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Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO CURSO Engenharia Florestal MATRIZ 6 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução n° 68/2008 COEPP DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO PERÍODO CARGA HORÁRIA (horas) Tecnologia da Madeira I TM37F 07 AT AP APS AD APCC Total 30 30 60 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. PRÉ-REQUISITO PF35F - Propriedades físico-mecânicas da madeira EQUIVALÊNCIA Não há OBJETIVOS Fornecer conhecimentos aos acadêmicos sobre os aspectos de condução e produção de madeira serrada e secagem da madeira, possibilitando com isso destinar o melhor uso para esses produtos. ObjetivosEspecíficos: • Apresentar e treinar os acadêmicos nos conceitos e fundamentos básicos do processamento da madeira e de sua secagem. • Fornecer conhecimento para identificar e proceder com a melhor técnica par a a geração de produtos de qualidades com menores custos e com o mínimo impacto ao meio ambiente. EMENTA Definição e classificação de serrarias. Operações de desdobro da madeira. Máquinas para serrar madeira. Planejamento para instalação de uma serraria. Técnicas de serraria. Sistemas de desdobro. Manutenção de serras. Uso de resíduos florestais. Projetos de indústrias madeireiras. Planejamento e controle da produção. Fatores que afetam a secagem: fatores físicos, inerentes ao ambiente de secagem e preparação da madeira para secagem. Métodos de secagem: natural e artificial. Programação de secagem. Defeitos da madeira. Defeitos causados pela secagem inadequada. Custos de secagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ITEM EMENTA CONTEÚDO 1 Definição e classificação de serrarias Generalidades, histórico e conceitos 2 Operações de desdobro da madeira. Desdobro primário; Desdobro secundário, resserragem, refilo, destopo e reaproveitamento. 3 Máquinas para serrar madeira. Serras fitas e serras circulares 4 Planejamento para instalação de uma serraria. Fatores a serem observados quanto à localização da serraria; Estudos para a instalação propriamente dita da serraria; Divisão de uma serraria; Layout da serraria 5 Técnicas de serraria. Técnicas convencionais de serrarias; Técnicas modernas de serrarias. 6 Sistemas de desdobro. Classificação dos sistemas de desdobro 7 Manutenção de serras. Dentes de serras; Travamento das lâminas; Afiação das serras; Tensionamento das lâminas; Equipamentos e ferramentas para manutenção de serras; Principais defeitos nas serras e suas causas. 8 Uso de resíduos florestais. Principais usos e resíduos florestais 9 Projetos de indústrias madeireiras.. Localização da indústria; Arranjo físico; O ambiente na indústria; Instalações da indústria; Segurança na indústria; Edificações industriais. 10 Planejamento e controle da produção. Evolução da estrutura de organização da empresa; Organização de uma empresa; Planejamento e controle na indústria. 11 Fatores que afetam a secagem: fatores Origem da água na madeira sua localização; Influência da

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Page 1: Tecnologia da Madeira I

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Câmpus Dois Vizinhos

PLANO DE ENSINO

CURSO Engenharia Florestal MATRIZ 6

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Resolução n° 68/2008 – COEPP

DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO PERÍODO CARGA HORÁRIA (horas)

Tecnologia da Madeira I TM37F 07 AT AP APS AD APCC Total

30 30 60

AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular.

PRÉ-REQUISITO PF35F - Propriedades físico-mecânicas da madeira

EQUIVALÊNCIA Não há

OBJETIVOS Fornecer conhecimentos aos acadêmicos sobre os aspectos de condução e produção de madeira serrada e secagem da madeira, possibilitando com isso destinar o melhor uso para esses produtos. ObjetivosEspecíficos: • Apresentar e treinar os acadêmicos nos conceitos e fundamentos básicos do processamento da madeira e de sua secagem.

• Fornecer conhecimento para identificar e proceder com a melhor técnica para a geração de produtos de qualidades com menores custos e com o mínimo impacto ao meio ambiente.

EMENTA Definição e classificação de serrarias. Operações de desdobro da madeira. Máquinas para serrar madeira. Planejamento para instalação de uma serraria. Técnicas de serraria. Sistemas de desdobro. Manutenção de serras. Uso de resíduos florestais. Projetos de indústrias madeireiras. Planejamento e controle da produção. Fatores que afetam a secagem: fatores físicos, inerentes ao ambiente de secagem e preparação da madeira para secagem. Métodos de secagem: natural e artificial. Programação de secagem. Defeitos da madeira. Defeitos causados pela secagem inadequada. Custos de secagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ITEM EMENTA CONTEÚDO

1 Definição e classificação de serrarias Generalidades, histórico e conceitos

2 Operações de desdobro da madeira. Desdobro primário; Desdobro secundário, resserragem, refilo, destopo e reaproveitamento.

3 Máquinas para serrar madeira. Serras fitas e serras circulares

4 Planejamento para instalação de uma serraria.

Fatores a serem observados quanto à localização da serraria; Estudos para a instalação propriamente dita da serraria; Divisão de uma serraria; Layout da serraria

5 Técnicas de serraria. Técnicas convencionais de serrarias; Técnicas modernas de serrarias.

6 Sistemas de desdobro. Classificação dos sistemas de desdobro

7 Manutenção de serras.

Dentes de serras; Travamento das lâminas; Afiação das serras; Tensionamento das lâminas; Equipamentos e ferramentas para manutenção de serras; Principais defeitos nas serras e suas causas.

8 Uso de resíduos florestais. Principais usos e resíduos florestais

9 Projetos de indústrias madeireiras.. Localização da indústria; Arranjo físico; O ambiente na indústria; Instalações da indústria; Segurança na indústria; Edificações industriais.

10 Planejamento e controle da produção. Evolução da estrutura de organização da empresa; Organização de uma empresa; Planejamento e controle na indústria.

11 Fatores que afetam a secagem: fatores Origem da água na madeira sua localização; Influência da

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físicos, inerentes ao ambiente de secagem e preparação da madeira para secagem

umidade da madeira nas suas características físicas e mecânicas; Influência da anatomia da madeira na secagem; Métodos dos tipos de preparação da secagem da madeira.

12 Métodos de secagem: natural e artificial

Secagem natural: Fatores que determinam a velocidade da secagem; Pátio de secagem; arranjo da pilha de secagem; empilhamento da madeira e custo Secagem artificial: Secagem na câmara; secagem a baixa temperatura; Secagem convencional; Secagem a alta temperatura; condução e avaliação da secagem;

13 Programação de secagem

Fase de aquecimento; fase de secagem; fase de uniformização/acondicionamento; Programas tempo-temperatura; programa umidade-temperatura; programas baseados no potencial de secagem.

14 Defeitos da madeira. Defeitos naturais da madeira: Nó; Grã; Madeira juvenil e adulta, Tensão de crescimento; Madeira de reação.

15 Defeitos causados pela secagem inadequada

Empenamentos; Colapso; Endurecimento superficial; Rachaduras de topo e superfície; Rachaduras internas; Manchas.

16 Custos de secagem Custos fixos e custos variáveis da secagem da madeira

PROCEDIMENTOS DE ENSINO

AULAS TEÓRICAS

Aula expositiva dialogada utilizando-se de quadro e recursos áudios-visuais.

AULAS PRÁTICAS

Será realizada em laboratórios e no campo.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Será realizada através de provas e trabalhos.

REFERÊNCIAS

Referencias Básicas: NENNEWITZ, I. Manual de tecnologia da madeira. São Paulo: Blucher, 2008. 354 p. BORGNAKKE, C.; SONNTAG; EDWIN R. Fundamentos da termodinâmica. São Paulo, SP: E.Blucher, 2009. xviii, 659p. VITAL, B. R. Planejamento e operação de serrarias. Viçosa: UFV, 2008. 211 p. FRANZOI, L. C. N. A secagem da madeira em estufa: secagem artificial. Bento Gonçalves: SENAI/PR, 1997. 82 p. PAULS, M. Ferramentas para máquinas de usinagem de madeira. Porto Alegre: SENAI-RS, 2007. 72 p.

Referências Complementares: WEISSENSTEIN, C. Afiacao de ferramentas para usinar madeira e seus derivados. Bento Goncalves, SENAI/CETEMO, 1997, 370. il p. INCROPERA, F P.; DEWITT, D. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. 698 p.1 CD KREITH, F.; BOHN, M. Princípios de transferência de calor. São Paulo: Pioneira Thomson, 2003. xxi, 623, 118, 17 p. G.J. Noções de classificação de toras e de madeiras serradas..- publicação IPT 1815. São Paulo. Instituto de Pesquisa Tecnológicas, 1990. 62p. GONÇALVES M. T. T. Processamento da Madeira. Bauru, SP: 2000. 245p.

Assinatura do Professor

Assinatura do Coordenador do Curso

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