últimos dois

anos pelo Grupo Parede de Concreto para que incorpo-radoras, construtoras e projetistas utilizem o sistema com mais segurança.

Para que o mercado brasileiro de construção possa contar com mais ferramentas ao adotar o Sistema Parede de Concreto, a publicação reúne os seguintes ativos: l Proposta de um texto base para a norma técnica de projeto e execução de edificações utilizando Parede de Concreto l Orientações importantes para obter o melhor resultado do sistema a partir do projeto arquitetônico l Características do concreto e do desempenho mecânico das paredes de concretol Recomendações de processos de execução l Gestão e boas práticas do próprio mercado.

ServiçoO download gratuito da coletânea pode ser feito em

www.ibts.org.br e www.abesc.org.br.

bilidade econômica, em função do volume acontecer, vejo como obrigatório. A logística estará facilitada e não podemos nos esquecer que o concreto utilizado é comum, mas inspira cuidados na premissa mais importante que é a da desenforma”, conclui o engenheiro.

O emprego do Sistema Pa-rede de Concreto gera grandes resultados no que se refere ao prazo, principalmente. Pimen-

ta afirma que no custo direto não existe muita diferença em relação aos demais sistemas utilizados em grande escala, porém o ganho é na eficiência do cumprimento de prazos. “Conforme o porte, a escala do empreendimento irá impactar na redução do custo indireto.” Ele afirma que a Direcional Enge-nharia BH/MG utiliza o Sistema Parede de Concreto nas obras no segmento supereconômico

(0 a 3 salários mínimos do pro-grama MCMV).

Para concluir, o engenheiro reforça: “O Sistema Parede de Concreto é uma realidade. Pre-cisamos desenvolver materiais de aplicação rápida e com menor incidência de mão de obra para a enorme escala que está aí. A compatibilidade da parcela do sistema relativa à estrutura está resolvida, mas ainda falta muito para o que vem depois”.

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em NotíciasS i S t E m a P a r E D E D E C o n C r E t o

sistema racionalizado, que permite fazer um planejamento completo e detalhado da obra. Ele reduz as atividades artesanais e improvisa-ções, contribuindo para diminuir o número de operários no canteiro e obtendo maior produção em menos tempo, sem esquecer do maior controle da qualidade. Estes são alguns dos benefícios que o Sistema Parede de Concreto per-mite – vantagens defendidas pelo projetista Francisco Graziano, da Pasqua&Graziano (www.pasqua-egraziano.com.br), formado há mais de 30 anos e que voltou sua carreira à área de estruturas, com mestrado na Escola Politécnica.

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Velocidade quatro vezes maior na obraE

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Projetista Francisco Graziano Pasqua & Graziando

São Paulo (SP)

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em Notícias

Desde 2007, a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) e o Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS) desenvolvem ações que auxiliam o mercado de construção civil a compreender e utilizar o Sistema Parede de Concreto. Segundo Graziano, do ponto de vista de consumo de materiais, o sistema se mostra mais favorável espe-cialmente nas edificações mais altas, pois, conforme o prédio sobe, aumentam também os benefícios em termos de economia. “Normal-mente, a partir de uns 12 andares, a execução da obra começa a ficar mais econômica no consumo de materiais do que com a adoção

de outras opções construtivas”, ressalta o projetista.

Para ele, a velocidade está en-tre as principais vantagens. Porém, é necessário que todos os projetos sejam pensados para o sistema, indo além do dimensionamento e englobando a viabilidade do ciclo executivo de tal maneira que ele se torne rápido e equilibrado. “É uma questão que envolve engenharia,

Sem tela soldada e sem concreto dosado em central, sem Sistema Parede de Concreto

As telas soldadas têm papel fundamental no Sistema Parede de Concreto. São elas que garantem a absorção e a distribuição dos esforços. Mas cabe ao projetista estrutural indicar o tipo e o posiciona-mento das telas, para que elas atuem corretamente e deem segurança à edificação.

O projetista Francisco Graziano defende como premissa que o Parede de Concreto deve usar como componentes o concreto dosagem em central e a tela soldada, “pois com esse conjunto o prazo de entrega da obra fica ainda menor”. Como o grande norte desse sistema é a velocidade, quanto maior for a racionalização, usando subsistemas “indus-trializados”, melhor será o desempenho da obra – incomparavelmente melhor do que com sistemas convencionais.

Graziano ressalta que o dimensionamento da tela depende de uma série de critérios de projetos para garantir pelo menos três aspectos: segurança, baixa deformabilidade e controle da fissuração dessas paredes. Ele explica que esse sistema utiliza taxas

baixas de consumo de armadura no volume de concre-to, se comparado ao que se usa nas estruturas conven-cionais. Isso é importante para o efeito da retração do concreto, da variação da temperatura, pois são contra-ções e expansões volumétricas que precisam ser con-troladas para não causar patologia na parede. As telas exercem influência muito importante nesse controle.

gestão e estratégia de ataque à obra, a maneira como ela é tocada.”

Para Graziano, o menor pra-zo de execução com o Parede de Concreto é responsável também por um acabamento rápido, com pouco investimento, facilitando a transformação do estado bruto para o acabado, com pouca correção geométrica para as condições de uso.

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Meta de conclusão do ciclo da obra é de 1 a 3 dias

meta para se concluir o ciclo é de um a três dias, destaca Graziano. Para ele, o potencial desse sistema é tão eficiente que, além da rapi-dez, o custo de mão de obra nesse período é equilibrado. A estrutura e o fechamento são feitos em menos da metade do tempo, pois nos sistemas convencionais este ciclo leva uma semana para con-cluir a estrutura. “Comparado ao sistema tradicional, a velocidade do Parede de Concreto, é quatro vezes maior.”

Graziano revela que diversos aspectos devem ser levados em consideração para que um projetis-ta tenha um bom resultado no can-teiro de obras. “A visão do projeto não pode ser voltada somente para o dimensionamento das peças estruturais. Tem que haver uma visão mais global, pensando em lo-gística, especificamente de fôrma, além do gerenciamento do projeto para a utilização das peças - não na questão de dimensionamento, mas na concepção da estrutura, de tal maneira que se consiga utilizar potencialmente todas as peças. Há toda uma estratégia de projeto, e demorou até que fosse alcançada a melhor fôrma de fazer isso, mas hoje já se tem bastante clareza do que é necessário”, conclui o projetista.

Como o Sistema Parede de Concreto é uma inovação no setor construtivo, toda cadeia vem pensando como deve ser o seu produto levando-se em conta as especificidades do sistema. A ABESC e o IBTS já estão tra-

balhando, juntamente com suas associadas, para entender quais são essas especificidades.

No ciclo de produção do Pa-rede de Concreto, as telas são montadas antes das fôrmas. Isso traz vantagens para as equipes independentes poderem preparar

diversas unidades antes da mon-tagem das fôrmas. Em edificações baixas, geralmente as telas são posicionadas no eixo das pare-des. Porém, nas mais altas há a possibilidade de exigir tela dupla, uma na face interna e a outra do lado externo da parede.R

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Agilidade no canteiro de obras, uma das vantagens

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Cuidados ao medir vãos na construção

projetista deve atentar para as me-didas dos vãos numa construção envolvendo Sistema Parede de Concreto e tela soldada. Ao falar sobre o assunto, Francisco Gra-ziano destacou em primeiro lugar a modulação da fôrma, aspecto importante para uma boa obra. Para ele, a modulação fica razoa-velmente resolvida com múltiplos de 5 cm; coincidentemente, este é um submúltiplo do espaçamento normal das telas. Com isso, nor-malmente dá para fazer um bom uso desse sistema. No caso do concreto dosado em central não há problema, pois o mesmo se molda à fôrma.

O projetista Graziano considera que as aberturas dos vãos pode-riam seguir essas modulações para que, ao cortar a tela, consiga-se também uma disposição desse recorte que ofereça a possibilidade de utilização em outro lugar. “A ideia é essa, que se estenda todo o painel de tela como se não exis-tissem aberturas. As telas serão recortadas nessas aberturas e es-ses elementos serão remanejados para outros pontos que precisem de

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ão

Graziano aponta a modulação da fôrma

como aspecto importante para uma boa obra

Graziano aponta itens importantes na utilização do Sistema Parede de Concreto e a padronização:

l O Parede de Concreto exige a manutenção de seus padrões de produção em qualquer circunstância

l O conceito de modulação é uma premissa bem desejável nos projetos que adotam esse sistema, com a otimização dos custos e garantia de padrões elevados de qualidade

l A modulação auxilia o trabalho dos projetistas, que contam com elementos compatíveis entre si

l Também simplifica a coordenação de projetos, graças à diminuição de variedades de medidas

l Orienta e reduz o processo de montagem da obra, além de permitir o uso de equipamentos modulares em vários projetos e facilita o desenvolvimento de novos produtos

O

reforço”, afirma o projetista.As telas cortadas após ter mon-

tado um lado da fôrma proporcio-nam maior produtividade, devido ao menor número de posições na

parede. Caso contrário, cortar as telas antes de montar o local faria com que o maior número de posi-ções exigisse mais mão de obra e tempo de montagem.

Page 14: Tecnologia do Concreto Armado em Notícias

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em Notícias

Concreto dosado em centralé determinante para sucesso

ara Graziano, o papel do concreto dosado em central para estruturas em paredes de concreto tem sido determinante tendo em vista que respeito a prazos, trabalhabilidade e controle da resistência são funda-mentais para a manutenção do re-gime de produção requerido para o sucesso deste sistema construtivo. Com a dosagem em central se objetiva obter regularidade de resultados de resistência, uma vez que resultados abaixo do especificado em projeto poderão trazer pesados prejuízos ao cons-trutor, introduzindo uma queda na confiabilidade da estrutura e grande dificuldade em rastrear, delimitar e recuperar partes da estruturas prejudicadas. Isso porque, neste processo, paredes e lajes são concretadas simulta-neamente com um concreto muito fluído, devido à necessidade de preenchimento rápido e fácil dos diversos trechos e partes das paredes, sem deixar falhas oca-

sionadas por um lançamento e adensamento insuficientes.

“Evidentemente, garantidas as características aqui descritas,

o acabamento e terminalidade dos serviços são atingidas de forma mais fácil e eficiente”, conclui o eng. Graziano.

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Serviços de concretagem levam em conta padrão e logística

concreto é um material extrema-mente nobre, pois é responsável pelo desempenho e pela durabili-dade das estruturas, e extrema-mente versátil, usado no mundo todo em função de sua praticidade, eficiência e durabilidade. Não é à toa que se trata do segundo material mais utilizado no planeta, só perdendo para a água potável.

Existem algumas maneiras de se preparar o concreto, mas a forma mais eficiente se dá através do uso de empresas prestadoras de serviços de concretagem. Essas empresas prestam um serviço bastante complexo, pois elas têm de dosar os materiais componentes do concreto na correta quantidade e proporção, colocados em cami-nhões betoneiras que se encarre-gam de misturar e transportar esses materiais até às obras – transporte de extrema relevância, pois, como se sabe, essa mistura de materiais formará o concreto endurecido, depois de passar pelo lançamento na estrutura, vibração e cura.

Também são considerados aspectos de logística, que ga-rantirão a entrega do serviço no horário acordado com a obra. Todas as operações são regidas por normas muito rígidas da ABNT, aplicadas com extremo rigor pelas empresas que prestam esse ser-viço. Em qualquer sistema cons-trutivo, é muito importante contar com empresas que prestem esse serviço técnico com muita serie-dade – o que, sem dúvida, é o caso das empresas associadas à ABESC, que tem como objetivo entregar os serviços contratados com responsabilidade, qualidade e preços competitivos.

Ter Normas Brasileiras (NBRs) atualizadas é extrema-mente importante para toda a sociedade brasileira porque são elas que fixam regras claras de como proceder para ter produtos e serviços confiáveis e com durabilidade.

Com a chegada do Código de Defesa do Consumidor isso se tornou ainda mais importante, daí a o esforço da ABESC, em conjunto com o Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (CB 18) trabalhar intensamente na atualização de todas as normas que dizem respeito ao concreto.

Uma das normas importantes e que está sendo trabalhada é a ABNT NBR 7212 que trata de Concreto Dosado em Central, que teve sua última edição em 1984.

De lá pra cá muita coisa mudou, principalmente na área de equipamentos. Hoje, as centrais dosadoras são muito mais precisas e confiáveis, fazendo com que uma

série de procedimentos passe por atualização dentro dos padrões da ABNT.

A revisão da NBR 7212 está sendo coordenada pelo engº Arcindo Vaquero y Mayor (foto), da ABESC, e conta com a participação de vários setores tais como laboratórios de concreto, consultoras na área de tecno-logia de concreto, fabricantes de aditivos, fabricante de equipamentos, construtoras e empresas associadas da ABESC, entre outros.

Esse grupo de participantes garantirá que a nova versão da ABNT NBR 7212 seja extremamente prática e útil para todo o meio técnico e para os usuários do Concreto Dosado em Central.

A estimativa é que os trabalhos sejam concluídos até o fim deste ano entrando a NBR 7212 em vigor no meio do ano que vem.

NBR 7212 deverá ser concluída em 2012

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2011, o ano em que o setor construtivo ganhou destaque

aumento de 31% do PIB da cons-trução civil entre 2005 e 2010 foi consequência de uma forte deman-da do setor, cuja perspectiva de crescimento até o final de 2011 gira em torno de 5%. É o que mostram os últimos dados do SindusCon--SP divulgados no Concrete Show, realizado em agosto em São Paulo (veja cobertura do evento na pág. 3)

Segundo o relatório, a constru-ção civil continuará crescendo, uma vez que a cadeia produtiva do setor está engajada para equacionar sa-ídas para os diversos gargalos que enfrenta, tais como a necessidade de atrair e qualificar mão de obra e de industrializar os processos cons-trutivos para elevar a produtividade.

Entre as expectativas de cres-cimento da construção civil estão a entrega de 630 mil casas do Minha Casa Minha Vida entre 2011 e 2012, a contratação no segmento de pre-paração de terrenos, considerado um bom indicador antecedente da atividade setorial e a procura por ativos de maior rentabilidade, que deverá trazer os capitais no-vamente para o País. Além disso, o setor visa capacitar ainda mais seus funcionários, tendo em vista que, de 2003 para 2011, houve um aumento de 50% no número de empregos gerados pela cons-trução civil, alcançando a marca de 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada.

Essa performance do setor reflete-se na realização de eventos e, entre os principais realizados no ano, estão a 3ª edição do Plano Brasil Maior, em Brasília (agosto) e a 14ª edição da Construsul (Porto Alegre), entre outros.

ABESC e IBTS no Minascon/

Construir 2011

Com o tema Informação a Cami-nho da Sustentabilidade, foi realizado no último dia 8 de setembro, o 11º Congresso de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente da Construção, parte integrante do Minascon 2011, em Belo Horizonte (MG). O evento, iniciativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), teve a participação da Associação Brasileira das Em-presas de Serviço de Concretagem (ABESC) e do Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS). O objetivo do congresso foi discutir temas rela-cionados ao sistema de construção, além das inovações tecnológicas e a sustentabilidade do setor construtivo.

Parte especial da programação abordou o Sistema Parede de Con-creto (SPC), com as palestras: O Sistema Parede de Concreto, minis-trada por Rubens Monge (ABCP); Critérios de Projeto e Normalização do Sistema, por Francisco Graziano (Pasqua&Graziano); Telas Soldadas - Interface com os Subsistemas, por João Batista R. Silva (IBTS); Concreto e Controle Tecnológico, por Arcindo Vaqueiro y Mayor (ABESC); e Nossa Experiência com o Sistema Constru-tivo Parede de Concreto, por Márcio Pimenta (Direcional Engenharia).

O Minascon deste ano registrou a presença de 32 mil visitantes, 264 marcas da indústria da construção e gerou R$94 milhões em negócios. A edição 2012 do evento já está marcada para acontecer entre 27 e 30 de junho, no Expominas (Belo Horizonte, MG). Agende-se: www.fiemg.org.minascon

S i S t E m a P a r E D E D E C o n C r E t o

AGENDA BRASIL 2011CAXIAS DO SUL (RS)24 a 27 de novembro5º Construfair - Feira de Produtos da Construção Civil e Mercado ImobiliárioInformações:Local: Pavilhões da Festa da UvaSite: www.construfair.com.br

2012SÃO PAULO (SP)06 a 09 de marçoExpo 2012 – Feira Internacional de RevestimentosInformações:Local: Transamérica Expo CenterSite: www.exporevestir.com.br

SÃO PAULO (SP)27 a 31 de marçoFeicon- Batimat: Salão Internacional da ConstruçãoInformações:Local: Pavilhão de Exposições do AnhembiSite: www.feicon.com.br

INTERNACIONAL 2011FRANÇA7 a 12 de novembroBatimat: Salão Internacional da Construção - Paris Porte de VersaillesInformações:www.batimat.com

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS21 a 24 de novembroThe Big5 – Dubai Dubai International Exhibition & Convention CentreInformações:www.thebig5exhibition.com

CANADÁ30 de novembro a 2 de dezembroConstruct Canada – Toronto Metro Toronto Convention Centre, South BuildingInformações:www.constructcanada.com

Novos eventos na próxima edição

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